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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SUPRAM CENTRAL Av. Nossa Senhora do Carmo nº 90 - BH/MG CEP: 30.330-000 – Tel: (31) 3228 7700 00022/1980/050/2010 PU 475/2010 Página: 1/14 PARECER ÚNICO Nº 475/2010 PROTOCOLO Nº Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00022/1980/050/2010 Licença Prévia e de Instalação – LP + LI DEFERIMENTO Outorga: Não aplicável APEF Nº: Não aplicável Reserva legal Nº: Não aplicável Empreendimento: Petróleo Brasileiro S/A - REGAP - Base Avançada de Minas Gerais CNPJ: 33.000.167/0093-20 Município: Betim/MG Referência: Licença Prévia e Licença de Instalação Validade: 06 anos Unidade de Conservação: Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio Paraopeba Atividade objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe F-02-04-6 Base de armazenamento e distribuição de lubrificantes combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos. 5 Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados: Jose Valmir Vitoretti Registro de classe CREA/MG nº 50.767/D Responsável Técnico pelo Empreendimento: Vitor Marcio de Marco Meniconi Matrícula REGAP 013054-9 Relatório de vistoria/auto de fiscalização: Nº 013515/2010 DATA: 14/04/2010 10/12/2010 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Elaine Cristina Campos MASP 1.197.557-0 Gustavo de Araújo Soares MASP 1.153.428-6 Gleisson Silva Rafael MASP 1.227.441-1 Angélica de Araújo Oliveira MASP 1.213.696-6 De Acordo: Isabel Cristina R. R. C. de Menezes Diretora Técnica/MASP 1043798-6 Leonardo Maldonado Coelho Chefe do Núcleo Jurídico - MASP 1200563-3

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PARECER ÚNICO Nº 475/2010 PROTOCOLO Nº Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00022/1980/050/2010 Licença Prévia e de

Instalação – LP + LI DEFERIMENTO

Outorga: Não aplicável

APEF Nº: Não aplicável

Reserva legal Nº: Não aplicável

Empreendimento: Petróleo Brasileiro S/A - REGAP - Base Avançada de Minas Gerais CNPJ: 33.000.167/0093-20 Município: Betim/MG

Referência: Licença Prévia e Licença de Instalação Validade: 06 anos

Unidade de Conservação: Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio Paraopeba

Atividade objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe

F-02-04-6 Base de armazenamento e distribuição de lubrificantes, combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcooll combustível e outros combustíveis automotivos.

5

Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO

Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados: Jose Valmir Vitoretti

Registro de classe CREA/MG nº 50.767/D

Responsável Técnico pelo Empreendimento: Vitor Marcio de Marco Meniconi

Matrícula REGAP 013054-9

Relatório de vistoria/auto de fiscalização: Nº 013515/2010 DATA: 14/04/2010

10/12/2010 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura

Elaine Cristina Campos MASP 1.197.557-0

Gustavo de Araújo Soares MASP 1.153.428-6

Gleisson Silva Rafael MASP 1.227.441-1

Angélica de Araújo Oliveira MASP 1.213.696-6

De Acordo:

