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C M A P Governo gasta R$ 69 milhões em obras que beneficiam fazendas de Reinaldo Azambuja Rodovias são pavimentadas com custo de R$ 12,7 milhões acima do previsto e passam na beirada de propriedades do governador O Governo de Mato Grosso do Sul, comandando por Reinaldo Azambuja (PSDB), gasta um valor superior a R$ 69 milhões em duas obras que atendem justamente fazendas do atual governador tucano. As empreitas estão previstas para terminar em meados deste ano e consumiram R$ 12,7 milhões acima do previsto em licitação. As obras são para a pavimentação das rodovias MS-460 e MS-166, duas que passam por Maracaju, onde teve início a carreira política de Reinaldo Azambuja. A primeira é de responsabilidade da empresa Equipe Engenharia e custou R$ 38.119.636,80; a segunda, tocada pela Nautilus Engenharia S/A, vai ser encerrada ao custo de R$ 31.636.165,29. Veja na imagem abaixo o resultado das duas licitações e os preços iniciais das empreitas, realizadas desde 2015, primeiro ano de mandato do governador tucano: Como se pode ver na imagem, o custo original das obras, somadas, era de R$ 57.027.890,98. Porém, hoje já foram gastos R$ 69.755.802,09 nas empreitas, uma diferença de R$ 12.727.911,11. Os dados são oficiais, retirados no Portal de Transparência do Governo de MS. As fazendas As obras, iniciadas logo nos primeiros meses de Azambuja como governador, acabam, direta ou indiretamente, beneficiando as fazendas do tucano em Maracaju. Das três propriedades do governador na cidade, duas tem acesso direto às rodovias. Uma das propriedades é a Fazenda Taquarussu, com pouco mais de mil hectares, e onde o governador tem criação de gado e plantio de soja e milho safrinha. Das três sedes (com saídas) da propriedade, uma dá na MS-460 e outra na MS-166, a terceira fica na MS-162. Conforme apuração da reportagem, as saídas da MS-162 e MS-460 são usadas para a distribuição da safra. A Fazenda Taquarussu é avaliada em R$ 10,4 milhões (terra nua) e possui R$ 1,2 milhão em benfeitorias. A outra fazenda é a Indiana, de 830 hectares. Também especializada em gado, soja e milho, a propriedade utiliza uma saída que dá diretamente na MS-166 para comercializar os produtos. A propriedade é avaliada em R$5.810.000,00 (terra nua) e com R$ 598 mil em benfeitorias. Os dados constam na prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral, datada de 2014, ano que Reinaldo Azambuja foi eleito governador de MS. Posição A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa e fez o seguintes questionamento: “o Governo fez duas licitações, de mais de R$ 60 milhões, para pavimentação da MS-166 e 460, ambas passam em propriedades do governador Reinaldo. 1- como foi feito o estudo pra essas obras? 2- qual a importância das mesmas? 3- o governador é beneficiado com tais obras?” As perguntas foram encaminhadas à assessoria às 9h53 de quarta-feira 15 de Março, mas não foram respondidas. Fonte: Vinícius Squinelo/ TopMídiaNews

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Page 1: Governo gasta R$ 69 milhões em ... - Correio de Corumbáa oportunidade de ouvir o prefeito Carlos Ruso e a diretora da escola, Geórgia Letícia Guimarães de Arruda, que disse da

C M A P

Governo gasta R$ 69 milhões em obras quebeneficiam fazendas de Reinaldo AzambujaRodovias são pavimentadas com custo de R$ 12,7 milhões acimado previsto e passam na beirada de propriedades do governador

O Governo de Mato Grosso do Sul,comandando por Reinaldo Azambuja(PSDB), gasta um valor superior a R$69 milhões em duas obras que atendemjustamente fazendas do atual governadortucano. As empreitas estão previstas paraterminar em meados deste ano econsumiram R$ 12,7 milhões acima doprevisto em licitação. As obras são para a pavimentaçãodas rodovias MS-460 e MS-166, duasque passam por Maracaju, onde teveinício a carreira política de ReinaldoAzambuja. A primeira é deresponsabilidade da empresa EquipeEngenharia e já custou R$38.119.636,80; a segunda, tocada pelaNautilus Engenharia S/A, vai serencerrada ao custo de R$31.636.165,29. Veja na imagem abaixo o resultadodas duas licitações e os preços iniciaisdas empreitas, realizadas desde 2015,primeiro ano de mandato do governadortucano: Como se pode ver na imagem, o custooriginal das obras, somadas, era de R$57.027.890,98. Porém, hoje já foramgastos R$ 69.755.802,09 nas empreitas,uma diferença de R$ 12.727.911,11. Osdados são oficiais, retirados no Portal deTransparência do Governo de MS.

