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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SUPRAM - CENTRAL Av. Nossa Senhora do Carmo, 90 – Carmo Belo Horizonte – MG CEP 30.330-000 – Tel: (31) 3228-7700 DATA: 26/08/2008 Página: 1/13 PARECER ÚNICO nº 180/2008 PROTOCOLO Nº 569556/2008 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00152/2000/014/2006 LO Deferimento Outorga Nº: Não se aplica xxx xxx APEF Nº : Não se aplica xxx xxx Reserva legal Nº : Não se aplica xxx xxx Empreendimento: IBIRITERMO S/A. CNPJ: 04.552.973/0001-94 Município: Ibirité/MG Unidades de Conservação: Não se aplica Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio Paraopeba Atividades objeto do licenciamento : Código DN 74/04 Descrição Classe E-02-02-01 Produção de Energia Termoelétrica 6 Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: Sim Automonitoramento: SIM NÃO Responsável Técnico pelo empreendimento: Registro de classe Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Fernanda Luisa Sampaio de Brito Registro de classe CRQ 0201437 Processos no Sistema Integrado de Informações Ambientais - SIAM SITUAÇÃO X X Relatório de vistoria/auto de fiscalização: DATA: 05/03/08 Data: 26/08/2008 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe/Masp Assinatura André Luis Ruas MASP 1.147.822-9 Elaine Cristina Amaral Bessa MASP 1.170.271-9 Gladson de Oliveira 1149306-1 Nelma Gonçalves Marques CREA MG 58540-D Superintendência Registro de classe Assinatura José Flávio Mayrink Pereira MASP 1.110.669-7

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

SUPRAM - CENTRAL Av. Nossa Senhora do Carmo, 90 – Carmo

Belo Horizonte – MG CEP 30.330-000 – Tel: (31) 3228-7700

DATA: 26/08/2008 Página: 1/13

PARECER ÚNICO nº 180/2008 PROTOCOLO Nº 569556/2008 Indexado ao(s) Processo(s)

Licenciamento Ambiental Nº 00152/2000/014/2006 LO Deferimento Outorga Nº: Não se aplica xxx xxx APEF Nº : Não se aplica xxx xxx Reserva legal Nº : Não se aplica xxx xxx

Empreendimento: IBIRITERMO S/A. CNPJ: 04.552.973/0001-94 Município: Ibirité/MG

Unidades de Conservação: Não se aplica Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio Paraopeba

Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe

E-02-02-01 Produção de Energia Termoelétrica 6 Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: Sim Automonitoramento: SIM NÃO

Responsável Técnico pelo empreendimento:

Registro de classe

Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Fernanda Luisa Sampaio de Brito

Registro de classe CRQ 0201437

Processos no Sistema Integrado de Informações Ambientais - SIAM SITUAÇÃO X X

Relatório de vistoria/auto de fiscalização: DATA: 05/03/08

Data: 26/08/2008 Equipe Interdisciplinar: Registro de

classe/Masp Assinatura

André Luis Ruas MASP 1.147.822-9

Elaine Cristina Amaral Bessa MASP 1.170.271-9

Gladson de Oliveira 1149306-1

Nelma Gonçalves Marques CREA MG 58540-D Superintendência Registro de classe Assinatura