Isabel Cristina R. R. C. de Menezes Diretora Técnica/MASP 1043798-6

Leonardo Maldonado Coelho Chefe do Núcleo Jurídico - MASP 1200563-3

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1. INTRODUÇÃO A empresa Petróleo Brasileiro S/A – Refinaria Gabriel Passos formalizou em 07/01/2010 o Processo Administrativo nº 00022/1980/045/2009 referente ao pedido de licenciamento ambiental na modalidade de Licença Prévia concomitante com Licença de Instalação (LP + LI) para a implantação de 03 (três) tanques de armazenamento de Diesel. De acordo com a Deliberação Normativa COPAM nº 74/2004, o empreendimento se enquadra na atividade F-02-04-6 (Base de armazenamento e distribuição de lubrificantes, combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos), como classe 5 (porte grande x potencial poluidor médio). Em 14/04/2010, foi realizada vistoria na área pleiteada para construção dos referidos Tanques (AF nº 013515/2010). Em 11/06/2010 foi enviado ao empreendedor ofício solicitando informações complementares (Ofício Nº 1068/2010 – Protocolo 416518/2010), o qual foi atendido pelo empreendedor em 13/10/2010 (Protocolo R114346/2010). Os estudos ambientais foram realizados pela própria equipe técnica da Petrobras/REGAP e teve o engenheiro civil, especialista em engenharia de segurança do trabalho, José Valmir Vitoretti, como técnico responsável pela elaboração dos estudos ambientais apresentados CREA/MG nº 50.767/D. 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A Refinaria Gabriel Passos (REGAP), unidade constituinte do empreendimento Petróleo Brasileiro S/A – Base Avançada de Minas Gerais está localizada no quilômetro 427 da Rodovia BR 381, área industrial dos municípios de Betim e Ibirité, e teve suas atividades iniciadas em 1968. O empreendimento objeto do licenciamento diz respeito à implantação dos seguintes itens (Tabela 1): Tabela 1. Lista de Equipamentos a serem instalados Equipamento a ser instalado Quantidade Capacidade Nominal do equipamento 27-TQ-72AB – Tanques de Cetano 02 50 m3 cada 27-TQ-71AB – Tanques de Lubricidade 02 50 m3 cada 27-TQ-73HIJK – Tanques de Diesel 03 24.000 m3 cada 28-P-07KL - Bomba de Circulação de Diesel 02 200 m3/h cada 28-P-07IJ – Bomba de venda de Diesel 02 700 m3/h cada 28-P-35AB – Bomba de Carregamento de Cetano

02 10 m3/h cada

28-P-36AB – Bomba de Aditivação de Cetano 02 250 m3/h cada 28-P-37AB – Bomba de Carregamento de Lubrificante

02 10 m3/h cada

28-P-38ª/B – Bomba de Aditivação de Lubricidade

02 250 m3/h cada

Os Tanques para armazenamento de Diesel S50 e S500 ficarão localizados na Rua 32, dentro do dique TQ-01G já existente.

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Trata-se da instalação de 3 (três) tanques de teto fixo (domo em alumínio) com teto flutuante interno de capacidade nominal de 24.000,0 m3, diâmetro nominal de 45,81 m e altura nominal de 14,72 m. Os Tanques para armazenamento de aditivos, tipo cetano e lubricidade com o objetivo de adequação do diesel para atendimento as novas especificações serão construídos em um novo dique dentro das especificações normativas. Será implantada também uma subestação denominada PT-31, para abastecer as necessidades de energia do empreendimento. Conforme informado nos estudos ambientais, a implantação dos tanques e demais unidades será executada em uma única etapa, com previsão de 20 meses para conclusão da instalação. A bacia do Tanque 01-G para a instalação dos novos tanques de diesel foi escolhida devido a proximidade com a unidade, sendo que a transformação do TQ-01-G, com capacidade de 51.000 m3, em tanque dreneiro (água) adequará a volumetria da tancagem necessária dentro do dique.

