governo do distrito federal secretaria de … · projeto polÍtico pedagÓgico 2018 diretor (a):...
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO
DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO E
INSPEÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO
DO P.P/ CRUZEIRO ESCOLA CLASSE ASPALHA
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO 2018
DIRETOR (A): LARA ANDRÉIA SANTANA CARDOSO
VICE DIRETOR (A): BEATRIZ VIEIRA DA CUNHA DE MENEZES
Brasília, 2018
SUMÁRIO
1- Apresentação do Projeto ..........................................................................................3
2- Historicidade da Escola ...........................................................................................4
3- Diagnóstico da Realidade Escolar ........................................................................ 13
4- Função Social da Escola ........................................................................................ 22
5- Princípios Orientadores das Práticas Pedagógicas e Administrativas .............. 22
6- Objetivos ................................................................................................................ 24
7- Concepções Teóricas .............................................................................................25
8- Organização do Trabalho Pedagógico da Escola ...............................................29
9- Concepções, Práticas e Estratégias de Avaliação ................................................35
10-Organização da Proposta Curricular da Escola................................................ 36
11- Plano de Ação para a Implementação do PPP ................................................ 71
12- Acompanhamento e Avaliação do PPP .............................................................79
13- Projetos Específicos ............................................................................................. 79
14- Referências ........................................................................................................... 87
15- Anexos ..................................................................................................................88
1- APRESENTAÇÃO
O planejamento escolar é a capacidade de articular o projeto político pedagógico
com ações, avaliações e utilização de resultados acadêmicos. É realizado com a
participação das pessoas, de um coletivo da escola, objetivando a eficiência na
formação de indivíduos de uma sociedade. Essa articulação enfatiza a necessidade de se
ampliar sobre bases legais e cada vez mais, escolas com gestão democrática.
A Escola Classe ASPALHA tem em seu Projeto Político Pedagógico-PPP um
instrumento que a identifica como unidade de ensino da SEEDF sendo uma instituição
social que está voltada à educação, favorecendo objetivos específicos para essa
finalidade.
Ao construirmos nosso Projeto Político Pedagógico-PPP, consideramos e
articulamos a sociedade de um mundo contemporâneo e globalizado à realidade que está
ao lado da Escola, sobre as famílias e realidade social de nossos estudantes e toda a
comunidade escolar. Considerações de âmbito social que fundamentam o uso do
Currículo em Movimento e dos direitos de aprendizagem na SEEDF, como objetos de
planejamento do ensino e da aprendizagem e o Plano Nacional de Direitos Humanos.
Uma necessidade apreendida para nosso trabalho educativo e citada pela LDB 9.394/96
em seus artigos:
Art.12 & I, Art. 13 & I e no Art. 14 & I e II, estabelece
orientação legal de confiar à escola a responsabilidade de
elaborar, executar e avaliar seu projeto pedagógico. A legislação
define normas de gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme
os seguintes princípios estabelecidos pelo art.14: I. Participação
dos profissionais de educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola; II. Participação das comunidades escolar
e local em conselhos escolares equivalentes.
O projeto político pedagógico para o triênio 2017/2019 da Escola Classe ASPALHA
dispõe sua organização no seu contexto histórico-social em documento, o que ratifica a
participação das pessoas de sua comunidade escolar de forma democrática e dialógica.
Personagens sociais que representam os estudantes, pais, servidores da educação.
Engloba a escolarização em todos os seus aspectos teóricos e práticos no seu processo
de aprendizagem, usa métodos de ensino e sistemas formativos de avaliação
educacional. Conforme Veiga o PPP “ É também um instrumento que identifica a escola
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como uma instituição social, voltada para a educação, portanto, com objetivos
específicos para esse fim.” (p. 13, 2002).
Nessa perspectiva educativa o PPP foi realizado e é trabalhado pelo grupo de
professores e servidores efetivos e terceirizados da escola, nominados: Lara Andréia
Cardoso, Beatriz Menezes, Ronaldo Amaral, Luzia Eliane Soares, Eloisa Helena
Pereira, Renata Avelino, Aline Furtado, Arthur Potter Pedro de Castro Varella,
Elizabete Lúcia Rocha C. Ximenes, Juliana Cândida, Maria Aparecida Correia, Maria
Cleide Amaral, Maria Aparecida Vieira, Luiz Francisco Fernandes, Victor Hugo de
Oliveira, Albenita Antônio Araújo, Ádila Lima, Fabiana Santos, Edinalva Sousa,
Raimundo Melo, Maria Rosilene Silva, Roseli Santos, Claudenice da Silva, Erisvaldo
Campos e os educadores Sociais voluntários: Bruna de Lima Alves, Emilene de Oliveira
Araújo, Fábio Messias Costa, Jéssica Oliveira Gonçalves, Luis Gustavo Carvalho L.
Félix da Silva, Mário Soares Pereira, Matheus Marques de Castro, Verônica Martins
Rodrigues, Vitória Leite Nogueira.
Sobre uma reflexão histórica, social e educativa considerando fundamentos teóricos
de nosso tempo histórico cultural que orienta e fundamenta a legislação para uma
educação libertária e sobre uma perspectiva totalmente humana na educação, nosso
Projeto não se faz como tema acabado, não assume forma definitiva. Sua permanente
revisão é parte de uma intenção educativa reflexiva e permeia novos sentidos a
historicidade do mundo contemporâneo e global que habitamos.
Através do presente documento, a Escola Classe ASPALHA reafirma seu
compromisso com a socialização do saber, por meio de um ensino que busca integrar e
difundir os conhecimentos produzidos ou internalizados no âmbito do Currículo em
Movimento da SEEDF e Direitos de Aprendizagem do MEC, dentro das perspectivas de
uma Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos
Humanos, além da Educação para a Sustentabilidade.
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2- HISTORICIDADE DA ESCOLA
Equipe Gestora: Diretora: Lara Andréia Sant’ Ana Cardoso Vice-
diretora: Beatriz Vieira da Cunha de Menezes Chefe de Secretaria: Contatos: email: [email protected], telefone: 3901-7537 CNPJ 03.536.058/0001-42
Nos idos de 1957, o senhor Enéas Moreira da Silva, motorista de caminhão e
trabalhando na construção da nova capital, saiu á procura de pedras para os alicerces
dos alojamentos dos operários dessa construção. Um grande assentamento de
trabalhadores chamado, desde essa época, Núcleo Bandeirante. Nessa sua empreitada,
Sr, Enéas depara-se com um cerrado primário num dos poucos altiplanos do planalto
central. A vista desta região tinha como grande cenário a obra, a construção da cidade
de Brasília, a nova capital.
Encantado com a beleza e as muitas riquezas naturais deste local senhor Enéas
resolveu fixar nele sua moradia. Como homem do campo não atento às necessidades
legais sobre posse e assentamentos em terras desconhecidas, pensou ter encontrado
terras sem dono, onde poderia nas suas horas de folga do trabalho,, cultivar uma
pequena lavoura para subsistência de sua família. Utilizou essas terras para seu sustento
e ao longo dos anos e achando-se proprietário do local foi cedendo parte dessas terras
para seus amigos diletos e parentes.
Essa doação de terras continuou através de seus parentes e amigos diletos
formando a pequena comunidade rural do Córrego do Palha que em poucos anos já
contava com aproximadamente 300 famílias, na sua maioria, originárias do Piauí.
O aumento da população rural do Córrego do Palha trouxe necessidades sócio
econômico e culturais para esse núcleo. Compreendendo essas necessidades, uma das
moradoras dessa comunidade, senhora Laura Sales, idealiza e dedica-se por alguns anos
na conquista de uma escola para essa comunidade. Enquanto aguardava respostas do
governo, para a realização da escola, iniciou a alfabetização das crianças de sua
comunidade do Palha.
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Em 1995, um trágico acidente causa a morte da senhora Laura Sales. Seu ideal
de ver uma escola na comunidade do Palha ainda não havia se concretizado.
Com o risco de não ter escola nesse núcleo rural outros moradores dessa
comunidade reiniciam e continuam a investir no ideal da senhora Laura Sales. As
senhoras: Maria Ione Rios e Marília Fonseca, também moradoras da comunidade,
residentes em chácaras desse local, conseguem junto a Fundação Educacional do
Distrito Federal- FEDF, através da senhora Inês Betone, assistente da Diretoria
Executiva, a autorização/criação da Escola Classe Laura Sales, vinculada a Gerência
Regional de Ensino do Plano Piloto / Cruzeiro.
Consolidando o ideal de uma escola para a comunidade rural do Córrego do
Palha, aos 11 dias do mês de outubro desde 1995, em um pequeno galpão de madeirite e
com duas salas de aulas, o espaço educativo é criado em uma parte das terras cedidas
pelo senhor Manoel Barbosa da Silva, morador da comunidade.
Em 30 de outubro de 1995 iniciam-se as aulas, no turno vespertino e com a
professora concursada Janedit Assunção Lopes Laura estudantes cursam os dois últimos
meses deste ano letivo. Abre-se, assim, a matrícula e inserção das crianças, da
comunidade do Palha, ao mundo das letras e adaptação aos novos hábitos escolares. O
aumento das matrículas demanda da grande procura de estudantes desse núcleo rural
aumenta consideravelmente a demanda desta nova unidade escolar e sequente trabalho
da professora Janedit. Com um público discente diversificado em aprendizagens e com
idades diferentes matriculados para única sala de aula fez-se necessário a ampliação
desta unidade de ensino. A fim de melhorar o atendimento desses estudantes e em
contato com a Gerência Regional de Ensino/GRE houve a ampliação do quadro docente
e a abertura de turmas no noturno para os adultos da Comunidade Córrego do Palha.
Devido às partes burocráticas legais, a GRE colocou à escola como anexo da
Escola Classe de Varjão, possibilitando o envio de mais três professores, um para o
matutino, um vespertino e outro para o noturno.
Com o constante crescimento da comunidade escolar houve a necessidade de
uma escola definitiva e de alvenaria. A comunidade se mobilizou, foi criada a
Associação dos Moradores que teve a deputada Maninha auxiliando esse projeto de
associação.
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Em 1996, a Associação dos Moradores ofereceu um churrasco à deputada Maninha e
ao governador Cristóvão Buarque, para tratar de assuntos referentes à regularização do
Núcleo Rural Palha. A professora Janedit, aproveitando a oportunidade convidou o
governador para conhecer a escola, solicitando então que fosse construída uma escola
de alvenaria. Em resposta o governador prontamente disse que: não dispunha de verbas
para a construção, mas que, poderia ser feito em parceria, solicitou que se
providenciasse a planta e os cálculos com algum parceiro da comunidade, que o
governo forneceria a matéria prima e assim a comunidade construiria a escola em
mutirão.
As providencias foram encaminhadas e tomadas. A comunidade e professora
Janedit ampliaram e fortaleceram a parceria que já existia com a CAESB. A Construção
da escola de alvenaria teve um período de suspense em seu processo com o falecimento
do senhor Ítalo presidente da Associação dos Moradores, vindo a falecer por problemas
cardíacos. Esse fator rompeu o processo de parcerias e impediu a construção da escola
de alvenaria naquele momento.
Assim, o governador Cristóvão Buarque sugeriu que fosse formada uma
comissão para participar do Orçamento Participativo, solicitando a construção da
escola. Essa Comissão consegue aprovação da obra dessa escola em 1999.
Deu-se início então a elaboração do projeto arquitetônico que elaborado pela
arquiteta Maria Bernadete de A. Ladeira. O Projeto foi encaminhado para a NOVACAP
para cálculos orçamentários retornando logo após a Fundação Educacional do Distrito
Federal/FEDF realizasse a licitação. Esse processo também não pôde ser concluído por
estar no fim do mandato do governador Cristovão Buarque, em 23 de dezembro de
1998.
Com o constante crescimento da comunidade escolar, esse Núcleo Rural do
Palha mais uma vez sente a necessidade de ter uma escola própria , com autonomia e
não mais vinculada ao Varjão. A professora Janedit continua investindo na
possibilidade de uma escola de alvenaria e autônoma e sobre a orientação da Gerência
Regional de Ensino/GRE providencia a documentação necessária para a criação da
escola. Em 06 de novembro de 1998 foi publicada no Diário Oficial a criação da
ESCOLA CLASSE ASPALHA, situada no SLMN trecho 04, conjunto 01, chácara 160-
Lago Norte, email: [email protected], telefone: 3901-7537 CNPJ
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03.536.058/0001-42, sendo a professora Janedit Assunção Lopes Lara nomeada a
primeira diretora da escola.
Em fevereiro de 1999, ao procurar o Departamento de Engenharia da FEDF, a
diretora Janedit ficou sabendo que o processo havia sido arquivado, solicitou de
imediato a abertura do mesmo, o que foi prontamente atendido. Em agosto do mesmo
ano a obra foi licitada, porém com início da construção para fevereiro do ano seguinte e
concluída em julho de 2000.
No segundo semestre de 2000 após o recesso do ano letivo os estudantes e corpo
docente reiniciam suas atividades em prédio novo, dando mais conforto para os alunos,
professores e comunidade em geral.
Em abril de 2007 houve a troca de direção da Escola ASPALHA assumindo por
indicação da DRE/Diretoria Regional de Ensino a equipe diretiva composta pelas
gestoras Fernanda Neves de Oliveira e (Diretora) e Lara Andréia Sant`Ana Cardoso
(vice-diretora).
Esta mesma equipe participou do Programa de Gestão Compartilhada
estabelecido pela na Lei nº 4.036/07, como política pública de gestão escolar nos anos
de 2008 a 2010 na Rede de Ensino Público do Distrito Federal, sendo referendada até
2012.
Já no ano de 2012, com a Lei nº 4.751 da Gestão Democrática esta mesma
equipe em eleição direta, foi eleita com mais de 90% de aceitação e sendo reeleita no
ano de 2013 com vigência até 2016.
Esta gestão em 2008 consegue para os estudantes da Escola Classe ASPALHA,
o atendimento no transporte escolar o que ocasionou a satisfação de toda a comunidade
e garantiu que o número de estudantes atendidos por ano letivo aumentasse
significativamente.
No ano de 2013, a escola participa do Programa Mais Educação e oferece à
comunidade escolar o tempo integral de 9 (nove) horas com oficinas escolhidas de
acordo com o currículo e a necessidade significativa de aprendizagem. Os pais aderiram
com carinho ao programa e foi um sucesso, pois colaborou para os trabalhos de
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orientações de estudos e assegurou que nossos estudantes tivessem uma alimentação
saudável, na hora certa e de qualidade.
Esse Projeto continua no ano de 2013 e sem a estrutura física é acolhido na casa
do vizinho Sr. Arnaldo e assim funcionou durante todo o ano.
No ano de 2014, não tivemos a parceria do nosso vizinho e as dificuldades
estruturais da rede física foram visíveis principalmente em dias chuvosos. Após várias
tentativas o seguimento de pais e a gestão em reunião de avaliação do período integral
decidiram por unanimidade cancelar a oferta do Programa Mais Educação até que
conseguíssemos cobrir a nossa quadra de esporte para que pudéssemos abrigar as
crianças no horário integral.
Mesmo assim será necessária a construção de um bloco de salas para atender ao
público da educação infantil e ao público das oficinas de letramento do Programa Mais
Educação. De fato, a escola estava pequena para o pedagógico que ofertava.
Em, 2015 a unidade escolar não ofertou o Programa Mais Educação.
A equipe diretiva foi substituída sendo a diretora da unidade Lara Andréia
Sant`Ana Cardoso e a vice- diretora Sandra da Silva Flores. Uma nova gestão
organizada após o pedido de exoneração do cargo protocolado pela Sra. Fernanda Neves
de Oliveira.
No ano de 2016, a Escola Classe ASPALHA, com a equipe diretiva nomeada,
iniciou o ano letivo com o quadro de professores todo efetivo, sendo a primeira escola
da Coordenação Regional Plano Piloto/Cruzeiro-CREPP/C a apresentar esta condição
de ter todos os educadores lotados e em exercício na unidade escolar o que sugere uma
primazia para a qualidade da educação.
Continuando o processo de Gestão Democrática ao final do ano de 2016 em
eleição e com 98% de votos favoráveis tanto no segmento pais como no segmento
servidores e professores são eleitas as gestoras Lara Andréia Sant’Ana Cardoso
(diretora) e Beatriz Vieira da Cunha de Menezes ( vice-diretora). Uma gestão para o
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triênio de 2017 a 2019 que propõe um ensino aprendizagem em bases nos direitos
humanos e ambientais, favorecendo uma qualidade para uma educação humana e de
equidade social formando cidadão planetário.
O triênio desta gestão abre-se a uma nova perspectiva educativa, a escola
integral. Essa nova modalidade de ensino orienta-se sobre o modelo denominado Novo
Mais Educação/FNDE/MEC que já se apresenta com estrutura pedagógica e política.
Porém ainda não cadastrada e habilitada no devido programa a escola não recebe o
repasse financeiro no ano de 2017, mas em contrapartida recebe da CREPPC sob a
coordenação da professora Ana Lúcia todo o amparo e o envio de 12( doze) educadores
sociais voluntários e outras necessidades de primeira ordem que foram surgindo no ano
letivo. Desta forma o tempo integral e a escola integral tornam-se realidade à
comunidade da Escola Classe ASPALHA com a parceria da escola Parque 210 norte no
processo.
Assim a Escola Classe ASPALHA amplia seu modelo educativo e conta com a
participação efetiva de seus professores, estudantes, servidores da educação e parcerias
sazonais. Têm em seu espaço físico limitações com pouco espaço em suas salas de aula,
pátio, sala de leitura. Apesar desse espaço reduzido e caracterizando uma escola
pequena os espaços são otimizados favorecendo uma utilidade maior dessa estrutura e
seus ambientes. Assim fortalece e sustenta-se como uma escola funcional e que percebe
a importância de uma educação integral e para todos.
O espaço físico da escola conta em seu pátio central com 9 (nove) salas de aula e
01(uma) sala de práticas pedagógicas, que foi adaptada para o atendimento de sala de
aula; 01(uma) sala de professores também usada para reuniões e atendimentos, dos
projetos interventivos e dos reagrupamentos, realizados semanalmente, 01(uma) sala
dividida em dois ambientes: secretaria escolar e serviço de orientação escolar / serviço
de atendimento especializado- SOE/SAEE, 01(uma) sala de leitura, 01(uma) sala de
direção e coordenação, 01(uma) cozinha, 01(um) depósito da cozinha/interno a cozinha,
01(um) banheiro adaptado para ANEE, 01(um) banheiro para professores, 02 (dois)
banheiros de estudantes. Na área externa do prédio escolar, estão 01(um) banheiro,
02(dois) depósitos pequenos para material escolar e limpeza, 01(um) depósito para dois
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botijões de gás, 01(uma) pequena área externa a cozinha, 01(uma) pequena área verde
para horta, 01(uma) quadra de esportes aberta, 01(uma) área lateral externa.
Ao longo dos anos esse espaço físico da Escola Classe ASPALHA recebeu
poucas alterações. Uma delas a entrada da escola que recebeu cobertura de uma tenda,
mesas e bancos que servem como espaço para refeitório e auxiliam no atendimento das
oficinas de estudos. Isso criou mais um ambiente para a escola e favorece os
reagrupamentos, projeto interventivo, brincadeiras e jogos realizados semanalmente.
Nestas alterações a biblioteca foi se res significando enquanto espaço físico e é
considerada como uma das salas a sala de leitura, desde o ano de 2016. Idealizada para
ser usada e explorada pelos estudantes contemplando e concretizando o que o nosso
projeto da Escola entende quanto às habilidades leitora e escritora. Um projeto que
entende projetar como leitura a imensidão do mundo e o capital cultural que falta a cada
indivíduo em sua formação de letramento. Um ambiente que contempla o projeto leitura
e contribui em todas as modalidades da educação que nos dispomos a oferecer
norteados por nossas metas estabelecidas no ensino aprendizagem.
Essa sala de Leitura apresenta-se no Projeto Viajando pela Leitura sendo um
desafio de nossa UE como projeto para implantação, melhoramentos e continuidade. É
um projeto previsto para o triênio dessa gestão, tendo iniciado em 2016 e finalizando
em 2019, ampliando-se para quatro anos de utilidade educativa. Esta sala de leitura,
neste Projeto, contará inicialmente com uma professora em processo de readaptação
com restrições funcionais. Sua competência laboral condiciona seu desempenho nessa
sala de leitura prevendo adequação as suas competências e atingindo as necessidades e
expectativas educativas.
A continuidade da sala de leitura prevê adaptações metodológicas, organizativas
e funcionais tendo no ano de 2017 a inclusão de mais uma professora em processo de
readaptação com vasta experiência em letramento e capacitada dentro de suas funções e
restrições laborais a desenvolver o letramento. Uma melhoria de pessoal necessária na
sala de leitura que ampara as novas atividades educativas dessa UE com o ensino
integral.
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Citado como espaços da escola ASPALHA, inserem-se a quadra de esportes e a
área lateral. Espaços abertos e não cobertos. A quadra de esportes que necessita ser
coberta para melhor atender os estudantes em seu espaço escolar. A área lateral que se
adapta , quando necessário, a um espaço para atividades desenvolvidas, além da sala de
aula, utilizada também nas diversas oficinas pedagógicas desenvolvidas pelos
professores.
A escola ASPALHA não oferece muita mobilidade quanto adequações de seu
espaço construído, externos e internos. Necessita das parcerias para ampliar seus
espaços educativos. Ao longo dos anos e em projetos educativos passados se beneficiou
dos espaços vizinhos. Vivenciou sua comunidade de entorno que reforça as
características rurais desta Escola. Esta sociedade compreendeu e compreende as
necessidades da escola e apresenta algumas dificuldades em sua estrutura física
Visto em seu histórico, desde a sua criação, a Escola precisa de um
melhoramento em seus espaços físicos, seu entorno e sobre suas demandas
administrativas e financeiras diante da CRE/PPC. Assim poderá construir a cobertura
para a quadra de esportes; calçar seu acesso de 1 km , a partir da rodovia DF 005, com
calçamento que se adeque as necessidades sustentáveis ao meio ambiente e ao trafego
para a comunidade escolar; ampliar sua rota de transporte realizando, além do transporte
para o ensino integral, passeios educativos a museus, parques históricos, cinemas,
teatros ampliando a cultura e diversidade educativa para nossos estudantes que estão
numa idade entre 06 a 11 anos. E como um foco emergencial e primordial, gerado pelo
aumento da comunidade de entorno dessa Escola realizar a construção do bloco de salas
de aula, a mais, sendo segundo andar e acima de um pequeno pátio com salas para as
oficinas e banheiros no local atualmente destinado a horta escolar.
A Escola Classe ASPALHA continua sua história buscando a melhoria da
estrutura educativa em prol à formação de um cidadão planetário sobre preceitos
educativos humanos. Assim, neste ano de 2017, inicia seu ano letivo com
aproximadamente 160 (cento e sessenta estudantes) e amplia para 202 ( duzentos e
dois), em 2018 o ano letivo inicia-se com 217( duzentos e dezessete) estudantes do
Ensino Fundamental Anos Inicias em dois turnos de trabalho, atingindo sua capacidade
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física. Um ganho real sobre a nova modalidade de ensino implantada: Rede Integradora,
um programa criado pela CREPP-UNIEB o tempo integral.
