governo do estado secretaria do meio ambiente · art. 1° altera a definição de reunião de...
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RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAlIAP N° 004/2012
GOVERNO DO ESTADOSecretaria do Meio Ambiente
e Recursos Hídricos
Altera a definição da redação da alínea"p" e acrescenta a definição deAutorização Ambiental no art. 2°,acrescenta parágrafos no art. 8°,suprime a alínea "b" do inciso I, esuprime a palavra autorização da alínea"d" do inciso I do art.9° da ResoluçãoConjunta SEMAlIAP nO. 009/2010, queestabelece procedimentos paralicenciamentos de unidades de geração,transmissão e distribuição de energiaelétrica no Estado do Paraná, e dáoutras providências.
o SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HíDRICOS _SEMA,
designado pelo Decreto n". 16, de 1° de janeiro de 2011; no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela Lei n° 8.485, de 03.06.87 e Lei n° 10.066 de 27.07.92 e alteraçõesposteriores e;
o DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ - IAP, designado
pelo Decreto Estadual n0114 de 06 de janeiro de 2011, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela Lei Estadual n° 10.066, de 27 de julho de 1992, com as alterações
posteriores e de acordo com seu regulamento, aprovado pelo Decreto n° 1.502, de 04 deagosto de 1992, e;
Considerando:
• A Resolução CONAMA na. 6, de 16 de setembro de 1987;
• A necessidade de definir responsabilidades quando da Reunião de Informação
Pública, bem como acrescentar a definição conceitual de Autorização;\
R" Desembarqador Motta 3384180430 200 ICuritiba I Paraná] Brasil I [41] 33047700 Iwww.rneioambíente.pr 2.'\
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e Recursos Hídricos
• A necessidade de rever os procedimentos do art.8° e 9° da Resolução Conjunta
SEMNIAP n0009/2010, bem como disciplinar casos de recapacitação e de
repotenciação de CGH e PCH.
• A Seção VI em especial os art. 74 e 75 da Resolução n". 065/2008 - CEMA, que trata
da regularização do licenciamento ambiental;
Resolvem:
Art. 1° Altera a definição de Reunião de Informação Pública constante da letra "p" e
acrescenta outras definições e parágrafos no art.2° da Resolução Conjuntos SEMNIAP n".
09/2010, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2 .
p. Reunião de Informação Pública - consiste na comunicação social á população
diretamente afetada, aos diversos setores da sociedade civil e às diversas instâncias do
Poder Público, convocada pelo empreendedor, com o objetivo de informar aos
interessados sobre as características gerais do projeto e dos estudos ambientais
elaborados, a ser realizada antes das Reuniões Técnicas Informativas e/ou AudiênciasPÚblicas."
q .
w. Autorização Ambiental - ato administrativo discricionário pelo qual o IAP estabelece
condições, restrições e medidas de controle ambiental de empreendimentos ou atividades
R" Desernbarqador Mo", 33841 B<J430200 I Curitiba I Paraná I B'''''I [41)33047700 Iwww.m"oomb',"".p,.,o~ \
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específicas, com prazo de validade estabelecido de acordo com a natureza do
empreendimento ou atividade, passível de prorrogação, a critério do IAP."
x. Impactos ambientais consolidados - os impactos permanentes e/ou irreversíveis
decorrentes da implantação e operação da CGH/PCH que já tenham ocorrido em período
passado, à época da instalação e do início de sua operação;
y. Recapacitação de CGH/PCH - a intervenção na CGH/PCH em operação ou paralisada,
visando restaurar a capacidade instalada declarada no processo de licenciamentoambiental;
z. Repotenciacão de CGH/PCH - a intervenção na CGH/PCH em operação ou paralisada,
que propicie aumento na capacidade instalada declarada no processo de licenciamentoambiental;
Parágrafo Primeiro: A instalação existente para fins de aproveitamento de potencial
hidrelétrico que se encontra fora de operação, porém com registro perante a Agência
Nacional de Energia Elétrica - ANEEL denomina-se CGH paralisada;
Parágrafo Segundo: A instalação existente para fins de aproveitamento de potencial
hidrelétrico que se encontra fora de operação, porém com Autorização de funcionamento
vigente perante a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, denomina-se PCHparalisada.