Fonte: Imagem Google Earth

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3. GEOLOGIA Este capítulo apresenta os resultados obtidos da investigação geoambiental realizada na área do tanque G, Unidade de Tancagem de Petróleo Cru, Refinaria Gabriel Passos – REGAP, cuja área será destinada a uma futura obra (construção de mini diques na área do tanque G). Foi desenvolvido a partir da integração do método geofísico - imagens elétricas (SEVME) com métodos diretos realizados no substrato: análises químicas de solo em amostras provenientes das sondagens, instalação de poços de monitoramento, hidrogeologia e hidroquímica. A Brain Tecnologia Ltda e a PETROBRAS S.A (SMS Corporativo) possuem o contrato vigente de número 4600170630 para a execução de diagnósticos geoambientais, neste caso, atendendo à unidade REGAP. A área da tancagem de petróleo cru está localizada dentro da área operacional da refinaria e, mais precisamente a Tancagem 01 G, insere-se na extremidade sul, com área aproximada de 4,0 ha. O Parque de Armazenagem tem por objetivo o armazenamento de petróleo cru e localiza-se no extremo sul da REGAP margeada pela Estação de Tratamento de Despejos Industriais (ETDI) e pela Unidade de Coque. A topografia apresenta-se plana, com gramíneas ,abustos, coqueiros e piso local sem pavimentação (com presença de formigueiros e cupinzeiros) O interior do tanque de contenção foi observado que devido a presença dos arbustos, coqueiros, formigueiros e cupinzeiros o tanque provavelmente não está estanque, devido a isso será condicionada impermeabilização conforme normas técnicas para garantir a estanqueidade desta bacia. O uso e a ocupação atual do local e de seu entorno foi caracterizado através da delimitação de setores a norte, sul, leste e oeste da área, que foram utilizados como referência. A investigação complementar foi focada nos domínios estabelecidos pelo AB - CR/SMS de acordo com os pontos anômalos identificados no Diagnóstico Geoambiental realizado pela BRAIN em 2005. Não há registros de ocupação humana ou da existência de poços de captação de água no entorno da área investigada. A porção central da área é cortada pelo corpo de água superficial canalizado, denominado córrego Pintado. A distribuição dos trabalhos e das ferramentas utilizadas no sítio foi limitada as áreas livres já que o trabalho de investigação foi realizado conforme a disponibilidade das obras dos empreendimentos locais. A REGAP está localizada no município de Betim – MG na região metropolitana de Belo Horizonte. Do ponto de vista geológico regional a Refinaria Gabriel Passos - REGAP está instalada na porção meridional do Cráton São Francisco, poucos quilômetros a norte do Quadrilátero Ferrífero, uma das áreas clássicas da geologia pré-cambriana do Brasil. As unidades litoestratigráficas aflorantes no Quadrilátero Ferrífero, da base para o topo, são compostas por complexos metamórficos arqueanos, seqüências supracrustais arqueanas do tipo greenstone belt e metassedimentares proterozóicas, além da ocorrência de coberturas sedimentares de idade cenozóica, como as bacias terciárias de Gandarela e Fonseca.

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Na região da REGAP ocorrem rochas do denominado Complexo Belo Horizonte de idade arqueana. As rochas metamórficas e ígneas presentes no Quadrilátero Ferrífero são constituídas de gnaisses e migmatitos polideformados, de composição tonalítica-trondhjemítica-granodiorítica (TTG) e subordinadamente, granitos, granodioritos, anfibolitos, pegmatitos e intrusões máficas e ultramáficas. 4. PROCESSO INDUSTRIAL Tancagem e Bombeamento de Diesel O diesel para venda, S50 ou S500, será armazenado em três tanques, com teto fixo em domo de alumínio e teto flutuante interno, com capacidade nominal de 24.000,0 m³ cada. Todos os novos tanques de diesel terão misturador a jato para a homogeneização do produto. Os tanques terão alinhamento para recebimento de diesel das Unidades de Hidrotratamento de Diesel, U-210 e da U-310, e nafta pesada da U-306 – Unidade de Hidrodessulfurização de Nafta de Coque. Essas unidades estão licenciadas, a U-210 em operação, a U-310 e a U-306 com licença de instalação. A homogeneização do diesel nos tanques será feita através da bomba de circulação com vazão de 200,0 m³/h. O diesel armazenado será expedido através da bomba de venda com vazão de 800,0m³/h que será interligada à linha existente de venda e à nova linha de venda. Os tanques de diesel terão controle de nível por transmissor do tipo radar com alarme de nível alto e baixo. Outro transmissor de nível acionará o alarme de nível muito alto. Aditivação de Diesel O sistema de aditivação de diesel será composto por dois tanques de agente melhorador de índice de cetano e dois tanques de agente melhorador de lubricidade, ambos com capacidade nominal de 50,0 m³, e dois conjuntos de bombas de injeção com vazão variável de 100,0 L/h a 250,0 L/h. Os tanques de agente melhorador de índice de cetano e lubricidade terão transmissor de nível tipo radar com alarme de nível baixo e alto e transmissor de temperatura com alarme de temperatura alta e muito alta. Em caso de temperatura muito alta nos tanques de melhorador de índice de cetano, as bombas de injeção de agente melhorador de cetano serão desligadas e serão acionados os anéis de aspersores para resfriamento do tanque. As bombas de injeção de aditivos serão do tipo dosadora e terão na descarga, transmissor de vazão com totalizador, transmissor de temperatura com alarme de temperatura alta e transmissor de pressão com alarmes de pressão alta e muito alta. Em caso de pressão muita alta na descarga, as bombas de injeção serão desligadas. Recebimento de Aditivos O sistema de descarregamento de aditivos será composto de 1 (uma) plataforma para o descarregamento de uma carreta por vez. Para aditivo, melhorador de índice de cetano, o sistema terá um mangote flexível e um conjunto de bombas com vazão de 10,0 m³/h.

