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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO GAMA CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS DO GAMA PROPOSTA PEDAGÓGICA 2019 GAMA, ABRIL DE 2019

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO GAMA

CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS DO GAMA

PROPOSTA PEDAGÓGICA

2019

GAMA, ABRIL DE 2019

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 04

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 05

2. MISSÃO 06

3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 07

4. DIAGNÓSTICO DA UNIDADE ESCOLAR 07

5. OBJETIVOS GERAIS 09

5.1. Objetivo Geral do Curso de LEM 10

5.2. Objetivos voltados aos profissionais do ensino de LEM 11

5.3. Dos Objetivos Específicos 11

5.4. Das Metas Pedagógicas 12

5.5. Das Metas Financeiras 13

5.5.1. Aquisição de bens 14

5.5.2. Reforma das Instalações 14

5.6. Objetivos Gerais da Gestão Escolar 15

6. PRINCÍPIOS NORTEADORES 17

6.1. Epistemológicos 17

6.2. Didáticos Pedagógicos 17

6.3. Metodológicos 18

6.4. Da tendência 18

6.5. Éticos 19

6.6. Estéticos 19

6.7. Relação Escola-Comunidade 20

7. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO 20

7.1. Rede de Voluntários 20

7.1.1. Projeto de Monitoria 21

7.1.2. Estagiários 21

7.2. Equipe de Servidores e Secretaria Escolar 21

7.3. Comunicação Social e Escolar 22

7.4. Representantes de Classe e Grêmio 22

7.5. Serviço de Orientação Educacional 22

8. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 24

8.1. Instalação 24

8.2. Recursos Humanos 24

8.3. Corpo Docente 25

8.4. Equipamento e Recursos 26

8.5. Atendimento Escolar 27

8.6. Processo de Matrícula e Renovação 29

8.7. Nivelamento 29

8.8. Instituições Educacionais 30

8.9. Atendimento aos Pais 33

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9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 33

9.1. Das Etapas 35

9.2. Atividade Complementar (AC) 39

9.3. Fator que contribui para a aprendizagem 40

9.4. Fatores que dificultam o trabalho pedagógico 40

9.5. Modalidade 41

9.6. Da Organização das Aulas 42

9.7. Coordenação 45

9.8. Atribuições do Coordenador 48

9.9. Ações Pontuais para Garantir Participação dos Pais, Mães e/ou

responsáveis

50

10. AVALIAÇÃO 50

10.1. Instrumentos/Procedimentos/Ações que potencializam práticas de

avaliação formativa

52

10.2. Recuperação Contínua 57

10.3. Avaliação para as Aprendizagens 58

10.3.1. Francês 58

10.3.2. Japonês 60

10.3.3. Inglês 61

10.3.4. Espanhol 63

10.4. Avaliação do Ensino – A participação de Pais, Mães, Alunos e

Responsáveis

65

10.5. Revisão de Rendimentos 66

10.6. Avaliação Institucional por Professores e Auxiliares 66

10.7. Conselho de Classe e seu Uso Formativo 67

10.8. Execução da Proposta Pedagógica 69

11. REGIMENTO INTERNO 70

11.1. Direitos do Aluno 70

11.2. Deveres do Aluno 70

12. PROJETOS ESPECIAIS 72

13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 79

ANEXOS 80

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 178

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INTRODUÇÃO

Esta Proposta Pedagógica (PP) é fruto de um trabalho coletivo no qual alunos,

pais, professores e outros servidores do Centro Interescolar de Línguas do Gama,

assistidos pela Coordenação Regional de Ensino do Gama, cooperaram na sua

elaboração.

Ela busca adequar-se aos novos modelos de política educacional do país e do

Distrito Federal, tendo por base a Constituição Federal do Brasil, a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN,

Base Nacional Comum Curricular - BNCC, a Orientação Pedagógica para a elaboração da

Proposta Pedagógica e Organização da Coordenação Pedagógica nas Escolas

(Documentos elaborados pela SEDF-GDF em 2014), as Diretrizes de Avaliação

Educacional 2014-2016 da SEDF, o Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do

Distrito Federal – 2015, os Cadernos e Pressupostos Teóricos do Currículo em

Movimento da Educação do DF, a Lei orgânica do DF e a mais recente Estratégia de

Matrícula das Escolas Públicas do DF, no intuito de proporcionar aos alunos do CENTRO

INTERESCOLAR DE LÍNGUAS DO GAMA (CIL Gama), um ensino em Língua

Estrangeira Moderna (LEM) de qualidade, que amplie o universo cultural do aluno, para

que atue de maneira crítica, efetiva e solidária numa sociedade cada vez mais

globalizada. Neste contexto, o CIL Gama tem o compromisso com a formação cidadã de

seus alunos, preparando-os para atuarem em prol de seu futuro e da coletividade.

Esta proposta também visa conceder a autonomia necessária ao bom desempenho

dos professores e alunos, sem fazer distinção de classe social, gênero, cor, ideologia ou

religião, para que, de forma democrática, possam ensinar, aprender, crescer

profissionalmente e contribuir para a melhoria das condições de vida dos envolvidos e da

sociedade como um todo.

O aluno utiliza infinitos aspectos cognitivos (KLEIMAN, 1997) para aprender uma

língua estrangeira, por isso é importante aproximá-lo afetivamente dos temas abordados

nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um

espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas, autônomas e criativas,

capazes de transformar a realidade e dar forma ao seu futuro e ao da comunidade. As

concepções precisam adequar-se às ações, para que haja contínua qualidade do ensino e

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a transformação social do indivíduo. É preciso aperfeiçoar os procedimentos pedagógicos

com a participação dos pais e responsáveis no acompanhamento do desenvolvimento dos

alunos e na avaliação da escola.

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA

1.1.1. NOME e SIGLA: Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal

(SEEDF)

1.1.2. CNPJ: 00.394.676/0001-07

1.1.3. ENDEREÇO DA SEDE: Anexo ao Palácio do Buriti – 9º andar

1.1.4. TELEFONES: (61) 3224-0016, 3224-3225

1.1.5. E-MAIL: [email protected]

1.1.6. DATA DA FUNDAÇÃO: 17/06/1960

1.1.7. REGISTRO: Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF), Decreto nº

48297, de 17/06/1960.

1.1.8. PROPÓSITO: Oferecer recursos para a viabilização da Educação Formal

1.1.9. LIDERANÇA: Ibaneis Rocha, (Governador); Rafael Parente (Secretário de

Educação);

1.2. DA UNIDADE ESCOLAR

1.2.1. NOME e SIGLA: Centro Interescolar de Línguas do Gama (CIL Gama)

1.2.2. ENDEREÇO: Entrequadras 16/18 Praça 02 Área Especial, Setor Central,

Gama-DF, CEP 72405-605

1.2.3. TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Zona urbana

1.2.4. TELEFONES: (61) 3901-8111, 3901-8053

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1.2.5. E-MAIL: [email protected]

1.2.6. DATA DE CRIAÇÃO: 1986.

1.2.7. PROPÓSITO: Ensino de Língua Estrangeira Moderna: inglês, francês,

espanhol e japonês.

1.2.8. TURNOS DAS AULAS: matutino, vespertino e noturno.

1.2.9. CICLOS DO CURSO REGULAR: Ciclos 1, 2 e 3.

1.2.10 ETAPAS DO CURSO REGULAR: 1A, 1B, 1C, 1D, 2A, 2B, 2C, 2D, 3A, 3B,

3C, 3D.

1.2.11. ETAPAS DO CURSO ESPECÍFICO: E1, E2, E3, E4, E5, E6

1.2.12. PÚBLICO ALVO: Alunos da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal a

partir do 6º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e pessoas da comunidade, com

escolaridade igual ou superior, observada a correspondência entre idade/ano escolar.

1.3. DA EQUIPE GESTORA

1.3.1 DIRETOR: Francisco Sidney Oliveira da Silva

1.3.2 VICE-DIRETORA: Maria Zélia Oliveira Freitas

1.3.3 SECRETÁRIA: Deusimar Niculao Bezerra

1.3.4 SUPERVISOR PEDAGÓGICO DIURNO: André de Carvalho Martins

1.3.5 SUPERVISOR PEDAGÓGICO NOTURNO: Denise Alves Nunes de Aquino

1.3.6 SUPERVISOR ADMINISTRATIVO DIURNO: Suely Ribeiro de Oliveira

1.3.7 SUPERVISOR ADMINISTRATIVO NOTURNO: Alfredo Alex Alves de Brito.

2. MISSÃO

Prover formação integral e contínua dos alunos matriculados no CIL Gama nos

cursos de línguas estrangeiras modernas, visando sua fluência comunicativa, sob uma

perspectiva inclusiva e de respeito à diversidade humana.

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3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Centro Interescolar de Línguas do Gama é uma unidade escolar da Secretaria

de Educação do Distrito Federal. Foi criada em 1986 com a intenção de ensinar inglês a

alunos carentes da Rede Pública de Ensino do DF e da comunidade. Posteriormente,

implantou-se o ensino de Espanhol e de Francês. Mais recentemente iniciou-se o ensino

de Japonês.

De 1986 a 1998, o CIL Gama funcionou nas dependências do CEM 02 (Centro de

Ensino Médio nº 02 do Gama) e dependia dele em vários aspectos, incluindo telefone e

salas de aula. Estas condições dificultavam o desenvolvimento de um trabalho mais

amplo. Na época, os alunos da rede oficial estudavam inglês nas próprias escolas e não

havia obrigatoriedade para que frequentassem aulas no CIL Gama. Nosso interesse era

ampliar o conhecimento dos alunos em cursos de quatro anos e oferecer outras opções

de línguas. Em pouco tempo, também foram implantados os cursos de espanhol e

francês. Em 2012 e 2013 foram ministradas aulas de japonês, e havia a intenção de criar

um curso de língua japonesa. Neste período, o projeto foi interrompido pela falta de

professores concursados para esta língua. Contudo, em 2016, as aulas de língua

japonesa foram retomadas e desde então são ministradas no período matutino.

No final de 1998, o CIL Gama transferiu-se para as antigas instalações da Escola

Normal do Gama, e ali funcionou até 2002, quando veio para sua atual localização:

Entrequadras 16/18 Praça 02 Área Especial, Setor Central, Gama-DF, CEP 72405-165.

Essa mudança solucionou boa parte dos problemas do CIL Gama e ampliou bastante o

espaço da escola, embora tenha ocorrido sem as devidas reparações no prédio que antes

pertencia ao antigo CEF 13 (Centro Ensino Fundamental 13 do Gama), atual CED 07

(Centro Educacional 07 do Gama).

4. DIAGNÓSTICO DA UNIDADE ESCOLAR

O CIL Gama tem seu corpo discente composto atualmente de alunos da Rede

Pública de Ensino do DF e de alunos da comunidade escolar em geral. Todas as

inscrições para concorrer às vagas nos Centros Interescolares de Línguas, são realizadas

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em um link específico, disponibilizado nos períodos de inscrições, no site oficial da

SEEDF, e as matrículas são efetivadas na Secretaria Escolar, após a divulgação dos

alunos contemplados no mesmo site e nas unidades dos CIL, seguindo um cronograma

específico. A prioridade continua sendo para estudantes regularmente matriculados nas

Escolas Públicas do DF. As vagas remanescentes são ofertadas à Comunidade Escolar,

composta de estudantes das escolas particulares ou de escolas públicas do entorno, ou

daqueles que já que já concluíram o Ensino Médio. Mesmo nesta fase, estudantes das

escolas pública do DF também podem concorrer às vagas. Cada candidato deve

inscrever-se no site da SEEDF. As matrículas também são efetivadas conforme o mesmo

cronograma previamente divulgado. Desde o ato da matrícula até os primeiros 30 dias do

início do semestre, os novos alunos ou o professor, podem solicitar o teste de

classificação (oral e escrito), quando comprovado o seu conhecimento da língua. Neste

caso, se aprovados, são reclassificados em seu currículo ou currículo equivalente. As

matrículas dos testes de classificação são condicionadas à existência de vagas.

Até 2011, atendíamos de 3 a 5 escolas tributárias no Gama. Todos os alunos

destas unidades escolares eram obrigados a estudar no CIL Gama. Havia um número

excessivo de alunos para atender e, devido à obrigatoriedade, muitos vinham

desmotivados para as aulas ou simplesmente não compareciam. Com o fim da

tributariedade, e com a possibilidade de qualquer aluno da rede pública estudar nos CIL, a

frequência às aulas se ampliou e a evasão escolar diminuiu, pois os alunos matriculados

tem maior interesse nas aulas de LEM e seus pais também os incentivam mais.

Conforme estatística da secretaria do CIL Gama, acessada em março/2019, o

CIL atende o total de 5808 alunos, distribuídos nos turnos matutino, vespertino e noturno.

Os problemas mais comuns nos períodos semestrais de matrículas são:

1) A procura excessiva dos alunos por matrículas no turno vespertino, pois a maioria dos

alunos que atendemos estuda pela manhã na escola regular. Enquanto isso, no turno

matutino, ainda há dificuldade para o preenchimento total das vagas em boa parte das

turmas.

2) A falta de comunicação das outras escolas quando mudam os turnos de estudo dos

alunos. Isso faz com que eles tenham que ajustar todos os horários de suas atividades

habituais, incluindo os cursos de idiomas, informática, etc.

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3) A necessidade de adequar currículo/ciclo/etapa conforme a demanda de horário no

período noturno por motivos diversos, como por exemplo, a necessidade do estudo

noturno devido a estágios ou matrícula em escolas de período integral e o grande número

de alunos com pouca idade para estudar à noite.

4) Com a implantação do tempo integral nas outras escolas, alguns de nossos alunos

estão abandonando os cursos de LEM, pois não conseguem adaptar seus horários e/ou

não são autorizados a se deslocarem para frequentar aulas no CIL devido ao aumento do

período diário de aulas.

Não é possível atender com qualidade a nossa comunidade escolar, e os

problemas aumentam com a falta de funcionários em algumas áreas da escola. Como por

exemplo, não há professores suficientes para substituir os professores em regência de

classe. Com as aposentadorias e readaptações, o quadro se agrava ainda mais.

A Segurança da escola como um todo e a falta de funcionários qualificados

para a portaria, aliado à insegurança nas imediações do CIL Gama, tornou-se a maior

preocupação expressada no primeiro semestre de 2019. A maioria dos que participaram

das reuniões, são a favor de uma carteirinha que identifique os alunos da escola e

visitantes, além do uso do uniforme escolar. O CIL Gama aguarda a terceirização dos

serviços de vigilância e portaria há bastante tempo.

5. OBJETIVOS GERAIS

A presente proposta pedagógica busca se adequar ao novo modelo de

encaminhamento da política educacional, envolvendo a atual Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares

Nacionais e a Base Comum Nacional e a legislação educacional vigente do sistema de

ensino, a lei orgânica do DF e a Constituição Federal do Brasil, face à nova realidade

social, política e econômica do DF. Nesse contexto, a escola preocupa-se com a

formação do cidadão, sem distinção de classe social, gênero cor ou ideologia.

A autonomia necessária ao bom desempenho do exercício é resultado direto

da Proposta Pedagógica, fator este integrante da LDB. O que pretendemos oferecer com

esta proposta é um referencial histórico-crítico que, somada a outros já acumulados pela

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experiência cotidiana da escola, possa contribuir para a construção coletiva da Proposta

Pedagógica e, consequentemente, para a melhoria do trabalho na escola.

Nesse sentido, os profissionais da educação e a comunidade escolar,

devidamente representados, articulam-se para realizar ações intencionais sistemáticas,

planejadas e contínuas ao longo do processo, definindo as responsabilidades coletivas e

pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas e, assim, conscientizar a todos

dos principais problemas da escola e das possibilidades de solução.

Para obtermos um resultado eficaz, faz-se necessário pôr em prática um

processo permanente de mobilização e de procedimentos de avaliação, divulgação dos

resultados e mecanismos de prestação de contas.

A Proposta Pedagógica refletirá o melhor equacionamento entre recursos

humanos, financeiros, técnicos, didáticos e físicos, promovendo a aquisição dos

conhecimentos, competências e valores previstos na lei, em consonância com a atual

filosofia da SEEDF.

Com a progressiva globalização de conhecimentos, advinda principalmente dos

meios de comunicação, torna-se imprescindível o estudo de outras línguas. É dentro

desse contexto que o CIL Gama oferece o ensino de Língua estrangeira Moderna –

Inglês, Francês, Espanhol – a partir do 6º ano da Educação Básica, e o Japonês – a no

Ensino Médio em diante.

5.1. Objetivo Geral do Curso de LEM

● Desenvolver a capacidade de aprendizagem por meio da aquisição de um conjunto

de conhecimentos essenciais, que permitirão ao educando aproximar-se de várias

culturas e, consequentemente, propiciar sua integração ao mundo globalizado;

● Aumentar sua percepção como ser humano e cidadão para que possa contribuir

positivamente com o meio em que se encontra inserido;

● Ampliar o universo cultural do educando, utilizando como meio o ensino de LEM;

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● Promover o acesso ao conhecimento das diferentes formas de agir, sentir, pensar,

criar e conceber a realidade, propiciando ao indivíduo uma formação mais abrangente e

mais sólida.

Além de propiciar a escrita e a interpretação de texto, as aulas devem ser

ministradas na língua estrangeira estudada para melhor desenvolver as habilidades de

ouvir e falar. Essas habilidades são essenciais na aprendizagem de um idioma, além de

promover a transdisciplinaridade com os diversos campos do conhecimento.

5.2. Objetivos voltados aos profissionais do ensino de LEM

- Oportunizar formação sistemática e continuada aos profissionais dos CIL, bem como

debater situações problemáticas que envolvem a aquisição de línguas;

- Criar ambientes para troca de experiência profissional e proposição de soluções

pedagógicas.

5.3. Objetivos Específicos

● Proporcionar ambientes de interação entre os diferentes sujeitos envolvidos na

aprendizagem da língua estudada;

● Promover intercâmbio entre as culturas de diferentes línguas;

● Promover projetos específicos que envolvam o uso de diferentes línguas em

contato com manifestações estéticas variadas;

● Sistematizar e socializar conhecimentos que contribuam para a formação de

sujeitos críticos e participativos;

● Proporcionar ao aluno as habilidades linguísticas fundamentais – ouvir, falar, ler e

escrever – em uma língua estrangeira;

● Desenvolver no aluno a habilidade de comunicação em LEM em situações reais da

vida cotidiana;

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● Permitir ao aluno o acesso ao conhecimento em vários níveis e no uso de novas

tecnologias com o domínio da língua estrangeira;

● Incentivar no aluno a análise crítica da história e da cultura de sua língua de

estudo;

● Valorizar a nossa cultura através da análise crítica, despertando no aluno a

consciência do potencial de transformação de sua realidade;

● Desenvolver competência linguística que permita ao aluno continuar aprendendo

para aperfeiçoamento e atualização de sua formação profissional.

● Estudar LEM e possibilitar de maneira extraordinária a contextualização e a

interdisciplinariedade dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, pois não existe

nada mais concreto, prático e contextualizado que a comunicação entre seres humanos.

5.4. Das Metas Pedagógicas

● Promover cursos, seminários e eventos para atualização dos professores e maior

integração com os alunos;

● Usar eficazmente o tempo da coordenação pedagógica dos professores, por meio

do trabalho dos coordenadores e dos supervisores pedagógicos.

● Manter a qualidade do Projeto de Monitoria em parceria com alunos acima da etapa

2D, com aqueles que já concluíram os cursos e desejam estar em contato com as línguas

estudadas e outros voluntários da comunidade, contribuindo com o processo de ensino

aprendizagem. O aluno será assistido pelo voluntário (alunos, alunos egressos e

voluntários da comunidade) após o encaminhamento do professor contendo o conteúdo

do nível a ser estudado ou reforçado.

● Priorizar as etapas 1A, 1B, 1C, 1D e E1, E2 para um melhor rendimento das turmas;

assim, diminuir a evasão e reprovação escolar em, no mínimo, 20%;

● Reformular o currículo de forma a melhor atender os alunos e nova matriz curricular

para CIL, na qual consta a redução do curso para 5 e 6 anos, com o ingresso do aluno

nas etapas 1A e 1C, respectivamente;

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● Proceder a reformulação do currículo de forma a melhor também atender os alunos

do Ensino Médio no Curso Específico;

● Dar as condições necessárias aos alunos do Curso Específico, para que possam

completar o curso e acessar aos níveis finais do currículo Pleno;

● Promover eventos para maior integração Escola e Comunidade, objetivando a

valorização do ensino e a participação dos pais na vida escolar de seus filhos, utilizando a

APAM e o Conselho Escolar para viabilizar esses projetos;

● Utilizar filmes com fins pedagógicos para aprendizagem da língua de forma

dinâmica;

● Promover gincana cultural e evento com todas as línguas – unidade na

diversidade;

● Trabalhar datas comemorativas com os alunos em sala de aula;

● Promover a participação de alunos e professores de Francês na Semana da

Francofonia;

● Promover a participação dos alunos em eventos realizados em Brasília voltados

para o ensino de LEM;

● Promover eventos únicos para todas as línguas: A Semana Internacional e a

Festa à Fantasia;

● Mobilizar a comunidade estudantil para participar da Feira Anual do Livro;

● Incentivar a frequência dos alunos à Biblioteca;

● Atender aos alunos da Rede Pública do DF;

● Contribuir na preparação dos alunos de Ensino Médio para o mercado de

trabalho;

● Promover cursos específicos e intensivos para aceleração dos estudos em LEM;

● Incentivar a participação dos responsáveis em reuniões bimestrais, para que

possam ter um melhor acompanhamento da aprendizagem do aluno;

● Identificar alunos para atendimento especial e redução do número de alunos em

sala, para que o professor possa promover uma educação inclusiva, com o

compromisso de igualdade de oportunidade e participação de todos na educação.

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● Promover, para os professores da escola, cursos e treinamentos com

profissionais capacitados.

● Solicitar junto a Regional de Ensino o atendimento especial no noturno, a fim de

promover também uma educação inclusiva neste turno.

5.5. Das Metas Financeiras:

É importante salientar as necessidades de material desta Unidade Escolar para o

bom andamento das atividades pedagógicas com o intuito de um bom resultado da

aprendizagem de língua estrangeira.

5.5.1. Aquisição de bens:

● Projetores em reposição aos que não estão em funcionamento ou obsoletos, aos

que estão em uso há muito tempo, cujo custo de manutenção seja maior que seu valor;

● Novas máquinas copiadoras para substituir as que estão obsoletas ou quebradas,

sem possibilidade de reparos;

● Manutenção e ampliação da Internet.

● Aquisição de tintas e papel para as impressoras e máquinas copiadoras;

● Aquisição de ar condicionado para os espaços que ainda não possuem;

● Manutenção do Auditório da escola;

● Livros de literatura e periódicos para a Biblioteca Escolar;

● Novos computadores para o laboratório, biblioteca escolar e coordenações;

● Criação de um 'web site' do CIL Gama na Internet (homepage);

● No Break;

● Web Cam;

● Câmera fotográfica para registro das atividades escolares;

● Instalação de TV por assinatura e compra de TV para o Espaço Cultural;

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● Manutenção de microcomputadores e todo maquinário existente

5.5.2. Reforma nas Instalações

● Adequação de todo o cabeamento telefônico e de internet que atenda ao maquinário atual;

● Redefinição, ampliação e melhorias no estacionamento da escola;

● Reforma da portaria;

● Troca e reparo dos ventiladores;

● Manutenção periódica ou Reforma de todos os banheiros da escola;

● Reforma completa do telhado da escola.

5.6. Objetivos Gerais Da Gestão Escolar

● Fomentar no CIL Gama, princípios norteadores da Educação: a sustentabilidade

humana, a cidadania, a diversidade e a gestão democrática;

● Atualizar e aprovas as ações e propostas do Projeto Pedagógico do CIL Gama,

visando o novo modelo de gestão inovadora, colaborativa, e democrático, com a

participação de todos os segmentos;

● Buscar o bem-estar e a autoestima do aluno, levando-o a sentir-se bem, confiante

e em perfeita integração com o ambiente; mostrando a importância de cada indivíduo e

seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres,

contribuindo para a construção de um mundo melhor;

● Garantir o êxito aos alunos no processo de ensino e de aprendizagem, com a

recuperação contínua buscando diminuir o déficit de aprendizagem apresentado no

decorrer das etapas de ensino;

● Proporcionar a preparação de aulas dinâmicas que promovam a discussão, o

debate, o trabalho interativo, levando o aluno a criar e a aprender sempre;

● Permitir ao aluno 20 minutos da carga horária para atividades virtuais no período

noturno;

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● Proporcionar a melhoria da qualidade do ensino, organizando de forma sistêmica a

reordenação do tempo e espaço escolar por meio de estratégias metodológicas de

aprendizagem durante os ciclos;

● Combater o abandono, a retenção, a evasão escolar e a distorção idade-etapa-

ciclo;

● Implantar o projeto “De mãos dadas com a família” com o objetivo de fomentar a

participação da família no cotidiano escolar;

● Aperfeiçoar o espaço da Sala de Recursos Multifuncional, para um melhor

atendimento educacional especializado (AEE);

● Oferecer e divulgar as ações do Serviço de Orientação Educacional para promover

a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem dos alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem e/ou necessidades educacionais especiais;

● Viabilizar as ações do Conselho Escolar e sistematizar os encontros da Assembleia

Geral;

● Discutir em Assembleia e com o Conselho Escolar a questão da segurança na

escola;

● Construir um processo educativo que motive o aluno para a aquisição da língua

estrangeira e a sua valorização para a construção de sua identidade, a preparação para o

mercado de trabalho, e seu crescimento humano, científico, filosófico, tecnológico e

cultural;

● Acompanhar, planejar, coordenar e incentivar a realização dos Projetos e evento

dos idiomas da escola: A Semana Internacional;

● Acompanhar, planejar, coordenar e incentivar a realização dos Projetos e passeios

culturais;

● Potencializar o uso da Tecnologia na Educação com enfoque central na

comunicação com o objetivo de construir um site para escola com a implantação do

Projeto CIL GAMA Online;

● Programar cursos especiais e virtuais para alunos, viabilizando o uso da internet

como forma de aprendizado;

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● Promover a participação dos segmentos no processo de construção das novas

diretrizes pedagógicas junto com outros Centros de Línguas, Coordenação Regional de

Ensino do Gama e Equipe de Coordenação Pedagógica Central dos Centros

Interescolares de Línguas;

● Valorizar e dar visibilidade às iniciativas dos profissionais da escola;

● Construir um processo de formação continuada, no âmbito interno da escola;

● Incentivar e viabilizar a participação dos professores e servidores administrativos

em cursos de capacitação, atualização ou especialização;

● Adequar o trabalho em equipe de forma colaborativa, visando uma gestão eficiente,

participativa e democrática;

● Promover a manutenção do atendimento da Biblioteca Escolar para realização de

pesquisas, empréstimo de livros, sugestões de leitura e auxílio na busca de material para

estudo;

● Realizar Avaliação de Desempenho Institucional Online para a melhoria dos

serviços prestados à comunidade escolar e promoção do desenvolvimento institucional.

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6. PRINCÍPIOS NORTEADORES

Com base nos documentos que norteiam a educação básica, propomos ideais

que possam contribuir para um ensino de LEM com significância e qualidade.

6.1. Epistemológicos

● Seguir os princípios éticos da autonomia, responsabilidade e solidariedade, em

consonância com o respeito ao bem comum (parecer da proposta 62/69 CEDF);

● Seguir os princípios dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criatividade

e do respeito à ordem democrática;

● Levar o aluno a perceber a relação do que está aprendendo com seus próprios

objetivos e interesses, ou mesmo, suscitar o interesse e objetivos para o estudo da

Língua Estrangeira;

● Possibilitar ao aluno confronto experimental com a realidade prática da língua e com

pesquisas de campo;

● Levar o aluno a uma participação ativa e responsável em seu processo de

aprendizagem, através de discussões, debates e técnicas de estudo;

● Suscitar um envolvimento intelectual, emocional e físico do estudante com o objeto

do conhecimento, em interação sócio-histórico-cultural.

6.2. Didáticos-Pedagógicos

● Ênfase na avaliação formativa: enquanto se aprende, se avalia e enquanto se avalia

ocorre aprendizagem. Assim sendo, é indispensável o retorno (feedback) aos aprendizes

para que eles se mantenham informado sobre suas aprendizagens: avanços e

fragilidades (auto regulação).

● Valorizar o profissional de educação;

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● Possibilitar ao aluno o domínio do processo de construção da aprendizagem,

caracterizada por uma atitude de contínua busca e abertura a novos desafios intelectuais;

● Contribuir para a independência, a criatividade e a autoconfiança dos estudantes

estimuladas em decorrência da avaliação mediadora e justa, realizada em atmosfera de

liberdade;

● Levar o aluno à consciência de que o conteúdo e habilidades de cada etapa de um

ciclo é um pré-requisito para o sucesso no ciclo seguinte.

6.3. Metodológicos

● Abordagem Comunicativa

● Razões:

▪ A comunicação é principal objetivo da aprendizagem de uma Língua Estrangeira

Moderna;

▪ As editoras mantêm atividades comunicativas nos livros e na Internet;

▪ Utilizamos materiais audiovisuais;

▪ Os livros priorizam a fluência e não acuidade;

▪ A boa comunicação favorece o entendimento entre diferentes culturas.

6.4. Da tendência

● Pedagogia Histórico-Crítica e a Psicologia Histórico-Cultural.

O Centro Interescolar de Línguas proporciona a aprendizagem de línguas

estrangeiras a alunos de escolas da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Neste

contexto, a interação social surge como elemento incontestável de elaboração do

conhecimento.

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Além disso, a tendência aplicada nos CIL acentua a primazia dos conteúdos

no seu confronto com as realidades culturais ao longo da história. A atuação da escola

consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, por meio da

aquisição de conteúdos e de compreensão das sociedades. O aprendizado parte do

princípio do que o aluno já sabe algo. A aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna

(LEM) só se realiza no momento em que o aluno adquire uma visão mais clara e

unificadora e a torna incessante em sua prática.

6.5. Éticos

● Desenvolver a formação do cidadão participativo, responsável, comprometido e

crítico;

● Cultivar o pluralismo de ideias e as concepções pedagógicas;

● Estabelecer a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

● Discutir com o educando os problemas que interferem no processo de

aprendizagem e juntos encontrar soluções;

● Priorizar o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho;

● Respeitar o aluno em seus valores culturais, artísticos e históricos. O aluno deve

sentir-se respeitado como pessoa, compreendido em suas atitudes e incentivado a tornar-

se responsável por suas ações;

● Proporcionar ao aluno aspectos de cidadania que o levem a respeitar o professor e

demais funcionários da escola, podendo ser advertido oralmente e/ou por escrito,

havendo comunicação com os pais de menores quando houver grave ocorrência dentro

do ambiente escolar;

● Orientar e acompanhar o aluno no desenvolvimento de valores e cumprimento de

regras da instituição, levando à formação de um cidadão proativo.

6.6. Estéticos

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● Proporcionar ações que garantam o padrão de qualidade;

● Perceber a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber.

● Priorizar as reuniões bimestrais abertas aos pais, para que eles conheçam a escola

como um todo e possam acompanhar o rendimento escolar de seus filhos. As

comemorações e o evento anual são outra forma de trazer a comunidade para a escola,

bem como a realização de projetos que permitam a participação de toda a comunidade

escolar.