José Flávio Mayrink Pereira MASP 1.110.669-7

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1. INTRODUÇÃO

Este parecer técnico tem por objetivo subsidiar o julgamento do pedido de Licença de Operação - LO pleiteada pela IBIRITERMO LTDA para a modificação de seu processo produtivo, através da conversão da unidade para a operação bi-combustível, utilizando gás natural e óleo diesel. Conforme disposto no artigo sexto da Portaria nº.120/2005 do Ministério das Minas e Energia fica estabelecido: “O agente de geração cujo empreendimento utilizar gás natural como combustível poderá, de forma complementar ou alternativa à apresentação do documento referido no inciso I do art. 2o, protocolizar na Secretaria Executiva deste Ministério, nos prazos estabelecidos no caput do art. 2o e art. 3o, manifestação expressa de que promoverá a transformação da unidade geradora para operação bi -combustível no prazo de até dezoito meses, contado da data de publicação desta Portaria. “ A empresa possui licença de operação para a produção de energia elétrica utilizando gás natural como combustível, em sua unidade, localizada no município de Ibirité - MG, obtida através do processo 152/2000/015/2007 de revalidação de LO, concedida em Janeiro de 2008. Para pleitear a referida licença foi apresentado o Plano de Controle Ambiental – PCA. A análise técnica foi pautada na avaliação destes documentos, em vistoria técnica realizada na área e nas informações complementares ao PCA. A empresa possui capacidade instalada de 226 Mw operando em ciclo combinado, podendo gerar 150Mw através do gerador da turbina a gás e 76 Mw com o gerador da turbina a vapor. Ao longo deste parecer serão discutidos os programas apresentados para mitigação dos impactos causados pela troca de combustível na operação da Usina Termelétrica de Ibirité. Recomendam-se essas medidas, apresentadas como condicionantes, na forma do Anexo deste Parecer Técnico, sejam incorporadas ao elenco de condicionantes do parecer técnico.

2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

2.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A IBIRITERMO S/A é uma usina termoelétrica para geração de energia operada pela Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras. As Instalações da empresa ocupam 12 ha, de propriedade da IBIRITERMO SA, situada no lado sul da Refinaria Gabriel Passos – REGAP, em área industrial do município de IBIRITÉ. Atualmente, a IBIRITERMO opera apenas com a utilização de gás natural, e possui Licença Ambiental de Operação de suas instalações. O projeto de operação a bicombustível prevê a utilização de uma segunda opção de combustível, no caso o óleo diesel. Com a operação a bicombustível, não haverá aumento da capacidade produtiva, estando previstas apenas adequações das instalações atuais da Usina, as quais incluirão, basicamente, adequações físicas do equipamento denominado turbina a gás, para operação com óleo diesel; bem como a implantação de instalações de apoio, como dois (02)

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tanques de armazenamento de óleo diesel; um (01) tanque de armazenamento de água desmineralizada; e instalação de uma unidade de desmineralização de água. A previsão de consumo de óleo diesel, proveniente da Refinaria Gabriel Passos, na condição de operação normal da usina, é da ordem de 1200 m3/dia. O óleo diesel a ser consumido será proveniente da Refinaria Gabriel Passos - REGAP, e será enviado à UTE - IBT através de tubulação a ser instalada entre a REGAP e a Usina. Ressalta-se, entretanto, que se encontra licenciado pelo COPAM, através do certificado de LI Nº003/2008, conforme processo administrativo de nº 022/1980/037/2006, e decisão da câmara de atividades industriais, em reunião do dia 12 de fevereiro de 2008, a instalação de um tanque de armazenamento de óleo diesel e de tubulação de transferência desse combustível da REGAP à Usina Termelétrica de Ibirité (UTE Ibiritermo), atividade que enquadra-se no código F-02-04-6 da Deliberação Normativa COPAM n.° 74/2004 e o empreendimento de classe 5. Conforme informação constante no Parecer Técnico GEDIN Nº 237/2007 a previsão é que a implantação seja concluída em um ano. O tanque terá capacidade de armazenamento de 13.000 m3, equipado com teto fixo e será instalado em bacia de contenção já existente com piso de solo compactado não coberto por brita e taludes não impermeabilizados cobertos com grama, na qual já existe um tanque que armazena nafta. Foi estabelecida condicionante para impermeabilização da bacia (base e taludes). A tubulação para transferência do óleo diesel será de aço com comprimento de 4 Km e diâmetro de 10 polegadas dotada de sistema de monitoramento de vazamentos nas extremidades. Haverá dois trechos aéreos e dois subterrâneos. O duto será dotado de proteção catódica e o controle de vazamento será por meio do acompanhamento em tempo real das vazões enviadas e recebidas. A taxa de utilização prevista é de 2 h/dia. Para receber o óleo diesel serão utilizados dois (02) tanques, instalados conforme a Norma NBR 7505-1 em um dique de contenção único, de armazenamento de diesel (na Ibiritermo), com capacidade prevista para um dia de consumo, 1.200m3, permitindo que a usina opere 24 horas consecutivas, suprida por um dos tanques, sem a necessidade de transferência de óleo diesel da Refinaria. Ao final desse período restará ainda o segundo tanque, correspondendo a outras 24 horas de operação. Quando a usina estiver operando continuamente, enquanto um dos tanques estiver suprindo a turbina a gás com óleo diesel, o outro estará alinhado para receber óleo da refinaria. Ao se esgotar o tanque que estiver suprindo a turbina, deverá ser feita a troca de alinhamento. A conversão para operação bicombustível da UTE-IBT visa permitir a operação, com qualquer um dos dois combustíveis. A principal justificativa para a conversão da UTE IBIRITÉ para operação bicombustível é a necessidade de garantia de fornecimento de combustível para operação da Usina. O recente agravamento do déficit da oferta de gás natural no Brasil pode contribuir para o déficit de abastecimento de energia para o país. Esse cenário energético tem por base os seguintes fatores: 1 - A possibilidade de instabilidade política na Bolívia, conforme ocorrido recentemente, pode levar a alterações no fornecimento de gás natural ao país, através do gasoduto Brasil-Bolívia;

