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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO E INSPEÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO P.P/ CRUZEIRO ESCOLA CLASSE ASPALHA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018 DIRETOR (A): LARA ANDRÉIA SANTANA CARDOSO VICE DIRETOR (A): BEATRIZ VIEIRA DA CUNHA DE MENEZES Brasília, 2018

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO

DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO E

INSPEÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO

DO P.P/ CRUZEIRO ESCOLA CLASSE ASPALHA

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO 2018

DIRETOR (A): LARA ANDRÉIA SANTANA CARDOSO

VICE DIRETOR (A): BEATRIZ VIEIRA DA CUNHA DE MENEZES

Brasília, 2018

SUMÁRIO

1- Apresentação do Projeto ..........................................................................................3

2- Historicidade da Escola ...........................................................................................4

3- Diagnóstico da Realidade Escolar ........................................................................ 13

4- Função Social da Escola ........................................................................................ 22

5- Princípios Orientadores das Práticas Pedagógicas e Administrativas .............. 22

6- Objetivos ................................................................................................................ 24

7- Concepções Teóricas .............................................................................................25

8- Organização do Trabalho Pedagógico da Escola ...............................................29

9- Concepções, Práticas e Estratégias de Avaliação ................................................35

10-Organização da Proposta Curricular da Escola................................................ 36

11- Plano de Ação para a Implementação do PPP ................................................ 71

12- Acompanhamento e Avaliação do PPP .............................................................79

13- Projetos Específicos ............................................................................................. 79

14- Referências ........................................................................................................... 87

15- Anexos ..................................................................................................................88

1- APRESENTAÇÃO

O planejamento escolar é a capacidade de articular o projeto político pedagógico

com ações, avaliações e utilização de resultados acadêmicos. É realizado com a

participação das pessoas, de um coletivo da escola, objetivando a eficiência na

formação de indivíduos de uma sociedade. Essa articulação enfatiza a necessidade de se

ampliar sobre bases legais e cada vez mais, escolas com gestão democrática.

A Escola Classe ASPALHA tem em seu Projeto Político Pedagógico-PPP um

instrumento que a identifica como unidade de ensino da SEEDF sendo uma instituição

social que está voltada à educação, favorecendo objetivos específicos para essa

finalidade.

Ao construirmos nosso Projeto Político Pedagógico-PPP, consideramos e

articulamos a sociedade de um mundo contemporâneo e globalizado à realidade que está

ao lado da Escola, sobre as famílias e realidade social de nossos estudantes e toda a

comunidade escolar. Considerações de âmbito social que fundamentam o uso do

Currículo em Movimento e dos direitos de aprendizagem na SEEDF, como objetos de

planejamento do ensino e da aprendizagem e o Plano Nacional de Direitos Humanos.

Uma necessidade apreendida para nosso trabalho educativo e citada pela LDB 9.394/96

em seus artigos:

Art.12 & I, Art. 13 & I e no Art. 14 & I e II, estabelece

orientação legal de confiar à escola a responsabilidade de

elaborar, executar e avaliar seu projeto pedagógico. A legislação

define normas de gestão democrática do ensino público na

educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme

os seguintes princípios estabelecidos pelo art.14: I. Participação

dos profissionais de educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola; II. Participação das comunidades escolar

e local em conselhos escolares equivalentes.

O projeto político pedagógico para o triênio 2017/2019 da Escola Classe ASPALHA

dispõe sua organização no seu contexto histórico-social em documento, o que ratifica a

participação das pessoas de sua comunidade escolar de forma democrática e dialógica.

Personagens sociais que representam os estudantes, pais, servidores da educação.

Engloba a escolarização em todos os seus aspectos teóricos e práticos no seu processo

de aprendizagem, usa métodos de ensino e sistemas formativos de avaliação

educacional. Conforme Veiga o PPP “ É também um instrumento que identifica a escola

3

como uma instituição social, voltada para a educação, portanto, com objetivos

específicos para esse fim.” (p. 13, 2002).

Nessa perspectiva educativa o PPP foi realizado e é trabalhado pelo grupo de

professores e servidores efetivos e terceirizados da escola, nominados: Lara Andréia

Cardoso, Beatriz Menezes, Ronaldo Amaral, Luzia Eliane Soares, Eloisa Helena

Pereira, Renata Avelino, Aline Furtado, Arthur Potter Pedro de Castro Varella,

Elizabete Lúcia Rocha C. Ximenes, Juliana Cândida, Maria Aparecida Correia, Maria

Cleide Amaral, Maria Aparecida Vieira, Luiz Francisco Fernandes, Victor Hugo de

Oliveira, Albenita Antônio Araújo, Ádila Lima, Fabiana Santos, Edinalva Sousa,

Raimundo Melo, Maria Rosilene Silva, Roseli Santos, Claudenice da Silva, Erisvaldo

Campos e os educadores Sociais voluntários: Bruna de Lima Alves, Emilene de Oliveira

Araújo, Fábio Messias Costa, Jéssica Oliveira Gonçalves, Luis Gustavo Carvalho L.

Félix da Silva, Mário Soares Pereira, Matheus Marques de Castro, Verônica Martins

Rodrigues, Vitória Leite Nogueira.

Sobre uma reflexão histórica, social e educativa considerando fundamentos teóricos

de nosso tempo histórico cultural que orienta e fundamenta a legislação para uma

educação libertária e sobre uma perspectiva totalmente humana na educação, nosso

Projeto não se faz como tema acabado, não assume forma definitiva. Sua permanente

revisão é parte de uma intenção educativa reflexiva e permeia novos sentidos a

historicidade do mundo contemporâneo e global que habitamos.

Através do presente documento, a Escola Classe ASPALHA reafirma seu

compromisso com a socialização do saber, por meio de um ensino que busca integrar e

difundir os conhecimentos produzidos ou internalizados no âmbito do Currículo em

Movimento da SEEDF e Direitos de Aprendizagem do MEC, dentro das perspectivas de

uma Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos

Humanos, além da Educação para a Sustentabilidade.

4

2- HISTORICIDADE DA ESCOLA

Equipe Gestora: Diretora: Lara Andréia Sant’ Ana Cardoso Vice-

diretora: Beatriz Vieira da Cunha de Menezes Chefe de Secretaria: Contatos: email: [email protected], telefone: 3901-7537 CNPJ 03.536.058/0001-42

Nos idos de 1957, o senhor Enéas Moreira da Silva, motorista de caminhão e

trabalhando na construção da nova capital, saiu á procura de pedras para os alicerces

dos alojamentos dos operários dessa construção. Um grande assentamento de

trabalhadores chamado, desde essa época, Núcleo Bandeirante. Nessa sua empreitada,

Sr, Enéas depara-se com um cerrado primário num dos poucos altiplanos do planalto

central. A vista desta região tinha como grande cenário a obra, a construção da cidade

de Brasília, a nova capital.

Encantado com a beleza e as muitas riquezas naturais deste local senhor Enéas

resolveu fixar nele sua moradia. Como homem do campo não atento às necessidades

legais sobre posse e assentamentos em terras desconhecidas, pensou ter encontrado

terras sem dono, onde poderia nas suas horas de folga do trabalho,, cultivar uma

pequena lavoura para subsistência de sua família. Utilizou essas terras para seu sustento

e ao longo dos anos e achando-se proprietário do local foi cedendo parte dessas terras

para seus amigos diletos e parentes.

Essa doação de terras continuou através de seus parentes e amigos diletos

formando a pequena comunidade rural do Córrego do Palha que em poucos anos já

contava com aproximadamente 300 famílias, na sua maioria, originárias do Piauí.

O aumento da população rural do Córrego do Palha trouxe necessidades sócio

econômico e culturais para esse núcleo. Compreendendo essas necessidades, uma das

moradoras dessa comunidade, senhora Laura Sales, idealiza e dedica-se por alguns anos

na conquista de uma escola para essa comunidade. Enquanto aguardava respostas do

governo, para a realização da escola, iniciou a alfabetização das crianças de sua

comunidade do Palha.

5

Em 1995, um trágico acidente causa a morte da senhora Laura Sales. Seu ideal

de ver uma escola na comunidade do Palha ainda não havia se concretizado.

Com o risco de não ter escola nesse núcleo rural outros moradores dessa

comunidade reiniciam e continuam a investir no ideal da senhora Laura Sales. As

senhoras: Maria Ione Rios e Marília Fonseca, também moradoras da comunidade,

residentes em chácaras desse local, conseguem junto a Fundação Educacional do

Distrito Federal- FEDF, através da senhora Inês Betone, assistente da Diretoria

Executiva, a autorização/criação da Escola Classe Laura Sales, vinculada a Gerência

Regional de Ensino do Plano Piloto / Cruzeiro.

Consolidando o ideal de uma escola para a comunidade rural do Córrego do

Palha, aos 11 dias do mês de outubro desde 1995, em um pequeno galpão de madeirite e

com duas salas de aulas, o espaço educativo é criado em uma parte das terras cedidas

pelo senhor Manoel Barbosa da Silva, morador da comunidade.

Em 30 de outubro de 1995 iniciam-se as aulas, no turno vespertino e com a

professora concursada Janedit Assunção Lopes Laura estudantes cursam os dois últimos

meses deste ano letivo. Abre-se, assim, a matrícula e inserção das crianças, da

comunidade do Palha, ao mundo das letras e adaptação aos novos hábitos escolares. O

aumento das matrículas demanda da grande procura de estudantes desse núcleo rural

aumenta consideravelmente a demanda desta nova unidade escolar e sequente trabalho

da professora Janedit. Com um público discente diversificado em aprendizagens e com

idades diferentes matriculados para única sala de aula fez-se necessário a ampliação

desta unidade de ensino. A fim de melhorar o atendimento desses estudantes e em

contato com a Gerência Regional de Ensino/GRE houve a ampliação do quadro docente

e a abertura de turmas no noturno para os adultos da Comunidade Córrego do Palha.

Devido às partes burocráticas legais, a GRE colocou à escola como anexo da

Escola Classe de Varjão, possibilitando o envio de mais três professores, um para o

matutino, um vespertino e outro para o noturno.

Com o constante crescimento da comunidade escolar houve a necessidade de

uma escola definitiva e de alvenaria. A comunidade se mobilizou, foi criada a

Associação dos Moradores que teve a deputada Maninha auxiliando esse projeto de

associação.

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Em 1996, a Associação dos Moradores ofereceu um churrasco à deputada Maninha e

ao governador Cristóvão Buarque, para tratar de assuntos referentes à regularização do

Núcleo Rural Palha. A professora Janedit, aproveitando a oportunidade convidou o

governador para conhecer a escola, solicitando então que fosse construída uma escola

de alvenaria. Em resposta o governador prontamente disse que: não dispunha de verbas

para a construção, mas que, poderia ser feito em parceria, solicitou que se

providenciasse a planta e os cálculos com algum parceiro da comunidade, que o

governo forneceria a matéria prima e assim a comunidade construiria a escola em

mutirão.

As providencias foram encaminhadas e tomadas. A comunidade e professora

Janedit ampliaram e fortaleceram a parceria que já existia com a CAESB. A Construção

da escola de alvenaria teve um período de suspense em seu processo com o falecimento

do senhor Ítalo presidente da Associação dos Moradores, vindo a falecer por problemas

cardíacos. Esse fator rompeu o processo de parcerias e impediu a construção da escola

de alvenaria naquele momento.

Assim, o governador Cristóvão Buarque sugeriu que fosse formada uma

comissão para participar do Orçamento Participativo, solicitando a construção da

escola. Essa Comissão consegue aprovação da obra dessa escola em 1999.

Deu-se início então a elaboração do projeto arquitetônico que elaborado pela

arquiteta Maria Bernadete de A. Ladeira. O Projeto foi encaminhado para a NOVACAP

para cálculos orçamentários retornando logo após a Fundação Educacional do Distrito

Federal/FEDF realizasse a licitação. Esse processo também não pôde ser concluído por

estar no fim do mandato do governador Cristovão Buarque, em 23 de dezembro de

1998.

Com o constante crescimento da comunidade escolar, esse Núcleo Rural do

Palha mais uma vez sente a necessidade de ter uma escola própria , com autonomia e

não mais vinculada ao Varjão. A professora Janedit continua investindo na

possibilidade de uma escola de alvenaria e autônoma e sobre a orientação da Gerência

Regional de Ensino/GRE providencia a documentação necessária para a criação da

escola. Em 06 de novembro de 1998 foi publicada no Diário Oficial a criação da

ESCOLA CLASSE ASPALHA, situada no SLMN trecho 04, conjunto 01, chácara 160-

Lago Norte, email: [email protected], telefone: 3901-7537 CNPJ

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03.536.058/0001-42, sendo a professora Janedit Assunção Lopes Lara nomeada a

primeira diretora da escola.

Em fevereiro de 1999, ao procurar o Departamento de Engenharia da FEDF, a

diretora Janedit ficou sabendo que o processo havia sido arquivado, solicitou de

imediato a abertura do mesmo, o que foi prontamente atendido. Em agosto do mesmo

ano a obra foi licitada, porém com início da construção para fevereiro do ano seguinte e

concluída em julho de 2000.

No segundo semestre de 2000 após o recesso do ano letivo os estudantes e corpo

docente reiniciam suas atividades em prédio novo, dando mais conforto para os alunos,

professores e comunidade em geral.

Em abril de 2007 houve a troca de direção da Escola ASPALHA assumindo por

indicação da DRE/Diretoria Regional de Ensino a equipe diretiva composta pelas

gestoras Fernanda Neves de Oliveira e (Diretora) e Lara Andréia Sant`Ana Cardoso

(vice-diretora).

Esta mesma equipe participou do Programa de Gestão Compartilhada

estabelecido pela na Lei nº 4.036/07, como política pública de gestão escolar nos anos

de 2008 a 2010 na Rede de Ensino Público do Distrito Federal, sendo referendada até

2012.

Já no ano de 2012, com a Lei nº 4.751 da Gestão Democrática esta mesma

equipe em eleição direta, foi eleita com mais de 90% de aceitação e sendo reeleita no

ano de 2013 com vigência até 2016.

Esta gestão em 2008 consegue para os estudantes da Escola Classe ASPALHA,

o atendimento no transporte escolar o que ocasionou a satisfação de toda a comunidade

e garantiu que o número de estudantes atendidos por ano letivo aumentasse

significativamente.

No ano de 2013, a escola participa do Programa Mais Educação e oferece à

comunidade escolar o tempo integral de 9 (nove) horas com oficinas escolhidas de

acordo com o currículo e a necessidade significativa de aprendizagem. Os pais aderiram

com carinho ao programa e foi um sucesso, pois colaborou para os trabalhos de

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orientações de estudos e assegurou que nossos estudantes tivessem uma alimentação

saudável, na hora certa e de qualidade.

Esse Projeto continua no ano de 2013 e sem a estrutura física é acolhido na casa

do vizinho Sr. Arnaldo e assim funcionou durante todo o ano.

No ano de 2014, não tivemos a parceria do nosso vizinho e as dificuldades

estruturais da rede física foram visíveis principalmente em dias chuvosos. Após várias

tentativas o seguimento de pais e a gestão em reunião de avaliação do período integral

decidiram por unanimidade cancelar a oferta do Programa Mais Educação até que

conseguíssemos cobrir a nossa quadra de esporte para que pudéssemos abrigar as

crianças no horário integral.

Mesmo assim será necessária a construção de um bloco de salas para atender ao

público da educação infantil e ao público das oficinas de letramento do Programa Mais

Educação. De fato, a escola estava pequena para o pedagógico que ofertava.

Em, 2015 a unidade escolar não ofertou o Programa Mais Educação.

A equipe diretiva foi substituída sendo a diretora da unidade Lara Andréia

Sant`Ana Cardoso e a vice- diretora Sandra da Silva Flores. Uma nova gestão

organizada após o pedido de exoneração do cargo protocolado pela Sra. Fernanda Neves

de Oliveira.

No ano de 2016, a Escola Classe ASPALHA, com a equipe diretiva nomeada,

iniciou o ano letivo com o quadro de professores todo efetivo, sendo a primeira escola

da Coordenação Regional Plano Piloto/Cruzeiro-CREPP/C a apresentar esta condição

de ter todos os educadores lotados e em exercício na unidade escolar o que sugere uma

primazia para a qualidade da educação.

Continuando o processo de Gestão Democrática ao final do ano de 2016 em

eleição e com 98% de votos favoráveis tanto no segmento pais como no segmento

servidores e professores são eleitas as gestoras Lara Andréia Sant’Ana Cardoso

(diretora) e Beatriz Vieira da Cunha de Menezes ( vice-diretora). Uma gestão para o

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triênio de 2017 a 2019 que propõe um ensino aprendizagem em bases nos direitos

humanos e ambientais, favorecendo uma qualidade para uma educação humana e de

equidade social formando cidadão planetário.

O triênio desta gestão abre-se a uma nova perspectiva educativa, a escola

integral. Essa nova modalidade de ensino orienta-se sobre o modelo denominado Novo

Mais Educação/FNDE/MEC que já se apresenta com estrutura pedagógica e política.

Porém ainda não cadastrada e habilitada no devido programa a escola não recebe o

repasse financeiro no ano de 2017, mas em contrapartida recebe da CREPPC sob a

coordenação da professora Ana Lúcia todo o amparo e o envio de 12( doze) educadores

sociais voluntários e outras necessidades de primeira ordem que foram surgindo no ano

letivo. Desta forma o tempo integral e a escola integral tornam-se realidade à

comunidade da Escola Classe ASPALHA com a parceria da escola Parque 210 norte no

processo.

Assim a Escola Classe ASPALHA amplia seu modelo educativo e conta com a

participação efetiva de seus professores, estudantes, servidores da educação e parcerias

sazonais. Têm em seu espaço físico limitações com pouco espaço em suas salas de aula,

pátio, sala de leitura. Apesar desse espaço reduzido e caracterizando uma escola

pequena os espaços são otimizados favorecendo uma utilidade maior dessa estrutura e

seus ambientes. Assim fortalece e sustenta-se como uma escola funcional e que percebe

a importância de uma educação integral e para todos.

O espaço físico da escola conta em seu pátio central com 9 (nove) salas de aula e

01(uma) sala de práticas pedagógicas, que foi adaptada para o atendimento de sala de

aula; 01(uma) sala de professores também usada para reuniões e atendimentos, dos

projetos interventivos e dos reagrupamentos, realizados semanalmente, 01(uma) sala

dividida em dois ambientes: secretaria escolar e serviço de orientação escolar / serviço

de atendimento especializado- SOE/SAEE, 01(uma) sala de leitura, 01(uma) sala de

direção e coordenação, 01(uma) cozinha, 01(um) depósito da cozinha/interno a cozinha,

01(um) banheiro adaptado para ANEE, 01(um) banheiro para professores, 02 (dois)

banheiros de estudantes. Na área externa do prédio escolar, estão 01(um) banheiro,

02(dois) depósitos pequenos para material escolar e limpeza, 01(um) depósito para dois

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botijões de gás, 01(uma) pequena área externa a cozinha, 01(uma) pequena área verde

para horta, 01(uma) quadra de esportes aberta, 01(uma) área lateral externa.

Ao longo dos anos esse espaço físico da Escola Classe ASPALHA recebeu

poucas alterações. Uma delas a entrada da escola que recebeu cobertura de uma tenda,

mesas e bancos que servem como espaço para refeitório e auxiliam no atendimento das

oficinas de estudos. Isso criou mais um ambiente para a escola e favorece os

reagrupamentos, projeto interventivo, brincadeiras e jogos realizados semanalmente.

Nestas alterações a biblioteca foi se res significando enquanto espaço físico e é

considerada como uma das salas a sala de leitura, desde o ano de 2016. Idealizada para

ser usada e explorada pelos estudantes contemplando e concretizando o que o nosso

projeto da Escola entende quanto às habilidades leitora e escritora. Um projeto que

entende projetar como leitura a imensidão do mundo e o capital cultural que falta a cada

indivíduo em sua formação de letramento. Um ambiente que contempla o projeto leitura

e contribui em todas as modalidades da educação que nos dispomos a oferecer

norteados por nossas metas estabelecidas no ensino aprendizagem.

Essa sala de Leitura apresenta-se no Projeto Viajando pela Leitura sendo um

desafio de nossa UE como projeto para implantação, melhoramentos e continuidade. É

um projeto previsto para o triênio dessa gestão, tendo iniciado em 2016 e finalizando

em 2019, ampliando-se para quatro anos de utilidade educativa. Esta sala de leitura,

neste Projeto, contará inicialmente com uma professora em processo de readaptação

com restrições funcionais. Sua competência laboral condiciona seu desempenho nessa

sala de leitura prevendo adequação as suas competências e atingindo as necessidades e

expectativas educativas.

A continuidade da sala de leitura prevê adaptações metodológicas, organizativas

e funcionais tendo no ano de 2017 a inclusão de mais uma professora em processo de

readaptação com vasta experiência em letramento e capacitada dentro de suas funções e

restrições laborais a desenvolver o letramento. Uma melhoria de pessoal necessária na

sala de leitura que ampara as novas atividades educativas dessa UE com o ensino

integral.

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Citado como espaços da escola ASPALHA, inserem-se a quadra de esportes e a

área lateral. Espaços abertos e não cobertos. A quadra de esportes que necessita ser

coberta para melhor atender os estudantes em seu espaço escolar. A área lateral que se

adapta , quando necessário, a um espaço para atividades desenvolvidas, além da sala de

aula, utilizada também nas diversas oficinas pedagógicas desenvolvidas pelos

professores.

A escola ASPALHA não oferece muita mobilidade quanto adequações de seu

espaço construído, externos e internos. Necessita das parcerias para ampliar seus

espaços educativos. Ao longo dos anos e em projetos educativos passados se beneficiou

dos espaços vizinhos. Vivenciou sua comunidade de entorno que reforça as

características rurais desta Escola. Esta sociedade compreendeu e compreende as

necessidades da escola e apresenta algumas dificuldades em sua estrutura física

Visto em seu histórico, desde a sua criação, a Escola precisa de um

melhoramento em seus espaços físicos, seu entorno e sobre suas demandas

administrativas e financeiras diante da CRE/PPC. Assim poderá construir a cobertura

para a quadra de esportes; calçar seu acesso de 1 km , a partir da rodovia DF 005, com

calçamento que se adeque as necessidades sustentáveis ao meio ambiente e ao trafego

para a comunidade escolar; ampliar sua rota de transporte realizando, além do transporte

para o ensino integral, passeios educativos a museus, parques históricos, cinemas,

teatros ampliando a cultura e diversidade educativa para nossos estudantes que estão

numa idade entre 06 a 11 anos. E como um foco emergencial e primordial, gerado pelo

aumento da comunidade de entorno dessa Escola realizar a construção do bloco de salas

de aula, a mais, sendo segundo andar e acima de um pequeno pátio com salas para as

oficinas e banheiros no local atualmente destinado a horta escolar.

A Escola Classe ASPALHA continua sua história buscando a melhoria da

estrutura educativa em prol à formação de um cidadão planetário sobre preceitos

educativos humanos. Assim, neste ano de 2017, inicia seu ano letivo com

aproximadamente 160 (cento e sessenta estudantes) e amplia para 202 ( duzentos e

dois), em 2018 o ano letivo inicia-se com 217( duzentos e dezessete) estudantes do

Ensino Fundamental Anos Inicias em dois turnos de trabalho, atingindo sua capacidade

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física. Um ganho real sobre a nova modalidade de ensino implantada: Rede Integradora,

um programa criado pela CREPP-UNIEB o tempo integral.