As fazendas

As obras, iniciadas logo nosprimeiros meses de Azambuja comogovernador, acabam, direta ouindiretamente, beneficiando as fazendasdo tucano em Maracaju. Das trêspropriedades do governador na cidade,duas tem acesso direto às rodovias. Uma das propriedades é a FazendaTaquarussu, com pouco mais de milhectares, e onde o governador temcriação de gado e plantio de soja e milhosafrinha. Das três sedes (com saídas) da

propriedade, uma dá na MS-460 e outrana MS-166, a terceira fica na MS-162.Conforme apuração da reportagem, assaídas da MS-162 e MS-460 são usadaspara a distribuição da safra. A Fazenda Taquarussu é avaliada emR$ 10,4 milhões (terra nua) e possui R$1,2 milhão em benfeitorias. A outra fazenda é a Indiana, de 830hectares. Também especializada em gado,soja e milho, a propriedade utiliza umasaída que dá diretamente na MS-166 paracomercializar os produtos.

A propriedade é avaliada emR$5.810.000,00 (terra nua) e com R$598 mil em benfeitorias. Os dadosconstam na prestação de contas doTribunal Superior Eleitoral, datada de2014, ano que Reinaldo Azambuja foieleito governador de MS.

Posição

A reportagem entrou em contato coma assessoria de imprensa e fez oseguintes questionamento: “o Governofez duas licitações, de mais de R$ 60

milhões, para pavimentação da MS-166e 460, ambas passam em propriedadesdo governador Reinaldo. 1- como foi feitoo estudo pra essas obras? 2- qual aimportância das mesmas? 3- ogovernador é beneficiado com taisobras?” As perguntas foram encaminhadas àassessoria às 9h53 de quarta-feira 15de Março, mas não foram respondidas.

Fonte: Vinícius Squinelo/

TopMídiaNews

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EXPED IENTE

Fundado em 15.05.2010

Razão Social: Farid Yunes Solominy - CNPJ - 50 724 863/0001 - 80Redação e Parque Gráfico: Rua 7 de Setembro, 249-1 Centro - Corumbá-MSTel: 3232-1835 / CEP 79330-030 / e-mail: [email protected] Responsável: Farid Yunes Solominy DRT -105/MSRepórter Fotográfico / Diagramação: Alle Yunes DRT-84/MSColaboradores: Rosildo Barcellos e Janir Arruda.Chefe do Parque Gráfico: Cleberson Calonga (Juninho)

*** A Redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida.

Ladário/MS, 02 a 08/04/2017 Pág.02CORREIODECORUMBA.COM.BR

* Rosildo Barcellos

Entre os melhores do mundo!

Há muito ainda para se conhecer noBrasil. País realmente de riquezasinquestionáveis e algumas ainda nãoconhecidas. Entretanto numa destasviagens pelo Brasil encontrei umsupermercado que vende um produtomuito interessante e que eu comocontador de histórias, não poderiaesquecer. Neste supermercado,caminhando pelo corredor, observa-seprodutos divididos por especialidade

organizada por país de origem e queevidentemente facilita muito quandobusca-se algo específico. Ali encontreiazeites especiais, alcachofra, tomate pellatiitaliano, produtos importados, paraculinária árabe, indiana, japonesachinesa, uma adega com vinhos dequalificação elevada. Entretanto também encontrei algo queme chamou a atenção. Uma iguariaproduzida de uma forma extremamente

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS “Certamente a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa

salvar, nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir. Mas as

vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos

pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça.”

(Isaías 59:1-2)

Que condição terrível para um cristão se encontrar incapaz de

conversar com Deus! Quando compreendemos o que nosso

ressentimento nos faz, vemos que é muito melhor permitir que nossos

inimigos fiquem impunes do seu crime, perdoando-os, em lugar de

guardar ressentimentos e nos separar do Senhor. Deus conhece o

coração de nossos inimigos, se o mal foi intencional, Deus retribuirá.