6.7. Relação Escola-Comunidade

● Aproximar a escola à comunidade é uma premissa fundamental, vários estudos

mostram os benefícios desta relação. Os pais devem envolver-se ativamente na vida

escolar do filho e na tomada de decisões. Assim, juntos eles encontram soluções para os

problemas existentes e para o envolvimento na realização de projetos.

7. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO

Vale salientar a formação de núcleos que auxiliam o aluno com a busca de

informações que possam resolver problemas com relação à aprendizagem de LEM, seu

comportamento nesta Unidade Escolar, bem como para sua formação como indivíduo

pertencente à comunidade escolar.

7.1. Rede de Voluntários

O serviço voluntário constrói pontes dentro da comunidade, percebendo as

necessidades do outro, preparando a comunidade escolar para a prática da cidadania e

solidariedade. Neste contexto a escola poderá solicitar ajudas pontuais da comunidade

escolar para:

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Pequenos Projetos de Serviço: pintura, jardinagem, poda de árvores,

conservação do e limpeza, manutenção de equipamentos, divulgação de eventos e

comunicação com alunos, funcionários e pais, dentre outros.

7.1.1. Projeto de Monitoria

As aulas de reforço aos alunos dos ciclos 1 e 2, ministradas por alunos

voluntários dos ciclos 2 e 3, ou ex-alunos que concluíram seus cursos. Os voluntários

deste projeto receberão uma declaração com o total de horas dedicadas a este trabalho

voluntário.

7.1.2. Estagiários

O recebimento de estagiários de outras escolas ou faculdades. Eles interagem

com a comunidade escolar através de projetos e carga horária específicos, indicados pela

instituição de origem.

7.2. Equipe de servidores e secretaria escolar.

Podem atuar na rede de controle da evasão e infrequência, no auxílio da

captação dos dados, no envio de mensagens por telefone celular, fará o levantamento

dos alunos que necessitam de atendimento especial no 1º semestre. Conforme este

levantamento pode-se viabilizar a redução do número dos alunos em sala no 2º semestre,

de acordo com a estratégia de matrícula vigente. Podem ainda atuar como os principais

ouvintes da comunidade escolar, levando à equipe gestora e equipe pedagógica os

anseios dos alunos, os problemas mais apontados e, inclusive, participar ativamente do

processo de melhoria da educação.

7.3. Comunicação Social e Escolar

Atualmente a escola mantém um informativo ágil, dinâmico e cada vez mais

abrangente através do Facebook, incluindo álbuns de fotos, que se constitui num histórico

das atividades mais relevantes.

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Confecção de um informativo, jornal ou revista com as atividades desenvolvidas

pela escola, relatos, troca de ideias, divulgação de trabalhos e projetos, realizações e

prestação de contas.

7.4. Representantes de Classe / Grêmios

Eleição de representantes de classe e do GRÊMIO ESCOLAR, entidade estudantil

que representará os alunos nas reuniões e atividades da escola, promovendo a

comunicação com ex-alunos, e possibilitando a criação de associação de ex-alunos.

7.5. Serviço de Orientação Educacional

As atividades do Serviço de Orientação Educacional (SOE) contribuem

significativamente para o bom funcionamento da escola, ajudando no processo

pedagógico e, consequente, discussão das propostas de intervenção e clima

organizacional.

7.5.1. Justificativa

De acordo com o Regimento das Escolas Públicas do Distrito Federal, Leis e

Diretrizes Pedagógicas da Educação. O Orientador Educacional integra-se ao trabalho

pedagógico da Instituição Educacional e da comunidade escolar na identificação, na

prevenção e na superação de conflitos, colaborando para o desenvolvimento do aluno,

tendo como pressuposto o respeito à pluralidade, à liberdade de expressão, à orientação,

à opinião, à democracia da participação e à valorização do aluno como ser integral.

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7.5.2. Objetivo:

Organizar e sistematizar no âmbito institucional o trabalho a ser realizado.

7.5.2.1. Plano de Ação:

1. Organizar o atendimento do SOE, buscando contribuir e melhorar as relações

interpessoais e pedagógicas da Unidade de Ensino, maior interação do corpo docente e

discente. Realizar reuniões mensais com o SOE para encontros de formação e

esclarecimentos sobre atendimento especial;

2. Manter o arquivo com dados dos alunos atendidos e histórico de atendimentos;

3. Combater a evasão escolar, amenizando o índice de infrequência e abandono

escolar, resgatar os desistentes ou alunos com informações equivocadas.

O SOE em ação conjunta com os professores fará o combate à evasão escolar

e, sempre que possível, entrará em contato com a família, que deverá comparecer à

escola para preencher ata de compromisso. Este acompanhamento será feito: no início do

1º bimestre e no início do 2º Bimestre de cada semestre. Os alunos e os responsáveis

que não comparecerem serão encaminhados para o Conselho Tutelar;

4. Colaborar para combater a indisciplina e dificuldade de aprendizagem. Melhorar

o rendimento do aluno e seu aprendizado, valorizar o tempo que o mesmo está na escola,

conscientizar sobre o uso do material didático utilizado. Auxiliar no resgate do aluno

desinteressado ou desmotivado.

8. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

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Este espaço destina-se a demonstrar a estrutura organizacional do CIL-Gama.

8.1. Instalações

O CIL Gama conta com 18 (dezoito) salas de aula de LEM, 01 (uma) sala de

professores, 03 (três) salas destinadas à coordenação pedagógica, 01 (uma) Biblioteca

Escolar, 01 (um) auditório, 01 (um) laboratório de informática (onde, também, encontram-

se a monitoria e o reforço escolar), e dependências administrativas. Além disso, a escola

possui uma quadra de esporte e um hall de entrada com mesas e bancos para os alunos

e pais. Há um espaço que servia de cantina arrendada, na entrada da escola. Com a

desativação da cantina pelo Ministério Público do DF, o espaço está, provisoriamente,

com materiais de uso diário e de eventos.

As carteiras das salas de aula são, geralmente, dispostas em semicírculo para

facilitar o contato visual-gestual entre os alunos e o professor durante a prática de

atividades orais. Essa disposição das carteiras favorece a aprendizagem de LEM e

transforma os alunos em participantes ativos nas aulas.

O professor tem à sua disposição nas salas de LEM: um projetor multimídia, TV

de 42”, equipamento de som com caixas acústicas instaladas acima do quadro branco e

filtro de linha. Podem ser usados pincéis nas cores preta, azul e vermelha, além de

quadros artísticos, mapas, dicionários, livros didáticos e murais para a exposição de

trabalhos. Ainda contamos com aparelho de ar condicionado em uma sala de Francês, em

uma sala de Espanhol e em quatro salas de Inglês.

8.2. Recursos Humanos

8.2.1. Gestores:

● Diretor: Francisco Sidney Oliveira da Silva

● Vice-Diretora: Maria Zélia Oliveira Freitas

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8.2.2. Assistentes Administrativos e Supervisores

8.2.2.1. Supervisores Pedagógicos:

André de Carvalho Martins (Diurno)

Denise Alves Nunes de Aquino (Noturno)

8.2.2.2. Supervisores Administrativos:

Suely Oliveira (Diurno)

Alfredo Alex Brito Alves (Noturno)

8.2.3. Carreira Assistência à Educação:

Chefe de Secretária: Deuzimar Niculao Bezerra

Assistentes de Educação 06

Auxiliares de Educação: 00

Agente de Cons. Limpeza (terceirizados) 08

Agentes de Portaria 02

Agente S. Cozinha 00

Agente Serv. Gerais 06

Agentes de Vigilância 02

Agente Serv. Gerais Readaptados 07

8.3. Corpo Docente

A maioria dos professores lotados no CIL-Gama possui curso de licenciatura

plena e curso de pós-graduação e atuam no regime de 40 horas e/ou 20 horas semanais.

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Professores concursados regentes 36

Professores concursados na direção 03

Professores readaptados no laboratório 01

Professores readaptados na Biblioteca Escolar 03

Professores concursados na Biblioteca Escolar 00

Professores readaptados na sala de monitoria 04

Coordenadores Pedagógicos: 03

Vera Lúcia da Silva Oliveira - Espanhol

Fabrício da Mota Ribeiro - Inglês

Karina Fares Barreto Nunes - Francês

Coordenador Pedagógico Geral (noturno): 01

Fabrício da Mota Ribeiro

Orientador Educacional 02

Célia Rúbia de Jesus Ferreira - Diurno

Andréia Lopes da Silva - Noturno

Psicólogo 00

Intérprete de LIBRAS 00

Sala de Recursos 01

Lanusa Menezes da Silveira

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8.4 Equipamentos e recursos

Apontamos a conquista de maquinário, livros e materiais paradidáticos como

ferramentas que melhoram o desempenho do aluno. Alguns deles foram adquiridos com

recursos próprios da APAM.

Para a sala da coordenação, temos disponíveis: 3 computadores com internet e

mídia player e 1 impressora interligada em rede.

A supervisão pedagógica e direção, temos disponíveis: 4 computadores,

gravador de CD, xerox, 2 duplicadoras, 1 uma televisão e 1 aparelho de ar condicionado

em cada sala.

Possuímos um laboratório de línguas com computadores doados pelo MEC

que precisam de manutenção constante.

A Escola destina uma boa parte de seus recursos financeiros para a

manutenção destes equipamentos e a contratação de um técnico durante todo o ano

letivo.

8.5 Atendimento Escolar

● O Centro Interescolar de Línguas – CIL-Gama – atende os alunos no matutino,

vespertino (com 3 horários em cada período) e no noturno (com 2 horários).

● No diurno, os alunos são atendidos no horário oposto ao das escolas de origem.

Devido ao tempo de locomoção, falta de linhas e horários de ônibus, além do tempo para

almoço, com a aprovação de toda a comunidade escolar, o tempo de aula presencial no

CIL Gama passou de 1h e 40 para 1h e 35 minutos, complementados com 05 minutos de

atividades indiretas registradas em diário. Assim não há prejuízo da carga horária ao

aluno.

● Conforme Regimento Interno das escolas públicas, o horário do noturno é de 1h20

em 02 horários. O horário das 21:30 até as 22:30 é dedicado à coordenação presencial

dos professores, de segunda a quinta-feira.

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● No noturno, há 10 minutos entre um horário e outro. Este momento é destinado à

aplicação de atividades complementares, registradas em diário de classe. Desta forma, o

aluno obtém auxílio necessário para êxito em seu processo de aprendizagem e o

professor não será prejudicado no cumprimento da carga horária exigida.

● Assim sendo, houve adequação do atendimento aos alunos e mudança em seus

respectivos horários, cujo parecer favorável foi compreendido pelo Conselho Escolar e

submetido à apreciação através desta Proposta Pedagógica. A Comunidade Escolar

tomou ciência da continuidade desta modificação.

● Os horários de aula são:

Matutino

07:30 – 09:05

09:20 – 10:55

10:55 – 12:30

Vespertino

13:15 – 14:50

14:50 – 16:25

16:40 – 18:15

Noturno

18:30 – 19:50

20:00 – 21:20

------------

Estas modificações foram, novamente, submetidas ao Conselho Escolar e à

comunidade na reunião de 18 de março de 2017 e foram aprovadas de forma unânime.

Para atendimento aos alunos e outros membros da comunidade escolar do CIL

Gama em nossa Secretaria, ficam estabelecidos os horários de atendimento ao

público de 3 horas por turno em todos os dias da semana e 01 hora destinada ao

cumprimento de rotinas internas. Os horários estabelecidos são:

Matutino

De 2ª a 6ª

08:30 – 11:30

Vespertino

De 2ª a 6ª

14h – 17h

Noturno

2ª/ 3ª / 4ª / 5ª

18:30h – 21h

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8.6. Processo de matrícula e Renovação

● Os alunos deverão RENOVAR OBRIGATORIAMENTE a matrícula a cada

SEMESTRE. O aluno que não renovar a matrícula está sujeito a perder sua vaga. Esta

informação deve ser amplamente divulgada em todas as reuniões com pais e alunos.

● O aluno poderá solicitar a troca de horário antecipadamente, na renovação da

matrícula e, dentro das possibilidades, poderá ser atendido no próximo semestre;

● A 2ª opção de língua será solicitada no período de renovação de matrícula. Neste

caso, deve-se considerar o fato de que para esta solicitação o(a) estudante deverá ter

cursado com êxito o nível 2D ou E4.

8.7 Nivelamento

O nivelamento não mais acontece de forma externa, ou seja, para ex-aluno de CIL

que não concluiu o curso, ou para a comunidade que, comprovadamente, havia estudado

2 ou mais semestres da língua preterida.

O nivelamento ocorre de forma interna: o processo avaliativo acontece com o aluno

que, matriculado no E1, apresenta conhecimento na língua a ser estudada e por indicação

do professor regente.

A mudança de horário será feita na semana da divulgação da listagem e na

semana, imediatamente, posterior;

Mudanças de horário após este período somente com declaração;

Troca de idioma somente através de vaga adquirida pelo site da SEEDF, sendo

vedada a troca após o nível 2A e condicionada ao cancelamento imediato do idioma que o

aluno cursava;

Após o nível 2A, o aluno deverá aguardar a conclusão do 2º ciclo e solicitar a 2ª

opção de língua. Caso obtenha média igual ou superior a 7,0 (após somadas as notas dos

quatro últimos semestre, e divididas por 4) poderá cursar a nova opção de língua, não

sendo necessário o cancelamento do outro idioma.

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8.8. Instituições Educacionais

8.8.1. APAM – Associação de Pais, Alunos e Mestres

Entidade civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado,

com o objetivo principal de integrar a comunidade, o poder público, a escola e a família,

buscando um desempenho mais efetivo na obtenção e utilização dos recursos. Contamos

com o apoio financeiro da APAM, grande aliada, que nos permite a realização de alguns

projetos pedagógicos e administrativos. As deliberações sobre a conduta e recursos da

APAM são tomadas mediante a participação o Conselho ou da comunidade escolar.

Conscientizar que não é pagamento ou contribuição; é DOAÇÃO - livre e espontânea - de

pessoas que querem melhorar a escola que é de todos e para todos.

As últimas eleições da APAM são para o período 2017 a 2019.

8.8.1.1. Ações da APAM

APAM –- adotar iniciativas no sentido de promover a manutenção da Associação

favorecendo o entrosamento entre pais de alunos ou responsáveis, professores,

servidores e alunos, possibilitando-lhes uma plena integração da escola com a

comunidade.

O valor da Doação Semestral da APAM continua sendo de R$ 20, de

forma igualitária, tanto para alunos da rede pública e comunidade escolar. Os

professores como membros da APAM são autorizados a fazer a divulgação e

incentivar as doações, buscando conscientizar os alunos da necessidade desta

doação.

o Busca de doações junto a instituições públicas, privadas e ONG interessadas em

nossos projetos, enviando cartas de apresentação e requisição de recursos

financeiros, materiais ou de pessoal.

O Conselho Escolar - formado por representantes de todos os segmentos da

comunidade escolar, busca mobilizar e divulgar as ações coordenadas pelo Conselho,

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buscando a participação de todos os segmentos e fortalecendo suas atividades como

órgão deliberativo.

Toda e qualquer solicitação de compra de equipamentos ou materiais de

consumo deve ser solicitada e sugerida aos membros do Conselho Escolar, que em

reunião estabelecerão os critérios de prioridade para atendimento das solicitações.

● Escola Regular – Atua como mediador entre escola, família, aluno e Centro

de Línguas:

o Informa e incentiva o aluno ao estudo da Língua Estrangeira no CIL Gama como

componente extracurricular e sem vínculo à reprovação na série e ano escolar.

Porém ao final de cada ciclo, os alunos podem requerer a inclusão no histórico

escolar do componente cursado no Centro de Línguas.

o O CIL presente na Escola Regular busca parcerias para ações conjuntas e

comprometidas com divulgação no período que antecede à inscrição pelo IEducar

a cada ano ou semestre letivo buscando informar e esclarecer sobre a metodologia

utilizada pelo CIL e o seu funcionamento semestral. Esta divulgação é feita pela

equipe gestora e pelos professores da escola que utilizam o horário de

coordenação para visitar as escolas.

8.8.2. Formas de comunicação

As formas de comunicação previstas são:

● E-mail: [email protected];

● Facebook perfil CIL Gama ou página CIL Gama DF

● Blog cilgama.blogspot.com

● Telefones (61) 3901-8053 e 3901-8111

8.8.3. Construção da Página Web do CIL Gama em substituição ao blog:

cilgama.blogspot.com

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Os pais e/ou responsáveis autorizam a utilização da imagem das fotos tiradas

em eventos e reuniões do CIL Gama. Em caso de não autorização, necessitam comunicar

por escrito e identificar a foto, antes de qualquer procedimento, no prazo de 05 dias, após

a inserção da foto no site. A escola se compromete em manter sempre a integridade do

aluno na divulgação das fotos, quando se usa sempre o bom senso para sua publicação.

Os números de telefones da escola disponíveis são 3901-8111 e 3901-8053.

8.9. Atendimento aos Pais

A escola pede aos pais que aguardem a entrada e saída dos alunos no hall de

entrada, visando melhorar o fluxo de alunos neste momento, já que há um aumento do

número de pessoas circulando pelos corredores.

O agendamento para o horário de coordenação do professor deve ser realizado

na quarta-feira ou quinta-feira, pois não prejudicamos o momento de aprendizagem dos

alunos. O professor não atenderá aos pais nos horários de aula. As exceções devem ser

avaliadas pela Direção ou pela Supervisão Pedagógica da escola.

Ao obedecer ao princípio da legibilidade, a realização da Reunião De Pais e/ou

Responsáveis com os alunos acontece 2 (duas) semanas após a última semana de

avaliação e no primeiro dia da semana de recuperação, sendo este dia considerado um

dia letivo e legítimo. A presença do aluno é obrigatória.

Entre os dias letivos, haverá uma reunião no horário de aula, para debater com

os alunos sobre sua aprendizagem e com os pais/responsáveis sobre como ajudar seus

filhos a melhorar a aprendizagem e incentivar os estudos, como verificar as notas e

frequência escolar. A presença dos pais em reuniões é amparada por lei e altamente

divulgada.

9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular é regulamentada pelo Regimento das Escolas

Públicas do DF, elaborado em 2015.

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Conforme o Regimento, os cursos de línguas dos CIL, em seu Currículo Pleno,

terão duração de 5 anos (10 semestres) para os alunos matriculados no 1C. Aos alunos

do 6º e 7º anos, matriculados no 1A será oferecido um curso de sensibilização de 1 ano a

mais. A carga horária mínima de cada curso, após cumpridos 5 anos, será de 450 horas.

Isso não impedirá ao aluno de cumprir horas a mais, considerando a variação semestral

da carga de atendimento ao aluno. Para cada semestre, a carga de cada curso será de 45

horas de curso. Serão oferecidas duas aulas semanais com duração de 100 minutos

(diurno) e 80 minutos (noturno), cada.

Terão acesso aos CIL alunos da Educação Básica da Rede Pública de Ensino

do Distrito Federal, matriculados em qualquer escola pública que atende alunos do Ensino

Fundamental – anos finais, Ensino Médio e EJA. Entretanto, cada escola poderá regular a

oferta de vagas de acordo com a demanda apresentada em cada ciclo de inscrições,

gerido pela Secretaria de Educação.

Serão oferecidos cursos de Formação Continuada (AC) como parte integrante

do currículo da escola. Esses cursos terão caráter complementar na formação do aluno

do CIL (matriculado e egresso), com a devida certificação quando da sua finalização, de

acordo com a lei federal 9.394/96, art. 39, normatizada pelo Decreto 5.154/04.

As Diretrizes Curriculares dos CIL estão para parecer final da Secretaria de

Educação, após a análise da SUGEPE E SUPLAV. Assim sendo, o currículo vigente

atualmente no CIL Gama ainda é o definido pelo Regimento Escolar de 2015.

9.1. Das Etapas

9.1.1. Curso Regular

A disposição dos ciclos/etapas, no regime de intercomplementaridade, segue o

sistema abaixo para todas as línguas:

9.1.1.1. Ciclo l:

● 1A: A partir do 6º ano e faixa etária 12 anos completos até julho.

● 1B: A partir do 6º ano.

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✓ Livro: em 2009, os professores de Francês e Espanhol optaram por um novo

projeto, no qual não haverá a adoção de livro didático. Os professores de Inglês

adotaram o livro I Learn a partir de 2013.

✓ Todos os professores adotaram também como forma de avaliação o

PORTFÓLIO DE LÍNGUA. Além disso, os alunos deverão adquirir um dicionário, uma

pasta catálogo com 50 plásticos e materiais para pintura e de uso escolar. O aluno tem

progressão semestral. Porém, será de interesse de cada equipe de língua estrangeira

em definir a mudança do professor do nível 1A para o 1B, na Semana Pedagógica com

a escolha de turma.

✓ O portfólio é uma forma de avaliação formativa, organizada e planejada, de

trabalhos produzidos pelo aluno ao longo das etapas 1A e 1B, de forma a proporcionar

uma visão ampla e detalhada dos diferentes componentes do seu desenvolvimento

cognitivo, meta-cognitivo e afetivo. Na avaliação feita sobre o trabalho executado desde

2008 até a presente data, os professores concluíram que o Portfólio aumentou a

responsabilidade dos alunos pelo material, as habilidades fonéticas e linguísticas, a

frequência escolar e o índice de aprovação.

As provas formais são incompatíveis com este tipo de trabalho e foram

retiradas dos níveis 1A e 1B, sendo aplicados tão somente como instrumentos de

autoavaliação e passando a fazer parte do Portfólio. Além disso, há também avaliações

como: ditados, redações, testes, mas que não possuem nota separada do Portfólio.

Todos os professores optaram por seguir esta regra, tornando obrigatória a utilização

do Portfólio como uma forma de avaliação escrita.

✓ A Proposta do Portfólio foi bem recebida por outros Centros de Línguas que

também adotaram este procedimento a partir de 2010.

9.1.1.1.1 Progressão

a) Com a aprovação em 1A e 1B, o aluno poderá no 7º ano ser inserido na etapa

1C.

b) Os alunos que estiverem no 8º ano, ainda que não tenham obtido média em

1B, deverão cursar 1C, porque o aluno já pode neste momento ser inserido nesta

etapa.

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c) Os alunos frequentes em 1B poderão ser encaminhados para 1C, após

avaliação dos professores, caso tenham a idade de 13 anos, independente da

aprovação na etapa.

✓ O objetivo das etapas 1A e 1B é conceder ao aluno um contato com a língua de

forma lúdica, adquirindo as habilidades de compreensão auditiva, conversação, leitura

e pronúncia, deixando a acuidade gramatical e a sistematização da língua como foco

principal a ser visto no 1C.

9.1.1.2. Ciclo 1:

● 1A – A partir do 6º ano ou faixa etária de 11 anos completos (2 aulas semanais);

● 1B – (2 aulas semanais);

● 1C – A partir do 8º ano ou faixa etária 13 anos completos – (2 aulas semanais);

● 1D – (2 aulas semanais).

✓ Em 1C, o aluno deve obter, obrigatoriamente, o livro didático.

9.1.1.3. Ciclo 2

● 2A – (2 aulas semanais);

● 2B – (2 aulas semanais);

● 2C – (2 aulas semanais).

● 2D – (2 aulas semanais).

9.1.1.4. Ciclo 3

● 3A – (2 aulas semanais);

● 3B – (2 aulas semanais);

● 3C – (2 aulas semanais).

● 3D – (2 aulas semanais).

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✓ O livro didático não é fornecido pela SEDF e deve ser adquirido pelos pais e/ou

responsáveis. Estes livros têm um custo um pouco alto, mas a compra

compensa pelo fator pedagógico e tempo de uso, que é, em média, de 01 ano e

meio.

9.1.2. Curso Específico

A finalidade deste projeto é atender a demanda do estudante do Ensino Médio,

que conta com tempo reduzido e precisa de um ensino voltado para as necessidades

pessoais, acadêmicas e profissionais. Dessa forma, os CIL propõem a oferta de um curso

de LEM com duração de três anos, denominado Curso Específico, em que aborda

habilidades e competências significativas para o estudante que tem vistas à comunicação

efetiva e proficiente em LEM.

O Curso Específico objetiva levar o estudante do Ensino Médio a comunicar-se

com proficiência na LEM, preparando-o para o exercício da cidadania, criando condições

para sua inserção no mercado de trabalho por meio do desenvolvimento de sua

capacidade comunicativa, com ênfase na produção oral e na utilização de tecnologias, e

para a execução de diversos exames, como PAS, ENEM, vestibular, concursos, testes de

proficiência em língua estrangeira, entre outros.

Por meio do Curso Específico, os CIL buscam implantar e implementar

estrutura apropriada para esse processo educativo e formativo contínuo dos estudantes;

desenvolver procedimentos de validação e avaliação desse aprendizado; promover

medidas destinadas a garantir a igualdade do acesso à formação ao longo da vida e ao

mercado de trabalho; e, além disso, apoiar os estudantes em relação às diferentes

necessidades e competências dos jovens adultos.

De acordo com as Diretrizes de Atendimento dos CIL para 2010 (SEEDF,

2009), os estudantes que ingressarem nos CIL durante o Ensino Médio serão agrupados

no Curso Específico, com progressão semestral, em 06 fases, a saber: Específico 1 (E1),

Específico 2 (E2), Específico 3 (E3), Específico 4 (E4), Específico 5 (E5) e Específico

6 (E6).

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9.1.2.1. Público-Alvo

O Curso Específico se destina aos estudantes regularmente matriculados no 1º

Ano, 2º Ano e 3º Ano do Ensino Médio das Escolas Públicas do Distrito Federal que

estejam iniciando seus estudos em LEM nos CIL, em uma abordagem comunicativa.

9.1.2.2. Proposta Específica do CIL-Gama – Projeto Piloto

Propor nas novas Diretrizes de CIL que o aluno do Curso Específico que

conclua o E6 possa, de forma optativa, ser reclassificado para a etapa acima de 2D do

Curso Regular, para que lhes oportunize o estudo de forma integral;

Assim sendo, no ano de 2014, o CIL Gama convocou alunos formados em

2013 e 2014 para fazer teste de nivelamento e classificou os alunos para dar continuidade

ao curso nos níveis finais do curso pleno. Em caráter experimental e com aprovação do

Conselho Escolar e comunidade Escolar, os alunos participaram de teste de nivelamento

e foram inseridos nas etapas acima de 2D, de acordo com seu desempenho.

Este projeto teve como objetivo, sensibilizar à Secretaria de Educação, para

que fosse dada a oportunidade ao aluno de outras etapas de ensino e aprendizagem

maiores que o E6. Esta oferta foi feita somente para alunos que concluíram o E6,

terminando a primeira fase do curso e autorizado somente matrícula em etapas acima do

2D e de acordo com a disponibilidade de vagas.

Atualmente, após concluir o E6, as línguas inglesa, francesa e espanhola

classificam os alunos aptos e que desejam prosseguir o estudo de língua estrangeira na

fase 3A.

9.1.2.3. Carga horária

O Curso Específico terá a duração de três anos, subdivididos em seis

semestres letivos com 60 h/a presenciais em média. As etapas terão duas aulas

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semanais cada uma com duração de 100 (cem) minutos no diurno e de 80 (oitenta)

minutos no noturno.

Além disso, os estudantes terão uma carga-horária adicional equivalente a 10%

da carga-horária presencial do curso para elaboração de projetos e tarefas

complementares, sob a orientação do professor, utilizando recursos tecnológicos como

músicas, imagens, vídeos, computador, Internet, sites de busca, blogs, webquests,

podcasts, wikis, entre outros, de modo a conduzi-los a uma aprendizagem autônoma.

9.2. Atividade Complementar (AC)

Esta atividade é o atendimento com aula ao aluno todas as sextas-feiras,

durante um semestre, no horário matutino de 11h às 12h30 e, no vespertino de 16h45 às

18h15.

Os alunos deverão realizar atividades complementares em modo presencial ou

à distância. Convidado (a) para este momento, o (a) estudante recebe informações

significativas para ampliar seu conhecimento. Além disso, deve frequentar as aulas

regulares, buscando obter aprovação em cada etapa do ciclo.

Os alunos reprovados não fazem progressão de um ciclo para o outro seguinte

nos CIL, porque cada ciclo no CIL vai além do conteúdo obrigatório prescrito pelos

Currículo em Movimento e o Quadro Comum Europeu. Neste caso, faz- necessário um

trabalho de reagrupamento para possibilitar a este aluno retido uma nova oportunidade de

recuperar estruturas falhas e avançar com êxito no próximo ciclo.

A progressão no CIL é semestral e condicionada à obtenção de média superior

a 5,0. É oferecido a todos os alunos a recuperação contínua (uma forma de auxiliar o

reagrupamento) e a recuperação final (esta avaliação ao final de cada semestre), por

aprovação da comunidade escolar.

O atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem é na sexta feira,

de forma essencial. Cada professor estabelecerá o seu atendimento com a formação de

um grupo que apresentam os mesmos problemas de aprendizagem ou com a ideia de

promover uma complementariedade do que se é trabalho em sala de aula. Assim, o

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professor se empenha com o objetivo de promover o sucesso na aprendizagem deste

aluno.

9.3. Fator que contribui para a aprendizagem

O responsável deverá adquirir o livro didático no prazo máximo de 30 dias após

o início das aulas. Após este período os professores enviarão carta aos pais dos alunos

para informar que estes ainda não têm o livro e esclarecer sobre a importância da compra

do. O pai/responsável poderá ser convocado pelo professor para conversar sobre a falta

do livro.

9.4. Fatores que dificultam o trabalho pedagógico

O CIL tinha o problema de alunos ex-tributários que não frequentavam as

aulas de língua estrangeira porque eram obrigados por aquela estrutura. Isso fazia com

que o nosso índice de reprovação crescesse.

Enquanto isso, alunos da Rede Pública que tinham interesse de estudar com

aproveitamento e não conseguiam vaga. Para garantir o direito à continuidade, a

direção autorizou a renovação automática de todos os ex-alunos tributários que fossem

frequentes e os que reprovaram apenas uma vez o nível que cursaram. Porém, havia

muitos alunos infrequentes ocupando vagas e aumentando o índice de evasão. Ao se

contatar este fator, solicitamos autorização da SUGEPE para retirar estes alunos,

reestruturar as turmas e oferecer novas vagas, fora do período, visto que estávamos

em período de ajuste da mudança para o novo atendimento. Após autorização, a

escola se comprometeu a entrar em contato com os infrequentes, e o retorno foi

condicionado à existência de vagas.

O CIL não possuía e nem possui programa de Visitador Escolar, cabendo à

escola comunicar à família as faltas dos alunos bimestralmente.

É importante salientar que a escola possui um supervisor pedagógico (um no

diurno e um no noturno) para atendimento aos pais, sendo que o fluxo de pais e/ou

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responsável para atendimento por parte da direção é muito grande, devido ao número

de alunos.

9.5. Modalidades

O CIL oferece o ensino de Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Francês,

Espanhol e Japonês, atendendo prioritariamente aos alunos da rede pública do DF a

partir do 6º ano até a 9º ano. Atendendo também alunos da continuidade do Ensino

Médio.

É importante salientar que o curso de Japonês deixou de ser um projeto para

se tornar parte da grade de cursos ofertados por alguns CIL em 2017, mediante concurso

público para professores e inscrição nos CIL para os alunos. Neste caso, o curso é

ofertado para os alunos de Ensino Médio e para a comunidade.

Para as vagas que não são preenchidas pelos alunos da Rede Pública, os CIL

obtiveram a oportunidade de oferecer à comunidade por meio de sorteio eletrônico. A

inscrição para esta atividade é realizada em um dia, estabelecido no calendário escolar

para os CIL no site da SEEDF. O sorteio ocorre no dia seguinte. A matrícula dos

sorteados se realiza no dia posterior na secretaria da escola, e por ordem de chegada.