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Para aditivo, melhorador de lubricidade, o sistema terá um mangote flexível e um conjunto de bombas com vazão de 10,0 m³/h. As bombas de descarregamento terão em suas linhas de descarga, transmissor de pressão com alarme de pressão alta. 5. RESERVA LEGAL Visto que o empreendimento Petróleo Brasileiro S.A se encontra implantado em área urbana, não se faz necessário, dentro dos parâmetros da Legislação em vigor, a averbação de Reserva Legal para a referida ampliação da unidade industrial pleiteada nesse licenciamento. 6. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP – E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO De acordo com os estudos apresentados, não haverá intervenção em Áreas de Preservação Permanente para a implantação dos novos tanques. Tal informação foi verificada na ocasião da vistoria. Em relação à proximidade a Unidades de Conservação a ADA do empreendimento em questão se encontra na área do entorno - distância aproximada 9,13 Km - do Parque Estadual Serra do Rola Moça (PESRM). No entanto, o empreendedor apresentou um ofício assinado pelo gerente do PESRM, senhor Edmar Monteiro Silva, onde o mesmo afirmou não caber àquela Unidade de Conservação dar anuência ao empreendimento, pelo fato do mesmo não estar localizado dentro de sua Zona de Amortecimento. Em consulta ao Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado Minas Gerais, constatou-se que o empreendimento não se encontra dentro de áreas do Sistema de Áreas Protegidas (SAP), nem da faixa marginal de cinco quilômetros, à esquerda e à direita, a partir da faixa de domínio do rodoanel, ambas estabelecidas pelo Decreto 45.097, de 12 de Maio de 2009. 7. IMPACTOS IDENTIFICADOS E MEDIDAS MITIGADORAS Os impactos relativos ao empreendimento em análise estão direcionados para os itens: ruídos, efluentes líquidos (domésticos e não domésticos), emissões atmosféricas e geração de resíduos sólidos. No presente módulo, serão relatados os impactos identificados a partir da análise do RCA, assim como as medidas mitigadoras, os sistemas de controle e monitoramentos propostos pelo empreendedor no PCA, tanto para a fase de implantação, quanto para a fase de operação. 7.1 Ruídos Fase de Implantação: segundo o estudo apresentado pelo empreendedor, o ruído previsto nessa fase será gerado por máquinas de terraplanagem, transporte de material de construção e pela construção propriamente dita, o que varia muito em função da condição de operação das atividades citadas. Em áreas mistas com predominância residencial, como se pode classificar as áreas vizinhas com receptores residenciais, considera-se como máximo admissível um ruído de 55 dB(A) durante o dia e 50 dB(A) à noite, conforme previsto na NBR 10.151. É previsto, conforme experiências anteriores, que na fase de implantação não ocorra ruídos em níveis acima de 90 dB(A), medidos a 7 (sete)