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2 - Os estudos do mercado de gás natural indicam um déficit na oferta nos próximos anos, e que só deve ser eliminado a partir de 2010 com a entrada em operação dos novos campos de gás da bacia de Santos, de Manati (Bahia) e do Espírito Santo; 3 - A previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) feita no seu relatório Planejamento Anual da Operação Energética - 2004 - Sumário Executivo - 2a Revisão, de que um crescimento mais acelerado do consumo da energia elétrica indicaria a necessidade de expansão adicional da oferta e/ou antecipação da entrada em operação de novos projetos de geração. Este cenário de possível escassez energética num futuro próximo torna necessária a adoção imediata de medidas preventivas, de modo a prevenir uma possível situação de déficit de energia elétrica no país. Dentre as medidas que podem ser adotadas no curto prazo, está a conversão de várias usinas termelétricas que estão em operação, atualmente utilizando somente gás natural, para operação utilizando também óleo diesel. Este parecer foi elaborado considerando os aspectos particulares dos impactos ambientais associados à geração e emissão de poluentes atmosféricos na fase de queima atual de 900.000 m³/dia de gás, com a proposta de queima de 1.200 m³/dia de óleo diesel. A composição das emissões atmosféricas não foi alterada, constituída de óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre, monóxido de carbono e material particulados, lançados através de uma chaminé de 60 metros de altura.

2.1.1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO

A Usina Termelétrica de Ibirité emprega tecnologia de ciclo combinado, que consiste no aproveitamento do calor latente dos gases de exaustão das turbinas a gás em caldeira de recuperação, para geração de vapor d’água, que é utilizado em seguida para mover uma turbina a vapor. O combustível empregado atualmente é o gás natural, com proposta para introduzir também o óleo diesel. Na tabela abaixo mostra as emissões de poluentes decorrentes da operação atual e dados de projeto para os dois combustíveis. As emissões atmosféricas apresentam as seguintes características:

DADOS PARÂMETRO Gás Natural

Projeto Gás Natural Operação

Diesel Projeto

Velocidade do gás na chaminé (m/s) 16,5 - 15,56 Temperatura dos gases na saída da chaminé (ºC) 99 102,4 125 Pressão (atm) 1 1 1 Vazão (m³/s) 382,5 - 343 NOX (g/s) 20,15 8,9 33,86 CO (g/s) - 2 * 4,75 Material Particulado (g/s) - 2,46 2,14 a 4,28 SOX (g/s) 1,9 0 40,7

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• - Resultado em ppm - queima da turbina a gás é realizada em alto excesso de oxigênio (6%) com a formação de monóxido de carbono é mínima, o que provavelmente ocorrerá com a queima de diesel.