Esse modelo educativo se estrutura em sua carga horária a 10(dez) horas/aula

diárias. No turno matutino e vespertino essa escola integral realiza um tempo escolar

das 8 horas às 18 horas, de segunda-feira a sexta-feira e da seguinte forma:

No matutino, os estudantes matriculados neste turno, estarão em um tempo de 5

(cinco) horas com atividades oferecidas na e por essa unidade de ensino/UE, estando no

vespertino na Escola Parque 210/211 Norte, acrescendo mais 5 (cinco) horas com

atividades curriculares nas oficinas nas áreas de conhecimento de Artes Cênicas e

Visuais, Educação Física e Música. Os estudantes matriculados no turno vespertino,

estarão em um tempo de 5 (cinco) horas, com atividades oferecidas na e por essa

unidade de ensino/UE no turno vespertino estando no turno matutino na Escola Parque

210/211 Norte acrescendo mais 5 (cinco) horas com atividades curriculares nas oficinas

nas áreas de conhecimento de Artes Cênicas e Visuais, Educação Física e Música.

Para essa modalidade de ensino integral, Rede Integradora, os estudantes contam

com 10 (dez) professores regentes na Escola Classe ASPALHA, 02 (dois)

coordenadores pedagógicos, 01 (um) orientador educacional, 01 (um) pedagogo

itinerante lotado nessa unidade de ensino/UE, 01(um) monitor da carreira da Secretaria

de Educação DF e 09 (nove) educadores social voluntários/ESV (ex alunos da Escola

Classe ASPALHA), que residem nas mediações e estão contratados pela Coordenação

Regional de Ensino Plano Piloto/ Cruzeiro - CRE/PPC com o intermédio da gestão

atual.

Esse grupo docente e todos os profissionais que atuam no ensino aprendizagem

da Escola ASPALHA desempenham suas funções pedagógicas com vistas ao

atendimento integral de cada estudante dessa unidade de ensino/UE. Assim, o acréscimo

desse grupo com os educadores social voluntário/ESV, fortalece o atendimento

pedagógico e por classificação e aprovação específica 02 (dois) educadores social

voluntário/ESV e asseguram a monitoria dos estudantes categorizados DF/ANE,

DF/BNE, DI/DF/BNE, DPAC/DA/BNE e os transtornos funcionais já incluídos no

sistema educativo IEDUCAR.

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Amparando a mobilidade dos estudantes o transporte escolar realiza os traslados

nos términos do turno matutino e vespertino, almoços na Escola Parque 210/211 Norte e

nova rotina metodológica e organizativa na Escola ASPALHA.

3- DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

A Escola Classe ASPALHA possui características típicas de uma comunidade

rural. Estas características se iniciam em seu acesso que depende de uma caminhada por

uma colina de 1 km, em estrada de chão/terra, afastada da rodovia DF-005 e onde o

transporte público é oferecido em ponto de ônibus nesta DF(rodovia).

Neste ano de 2017, 75% dos estudantes desta escola são filhos dos caseiros que

trabalham nas mansões do Lago Norte e chácaras da Serrinha do Setor de Mansões do

Lago Norte. Essa maioria de estudantes descende do nordeste, principalmente do

interior do Piauí, com pais ou responsáveis com renda familiar até dois salários

mínimos e com suas famílias com de dois a três filhos. Os outros 25% são estudantes

vindos das Regiões Administrativas do Lago Norte, Paranoá, Paranoá Parque e Itapoã,

sendo filhos de trabalhadores cuja renda está em um a dois salários mínimos de acordo

com cadastros de matrículas.

Inclui-se nesse contexto da comunidade escolar e a partir do ano de 2017,

estudantes vindo das moradias do Programa do Paranoá Parque que assumiu moradores

de todas as regiões administrativas próximas ao Plano Piloto, Varjão, Lago Norte e

Paranoá e todas as cidades satélites. Este programa nos apresenta a realidade da baixa

estrutura de algumas políticas públicas fundamentais e emergentes quando se

implantam moradias e estabelecem as necessidades de transportes, saúde e educação.

Desta maneira a Escola Classe ASPALHA é a primeira vizinha ao Paranoá por isso

recebendo um quantitativo de mais de 50( cinquenta) crianças que não possuem

relações de vínculo e afetividade com a escola.

Os pais e responsáveis pelos estudantes dessa UE apresentam escolarização de

Anos Finais do Ensino Fundamental e a maioria não estudam. Rotulam-se como

brancos e pardos e possuem uma boa relação com a escola, uma minoria são ausentes

no dia a dia pela necessidade de trabalhar e a maioria possui uma relação/escola muito

forte, demonstram confiança no trabalho da u.e e são parceiros para tudo que for

necessário. Consideram a qualidade de ensino ótima.

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O quadro de professores, salvo os cinco contratos temporários que trabalham em

02(duas) carências das professoras que assumiram à coordenação pedagógica , 01(uma)

carência de professor com restrição temporária, uma carência de remanejamento e

01(uma) carência vaga da vice-diretora. Todos os docentes são graduados e uma

porcentagem mínima especialista em uma ou duas habilitações. Todos participam dos

cursos de formação continuada e os professores do Bloco Inicial de Alfabetização

cursam o PNAIC – Pacto Nacional de Alfabetização pela Idade Certa, oferecido pelo

governo federal. É um grupo docente comprometido com o trabalho que desenvolvem e

procuram desempenhá-lo da melhor maneira. Demonstram um grande interesse nas

coordenações pedagógicas e motivação com foco no ensino aprendizagem. Com esta

qualidade docente se pretende, para essa UE, níveis satisfatórios previstos em

estatísticas estudante/aprendizagem/ ano escolar, conferidos nos modelos de Prova

Brasil , Provinha Brasil e Avaliação Diagnóstica.

No quadro de servidores da educação estão os servidores da cozinha e da

limpeza sendo terceirizados pela SEEDF, porém agregam à escola a qualidade de seus

serviços. A cozinha funciona e inicia este ano de 2018 com 02(dois) cozinheiros

terceirizados da empresa CONFEDERAL e uma cozinheira concursada da SEDF com

restrição temporária. Conta com 04(quatro) funcionários terceirizados pela empresa

JUIZ DE FORA que cuidam da limpeza do espaço escolar.

A merenda é produto de altíssima qualidade apesar da distribuição dos gêneros

alimentícios pela SEDF ser muitas vezes de gêneros repetidos e não agregarem

temperos extraordinários. A organização do espaço é consideravelmente boa se

considerarmos a estrutura física mediana.

A limpeza é realizada pelos 04 (quatro) funcionários terceirizados que cuidam de

todos os espaços físicos da escola com a higienização e a manutenção da ordem e da

limpeza. Um deles é do gênero masculino que se responsabiliza pela limpeza da área

externa. Por se tratar de uma localização em áreas com características rurais sofremos

epidemias de ratos, escorpiões, formigas, cobras e animais característicos do cerrado.

Isso exige que a limpeza seja diária e a vigia constante.

Para segurança de seu patrimônio humano, de bens materiais e estrutural a

Escola conta com 04 (quatro) vigias terceirizados da Empresa GLOBAL que zelam esse

patrimônio público e humano por 24 (vinte e quatro) horas.

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A Gestão é composta de 02 (duas) professoras, 01(uma) diretora, 01(uma) vice-

diretora e 01(um) secretário escolar, todos do quadro de servidores da SEEDF. Os

trabalhos de gestão são distribuídos entre os três que respondem por quaisquer atos e

procuram de maneira democrática sanarem todas as dificuldades que impeçam a

qualidade do trabalho pedagógico. Possuem uma boa relação com todos os seguimentos

da comunidade. A diretora Lara Andréia agrega ao trabalho da direção sua influência

com a comunidade do PALHA, da Serrinha e Administração do Lago Norte

aproximando-os à realidade da escola.

O serviço de transporte para os estudantes dessa UE é oferecido pela SEDF. A

escola é atendida por esse serviço de transporte fazendo percursos antagônicos e

atendendo a todos os seus 211 (duzentos e onze) estudantes. A equipe de motoristas e

monitores já trabalha com nossa clientela escolar desse o ano de 2008. A compreensão

dos valores educativos pela equipe do transporte estabelece entre estudantes, pais,

transporte e escola uma relação adequada e tranquila, com poucos conflitos e

transtornos. Isto facilita a qualidade da oferta do transporte que não apresenta

reclamações maiores que horário e atrasos esporádicos, muitos ocasionados pelo

trânsito. Esta interação de equipe, de transporte e Escola, prevê melhor atendimento e

fluidez na mobilidade dos estudantes, para o novo modelo educativo, Rede Integradora,

implantado nesta unidade de ensino/ UE, a partir de 06 de março de 2017.

Com a implantação do modelo educativo tempo integral: Rede Integradora, a

Escola Classe ASPALHA proporcionará o ensino e a aprendizagem com a modalidade

do ensino integral. Um modelo educativo dentro das 20(vinte) metas do Plano Nacional

de Educação/PNE que objetiva, a equidade social sobre uma educação humana

desenvolvida para todos os brasileiros a partir do ano de 2014.

Nesta Unidade de Ensino/UE a modalidade do Ensino Integral - Rede

Integradora, estará sendo realizada em sua fundamentação e em conformidade com todo

o sistema desenvolvido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal/ SEDF através

do suporte da Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto/Cruzeiro – CRE PP/C,

para seu pleno estabelecimento e desenvolvimento.

Os turnos de aula serão organizados e oferecidos aos estudantes das 8 horas às

18 horas compreendendo os turnos matutino e vespertino e diariamente de segunda-feira

a sexta-feira cumprindo 10 (dez) horas/aula voltadas ao ensino, aprendizagem e

16

valorização da educação humana. Nestes dois turnos citados os estudantes terão

atendimento escolar e desenvolvimento de suas habilidades sobre norteadores de

conhecimento fundamentados nos Direitos de Aprendizagem, temas transversais e nas

áreas de conhecimento previstas no Currículo em Movimento organizados pela Escola

Classe ASPALHA e Escola Parque 210/211 Norte.

Na Escola Parque, os componentes curriculares serão nas áreas de conhecimento

de Artes Visuais, Artes Cênicas, Música, Educação Física. Esses conhecimentos estarão

articulados com o ensino sobre os Direitos de Aprendizagem, transversalidades de

temas e as áreas de ensino favorecidos na Escola Classe ASPALHA dispostos nas áreas

de conhecimentos de Linguagens /Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da

Natureza, Ciências Humanas, Ensino Religioso.

Os estudantes participarão do Ensino Integral – Rede Integradora nos seus turnos

de matrícula conforme explica quadro abaixo:

Dia da Semana Turmas

Segunda a Sexta-Feira 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos - matutino ASPALHA / vespertino E.Parque210/211

Norte

Segunda a Sexta-Feira 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos vespertino ASPALHA/ matutino E. Parque 210/211

Norte

O calendário escolar é o delegado pela SEEDF para todas as escolas públicas da

rede com alguns dias específicos como a Festa Junina e espaço literário como um

evento intitulado Chá Literário ASPALHA, Família ASPALHA e outros que são

planejados no decorrer do ano letivo conforme a aprovação dos segmentos.

Considerando a articulação do ensino neste modelo do ensino integral- Rede

Integradora a avaliação institucional poderá alterar sua frequência inicial sendo

discutidos aspectos organizacionais após o 1º bimestre, para melhoria de casos

eventuais e terá a sua culminância no dia temático, onde serão avaliados pontos

positivos e negativos organizacionais e metodológicos. Assim serão estabelecidas metas

no início do 1º e 2º semestres nas áreas administrativa, metodológica e organizacional.

As metas serão apresentadas na primeira avaliação no dia 31/07 ocasião em que gestão,

coordenação e professores avaliam o trabalho e verificam se foram alcançadas as metas

17

para o 1º semestre. Como foram os trabalhos de intervenção e para planejarem o 2º

semestre.

A qualidade da vida escolar é aspecto citado pelo público alvo, os estudantes.

Estes apontam, quase que na sua totalidade, a escola como sendo ótima, com lanches

saborosos, salas de aula bem decoradas com seus trabalhos e informações adequadas às

suas aprendizagens. É fala comum entre eles que o recreio é divertido por ter futebol e

brincadeiras variadas. Alegram-se ao relatar que seus professores são felizes, carinhosos

e que sabem explicar, que a direção está sempre por perto é atuante e complacente, que

os vigias ajudam a escola, que o espaço do parquinho é bom por causa do balanço e da

areia. Assim os estudantes demonstram satisfação com a escola com quase todos com

frequência próxima a 100%. Quando inquiridos sobre o que não gostam é unânime

dizerem que a quadra é pequena e precisa de cobertura.

Nesta perspectiva da vida escolar realizada pelos estudantes somam-se os

indicadores de aprendizagem da Escola Classe ASPALHA aferindo o ensino para e a

aprendizagem dos mesmos. Em 2013 alcança o índice de 5,5, sendo esta pontuação a

meta projetada para o ano de 2021, como demonstra a tabela abaixo.

18

19

ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO DAS AVALIAÇÕES UNIDADE ESCOLAR: ESCOLA CLASSE ASPALHA

AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA - SAP AVALIAÇÕES EM LARGA ESCALA

ANO/ Total

2O BIMESTRE 3O BIMESTRE 4O BIMESTRE AVALIAÇÕES

DESCRITORE

Turmas alunos Não %

Não %

Não %

NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA

S NÃO

avançaram avançaram avançaram

ALCANÇADOS

1o: 50 8 16 5 10 3 6

1 2 3

4

5

PROVINHA BRASIL – LEITURA

Meta/Nível 3: 87,5%

1ª fase

- 1 10 13 7

- 3,2% 32,3%

41,9%

22,6%

2ª fase

- - - 4 33 D10 – D10.1

- - -

10,8

89,2

2º 39 4 10.25 4 10.25 2 5.12 PROVINHA BRASIL - MATEMÁTICA/

Meta/ Nível 3: 97,1%

1ª fase

- - 3 12 16

- - 9,7%

38,7%

51,6%

2ª fase

- - - 1 36 D2 – D2.2

- -

2,7

97,3 D3 – D3.2

PROVA ANA - PORTUGUÊS

NÍVEL DE PROFICIÊNCIA %

3o:

Leitura - 25 62,5 12,5

39 4 10.25 3 7.69 3 7.69 Escrita 3,5 12,5 -

84,38

NÍVEL DE PROFICIÊNCIA %

3,03 33,33 12,12 51,52

4o: 44 7 15.90 5 11.36 3 6.81

PROVA DIAGNÓSTICA - PORTUGUÊS

NÍVEL DE PROFICIÊNCIA % D2

5o: 42 9 21,42 4 9.52 2 4.76 - 10,3 33,3 56,4

PROVA DIAGNÓSTICA - MATEMÁTICA

NÍVEL DE PROFICIÊNCIA % D7-D11-D13-D19-

TOTAL

214 32 14.95 21 9.81 13 6.07

2,6 41 30,8

25,6

D21

20

PROVINHA BRASIL

Matriz de Referência para Avaliação da Alfabetização e do Letramento Inicial

Apropriação do sistema de escrita: habilidades relacionadas à identificação e ao reconhecimento de princípios do

1° EIXO sistema de escrita.

Habilidade Detalhamento da habilidade (descritor)

(descritor)

Reconhecer letras. Diferenciar letras de outros sinais gráficos, identificar pelo nome as letras do alfabeto ou reconhecer os diferentes tipos de grafia das letras.

Reconhecer sílabas.

Estabelecer relação entre unidades Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como:

sonoras e suas representações gráficas. o letras que possuem correspondência sonora única (ex.: p, b, t, d, f);

o letras com mais de uma correspondência sonora (ex.: “c” e “g”);

o sílabas.

2° EIXO Leitura

Habilidade Detalhamento da habilidade (descritor)

(descritor) Ler palavras.

Identificar a escrita de uma palavra ditada ou ilustrada, sem que isso seja possível a partir do reconhecimento de um único fonema ou de uma única sílaba.

Ler frases.

Localizar informações em enunciados curtos e de sentido completo, sem que isso seja possível a partir da estratégia de identificação de uma única

palavra que liga o gabarito à frase.

Localizar informação explícita em textos. Localizar informação em diferentes gêneros textuais, com diferentes

tamanhos e estruturas e com distintos graus de evidência da informação, exigindo, em alguns casos, relacionar dados do texto para chegar à

resposta correta.

Reconhecer assunto de um texto.

Antecipar o assunto do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, reconhecer o

assunto, fundamentando-se apenas na leitura individual do texto.

Identificar a finalidade do texto.

Antecipar a finalidade do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, identificar a

finalidade, apoiando-se apenas na leitura individual do texto.

Estabelecer relação entre partes do texto. Identificar repetições e substituições que contribuem para a coerência e a coesão textual.

Inferir informação. Inferir informação.

21

PROVINHA BRASIL - Matriz de Referência para Avaliação da Alfabetização Matemática Inicial

1° EIXO Números e Operações

Competências Descritores/Habilidades

C1 - Mobilizar ideias, conceitos e estruturas D1.1 – Associar a contagem de coleções de objetos à representação numérica das suas respectivas quantidades.

relacionadas à construção do significado dos

D1.2 Associar a denominação do número a sua respectiva representação simbólica

D1.3 Comparar ou ordenar quantidades pela contagem para identificar igualdade ou desigualdade numérica.

números e suas representações. D1.4 Comparar ou ordenar números naturais.

C2 – Resolver problemas por meio da adição ou D2.1 - Resolver problemas que demandam as ações de juntar, separar, acrescentar e retirar quantidades.

subtração. D2.2 - Resolver problemas que demandam as ações de comparar e completar quantidades.

C3 – Resolver problemas por meio da aplicação D3.1 - Resolver problemas que envolvam as ideias da multiplicação.

das idéias que preparam para a multiplicação e a

divisão. D3.2 - Resolver problemas que envolvam as ideias da divisão.

2° EIXO Geometria

Competências Descritores/Habilidades

C4– Reconhecer as representações D4.1 – Identificar figuras geométricas planas.

de figuras geométricas.

D4.2 – Reconhecer as representações de figuras geométricas espaciais.

3° EIXO Grandezas e Medidas

Competências Descritores/Habilidades

C5 – Identificar, comparar, relacionar e ordenar D5.1 – Comparar e ordenar comprimentos.

grandezas. D5.2 – Identificar e relacionar cédulas e moedas.

C5 – Identificar, comparar, relacionar e ordenar D5.3 - Identificar, comparar, relacionar e ordenar tempo em diferentes sistemas de medida.

grandezas.

4° EIXO Tratamento da Informação

Competências Descritores/Habilidades

D6.1 – Identificar informações apresentadas em tabelas.

C6 – Ler e interpretar dados em gráficos, D6.2 – Identificar informações apresentadas em gráficos de colunas.

D6.3 – Identificar informações relacionadas a Matemática apresentadas em diferentes portadores textuais.

22

PROVA ANA Abaixo do básico – Nível 1- até 5%

Básico - Nível 2 – até 15%

Desejável - Nível 3 - mínimo 80% (níveis 3 + 4)

DESCRITORES - LINGUA PORTUGUESA - 3O ANO – PROVA ANADESCRITORES - LINGUA PORTUGUESA - 3O ANO – PROVA ANA

LEITURA

Nível DESCRITORES DESCRIÇÃO

1 D1

Ler palavras dissílabas, trissílabas e polissílabas com estruturas silábicas canônicas, com base em imagem. Ler palavras dissílabas, trissílabas e

polissílabas com estruturas silábicas não canônicas, com base em imagem.

Identificar a finalidade de textos como convite, cartaz, texto instrucional (receita) e bilhete. Localizar informação explícita em textos curtos1 em

2 D2

gêneros como piada, parlenda, poema, tirinha2, texto informativo e texto narrativo. Identificar o assunto de textos, cujo assunto pode ser

identificado no título ou na primeira linha em gêneros como poema e texto informativo. Inferir o assunto de um cartaz apresentado em sua forma

estável, com letras grandes e mensagem curta e articulação da linguagem verbal e não verbal.

Inferir o assunto de texto de divulgação científica para crianças. Localizar informação explícita, situada no meio ou final do texto, em gêneros como

3

lenda e cantiga folclórica. Identificar o referente de um pronome pessoal do caso reto em gêneros como tirinha e poema narrativo. Inferir relação

D3 de causa e consequência em gêneros como tirinha, anedota, fábula e texto de literatura infantil. Inferir sentido com base em elementos verbais e

não verbais em tirinha. Reconhecer significado de expressão de linguagem figurada em gêneros como poema narrativo, tex to de literatura infantil

e tirinha.

4 D4

Inferir sentido de palavra em texto verbal. Reconhecer os participantes de um diálogo em uma entrevista ficcional. Inferir sentido em texto verbal.

Reconhecer relação de tempo em texto verbal. Identificar o referente de pronome possessivo em poema.

23

DESCRITORES - MATEMÁTICA - 3O ANO – PROVA ANA

MATEMÁTICA

Nível DESCRITORES DESCRIÇÃO

Reconhecer representação de figura geométrica plana ou espacial em objetos de uso cotidiano; maior frequência em gráfico de colunas;

1 D1

planificação de figura geométrica espacial (paralelepípedo); horas e minutos em relógio digital. Associar objeto de uso cotidiano à representação

de figura geométrica espacial; Contar objetos dispostos em forma organizada ou não; Comparar medidas de comprimento em objetos do

cotidiano.

Reconhecer nomenclatura de figura geométrica plana; valor monetário de cédula; figura geométrica plana em uma composição com várias outras.

2

Associar a escrita por extenso de números naturais com até três algarismos à sua representação simbólica; valor monetário de uma cédula a um

D2 agrupamento de moedas e cédulas; Completar sequência numérica crescente de números naturais não consecutivos. Comparar números naturais

com até três algarismos não ordenados. Estimar uma medida entre dois números naturais com dois algarismos; Resolver problema de adição sem

reagrupamento;

3 D3 Reconhecer frequências iguais em gráfico de colunas; composição de números naturais com até três algarismos, apresentada por extenso.

Completar sequência numérica decrescente de números naturais não consecutivos. Calcular adição de duas parcelas com reagrupamento; Associar

valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula; a representação simbólica de números naturais com até três algarismos à sua

escrita por extenso; Resolver problema de subtração, com números naturais de até dois algarismos, com ideia de comparar e retirar e problema de

divisão com ideia de repartir.

Reconhecer composição e decomposição aditiva de números naturais com até três algarismos; medidas de tempo em relógios analóg icos

informações em gráfico de barras. Calcular subtração de números naturais com até três algarismos com reagrupamento. Associar medidas de

4 D4

tempo entre relógio analógico e digital. Resolver problema de subtração como operação inversa da adição¸ com números naturais; problemas com

a ideia de comparar números naturais de até três algarismos; problema de multiplicação com a ideia de proporcionalidade; problema de

multiplicação com a ideia de combinação; problema de divisão com ideia de proporcionalidade e problema que envolve medidas de tempo (dias de

semanas).

24

DESCRITORES - PORTUGUÊS - 5O ANO – PROVA DIAGNÓSTICA

PROVA DIAGNÓSTICA

Descritores Descrição - PORTUGUÊS

D15

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi

produzido e daquelas em que será recebido.

D12 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc

D1 Localizar informações explícitas em um texto.

D8 Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

D10 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto

D13 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados

D9 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros

D4 Inferir uma informação implícita em um texto.

D5 Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).

D2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

D14 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações

D7 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa

D11 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato

D6 Identificar o tema de um texto.

D3 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

25

DESCRITORES - MATEMÁTICA - 5O ANO – PROVA DIAGNÓSTICA

Descritores Descrição - MATEMÁTICA

D2

Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas

planificações.

D28 Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas).

D19

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um

estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa)

D17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais

D1 Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.

D23 Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro.

D5

Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras

poligonais usando malhas quadriculadas.

