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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DEPARTAMENTO CURRICULAR DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CENTRO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO QUADRO DO MAGISTÉRIO I ENCONTRO DE GESTORES DE ESCOLAS – 2012 RESPONSÁVEIS: FRANCISCA LIDIANE JUSSARA MICIDA LOCAL: DIRETORIA DE ENSINO DE ARAÇATUBA DATA: 12/04/2012

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Page 1: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DEPARTAMENTO CURRICULAR DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CENTRO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO QUADRO DO MAGISTÉRIO 

I ENCONTRO DE GESTORES DE ESCOLAS – 2012

RESPONSÁVEIS:

FRANCISCA

LIDIANE

JUSSARA

MICIDA

LOCAL: DIRETORIA DE ENSINO DE ARAÇATUBA

DATA: 12/04/2012

Page 2: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DEPARTAMENTO CURRICULAR DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO

Os trabalhos propostos para os Grupos Referência

fazem parte do Plano de Formação Continuada de Professores

e Gestores, com metodologia de formação referenciada na

pesquisa-ação, com objetivo de desenvolver com os

professores e gestores a análise e reflexão do currículo, da

estrutura, da organização do sistema de ensino e da gestão

escolar, além de propiciar reflexões sobre as possibilidades de

inovação das práticas curriculares.

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Com a reestruturação da SEE, estabelecida pelo Decreto

nº 57.141/2011, as atribuições da CENP foram incorporadas

pela Coordenadoria de Gestão da Educação Básica/CGEB,

onde se localiza o Centro de Planejamento e Gestão do Quadro

do Magistério/CEPQM, responsável pela formação de gestores,

por meio de orientações técnicas, a partir de 2012. 

A CGEB/CEPQM atuará articuladamente com os

gestores das Diretorias de Ensino, das Escolas e dos Grupos de

Referência que integram os Núcleos de Formação, com especial

atendimento e acompanhamento dos gestores das Escolas

Prioritárias e de Ensino Médio Integral, respeitando-se as

especificidades de cada uma.

 

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II. FORMAÇÃO DE GESTORES/2012

A escolha da estratégia mais adequada para a realização de

determinada ação relaciona-se diretamente, ao conhecimento das

complexidades que envolvem a finalidade que se objetiva.

Fruto de um intenso trabalho de reflexão, todo processo de

escolha, inclusive de estratégias de ação, deve levar em conta os

inúmeros movimentos de mudança e de superação inerentes aos

campos de atuação, tendo em vista a superação de obstáculos que

podem surgir durante o processo.

.

 

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Como ressalta Edgar Morin, ao realizar escolhas lidamos

diretamente com incertezas. Por este motivo é fundamental que

tenhamos clareza de que “tudo que comporta oportunidade comporta

[também] risco” e que a escolha de estratégias de ação eficientes

depende da conscientização e reconhecimento das “oportunidades

de riscos”, assim como “os riscos das oportunidades”. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília:

UNESCO, 2002. P. 90.

Este pensamento nos ajuda a compreender o processo de

divulgação e implementação do Plano de Formação Continuada de

Professores e Gestores proposto pela Coordenadoria de Estudos e

Normas Pedagógicas (CENP) em 2011.

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O modelo de formação inerente a este Plano

apresenta-se como uma oportunidade de ressignificação

do processo educativo no sistema de ensino público do

Estado de São Paulo, ao questionar paradigmas e propor

mudanças de práticas de gestão escolar e do currículo

em sala de aula.

Em contrapartida faz emergir incertezas e riscos

que somente podem ser superados a partir da escolha de

estratégias de trabalho colaborativo que possam

viabilizar a concretização dos objetivos propostos.

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Aspectos do Plano de Formação dos Grupos de

Referência foram questionados na sua

implantação/implementação, no segundo semestre de em 2011.

Esses questionamentos ocorreram justamente em virtude das

incertezas suscitadas ao longo desse processo, assim, algumas

temáticas e posturas profissionais puderam ser novamente

problematizadas, dando início a um movimento inovador de

reflexão coletiva, visando à promoção de estudos sobre gestão

articulados às práticas curriculares.