Devemos considerar também que a matrícula do sorteado será efetuada mediante vaga

disponível.

A escola deverá ofertar aos alunos vagas nas modalidades de Inglês, Espanhol

ou Francês. A escolha da modalidade para os alunos é feita através do site da SEEDF.

No caso do curso de Japonês, neste momento, o preenchimento ocorre na secretaria da

própria Unidade de Ensino.

A mudança de língua poderá ser feita através do site da SEEDF, desde que o

aluno não curse a etapa 2A. Após o 2A, os alunos deverão completar o primeiro ciclo.

Conforme o Regimento Interno das Escolas Públicas, é facultado oferecer segunda opção

de idioma aos alunos que obtiverem média igual ou superior a 7,0 nos quatro últimos

semestres cursados. A seleção será feita mediante o Requerimento na renovação de

matrícula. Ao final do semestre, a classificação será aplicada pela média obtida de cada

estudante. A oferta de 2ª opção a todos os alunos de CIL está prevista no Regimento e

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será feita apenas para o Curso Específico, sendo também oferecido aos ex-alunos de CIL

nas vagas remanescentes.

O Regimento estabelece o quantitativo máximo de 20 alunos por turma, tendo

em vista a melhoria do atendimento individual ao aluno para aumentar os índices de

aprovação. O valor quantitativo mínimo estabelecido pela Estratégia de Matrícula é de 14

alunos, que estão sendo respeitados pela Direção. Conforme a necessidade da escola, os

alunos podem ser remanejados para outras turmas e/ou turnos e, em caso de

impossibilidade de cursar ou de atendê-los em suas demandas de horário ou etapas, as

matrículas podem ser suspensas (trancamento) até o próximo semestre letivo.

9.6. Da Organização das Aulas

O horário de aula é de 1 hora e 40 minutos no diurno. Mas, por aprovação

da comunidade escolar, justificado pela quantidade de alunos, com o objetivo de

melhorar o fluxo de entrada e saída na escola, os professores poderão liberar os

alunos 5 minutos mais cedo.

A redução de 5 minutos antes do término será destinada para atendimentos

individuais por parte dos professores a alunos com dificuldade na aprendizagem. Com

relação aos pais que forem convocados para conversar com o professor, o atendimento

para conversas mais extensas deverá ser agendado para o horário de coordenação do

professor no turno contrário às aulas.

No noturno, não há necessidade de redução, permanecendo a aula com

duração de 1 hora e 20 minutos.

Para melhor organização da entrada e saída dos alunos, o CIL-Gama

adotará um Livro de Ocorrência de Atrasos. Nele constam os alunos que têm atraso

superior a 15 minutos. Após o 3º atraso, a família receberá comunicado e o aluno não

poderá entrar para assistir a aula até que os pais e/ou responsável se manifeste para

conhecimento das faltas.

Para melhor organização da rotina da portaria disponibilizamos:

1. Autorização de Entrada – expedida pela portaria após os 15 minutos de

tolerância. Expedida pela Direção após o 3º atraso, com comunicação à família.

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2. Autorização de Saída – expedida pelo Professor até 15 minutos antes do

horário. Expedida pela Direção antes de 15 minutos, com comunicação com a família.

9.6.1. Substituição do professor de Licença Médica

Como a escola possui 18 salas, a considerar 10 são de Inglês, 06 de

Espanhol e 02 de Francês e 01 de Japonês (no matutino), muitas vezes a substituição

fica impossível em muitos casos de licenças médicas, pois já ocorreram momentos em

que mais de um professor se encontrava de licença médica, seja por problemas nas

cordas vocais, tendinite, gripe, tratamentos médicos longos, dor na coluna etc.

Entretanto, na busca por minimizar as consequências desta falha do

sistema, a comunidade escolar decidiu por adotar os procedimentos a seguir, que

deverão ser seguidos pela equipe gestora, da melhor forma possível, para que seja

garantida a aplicação das habilidades e competências e não prejudicar a aprendizagem

dos alunos, uma vez que a licença médica é um direito do trabalhador e imprescindível

para a saúde do professor. Seguem as sugestões da comunidade:

9.6.1.1. Professor substituto para licenças longas (superior a quinze

dias):

Nos casos de a Secretaria de Educação não enviar professores substitutos

para atestados superiores a quinze dias, em comum acordo com os pais e/ ou

responsáveis presentes na elaboração desta proposta, os Coordenadores buscarão

atender as turmas, pelo menos uma aula por semana, desde que o professor avise

com antecedência da impossibilidade de ministrar as aulas, enquanto durar o atestado

e não chegar o professor substituto.

É importante ressaltar que o coordenador que estiver em sala de aula não

poderá assumir duas funções. Assim sendo, o coordenador deixa de cumprir suas

funções de coordenador, quando estiver em substituição de professores em licenças

longas. Porém, membros da direção deverão ser requisitados em sala, quando

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estiverem substituindo professores, somente em casos de extrema necessidade, sendo

observadas as atribuições inerentes a sua função.

9.6.1.2. Professor substituto para licenças curtas

Em caso do não envio de professores substitutos por motivo de abonos e de

consultas médicas (principalmente, em horário de regência), em comum acordo com os

pais e/ou responsáveis presentes na elaboração desta proposta, o professor regente

poderá dar atividades extraclasse para compensar as aulas.

As atividades poderão ser em casa ou na escola:

● Na Biblioteca Escolar, com pesquisa bibliográfica, atividades de redação ou

exercícios gramaticais;

● No auditório, uso de vídeo com questionários/projetos;

● No laboratório de informática, oferecendo uso de programas ou Internet;

● Em sala de aula ou no pátio preparando apresentações orais.

As atividades deverão ser deixadas por escrito periodicamente na secretaria,

para que o Coordenador Pedagógico ou Supervisor possa aplicar. O atendimento feito

pelo coordenador será feito preferencialmente para as turmas iniciantes (1A, 1C e E1).

9.7. Coordenação

As coordenações se realizam em 3 dias, conforme justificativas abaixo:

● 1 Coordenação Geral - quarta-feira;

● 1 Coordenação por idioma – quinta-feira

● 1 Coordenação individual/ por níveis – segunda-feira.

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9.7.1. Justificativa: - Otimização do trabalho de coordenação

● Os professores têm mais tempo para trabalhar juntos (coordenação em equipe) e

planejar suas atividades (coordenação individual). Discussão de problemas e

soluções para questões como: rendimento, avaliações, projetos, etc.

● A utilização da coordenação para minicursos, reciclagem, palestras, workshops,

discussões sobre material didático.

9.7.2. Forma de trabalho

✓ Coordenação Geral – quarta-feira - Reunião coletiva

✓ Revisão de pauta – informes gerais da SEEDF.

✓ Coordenador e Supervisor pedagógico (juntos com os professores) resolvem e

decidem por meio de discussão problemas de etapas e recuperação contínua.

✓ Professor de Excelência – troca de experiência entre professores – Discussão

de estratégias para a redução dos índices de reprovação.

✓ Coordenação por idioma – quinta-feira.

✓ Quando houver necessidade, em novembro, os professores se reúnem em

grupos para se dirigirem às escolas e motivarem os futuros alunos a escolher a língua:

francês, espanhol, inglês ou japonês.

✓ Liberação dos professores, em caráter essencial, em horário de coordenação,

para que possam participar de cursos, workshops, seminários, entre outras atividades

que configuram a formação continuada e que tenham conteúdo relacionado à Proposta

Pedagógica da Escola.

✓ Os cursos da EAPE deverão ocorrer nos dias de coordenação individual. A

coordenação coletiva de quarta-feira e coordenação por idioma na quinta-feira não

poderão ser utilizadas para cursos da EAPE. Caso sejam oferecidos cursos de

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interesse da equipe escolar, os professores poderão ser dispensados da quinta-feira,

com ciência da chefia imediata e apreciação e aprovação da CRE, e deverão

apresentar mensalmente declaração de frequência.

✓ O projeto de aperfeiçoamento continuado do profissional tem como objetivo

viabilizar ao professor o acesso a cursos específicos na área de atuação do mesmo,

preparando o professor para um desempenho eficiente na língua estrangeira: Cursos

oferecidos em Universidades, Embaixadas, Centros Especializados, Associações de

professores de língua estrangeira, entre outros. Os cursos deverão ser autorizados

pela chefia imediata e divulgados em reunião geral, dando ciência a todos desta

autorização para participação apenas no horário de coordenação.

✓ Para organização do trabalho e eficácia da ação coletiva, os professores do CIL

adotam os coordenadores de fases. Cada professor terá uma etapa para coordenação

das atividades, elaboração das avaliações escritas e acompanhamento das atividades.

Todos os materiais elaborados deverão ser submetidos ao Coordenador de cada área

e aos demais professores. Em caso de discordância do material, haverá, de forma

coletiva e visando ao crescimento do grupo, a exposição de motivos e sugestões como

forma de alteração. Ao professor cabe trabalhar materiais nas etapas após apreciação

dos colegas e coordenadores, com vistas a um trabalho em equipe, contudo

respeitando sua autonomia na elaboração de seus planos de aulas.

✓ O livro didático adotado é definido pelo grupo de professores, e a divisão por

unidades e atividades é definida através de reunião anual. O professor não pode alterar

individualmente a sequência das lições ou deixar de dar lições completas, uma vez que

deve seguir os conteúdos estabelecidos pelo Cronograma ou SYLLABUS das

unidades. É importante ressaltar que todas as alterações devem ser definidas em

grupo, com aprovação da equipe de professores e coordenadores e anuência da

Equipe Gestora. O livro estabelecido é definido a cada três anos, e devem contemplar

as habilidades, as competências e os objetivos da Proposta Pedagógica da Escola.

9.7.3. Banca Examinadora

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Os professores que são encaminhados para o CIL que sejam contratos

temporários ou efetivos, e que nunca trabalharam em CIL devem ser submetidos à

banca examinadora para atuação em sala de aula. Existem duas Bancas

examinadoras: uma oficial, feita em período determinado pela SEEDF e outra

(formação de corpo docente desta Unidade Escolar) em períodos em que não há

Banca composta para o qual o professor foi encaminhado fora do momento

previamente definido.

O resultado da Banca de qualquer CIL poderá ser aceito nesta escola, cabendo à

devolução de professor somente em casos amplamente comprovados da não adequação

do professor à Proposta Pedagógica da escola. O professor deverá ser acompanhado

pelo Coordenador durante o período de adaptação. Ao professor de contrato, que pela

primeira vez trabalha nesta Unidade Escolar, sugere-se participar de uma ou duas aulas

de um professor que já trabalha na escola, possibilitando, dentro do possível, as

ferramentas necessárias para melhor atuação do professor.

Para o ingresso de professores efetivos que nunca trabalharam em CIL,

professores do ensino regular ou os que realizaram a banca há mais 2 anos, o CIL

organizará uma banca para selecionar esses profissionais. O mesmo critério pode ser

aplicado ao professor de Contrato Temporário, mesmo nos casos em que for oriundo

do ensino Regular e que queira atuar nesta Unidade Escolar.

A composição da banca é de até 3 professores efetivos da SEEDF e da

língua pleiteada com o objetivo de avaliar aspectos pedagógicos, pragmáticos e

linguísticos específicos para atuação no CIL.

A banca examinadora adotará como critérios para admissão do professor:

1. Prova escrita (eliminatória);

2. Prova oral (eliminatória);

3. Aula-teste (eliminatória) com 10 minutos de aula expositiva e temas a

serem definidos pelos componentes da banca.

Após aprovação da banca, o professor será submetido a aula

supervisionada com o intuito de aperfeiçoar a atuação em sala de aula, conforme a

Proposta Pedagógica do CIL.

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Só serão submetidos à banca examinadora, professores efetivos novatos

que não tenham experiência em CIL ou que tenham realizado a banca há mais 2 anos.

9.8. Atribuições do Coordenador Pedagógico

Em nível local, o coordenador pedagógico desempenhará as seguintes

atribuições:

● participar da elaboração, da implementação, do monitoramento e da avaliação da

Proposta Pedagógica da Instituição de Ensino;

● orientar e coordenar a participação docente nas fases de elaboração, de execução,

de implementação e de avaliação do Projeto Pedagógico;

● observar que não é atribuição do coordenador a elaboração de provas, avaliações

e projetos bimestrais, ao coordenador cabe o acompanhamento e a gestão dos

coordenadores de níveis, bem como a estipulação de prazo de entrega de

avaliações para que todos os professores da equipe possam interagir e colaborar

para a aprovação dos instrumentos avaliativos;

● organizar que os professores se comprometem a elaborar pelo os instrumentos

avaliativos e entregar com a antecedência de um mês para que os demais

professores possam solicitar correções e mudanças. Cabe ao coordenador, avaliar

a necessidade ou não da quantidade de níveis que são de responsabilidade da

equipe de professores, ficando cada um responsável por pelo menos um nível em

consonância com o estabelecido pela presente proposta pedagógica;

● articular ações entre professores e equipes de direção, assegurando o fluxo de

informações;

● participar, divulgar e incentivar a participação dos professores em encontros, nas

ações promovidas pela Administração, bem como a formação continuada, visando

à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

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● estimular e acompanhar os professores na implementação do Currículo de

Educação Básica das Escolas Públicas do DF, por meio de pesquisas, de estudos

individual e em equipe, de oficinas pedagógicas locais, de reuniões com a

comunidade;

● divulgar, estimular e propiciar o uso de recursos técnico-pedagógicos no âmbito da

Instituição de Ensino, com as orientações metodológicas específicas;

● implementar estratégias de recepção e de orientação aos professores recém-

nomeados quanto ao desenvolvimento da Proposta Pedagógica;

● elaborar relatórios em conjunto com a equipe das atividades desenvolvidas,

propondo soluções alternativas para os problemas detectados, estimulando a

autoavaliação da equipe e encaminhá-los, bimestralmente, ao Núcleo de

Coordenação Pedagógica da Coordenação Regional de Ensino.

9.9. Ações Pontuais para Garantir Participação de Pais/Mães e/ou Responsáveis

● Apresentar, discutir e avaliar o PP;

● Esclarecer a organização do trabalho pedagógico;

● Esclarecer sobre a sistemática de avaliação adotada pela SEEDF, escola e sala de

aula;

● Possibilitar o acompanhamento da rotina escolar do estudante;

● Promover reuniões pedagógicas;

● Promover participação nos eventos;

● Estabelecer canais de comunicação;

● Esclarecer os objetivos dos trabalhos, do dever de casa, das atividades de sala;

● Inserir as famílias na avaliação institucional;

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● Esclarecer o significado dos registros utilizados, para que possam dialogar com a

instituição e compreender em que situação de aprendizagem seu filho se encontra.

10. AVALIAÇÃO – Sistema de Avaliação do processo de Ensino e de Aprendizagem

O CIL-Gama tem sua estrutura curricular composta somente pela parte

diversificada Língua Estrangeira Moderna, em regime semestral, com carga horária

aproximada de 50 horas por semestre. A Proposta Pedagógica do CIL Gama foi

reestruturada a fim de atender às solicitações do documento de Diretrizes de Avaliação

Educacional, proposto pela SEDF em 2014.

Com ênfase na avaliação formativa, buscando analisar informações obtidas a

fim de promover intervenções constantes; enquanto se aprende, se avalia e enquanto se

avalia ocorrem aprendizagens; assim sendo, é indispensável o retorno aos aprendizes,

para que eles se mantenham informados sobre suas aprendizagens: avanços e

fragilidades (auto regulação). Isto porque a SEEDF reconhece a existência de diversas

funções da avaliação, mas entende que na avaliação formativa se encontra a melhor

opção para incluir, acolher e avaliar.

Devemos ter em conta que a avaliação precisa articular a avaliação da

aprendizagem, a avaliação institucional e a avaliação em larga escala, para que se possa

interferir de forma eficaz no sistema de progressão do aluno. Assim sendo, na atual

concepção, o aluno terá oportunidade de demonstrar seu aprendizado por meio dos

seguintes critérios:

● Avaliar, tendo em vista os objetivos propostos, considerando as atitudes do aluno em

seu processo de aprendizagem. Buscar, não tanto o resultado literal ou numérico da

avaliação, mas o progresso do aluno em seu processo de formação total;

● Afastar a ideia de que a avaliação serve para descobrir o que ele não sabe ou sabe

pouco;

● Buscar metodologias de ensino adequadas à realidade do nosso aluno e promover o

desenvolvimento de um padrão de excelência na qualidade da aprendizagem;

● Autoavaliação com momentos de reflexão da aprendizagem faz parte do ensino;

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● Deixar claro as regras de quando e como será avaliado;

● Evitar questões muito fáceis ou as que causam duplo sentido ou que enganam o

aluno.

Desta forma, aplicamos uma sistemática permanente e contínua, avaliando o

processo, e não apenas um momento, das habilidades de ler, escrever, escutar e falar.

A escola buscará utilizar instrumentos variados potencializadores da

AVALIAÇÃO FORMATIVA, tais como a Avaliação Diagnóstica, Autoavaliação e Avaliação

pautada por Tarefas.

A avaliação diagnóstica vai perpassar todo processo de ensino-aprendizagem.

Recomendamos não utilizar notas na autoavaliação para não desviar a atenção do

estudante do objetivo principal que é o da percepção em seu processo de aprendizagem

À luz do documento, o CIL entende que não são os instrumentos e

procedimentos que definem a função formativa, mas a intenção do(a) avaliador(a), no

caso o(a) professor(a), e o uso que se faz deles (HADJI, 2001).

Nesse sentido, apoiamos a utilização de instrumentos, procedimentos e formas

diferenciadas (variadas) que contribuam para a conquista das aprendizagens por parte de

todos os estudantes (VILLAS BOAS, 2008). Este é o sentido da avaliação para as

aprendizagens e não simplesmente da avaliação das aprendizagens.

A diferença é que a primeira promove intervenções enquanto o trabalho

pedagógico se desenvolve e a segunda, também denominada de avaliação somativa, faz

um balanço das aprendizagens ocorridas após um determinado período, podendo não ter

como objetivo a realização de intervenções (VILLAS BOAS, 2013).

Assim sendo, elucidamos a definição de que os instrumentos potencializadores

da avaliação formativa serão inseridos na avaliação das aprendizagens de forma gradual,

buscando que os alunos entendam primeiramente o uso destes novos instrumentos e

ganhem a consciência da avaliação como forma de progressão formativa e não somativa.

10.1. Instrumentos/procedimentos/ações que potencializam práticas de avaliação

formativa

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10.1.1. Autoavaliação

* Contribui para a conquista da autonomia intelectual do estudante;

* Processo pelo qual o próprio estudante analisa continuamente as atividades

desenvolvidas e em desenvolvimento, registra suas percepções e sentimentos e

identifica futuras ações, para que haja avanço na aprendizagem;

* Nessa análise o estudante leva em conta: o que já aprendeu, o que ainda não

aprendeu, os aspectos facilitadores e os dificultadores tomando por base os

objetivos da aprendizagem e os critérios de avaliação;

* Não visa atribuição de notas pelo aluno;

* É mais ligada a avaliação para as aprendizagens;

* Valoriza o pensamento do estudante acerca da qualidade do próprio trabalho e

constitui um desafio à ordem estabelecida e a rotina escolar.

10.1.2 Avaliação pautada por Tarefas

Encontramos na literatura diversas conceituações de “Tarefa”. A concepção que

adotamos se aproxima da defendida por Byge, Skehan e Swain (2001:11) apud Luce

(2009) que a definem como “atividade que exige que os aprendizes usem a linguagem

com ênfase no significado para atingir um objetivo”. Buscamos dessa maneira, promover

a aprendizagem da língua por meio da aproximação dos estudantes de situações reais de

uso da língua estrangeira. Nesta concepção, o estudante é protagonista da própria

aprendizagem, uma vez que se servirá dos conhecimentos apropriados para compartilhar

suas produções e interações com seus pares. As tarefas ocorrem ao longo do semestre,

num processo permanente de avaliação diagnóstica e intervenção, a fim de favorecer a

autorreflexão do estudante sobre os progressos realizados assim como os conteúdos e

habilidades que necessitam atenção.

Neste tipo de abordagem, comparamos as aprendizagens do próprio estudante

para conhecer sua trajetória e impulsioná-la e não com os outros colegas. As tarefas

avaliativas contemplam as quatro habilidades comunicativas, visando o equilíbrio entre

escrita e oralidade e tem critérios de avaliação definidos por equipe. As Tarefas são

pensadas de acordo com o nível e as especificidades de cada turma, socializadas junto

ao grupo de professores e Coordenação Pedagógica antes de sua realização e

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53

igualmente discutidas junto aos estudantes visando o diálogo e a colaboração entre todos

os envolvidos.

As equipes de Francês e de Japonês reunidas durante a Semana Pedagógica, no

dia 8 de fevereiro de 2019 discutiram sobre as potencialidades deste tipo de avaliação e

também sobre a reorganização do trabalho frente a essa realidade. A proposta foi

apresentada aos estudantes e responsáveis em reunião de pais no dia 23 de fevereiro de

2019 onde pais e estudantes concordaram com o modelo de avaliação proposto.

10.1.3. Prova / Teste / Uso De Notas - Avaliações Somativas

* Não deve ser utilizada exclusivamente, pois ela sozinha não é capaz de revelar

todas as evidências de aprendizagem;

* A construção da prova leva em conta os objetivos de aprendizagem e sua correção

é feita por meio de critérios claros e conhecidos dos estudantes, para que ela

constitua espaço-tempo de aprendizagens. Seus resultados são devolvidos aos

estudantes o mais rapidamente possível;

* O processo avaliativo é uma construção coletiva, discutida em coordenação

pedagógica de área. Assim sendo, a elaboração de provas, caso a equipe opte

pela utilização de tal instrumento, será dividida entre os professores por

coordenadores de nível e todos os professores do nível devem interagir para a

construção coletiva do instrumento de avaliação, visando uma maior interação

entre professores e maior credibilidade na progressão do aluno nos níveis de

ensino;

* Entendemos que o uso de notas não impossibilita a avaliação formativa, desde que

seja um indicativo a mais das condições de aprendizagem dos estudantes;

* Os estudantes são submetidos a diversos instrumentos avaliativos realizados em

grupo e individualmente, que podem incluir testes objetivos e subjetivos, provas

orais e escritas, exercícios diversos, que construirão o levantamento do rendimento

escolar.

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* Todas as provas deverão ser avaliadas, discutidas e aplicadas pelos professores

do nível correspondente;

* Cabe ao coordenador o papel de distribuição das provas e verificação da análise

feita por todos os professores daquela fase. Será estipulada ao início de cada

bimestre uma data limite para entrega das provas para análise, bem como de

sua aplicação;

* As provas escritas serão padronizadas e somente será aplicada uma prova

diferenciada a critério do professor e com autorização do Coordenador;

* As provas orais poderão ser diversificadas, desde que submetidas à orientação

do coordenador.

10.1.4. Dever de Casa: Uso Formativo

* A inserção do dever de casa em um processo avaliativo deve assegurar sua

utilização em benefício das aprendizagens dos estudantes;

* É preciso garantir o constante diálogo com pais e responsáveis para que o

acompanhamento dessa atividade (dever de casa) não signifique o próprio

ensino do conteúdo;

* É necessária a apresentação prévia do roteiro que organiza a realização do

dever de casa;

* O dever de casa deve ser bem situado no trabalho pedagógico para que seja

prazeroso e produtivo, contribuindo para a ampliação das aprendizagens e

constituindo um facilitador da inclusão escolar.

10.1.5. Outros Instrumentos de Avaliação:

Para os aspectos qualitativos, adotamos uma avaliação global, contínua e

sistemática, por meio da observação diária e constante do nível de participação,

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55

comprometimento, responsabilidade e desempenho do aluno nas atividades propostas

dentro e fora da escola.

De acordo com as diretrizes encaminhadas, a avaliação se dará de forma

processual, cumulativa e contínua, utilizando-se de instrumentos diversos como:

Redações; Cartas; Diálogos; Projetos orais; Apresentações teatrais; Provas escritas-

bimestrais ou por unidade; Provas orais - bimestrais ou por unidade; Entrevistas; Leituras

de livros; entre outros. Porém, escolhemos dar ênfase em instrumentos formativos que

potencializem a aprendizagem, que serão incorporados à avaliação da aprendizagem de

forma gradual, na medida em que a equipe de professores consiga levar o aluno a

compreender que existem formas de aprender e de verificação da aprendizagem que são

mais subjetivas, mas que também podem ser mensurados pelos alunos, ao se

desenvolver um senso crítico no aluno, levando-o a amadurecer a sua forma de avaliar.

10.1.5.1. Portfólio

● No Ciclo Juvenil – a proposta é a socialização da língua estudada e a motivação.

O aluno deverá cumprir pequenos projetos dentro de cada bimestre e ao final

apresentar portfólio de desenvolvimento da aprendizagem. A avaliação será

enfatizada na participação e autoavaliação, nas habilidades para leitura,

aquisição de léxico e pronúncia, cultivando no aluno a semente para a

progressiva evolução do conhecimento gramatical no primeiro ciclo.

● O projeto do portfólio (ANEXO IV), aprovado pelos pais em reunião específica,

está anexo a esta proposta. O projeto foi submetido à avaliação desde 2008, por

toda a equipe escolar e comunidade, e verificou-se que houve um expressivo

crescimento no índice de aprovação dos alunos (92%). A reprovação dos alunos

deste Ciclo em momentos anteriores deu-se em grande maioria pela

infrequência escolar. Outros fatores também são ligados ao desinteresse dos

estudantes pelas atividades e pela obrigatoriedade do estudo.

10.1.5.2. Registros reflexivos

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● Anotações diárias ou em dias combinados com a turma, relacionadas às

aprendizagens conquistadas;

● Sua riqueza estará nas análises e nos comentários encorajadores que o

professor dará a cada estudante;

● Podem ser implementados a critério do professor, buscando um

acompanhamento qualificado das vivências do estudante, bem como a

oportunidade da autorreflexão sobre a própria aprendizagem.

10.1.5.3. Avaliação por pares ou por colegas

● Consiste em colocar os pares para que se avaliem em trabalhos individuais ou

em grupos. Pode ser acompanhada de registros escritos.

● Qualifica o processo avaliativo sem a exigência de atribuição de pontos ou

notas;

● Potencializa a autoavaliação;

● Esta avaliação começou a ser implementada nos 2º e 3º ciclos em 2015 e é

adotada na 2ª metade do 1º ciclo a critério do professor;

10.1.5.4. Seminários, pesquisas / trabalhos de pequenos grupos

● Todas as etapas do trabalho são orientadas pelo docente e são avaliadas por

ele e pelos estudantes. A avaliação por pares ou colegas e a autoavaliação

oferecem grande contribuição ao processo;

● Cada etapa realizada e as diferentes habilidades dos estudantes são

valorizadas. Nesta avaliação ficará evidenciada, em maior potencial, a oralidade

do estudante;

● Os critérios de avaliação são construídos juntamente com os estudantes.

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10.2. Recuperação Contínua

A recuperação contínua consistirá em intervenções pedagógicas contínuas

junto aos estudantes da Rede Pública e da Comunidade que tiverem necessidades de

aprendizagem evidenciadas por meio de Avaliação Diagnóstica permanente. As

intervenções podem se dar por meio do programa Monitoria, pelo atendimento do

professor ao estudante em horário reservado para tal finalidade, às sextas-feiras, ou ainda

pela realização de tarefas extraclasse específicas.

O registro da intervenção processual (recuperação) deverá ser feito nos diários

em que constarão as necessidades apresentadas pelos estudantes e os relatos das

atividades realizadas para a promoção de seu avanço. Não se deve esperar pelo término

de uma semana, de um bimestre, semestre ou ano letivo para as intervenções

necessárias; estas devem ocorrer desde o primeiro dia de aula, de forma contínua.

As práticas de recuperação contínua têm como objetivo melhorar a qualidade

do ensino e aprendizagem da língua-alvo objetivando diminuir progressivamente em 20%

a reprovação e evasão nos ciclos básicos por meio da Avaliação Diagnóstica e

Intervenção permanente.

10.3. Avaliação para as Aprendizagens

Para o ano de 2019, a avaliação utilizada pelo CIL-Gama será pautada nas

Diretrizes de Avaliação Educacional (2014-2016), buscando adequar-se ao Currículo em

Movimento da Educação Básica (2018). As reflexões aqui registradas são fruto do

empenho de toda a equipe pedagógica na construção gradual de um novo formato de

avaliação.

Na Semana Pedagógica, as equipes pedagógicas, divididas por língua - Inglês,

Francês, Espanhol, Japonês - reuniram-se a fim de ponderar a pertinência das avaliações

utilizadas até aquele momento e as possibilidades de avaliação para o ano de 2019.

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Consideradas as especificidades das línguas, apresentamos a proposta de

avaliação resultante das discussões realizadas entre docentes e apresentadas aos

estudantes de cada idioma.

10.3.1. Francês

Neste momento, apresentamos as considerações sobre a avaliação adotada

até 2018.

A equipe de professores de francês, em 2019, refletiu sobre os proveitos e

inconvenientes da forma e da organização das avaliações até então adotadas, a saber

Avaliação Diagnóstica (Teste Gramatical): 1,0

Redação Processual: 1,0

Avaliação Formativa: 1,0

Prova Escrita (Compreensão Escrita/Gramática): 2,0

Compreensão Oral: 1,0

Prova Oral (Entrevista): 2,0

Projeto Literário / Seminário: 2,0

Sobre a Avaliação Diagnóstica, a equipe ponderou que ela deve ser constante,

acontecendo durante todo o semestre e com o intuito de intervir junto aos estudantes em

relação às necessidades evidenciadas. Portanto, a equipe entende que esta avaliação

não deve ser concentrada em um instrumento apenas, até porque o diagnóstico deve

contemplar as dificuldades relativas a todas as habilidades comunicativas: compreensão

oral, compreensão escrita, produção oral e produção escrita, e não apenas à competência

gramatical.

Os professores decidiram, então, que a Avaliação Diagnóstica contemplará

atividades diversas que considerem as inteligências múltiplas que permitam identificar as

habilidades que devem ser fortalecidas, não sendo atribuída nota numérica a esta etapa,

já que o intuito não é medir aprendizados, mas identificar os conteúdos até aquele

momento não interiorizados e que precisam de atenção.

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Sobre a redação processual, a equipe entende que este instrumento é fundamental

para a autorreflexão do estudante sobre sua aprendizagem, sendo, inclusive, um

instrumento em potencial para a realização de diagnósticos. Neste instrumento, o

estudante tem a oportunidade de refletir sobre os conteúdos não interiorizados até aquele

momento com a ajuda de seu professor.

Sobre a Prova Escrita, a equipe apontou que os ganhos advindos deste tipo de

avaliação não superam seus inconvenientes. Foi consenso que, culturalmente, os

estudantes atribuem grande importância ao momento da Prova Escrita, balizando suas

aprendizagens essencialmente por este instrumento, e, dedicando esforços apenas às

vésperas da realização deste instrumento. Outro inconveniente diz respeito à data de

ocorrência dessas avaliações que coincidem muitas vezes com a semana de provas na

escola de origem do estudante, deixando-o sobrecarregado. Igualmente, o número obtido

neste instrumento reflete diretamente na autoestima do estudante e favorece

comparações entre colegas e não do estudante com seu próprio processo de

aprendizagem.