Esse modelo educativo se estrutura em sua carga horária a 10(dez) horas/aula
diárias. No turno matutino e vespertino essa escola integral realiza um tempo escolar
das 8 horas às 18 horas, de segunda-feira a sexta-feira e da seguinte forma:
No matutino, os estudantes matriculados neste turno, estarão em um tempo de 5
(cinco) horas com atividades oferecidas na e por essa unidade de ensino/UE, estando no
vespertino na Escola Parque 210/211 Norte, acrescendo mais 5 (cinco) horas com
atividades curriculares nas oficinas nas áreas de conhecimento de Artes Cênicas e
Visuais, Educação Física e Música. Os estudantes matriculados no turno vespertino,
estarão em um tempo de 5 (cinco) horas, com atividades oferecidas na e por essa
unidade de ensino/UE no turno vespertino estando no turno matutino na Escola Parque
210/211 Norte acrescendo mais 5 (cinco) horas com atividades curriculares nas oficinas
nas áreas de conhecimento de Artes Cênicas e Visuais, Educação Física e Música.
Para essa modalidade de ensino integral, Rede Integradora, os estudantes contam
com 10 (dez) professores regentes na Escola Classe ASPALHA, 02 (dois)
coordenadores pedagógicos, 01 (um) orientador educacional, 01 (um) pedagogo
itinerante lotado nessa unidade de ensino/UE, 01(um) monitor da carreira da Secretaria
de Educação DF e 09 (nove) educadores social voluntários/ESV (ex alunos da Escola
Classe ASPALHA), que residem nas mediações e estão contratados pela Coordenação
Regional de Ensino Plano Piloto/ Cruzeiro - CRE/PPC com o intermédio da gestão
atual.
Esse grupo docente e todos os profissionais que atuam no ensino aprendizagem
da Escola ASPALHA desempenham suas funções pedagógicas com vistas ao
atendimento integral de cada estudante dessa unidade de ensino/UE. Assim, o acréscimo
desse grupo com os educadores social voluntário/ESV, fortalece o atendimento
pedagógico e por classificação e aprovação específica 02 (dois) educadores social
voluntário/ESV e asseguram a monitoria dos estudantes categorizados DF/ANE,
DF/BNE, DI/DF/BNE, DPAC/DA/BNE e os transtornos funcionais já incluídos no
sistema educativo IEDUCAR.
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Amparando a mobilidade dos estudantes o transporte escolar realiza os traslados
nos términos do turno matutino e vespertino, almoços na Escola Parque 210/211 Norte e
nova rotina metodológica e organizativa na Escola ASPALHA.
3- DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
A Escola Classe ASPALHA possui características típicas de uma comunidade
rural. Estas características se iniciam em seu acesso que depende de uma caminhada por
uma colina de 1 km, em estrada de chão/terra, afastada da rodovia DF-005 e onde o
transporte público é oferecido em ponto de ônibus nesta DF(rodovia).
Neste ano de 2017, 75% dos estudantes desta escola são filhos dos caseiros que
trabalham nas mansões do Lago Norte e chácaras da Serrinha do Setor de Mansões do
Lago Norte. Essa maioria de estudantes descende do nordeste, principalmente do
interior do Piauí, com pais ou responsáveis com renda familiar até dois salários
mínimos e com suas famílias com de dois a três filhos. Os outros 25% são estudantes
vindos das Regiões Administrativas do Lago Norte, Paranoá, Paranoá Parque e Itapoã,
sendo filhos de trabalhadores cuja renda está em um a dois salários mínimos de acordo
com cadastros de matrículas.
Inclui-se nesse contexto da comunidade escolar e a partir do ano de 2017,
estudantes vindo das moradias do Programa do Paranoá Parque que assumiu moradores
de todas as regiões administrativas próximas ao Plano Piloto, Varjão, Lago Norte e
Paranoá e todas as cidades satélites. Este programa nos apresenta a realidade da baixa
estrutura de algumas políticas públicas fundamentais e emergentes quando se
implantam moradias e estabelecem as necessidades de transportes, saúde e educação.
Desta maneira a Escola Classe ASPALHA é a primeira vizinha ao Paranoá por isso
recebendo um quantitativo de mais de 50( cinquenta) crianças que não possuem
relações de vínculo e afetividade com a escola.
Os pais e responsáveis pelos estudantes dessa UE apresentam escolarização de
Anos Finais do Ensino Fundamental e a maioria não estudam. Rotulam-se como
brancos e pardos e possuem uma boa relação com a escola, uma minoria são ausentes
no dia a dia pela necessidade de trabalhar e a maioria possui uma relação/escola muito
forte, demonstram confiança no trabalho da u.e e são parceiros para tudo que for
necessário. Consideram a qualidade de ensino ótima.
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O quadro de professores, salvo os cinco contratos temporários que trabalham em
02(duas) carências das professoras que assumiram à coordenação pedagógica , 01(uma)
carência de professor com restrição temporária, uma carência de remanejamento e
01(uma) carência vaga da vice-diretora. Todos os docentes são graduados e uma
porcentagem mínima especialista em uma ou duas habilitações. Todos participam dos
cursos de formação continuada e os professores do Bloco Inicial de Alfabetização
cursam o PNAIC – Pacto Nacional de Alfabetização pela Idade Certa, oferecido pelo
governo federal. É um grupo docente comprometido com o trabalho que desenvolvem e
procuram desempenhá-lo da melhor maneira. Demonstram um grande interesse nas
coordenações pedagógicas e motivação com foco no ensino aprendizagem. Com esta
qualidade docente se pretende, para essa UE, níveis satisfatórios previstos em
estatísticas estudante/aprendizagem/ ano escolar, conferidos nos modelos de Prova
Brasil , Provinha Brasil e Avaliação Diagnóstica.
No quadro de servidores da educação estão os servidores da cozinha e da
limpeza sendo terceirizados pela SEEDF, porém agregam à escola a qualidade de seus
serviços. A cozinha funciona e inicia este ano de 2018 com 02(dois) cozinheiros
terceirizados da empresa CONFEDERAL e uma cozinheira concursada da SEDF com
restrição temporária. Conta com 04(quatro) funcionários terceirizados pela empresa
JUIZ DE FORA que cuidam da limpeza do espaço escolar.
A merenda é produto de altíssima qualidade apesar da distribuição dos gêneros
alimentícios pela SEDF ser muitas vezes de gêneros repetidos e não agregarem
temperos extraordinários. A organização do espaço é consideravelmente boa se
considerarmos a estrutura física mediana.
A limpeza é realizada pelos 04 (quatro) funcionários terceirizados que cuidam de
todos os espaços físicos da escola com a higienização e a manutenção da ordem e da
limpeza. Um deles é do gênero masculino que se responsabiliza pela limpeza da área
externa. Por se tratar de uma localização em áreas com características rurais sofremos
epidemias de ratos, escorpiões, formigas, cobras e animais característicos do cerrado.
Isso exige que a limpeza seja diária e a vigia constante.
Para segurança de seu patrimônio humano, de bens materiais e estrutural a
Escola conta com 04 (quatro) vigias terceirizados da Empresa GLOBAL que zelam esse
patrimônio público e humano por 24 (vinte e quatro) horas.
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A Gestão é composta de 02 (duas) professoras, 01(uma) diretora, 01(uma) vice-
diretora e 01(um) secretário escolar, todos do quadro de servidores da SEEDF. Os
trabalhos de gestão são distribuídos entre os três que respondem por quaisquer atos e
procuram de maneira democrática sanarem todas as dificuldades que impeçam a
qualidade do trabalho pedagógico. Possuem uma boa relação com todos os seguimentos
da comunidade. A diretora Lara Andréia agrega ao trabalho da direção sua influência
com a comunidade do PALHA, da Serrinha e Administração do Lago Norte
aproximando-os à realidade da escola.
O serviço de transporte para os estudantes dessa UE é oferecido pela SEDF. A
escola é atendida por esse serviço de transporte fazendo percursos antagônicos e
atendendo a todos os seus 211 (duzentos e onze) estudantes. A equipe de motoristas e
monitores já trabalha com nossa clientela escolar desse o ano de 2008. A compreensão
dos valores educativos pela equipe do transporte estabelece entre estudantes, pais,
transporte e escola uma relação adequada e tranquila, com poucos conflitos e
transtornos. Isto facilita a qualidade da oferta do transporte que não apresenta
reclamações maiores que horário e atrasos esporádicos, muitos ocasionados pelo
trânsito. Esta interação de equipe, de transporte e Escola, prevê melhor atendimento e
fluidez na mobilidade dos estudantes, para o novo modelo educativo, Rede Integradora,
implantado nesta unidade de ensino/ UE, a partir de 06 de março de 2017.
Com a implantação do modelo educativo tempo integral: Rede Integradora, a
Escola Classe ASPALHA proporcionará o ensino e a aprendizagem com a modalidade
do ensino integral. Um modelo educativo dentro das 20(vinte) metas do Plano Nacional
de Educação/PNE que objetiva, a equidade social sobre uma educação humana
desenvolvida para todos os brasileiros a partir do ano de 2014.
Nesta Unidade de Ensino/UE a modalidade do Ensino Integral - Rede
Integradora, estará sendo realizada em sua fundamentação e em conformidade com todo
o sistema desenvolvido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal/ SEDF através
do suporte da Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto/Cruzeiro – CRE PP/C,
para seu pleno estabelecimento e desenvolvimento.
Os turnos de aula serão organizados e oferecidos aos estudantes das 8 horas às
18 horas compreendendo os turnos matutino e vespertino e diariamente de segunda-feira
a sexta-feira cumprindo 10 (dez) horas/aula voltadas ao ensino, aprendizagem e
16
valorização da educação humana. Nestes dois turnos citados os estudantes terão
atendimento escolar e desenvolvimento de suas habilidades sobre norteadores de
conhecimento fundamentados nos Direitos de Aprendizagem, temas transversais e nas
áreas de conhecimento previstas no Currículo em Movimento organizados pela Escola
Classe ASPALHA e Escola Parque 210/211 Norte.
Na Escola Parque, os componentes curriculares serão nas áreas de conhecimento
de Artes Visuais, Artes Cênicas, Música, Educação Física. Esses conhecimentos estarão
articulados com o ensino sobre os Direitos de Aprendizagem, transversalidades de
temas e as áreas de ensino favorecidos na Escola Classe ASPALHA dispostos nas áreas
de conhecimentos de Linguagens /Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da
Natureza, Ciências Humanas, Ensino Religioso.
Os estudantes participarão do Ensino Integral – Rede Integradora nos seus turnos
de matrícula conforme explica quadro abaixo:
Dia da Semana Turmas
Segunda a Sexta-Feira 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos - matutino ASPALHA / vespertino E.Parque210/211
Norte
Segunda a Sexta-Feira 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos vespertino ASPALHA/ matutino E. Parque 210/211
Norte
O calendário escolar é o delegado pela SEEDF para todas as escolas públicas da
rede com alguns dias específicos como a Festa Junina e espaço literário como um
evento intitulado Chá Literário ASPALHA, Família ASPALHA e outros que são
planejados no decorrer do ano letivo conforme a aprovação dos segmentos.
Considerando a articulação do ensino neste modelo do ensino integral- Rede
Integradora a avaliação institucional poderá alterar sua frequência inicial sendo
discutidos aspectos organizacionais após o 1º bimestre, para melhoria de casos
eventuais e terá a sua culminância no dia temático, onde serão avaliados pontos
positivos e negativos organizacionais e metodológicos. Assim serão estabelecidas metas
no início do 1º e 2º semestres nas áreas administrativa, metodológica e organizacional.
As metas serão apresentadas na primeira avaliação no dia 31/07 ocasião em que gestão,
coordenação e professores avaliam o trabalho e verificam se foram alcançadas as metas
17
para o 1º semestre. Como foram os trabalhos de intervenção e para planejarem o 2º
semestre.
A qualidade da vida escolar é aspecto citado pelo público alvo, os estudantes.
Estes apontam, quase que na sua totalidade, a escola como sendo ótima, com lanches
saborosos, salas de aula bem decoradas com seus trabalhos e informações adequadas às
suas aprendizagens. É fala comum entre eles que o recreio é divertido por ter futebol e
brincadeiras variadas. Alegram-se ao relatar que seus professores são felizes, carinhosos
e que sabem explicar, que a direção está sempre por perto é atuante e complacente, que
os vigias ajudam a escola, que o espaço do parquinho é bom por causa do balanço e da
areia. Assim os estudantes demonstram satisfação com a escola com quase todos com
frequência próxima a 100%. Quando inquiridos sobre o que não gostam é unânime
dizerem que a quadra é pequena e precisa de cobertura.
Nesta perspectiva da vida escolar realizada pelos estudantes somam-se os
indicadores de aprendizagem da Escola Classe ASPALHA aferindo o ensino para e a
aprendizagem dos mesmos. Em 2013 alcança o índice de 5,5, sendo esta pontuação a
meta projetada para o ano de 2021, como demonstra a tabela abaixo.
18
ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO DAS AVALIAÇÕES UNIDADE ESCOLAR: ESCOLA CLASSE ASPALHA
AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA - SAP AVALIAÇÕES EM LARGA ESCALA
ANO/ Total
2O BIMESTRE 3O BIMESTRE 4O BIMESTRE AVALIAÇÕES
DESCRITORE
Turmas alunos Não %
Não %
Não %
NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA
S NÃO
avançaram avançaram avançaram
ALCANÇADOS
1o: 50 8 16 5 10 3 6
1 2 3
4
5
PROVINHA BRASIL – LEITURA
Meta/Nível 3: 87,5%
1ª fase
- 1 10 13 7
- 3,2% 32,3%
41,9%
22,6%
2ª fase
- - - 4 33 D10 – D10.1
- - -
10,8
89,2
2º 39 4 10.25 4 10.25 2 5.12 PROVINHA BRASIL - MATEMÁTICA/
Meta/ Nível 3: 97,1%
1ª fase
- - 3 12 16
- - 9,7%
38,7%
51,6%
2ª fase
- - - 1 36 D2 – D2.2
- -
2,7
97,3 D3 – D3.2
PROVA ANA - PORTUGUÊS
NÍVEL DE PROFICIÊNCIA %
3o:
Leitura - 25 62,5 12,5
39 4 10.25 3 7.69 3 7.69 Escrita 3,5 12,5 -
84,38
NÍVEL DE PROFICIÊNCIA %
3,03 33,33 12,12 51,52
4o: 44 7 15.90 5 11.36 3 6.81
PROVA DIAGNÓSTICA - PORTUGUÊS
NÍVEL DE PROFICIÊNCIA % D2
5o: 42 9 21,42 4 9.52 2 4.76 - 10,3 33,3 56,4
PROVA DIAGNÓSTICA - MATEMÁTICA
NÍVEL DE PROFICIÊNCIA % D7-D11-D13-D19-
TOTAL
214 32 14.95 21 9.81 13 6.07
2,6 41 30,8
25,6
D21
20
PROVINHA BRASIL
Matriz de Referência para Avaliação da Alfabetização e do Letramento Inicial
Apropriação do sistema de escrita: habilidades relacionadas à identificação e ao reconhecimento de princípios do
1° EIXO sistema de escrita.
Habilidade Detalhamento da habilidade (descritor)
(descritor)
Reconhecer letras. Diferenciar letras de outros sinais gráficos, identificar pelo nome as letras do alfabeto ou reconhecer os diferentes tipos de grafia das letras.
Reconhecer sílabas.
Estabelecer relação entre unidades Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como:
sonoras e suas representações gráficas. o letras que possuem correspondência sonora única (ex.: p, b, t, d, f);
o letras com mais de uma correspondência sonora (ex.: “c” e “g”);
o sílabas.
2° EIXO Leitura
Habilidade Detalhamento da habilidade (descritor)
(descritor) Ler palavras.
Identificar a escrita de uma palavra ditada ou ilustrada, sem que isso seja possível a partir do reconhecimento de um único fonema ou de uma única sílaba.
Ler frases.
Localizar informações em enunciados curtos e de sentido completo, sem que isso seja possível a partir da estratégia de identificação de uma única
palavra que liga o gabarito à frase.
Localizar informação explícita em textos. Localizar informação em diferentes gêneros textuais, com diferentes
tamanhos e estruturas e com distintos graus de evidência da informação, exigindo, em alguns casos, relacionar dados do texto para chegar à
resposta correta.
Reconhecer assunto de um texto.
Antecipar o assunto do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, reconhecer o
assunto, fundamentando-se apenas na leitura individual do texto.
Identificar a finalidade do texto.
Antecipar a finalidade do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, identificar a
finalidade, apoiando-se apenas na leitura individual do texto.
Estabelecer relação entre partes do texto. Identificar repetições e substituições que contribuem para a coerência e a coesão textual.
Inferir informação. Inferir informação.
21
PROVINHA BRASIL - Matriz de Referência para Avaliação da Alfabetização Matemática Inicial
1° EIXO Números e Operações
Competências Descritores/Habilidades
C1 - Mobilizar ideias, conceitos e estruturas D1.1 – Associar a contagem de coleções de objetos à representação numérica das suas respectivas quantidades.
relacionadas à construção do significado dos
D1.2 Associar a denominação do número a sua respectiva representação simbólica
D1.3 Comparar ou ordenar quantidades pela contagem para identificar igualdade ou desigualdade numérica.
números e suas representações. D1.4 Comparar ou ordenar números naturais.
C2 – Resolver problemas por meio da adição ou D2.1 - Resolver problemas que demandam as ações de juntar, separar, acrescentar e retirar quantidades.
subtração. D2.2 - Resolver problemas que demandam as ações de comparar e completar quantidades.
C3 – Resolver problemas por meio da aplicação D3.1 - Resolver problemas que envolvam as ideias da multiplicação.
das idéias que preparam para a multiplicação e a
divisão. D3.2 - Resolver problemas que envolvam as ideias da divisão.
2° EIXO Geometria
Competências Descritores/Habilidades
C4– Reconhecer as representações D4.1 – Identificar figuras geométricas planas.
de figuras geométricas.
D4.2 – Reconhecer as representações de figuras geométricas espaciais.
3° EIXO Grandezas e Medidas
Competências Descritores/Habilidades
C5 – Identificar, comparar, relacionar e ordenar D5.1 – Comparar e ordenar comprimentos.
grandezas. D5.2 – Identificar e relacionar cédulas e moedas.
C5 – Identificar, comparar, relacionar e ordenar D5.3 - Identificar, comparar, relacionar e ordenar tempo em diferentes sistemas de medida.
grandezas.
4° EIXO Tratamento da Informação
Competências Descritores/Habilidades
D6.1 – Identificar informações apresentadas em tabelas.
C6 – Ler e interpretar dados em gráficos, D6.2 – Identificar informações apresentadas em gráficos de colunas.
D6.3 – Identificar informações relacionadas a Matemática apresentadas em diferentes portadores textuais.
22
PROVA ANA Abaixo do básico – Nível 1- até 5%
Básico - Nível 2 – até 15%
Desejável - Nível 3 - mínimo 80% (níveis 3 + 4)
DESCRITORES - LINGUA PORTUGUESA - 3O ANO – PROVA ANADESCRITORES - LINGUA PORTUGUESA - 3O ANO – PROVA ANA
LEITURA
Nível DESCRITORES DESCRIÇÃO
1 D1
Ler palavras dissílabas, trissílabas e polissílabas com estruturas silábicas canônicas, com base em imagem. Ler palavras dissílabas, trissílabas e
polissílabas com estruturas silábicas não canônicas, com base em imagem.
Identificar a finalidade de textos como convite, cartaz, texto instrucional (receita) e bilhete. Localizar informação explícita em textos curtos1 em
2 D2
gêneros como piada, parlenda, poema, tirinha2, texto informativo e texto narrativo. Identificar o assunto de textos, cujo assunto pode ser
identificado no título ou na primeira linha em gêneros como poema e texto informativo. Inferir o assunto de um cartaz apresentado em sua forma
estável, com letras grandes e mensagem curta e articulação da linguagem verbal e não verbal.
Inferir o assunto de texto de divulgação científica para crianças. Localizar informação explícita, situada no meio ou final do texto, em gêneros como
3
lenda e cantiga folclórica. Identificar o referente de um pronome pessoal do caso reto em gêneros como tirinha e poema narrativo. Inferir relação
D3 de causa e consequência em gêneros como tirinha, anedota, fábula e texto de literatura infantil. Inferir sentido com base em elementos verbais e
não verbais em tirinha. Reconhecer significado de expressão de linguagem figurada em gêneros como poema narrativo, tex to de literatura infantil
e tirinha.
4 D4
Inferir sentido de palavra em texto verbal. Reconhecer os participantes de um diálogo em uma entrevista ficcional. Inferir sentido em texto verbal.
Reconhecer relação de tempo em texto verbal. Identificar o referente de pronome possessivo em poema.
23
DESCRITORES - MATEMÁTICA - 3O ANO – PROVA ANA
MATEMÁTICA
Nível DESCRITORES DESCRIÇÃO
Reconhecer representação de figura geométrica plana ou espacial em objetos de uso cotidiano; maior frequência em gráfico de colunas;
1 D1
planificação de figura geométrica espacial (paralelepípedo); horas e minutos em relógio digital. Associar objeto de uso cotidiano à representação
de figura geométrica espacial; Contar objetos dispostos em forma organizada ou não; Comparar medidas de comprimento em objetos do
cotidiano.
Reconhecer nomenclatura de figura geométrica plana; valor monetário de cédula; figura geométrica plana em uma composição com várias outras.
2
Associar a escrita por extenso de números naturais com até três algarismos à sua representação simbólica; valor monetário de uma cédula a um
D2 agrupamento de moedas e cédulas; Completar sequência numérica crescente de números naturais não consecutivos. Comparar números naturais
com até três algarismos não ordenados. Estimar uma medida entre dois números naturais com dois algarismos; Resolver problema de adição sem
reagrupamento;
3 D3 Reconhecer frequências iguais em gráfico de colunas; composição de números naturais com até três algarismos, apresentada por extenso.
Completar sequência numérica decrescente de números naturais não consecutivos. Calcular adição de duas parcelas com reagrupamento; Associar
valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula; a representação simbólica de números naturais com até três algarismos à sua
escrita por extenso; Resolver problema de subtração, com números naturais de até dois algarismos, com ideia de comparar e retirar e problema de
divisão com ideia de repartir.
Reconhecer composição e decomposição aditiva de números naturais com até três algarismos; medidas de tempo em relógios analóg icos
informações em gráfico de barras. Calcular subtração de números naturais com até três algarismos com reagrupamento. Associar medidas de
4 D4
tempo entre relógio analógico e digital. Resolver problema de subtração como operação inversa da adição¸ com números naturais; problemas com
a ideia de comparar números naturais de até três algarismos; problema de multiplicação com a ideia de proporcionalidade; problema de
multiplicação com a ideia de combinação; problema de divisão com ideia de proporcionalidade e problema que envolve medidas de tempo (dias de
semanas).
24
DESCRITORES - PORTUGUÊS - 5O ANO – PROVA DIAGNÓSTICA
PROVA DIAGNÓSTICA
Descritores Descrição - PORTUGUÊS
D15
Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi
produzido e daquelas em que será recebido.
D12 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc
D1 Localizar informações explícitas em um texto.
D8 Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D10 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto
D13 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados
D9 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros
D4 Inferir uma informação implícita em um texto.
D5 Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).
D2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D14 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações
D7 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa
D11 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato
D6 Identificar o tema de um texto.
D3 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
25
DESCRITORES - MATEMÁTICA - 5O ANO – PROVA DIAGNÓSTICA
Descritores Descrição - MATEMÁTICA
D2
Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas
planificações.
D28 Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas).
D19
Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um
estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa)
D17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais
D1 Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.
D23 Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro.
D5
Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras
poligonais usando malhas quadriculadas.