original no município de DomingosMartins, na região serrana do estado doEspírito Santo entre o Parque Pedra Azul,o Parque do Caparaó e o Pico daBandeira. Um quilo do Jacu Bird Coffeecusta R$ 272, quase 30 vezes mais queo valor dos tradicionais. Para quem nãoestiver disposto a dar R$ 68,00 nopacotinho de 250 gramas do café, podeprovar da bebida na xícara, ao custo deR$ 8,00. Sabemos da excelência donosso café até porque o Brasil é um dosmaiores produtores e exportadoresmundial de café, (produz um terço do cafémundial) e escolheu o segundo café maisexótico do mundo para ser o seurepresentante nas Olimpíadas. O JacuBird Coffee é feito a partir dos grãoscomidos e expelidos pelo pássaro demesmo nome é a novidade que faltavanas prateleiras. E o que antes era umproblema ambiental, hoje é uma soluçãofinanceira. Para conhecimento o KopiLuwak, é o café mais exótico e caro domundo, e é produzido a partir dos grãosingeridos pelo civeta, um mamíferomarsupial indonésio encontradoprincipalmente nas ilhas de Sumatra,Java e Bali. O animal é parecido com ogambá brasileiro e se alimenta tambémde carne. A xícara de café do Kopi Luwakcusta R$25,00. O preço aguçou a minha curiosidadeaté que descobri uma reportagem nojornal britânico Huffington Post a respeito

do “Café Mármore Negro” que estáconquistando o lugar de café mais carodo mundo. A referida bebida é feita comgrãos refinados naturalmente colhidosdos excrementos dos paquidermestailandeses, até porque as enzimasestomacais conseguem atuar diretamentena proteína do café reduzindo o amargore deixando-o mais encorpado. Dia 14de abril será comemorado o diainternacional do café. Conheço umapessoa que adora o café e ela meconfidenciou, que o verdadeiroapreciador de café prefere o espresso esem açúcar, até porque neste particularreside a forma de extração do “espresso”– rápida e pressionada – um diferencialaroma, sabor e o corpo. Aliás, de origemitaliana – é do país europeu que vem agrafia com s e não com x; o espressoconquistou o mundo. Aqui no nosso rincãocriamos nossa própria versão, com 20ml a mais do que o cafezinho italiano de30 ml. O espresso original é feito com 7,5gramas de pó para 30 ml de água, algunsaté servem água com gás para ajudar alimpar as papilas gustativas e ser maisfácil identificar aromas. O importante é queindependente da forma, cada brasileirogosta e aprecia o café ao seu modo.Porquanto, assim como o vinho, o caféganhou complexidade, especificidade edefensores apaixonados e cá pra nós:nunca perderá sua elegância.*Articulista

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Ladário/MS, 02 a 08/04/2017 Pág.03CORREIODECORUMBA.COM.BR

Polícia Comunitária começa a atuar em Ladáriojunto à comunidade do Marquês de Tamandaré

Visando melhorar a integraçãoentre a polícia e a comunidade esalvaguardar os estudantesda violência e do mundo das drogas,a Polícia Militar do Estado de MatoGrosso do Sul, através do 6º Batalhãode Corumbá, começou hoje adesenvolver a Polícia Comunitária nomunicípio de Ladário, onde aPrefeitura se tornou parceira doprojeto. A atividade teve início naEscola Municipal Marquês deTamandaré, que fica no bairro NovaAliança, região sul de Ladário. O período da tarde foi reservadopara uma palestra aos alunos ondeos estudantes ouviram a explanaçãodo sargento Freitas e também tiverama oportunidade de ouvir o prefeitoCarlos Ruso e a diretora da escola,Geórgia Letícia Guimarães de Arruda,que disse da necessidade da PMjunto à comunidade escolar. “Eles vêm com uma nova atitude,através da conversa, da educação, doconhecimento, a polícia perto dacomunidade”, explicou ela que sedisse estimulada com o projeto. “Elesvêm pra prevenir a violência, o usode droga e todos os demais crimesque decorrem do uso de drogas, émuito importante porque aqui nanossa escola nós lidamos com umacomunidade muito carente então éuma forma de prevenir porque nósnão queremos perder os nossosalunos para as drogas”, afirmou. “Nós estamos aqui para ser amigosde todos vocês, para ajudar amelhorar a escola. A gente sabe queuma nova lei está sendo implantada eque os pais estarão cada vez maisperto da escola, e isso é importante”,disse o prefeito Carlos Ruso. Elelembrou o Procev, lançadorecentemente pela Justiça e MinistérioPúblico e que aumenta a

responsabilidade dos pais sobre osatos dos estudantes. Mas a informação maisassustadora, veio da PM. Durante suapalestra, o cabo Freitas deu um dadoque poucos imaginam, os traficantes,segundo ele, “querem viciar os maisnovos, querem transformar em

dependentes aqueles de 7 anos, de 8,de 9. Os que tem de 14 pra cima, jápassaram da idade, não interessammais aos traficantes”, afirmou Freitas. Este é um dos maiores motivospara aproximar a polícia da escola.“Nós não queremos que vocêstenham medo da polícia, nós somos

amigos, trabalhamos para proteger apopulação”, disse o cabo que afirmouque a partir de agora, estará todos osdias junto com a comunidade escolar.Além dele outros policiais participarãodo projeto que prevê outros tipos deatividades, inclusive com os cãesfarejadores adestrados da PM.