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metros da fonte. Aplicando-se a curva de decaimento logarítmico a esse nível máximo (página 01 Anezo G do processo), obtém-se que as distâncias seguras para não atingimento e segurança dos níveis máximos de 55 dB (A) e 50 dB(A) é de 400m, durante o dia, e 750m, à noite. Considerando-se a distância relativa entre as áreas de ocupação residencial e a localização da bacia do tanque TQ-01G (onde será a ampliação), observa-se que esta é superior a 1000,00m. Logo, durante o dia e durante a noite o ruído das obras não deverá representar fonte de impacto ambiental. Considerando a distância segura de 400 m (no período diurno) e 750,00m (no período noturno). As medidas de controle a serem implantadas durante a obra de construção civil e montagem dos tanques serão: - Minimização de atividades ruidosas no período noturno; - Enclausuramento de fontes ruidosas, durante a construção; - Medição de ruído durante as obras. Constitui-se de medidas preventivas, de alta eficiência, sob responsabilidade da REGAP/ IERG e da empreiteira a ser contratada para a construção. Fase de Operação: Por se tratar da implantação de unidades de apoio e armazenamento de diesel e aditivos não será considerado relevante o nível de geração de ruídos pela operação dos mesmos nas proximidades do local. Desta forma, não será considerado como relevante o monitoramento no local. 7.2 Efluentes Líquidos 7.2.1 Efluentes Líquidos de Origem Industrial (Não Domésticos) Fase de Implantação: não ocorrerá a geração de efluentes líquidos industriais. Fase de Operação: como o objeto principal deste processo de licenciamento contempla apenas a instalação de tanques de armazenamento de diesel e aditivos não serão gerados efluentes líquidos industriais da operação dos mesmos. Em relação às águas pluviais incidentes sobre a área interna das futuras instalações da Carteira de Diesel, as mesmas serão enviadas para a Rede de Águas Contaminadas (RAC) e direcionadas para a Estação de Despejos Industriais (ETDI), para tratamento e posterior envio ao Canal de Pintados. 7.2.2 Efluentes Líquidos de Origem Sanitária (Domésticos) Os empregados da obra utilizarão instalações sanitárias existentes devidamente dimensionadas de acordo com as normas de regulamentadoras e banheiros químicos. Os efluentes gerados são enviados para um reservatório adequado para recebimento destes efluentes, sendo retirado periodicamente através de caminhão a vácuo e enviado para a bacia de aeração (tratamento secundário) da ETDI, para tratamento. Isso devido ao fato de que na área a serem instalados os tanques o sistema de coleta de efluentes sanitários não são interligados à rede da Refinaria. Os impactos sobre o corpo hídrico são pouco significativos, uma vez que o tratamento enquadra o efluente nos parâmetros da legislação.

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Fase de Operação: como trata-se de um empreendimento apenas para armazenamento de combustíveis, não terá um número de empregados fixos no local. Desta forma, não serão gerados efluentes líquidos sanitários durante a operação do referido empreendimento. 7.2.3 Águas Pluviais: Fase de Implantação e Operação: Como este empreendimento trata-se da ampliação da tancagem da Regap, a instalação dos tanques será feita na bacia do TQ-01G, onde já existe rede de água pluvial, assim toda a água que cair na bacia durante a instalação será drenada para a rede existente e tratamento. A rede de drenagem de água pluvial dos tanques existente na Regap é direcionada para a Rede de Água Contaminada (RAC) que é encaminhada para tratamento na Estação de Despejos Industriais (ETDI), descrição da ETDI no próximo item. - Rede de Água Pluvial Externa aos tanques: Esta rede consiste na drenagem pluvial que incidirá sobre Essa rede recolherá a água de chuva que cair na bacia dos tanques de diesel, na área externa a área citada acima. Esse efluente é enviado para o Canal Pintados, por ser considerada uma água limpa, não tem contato com contaminantes. Há de se ressaltar, que as redes de coleta de efluentes líquidos de origem industrial, as redes de esgoto sanitário, as redes de águas pluviais, as redes de água de refrigeração e as redes de vapor de alta pressão serão segregadas e interligadas às atuais redes existentes na REGAP. 7.3 Efluentes Atmosféricos Fase de Implantação: nessa fase, o efeito das obras na qualidade do ar limita-se à poeira suspensa, que provém, principalmente, da movimentação de terra e do movimento de máquinas e caminhões no local, e às emissões de gases de combustão, decorrentes do funcionamento de motores de veículos e equipamentos. O componente predominante da movimentação de terra é o material particulado, que é inerte e, portanto, não trará problemas de intoxicação à população. A tendência desse material é depositar-se rapidamente no solo, dependendo das condições climáticas. Em se tratando do efeito da emissão do tráfego de veículos na obra, esse não deverá ter um efeito mensurável em relação ao tráfego atual, na área de influência. Dessa forma, podem-se considerar desprezíveis os impactos nesse sentido, assim como as emanações provenientes das operações de soldagem, ante as emissões existentes na área. Para essa fase, ter-se-á a aspersão de água para minimizar os efeitos da suspensão de poeira e o monitoramento dos veículos, através da utilização do cartão Escala Ringelman Reduzido, não podendo exceder ao padrão nº 2. Fase de Operação: Não estão previstas emissões diretas da operação dos tanques a serem instalados. Porém por se tratar de tanques para armazenamento de diesel com teto flutuante com cobertura, devem ser consideradas relevantes as possíveis fontes de emissões difusas. Dado a peculiaridade de se tratar de um produto (diesel) pouco volátil não são esperadas emissões fugitivas significativas. Mas para evitar essas emissões será instalado um selo entre o teto flutuante e o líquido flutuante, fazendo com que o teto fique encostado no líquido (diesel) evitando que o mesmo vaporize.