Sobre a Prova Oral (Entrevista), a equipe ponderou que este instrumento, realizado

em um dia apenas, tem objetivo de medir aprendizagens e não de contribuir para as

aprendizagens. A experiência dos docentes também relata que esta ocasião constitui

momento de tensão para os estudantes, e não revela, por vezes, os progressos feitos por

ele.

Sobre o Projeto Literário / Seminário, a equipe entende este instrumento como um

trabalho antecipadamente preparado que exige necessariamente a reutilização dos

conhecimentos adquiridos para sua execução e socialização junto aos colegas. Os alunos

têm aqui a oportunidade de serem orientados durante as etapas de preparação dos

trabalhos e todas as etapas constituem momento de aprendizagem. Ainda é possível que

os estudantes avaliem sejam avaliados pelos pares.

Realizadas tais considerações, à luz das Diretrizes de Avaliação Educacional, a

equipe decide para o ano de 2019, adotar a Avaliação por Tarefas, por entender que este

modelo está alinhado à avaliação para as aprendizagens, com ênfase no processo e na

autonomia do estudante. As tarefas constituem um instrumento de avaliação

contextualizado e com finalidades reais, o que tem como consequência maior

comprometimento do/a estudante no processo.

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• Cada professor(a) distribuirá as tarefas ao longo do semestre de maneira

equilibrada (50% de tarefas orais / 50% de tarefas escritas).

• A quantidade de tarefas ficará a cargo de cada professor(a), recomendando-

se que a quantidade não se restrinja a apenas 1 tarefa escrita e 1 tarefa oral.

• A pontuação de cada tarefa será discutida junto aos estudantes, que

também serão esclarecidos de que as tarefas podem acontecer a qualquer momento do

semestre. A não realização de uma das tarefas em razão da ausência do/a estudante na

aula se justifica apenas pelos casos amparados por lei.

• Cada professor(a) especificará em diário que tarefas escritas e orais foram

aplicadas ao longo do semestre de acordo com as habilidades comunicativas a serem

desenvolvidas naquela etapa (descritas no Anexo “x” – Matriz Curricular de Francês

Língua Estrangeira).

Ainda na perspectiva de Avaliação Formativa, a equipe articulará juntamente

ao Projeto Monitoria, ações que favoreçam a recuperação contínua do/a estudante. Os/as

estudantes serão encaminhados à Monitoria para que possam receber atendimento

especializado sobre os conteúdos não adquiridos até aquele momento. Os/as

professores/as também realizarão atendimento aos estudantes às sextas-feiras no horário

destinado a esta finalidade.

10.3.2. Japonês

A equipe de Japonês repensou sua avaliação juntamente com a equipe de

Francês e, também, à luz das Diretrizes de Avaliação Educacional a equipe decide para o

ano de 2019, adotar a Avaliação por Tarefas, por entender que este modelo está alinhado

à avaliação para as aprendizagens, com ênfase no processo e na autonomia do

estudante. As tarefas constituem um instrumento de avaliação contextualizado e com

finalidades reais, o que tem como consequência maior comprometimento do/a estudante

no processo. Em relação à distribuição das tarefas, fica estabelecido que:

• As tarefas ao longo do semestre devem ser distribuídas de maneira

equilibrada (50% de tarefas orais / 50% de tarefas escritas).

• A quantidade de tarefas ficará a cargo de cada professor/a, recomendando-

se que a quantidade não se restrinja a apenas 1 tarefa escrita e 1 tarefa oral.

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• A pontuação de cada tarefa será discutida junto aos estudantes, que

também serão esclarecidos de que as tarefas podem acontecer a qualquer momento do

semestre. A não realização de uma das tarefas em razão da ausência do/a estudante na

aula se justifica apenas pelos casos amparados por lei.

• Será especificado em diário que tarefas escritas e orais foram aplicadas ao

longo do semestre de acordo com as habilidades comunicativas a serem desenvolvidas

naquela etapa (descritas no Anexo “XV” – Matriz Curricular de Japonês Língua

Estrangeira).

Ainda na perspectiva de Avaliação Formativa, a equipe articulará juntamente

ao Projeto Monitoria, ações que favoreçam a recuperação contínua do/a estudante. Os/as

estudantes serão encaminhados à Monitoria para que possam receber atendimento

especializado sobre os conteúdos não adquiridos até aquele momento. Os estudantes

também serão atendidos às sextas-feiras no horário destinado a esta finalidade.

10.3.3. Inglês

A equipe de professores de inglês, durante a semana pedagógica em 2019,

refletiu sobre a forma das avaliações adotadas até o ano de 2018 por considerar a

dificuldade na realização de todas as avaliações de acordo com o calendário escolar. Os

professores atribuem essa dificuldade devido ao ajuste no syllabus e que há uma

quantidade maior de conteúdo a partir dos níveis intermediário e avançado. Assim,

apresentamos a forma de avaliação adotadas até 2018 e em seguida as mudanças a

partir de 2019 seguidas das considerações.

Avaliação Diagnóstica: 1,0

Redação Processual: 1,0

Participação: 1,0

Prova Escrita (Compreensão Gramatical/Vocabulário): 2,0

Compreensão Auditiva: 1,0

Prova Oral (Entrevista): 2,0

Projeto Oral / Literário: 2,0

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A equipe considerou manter as seguintes avaliações: avaliação diagnóstica,

participação, prova escrita e compreensão auditiva sem alteração nas pontuações. Os

professores de inglês optaram por manter ainda em 2019 esses instrumentos de

avaliação somativa. Porém, a equipe avaliou e decidiu ajustar a pontuação da redação

processual de 1,0 para 2,0 tendo em vista que se trata de uma avaliação desenvolvida ao

longo do semestre.

Ainda sobre a redação processual, a equipe de inglês entende que se trata de

uma avaliação que demanda um conhecimento prévio do aluno que irá desenvolver e

aperfeiçoar sua prática escrita ao longo do semestre e, dessa forma, constitui-se como

um instrumento de avaliação formativa.

Também ficou decidido por reduzir 1 dia de avaliação no calendário escolar

devido ao ajuste do syllabus para que assim os professores possam juntamente com as

turmas decidir por realizar uma prova oral (entrevista), um projeto oral ou ainda um projeto

literário e atribuindo um valor de 3,0 pontos ao invés de realizar 2 momentos de

avaliações orais com o valor de 2,0 pontos para cada avaliação.

A equipe de inglês refletiu que este instrumento de avaliação como o projeto

oral e/ou projeto literário corresponde a um momento que demanda uma preparação

maior por parte do aluno e que pode ser desenvolvido ao longo do semestre exigindo a

aquisição de conhecimentos prévios e realizado com a leitura de obras literárias e

também a partir da aprendizagem adquirida através dos conteúdos assimilados em sala

de aula. Esse momento ainda requer a orientação e supervisão dos professores ao longo

de todas as etapas da preparação dos trabalhos até a apresentação e constitui-se como

um momento de aprendizagem formativa.

Apresentamos a forma de avaliação adotada em 2019 para os níveis 1C a 3D e

E1 a E6:

Avaliação Diagnóstica: 1,0

Redação Processual: 2,0

Participação: 1,0

Prova Escrita (Compreensão Gramatical/Vocabulário): 2,0

Compreensão Auditiva: 1,0

Prova Oral (Entrevista) / Projeto Oral / Projeto Literário: 3,0

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Ressaltamos que os professores de inglês decidiram por não realizar ajustes

na forma de avaliação somativa dos níveis iniciantes 1A e 1B conforme apresentado a

seguir:

Avaliação Diagnóstica I: 1,0

Avaliação Diagnóstica II: 1,0

Prova Oral (Entrevista): 1,5

Projeto Oral: 1,5

Participação: 1,0

Portfólio: 4,0

10.3.4. Espanhol

A equipe de professores do espanhol se reuniu durante a Semana Pedagógica

para analisar a estrutura de avaliação desta língua.

Os professores decidiram permanecer com uma estrutura de avaliação

somativa, mas também, podemos verificar a avaliação formativa durante o processo de

avaliação bimestral.

Para as etapas 1A e 1B, a equipe continuará com a realização do Portfolio

como parte da avaliação bimestral (equivale a 6,0 da nota bimestral). Neste momento,

percebemos que as atividades feitas aula por aula demonstram bem a avaliação

formativa. O aluno não é avaliado unicamente por uma atividade, mas por um conjunto de

atividades elaboradas durante a coordenação pedagógica pela equipe de professores

com o suporte da coordenação para que o aluno possa aprender com êxito ao final do

semestre. Para representar a avaliação da oralidade, a equipe instituiu um Projeto Oral

(equivale a 3,0 da nota bimestral). E ainda, há 1,0 ponto de participação.

Os professores de espanhol decidiram continuar com esta forma de avaliação,

pois percebem que há um crescimento na aprendizagem do aluno e que o aluno

demonstra interesse pela língua.

Assim sendo, temos o seguinte esquema de avaliação para as etapas 1A e 1B:

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Portfolio 6,0

Projeto Oral 3,0

Participação 1,0

Ressaltamos que o aluno precisa atingir a nota mínima 5,0 para obter a

aprovação de uma etapa para a nova etapa.

Com relação às fases do currículo Pleno 1C a 3D e as fases do currículo

Específico E1 a E6, os professores refletiram sobre a avaliação que se mantinha até

2018 e resolveram permanecer com as mesmas avaliações, pois entenderam que elas

desenvolvem critérios que pontuam a avaliação do aluno para identificar a aprendizagem

da língua espanhola.

Ainda que reconheçamos a avaliação formativa na prática da Avaliação

Diagnóstica, percebemos também o uso da avaliação somativa no curso da

aprendizagem da língua. A atividade de Redação é processual, em que o professor

mostra o retorno ao aluno de suas dificuldades com o processo de escrita que deverão

ser corrigidas ao longo do semestre.

Observamos também que, no contexto da oralidade, a equipe entendeu que

uma avaliação bimestral no valor de 3,0 permite compreender a fluência do aluno ou a

sua dificuldade em se comunicar oralmente. O professor define junto com a coordenação

o modelo de avaliação e seus critérios.

Deste modo, esquematizamos o modelo de avaliação bimestral da equipe de

professores de espanhol:

Teste gramatical 1,0

Redação 1,0

Compreensão de texto 2,0

Compreensão auditiva 1,0

Teste gramatical II 1,0

Entrevista, Projeto ou Seminário 3,0

Participação 1,0

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O desenvolvimento das atividades planejadas pelo CIL é supervisionado pela

Direção, com apoio da comunidade escolar, por meio de mecanismos e instrumentos

específicos indicados nesta proposta pedagógica.

O calendário escolar é seguido em sua íntegra, salvo em casos atípicos

relacionados com as comemorações e ou peculiaridades desta Unidade.

10.4. Avaliação Do Ensino: A Participação dos Pais, Mães, Alunos e

Responsáveis.

✓ Para o bom andamento das atividades do aluno, toda a comunidade escolar

solicita que haja reuniões bimestrais para entrega de notas. O aluno tem necessidade

de saber seu desenvolvimento e fazer uma rotina de reflexão sobre o seu desempenho.

Para os alunos menores e, principalmente, os alunos da Rede Pública, é essencial que

o responsável possa acompanhar este processo e ter um momento junto com o

professor para discutir a melhor forma de ajudar ao aluno.

✓ Em face disto, decidimos que haverá reuniões bimestrais utilizando o horário de

aula do aluno.

✓ Justificativa: A comunidade manifesta que considera que a reunião pedagógica

deveria ser contemplada dentro do Calendário da Secretaria de Educação, para que o

professor pudesse ter um momento mais completo para discutir com o mesmo sobre as

questões de avaliação, uma vez que a carga horária do CIL ultrapassa a carga horária

da escola regular, esta reunião pode ser feita no horário de aula do aluno no 1º

bimestre e no 1º dia de aula de recuperação semestral, sem prejuízo ao conteúdo.

Nas reuniões com os pais falar sobre os aspectos escolares e o

desempenho/comportamento do aluno, além das notas bimestrais.

O professor que não puder realizar a reunião no dia determinado pela equipe

gestora, deverá utilizar o horário da sexta-feira e da Recuperação Contínua para

atendimento aos pais.

10.5. Revisão do Rendimento

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O aluno pode solicitar, por escrito, a revisão de seu rendimento escolar em

até 05(cinco) dias depois da sua divulgação (art. 124 Parágrafo Único do Regimento

Escolar).

10.6. Avaliação Institucional por Servidores, Professores, Alunos e Pais

Esta avaliação tem como objetivo avaliar o desempenho global, considerando

todos os fatores envolvidos em face dos objetivos ou da missão da instituição, no

contexto social, econômico, político e cultural alcançados; leva-se em consideração a

realidade social, buscando identificar os fatores favoráveis ao bom andamento e as

dificuldades, sempre com a finalidade de oferecer subsídios para a sua superação. A

avaliação será um processo contínuo e sistemático, global, legítimo, competente e

participativo. Esta é a finalidade da avaliação.

Serão realizadas avaliações em três momentos: diagnóstica, de processo e de

resultados.

10.6.1. Diagnóstica

O objetivo é o autoconhecimento da instituição e de formulação de subsídios

ou elementos para a tomada de decisões. No início do ano letivo, devemos obter

informações a respeito da situação social e econômica de alunos, pais, professores e

funcionários, assim como do nível de aprendizagem dos alunos.

As informações serão coletadas através de fichas e das avaliações do ano de

2018. Levantamento das necessidades da escola, recursos humanos, recursos

financeiros, instalações físicas, necessidades e adaptações, rotinas escolares de

secretaria, e atendimento ao público em geral.

10.6.2. Processual

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A avaliação do cotidiano escolar e da realização dos projetos é o

redirecionamento das ações de forma coletiva e contínua, sobre a prática. Envolve todos

da escola e avalia todos os setores, proporcionando uma visão global da situação.

10.6.3. Resultados

A análise dos resultados do plano de trabalho:

● Resultado do processo de aprendizagem dos alunos por meio de quadros de evasão

e aprovação.

● Resultado do desempenho dos profissionais: gestores, professores e funcionários.

● Resultado dos projetos realizados e sua influência no sucesso da aprendizagem.

● Resultado das ações externas na escola e envolvimento da comunidade escolar e

local.

Os instrumentos para coleta de dados da avaliação institucional serão definidos

pela equipe escolar.

10.7. Conselho De Classe e seu Uso Formativo

O Conselho de Classe planejado e executado na perspectiva da avaliação

formativa é, ao mesmo tempo, espaço de planejamento, organização, avaliação e

retomada do projeto político-pedagógico da escola.

Ele é a instância em que se encontram e podem se entrelaçar os três níveis da

avaliação: das aprendizagens, institucional e de redes ou em larga escala, sendo um

momento privilegiado para autoavaliação pela escola (LIMA, 2012).

Quando consegue refletir sobre os índices de desempenho, sobre o espaço da

coordenação pedagógica, sobre os projetos e demais atividades realizadas no âmbito da

escola e das salas de aula, sobretudo, com vistas às aprendizagens de todos,

potencializa sua caminhada na direção da avaliação aqui defendida e consegue promover

a desejada autoavaliação da escola.

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Para DALBEN (2004), o conselho de classe se insere como um colegiado

potencializador da gestão pedagógica da escola pelas Diretrizes de Avaliação

Educacional – Triênio 2014/2016.

O Conselho de Classe é desenvolvido no sentido de identificar, analisar e

propor elementos e ações para serem articuladas pela e na escola. Esta instância cumpre

papel relevante quando consegue identificar o que os estudantes aprenderam, o que eles

ainda não aprenderam e o que deve ser feito, por todos, para que as aprendizagens

aconteçam. Serão envolvidas as famílias, demais profissionais da escola e os próprios

estudantes para auxiliar nas reflexões e nas proposições de projetos interventivos e

demais atos que possam colaborar, para que sejam garantidas as aprendizagens de

todos na escola.

Assim sendo, o Conselho de Classe será composto por:

I – todos os docentes atual e anterior de cada turma e representante da equipe

gestora, na condição de conselheiros natos;

II – representante dos especialistas em educação;

III – representante da carreira Assistência à Educação;

IV – representante de pais ou responsáveis;

V – representante dos alunos a partir do 6º ano ou primeiro segmento da

educação de jovens e adultos escolhidos por seus pares, garantida a representatividade

dos alunos de cada uma das turmas;

VI – representantes dos serviços de apoio especializado, em caso de turmas

inclusivas.

§ 2º O Conselho de Classe se reunirá, ordinariamente, uma vez a cada

bimestre e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por solicitação do diretor da escola ou

de um terço dos membros desse colegiado.

§ 3º O Conselho de Classe se reunirá, extraordinariamente, ao final de cada

semestre letivo a pedido do professor atual, tendo em vista resolver assuntos referentes a

reprovação por falta, dificuldade de progressão do aluno nos níveis, ausência de

professor substituto em um período longo que dificulte o encerramento do semestre letivo,

reclassificação do aluno em conformidade com o nível/defasagem da aprendizagem do

aluno.

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10.8. Execução da Proposta Pedagógica

A busca de uma excelência no fazer diariamente deve concretizar-se mediante

a vivência, reconstrução e discussão periódica da Proposta Pedagógica da Escola,

buscando alcançar uma identidade inovadora, criativa e criadora, acelerando dentro da

Escola as transformações tecnológicas, sociais e culturais para concretizar nossos

objetivos diante de uma sociedade cada vez mais globalizada.

Propomos durante o ano de 2017/2018, a promoção e efetiva participação de

pais, alunos, servidores, professores, equipe pedagógica e direção, em reuniões, eleições

do Conselho Escolar e da Associação de Pais e Mestre para que cada representante de

seu segmento tenha a oportunidade de expressar suas ideias, defender seus objetivos na

consecução desta proposta.

Além disso, esta proposta pretende não ser imutável, ao contrário, queremos

durante sua consecução revisá-la e aprimorá-la, para a revisão da proposta segundo os

anseios, dificuldades, soluções, inovações, que forem surgindo durante o ano de

2017/2018. Almejamos sempre estar reconstruindo para melhorar o desempenho e

restabelecer valores humanos como: cooperação, participação, comprometimento,

liderança, a fim de possibilitar aos nossos alunos a vivência da cidadania plena e a

consequente inserção no contexto sociocultural e econômico do país.

11. REGIMENTO INTERNO DO CIL-GAMA

Trata-se dos dispositivos, normas e regulamentos adequados aos

procedimentos administrativos e pedagógicos desta Unidade de Ensino estabelecidos

pela Proposta Pedagógica e com base no Regimento Escolar das Escolas da Rede

Pública de Ensino do Distrito Federal.

11.1. DIREITOS DO ALUNO:

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1. Ser respeitado em sua dignidade como pessoa, independentemente, de sua

convicção religiosa, política ou filosófica, grupo social ou racial, etnia, sexo, regionalidade

ou nacionalidade.

2. Participar da construção/renovação da Proposta Pedagógica.

3. Conhecer o Currículo em vigor.

4. Conhecer o processo pelo qual é avaliado bimestralmente por cada professor e ter

acesso ao resultado de seu rendimento escolar.

5. Receber ensino de qualidade nos dias letivos previstos em Lei.

6. Utilizar a Biblioteca e Laboratório de acordo com suas normas.

7. Participar do Conselho Escolar de acordo com a legislação vigente.

8. Ter representantes de turmas designados para participação em reuniões.

9. Receber orientação educacional.

10. Solicitar, quando aluno com necessidades especiais, adaptações para a prática de

exposição/avaliação oral.

11.2. DEVERES DO ALUNO:

1. Conhecer e cumprir o Regimento Escolar das Escolas Públicas do DF.

2. Aplicar-se com seriedade aos estudos, fazendo atividades em classe e extraclasse.

3. Comparecer pontual e assiduamente às atividades escolares.

4. Para ausentar-se da escola no horário de aula, o aluno deverá solicitar autorização

da Direção, e quando menor, autorização dos pais ou responsável.

5. Observar os preceitos de higiene pessoal e coletiva.

6. Zelar pela limpeza e conservação do ambiente escolar.

7. Responsabilizar-se (ou o responsável legal) em caso de dano causado ao

patrimônio público da escola (portas, vidros, paredes, equipamentos e

dependências).

8. Respeitar todos os funcionários da escola e a comunidade escolar.

9. O aluno que, por motivo justo, faltar alguma atividade pedagógica deverá

apresentar justificativa legal ao professor regente em até 05 (cinco) dias

letivos (Art. 122 do Regimento Escolar).

10. O aluno que, tendo aula, estiver fora de sala, sofrerá advertência.

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11. O aluno pode solicitar, por escrito, revisão de seu rendimento escolar até 05

(cinco) dias depois da divulgação do mesmo (art. 124 Parágrafo Único do

Regimento Escolar).

12. O uso do livro didático é obrigatório, além de caderno de 1 matéria, uma pasta e

materiais de uso individual, para todos os níveis. Todos os alunos de 1A e 1B

deverão ter uma pasta catálogo com 50 plásticos, para compor o Portfólio e

recomenda-se a compra de um dicionário. Para 1A e 1B de Espanhol e de Francês

não será adotado livro didático.

13. O aluno só poderá se ausentar da aula com permissão do professor.

14. Autorização para entrada. O aluno possui tolerância máxima de 15 minutos. Após

15 minutos, o aluno deverá solicitar à portaria “AUTORIZAÇÃO DE ENTRADA” e

entregar ao professor. Após o 3º atraso o aluno será encaminhado à direção e a

família será comunicada.

15. Autorização para saída. O aluno só será liberado na portaria, antes do horário

estabelecido, mediante apresentação de “AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA” emitida com

justificativa pelo professor em até 15 minutos antes do horário. Os demais casos

somente com autorização da direção e comunicação imediata com a família.

16. Os pais e/ou responsáveis deverão aguardar a entrada e saída dos alunos no Hall

de Entrada.

17. O atendimento aos pais e/ou responsáveis será feito no horário de coordenação do

professor. As exceções serão avaliadas pela Direção da escola e o atendimento

também poderá ser feito pelo coordenador.

18. O atendimento aos alunos pela Orientação Educacional deverá ser feito por

agendamento prévio.

19. Os alunos terão direito à Recuperação Contínua com o professor regente e

atendimento com aulas de reforço pelo sistema de Monitoria (aula de reforço

voluntária com alunos de níveis intermediário e avançado). O aluno inscrito para

aulas de reforço deverá obrigatoriamente comparecer às aulas quando

encaminhado pelo professor.

20. A escola realiza reuniões bimestrais duas semanas após o término das

avaliações e ao final do semestre letivo, cuja presença do pai e/ou responsável é

obrigatória e amparada pela lei nº 449, de 17/05/93.

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12. PROJETOS ESPECIAIS

12.1. Laboratório de Línguas (ANEXO I)

Projeto Inclusão Digital no ensino de LEM. Incentivar o acesso e ao uso de

novas tecnologias. Neste espaço, também estamos aguardando autorização para o

Projeto MOODLE. Estamos também aguardando a substituição dos equipamentos

obsoletos.

O aluno poderá frequentar o espaço supervisionado, através de cadastro e

carteirinha de identificação, com acesso à internet para realização de pesquisas escolares

e intercâmbio dirigido por professores com alunos de outros países da língua estudada.

Todos os professores se comprometeram a levar seus alunos pelo menos uma vez ao

laboratório por semestres, com atividades direcionadas e relatadas através do formulário

Memória Descritiva.

12.2. Projeto Monitoria – Aula de reforço (anexo II)

A Sala de Monitoria, atendimento através de alunos-monitores voluntários ao

projeto que podem ser individuais ou, com grupos de estudos, assistidos pela

coordenação/supervisão pedagógica, além do acompanhamento do professor readaptado

em LEM.

O projeto é compartilhado por professores e inspecionado pela supervisão

pedagógica. Dar aos alunos a oportunidade de fixar os conteúdos com aulas de reforço

com alunos dos segundo e terceiro ciclos para os alunos do primeiro ciclo.

12.3. Projeto CIL-Gama Online

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A manutenção do Blog da Escola e Facebook do CIL Gama – canal de

comunicação com a comunidade escolar. Buscar inovar a gestão escolar utilizando a

internet como canal de comunicação rápido entre a escola e a família, divulgando as

atividades da escola e buscando manter o aluno sempre informado das novidades que a

escola apresentar.

12.4. Site da escola

Compreendemos que a tecnologia deve estar à serviço da pedagogia, além de

ser um meio útil de comunicação e interação. É nosso intento utilizá-la como ferramenta

para aproximar o contato entre pais, alunos e professores e, também, divulgar trabalhos e

eventos. O uso da tecnologia nos permite oferecer cursos na plataforma Moodle bem

como ter um sistema informatizado de gestão escolar.

- Cadastro de alunos para receber mensagens:

[email protected].

- Recursos humanos: professor de informática para manutenção e inclusão de cursos na

Plataforma Moodle e Site.

12.5. Fóruns Avaliação de desempenho institucional

Interessamo-nos em discutir sobre a aprendizagem de línguas com os alunos.

Acreditamos que o diagnóstico do sistema de ensino e o monitoramento da gestão

escolar e do rendimento dos alunos são eficazes para se ter uma escola de qualidade.

12.6. Curso de Formação Continuada para alunos do CIL

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As Aulas de redação, treinamento da habilidade auditiva, de leitura e

conversação nas três línguas.com o objetivo de desenvolver no aluno a habilidade da

escrita e expressão na língua estudada (LEM). Elaborado para desenvolver na própria

sala de aula e/ou laboratório de línguas.

O período de execução será determinado durante o semestre, de acordo com a

disponibilidade de grade horária e autorização da Direção, somente para alunos de CIL.

12.7. CIL Sustentabilidade

Promove a sustentabilidade e responsabilidade social. Isso inclui o combate ao

desperdício, lixeiras para reciclagem e conscientização da Coleta Seletiva do Lixo e

preservação ambiental.

12.8. Sala de recursos (anexo XI)

É nosso objetivo implementar o atendimento especializado aos alunos com

necessidades especiais e desenvolver diariamente a inclusão social. A esse respeito,

outras metas são objetivadas: implantação de Sala de Recursos Multifuncionais (MEC);

promover a formação específica para atuação na sala; formação para toda a equipe no

atendimento Educacional Especializado; ampliar a atuação preventiva e interventiva do

SOE.

12.9. Quadro de funcionários e Formação

Algumas das metas que visamos são: elevar a autoestima dos profissionais da

escola; requerer junto a Gestão de Pessoas profissionais para completar o quadro de

pessoal da escola professores e servidores; formar equipe de alta performance com uma

coordenação formativa (com certificação) para professores e cursos para servidores

dentro do seu horário de trabalho.

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12.10. Grêmio estudantil

Prevemos a criação e valorização do Grêmio como organização que representa

os interesses dos estudantes na escola. É a voz do aluno na Gestão Democrática.

Entendemos que O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem,

cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.

Necessitamos a participação de entidades para montagem e conscientização

da comunidade escolar.

12.11. De mãos dadas com a família

Esse projeto busca elevar a importância da presença da família no dia-dia

escolar; reconhecer o seu papel no desempenho escolar dos alunos; e propiciar a

aquisição de conhecimentos pelas famílias por meio de palestras e oficinas, realizadas no

âmbito escolar.

- Site da Escola.

12.12. Convênios

Buscaremos incentivar a aprendizagem de línguas e a preparação para o

mercado de trabalho. Assim, ofereceremos palestras aos alunos, comunidade escolar e

profissionais com convênios firmados entre o CIL Gama e instituições educacionais

públicas e particulares, IFB, UnB, organizações internacionais e embaixadas.

12.13. Saúde Escolar

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A reestruturação e promoção da alimentação saudável. Nesse sentido,

apoiamos o programa de prevenção de doenças e o incentivo à prática de atividade física

convênio com academias e profissionais da saúde.

12.14. Projeto de dinamização e revitalização da biblioteca do CIL-GAMA

Transformar este espaço em um centro cultural multifacetado, onde as

atividades desenvolvidas estejam estreitamente ligadas aos conteúdos desenvolvidos em

sala de aula (nos três idiomas oferecidos), de modo a proporcionar aos alunos a vivência

da cultura de cada país. (ANEXO III) Todos os professores se comprometeram em

realizar atividades com a biblioteca pelo menos uma vez no semestre.

12.15. Projeto Literatura e Leitura

Com o objetivo de desenvolver no aluno a habilidade da leitura e o

conhecimento da literatura na língua estudada (LEM).

Para desenvolvê-lo, utilizamos a própria sala de aula e/ou a biblioteca, com

indicação de leitura de livros e autores para pesquisa. Realiza-se durante todo o

semestre.

12.16. Semana Internacional (anexo V).

Este evento tem a intenção de promover a interação da comunidade escolar

com as culturas das línguas estudadas nesta UE, focalizando os países representantes

de cada língua e o nosso país. Esta interação deve acontecer por meio de atividades

culturais, realizadas pelos alunos com coordenação dos professores regentes,

supervisionadas pela Direção. Este evento se realizará no primeiro semestre.

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12.17. Laboratório de Línguas

Para atividades complementares com projetos de inclusão em LEM (anexo VII)

e de Intercâmbio Virtual com escolas de outros países (anexo IX). Além de promover o

acesso a novas tecnologias para pesquisa e estudo.

O aluno poderá frequentar o espaço supervisionado, através de cadastro e

carteirinha de identificação, com acesso à internet para realização de pesquisas escolares

e intercâmbio dirigido por professores com alunos de outros países da língua estudada.

Todos os professores se comprometeram a levar seus alunos pelo menos uma vez ao

laboratório por semestres, com atividades direcionadas e relatadas através do formulário

Memória Descritiva.

O ideal é que se possa realizar cursos básicos para que os alunos possam ser

capacitados para o uso do laboratório. Este será possível através de realização de

convênio com Universidades e outras Instituições.

12.18. Projeto de Pronunciação (estudo de fonética da língua). (anexo X)

Este projeto tem como objetivo promover a pronúncia correta dos fonemas,

para que a língua a ser estudada possa ser compreendida em um ato de comunicação.

12.19. Capacitação de Recursos Humanos

Com o objetivo de dar apoio e fomentar a formação continuada do profissional.

Poderá ser realizado através de cursos de aperfeiçoamento nas áreas oferecidas,

buscando convênios com EAPE e/ou UNB ou através de minicursos em horário de

coordenação do professor. Os cursos poderão ser realizados a cada bimestre.

12.20. Viagem de Imersão Cultural

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Oferecer apoio e/ou coordenar viagens culturais aos países de origem das

línguas oferecidas. Oportunizar ao aluno o contato real com a cultura de cada país

contando com o apoio de organizações não governamentais. Para tanto, há a

necessidade de formação de grupos para viagens através da Milia Tur, somente para

alunos maiores de idade. As viagens poder acontecer durante o ano letivo com iniciativa

do grupo de alunos interessados.

12.21. Visitas às Embaixadas dos países de origem das línguas oferecidas.

Esta atividade visa oportunizar ao aluno o contato real com a cultura de cada

país, contando com o apoio das Embaixadas. A sua realização se configura por meio da

formação de grupos para visitas com prévio aviso aos responsáveis durante o semestre

letivo.

13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Conforme a LDB (1996) e as Diretrizes Curriculares (2014), elaboradas pelo

Conselho Nacional de Educação, a proposta pedagógica é uma referência para que a

comunidade escolar possa exercer sua autonomia financeira, administrativa e

pedagógica, de forma a considerar a necessidade de ensino da escola.

Diante deste contexto, propomos uma revisão periódica que acontece no início

do ano, quando da semana pedagógica, e sua reavaliação poderá acontecer em reuniões

com toda a equipe; uma primeira avaliação no final do primeiro bimestre para revisão do

que não está em conformidade com a necessidade da escola e uma previsão de bases

para os demais períodos do ano letivo.