 

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Referenciada na metodologia da Pesquisa-Ação,

essa proposta de formação exige que as Diretorias de

Ensino e Escolas sejam reconhecidas, de fato, como

espaços coletivos de construção de conhecimento e de

formação pedagógica. A efetivação deste reconhecimento

pode se dar à medida que as ações educativas estejam

pautadas numa concepção de gestão democrática,

participativa e dialógica, com vistas à construção de

práticas reflexivas centradas na formação permanente dos

sujeitos que atuam nas escolas, nas Diretorias de Ensino

e nos níveis centrais da Secretaria de Estado da Educação

do Estado de São Paulo

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Os gestores integrantes dos Grupos de Referência

têm como atribuição a organização dos processos

formativos que envolvem a gestão pedagógica da escola,

em um movimento complexo de articulação apoiado na

discussão e reflexão entre gestores em seus respectivos

Núcleos de Formação, Diretorias de Ensino e Escolas,

tendo como objeto as práticas de gestão e curriculares

vigentes nas escolas.

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A parceria com universidades, institutos e

organizações da sociedade civil deve somar-se a esta

proposta, com vistas à ampliação de formas, modos e

extensão de um processo formativo centrado no currículo

e na gestão escolar, que deve se desenvolver

essencialmente no âmbito da escola e da sala de aula.

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Entendemos que esta proposta pode gerar,

concomitantemente, possibilidades e incertezas, pois nos

apresenta mais uma vez o óbvio como algo novo, num

movimento constante de reflexão-ação-reflexão sobre

práticas educativas vigentes e sua transformação

centrada na aprendizagem dos alunos. Nesta perspectiva,

a proposta é inovadora.

 

Os articuladores das ações resultantes deste Plano

necessitam ter em mente que

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“Na História, temos visto com freqüência, infelizmente, que

o possível se torna impossível e podemos pressentir que as

mais ricas possibilidades humanas permanecem ainda

impossíveis de se realizar. Mas vimos também que o

inesperado torna-se possível e se realiza; vimos com

freqüência que o improvável se realiza mais do que o

provável [...]”

   Por esse motivo, é necessário que saibamos não apenas

esperar o inesperado, mas, sobretudo, trabalhar pelo improvável

para que ele se torne de fato, uma realidade não só possível

como desejável.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2002 Pág.92

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As ações propostas pelos Grupos de Referência, durante o

ano 2011 e para 2012, têm como referência a metodologia da pesquisa-

ação. Propõem exercícios de ação, reflexão e ação a partir dos relatos

de experiências vivenciadas nas Diretorias de Ensino e Escolas. Esse

movimento potencializa a construção de uma cultura de análise e

reflexão das práticas educativas, podendo gerar impactos na

formação do educador e na formulação de políticas públicas da

educação voltadas à transformação de diretrizes e práticas

institucionais. , em especial de um ensino que promova a

aprendizagem do aluno.  De acordo com PIMENTA, Selma Garrido. Pesquisa-ação-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências com a formação docente. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n.3, p. 521-539, set/dez.2005, p. 523

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UM POUCO SOBRE A METODOLOGIA DA

PESQUISA AÇÃO

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Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez.

2005

PESQUISA-AÇÃO: UMA INTRODUÇÃO METODOLÓGICA* David Tripp

Universidade de Murdoch

Como resultado do grande aumento de sua

popularidade e da amplitude de sua aplicação, a pesquisa-

ação tornou-se atualmente um termo aplicado de maneira

vaga a qualquer tipo de tentativa de melhora ou de

investigação da prática. Tendo em vista a confusão que

daí advém freqüentemente, o principal objetivo deste

autor é esclarecer o termo. Após breve história do método,

ele defende que se encare a pesquisa-ação como uma das

muitas diferentes formas de investigação-ação, a qual é

por ele sucintamente definida como toda tentativa

continuada, sistemática e empiricamente fundamentada

de aprimorar a prática.[...] (Tripp.p.443 – Resumo)

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O CICLO DA INVESTIGAÇÃO-AÇÃO

É importante que se reconheça a pesquisa-ação como um dos

inúmeros tipos de investigação-ação, que é um termo genérico para

qualquer processo que siga um ciclo no qual se aprimora a prática

pela oscilação sistemática entre agir no campo da prática e investigar

a respeito dela. Planeja-se, implementa-se, descreve-se e avalia-se

uma mudança para a melhora de sua prática, aprendendo mais, no

correr do processo, tanto a respeito da prática quanto da própria

investigação. (Tripp.p.445)

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Diagrama 1: Representação em quatro fases do ciclo básico da investigação-ação.