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Ladário/MS, 02 a 08/04/2017 Pág.04CORREIODECORUMBA.COM.BR

*Janir Arruda

TransportadoresRessabiados

Desde o primeiro dia do anotivemos reajuste nos valores dopedágio para cruzar a ponte sobre oRio Paraguai na BR 262 localidadeconhecida como Porto Morrinho,município de Corumbá. Mas não éporque está no município vizinhoque não nos atinge comoladarenses. O pedágio é cobradodos condutores ou proprietários dequaisquer espécie de veículosautomotores que utilizarem a pontede concreto como meio paratranspor o majestoso Rio Paraguai.Assim o pedágio na BR 163 comguinchos no km 823 Pedro Gomes/Sonora é de R$5,40 para automóvele R$2,70 para motocicleta, emMundo Novo Km 30 custa R$2,30para motocicletas, porém emCorumbá o preço para motocicletaé R$ 5,50, um veículo de passeio eutilitário de até 2,5 toneladas pagaR$ 9,20. Um veículo comercial podechegar a pagar R$ 96,00, e certamenteessa taxa á colocada na planilha decustos da passagem intermunicipale isso representa um fator que

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impede, que a empresa que faz alinha Corumbá Campo Grande possasolicitar a Agepan redução da tarifa,fato que beneficiaria aos nossosmunícipes. Outrossim, desde 2001 foiinstituído o Vale Pedágio. Por estalei o dono da carga que contrata otrabalhador é obrigado a pagar atarifa do pedágio a parte, em formade créditos num cartão magnéticopara justamente evitar que o custoseja embutido no valor do frete. Oembarcador que se recusar a entregaro vale pedágio fica sujeito a multapor viagem ou por veículo. A multatambém se aplica a empresa quesubcontratar o serviço. Aimplantação do Vale Pedágio, trouxevários benefícios entre os quais ode não embutir na contratação dofrete e logicamente de elevar o preçoquando o produto chega aqui emLadário. Outro fator interessante éque quem tem o vale pedágio segueum roteiro pois a carga deve passarpor pontos determinados facilitandoo monitoramento ante ao roubo decargas. E para a própria operadorade pedágio que garante a passagempela praça de pedágio. Acontece que a operadora PortoMorrinho não está aceitando todosos vários modelos de vale pedágio,causando transtornos para ostrabalhadores da área e atraso nasentregas, pois o motorista que nãoveio “preparado”, com dinheiro extra,acreditando no que deveria seraceito em todo o país, ficaaguardando a solução do patrãoinclusive com produtos perecíveis,até porque cobram de todos oseixos, de um veículo de carga. O fatojá foi identificado por diversosusuários do sistema de transporteque abastecem tanto Corumbáquanto Ladário, assim como otrânsito internacional, e chegou ao

meu conhecimento através depessoas preocupadas com o que istopode trazer de lentidão comercial eaumento de custos ao consumidor,para ambas as cidades, como o Sr.Aquino por Ladário e o vereadorFrancisco Vianna por Corumbá queme informaram estarem preocupadoscom o deslinde desta situação. Aprimeira ação foi de avisar a PRF dofato, que prontamente analisou e estáautuado “diariamente” a empresa porNÃO ACEITAR os modelos de vale

pedágio habilitados pela ANTT novalor de R$ 550,00; conforme aResolução 3850 de 20 de junho de2012 que instituiu os procedimentosde habilitação de empresasfornecedoras em âmbito nacional,aprovação de modelos e sistemasoperacionais, as infrações e suasrespectivas penalidade. Esperamosque este imbróglio seja amainado namaior rapidez possível. Corumbá eLadário, agradecem.*Assessora Executiva

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Ladário/MS, 02 a 08/04/2017 Pág.05CORREIODECORUMBA.COM.BR