D25 Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal, envolvendo diferentes significados de adição ou
subtração
D7 Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml
D11 Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas
D21 Identificar diferentes representações de um mesmo número racional
D27 Ler informações e dados apresentados em tabelas
D17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais
D13
Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio
do valor posicional
D6 Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medidas convencionais ou não
26
Neste mesmo ano de 2013, apresentamos uma baixa em nosso IDEB o que nos
indicou necessidade de reavaliar nossas práticas e nossa estrutura pedagógica. Ao longo
dos anos seguintes e até o ano de 2016, as reuniões pedagógicas tiveram alterações, ora
focando as formações individuais dos professores regentes, ora ampliando os
conhecimentos com estudos dirigidos sobre os Blocos BIA e direitos de aprendizagem e
neste último ano de 2016 foram estabelecidas metas para os Anos do fundamental
norteando a alfabetização, letramento para o Bloco BIA e aprofundamento das
habilidades para os 4º e 5º Anos.
No ano de 2016, intensificam-se os atendimentos dos estudantes no Projeto
Interventivo, após um diagnóstico minucioso da escola, após a realização de uma
pesquisa e indicadores colhidos no período de 30 (trinta dias). Assim definidos abaixo:
Sobre os indicadores de 2002 até o ano de 2013 aparecem os índices de
aprovação e reprovação no 2º Ciclo. Para sanar esse índice introduziu-se o Bloco BIA e
ao fim dos anos letivos, desse período, foi constatado que esse Bloco do 2° ciclo
contribuiu para a diminuição da taxa de reprovação e o aumento da taxa de aprovação.
Os 4º e 5º anos aumentaram os índices de reprovação apenas no ano de 2013. Isso
verificado na avaliação institucional. Constata-se que: este índice aumentou com a
reprovação dos estudantes com necessidades educativas específicas encaminhados à
equipe de apoio à aprendizagem, que não tiveram a devolutiva da equipe, o que gerou
uma morosidade nas adequações metodológicas e organizativas significativas não
atingindo as necessidades desses estudantes para que, os mesmos, acompanhassem as
habilidades dos Anos em curso.
É fato que as taxas da escola esbarram na burocracia do sistema e há casos que
não são resolvidos como deveriam por falta da devolutiva da equipe de apoio.
Em Conselho de Classe, ao final do ano letivo de 2016 constatam-se falhas no
processo educativo das 06 (seis) turmas que compõem o 3º, 4º e 5º Anos EF. Os
estudantes apresentaram necessidades de aprendizagens que os qualifique nas
habilidades leitoras e escritora e lhes beneficie quanto ao letramento contextualizando
melhor e de forma mais apropriada os norteadores das áreas de conhecimento dos
referidos Anos referidos nos direitos de aprendizagem e no currículo em movimento
Anos Iniciais.
27
No Conselho de Classe de 2017 foram retidos 08( oito) estudantes. Dois deles
sendo por falta. A escola informou ao Conselho Tutelar e acompanhou o processo mas
não teve êxito quanto à garantia da presença dos estudantes. No Conselho final
percebemos o quanto dependemos de outras instituições competentes para atingirem o
espaço familiar e garantirem o direito à educação. A escola mesmo estrapolando seu
espaço ainda fez várias visitas e interferência junto aos familiares. Os dois casos
específicos foram apresentados a Vara da Infância que até no momento não nos
retornou para apresentar quaisquer pareceres no tocante às faltas.
Os outros 6( seis) estudantes foram retidos por não atingirem as aprendizagens
necessárias, forma atendidos anualmente em Projeto Interventivo, foram convocados os
pais e até feito uns encaminhamentos à equipe de apoio a aprendizagem mas a escola
não atingiu o crescimento pedagógico necessário com estes estudantes.
Para o ano de 2018 serão atendidos desde os 15( quinze) primeiro dias em
Projeto Interventivo.
Esses índices nos orientam e é compreendida a necessidade de realizar, com
frequência, um processo reflexivo da prática pedagógica e do que poderemos ofertar
enquanto unidade escolar. No processo de aprendizagem a mudança a partir das
reflexões são analisadas, desde o comprometimento familiar, à rotatividade de
professores que não criam vínculo com essa comunidade escolar.
A nova perspectiva da escola ASPALHA no modelo do ensino integral prevê, a
princípio, outras compreensões da comunidade escolar sobre essa nova educação. Já
apresenta fatos alterados nos planos diários como o trabalho com maior carga horária
para os estudantes; necessidades de alteração de estratégias no ensino aprendizagem
sobre as atividades enviadas para casa, novos ensinamentos para cuidados com o
material escolar individual para os estudantes, alimentação com menor qualidade de
diversificação.
A escola passa por dois movimentos educativos complexos, mas que se
complementam e poderão satisfazer suas necessidades. Esses são os movimentos do
modelo do ensino integral e o movimento de transformação e adequação para recuperar
as aprendizagens nos Anos já indicados. Sendo movimentos educativos indicadores e
propulsores do ensino aprendizagem para este ano de 2018.
28
Assim a escola pretende aliar e ampliar a qualidade do ensino aprendizagem
com a sua oferta da educação integral e se apoiar e aperfeiçoar estratégias e adequações
para absorver as eventualidades que essa modalidade de ensino gera, para nós,
caracterizadas como um novo desafio educativo. Neste cenário haverá maior
necessidade da equipe gestora, coordenadores e CRE/PPC comunicarem suas ideias a
partir das reflexões sobre o ensino, a aprendizagem, metodologia, currículo, tempo.
Definiremos nosso papel, enquanto UE sobre nossa realidade passada em confronto
com a nova realidade. As igualdades e diferenças na nova estrutura com o ensino
integral nos proporcionarão demandas no ensino aprendizagem únicas replicadas ou
não.
A meta da Escola ASPALHA, para o triênio dessa gestão, é a formação de
estudantes atuantes e completos como cidadãos planetários possuidores das
inteligências humanas, ambientalistas e relacional. Estudantes com capacidade leitora,
escritora, matemática, artística, religiosa, letrados e que fomentem um mundo global de
maior respeito às diferenças sociais, econômicas e culturais. Cidadãos mais
compreensivos, quanto as suas necessidades físicas e enquanto meio ambiente.
ENSINO FUNDAMENTAL
1ª série a 4ª série
INDICADORES
2002
1ª 2ª
3ª 4ª
Índice de Aprovação 77% 72% 86,5% 75%
Índice de Reprovação 23% 22% 13,5% 25%
INDICADORES
2003
1ª 2ª
3ª 4ª
Índice de Aprovação 83% 79% 86% 79%
Índice de Reprovação 17% 21% 14% 21%
INDICADORES
2004
1ª 2ª
3ª 4ª
Índice de Aprovação 83% 71% 76% 89%
Índice de Reprovação 17% 29% 24% 11%
INDICADORES
2005
1ª 2ª
3ª 4ª
Índice de Aprovação 65% 75% 92% 83%
Índice de Reprovação 35% 25% 8% 6,5%
29
INDICADORES
2007
1ª 2ª
3ª 4ª
Índice de Aprovação 84,6% 88,1% 81,5% 88,5%
Índice de Reprovação 15,4% 14,3% 18,5% 11,5%
INDICADORES
2008
1ª 2ª
3ª 4ª
Índice de Aprovação 100% 88,4% 90,4% 100%
Índice de Reprovação ---- 11,6% 9,6% ----
INDICADORES
2009
1ª 2ª
3ª 4ª
Índice de Aprovação 100% 82,5% 95,0% 78,2%
Índice de Reprovação ---- 17,5% 5,0% 21,8%
INDICADORES
2010
1º 2º 3º 3ª 4ª
Índice de Aprovação 100% 100% 99% 97% 98%
Índice de Reprovação ---- ---- 1,0% 3,0% 2,0%
INDICADORES
2011
1º 2º 3º 4º
4ª
Índice de Aprovação 100% 99% 98,0% 97% 99%
Índice de Reprovação ---- 1,0% 2,0% 3,0% 1,0%
1° ano ao 5º ano
INDICADORES
2012
1º 2º 3º 4º
5º
Índice de Aprovação 100% 100% 99% 99% 99%
Índice de Reprovação ---- ---- 1,0% 1,0% 1,0%
INDICADORES 2013
1º 2º 3º 4º 5º
Índice de Aprovação 100% 100% 88% 77% 97%
Índice de Reprovação ---- ---- 12% 23% 3%
INDICADORES
2014
1º 2º 3º 4º
5º
Índice de Aprovação 100% 100% 86,80% 89,48% 88%
Índice de Reprovação ---- ---- 13,20% 10,52% 12%
30
INDICADORES
2006
1ª 2ª
3ª 4ª
Índice de Aprovação 82,32% 86% 81,49% 88,48%
Índice de Reprovação 17,64% 14% 18,51% 11,52%
INDICADORES 2015
1º 2º 3º 4º 5º
Índice de Aprovação 100% 100% 93,94% 98,04% 97,15%
Índice de Reprovação ---- ---- 6,06% 1,96% 2,85%
INDICADORES
2016
1º 2º 3º 4º 5º
Índice de Aprovação 94,6% 100% 94,45% 97,06% 97,87%
Índice de Reprovação 5,4% ---- 5,55% 2,94% 2,13%
INDICADORES
2017
1º 2º 3º 4º 5º
Índice de Aprovação 97,96% 100% 89,47% 92,5% 97,5%
Índice de Reprovação 2,04% ---- 10,53% 7,5% 2,5%
4- FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Oferecer um ensino de qualidade em ambiente ético, criativo, de respeito ao
próximo e ao meio ambiente, buscando garantir e construir, na modalidade de ensino
integral, direitos à aprendizagem em currículo significativo que vise uma
EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE a CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E PARA
OS DIREITOS HUMANOS, além da EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE,
contribuindo para melhoria de vida de toda a comunidade escolar.
5- PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E
ADMINISTRATIVAS
Pensando na escola como responsável pela formação do SER único e inserido
num contexto social plural, se fundamenta os princípios para a Educação Integral, nova
proposta educativa dessa UE a partir do ano de 2017.
Nesse novo contexto educativo serão norteadores pedagógicos e administrativos
o atendimento aos estudantes e realizado no modelo do ensino integral realizando o
ensino e favorecendo aprendizagens a partir da diversidade social, econômica e cultural
de toda a comunidade escolar, baseado no currículo em movimento e nos direitos de
aprendizagem.
31
O trabalho nessa UE desempenha uma sequencia no ensino aprendizagem.
Realiza análises sobre os avanços que foram e são significativos às inovações em nosso
sistema educacional intenciona uma educação de qualidade para a comunidade escolar
que ingressou, ingressa ou ingressará. Sendo pautada por esses princípios:
INTEGRALIDADE: não deve ser vista como apenas uma maneira de aumentar a carga
horária do estudante na escola, mas como uma nova forma de olhar o estudante. Como
um ser que necessita de sua formação integral, que objetiva que os conhecimentos se
comuniquem com a realidade e estruturem habilidades sobre as áreas de conhecimento,
direitos de aprendizagem e um currículo. Essa modalidade educativa prevê um
estudante com uma formação plena atuando como cidadão planetário, envolvido em seu
meio ambiente e com as relações humanas sendo capaz de compreender a diversidade
social, econômica e cultural contemporânea a partir da historicidade de um mundo
globalizado.
TERRITORIALIDADE: expandir a escola além de seus muros, buscando novos
espaços de aprendizagem e considerar novos ambientes para a educação. Isso significa
ultrapassar o espaço territorial escolar, localizar e mapear os potenciais educativos do
que o entorno geográfico oferece, favorecendo e estabelecendo parcerias com a
comunidade vizinha.
INTERSETORIALIDADE: Garantir que as políticas públicas de diferentes campos
assegurem os projetos necessários e desenvolvidos pela e na Escola.
DIÁLOGO ESCOLA COMUNIDADE: estabelecer com mais efetividade o diálogo
da escola com a comunidade. Fortalecendo esses laços por, não existir olhar para a
educação em que a escola não tenha a parceria com a comunidade.
Precisa haver esforços para que estes vínculos aumentem cada vez mais. Precisa ter a
concepção de que a conversa deve existir diariamente e escola e comunidade são uma
só nas decisões da Gestão democrática. Principalmente na questão cultural, pois a
comunidade é detentora de uma cultura e de identidade social já formada que precisa ser
conhecida, trabalhada e valorizada pela escola.
32
TRABALHO EM REDE: O estudante não é só do professor e sim de toda a escola isto
quer dizer que o estudante é da Rede de Ensino Distrito Federal e por isso é
responsabilidade de todos.
TRANSVERSALIDADE: Só fará sentido a ampliação do tempo escolar se de fato
abrangermos todos os horizontes de aprendizagem para o estudante fazendo uma
coligação com o que é significativo e específico para o momento nos comprometendo à
formação completa do estudante. “A transversalidade só faz sentido dentro de uma
concepção interdisciplinar de conhecimento, vinculando a aprendizagem aos interesses
e aos problemas reais dos estudantes e da comunidade.” (Currículo em Movimento)
6- OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Oferecer um ensino de qualidade e promover o desenvolvimento integral dos
estudantes articulando convivências com maior tempo para aprendizagens
significativas; trabalhando para que os estudantes se formem cidadãos ativos;
democráticos, planetários e conscientes dos problemas da comunidade local, da
sociedade, do país e do mundo, atuando como agentes transformadores de sua história e
preparados para viverem a diversidade cultural.
Objetivos Específicos:
Considerando diagnósticos fundamentados na educação e dos anos anteriores
sobre a perspectiva da modalidade do ensino integral, a equipe escolar define os
objetivos específicos que refletem as prioridades dessa UE especificando os desafios a
serem alcançados:
Elevar e melhorar a qualidade do aprendizado e dos indicadores externos e
internos;
Amparar aprendizagens significativas sobre o maior tempo oferecido pelo ensino
integral;
Garantir o desenvolvimento integral dos estudantes no ensino integral;
Articular as convivências da comunidade escolar no modelo do ensino
integral; Diversificar os espaços de aprendizagens;
33
Fortalecer a cultura e saberes locais;
Fortalecer as políticas de proteção social;
Despertar, elevar e aprimorar a dedicação e compromisso do corpo
docente; Elevar o interesse e desempenho acadêmico dos alunos;
Conscientizar os pais para o a participação ativa na escola;
Preparar para a formação da cidadania e do cidadão ativo, democrático e
planetário;
Conscientizar pais e estudantes para a necessidade do acompanhamento dos
deveres extraclasse;
Diminuir o índice geral de reprovação e faltas
escolares; Promover a educação socioambiental;
Flexibilizar o calendário e horário escolar de acordo com as necessidades da
comunidade local;
Tornar a inclusão uma forma primordial de educação.
7-CONCEPÇÕES TEÓRICAS
Todo o trabalho dessa Escola Classe ASPALHA é embasado e fundamentado
visando o desenvolvimento do trabalho pedagógico e administrativo, em consonância
com as legislações vigentes, que versam sobre a educação, onde se destacam: a
Constituição Federal, LDB 9394/96; o Plano Pedagógico e Político Carlos Mota, o
Currículo em Movimento, o PNE-Plano Nacional da Educação, ECA- Estatuto da
Criança e do Adolescente, Lei 4.751/12 – Gestão Democrática, Circulares, e Portarias
que vão regendo a educação do DF e construindo assim uma identidade permeando-se
nos princípios da ética e da cidadania.
A Escola favorece todo seu processo educativo explorando a LDB. Uma diretriz
que apresenta a visão da formação do cidadão pleno para o exercício da cidadania. Uma
base curricular que orienta a construção dos Eixos do Currículo em Movimento
trabalhando temas transversais que contemplam a Educação para a Diversidade,
Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a
sustentabilidade.
34
Assim, a escola apresenta seu entendimento sobre aprendizagens significativas e
sobre a consciência da formação do cidadão planetário. Tudo pautado na modalidade do
ensino integral, sobre o novo estudante, um ser único com prioridades e características
ímpares, não podendo ser tratado como igual e sim como um agente necessário ao
convício social para a formação de uma sociedade plural.
Contribuindo para o desenvolvimento integral e sobre bases humanas que
compreendem e se apropriam da diversidade social, econômica e cultural a escola
amplia sua fundamentação teórica com a legislação vigente e que ampara todo esse
conceito de cidadão contemporâneo, planetário e diverso.
A cultura e a diversidade estabelecem nos artigos: 26, 26A e 79 da LDB e na lei
11.645/2008 a obrigatoriedade do ensino sobre a História e Cultura Afro- Brasileira e
Indígena como forma de garantir os estudos do povo brasileiro e o resgate de uma
cultura de extrema riqueza que nos faz atípicos diante do mundo.
O exercício sobre a diversidade pelo cidadão planetário inicia- se com os
professores, pais, servidores e gestores. Nessa ordem, a escola com seu corpo docente,
irá integrar temáticas pertencentes a diversidade temática das expressões sociais sobre
seu currículo. Esses temas dialogam sobre a diversidade social, econômica, política e
religiosa da sociedade. Isso oportuniza aos estudantes conhecimentos desse SER
complexo em sua formação.
Baseado na Teoria Pedagógica Histórico Crítica/PHC destacada no Currículo
em Movimento e segundo Saviani:
“[...]a PHC, embora consciente da determinação exercida pela sociedade sobre a educação, fato que a torna crítica, acredita que a educação também interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação, fato que a torna histórica.”( Saviani, 1991)
Em se tratando da educação de hoje, em qual momento estamos inseridos? Qual
a sociedade que nossos estudantes devem ser preparados para participarem ativamente?
Assim trabalhamos com a pedagogia que é crítica e histórica. A visão que a
escola tem do estudante é de um ser social que age e contribui para a construção da
história e da sociedade. Isso é a parte complexa para o professor que precisa estar além
da concepção de que a educação só ensina o currículo. É indispensável o entendimento
motivador do estudante em sua complexidade e é indispensável para a sociedade que
35
todas as legislações amparam uma educação voltada à formação plena do cidadão.
Sendo preciso assinalar que a escola pode agir sobre a sociedade, transformá-la. Se a
escola pode fazer uma diferença acerca de como ser uma sociedade, ela afeta o futuro e
o futuro, não pode estar determinado.
O professor, conhecendo a teoria que sustenta a sua prática pode suscitar
transformações na conscientização dos estudantes e demais colegas, chegando até aos
condicionantes sociais, tornando o processo de ensino e aprendizagem significativos,
em prol de uma educação transformadora que supere os déficits educacionais e sociais.
Segundo Durkein “[...] a educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na
criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu
conjunto. (A Evolução Pedagógica, 1991)
Desta forma, acredita-se que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo
educativo. A educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta “O
indivíduo é social não com resultado das circunstâncias externas, mas em virtude de
uma necessidade interna.” (WALLON, 1990)
É impossível não citar as relações humanas e afetivas defendidas por Wallon.
Sem que professor e estudantes tenham relações afetivas não há possibilidade de
aprendizagem. Falar que a escola deve proporcionar formação integral (intelectual,
afetiva e social) às crianças é comum hoje em dia. Porém esta ideia surgiu um grande
impacto quando Henri Wallon em sua teoria pedagógica, dizia que “[...] o
desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro.” Mais uma
vez voltamos ao estudante complexo em si e com função social.
No tocante à educação, é preciso e possível inovar. Construir propostas
educativas e curriculares organizadas para formar não só no âmbito das exigências de
novos padrões tecnológicos, mas que possibilitem uma educação para a vida, para a
construção de uma sociedade de novo tipo. Uma sociedade mais de acordo com os
rumos e as demandas postas pelas transformações contemporâneas das formas de
produção do trabalho e de reprodução da vida e para a vida.
A escola deixa de ser apenas lugar de aquisição de habilidades competências e
conhecimentos para o exercício do trabalho, e torna-se espaço privilegiado de produção
36
de cultura, de valorização de saberes, práticas e conteúdo que desenvolvam a
consciência de classe.
No tocante ao Ensino Especial o artigo 208 da Constituição Federal estabelece o
direito das pessoas com necessidades especiais receberem educação, preferencialmente,
na rede regular de ensino (inciso III do art.208 da CF), visando a plena integração
dessas pessoas em todas as áreas da sociedade e o direito à educação, comum a todas as
pessoas, através de uma educação inclusiva, em escola de ensino regular. Como forma
de assegurar o mais plenamente possível o direito de integração na sociedade.
O Plano Nacional de Educação dentre as vinte metas a serem cumpridas pelo
governo no próximo decênio está na meta 4 a seguinte redação:
Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento
escolar aos estudantes com deficiência, transtorno globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede
regular de ensino. Estratégias: 4.2) implantar salas de recursos
multifuncionais e fomentar a formação continuada de
professores para o atendimento educacional especializado
complementar, nas escolas urbanas e rurais.
Inseridos no contexto educacional de todos os procedimentos da inclusão, a sala
de recursos da escola é muito valorizada e contribui para que possamos oferecer o
mínimo aos nossos estudantes, quando dizemos mínimo queremos destacar a
dificuldade de atendimento de equipes multidisciplinares que realmente consigam emitir
relatórios de acompanhamento, a dificuldade de atendimentos especializados garantidos
em lei aos portadores, mas indisponíveis devido a burocracia do atendimento dentre
outros.
A Resolução 04/2009 do CNE/CEB a qual tem no Art. 1º para a implementação
do Decreto nº 6.571/2008:
” [...] os sistemas de ensino devem matricular os alunos com
deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação em classe comum de escola de
ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE) [...]”
Um ensino ofertado em salas de recursos multifuncionais ou Centros de
Atendimento Educacional Especializado da Rede Pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Para Zimmermann e Strieder (2010), a educação inclusiva deseja compreender e
aceitar o outro na sua singularidade. Implica mudança de perspectiva educacional e abre
horizontes para o desenvolvimento de sociedades inclusivas.
37
Em consonância e com a inclusão de ensinos que contemplam a diversidade
social, econômica e cultural a legislação embasa modalidades de educação. Orienta e
estrutura o ensino fundamental anos iniciais sobre o público que deverá ser atendido, a
forma como este público se organiza nas unidades de ensino e o tempo que se dispõem
o ensino aprendizagem nessa indicação.
A Escola Classe ASPALHA, no ano de 2017, inicia a modalidade do ensino
integral que se fundamenta no PNE/2014 e em sua organização estrutural sobre o ensino
fundamental atende em ciclo e seriação conforme artigo 23 da LDB:
[...] a organização do tempo escolar poderá ser em séries
anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de
períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de
organização, sempre que o interesse do processo de
aprendizagem assim o recomendar.
A escola apresenta um espaço para abrigar as demandas da Orientação
Educacional, vide LDB no art. 8° e art. 9º. Um espaço de formação permanente, voltada
ao respeito e a valores, as atitudes, emoções e sentimentos, que sempre deveriam ser
discutidos e analisados na educação de uma sociedade.
Nossas concepções teóricas são colocadas em nossa práxis com a intenção de
favorecermos uma formação educativa dialógica, significativa e contemporânea em um
ensino integral que se estabelece potencializando o favorecido.
Isso significa que nossos horizontes são extensos e o trabalho pedagógico pode
ser o mais nobre que possamos construir, Apresenta-se com a visão de um trabalho
mútuo dos docentes e gestão, formador do SER que vive em sociedade e convive com o
pluralismo em todas as referências possíveis. A escola que devemos ter e ser nós
sabemos, o que falta na caminhada são os estímulos para a prática e o alcance de metas
mais audaciosas.
8- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
A Escola Classe ASPALHA é uma unidade de ensino que atende seus estudantes
por 05(cinco) horas diárias, onde a grade curricular está organizada de maneira
entrecruzada. A escola tem 02(dois) turnos, sabendo que em cada um deles há 05(cinco)
38
horas de regência com professor de SEEDF, dando tratamento pedagógico para base
nacional comum
Esta unidade de ensino segue as legislações pertinentes da SEEDF para o
funcionamento do ano letivo em decorrência. Para o ano de 2018 a Portaria 508 de
17/11/2017 que regulamenta o calendário da rede pública de ensino do Distrito Federal
para o ano de 2018. O calendário contempla algumas semanas temáticas, dias letivos
temáticos conforme o quadro a seguir:
Eventos e Culminâncias
Datas
Festas
Outros ...
1° SEMESTRE (15/02 a 09/07)
FEVEREIRO Boas Vindas e Diagnóstico da Turma
MARÇO 05 a 09 Semana Inclusiva / Lei 5.714/2016 DF
21 Dia Letivo TEMÁTICO : Planejamento Pedagógico da
Comunidade Escolar
19 a 23 Semana Uso Sustentável da Água /Lei 5.243/2013 DF
17 a 19 FAMA/Fórum Alternativo Mundial da Água
23 Fórum Mundial da Água
ABRIL 30 Dia Letivo Móvel
MAIO 07 a 11 Semana de Educação Para a Vida/Lei Federal
11.998/2009
09 Dia LetivoTEMÁTICO :Planejamento Pedagógico da
Comunidade Escolar
JUNHO 01 Dia Letivo Móvel
05 Dia Letivo TEMÁTICO / Olimpíada da Matemática
*07 REUNIÃO DE PAIS 2º BIMESTRE JULHO 10 a 25 Recesso escolar
39
40
09
26 Dia Letivo Móvel
27
2° SEMESTRE (26/07 a 20/12)
AGOSTO 08 Dia Letivo TEMÁTICO :Planejamento Pedagógico da
Comunidade Escolar
17 Dia do Patrimônio Cultural/ Lei 5.080/2013 DF
SETEMBRO 21 Dia Nacional da Luta das Pessoas Com Deficiência /
Lei Federal 11.133/2005
OUTUBRO FESTA DAS CRIANÇAS
12 DIA DO PROFESSOR
30 Aniversário da ESCOLA
NOVEMBRO 16 Dia Letivo Móvel
Dia Nacional da Consciência Negra/ Lei Federal
20 10.639/2003
Dia Letivo TEMÁTICO
DEZEMBRO
Formatura 5° Anos
Festa de Encerramento NATAL
(Dias Letivos Móveis e outras datas) SÁBADOS LETIVOS
30/04 REPONDO EM 03/03 – 1ª REUNIÃO DE PAIS
01/06
REPONDO EM 12/05 – REUNIÃO PAIS 1º
BIMESTRE
09/07 REPONDO EM 09/06 - FESTA JUNINA
26/07
27/07
REPONDO EM *11/08 REUNIÃO PAIS 2º BIMESTRE
16/11 REPONDO EM 06/10 REUNIÃO PAIS 3º BIMESTRE
09/11 Culminância do Projeto DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA
ANIVERSÁRI
O CÁ: Qual Cidadão Posso Ser?
DA ESCOLA +
Culminância do Projeto Pezinho no Ensino/FAU
8.1- A RELAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE
A relação escola/comunidade apresenta necessidades e ganhos.
Professores indicam a necessidade de maior comprometimento dos pais e
responsáveis na educação dos filhos. Pais e responsáveis solicitam um papel educativo
da escola que não se encontra nas diretrizes, currículo em movimento e direitos de
aprendizagem. Necessitam de uma escola com tempo integral, que ofereça educação
formal e familiar. Interesses diversos que se encontram quanto ao desejo de uma
educação escolar de qualidade e voltada para a melhor formação de cada estudante.
Uma necessidade que desfia a gestão dessa Unidade Escolar que precisa fazer uma
intervenção sobre a participação dos pais e responsáveis. Uma presença saudável e que
potencializa o processo educativo.
A convivência é sempre negociada para que possamos usar a mesma fala e
priorizar de fato a formação integral do estudante. Os pais quando solicitados aparecem
na escola e possuem um diálogo favorável e respeitoso.
Um fator delicado dessa convivência é a plena confiança dos pais quanto a
formação de seus filhos nessa escola. Isso condiciona a necessidade de serem usados
comunicados em todas as reuniões evidenciando que a escola sem a comunidade fica
fraca e deixa de crescer e a comunidade sem a escola fica evasiva e com dificuldades de
formação cultural. Um pensamento acaba parafraseando Paulo Freire que afirma: “Se a
Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”
(Paulo Freire)
Se faz necessário criar mais espaços para a participação comunitária.
“Através dos outros, nos tornamos nós mesmo.” (Lev Vygotsky), e como não
trabalhar a inclusão? A Inclusão na Escola Classe ASPALHA é muito discutida e
adotada por todos como um dos pilares da educação. Nossas salas de aula são inclusas,
o trabalho pedagógico é preparado nas coordenações.
Durante o ano a Semana de Educação para a Vida tem dois dias voltados para a
acessibilidade e para a inclusão de uma forma generalista. Isso é uma conquista. O fato
de termos salas inclusas também contribuem para que os estudantes aprendam o
conviver com a inclusão social. "O único 'bom aprendizado' é aquele que vem para o
41
avanço do desenvolvimento." (Lev Vygotsky) e assim vamos valorizando todos os
estudantes e a comunidade escolar como pessoas em desenvolvimento, em continua
aquisição de aprendizagem e como agente na formação do outro. Isso é um olhar de
inclusão. Todos são necessários e indispensáveis no crescimento pedagógico.
8.2-SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO ESCOLAR (SOE)
O Serviço de Orientação Escolar /SOE é de suma importância para a elaboração
e desenvolvimento da proposta pedagógica, pois lida sempre com as relações humanas,
indispensável para que a gestão de pessoas possa acontecer.
Dentro do espaço escola é o SOE quem tem a primeira conversa com os pais
orientando-os com a melhor maneira de evoluirmos no trabalho pedagógico e na
formação integral de nossos estudantes.
As parcerias com órgãos que zelam pelo cumprimento das Leis que tratam da
Criança e do Adolescente são feitas pelo Serviço de Orientação Escolar o que faz o
Conselho Tutelar.
O OLHAR do Orientador Escolar para a escola garante viver os direitos sociais e
manter com mais respeito às relações humanas. Atualmente nossa Unidade de Ensino
não possui um servidor responsável para atuação, que desde 2013 teve a orientadora
educacional de LTS e agora readaptada para o serviço. Consciente da importância do
SOE esta Unidade de Ensino requisitou por meio de carência à CRE PP/C a substituta
para a função.
8.3- SALA DE RECURSOS
A ausência de um professor em sala de recursos, um pedagogo e a equipe de
apoio a aprendizagem prejudica o fluxo da inclusão em todas as UEs. Com esta visão e
nesta perspectiva a escola não é beneficiada com a sala de recursos e nem equipe de
apoio.
Esse espaço é um ambiente educativo que não deveria ter a sua politica de
implantação e organização limitados aos quantitativos de estudantes categorizados. É
42
primordial lembrar que a inclusão se realiza de forma regular, sem avisos prévios e a
qualquer momento do ano letivo. Isto esclarece a necessidade da existência deste
ambiente com um professor qualificado e pronto para atuar.
Agrava-se a esta premissa da sala de recursos o fato desta UE estar inserida em
uma estrutura geográfica rural. Apresenta, assim, dificuldades de mobilidade de toda
comunidade escolar e uma variedade de estudantes com necessidades educacionais
específicas que não formalizaram suas necessidades especiais com laudos médicos. Um
fator externo a essa escola que gera uma demanda de inicio. Uma interrupção no
processo para inclusão, mesmo que tardio, que poderia ser mais eficiente com a
presença de uma sala de recursos. Um direito para o individuo com necessidades
específicas e dever do Estado.
Sem a sala de recursos o setor na SEEDF que organiza a vida escolar dos
estudantes incluídos e em processo de inclusão é a Equipe Especializada de Apoio À
Aprendizagem/EEAA.
Essa Equipe atua no diagnóstico das necessidades educativas do estudante
ANEE, mas não sistematiza uma adequação metodológica e organizativa para esses
estudantes. São estudantes com necessidades educacionais específicas, a saber:
Deficiência Intelectual, Deficiência Física, Transtorno Global do Desenvolvimento, que
necessitam de atendimento personalizado com professora generalista, com objetivos que
focam o trabalho educativo e a escolarização.
A sala de recurso inicia seus atendimentos a partir de uma avaliação diagnóstica
do estudante. Desta avaliação emergem quais estratégias serão elaboradas para atingir
as necessidades específicas de cada indivíduo. Atende todos os encaminhamentos até
que se tenha o laudo da Equipe Especializada de Apoio À Aprendizagem/EEAA dos
estudantes que demandaram urgência no atendimento pedagógico para melhorias de
suas aprendizagens significativas, do ensino em sala de aula e sobre suas funções nas
atividades da vida diária e cidadã.
Cabe a sala de recursos orientar os professores nas atividades educativas, suas
funções e finalidades, bem como aplicá-las sobre uma orientação inclusiva aonde os
estudantes com necessidades específicas e os em processo de avaliação com Equipe
/EEAA, consigam apresentar e desempenhar suas potencialidades dentro de um
43
Currículo inclusivo e com a atuação, efetiva, da instituição educacional , comprovando
que nesta, a inclusão se faz.
As intenções educativas ultrapassam a disfunção administrativa da SEEDF. Os
estudantes ANEE dessa UE estão incluídos. O processo que se inserem é organizado e
apresenta lacunas que só serão fechadas com a presença de um professor generalista, em
sala de recursos para essa UE.
Incluir é dispor de todas as condições necessárias para a realização de uma
formação do individuo com necessidades específicas.
É pela inclusão que diminuímos as diferenças sociais. Incluir é uma pauta que
propicia argumentos para o mundo contemporâneo e global.
Um desacordo gerado por uma administração da SEEDF que essa unidade de
ensino vivencia e que demonstra uma dissociação da filosofia de ensino e da realidade
de ensino desempenhada pelas políticas públicas dessa Secretaria.
9 – CONCEPÇÕES PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE
AVALIAÇÃO
A Escola Classe ASPALHA é muito dinâmica e o trabalho pedagógico é
planejado pela equipe gestora, coordenadoras pedagógicas e professores.
A rotina de trabalho passa a ser implementada com o ensino integral neste ano
de 2018.
O corpo docente se orienta pela portaria nº 445, de 16 de dezembro de 2016 que
dispõe sobre os critérios de atuação dos servidores de educação: 40 horas semanais
sendo 25 horas em sala de aula e 15 horas em coordenação pedagógica. Nestas 15
quinze horas de coordenação são preparados os materiais pedagógicos e discutidas todas
as intervenções necessárias para o sucesso deste trabalho. Assim os horários de
coordenação são:
44
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
TURNO HORÁRIO DA HORÁRIODE DIAS
COORDENAÇÃO REGÊNCIA
MATUTINO 14:00h às 17:00h 8:00h às 13:00h SEGUNDA A
SEXTA
VESPERTINO 9:00h às 12:00h 13:00h às 18:00 SEGUNDA A
SEXTA
As coordenações acontecem de segunda a sexta-feira, de forma individual
podendo ser cumprida fora da escola e denominadas como coordenação externas; nas
terças-feiras e quintas-feiras podem ser feita a formação continuada na EAPE ou outras
instituições conveniadas com a SEEDF e nas quartas-feiras a coordenação é coletiva e
impreterivelmente dentro da escola denominada como coordenações internas.
Durante a coordenação são acordados e planejados os Projetos e estratégias
coletivas que serão trabalhados e terão atendidas todas as solicitações necessárias para
que este pedagógico possa ser o melhor, a nossa clientela para que possamos garantir
que nossos estudantes tenham um currículo voltado a uma aprendizagem significativa
que identifiquem problemas e avanços.
Os Conselhos de Classe bimestrais são feitos no horário da coordenação
pedagógica. Todos os segmentos participam para ouvirem as professoras de cada turma
e a dissertação de seus trabalhos pedagógicos bem como a avaliação do crescimento da
aprendizagem de cada estudante. É importante ressaltar que se estuda estudante por
estudante. No final temos o perfil mental de como está a aprendizagem, onde devemos
retornar os estudos e quais as metas queremos atingir. Facilitando assim a avaliação
diagnóstica e contínua da cada turma. Neste horário também são discutidos os assuntos
referentes à Plano Político Pedagógico e quaisquer assuntos administrativos que estejam
assegurando o desenvolvimento pedagógico escolar.
No calendário escolar estão dispostos três dias destinados à Avaliação
Institucional para que todos os segmentos que compõem escola possam coletivamente
avaliar as ações/atividades desenvolvidas durante o bimestre, bem como redefinir novas
metas e objetivos a serem alcançados.
45
10- ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR
A Escola Classe ASPALHA implementa a educação integral sobre a proposta
curricular baseada nos direitos de aprendizagem e no Currículo em Movimento que diz:
A proposta de trabalho no Ensino Fundamental, com as
diferentes áreas do conhecimento, requer ação didática e
pedagógica sustentada em eixos transversais do Currículo da
Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação do
Distrito Federal (SEEDF): Educação para a Diversidade,
Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos,
Educação para a Sustentabilidade. Considerando a importância
da articulação de componentes curriculares de forma
interdisciplinar e contextualizada, o currículo propõe ainda
eixos integradores: alfabetização, somente para o Bloco Inicial
de Alfabetização (BIA), letramentos e ludicidade para todo o
Ensino Fundamental. (Currículo em Movimento).
O objetivo é impulsionar o desenvolvimento integral das crianças ao garantir a
cada uma delas o acesso à construção de conhecimentos e à aprendizagem de diferentes
linguagens, assim como o direito à proteção, a interação com seus pares etários, com as
crianças de diferentes faixas etárias e com os adultos.
Desta forma temos consciência que para que o currículo seja vivenciado é
necessária uma organização curricular feita pela escola com utilização de estratégias
didáticas e pedagógicas desafiadoras, provocadoras levando em conta a construção dos
estudantes, suas hipóteses e estratégias na resolução de problemas apresentados.
Vale ressaltar que a organização curricular ancora na ótica da pedagogia
histórico e crítica e na psicologia histórico e cultural, e isso gera planos de curso e
planejamentos audaciosos para promovermos a aprendizagem com uma organização
curricular que vá além da sala de aula.
Considerando os eixos transversais temos como projeto norteador o Projeto “De
Casa em Casa: o que sou e o que posso?” para o ano letivo de 2017.
Cabe ressaltar que nosso projeto norteador articula os conteúdos aos aspectos
socioculturais, históricos, afetivos, lúdicos e motores, oportunizando a compreensão do
ambiente natural e social, dos processos históricos e geográficos, da diversidade étnico-
cultural, dos direitos humanos, e de princípios em se fundamentem a sociedade
brasileira.
46
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As contribuições da psicologia histórico-cultural para a educação vão além da
utilização dos níveis de desenvolvimento da aprendizagem. Luria realizou experimentos
que possibilitaram a compreensão do processo de desenvolvimento da escrita na criança
e Leontiev estudou sobre o desenvolvimento da psique infantil e sobre os princípios
psicológicos da brincadeira pré-escolar. Ambos os autores da teoria histórico-cultural
contribuíram para a melhoria do sistema de aprendizagem escolar.
Segundo Saviani (2005) faz-se necessário retomar um discurso crítico, onde se
leve em consideração às relações entre educação e condicionamentos sociais, de
maneira em que não se possa dissociar prática social de prática educativa. O objetivo da
prática educativa é um estudante que signifique o saber que se desenvolve socialmente
através da historicidade. A partir desse contexto social, econômico e cultural o
indivíduo,que não nasce sabendo, torna-se cidadão ativo. Se apropria do que foi
produzido pelas gerações que o antecederam. Assim, nas próprias palavras do autor:
[...] O homem não se faz homem naturalmente; ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e agir; para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender, o que implica o trabalho educativo (SAVIANI, 2005 p. 7)
Para Vygotsky (2006) o auxílio de um adulto é importante para o
desenvolvimento da criança, visto que para ele “o que a criança pode fazer hoje com o
auxílio dos adultos poderá fazê-lo amanhã por si só” (VIGOTSKI, 2006 p.113). Essa
afirmação de Vygotsky atribui ao adulto o compromisso responsável de possibilitar o
processo do desenvolvimento infantil. Nessa mesma perspectiva, considerando que o
ser humano desenvolve-se a partir da relação com outros, Duarte (1996) analisou que
para Vygotsky cabe à escola transmitir aos alunos o que foi historicamente produzido,
mediante os conteúdos abordados no processo pedagógico e baseados no nível do
desenvolvimento próximo.
[...] a aprendizagem não é, em si mesma, desenvolvimento, mas
uma correta organização da aprendizagem da criança conduz ao
desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de
desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem a
aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento
intrinsecamente necessário e universal para que se desenvolvam na criança essas características humanas não-naturais, mas formadas historicamente (VYGOTSKY, 2006, p. 115)
47
A forma que vamos promover a interdisciplinaridade é através da pedagogia de
projetos e sequências didáticas possibilitando a relação teoria com a prática assim sendo
possível contextualizar e promover uma aprendizagem significativa para nosso
educando, com vistas à compreensão crítica e reflexiva da realidade.
Através dos projetos: (Após perceber a necessidade de leitura e escrita
elaboramos um projeto de leitura para atender às necessidades observadas no
diagnóstico inicial da turma. Todas as aulas serão iniciadas com uma leitura de um
gênero literário (explorando o saber ouvir, interpretar e recontar).
Para diversificar as aulas vamos construir a caixa de matemática, cada aluno vai
ter a liberdade de escolher a coleção de objetos que irá trazer para contribuir na
construção da caixa. Através dos objetos vamos despertar a curiosidade e à atenção da
criança, explorando números, sequência numérica, conjuntos, elementos e criando
situação problema, trabalhando de forma lúdica e prazerosa.
Os temas transversais serão trabalhados dentro dos projetos. Temas que
interagem nas diversas áreas de conhecimento de forma contextualizada e significativa.
IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO
1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Complementar a partir de uma orientação metodológica que favoreça a
efetividade do estudo. O texto base é um instrumento que deverá provocar a reflexão. O
objetivo é realizar uma leitura relacionada à dinâmica educativa, de forma a torná-la
significativa, agradável e prazerosa permitindo o desenvolvimento de um planejamento
interdisciplinar e contextualizado. Os textos de leituras complementares visam o
aprofundamento teórico e apresentam, de forma mais sistemática, os conceitos do texto
base. Tanto o texto base como as leituras complementares foram selecionados com a
finalidade de propiciar a reflexão sobre a prática docente, estabelecendo relação com
fundamentos teóricos.
A preocupação em indicar as Orientações Metodológicas justifica-se pela
necessidade de que os estudos se desenvolvam de forma dinâmica e crítica e, para isso,
48
os temas serão trabalhados em um processo de construção participativa, envolvendo
leitura, análise, discussão e produção de textos coletivos; apresentação de vídeos;
questões para debates e outros. Para facilitar a dinâmica na escola, indicamos:
Destaques do texto – são tópicos que apresentam em destaque pontos chaves dos textos
de estudo para dinamizar o diálogo entre os professores. Questões para dinamizar o
debate – questões que permearão o debate entre os professores direcionando-o ao
cotidiano escolar.
2º MOMENTO: REVISITANDO A PRÁTICA DOCENTE
Considerando os estudos realizados é proposta dessa Unidade Escolar a
retomada do plano de ensino interdisciplinar e outras estratégias no ensino
aprendizagem, sobre fundamentação teórica e para referência e registro. Isso permitirá
ao professor relacionar os textos propostos para estudo com a sua ação educativa,
evidenciando que a teoria e a prática devem caminhar juntas, uma suprindo as
deficiências da outra e ambas contribuindo para a formação de uma ação educativa
coesa e consistente.
A prática pedagógica precisa ser entendida como ponto de partida e de chegada.
Como ponto de partida, porque é por meio dela que o professor expressa os seus
valores, suas concepções e seus saberes acerca do ensinar, do aprender e de tudo que se
refere à profissão docente. Como ponto de chegada permite a reflexão sobre essa prática
possibilitando ações inovadoras e emancipatórias, que permitam a transformação dos
seus saberes e de suas experiências em pratica criativa, intencional e consciente.
3º MOMENTO: AVALIAÇÃO
A partir da avaliação, teremos condições de retomar as propostas de roteiros para
os planejamentos quinzenais, bem como avaliar a necessidade de mudança de
metodologia. Permitirá rever propostas/planos, reconhecer as fragilidades e apontar para
novas e outras possibilidades, visando detectar as dificuldades específicas em relação
aos roteiros propostos, as dificuldades técnicas, relacionadas com a utilização dos
recursos, além de evidenciar os aspectos positivos. Enfim, possibilitar uma melhor
comunicação com e entre os professores, por meio de sugestões, trocas de experiências
e opiniões a fim de que a prática cotidiana seja alvo de reflexão coletiva e sistemática.
49
PROMOVENDO A INTERDISCIPLINARIDADE
O princípio da interdisciplinaridade estimula o diálogo entre conhecimentos
científicos, pedagógicos e experiências, criando possibilidades de relações entre
diferentes conhecimentos e áreas. Santomé (1998) afirma que “interdisciplinaridade é
fundamental um processo e uma filosofia de trabalho que entram em ação a hora de
enfrentar os problemas e questões que preocupam em cada sociedade” (p65),
contribuído para a articulação das diversas disciplinas e ao mesmo tempo, favorecendo
trabalho colaborativo entre os professores.
A interdisciplinaridade pode acontecer em duas dimensões: no próprio
componente curricular (intra) e entre componentes curriculares (inter). No próprio
componente curricular, quando são utilizados outros tipos de conhecimento (artes,
literatura, corpo e movimento, relações interpessoais, entre outras) que irão auxiliar ou
favorecer a discussão específica do conhecimento do componente curricular. Já entre os
componentes curriculares, busca-se a integração existente entre os diferentes
conhecimentos.
A seguir, um processo elaborado por Santomé (1998), que costuma estar
presente em qualquer intervenção interdisciplinar.
• Definição de um problema, tópico, questão.
• Determinação dos conhecimentos necessários, inclusive as áreas – disciplinas a
serem consideradas.
• Desenvolvimento de um marco integrador e questões a serem pesquisadas.
• Especificação de estudos ou pesquisas concretas que devem ser desenvolvidos.
• Articulação de todos os conhecimentos existentes e buscas de novas informações
para complementar.
• Resolução de conflitos entre as diferentes áreas – disciplinas implicadas no
processo, procurando trabalhar em equipe.
• Construção de vínculos comunicacionais por meio de estratégias integradoras,
como encontros, grupos de discussão, intercâmbios, etc.
• Promover a interdisciplinaridade através de sequências didáticas,
reagrupamentos e projetos.
50
A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em:
1º - integração dos conteúdos;
2º - passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do
conhecimento;
3º - superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa, a
partir da contribuição das diversas ciências;
4º - ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de toda a
vida.
COMO SE DÁ O TRABALHO COM PROJETOS
Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, de levantar
dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que incentivam novas buscas, descobertas,
compreensões e reconstruções de conhecimento. E, portanto, o papel do professor deixa
de ser aquele que ensina por meio da transmissão de informações – que tem como
centro do processo a atuação do professor, para criar situações de aprendizagem, cujo
foco incide sobre as relações que se estabelecem neste processo, cabendo ao professor
realizar as mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que
está aprendendo, a partir das relações criadas nessas situações. A esse respeito Valente
(2000) acrescenta:
“(...) no desenvolvimento do projeto o professor pode trabalhar
com [os alunos] diferentes tipos de conhecimentos que estão
imbricados e representados em termos de três construções:
procedimentos e estratégias de resolução de problemas,
conceitos disciplinares e estratégias e conceitos sobre aprender”
(p. 4).