Segundo a US Environmental Protection Agency, as técnicas de controle mais empregadas para a redução de NOx gerado na queima em caldeiras baseiam-se na recirculação dos gases de exaustão e no uso de queimadores de baixo NOx, que reduzem a emissão desses óxidos através da condução do processo de combustão em vários estágios e produção de chama mais fria, com conseqüente diminuição de NOx térmico. O controle de emissão dos poluentes atmosféricos provenientes da operação da Usina Termoelétrica de Ibirité é realizado com base no projeto tecnológico dos queimadores, com a instalação de queimadores de baixo NOx. Será utilizado água desmineralizada, para operação com óleo diesel, mantendo assim temperatura de combustão mais baixa, favorecendo ainda mais a redução da formação do NOx. A emissão do SOx esta condicionada pelo teor de enxofre do combustível. No caso do óleo diesel será utilizado um produto com no máximo 2000 ppm de enxofre, gerando uma concentração de 40,7 g/s de SOx nesta combustão. A emissão de monóxido de carbono e de compostos orgânicos voláteis está associada à queima incompleta do combustível, de modo que o controle de sua emissão será feito pelo ajuste do processo de combustão. 2.2. RESERVA LEGAL

O local escolhido está localizado em um distrito industrial, não se aplicando, portanto a necessidade de apresentação do instrumento da averbação da reserva legal.

2.3. AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO FLORESTAL

Não se aplica.

2.3.1. INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Não haverá intervenção em Área de Preservação Permanente.

2.4. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Não se aplica. A água potável utilizada na empresa é fornecida pela COPASA e a água do processo industrial é fornecida pela REGAP.

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2.5. IMPACTOS AMBIENTAIS / MEDIDAS MITIGADORAS

Os impactos ambientais neste tipo de indústria são a geração de efluentes líquidos, efluentes gasosos, resíduos sólidos e ruídos. O empreendedor informou nos estudos apresentados que, durante a etapa de implantação do empreendimento, poucos serão os impactos ambientais no meio físico, pois os locais onde serão feitas as alterações e a instalação de novas estruturas estão situados no interior de uma área industrial já ins talada, em terreno plano, não havendo, portanto, a necessidade de ser feita terraplanagem nem demolição de obras pré-existentes. Durante a implantação, haverá a necessidade da construção dos tanques de armazenamento (de óleo diesel e água desmineralizada), das instalações de desmineralização e das adutoras de óleo diesel. 2.5.1. Efluentes Líquidos A água potável, destinada para o uso doméstico, é fornecida atualmente pela COPASA. Durante a etapa de obras não estão previstas alterações do fornecimento de água para a UTE Ibirité. Os efluentes líquidos industriais a serem gerados com a operação a bi-combustível consistem de efluentes químicos e oleosos, além dos efluentes atualmente já gerados, oriundos dos processos de purga da torre de resfriamento, sistema de polimento de água (regeneração de resinas) e provenientes de drenagem pluvial não contaminados. Os efluentes líquidos gerados atualmente na IBIRITERMO são originados nos seguintes processos: - purga da torre de resfriamento; - sistema de polimento de água (regeneração de resinas); - efluentes químicos; - efluentes oleosos e - efluentes da drenagem pluvial não contaminados. Com a entrada em operação do sistema bi-combustível serão gerados os mesmos efluentes, em termos qualitativos, sendo prevista apenas uma geração adicional de 50 m3/semana devido a duas regenerações de resina previstas no período, os quais deverão ser neutralizados antes de serem enviados para ao corpo d’água receptor, a saber, o córrego Pintado. Quanto aos efluentes oleosos, o empreendedor afirma que poderá haver um acréscimo na geração de efluentes contaminados em virtude da incidência de águas pluviais nos diques de contenção dos tanques de óleo diesel, o que pode, em situações de chuvas fortes, gerar até 25 m3/hora de efluentes oleosos. Em relação à geração de efluentes pluviais, provenientes da incidência da água de chuva sobre a área das obras, estes serão captados pela rede de drenagem já existente na área industrial, e conduzidos para o córrego Pintado, conforme já é realizado atualmente. Os efluentes domésticos adicionais correspondem a um incremento de sete (07) trabalhadores a serem contratados para operação do sistema bi-combustível, considerados um impacto não significativo pelo empreendedor, e que deverão ser encaminhados para a Estação de Tratamento de Efluentes da Refinaria Gabriel Passos – REGAP, de propriedade da Petrobras, e localizada adjacente à UTE Ibirité, como já é feito atualmente. O empreendedor apresentou um documento da REGAP corroborando sua anuência em receber os efluentes oleosos e sanitários da UTE Ibiritermo.