D25 Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal, envolvendo diferentes significados de adição ou

subtração

D7 Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml

D11 Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas

D21 Identificar diferentes representações de um mesmo número racional

D27 Ler informações e dados apresentados em tabelas

D17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais

D13

Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio

do valor posicional

D6 Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medidas convencionais ou não

26

Neste mesmo ano de 2013, apresentamos uma baixa em nosso IDEB o que nos

indicou necessidade de reavaliar nossas práticas e nossa estrutura pedagógica. Ao longo

dos anos seguintes e até o ano de 2016, as reuniões pedagógicas tiveram alterações, ora

focando as formações individuais dos professores regentes, ora ampliando os

conhecimentos com estudos dirigidos sobre os Blocos BIA e direitos de aprendizagem e

neste último ano de 2016 foram estabelecidas metas para os Anos do fundamental

norteando a alfabetização, letramento para o Bloco BIA e aprofundamento das

habilidades para os 4º e 5º Anos.

No ano de 2016, intensificam-se os atendimentos dos estudantes no Projeto

Interventivo, após um diagnóstico minucioso da escola, após a realização de uma

pesquisa e indicadores colhidos no período de 30 (trinta dias). Assim definidos abaixo:

Sobre os indicadores de 2002 até o ano de 2013 aparecem os índices de

aprovação e reprovação no 2º Ciclo. Para sanar esse índice introduziu-se o Bloco BIA e

ao fim dos anos letivos, desse período, foi constatado que esse Bloco do 2° ciclo

contribuiu para a diminuição da taxa de reprovação e o aumento da taxa de aprovação.

Os 4º e 5º anos aumentaram os índices de reprovação apenas no ano de 2013. Isso

verificado na avaliação institucional. Constata-se que: este índice aumentou com a

reprovação dos estudantes com necessidades educativas específicas encaminhados à

equipe de apoio à aprendizagem, que não tiveram a devolutiva da equipe, o que gerou

uma morosidade nas adequações metodológicas e organizativas significativas não

atingindo as necessidades desses estudantes para que, os mesmos, acompanhassem as

habilidades dos Anos em curso.

É fato que as taxas da escola esbarram na burocracia do sistema e há casos que

não são resolvidos como deveriam por falta da devolutiva da equipe de apoio.

Em Conselho de Classe, ao final do ano letivo de 2016 constatam-se falhas no

processo educativo das 06 (seis) turmas que compõem o 3º, 4º e 5º Anos EF. Os

estudantes apresentaram necessidades de aprendizagens que os qualifique nas

habilidades leitoras e escritora e lhes beneficie quanto ao letramento contextualizando

melhor e de forma mais apropriada os norteadores das áreas de conhecimento dos

referidos Anos referidos nos direitos de aprendizagem e no currículo em movimento

Anos Iniciais.

27

No Conselho de Classe de 2017 foram retidos 08( oito) estudantes. Dois deles

sendo por falta. A escola informou ao Conselho Tutelar e acompanhou o processo mas

não teve êxito quanto à garantia da presença dos estudantes. No Conselho final

percebemos o quanto dependemos de outras instituições competentes para atingirem o

espaço familiar e garantirem o direito à educação. A escola mesmo estrapolando seu

espaço ainda fez várias visitas e interferência junto aos familiares. Os dois casos

específicos foram apresentados a Vara da Infância que até no momento não nos

retornou para apresentar quaisquer pareceres no tocante às faltas.

Os outros 6( seis) estudantes foram retidos por não atingirem as aprendizagens

necessárias, forma atendidos anualmente em Projeto Interventivo, foram convocados os

pais e até feito uns encaminhamentos à equipe de apoio a aprendizagem mas a escola

não atingiu o crescimento pedagógico necessário com estes estudantes.

Para o ano de 2018 serão atendidos desde os 15( quinze) primeiro dias em

Projeto Interventivo.

Esses índices nos orientam e é compreendida a necessidade de realizar, com

frequência, um processo reflexivo da prática pedagógica e do que poderemos ofertar

enquanto unidade escolar. No processo de aprendizagem a mudança a partir das

reflexões são analisadas, desde o comprometimento familiar, à rotatividade de

professores que não criam vínculo com essa comunidade escolar.

A nova perspectiva da escola ASPALHA no modelo do ensino integral prevê, a

princípio, outras compreensões da comunidade escolar sobre essa nova educação. Já

apresenta fatos alterados nos planos diários como o trabalho com maior carga horária

para os estudantes; necessidades de alteração de estratégias no ensino aprendizagem

sobre as atividades enviadas para casa, novos ensinamentos para cuidados com o

material escolar individual para os estudantes, alimentação com menor qualidade de

diversificação.

A escola passa por dois movimentos educativos complexos, mas que se

complementam e poderão satisfazer suas necessidades. Esses são os movimentos do

modelo do ensino integral e o movimento de transformação e adequação para recuperar

as aprendizagens nos Anos já indicados. Sendo movimentos educativos indicadores e

propulsores do ensino aprendizagem para este ano de 2018.

28

Assim a escola pretende aliar e ampliar a qualidade do ensino aprendizagem

com a sua oferta da educação integral e se apoiar e aperfeiçoar estratégias e adequações

para absorver as eventualidades que essa modalidade de ensino gera, para nós,

caracterizadas como um novo desafio educativo. Neste cenário haverá maior

necessidade da equipe gestora, coordenadores e CRE/PPC comunicarem suas ideias a

partir das reflexões sobre o ensino, a aprendizagem, metodologia, currículo, tempo.

Definiremos nosso papel, enquanto UE sobre nossa realidade passada em confronto

com a nova realidade. As igualdades e diferenças na nova estrutura com o ensino

integral nos proporcionarão demandas no ensino aprendizagem únicas replicadas ou

não.

A meta da Escola ASPALHA, para o triênio dessa gestão, é a formação de

estudantes atuantes e completos como cidadãos planetários possuidores das

inteligências humanas, ambientalistas e relacional. Estudantes com capacidade leitora,

escritora, matemática, artística, religiosa, letrados e que fomentem um mundo global de

maior respeito às diferenças sociais, econômicas e culturais. Cidadãos mais

compreensivos, quanto as suas necessidades físicas e enquanto meio ambiente.

ENSINO FUNDAMENTAL

1ª série a 4ª série

INDICADORES

2002

1ª 2ª

3ª 4ª

Índice de Aprovação 77% 72% 86,5% 75%

Índice de Reprovação 23% 22% 13,5% 25%

INDICADORES

2003

1ª 2ª

3ª 4ª

Índice de Aprovação 83% 79% 86% 79%

Índice de Reprovação 17% 21% 14% 21%

INDICADORES

2004

1ª 2ª

3ª 4ª

Índice de Aprovação 83% 71% 76% 89%

Índice de Reprovação 17% 29% 24% 11%

INDICADORES

2005

1ª 2ª

3ª 4ª

Índice de Aprovação 65% 75% 92% 83%

Índice de Reprovação 35% 25% 8% 6,5%

29

INDICADORES

2007

1ª 2ª

3ª 4ª

Índice de Aprovação 84,6% 88,1% 81,5% 88,5%

Índice de Reprovação 15,4% 14,3% 18,5% 11,5%

INDICADORES

2008

1ª 2ª

3ª 4ª

Índice de Aprovação 100% 88,4% 90,4% 100%

Índice de Reprovação ---- 11,6% 9,6% ----

INDICADORES

2009

1ª 2ª

3ª 4ª

Índice de Aprovação 100% 82,5% 95,0% 78,2%

Índice de Reprovação ---- 17,5% 5,0% 21,8%

INDICADORES

2010

1º 2º 3º 3ª 4ª

Índice de Aprovação 100% 100% 99% 97% 98%

Índice de Reprovação ---- ---- 1,0% 3,0% 2,0%

INDICADORES

2011

1º 2º 3º 4º

Índice de Aprovação 100% 99% 98,0% 97% 99%

Índice de Reprovação ---- 1,0% 2,0% 3,0% 1,0%

1° ano ao 5º ano

INDICADORES

2012

1º 2º 3º 4º

Índice de Aprovação 100% 100% 99% 99% 99%

Índice de Reprovação ---- ---- 1,0% 1,0% 1,0%

INDICADORES 2013

1º 2º 3º 4º 5º

Índice de Aprovação 100% 100% 88% 77% 97%

Índice de Reprovação ---- ---- 12% 23% 3%

INDICADORES

2014

1º 2º 3º 4º

Índice de Aprovação 100% 100% 86,80% 89,48% 88%

Índice de Reprovação ---- ---- 13,20% 10,52% 12%

30

INDICADORES

2006

1ª 2ª

3ª 4ª

Índice de Aprovação 82,32% 86% 81,49% 88,48%

Índice de Reprovação 17,64% 14% 18,51% 11,52%

INDICADORES 2015

1º 2º 3º 4º 5º

Índice de Aprovação 100% 100% 93,94% 98,04% 97,15%

Índice de Reprovação ---- ---- 6,06% 1,96% 2,85%

INDICADORES

2016

1º 2º 3º 4º 5º

Índice de Aprovação 94,6% 100% 94,45% 97,06% 97,87%

Índice de Reprovação 5,4% ---- 5,55% 2,94% 2,13%

INDICADORES

2017

1º 2º 3º 4º 5º

Índice de Aprovação 97,96% 100% 89,47% 92,5% 97,5%

Índice de Reprovação 2,04% ---- 10,53% 7,5% 2,5%

4- FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

Oferecer um ensino de qualidade em ambiente ético, criativo, de respeito ao

próximo e ao meio ambiente, buscando garantir e construir, na modalidade de ensino

integral, direitos à aprendizagem em currículo significativo que vise uma

EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE a CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E PARA

OS DIREITOS HUMANOS, além da EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE,

contribuindo para melhoria de vida de toda a comunidade escolar.

5- PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E

ADMINISTRATIVAS

Pensando na escola como responsável pela formação do SER único e inserido

num contexto social plural, se fundamenta os princípios para a Educação Integral, nova

proposta educativa dessa UE a partir do ano de 2017.

Nesse novo contexto educativo serão norteadores pedagógicos e administrativos

o atendimento aos estudantes e realizado no modelo do ensino integral realizando o

ensino e favorecendo aprendizagens a partir da diversidade social, econômica e cultural

de toda a comunidade escolar, baseado no currículo em movimento e nos direitos de

aprendizagem.

31

O trabalho nessa UE desempenha uma sequencia no ensino aprendizagem.

Realiza análises sobre os avanços que foram e são significativos às inovações em nosso

sistema educacional intenciona uma educação de qualidade para a comunidade escolar

que ingressou, ingressa ou ingressará. Sendo pautada por esses princípios:

INTEGRALIDADE: não deve ser vista como apenas uma maneira de aumentar a carga

horária do estudante na escola, mas como uma nova forma de olhar o estudante. Como

um ser que necessita de sua formação integral, que objetiva que os conhecimentos se

comuniquem com a realidade e estruturem habilidades sobre as áreas de conhecimento,

direitos de aprendizagem e um currículo. Essa modalidade educativa prevê um

estudante com uma formação plena atuando como cidadão planetário, envolvido em seu

meio ambiente e com as relações humanas sendo capaz de compreender a diversidade

social, econômica e cultural contemporânea a partir da historicidade de um mundo

globalizado.

TERRITORIALIDADE: expandir a escola além de seus muros, buscando novos

espaços de aprendizagem e considerar novos ambientes para a educação. Isso significa

ultrapassar o espaço territorial escolar, localizar e mapear os potenciais educativos do

que o entorno geográfico oferece, favorecendo e estabelecendo parcerias com a

comunidade vizinha.

INTERSETORIALIDADE: Garantir que as políticas públicas de diferentes campos

assegurem os projetos necessários e desenvolvidos pela e na Escola.

DIÁLOGO ESCOLA COMUNIDADE: estabelecer com mais efetividade o diálogo

da escola com a comunidade. Fortalecendo esses laços por, não existir olhar para a

educação em que a escola não tenha a parceria com a comunidade.

Precisa haver esforços para que estes vínculos aumentem cada vez mais. Precisa ter a

concepção de que a conversa deve existir diariamente e escola e comunidade são uma

só nas decisões da Gestão democrática. Principalmente na questão cultural, pois a

comunidade é detentora de uma cultura e de identidade social já formada que precisa ser

conhecida, trabalhada e valorizada pela escola.

32

TRABALHO EM REDE: O estudante não é só do professor e sim de toda a escola isto

quer dizer que o estudante é da Rede de Ensino Distrito Federal e por isso é

responsabilidade de todos.

TRANSVERSALIDADE: Só fará sentido a ampliação do tempo escolar se de fato

abrangermos todos os horizontes de aprendizagem para o estudante fazendo uma

coligação com o que é significativo e específico para o momento nos comprometendo à

formação completa do estudante. “A transversalidade só faz sentido dentro de uma

concepção interdisciplinar de conhecimento, vinculando a aprendizagem aos interesses

e aos problemas reais dos estudantes e da comunidade.” (Currículo em Movimento)

6- OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Oferecer um ensino de qualidade e promover o desenvolvimento integral dos

estudantes articulando convivências com maior tempo para aprendizagens

significativas; trabalhando para que os estudantes se formem cidadãos ativos;

democráticos, planetários e conscientes dos problemas da comunidade local, da

sociedade, do país e do mundo, atuando como agentes transformadores de sua história e

preparados para viverem a diversidade cultural.

Objetivos Específicos:

Considerando diagnósticos fundamentados na educação e dos anos anteriores

sobre a perspectiva da modalidade do ensino integral, a equipe escolar define os

objetivos específicos que refletem as prioridades dessa UE especificando os desafios a

serem alcançados:

Elevar e melhorar a qualidade do aprendizado e dos indicadores externos e

internos;

Amparar aprendizagens significativas sobre o maior tempo oferecido pelo ensino

integral;

Garantir o desenvolvimento integral dos estudantes no ensino integral;

Articular as convivências da comunidade escolar no modelo do ensino

integral; Diversificar os espaços de aprendizagens;

33

Fortalecer a cultura e saberes locais;

Fortalecer as políticas de proteção social;

Despertar, elevar e aprimorar a dedicação e compromisso do corpo

docente; Elevar o interesse e desempenho acadêmico dos alunos;

Conscientizar os pais para o a participação ativa na escola;

Preparar para a formação da cidadania e do cidadão ativo, democrático e

planetário;

Conscientizar pais e estudantes para a necessidade do acompanhamento dos

deveres extraclasse;

Diminuir o índice geral de reprovação e faltas

escolares; Promover a educação socioambiental;

Flexibilizar o calendário e horário escolar de acordo com as necessidades da

comunidade local;

Tornar a inclusão uma forma primordial de educação.

7-CONCEPÇÕES TEÓRICAS

Todo o trabalho dessa Escola Classe ASPALHA é embasado e fundamentado

visando o desenvolvimento do trabalho pedagógico e administrativo, em consonância

com as legislações vigentes, que versam sobre a educação, onde se destacam: a

Constituição Federal, LDB 9394/96; o Plano Pedagógico e Político Carlos Mota, o

Currículo em Movimento, o PNE-Plano Nacional da Educação, ECA- Estatuto da

Criança e do Adolescente, Lei 4.751/12 – Gestão Democrática, Circulares, e Portarias

que vão regendo a educação do DF e construindo assim uma identidade permeando-se

nos princípios da ética e da cidadania.

A Escola favorece todo seu processo educativo explorando a LDB. Uma diretriz

que apresenta a visão da formação do cidadão pleno para o exercício da cidadania. Uma

base curricular que orienta a construção dos Eixos do Currículo em Movimento

trabalhando temas transversais que contemplam a Educação para a Diversidade,

Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a

sustentabilidade.

34

Assim, a escola apresenta seu entendimento sobre aprendizagens significativas e

sobre a consciência da formação do cidadão planetário. Tudo pautado na modalidade do

ensino integral, sobre o novo estudante, um ser único com prioridades e características

ímpares, não podendo ser tratado como igual e sim como um agente necessário ao

convício social para a formação de uma sociedade plural.

Contribuindo para o desenvolvimento integral e sobre bases humanas que

compreendem e se apropriam da diversidade social, econômica e cultural a escola

amplia sua fundamentação teórica com a legislação vigente e que ampara todo esse

conceito de cidadão contemporâneo, planetário e diverso.

A cultura e a diversidade estabelecem nos artigos: 26, 26A e 79 da LDB e na lei

11.645/2008 a obrigatoriedade do ensino sobre a História e Cultura Afro- Brasileira e

Indígena como forma de garantir os estudos do povo brasileiro e o resgate de uma

cultura de extrema riqueza que nos faz atípicos diante do mundo.

O exercício sobre a diversidade pelo cidadão planetário inicia- se com os

professores, pais, servidores e gestores. Nessa ordem, a escola com seu corpo docente,

irá integrar temáticas pertencentes a diversidade temática das expressões sociais sobre

seu currículo. Esses temas dialogam sobre a diversidade social, econômica, política e

religiosa da sociedade. Isso oportuniza aos estudantes conhecimentos desse SER

complexo em sua formação.

Baseado na Teoria Pedagógica Histórico Crítica/PHC destacada no Currículo

em Movimento e segundo Saviani:

“[...]a PHC, embora consciente da determinação exercida pela sociedade sobre a educação, fato que a torna crítica, acredita que a educação também interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação, fato que a torna histórica.”( Saviani, 1991)

Em se tratando da educação de hoje, em qual momento estamos inseridos? Qual

a sociedade que nossos estudantes devem ser preparados para participarem ativamente?

Assim trabalhamos com a pedagogia que é crítica e histórica. A visão que a

escola tem do estudante é de um ser social que age e contribui para a construção da

história e da sociedade. Isso é a parte complexa para o professor que precisa estar além

da concepção de que a educação só ensina o currículo. É indispensável o entendimento

motivador do estudante em sua complexidade e é indispensável para a sociedade que

35

todas as legislações amparam uma educação voltada à formação plena do cidadão.

Sendo preciso assinalar que a escola pode agir sobre a sociedade, transformá-la. Se a

escola pode fazer uma diferença acerca de como ser uma sociedade, ela afeta o futuro e

o futuro, não pode estar determinado.

O professor, conhecendo a teoria que sustenta a sua prática pode suscitar

transformações na conscientização dos estudantes e demais colegas, chegando até aos

condicionantes sociais, tornando o processo de ensino e aprendizagem significativos,

em prol de uma educação transformadora que supere os déficits educacionais e sociais.

Segundo Durkein “[...] a educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na

criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu

conjunto. (A Evolução Pedagógica, 1991)

Desta forma, acredita-se que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo

educativo. A educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta “O

indivíduo é social não com resultado das circunstâncias externas, mas em virtude de

uma necessidade interna.” (WALLON, 1990)

É impossível não citar as relações humanas e afetivas defendidas por Wallon.

Sem que professor e estudantes tenham relações afetivas não há possibilidade de

aprendizagem. Falar que a escola deve proporcionar formação integral (intelectual,

afetiva e social) às crianças é comum hoje em dia. Porém esta ideia surgiu um grande

impacto quando Henri Wallon em sua teoria pedagógica, dizia que “[...] o

desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro.” Mais uma

vez voltamos ao estudante complexo em si e com função social.

No tocante à educação, é preciso e possível inovar. Construir propostas

educativas e curriculares organizadas para formar não só no âmbito das exigências de

novos padrões tecnológicos, mas que possibilitem uma educação para a vida, para a

construção de uma sociedade de novo tipo. Uma sociedade mais de acordo com os

rumos e as demandas postas pelas transformações contemporâneas das formas de

produção do trabalho e de reprodução da vida e para a vida.

A escola deixa de ser apenas lugar de aquisição de habilidades competências e

conhecimentos para o exercício do trabalho, e torna-se espaço privilegiado de produção

36

de cultura, de valorização de saberes, práticas e conteúdo que desenvolvam a

consciência de classe.

No tocante ao Ensino Especial o artigo 208 da Constituição Federal estabelece o

direito das pessoas com necessidades especiais receberem educação, preferencialmente,

na rede regular de ensino (inciso III do art.208 da CF), visando a plena integração

dessas pessoas em todas as áreas da sociedade e o direito à educação, comum a todas as

pessoas, através de uma educação inclusiva, em escola de ensino regular. Como forma

de assegurar o mais plenamente possível o direito de integração na sociedade.

O Plano Nacional de Educação dentre as vinte metas a serem cumpridas pelo

governo no próximo decênio está na meta 4 a seguinte redação:

Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento

escolar aos estudantes com deficiência, transtorno globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede

regular de ensino. Estratégias: 4.2) implantar salas de recursos

multifuncionais e fomentar a formação continuada de

professores para o atendimento educacional especializado

complementar, nas escolas urbanas e rurais.

Inseridos no contexto educacional de todos os procedimentos da inclusão, a sala

de recursos da escola é muito valorizada e contribui para que possamos oferecer o

mínimo aos nossos estudantes, quando dizemos mínimo queremos destacar a

dificuldade de atendimento de equipes multidisciplinares que realmente consigam emitir

relatórios de acompanhamento, a dificuldade de atendimentos especializados garantidos

em lei aos portadores, mas indisponíveis devido a burocracia do atendimento dentre

outros.

A Resolução 04/2009 do CNE/CEB a qual tem no Art. 1º para a implementação

do Decreto nº 6.571/2008:

” [...] os sistemas de ensino devem matricular os alunos com

deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação em classe comum de escola de

ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE) [...]”

Um ensino ofertado em salas de recursos multifuncionais ou Centros de

Atendimento Educacional Especializado da Rede Pública ou de instituições

comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.

Para Zimmermann e Strieder (2010), a educação inclusiva deseja compreender e

aceitar o outro na sua singularidade. Implica mudança de perspectiva educacional e abre

horizontes para o desenvolvimento de sociedades inclusivas.

37

Em consonância e com a inclusão de ensinos que contemplam a diversidade

social, econômica e cultural a legislação embasa modalidades de educação. Orienta e

estrutura o ensino fundamental anos iniciais sobre o público que deverá ser atendido, a

forma como este público se organiza nas unidades de ensino e o tempo que se dispõem

o ensino aprendizagem nessa indicação.

A Escola Classe ASPALHA, no ano de 2017, inicia a modalidade do ensino

integral que se fundamenta no PNE/2014 e em sua organização estrutural sobre o ensino

fundamental atende em ciclo e seriação conforme artigo 23 da LDB:

[...] a organização do tempo escolar poderá ser em séries

anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de

períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na

competência e em outros critérios, ou por forma diversa de

organização, sempre que o interesse do processo de

aprendizagem assim o recomendar.

A escola apresenta um espaço para abrigar as demandas da Orientação

Educacional, vide LDB no art. 8° e art. 9º. Um espaço de formação permanente, voltada

ao respeito e a valores, as atitudes, emoções e sentimentos, que sempre deveriam ser

discutidos e analisados na educação de uma sociedade.

Nossas concepções teóricas são colocadas em nossa práxis com a intenção de

favorecermos uma formação educativa dialógica, significativa e contemporânea em um

ensino integral que se estabelece potencializando o favorecido.

Isso significa que nossos horizontes são extensos e o trabalho pedagógico pode

ser o mais nobre que possamos construir, Apresenta-se com a visão de um trabalho

mútuo dos docentes e gestão, formador do SER que vive em sociedade e convive com o

pluralismo em todas as referências possíveis. A escola que devemos ter e ser nós

sabemos, o que falta na caminhada são os estímulos para a prática e o alcance de metas

mais audaciosas.

8- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

A Escola Classe ASPALHA é uma unidade de ensino que atende seus estudantes

por 05(cinco) horas diárias, onde a grade curricular está organizada de maneira

entrecruzada. A escola tem 02(dois) turnos, sabendo que em cada um deles há 05(cinco)

38

horas de regência com professor de SEEDF, dando tratamento pedagógico para base

nacional comum

Esta unidade de ensino segue as legislações pertinentes da SEEDF para o

funcionamento do ano letivo em decorrência. Para o ano de 2018 a Portaria 508 de

17/11/2017 que regulamenta o calendário da rede pública de ensino do Distrito Federal

para o ano de 2018. O calendário contempla algumas semanas temáticas, dias letivos

temáticos conforme o quadro a seguir:

Eventos e Culminâncias

Datas

Festas

Outros ...