Câmara de Corumbá amplia discussão paraacabar com o monopólio da Andorinha

A Câmara Municipal de Corumbáestá ampliando o leque e fortalecendoas discussões em torno do monopólioda Andorinha, empresa responsávelpelo transporte intermunicipal einterestadual de passageiros na regiãopantaneira. A intenção é estabelecerum canal de diálogo com o Governodo Estado, visando uma novalicitação, com abertura de espaço paranovas empresas. O assunto foi amplamentedebatido no final da manhã de terça-feira, 28, durante uma reunião entrerepresentantes das Câmaras deVereadores de Corumbá e Ladário;da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB-Corumbá), e da AssociaçãoComercial e Empresarial de Corumbá(ACIC), com as presenças de órgãosde imprensa de Corumbá e Ladário.O encontro aconteceu na Câmara deCorumbá. Foi uma iniciativa dovereador Evander Vendramini (PP),presidente do Poder Legislativocorumbaense. Contou com asparticipações do presidente da OABde Corumbá, Roberto Ajala Lins;Lourival Vieira Costa, presidente daACIC, além dos vereadores RufoVinagre (PR), Baianinho (PSDB),Tadeu Vieira (PDT), todos deCorumbá, bem como de FábioPeixoto, presidente da Câmara deLadário, e seus pares Jonil Barcellose Vagner Pharol, e do advogado daCâmara, Luiz Felipe Guimarães. Uma das questões tratadas foi emrelação ao contrato de concessãoque vem sendo prorrogado há anos,sem que seja aberta uma novaconcorrência pública, com oaumento de empresas, acabando devez com o monopólio atual.

“Nossa luta é pela melhoria daqualidade dos serviços prestadosno setor de transporte intermunicipale interestadual de passageiros. Hojesó temos a Andorinha e o serviçoprestado é de péssima qualidade,sem contar o alto preço da passageme outros problemas, como parada emum estabelecimento comercial emMiranda, quando deveria ser narodoviária”, ressaltou. Vendramini lembrou a audiênciapública realizada no ano passadopara tratar o problema que não teveparticipação de representantes daprópria empresa Andorinha. “Alémdisso, temos cobrado providênciasda Agência Estadual de Regulaçãode Serviços Públicos (Agepan) parauma nova concorrência, abrindoespaço para novas empresas. AAndorinha pode até continuarprestando serviço, mas não só ela.Temos que ter outras empresas”,cobrou.

Viação Motta O presidente da ACIC, LourivalVieira, também cobrou melhorias dosserviços de transportes depassageiros. Ele lembrou a presençada Viação Motta, alguns anos atrás,fazendo o percurso Corumbá-Campo Grande. “Foi uma briga doZamlutti (Alfredo) na época. A Mottapassou a fazer o serviço com ônibusmelhores e passagens mais baratas.Mas, a Andorinha conseguiu najustiça e a Motta ficou somente umasemana”, lembrou. O presidente da OAB deCorumbá, Roberto Lins, disse que aOrdem entrou na briga devido à máqualidade dos serviços prestados

pela Andorinha. Revelou terpresenciado caso de uma pessoaportadora de deficiência(cadeirante), que teve problemas emuma das viagens, entre outros. Citou também o alto valor daspassagens e as condições dosveículos. “Fazem passeata pela cidademostrando novos e modernosveículos que ficam pouco tempo aquie param de atender Corumbá”,comentou, ressaltando que é precisorespeitar a sociedade corumbaense,que a OAB entrou nessa lutajustamente por isso, e que é preciso apopulação também discutir oproblema. “Vamos levar este assuntopara a reunião da OAB nesta quarta-feira, e depois na reunião do colegiadode presidentes”, informou. O vereador Fábio Peixoto, por suavez, cobra a presença de umaempresa de transporte depassageiros em Ladário. Hoje, quematende o município vizinho tambémé a Andorinha. Uma tentativa deoficializar o serviço com utilização

de Vans, foi barrada pela Agepan,destacou Vagner Pharol.Preço diferenciado O vereador Baianinho, por suavez, disse ter presenciado umadiscussão no balcão da Andorinha,na Rodoviária. “Uma senhora, nahora de comprar a passagem comdestino a Campinas, viu que o valorestava acima do que ela pagou emCampinas, quando veio paraCorumbá”, revelou. “Além disso, aAndorinha não deixa ônibus deoutras empresas pararem narodoviária. Age como se fosse donado espaço”, completou. Evander informou que todos osdetalhes tratados na reunião vão fazerparte de um documento que seráencaminhado ao Governo do Estado.A intenção é solicitar audiência comas fontes governamentais e tratar doassunto em Campo Grande, cobrandouma nova concorrência pública e aabertura de espaço para novasempresas, colocando um ponto finalno monopólio da Andorinha.

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Ladário/MS, 02 a 08/04/2017 Pág.06CORREIODECORUMBA.COM.BR

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