Art. 2° Acrescenta parágrafos no art.8°, que passa a vigorar com a seguinte redação:
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"Parágrafo Primeiro: Além dos documentos disposto no art. 8°. deverá ser apresentada,
ainda, a documentação disposta nos artigos seguintes da Resolução Conjunta SEMAlIAP
nO.09/2010, de acordo com as exigências especificas de cada empreendimento e da etapa
do licenciamento.
Parágrafo Segundo: Poderá ser requerida a autorização ambiental para operações de
testes, tais como: testes de usina eólica, testes de Turbinas, Geradores Hidrelétricos, UTEs
enchimento de reservatórios em caso de aproveitamento hidrelétricos, antes da expedição
da LO, com a apresentação dos seguintes documentos."
a) Requerimento de Autorização Ambiental;
b) Cadastro de Obras Diversas - COD;
c) Cópia da Licença de Instalação;
d) Memorial Descritivo da operação a ser realizada no Empreendimento;
e) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental de acordo com as Tabela I
(procedimentos administrativos);
f) Apresentação de cópia da(s) respectivas ART(s) - Anotação(s) de Responsabilidade
Técnica dos profissionais habilitados.
Parágrafo terceiro: O empreendedor deverá apresentar cópia do requerimento de Anuência
Prévia da Curadoria do Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria de Estado da Cultura
ou do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, para os
empreendimentos de geração de energia elétrica, na fase da LP.
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Art.3° Suprime a alínea "b" do inciso I do art.s", ficando em conseqüência, revogada a
apresentação do registro do empreendimento/CGH pela ANEEL, e suprime a palavra
autorização da alínea "d"do inciso I do art. go , que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art.9° .
d) Despacho da ANEEL contendo o aceite do Projeto Básico para análise, no caso de PCH".
Art.4° A Licença Ambiental do empreendimento, em quaisquer das fases, terá sua eficácia
suspensa quando houver suspensão ou revogação de ato expedido pela ANELL sobre o
respectivo empreendimento.
Art.5° - A recapacitação e à repotenciação de empreendimentos de CGHs e PCHs de que
atendam simultaneamente aos seguintes requisitos, sem exceção:
I - que os seus impactos ambientais já estejam consolidados;
11- que estejam em operação ou paralisadas;
111- PCHs e CGHs já instaladas ou em operação até a edição da Resolução nO.065
de 25 de junho de 2008 - CEMA, na forma do art. 74.
IV - que tenham capacidade instalada maior ou igual a 0,01 MW (zero vírgula zero
um megawatt) e menor ou igual a 30 MW (trinta megawatts);
V - Com Autorização de funcionamento vigente perante a Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL,no caso de PCH.
Art. 6° - As CGHs e PCHs já instaladas ou em operação até 25 de junho de 2008 poderão .\
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se regularizar através de solicitação de Licença de Operação de regularização, desde que
cumpridas às condições a seguir, de forma a assegurar a não incidência de novos impactos
ambientais em relação àqueles já consolidados.
I - que não haja qualquer modificação na área do reservatório e no trecho de vazãoreduzida - TVR;
11 - que não sejam necessárias alterações na outorga de direito de uso de recursos
hídricos vigente para a CGH ou PCH ou no caso de requerimento de outorga formalizado,
que não sejam necessárias alterações no objeto da outorga requerida, antes da entrada em
vigor desta Resolução;
111 - que a capacidade total instalada após a recapacitação ou repotenciação não
ultrapasse 10 MW (dez megawatts) para PCH e 1MW (um megawatt) para CGH.
Art. 7° - As solicitações de Licença de Operação de regularização previstas no artigo acima
dependerá, obrigatoriamente, da apresentação da seguinte documentação quando do
requerimento do licenciamento ambiental:
• Requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA;
• Cadastro de Obras Diversas - COD;
• Anuência Prévia do Município em relação ao empreendimento, declarando
expressamente a inexistência de óbices quanto à lei de uso e ocupação do solo e a
legislação de proteção do meio ambiente municipal, conforme modelo disposto na
Resolução CEMA nO065/2008;
• Cópia(s) da(s) matrícula(s) do(s) imóvel(is) afetado(s) pelo empreendimento,
contendo a averbação da reserva legal;
• Anuência(s) do(s) proprietário(s) envolvido(s) pela implantação do empreendimento,
registradas em cartório ou Decreto de Utilidade Pública - DUP; U. \Rua Desembargador Motta 3384180430 200 1Curitiba 1Paraná 1Brasil 1[41] 330477001 www.meioambiente.pr.gov.br
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• Prova de publicação de súmula do pedido de Licença de Operação de Regularização
em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo
aprovado pela Resolução CONAMA nO006/86;
• Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental de acordo com a Tabela I
(procedimentos administrativos) da Lei Estadual nO10.233/92;
• Aprovação pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, conforme Art. 209 da
Constituição Estadual;
• Memorial Descritivo do Empreendimento e a descrição das intervenções necessárias;
• Apresentação de cópia da(s) respectivas ART(s) - Anotação(s) de Responsabilidade
Técnica dos profissionais habilitados.