1° SEMESTRE (15/02 a 09/07)

FEVEREIRO Boas Vindas e Diagnóstico da Turma

MARÇO 05 a 09 Semana Inclusiva / Lei 5.714/2016 DF

21 Dia Letivo TEMÁTICO : Planejamento Pedagógico da

Comunidade Escolar

19 a 23 Semana Uso Sustentável da Água /Lei 5.243/2013 DF

17 a 19 FAMA/Fórum Alternativo Mundial da Água

23 Fórum Mundial da Água

ABRIL 30 Dia Letivo Móvel

MAIO 07 a 11 Semana de Educação Para a Vida/Lei Federal

11.998/2009

09 Dia LetivoTEMÁTICO :Planejamento Pedagógico da

Comunidade Escolar

JUNHO 01 Dia Letivo Móvel

05 Dia Letivo TEMÁTICO / Olimpíada da Matemática

*07 REUNIÃO DE PAIS 2º BIMESTRE JULHO 10 a 25 Recesso escolar

39

40

09

26 Dia Letivo Móvel

27

2° SEMESTRE (26/07 a 20/12)

AGOSTO 08 Dia Letivo TEMÁTICO :Planejamento Pedagógico da

Comunidade Escolar

17 Dia do Patrimônio Cultural/ Lei 5.080/2013 DF

SETEMBRO 21 Dia Nacional da Luta das Pessoas Com Deficiência /

Lei Federal 11.133/2005

OUTUBRO FESTA DAS CRIANÇAS

12 DIA DO PROFESSOR

30 Aniversário da ESCOLA

NOVEMBRO 16 Dia Letivo Móvel

Dia Nacional da Consciência Negra/ Lei Federal

20 10.639/2003

Dia Letivo TEMÁTICO

DEZEMBRO

Formatura 5° Anos

Festa de Encerramento NATAL

(Dias Letivos Móveis e outras datas) SÁBADOS LETIVOS

30/04 REPONDO EM 03/03 – 1ª REUNIÃO DE PAIS

01/06

REPONDO EM 12/05 – REUNIÃO PAIS 1º

BIMESTRE

09/07 REPONDO EM 09/06 - FESTA JUNINA

26/07

27/07

REPONDO EM *11/08 REUNIÃO PAIS 2º BIMESTRE

16/11 REPONDO EM 06/10 REUNIÃO PAIS 3º BIMESTRE

09/11 Culminância do Projeto DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA

ANIVERSÁRI

O CÁ: Qual Cidadão Posso Ser?

DA ESCOLA +

Culminância do Projeto Pezinho no Ensino/FAU

8.1- A RELAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE

A relação escola/comunidade apresenta necessidades e ganhos.

Professores indicam a necessidade de maior comprometimento dos pais e

responsáveis na educação dos filhos. Pais e responsáveis solicitam um papel educativo

da escola que não se encontra nas diretrizes, currículo em movimento e direitos de

aprendizagem. Necessitam de uma escola com tempo integral, que ofereça educação

formal e familiar. Interesses diversos que se encontram quanto ao desejo de uma

educação escolar de qualidade e voltada para a melhor formação de cada estudante.

Uma necessidade que desfia a gestão dessa Unidade Escolar que precisa fazer uma

intervenção sobre a participação dos pais e responsáveis. Uma presença saudável e que

potencializa o processo educativo.

A convivência é sempre negociada para que possamos usar a mesma fala e

priorizar de fato a formação integral do estudante. Os pais quando solicitados aparecem

na escola e possuem um diálogo favorável e respeitoso.

Um fator delicado dessa convivência é a plena confiança dos pais quanto a

formação de seus filhos nessa escola. Isso condiciona a necessidade de serem usados

comunicados em todas as reuniões evidenciando que a escola sem a comunidade fica

fraca e deixa de crescer e a comunidade sem a escola fica evasiva e com dificuldades de

formação cultural. Um pensamento acaba parafraseando Paulo Freire que afirma: “Se a

Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”

(Paulo Freire)

Se faz necessário criar mais espaços para a participação comunitária.

“Através dos outros, nos tornamos nós mesmo.” (Lev Vygotsky), e como não

trabalhar a inclusão? A Inclusão na Escola Classe ASPALHA é muito discutida e

adotada por todos como um dos pilares da educação. Nossas salas de aula são inclusas,

o trabalho pedagógico é preparado nas coordenações.

Durante o ano a Semana de Educação para a Vida tem dois dias voltados para a

acessibilidade e para a inclusão de uma forma generalista. Isso é uma conquista. O fato

de termos salas inclusas também contribuem para que os estudantes aprendam o

conviver com a inclusão social. "O único 'bom aprendizado' é aquele que vem para o

41

avanço do desenvolvimento." (Lev Vygotsky) e assim vamos valorizando todos os

estudantes e a comunidade escolar como pessoas em desenvolvimento, em continua

aquisição de aprendizagem e como agente na formação do outro. Isso é um olhar de

inclusão. Todos são necessários e indispensáveis no crescimento pedagógico.

8.2-SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO ESCOLAR (SOE)

O Serviço de Orientação Escolar /SOE é de suma importância para a elaboração

e desenvolvimento da proposta pedagógica, pois lida sempre com as relações humanas,

indispensável para que a gestão de pessoas possa acontecer.

Dentro do espaço escola é o SOE quem tem a primeira conversa com os pais

orientando-os com a melhor maneira de evoluirmos no trabalho pedagógico e na

formação integral de nossos estudantes.

As parcerias com órgãos que zelam pelo cumprimento das Leis que tratam da

Criança e do Adolescente são feitas pelo Serviço de Orientação Escolar o que faz o

Conselho Tutelar.

O OLHAR do Orientador Escolar para a escola garante viver os direitos sociais e

manter com mais respeito às relações humanas. Atualmente nossa Unidade de Ensino

não possui um servidor responsável para atuação, que desde 2013 teve a orientadora

educacional de LTS e agora readaptada para o serviço. Consciente da importância do

SOE esta Unidade de Ensino requisitou por meio de carência à CRE PP/C a substituta

para a função.

8.3- SALA DE RECURSOS

A ausência de um professor em sala de recursos, um pedagogo e a equipe de

apoio a aprendizagem prejudica o fluxo da inclusão em todas as UEs. Com esta visão e

nesta perspectiva a escola não é beneficiada com a sala de recursos e nem equipe de

apoio.

Esse espaço é um ambiente educativo que não deveria ter a sua politica de

implantação e organização limitados aos quantitativos de estudantes categorizados. É

42

primordial lembrar que a inclusão se realiza de forma regular, sem avisos prévios e a

qualquer momento do ano letivo. Isto esclarece a necessidade da existência deste

ambiente com um professor qualificado e pronto para atuar.

Agrava-se a esta premissa da sala de recursos o fato desta UE estar inserida em

uma estrutura geográfica rural. Apresenta, assim, dificuldades de mobilidade de toda

comunidade escolar e uma variedade de estudantes com necessidades educacionais

específicas que não formalizaram suas necessidades especiais com laudos médicos. Um

fator externo a essa escola que gera uma demanda de inicio. Uma interrupção no

processo para inclusão, mesmo que tardio, que poderia ser mais eficiente com a

presença de uma sala de recursos. Um direito para o individuo com necessidades

específicas e dever do Estado.

Sem a sala de recursos o setor na SEEDF que organiza a vida escolar dos

estudantes incluídos e em processo de inclusão é a Equipe Especializada de Apoio À

Aprendizagem/EEAA.

Essa Equipe atua no diagnóstico das necessidades educativas do estudante

ANEE, mas não sistematiza uma adequação metodológica e organizativa para esses

estudantes. São estudantes com necessidades educacionais específicas, a saber:

Deficiência Intelectual, Deficiência Física, Transtorno Global do Desenvolvimento, que

necessitam de atendimento personalizado com professora generalista, com objetivos que

focam o trabalho educativo e a escolarização.

A sala de recurso inicia seus atendimentos a partir de uma avaliação diagnóstica

do estudante. Desta avaliação emergem quais estratégias serão elaboradas para atingir

as necessidades específicas de cada indivíduo. Atende todos os encaminhamentos até

que se tenha o laudo da Equipe Especializada de Apoio À Aprendizagem/EEAA dos

estudantes que demandaram urgência no atendimento pedagógico para melhorias de

suas aprendizagens significativas, do ensino em sala de aula e sobre suas funções nas

atividades da vida diária e cidadã.

Cabe a sala de recursos orientar os professores nas atividades educativas, suas

funções e finalidades, bem como aplicá-las sobre uma orientação inclusiva aonde os

estudantes com necessidades específicas e os em processo de avaliação com Equipe

/EEAA, consigam apresentar e desempenhar suas potencialidades dentro de um

43

Currículo inclusivo e com a atuação, efetiva, da instituição educacional , comprovando

que nesta, a inclusão se faz.

As intenções educativas ultrapassam a disfunção administrativa da SEEDF. Os

estudantes ANEE dessa UE estão incluídos. O processo que se inserem é organizado e

apresenta lacunas que só serão fechadas com a presença de um professor generalista, em

sala de recursos para essa UE.

Incluir é dispor de todas as condições necessárias para a realização de uma

formação do individuo com necessidades específicas.

É pela inclusão que diminuímos as diferenças sociais. Incluir é uma pauta que

propicia argumentos para o mundo contemporâneo e global.

Um desacordo gerado por uma administração da SEEDF que essa unidade de

ensino vivencia e que demonstra uma dissociação da filosofia de ensino e da realidade

de ensino desempenhada pelas políticas públicas dessa Secretaria.

9 – CONCEPÇÕES PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE

AVALIAÇÃO

A Escola Classe ASPALHA é muito dinâmica e o trabalho pedagógico é

planejado pela equipe gestora, coordenadoras pedagógicas e professores.

A rotina de trabalho passa a ser implementada com o ensino integral neste ano

de 2018.

O corpo docente se orienta pela portaria nº 445, de 16 de dezembro de 2016 que

dispõe sobre os critérios de atuação dos servidores de educação: 40 horas semanais

sendo 25 horas em sala de aula e 15 horas em coordenação pedagógica. Nestas 15

quinze horas de coordenação são preparados os materiais pedagógicos e discutidas todas

as intervenções necessárias para o sucesso deste trabalho. Assim os horários de

coordenação são:

44

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

TURNO HORÁRIO DA HORÁRIODE DIAS

COORDENAÇÃO REGÊNCIA

MATUTINO 14:00h às 17:00h 8:00h às 13:00h SEGUNDA A

SEXTA

VESPERTINO 9:00h às 12:00h 13:00h às 18:00 SEGUNDA A

SEXTA

As coordenações acontecem de segunda a sexta-feira, de forma individual

podendo ser cumprida fora da escola e denominadas como coordenação externas; nas

terças-feiras e quintas-feiras podem ser feita a formação continuada na EAPE ou outras

instituições conveniadas com a SEEDF e nas quartas-feiras a coordenação é coletiva e

impreterivelmente dentro da escola denominada como coordenações internas.

Durante a coordenação são acordados e planejados os Projetos e estratégias

coletivas que serão trabalhados e terão atendidas todas as solicitações necessárias para

que este pedagógico possa ser o melhor, a nossa clientela para que possamos garantir

que nossos estudantes tenham um currículo voltado a uma aprendizagem significativa

que identifiquem problemas e avanços.

Os Conselhos de Classe bimestrais são feitos no horário da coordenação

pedagógica. Todos os segmentos participam para ouvirem as professoras de cada turma

e a dissertação de seus trabalhos pedagógicos bem como a avaliação do crescimento da

aprendizagem de cada estudante. É importante ressaltar que se estuda estudante por

estudante. No final temos o perfil mental de como está a aprendizagem, onde devemos

retornar os estudos e quais as metas queremos atingir. Facilitando assim a avaliação

diagnóstica e contínua da cada turma. Neste horário também são discutidos os assuntos

referentes à Plano Político Pedagógico e quaisquer assuntos administrativos que estejam

assegurando o desenvolvimento pedagógico escolar.

No calendário escolar estão dispostos três dias destinados à Avaliação

Institucional para que todos os segmentos que compõem escola possam coletivamente

avaliar as ações/atividades desenvolvidas durante o bimestre, bem como redefinir novas

metas e objetivos a serem alcançados.

45

10- ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR

A Escola Classe ASPALHA implementa a educação integral sobre a proposta

curricular baseada nos direitos de aprendizagem e no Currículo em Movimento que diz:

A proposta de trabalho no Ensino Fundamental, com as

diferentes áreas do conhecimento, requer ação didática e

pedagógica sustentada em eixos transversais do Currículo da

Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação do

Distrito Federal (SEEDF): Educação para a Diversidade,

Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos,

Educação para a Sustentabilidade. Considerando a importância

da articulação de componentes curriculares de forma

interdisciplinar e contextualizada, o currículo propõe ainda

eixos integradores: alfabetização, somente para o Bloco Inicial

de Alfabetização (BIA), letramentos e ludicidade para todo o

Ensino Fundamental. (Currículo em Movimento).

O objetivo é impulsionar o desenvolvimento integral das crianças ao garantir a

cada uma delas o acesso à construção de conhecimentos e à aprendizagem de diferentes

linguagens, assim como o direito à proteção, a interação com seus pares etários, com as

crianças de diferentes faixas etárias e com os adultos.

Desta forma temos consciência que para que o currículo seja vivenciado é

necessária uma organização curricular feita pela escola com utilização de estratégias

didáticas e pedagógicas desafiadoras, provocadoras levando em conta a construção dos

estudantes, suas hipóteses e estratégias na resolução de problemas apresentados.

Vale ressaltar que a organização curricular ancora na ótica da pedagogia

histórico e crítica e na psicologia histórico e cultural, e isso gera planos de curso e

planejamentos audaciosos para promovermos a aprendizagem com uma organização

curricular que vá além da sala de aula.

Considerando os eixos transversais temos como projeto norteador o Projeto “De

Casa em Casa: o que sou e o que posso?” para o ano letivo de 2017.

Cabe ressaltar que nosso projeto norteador articula os conteúdos aos aspectos

socioculturais, históricos, afetivos, lúdicos e motores, oportunizando a compreensão do

ambiente natural e social, dos processos históricos e geográficos, da diversidade étnico-

cultural, dos direitos humanos, e de princípios em se fundamentem a sociedade

brasileira.

46

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As contribuições da psicologia histórico-cultural para a educação vão além da

utilização dos níveis de desenvolvimento da aprendizagem. Luria realizou experimentos

que possibilitaram a compreensão do processo de desenvolvimento da escrita na criança

e Leontiev estudou sobre o desenvolvimento da psique infantil e sobre os princípios

psicológicos da brincadeira pré-escolar. Ambos os autores da teoria histórico-cultural

contribuíram para a melhoria do sistema de aprendizagem escolar.

Segundo Saviani (2005) faz-se necessário retomar um discurso crítico, onde se

leve em consideração às relações entre educação e condicionamentos sociais, de

maneira em que não se possa dissociar prática social de prática educativa. O objetivo da

prática educativa é um estudante que signifique o saber que se desenvolve socialmente

através da historicidade. A partir desse contexto social, econômico e cultural o

indivíduo,que não nasce sabendo, torna-se cidadão ativo. Se apropria do que foi

produzido pelas gerações que o antecederam. Assim, nas próprias palavras do autor:

[...] O homem não se faz homem naturalmente; ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e agir; para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender, o que implica o trabalho educativo (SAVIANI, 2005 p. 7)

Para Vygotsky (2006) o auxílio de um adulto é importante para o

desenvolvimento da criança, visto que para ele “o que a criança pode fazer hoje com o

auxílio dos adultos poderá fazê-lo amanhã por si só” (VIGOTSKI, 2006 p.113). Essa

afirmação de Vygotsky atribui ao adulto o compromisso responsável de possibilitar o

processo do desenvolvimento infantil. Nessa mesma perspectiva, considerando que o

ser humano desenvolve-se a partir da relação com outros, Duarte (1996) analisou que

para Vygotsky cabe à escola transmitir aos alunos o que foi historicamente produzido,

mediante os conteúdos abordados no processo pedagógico e baseados no nível do

desenvolvimento próximo.

[...] a aprendizagem não é, em si mesma, desenvolvimento, mas

uma correta organização da aprendizagem da criança conduz ao

desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de

desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem a

aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento

intrinsecamente necessário e universal para que se desenvolvam na criança essas características humanas não-naturais, mas formadas historicamente (VYGOTSKY, 2006, p. 115)

47

A forma que vamos promover a interdisciplinaridade é através da pedagogia de

projetos e sequências didáticas possibilitando a relação teoria com a prática assim sendo

possível contextualizar e promover uma aprendizagem significativa para nosso

educando, com vistas à compreensão crítica e reflexiva da realidade.

Através dos projetos: (Após perceber a necessidade de leitura e escrita

elaboramos um projeto de leitura para atender às necessidades observadas no

diagnóstico inicial da turma. Todas as aulas serão iniciadas com uma leitura de um

gênero literário (explorando o saber ouvir, interpretar e recontar).

Para diversificar as aulas vamos construir a caixa de matemática, cada aluno vai

ter a liberdade de escolher a coleção de objetos que irá trazer para contribuir na

construção da caixa. Através dos objetos vamos despertar a curiosidade e à atenção da

criança, explorando números, sequência numérica, conjuntos, elementos e criando

situação problema, trabalhando de forma lúdica e prazerosa.

Os temas transversais serão trabalhados dentro dos projetos. Temas que

interagem nas diversas áreas de conhecimento de forma contextualizada e significativa.

IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO

1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Complementar a partir de uma orientação metodológica que favoreça a

efetividade do estudo. O texto base é um instrumento que deverá provocar a reflexão. O

objetivo é realizar uma leitura relacionada à dinâmica educativa, de forma a torná-la

significativa, agradável e prazerosa permitindo o desenvolvimento de um planejamento

interdisciplinar e contextualizado. Os textos de leituras complementares visam o

aprofundamento teórico e apresentam, de forma mais sistemática, os conceitos do texto

base. Tanto o texto base como as leituras complementares foram selecionados com a

finalidade de propiciar a reflexão sobre a prática docente, estabelecendo relação com

fundamentos teóricos.

A preocupação em indicar as Orientações Metodológicas justifica-se pela

necessidade de que os estudos se desenvolvam de forma dinâmica e crítica e, para isso,

48

os temas serão trabalhados em um processo de construção participativa, envolvendo

leitura, análise, discussão e produção de textos coletivos; apresentação de vídeos;

questões para debates e outros. Para facilitar a dinâmica na escola, indicamos:

Destaques do texto – são tópicos que apresentam em destaque pontos chaves dos textos

de estudo para dinamizar o diálogo entre os professores. Questões para dinamizar o

debate – questões que permearão o debate entre os professores direcionando-o ao

cotidiano escolar.

2º MOMENTO: REVISITANDO A PRÁTICA DOCENTE

Considerando os estudos realizados é proposta dessa Unidade Escolar a

retomada do plano de ensino interdisciplinar e outras estratégias no ensino

aprendizagem, sobre fundamentação teórica e para referência e registro. Isso permitirá

ao professor relacionar os textos propostos para estudo com a sua ação educativa,

evidenciando que a teoria e a prática devem caminhar juntas, uma suprindo as

deficiências da outra e ambas contribuindo para a formação de uma ação educativa

coesa e consistente.

A prática pedagógica precisa ser entendida como ponto de partida e de chegada.

Como ponto de partida, porque é por meio dela que o professor expressa os seus

valores, suas concepções e seus saberes acerca do ensinar, do aprender e de tudo que se

refere à profissão docente. Como ponto de chegada permite a reflexão sobre essa prática

possibilitando ações inovadoras e emancipatórias, que permitam a transformação dos

seus saberes e de suas experiências em pratica criativa, intencional e consciente.

3º MOMENTO: AVALIAÇÃO

A partir da avaliação, teremos condições de retomar as propostas de roteiros para

os planejamentos quinzenais, bem como avaliar a necessidade de mudança de

metodologia. Permitirá rever propostas/planos, reconhecer as fragilidades e apontar para

novas e outras possibilidades, visando detectar as dificuldades específicas em relação

aos roteiros propostos, as dificuldades técnicas, relacionadas com a utilização dos

recursos, além de evidenciar os aspectos positivos. Enfim, possibilitar uma melhor

comunicação com e entre os professores, por meio de sugestões, trocas de experiências

e opiniões a fim de que a prática cotidiana seja alvo de reflexão coletiva e sistemática.

49

PROMOVENDO A INTERDISCIPLINARIDADE

O princípio da interdisciplinaridade estimula o diálogo entre conhecimentos

científicos, pedagógicos e experiências, criando possibilidades de relações entre

diferentes conhecimentos e áreas. Santomé (1998) afirma que “interdisciplinaridade é

fundamental um processo e uma filosofia de trabalho que entram em ação a hora de

enfrentar os problemas e questões que preocupam em cada sociedade” (p65),

contribuído para a articulação das diversas disciplinas e ao mesmo tempo, favorecendo

trabalho colaborativo entre os professores.

A interdisciplinaridade pode acontecer em duas dimensões: no próprio

componente curricular (intra) e entre componentes curriculares (inter). No próprio

componente curricular, quando são utilizados outros tipos de conhecimento (artes,

literatura, corpo e movimento, relações interpessoais, entre outras) que irão auxiliar ou

favorecer a discussão específica do conhecimento do componente curricular. Já entre os

componentes curriculares, busca-se a integração existente entre os diferentes

conhecimentos.

A seguir, um processo elaborado por Santomé (1998), que costuma estar

presente em qualquer intervenção interdisciplinar.

• Definição de um problema, tópico, questão.

• Determinação dos conhecimentos necessários, inclusive as áreas – disciplinas a

serem consideradas.

• Desenvolvimento de um marco integrador e questões a serem pesquisadas.

• Especificação de estudos ou pesquisas concretas que devem ser desenvolvidos.

• Articulação de todos os conhecimentos existentes e buscas de novas informações

para complementar.

• Resolução de conflitos entre as diferentes áreas – disciplinas implicadas no

processo, procurando trabalhar em equipe.

• Construção de vínculos comunicacionais por meio de estratégias integradoras,

como encontros, grupos de discussão, intercâmbios, etc.

• Promover a interdisciplinaridade através de sequências didáticas,

reagrupamentos e projetos.

50

A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em:

1º - integração dos conteúdos;

2º - passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do

conhecimento;

3º - superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa, a

partir da contribuição das diversas ciências;

4º - ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de toda a

vida.

COMO SE DÁ O TRABALHO COM PROJETOS

Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, de levantar

dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que incentivam novas buscas, descobertas,

compreensões e reconstruções de conhecimento. E, portanto, o papel do professor deixa

de ser aquele que ensina por meio da transmissão de informações – que tem como

centro do processo a atuação do professor, para criar situações de aprendizagem, cujo

foco incide sobre as relações que se estabelecem neste processo, cabendo ao professor

realizar as mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que

está aprendendo, a partir das relações criadas nessas situações. A esse respeito Valente

(2000) acrescenta:

“(...) no desenvolvimento do projeto o professor pode trabalhar

com [os alunos] diferentes tipos de conhecimentos que estão

imbricados e representados em termos de três construções:

procedimentos e estratégias de resolução de problemas,

conceitos disciplinares e estratégias e conceitos sobre aprender”

(p. 4).