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As medidas de mitigação e controle para os efluentes líquidos são: manutenção do sistema de controle e tratamento de efluentes já existentes e monitoramento da qualidade dos efluentes líquidos e das águas superficiais. Os efluentes do sistema e tratamento do sistema de polimento de água e efluentes químicos continuarão sendo conduzidos para o tanque de neutralização, onde é feita a correção do pH, e posteriormente para um segundo tanque, denominado tanque de mistura. Os efluentes da purga da torre de resfriamento continuarão sendo conduzidos diretamente para o denominado “tanque piscina”, o qual também apresenta um sistema de monitoramento de pH. Do “tanque piscina”, caso o pH do efluente não esteja adequado, este pode ser enviado para o tanque de neutralização, para nova correção de pH. Do tanque de neutralização, estes efluentes são enviados para o tanque de mistura, juntamente com os demais efluentes gerados. Caso o pH no “tanque piscina” esteja adequado, os efluentes seguem diretamente para o tanque de mistura de efluentes. Após passagem pelo tanque de mistura, os efluentes são descartados no córrego Pintado. O empreendedor realiza atualmente o Programa de Monitoramento dos Efluentes Líquidos e Águas Superficiais. O monitoramento dos efluentes líquidos descartados no córrego Pintado é realizado no ponto de saída do tanque de mistura dos efluentes, através do monitoramento online de temperatura e pH e análises semanais dos parâmetros Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, Demanda Química de Oxigênio – DQO, óleos e graxas, sólidos em suspensão, sólidos sedimentáveis, ferro solúvel, zinco e amônia. O resultado do monitoramento é comparado aos padrões definidos pelas normas pertinentes, a saber, a Resolução CONAMA n.º357/2005 e a Deliberação Normativa COPAM n.º 10/1986. Não haverá alteração neste Programa com a mudança da operação para bi-combustível. Também é realizado o monitoramento das águas superficiais do córrego Pintado, nos pontos de montante e de jusante do lançamento dos efluentes tratados, com o objetivo de acompanhar a qualidade ambiental do corpo d’água e os efeitos decorrentes do lançamento dos efluentes da UTE Ibirité. Este monitoramento é realizado trimestralmente e são avaliados os parâmetros DQO, DBO, pH, temperatura e oxigênio dissolvido. A SUPRAM Central Metropolitana solicita, como condicionante da licença de operação, que sejam incluídos os parâmetros coliformes termotolerantes, sólidos dissolvidos totais e turbidez no conjunto de parâmetros a serem monitorados nos pontos de montante e jusante do lançamento dos efluentes sanitários no córrego Pintado. O resultado do monitoramento é comparado aos padrões da Resolução CONAMA n.º 357/2005 e a Deliberação Normativa COPAM n.º 10/1986. Não serão feitas alterações neste monitoramento com a operação bi-combustível. O monitoramento dos efluentes líquidos sanitários e oleosos conduzido para tratamento na Refinaria Gabriel Passos – REGAP é realizado mensalmente, no ponto de montante do tratamento, com avaliação dos parâmetros pH, temperatura, sólidos em suspensão e sedimentáveis. O monitoramento de efluentes líquidos na saída (jusante) da estação de tratamento da REGAP é realizado da seguinte forma: • Parâmetros monitorados mensalmente: pH, temperatura, amônia, cianeto, detergentes, DBO,

DQO, fenóis, óleos e graxas, sólidos em suspensão e sedimentáveis.

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• Parâmetros monitorados bimestralmente: metais (arsênio total, boto total, cádmio total, chumbo total, cobalto total, cobre total, cromo hexavalente, cromo trivalente, estanho total, ferro solúvel, manganês total, mercúrio total, níquel total, selênio total, zinco total) e sulfeto.