A maioria dos processos de melhoria segue o mesmo ciclo. A solução de

problemas, por exemplo, começa com a identificação do problema, o

planejamento de uma solução, sua implementação, seu monitoramento e

a avaliação de sua eficácia. (Tripp.p.446)

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O MAIS IMPORTANTE É COMPREENDER A PESQUISA O MAIS IMPORTANTE É COMPREENDER A PESQUISA

COMO UM PROCESSO DE PRODUÇÃO DE COMO UM PROCESSO DE PRODUÇÃO DE

CONHECIMENTOS PARA A COMPREENSÃO DE UMA DADA CONHECIMENTOS PARA A COMPREENSÃO DE UMA DADA

REALIDADE, ISTO É, DE CONHECIMENTOS QUE NOS REALIDADE, ISTO É, DE CONHECIMENTOS QUE NOS

AUXILIEM NA INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE VIVIDA.AUXILIEM NA INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE VIVIDA.

Entendemos por pesquisa a atividade básica da Ciência na

sua indagação e construção da realidade. É a pesquisa que

alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente à realidade

do mundo. Portanto, embora seja uma prática teórica, a

pesquisa vincula o pensamento e ação. Ou seja, nada pode

ser intelectualmente um problema, se não tiver sido, em

primeiro lugar, um problema da vida prática (MINAYO, 2002,

p. 17). – (IN, REIS, p. 2)

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Então, a função da pesquisa, por mais abstrata

que nos possa parecer, é a interpretação do que

vivemos. Como afirma Santos (1989), ela é a “prática

social de conhecimento”.

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Fazer pesquisa-ação significa:

• planejar, observar, agir e refletir de maneira mais consciente, mais sistemática e mais rigorosa o que fazemos na nossa experiência diária. Kemmis e McTaggart (1988).

DiagnósticoDiagnóstico

ReflexãoReflexão

AvaliaçãoAvaliação

AçãoAção

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Objetivos da pesquisa-ação

Seguindo as idéias de diversos autores (Kemmis e McTaggart, 1982; Dick, 1997 e 1998; Arellano, (s.d); O´Brien, 1998), a pesquisa-ação procura uma mudança para melhorar. Seus principais objetivos são:

1. Melhorar: - a prática dos participantes; - a sua compreensão dessa prática; e - a situação onde se produz a prática.

2. Envolver: - assegurar a participação dos integrantes do processo. - assegurar a organização democrática da ação. - propiciar compromisso dos participantes com a mudança.

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Diagnóstico e Planejamento da Ação

No diagnóstico, os envolvidos identificam e definem o problema, estabelecendo as possibilidades de diversas ações para solucioná-lo

Definido o problema, o grupo discute o planejamento da ação, analisando diversas possibilidades de ações que contribuam à solução do problema.

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Acordo Substancial

Nesta etapa, o grupo deve:• desenvolver compreensão dos objetivos, interesses e possíveis obstáculos a enfrentar na execução do projeto. •estabelecer diversas alternativas a seguir e seus efeitos.

•Decidida a ação, o grupo discutirá os meios para alcançá-la e possíveis mecanismos para solucionar conflitos.

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A Ação

A segunda etapa inclui a ação propriamente dita. Segundo Arellano (s.d.), organizada a informação obtida na etapa anterior, inicia-se a ação, através do processo de sensibilização.

Nesta etapa do processo todos os membros do grupo devem estar conscientizados , no sentido de uma responsabilidade compartilhada por todos os integrantes e em todas as esferas de trabalho.

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Avaliação

A avaliação integra o processo e os resultados alcançados. •Far-se-á uma reflexão sobre:

•o realizado, •os acertos e desacertos, •a percepção e expectativas •as atividades, técnicas e resultados obtidos.