No entanto, para fazer a MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA, o professor precisa

acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, ou seja, entender seu caminho, seu

universo cognitivo e afetivo, bem como sua cultura, história e contexto de vida. Além

disso, é fundamental que o professor tenha clareza da sua intencionalidade pedagógica

para saber intervir no processo de aprendizagem do aluno, garantindo que os conceitos

utilizados, intuitivamente ou não, na realização do projeto sejam compreendidos,

sistematizados e formalizados pelo aluno.

Outro aspecto importante na atuação do professor é o de propiciar o

estabelecimento de relações interpessoais entre os alunos e respectivas dinâmicas

51

sociais, valores e crenças próprios do contexto em que vivem. Portanto, existem três

aspectos fundamentais que o professor precisa considerar para trabalhar com projetos:

as possibilidades de desenvolvimento de seus alunos; as dinâmicas sociais do contexto

em que atua e as possibilidades de sua mediação pedagógica.

O trabalho por projetos requer MUDANÇAS NA CONCEPÇÃO de ensino e

aprendizagem e, consequentemente, na postura do professor. Hernández (1988) enfatiza

que o trabalho por projeto “não deve ser visto como uma opção puramente

metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola” (p. 49). Essa

compreensão é fundamental, porque aqueles que buscam apenas conhecer os

procedimentos, os métodos para desenvolver projetos, acabam se frustrando, pois não

existe um modelo ideal pronto e acabado que dê conta da complexidade que envolve a

realidade de sala de aula, do contexto escolar.

Aprendendo e “Ensinando” com Projetos

A pedagogia de projetos deve permitir, que o aluno, APRENDA-FAZENDO e

reconheça a própria AUTORIA naquilo que produz por meio de QUESTÕES DE

INVESTIGAÇÃO que lhe impulsionam a CONTEXTUALIZAR CONCEITOS já

conhecidos e DESCOBRIR outros que emergem durante o desenvolvimento do projeto.

Nesta situação de aprendizagem, o aluno precisa selecionar informações significativas,

tomar decisões, trabalhar em grupo, gerenciar confronto de idéias, enfim desenvolver

COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS para aprender de forma colaborativa com seus

pares.

A MEDIAÇÃO do professor é fundamental, pois ao mesmo tempo em que o

aluno precisa reconhecer a sua própria autoria no projeto, ele também precisa sentir a

presença do professor que ouve, questiona e orienta, visando propiciar a construção de

conhecimento do aluno. A mediação implica a CRIAÇÃO DE SITUAÇÕES DE

APRENDIZAGEM que permitam ao aluno fazer regulações, uma vez que os conteúdos

envolvidos no projeto precisam ser sistematizados para que os alunos possam formalizar

os conhecimentos colocados em ação.

O trabalho por projeto potencializa a integração de diferentes áreas de

conhecimento, assim como a integração de várias mídias e recursos, os quais permitem

ao aluno expressar seu pensamento por meio de diferentes linguagens e formas de

52

representação. Do ponto de vista de aprendizagem no trabalho por projeto, Prado (2001)

destaca a possibilidade de o aluno recontextualizar aquilo que aprendeu, bem como

estabelecer relações significativas entre conhecimentos. Nesse processo, o aluno pode

ressignificar os conceitos e as estratégias utilizadas na solução do problema de

investigação que originou o projeto e, com isso, ampliar o seu universo de

aprendizagem.

Em se tratando dos conteúdos, a pedagogia de projetos é vista pelo seu caráter de

potencializar a INTERDISCIPLINARIDADE. Isto de fato pode ocorrer, pois o trabalho

com projetos permite romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o

estabelecimento de elos entre as diferentes áreas de conhecimento numa situação

contextualizada da aprendizagem. No entanto, muitas vezes o professor atribui valor

para as práticas interdisciplinares e com isso passa a negar qualquer atividade

disciplinar. Essa visão é equivocada, pois Fazenda (1994) enfatiza que a

interdisciplinaridade se dá sem que haja perda da identidade das disciplinas. Nesse

sentido, Almeida (2002) corrobora com estas ideias destacando:

“(...) que o projeto rompe com as fronteiras disciplinares,

tornando-as permeáveis na ação de articular diferentes áreas de

conhecimento, mobilizadas na investigação de problemáticas e

situações da realidade. Isso não significa abandonar as

disciplinas, mas integrá-las no desenvolvimento das

investigações, aprofundando-as verticalmente em sua própria

identidade, ao mesmo tempo, que estabelecem articulações

horizontais numa relação de reciprocidade entre elas, a qual tem

como pano de fundo a unicidade do conhecimento em

construção” (p.58).

O conhecimento específico – disciplinar – oferece ao aluno a possibilidade de

reconhecer e compreender as particularidades de um determinado conteúdo, e o

conhecimento integrado – interdisciplinar – lhe dá a possibilidade de estabelecer

relações significativas entre conhecimentos. Ambos se realimentam e um não existe

sem o outro.

A RELAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

Na prática pedagógica criadora, crítica reflexiva, teoria e prática juntas ganham

novos significados. Nessa perspectiva de práxis, o conhecimento e integrado, há uma

visão articulada de áreas de conhecimentos – componentes curriculares, de saberes e

ciências, as metodologias são mais dinâmicas, mutáveis e

53

Para garantir a unicidade da teoria-prática no currículo e sua efetividade na sala

de aula, devemos privilegiar estratégias de integração que promovem reflexão crítica

análise, síntese e aplicação de conceitos voltados para a construção do conhecimento,

permeados por incentivos constantes ao raciocínio, problematizarão, questionamento

dúvida. O ensino que articula teoria e prática requer de professor e estudante a tomada

de consciência, revisão de concepção, definição de objetos, reflexão sobre as ações

desenvolvidas, estudo e analise da realidade para a qual se pensam as atividades.

O CURRÍCULO NA PERSPECTIVA DA CONTEXTUALIZAÇÃO

O professor que integra e contextualiza os conhecimentos de forma contínua e

sistemática contribui para o desenvolvimento de habilidades, atitudes, conceitos, ações

importantes para o estudante em contato real com os espaços sociais, profissionais e

acadêmicos em que irá intervir. A organização do processo de ensino-aprendizagem em

uma situação próxima daquela na qual o conhecimento será utilizado, facilita a

compreensão e favorece as aprendizagens dos estudantes.

A interdisciplinaridade e a contextualização são nucleares para a efetivação de

um currículo integrado. A interdisciplinaridade favorece uma abordagem de um mesmo

tema em diferentes disciplinas – componentes curriculares e, a partir da compreensão

das partes que ligam as diferentes áreas de conhecimento - componentes curriculares,

ultrapassa a fragmentação do conhecimento e do pensamento. A contextualização dá

sentido social e político a conceitos próprios dos conhecimentos e procedimentos

didáticos pedagógicos, propiciando relação entre dimensões do processo didático

(ensinar, aprender pesquisar e avaliar)

TRABALHANDO OS TEMAS TRANSVERSAIS

Com princípio da interdisciplinaridade permitiu um grande avanço na ideia de

integração curricular. Mas ainda a ideia central era trabalhar com disciplinas. Na

interdisciplinaridade os interesses próprios de cada disciplina são preservados. O

princípio da transversalidade e de transdisciplinaridade busca superar o conceito de

disciplina. Aqui, busca-se uma intercomunicação entre as disciplinas, tratando

efetivamente de um tema/objetivo comum (transversal). Assim, não tem sentido

54

trabalhar os temas transversais através de uma nova disciplina, mas através de projetos

que integrem as diversas disciplinas.

APLICANDO PROJETOS INTERVENTIVOS E REAGRUPAMENTOS.

Na turma do 1º ano ainda não foi possível aplicação de projeto interventivos

motivos das crianças não estarem na escola no turno contrário ainda estarem em

processo de aquisição da leitura e escrita.

REAGRUPAMENTOS

Os reagrupamentos inter e intraclasse está acontecendo semanalmente com o 1º

ANO A e B.

2º ANO Turmas: 2º ANO A e B

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O currículo é o meio pelo qual a escola se organiza e propõe os caminhos para a

prática pedagógica. É o espaço onde se lançam perguntas tais como: O que ensinar?

Para quem ensinar? Quando e como avaliar?

O trabalho pedagógico visa nortear a prática pedagógica na perspectiva da

construção de uma escola pública de qualidade para todos, contemplado no PPP e

fundamentado no Currículo em Movimento, que embasa a educação do Distrito Federal.

O currículo, como um instrumento plural e flexível, deve trazer uma concepção

educacional comprometida com a aprendizagem significativa, com a formação geral do

educando e com a formação de sujeitos críticos e atuantes.

PROMOVENDO A INTERDISCIPLINARIDADE

A utilização da interdisciplinaridade como forma de desenvolver um trabalho de

integração dos conteúdos de uma disciplina com outras áreas de conhecimento é uma

das propostas apresentadas pelos Currículo em Movimento da Educação Básica que

contribui para o aprendizado do aluno.

55

A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma

mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento global, rompendo com os

limites das disciplinas, numa dimensão política e ética e se materializa nas metodologias

de ensino, no currículo e na prática docente.

A ação pedagógica através da interdisciplinaridade propicia a construção de uma

escola participativa e decisiva na formação social do indivíduo, bem como uma prática

coletiva e solidária na organização da escola.

Pretendemos promover a interdisciplinaridade partindo de questões do cotidiano

da criança para ser significativo, visando a compreensão dos problemas do mundo, o

crescimento pessoal, a auto valorização, o conhecimento de seus colegas e o respeito às

diferenças, promovendo a interdisciplinaridade integrando os conteúdos aos projetos e

sequências didáticas.

TRABALHO COM PROJETOS

A escola Integral abrange os projetos pedagógicos para o ano de 2017.

Realizaremos o trabalho com projetos, subprojetos e sequências didáticas

partindo sempre do interesse da turma levantado durante o diagnóstico inicial e de

atividades lúdicas, visando o desenvolvimento da leitura, da linguagem oral e escrita,

dos conceitos matemáticos, da identidade e autonomia, natureza e sociedade, ética e

valores e conhecimentos diversos.

PROJETOS:

De lá pra cá e de cá pra lá. Qual cidadão posso ser?

SUBPROJETOS:

• Bullyng

• Orientação Sexual

• Afetividade e educação na leitura

• Meio Ambiente: Água em nossa Serrinha

• Ecotrilhas: aprendendo a diversidade do Bioma Cerrado e as

Características de nosso entorno escolar.

56

• Conhecendo nossa cidade com Projeto Pé no Ensino (Faculdade

de Arquitetura/UnB)

• Vivendo valores na escola

• Festa Junina resgatando o Folclore Brasileiro

• Embaixada Portas Abertas

• Corredor Verde

• Outros – de acordo com as necessidades que surgirem

SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS:

• Leiturinhas:

1 - Cabe na Mala:

2 - Menino Poti – Cultura Indígena

3 - Poti e as Sete araras

4 - O Rabo do Gato

5 - A História dos Pingos

6 - O Aniversário

7 - Fogo no Céu

8 - O Gato Xadrez

9 – Bom dia todas as cores

10 – Vizinho, Vizinha

11 – Marieta, Julieta Raimunda da Selva Amazônica da Silva e Souza

• Fábulas – Meio Ambiente

• Outras – de acordo com as necessidades que surgirem

57

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

O caráter pedagógico compreende todos os aspectos envolvidos com as

finalidades que se pretende a educação. A Pedagogia, segundo Libâneo (2000), ocupa-

se da educação intencional, que investiga os fatores que contribuem para a construção

do ser humano como membro de uma determinada sociedade, e aos processos e aos

meios dessa formação.

Ter clara a compreensão de que Pedagogia se está falando, pra qual escola, que

aluno, que ensino, ou seja, que conceitos fundamentam as finalidades educativas que se

pretende alcançar, é imprescindível para “orientar a prática educativa de modo

consciente, intencional, sistemática, para finalidades sociais e políticas cunhadas a partir

de interesses concretos no seio da práxis social”. A maioria dos professores tem imensas

dificuldades para estabelecer uma relação entre a teoria e prática. “A prática escolar

consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho

docente. ” (LIBÂNEO, 1987).

A escola necessita de um Planejamento, onde organizará seu trabalho e sua

prática pedagógica, de modo que as ações implementadas se articulem, promovendo

uma educação de qualidade, conforme o proposto no Projeto Político Pedagógico.

Para isso precisamos conhecer as teorias educacionais, estas embasarão a nossa

prática. Trabalharemos em consonância com o Projeto Político Pedagógico da escola, o

Currículo em Movimento que contemplam satisfatoriamente a relação teoria-prática no

processo ensino aprendizagem.

CONTEXTUALIZAÇÃO

A sala de aula deve ser um espaço de intercâmbio, onde o conhecimento prévio

do aluno pode e deve contribuir para a construção dos saberes. Cada educando traz

consigo um saber adquirido através dos seus grupos de convívio social: família, amigos,

igreja e os meios de comunicação que precisa ser valorizado e mais aproveitado através

de uma prática pedagógica integradora.

58

Pretendemos trabalhar com a turma de forma integrada, contextualizada, pois

nenhum tema ou assunto que surja na sala de aula é neutro ou isolado. E para fazermos

a relação entre as disciplinas de forma segura e significativa, partiremos de situações

reais, de problema de interesse geral, bem como utilizaremos as disciplinas como

ferramentas para compreensão das questões levantadas em sala.

TRABALHANDO COM OS TEMAS TRANSVERSAIS

O Currículo em Movimento traz como eixos transversais: EDUCAÇÃO PARA

A DIVERSIDADE, CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS

HUMANOS E EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE, expressando conceitos

e valores básicos, à democracia e à cidadania, obedecendo a questões importantes e

urgentes para a sociedade contemporânea.

Os eixos permeiam todas as áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente

vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores

em seu cotidiano, caracterizando-se por um conjunto de assuntos que aparecem

transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade

de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola.

Essa transversalidade supõe uma transdisciplinaridade, o que vai permitir

tratar uma única questão a partir de uma perspectiva plural. Isso exige o

comprometimento de toda a comunidade escolar com o trabalho em torno dos grandes

eixos transversais, os quais podem ser particularizados ou especificados a partir do

contexto da escola.

A APLICAÇÃO DOS PROJETOS INTERVENTIVOS E OS

REAGRUPAMENTOS

O Projeto Interventivo e os Reagrupamentos são duas estratégias do Currículo

em Movimento para atender às necessidades educativas dos alunos, permitindo

acompanhamento mais individualizado. É um trabalho diversificado em grupos que visa

a superação da prática de trabalho individualizado em sala de aula e de práticas rígidas e

homogêneas.

59

O Projeto Interventivo é uma proposta de intervenção complementar, que deve

envolver toda a equipe escolar e se destina aos estudantes que apresentam dificuldades e

necessitam de acompanhamento. Tem como finalidade primordial sanar as dificuldades

por meio de estratégias diferenciadas, levando-se em conta as peculiaridades de cada

educando.

Já os reagrupamentos são estratégias pedagógicas que empregam ações

diferenciadas de acordo com a necessidade dos educandos que serão organizados em

grupos, com o intuito de favorecer o acesso do educando à leitura e escrita. Se

reagrupamento se dará de duas formas:

• Intraclasse - duas vezes por semana, com atividades diversificadas que atendam

às necessidades individuais de cada aluno.

• Interclasses – ocorrerá uma vez por semana de acordo com os Direitos da

criança e as Diretrizes do BIA entre as turmas do 2º ano.

3º ANO Turmas: 3º ANO A e B

Implementar o currículo não é tarefa fácil por esse motivo no DF estivemos com

currículo experimental, e agora em movimento que nos possibilita adequar as

necessidades das escolas através do PPP.

A forma que vamos promover a interdisciplinaridade é através da pedagogia de

projetos e sequencias didáticas possibilitando a relação teoria com a prática assim sendo

possível contextualizar e promover uma aprendizagem significativa para nosso

educando.

Até o momento os professores do terceiro ano não apresentaram o Projeto que

será trabalhado no ano de 2018 sob a fala de que estão fazendo a avaliação diagnóstica.

A princípio foi pensado o Projeto Horta – como educação financeira. Ao ser avaliado

pelos professores acharam que este não seria pedagogicamente favorável e disseram

estarem preocupados com os conteúdos.

60

Solicitamos a apresentação de um Projeto específico para o 3º ano que possa

atender nossa avaliação pedagógica ou seja que possa trabalhar a leitura uma vez que

somos nível 5 em escrita.

Os temas transversais serão trabalhados dentro dos projetos pois não tem sentido

trabalhar os temas transversais através de uma nova disciplina. Mas através de projetos

que integrem as diversas disciplinas de forma contextualizada e significativa.

IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Leitura complementar a partir de uma orientação metodológica que favoreça a

efetividade do estudo. O texto base é um instrumento que deverá provocar a reflexão. O

objetivo é realizar uma leitura relacionada à dinâmica educativa, de forma a torná-la

significativa, agradável e prazerosa permitindo o desenvolvimento de um planejamento

interdisciplinar e contextualizado.

Os textos de leituras complementares visam o aprofundamento teórico e

apresentam, de forma mais sistemática, os conceitos do texto base. Tanto o texto base

como as leituras complementares foram selecionados com a finalidade de propiciar a

reflexão sobre a prática docente, estabelecendo relação com fundamentos teóricos. A

preocupação em indicar as Orientações Metodológicas justifica-se pela necessidade de

que os estudos se desenvolvam de forma dinâmica e crítica e, para isso, os temas serão

trabalhados em um processo de construção participativa, envolvendo leitura, análise,

discussão e produção de textos coletivos; apresentação de vídeos; questões para debates

e outros.

Para facilitar a dinâmica na escola, indicamos: Destaques do texto – são tópicos

que apresentam em destaque pontos chaves dos textos de estudo para dinamizar o

diálogo entre os professores. Questões para dinamizar o debate – questões que

permearão o debate entre os professores direcionando-os ao cotidiano escolar.

61

REVISITANDO A PRÁTICA DOCENTE

Considerando os estudos realizados, neste momento propõe-se a retomada do

plano de ensino interdisciplinar e outros documentos de referência e registro, que

permitirá ao professor relacionar os textos propostos para estudo com a sua ação

educativa, evidenciando que a teoria e a prática devem caminhar juntas, uma suprindo

as deficiências da outra e ambas contribuindo para a formação de uma ação educativa

coesa e consistente. A prática precisa ser entendida como ponto de partida e de chegada.

Como ponto de partida, porque é por meio dela que o professor expressa os seus

valores, suas concepções e seus saberes acerca do ensinar, do aprender e de tudo que se

refere à profissão docente. Como ponto de chegada permite a reflexão sobre essa prática

possibilitando ações inovadoras e emancipatórias, que permitam a transformação dos

seus saberes e de suas experiências em pratica criativa, intencional e consciente.

AVALIAÇÃO

A partir da avaliação, teremos condições de retomar as propostas de roteiros para os

planejamentos quinzenais, bem como avaliar a necessidade de mudança de

metodologia. Permitirá rever propostas/planos, reconhecer as fragilidades e apontar para

novas e outras possibilidades, visando detectar as dificuldades específicas em relação

aos roteiros propostos, as dificuldades técnicas, relacionadas com a utilização dos

recursos, além de evidenciar os aspectos positivos. Enfim, possibilitar uma melhor

comunicação com e entre os professores, por meio de sugestões, trocas de experiências

e opiniões a fim de que a prática cotidiana seja alvo de reflexão coletiva e sistemática.

PROMOVENDO A INTERDISCIPLINARIDADE

1º Integrar os conteúdos através de projetos e sequencias didáticas;

2º Passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do

conhecimento;

3º Superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa a

partir da contribuição das diversas ciências;

62

4º Ter o ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de

toda a vida, entre outros.

A ação pedagógica através da interdisciplinaridade propicia a construção de uma

escola participativa e decisiva na formação social do indivíduo, bem como uma prática

coletiva e solidária na organização da escola. Um projeto interdisciplinar de educação

deverá ser marcado por uma visão geral da educação, num sentido progressista e

libertador. Promover à interdisciplinaridade através de sequencias didáticas e projetos.

Segundo Piaget, a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à

transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as

ciências, mas alcançaria um estágio onde não haveria mais disciplinas. Pois bem,

atualmente a interdisciplinaridade tem sido abraçada por grande parte dos educadores,

visto que tal postura garante a construção do conhecimento de maneira global,

rompendo com as fronteiras das disciplinas fronteiras entre as, pois apenas a integração

dos conteúdos não seria satisfatório. Geralmente aplicada já nas séries iniciais do

Ensino Fundamental, os professores devem incentivar os alunos a construírem relações

entre os diferentes conteúdos presentes nas diversas disciplinas do currículo.

COMO SE DÁ O TRABALHO COM PROJETOS

Nogueira (2003 p. 89) nos diz que:Praticamente todas as escolas trabalham ou

dizem trabalhar com projetos nos dias de hoje, e a falta de conhecimento sobre esta

prática tem levado o professor a conduzir atividades totalmente insipientes

denominadas de projetos. Qualquer cartaz pendurado na parede com desenho de três

patinhos já é denominado: “Projeto Animais” – reduzindo desta forma um projeto a

mera elaboração de cartazes.

Fazer projetos é natural, intrínseco ao ser humano. Realizamos projeto para

buscar soluções de problema cotidianas ou não, para desenvolver pesquisas de toda a

natureza, mas queremos aqui romper com a visão reducionista que, muitas vezes, é

atribuída ao desenvolvimento de projetos.

Certamente sempre que temos uma intenção, um objetivo, uma vontade de

conhecer mais, de investigar a respeito de algum assunto, temos também um problema a

resolver e, por consequência, temos algumas certezas ou crenças, algumas dúvidas,

63

questões a responder, e isso é ir muito além de desenvolver um tema. Em outras

palavras a chave para se ter um projeto é ter problemas para resolver, ter questões,

levantar dúvidas e propor hipóteses de soluções.

A RELAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

A compreensão inadequada de como se devem dar as relações entre teoria e

prática traz como consequências o famoso gesto de “pedir receitas”. A cada novidade

que se divulga, os professores se perguntam “como fazer”, ao invés de, eles próprios,

descobrirem os caminhos de apropriação das teorias para orientar as práticas. E isso é

respaldado, em larga escala, pelas concepções e pelos significados que costumam ser

atribuídos aos termos envolvidos, os quais assentam a relação entre teoria e prática no

domínio conceitual da oposição e não da integração. Essa afirmação pode ser facilmente

confirmada em qualquer dicionário de uso corrente, onde fica bem claro que a teoria

inscreve-se no domínio da conjectura, da especulação, da ideia em si, anterior à

experiência. Mais que isso, muitas vezes é explicitada uma antonímia entre teoria e

prática. E isso é reiterado, especularmente, quando se define o significado de prática,

que, por sua vez, opõe-se teoria.

A prática resume-se à experiência, à execução, ou à aplicação, como consta em

outros veículos. Sua relação com a teoria é, novamente, de antonímia e de oposição. Se

assentarmos a reflexão no eixo temporal, a prática é uma etapa posterior à teoria. Não se

pensa a relação entre teoria e prática de modo a admitir-se uma simultaneidade na

reflexão. Essa oposição, aliada à sequencialidade, desencadeia um modelo de processo

educativo em que a função das metodologias é meramente a de permitir a reprodução do

conhecimento.

O que se reconhece como abordagem tradicionalista do conhecimento ilustra

perfeitamente essa relação em que a prática desempenha, relativamente à teoria, o papel

de instrumento de reprodução. Quando o ensino tem por objetivo a transmissão de um

conhecimento teórico, que vem pronto, embalado como um produto, e transmitido, de

forma unilateral, de professores a alunos, resta à metodologia a função de garantir a

assimilação desse conhecimento, caracterizando as práticas educativas como mera

reprodução.