• Despacho da ANEEL aprovando os Estudos de Inventário Hidrelétrico no caso dePCH;
• Outorga de Autorização/Concessão da ANEEL para o empreendimento, no caso dePCH;
• Apresentação da outorga de direito dos recursos hídricos;
• Plano de Acompanhamento, Monitoramento e Controle Ambiental do
Empreendimento, de acordo com os itens 7 e 8 do Termo de Referência para
Licenciamento Ambiental- CGH e PCH.
Art.8° - Os casos que não se enquadram no art. 6° dessa Resolução, mas depende de
regularização do licenciamento para a recapacitação ou para a repotenciação de CGH ou
PCH será exigido o licenciamento ambiental completo (LP, LI, LO) de acordo com o previsto
na Resolução Conjunta SEMAlIAP nO009/2010.
Art.9° - Na hipótese da recapacitação ou repotenciação de CGH paralisada, que a
capacidade ultrapassar a 1 MW, fica configurada a mudança de classe para PCH e haverá \
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necessidade de um novo licenciamento, na forma da Resolução Conjunta SEMA/IAP/no.09/2010.
Art.10°. - Se o empreendimento com o incremento de potência pretendida, decorrente da
recapacitação ou repotenciação para PCH ultrapassar 10 MW (dez megawatts), o
licenciamento se dará mediante apresentação do Estudo de Impacto Ambiental e do
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (ElA/RIMA)
e haverá necessidade de um novo licenciamento, na forma da Resolução Conjunta
SEMA/IAP/n°. 09/2010.
Art. 11° - Excepcionalmente, as CGHs e PCH' s que tenham Licença Prévia ou Licença de
Instalação vigente, porém com possibilidade de incremento de potência sem modificação
dos impactos ambientais já estudados, poderão solicitar revisão das licenças concedidas,
desde que atendam simultaneamente as condições estabelecidas a seguir:
I - que não haja qualquer modificação na área do reservatório, altura da barragem e
no trecho de vazão reduzida - TVR;
11 - que não sejam necessárias alterações na outorga de direito de uso de recursos
hídricos vigente para a CGH ou PCH;
111 - que a capacidade total do empreendimento não ultrapasse 10 MW (dez
megawatts) para PCH e 1MW (um megawatt) para CGH;
IV - Anuência da ANEEL para a alteração pretendida de potência.
Parágrafo primeiro: As condições acima estabelecidas deverão ser comprovadas pelo
empreendedor com encaminhamento de justificativa, estudos técnicos necessários e
apresentação de cópia da(s) respectivas ART(s) - Anotação(s) de Responsabilidade Técnica
dos profissionais habilitados e responsáveis pela elaboração desses estudos.
Rua Desembargador Motta 3384180430 200 I Curitiba I Paraná I Brasil I [41] 3304 7700 I www.meioambiente.pr.gov.br
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Parágrafo segundo: O Empreendimento deve seguir com o processo de licenciamento
ambiental após a revisão concedida com a solicitação da Licença subsequente, de acordo
com o previsto na Resolução Conjunta SEMA/IAP n° 09/2010.
Parágrafo terceiro: Este artigo não se aplica a empreendimentos com licença de operação
vigente.
Art. 12° - Esta Resolução não isenta o empreendimento de outras obrigações legais
porventura incidentes sobre a atividade.
Art. 13°. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se a
Resolução SEMA/IAP n? 011/2010 e demais disposições em contrário.
Curitiba, 14 de março de 2012.
Secretário de Esta do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
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JJLUIZ TARCíSIO MOSSAT PINTO
Diretor Presidente do Instituto Ambiental do Paraná
Rua Desembargador Motta 3384180430 200 ICuritiba IParaná IBrasil I [41] 33047700 Iwww.meioambiente.pr.gov.br