O acompanhamento do monitoramento destes efluentes deverá ser realizado no âmbito do processo de licenciamento ambiental da REGAP, razão pela qual não serão objeto de condicionantes do presente Parecer. 2.5.2. Emissões Atmosféricas Os impactos significativos sobre a qualidade do ar deverão ocorrer durante a fase de operação do sistema bi-combustível. As emissões atmosféricas serão constituídas pelos gases de combustão provenientes da queima de combustível (gás natural e/ou óleo diesel) na turbina a gás, sendo a exaustão feita por chaminé, após estes gases passarem por uma caldeira recuperadora de calor. De acordo com o estudo de dispersão atmosférica, referente aos gases monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOX) e partículas inaláveis, os resultados das simulações e do monitoramento da qualidade do ar atenderam aos limites definidos pela legislação ambiental pertinente, a saber, a Deliberação Normativa COPAM n.º 01/1981 e Resolução CONAMA n.º 03/1990. As medidas de controle das emissões atmosféricas propostas pelo empreendedor são: procedimentos operacionais de manutenção e controle da combustão e Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar. Os procedimentos operacionais de manutenção e controle da combustão consistem dos seguintes procedimentos: redução de picos de temperatura na zona de combustão, redução do tempo de permanência do gás na zona de alta temperatura e a redução da concentração de oxigênio na zona de combustão. Durante a operação com óleo diesel, haverá uma alteração no procedimento operacional na turbina a gás, através da injeção de água desmineralizada no sistema de combustão da turbina, de tal forma a reduzir as emissões de NOX. Essa alteração consiste da injeção de água desmineralizada no sistema de combustão da turbina. O monitoramento das emissões atmosféricas da UTE Ibirité é feito por um sistema de analisadores online instalados na chaminé, que avalia os parâmetros NOX, CO e O2. Semestralmente, são realizadas amostragens de validação por métodos isocinéticos, nas quais são avaliados os parâmetros NOX, CO, CO2, O2 e material particulado. Após a conversão para bi-combustível, será incluído o parâmetro SO2 em ambos os monitoramentos e deverá ser verificado o enquadramento aos padrões estabelecidos pela Deliberação Normativa COPAM n.º 11/1986 e Resolução CONAMA n.º 08/1990. Em complemento ao monitoramento das emissões atmosféricas, será dada continuidade ao monitoramento da qualidade do ar, através de três Estações Automáticas de Monitoramento da Qualidade do Ar que avaliam a concentração dos parâmetros SO2, CO, O3, NO, NOX, NO2 e partículas inaláveis – PM10 na área da UTE Ibiritermo e no seu entorno, nos bairros Cascata e Petrovale. Após a mudança para operação bi-combustível, o Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar não sofrerá alterações.

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Como condicionante da Licença de Operação, a SUPRAM Central solicita a apresentação de relatórios semestrais do Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar e do monitoramento das emissões atmosféricas da UTE Ibirité, incluindo seu atendimento aos limites estabelecidos na Deliberação Normativa COPAM n.º 11/1986 e Resolução CONAMA n.º 08/1990, e a inclusão do parâmetro SO2 no monitoramento das emissões atmosféricas da chaminé da UTE Ibirité e no Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar. 2.5.3. Resíduos Sólidos Segundo o empreendedor, os resíduos sólidos gerados pelos trabalhadores das obras deverão ser armazenados em ambientes específicos para posterior descarte, devendo ser incluídos no Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos já implementados na UTE Ibiritermo. A disposição adequada dos resíduos da construção civil (sobras de materiais de construção) será de responsabilidade da empresa contratada para as obras. A SUPRAM CM solicita que seja apresentado o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil de acordo com as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil estabelecidos pela Resolução Conama n.º 307, de 5 de junho 2002. Durante a operação, os resíduos sólidos a serem gerados após a conversão bi-combustível serão basicamente os mesmos gerados atualmente. O empreendedor apresentou um ofício da REGAP manifestando sua concordância em receber em seu aterro industrial licenciado os resíduos sólidos provenientes de eventuais serviços de manutenção da UTE Ibirité.