64

O CURRÍCULO NA PERSPECTIVA DA CONTEXTUALIZAÇÃO

Ao falar em contextualização, estamos falando em “identificação da ruptura”, ou

seja, estamos rompendo com as grandes narrativas da ciência e da pedagogia moderna

que são os princípios da formalidade abstrata e de universalidade, da concepção

tradicional e colonizadora da educação, ao mesmo tempo reafirmando que a educação

precisa fazer sentido na realidade das pessoas no lugar onde estão. Para Martins

(2002:31)

Contextualizar, portanto, é esta operação mais complicada de descolonização. Será

sempre tecer o movimento de uma rede que concentre o esforço em soerguer as

questões “locais” e outras tantas questões silenciadas na narrativa oficial, ao status

de “questões pertinentes” não por serem elas “locais” ou “marginais”, mas por

serem elas “pertinentes” e por representarem a devolução da “voz” aos que a

tiveram usurpada, roubada, negada historicamente.

COMO TRABALHAR OS TEMAS TRANSVERSAIS

Com princípio da interdisciplinaridade permitiu um grande avanço na ideia de

integração curricular. Mas ainda a ideia central era trabalhar com disciplinas. Na

interdisciplinaridade os interesses próprios de cada disciplina são preservados. O

princípio da transversalidade e de transdisciplinaridade busca superar o conceito de

disciplina. Aqui, busca-se uma intercomunicação entre as disciplinas, tratando

efetivamente de um tema/objetivo comum (transversal). Assim, não tem sentido

trabalhar os temas transversais através de uma nova disciplina, mas através de projetos

que integrem as diversas disciplinas.

APLICAÇÃO DOS PROJETOS INTERVENTIVOS E REAGRUPAMENTOS.

REAGRUPAMENTOS E PROJETOS INTERVENTIVOS

Os reagrupamentos inter e intraclasse estão acontecendo semanalmente com o 3º

ano A e B. Os projetos interventivos acontecem todas as terças-feiras.

65

4º ANO E 5º ANO Turmas: 4º ANO A e B

5º ANO A e B

FUNDAMENTOS TEÓRICOS:

A proposta curricular, como plano pedagógico e administrativo da unidade

escolar, explicita a concepção pedagógica do corpo docente, as bases teórico -

metodológicas da organização didática, a contextualização social, econômica, política e

cultural da escola, a caracterização da clientela escolar, os objetivos educacionais

gerais, a estrutura curricular, diretrizes metodológicas gerais, o sistema de avaliação, a

estrutura organizacional e administrativa. (LIBÂNEO, 2006).

A proposta de trabalho no Ensino Fundamental, com as diferentes áreas do

conhecimento, requer ação didática e pedagógica sustentada em eixos transversais do

Currículo da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal

(SEEDF): Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos

Humanos, Educação para a Sustentabilidade.

A organização curricular deve proporcionar discussão e reflexão da prática

pedagógica, nessa ótica, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal se

ancora na pedagogia histórico- crítica e na psicologia histórico- cultural, considerando

que o trabalho pedagógico apoia-se na prática social e por meio da mediação, da

linguagem e da cultura, as aprendizagens ocorrerão na interação do sujeito com o meio

e com os outros.

PROMOVENDO A INTERDISCIPLINARIDADE:

Considerando a importância da articulação de componentes curriculares de

forma interdisciplinar e contextualizada, o currículo propõe ainda eixos integradores. E

os 4º e 5º anos trabalharão de forma interdisciplinar dentro e fora da sala de aula para

que nossos estudantes possam aprender o todo em quaisquer assuntos tendo assim uma

maior construção de significados.

66

O trabalho interdisciplinar motiva a formação crítica e a aprendizagem vai além

de conceitos fragmentados.

A interdisciplinaridade favorece a construção do conhecimento em todas as

turmas e poderá ser trabalhada em grandes grupos, em dupla ou até mesmo sozinho

sendo possível integrar diferentes matérias e levar os alunos a compreender plenamente

os conteúdos curriculares, principalmente porque os conteúdos de Ciências,

Matemática, Geografia, Língua Portuguesa, História serão colocados a serviço da

resolução de um problema real, de forma integrada.

Essa abordagem interdisciplinar só acontece quando os conteúdos das disciplinas

se relacionam para a ampla compreensão de um tema estudado.

"A relação entre as matérias será a base de tudo.” Luís Carlos de Menezes

O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em

uma situação real.

A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que poderiam ser

trabalhados de forma convencional, seguindo um livro didático, por exemplo, sejam

ensinados e aplicados na prática o que dando sentido ao estudo. Para que a dinâmica dê

certo, planejamento e sistematização serão fundamentais.

Para que o currículo seja vivenciado e reconstruído no cotidiano escolar, a

organização do trabalho pedagógico da escola é imprescindível. A utilização de

estratégias didático pedagógicas deve ser desafiadora e provocadora levando em conta a

construção dos estudantes, suas hipóteses e estratégias na resolução de problemas

apresentados (currículo em movimento).

Buscamos um ambiente educativo, rico em recursos, materiais didáticos

atrativos e diversificados, e situações problematizadoras que contemplem todas as áreas

de conhecimento, objetivando promover a reconstrução das aprendizagens por meio da

ação investigativa e criadora.

COMO SERÃO RELACIONADAS AS DISCIPLINAS:

• Partindo de um problema de interesse geral e utilizando as disciplinas como

ferramentas para compreender detalhes.

67

• Como um consultor da turma, tirar dúvidas relativas à sua disciplina.

• Inclua no planejamento ideias e sugestões dos alunos.

• Pesquisar com os estudantes.

• Fazer um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser

explorados por outras disciplinas.

• Levantar a discussão nas reuniões pedagógicas e apresentar o planejamento

anual para quem quiser fazer parcerias.

• Recorrer sempre ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de

trabalho.

• A interdisciplinaridade não ocorre apenas em grandes projetos. É possível

praticá-la entre dois professores ou até mesmo sozinho.

Considerando a importância da articulação de componentes curriculares de

forma interdisciplinar e contextualizada, o currículo propõe ainda eixos integradores:

• Cidadania e educação em e para os direitos humanos;

• Educação para sustentabilidade;

• Educação para a diversidade.

TRABALHO COM PROJETOS

A escola objetiva formar cidadãos autônomos e participativos na sociedade. Para

conseguir formar este cidadão é preciso desenvolver nos alunos autonomia, a qual deve

ser despertada desde a Educação Infantil. A pedagogia de projetos encontra-se como um

instrumento de fácil operacionalização dentre o leque de possibilidades para atingir tal

objetivo.

A pedagogia de projetos é uma metodologia de trabalho educacional que tem por

objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas previamente

definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores.

O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia

de trabalho destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente.

Segundo Paulo Freire “O trabalho do professor é o trabalho do professor com os

alunos e não do professor consigo mesmo. ”

68

O mais importante no trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o

tratamento dispensado a ele, por isso, as turmas do 4º e 5º anos desenvolverão alguns

Projetos no de correr do ano letivo, a seguir:

NOSSOS PROJETOS

Os projetos de trabalho são atividades que trabalham com conhecimentos

específicos, construídos a partir de um dos eixos de trabalho, que se organizam ao redor

de um problema para resolver ou de um produto final que se quer obter. É uma concreta

possibilidade de diálogo entre as áreas do conhecimento.

69

11- PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP A – PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

POLITICO PEDAGÓGICO GESTÃO PEDAGÓGICA:

OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇ RESPONSÁV CRONOGRAMA

ÃO DAS ÉIS

ACÕES

Atingir os Analisar e

objetivos Amplia

r a participação

orientar a

previstos no

realizaç

ão dos

de toda comunidade

PPP;

diagnósticos

escola

r

nas ações

dos alunos;

relacionadas ao

PPP;

Priorizar o

Melhor

ar e ampliar a

Orientar e

acompanhar

atendimento

qualidade das

aulas;

os projetos

dos alunos

Amplia

r o acesso dos

interventivos

e

com

educando

s;

reagrupamen

to

dificuldade

s;

de

Processual

,

Direção,

Durante o ano

Reduzir o número de

aprendizagen

reprovações;

Planejar

,

contínua

e

coordenadore

s letivo.

s;

organiza

r e permanent e docentes

Melhor

ar as relações coorden

ar os

e.

interpessoais

. Conselh

os de

Planejar com

Desenvolver

Classe;

critério

coletivament

e

o

Projeto

Auxiliar no

atividades

Vidas dentro de vidas

planejamento

que serão

com

culminânci

a na

semanal com

desenvolvidas

Expô

Aspalha;

professores;

;

Propiciar a qualidade

do Envolve

r toda

recrei

o, por meio da

equipe

Propiciar o

realizaçã

o do Projeto

docente no

Recreio Dirigido

enriquecimen

planejamento

to das aulas;

d

e atividades

para os

70

Promover de

avaliação da

prática

pedagógica;

Possibilitar à

escola

redefinir

prioridades;

Melhorar o

aprendizado

dos com a

implementaçã

o do Mais

Educação.

Implementar

o Projeto DE

CASA EM

CASA o que

sou e o que

posso?

Implantar o

Projeto

Recreio

Dirigido.

projetos interventivos e de reagrupamento s;

Ampliar o planejamento das aulas com trabalho lúdico, com recursos tecnológicos e estratégias diferenciadas para o desenvolvime nto do educando;

Auxiliar e orientar o preenchimento dos diários de classe;

Auxiliar a implementaçã o do Currículo em Movimento;

Planejar e auxiliar na execução dos projetos (Recreio dirigido/ e outros)

71

GESTÃO DE RESULTADOS

OBJETIVOS METAS

AÇÕE

S

AVALIAÇÃO

DAS

RESPONSÁVÉI

S CRONOG

ACÕES RAMA

Avaliar bimestral mente o

Reduzir o índice

Implementar e Direção,

desenvolvime

nto e

de

reprovação e

acompanh

ar o coordenadores,

crescimentos dos

faltas

escolares; Projeto

profission

al da sala

educandos

;

Aumentar a

Interventiv

o;

de recursos;

Equipe

de ensino

participação da

Analisar

o

Processual,

contínua

Todo

ano

aprendizagem,

pais,

famíli

a e o

desenvolvime

nto

e permanente.

letivo

Reforç

ar a

aprendizage

m

servidore

s da

cumpriment

o

dos

educando

s

dos

educand

os com

carreira

assistência.

das

atividade

s

por meio das

estratégias

diversificadas e

propostas;

avaliações

de forma

lúdica;

formais

e

Ampliar e

informais;

melhorar o

nível

Desenvolv

er atividades

de

conhecimento

Acompanh

ar e

que

promova

m a dos educandos; ampliar os

participaç

ão

do

s pais no Desenvolve

r

projetos

ambien

te escolar (festas,

destinados

à

habilidades de

passeio

s,

eventos

,

participaçã

o da

raciocínio

lógico

reuniõe

s, ações

sociai

s e

comunidad

e na

matemático, de

etc.)

;

escola;

leitur

a

e

Encaminh

ar os

aluno

s à

interpretação

por Buscar o

EEAA; da CRE

PP/C. meio de

atendiment

o e o

atividades

acompanhament

o

lúdicas; dos alunos

Minimizar as

encaminhados à

EEA

A da

CR

E

problemáticas

de PP/C

.

aprendizage

m

dos alunos

encaminhad

os e

atendidos.

72

GESTÃO PARTICIPATIVA

OBJETIVOS

META

S

AÇÕE

S AVALIAÇÃO DAS

RESPONSÁV

ÉI

CRONOG

R

ACÕES S AMA

Reativar o Caixa Escolar; Aumentar em Direção, Pais,

90% a

Criar iniciativas

Professores,

participação na

Membros do

que possibilitem

Promover a participação

contribuição do

Conselho Escolar,

Todo ano

a participação

Processual, contínua e

atuante

do Conselho

Caixa Escolar;

ONG’S;

letivo

dos pais

na

permanente.

Escolar no processo de

Sindicatos;

Ampliar a

contribuição do

desenvolvimentos dos

participação em

caixa escolar;

Administrações

propósitos da escola.

100% do

regionais;

Desenvolver

Órgãos Públicos e

Conselho

ações que

Associações

Escolar.

Ampliar a participação de

aumente

a

ONG’S; Sindicatos;

Buscar a

participação dos

Administrações regionais;

parcerias com:

Órgãos

Públicos e

membros

do

Associações visando ações

ONG’S;

Conselho

de cooperação no

Sindicatos;

desenvolvimento da escola.

Escolar;

Administrações

regionais;

Ampliar ações

Órgãos Públicos

que possibilitem

e Associações

a participação

de ONG’S; e

atividades da

escola.

73

GESTÃO DE PESSOAS

OBJETIVO

S METAS AÇÕES

AVALIAÇÃ

O

RESPONSÁVÉI

S CRONOGRAMA

DAS

ACÕES

Incentiva

r a

Estimula

r a Proporcionar

formação

participação

dos atividades que

continua

da dos

professor

es nos favoreçam a

professor

es em cursos de formação

Processua

l, Direção,

Sempre oferecidos cursos

pela

cursos

formaçã

o continuada contínua e coordenadores e SEEDF;

oferecido

s pela

oferecid

os pela dos regentes;

permanent

e docentes

Durante o ano letivo.

SEEDF;

SEEDF;

Desenvolver o

Coorden

ar o

Contribu

ir para projeto

Projeto

relações o

cresciment

o Coordenação

Humanas e do criativa,

Criativa; conhecimento buscando a

profission

al e troca de

humano dos experiências

Socializa

r com

regentes

; entre docentes

aniversariante

s da escola e de

da

escola; outras

Construi

r e unidades da

manter ações SEEDF para o

qu

e promovam crescimento

as relações profissional e

interpessoais; cuidar das

relações

humanas do

grupo da

unidade

escolar

Realizar

trimestralment

e a

comemoração

dos

aniversariantes

74

GESTÃO ADMINISTRATIVA

OBJETIVOS

META

S AÇÕES

AVALIAÇ

ÃO

RESPONSÁ

V

CRONOGRA

M

DAS

ACÕES ÉIS A

Melhorar e Aplicar

Requisitar a GRAG

ampli

ar as melhorias no

PPC para verificar

as

dependência

s da

estado de

avarias,

Processual,

contínua e

unidade

conservaçã

o,

e

Durante o

ano

Cobrar a

restauração

permanente

Direção

bem

como a

Secretaria

letivo

ampliação do

Requisita

r a

Cobri

r da quadra

espaço

físico

engenhar

ia para

de

esporte Providenci

ar os

elaborar o

projeto,

orçamento

s,

Selecion

ar firmas e

Providenci

ar a

pedir orçamentos

Troca

r

a

s valas

vinda da

Requisita

r a

engenharia

,

engenhar

ia para

que

rodeiam a

elaborar o

projeto,

escola

Providenci

ar os

orçamento

s Buscar parcerias.

Adquirir

Solicitar da

marcenaria a

bebedouros

confecção de

novas valas

para

Adquirir caixa

de

serem trocadas

som e

microfones Conferir

orçamento

s

75

GESTÃO FINANCEIRA

OBJETI

V METAS

AÇÕE

S AVALIAÇÃO DAS

RESPONS

Á

CRONOGR

A

OS ACÕES VÉIS MA

Gerir os Aplicar

os valores Selecionar o que Com a

reunião do Equipe Janeiro a

valore

s

repassad

os na

precis

a

adquiri

r de

Conselh

o Escolar para Gestora,

Dezembro

repassado

s aquisição

de

acord

o

com o

Manual

aprovação da

PCA

Caixa

ao materiais e na do PDDE Escolar e

Programa

gestão de

pessoal

Conselh

o

PDDE Fiscal

Gerir os Aplicar

os valores

Reunir o

Conselho Com a

reunião do Equipe Janeiro a

valore

s

repassad

os na

Escol

ar

Conselh

o Escolar para Gestora, e

repassado

s aquisição

de

aprovação da

PCA

Conselh

o

Dezembro

Selecionar

o que será

pelos

materiais

Fiscal

adquirido com o

PDAF

PDAF

Gerir a Aplicar

os valores

Enviar documentação à Com a

reunião do Equipe Janeiro a

prestação

recebido

s, Contabilidade,

Conselh

o Escolar para Gestora, e

de

contas

aprovação da

PCA

Conselh

o

Dezembro

Monta

r a PCA no

Reuni

r o

Conselh

o

de todas

as

Fiscal

prazo solicitado

Escolar para aprovar

verbas

pela

CRE.

76

12- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

O acompanhamento e avaliação da presente Proposta serão de forma contínua,

processual, permanente e reflexivo, a cada ação, ao desenvolvimento dos projetos, em

reuniões coletivas e encontros com pais entre outros. Por ser uma escola viva e

dinâmica, o acompanhamento do Projeto Político e Pedagógico é imprescindível para

garantir o sucesso e a mudança e transformação da nossa realidade, de modo a

possibilitar a escola a definir e redefinir nossas prioridades.

RELATÓRIOS• REUNIÃO DE PAIS• CONSELHO DE CLASSE

RELATÓRIOS ENTREGA PARACOORDENAÇÃO

BIMESTRE

2°BIMESTR

E

BIMESTRE

BIMESTRE

03/05 28/06 27/09 06/12

RELATÓRIOS ENTREGA NA SECRETARIA (após coordenação)

1° BIMESTRE 2°BIMESTRE 3° BIMESTRE 4° BIMESTRE

REUNIÕES DE PAIS (datas prováveis)

1° BIMESTRE 2°BIMESTRE 3° BIMESTRE 4° BIMESTRE

12/05 *07/07 06/10 15/12 + ALMOÇO

FIM DE ANO

CONSELHO DE CLASSE

1° BIMESTRE 2°BIMESTRE 3° BIMESTRE 4° BIMESTRE

02/05 27/06 26/09 12/12

03/03

REUNIÃO com a Família

77

PROJETO PEDAGÓGICO

Escola Classe ASPALHA

Projeto Norteador para o Ano de 2018 Equipe Gestora: Lara Andréia Sant`Ana Cardoso( Diretora ) e Beatriz Vieira da

Cunha de Menezes ( Vice- diretora)

PROJETO DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ... QUAL CIDADÃO POSSO SER?

1. INTRODUÇÃO

A Escola Classe ASPALHA na sua visão de formação do cidadão e seu

preparo para a cidadania focará no ano letivo de 2018 na mediação e motivação

do cuidar do outro, de mim e do planeta. Quando o estudante se reconhece como

Ser e como Humano que faz parte importante num sistema de convivências é

muito mais fácil despertá-lo para a prática da cidadania.

O letramento deve partir de todas as áreas de conhecimento e de maneira

lúdica proporcionar vivências de convivência, zelo e respeito ao próximo bem

como a valorização do espaço das diversidades.

A escola é parte essencial na formação de cidadãos para

Libâneo os principais objetivos da educação básica são:

preparação para o mundo do trabalho, formação para cidadania

crítica, preparação para a participação social e formação do ser.

(1996).

Assim cada educador viverá com seu estudante um mundo criativo,

porém real aos conceitos que são e que foram adquiridos na vida. Conhecer e

valorizar o ambiente em que vive, resgatando os valores morais, sociais, da

família e históricos que permeiam a plenitude de Ser Cidadão Planetário.

Visando uma educação emancipadora que almeja formar cidadãos

críticos construindo um conhecimento contextualizado e enriquecedor para a

vida dos educandos, é preciso que a formação continuada dos professores lhes

permita falar de economia e educação e lhes permita utilizar recursos

tecnológicos como forma de contribuir para o aprendizado, e não como forma de

substituição tendo em vista que os recursos tecnológicos fornecem informações

prontas, fragmentadas e imediatistas, e não causaria no educando a curiosidade

78

de pensar sobre, analisar criticamente e descobrir, além de causar vários danos a

vida social e afetiva dos alunos.

Libâneo destaca alguns aspectos importantes sobre o

posicionamento docente frente às realidades do mundo

contemporâneo: assumir o ensino com mediação; Adotar

práticas interdisciplinares; Conhecer estratégias de ensinar a

pensar e ensinar a aprender; mediar os alunos a buscarem uma

perspectiva crítica dos conteúdos; Desenvolver um processo

comunicacional, capacidades comunicativas e reconhecer o

impacto das novas tecnologias de comunicação e informação na

sala de aula, atender a diversidade cultural e respeitar as

diferenças no contexto da escola; Formação continuada; Integrar

ao exercício da docência a dimensão afetiva e desenvolver

comportamentos éticos. (1996).

Assim, as crianças da Escola Classe ASPALHA serão motivadas a

responderem para o mundo qual o seu conceito de Ser Cidadão Planetário.

Faz-se necessário o estudo voltado à formação integral, qualitativa,

emocional, social, individual e corporal da criança bem como à formação do

aprender a conhecer, aprender a conviver a ter, e aprender a fazer.

A cidadania se formará com a apresentação dos relatos criados e vividos

e das reflexões do que pode e não pode, do que deve e não deve, do que é justo e

injusto. A cada dia os estudantes terão acesso ao espaço de ouvir, falar, refletir e

o querer construir.

A apropriação do Ser social e ativo e/ou participativo,cultural se dará

tendo consciência da realidade em que se vive, exigindo seus direitos e

assumindo seus deveres. A estruturação de conceitos e valores será desenvolvida

ao longo do Projeto.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

- Alimentar os valores morais, sociais e históricos que permeiam a plenitude do

Ser Cidadão Planetário.

79

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Possibilitar diferentes leituras que contribuam para a formação do Cidadão

Planetário;

• Organizar ações a partir dos temas desenvolvidos no Projeto;

• Trabalhar os Eixos do Currículo em Movimento;

• Formar o cidadão planetário;

• Estabelecer as relações além dos portões escolares;

• Criar laços de comprometimento com o outro e com o mundo;

• Socializar com a comunidade escolar os temas trabalhados e as ações

apropriadas durante o processo.

3. JUSTIFICATIVA

É proposta desta unidade escolar a formação humana espelhada no cidadão

apresentado no Plano de Educação Nacional de Direitos Humanos- o cidadão é ativo,

democrático e planetário. Pensando neste olhar maior de cidadania e nas necessidades

da comunidade escolar como um todo a escola inicia este trabalho holístico, humano e

formador de aprendizagens, pensando cada criança no seu todo, combinando o tempo

integral à formação integral deste ser humano.

As questões sócioambientais, como prioridades para destacar nossa

responsabilidade e boa fé com a terra principalmente a Serrinha que situa esta escola e

luta pela sua regularização fundiária.

É também a área produtora de água do Lago Norte e tem em suas riquezas

ambientais a necessidade de moradores que a zelem e a preservem. A escola que vive

este cenário não pode ser cega à formação ambiental. As crianças vivenciam espaços

ricos e cenários exclusivos que no currículo e nesta proposta pedagógica são

valorizados e fazem desta U. E responsável por disseminar o melhor cidadão

planetário.

No intuito de formar cidadãos conscientes, independente das dificuldades

apresentadas no percurso, que atuem como sujeitos ativos em suas histórias individuais

e coletivas, o Projeto DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ... QUAL CIDADÃO POSSO

SER? Ressalta a necessidade de o estudante compreender-se como parte integrante e

ativa de uma cidadania planetária.

80

O projeto DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ... QUAL CIDADÃO POSSO

SER? Iniciado no ano de 2016 com o Projeto Vidas dentro de vidas e complementado

em 2017 com o Projeto.DE CASA EM CASA, o que sou e o que posso?, continua em

2018 ampliando o seu repertório, com a finalidade de fomentar condições favoráveis ao

desenvolvimento do estudante, da família e da comunidade do entorno da Escola Classe

ASPALHA; incentivando o respeito à diversidade étnica religiosa, política, cultural e

econômica do Brasil e do mundo, como também, do espaço planetário sustentável.

Dessa forma a escola desenvolverá o trabalho pedagógico pautado na formação

do cidadão pleno para o exercício da cidadania, e nos Eixos do Currículo em

movimento: Educação Para a Diversidade, Cidadania e Educação Em e Para os Direitos

Humanos, Educação Para a sustentabilidade e das Diretrizes dos anos iniciais as

SEEDF.