No entanto, para fazer a MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA, o professor precisa
acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, ou seja, entender seu caminho, seu
universo cognitivo e afetivo, bem como sua cultura, história e contexto de vida. Além
disso, é fundamental que o professor tenha clareza da sua intencionalidade pedagógica
para saber intervir no processo de aprendizagem do aluno, garantindo que os conceitos
utilizados, intuitivamente ou não, na realização do projeto sejam compreendidos,
sistematizados e formalizados pelo aluno.
Outro aspecto importante na atuação do professor é o de propiciar o
estabelecimento de relações interpessoais entre os alunos e respectivas dinâmicas
51
sociais, valores e crenças próprios do contexto em que vivem. Portanto, existem três
aspectos fundamentais que o professor precisa considerar para trabalhar com projetos:
as possibilidades de desenvolvimento de seus alunos; as dinâmicas sociais do contexto
em que atua e as possibilidades de sua mediação pedagógica.
O trabalho por projetos requer MUDANÇAS NA CONCEPÇÃO de ensino e
aprendizagem e, consequentemente, na postura do professor. Hernández (1988) enfatiza
que o trabalho por projeto “não deve ser visto como uma opção puramente
metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola” (p. 49). Essa
compreensão é fundamental, porque aqueles que buscam apenas conhecer os
procedimentos, os métodos para desenvolver projetos, acabam se frustrando, pois não
existe um modelo ideal pronto e acabado que dê conta da complexidade que envolve a
realidade de sala de aula, do contexto escolar.
Aprendendo e “Ensinando” com Projetos
A pedagogia de projetos deve permitir, que o aluno, APRENDA-FAZENDO e
reconheça a própria AUTORIA naquilo que produz por meio de QUESTÕES DE
INVESTIGAÇÃO que lhe impulsionam a CONTEXTUALIZAR CONCEITOS já
conhecidos e DESCOBRIR outros que emergem durante o desenvolvimento do projeto.
Nesta situação de aprendizagem, o aluno precisa selecionar informações significativas,
tomar decisões, trabalhar em grupo, gerenciar confronto de idéias, enfim desenvolver
COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS para aprender de forma colaborativa com seus
pares.
A MEDIAÇÃO do professor é fundamental, pois ao mesmo tempo em que o
aluno precisa reconhecer a sua própria autoria no projeto, ele também precisa sentir a
presença do professor que ouve, questiona e orienta, visando propiciar a construção de
conhecimento do aluno. A mediação implica a CRIAÇÃO DE SITUAÇÕES DE
APRENDIZAGEM que permitam ao aluno fazer regulações, uma vez que os conteúdos
envolvidos no projeto precisam ser sistematizados para que os alunos possam formalizar
os conhecimentos colocados em ação.
O trabalho por projeto potencializa a integração de diferentes áreas de
conhecimento, assim como a integração de várias mídias e recursos, os quais permitem
ao aluno expressar seu pensamento por meio de diferentes linguagens e formas de
52
representação. Do ponto de vista de aprendizagem no trabalho por projeto, Prado (2001)
destaca a possibilidade de o aluno recontextualizar aquilo que aprendeu, bem como
estabelecer relações significativas entre conhecimentos. Nesse processo, o aluno pode
ressignificar os conceitos e as estratégias utilizadas na solução do problema de
investigação que originou o projeto e, com isso, ampliar o seu universo de
aprendizagem.
Em se tratando dos conteúdos, a pedagogia de projetos é vista pelo seu caráter de
potencializar a INTERDISCIPLINARIDADE. Isto de fato pode ocorrer, pois o trabalho
com projetos permite romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o
estabelecimento de elos entre as diferentes áreas de conhecimento numa situação
contextualizada da aprendizagem. No entanto, muitas vezes o professor atribui valor
para as práticas interdisciplinares e com isso passa a negar qualquer atividade
disciplinar. Essa visão é equivocada, pois Fazenda (1994) enfatiza que a
interdisciplinaridade se dá sem que haja perda da identidade das disciplinas. Nesse
sentido, Almeida (2002) corrobora com estas ideias destacando:
“(...) que o projeto rompe com as fronteiras disciplinares,
tornando-as permeáveis na ação de articular diferentes áreas de
conhecimento, mobilizadas na investigação de problemáticas e
situações da realidade. Isso não significa abandonar as
disciplinas, mas integrá-las no desenvolvimento das
investigações, aprofundando-as verticalmente em sua própria
identidade, ao mesmo tempo, que estabelecem articulações
horizontais numa relação de reciprocidade entre elas, a qual tem
como pano de fundo a unicidade do conhecimento em
construção” (p.58).
O conhecimento específico – disciplinar – oferece ao aluno a possibilidade de
reconhecer e compreender as particularidades de um determinado conteúdo, e o
conhecimento integrado – interdisciplinar – lhe dá a possibilidade de estabelecer
relações significativas entre conhecimentos. Ambos se realimentam e um não existe
sem o outro.
A RELAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA
Na prática pedagógica criadora, crítica reflexiva, teoria e prática juntas ganham
novos significados. Nessa perspectiva de práxis, o conhecimento e integrado, há uma
visão articulada de áreas de conhecimentos – componentes curriculares, de saberes e
ciências, as metodologias são mais dinâmicas, mutáveis e
53
Para garantir a unicidade da teoria-prática no currículo e sua efetividade na sala
de aula, devemos privilegiar estratégias de integração que promovem reflexão crítica
análise, síntese e aplicação de conceitos voltados para a construção do conhecimento,
permeados por incentivos constantes ao raciocínio, problematizarão, questionamento
dúvida. O ensino que articula teoria e prática requer de professor e estudante a tomada
de consciência, revisão de concepção, definição de objetos, reflexão sobre as ações
desenvolvidas, estudo e analise da realidade para a qual se pensam as atividades.
O CURRÍCULO NA PERSPECTIVA DA CONTEXTUALIZAÇÃO
O professor que integra e contextualiza os conhecimentos de forma contínua e
sistemática contribui para o desenvolvimento de habilidades, atitudes, conceitos, ações
importantes para o estudante em contato real com os espaços sociais, profissionais e
acadêmicos em que irá intervir. A organização do processo de ensino-aprendizagem em
uma situação próxima daquela na qual o conhecimento será utilizado, facilita a
compreensão e favorece as aprendizagens dos estudantes.
A interdisciplinaridade e a contextualização são nucleares para a efetivação de
um currículo integrado. A interdisciplinaridade favorece uma abordagem de um mesmo
tema em diferentes disciplinas – componentes curriculares e, a partir da compreensão
das partes que ligam as diferentes áreas de conhecimento - componentes curriculares,
ultrapassa a fragmentação do conhecimento e do pensamento. A contextualização dá
sentido social e político a conceitos próprios dos conhecimentos e procedimentos
didáticos pedagógicos, propiciando relação entre dimensões do processo didático
(ensinar, aprender pesquisar e avaliar)
TRABALHANDO OS TEMAS TRANSVERSAIS
Com princípio da interdisciplinaridade permitiu um grande avanço na ideia de
integração curricular. Mas ainda a ideia central era trabalhar com disciplinas. Na
interdisciplinaridade os interesses próprios de cada disciplina são preservados. O
princípio da transversalidade e de transdisciplinaridade busca superar o conceito de
disciplina. Aqui, busca-se uma intercomunicação entre as disciplinas, tratando
efetivamente de um tema/objetivo comum (transversal). Assim, não tem sentido
54
trabalhar os temas transversais através de uma nova disciplina, mas através de projetos
que integrem as diversas disciplinas.
APLICANDO PROJETOS INTERVENTIVOS E REAGRUPAMENTOS.
Na turma do 1º ano ainda não foi possível aplicação de projeto interventivos
motivos das crianças não estarem na escola no turno contrário ainda estarem em
processo de aquisição da leitura e escrita.
REAGRUPAMENTOS
Os reagrupamentos inter e intraclasse está acontecendo semanalmente com o 1º
ANO A e B.
2º ANO Turmas: 2º ANO A e B
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O currículo é o meio pelo qual a escola se organiza e propõe os caminhos para a
prática pedagógica. É o espaço onde se lançam perguntas tais como: O que ensinar?
Para quem ensinar? Quando e como avaliar?
O trabalho pedagógico visa nortear a prática pedagógica na perspectiva da
construção de uma escola pública de qualidade para todos, contemplado no PPP e
fundamentado no Currículo em Movimento, que embasa a educação do Distrito Federal.
O currículo, como um instrumento plural e flexível, deve trazer uma concepção
educacional comprometida com a aprendizagem significativa, com a formação geral do
educando e com a formação de sujeitos críticos e atuantes.
PROMOVENDO A INTERDISCIPLINARIDADE
A utilização da interdisciplinaridade como forma de desenvolver um trabalho de
integração dos conteúdos de uma disciplina com outras áreas de conhecimento é uma
das propostas apresentadas pelos Currículo em Movimento da Educação Básica que
contribui para o aprendizado do aluno.
55
A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma
mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento global, rompendo com os
limites das disciplinas, numa dimensão política e ética e se materializa nas metodologias
de ensino, no currículo e na prática docente.
A ação pedagógica através da interdisciplinaridade propicia a construção de uma
escola participativa e decisiva na formação social do indivíduo, bem como uma prática
coletiva e solidária na organização da escola.
Pretendemos promover a interdisciplinaridade partindo de questões do cotidiano
da criança para ser significativo, visando a compreensão dos problemas do mundo, o
crescimento pessoal, a auto valorização, o conhecimento de seus colegas e o respeito às
diferenças, promovendo a interdisciplinaridade integrando os conteúdos aos projetos e
sequências didáticas.
TRABALHO COM PROJETOS
A escola Integral abrange os projetos pedagógicos para o ano de 2017.
Realizaremos o trabalho com projetos, subprojetos e sequências didáticas
partindo sempre do interesse da turma levantado durante o diagnóstico inicial e de
atividades lúdicas, visando o desenvolvimento da leitura, da linguagem oral e escrita,
dos conceitos matemáticos, da identidade e autonomia, natureza e sociedade, ética e
valores e conhecimentos diversos.
PROJETOS:
De lá pra cá e de cá pra lá. Qual cidadão posso ser?
SUBPROJETOS:
• Bullyng
• Orientação Sexual
• Afetividade e educação na leitura
• Meio Ambiente: Água em nossa Serrinha
• Ecotrilhas: aprendendo a diversidade do Bioma Cerrado e as
Características de nosso entorno escolar.
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• Conhecendo nossa cidade com Projeto Pé no Ensino (Faculdade
de Arquitetura/UnB)
• Vivendo valores na escola
• Festa Junina resgatando o Folclore Brasileiro
• Embaixada Portas Abertas
• Corredor Verde
• Outros – de acordo com as necessidades que surgirem
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS:
• Leiturinhas:
1 - Cabe na Mala:
2 - Menino Poti – Cultura Indígena
3 - Poti e as Sete araras
4 - O Rabo do Gato
5 - A História dos Pingos
6 - O Aniversário
7 - Fogo no Céu
8 - O Gato Xadrez
9 – Bom dia todas as cores
10 – Vizinho, Vizinha
11 – Marieta, Julieta Raimunda da Selva Amazônica da Silva e Souza
• Fábulas – Meio Ambiente
• Outras – de acordo com as necessidades que surgirem
57
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
O caráter pedagógico compreende todos os aspectos envolvidos com as
finalidades que se pretende a educação. A Pedagogia, segundo Libâneo (2000), ocupa-
se da educação intencional, que investiga os fatores que contribuem para a construção
do ser humano como membro de uma determinada sociedade, e aos processos e aos
meios dessa formação.
Ter clara a compreensão de que Pedagogia se está falando, pra qual escola, que
aluno, que ensino, ou seja, que conceitos fundamentam as finalidades educativas que se
pretende alcançar, é imprescindível para “orientar a prática educativa de modo
consciente, intencional, sistemática, para finalidades sociais e políticas cunhadas a partir
de interesses concretos no seio da práxis social”. A maioria dos professores tem imensas
dificuldades para estabelecer uma relação entre a teoria e prática. “A prática escolar
consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho
docente. ” (LIBÂNEO, 1987).
A escola necessita de um Planejamento, onde organizará seu trabalho e sua
prática pedagógica, de modo que as ações implementadas se articulem, promovendo
uma educação de qualidade, conforme o proposto no Projeto Político Pedagógico.
Para isso precisamos conhecer as teorias educacionais, estas embasarão a nossa
prática. Trabalharemos em consonância com o Projeto Político Pedagógico da escola, o
Currículo em Movimento que contemplam satisfatoriamente a relação teoria-prática no
processo ensino aprendizagem.
CONTEXTUALIZAÇÃO
A sala de aula deve ser um espaço de intercâmbio, onde o conhecimento prévio
do aluno pode e deve contribuir para a construção dos saberes. Cada educando traz
consigo um saber adquirido através dos seus grupos de convívio social: família, amigos,
igreja e os meios de comunicação que precisa ser valorizado e mais aproveitado através
de uma prática pedagógica integradora.
58
Pretendemos trabalhar com a turma de forma integrada, contextualizada, pois
nenhum tema ou assunto que surja na sala de aula é neutro ou isolado. E para fazermos
a relação entre as disciplinas de forma segura e significativa, partiremos de situações
reais, de problema de interesse geral, bem como utilizaremos as disciplinas como
ferramentas para compreensão das questões levantadas em sala.
TRABALHANDO COM OS TEMAS TRANSVERSAIS
O Currículo em Movimento traz como eixos transversais: EDUCAÇÃO PARA
A DIVERSIDADE, CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS
HUMANOS E EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE, expressando conceitos
e valores básicos, à democracia e à cidadania, obedecendo a questões importantes e
urgentes para a sociedade contemporânea.
Os eixos permeiam todas as áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente
vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores
em seu cotidiano, caracterizando-se por um conjunto de assuntos que aparecem
transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade
de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola.
Essa transversalidade supõe uma transdisciplinaridade, o que vai permitir
tratar uma única questão a partir de uma perspectiva plural. Isso exige o
comprometimento de toda a comunidade escolar com o trabalho em torno dos grandes
eixos transversais, os quais podem ser particularizados ou especificados a partir do
contexto da escola.
A APLICAÇÃO DOS PROJETOS INTERVENTIVOS E OS
REAGRUPAMENTOS
O Projeto Interventivo e os Reagrupamentos são duas estratégias do Currículo
em Movimento para atender às necessidades educativas dos alunos, permitindo
acompanhamento mais individualizado. É um trabalho diversificado em grupos que visa
a superação da prática de trabalho individualizado em sala de aula e de práticas rígidas e
homogêneas.
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O Projeto Interventivo é uma proposta de intervenção complementar, que deve
envolver toda a equipe escolar e se destina aos estudantes que apresentam dificuldades e
necessitam de acompanhamento. Tem como finalidade primordial sanar as dificuldades
por meio de estratégias diferenciadas, levando-se em conta as peculiaridades de cada
educando.
Já os reagrupamentos são estratégias pedagógicas que empregam ações
diferenciadas de acordo com a necessidade dos educandos que serão organizados em
grupos, com o intuito de favorecer o acesso do educando à leitura e escrita. Se
reagrupamento se dará de duas formas:
• Intraclasse - duas vezes por semana, com atividades diversificadas que atendam
às necessidades individuais de cada aluno.
• Interclasses – ocorrerá uma vez por semana de acordo com os Direitos da
criança e as Diretrizes do BIA entre as turmas do 2º ano.
3º ANO Turmas: 3º ANO A e B
Implementar o currículo não é tarefa fácil por esse motivo no DF estivemos com
currículo experimental, e agora em movimento que nos possibilita adequar as
necessidades das escolas através do PPP.
A forma que vamos promover a interdisciplinaridade é através da pedagogia de
projetos e sequencias didáticas possibilitando a relação teoria com a prática assim sendo
possível contextualizar e promover uma aprendizagem significativa para nosso
educando.
Até o momento os professores do terceiro ano não apresentaram o Projeto que
será trabalhado no ano de 2018 sob a fala de que estão fazendo a avaliação diagnóstica.
A princípio foi pensado o Projeto Horta – como educação financeira. Ao ser avaliado
pelos professores acharam que este não seria pedagogicamente favorável e disseram
estarem preocupados com os conteúdos.
60
Solicitamos a apresentação de um Projeto específico para o 3º ano que possa
atender nossa avaliação pedagógica ou seja que possa trabalhar a leitura uma vez que
somos nível 5 em escrita.
Os temas transversais serão trabalhados dentro dos projetos pois não tem sentido
trabalhar os temas transversais através de uma nova disciplina. Mas através de projetos
que integrem as diversas disciplinas de forma contextualizada e significativa.
IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Leitura complementar a partir de uma orientação metodológica que favoreça a
efetividade do estudo. O texto base é um instrumento que deverá provocar a reflexão. O
objetivo é realizar uma leitura relacionada à dinâmica educativa, de forma a torná-la
significativa, agradável e prazerosa permitindo o desenvolvimento de um planejamento
interdisciplinar e contextualizado.
Os textos de leituras complementares visam o aprofundamento teórico e
apresentam, de forma mais sistemática, os conceitos do texto base. Tanto o texto base
como as leituras complementares foram selecionados com a finalidade de propiciar a
reflexão sobre a prática docente, estabelecendo relação com fundamentos teóricos. A
preocupação em indicar as Orientações Metodológicas justifica-se pela necessidade de
que os estudos se desenvolvam de forma dinâmica e crítica e, para isso, os temas serão
trabalhados em um processo de construção participativa, envolvendo leitura, análise,
discussão e produção de textos coletivos; apresentação de vídeos; questões para debates
e outros.
Para facilitar a dinâmica na escola, indicamos: Destaques do texto – são tópicos
que apresentam em destaque pontos chaves dos textos de estudo para dinamizar o
diálogo entre os professores. Questões para dinamizar o debate – questões que
permearão o debate entre os professores direcionando-os ao cotidiano escolar.
61
REVISITANDO A PRÁTICA DOCENTE
Considerando os estudos realizados, neste momento propõe-se a retomada do
plano de ensino interdisciplinar e outros documentos de referência e registro, que
permitirá ao professor relacionar os textos propostos para estudo com a sua ação
educativa, evidenciando que a teoria e a prática devem caminhar juntas, uma suprindo
as deficiências da outra e ambas contribuindo para a formação de uma ação educativa
coesa e consistente. A prática precisa ser entendida como ponto de partida e de chegada.
Como ponto de partida, porque é por meio dela que o professor expressa os seus
valores, suas concepções e seus saberes acerca do ensinar, do aprender e de tudo que se
refere à profissão docente. Como ponto de chegada permite a reflexão sobre essa prática
possibilitando ações inovadoras e emancipatórias, que permitam a transformação dos
seus saberes e de suas experiências em pratica criativa, intencional e consciente.
AVALIAÇÃO
A partir da avaliação, teremos condições de retomar as propostas de roteiros para os
planejamentos quinzenais, bem como avaliar a necessidade de mudança de
metodologia. Permitirá rever propostas/planos, reconhecer as fragilidades e apontar para
novas e outras possibilidades, visando detectar as dificuldades específicas em relação
aos roteiros propostos, as dificuldades técnicas, relacionadas com a utilização dos
recursos, além de evidenciar os aspectos positivos. Enfim, possibilitar uma melhor
comunicação com e entre os professores, por meio de sugestões, trocas de experiências
e opiniões a fim de que a prática cotidiana seja alvo de reflexão coletiva e sistemática.
PROMOVENDO A INTERDISCIPLINARIDADE
1º Integrar os conteúdos através de projetos e sequencias didáticas;
2º Passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do
conhecimento;
3º Superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa a
partir da contribuição das diversas ciências;
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4º Ter o ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de
toda a vida, entre outros.
A ação pedagógica através da interdisciplinaridade propicia a construção de uma
escola participativa e decisiva na formação social do indivíduo, bem como uma prática
coletiva e solidária na organização da escola. Um projeto interdisciplinar de educação
deverá ser marcado por uma visão geral da educação, num sentido progressista e
libertador. Promover à interdisciplinaridade através de sequencias didáticas e projetos.
Segundo Piaget, a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à
transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as
ciências, mas alcançaria um estágio onde não haveria mais disciplinas. Pois bem,
atualmente a interdisciplinaridade tem sido abraçada por grande parte dos educadores,
visto que tal postura garante a construção do conhecimento de maneira global,
rompendo com as fronteiras das disciplinas fronteiras entre as, pois apenas a integração
dos conteúdos não seria satisfatório. Geralmente aplicada já nas séries iniciais do
Ensino Fundamental, os professores devem incentivar os alunos a construírem relações
entre os diferentes conteúdos presentes nas diversas disciplinas do currículo.
COMO SE DÁ O TRABALHO COM PROJETOS
Nogueira (2003 p. 89) nos diz que:Praticamente todas as escolas trabalham ou
dizem trabalhar com projetos nos dias de hoje, e a falta de conhecimento sobre esta
prática tem levado o professor a conduzir atividades totalmente insipientes
denominadas de projetos. Qualquer cartaz pendurado na parede com desenho de três
patinhos já é denominado: “Projeto Animais” – reduzindo desta forma um projeto a
mera elaboração de cartazes.
Fazer projetos é natural, intrínseco ao ser humano. Realizamos projeto para
buscar soluções de problema cotidianas ou não, para desenvolver pesquisas de toda a
natureza, mas queremos aqui romper com a visão reducionista que, muitas vezes, é
atribuída ao desenvolvimento de projetos.
Certamente sempre que temos uma intenção, um objetivo, uma vontade de
conhecer mais, de investigar a respeito de algum assunto, temos também um problema a
resolver e, por consequência, temos algumas certezas ou crenças, algumas dúvidas,
63
questões a responder, e isso é ir muito além de desenvolver um tema. Em outras
palavras a chave para se ter um projeto é ter problemas para resolver, ter questões,
levantar dúvidas e propor hipóteses de soluções.
A RELAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA
A compreensão inadequada de como se devem dar as relações entre teoria e
prática traz como consequências o famoso gesto de “pedir receitas”. A cada novidade
que se divulga, os professores se perguntam “como fazer”, ao invés de, eles próprios,
descobrirem os caminhos de apropriação das teorias para orientar as práticas. E isso é
respaldado, em larga escala, pelas concepções e pelos significados que costumam ser
atribuídos aos termos envolvidos, os quais assentam a relação entre teoria e prática no
domínio conceitual da oposição e não da integração. Essa afirmação pode ser facilmente
confirmada em qualquer dicionário de uso corrente, onde fica bem claro que a teoria
inscreve-se no domínio da conjectura, da especulação, da ideia em si, anterior à
experiência. Mais que isso, muitas vezes é explicitada uma antonímia entre teoria e
prática. E isso é reiterado, especularmente, quando se define o significado de prática,
que, por sua vez, opõe-se teoria.
A prática resume-se à experiência, à execução, ou à aplicação, como consta em
outros veículos. Sua relação com a teoria é, novamente, de antonímia e de oposição. Se
assentarmos a reflexão no eixo temporal, a prática é uma etapa posterior à teoria. Não se
pensa a relação entre teoria e prática de modo a admitir-se uma simultaneidade na
reflexão. Essa oposição, aliada à sequencialidade, desencadeia um modelo de processo
educativo em que a função das metodologias é meramente a de permitir a reprodução do
conhecimento.