Como condicionantes da Licença de Operação, a SUPRAM Central solicita a apresentação de relatório semestrais do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da UTE Ibiritermo e de um Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil de acordo com as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil estabelecidos pela Resolução Conama Nº 307, de 5 de junho 2002.

2.5.4. Ruído A geração de ruídos durante as obras e operação bi-combustível, decorrente do processo de montagem dos equipamentos e da operação das turbinas e das bombas de alta pressão da caldeira, é caracterizado como ocupacional e um impacto de baixa intensidade e desprezível. Como medidas de controle são propostas: • exigência do uso de equipamentos de proteção individual – EPI’s, • continuidade do Programa de Monitoramento de Ruídos já existente, • enclausuramento das turbinas, das bombas de alta pressão de alimentação de água da caldeira

e das bombas de alimentação de óleo diesel e água desmineralizada para a turbina a gás, • utilização de um sistema de mantas abafadoras de ruídos na base das torres de resfriamento, as

quais reduzem o ruído provocado pela queda d’água. Atualmente, são realizados monitoramentos periódicos do nível de ruído pela REGAP, em pontos que também estão situados no entorno da UTE Ibirité. Após a operação bi-combustível, não haverá alteração neste monitoramento.

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Como condicionantes da Licença de Operação, a SUPRAM Central solicita a apresentação de relatório semestrais do Programa de Monitoramento de Ruídos da UTE Ibiritermo, incluindo seu atendimento aos limites estabelecidos na Resolução CONAMA n.º 01/1990, que dispõe sobre critérios de padrões de emissão de ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais,sociais ou recreativas. 2.5.5. Condicionantes da Licença Ambiental Conforme apresentado no Anexo 31 do Plano de Controle Ambiental, o empreendedor propõe os seguintes compromissos como condicionantes da Licença Ambiental: • Revisão do Projeto Executivo do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio; • Revisão do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR; • Revisão do Plano de Ação de Emergência – PAE; • Revisão do Programa de Comunicação de Riscos; • Plantas das Novas Instalações, como construídas (“as built”) Assim sendo, os compromissos propostos pelo empreendedor deverão ser objeto de condicionantes da Licença de Operação da conversão do sistema para bi-combustível. 3. CONTROLE PROCESSUAL

O processo encontra-se devidamente formalizado, estando a documentação juntada em concordância com DN 074/04 e Resolução CONAMA Nº 237/97. Verificou-se no processo que não ocorrerá supressão de vegetação, nem intervenção em de área proteção permanente. Na reunião ordinária da Câmara de Proteção da Biodiversidade, realizada no dia 15 de maio de 2006, ficou estipulada a incidência de compensação ambiental para o empreendimento. O Núcleo de Compensação Ambiental do IEF enviou para o empreendedor no dia 28/08/2007 um ofício (nº 112) solicitando informações complementares para a fixação da compensação. O referido oficio foi respondido pelo empreendedor no dia 27/11/2007, sendo que o núcleo não se manifestou até a presente data sobre a compensação.. O NCA do IEF não fixou a compensação para o empreendimento em virtude da declaração de inconstitucionalidade pelo STF do § 1º, art. 36 da Lei 9.985/00 (Lei do SNUC), motivo pelo qual foi incluída a condicionante nº 11. A análise técnica informa tratar-se de um empreendimento classe 03, concluindo pela concessão da licença, com prazo de validade de 04 (quatro) anos, com as condicionantes relacionadas no Anexo I.

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Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis, devendo tal observação constar do certificado de licenciamento ambiental a ser emitido.

Além disso, em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação, ampliação realizada sem comunicar ao órgão licenciador, torna o empreendimento passível de autuação.

4. CONCLUSÃO

Pelo exposto, opina-se pela concessão da Licença de Operação - LO, para a empresa Cabe salientar que o empreendedor deve, num processo de melhoria contínua, executar todas as medidas apontadas no PCA e aquelas que por ventura surgirem com o avanço tecnológico, naquilo que trouxer melhorias sensíveis ao meio ambiente.