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As emissões atmosféricas fugitivas serão prevenidas e minimizadas pelo emprego do Programa de Detecção e Reparo de Vazamentos, mais conhecido internacionalmente como LDAR- Leak Detection and Repair, a melhor técnica de controle conhecida internacionalmente para restringir esta externalidade, conforme informações prestadas no PCA. Este Programa envolve duas fases distintas, na primeira fase é feito um levantamento de todos os pontos de emissão que serão medidos com base nos fluxogramas de processo e dados dos fluxos envolvidos e passa-se a etapa de medição em campo de todos os pontos cadastrados. A partir dos resultados destas medições em campo e a comparação com padrões de excelência internacionais são definidos os pontos necessários de manutenção visando reparar os vazamentos identificados. Esta segunda fase do Programa abrange o reparo dos vazamentos identificados, e a remedição de todos os pontos cadastrados e novamente é alimentado o banco de dados, gerando novamente uma lista de pontos a serem reparados. Este ciclo contínuo de medições e reparos minimiza as emissões dos vazamentos identificados, diminuindo as emissões fugitivas decorrentes. Este Programa de LDAR da REGAP já foi iniciado, sendo que a empresa está no momento aplicando a fase 1 nas unidades atuais da refinaria. 7.4 Resíduos Sólidos Fase de Implantação: segundo descrito no RCA, durante as obras serão gerados os seguintes resíduos sólidos: entulhos de construção civil, (madeira, tijolos, concreto), sucata metálica, materiais de escritório (plástico, papel, papelão). Esses resíduos serão devidamente segregados, coletados e enviados para disposição final conforme preconiza a legislação ambiental, em aterro licenciado. Destinação correta dos resíduos gerados. - Central de Resíduos: área de 3.200,0m², construída conforme legislação, onde são realizados a triagem e o armazenamento temporário, até juntar um volume considerável que é enviado para tratamento e destinação final fora das instalações da Regap. - Aterro Industrial Classe I: possui 14 células com aproximadamente 2.800,0m³ cada, construída conforme legislação, onde são destinados os resíduos classe I, não oleosos, da REGAP. - Área de Sucata: área aproximada de 1.600,0m² onde é realizada a triagem e armazenamento temporário das sucatas metálicas e posteriormente destinada a locais apropriados conforme legislação, fora das instalações da REGAP. - Aterro de Construção Civil: área de aproximadamente 10.000,0 m2, onde são armazenados os resíduos classe A, de construção civil. O monitoramento dos resíduos sólidos tanto na fase de implantação, quanto na fase de operação ocorrerá através do Sistema de Gestão de Resíduos (SGR) da REGAP, atualmente já existente. Para a coleta, armazenamento, reutilização e destinação final, assim como para a redução da geração dos resíduos, o SGR será a ferramenta gerencial a ser utilizada. Adicionalmente aos itens apresentados no RCA foi apresentado como informação complementar em 14/10/2010 (Protocolo R114346/2010) um Plano Específico de Controle de Emergência Individual para a área de construção dos Tanques. O referido plano foi elaborado pela própria equipe da Petrobrás/REGAP.