4. REVISÃO TEÓRICA

Libâneo, Magda Soares, PNEDH, Saviani, Domênio, Currículo em Movimento,

Diretrizes dos Anos iniciais.

5. PROPOSTA METODOLÓGICA

O Projeto DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ... QUAL CIDADÃO POSSO

SER? Assegura as habilidades e letramento dos estudantes em todas as áreas de

conhecimento, temas transversais, eixos do Currículo em Movimento e os objetivos

propostos sobre os Direitos de Aprendizagem dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental.

Os estudantes serão autores de suas atividades organizando seus conhecimentos

e conteúdos sobre a proposta deste Projeto. Suas experiências, em casa, organizadas por

turma e pelas respectivas professoras. Como sugestão os educadores poderão

desenvolver textos coletivos com ilustração; glossário das palavras, gráfico; análise

cultural e geográfica sobre o perfil do estudante.

O Projeto terá norteadores temporais sobre o calendário escolar deste ano de

2017 para favorecer o ensino aprendizagem, organizando as atividades escolares,

estratégias planejadas, metodologia e didática.

Os quatro bimestres do ano letivo de 2018, sobre o Projeto DE CÁ PRA LÁ DE

LÁ PRA CÁ: QUAL CIDADÃO POSSO SER?

81

O processo educativo será desempenhado conforme diretrizes de um currículo

em movimento que normatiza no ensino aprendizagem o projeto interventivo e o

reagrupamento.

O Reagrupamento será realizado a partir da primeira quinzena deste ano letivo

com vistas às atas de Conselho de Classe do final do ano letivo de 2017. Isto organiza o

trabalho pedagógico a partir de estratégias didáticas e metodológicas, diversificadas e

diferentes para cada grupo de estudantes, com reagrupamentos interclasse e intraclasse.

Uma organização onde os estudantes participam e aprendem os mesmos

conteúdos separados participando de um ensino aprendizagem nos níveis avançado,

intermediário e baixo. Em cada nível os estudantes participam do mesmo currículo em

ritmo de aprendizagens diferentes.

O Projeto Interventivo deverá ser reformulado tendo somente a opção de ser

realizado em mesmo turno de matrícula do estudante. Assim cada professor adequará as

necessidades educativas de seus estudantes ou ao reagrupamento, ou a outra estratégia

que se adeque a nova estrutura escolar de Educação Integral.

O espaço escolar também estará envolvido neste Projeto com a presença de

planejamentos que conectem o ensino aprendizagem às vivências e ao mundo real dos

estudantes. Como algumas sugestões este espaço territorial, poderá apresentar murais

com gráficos de resultados de enquetes sobre os lanches favoritos dos estudantes,

quantidades de nomes afins dados ao boneco, contagem de árvores em nossa área verde,

registro de temperaturas durante determinada estação do ano.

Os apoios da orientação escolar, coordenação, direção, monitoria e educadores

sociais participarão ativamente deste projeto atendendo as necessidades socioeducativas

de todo grupo discente.

82

6. CRONOGRAMA

1º SEMESTRE

15/02/2018 Música.

Recepção dos ESTUDANTES Apresentação dos professores.

Apresentar a equipe.

Organização dos materiais.

16/02/2018 a 02/03/2018 Diagnóstico Inicial

Reino das Águas Borbulhantes

03 a 15/03/2018 Criar e executar coletivamente os

combinados

09/02/2018 Carnaval da ASPALHA ( no segundo

horário)

19/03 a 23/03- Semana da Água 19/03- Oficina DE VÍDEO Abuella Grillo

Escolher uma música 20/03- Criação coletiva de uma música –

Ver com a Ilumina a participação Tema Agua

21/03 – Ensaio da música criada no

coletivo e plantio da crotalária.

22/03- Oficinas de Filtro, plantio,

desenho, água e história

23/03- Visita ao berço das águas na ONG

Ilumina.

21/04- Brasília e os povos tradicionais que Receber os indígenas na escola para

a compõem oficina integrada com os estudantes.

Culminância do Projeto FAU- Pezinho e

as águas

2º SEMESTRE

07a 11/05/2018- EDUCAÇÃO PARA A Filmes, oficinas de vivência e criar um

VIDA painel com uma história em quadrinhos.

Trabalhar as virtudes sociais

12/05 ( Sábado Letivo) Reunião de Pais do 1º bimestre e Dia da

Família.

( ver com os segmentos o que vamos

trabalhar).

23/05/2018- Visita a Embaixada da Os estudantes dos 5º anos conhecerão a

Bélgica – Projeto Portas Abertas dos 5º Embaixada da Bélgica. ( * ver o

anos. aproveitamento do lixo).

05/06 Culminância do Projeto Corredor Os estudantes do 4º ano apresentam o

Verde no Shopping Iguatemi onde a U.E bonecoqueconstruíramparao

concorre ao Selo Verde. recolhimento de pilhas e uma história em

quadrinhos.

09/06 – Festa Junina Culminância do Projeto Festa Junina-

Família ASPALHA

12/06 – Recebendo a Embaixada da A U.E receberá o Embaixador da Bélgica

Bélgica e apresentará seu trabalho pedagógico e

83

servirá um lanche junino.

31/07- Planejamento Planejar o 2º semestre

Avaliar o 1º semestre

Apresentar metas do 1º semestre.

01/08 a 03/08 Planejamento pedagógico

17/08 – Patrimônio Cultural Apresentar o Projeto O Pezinho

desenvolvido pela FAU-UnB e a Escola

Classe ASPALHA.Criando um vídeo e

divulgando para a comunidade escolar e

redes sociais

21/09- Dia Nacional de Luta das Pessoas A U.E fará oficinas de vivênciase

com Deficiências buscará parceiros para que possam dar

depoimentos e uma fala com os

estudantes.

11/10- Dia das Crianças Neste dia presenteamos nossos estudantes

com espaços lúdicos e gourmet.

Celebramos a criança que há em todos.

09/11- Chá da ASPALHA Culminância do Projeto FAU-UnB- O

Pezinho,

Aniversário da escola,

Culminância pedagógica- De cá para lá e

de lá pra cá : qual cidadão posso ser?

No dia 31/07/2018 será construído o cronograma do 2º semestre

7. METAS E AÇÕES

As metas deste Projeto estabelecem as estratégias e a organização didática e

metodológica, em cada Ano do Ensino Fundamental Inicial, possibilitando e

promovendo a escolarização, alfabetização e letramento nas áreas de conhecimento,

tendo como base os Direitos de Aprendizagem e o Currículo em Movimento.

Metas que estão presentes na integração, socialização, trocas de conhecimentos

entre família, estudantes, grupo discente e servidores da educação da Escola Classe

ASPALHA.

As ações demandam a articulação entre o sistema de ensino e coordenações

pedagógicas possibilitando aos estudantes o desenvolvimento de suas habilidades

escolares compreendendo as aprendizagens, contextualização e letramento nas áreas de

conhecimento, bem como, habilidades de um cidadão planetário com a consciência

humana voltada ao respeito a diversidade socioeconômica e cultural e ao ambiente em

que vivemos.

84

METAS PARA 31/07/2018

Todos alfabetizados e criando frases,

1º ANO

reconhecendo o nome e apropriando da

escrita dele.

Letrado, textos pequenos a medianos e as

2º ANO

duas operações

Letrado, textos e inferições, duas

3º ANO

operações com situações problemas,

noções de hora e calendário( medidas de

tempo).

4º ANO Letrado, apropriado da aprendizagens das

duas operações.Resolvendo e aplicando a

MULTIPLICAÇÃO em situações

problemas, domínio das medidas de tempo

e comprimento e

frações.

5º ANO Letrado, domínio do conjunto dos número

naturais e sua aplicabilidade em situações

problemas, Escrita com coesão e

coerência.

Domínio de inferições textuais, treinado

na execução de avaliações como a Prova

Brasil.

No segundo semestre a escola no dia 31/07/2018 avaliará o trabalho e definirá as

metas para 30/11/2018

8. AVALIAÇÃO

A avaliação neste Projeto será formativa, somativa e contínua e terá a utilidade

de permitir a autoavaliação do estudante, avaliação de cada estudante pelo outro

estudante e a avaliação do professor sobre o resultado do projeto.

Mediante a observação no desenvolvimento do processo em cada bimestre o

professor, após a mediação sobre os subtemas e outras avaliações, poderá avaliar como

o estudante aplicou seus conhecimentos de compreensão sobre as atividades propostas e

seu uso dos subtemas sugeridos.

85

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto apresenta uma educação sobre a perspectiva de uma cultura

educativa voltada para a construção do conhecimento do estudante pelo estudante.

Utiliza a avaliação sobre as ações de todo o processo educativo da Escola Classe

ASPALHA tendo como norteador os conceitos de respeito à diversidade étnica,

religiosa, política, cultural e econômica do Brasil e do mundo; respeitando a natureza no

contexto global, ensinando valores de cidadania e estabelecendo uma identidade

nacional ao estudante, como cidadão planetário.

Favorece a construção das bases desse processo educativo com a gestão

democrática, a mediação educativa dos discentes, a educação integral, o conhecimento

do mundo que nos cerca e as decisões que tomamos como cidadãos.

É um Projeto com uma operacionalização sistemática e gradativa sobre as ações

que constroem as estratégias e as organizações didáticas e metodológicas, de forma

coletiva: o grupo discente, docentes e a comunidade escolar.

Propõe a construção do espaço escolar da ASPALHA inclusivo, transformador,

dialógico, formado por estudantes que aprendem, pensam, criam, questionam,

compartilham suas ideias, vivências e conhecimento. Assim, gera uma tendência

educativa inovadora, criando autonomia, avaliando as ações e contribuindo para que

todos os participantes deste Projeto e ambiente escolar sejam ativos e amparem o

desenvolvimento de uma práxis sobre o respeito à diversidade humana e animal eà

sustentabilidade de um meio ambiente planetário que permite a coexistência de todos

neste mundo.

86

PROJETO FAU / Pezinho no Ensino

Justificativa

Pé no Ensino propõe debates sobre patrimônio cultural no âmbito da

comunidade Escola Classe Aspalha.

Vislumbram-se possibilidades de trocas vinculadas à história de Brasília de seus

monumentos e artes. Em fluxo de dupla mão: da un1vers1dade para a escola e da escola

para a universidade.

As ações previstas no projeto: seminários temáticos sobre o patrimônio cultural,

passeio em Brasília, proposição de atividades para as crianças produção de material

didático, entre outros.

Palavra chave: Patrimônio cultural, história urbana, Brasília.

Este projeto de extensão justifica-se segundo as duas partes que o compõem:

Para os alunos de arquitetura, a justificativa é a exploração das cidades

incluindo-se a Brasília metropolitana, são experiências indissociáveis de suas

formações. O contato com diferentes condições urbanas esclarece como o profissional

que se dedica aos problemas da cidade sempre haverá diante de sí uma situação única,

exigindo-lhe a percepção de diferenças e particularidades antes de qualquer ação

pro1etual ou de planejamento.

No caso do envolvimento com a escola de ensino fundamental ASPALHA, ele

visa esclarecer que o reconhecimento da cidade é um espaço de pertencimento que

possibilita o desenvolvimento de posturas ativas no âmbito político e de direito de

Todo cidadão na escolha dos destinos de seu lugar de vida. Esse sentimento está

na base para a conservação de nossas heranças históricas e culturais que inspiram o

respeito aos bens materiais ou imateriais que delas fazem parte. Além disso

compreender o patrimônio como múltiplo e representativo de diversos estratos sociais

implica favorecer uma atitude de respeito em relação a alteridade e, portanto, a

construção de uma sociedade menos segregadora.

.

Objetivos:

1. Estimular a reflexão sobre a Região Integrada de Desenvolvimento do

Distrito Federal (RIDE - Bras1lia. Sua história e condição atual;

2. Apurar a percepção das cidades que compõem a RlDE-DF. Seus problemas e

cotidiano.

87

3. Possibilitar a interface entre os conhecimentos adquiridos e os conteúdos de

sala de aula. No caso dos alunos da FAU envolvidos no projeto:

4. Promover o 1ntercâmbio entre a universidade e o ensino fundamental. A

partir de trabalho conjunto com professores e alunos da Escora Classe Aspalha:

5. Alargar o debate sobre a cidade, com ênfase no patrimônio cultural.

6. Envolver as crianças na discussão sobre o que é a cidade e esclarecê-las

acerca de seus direitos a cultura:

7 Promover o reconhecimento da cidade a partir da discussão sobre o patrimônio

cultural.

8. Produzir material didático que sirva de suporte aos professores da Escola

Classe nas atividades de educação patrimonial.

Metodologia

Cada atividade especifica prevista no escopo do projeto requer uma recurso

metodológico especifico.

Assim tem-se:

Para as excursões do Pezinho no Ensino a metodologia consiste em organização

de um roteiro prévio e palestra sobre a região administrativa a visitar.

Previsão: uma visita por ano.

Estão proclamados encontros mensais com a direção de textos previamente

selecionados abordando discussão concentual sobre patrimônio histórico de Brasília e

seu entorno.

Os passeios com as crianças por Brasília serão realizados duas vezes por ano,

uma em cada semestre

Implicam a preparação para as vistas, com atividades acerca da história da

cidade, de seus monumentos e artes:

Realização de atividades após as visitas com a produção de material por parte

das crianças a ser: incorporado em exposição anual.

Relação ensino extensão

► A relação ensino extensão se verifica na aproximação entre as duas

instituições de ensino, possibilitando trocas nem sempre possíveis. A convivência entre

as comunidades envolvidas – (FAU/UnB e Escola Classe ASPALHA) pode estimular

suas participações em políticas de preservação do patrimônio cultural e aflorar vocações

e estimular a formação profissional no âmbito da graduação e pós-graduação. Além

disso, possibilita desenvolver uma melhor consciência sobre o que é a cidade. Propondo

88

uma relação afetiva com o lugar de moradia, que permite afirmar sentimento de

pertencimento e reconhecimento.

Instrumentos avaliadores:

► Avaliação dos participantes sobre a organização, conteúdo e atividades do

projeto (Questionário).

Seminário de avaliação (com a participação da Comunidade FAU e ASPALHA).

89

CORREDOR VERDE

4º ANOS A e B Junior Achievement, fundada em 1919, nos Estados Unidos, é a maior e mais antiga organização de educação prática em negócios, economia e empreendedorismo do mundo. Atualmente está presente em 120 países e, no Brasil, possui unidades em todos os Estados e no Distrito Federal. Com a dificuldade da coleta seletiva no entorno onde moramos e estudamos e a falta de conhecimento e coleta seletiva de pilhas e baterias surge o robô.

Foco: transmissão de conhecimento sustentável, comunidade escolar, comunidade de entorno (bairro, cidade, pais, planeta, espaço), descarte de pilhas e baterias.

CORREDOR VERDE

Culminância no Iguatemi 05/06

METODOLOGIA: Como faremos e qual o público que atingiremos como mediadores, interventores, receptores da questão do descarte de pilhas e baterias. Qual o trabalho sistêmico em sala de aula, na comunidade escolar, na comunidade de bairro, de cidade de pais.

PÚBLICO ALVO:

Estudantes

Comunidade Cidadão planetário

CRONOGRAMA

APLICAÇÃO DE PROGRAMAS 09 a20/04

PARTE PRÁTICA 11/04 a 11/05

PORTFÓLIO: ao longo do Projeto ate’ 28/05 ENTREGA DOS RELATÓRIOS /PORTFÓLIO 28/05 para apresentação 05/06 no Iguatemi CERIMONIA DE ENCERRAMENTO 05/06 no IGUATEMI

MATERIAL

Usado em sala de aula; na comunidade escolar;

Usado por estudante, por professores, por comunidade escolar; de bairro; de cidade

OBJETIVO GERAL:

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Assuntos que podemos elencar: Observar e registrar quais formas de descarte de pilhas e baterias é usado na

nossa comunidade; Fazer um estudo sobre as formas certas e erradas de descarte de pilhas e baterias; Criar um ambiente para descarte de pilhas e baterias para a comunidade escolar (robô

come pilhas com nome,

90

Criar um movimento na escola ( uma simulação de cidade que descarta de forma errada para os estudantes solucionarem os problemas desse descarte) para que a comunidade escolar inicie o descarte correto de pilhas e baterias

Ampliar os ambientes de descarte para alem da comunidade escolar, indo para o bairro, cidade, pais. (Fazer um mapa por onde o Robô come pilha poderá estar, com cronograma e o robô carrega encartes de como se descarta ou um cartaz banner ) Vídeos:

NÃO FIQUE PILHADO! https://www.youtube.com/watch?v=wLXMwApQ5Ao ENTENDAM A IMPORTANCIA DO DESCARTE CORRETO DE PILHAS, BATERIAS E MEDICAMENTOS https://www.youtube.com/watch?v=iWr22_H3PUk MALEFICIOS DOS DESCARTES DA PILHAS

https://www.youtube.com/watch?v=yYDaWt2eUbQ MALEFÍCIOS DO DESCARTE INADEQUADO DE PILHAS E BATERIAS NA NATUREZA https://www.youtube.com/watch?v=yYDaWt2eUbQ

METODOLOGIA:

1º encontro e conhecimento do Corredor Verde da Junior Achievement/JA. 21/02 – 13/03-

14/03 – 03/04

2º Após domínio dos Programas da JA, escolha com os estudantes do TEMA que será

desenvolvido na ASPALHA.

3º sensibilizar os estudantes para o tema – Descarte de Pilhas e Baterias

( 9 a 20/04) ■4º FORMAR O COMITÊ DOS ESTUDANTES ( 5 de cada turma)

que irão

veicular os conhecimentos, o nascimento do Robô sobre a necessidade de local lúdico e

adequado ao descarte de pilhas e baterias. Esse conhecimento junto com o Robô vai ser

ministrado por esse comitê aqui com os estudantes da ASPALHA por turno.

(09/04 a 20/05) PORTFÓLIO: COLETA DE TODOS OS DADOS FEITA POR

PROFESSOR E

ESTUDANTES. Percebe-se que o portfólio poderá finalizar em 20/05, pois a Avaliação do

Projeto está marcada para o período de 21/05 a 28/05.

5º Observar, verificar e compreender os tipos de espaços físicos, como lixeiras e outros,

usados na variedade de tipos de descarte de lixo. Desenvolver o conhecimento com os

estudantes sobre a temporalidade dos tipos de lixo na natureza e os tipos de lixeiras,

container

ou outros que são utilizados como coletores destes lixos.

6º conhecer pilhas e baterias e sua necessidade de container adequado para descarte.

7º problematizar o descarte de baterias e pilhas: onde estão locais de descarte adequados na

escola, no entorno de casa, no bairro, na cidade, do país, no planeta Terra, no espaço.

( 11/04 a 11/05) ■8º Maquete da Escola, Bairro, Cidade, Planeta Terra, Espaço

apresentando a necessidade de um local adequado para o descarte de pilhas e baterias.

TOTAL

DE 3 MAQUETES ( conforme desenho).

91

( 11/04 a 12/05) ■9º Nascimento do Robô: Nome, forma, o porquê de sua

existência (

fazer a história do Robô). O PRÓRPIO ROBÔ.

( 11/04 a 12/05) ■10º Colocar o Robô na Escola ( filmagem para apresentação no

Iguatemi se tiver esse espaço/tempo e fotografar Maquete 1 Robô no Bairro ( Deck ou Pão de Açucar...ou na maquete)

Robô na Cidade ( estará na maquete )

Maquete 2 Robô no País ( estará na maquete )

Robô no Planeta Terra ( estará na maquete)

Robô no espaço ( estará em maquete)

92

PROGRAMA EMBAIXADAS DE PORTAS ABERTAS

TERMO DE ADESÃO

O Programa Embaixadas de Portas Abertas, integrante do programa Criança

Candanga, é uma parceria intersetorial entre a Secretaria de Estado de Educação do

Distrito Federal (SEEDF), a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), a

Assessoria Internacional da Governadoria do Governo do Distrito Federal (ASSINTER)

e os organismos internacionais sediados em Brasília.

O objetivo do Programa é construir e estreitar relações entre as representações

diplomáticas e as unidades escolares da rede de ensino do Distrito Federal, além de

oportunizar aos estudantes a interação com o conhecimento nas áreas de história,

geografia, cultura e idiomas de diversos países.

O Programa consiste na visitação de estudantes do 5o ao 7o ano do ensino

fundamental às sedes das representações e organismos internacionais e, após a visita, as

unidades escolares recebem, na própria escola, o corpo diplomático do organismo

internacional visitado. A visita à escola objetiva oferecer aos organismos internacionais

a oportunidade de conhecer o patrimônio cultural de Brasília, as diferentes Regiões

Administrativas do Distrito Federal.

Para a visita da Embaixada à Unidade Escolar

a) Elaborar um cronograma de atividades com a duração de até 2 (duas) horas, com

início previsto para 9h30 e enceramento previsto para até 11h30. O cronograma

deverá ser enviado com 7 dias de antecedência da realização da visita para a

Gerência de Programas e Projetos da Diretoria de Ensino

Fundamental,via e-mail

mailto:[email protected]@edu.se.d

f.gov

.br.

b) Reservar e organizar espaço na unidade escolar para a realização das atividades

previstas no cronograma (apresentação cultural dos estudantes, momento cívico,

agradecimentos aos presentes, recebimento da placa e/ou certificado de

participação do Programa, etc.).

93

c) O(a) gestor(a) deverá acompanhar a comitiva da Embaixada e demais

representantes pelos espaços da escola e ser o interlocutor para a comunicação.

EMBAIXADA NA ASPALHA

12 JUNHO

TODA A ESCOLA (crianças)

RECEPÇÃO: os convidados ganharão um chapéu de palha ou outro para proteção do sol.

MOMENTO CÍVICO : chamar o Batalhão Escolar

para tocar hinos da Bélgica e do

Brasil VIDEO : a escola apresentará um curta apresentando o Brasil , um pouco de Brasília e

ASPALHA

LEMBRANCINHA: Lata grande pintada com as cores da

Bélgica + Brasil Vaso de flor compondo

Cartão feito pelos meninos

PRESENTE PARA EMBAIXADOR: quadro com as

fotos da turma Cartão

Potes de doce: doce de leite, doce de figo, doce de abóbora

PRESENTE PARA

MÁRCIA :

Cartão Potes de doce: doce de leite, doce de figo, doce de abóbora

CARDÁPIO francês/alemão/português estilo festa junina na mesa...

NOSSO CHÁ :

Toalhas: vermelha, preta e amarela

Uma mesa bem bonita

Bolo de milho, Curau , pamonha, canjica, café, chá, café com leite, SUCO DE

MANGA, PIPOCA Queijo da canastra

CHÁ DOS ESTUDANTES

Uma mesa coletiva lá fora: cada estudante trará um quitute + canjica e

pipoca.

94

PROJETO SALA DE LEITURA / DE LIVRO EM LIVRO: Com

Afetividade e Educação

Apresentação:

Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens literárias a

partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto DE LIVRO

EM LIVRO enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do

pensamento lógico. Possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações

diante do mundo. Trata-se de um projeto a ser realizado nasala de leitura da escola

ASPALHA, como também, em casa com a família.

Justificativa:

Preocupados com a formação de leitores conscientes, participativos e em busca

do cidadania e para estimular o hábito da leitura e simultaneamente o letramento,

professores e direção optaram em desenvolver no contexto escolar as práticas sociais de

leitura e de escrita preparando uma sala de leitura para desenvolver o projeto ¨DE

LIVRO EM LIVRO¨. Justamente porque estão imersas em um ambiente leitor que as

crianças começam a se interessar pela leitura e acabam aprendendo a ler.Não há

aprendizagem real sem motivação, sem desejo prévio.A leitura deveria aparecer diante

de seus olhos como algo necessário e tentador.