O que se reconhece como abordagem tradicionalista do conhecimento ilustra
perfeitamente essa relação em que a prática desempenha, relativamente à teoria, o papel
de instrumento de reprodução. Quando o ensino tem por objetivo a transmissão de um
conhecimento teórico, que vem pronto, embalado como um produto, e transmitido, de
forma unilateral, de professores a alunos, resta à metodologia a função de garantir a
assimilação desse conhecimento, caracterizando as práticas educativas como mera
reprodução.
64
O CURRÍCULO NA PERSPECTIVA DA CONTEXTUALIZAÇÃO
Ao falar em contextualização, estamos falando em “identificação da ruptura”, ou
seja, estamos rompendo com as grandes narrativas da ciência e da pedagogia moderna
que são os princípios da formalidade abstrata e de universalidade, da concepção
tradicional e colonizadora da educação, ao mesmo tempo reafirmando que a educação
precisa fazer sentido na realidade das pessoas no lugar onde estão. Para Martins
(2002:31)
Contextualizar, portanto, é esta operação mais complicada de descolonização. Será
sempre tecer o movimento de uma rede que concentre o esforço em soerguer as
questões “locais” e outras tantas questões silenciadas na narrativa oficial, ao status
de “questões pertinentes” não por serem elas “locais” ou “marginais”, mas por
serem elas “pertinentes” e por representarem a devolução da “voz” aos que a
tiveram usurpada, roubada, negada historicamente.
COMO TRABALHAR OS TEMAS TRANSVERSAIS
Com princípio da interdisciplinaridade permitiu um grande avanço na ideia de
integração curricular. Mas ainda a ideia central era trabalhar com disciplinas. Na
interdisciplinaridade os interesses próprios de cada disciplina são preservados. O
princípio da transversalidade e de transdisciplinaridade busca superar o conceito de
disciplina. Aqui, busca-se uma intercomunicação entre as disciplinas, tratando
efetivamente de um tema/objetivo comum (transversal). Assim, não tem sentido
trabalhar os temas transversais através de uma nova disciplina, mas através de projetos
que integrem as diversas disciplinas.
APLICAÇÃO DOS PROJETOS INTERVENTIVOS E REAGRUPAMENTOS.
REAGRUPAMENTOS E PROJETOS INTERVENTIVOS
Os reagrupamentos inter e intraclasse estão acontecendo semanalmente com o 3º
ano A e B. Os projetos interventivos acontecem todas as terças-feiras.
65
4º ANO E 5º ANO Turmas: 4º ANO A e B
5º ANO A e B
FUNDAMENTOS TEÓRICOS:
A proposta curricular, como plano pedagógico e administrativo da unidade
escolar, explicita a concepção pedagógica do corpo docente, as bases teórico -
metodológicas da organização didática, a contextualização social, econômica, política e
cultural da escola, a caracterização da clientela escolar, os objetivos educacionais
gerais, a estrutura curricular, diretrizes metodológicas gerais, o sistema de avaliação, a
estrutura organizacional e administrativa. (LIBÂNEO, 2006).
A proposta de trabalho no Ensino Fundamental, com as diferentes áreas do
conhecimento, requer ação didática e pedagógica sustentada em eixos transversais do
Currículo da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
(SEEDF): Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos
Humanos, Educação para a Sustentabilidade.
A organização curricular deve proporcionar discussão e reflexão da prática
pedagógica, nessa ótica, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal se
ancora na pedagogia histórico- crítica e na psicologia histórico- cultural, considerando
que o trabalho pedagógico apoia-se na prática social e por meio da mediação, da
linguagem e da cultura, as aprendizagens ocorrerão na interação do sujeito com o meio
e com os outros.
PROMOVENDO A INTERDISCIPLINARIDADE:
Considerando a importância da articulação de componentes curriculares de
forma interdisciplinar e contextualizada, o currículo propõe ainda eixos integradores. E
os 4º e 5º anos trabalharão de forma interdisciplinar dentro e fora da sala de aula para
que nossos estudantes possam aprender o todo em quaisquer assuntos tendo assim uma
maior construção de significados.
66
O trabalho interdisciplinar motiva a formação crítica e a aprendizagem vai além
de conceitos fragmentados.
A interdisciplinaridade favorece a construção do conhecimento em todas as
turmas e poderá ser trabalhada em grandes grupos, em dupla ou até mesmo sozinho
sendo possível integrar diferentes matérias e levar os alunos a compreender plenamente
os conteúdos curriculares, principalmente porque os conteúdos de Ciências,
Matemática, Geografia, Língua Portuguesa, História serão colocados a serviço da
resolução de um problema real, de forma integrada.
Essa abordagem interdisciplinar só acontece quando os conteúdos das disciplinas
se relacionam para a ampla compreensão de um tema estudado.
"A relação entre as matérias será a base de tudo.” Luís Carlos de Menezes
O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em
uma situação real.
A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que poderiam ser
trabalhados de forma convencional, seguindo um livro didático, por exemplo, sejam
ensinados e aplicados na prática o que dando sentido ao estudo. Para que a dinâmica dê
certo, planejamento e sistematização serão fundamentais.
Para que o currículo seja vivenciado e reconstruído no cotidiano escolar, a
organização do trabalho pedagógico da escola é imprescindível. A utilização de
estratégias didático pedagógicas deve ser desafiadora e provocadora levando em conta a
construção dos estudantes, suas hipóteses e estratégias na resolução de problemas
apresentados (currículo em movimento).
Buscamos um ambiente educativo, rico em recursos, materiais didáticos
atrativos e diversificados, e situações problematizadoras que contemplem todas as áreas
de conhecimento, objetivando promover a reconstrução das aprendizagens por meio da
ação investigativa e criadora.
COMO SERÃO RELACIONADAS AS DISCIPLINAS:
• Partindo de um problema de interesse geral e utilizando as disciplinas como
ferramentas para compreender detalhes.
67
• Como um consultor da turma, tirar dúvidas relativas à sua disciplina.
• Inclua no planejamento ideias e sugestões dos alunos.
• Pesquisar com os estudantes.
• Fazer um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser
explorados por outras disciplinas.
• Levantar a discussão nas reuniões pedagógicas e apresentar o planejamento
anual para quem quiser fazer parcerias.
• Recorrer sempre ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de
trabalho.
• A interdisciplinaridade não ocorre apenas em grandes projetos. É possível
praticá-la entre dois professores ou até mesmo sozinho.
Considerando a importância da articulação de componentes curriculares de
forma interdisciplinar e contextualizada, o currículo propõe ainda eixos integradores:
• Cidadania e educação em e para os direitos humanos;
• Educação para sustentabilidade;
• Educação para a diversidade.
TRABALHO COM PROJETOS
A escola objetiva formar cidadãos autônomos e participativos na sociedade. Para
conseguir formar este cidadão é preciso desenvolver nos alunos autonomia, a qual deve
ser despertada desde a Educação Infantil. A pedagogia de projetos encontra-se como um
instrumento de fácil operacionalização dentre o leque de possibilidades para atingir tal
objetivo.
A pedagogia de projetos é uma metodologia de trabalho educacional que tem por
objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas previamente
definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores.
O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia
de trabalho destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente.
Segundo Paulo Freire “O trabalho do professor é o trabalho do professor com os
alunos e não do professor consigo mesmo. ”
68
O mais importante no trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o
tratamento dispensado a ele, por isso, as turmas do 4º e 5º anos desenvolverão alguns
Projetos no de correr do ano letivo, a seguir:
NOSSOS PROJETOS
Os projetos de trabalho são atividades que trabalham com conhecimentos
específicos, construídos a partir de um dos eixos de trabalho, que se organizam ao redor
de um problema para resolver ou de um produto final que se quer obter. É uma concreta
possibilidade de diálogo entre as áreas do conhecimento.
69
11- PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP A – PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
POLITICO PEDAGÓGICO GESTÃO PEDAGÓGICA:
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇ RESPONSÁV CRONOGRAMA
ÃO DAS ÉIS
ACÕES
Atingir os Analisar e
objetivos Amplia
r a participação
orientar a
previstos no
realizaç
ão dos
de toda comunidade
PPP;
diagnósticos
escola
r
nas ações
dos alunos;
relacionadas ao
PPP;
Priorizar o
Melhor
ar e ampliar a
Orientar e
acompanhar
atendimento
qualidade das
aulas;
os projetos
dos alunos
Amplia
r o acesso dos
interventivos
e
com
educando
s;
reagrupamen
to
dificuldade
s;
de
Processual
,
Direção,
Durante o ano
Reduzir o número de
aprendizagen
reprovações;
Planejar
,
contínua
e
coordenadore
s letivo.
s;
organiza
r e permanent e docentes
Melhor
ar as relações coorden
ar os
e.
interpessoais
. Conselh
os de
Planejar com
Desenvolver
Classe;
critério
coletivament
e
o
Projeto
Auxiliar no
atividades
Vidas dentro de vidas
planejamento
que serão
com
culminânci
a na
semanal com
desenvolvidas
Expô
Aspalha;
professores;
;
Propiciar a qualidade
do Envolve
r toda
recrei
o, por meio da
equipe
Propiciar o
realizaçã
o do Projeto
docente no
Recreio Dirigido
enriquecimen
planejamento
to das aulas;
d
e atividades
para os
70
Promover de
avaliação da
prática
pedagógica;
Possibilitar à
escola
redefinir
prioridades;
Melhorar o
aprendizado
dos com a
implementaçã
o do Mais
Educação.
Implementar
o Projeto DE
CASA EM
CASA o que
sou e o que
posso?
Implantar o
Projeto
Recreio
Dirigido.
projetos interventivos e de reagrupamento s;
Ampliar o planejamento das aulas com trabalho lúdico, com recursos tecnológicos e estratégias diferenciadas para o desenvolvime nto do educando;
Auxiliar e orientar o preenchimento dos diários de classe;
Auxiliar a implementaçã o do Currículo em Movimento;
Planejar e auxiliar na execução dos projetos (Recreio dirigido/ e outros)
71
GESTÃO DE RESULTADOS
OBJETIVOS METAS
AÇÕE
S
AVALIAÇÃO
DAS
RESPONSÁVÉI
S CRONOG
ACÕES RAMA
Avaliar bimestral mente o
Reduzir o índice
Implementar e Direção,
desenvolvime
nto e
de
reprovação e
acompanh
ar o coordenadores,
crescimentos dos
faltas
escolares; Projeto
profission
al da sala
educandos
;
Aumentar a
Interventiv
o;
de recursos;
Equipe
de ensino
participação da
Analisar
o
Processual,
contínua
Todo
ano
aprendizagem,
pais,
famíli
a e o
desenvolvime
nto
e permanente.
letivo
Reforç
ar a
aprendizage
m
servidore
s da
cumpriment
o
dos
educando
s
dos
educand
os com
carreira
assistência.
das
atividade
s
por meio das
estratégias
diversificadas e
propostas;
avaliações
de forma
lúdica;
formais
e
Ampliar e
informais;
melhorar o
nível
Desenvolv
er atividades
de
conhecimento
Acompanh
ar e
que
promova
m a dos educandos; ampliar os
participaç
ão
do
s pais no Desenvolve
r
projetos
ambien
te escolar (festas,
destinados
à
habilidades de
passeio
s,
eventos
,
participaçã
o da
raciocínio
lógico
reuniõe
s, ações
sociai
s e
comunidad
e na
matemático, de
etc.)
;
escola;
leitur
a
e
Encaminh
ar os
aluno
s à
interpretação
por Buscar o
EEAA; da CRE
PP/C. meio de
atendiment
o e o
atividades
acompanhament
o
lúdicas; dos alunos
Minimizar as
encaminhados à
EEA
A da
CR
E
problemáticas
GESTÃO PARTICIPATIVA
OBJETIVOS
META
S
AÇÕE
S AVALIAÇÃO DAS
RESPONSÁV
ÉI
CRONOG
R
ACÕES S AMA
Reativar o Caixa Escolar; Aumentar em Direção, Pais,
90% a
Criar iniciativas
Professores,
participação na
Membros do
que possibilitem
Promover a participação
contribuição do
Conselho Escolar,
Todo ano
a participação
Processual, contínua e
atuante
do Conselho
Caixa Escolar;
ONG’S;
letivo
dos pais
na
permanente.
Escolar no processo de
Sindicatos;
Ampliar a
contribuição do
desenvolvimentos dos
participação em
caixa escolar;
Administrações
propósitos da escola.
100% do
regionais;
Desenvolver
Órgãos Públicos e
Conselho
ações que
Associações
Escolar.
Ampliar a participação de
aumente
a
ONG’S; Sindicatos;
Buscar a
participação dos
Administrações regionais;
parcerias com:
Órgãos
Públicos e
membros
do
Associações visando ações
ONG’S;
Conselho
de cooperação no
Sindicatos;
desenvolvimento da escola.
Escolar;
Administrações
regionais;
Ampliar ações
Órgãos Públicos
que possibilitem
e Associações
a participação
de ONG’S; e
atividades da
escola.
73
GESTÃO DE PESSOAS
OBJETIVO
S METAS AÇÕES
AVALIAÇÃ
O
RESPONSÁVÉI
S CRONOGRAMA
DAS
ACÕES
Incentiva
r a
Estimula
r a Proporcionar
formação
participação
dos atividades que
continua
da dos
professor
es nos favoreçam a
professor
es em cursos de formação
Processua
l, Direção,
Sempre oferecidos cursos
pela
cursos
formaçã
o continuada contínua e coordenadores e SEEDF;
oferecido
s pela
oferecid
os pela dos regentes;
permanent
e docentes
Durante o ano letivo.
SEEDF;
SEEDF;
Desenvolver o
Coorden
ar o
Contribu
ir para projeto
Projeto
relações o
cresciment
o Coordenação
Humanas e do criativa,
Criativa; conhecimento buscando a
profission
al e troca de
humano dos experiências
Socializa
r com
regentes
; entre docentes
aniversariante
s da escola e de
da
escola; outras
Construi
r e unidades da
manter ações SEEDF para o
qu
e promovam crescimento
as relações profissional e
interpessoais; cuidar das
relações
humanas do
grupo da
unidade
escolar
GESTÃO ADMINISTRATIVA
OBJETIVOS
META
S AÇÕES
AVALIAÇ
ÃO
RESPONSÁ
V
CRONOGRA
M
DAS
ACÕES ÉIS A
Melhorar e Aplicar
Requisitar a GRAG
ampli
ar as melhorias no
PPC para verificar
as
dependência
s da
estado de
avarias,
Processual,
contínua e
unidade
conservaçã
o,
e
Durante o
ano
Cobrar a
restauração
permanente
Direção
bem
como a
Secretaria
letivo
ampliação do
Requisita
r a
Cobri
r da quadra
espaço
físico
engenhar
ia para
de
esporte Providenci
ar os
elaborar o
projeto,
orçamento
s,
Selecion
ar firmas e
Providenci
ar a
pedir orçamentos
Troca
r
a
s valas
vinda da
Requisita
r a
engenharia
,
engenhar
ia para
que
rodeiam a
elaborar o
projeto,
escola
Providenci
ar os
orçamento
s Buscar parcerias.
Adquirir
Solicitar da
marcenaria a
bebedouros
confecção de
novas valas
para
Adquirir caixa
de
serem trocadas
som e
microfones Conferir
orçamento
s
75
GESTÃO FINANCEIRA
OBJETI
V METAS
AÇÕE
S AVALIAÇÃO DAS
RESPONS
Á
CRONOGR
A
OS ACÕES VÉIS MA
Gerir os Aplicar
os valores Selecionar o que Com a
reunião do Equipe Janeiro a
valore
s
repassad
os na
precis
a
adquiri
r de
Conselh
o Escolar para Gestora,
Dezembro
repassado
s aquisição
de
acord
o
com o
Manual
aprovação da
PCA
Caixa
ao materiais e na do PDDE Escolar e
Programa
gestão de
pessoal
Conselh
o
PDDE Fiscal
Gerir os Aplicar
os valores
Reunir o
Conselho Com a
reunião do Equipe Janeiro a
valore
s
repassad
os na
Escol
ar
Conselh
o Escolar para Gestora, e
repassado
s aquisição
de
aprovação da
PCA
Conselh
o
Dezembro
Selecionar
o que será
pelos
materiais
Fiscal
adquirido com o
PDAF
PDAF
Gerir a Aplicar
os valores
Enviar documentação à Com a
reunião do Equipe Janeiro a
prestação
recebido
s, Contabilidade,
Conselh
o Escolar para Gestora, e
de
contas
aprovação da
PCA
Conselh
o
Dezembro
Monta
r a PCA no
Reuni
r o
Conselh
o
de todas
as
Fiscal
prazo solicitado
Escolar para aprovar
verbas
pela
CRE.
76
12- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
O acompanhamento e avaliação da presente Proposta serão de forma contínua,
processual, permanente e reflexivo, a cada ação, ao desenvolvimento dos projetos, em
reuniões coletivas e encontros com pais entre outros. Por ser uma escola viva e
dinâmica, o acompanhamento do Projeto Político e Pedagógico é imprescindível para
garantir o sucesso e a mudança e transformação da nossa realidade, de modo a
possibilitar a escola a definir e redefinir nossas prioridades.
RELATÓRIOS• REUNIÃO DE PAIS• CONSELHO DE CLASSE
RELATÓRIOS ENTREGA PARACOORDENAÇÃO
1°
BIMESTRE
2°BIMESTR
E
3°
BIMESTRE
4°
BIMESTRE
03/05 28/06 27/09 06/12
RELATÓRIOS ENTREGA NA SECRETARIA (após coordenação)
1° BIMESTRE 2°BIMESTRE 3° BIMESTRE 4° BIMESTRE
REUNIÕES DE PAIS (datas prováveis)
1° BIMESTRE 2°BIMESTRE 3° BIMESTRE 4° BIMESTRE
12/05 *07/07 06/10 15/12 + ALMOÇO
FIM DE ANO
CONSELHO DE CLASSE
1° BIMESTRE 2°BIMESTRE 3° BIMESTRE 4° BIMESTRE
02/05 27/06 26/09 12/12
1ª
03/03
REUNIÃO com a Família
77
PROJETO PEDAGÓGICO
Escola Classe ASPALHA
Projeto Norteador para o Ano de 2018 Equipe Gestora: Lara Andréia Sant`Ana Cardoso( Diretora ) e Beatriz Vieira da
Cunha de Menezes ( Vice- diretora)
PROJETO DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ... QUAL CIDADÃO POSSO SER?
1. INTRODUÇÃO
A Escola Classe ASPALHA na sua visão de formação do cidadão e seu
preparo para a cidadania focará no ano letivo de 2018 na mediação e motivação
do cuidar do outro, de mim e do planeta. Quando o estudante se reconhece como
Ser e como Humano que faz parte importante num sistema de convivências é
muito mais fácil despertá-lo para a prática da cidadania.
O letramento deve partir de todas as áreas de conhecimento e de maneira
lúdica proporcionar vivências de convivência, zelo e respeito ao próximo bem
como a valorização do espaço das diversidades.
A escola é parte essencial na formação de cidadãos para
Libâneo os principais objetivos da educação básica são:
preparação para o mundo do trabalho, formação para cidadania
crítica, preparação para a participação social e formação do ser.
(1996).
Assim cada educador viverá com seu estudante um mundo criativo,
porém real aos conceitos que são e que foram adquiridos na vida. Conhecer e
valorizar o ambiente em que vive, resgatando os valores morais, sociais, da
família e históricos que permeiam a plenitude de Ser Cidadão Planetário.
Visando uma educação emancipadora que almeja formar cidadãos
críticos construindo um conhecimento contextualizado e enriquecedor para a
vida dos educandos, é preciso que a formação continuada dos professores lhes
permita falar de economia e educação e lhes permita utilizar recursos
tecnológicos como forma de contribuir para o aprendizado, e não como forma de
substituição tendo em vista que os recursos tecnológicos fornecem informações
prontas, fragmentadas e imediatistas, e não causaria no educando a curiosidade
78
de pensar sobre, analisar criticamente e descobrir, além de causar vários danos a
vida social e afetiva dos alunos.
Libâneo destaca alguns aspectos importantes sobre o
posicionamento docente frente às realidades do mundo
contemporâneo: assumir o ensino com mediação; Adotar
práticas interdisciplinares; Conhecer estratégias de ensinar a
pensar e ensinar a aprender; mediar os alunos a buscarem uma
perspectiva crítica dos conteúdos; Desenvolver um processo
comunicacional, capacidades comunicativas e reconhecer o
impacto das novas tecnologias de comunicação e informação na
sala de aula, atender a diversidade cultural e respeitar as
diferenças no contexto da escola; Formação continuada; Integrar
ao exercício da docência a dimensão afetiva e desenvolver
comportamentos éticos. (1996).
Assim, as crianças da Escola Classe ASPALHA serão motivadas a
responderem para o mundo qual o seu conceito de Ser Cidadão Planetário.
Faz-se necessário o estudo voltado à formação integral, qualitativa,
emocional, social, individual e corporal da criança bem como à formação do
aprender a conhecer, aprender a conviver a ter, e aprender a fazer.
A cidadania se formará com a apresentação dos relatos criados e vividos
e das reflexões do que pode e não pode, do que deve e não deve, do que é justo e
injusto. A cada dia os estudantes terão acesso ao espaço de ouvir, falar, refletir e
o querer construir.
A apropriação do Ser social e ativo e/ou participativo,cultural se dará
tendo consciência da realidade em que se vive, exigindo seus direitos e
assumindo seus deveres. A estruturação de conceitos e valores será desenvolvida
ao longo do Projeto.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
- Alimentar os valores morais, sociais e históricos que permeiam a plenitude do
Ser Cidadão Planetário.
79
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Possibilitar diferentes leituras que contribuam para a formação do Cidadão
Planetário;
• Organizar ações a partir dos temas desenvolvidos no Projeto;
• Trabalhar os Eixos do Currículo em Movimento;
• Formar o cidadão planetário;
• Estabelecer as relações além dos portões escolares;
• Criar laços de comprometimento com o outro e com o mundo;
• Socializar com a comunidade escolar os temas trabalhados e as ações
apropriadas durante o processo.
3. JUSTIFICATIVA
É proposta desta unidade escolar a formação humana espelhada no cidadão
apresentado no Plano de Educação Nacional de Direitos Humanos- o cidadão é ativo,
democrático e planetário. Pensando neste olhar maior de cidadania e nas necessidades
da comunidade escolar como um todo a escola inicia este trabalho holístico, humano e
formador de aprendizagens, pensando cada criança no seu todo, combinando o tempo
integral à formação integral deste ser humano.
As questões sócioambientais, como prioridades para destacar nossa
responsabilidade e boa fé com a terra principalmente a Serrinha que situa esta escola e
luta pela sua regularização fundiária.
É também a área produtora de água do Lago Norte e tem em suas riquezas
ambientais a necessidade de moradores que a zelem e a preservem. A escola que vive
este cenário não pode ser cega à formação ambiental. As crianças vivenciam espaços
ricos e cenários exclusivos que no currículo e nesta proposta pedagógica são
valorizados e fazem desta U. E responsável por disseminar o melhor cidadão
planetário.
No intuito de formar cidadãos conscientes, independente das dificuldades
apresentadas no percurso, que atuem como sujeitos ativos em suas histórias individuais
e coletivas, o Projeto DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ... QUAL CIDADÃO POSSO
SER? Ressalta a necessidade de o estudante compreender-se como parte integrante e
ativa de uma cidadania planetária.