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ANEXO I

PROJETO CIL GAMA ON LINE – Plataforma Moodle

Coordenação Geral: Professores do CIL-Gama

Realização: Coordenadores e Professores Regentes

Apoio: CIL GAMA – APAM CIL GAMA – Instituições Parceiras

JUSTIFICATIVA

O propósito deste projeto é desenvolver e intensificar, juntamente com os

professores de Língua Estrangeira Moderna (LEM) do Centros Interescolar de Línguas do

Gama, estratégias de uso de novas tecnologias relacionadas ao ensino e aprendizagem

de LEM. A implantação do CIL Gama Online, com o uso da Plataforma Moodle terá como

principal meta a oferta de cursos especiais aos alunos e ex-alunos para complementação

de estudos com oferta de cursos específicos virtuais e paralelos à aprendizagem de LEM,

presencial.

É importante salientar que o contato com a língua-alvo (L2) estudada deve ser

desenvolvida de tal forma a levar o aluno a obter as competências e habilidades

necessárias para aprendizagem de LEM. Para tanto, o professor deve de forma inovadora

utilizar a tecnologia para que o aluno possa de forma autêntica e autônoma: ler, ouvir,

falar, escrever e interpretar.

Faz-se necessário discutir estratégias que possam contribuir para tornar a

prática pedagógica mais interessante e desafiadora para os alunos, e neste sentido a

produção de roteiros de pesquisa e projetos de aprendizagem com a plataforma Moodle,

poderá transformar o ambiente escolar em um espaço virtual para aprendizagem

colaborativa.

Sobre a formação dos profissionais de educação, Paiva (2010) adverte que não

dá mais para deixar a tecnologia fora dos currículos como se fazia há 20 anos atrás, pois

“os professores de segunda língua hoje precisam ser capazes de escolher, usar e, em

alguns casos, recusar tecnologia para seus alunos”. Segundo Ábio (2007) os professores

precisam explorar o potencial pedagógico dos programas e ferramentas, identificar e

trabalhar com os professores de modo a aprender a conseguir fontes de materiais

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autênticos para a elaboração de unidades didáticas; identificar e utilizar diversos meios de

comunicação e interação entre os professores, professores e alunos e os próprios alunos;

conhecer metodologias úteis para atividades baseadas em novas tecnologias (NTICs),

estratégias de utilização criativa dos meios disponíveis e por fim, identificar suas

possibilidades de uso em projetos articulados com os conteúdos de outras disciplinas.

Neste aspecto, queremos trabalhar na escola esta formação em NTICs, com cursos para

o uso da Plataforma Moodle, com apoio do NTE Gama e EAPE.

OBJETIVO

Objetivo Geral

Promover a melhoria contínua da qualidade do ensino intermediando os

recursos tecnológicos, atuando prioritariamente, no fomento ao desenvolvimento da

escola como um todo. Dinamizar o uso do laboratório buscando desenvolver atividades

que contribuam para a construção de um saber crítico, valorizando e instigando não só a

inteligência cognitiva como também a emocional do sujeito aprendiz, através do uso de

novas tecnologias.

Pensando de uma forma sistêmica, na implementação do uso da Plataforma

Moodle. devem ser feitas considerações, para além da motivação mais imediata dos

professores e alunos. É preciso visualizar a grande oportunidade dada para o acesso de

cursos especiais oferecidos de forma virtual, porque poderá alcançar uma quantidade

maior de alunos, superior à presencial, visto a facilidade de acesso às ferramentas e

materiais. A oferta que será feita na Plataforma Moodle do CIL Gama será para cursos de

redação, conversação, gramática e literatura, para buscar o aperfeiçoamento dos estudos

e promover a melhoria da aprendizagem.

Objetivos específicos

a) INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE LEM

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● Princípios Pedagógicos: "aprender a aprender, o aprender a conhecer, a fazer, a

conviver e a ser";

● Favorecer a conquista e desenvolvimento das habilidades e domínio das

competências necessárias à aquisição da língua estrangeira, trabalhada em sua

totalidade com o uso de novas tecnologias;

● Contribuir para a independência, a criatividade e a autoconfiança do aluno na

realização de atividades individuais ou em grupo.

b) PLATAFORMA MOODLE

Ofertar cursos para os alunos de redação, conversação, gramática e literatura,

para buscar o aperfeiçoamento dos estudos e promover a melhoria da aprendizagem.

Critério de seleção:

i. prioridade para alunos que participam em outros projetos da Escola, como

voluntários: monitoria ou rede de voluntariado;

ii. alunos que são da Rede Pública de ensino;

iii. alunos a partir do nível 2B, com boas médias;

iv. Compromisso para que realizem trabalhos voluntários no laboratório de línguas.

c) INCLUSÃO DIGITAL PARA CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES

Valorização do profissional de educação: preparar os profissionais nos

requisitos teóricos necessários, fornecendo conhecimentos práticos das ferramentas

através da cooperação com o NTE do Gama, para que os servidores possam aprender a

interagir com a Plataforma Moodle, tanto para sua formação profissional quanto para a

oferta de curso aos alunos.

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PÚBLICO-ALVO

i. 5.859 - Alunos do Centro Interescolar de Línguas do Gama dos diversos níveis:

▪ Ensino Fundamental: 1A e 1B – 6ª Série; 1C – 7ª a 8ª Série; 1D – 7ª série, 2A e 2B

– 8ª Série do Ensino Fundamental; 2D – 8ª Série .

▪ Ensino Médio – 3A a 3D / E1 a E6.

▪ Alunos da comunidade em geral que ingressaram na escola no período escolar e

estão terminando o curso, e, inclusive, alunos de nível Superior. Estes alunos

representam 4% do quantitativo de alunos de nossa Escola.

ii. Servidores da Carreira Assistência e Professores – entendemos que se o professor

ou servidor não for capacitado para utilizar as novas tecnologias não poderá haver

inclusão digital para os alunos da escola, visto que estes constituem ferramenta

humana essencial para o andamento do processo.

METODOLOGIA

Passo 1 – Discussão Pedagógica pela equipe gestora entre professores, funcionários,

APAM- Associação de Pais Alunos e Mestre, Conselho Escolar, pais e alunos para

escolha dos cursos a serem ofertados para desenvolver uma aprendizagem colaborativa

através da Plataforma Moodle.

Passo 2 – Solicitação à Coordenação de Sistemas e Informação para disponibilizar o

domínio para uso da Plataforma Moodle. Buscar apoio junto ao Núcleo de Informática

na Educação do Gama para implementação do uso da Plataforma Moodle.

Passo 3 – Discussão com os alunos – Incentivo ao uso de tecnologias para aprendizagem

de LEM, seleção de alunos para o projeto Piloto

Passo 4 – Capacitação de Tutores – Servidores/Professores da SEEDF – Inclusão Digital

– Curso Prático realizado na escola com apoio do NTE Gama.

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Passo 5 – Elaboração material para postagem na Plataforma Moodle e tarefas a serem

executadas.

Passo 6 – Implementação do CIL Gama Online.

- Montagem do site da escola;

- Pesquisa de material para oferta de cursos utilizando a Plataforma Moodle.

- Eleição dos melhores trabalhos para inclusão de matérias no site da escola;

- Participação dos alunos em salas interativas de conversação utilizando a Língua

Estrangeira estudada com outras escolas do país; Correspondência por meio de correio

eletrônico monitorado para conversação utilizando a Língua Estrangeira estudada com

outras escolas de outros países (neste projeto contaremos com o apoio de Embaixadas

que se disponham a intermediar o contato com escolas de seu país ou Escolas de

Línguas Estrangeiras particulares interessadas em ajudar o projeto);

Passo 7 – Exposição-Avaliação – das publicações dos alunos e entrega do questionário

ao final do semestre para consequente redirecionamento das ações, para professores,

servidores, alunos e comunidade em geral.

TECNOLOGIA

Papel da tecnologia no desenvolvimento do projeto:

Trabalhar cinco destrezas para aprendizagem de LEM: ler, ouvir, falar, escrever e

interpretar, utilizando a internet como ferramenta auxiliar para comunicação e a lousa

digital como instrumento interativo.

Aprimorar a compreensão e produção escrita da língua aprendida em sala de aula.

Aprimorar a compreensão auditiva da língua aprendida em sala de aula.

Aprendizagem de Cultura (culta), cultura (popular) e Kultura (linguagem específica de

grupos- gírias - ditos populares) através de pesquisa na internet e conversação real

com alunos de outras nacionalidades.

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RECURSOS NECESSÁRIOS

Recursos tecnológicos:

● Inclusão da Escola no âmbito da Secretaria de Educação para uso do servidor

para manter o domínio da Plataforma Moodle.

● Aumentar a capacidade do laboratório de Informática equipando sala já destinada

a este fim;

● Captar recursos materiais para implantação da proposta através do

MEC/PROINFO, parcerias, doações e aquisições com recursos próprios;

● Buscar apoio junto ao Núcleo de Informática na Educação para implementação

do uso das tecnologias da informática como auxilia a operacionalização do

Currículo de LEM.

● Capacitação específica para uso da Plataforma Moodle.

Recursos humanos:

● Conseguir da SEDF autorização para que alguns professores regentes tenham

turmas online, como piloto do projeto;

● Capacitação e reciclagem dos professores em parceria com a EAPE;

● Curso na escola, específico para uso de novas tecnologias midiáticas;

● Assessoria pedagógica por parte do Núcleo de Informática na Educação para o

uso da tecnologia no processo de ensino e de aprendizagem e na avaliação local.

RESULTADOS

O processo ensino-aprendizagem requer constante busca de novas soluções

às dinâmicas e constantes problemáticas que envolvem o ato de aprender, neste intuito

espera-se criar uma ferramenta de integração entre os alunos e o mundo, levando-o a

atuar como cidadão globalizado, aumentando sua autoestima e envolvendo-o em um

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processo de abertura de sua visão de mundo no que diz respeito às culturas existentes e

usando a língua como canal de comunicação/interação.

O projeto será avaliado pela comunidade em novembro de 2013 e ao longo do

semestre através do Fórum de Discussão ou através do correio eletrônico do CIL. Após

coleta de dados, ao início do ano letivo de 2014, todos os segmentos envolvidos serão

convocados para uma Assembleia na qual serão divulgados os resultados e as novas

ideias que consequentemente surgirão.

Serão avaliados, através dos seguintes critérios:

▪ Pesquisas de Satisfação

▪ Desempenho da Equipe

▪ Desempenho Individual

Finalmente: haverá uma Discussão e Tomada de Decisão para a continuidade

do projeto em 2014. O principal impacto esperado pela escola é que os alunos possam

construir seu saber através de ferramentas de aprendizagem colaborativa possibilitadas

pelo uso da Plataforma Moodle do CIL Gama.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABIO, Gonzalo. Formación de profesores de E/LE en Nuevas Tecnologías: relato de

una experiencia en Brasil. Glosas Didácticas, n. 16, 2007.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Tecnologia na docência em línguas

estrangeiras: convergências e tensões 2010. In: Lucíola Licínio de Castro Paixão

Santos. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente.

Belo Horizonte: Autêntica, 2010, v. V, p. 595-613

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

Projetos realizados no laboratório:

● Projeto ALUNO MONITOR MICROSOFT /SEEDF (2008)

● Projeto INTERCÂMBIO BRASIL ARGENTINA (2008)

http://hablemoselmismoidioma.blogspot.com

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● Projeto PROINFO AULA VIRTUAL DE ESPANHOL Instituto Cervantes/MEC

(2009): http://ciberele.blogspot.com/

● Curso NOÇÕES BÁSICA DE INFORMÁTICA EDUCACIONAL – LINUX

EDUCACIONAL – NTE Gama (2010)

● Projeto BLOG DA ESCOLA (2008-2012): cilgama.blogspot.com.br

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ANEXO II

PROJETO MONITORIA - PROJETO DE VOLUNTARIADO - Aula de Reforço

Aprender Ensinando, Cultivando a Cidadania.

RESPONSÁVEL:

∗ Diretor: Francisco Sidney Oliveira da Silva

∗ Vice-Diretora: Maria Zélia Oliveira Freitas

∗ Controle de alunos do projeto: Professoras Sirlene, Simone e Elizete e Supervisores

Pedagógicos.

∗ Participação especial: Alunos do segundo e terceiro ciclos

∗ Assistência: Coordenadores de Inglês, Francês e Espanhol / Professores regentes

∗ Apoio: APAM-CILGAMA / CRE-GAMA/SEEDF

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

∗ 1º e 2º Semestres

LUGAR:

CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS – CIL GAMA

Sala de Monitoria / Laboratório de Informática

EQ 16/18 Praça 2 AE Setor Central – Gama -DF

JUSTIFICATIVA

Para que se desenvolva atividade concernente à proposta da “Nova Lei de

Diretrizes e Base da Educação” por uma educação interdisciplinar para uma cidadania

plena. Atendendo a LDB, em seu artigo 13, inciso III, que prevê que a escola deve zelar

pela aprendizagem dos alunos, garantindo o sucesso desta aprendizagem e a

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permanência do aluno na Escola. Objetivando levar os alunos dos segundo e terceiro

ciclos, através de uma ação voluntária, a participarem do processo de ensino-

aprendizagem como sujeito ativo na construção do seu próprio saber e desta forma

incentivar o estudo das línguas estrangeiras como segunda língua a outros alunos do

primeiro ciclo em aulas de reforço escolar.

OBJETIVO GERAL

Sensibilizar toda a Comunidade Escolar, enquanto ao valor da aprendizagem

de uma nova língua despertando, além disso, nos estudantes o senso crítico e criativo,

que o levará a participar de forma ativa na construção de uma sociedade mais justa

através do conhecimento de outras culturas, preparando-o também para o mercado de

trabalho.

Alunos com bom aproveitamento escolar são orientados para realizar um

trabalho voluntário de apoio aos colegas de níveis juvenil e básico. O Projeto Político-

Pedagógico de 2006/2007 que prevê uma Gestão de Voluntariado coloca em prática o

compromisso de todos por uma educação de qualidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Alunos Monitores

Princípios Pedagógicos fundamentais para a ação educacional que proporcionem ao

educando o "aprender a aprender, o aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser";

Princípios da Lei do Voluntariado

Princípios Éticos da Autonomia, Responsabilidade e Solidariedade, em consonância

com o respeito ao bem comum (parecer da proposta 62/69 CEDF);

Levar o aluno a perceber a relação do que está aprendendo com seus próprios

objetivos e interesses, ou mesmo, suscitar o interesse e objetivos para o estudo da

Língua Estrangeira;

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Princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criatividade e do

respeito à ordem democrática;

Possibilitar ao aluno confronto experimental com a realidade prática da língua;

Incentivar os alunos conseguindo junto às livrarias materiais para estudo que serão

doados aos monitores e à sala de monitoria.

2. Alunos inscritos no Reforço Escolar

Possibilitar ao aluno o domínio do processo de construção da aprendizagem,

caracterizada por uma atitude de contínua busca e abertura a novos desafios intelectuais;

Melhorar a compreensão do idioma aprendido nas classes: reconhecer os diferentes

modos de pronúncia da língua estrangeira, dificuldades na leitura e escrita, e aprendizado

da estrutura gramatical contextualizada.

Levar o aluno a perceber a relação do que está aprendendo com seus próprios

objetivos e interesses, ou mesmo, suscitar o interesse e objetivos para o estudo da

Língua Estrangeira;

Aprender a importância que tem o idioma para a vida e o mercado de trabalho.

Favorecer a conquista e desenvolvimento das habilidades e domínio das

competências necessárias à aquisição da língua estrangeira, trabalhada em sua

totalidade;

Contribuir para a independência, a criatividade e a autoconfiança dos estudantes

estimuladas em decorrência da avaliação mediadora e justa, realizada em atmosfera de

liberdade;

PLANO DE AÇÃO

Cadastro de Monitores

A divulgação do projeto ocorrerá no primeiro mês de cada semestre.

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Poderão inscrever-se alunos que estejam nos segundo e terceiro ciclos, ou

ex-alunos do Centro de Línguas, nas Línguas: Espanhol, Francês, Inglês e Japonês.

A reunião com os alunos inscritos será na terceira semana do ano letivo para

explicação do projeto, inscrição através de ficha de Voluntariado e esclarecimentos

sobre a Lei do Voluntariado.

A confecção de Agenda de Atendimento, contendo dia da semana, horário e

monitor. Os horários para atendimento dos Alunos Monitores aos alunos de reforço

deverão ser de pelo menos duas vezes por semana e uma hora por dia.

Cadastro de Alunos para Atendimento no Reforço

A divulgação do projeto ocorrerá no primeiro mês de cada semestre.

O cadastramento de alunos enviados pelos professores ou inscritos pelos

responsáveis através de formulário que contém os dados dos alunos e as regras da

monitoria, após a confecção da Agenda de Atendimento.

Serão atendidos prioritariamente os alunos com dificuldade conforme boletim

do semestre anterior ou encaminhamento do professor. O local de atendimento será na

Sala de Monitoria, com alunos-monitores voluntários ao projeto que podem ser

individuais ou, com grupos de estudos, assistidos pela coordenação/assistência, além

do acompanhamento do professor regente em sala de aula.

O aluno que faltar sem justificativa a duas aulas consecutivas perde o direito

à aula. O responsável recebe um cartão de controle de frequência, que será

preenchido pelo monitor em cada atendimento.

As aulas serão de uma hora semanal ou de acordo com a disponibilidade e

necessidades de atendimento. O horário de preferência será antes ou depois da aula

do aluno atendido.

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Processo de Atendimento

Monitor

O estudante deverá comparecer nos dias e horários por ele estabelecidos,

preenchendo folha de frequência, na Direção da Escola, independentemente de haver

atendimento ou não: neste caso o aluno fica à disposição de outros trabalhos da escola

(organização de exercícios, cartazes, divulgação, etc.).

Ao atender o aluno, deverá preencher ficha de controle do Monitor atestando

a frequência do aluno encaminhado, que fica disponível na Sala de Monitoria, para

consulta da Direção ou Responsáveis.

Deverá comunicar ocorrências como indisciplina ou infrequência à

Coordenação Geral do Projeto, para que os pais recebam a comunicação do fato.

O aluno será assistido pelo professor de seu nível e pela coordenação,

principalmente no caso de ex-alunos.

Aluno em reforço

O aluno deverá comparecer nos dias e horários estabelecidos no

preenchimento da ficha de inclusão na Monitoria.

Ele deverá estudar corretamente em sala e levar ao aluno monitor dúvidas e

exercícios feitos, além de manter a disciplina durante a aula de reforço. E entregar ao

aluno Monitor o Cartão de Controle de Frequência, a ser preenchido, datado e

assinado pelo monitor, para que o responsável possa acompanhar a efetiva frequência

do aluno. Cabe ao responsável o controle da frequência e do cartão.

Encerramento do Atendimento

As aulas se encerrarão na mesma semana em que começam as provas,

justificativa: os alunos Monitores também estarão fazendo suas avaliações. Além disso, o

aluno deve entender que a prática da construção do saber antecede ao período de

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avaliação do processo, pois o aluno aprendiz deve construir seu saber durante o processo

e não no dia das avaliações.

A partir da primeira semana do semestre seguinte, se fará ampla divulgação na

escola da realização deste Projeto, divulgação dos nomes dos alunos voluntários e

entrega de Certificado com as horas totais de serviço de Voluntariado.

Avaliação Final do Projeto

Haverá um questionário aos alunos monitores e alunos em reforço. Com a

intenção de verificar o rendimento dos alunos monitores e alunos em reforço, através de

dados estatísticos.

Haverá um momento também para analisar a programação para possíveis

soluções de dificuldades e resultados alcançados.

Recursos Financeiros

Não haverá necessidade de taxa de inscrição ou pagamentos mensais. Os

responsáveis poderão contribuir com qualquer quantia para a Associação de Pais Alunos

e Mestres do CIL Gama, para confecção da carteirinha do aluno. Independente desta

contribuição o aluno será atendido. A destinação destes recursos será para os materiais

de uso dos alunos, bem como a confecção de exercícios suplementares de reforço (livros

e fotocópia).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARTHOLOMEIS, F. (1977). Avaliação e orientação: objetivos, instrumentos e

métodos. Lisboa. Horizonte.

COFFMAN, W.E. Achievement tests. In: Mitzell, H.E. Encyclopedia of Educational

Research. Nova York. Mac Millan, 1964.

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FREIRE. Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 29ª

ed. São Paulo: Cortez, 1994.

HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito e Desafio - Uma Perspectiva Construtivista.

18ª ED.P. Alegre: Mediação, 1996.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 11ª ed. São Paulo: Cortez,

2001.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto

Alegre: Artmed, 1999.

SEEDF/ SUBEP/GDF. Diretrizes para Avaliação da Aprendizagem: Ensino

Fundamental – Anos Finais - Ensino Médio. 2. ed. - Brasília, Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal, 2006.

SEEDF. Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas. Brasília, Secretaria de

Estado de Educação do Distrito Federal, 2000.

SOUZA, Clarilza P. de. Avaliação do rendimento escolar. Campinas: Papirus, 1992.

VIANNA, H.M. Termos técnicos em medidas educacionais. São Paulo, Fundação

Carlos Chagas, 1981.

VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Texto político-pedagógico. Brasília: [s.n.],

1998.

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ANEXO III

PROJETO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO CIL-GAMA: ESPAÇO INTERATIVO

Tema: A Leitura, o conhecimento e a Cultura como Inclusão Social

Responsável: Supervisor Pedagógico do CIL-GAMA e professores atuantes da

Biblioteca

INTRODUÇÃO:

Em concordância com a proposta pedagógica do CIL-GAMA e ao novo modelo

de política educacional, que envolve a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, inserir-se o projeto BIBLIOTECA ESCOLAR.

Trata-se de um projeto de prática de leitura onde participam as comunidades

estudantil e local. O projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção

do pensamento lógico, e com isso viabiliza a argumentação e a capacidade do aluno de

construir suas relações diante do mundo que o cerca.

Cabe enfatizar a importância da parceria do educador como facilitador na

leitura e produção dos textos por parte dos alunos. Esses textos possibilitam desenvolver

habilidades cognitivas, sociais e emocionais que buscam a recriação intelectual, crítica e

reflexiva dos problemas sociais.

Outra faceta importante do projeto é a estruturação da autoestima, às vezes

perdida ou fragilizada nas pessoas oriundas de segmentos sociais economicamente

menos favorecidos.

IDENTIFICAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO PROJETO

A ação e a inserção das comunidades em parceria ao Centro Interescolar de

Línguas do Gama (CIL-GAMA) e a perspectiva de uma prática de leitura e o ensino da

Língua Estrangeira nas escolas públicas do Gama.

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PÚBLICO ALVO:

Alunos da Rede Pública do Gama, ex-aluno da Rede Pública e alunos da

comunidade.

JUSTIFICATIVA

A leitura de textos originais é uma ferramenta poderosa no que se refere à

compreensão de uma cultura específica. Linguisticamente, a literatura proporciona

elementos que englobam as habilidades que precisam ser trabalhadas no processo de

aquisição de uma segunda língua, pois, apresenta subsídios necessários. Acredita-se

assim, na melhoria do desempenho do aluno em sala de aula e, consequentemente, na

vida fora do ambiente escolar; já que teria criado mecanismos para interpretar, refletir e

modificar sua realidade.

Conhecimento hoje em dia é fundamental. A sociedade procura pessoas que

construam coisas, que sejam autônomas, capazes de reconhecer, trabalhar, articular e

contextualizar informações. Assim, cada vez mais se torna necessário LER para se

alcançar um conhecimento que contribua com os desafios da nossa sociedade e do

próprio projeto de vida.

A leitura não é apenas um meio de adquirir informações. Ela torna crianças,

adolescentes, jovens e adultos, a terem uma visão mais crítica e serem mais criativos em

relação ao conhecimento.

Partindo-se do pressuposto de que educar é provocar, a educação tem como o

objetivo sensibilizar o ser humano para despertar e mobilizar suas potencialidades.

Jamais um projeto será pedagógico se ele reprimir, discriminar ou bloquear a criatividade.

A educação que aponta para o ensino e para a leitura, ajuda a construir uma

vida significativa numa perspectiva social mais ampla e mais profunda. De conhecedor de

estilos e estruturas, o aluno passa a leitor, intérprete e crítico de todas as imagens e

ideias presentes no seu cotidiano.

Como fazer um aluno apaixonar-se pela leitura? É muito simples: apaixone-se

antes. É a paixão que nos move em várias direções. Porque na leitura seria diferente?

Proporcionar aos alunos do CIL-Gama, contato com a leitura, o conhecimento e

cultura, tornou-se uma de nossas maiores metas; oferecendo a oportunidade de

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nivelamento dos nossos alunos ao mesmo padrão do jovem dos países mais

desenvolvidos, promovendo, dessa forma, a inclusão cultural e social dos alunos desta

escola.

Este projeto conta com o empenho e participação dos professores que estão

em regência e com os professores atuantes na Biblioteca Escolar, de modo a agirem em

conjunto. Para tanto, o professor deverá conhecer o acervo da Biblioteca Escolar,

principalmente no que diz respeito ao próprio idioma, pois o professor desempenhará um

papel de verdadeiro consultor sobre as obras. Ele contará com o apoio do professor da

Biblioteca Escolar, visto que, este está mais em contato com o acervo.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

Desenvolver um projeto a partir da prática da leitura, envolvendo assim, na

construção das atividades o público alvo do CIL–GAMA. Interligar esta prática com

atividades lúdicas (teatro, música, pintura, etc.), difundindo dessa maneira, os grandes

nomes da literatura mundial. Levar os alunos a lerem efetivamente e a tornarem-se

coautores dos textos lidos ao reproduzi-los através das atividades propostas. Viabilizar a

aquisição dos livros adotados no projeto, empréstimos, acesso à Biblioteca Escolar, local

e material apropriado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1) Ampliar o gosto pela leitura e o nível cultural dos alunos, através de medidas que

incentivem e desenvolvam o hábito de leitura entre os integrantes da comunidade

escolar do CIL-Gama.

2) Incentivar a criação e manifestações culturais escritas, de forma a que os melhores

trabalhos sejam doados à Biblioteca Escolar. Pode-se também admitir trabalhos

registrados por outros meios: gravações, vídeos, etc.

3) Criar e promover um espaço de interação entre os alunos dos quatro idiomas hoje

ministrados no CIL, no intuito de criar e fomentar o sentido de comunidade no corpo

discente.

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4) Fomentar o processo de inclusão social de grupos e/ou indivíduos culturalmente

desfavorecidos na tentativa de nivelá-los em um nível cada vez mais alto, procurando

sempre estimular a leitura, como ponto forte da cultura brasileira.

5) Aprimorar a linguagem e as expressões orais.

6) Desenvolver a criatividade e o gosto pela arte, música, história, cultura.

PLANO DE AÇÃO

Localização

A Biblioteca Escolar tem sua localização permanente na 1ª sala da 1ª ala do CIL do

Gama.

Horário de funcionamento

Diurno: De Segunda a Sexta-feira, de 7h30 às 18h.

Noturno: De segunda a quarta, de 18h às 22h.

Recursos humanos

A Biblioteca Escolar terá no mínimo dois professores efetivos para atender nos

turnos matutino, vespertino e noturno.

Catalogação do acervo

O acervo da Biblioteca Escolar tem sido diariamente catalogado pelos

professores atuantes neste espaço.

A catalogação é feita conforme as regras de catalogação e armazenados os

dados num sistema informatizado disponibilizado pela própria Secretaria de Educação.

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A catalogação facilita a localização, o empréstimo, controle e devolução do

acervo da Biblioteca Escolar.

Esta meta tem sido realizada com sucesso e já dispomos de mais de 6.200

títulos catalogados.

Obtenção de acervo

A Biblioteca Escolar do CIL-Gama é possuidora de uma boa quantidade de

livros em vários idiomas, porém, é preciso estar promovendo ações com vista de ampliar

seu acervo, por exemplo:

a) Convênio com Bibliotecas Escolares já constituídas no intuito de cederem exemplares;

b) Realização de atividades para consolidação e divulgação da Biblioteca Escolar junto

aos alunos e às entidades representativas (Institutos, Embaixadas, Bancos,

Ministérios, etc.) para a obtenção de doações de livros e móveis;

c) Solicitação de doação de acervo junto a órgãos governamentais e editoras.

Consolidação da Imagem da Biblioteca Escolar

Primeiramente, será necessário fazer um amplo trabalho de divulgação das

novas diretrizes (nova postura) que orientam o trabalho da Biblioteca Escolar a partir da

implantação desse projeto. Todo o material a ser utilizado para divulgação da Biblioteca

Escolar deverá conter alguns dados básicos:

● Nome da Biblioteca Escolar: (se preferir outro nome que não seja “Biblioteca Escolar

do CIL-Gama”, deveremos considerar o primeiro evento como sendo: escolha do

nome da Biblioteca Escolar).

● Forma de filiação e documentos necessários:

● Condições para empréstimo de livros:

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A ideia é realizar diversas atividades culturais que atraiam os alunos. A

intenção é que cada evento seja encarado como uma atividade semanal, mensal ou

anual, conforme o caso. Talvez seja necessário manter um calendário fixo que

contemple todas as atividades abaixo elencadas, são elas:

EVENTOS

O autor e o leitor

Convidar autores (populares) para participação em eventos na Biblioteca

Escolar. Esses eventos poderão ser de leitura de contos, bate-papo com os alunos, contar

casos/histórias e deverão procurar envolver todos os idiomas.

Tarde Cultural – Contando Casos

Em um determinado dia da semana haverá uma “Contação de histórias”.

Podendo haver a tradução do português para o Idioma do aluno em curso.

Promoção de cursos e oficinas envolvendo os alunos dos quatro idiomas.

Os professores da Biblioteca Escolar promoveriam por conta própria ou através

de convênios com entidades, cursos, palestras e oficinas, para interagir com a

comunidade escolar; com o objetivo de melhorar a leitura, criatividade, domínio próprio,

ética ao próximo, zelo ao acervo, autoestima, visão crítica do mundo etc.

Alguns exemplos de cursos:

✓ Leituras de telas (pinturas) e textos;

✓ Conserto e manutenção de livros;

✓ A arte de contar histórias;

✓ Oficinas de vocalização;

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✓ Oficina de máscaras;

✓ Manual de sobrevivência para pais;

✓ Bullying e suas variações;

✓ Prevenção ao uso de drogas;

✓ Gentileza e generosidade;

✓ Sou único (a);

✓ Cuide da sua grama (respeite seus espaços);

✓ Super-herói afro-descente;

✓ Minha família meu bem; etc.

Concursos (Livros Comunitários)

Realização de concursos de poesia, de contos e afins, nos quatro idiomas,

organizado pela Biblioteca Escolar. A premiação poderá ser através da publicação do que

chamaremos de “livros comunitários”. A confecção desses livros pode ser nos quatro

idiomas juntos ou separados.

Sugere-se a participação de algum aluno artista que, por exemplo, crie a arte

(pintura) da capa do livro.

Gincanas do livro

Fomentar junto aos alunos dos idiomas, a participação em gincanas educativas

cuja finalidade principal seja a obtenção de obras para os acervos da Biblioteca Escolar.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA CADASTRO NA BIBLIOTECA ESCOLAR:

● 1 foto 3x4

● comprovante de endereço

● cópia da identidade

● Contribuição para APAM ou a confecção da carteirinha de identificação.

REGULAMENTO DA BIBLIOTECA ESCOLAR

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1) Só será permitido o uso de computador e seus periféricos, bem como o empréstimo de

livros para usuários cadastrados.