Outra proposta do projeto é explorar as histórias infantis, pois estas estão

presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem

inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade,

ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar.

Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para

a democratização de um dos nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.

Planejar tempo e espaço que permitam o acesso às atividades de leitura e escrita

de forma lúdica foi à base para a implementação de nosso projeto. Apontar caminhos

criativos para estimular a leitura bem como saber ouvir,falar,refletir, questionar e

reconstruir. Nosso projeto considera que a leitura é um modo de exercitar a atenção, a

memória e o pensamento.Formar leitores competentes é formar as bases para que os

alunos continuem a aprender.

Acreditando que a prática frequente de leitura dos mais diferentes textos que

circundo o mundo literário, o projeto ¨ De LIVRO EM LIVRO¨ trabalha com estratégias

95

e atividades explorando leituras e análise das características recorrentes dos diversos

gêneros literários. Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com

histórias e outros gêneros literários com a ampliação de seu repertório; resgatando o

valor da leitura. Isso só é possível por meio do contato regular dos alunos com os textos,

desde cedo, e de sua participação freqüente em situações diversas de leitura.

O livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para

que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa, mágica e que facilita o processo

ensino aprendizagem. Entendemos que o nosso papel é muito importante na vida dos

estudantes, pois através desse projeto estaremos não só estimulando a prática da leitura,

mas também desenvolvendo crianças pensantes, críticas e prontas para estarem vivendo

nesse mundo dinâmico, onde as informações e o conhecimento voam com o tempo.

Leitura é conhecimento, é um processo de construção do individuo, é formar opinião

critica sobre si e o mundo, em que o protagonista é o aluno, e respaldando tal assertativa

é oportuno citar Paulo Freire:

“Uma educação que procura desenvolver a tomada de

consciência e a atitude crítica, graças à qual o homem

escolhe e decide libertá-lo em lugar de submetê-lo, de

domesticá-lo, de adaptá-lo, como faz com muita frequência

a educação em vigor num grande número de países do

mundo, educação que tende a ajustar o indivíduo à

sociedade em lugar de promovê-lo em sua própria linha. ¨

Público alvo:

Todos os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental da Escola Classe

ASPALHA e a comunidade escolar.

Objetivos gerais:

-Estimular o hábito da leitura, de ouvir, de contar e de sentir prazer nas situações

que envolvam a leitura.

- Proporcionar situações de leitura compartilhada e individual.

-Familiarizar-se com as histórias e consequentemente ampliar seus repertórios.

-Observar e manusear livros.

- Despertar o senso crítico e analítico e utilizar a leitura e escrita nas funções

sociais.

- Participar de situações dos diversos gêneros literários.

- Familiarizar-se com o processo de empréstimos de livros de uma biblioteca.

-Manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões.

- Desenvolver no estudante a prática da leitura, a interpretação e criatividade.

96

- oportunizar o aluno a conhecer leituras que falem da diversidade

religiosa,étnica, política, ambiental e econômica.

Objetivos específicos:

-Incentivar leituras diversas na sala de leitura

- Estimular o hábito de frequentar esse espaço.

- Sistematizar o processo de empréstimos de livros.

- Orientar nas atividades de leitura e na construção de resumos dos textos em

estudo.

- Integrar o grupo de professores e a comunidade escolar com o projeto.

Metodologia:

O aluno deverá desenvolver o hábito de visitar a sala de leitura da escola,

juntamente com seus colegas de turma e com a professora pelo menos uma vez por

semana. Cada estudante deverá ler um ou mais livros de acordo com sua necessidade e

depois fazer um registro que poderá ser através da escrita, desenhos, montagem, recorte

e colagem, ou alguma outra forma criativa que ele preferir. Na sala de aula o estudante

poderá apresentar o livro que leu e o registro que foi feito. Também poderá ser

apresentado de forma teatral, com produções textuais, poesias e narrativas. Promovendo

as diversas formas de expressão e a relação entre os grupos de estudantes da escola.

Trabalhando a escrita e o desenho (escrita não verbal) explorando os diversos gêneros

literários estimulando a criatividade nas formas de expressão.

Del’Isola (2007) considera que gênero textual são vias de acesso ao letramento e

propõe que o ensino da língua se dê por meio de textos encontrados na vida diária, ou

seja, carregado de sentimentos, levando-se em consideração a heterogeneidade de textos

existentes em nossa sociedade.

Cronograma:

Durante todo o ano letivo de 2018

Distribuir os temas estudados em bimestres.

Eixos Transversais:

EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE/ CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E

PARA OS DIREITOS HUMANOS/ EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE.

Sugestões de atividades para serem desenvolvidas :

- Leituras que trabalhem os

temas: Uso sustentável da água,

A Conscientização da Educação Inclusiva,

97

Educação para Vida,

Educação Ambiental,

Consciência Negra,

Cidadania e Diversidade Cultural.

- Fichas que contenham dados como: nome do livro, autor (a), editora,

ilustrador, data em que o livro foi lido pelo estudante e um espaço para registro (escrito

ou desenho)da história lida.

- Mural de indicações: o professor juntamente com os estudantes confeccionam

um mural coletivo com fichas modelo com o nome do livro que leram e que gostariam

de indicá-los aos amigos, justificando a indicação.

- Conte outra vez: ao final da semana o aluno leva um livro diferente para casa.

O livro deve ser sorteado pelo aluno (a professora faz fichinhas com os nomes dos

livros para que sejam sorteados). Em casa, a família deverá participar da leitura do livro

e juntos, após preencherem uma ficha com o título, personagens... O aluno poderá

produzir outro texto com base no livro escolhido ou escrita não verbal(desenhos)

Trabalhando assim a prática de leitura, a interpretação e a criatividade.Com a

participação da família trabalharemos laços afetivos entre pais, filhos e a escola.

- Usar textos como do narrar, relatar, expor, argumentar e instruir. Explorando

suas características e finalidades.

- Utilizar os recursos tecnológicos da escola.

- Desenvolver a oralidade,

- Releitura das ilustrações utilizando aquarela,

- Desenhos, confecção de diários e painéis, questionários e discussões.

- Estruturar um projeto coletivo da produção de um livro.

-Selecionar livros compatíveis com os temas estudados em sala de aula.

-Organizar e arquivar os trabalhos efetuados na sala de leitura por turma e

turno, para possível exposição.

As atividades apresentam indicações e sugestões. A execução pelo professor da

sala de leitura fica livre para adaptá-las aos interesses educacionais da sua turma, bem

como para propor novos desdobramentos para o trabalho.

Avaliação:

Nossa avaliação é processual, formativa e diagnóstica; ocorrerá durante todo o

processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno leitor no seu cotidiano, e da

avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno no dia a dia. Sugere-se que a

98

avaliação seja desenvolvida com comentários qualitativos e críticas construtivas,

formuladas visando melhorar o que foi apresentado. Abrindo espaço para a auto

avaliação e sugestões de re elaboração das estratégias de trabalho.

Rotina do professor da sala de leitura:

Na leitura do professor contador é proporcionado a valorização das pausas, da

alteração de voz, do jogo do ritmo e das sensações que esses elementos podem provocar

na criança que ouve.

- Antes de ler –mostre a capa do livro à criança para que ela tente adivinhar o

seu conteúdo. Converse acerca do autor e ilustrador. Fale sobre o tipo de texto que irão

ouvir (poesia, histórias, lenda, fábula). Estimule uma intencionalidade para as crianças

ouvirem as histórias. Converse sobre a apresentação do texto que acompanha a imagem.

- Durante a leitura – encoraje as crianças para comentarem a história enquanto

ouvem. Ajude os estudantes a perceberem a linguagem escrita da história. Permita que o

estudante dê a sua interpretação pessoal da história.

- Depois da leitura – reveja os momentos principais da história. Ajude os

estudantes a estabelecerem ligações entre as histórias e suas vivências pessoais.

Proponha situações que ajude a criança a pensar sobre o texto. Reconte a história

alterando elementos como personagens, locais, entre outros.

Norteadores da Escola Classe ASPALHA:

Tema: O que posso fazer com a leitura.

– desafio para o educador que constrói a

educação. 1º bimestre – Descobrindo quem sou e o

que posso. 2º bimestre – O que é ser cidadão.

3º bimestre – Fazendo a diferença.

4º bimestre – Afetividade com o outro e com o Mundo.

Vale lembrar que outras literaturas poderão ser trabalhadas de acordo

com as necessidades dos estudantes.

As estratégias e atividades propostas serão realizadas com os textos literários

envolvendo leitura e análise das características recorrentes dos diversos gêneros

literários (crônicas, contos, poemas, lendas, parlendas, adivinhas etc.).

99

13.3- PROJETOS: INTERVENTIVO E REAGRUPAMENTO

O Reagrupamento é uma estratégia pedagógica que deve estimular e facilitar o

aprendizado, apresentando caráter provisório, dinâmico e com atividades diversificadas.

O Projeto interventivo tem como objetivo atuar na realidade de cada turma, focando na

aprendizagem significativa, lúdica e contextualizada. Tem caráter temporário e visa

suprir as necessidades dos alunos. Deve haver um monitoramento que considera os

diferentes modos e tempos de aprender da criança. Conforme o processo de

aprendizagem, as atividades e as progressões de cada criança devem ser reorientadas.

• Projeto interventivo: Dar-se–á, onde os estudantes serão atendidos em grupo e

individual uma vez por semana em horário de aula por um período de uma hora.

• Reagrupamento se dará de duas formas:

a) Intraclasse - atividades diversificadas que atendam às necessidades

individuais de cada aluno.

b) Interclasse – ocorrerá uma vez por semana de acordo com o nível da

aprendizagem.

Avaliação

Ao longo do processo com trabalhos, pesquisas, produções, avaliações

bimestrais. Também serão formuladas de maneira interdisciplinar.

O projeto de leitura será apresentado anexo a este com a proposta do uso da Sala de

Leitura pelo professor e sua turma uma vez semanalmente como espaço diversificado

para leitura.

Nossas metas:

Bloco Inicial de Alfabetização 4º e 5º ano

Para o BIA temos uma meta audaciosa O segundo ciclo que compreende as séries

de efetivar esta unidade escolar em citadas acima apesar de ainda não termos

referência na alfabetização. Para isso é escolhido participar deste atendimento em

meta que no dia 31/07 todos os ciclos sabemos da necessidade de se aplicar

estudantes estejam no nível da escrita um teste diagnóstico para que possamos

100

alfabético II e com a leitura com nível planejar de onde iniciar o 5ª ano.

de maturidade e entendimento a ponto

De acordo com a Secretaria de Educação do

de conseguirem acessar a interpretação

Distrito Federal e toda a legislação

de diversas tipologias textuais.

educacional que embasa nosso trabalho

No dia 31/10 toda a unidade escolar pedagógico nossa meta é em 31/07 ter todos

estará no nível alfabético III praticando os estudantes produzindo textos e lendo,

INFERÊNCIA em quaisquer tipologias inferindo, interxtualizando suas ideias e

textuais com estímulos para ser um dominando sua reescrita com criatividade.

leitor. Em 31/10/2018 95% da unidade escolar estará

com aptidão para a produção de textos e para

a leitura com inferências e interxtualidades

adequadas a sua maturidade social.

Prioridades

A unidade escolar acompanhará as formações dos educadores durante as

coordenações coletivas, e buscará novas parcerias para que o pedagógico possa crescer

e superar os índices pré - estabelecidos.

Fará uma pesquisa para que possa a unidade escolar ter ciência da escolaridade

dos pais dos estudantes.

Nos dias 05 de fevereiro, iniciamos o ano letivo de 2018 e a Escola Classe

ASPALHA conheceu o Projeto DE CÁ PRA LÁ E DE LÁ PARA CÁ: QUAL

CIDADÃO POSSO SER? que trouxe um novo olhar pedagógico para referenciar o

trabalho deste ano e nos apresentou duas metas audaciosas para serem cumpridas. Com

o intuito de atender à legislação educacional pertinente, a comunidade escolar e os

Eixos do Currículo em Movimento voltados para uma educação humanizada na

formação do ser responsável pelo mundo e pelo outro que indica o objetivo geral do

projeto piloto.

Apresentar a vida como essência para o universo e como responsabilidade social

para o convívio de todas as gerações atuais e futuras, a cidadania planetária será

vivenciada como responsabilidade individual e social de cada ser humano. A Escola

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Classe ASPALHA deverá ultrapassar o mundo dos livros e adentrar a formação de toda

a comunidade escolar, atraindo estes seguimentos para o compromisso com a vida.

Referenciar o Currículo em Movimento e priorizar a alfabetização e o letramento

do segmento de estudantes da unidade escolar e valorizar o seguimento de educadores

bem como investir na sua formação para que possamos assim destacar no cenário

educacional.

Objetivo Geral

Estimular toda a comunidade escolar a pensar o tema gerador e suas potencialidades na

formação do cidadão e sua contribuição para o planeta tendo a aquisição do capital

cultural com o mundo do letramento.

Objetivos Específicos

*Nortear os trabalhos pedagógicos ressignificando de acordo com a maturidade de

aprendizagem o tema gerador na aquisição da linguagem, numeração e ciências

naturais.

*Atingir as metas previstas para o ano letivo na aquisição da escrita, linguagem,

numeração contextualizadas na humanização e na formação do cidadão planetário.

*Debater a sociedade, a ética, os direitos humanos e a sustentabilidade,

*Vivenciar a diversidade cultural e a riqueza da cultura popular para o crescimento da

sociedade e da cidadania.

*Cuidar do outro como exercício do novo cidadão planetário.

*Trabalhar para atingir metas.

Diante do Projeto de trabalho apostamos na formação do segmento de

educadores no diagnóstico pedagógico da Unidade Escolar. Os coordenadores

intermediários da CRE PPC foram colaboradores nesta fase com a formação de toda e

todos e com a apresentação de experiências.

Esta troca durante a semana pedagógica foi positiva e proporcionou uma fala

única para iniciarmos o ano letivo com mais planejamento. A parceria com a UNIEB foi

de fundamental importância e de uma riqueza pedagógica. Neste dia diagnosticamos o

que poderíamos acrescer à formação.

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Após a formação dos educadores a unidade escolar estava empoderada para

vivenciar e planejar o diagnóstico inicial que foi elaborado em equipe e determinado o

prazo final para o dia 31/03/2018.

Neste período o olhar de cada educador é e foi de fundamental importância, pois

cada registro, cada fala, escrita, comportamental mostra o que este educando

individualmente e socialmente quer nos dizer enquanto unidade escolar e quer nos

referenciar enquanto aprendizagem. A observação, a análise, a diversidade e aplicação

de todos os recursos didáticos pedagógicos que possam favorecer desde uma análise da

oralidade à escrita e leitura foram explorados por cada educador.

A cada dia os novos educadores foram criando laços afetivos e formulando o

olhar e perfil da sua turma e do individual de cada estudante que a compõe.

O diagnóstico foi pautado pelos professores, coordenação e gestão.

Em reunião pedagógica com professores, servidores. Educadores e gestão

apresentamos um filme com o olhar avaliativo das crianças para a escola que referencia

o trabalho pedagógico e o que eles aprendem na E.C.ASPALHA, após apresentamos o

quadro com todas as avaliações que a U.E participou e os descritores que precisam ser

mais trabalhados para que possamos atingir com sucesso as metas estabelecidas que são

o letramento em português e matemática bem como a formação humanizada do cidadão

que é responsável por este planeta e pelo outro.

Em seguida, foram apresentados ao coletivo que tiveram a oportunidade de

visualizarem a unidade escolar na escrita e na leitura, pois cada estudante foi chamado e

ouvido em particular pela coordenação e gestão para a leitura da mesma história.

O diagnóstico inicial foi construído em coordenações coletivas e em muitos

momentos foi exaustivo, porém trouxe ao grupo um suporte ao trabalho pedagógico.

Hoje todos conhecemos a escola e sabemos o nosso ponto de partida e onde

pretendemos chegar.

Discutimos intervenções e como podemos trabalhar, conhecemos os Direitos de

Aprendizagem e tomamos conhecimento do que iniciar, do que aprofundar e do que

concretizar nas turmas de 1º, 2º e 3º ANOS e assim ficou determinado coletivamente

conforme a tabela abaixo:

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14- PROJETO INTERVENTIVO DO MATUTINO

O Projeto interventivo além de constar nas diretrizes do ensino Fundamental foi

muito valorizado na Rede Integradora, pois os estudantes tiveram uma oferta na grade

horária de cinco(cinco) horas, horário que estariam na escola parque e por ser da rede

integradora participam da oferta do Projeto Interventivo da língua e da matemática.

Estas 10( dez) horas integrais além de zelar pela formação humana, zela pela

aplicação, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação das aprendizagens

percebendo e atendo o estudante na sua integralidade e na sua individualidade.

Procedimento: a educadora trabalhará no horário de aula em sala com o rodízio

de tarefas e atenderá individualmente as necessidades do grupo relacionado para o

atendimento do trabalho de intervenção. O restante da turma fará atividades lúdicas e de

conforto pertinentes aos conteúdos. De acordo com a necessidade a coordenação, a

gestão, os jovens voluntários, a monitora da escola, parceiros auxiliarão neste trabalho

interventivo.

1º ANO A e B 2º ANO A e B 3º ANO A

Luzia Cleide Luzia

Cleide Luzia

3ª,4ª,5ªe 6ª feira 3ª,4ª,5ªe 6ª feira 3ª,4ª,5ªe 6ª feira

Troca de grupos Troca de grupos de 1 em 1 Troca de grupos de 1 em 1 hora

de 1 em 1 hora hora

10 estudantes no 15 estudantes no total que irão 3 estudantes no total que irão variar

total que irão variar de acordo com as de acordo com as aprendizagens

variar de acordo aprendizagens

com as

aprendizagens

OBS: É importante que o interventivo não ultrapasse uma hora e meia de duração.

PROJETO INTERVENTIVO DO VESPERTINO

Procedimento: a educadora trabalhará no horário de aula em sala com o rodízio

de tarefas e atenderá individualmente as necessidades do grupo relacionado para o

atendimento do trabalho de intervenção. O restante da turma fará atividades lúdicas e de

conforto pertinentes aos conteúdos. De acordo com a necessidade a coordenação, a

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gestão, os jovens voluntários, a monitora da escola, parceiros auxiliarão neste trabalho

interventivo.

4º ANO A e B 5º ANO A e B 3º ANO B

Renata Renata Renata

Luzia Luzia

3ª,4ª,5ªe 6ª feira 3ª,4ª,5ªe 6ª feira 3ª,4ª,5ªe 6ª feira

Troca de grupos de Troca de grupos de 1 em Troca de grupos de 1 em 1 hora

1 em 1 hora 1 hora

12 estudantes no 11 estudantes no total 5 estudantes no total que irão variar de

total que irão variar que irão variar de acordo acordo com as aprendizagens

de acordo com as com as aprendizagens

aprendizagens

OBS: É importante que o interventivo não ultrapasse uma hora e meia de duração.

Após definir como seria trabalhado o Projeto Interventivo definimos que semanalmente

por ano/turma também atenderemos o reagrupamento:

Assim trabalhamos todo o calendário pedagógico planejado do primeiro dia da

semana pedagógica dentro da metodologia do projeto interventivo e do reagrupamento

atendendo ao projeto anual DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ: QUAL CIDADÃO

POSSO SER?

O reagrupamento interclasse será realizado bimestralmente com toda a escola

com periodicidade de quatro dias trabalhando dois com a alfabetização/letramento e

dois com a numeração.

REAGRUPAMENTOS

Turmas matutino e vespertino A e B

1º ano 2º ano 3ºano

Cleide Maria Aparecida Juliana

Aparecida Victor Aline

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Luzia Luzia Com todos os estudantes da

Com todos os estudantes Com todos os estudantes

turma divididos em dois

grupos

das duas turmas das duas turmas divididos

divididos em três grupos em quatro grupos

Semanalmente Diariamente Intraclasse semanalmente

4º ano 5º ano

Albenita Arthur

Elizabete Francisco

Renata Com todos os estudantes das

Com todos os estudantes

duas turmas divididos em

três grupos

das duas turmas

divididos em três grupos

Semanalmente Semanalmente

QUESTÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS ADMINISTRATIVAS

É a primeira vez que trabalhamos o diagnóstico em equipe e não foi muito

fácil. A gestão teve dificuldade em encontrar tempo de leitura e estudo aprofundado da

psicogênese, dos direitos da criança, da pedagogia do alfabetizar letrando, da

numeração, tudo para apresentar os gráficos e tentar consolidar o trabalho de pautar os

dados.

Por sua vez o grupo de educadores estava muito confuso, pois, desconstruir um

trabalho de anos onde se diagnosticava os estudantes somente pela psicogênese é muito

difícil. Deixar de olhar o estudante do ponto de vista classificatório A1, A2, A3,

garatuja, etc. é um exercício. Houve momentos de agitação. Dos dez professores, duas

participaram da formação do PNAIC, a busca pela exatidão é unânime no grupo inteiro,

como se quisessem um formato único para escola. Chegaram a sugerir que estava tudo

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errado porque tinha que ser tudo igual, depois voltaram atrás. Foi uma construção,

desconstrução e reconstrução e avaliamos como positivo todo o processo.

Desde a formação oferecida pela UNIEB CRE PP até as nossas análises e

ponderações em relações à escola e ao trabalho pedagógico.

Diante do diagnóstico solicitamos uma formação sobre os métodos de

alfabetização com urgência para o quadro de efetivos e contratos em regência da

unidade escolar. Após, outra formação do que trabalhar pedagogicamente com os

estudantes depois de alfabetizados/letrados e uma formação da caixa de matemática do

Professor Cristiano.

Para o momento a escola está motivada no trabalho pedagógico e voltada para

atingir as metas.

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14- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9.394, de

20 de dezembro de 1996.

__________. Ministério da Educação, MEC. Indagações sobre o Currículo:

Currículo e Avaliação. Brasília, 2008.

DISTRITO FEDERAL – SEEDF, Currículo em Movimento, 2013

____________, Secretaria De Estado de Educação do DF In: Diretrizes de

Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem para a Educação Básica . Brasília:

DF, 2008.

______________. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação do

Distrito Federal. Resolução nº1/2012, de 11 de setembro de 2012, Brasília, SEDF,

CEDF, 2012.

______________, Secretaria De Estado de Educação do In: Currículo em

Movimento da Educação Básica. Brasília: DF, 2013.

FONSECA, Edi. Interações: com olhos de ler. São Paulo: Editora Edgard

BlucherLtda,2013.

FREIRE, M. Observação, Registro, Reflexão. In: Série Seminários Espaço

Pedagógico. São Paulo – 1996.

_________, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática

educativa. SãoPaulo: Paz a terra, 1997.

_________, Paulo.A importância do ato de ler.Editora Cortez.2010.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva

construtivista. 32ª Ed, Porto Alegre: Mediação, 2003.

LIMA, E. S. O diretor e as avaliações praticadas na escola. Kiron Brasília: DF,

2011.

MARI, Ângela .Rumo a novos letramentos. Curitiba: Base Editorial,2011.

VEIGA. Passos Alencastro (Org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: Uma

Construção Coletiva. 14ª edição Papirus, 2002.

VILLAS BOAS, B. M. de F. Virando a escola do avesso por meio da avaliação.

Papirus: Campinas, 2008.

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BIENAL 2018

INTERVENTIVO

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PROJETO: CORREDOR VERDE

CULMINÂNCIA: LIVRARIA CULTURA/ SHOPPING- IGUATEMI

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SELO VERDE

USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA

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ILUMINA

VISITANDO A MINA

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GARRAPILHA

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