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A partir dos objetivos e metas, respondem-se, entre outras, as seguintes perguntas:

- Que objetivos e metas não puderam ser alcançados?- As pessoas e grupos participantes foram verdadeiros representados?- Aconteceram resultados não esperados?- As técnicas e ações estiveram adequadas aos resultados obtidos?- Quais foram os efeitos do processo, as potencialidades e limitações?- O que deve ser aprofundado?- O que deve ser reorientado?- Quem deve ser incorporado na continuação do processo?- Com quem se pode contar?-Que aspectos devem ser reforçados?

...entre outros questionamentos.

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Fases da avaliação

1 2 3 avaliação >>>> avaliação >>>> avaliação do processo dos resultados cíclica análise medição desenvolvimento do processo dos resultados contínuo

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Registro: O Diário de Pesquisa

É o registro que se faz do desenvolvimento do projeto. As anotações no diário podem ser utilizadas como dados. Os principais motivos para manter um diário de pesquisa são os seguintes:

Gerar a história do projeto, o pensamento do pesquisador e o processo de pesquisa.Fornecer material para reflexão.Proporcionar dados para a pesquisa.Registrar o desenvolvimento dos conhecimentos de pesquisa adquiridos pelo investigador.

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As ações referenciadas nesta metodologia envolvem tanto o

campo teórico como os contextos político-institucionais com

direcionamento crítico, pressupondo o compromisso dos envolvidos com

a ressignificação das práticas escolares. Neste processo, ganham

destaques os registros reflexivos produzidos pelos educadores e a

socialização de experiências, entendidos como instrumentos que

materializam a objetivação do vivido e do compreendido durante a

discussão, reflexão e proposições de novas práticas.

 

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A construção coletiva do roteiro de trabalho, a

apresentação do registro e o relato de vivência constituem-

se, portanto, em atividades metodológicas permanentes do

processo formativo referenciado na pesquisa-ação.

  O relato de vivência é cumulativo e processual e

pautado na reflexão sobre a ação, cujo resgate de memória,

de forma sistemática, deve fazer parte das atividades

desenvolvidas nos encontros dos Núcleos.

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Plano de Ação e pesquisa-ação

O Plano de Ação visa e a pesquisa-ação proporciona:

• Correlação entre a organização pedagógico-administrativa das escolas e as práticas de professores e gestores.•Desenvolvimento da metodologia ação-reflexão-ação, para resolução de problemas.•Impacto na formação do educador e na formulação de políticas públicas.

“Este Plano (Formação CENP 2011) envolve tanto o campo teórico como os contextos político-institucionais e se configura com um direcionamento crítico por ter como pressuposto e compromisso dos envolvidos na pesquisa nas escolas, diretorias, nos pólos e núcleos, a formação continuada de professores e gestores.”

Maria de Lourdes Rocha,2011

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“[...] O cenário pode e deve ser modificado de acordo com as

informações recolhidas, os acasos, contratempos ou boas

oportunidades encontradas ao longo do caminho. Podemos, no

âmago de nossas estratégias, utilizar curtas sequências

programadas, mas, para tudo que se efetua em ambiente instável e

incerto, impõe-se a estratégia. Deve, em um momento, privilegiar a

prudência, em outro, a audácia e, se possível, as duas ao mesmo

tempo[...]”Edgar Morin

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo:

Cortez; Brasília: UNESCO, 2002. P. 90.

 

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Reflexão

Participar em um projeto de pesquisa-ação é

interessante e gratificante, particularmente, pelo

desenvolvimento das formas de pensar e trabalhar dos

membros do grupo, suas habilidades, atitudes e

comportamento.

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Fontes:

Plano de Formação Continuada de Gestores – 2012. São Paulo. Março de 2012 - Secretaria de Estado da Educação de São Paulo/Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, Plano de Formação Continuada de Professores e Gestores/CENP, 2011, publicado em DOE de 11/07/2011.  FRANCO. Maria A. S. A Pedagogia da Pesquisa-ação. Universidade Católica de Santos. PPT de trabalho do Grupo Referência. SEE/DER. Araçatuba. Setembro. 2011 

RICHARDSON. Roberto Jarry . Como fazer pesquisa-ação. PPT de trabalho do Grupo Referência. SEE/DER. Araçatuba. Setembro. 2011