80
O projeto DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ... QUAL CIDADÃO POSSO
SER? Iniciado no ano de 2016 com o Projeto Vidas dentro de vidas e complementado
em 2017 com o Projeto.DE CASA EM CASA, o que sou e o que posso?, continua em
2018 ampliando o seu repertório, com a finalidade de fomentar condições favoráveis ao
desenvolvimento do estudante, da família e da comunidade do entorno da Escola Classe
ASPALHA; incentivando o respeito à diversidade étnica religiosa, política, cultural e
econômica do Brasil e do mundo, como também, do espaço planetário sustentável.
Dessa forma a escola desenvolverá o trabalho pedagógico pautado na formação
do cidadão pleno para o exercício da cidadania, e nos Eixos do Currículo em
movimento: Educação Para a Diversidade, Cidadania e Educação Em e Para os Direitos
Humanos, Educação Para a sustentabilidade e das Diretrizes dos anos iniciais as
SEEDF.
4. REVISÃO TEÓRICA
Libâneo, Magda Soares, PNEDH, Saviani, Domênio, Currículo em Movimento,
Diretrizes dos Anos iniciais.
5. PROPOSTA METODOLÓGICA
O Projeto DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ... QUAL CIDADÃO POSSO
SER? Assegura as habilidades e letramento dos estudantes em todas as áreas de
conhecimento, temas transversais, eixos do Currículo em Movimento e os objetivos
propostos sobre os Direitos de Aprendizagem dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
Os estudantes serão autores de suas atividades organizando seus conhecimentos
e conteúdos sobre a proposta deste Projeto. Suas experiências, em casa, organizadas por
turma e pelas respectivas professoras. Como sugestão os educadores poderão
desenvolver textos coletivos com ilustração; glossário das palavras, gráfico; análise
cultural e geográfica sobre o perfil do estudante.
O Projeto terá norteadores temporais sobre o calendário escolar deste ano de
2017 para favorecer o ensino aprendizagem, organizando as atividades escolares,
estratégias planejadas, metodologia e didática.
Os quatro bimestres do ano letivo de 2018, sobre o Projeto DE CÁ PRA LÁ DE
LÁ PRA CÁ: QUAL CIDADÃO POSSO SER?
81
O processo educativo será desempenhado conforme diretrizes de um currículo
em movimento que normatiza no ensino aprendizagem o projeto interventivo e o
reagrupamento.
O Reagrupamento será realizado a partir da primeira quinzena deste ano letivo
com vistas às atas de Conselho de Classe do final do ano letivo de 2017. Isto organiza o
trabalho pedagógico a partir de estratégias didáticas e metodológicas, diversificadas e
diferentes para cada grupo de estudantes, com reagrupamentos interclasse e intraclasse.
Uma organização onde os estudantes participam e aprendem os mesmos
conteúdos separados participando de um ensino aprendizagem nos níveis avançado,
intermediário e baixo. Em cada nível os estudantes participam do mesmo currículo em
ritmo de aprendizagens diferentes.
O Projeto Interventivo deverá ser reformulado tendo somente a opção de ser
realizado em mesmo turno de matrícula do estudante. Assim cada professor adequará as
necessidades educativas de seus estudantes ou ao reagrupamento, ou a outra estratégia
que se adeque a nova estrutura escolar de Educação Integral.
O espaço escolar também estará envolvido neste Projeto com a presença de
planejamentos que conectem o ensino aprendizagem às vivências e ao mundo real dos
estudantes. Como algumas sugestões este espaço territorial, poderá apresentar murais
com gráficos de resultados de enquetes sobre os lanches favoritos dos estudantes,
quantidades de nomes afins dados ao boneco, contagem de árvores em nossa área verde,
registro de temperaturas durante determinada estação do ano.
Os apoios da orientação escolar, coordenação, direção, monitoria e educadores
sociais participarão ativamente deste projeto atendendo as necessidades socioeducativas
de todo grupo discente.
82
6. CRONOGRAMA
1º SEMESTRE
15/02/2018 Música.
Recepção dos ESTUDANTES Apresentação dos professores.
Apresentar a equipe.
Organização dos materiais.
16/02/2018 a 02/03/2018 Diagnóstico Inicial
Reino das Águas Borbulhantes
03 a 15/03/2018 Criar e executar coletivamente os
combinados
09/02/2018 Carnaval da ASPALHA ( no segundo
horário)
19/03 a 23/03- Semana da Água 19/03- Oficina DE VÍDEO Abuella Grillo
Escolher uma música 20/03- Criação coletiva de uma música –
Ver com a Ilumina a participação Tema Agua
21/03 – Ensaio da música criada no
coletivo e plantio da crotalária.
22/03- Oficinas de Filtro, plantio,
desenho, água e história
23/03- Visita ao berço das águas na ONG
Ilumina.
21/04- Brasília e os povos tradicionais que Receber os indígenas na escola para
a compõem oficina integrada com os estudantes.
Culminância do Projeto FAU- Pezinho e
as águas
2º SEMESTRE
07a 11/05/2018- EDUCAÇÃO PARA A Filmes, oficinas de vivência e criar um
VIDA painel com uma história em quadrinhos.
Trabalhar as virtudes sociais
12/05 ( Sábado Letivo) Reunião de Pais do 1º bimestre e Dia da
Família.
( ver com os segmentos o que vamos
trabalhar).
23/05/2018- Visita a Embaixada da Os estudantes dos 5º anos conhecerão a
Bélgica – Projeto Portas Abertas dos 5º Embaixada da Bélgica. ( * ver o
anos. aproveitamento do lixo).
05/06 Culminância do Projeto Corredor Os estudantes do 4º ano apresentam o
Verde no Shopping Iguatemi onde a U.E bonecoqueconstruíramparao
concorre ao Selo Verde. recolhimento de pilhas e uma história em
quadrinhos.
09/06 – Festa Junina Culminância do Projeto Festa Junina-
Família ASPALHA
12/06 – Recebendo a Embaixada da A U.E receberá o Embaixador da Bélgica
Bélgica e apresentará seu trabalho pedagógico e
83
servirá um lanche junino.
31/07- Planejamento Planejar o 2º semestre
Avaliar o 1º semestre
Apresentar metas do 1º semestre.
01/08 a 03/08 Planejamento pedagógico
17/08 – Patrimônio Cultural Apresentar o Projeto O Pezinho
desenvolvido pela FAU-UnB e a Escola
Classe ASPALHA.Criando um vídeo e
divulgando para a comunidade escolar e
redes sociais
21/09- Dia Nacional de Luta das Pessoas A U.E fará oficinas de vivênciase
com Deficiências buscará parceiros para que possam dar
depoimentos e uma fala com os
estudantes.
11/10- Dia das Crianças Neste dia presenteamos nossos estudantes
com espaços lúdicos e gourmet.
Celebramos a criança que há em todos.
09/11- Chá da ASPALHA Culminância do Projeto FAU-UnB- O
Pezinho,
Aniversário da escola,
Culminância pedagógica- De cá para lá e
de lá pra cá : qual cidadão posso ser?
No dia 31/07/2018 será construído o cronograma do 2º semestre
7. METAS E AÇÕES
As metas deste Projeto estabelecem as estratégias e a organização didática e
metodológica, em cada Ano do Ensino Fundamental Inicial, possibilitando e
promovendo a escolarização, alfabetização e letramento nas áreas de conhecimento,
tendo como base os Direitos de Aprendizagem e o Currículo em Movimento.
Metas que estão presentes na integração, socialização, trocas de conhecimentos
entre família, estudantes, grupo discente e servidores da educação da Escola Classe
ASPALHA.
As ações demandam a articulação entre o sistema de ensino e coordenações
pedagógicas possibilitando aos estudantes o desenvolvimento de suas habilidades
escolares compreendendo as aprendizagens, contextualização e letramento nas áreas de
conhecimento, bem como, habilidades de um cidadão planetário com a consciência
humana voltada ao respeito a diversidade socioeconômica e cultural e ao ambiente em
que vivemos.
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METAS PARA 31/07/2018
Todos alfabetizados e criando frases,
1º ANO
reconhecendo o nome e apropriando da
escrita dele.
Letrado, textos pequenos a medianos e as
2º ANO
duas operações
Letrado, textos e inferições, duas
3º ANO
operações com situações problemas,
noções de hora e calendário( medidas de
tempo).
4º ANO Letrado, apropriado da aprendizagens das
duas operações.Resolvendo e aplicando a
MULTIPLICAÇÃO em situações
problemas, domínio das medidas de tempo
e comprimento e
frações.
5º ANO Letrado, domínio do conjunto dos número
naturais e sua aplicabilidade em situações
problemas, Escrita com coesão e
coerência.
Domínio de inferições textuais, treinado
na execução de avaliações como a Prova
Brasil.
No segundo semestre a escola no dia 31/07/2018 avaliará o trabalho e definirá as
metas para 30/11/2018
8. AVALIAÇÃO
A avaliação neste Projeto será formativa, somativa e contínua e terá a utilidade
de permitir a autoavaliação do estudante, avaliação de cada estudante pelo outro
estudante e a avaliação do professor sobre o resultado do projeto.
Mediante a observação no desenvolvimento do processo em cada bimestre o
professor, após a mediação sobre os subtemas e outras avaliações, poderá avaliar como
o estudante aplicou seus conhecimentos de compreensão sobre as atividades propostas e
seu uso dos subtemas sugeridos.
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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto apresenta uma educação sobre a perspectiva de uma cultura
educativa voltada para a construção do conhecimento do estudante pelo estudante.
Utiliza a avaliação sobre as ações de todo o processo educativo da Escola Classe
ASPALHA tendo como norteador os conceitos de respeito à diversidade étnica,
religiosa, política, cultural e econômica do Brasil e do mundo; respeitando a natureza no
contexto global, ensinando valores de cidadania e estabelecendo uma identidade
nacional ao estudante, como cidadão planetário.
Favorece a construção das bases desse processo educativo com a gestão
democrática, a mediação educativa dos discentes, a educação integral, o conhecimento
do mundo que nos cerca e as decisões que tomamos como cidadãos.
É um Projeto com uma operacionalização sistemática e gradativa sobre as ações
que constroem as estratégias e as organizações didáticas e metodológicas, de forma
coletiva: o grupo discente, docentes e a comunidade escolar.
Propõe a construção do espaço escolar da ASPALHA inclusivo, transformador,
dialógico, formado por estudantes que aprendem, pensam, criam, questionam,
compartilham suas ideias, vivências e conhecimento. Assim, gera uma tendência
educativa inovadora, criando autonomia, avaliando as ações e contribuindo para que
todos os participantes deste Projeto e ambiente escolar sejam ativos e amparem o
desenvolvimento de uma práxis sobre o respeito à diversidade humana e animal eà
sustentabilidade de um meio ambiente planetário que permite a coexistência de todos
neste mundo.
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PROJETO FAU / Pezinho no Ensino
Justificativa
Pé no Ensino propõe debates sobre patrimônio cultural no âmbito da
comunidade Escola Classe Aspalha.
Vislumbram-se possibilidades de trocas vinculadas à história de Brasília de seus
monumentos e artes. Em fluxo de dupla mão: da un1vers1dade para a escola e da escola
para a universidade.
As ações previstas no projeto: seminários temáticos sobre o patrimônio cultural,
passeio em Brasília, proposição de atividades para as crianças produção de material
didático, entre outros.
Palavra chave: Patrimônio cultural, história urbana, Brasília.
Este projeto de extensão justifica-se segundo as duas partes que o compõem:
Para os alunos de arquitetura, a justificativa é a exploração das cidades
incluindo-se a Brasília metropolitana, são experiências indissociáveis de suas
formações. O contato com diferentes condições urbanas esclarece como o profissional
que se dedica aos problemas da cidade sempre haverá diante de sí uma situação única,
exigindo-lhe a percepção de diferenças e particularidades antes de qualquer ação
pro1etual ou de planejamento.
No caso do envolvimento com a escola de ensino fundamental ASPALHA, ele
visa esclarecer que o reconhecimento da cidade é um espaço de pertencimento que
possibilita o desenvolvimento de posturas ativas no âmbito político e de direito de
Todo cidadão na escolha dos destinos de seu lugar de vida. Esse sentimento está
na base para a conservação de nossas heranças históricas e culturais que inspiram o
respeito aos bens materiais ou imateriais que delas fazem parte. Além disso
compreender o patrimônio como múltiplo e representativo de diversos estratos sociais
implica favorecer uma atitude de respeito em relação a alteridade e, portanto, a
construção de uma sociedade menos segregadora.
.
Objetivos:
1. Estimular a reflexão sobre a Região Integrada de Desenvolvimento do
Distrito Federal (RIDE - Bras1lia. Sua história e condição atual;
2. Apurar a percepção das cidades que compõem a RlDE-DF. Seus problemas e
cotidiano.
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3. Possibilitar a interface entre os conhecimentos adquiridos e os conteúdos de
sala de aula. No caso dos alunos da FAU envolvidos no projeto:
4. Promover o 1ntercâmbio entre a universidade e o ensino fundamental. A
partir de trabalho conjunto com professores e alunos da Escora Classe Aspalha:
5. Alargar o debate sobre a cidade, com ênfase no patrimônio cultural.
6. Envolver as crianças na discussão sobre o que é a cidade e esclarecê-las
acerca de seus direitos a cultura:
7 Promover o reconhecimento da cidade a partir da discussão sobre o patrimônio
cultural.
8. Produzir material didático que sirva de suporte aos professores da Escola
Classe nas atividades de educação patrimonial.
Metodologia
Cada atividade especifica prevista no escopo do projeto requer uma recurso
metodológico especifico.
Assim tem-se:
Para as excursões do Pezinho no Ensino a metodologia consiste em organização
de um roteiro prévio e palestra sobre a região administrativa a visitar.
Previsão: uma visita por ano.
Estão proclamados encontros mensais com a direção de textos previamente
selecionados abordando discussão concentual sobre patrimônio histórico de Brasília e
seu entorno.
Os passeios com as crianças por Brasília serão realizados duas vezes por ano,
uma em cada semestre
Implicam a preparação para as vistas, com atividades acerca da história da
cidade, de seus monumentos e artes:
Realização de atividades após as visitas com a produção de material por parte
das crianças a ser: incorporado em exposição anual.
Relação ensino extensão
► A relação ensino extensão se verifica na aproximação entre as duas
instituições de ensino, possibilitando trocas nem sempre possíveis. A convivência entre
as comunidades envolvidas – (FAU/UnB e Escola Classe ASPALHA) pode estimular
suas participações em políticas de preservação do patrimônio cultural e aflorar vocações
e estimular a formação profissional no âmbito da graduação e pós-graduação. Além
disso, possibilita desenvolver uma melhor consciência sobre o que é a cidade. Propondo
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uma relação afetiva com o lugar de moradia, que permite afirmar sentimento de
pertencimento e reconhecimento.
Instrumentos avaliadores:
► Avaliação dos participantes sobre a organização, conteúdo e atividades do
projeto (Questionário).
Seminário de avaliação (com a participação da Comunidade FAU e ASPALHA).
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CORREDOR VERDE
4º ANOS A e B Junior Achievement, fundada em 1919, nos Estados Unidos, é a maior e mais antiga organização de educação prática em negócios, economia e empreendedorismo do mundo. Atualmente está presente em 120 países e, no Brasil, possui unidades em todos os Estados e no Distrito Federal. Com a dificuldade da coleta seletiva no entorno onde moramos e estudamos e a falta de conhecimento e coleta seletiva de pilhas e baterias surge o robô.
Foco: transmissão de conhecimento sustentável, comunidade escolar, comunidade de entorno (bairro, cidade, pais, planeta, espaço), descarte de pilhas e baterias.
CORREDOR VERDE
Culminância no Iguatemi 05/06
METODOLOGIA: Como faremos e qual o público que atingiremos como mediadores, interventores, receptores da questão do descarte de pilhas e baterias. Qual o trabalho sistêmico em sala de aula, na comunidade escolar, na comunidade de bairro, de cidade de pais.
PÚBLICO ALVO:
Estudantes
Comunidade Cidadão planetário
CRONOGRAMA
APLICAÇÃO DE PROGRAMAS 09 a20/04
PARTE PRÁTICA 11/04 a 11/05
PORTFÓLIO: ao longo do Projeto ate’ 28/05 ENTREGA DOS RELATÓRIOS /PORTFÓLIO 28/05 para apresentação 05/06 no Iguatemi CERIMONIA DE ENCERRAMENTO 05/06 no IGUATEMI
MATERIAL
Usado em sala de aula; na comunidade escolar;
Usado por estudante, por professores, por comunidade escolar; de bairro; de cidade
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Assuntos que podemos elencar: Observar e registrar quais formas de descarte de pilhas e baterias é usado na
nossa comunidade; Fazer um estudo sobre as formas certas e erradas de descarte de pilhas e baterias; Criar um ambiente para descarte de pilhas e baterias para a comunidade escolar (robô
come pilhas com nome,
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Criar um movimento na escola ( uma simulação de cidade que descarta de forma errada para os estudantes solucionarem os problemas desse descarte) para que a comunidade escolar inicie o descarte correto de pilhas e baterias
Ampliar os ambientes de descarte para alem da comunidade escolar, indo para o bairro, cidade, pais. (Fazer um mapa por onde o Robô come pilha poderá estar, com cronograma e o robô carrega encartes de como se descarta ou um cartaz banner ) Vídeos:
NÃO FIQUE PILHADO! https://www.youtube.com/watch?v=wLXMwApQ5Ao ENTENDAM A IMPORTANCIA DO DESCARTE CORRETO DE PILHAS, BATERIAS E MEDICAMENTOS https://www.youtube.com/watch?v=iWr22_H3PUk MALEFICIOS DOS DESCARTES DA PILHAS
https://www.youtube.com/watch?v=yYDaWt2eUbQ MALEFÍCIOS DO DESCARTE INADEQUADO DE PILHAS E BATERIAS NA NATUREZA https://www.youtube.com/watch?v=yYDaWt2eUbQ
METODOLOGIA:
1º encontro e conhecimento do Corredor Verde da Junior Achievement/JA. 21/02 – 13/03-
14/03 – 03/04
2º Após domínio dos Programas da JA, escolha com os estudantes do TEMA que será
desenvolvido na ASPALHA.
3º sensibilizar os estudantes para o tema – Descarte de Pilhas e Baterias
( 9 a 20/04) ■4º FORMAR O COMITÊ DOS ESTUDANTES ( 5 de cada turma)
que irão
veicular os conhecimentos, o nascimento do Robô sobre a necessidade de local lúdico e
adequado ao descarte de pilhas e baterias. Esse conhecimento junto com o Robô vai ser
ministrado por esse comitê aqui com os estudantes da ASPALHA por turno.
(09/04 a 20/05) PORTFÓLIO: COLETA DE TODOS OS DADOS FEITA POR
PROFESSOR E
ESTUDANTES. Percebe-se que o portfólio poderá finalizar em 20/05, pois a Avaliação do
Projeto está marcada para o período de 21/05 a 28/05.
5º Observar, verificar e compreender os tipos de espaços físicos, como lixeiras e outros,
usados na variedade de tipos de descarte de lixo. Desenvolver o conhecimento com os
estudantes sobre a temporalidade dos tipos de lixo na natureza e os tipos de lixeiras,
container
ou outros que são utilizados como coletores destes lixos.
6º conhecer pilhas e baterias e sua necessidade de container adequado para descarte.
7º problematizar o descarte de baterias e pilhas: onde estão locais de descarte adequados na
escola, no entorno de casa, no bairro, na cidade, do país, no planeta Terra, no espaço.
( 11/04 a 11/05) ■8º Maquete da Escola, Bairro, Cidade, Planeta Terra, Espaço
apresentando a necessidade de um local adequado para o descarte de pilhas e baterias.
TOTAL
DE 3 MAQUETES ( conforme desenho).
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( 11/04 a 12/05) ■9º Nascimento do Robô: Nome, forma, o porquê de sua
existência (
fazer a história do Robô). O PRÓRPIO ROBÔ.
( 11/04 a 12/05) ■10º Colocar o Robô na Escola ( filmagem para apresentação no
Iguatemi se tiver esse espaço/tempo e fotografar Maquete 1 Robô no Bairro ( Deck ou Pão de Açucar...ou na maquete)
Robô na Cidade ( estará na maquete )
Maquete 2 Robô no País ( estará na maquete )
Robô no Planeta Terra ( estará na maquete)
Robô no espaço ( estará em maquete)
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PROGRAMA EMBAIXADAS DE PORTAS ABERTAS
TERMO DE ADESÃO
O Programa Embaixadas de Portas Abertas, integrante do programa Criança
Candanga, é uma parceria intersetorial entre a Secretaria de Estado de Educação do
Distrito Federal (SEEDF), a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), a
Assessoria Internacional da Governadoria do Governo do Distrito Federal (ASSINTER)
e os organismos internacionais sediados em Brasília.
O objetivo do Programa é construir e estreitar relações entre as representações
diplomáticas e as unidades escolares da rede de ensino do Distrito Federal, além de
oportunizar aos estudantes a interação com o conhecimento nas áreas de história,
geografia, cultura e idiomas de diversos países.
O Programa consiste na visitação de estudantes do 5o ao 7o ano do ensino
fundamental às sedes das representações e organismos internacionais e, após a visita, as
unidades escolares recebem, na própria escola, o corpo diplomático do organismo
internacional visitado. A visita à escola objetiva oferecer aos organismos internacionais
a oportunidade de conhecer o patrimônio cultural de Brasília, as diferentes Regiões
Administrativas do Distrito Federal.
Para a visita da Embaixada à Unidade Escolar
a) Elaborar um cronograma de atividades com a duração de até 2 (duas) horas, com
início previsto para 9h30 e enceramento previsto para até 11h30. O cronograma
deverá ser enviado com 7 dias de antecedência da realização da visita para a
Gerência de Programas e Projetos da Diretoria de Ensino
Fundamental,via e-mail
mailto:[email protected]@edu.se.d
f.gov
.br.
b) Reservar e organizar espaço na unidade escolar para a realização das atividades
previstas no cronograma (apresentação cultural dos estudantes, momento cívico,
agradecimentos aos presentes, recebimento da placa e/ou certificado de
participação do Programa, etc.).
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c) O(a) gestor(a) deverá acompanhar a comitiva da Embaixada e demais
representantes pelos espaços da escola e ser o interlocutor para a comunicação.
EMBAIXADA NA ASPALHA
12 JUNHO
TODA A ESCOLA (crianças)
RECEPÇÃO: os convidados ganharão um chapéu de palha ou outro para proteção do sol.
MOMENTO CÍVICO : chamar o Batalhão Escolar
para tocar hinos da Bélgica e do
Brasil VIDEO : a escola apresentará um curta apresentando o Brasil , um pouco de Brasília e
ASPALHA
LEMBRANCINHA: Lata grande pintada com as cores da
Bélgica + Brasil Vaso de flor compondo
Cartão feito pelos meninos
PRESENTE PARA EMBAIXADOR: quadro com as
fotos da turma Cartão
Potes de doce: doce de leite, doce de figo, doce de abóbora
PRESENTE PARA
MÁRCIA :
Cartão Potes de doce: doce de leite, doce de figo, doce de abóbora
CARDÁPIO francês/alemão/português estilo festa junina na mesa...
NOSSO CHÁ :
Toalhas: vermelha, preta e amarela
Uma mesa bem bonita
Bolo de milho, Curau , pamonha, canjica, café, chá, café com leite, SUCO DE
MANGA, PIPOCA Queijo da canastra
CHÁ DOS ESTUDANTES
Uma mesa coletiva lá fora: cada estudante trará um quitute + canjica e
pipoca.