2) O empréstimo de livros será feito apenas pelo prazo máximo de 7 dias, podendo este

prazo ser renovado, caso não haja reserva para a obra.

3) No caso de uso dos computadores, o tempo destinado a cada aluno será de 30

minutos, sendo que este prazo poderá ser estendido se não houver fila de espera.

4) Não será permitida a impressão.

5) Professores e/ou servidores deverão cadastrar-se para utilizar computadores e fazer

empréstimo de livros. Lembrando que na utilização dos serviços da Biblioteca Escolar,

os alunos terão total prioridade.

6) No caso de atraso na devolução de livros e obras será cobrada multa de R$ 1,00 por

dia de atraso, cujo recolhimento será feito na Biblioteca Escolar, por meio de livro-

caixa. Essa taxa será revertida na compra de material de expediente que se faça

necessário.

O objetivo destas regras é estabelecer um ambiente de trabalho favorável ao

bom andamento dos trabalhos e atendimento aos usuários, com compromisso, dedicação

e respeito ao aluno, como forma de fomentar a leitura e a aprendizagem extraclasse.

É preciso ler, É preciso ler... E se, em vez de exigir a leitura, O professor decidisse de repente Partilhar sua própria felicidade De ler?

Daniel Pennac

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ANEXO IV –

PROJETO PORTFÓLIO CICLO JUVENIL

Definição

Nova forma de avaliação baseada em PORTFOLIO. O portfolio é uma coleção

organizada e planejada de trabalhos produzidos pelo aluno ao longo dos ciclos 1A e 1B,

de forma a poder proporcionar uma visão ampla e detalhada dos diferentes componentes

do seu desenvolvimento cognitivo, metacognitivo e afetivo (VALADARES E GRAÇA,

1998). É também a identidade de cada aluno, cada professor, em cada contexto,

enquanto construtores do seu desenvolvimento ao longo do curso.

Público alvo: ciclo juvenil atende alunos da 6º e 7º com idade entre 10 e 12 anos.

Objetivo

O objetivo do ciclo dentro da concepção do estudo de língua estrangeira é

inicializar os estudos em inglês, espanhol ou francês. Para nós, é um momento de

motivação e de socialização, além de: promover aprendizagens significativas, atendendo

às circunstâncias, contextos e identidade de cada aluno, privilegiar a aprendizagem

autônoma e responsável e integrar a avaliação no processo de aprendizagem.

Queremos inserir o aluno dentro de um contexto global e ampliar o seu

universo cultural, através da língua estrangeira e com trabalhos diversificados

desenvolvidos no ambiente escolar.

Justificativa

• Concentrar as ações de todos envolvidos.

• Melhorar a autoestima, autonomia e o desenvolvimento de estratégias de

aprendizagem.

• Avaliação integrada na aprendizagem;

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• Permite perceber como o aluno estuda e aprende;

• Possibilita a auto e hetero-avaliação;

• Permite a interdisciplinaridade;

• Dispensa a ansiedade característica de uma avaliação pontual;

• Avaliação contínua, mais autêntica e integral.

Metodologia

• PORTFÓLIO: Parceria entre a família e a escola.

• Utilizar as diversas formas de linguagem falar, escrever, ouvir, além da linguagem

musical, visual e corporal.

• Coleção e amostras de trabalhos: suas habilidades e interesses particulares.

• Instrumento valioso de reflexão, análise e otimização da prática educativa.

• Universo cultural: trabalhar sobre o país China e os países de língua estudada.

EIXO COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO:

• Trabalho Lúdico e Dinâmico para Construir um Processo de Aprendizagem

Significativo e Relevante para o Aluno.

• O aluno será levado a compreender que toda atividade que entra no Portfólio faz

parte da avaliação de seu aprendizado, pouco a pouco ele será levado a escolher que

atividades devem ser colocadas no Portfólio e responsabilizar-se pelos trabalhos.

• O aluno que falta no dia das atividades elas não serão repostas, o aluno verá que a

sua frequência também é importante para sua avaliação. O trabalho constará na pasta

com uma frase: SENTIMOS SUA FALTA, que significará que o aluno deixou de ser

avaliado.

Recursos Necessários:

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• É necessária a compra do material abaixo relacionado. Devido ao número de

alunos carentes propomos a todos que seja estabelecido um prazo de dois meses do

início do ano letivo para a compra do material.

• 01 Dicionário bilíngue;

• 01 - Pasta Catálogo com 50 plásticos – Entregar ao Professor.

• 01- Papel colorido tamanho A4 – disponível em casa para os trabalhos.

PARCERIA COM OS PAIS E RESPONSÁVEIS:

Em conjunto com o trabalho do portfólio, foi proposto à comunidade escolar a

participação efetiva dos pais no sentido de:

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

Ao final do ano letivo de 2017, os professores e a equipe pedagógica

constataram que esta estrutura pedagógica continua a ser o caminho a percorrer, pois

tem mostrado resultado satisfatório, quanto à aprendizagem e sensibilização da língua.

Entretanto, ressaltamos que a cada ano a equipe docente juntamente com a supervisão

pedagógica deve remodelar as atividades ou criar outras para atender o público com

entusiasmo.

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Referência Bibliográfica:

CASSANY, Daniel...|et al| Enseñar lengua. 7ª ed. Barcelona: Graó, 2001.

HADJI, C. Avaliação demistificada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

VALADARES, J.; GRAÇA, M. Avaliando para melhorar a aprendizagem. Lisboa: Plátano

Edições Técnicas, Colecção Plátano Universitária, 1998.

http://www.mec.es/programas-europeos

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ANEXO V

SEMANA INTERNACIONAL DO CIL-GAMA

RESPONSÁVEL:

∗ Equipe Gestora, Supervisores pedagógicos e coordenadores

∗ Participação especial: Embaixadas de Países de Língua Francesa, Inglesa,

Espanhola e Japonesa

∗ Assistência: Direção/ Professores regentes e alunos convidados

∗ Apoio: APAM-CILGAMA / CRE-GAMA/SEEDF

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

∗ 1º Semestre – QUARTA SEMANA DE MAIO

LUGAR:

CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS – CIL GAMA

EQ 16/18 Praça 2 AE Setor Central – Espaços da Escola

Setor Central- Gama -DF

JUSTIFICATIVA

Para que se desenvolva atividade concernente à proposta da “Nova Lei de

Diretrizes e Base da Educação” por uma educação interdisciplinar para uma cidadania

plena. Objetivando levar os alunos a conhecerem fatos importantes e aspectos culturais

dos países de língua espanhola, inglesa, francesa e japonesa.

OBJETIVO GERAL

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Sensibilizar toda a Comunidade Escolar, enquanto ao valor da aprendizagem

de uma nova língua. Além disso, despertar nos estudantes o senso crítico e criativo, que o

levará a participar de forma ativa na construção de uma sociedade mais justa através do

conhecimento de outras culturas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Incentivar os estudantes a conhecer: a cultura, a moeda, a forma de governo, a

população, o território, o clima, a agricultura, a exportação, tradições, costumes, danças

típicas, valores culturais, etc.

A partir da apresentação reconhecer os valores dos países buscando a construção

de um saber crítico, valorizando e instigando tanto a inteligência cognitiva como também a

emocional do sujeito aprendiz.

Comparar nossa cultura e valores com outros países.

Melhorar a compreensão auditiva do idioma aprendido nas aulas.

Reconhecer os diferentes modos de pronúncia da língua estrangeira.

Aprender a importância que tem o idioma para a vida e o mercado de trabalho.

PLANO DE AÇÃO

1. Solicitar apoio das Embaixadas por intermédio do Embaixador ou Assessor Cultural –

apoio cultural – mês de março. Solicitar apoio também de outras instituições.

A solicitação será para que se envie uma pessoa que possa realizar uma

apresentação de seu país com os conteúdos que queiram. Se o apresentador

necessitar, temos disponível na escola: televisor, DVD, Datashow, tela de projeção e

quadro. Em caso de necessidade de outros recursos, tentaremos providenciá-los.

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2. Serão realizadas várias reuniões com o corpo docente durante a coordenação

coletiva e a coordenação por língua para decidir quais atividades iremos desenvolver,

como será utilizado o espaço escolar, além de incentivar nosso aluno para este

evento importante.

3. A partir de abril se fará ampla divulgação na escola da Semana para a realização

deste Projeto.

RECURSOS FINANCEIROS

Os recursos financeiros serão destinados à realização do evento através do

PDAF.

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ANEXO VI

PROJETO INCENTIVO À LEITURA

DISCIPLINA: LEM ESPANHOL

Coordenação de Espanhol

Realização: Professores Regentes

Apoio: CIL GAMA – APAM CIL GAMA

Justificativa

A literatura e a leitura devem estar intrínsecas ao trabalho do professor. Os

PCN, ao que se refere à em Língua Estrangeira observam que “A aprendizagem de

Línguas Estrangeiras é uma possibilidade de aumentar a auto percepção do aluno como

ser humano e como cidadão” (Parâmetros:10.).

Todo processo de construção do sujeito pretendido pela proposta curricular dos

PCN (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS) está estruturado no ato de ler,

presente em todas as áreas do conhecimento. Os objetivos para o ensino fundamental

apresentados afirmam que:

“considerar o desenvolvimento de habilidades orais como central no

ensino de LE no Brasil é não considerar o critério de relevância

social para sua aprendizagem. (...) o uso de uma LE no Brasil

parece estar, em geral, mais vinculado à leitura." (Parâmetros,

1998: 13)

Assim sendo, para nós educadores do Centro de Línguas, a literatura é a

manifestação universal de todos os homens e a arte de ler é um processo que deve ser

construído para e pelo aluno, com apoio do professor. Na leitura, o aluno utiliza infinitos

aspectos cognitivos (KLEIMAN, 1997: 7) para a aprendizagem da língua estrangeira, além

disso, poder aproximar-se a temas de afetividade e prazer dentro da sala.

A tecnologia ainda não conseguiu substituir o universo contido nos livros,

documentos autênticos para aprendizagem. A literatura é a manifestação através da

linguagem verbal do lado estético e artístico da Cultura. O conhecimento cultural somado

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aos livros é uma fonte de formação e informação do aluno, que não pode ser recusada

pelo professor (CASSANY et. al., 2001:410).

Objetivos

Fomentar o gosto pela leitura como fonte de prazer, lúcida e enriquecedora,

deve fazer parte do cotidiano do aluno (SOLÉ, 1992) seja em sua Língua Materna

(Português) ou Língua Estrangeira (Espanhol). Mas não é uma tarefa fácil. É necessário

que o estudante adquira além das competências de aprendizagem tratadas nos livros

didáticos, as competências literária e leitora, não somente de textos, mas também de

leitura extensiva: livros.

É importante ressaltar que ler é um processo que deve ser que ensinado e

cultivado desde os primeiros níveis de aprendizagem em L1(língua Materna) e como

defendemos em L2(Língua Estrangeira). O professor deve atuar como facilitador, criando

oportunidades que permitam aos alunos construir a paixão pela leitura.

A leitura em língua estrangeira requer habilidades meta cognitivas mais

intensas, mas se o professor constrói este processo dentro do plano de curso e dos

níveis, alcançará mais êxito na leitura em L2 (CARRELL apud FARRELL, 2003:37). Para

tanto, é essencial a motivação, que quando é praticada desde os primeiros níveis, o

resultado é produto de cada passo desta gestação.

Por fim, o incentivo à leitura nas classes de espanhol é promovido no Centro de

Línguas do Gama desde 2000, e foi estabelecido como parte integrante do plano

curricular por meio deste projeto em 2004, e os resultados alcançados são leitores

apaixonados pela leitura em língua estrangeira e vemos que influencia também em sua

língua materna, já que a leitura é algo extraordinariamente universal.

Salientamos que com este trabalho, os alunos reconhecem a leitura como

instrumento para desenvolver a destreza da leitura extensiva, além de ampliar o

vocabulário, ampliar o conhecimento gramatical, gozar e apreciar o ato de ler.

Metodologia

Passo 1 – Discussão Pedagógica pela equipe de professores- com o

coordenador em 2004, para transformar a leitura, que era realizada pelos alunos, em algo

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mais concreto, incorporando o hábito de ler ao Projeto Político Pedagógico da Escola e

elevando a leitura a um padrão mais complexo: plano curricular de Leitura. Como sujeito

da ação de aprender, o aluno está inserido em práticas sociais e discursivas constitutivas

do processo de ensino-aprendizagem e o professor é o mediador deste processo. O papel

do professor mediador é fundamental na formação de sujeitos-leitores, pois é dele a

primeira opção por um trabalho pedagógico emancipatório. Além de ser um mediador, o

professor também deve ser um usuário da leitura e empenhado nas variadas práticas

discursivas. O reconhecimento por toda a equipe de professores de que a leitura não é

somente uma estratégia de aprendizagem, mas uma forma de inserção do sujeito no

mundo e nas práticas sociais e discursivas.

Passo 2 – Discussão com os alunos - Foi feito entre os alunos debates para

saber como estava a leitura e como os professores utilizavam os livros paradidáticos na

sala. Por fim descobriu-se que os alunos tinham a visão de que a leitura de livros era algo

importante para completar a aprendizagem da LE: espanhol. Os professores e alunos

demonstravam interesse para criar hábitos e estratégias de leitura entre os alunos, mas

para isso, era importante encontra leituras mais atrativas, além de ensinar estratégias

para realizar uma leitura compreensiva.

Passo 3 – Elaboração de lista de livros por níveis – tendo base nos livros que já

eram adotados e pelos catálogos enviados pelas editoras foi construída uma lista de

livros. Os livros antigos que não chamavam a atenção dos alunos foram substituídos por

novos títulos, a lista é reelaborada ou reclassificada, pois notávamos que alguns livros

motivavam mais em outros níveis ou que o uso de edições adaptadas de livros clássicos

era mais conveniente para o nível. Os alunos participam desta elaboração na avaliação

final de cada semestre do livro.

Passo 4 – Motivação – ao início de cada bimestre o aluno recebe o nome do

livro a ser lido até o final do bimestre. Alguns professores adotavam a tática de expor

parte do livro ou mesmo ler o primeiro capítulo do livro em sala. O essencial, neste

momento, é destacar a importância da leitura e motivar o aluno a ler.

A principal dificuldade encontrada foi o fechamento da Biblioteca Escolar em

2004, e somente foi reaberta no ano 2007, por motivo de falta de funcionários. Os

professores e alunos ultrapassaram esta barreira com o companheirismo: a compra e

empréstimo dos livros entre os próprios alunos.

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Passo 5 – Exposição-Avaliação – os alunos após a leitura devem fazer a

exposição do que foi lido, cada professor escolhe com o seu grupo a forma como vão

explorar a leitura: avaliação.

Passo 6 – Reavaliação – ao final de cada semestre é elaborado uma nova lista.

Nosso objetivo no momento, após a abertura, é reativar o espaço da Biblioteca Escolar

como lugar legítimo para a leitura através da aquisição de livros com exemplares

disponíveis para os alunos e com a motivação para leitura de outros livros não listados. O

nosso maior objetivo é a criação do hábito da leitura.

Público Alvo

Alunos do CIL- Gama – Espanhol, aprox.1400 alunos dos diversos níveis.

Avaliação

A leitura nos níveis iniciais é básica. Consiste em aprender a ler na língua

estrangeira com livros juvenis, como em um processo de alfabetização. Isto equivale aos

níveis de 1A, 1B, 1C, 1D (6ª a 8ª série). Pouco a pouco, percebem uma igualdade de

compreensão do tema, notando que se produz um fenômeno de comunicação no qual vão

ganhando progressivamente clareza. Esta é verdadeira leitura de compreensão:

compreensão do ato de ler, compreensão de que é possível ler e compreender um livro

totalmente escrito em uma língua estrangeira. O objetivo até esta fase é de simplesmente

ler, apreciar e comunicar suas descobertas.

A partir do nível 2A (8ª série) se começa a fazer análise de que se trata o livro,

qual é sua estrutura, quais são suas partes, etc. O trabalho com a leitura é intensificado.

Os alunos começam a fazer pequenas análises de livros e no 2º bimestre, os professores

incentivam os alunos a lerem contos e a recontarem os contos, seja de forma teatral, lidos

ou escritos.

A partir do 2B (8ª) até o terceiro ciclo (2º grau) está destinado

fundamentalmente à Compreensão. Compreender um livro significa, para estes níveis,

trabalhar o mesmo até revê-lo em sua quase totalidade. Este estágio, os alunos

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ultrapassam pouco a pouco a barreira da mera informação ou entretenimento. Os livros

são trabalhos em debates de exposição oral ou em trabalhos mais aprofundados.

Finalmente nos níveis avançados, se trata de estudar um tema em particular

comparando o que dizem a seu respeito vários livros ou autores. Neste estágio, os livros

são mais clássicos e mais intensos, e os alunos têm contato com uma literatura mais

rebuscada e com temas mais complexos para leitura. Mas neste momento, os mesmo são

capazes de ler livros como “Don Quijote” (Miguel de Cervantes), ou “Cien Años de

Soledad” (Gabriel García Marques), e analisar a crítica, a fantasia e a realidade contida

nos mesmos e trazer para o universo de nosso País.

A aplicação e avaliação deste trabalho no Projeto estão a critério de cada

professor e de acordo com o grupo para escolher qual é o melhor ou mais adequado:

questionários com perguntas para o aluno levando em conta o nível de compreensão.

Aplicados individualmente ou em grupo em forma de debates. Ou se distribuem

perguntas por sorteio e cada aluno responde e cria outra pergunta, etc.; fazer comentários

em sala, montagem de micro novela, minisséries, jornal, trabalhos de compreensão

parcial com elementos do livro – caracterizar um personagem, descrever o ambiente,

localizar um vocabulário; guias de leituras; redação de textos pessoais – uma carta ao

protagonista, um diálogo com um personagem, mudar o final do livro, etc.; resumo da

obra, biografia do autor e opinião pessoal – mais eficaz nos níveis intermediários e

avançados; se dividem também a classe em grupos para um trabalho crítico onde fazem

uma releitura do livro tentando detectar alguns pontos, como: FANTASÍA, REALIDADE e

CRÍTICA SOCIAL, com a finalidade de debater estes pontos em uma apresentação final

ou pode-se explorar o livro de forma criativa (noticia, peça teatral, transparências ou

outros recursos). O trabalho pode ser escrito ou oral, mais se utiliza mais o oral.

Para dar exemplo de uma prática-relato, os livros “De Amor y de Sombras” de

Isabel Allende e “El Señor Presidente” de Miguel Ángel Asturias, foram utilizados para o

nível A1. Os alunos fizeram a leitura dos dois livros e realizaram uma comparação de

como os escritores retrataram a ditadura, e detectaram em tópicos o que representa a

ditadura para a história de um país. Após esta exposição, manifestaram o interesse de

pesquisar quais países hispânicos sofreram com este regime, y repartiram entre eles a

apresentação de cada país. Sugeriram inclusive que fosse feita a comparação com a

Ditadura no Brasil, pois alguns já não se lembravam da história. Foi uma experiência

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muito motivadora. Depois, ao final do semestre, os alunos também assistiram ao filme “De

amor y de Sombras” e descobriram que muitos detalhes não eram fiéis ao livro, já que era

uma obra cinematográfica.

Alguns podem pensar, sobre qual motivo da inscrição de uma leitura em

literatura estrangeira pode ser inserido em uma premiação de incentivo à leitura no Brasil.

Mas o que nós educadores descobrimos na prática é que o aluno que aprende e pratica o

hábito da leitura, será um novo sujeito na construção de valores para a sociedade;

descobrimos que o bom leitor é aquele que é capaz de fazê-lo em qualquer situação, seja

de emergência ou de prazer, seja em língua Materna ou em língua Estrangeira. Segundo

Paulo Freire (1994: 11-21), a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra. A

leitura de seu mundo sempre foi fundamental para a compreensão da importância do ato

de ler, de escrever ou de reescrever, e transformá-lo através de uma prática consciente.

Se nós educadores, não incentivamos para que a leitura faça parte do mundo do aluno,

não alcançaremos a leitura da palavra.

Nossos alunos são reconhecidos em outras Instituições (Escolas Públicas,

Particulares e Universidades) por serem capazes de dizer com orgulho que já leram

diversos livros em língua espanhola, inclusive livros clássicos. O nosso aluno é levado

através de um processo de aprendizagem, delineado pelo professor, com o objetivo de

ser um leitor ativo, e ao final do processo, vemos nitidamente que o livro pode ultrapassar

as barreiras do tempo, espaço e lugar. Uma avaliação mais específica pode ser vista

através da tese defendida em 2006 através do Instituto IBPEX, feita pela coordenadora

deste projeto e duas professoras regentes do Centro de Línguas do Gama.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASSANY, Daniel...|et al| Enseñarlengua. 7ª ed. Barcelona: Graó, 2001.

FARREL, Thomas S. C. Planejamento de Atividades de Leitura para Aulas de

Idiomas. Portfolio n° 6. São Paulo: SBS, 2003.

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 29ª

ed. São Paulo: Cortez, 1994.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos Cognitivos da Leitura. 5. ed. Campinas,

SP: Pontes, 1997.

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Secretaria de Educação Distrito Federal. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais:

terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: língua estrangeira. Secretaria de

Educação Distrito Federal, Brasília: MEC/SEF, 1998.

SOLÉ, Isabel, 1999, Estrategias de lectura. 9ª ed. Barcelona: Graó Editorial.

SOUZA, Cibele A. A. de; LIMA, Diana A. A.; SOUZA, Taiana Silva. Incentivo a la Lectura

de Libros de Literatura en los Centros de Lengua de Distrito Federal. Tese: Pós-

Graduação – Instituto IBPEX, Brasília, 2006.

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ANEXO VII

PROJETO INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE LEM

LABORATÓRIO

CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS DO GAMA

DISCIPLINA: LEM ESPANHOL, FRANCÊS, INGLÊS E JAPONÊS

Coordenação Geral: Cibele Almeida Amaral de Souza (Especialista em Tecnologia-

MEC/PUC RJ) e Professor Lenilson Leão F. de Lima

Apoio Logístico: Monitores: Jovem Educador / NTE GAMA

Realização: Coordenadores e Professores Regentes

Apoio: CIL GAMA – APAM CIL GAMA – Instituições Parceiras

CRONOGRAMA:

Parte I – Reorganização das atividades e novos equipamentos para o Laboratório.

Parte II

a) Inclusão Digital no Ensino de LEM

b) Capacitação de Servidores

JUSTIFICATIVA

O propósito deste projeto é desenvolver e intensificar, juntamente com os

professores de LEM do Centro Interescolar de Línguas do Gama, estratégias de uso de

novas tecnologias relacionadas ao ensino e aprendizagem de LEM durante as aulas. O

uso dos equipamentos não substitui outras estratégias de ensino, mas complementam-

nas, tornando o processo de aprendizagem agradável e eficiente, sendo atualmente,

objeto de estudo para vários profissionais da educação.

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O conhecimento cultural adquirido através das novas tecnologias (TIC´s) é uma

fonte de formação e informação do aluno, que não pode ser recusada pelo professor,

pode se tornar inclusive uma motivação a mais para o estudo de LEM. Os Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCNs) reconhecem a relevância da aprendizagem de LEM:

“A aprendizagem de Língua Estrangeira contribui para o processo educacional

como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades

linguísticas. Leva a uma nova percepção da natureza da linguagem, aumenta a

compreensão de como a linguagem funciona e desenvolve maior consciência do

funcionamento da própria língua materna. Ao mesmo tempo, ao promover uma

apreciação dos costumes e valores de outras culturas, contribui para desenvolver

a percepção da própria cultura...” (PCN, p.37).

Nesta percepção, é importante salientar que o contato com a língua-alvo (L2)

estudada deve ser desenvolvida de tal forma a levar o aluno a obter as competências e

habilidades necessárias para aprendizagem de LEM. Para tanto, o professor deve de

forma inovadora utilizar a tecnologia para que o aluno possa de forma autêntica e

autônoma: ler, ouvir, falar, escrever e interpretar.

Sobre a formação dos profissionais de educação, Paiva (2010) adverte que não

dá mais para deixar a tecnologia fora dos currículos como se fazia há 20 anos atrás, pois

“os professores de segunda língua hoje precisam ser capazes de escolher, usar e, em

alguns casos, recusar tecnologia para seus alunos”.

Segundo Ábio (2007) os professores precisam: identificar aspectos teóricos e

práticos nos diferentes meios e o uso integrado da linguagem de comunicação,

destacando o que é mais adequado para os processos de ensino e aprendizagem de

E/LE; explorar o potencial pedagógico dos programas e ferramentas, identificar e

trabalhar com os professores de modo a aprender a conseguir fontes de materiais

autênticos para a elaboração de unidades didáticas; identificar e utilizar diversos meios de

comunicação e interação, tanto para os profissionais, como forma de comunicação entre

os próprios professores, professores e alunos e os próprios alunos; conhecer

metodologias úteis para atividades baseadas em novas tecnologias (NTICs), estratégias

de utilização criativa dos meios disponíveis e por fim, identificar suas possibilidades de

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uso em projetos articulados com os conteúdos de outras disciplinas. Neste aspecto,

queremos trabalhar na escola esta formação e NTICs.

A motivação inicial para o desenvolvimento deste projeto surgiu em 2002, mas

o laboratório foi fruto da batalha que envolveu gestores, professores, servidores, alunos e

comunidade em geral que viram a crescente necessidade da inclusão de novas

tecnologias na aprendizagem de LEM. O ponto mais forte deste projeto é o envolvimento

dos gestores, coordenadores, professores, servidores, alunos e comunidade em geral e a

consciência que cada um tem da importância e da influência do seu trabalho nos

resultados globais da escola. A APAM foi a nossa mais forte parceira para concretizar

este sonho, e através das contribuições pouco a pouco fazemos deste sonho realidade. A

escola possui infraestrutura com bancadas, cabeamento de rede elétrica, cabeamento

para conexão em rede, equipamento distribuição para 24 computadores e 15

computadores recondicionados pelo projeto do Centro de Recondicionamento de

Computadores/2007. Até o momento a escola não foi contemplada com o

recebimento de computadores do PROINFO ou PROJOVEM, mas já recebeu internet

do MEC, de 2 MB.

A escola adquiriu através do PDAF a lousa digital e o projetor multimídia, porém

a verba do PDAF não permite a compra de equipamentos. Os projetos realizados no

laboratório obtiveram sucesso imediato quando a questão é o uso do computador sem

acesso à internet. Porém, o projeto de intercâmbio e aula virtual foi frustrado pela

incapacidade de uso das máquinas com conexão à internet, visto que os atuais

computadores recondicionados não atendem às necessidades. Estes computadores

recondicionados são mantidos pela Associação de Pais Alunos e Mestres – APAM que

constantemente utiliza seus recursos para repor peças queimadas e obsoletas (cada vez

mais difíceis de encontrar no mercado).

O projeto de Inclusão Digital no ensino de LEM despertou na escola um

processo participativo, competente e legítimo, que pretende ser contínuo e sistemático. O

que se quer é levar ao aluno esta transformação, no que diz respeito ao material

pedagógico utilizado, para que seja voltado à sua formação como ser humano e cidadão

atuante através da Língua Estrangeira.

OBJETIVO

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Objetivo geral

Promover a melhoria contínua da qualidade do ensino intermediando os

recursos tecnológicos, atuando prioritariamente, no fomento ao desenvolvimento da

escola como um todo. Dinamizar o uso do laboratório buscando desenvolver atividades

que contribuam para a construção de um saber crítico, valorizando e instigando não só a

inteligência cognitiva como também a emocional do sujeito aprendiz, através do uso de

novas tecnologias.

Nossa escola atende escolas da rede pública de ensino prioritariamente de

ensino fundamental (séries finais) e ensino médio, além dos alunos de comunidade que

representam atualmente apenas 4%. Numa visão empreendedora percebemos que o

laboratório de informática poderá beneficiar não somente nossa escola, mas também os

alunos de outras escolas, uma vez que prevemos no projeto que ficará aberto para

consultas e pesquisas, facilitando para estes alunos a realização dos trabalhos

pedagógicos não somente de nossa escola, mas também de outras.

O Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo, executado no

âmbito do Ministério da Educação, visa a promover o uso pedagógico das tecnologias de

informação e comunicação nas redes públicas de educação básica, nesta visão, nossa

escola se encontra apta a receber computadores uma vez que possui os requisitos

exigidos: sala com segurança (grades nas portas e janelas), mobiliário para acomodar

21 terminais e 1 impressora; vinte e cinco tomadas de pino triplo, sendo vinte para o

laboratório e uma área administrativa.

Pensando de uma forma sistêmica, na implementação de novas tecnologias,

devem ser feitas considerações, além da motivação mais imediata dos professores e

alunos, no sentido de obtenção de melhor utilização destas ferramentas para alcançar o

objetivo de aprimorar a língua Estrangeira estudada. As consequências do

desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias exigem uma avaliação criteriosa para

que haja uma adequação da tecnologia à Instituição.

Assim sendo, o objetivo da ação é conectar o aluno à Rede fazendo

intercâmbio cultural, correspondendo-se com pessoas nativas através de ferramentas de

comunicação instantânea ou correios eletrônicos, entre outras atividades. Neste sentido a

SEDF precisa trabalhar em conjunto para designar um Coordenador para o Laboratório de

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Línguas, solicitar junto ao MEC projetos para capacitação de servidores para atendimento

aos alunos e a motivação dos professores para utilização das novas tecnologias para a

aprendizagem de LEM.

Objetivos específicos:

a. INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE LEM

● Princípios Pedagógicos: "aprender a aprender, o aprender a conhecer, a fazer, a

conviver e a ser";

● Favorecer a conquista e desenvolvimento das habilidades e domínio das

competências necessárias à aquisição da língua estrangeira, trabalhada em sua

totalidade com o uso de novas tecnologias;

● Contribuir para a independência, a criatividade e a autoconfiança do aluno na

realização de atividades individuais ou em grupo.

● Utilização da lousa digital como recurso tecnológicos e incorporá-lo ao dia a dia

da sala de aula.

● Intercambio via internet, através de correspondências, blogs e projetos realizados

em ambiente virtual com alunos de escolas de outros países, visando ampliar o

universo cultural de nossos alunos, além de trabalhar as competências inerentes à

aprendizagem da língua estrangeira.

Conseguir ajuda para minicursos semanais para os alunos, tendo como critério

de seleção:

a) prioridade para alunos que participam em outros projetos da Escola, como

voluntários: monitoria ou rede de voluntariado;

b) alunos que são da Rede Pública de ensino;

c) alunos a partir do nível B4, com boas médias;

d) Compromisso para que realizem trabalhos voluntários no laboratório.

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b) INCLUSÃO DIGITAL PARA CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES

Valorização do profissional de educação: preparar os profissionais nos

requisitos teóricos necessários, fornecendo conhecimentos práticos das ferramentas

através da cooperação com o NTE do Gama.

PÚBLICO-ALVO

Servidores da Carreira Assistência e Professores – entendemos que se o professor

ou servidor não for capacitado para utilizar as novas tecnologias não poderá haver

inclusão digital para os alunos da escola, visto que estes constituem ferramenta humana

essencial para o andamento do processo.

Envolvimento dos alunos:

Os alunos participam do projeto podem utilizar o espaço do Laboratório como

ferramenta para a aprendizagem, além disso, passam a ter a consciência de que podem

usar a Internet a serviço da aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna que estão

estudando para aprimorar-se e inclusive para aprender mais através de contatos direto

com a utilização da língua para comunicar-se.