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8. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL Quanto à questão relativa a compensação ambiental a equipe de análise da SUPRAM CM entende que caberia a incidência da mesma em razão da existência de significativo impacto decorrente da implantação/operação do empreendimento. O empreendimento é passível da incidência da compensação ambiental, nos termos da Lei Nº. 9.985, de 18 de julho de 2000 e do Decreto 45.175, de 17 de setembro de 2009 por causar significativo impacto ambiental. No entanto pelo Parecer Jurídico nº 15.016, de 18 de maio de 2010, a Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais, concluiu que: “É obrigatória a realização de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório – EIA/RIMA para licenciamento de obra ou atividade de significativo impacto ambiental como fundamento do dever de compensação ambiental, conforme determina o art.225, § 1º, inciso IV, da Constituição da República e o art.36 da Lei 9.985/00.” Dessa forma, estariam excluídos da compensação ambiental prevista no art.36 da Lei nº 9985/2000,de acordo com o entendimento da AGE, os empreendimentos que, apesar de estarem submetidos ao licenciamento ambiental, e indicarem a existência de impactos significativos, foram dispensados do EIA/RIMA. Tem-se, portanto, que, a compensação ambiental só será exigida nos procedimentos de licenciamento ambiental e, ainda, assim, naqueles em que o empreendimento, em razão da magnitude do seu potencial degradador, estiver sujeito ao estudo prévio de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ao meio ambiente – EIA/RIMA. Deste modo, não propusemos a condicionante em função do entendimento dos pareceres da AGE nºs 15.016 de 18 de maio de 2010 e 15.044 de 03 de setembro de 2010, em vista da não apresentação de EIA/RIMA, na fase LP e LI. 9. CONTROLE PROCESSUAL

O processo encontra-se formalizado e instruído com a documentação listada no FOB, constando dentre outros a declaração emitida pela Prefeitura Municipal de Betim declarando que o tipo de atividade desenvolvida e o local de instalação do empreendimento estão em conformidade com as Leis e Regulamentos Administrativos do Município, fls. 14. Os custos de análise do licenciamento foram devidamente quitados, bem como os emolumentos, conforme se comprova nos recibos apresentados aos autos, fls. 15 e 16. A certidão negativa de débito ambiental foi expedida pela Diretoria Operacional da SUPRAM CM dando conta da inexistência de débitos ambientais até aquela data já que todos as dívidas ativas foram quitadas.

Os estudos apresentados estão acompanhados da ART do responsável anotado junto ao respectivo órgão de classe do profissional, fls. 984 e 985.

Em atendimento ao Princípio da Publicidade e ao previsto na Deliberação Normativa COPAM nº 13/95 foi publicado em jornal de grande circulação o requerimento das Licenças Prévia e de

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Instalação concomitantemente, fls. 986. Pelo órgão ambiental foi publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. Trata-se de empreendimento classe 3 (três), a análise técnica conclui pela concessão das licenças prévia e de instalação concomitantemente, com validade de 6 (seis) anos, condicionado às determinações constantes no Anexo I deste Parecer Único. Deste modo, não havendo óbice, recomendamos o deferimento nos termos do parecer técnico. Ressalta-se que as licenças ambientais em apreço não dispensam nem substituem a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis.

Além disso, em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação, ampliação realizada sem comunicar ao órgão licenciador, torna o empreendimento passível de autuação.

10. CONCLUSÃO

Pelo exposto, o parecer é favorável à concessão da licença prévia e de instalação da PETROLEO BRASILEIRO S.A requerida para a instalação de tanques de armazenamento de Diesel, condicionada ao cumprimento das determinações contidas no Anexo I. Cabe salientar que o empreendedor deve, num processo de melhoria contínua, executar todas as medidas apontadas no RCA/PCA e aquelas que por ventura surgirem com o avanço tecnológico, naquilo que trouxer melhorias sensíveis ao meio ambiente.