Data: Belo Horizonte, 26 de Agosto de 2008

Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura

André Luis Ruas MASP 1.147.822-9

Elaine Cristina Amaral Bessa MASP 1.170.271-9

Gladson de Oliveira 1149306-1

Nelma Gonçalves Marques CREA MG 58540-D

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ANEXO I

Processo COPAM Nº: 00152/2000/014/2006 Classe/Porte: 6/ Grande

Empreendimento: IBIRITERMO LTDA

Atividade: PRODUÇÃO DE ENERGIA TERMOELÉTRICA

Endereço: Rodovia Alça Leste s/n Portaria 3

Localização: Jardim das Rosas

Município: Ibirité - MG

Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 04 anos

ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*

1 Apresentar revisão do Projeto Executivo do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio

5 dias antes da realização dos testes com óleo diesel.

2 Apresentar revisão do Projeto de Gerenciamento de Riscos 5 dias antes da realização dos testes com óleo diesel.

3 Apresentar revisão do Plano de Ação de Emergência 5 dias antes da realização dos testes com óleo diesel.

4 Apresentar revisão do Programa de Comunicação de Riscos 5 dias antes da realização dos testes com óleo diesel.

5 Apresentar plantas das novas instalações, como construídas (“as built”)

5 dias antes da realização dos testes com óleo diesel.

6

Apresentar semestralmente Relatório do Programa de Monitoramento dos Efluentes Líquidos e Águas Superficiais, com consolidação e avaliação dos resultados obtidos, incluindo seu atendimento aos limites estabelecidos na Resolução CONAMA n.º 357/2005 e a Deliberação Normativa COPAM n.º 10/1986. Incluir os parâmetros coliformes termotolerantes, sólidos dissolvidos totais e turbidez no conjunto de parâmetros a serem monitorados nos pontos de montante e jusante do lançamento dos efluentes sanitários no córrego Pintado.

Durante a operação do empreendimento. O

primeiro relatório deverá ser enviado a SUPRAM

Central, no máximo em 90 (noventa) dias, contados a

partir da data de concessão da Licença de

Operação Corretiva.

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7

Apresentar semestralmente Relatório do Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar e do monitoramento das emissões atmosféricas da UTE Ibirité, incluindo seu atendimento aos limites estabelecidos na Deliberação Normativa COPAM n.º 11/1986 e Resolução CONAMA n.º 08/1990. Incluir o parâmetro SO2 no monitoramento das emissões atmosféricas da chaminé da UTE Ibirité e no Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar.

Durante a operação do empreendimento. O

primeiro relatório deverá ser enviado a SUPRAM

Central, no máximo em 90 (noventa) dias, contados a

partir da data de concessão da Licença de

Operação Corretiva.

8

Apresentar Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil de acordo com as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil estabelecidos pela Resolução Conama Nº 307, de 5 de junho 2002.

30 dias antes do início das obras.

9 Apresentar semestralmente Relatório do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da UTE Ibiritermo.

Durante a operação do empreendimento. O

primeiro relatório deverá ser enviado a SUPRAM

Central, no máximo em 90 (noventa) dias, contados a

partir da data de concessão da Licença de

Operação Corretiva.

10

Apresentar semestralmente Relatório do Programa de Monitoramento de Ruídos da UTE Ibiritermo, incluindo os resultados das medições de ruído durante período de funcionamento do empreendimento, de acordo com de acordo com a Lei Estadual nº 10.100 de 17/01/1990, e seu atendimento aos limites estabelecidos na Resolução CONAMA n.º 01/1990, que dispõe sobre critérios de padrões de emissão de ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais,sociais ou recreativas.

Durante a operação do empreendimento. O primeiro relatório

deverá ser enviado a SUPRAM Central, no

máximo em 90 (noventa) dias,

contados a partir da data de concessão

da Licença de Operação Corretiva.

11 Apresentar manifestação do NCA do IEF relativo ao processo de compensação ambiental (informar se já foi estipulada a compensação ambiental e em quais condições e prazo)

60 dias após a concessão da

licença. (*) Contado a partir da data de concessão da licença.