METODOLOGIA

Passo 1 – Discussão Pedagógica pela equipe gestora entre professores,

funcionários e APAM- Associação de Pais Alunos e Mestre, visando a condução de um

Ciclo de Gerenciamento eficaz para implantação do Projeto. Conforme figura abaixo:

Ciclo de Gerenciamento

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Passo 2 - Buscar apoio junto ao Núcleo de Informática na Educação para a

implementação das tecnologias da informática Núcleo de Informática na Educação

Passo 3 – Discussão com os alunos – Incentivo ao uso de tecnologias para

aprendizagem de LEM.

Passo 4 – Capacitação de Monitores – Servidores/Professores da SEEDF –

Inclusão Digital – Curso Prático realizado na escola com apoio do NTE Gama.

Passo 5 – Elaboração de lista de sites seguros para acesso e de possíveis

escolas para correspondência entre alunos.

Passo 6 – Utilização do Laboratório de Línguas e Informática por parte dos

professores, junto com seus alunos: no horário de aula em miniprojetos de acordo com o

nível de aprendizagem do aluno. Propostas:

- Montagem do site da escola;

- Pesquisa de material para apresentação de projetos sobre outros países e

compará-los com nosso país;

- Eleição dos melhores trabalhos para inclusão de matérias no site da escola;

- Participação dos alunos em salas interativas de conversação utilizando a Língua

Estrangeira estudada com outras escolas do país.

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Correspondência por meio de correio eletrônico monitorado para conversação

utilizando a Língua Estrangeira estudada com outras escolas de outros países (neste

projeto contaremos com o apoio de Embaixadas que se disponham a intermediar o

contato com escolas de seu país ou Escolas de Línguas Estrangeiras particulares

interessadas em ajudar o projeto);

Passo sete – Exposição-Avaliação – das publicações dos alunos e entrega do

questionário ao final do semestre para consequente redirecionamento das ações, para

professores, servidores, alunos e comunidade em geral.

TECNOLOGIA

Papel da tecnologia no desenvolvimento do projeto:

Uso de softwares educacionais doados pelas Embaixadas para aprendizagem de

LEM;

Acessar a páginas seguras de pesquisa na língua estudada.

Trabalhar cinco destrezas para aprendizagem de LEM: ler, ouvir, falar, escrever e

interpretar, utilizando a internet como ferramenta auxiliar para comunicação e a lousa

digital como instrumento interativo.

Aprimorar a compreensão auditiva da língua aprendida em sala de aula.

Reconhecer os diferentes modos de pronuncias na língua estrangeira.

Fazer uma autoavaliação através de gravação da própria voz e corrigir possíveis

erros.

Aprendizagem de Cultura (culta), cultura (popular) e Kultura (linguagem específica de

grupos- gírias - ditos populares) através de pesquisa na internet e conversação real

com alunos de outras nacionalidades.

Uso de novas ferramentas multimídias com instalação da lousa digital.

RECURSOS NECESSÁRIOS

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Recursos tecnológicos:

● Inclusão da Escola no âmbito da Secretaria de Educação como uma escola

capacitada para receber e implementar um laboratório de informática adequado

para o trabalho com os alunos através de projetos como PROINFO ou

PROJOVEM, visto que os atuais equipamentos são obsoletos e foram fornecidos

pelo Projeto CRC(Recondicionados);

● Aumentar a capacidade do laboratório de Informática equipando sala já destinada

a este fim;

● Aumentar os equipamentos do laboratório de línguas;

● Captar recursos materiais para implantação da proposta através de do MEC,

parcerias, doações e aquisições com recursos próprios;

● Buscar apoio junto ao Núcleo de Informática na Educação para implementação

do uso das tecnologias da informática como auxilia a operacionalização do

Currículo de LEM.

● Capacitação específica para uso da Lousa Digital, instalada em 2011, no

laboratório.

Recursos humanos:

● Conseguir da SEDF autorização para que dois professores possam atuar para

coordenar e elaborar atividades do laboratório;

● Designação de monitores universitários de informática para atendimento aos

alunos e desenvolvimento de projetos,

● Capacitação e reciclagem dos professores em parceria com a EAPE;

● Curso na escola, específico para uso de novas tecnologias midiáticas;

● Assessoria pedagógica por parte do Núcleo de Informática na Educação para o

uso da tecnologia no processo de ensino e de aprendizagem e na avaliação local.

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Recursos Financeiros:

▪ Receber do MEC laboratório completo do projeto PROINFO com computadores que

tenham desempenho máximo para a realização de intercâmbio: Monitor LCD 21”,

HD 500(ou mais), Processador Intel de última geração (I3, I5 ou I7), fones de ouvido

com microfone de alta qualidade, câmera de vídeo (web cam) com resolução boa,

mouse, teclado e estabilizador ;

▪ Pagamento pelo PDAF de dois jovens voluntários para atendimento aos alunos.

▪ Promover a arrecadação de doações através da APAM para reestruturar o

laboratório e compra de materiais;

▪ Para acessar o laboratório o professor poderá agendar previamente visita com os

alunos;

▪ Para acesso dos alunos fora do horário de aula, o aluno deverá possuir cartão de

acesso para o ingresso ou documento com foto.

Parcerias Externas:

✓ Envio do presente projeto para aprovação pela SEB/MEC para recebimento de

novos computadores e troca efetiva de 24 máquinas.

✓ Aumento da banda larga atual de 2 MB para 15 MB.

✓ Lojas interessadas em ajudar na compra/upgrade dos computadores;

✓ Instituições Oficiais para obtenção de equipamentos,

✓ Empresas interessadas em ajudar na compra/upgrade dos computadores,

✓ Comunidade Escolar: pessoas especializadas em montagem / configuração /

manutenção de computadores.

RESULTADOS

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O processo ensino-aprendizagem requer constante busca de novas soluções

às dinâmicas e constantes problemáticas que envolvem o ato de aprender, neste intuito

espera-se criar uma ferramenta de integração entre os alunos e o mundo, levando-o a

atuar como cidadão globalizado, aumentando sua autoestima e envolvendo-o em um

processo de abertura de sua visão de mundo no que diz respeito às culturas existentes e

usando a língua como canal de comunicação/interação.

O projeto será avaliado pela comunidade em dezembro e ao longo do semestre

através do Fórum de Discussão ou através do correio eletrônico do CIL. Após coleta de

dados, ao início do ano letivo, todos os segmentos envolvidos serão convocados para

uma Assembleia na qual serão divulgados os resultados e as novas ideias que

consequentemente surgirão.

Os servidores da escola que participaram do curso de Capacitação e Inclusão

Digital farão exposição do conteúdo aprendido e na prática farão atendimento de apoio a

alunos que não tem acesso ao conhecimento Digital.

Os professores envolvidos deverão fazer um memorial-descritivo das ações que

concretizaram com as turmas envolvidas e os alunos farão exposição dos trabalhos ou

relato da experiência através do site da Escola.

Serão avaliados, através dos seguintes critérios:

▪ Pesquisas de Satisfação.

▪ Desempenho da Equipe.

▪ Desempenho Individual.

▪ Consequências não Intencionais.

▪ Miniprojetos concretizados e Futuros.

▪ Dificuldades e novos anseios.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ABIO, Gonzalo. Formación de profesores de E/LE en Nuevas Tecnologías: relato de

una experiencia en Brasil. Glosas Didácticas, n. 16, 2007.

Secretaria de Educação Distrito Federal. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais:

terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: língua estrangeira. Secretaria de

Educação Distrito Federal, Brasília: MEC/SEF, 1998.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Tecnologia na docência em línguas

estrangeiras: convergências e tensões 2010. In: Lucíola Licínio de Castro Paixão

Santos. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente.

Belo Horizonte: Autêntica, 2010, v. V, p. 595-613

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

Projetos realizados no laboratório:

● Projeto ALUNO MONITOR MICROSOFT /SEDF (2008)

● Projeto INTERCÂMBIO BRASIL ARGENTINA (2008)

http://hablemoselmismoidioma.blogspot.com/

● Projeto PROINFO AULA VIRTUAL DE ESPANHOL Instituto Cervantes/MEC

(2009): http://ciberele.blogspot.com/

● Curso NOÇÕES BÁSICA DE INFORMÁTICA EDUCACIONAL – LINUX

EDUCACIONAL – NTE Gama (2010)

● Projeto BLOG DA ESCOLA (2008-2012): cilgama.blogspot.com.br

Redação do Projeto: Cibele Almeida Amaral de Souza, Especialista em Tecnologia- MEC/PUC RJ,

Especialista em Gestão Escolar – UnB, Especialista em Metodologia de Ensino da Língua Espanhola.

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ANEXO VIII

PROJETO DE PALESTRA E CURSO (COACHING)

Profissionais responsáveis pela implementação do Projeto

Professor responsável: Lenilson Leão Freire de Lima

Setor da Atividade: As atividades do projeto ocorrem no auditório e em sala de aula.

Justificativa

Público Específico

O Centro Interescolar de Línguas do Gama (CIL-Gama) atende quase 2000

alunos em seus cursos regulares no noturno. A maioria desses alunos tem características

bem específicas como: idade acima de 18 anos, universitários ou pré-universitários e

futuros profissionais no mercado de trabalho. Esses alunos estão enfrentando um dos

períodos mais desafiadores de sua vida, quando serão tomadas algumas de suas

decisões mais importantes. Logo, é um público que necessita da maior quantidade de

informações e conteúdos para lhe ajudar nessas decisões.

Característica da Escola

Apesar de não ser considerada uma escola técnica, o CIL-Gama tem lugar

especial na formação profissional de seus alunos. Por essa razão, abre espaço para uma

formação não apenas de conteúdo de línguas, mas de forma ampla, tanto a formação

para vida pessoal no contato com culturas diversas, quanto para formação profissional.

Desenvolvimento de Habilidades Emocionais e Comportamentais

É fácil notar as justificativas de desenvolvimento de tais habilidades

observando o público com demandas específicas, numa escola com oferta de conteúdo

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específica. Alunos com altas habilidades emocionais e comportamentais tem mais chance

de sucesso na vida, em seus relacionamentos e em suas carreiras profissionais.

Objetivo

O objetivo principal do projeto é o de auxiliar os alunos em suas decisões e

escolhas, tanto para sua vida quanto para sua carreira, fornecendo conteúdo relevante

quanto a princípios de vida, inteligência emocional, inteligências múltiplas,

relacionamentos, autoconhecimento, independência, autonomia e conquista de objetivos.

Metas

A meta para as palestras é atender o máximo possível de alunos dentro da

lotação do auditório. Promover conhecimento relevante e entretenimento associados com

utilização prática.

A meta para o curso (processo de coaching) é de formar uma turma de no

máximo 10 alunos por semestre para realização do processo.

Detalhamento da Atividade

Palestra

As palestras serão marcadas no início do semestre e agendadas dentro do

calendário para o período noturno. Em cada noite será realizada uma palestra seguida de

um filme contextualizado.

A participação será livre, mas com retirada antecipada de ingresso. Serão

agendadas no máximo 04 datas para esses eventos de palestra por semestre. No

decorrer do primeiro evento de palestra, será ofertado o curso (processo de coaching) que

será descrito a seguir.

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Curso (Processo de Coaching)

O curso (processo de coaching) terá no máximo 10 vagas e será oferecido no

evento de palestra. A participação no curso também será gratuita, no entanto mediante a

ficha de aplicação e posterior seleção. Será realizado no decorrer do semestre com no

mínimo 07 e no máximo 10 encontros presenciais.

Cronograma

O cronograma deverá ser estabelecido a cada início de semestre para definir

as datas das palestras.

O cronograma do curso será flexível para adaptar-se a cada semestre,

agendando os encontros somente após o fechamento da turma.

Qualquer um dos cronogramas poderá ser alterado mediante necessidade da

escola ou do responsável pelo projeto.

Avaliação

O projeto será avaliado pelos alunos que participarem tanto das palestras

quanto do curso através de:

- Pesquisas de Satisfação;

- Testemunhais em vídeo ou em texto;

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ANEXO IX

PROJETO DE INTERCAMBIO ON-LINE COM ESTUDANTES ESTRANGEIROS E

BRASILEIROS

PORTUGUÊS-ESPANHOL

Escolas se encontram.

“EDUCACIÓN PARA EL MERCOSUR”

COORDENADORES

∗ Professores de Espanhol

Participação especial: Direção e Professores regentes.

PERÍODO DE EXECUÇÃO:

∗ Etapa 1 - 1º Semestre.

∗ Etapa 2 - 2º Semestre.

LOCALIDADE: BRASIL

Centro Interescolar de Línguas – CIL GAMA

EQ 16/18 AE Setor Central- Laboratório de Línguas

Setor Central- Gama –DF CEP: 72405-015.

- Coordenação Geral: Cibele Almeida Amaral de Souza [email protected]

- Alunos participantes: 25 alunos (Ensino Fundamental e Médio, alunos da

Comunidade)

- Página web: www.gdfsige.df.gov.br/sedf/cilgama

JUSTIFICATIVA

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Para que se desenvolva atividades condizentes com a proposta da Nova Lei de

Diretrizes e Base de uma educação interdisciplinar voltada para uma cidadania plena. A

realidade mundial obriga aos países a unir-se em processos de integração ou cooperação

para cobrir suas necessidades não somente em questões de política exterior, mas

também na política interna.

Identificamos como elo especial de integração, além do eixo econômico e

político, o campo do educacional e sociocultural. Sendo este eixo o menos desenvolvido,

propomos através do presente projeto a introdução ao estudo da língua, cultura, história e

sociedade dos países latinos que façam parte do MERCOSUL e que desenvolvam o

estudo da língua portuguesa como segunda língua, interagindo com nossos estudantes

de língua espanhola como segunda língua.

A importância da cooperação é ambiciosamente a integração no campo

educativo fazendo especial ênfase na área de Língua e Cultura, buscando aprofundar a

união educacional entre países latino-americanos. Nosso objetivo é descobrir o outro e

cooperar com o mesmo em busca de objetivos comuns. A criação deste projeto educativo

em nível de Ensino Fundamental e Médio poderá reforçar os demais projetos de

cooperação e integração de caráter econômico e políticos fortalecendo um compromisso

entre nações.

Promover a formação de uma rede de intercâmbios, primeiramente, virtuais e

dentro do possível presenciais como parte de uma estratégia de inclusão de estudantes

jovens no MERCOSUL. Para alcançar estes propósitos se considera essencial, um

compromisso entre a Secretaria de Educação do DF com os Ministérios de Educação dos

países como facilitadores da proposta, no fomento à produção de materiais e recursos

didáticos que sirvam como referências a ambas as escolas participantes numa

experiência inovadora.

OBJETIVO GERAL

Objetivando sensibilizar toda a Comunidade escolar e despertando, também,

no educando o senso crítico e criativo, que o fará atuar de forma ativa na construção de

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uma sociedade mais justa, tendo como ferramenta o vínculo entre os países do

MERCOSUL. Esse projeto visa conceder autonomia necessária ao os professores e

alunos, para que, de forma democrática possam estar aprendendo, ensinando e

construindo o seu futuro, inclusive focando no crescimento profissional desses alunos,

conduzindo-os a um desempenho profissional de excelência, contribuindo, desta forma,

para a melhoria das condições de vida dos envolvidos e da sociedade como um todo.

Objetivando promover a consciência de que a união entre países como

essencial para o desenvolvimento da América Latina em todos os campos: econômico,

político, social e educacional. Neste intuito, é fundamental o encontro entre alunos na

construção de uma rede de cooperação e intercâmbios, descobrindo na diversidade a

igualdade entre os povos.

A aprendizagem da língua estrangeira será conectada ao mundo virtual, onde

os alunos terão oportunidade de trabalhar conteúdos universais utilizando a L2(língua

estrangeira) e a L1(língua materna), reforçando de forma interativa a aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Favorecer o incremento da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem

das línguas oficiais (português/espanhol), desenvolvendo as competências comunicativas

e a interculturalidade que permitam reconhecer ao “outro” como diferente, mas iguais na

identidade latino-americana.

- Reforçar a identidade do MERCOSUL a través do intercâmbio de informações

sobre história, geografia, ciências naturais, sociedade e costumes, entre outros.

- Incrementar progressivamente a participação e o compromisso de escolas de nível

fundamental e médio na integração de uma rede que favoreça o intercâmbio e

crescimento conjunto para incluir a outros países do MERCOSUL que tenham interesse

em investir em um Projeto.

- Dinamizar os estudos buscando desenvolver atividades que contribuam para a

construção de um saber crítico. Valorizando e instigando não só a inteligência cognitiva

como também a emocional do sujeito aprendiz, através do conhecimento de outras

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culturas e da inclusão do jovem no mercado de trabalho, no âmbito de empresas que

trabalhem para o MERCOSUL.

PLANO DE AÇÃO

1 Através do apoio de Embaixadas ou Institutos de Idioma de países de língua

espanhola, encontrar escolas parceiras que tenham o idioma português como língua

estrangeira no currículo destas escolas interessadas em fazer o intercâmbio virtual. As

aulas de idioma em espanhol no Centro Interescolar de Línguas do Gama, serão

reforçadas com este projeto. Os alunos participarão de um programa de seleção de

alunos para participar do intercambio uma vez que a escola possui 1.700 alunos cursando

espanhol.

2 Dedicar horas nos curriculares específicos ao conhecimento do país participante.

As escolas participantes dedicarão horas ao estudo da história, geografia e civismo, em

projetos de estudo, Março a Agosto de 2018.

3 Contato via Internet dos alunos participantes. Em um primeiro momento, para

conhecer seus gostos pessoais, suas atividades de lazer, tipos de música, cine, etc. No

segundo momento, conhecer a cidade onde residem e a realidade de cada país. Em

seguida, um intercâmbio de pontos de contato em história, geografia e civismo de ambos

os países. No início os alunos expressam suas ideias em seus próprios idiomas para ir

lentamente aproximando-se à linguagem do outro. Os alunos escrevem em L1 durante os

primeiros contatos, março e abril, e praticam a leitura das mensagens em L2. No segundo

momento, intercalamos correspondências somente em português e depois somente em

espanhol, oferecendo oportunidade aos estudantes em praticar a língua estudada e

ajudar ao outro a praticar sua língua materna.

4 Um intercâmbio de experiências pessoais. Os alunos brasileiros envolvidos no

projeto visitam os países de intercâmbio. Os professores responsáveis coordenarão as

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visitas tanto à cidade onde reside a escola participante como à capital do país para

conhecer suas instituições estatais. Esta parte do projeto, somente se realizará com a

parceria de empresas e entidades que possam financiar este projeto, uma vez que nossos

alunos não têm condições econômicas para a viagem.

5 Elaboração de um informe geral do elaborado no ano para ser elevado aos

Ministérios de Educação dos países e à área de MERCOSUR educativo e publicação em

meios específicos sobre educação em geral.

CRONOGRAMA

MAR ABR-MAI JUN-JUL AGO-OUT NOV-DEZ

(Após

estabelecimento

de parcerias)

A

L

U

N

O

S

Contato

Via

Internet

Aula De

Idioma

Contato Via

Internet na

língua Materna

Aula De Idioma

Contato Via

Internet na

língua

estrangeira

Apresentação

De Projetos

De Pesquisa

Sobre Os

Países

Contato Via

Internet

Apresentação

De Projetos

De Pesquisa

Sobre Os

Países

Visita aos países

Programação

para Recepção

dos Alunos

Estrangeiros –

Guias Turísticos.

P

R

O

F

E

Contato

Via

Internet

Seleção

1º Encontro

Equipe De

Coordenação

Seleção De

Páginas Web

Para

Fomentar

Pesquisa Dos

Alunos

Material

2º Encontro

Virtual Para

Acertar Datas

E

Roteiros

Visita aos países

Programação

para Recepção

dos Alunos

Estrangeiros –

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S

S

O

R

E

S

De Alunos

Professores Fornecido

Pelos

Ministérios

De Pesquisa

De Assunto

De Interesses

Contato Com

Empresas

Que

Trabalham

Com o

Mercosul.

Guias Turísticos.

RECURSOS MATERIAIS e HUMANOS

A Secretaria de Educação deve dispor ao CIL-Gama horário especial para o

projeto dentro da Grade de Horário dos Professores Regentes, autorizando aulas de

Cultura, Economia, Formação Ética, Cidadania, História e Geografia no ano letivo

dedicando as horas necessárias a tratar dos temas sobre os países de intercâmbio.

- Fomentar, analisar e discutir os intercâmbios de informação via Internet entre os

professores da escola. Dentro das possibilidades, propomos a modernização do

laboratório, dando condições de ter uma comunicação mais rápida e tornar o

intercâmbio mais eficaz, refazer instalações elétricas inadequadas e instalação de

rede lógica adequada

- Fornecer material impresso, contendo informação sobre o nosso país, a ser

remetido às escolas para pesquisa, inclusive ao CILGAMA.

- Conceder a licença necessária para viajar com os professores e os coordenadores,

em caso de patrocínio para intercâmbio entre alunos.

- Conceder custeio de transporte em caso de programação de visita ao país de

intercâmbio.

RECURSOS FINANCEIROS

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- Adequação das instalações do laboratório:

- Troca dos computadores obsoletos.

- Instalação de câmeras web.

- Compra de aparelho datashow para aulas interativas.

- Viagem para os países de intercâmbio:

Os recursos necessários poderão ser obtidos em uma ação conjunta entre

GDF, MEC, FUNDEF, MERCOSUR, e empresas multinacionais relacionadas ao

MERCOSUL, como agências de viagens, hotéis, restaurantes, transporte terrestre,

turismo, interessadas em promover a cultura através de uma ação social.

A proposta é que cada país promova ações para realizar o encontro via internet

entre os alunos e em uma segunda etapa realizar a estudo cultural destes alunos ao país

vizinhos.

Dentro das possibilidades de cada país, em uma segunda etapa, deve

encarregar-se de recepcionar, hospedar, dar refeição, fazer visitas à capital e à lugares de

interesse nacional.

ANEXO X

PROJETO CURSO DE PRONUNCIAÇÃO 1

RESPONSÁVEL: Professores regentes

∗ Participação especial: Direção.

PERÍODO DE EXECUÇÃO: 2º Semestre

LOCALIDADE: Centro Interescolar de Línguas – CIL GAMA

EQ 16/18 AE Setor Central- Laboratório de Línguas

JUSTIFICATIVA

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Para que se desenvolva atividades condizentes com a proposta da Nova Lei de

Diretrizes e Base e objetivando auxiliar ao professor na dificuldade de pronúncia de

muitos alunos pela semelhança entre as duas línguas, que tem como consequência uma

falsa pronúncia. O educando terá oportunidade de detectar, diagnosticar e resolver de

modo fácil e eficaz as pequenas essenciais diferenças de pronunciação que podem

dificultar a aquisição da nova língua.

OBJETIVO GERAL

Com o intuito de sensibilizar toda a Comunidade escolar, quanto ao valor do

bom uso de um “Laboratório de Línguas” no incentivo à formação do hábito de

conversação, pronúncia e aprendizado. Despertando, também, no educando o senso

crítico e criativo, que o fará atuar de forma ativa na construção de uma sociedade mais

justa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Aprimorar a compreensão auditiva da língua aprendida em sala de aula.

Reconhecer os diferentes modos de pronuncias na língua estrangeira- espanhol.

Fazer uma autoavaliação através de gravação da própria voz e corrigir possíveis

erros (caso o laboratório de línguas esteja em funcionamento).

Dinamizar o laboratório buscando desenvolver atividades que contribuam para

a construção de um saber crítico. Valorizando e instigando não só a inteligência cognitiva

como também a emocional do sujeito aprendiz, através de textos para leitura e percepção

de pronúncia.

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PLANO DE AÇÃO

● Confecção de material para uso individual e coletivo dentro do laboratório.

● Seleção de textos/diálogos para audição por nível.

● Utilização dinâmica da videoteca.

● Atendimento e assistência, em pesquisa, a alunos e comunidade.

CRONOGRAMA

As atividades serão desenvolvidas durante o 2º Semestre do Ano Letivo.

RECURSOS MATERIAIS

- Livro de fonética

- Áudio do livro;

- Textos selecionados para pronúncia e debate;

- Uso de trava línguas para treinamento.

- Filmes na língua com e sem legenda;

- Cabines de Áudio*;

- Cds virgens

- Cds de métodos

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RECURSOS FINANCEIROS

Recursos financeiros destinados ao pagamento do material de áudio e de

fotocópias de material para atendimento aos alunos matriculados. Será solicitado ao aluno

o pagamento antecipado no valor de R$ 10,00 mensais, pago todos o dia 10 e recolhido

pela APAM do CIL.

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ANEXO XI

PROJETO SALA DE RECURSOS - ATENDIMENTO ESPECIAL

Apresentação

A implantação da Sala de Recursos - Atendimento Especial no CIL Gama vem

atender a necessidade de promover condições de acesso, participação e aprendizagem

dos alunos público alvo da educação especial no ensino de língua estrangeira moderna,

possibilitando a oferta do atendimento educacional especializado, de forma não

substitutiva à escolarização.

A construção de políticas públicas inclusivas, de acesso aos serviços e

recursos pedagógicos e de acessibilidade nos CIL esforça-se para eliminar a

discriminação e a segregação, superando o modelo de escolas e classes especiais.

Nessa perspectiva, os sistemas de ensino modificam sua organização,

assegurando aos alunos público alvo da educação especial a matrícula nas classes

comuns e a oferta do atendimento educacional especializado, previsto no projeto político

pedagógico da escola.

Justificativa

A educação inclusiva é um direito assegurado na Constituição Federal para

todos os alunos e a efetivação desse direito deve ser cumprido pelas redes de ensino,

sem nenhum tipo de distinção.

Assim, a implantação da Sala de Recursos - Atendimento Especial do CIL

Gama, constitui uma medida estruturante para a consolidação de um sistema educacional

inclusivo que possibilite garantir uma educação de qualidade, além de ser um dispositivo

contemplado no PPP.

Ainda segundo o “Manual de Orientação: Programa de Implantação de Sala de

Recursos” desenvolvido pelo MEC/Secretaria de Educação Especial (2010), todos os

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alunos público-alvo da educação especial devem ser matriculados nas classes comuns,

sendo o atendimento educacional especializado – AEE ofertado no turno oposto ao do

ensino regular.

A sala de recursos - Atendimento Especial cumpre o propósito da organização

de espaço, no CIL Gama, dotado de equipamentos, recursos de acessibilidade e

materiais pedagógicos que auxiliam na promoção da aprendizagem de língua estrangeira,

eliminando barreiras que impedem a plena participação dos alunos público alvo da

educação especial, com autonomia e independência, no ambiente educacional e social;

Objetivo Geral

● Possibilitar atendimento especializado a alunos e alunas do CIL que apresentam

limitações temporárias ou permanentes no processo de aprendizagem de língua

estrangeira moderna oferecida na Instituição.

Objetivos específicos

.

- Atender individual ou em pequenos grupos, alunos e professores para integração,

acessibilidade e planejamento de condutas típicas voltadas para o aprendizado de

língua estrangeira.

- Desenvolver a cultura da inclusão e formação continuada (in locus) de toda a

equipe escolar e promover a articulação entre professores da sala de recursos,

biblioteca e laboratório para favorecer o atendimento aos alunos e alunas AEE.

- Garantir na modulação do CIL Gama a contratação de pessoal qualificado para

atendimento permanente na sala de recursos - Atendimento Especial.

- Disponibilizar espaço físico para o funcionamento da sala.

- Adquirir mobiliário e equipamentos para a sala de recursos.

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Publico Alvo

Os Alunos público-alvo são definidos da seguinte forma:

● Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza

física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas

barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na

sociedade;

● Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um

quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas

relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa

definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil;

● Alunos com altas habilidades ou superdotação - aqueles que apresentam um

potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,

isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e

criatividade.

Perfil do Profissional da sala de recursos

Conforme Resolução CNE/CEB n.4/2009, art. 12, para atuar no atendimento

educacional especializado, o professor deve ter formação inicial que o habilite para

exercício da docência e formação específica na educação especial.

O professor do AEE tem como função realizar esse atendimento de forma

complementar ou suplementar à escolarização, considerando as habilidades e as

necessidades específicas dos alunos público alvo da educação especial.

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As atribuições do professor de AEE contemplam:

● Elaboração, execução e avaliação do plano de AEE do aluno;

● Definição do cronograma e das atividades do atendimento do aluno;

● Organização de estratégias pedagógicas e identificação e produção de recursos

acessíveis;

● Ensino e desenvolvimento das atividades próprias do AEE, tais como: Libras,

Braille, orientação e mobilidade, Língua Portuguesa para alunos surdos;

informática acessível; Comunicação Alternativa e Aumentativa - CAA, atividades de

desenvolvimento das habilidades mentais superiores e atividades de

enriquecimento curricular;

● Acompanhamento da funcionalidade e usabilidade dos recursos de tecnologia

assistiva na sala de aula comum e ambientes escolares;

● Articulação com os professores das classes regulares, nos diferentes níveis e

etapas de ensino;

● Orientação aos professores do ensino regular e às famílias sobre os recursos

utilizados pelo aluno;

● Interface com as áreas da saúde, assistência, trabalho e outras.

Dotação orçamentária/ recursos financeiros/fonte

- Recursos do PDAF - Programa de Descentralização Administrativa e Financeira

- Recursos próprios da Associação de Pais, Alunos e Mestres do CIL do Gama.

Especificação de Equipamentos/mobiliários e materiais didáticos pedagógicos.

Equipamentos Materiais Didático/Pedagógico

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02 Microcomputadores 01 Material Dourado

01 Laptop 01 Esquema Corporal

01 Estabilizador 01 Bandinha Rítmica

01 Scanner 01 Memória de Numerais l

01 Impressora laser 01Tapete Alfabético Encaixado

01 Teclado com colméia 01Software Comunicação Alternativa

01 Acionador de pressão 01 Sacolão Criativo Monta Tudo

01 Mouse com entrada para acionador 01 Quebra Cabeças - sequência lógica

01 Lupa eletrônica 01 Dominó de Associação de Ideias

Mobiliários 01 Dominó de Frases

01 Mesa redonda 01 Dominó de Animais em Libras

04 Cadeiras 01 Dominó de Frutas em Libras

01 Mesa para impressora 01 Dominó tátil

01 Armário 01 Alfabeto Braille

01 Quadro branco 01 Kit de lupas manuais

02 Mesas para computador 01 Plano inclinado – suporte para

leitura

02 Cadeiras 01 Memória Tátil

Ilustração de como dever ficar a sala de recursos - Atendimento Especial

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Bibliografia Consultada

Amorecriatividade.blogspot.com/.../sala-de-recursos-multifu.

DOCUMENTO ORIENTADOR PROGRAMA IMPLANTAÇÃO MEC

portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task...

Projeto Politico Pedagógico- CIL Gama. 2012.

Plano de Trabalho da Gestão Escolar CIL Gama, 2012.

Revista Brasileira de Educação Especial - Special education policy ...

www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413...

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ANEXO XII

CURSO ESPECÍFICO

Introdução

Os Centros Interescolares de Línguas (CIL) oferecem atualmente o

componente curricular Língua Estrangeira Moderna (LEM) – espanhol, francês e inglês –

para estudantes a partir do 6º ano/6º Ano do Ensino Fundamental no curso regular. Os

cursos regulares oferecidos têm a duração de sete anos, divididos em 3 ciclos, a saber:

ciclo 1 (1A, 1B, 1C, 1D), ciclo 2 (2A, 2B, 2C, 2D) e ciclo 3 (3A, 3B, 3C, 3D).