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PROJETO SALA DE LEITURA / DE LIVRO EM LIVRO: Com
Afetividade e Educação
Apresentação:
Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens literárias a
partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto DE LIVRO
EM LIVRO enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do
pensamento lógico. Possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações
diante do mundo. Trata-se de um projeto a ser realizado nasala de leitura da escola
ASPALHA, como também, em casa com a família.
Justificativa:
Preocupados com a formação de leitores conscientes, participativos e em busca
do cidadania e para estimular o hábito da leitura e simultaneamente o letramento,
professores e direção optaram em desenvolver no contexto escolar as práticas sociais de
leitura e de escrita preparando uma sala de leitura para desenvolver o projeto ¨DE
LIVRO EM LIVRO¨. Justamente porque estão imersas em um ambiente leitor que as
crianças começam a se interessar pela leitura e acabam aprendendo a ler.Não há
aprendizagem real sem motivação, sem desejo prévio.A leitura deveria aparecer diante
de seus olhos como algo necessário e tentador.
Outra proposta do projeto é explorar as histórias infantis, pois estas estão
presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem
inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade,
ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar.
Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para
a democratização de um dos nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Planejar tempo e espaço que permitam o acesso às atividades de leitura e escrita
de forma lúdica foi à base para a implementação de nosso projeto. Apontar caminhos
criativos para estimular a leitura bem como saber ouvir,falar,refletir, questionar e
reconstruir. Nosso projeto considera que a leitura é um modo de exercitar a atenção, a
memória e o pensamento.Formar leitores competentes é formar as bases para que os
alunos continuem a aprender.
Acreditando que a prática frequente de leitura dos mais diferentes textos que
circundo o mundo literário, o projeto ¨ De LIVRO EM LIVRO¨ trabalha com estratégias
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e atividades explorando leituras e análise das características recorrentes dos diversos
gêneros literários. Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com
histórias e outros gêneros literários com a ampliação de seu repertório; resgatando o
valor da leitura. Isso só é possível por meio do contato regular dos alunos com os textos,
desde cedo, e de sua participação freqüente em situações diversas de leitura.
O livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para
que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa, mágica e que facilita o processo
ensino aprendizagem. Entendemos que o nosso papel é muito importante na vida dos
estudantes, pois através desse projeto estaremos não só estimulando a prática da leitura,
mas também desenvolvendo crianças pensantes, críticas e prontas para estarem vivendo
nesse mundo dinâmico, onde as informações e o conhecimento voam com o tempo.
Leitura é conhecimento, é um processo de construção do individuo, é formar opinião
critica sobre si e o mundo, em que o protagonista é o aluno, e respaldando tal assertativa
é oportuno citar Paulo Freire:
“Uma educação que procura desenvolver a tomada de
consciência e a atitude crítica, graças à qual o homem
escolhe e decide libertá-lo em lugar de submetê-lo, de
domesticá-lo, de adaptá-lo, como faz com muita frequência
a educação em vigor num grande número de países do
mundo, educação que tende a ajustar o indivíduo à
sociedade em lugar de promovê-lo em sua própria linha. ¨
Público alvo:
Todos os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental da Escola Classe
ASPALHA e a comunidade escolar.
Objetivos gerais:
-Estimular o hábito da leitura, de ouvir, de contar e de sentir prazer nas situações
que envolvam a leitura.
- Proporcionar situações de leitura compartilhada e individual.
-Familiarizar-se com as histórias e consequentemente ampliar seus repertórios.
-Observar e manusear livros.
- Despertar o senso crítico e analítico e utilizar a leitura e escrita nas funções
sociais.
- Participar de situações dos diversos gêneros literários.
- Familiarizar-se com o processo de empréstimos de livros de uma biblioteca.
-Manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões.
- Desenvolver no estudante a prática da leitura, a interpretação e criatividade.
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- oportunizar o aluno a conhecer leituras que falem da diversidade
religiosa,étnica, política, ambiental e econômica.
Objetivos específicos:
-Incentivar leituras diversas na sala de leitura
- Estimular o hábito de frequentar esse espaço.
- Sistematizar o processo de empréstimos de livros.
- Orientar nas atividades de leitura e na construção de resumos dos textos em
estudo.
- Integrar o grupo de professores e a comunidade escolar com o projeto.
Metodologia:
O aluno deverá desenvolver o hábito de visitar a sala de leitura da escola,
juntamente com seus colegas de turma e com a professora pelo menos uma vez por
semana. Cada estudante deverá ler um ou mais livros de acordo com sua necessidade e
depois fazer um registro que poderá ser através da escrita, desenhos, montagem, recorte
e colagem, ou alguma outra forma criativa que ele preferir. Na sala de aula o estudante
poderá apresentar o livro que leu e o registro que foi feito. Também poderá ser
apresentado de forma teatral, com produções textuais, poesias e narrativas. Promovendo
as diversas formas de expressão e a relação entre os grupos de estudantes da escola.
Trabalhando a escrita e o desenho (escrita não verbal) explorando os diversos gêneros
literários estimulando a criatividade nas formas de expressão.
Del’Isola (2007) considera que gênero textual são vias de acesso ao letramento e
propõe que o ensino da língua se dê por meio de textos encontrados na vida diária, ou
seja, carregado de sentimentos, levando-se em consideração a heterogeneidade de textos
existentes em nossa sociedade.
Cronograma:
Durante todo o ano letivo de 2018
Distribuir os temas estudados em bimestres.
Eixos Transversais:
EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE/ CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E
PARA OS DIREITOS HUMANOS/ EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE.
Sugestões de atividades para serem desenvolvidas :
- Leituras que trabalhem os
temas: Uso sustentável da água,
A Conscientização da Educação Inclusiva,
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Educação para Vida,
Educação Ambiental,
Consciência Negra,
Cidadania e Diversidade Cultural.
- Fichas que contenham dados como: nome do livro, autor (a), editora,
ilustrador, data em que o livro foi lido pelo estudante e um espaço para registro (escrito
ou desenho)da história lida.
- Mural de indicações: o professor juntamente com os estudantes confeccionam
um mural coletivo com fichas modelo com o nome do livro que leram e que gostariam
de indicá-los aos amigos, justificando a indicação.
- Conte outra vez: ao final da semana o aluno leva um livro diferente para casa.
O livro deve ser sorteado pelo aluno (a professora faz fichinhas com os nomes dos
livros para que sejam sorteados). Em casa, a família deverá participar da leitura do livro
e juntos, após preencherem uma ficha com o título, personagens... O aluno poderá
produzir outro texto com base no livro escolhido ou escrita não verbal(desenhos)
Trabalhando assim a prática de leitura, a interpretação e a criatividade.Com a
participação da família trabalharemos laços afetivos entre pais, filhos e a escola.
- Usar textos como do narrar, relatar, expor, argumentar e instruir. Explorando
suas características e finalidades.
- Utilizar os recursos tecnológicos da escola.
- Desenvolver a oralidade,
- Releitura das ilustrações utilizando aquarela,
- Desenhos, confecção de diários e painéis, questionários e discussões.
- Estruturar um projeto coletivo da produção de um livro.
-Selecionar livros compatíveis com os temas estudados em sala de aula.
-Organizar e arquivar os trabalhos efetuados na sala de leitura por turma e
turno, para possível exposição.
As atividades apresentam indicações e sugestões. A execução pelo professor da
sala de leitura fica livre para adaptá-las aos interesses educacionais da sua turma, bem
como para propor novos desdobramentos para o trabalho.
Avaliação:
Nossa avaliação é processual, formativa e diagnóstica; ocorrerá durante todo o
processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno leitor no seu cotidiano, e da
avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno no dia a dia. Sugere-se que a
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avaliação seja desenvolvida com comentários qualitativos e críticas construtivas,
formuladas visando melhorar o que foi apresentado. Abrindo espaço para a auto
avaliação e sugestões de re elaboração das estratégias de trabalho.
Rotina do professor da sala de leitura:
Na leitura do professor contador é proporcionado a valorização das pausas, da
alteração de voz, do jogo do ritmo e das sensações que esses elementos podem provocar
na criança que ouve.
- Antes de ler –mostre a capa do livro à criança para que ela tente adivinhar o
seu conteúdo. Converse acerca do autor e ilustrador. Fale sobre o tipo de texto que irão
ouvir (poesia, histórias, lenda, fábula). Estimule uma intencionalidade para as crianças
ouvirem as histórias. Converse sobre a apresentação do texto que acompanha a imagem.
- Durante a leitura – encoraje as crianças para comentarem a história enquanto
ouvem. Ajude os estudantes a perceberem a linguagem escrita da história. Permita que o
estudante dê a sua interpretação pessoal da história.
- Depois da leitura – reveja os momentos principais da história. Ajude os
estudantes a estabelecerem ligações entre as histórias e suas vivências pessoais.
Proponha situações que ajude a criança a pensar sobre o texto. Reconte a história
alterando elementos como personagens, locais, entre outros.
Norteadores da Escola Classe ASPALHA:
Tema: O que posso fazer com a leitura.
– desafio para o educador que constrói a
educação. 1º bimestre – Descobrindo quem sou e o
que posso. 2º bimestre – O que é ser cidadão.
3º bimestre – Fazendo a diferença.
4º bimestre – Afetividade com o outro e com o Mundo.
Vale lembrar que outras literaturas poderão ser trabalhadas de acordo
com as necessidades dos estudantes.
As estratégias e atividades propostas serão realizadas com os textos literários
envolvendo leitura e análise das características recorrentes dos diversos gêneros
literários (crônicas, contos, poemas, lendas, parlendas, adivinhas etc.).
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13.3- PROJETOS: INTERVENTIVO E REAGRUPAMENTO
O Reagrupamento é uma estratégia pedagógica que deve estimular e facilitar o
aprendizado, apresentando caráter provisório, dinâmico e com atividades diversificadas.
O Projeto interventivo tem como objetivo atuar na realidade de cada turma, focando na
aprendizagem significativa, lúdica e contextualizada. Tem caráter temporário e visa
suprir as necessidades dos alunos. Deve haver um monitoramento que considera os
diferentes modos e tempos de aprender da criança. Conforme o processo de
aprendizagem, as atividades e as progressões de cada criança devem ser reorientadas.
• Projeto interventivo: Dar-se–á, onde os estudantes serão atendidos em grupo e
individual uma vez por semana em horário de aula por um período de uma hora.
• Reagrupamento se dará de duas formas:
a) Intraclasse - atividades diversificadas que atendam às necessidades
individuais de cada aluno.
b) Interclasse – ocorrerá uma vez por semana de acordo com o nível da
aprendizagem.
Avaliação
Ao longo do processo com trabalhos, pesquisas, produções, avaliações
bimestrais. Também serão formuladas de maneira interdisciplinar.
O projeto de leitura será apresentado anexo a este com a proposta do uso da Sala de
Leitura pelo professor e sua turma uma vez semanalmente como espaço diversificado
para leitura.
Nossas metas:
Bloco Inicial de Alfabetização 4º e 5º ano
Para o BIA temos uma meta audaciosa O segundo ciclo que compreende as séries
de efetivar esta unidade escolar em citadas acima apesar de ainda não termos
referência na alfabetização. Para isso é escolhido participar deste atendimento em
meta que no dia 31/07 todos os ciclos sabemos da necessidade de se aplicar
estudantes estejam no nível da escrita um teste diagnóstico para que possamos
100
alfabético II e com a leitura com nível planejar de onde iniciar o 5ª ano.
de maturidade e entendimento a ponto
De acordo com a Secretaria de Educação do
de conseguirem acessar a interpretação
Distrito Federal e toda a legislação
de diversas tipologias textuais.
educacional que embasa nosso trabalho
No dia 31/10 toda a unidade escolar pedagógico nossa meta é em 31/07 ter todos
estará no nível alfabético III praticando os estudantes produzindo textos e lendo,
INFERÊNCIA em quaisquer tipologias inferindo, interxtualizando suas ideias e
textuais com estímulos para ser um dominando sua reescrita com criatividade.
leitor. Em 31/10/2018 95% da unidade escolar estará
com aptidão para a produção de textos e para
a leitura com inferências e interxtualidades
adequadas a sua maturidade social.
Prioridades
A unidade escolar acompanhará as formações dos educadores durante as
coordenações coletivas, e buscará novas parcerias para que o pedagógico possa crescer
e superar os índices pré - estabelecidos.
Fará uma pesquisa para que possa a unidade escolar ter ciência da escolaridade
dos pais dos estudantes.
Nos dias 05 de fevereiro, iniciamos o ano letivo de 2018 e a Escola Classe
ASPALHA conheceu o Projeto DE CÁ PRA LÁ E DE LÁ PARA CÁ: QUAL
CIDADÃO POSSO SER? que trouxe um novo olhar pedagógico para referenciar o
trabalho deste ano e nos apresentou duas metas audaciosas para serem cumpridas. Com
o intuito de atender à legislação educacional pertinente, a comunidade escolar e os
Eixos do Currículo em Movimento voltados para uma educação humanizada na
formação do ser responsável pelo mundo e pelo outro que indica o objetivo geral do
projeto piloto.
Apresentar a vida como essência para o universo e como responsabilidade social
para o convívio de todas as gerações atuais e futuras, a cidadania planetária será
vivenciada como responsabilidade individual e social de cada ser humano. A Escola
101
Classe ASPALHA deverá ultrapassar o mundo dos livros e adentrar a formação de toda
a comunidade escolar, atraindo estes seguimentos para o compromisso com a vida.
Referenciar o Currículo em Movimento e priorizar a alfabetização e o letramento
do segmento de estudantes da unidade escolar e valorizar o seguimento de educadores
bem como investir na sua formação para que possamos assim destacar no cenário
educacional.
Objetivo Geral
Estimular toda a comunidade escolar a pensar o tema gerador e suas potencialidades na
formação do cidadão e sua contribuição para o planeta tendo a aquisição do capital
cultural com o mundo do letramento.
Objetivos Específicos
*Nortear os trabalhos pedagógicos ressignificando de acordo com a maturidade de
aprendizagem o tema gerador na aquisição da linguagem, numeração e ciências
naturais.
*Atingir as metas previstas para o ano letivo na aquisição da escrita, linguagem,
numeração contextualizadas na humanização e na formação do cidadão planetário.
*Debater a sociedade, a ética, os direitos humanos e a sustentabilidade,
*Vivenciar a diversidade cultural e a riqueza da cultura popular para o crescimento da
sociedade e da cidadania.
*Cuidar do outro como exercício do novo cidadão planetário.
*Trabalhar para atingir metas.
Diante do Projeto de trabalho apostamos na formação do segmento de
educadores no diagnóstico pedagógico da Unidade Escolar. Os coordenadores
intermediários da CRE PPC foram colaboradores nesta fase com a formação de toda e
todos e com a apresentação de experiências.
Esta troca durante a semana pedagógica foi positiva e proporcionou uma fala
única para iniciarmos o ano letivo com mais planejamento. A parceria com a UNIEB foi
de fundamental importância e de uma riqueza pedagógica. Neste dia diagnosticamos o
que poderíamos acrescer à formação.
102
Após a formação dos educadores a unidade escolar estava empoderada para
vivenciar e planejar o diagnóstico inicial que foi elaborado em equipe e determinado o
prazo final para o dia 31/03/2018.
Neste período o olhar de cada educador é e foi de fundamental importância, pois
cada registro, cada fala, escrita, comportamental mostra o que este educando
individualmente e socialmente quer nos dizer enquanto unidade escolar e quer nos
referenciar enquanto aprendizagem. A observação, a análise, a diversidade e aplicação
de todos os recursos didáticos pedagógicos que possam favorecer desde uma análise da
oralidade à escrita e leitura foram explorados por cada educador.
A cada dia os novos educadores foram criando laços afetivos e formulando o
olhar e perfil da sua turma e do individual de cada estudante que a compõe.
O diagnóstico foi pautado pelos professores, coordenação e gestão.
Em reunião pedagógica com professores, servidores. Educadores e gestão
apresentamos um filme com o olhar avaliativo das crianças para a escola que referencia
o trabalho pedagógico e o que eles aprendem na E.C.ASPALHA, após apresentamos o
quadro com todas as avaliações que a U.E participou e os descritores que precisam ser
mais trabalhados para que possamos atingir com sucesso as metas estabelecidas que são
o letramento em português e matemática bem como a formação humanizada do cidadão
que é responsável por este planeta e pelo outro.
Em seguida, foram apresentados ao coletivo que tiveram a oportunidade de
visualizarem a unidade escolar na escrita e na leitura, pois cada estudante foi chamado e
ouvido em particular pela coordenação e gestão para a leitura da mesma história.
O diagnóstico inicial foi construído em coordenações coletivas e em muitos
momentos foi exaustivo, porém trouxe ao grupo um suporte ao trabalho pedagógico.
Hoje todos conhecemos a escola e sabemos o nosso ponto de partida e onde
pretendemos chegar.
Discutimos intervenções e como podemos trabalhar, conhecemos os Direitos de
Aprendizagem e tomamos conhecimento do que iniciar, do que aprofundar e do que
concretizar nas turmas de 1º, 2º e 3º ANOS e assim ficou determinado coletivamente
conforme a tabela abaixo:
103
14- PROJETO INTERVENTIVO DO MATUTINO
O Projeto interventivo além de constar nas diretrizes do ensino Fundamental foi
muito valorizado na Rede Integradora, pois os estudantes tiveram uma oferta na grade
horária de cinco(cinco) horas, horário que estariam na escola parque e por ser da rede
integradora participam da oferta do Projeto Interventivo da língua e da matemática.
Estas 10( dez) horas integrais além de zelar pela formação humana, zela pela
aplicação, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação das aprendizagens
percebendo e atendo o estudante na sua integralidade e na sua individualidade.
Procedimento: a educadora trabalhará no horário de aula em sala com o rodízio
de tarefas e atenderá individualmente as necessidades do grupo relacionado para o
atendimento do trabalho de intervenção. O restante da turma fará atividades lúdicas e de
conforto pertinentes aos conteúdos. De acordo com a necessidade a coordenação, a
gestão, os jovens voluntários, a monitora da escola, parceiros auxiliarão neste trabalho
interventivo.
1º ANO A e B 2º ANO A e B 3º ANO A
Luzia Cleide Luzia
Cleide Luzia
3ª,4ª,5ªe 6ª feira 3ª,4ª,5ªe 6ª feira 3ª,4ª,5ªe 6ª feira
Troca de grupos Troca de grupos de 1 em 1 Troca de grupos de 1 em 1 hora
de 1 em 1 hora hora
10 estudantes no 15 estudantes no total que irão 3 estudantes no total que irão variar
total que irão variar de acordo com as de acordo com as aprendizagens
variar de acordo aprendizagens
com as
aprendizagens
OBS: É importante que o interventivo não ultrapasse uma hora e meia de duração.
PROJETO INTERVENTIVO DO VESPERTINO
Procedimento: a educadora trabalhará no horário de aula em sala com o rodízio
de tarefas e atenderá individualmente as necessidades do grupo relacionado para o
atendimento do trabalho de intervenção. O restante da turma fará atividades lúdicas e de
conforto pertinentes aos conteúdos. De acordo com a necessidade a coordenação, a
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gestão, os jovens voluntários, a monitora da escola, parceiros auxiliarão neste trabalho
interventivo.
4º ANO A e B 5º ANO A e B 3º ANO B
Renata Renata Renata
Luzia Luzia
3ª,4ª,5ªe 6ª feira 3ª,4ª,5ªe 6ª feira 3ª,4ª,5ªe 6ª feira
Troca de grupos de Troca de grupos de 1 em Troca de grupos de 1 em 1 hora
1 em 1 hora 1 hora
12 estudantes no 11 estudantes no total 5 estudantes no total que irão variar de
total que irão variar que irão variar de acordo acordo com as aprendizagens
de acordo com as com as aprendizagens
aprendizagens
OBS: É importante que o interventivo não ultrapasse uma hora e meia de duração.
Após definir como seria trabalhado o Projeto Interventivo definimos que semanalmente
por ano/turma também atenderemos o reagrupamento:
Assim trabalhamos todo o calendário pedagógico planejado do primeiro dia da
semana pedagógica dentro da metodologia do projeto interventivo e do reagrupamento
atendendo ao projeto anual DE CÁ PRA LÁ, DE LÁ PRA CÁ: QUAL CIDADÃO
POSSO SER?
O reagrupamento interclasse será realizado bimestralmente com toda a escola
com periodicidade de quatro dias trabalhando dois com a alfabetização/letramento e
dois com a numeração.
REAGRUPAMENTOS
Turmas matutino e vespertino A e B
1º ano 2º ano 3ºano
Cleide Maria Aparecida Juliana
Aparecida Victor Aline
105
Luzia Luzia Com todos os estudantes da
Com todos os estudantes Com todos os estudantes
turma divididos em dois
grupos
das duas turmas das duas turmas divididos
divididos em três grupos em quatro grupos
Semanalmente Diariamente Intraclasse semanalmente
4º ano 5º ano
Albenita Arthur
Elizabete Francisco
Renata Com todos os estudantes das
Com todos os estudantes
duas turmas divididos em
três grupos
das duas turmas
divididos em três grupos
Semanalmente Semanalmente
QUESTÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS ADMINISTRATIVAS
É a primeira vez que trabalhamos o diagnóstico em equipe e não foi muito
fácil. A gestão teve dificuldade em encontrar tempo de leitura e estudo aprofundado da
psicogênese, dos direitos da criança, da pedagogia do alfabetizar letrando, da
numeração, tudo para apresentar os gráficos e tentar consolidar o trabalho de pautar os
dados.
Por sua vez o grupo de educadores estava muito confuso, pois, desconstruir um
trabalho de anos onde se diagnosticava os estudantes somente pela psicogênese é muito
difícil. Deixar de olhar o estudante do ponto de vista classificatório A1, A2, A3,
garatuja, etc. é um exercício. Houve momentos de agitação. Dos dez professores, duas
participaram da formação do PNAIC, a busca pela exatidão é unânime no grupo inteiro,
como se quisessem um formato único para escola. Chegaram a sugerir que estava tudo
106
errado porque tinha que ser tudo igual, depois voltaram atrás. Foi uma construção,
desconstrução e reconstrução e avaliamos como positivo todo o processo.
Desde a formação oferecida pela UNIEB CRE PP até as nossas análises e
ponderações em relações à escola e ao trabalho pedagógico.
Diante do diagnóstico solicitamos uma formação sobre os métodos de
alfabetização com urgência para o quadro de efetivos e contratos em regência da
unidade escolar. Após, outra formação do que trabalhar pedagogicamente com os
estudantes depois de alfabetizados/letrados e uma formação da caixa de matemática do
Professor Cristiano.
Para o momento a escola está motivada no trabalho pedagógico e voltada para
atingir as metas.
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14- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996.
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Currículo e Avaliação. Brasília, 2008.
DISTRITO FEDERAL – SEEDF, Currículo em Movimento, 2013
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Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem para a Educação Básica . Brasília:
DF, 2008.
______________. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação do
Distrito Federal. Resolução nº1/2012, de 11 de setembro de 2012, Brasília, SEDF,
CEDF, 2012.
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Movimento da Educação Básica. Brasília: DF, 2013.
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BlucherLtda,2013.
FREIRE, M. Observação, Registro, Reflexão. In: Série Seminários Espaço
Pedagógico. São Paulo – 1996.
_________, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática
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construtivista. 32ª Ed, Porto Alegre: Mediação, 2003.
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MARI, Ângela .Rumo a novos letramentos. Curitiba: Base Editorial,2011.
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Construção Coletiva. 14ª edição Papirus, 2002.
VILLAS BOAS, B. M. de F. Virando a escola do avesso por meio da avaliação.
Papirus: Campinas, 2008.
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