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ANEXO I

Processo COPAM Nº: 00022/1980/045/2009 – LI Classe/Porte: 3 / Pequeno Empreendimento: Petróleo Brasileiro S/A - REGAP - Base Avançada de Minas Gerais Atividade: Refino de Petróleo. Endereço: Rodovia Fernão Dias – BR381 Km 427 Localização: Pintados Município: Betim/MG Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 06 anos ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*

01 Incluir no Programa de Monitoramento de Resíduos Sólidos os resíduos sólidos gerados das obras de construção civil no local.

Durante a execução das obras.

02 Apresentar comprovação da instalação do medidor e controle de vazamento implantado nos tanques

Após a finalização da instalação

03 Apresentar relatório fotográfico e descritivo da execução das etapas de preparo e impermeabilização do dique de contenção para instalação dos referidos tanques.

Semestral

04 Comprovar, através de relatório fotográfico a instalação do selo entre o teto flutuante e o líquido flutuante para evitar possíveis emissões fugitivas de combustível.

Após a implantação

05

Apresentar relatório fotográfico e descritivo da desativação e limpeza do Tanque TQ-01G, informando as medidas de controle ambiental para conter vazamentos, bem como do início da utilização do mesmo como tanque de armazenamento de água.

Na ocasião de desativação do

Tanque TQ-01G.

06 Remediar as áreas expostas vazamento material oleoso na área do dique antes de iniciar as obras.

Após a concessão da Licença

07

Realizar a impermeabilização conforme normas técnicas e ambientais vigente, com permeabilidade superior a 10-6 ms (metros por segundo) das duas bacias de contenção (tanques de diesel e lubricidade-cetano), sendo que não poderá ser utilizado argila compactada.

Durante a execução das obras.

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Anexo II

Tabela 1. Indicadores ambientais para o cálculo da relevância dos significativos impactos ambientais, componente do cálculo do grau do impacto ambiental

Relevância Marcar com X Valoração Interferência em áreas de ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas, novas e vulneráveis e/ou em áreas de e reprodução, de pousio e de rotas migratórias.

0,0750

Introdução ou facilitação de espécies alóctones (invasoras). 0,0100

Ecossistemas especialmente protegidos (Lei

14.309)

0,0500 Interferência/supressão de vegetação, acarretando fragmentação.

Outros biomas 0,0450 Interferência em cavernas, abrigos ou fenômenos cársticos e sítios paleontológicos. 0,0250

Interferência em UC’s de proteção integral, seu entorno (10km) ou zona de amortecimento.

0,1000

Interferência em áreas prioritárias para a conservação, conforme "Biodiversidade em Minas Gerais - Um Atlas para sua Conservação".

Importância Biológica Especial 0,0500

Importância Biológica Extrema 0,0450

Importância Biológica Muito Alta 0,0400

Interferência em áreas prioritárias para a conservação, conforme "Biodiversidade em Minas Gerais - Um Atlas para sua Conservação".

(obs.: nesta ocorrência pode haver cumulação de importâncias. Se sim, marcar todas).

Importância Biológica Alta 0,0350

Alteração da qualidade físico-química da água, do solo ou do ar. X 0,0250

Rebaixamento ou soerguimento de aqüíferos ou águas superficiais. 0,0250

Transformação ambiente lótico em lêntico. 0,0450 Interferência em paisagens notáveis. 0,0300 Emissão de gases que contribuem efeito estufa. X 0,0250

Aumento da erodibilidade do solo. 0,0300 Emissão de sons e ruídos residuais. X 0,0100

Somatório Relevância

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Tabela 2. Índices de valoração do fator de temporalidade, componente do cálculo do grau do impacto ambiental

Duração Marcar com X Valoração (%) Imediata - 0 a 5 anos 0,0500 Curta - > 5 a 10 anos 0,0650

Média - >10 a 20 anos 0,0850 Longa - >20 anos X 0,1000

Tabela 3. Índices de valoração do fator de abrangência, componente do cálculo do grau do impacto ambiental

Localização Marcar com X Valoração (%) Área de Interferência Direta (1) X 0,03

Área de Interferência Indireta (2) 0,05