Os estudantes que ingressam nos CIL ao longo do Ensino Médio são

matriculados no nível 1C, o mesmo nível de um estudante do Ensino Fundamental de 7º

ano/7º Ano, pois não possuem conhecimento linguístico suficiente para iniciar um dos

cursos de LEM oferecidos pelos CIL em níveis mais adiantados do curso regular.

A finalidade deste projeto é atender a demanda do estudante do Ensino Médio,

que conta com tempo reduzido e precisa de um ensino voltado para as necessidades

pessoais, acadêmicas e profissionais. Dessa forma, os CIL propõem a oferta de um curso

de LEM com duração de três anos, denominado Curso Específico.

O Curso Específico objetiva levar o estudante do Ensino Médio a comunicar-se

com proficiência na LEM, preparando-o para o exercício da cidadania, criando condições

para sua inserção no mercado de trabalho por meio do desenvolvimento de sua

capacidade comunicativa, com ênfase na produção oral e na utilização de tecnologias, e

para a execução de diversos exames, como PAS, ENEM, vestibular, concursos, testes de

proficiência em língua estrangeira, entre outros.

Este projeto foi elaborado com base em documentos que explanam, sugerem e

legislam a respeito do ensino e aprendizagem de LEM no mundo, no Brasil, no Distrito

Federal e nos CIL, a saber:

● Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas: aprendizagem, ensino,

avaliação – QECR (Conselho da Europa, 2001);

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● Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ensino Médio – Língua Estrangeira

(Brasil, 2002);

● Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal (SEEDF,

2000);

● Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal

2009/2013 (SEEDF, 2008a);

● Orientações Curriculares da Educação Básica do Distrito Federal: Ensino Médio

(SEEDF, 2008b); e,

● Diretrizes de Atendimento dos Centros Interescolares de Línguas (CIL) da Rede

Pública do Distrito Federal para 2010 (SEEDF, 2009).

Responsáveis pelo Projeto

● CIL de Brasília, CIL 02 de Brasília, CIL de Brazlândia, CIL de Ceilândia, CIL do

Gama, CIL do Guará, CIL de Sobradinho e CIL de Taguatinga.

Justificativa

O Curso Específico busca a adequação do processo de aprendizagem dos

estudantes de Ensino Médio ao ensino de LEM, sob um novo enfoque pedagógico para

esses estudantes.

Nas Diretrizes de Atendimento dos CIL para 2010 (SEEDF, 2009), art. 11,

parágrafo 2º, está estabelecido que “o Curso Específico será oferecido aos estudantes do

Ensino Médio, de acordo com a disponibilidade de cada CIL, em atendimento em 06

níveis com currículo específico, voltado para inserção do estudante no mercado de

trabalho e formação para o exercício da cidadania”. Para tanto, esse curso visa encorajar

os estudantes a desenvolverem apreciações sobre as riquezas e a diversidade cultural,

advindas do conhecimento de outra língua e do desenvolvimento concomitante da língua

nacional e da estrangeira, assim como atender as necessidades do processo de

globalização multilíngue e multicultural. Os CIL consideram fundamental o

desenvolvimento nos estudantes da capacidade de se comunicarem para além de suas

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fronteiras linguísticas e culturais, bem como sua adaptação às exigências dos exames

nacionais do MEC e de universidades e faculdades no Brasil e no exterior.

Por meio do Curso Específico, os CIL buscam implantar e implementar

estrutura apropriada para esse processo educativo e formativo contínuo dos estudantes;

desenvolver procedimentos de validação e avaliação desse aprendizado; promover

medidas destinadas a garantir a igualdade do acesso à formação ao longo da vida e ao

mercado de trabalho.

Objetivo Geral

Oferecer LEM ao estudante do Ensino Médio por meio de um currículo

específico, visando o desenvolvimento da competência comunicativa nas esferas

linguística, sociolinguística, discursiva e estratégica da aprendizagem, de modo a

propiciar-lhe instrumentos que facilitem sua inserção no mercado de trabalho, sua

formação para o exercício da cidadania e sua preparação para exames de seleção e

proficiência.

Objetivos Específicos

● Desenvolver as habilidades de compreensão oral e escrita e expressão oral e

escrita em LEM, especificamente espanhol, japonês, francês e inglês;

● Oportunizar o conhecimento em LEM e seu aprofundamento para além do previsto

no Currículo da Educação Básica da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal,

conforme as Diretrizes de Atendimento dos CIL para 2015 (SEEDF, 2009);

● Propiciar ao estudante o ensino e a aprendizagem de LEM pelo uso de tecnologias,

voltados também para o mercado de trabalho;

● Trabalhar a compreensão de textos, em diferentes gêneros, e a leitura crítica com

intuito de preparar o estudante para exames de seleção e proficiência, bem como

sensibilizá-lo para o exercício da cidadania;

● Desenvolver espírito crítico, valores éticos, cidadania e postura livre de

preconceitos e aberta a novos conhecimentos;

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● Criar um ambiente de ensino e aprendizagem que estimule a construção de

projetos extraclasse, possibilitando a interdisciplinaridade e o uso de temas transversais;

e,

● Estimular o estudante à aprendizagem autônoma.

Estrutura do Curso

De acordo com as Diretrizes de Atendimento dos CIL para 2015 (SEEDF,

2009), os estudantes que ingressarem nos CIL durante o Ensino Médio serão agrupados

no Curso Específico, com progressão semestral, em 06 etapas a saber: Específico 1 (E1),

Específico 2 (E2), Específico 3 (E3), Específico 4 (E4), Específico 5 (E5) e Específico 6

(E6).

Para classificar o desempenho linguístico dos alunos ao longo deste Curso,

será utilizado o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas: aprendizagem,

ensino, avaliação – QECR1 (Conselho da Europa, 2001) – como parâmetro para

estabelecer as habilidades linguísticas em LEM.

Segundo o QECR, há 6 níveis: A1 e A2 (Usuário Elementar); B1 e B2 (Usuário

Independente) e C1 e C2 (Usuário Proficiente). O Curso Específico, ao longo de três

anos, almeja levar o aluno ao nível B1 do QECR, tornando-o um usuário parcialmente

independente de LEM.

Dessa forma, os níveis E1 e E2 equivalem ao nível A1 do QECR; os níveis E3

e E4 ao nível A2; e, os níveis E5 e E6 ao nível B1.

Ao concluir cada nível do Curso Específico, espera-se que o aluno seja capaz

de:

1 O QECR é o documento utilizado para descrever o desempenho dos aprendizes de línguas estrangeiras na Europa.

Elaborado pelo Conselho Europeu, foi considerado o principal item do projeto “Aprendizado de Línguas para a

Cidadania Europeia” ("Language Learning for European Citizenship") entre os anos de 1989 e 1996. Seu principal

objetivo é o de fornecer um método de avaliação e ensino que se aplique a todos os idiomas dos países membros da

Comunidade Europeia. Em 2001, uma Resolução do Conselho Europeu recomendou o uso do QECR para regulamentar

os sistemas de validação das habilidades linguísticas. Desta forma, os seus níveis de referência se tornaram

amplamente aceitos como padrão para nivelar o grau de conhecimento que uma pessoa possui em outra língua.

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Curso

Específico

Desempenho Linguístico

E1 e E2

✓ entender palavras, expressões usuais e familiares e frases

simples na LEM estudada;

✓ comunicar-se de forma simples, respondendo e fazendo

perguntas, utilizando expressões usuais e familiares para se

apresentar, apresentar alguém, descrever lugares e pessoas;

✓ ler e escrever e-mails, cartões postais, cartas, recados e

responder questionários de caráter profissional e pessoal;

✓ ler e compreender textos em diversos gêneros adaptados ao

nível do estudante.

E3 e E4

✓ compreender o vocabulário e as expressões mais frequentes do

dia-a-dia, seja de forma escrita ou verbal, utilizando uma série de frases

e expressões para descrever em termos simples pessoas e lugares,

condições de vida, formação e atividade profissional atual ou passada;

✓ compreender de forma global propagandas e pequenos vídeos;

✓ comunicar-se de forma mais clara e coerente, mas ainda de

forma simples, respondendo e fazendo perguntas, utilizando

vocabulário e tempos verbais específicos e adequados a cada tópico;

✓ ler e compreender textos em diversos gêneros relacionados ao

nível do estudante;

✓ ler e escrever textos curtos e simples, tais como: e-mails,

recados, cartões postais descrevendo lugares, cartas pessoais de

convite e de agradecimento, relatos de acontecimentos passados e

responder questionários de caráter profissional e pessoal.

E5 e E6 ✓ compreender discursos e conferências mais longas, seguindo

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uma argumentação complexa de assuntos do cotidiano extraídos de

sites, jornais, revistas, seriados de TV, vídeos e de filmes originais na

LEM estudada;

✓ comunicar-se de forma clara e coerente, com certa

espontaneidade, em assuntos corriqueiros como família, trabalho, lazer

e outros, argumentando e questionando conceitos e suposições;

✓ participar ativamente de uma conversa em situações cotidianas,

argumentando e expressando opinião pessoal;

✓ ler, compreender e escrever textos em diversos gêneros

relacionados ao nível do estudante.

Público-Alvo

O Curso Específico se destina aos estudantes regularmente matriculados no 1º

Ano, 2º Ano e 3º Ano do Ensino Médio das Escolas Públicas do Distrito Federal que

estejam iniciando seus estudos em LEM nos CIL, numa perspectiva comunicativa.

Implantação

O Curso Específico será implantado a partir do 1º Semestre de 2010 com o

nível E1. Inicialmente, serão inseridos no nível E1, prioritariamente, alunos matriculados

no 1º Ano do Ensino Médio em 2010.

A implantação do Curso Específico se dará gradualmente. Sendo assim, os

níveis serão oferecidos da seguinte forma:

Nível

E1 E2 E3 E4 E5 E6

Semestre

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1/2010 X

2/2010 X X

1/2011 X X X

2/2011 X X X X

1/2012 X X X X X

2/2012 X X X X X X

Carga Horária

O Curso Específico terá a duração de três anos, subdivididos em seis

semestres letivos com 60 h/a presenciais em média. Os níveis terão duas aulas semanais

cada uma com duração de 100 (cem) minutos no diurno e de 80 (oitenta) minutos no

noturno (SEEDF, 2009).

Além disso, os estudantes terão uma carga-horária adicional equivalente a 10%

da carga-horária presencial do curso para elaboração de projetos e tarefas

complementares, sob a orientação do professor, utilizando recursos tecnológicos como

músicas, imagens, vídeos, computador, Internet, sites de busca, blogs, webquests,

podcasts, wikis, entre outros, de modo a conduzi-los a uma aprendizagem autônoma.

Ao término do curso, a carga horária poderá perfazer um total de:

Nível Carga horária presencial Carga horária adicional

E1 60 h/a 6 h/a

E2 60 h/a 6 h/a

E3 60 h/a 6 h/a

E4 60 h/a 6 h/a

E5 60 h/a 6 h/a

E6 60 h/a 6 h/a

Total de carga horária do

Curso Específico

396 h/a

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Os CIL certificarão os estudantes após a conclusão do Curso Específico.

Habilidades e Competências

As habilidades e competências do Curso Específico será apresentado tendo

como referência as Competências e os Temas estabelecidos pelos PCN do Ensino Médio

– Língua Estrangeira (Brasil, 2002) e as Habilidades sugeridas pelo QECR (Conselho da

Europa, 2001) para a compreensão oral e escrita e a produção oral e escrita em LEM, não

excluindo o Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal

(SEEDF, 2000), bem como as Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal (SEEDF, 2008a) e as Orientações Curriculares da Educação

Básica do Distrito Federal: Ensino Médio (SEEDF, 2008b).

Nas próximas seções, segue o detalhamento das competências e das

habilidades que se pretendem atingir e dos temas sugeridos para o desenvolvimento do

curso.

Competências

De acordo com os PCN do Ensino Médio – Língua Estrangeira (SEEDF, 2002),

elaborados e publicados pelo MEC, espera-se que sejam trabalhadas as seguintes

competências:

● Ser capaz de compreender e produzir enunciados corretos e apropriados a seus

contextos em língua estrangeira, fazendo uso de competências linguísticas, estratégicas,

sociolinguísticas e discursivas.

● Saber distinguir norma culta de linguagem informal e, especialmente, os contextos

de uso em que uma e outra devem ser empregadas.

● Selecionar vocabulário adequado para uso oral e escrito, a partir de um repertório

que se amplia gradualmente ao longo dos três anos de curso.

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● Relacionar textos e seus contextos por meio da análise dos recursos expressivos

da linguagem verbal, segundo intenção, época, local e estatuto dos interlocutores, fatores

de intertextualidade e tecnologias disponíveis.

● Perceber o texto como um todo coeso e coerente, no qual certas expressões e

vocábulos são empregados em razão de aspectos socioculturais inerentes à ideia que se

quer comunicar. A percepção da coerência e da coesão textuais dar-se-á pela aquisição

de competências e habilidades conquistadas em atividades de decodificação e

interpretação de elementos intrínsecos à estrutura textual, tais como conectivos,

ordenação frasal, expressões idiomáticas, e vocabulário adequado ao contexto

comunicativo como, por exemplo, o emprego de palavras ligadas ao avanço tecnológico

ou vocábulos próprios da esfera da informática.

● Compreender que a finalidade última da análise estrutural e organizacional da

língua é dar suporte à comunicação efetiva e prática, ou seja, a produção de sentido é a

meta final dos atos de linguagem, quer se empreguem estratégias verbais, quer não-

verbais.

● Perceber que o domínio de idiomas estrangeiros no Ensino Médio, ainda que se dê

de forma parcial, permite acesso a informações diversificadas, a outras culturas e a

realidade de diferentes grupos sociais.

● Saber utilizar as tecnologias da informação e da comunicação (TIC) de forma

crítica, racional e prática.

Habilidades

Os descritores para as habilidades de compreensão e produção oral e de

compreensão e produção escritas foram retirados do QECR (Conselho da Europa, 2001).

Amplamente descritos, espera-se que o aluno alcance as seguintes habilidades:

Habilidades Nível

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156

Compreensão

oral

E1 e E2

Ser capaz de seguir um discurso muito pausado e

muito cuidadosamente articulado, com pausas longas

que lhe permitam assimilar os significados.

E3 e E4

Ser capaz de compreender o suficiente para ir ao

encontro de necessidades de tipo concreto, desde que

o discurso seja articulado de forma clara e pausada.

Ser capaz de compreender expressões e palavras-

chave relacionadas com áreas de prioridade imediata

(p. ex.: informações muito básicas sobre si próprio, a

família, as compras, o meio circundante, o emprego),

desde que o discurso seja articulado de forma clara e

pausada.

E5 e E6

Ser capaz de compreender informações factuais

simples sobre tópicos comuns do dia-a-dia ou

relacionados com o trabalho e identificar quer

mensagens gerais quer pormenores específicos, desde

que o discurso seja claramente articulado com uma

pronúncia geralmente familiar.

Ser capaz de compreender as questões principais de

um discurso claro, em língua-padrão, sobre assuntos

que lhe são familiares, ocorrendo com regularidade no

trabalho, na escola, nos tempos livres, etc., incluindo

narrativas curtas.

Produção oral

E1 e E2

Ser capaz de produzir expressões simples e isoladas

sobre pessoas e lugares.

E3 e E4

Ser capaz de fazer uma descrição simples ou uma

apresentação de uma pessoa, das condições de vida

ou de trabalho, das atividades quotidianas, daquilo de

que gosta ou não, etc., numa série curta de expressões

e de frases ligadas como numa lista.

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E5 e E6

Ser capaz de manter razoavelmente bem e com

fluência uma descrição direta de um dos muitos

assuntos de seu interesse, apresentando-o como uma

sucessão linear de questões.

Compreensão

escrita

E1 e E2

Ser capaz de entender textos muito curtos e muito

simples, uma expressão de cada vez, retirando nomes

familiares, palavras e expressões básicas e relendo-as

se necessário.

E3 e E4

Ser capaz de entender textos simples e curtos acerca

de assuntos que lhe são familiares de um tipo concreto,

compostos numa linguagem muito frequente,

quotidiana ou relacionada com o trabalho.

Ser capaz de entender textos simples e curtos que

contenham vocabulário muito frequente, incluindo uma

certa proporção de vocábulos internacionais.

E5 e E6

Ser capaz de ler textos objetivos simples acerca de

assuntos relacionados com a sua área de interesse,

com um grau satisfatório de compreensão.

Habilidades Nível

Produção

escrita

E1 e E2

Ser capaz de escrever expressões e frases simples.

E3 e E4

Ser capaz de escrever uma série de expressões e de

frases simples ligadas por conectores simples como „e‟,

„mas‟ e „porque‟.

E5 e E6

Ser capaz de escrever textos coesos e simples acerca

de um leque de temas que lhe são familiares, relativos

aos seus interesses, ligando uma série de elementos

pequenos e discretos em diversos contextos.

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Temas

De acordo com os PCN do Ensino Médio – Língua Estrangeira (SEEDF, 2002),

os temas a serem abordados são:

● Dinheiro e compras (moedas internacionais);

● A casa e o espaço em que vivemos;

● Gostos pessoais (sentimentos, sensações, desejos, preferências e aptidões);

● Família e amigos;

● O corpo, roupas e acessórios;

● Problemas da vida cotidiana (tráfego, saúde, tarefas e atividades da vida social);

● Viagens e férias;

● Interesses e uso do tempo livre;

● Lugares (a cidade, a praia, o campo);

● Comida e bebida;

● Trabalho e estudo;

● O ambiente natural (ecologia e preservação);

● Máquinas, equipamentos, ferramentas e tecnologia;

● Objetos de uso diário;

● Profissões, educação e trabalho;

● Povos (usos e costumes);

● Atividades de lazer;

● Notícias (a mídia em geral);

● A propaganda;

● O mundo dos negócios;

● Relacionamentos pessoais e sociais;

● Problemas sociais;

● Artes e entretenimento;

● Problemas mundiais;

● A informação no mundo moderno;

● Governo e sociedade;

● Política internacional;

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● Ciência e tecnologia;

● Saúde, dieta e exercícios físicos.

Metodologia

A metodologia de ensino a ser abordada no Curso Específico está em

consonância com as orientações educacionais propostas pelos PCN do Ensino Médio –

Língua Estrangeira (SEEDF, 2012), pelo Currículo da Educação Básica das Escolas

Públicas do Distrito Federal (SEEDF, 2000), pelas Diretrizes Pedagógicas da Secretaria

de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF, 2008a) e pelas Orientações

Curriculares da Educação Básica do Distrito Federal: Ensino Médio (SEEDF, 2008b),

assim como por estudos elaborados por pesquisadores acerca do ensino e aprendizagem

de LEM.

Dessa forma, a proposta metodológica para o Curso Específico enfoca o

ensino das quatro principais habilidades linguísticas a serem adquiridas numa LEM, a

saber: a compreensão oral, a produção oral, a compreensão escrita e a produção escrita.

Uma maior ênfase será dada à produção oral, a qual engloba a capacidade de

compreender os outros e de se expressar na LEM. Tal ênfase objetiva estimular a

compreensão e produção oral dos estudantes a fim de habilitá-los para uma comunicação

mais efetiva na língua estrangeira. Este enfoque está de acordo com um dos objetivos do

curso que é o de facilitar a inserção dos estudantes no mercado de trabalho.

A leitura e compreensão de textos também serão enfatizadas com o intuito de

preparar os estudantes para as diversas provas que abarcam o conhecimento de línguas

e exigem o domínio de estratégias de leitura, compreensão de textos, conhecimento

lexical e gramatical, uma vez que o outro objetivo do curso é o de criar condições para os

estudantes se prepararem para provas como o vestibular, o ENEM, o PAS e de concursos

públicos. Nesses exames, são apresentadas questões de múltipla escolha ou de

julgamento de itens baseados em textos sobre temas diversos em vários gêneros

textuais.

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Considerando a proposta do Curso Específico e seu público-alvo, o ensino de

LEM estará voltado às necessidades dos estudantes por meio de um processo de ensino

e de aprendizagem menos estruturalista, focado na produção do aprendiz.

Assim, o curso contará com o desenvolvimento de projetos e tarefas

complementares pelos estudantes, sob a orientação do professor, utilizando recursos

tecnológicos como músicas, imagens, vídeos, computador, Internet, sites de busca, blogs,

webquests, podcasts, wikis, entre outros, com o objetivo de levá-los a uma aprendizagem

mais autônoma.

Avaliação

A avaliação do processo de aprendizagem do estudante será realizada de

forma contínua e sistemática ao longo do semestre, divididos em dois bimestres.

A cada bimestre, o estudante será avaliado por sua compreensão escrita e

produção escrita, além de seu conhecimento gramatical e lexical, bem como por sua

compreensão oral e produção oral. Dessa forma, a Média Bimestral é o somatório de seu

conhecimento das habilidades escritas, identificadas como Avaliação Escrita e de seu

conhecimento das habilidades orais, identificadas como Avaliação Oral. Assim, temos:

Avaliação Escrita (50%) + Avaliação Oral (50%) = Média Bimestral (100%)

A promoção do estudante para o nível seguinte se dará, regularmente, ao final

do semestre letivo, sendo considerado aprovado o estudante que obtiver média final igual

ou superior a 5,0 (cinco) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total

de aulas do semestre (Distrito Federal, 2009).

Ao término do E2, E4 e E6, serão realizados exames gerais entre todos os CIL,

de modo a avaliar o processo de implantação do Curso Específico e estabelecer

parâmetros que visem o desenvolvimento conjunto e mais sincrônico de todas essas

instituições no que se refere aos processos de ensino e de aprendizagem de LEM.

O estudo comparativo dos resultados poderá apontar possíveis falhas na

implantação do curso e, também, revelar estratégias inovadoras que auxiliarão futuras

reestruturações curriculares que permitam alcançar de forma mais efetiva os objetivos já

estabelecidos ou mesmo ampliá-los.

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ANEXO XIII

Pieds nus, mains tenues - Pés descalços, mãos dadas

(Programa Mulheres Inspiradoras)

Professora Responsável: Karina Fares Barreto Nunes

Público-alvo: Estudantes de Francês Língua Estrangeira

Pieds nus, mains tenues - Pés descalços, mãos dadas - é um projeto que se insere na

política pública Mulheres Inspiradoras – Programa de valorização de mulheres por meio

da leitura e da escrita e foi realizado no Centro Interescolar de Línguas do Gama, no

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componente curricular Língua Estrangeira Moderna – Francês, no ano de 2018 inspirado,

principalmente, na obra “La femme aux pieds nus” da escritora ruandesa Scholastique

Mukasonga.

OBJETIVOS

Alinhado aos objetivos que temos enquanto Centro de Línguas, o projeto Pieds

nus, mains tenues - Pés descalços, mãos dadas busca qualificar o desenvolvimento da

Competência Comunicativa dos estudantes, principalmente nos componentes

Competência Linguística e Competência Sociocultural. O projeto corrobora os objetivos da

nossa escola em relação à análise crítica da história e da cultura da língua de estudo do

estudante e à seleção e sistematização de conhecimentos que contribuam para a

formação de sujeitos críticos e participativos.

JUSTIFICATIVA

Estudar língua estrangeira é poder acessar diferentes horizontes culturais.

No caso do componente curricular LEM Francês, vasto repertório cultural está

compreendido, uma vez que França e Bélgica, países francófonos, colonizaram grande

parte do continente africano, por exemplo. Dessa maneira, várias vozes ecoam desse

continente por meio da língua francesa, dentre as quais a da escritora ruandesa

Scholastique Mukasonga, escolhida para integrar o acervo 2018 do Programa Mulheres

Inspiradoras e que foi convidada da Feira Literária Internacional de Parati no Brasil em

2017. Sua obra nos permite um mergulho na história da Ruanda permitindo reflexões

profícuas sobre os direitos humanos, em consonância com a função social dos CIL:

“Os CIL têm como função social democratizar a oferta especializada e o acesso à

aprendizagem e à aquisição de línguas estrangeiras, assim como promover a

formação integral dos estudantes por meio da ampliação do seu universo cultural

sob os preceitos contidos numa educação que corrobora os direitos humanos, a

sustentabilidade, a cidadania e a autonomia.”

Diretrizes Pedagógicas Dos Centros Interescolares De Línguas (CIL), 2017 (no

prelo)

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Além disso, a obra nos permite dialogar entre as culturas da Ruanda e as do

nosso país, sendo importante espaço para a interculturalidade.

PÚBLICO-ALVO

A política pública foi realizada nos 1º e 2º ciclos dos currículos Pleno e Específico do

Centro Interescolar de Línguas do Gama.

RECURSOS MATERIAIS

A Circular SEI-GDF nº 290/2018 - SEE/GAB, de 8 de outubro de 2018, assegurou

o recurso para a compra do seguinte acervo para a escola participante:

Titúlo 1: THE BREADWINNER. Autora: Deborah Ellis. Editora: Turtleback, 2001).

Quantidade de exemplares: 20

Título 2: LA FEMME AUX PIEDS NUS. Autora: Scholastique Mukasonga. Editora:

Gallimard, 2015. Quantidade de exemplares: 19.

Ainda estamos aguardando a chegada dos livros.

METODOLOGIA

Para atingir os objetivos do projeto, as atividades foram planejadas dentro de uma

perspectiva de Pedagogia de Projetos, à luz da Abordagem Comunicativa. Diários de

bordo foram elaborados como registro do trabalho realizado assim como estímulo à

escrita autoral.

PROCEDIMENTOS

Levando em consideração os diferentes objetivos e o conhecimento de língua

estrangeira em cada faixa, atividades variadas em cada faixa de aprendizagem, que

incluíram, entre outros, leitura de textos jornalísticos, acesso a documentários, discussões

coletivas, elaboração de murais, leitura da obra, transposição para gênero teatral,

exposição, etc.

CULMINÂNCIA EM 2018

As atividades realizadas ao longo das aulas resultaram em apresentações ao longo

do semestre e também em uma exposição durante a Semana da Consciência Negra

intitulada “Visibilité Noire Francophone” (Visibilidade Negra Francófona), que teve como

objetivo trazer a público pessoas públicas e autoras negras de relevância para a história e

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164

cultura da humanidade, mas que não receberam o devido reconhecimento. A exposição

também trouxe a público o turismo no continente africano, a fim de ampliar os horizontes

culturais dos expositores e dos visitantes, contribuindo para a desconstrução do estigma

negativo que existe sobre este continente. O evento contou também com uma leitura

dramática, transposta do romance de Scholastique Mukasonga.

PERSPECTIVAS FUTURAS

Espera-se que outros professores participem do curso de formação nos anos de

2019 e 2020 para que o programa atinja mais estudantes.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões Comunicativas do Ensino de Línguas. Editora

Pontes, 2013.

BASTOS, Meimei. Um verso e mei. Editora Malê, 2018.

EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Editora Pallas, 2017.

JESUS, Maria Carolina de. Diário de Bitita. Editora Sesi, 2014.

MUKASONGA, Scholastique. La femme aux pieds nus. Gallimard, 2008.

SOBRAL, Cristiane. Não vou mais lavar os pratos. 2010.

ANEXO XIV

MATRIZ CURRICULAR DE FRANCÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA

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165

Etap

a

Currícul

o Pleno

Curríc

ulo

Especí

fico

Habilidades Comunicativas

1

ª

C

I

C

L

O

1A em reelaboração em 2019

1B em reelaboração em 2019

1º bimestre 2º bimestre

1C E1 i. Cumprimentar

formal e

informalmente;

ii. Apresentar-se;

iii. Soletrar;

iv. Compreender

comandos simples do

contexto de sala de

aula;

v. Fazer pedidos

simples do contexto

de sala de aula;

vi. Informar-se

sobre alguém;

vii. Apresentar

alguém;

viii. Pedir

informações pessoais;

ix. Identificar um

objeto;

x. Perguntar e

responder de maneira

polida;

xi. Pedir que outra

pessoa se apresente;

xii. Preencher

formulários;

xiii. Inscrever-se em

um site;

xiv. Compreender e

xv. Buscar

informações sobre um

alojamento;

xvi. Descrever um

alojamento;

xvii. Descrever

outras pessoas;

xviii. Desculpar-se e

repreender alguém;

xix. Escrever uma

autodescrição;

xx. Expressar seus

gostos e preferências;

xxi. Interagir a

respeito dos seus

lazeres;

xxii. Perguntar e

dizer as horas;

xxiii. Fazer uma

enquete;

xxiv. Narrar sua

rotina em um blog;

xxv. Justificar uma

escolha;

xxvi. Escrever uma

lista;

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166

redigir um anúncio

simples;

1º bimestre 2º bimestre

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167

1D E2

i. Fazer um convite

a alguém;

ii. Aceitar e recusar

um convite;

iii. Expressar sua

apreciação e não

apreciação;

iv. Narrar no

passado uma

programação cultural

ocorrida;

v. Descrever

vestimentas;

vi. Falar de um

filme;

vii. Apresentar sua

família;

viii. Parabenizar e

fazer votos;

ix. Escrever um

cartão postal físico ou

digital;

x. Dar instruções;

xi. Fazer compras;

xii. Perguntar o

valor;

xiii. Escrever uma

receita;

xiv. Fazer um pedido

no restaurante;

xv. Expressar sua

apreciação em

contexto

gastronômico;

xvi. Expressar-se

adequadamente à

mesa;

xvii. Descrever uma

cidade;

xviii. Localizar-se em

uma cidade;

xix. Locomover-se

em uma cidade;

xx. Localizar um

lugar dentro de uma

cidade;

xxi. Comparar

cidades;

xxii. Orientar-se por

um mapa;

xxiii. Solicitar

informações mais

precisas sobre uma

programação cultural;

xxiv. Falar da sua

cidade em um espaço

virtual;

1ºbimestre 2º bimestre

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168

2A E3 i. Descrever

objetos;

ii. Narrar no

passado;

iii. Compreender

instruções;

iv. Descrever

objetos em um

anúncio;

v. Vender um objeto

virtualmente;

vi. Concordar e

discordar;

vii. Expressar

obrigações e

proibições;

viii. Expressar uma

finalidade;

ix. Dizer como se

sente fisicamente em

um atendimento

médico;

x. Expressar sua

opinião;

xi. Escrever uma

lista de afazeres;

xii. Falar sobre a

meteorologia;

xiii. Falar sobre suas

intenções em relação

aos estudos e

trabalho;

xiv. Responder a

candidatura de um

projeto;

xv. Compreender as

formalidades de uma

viagem internacional;

xvi. Expressar

interesses;

xvii. Expressar

desejos;

xviii. Falar da fauna

e da flora;

xix. Expressar sua

insatisfação;

xx. Encorajar

alguém;

xxi. Pedir ajuda;

xxii. Narrar no

passado;

xxiii. Escrever uma

biografia;

1ºbimestre 2º bimestre

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169

2

º

C

I

C

L

O

2B E4 i. Solicitar a

definição de uma

palavra;

ii. Definir uma

palavra;

iii. Apresentar uma

língua;

iv. Falar da sua

relação com a língua

francesa;

v. Interagir sobre

seus centros de

interesse;

vi. Descrever

alguém;

vii. Convidar alguém

para sair;

viii. Expressar uma

dificuldade;

ix. Perguntar sobre

alguém;

x. Apresentar seus

estudos;

xi. Interagir sobre

percursos de formação

e trabalho;

xii. Dar conselhos;

xiii. Pedir conselhos;

xiv. Escrever uma

carta de apresentação;

xv. Expressar-se

nas redes sociais;

xvi. Restituir a fala

de alguém;

xvii. Expressar seu

ponto de vista

xviii. Pedir a opinião

de alguém;

xix. Expressar sua

surpresa;

xx. Narrar um

rumor;

1º bimestre 2º bimestre

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170

2C E5 i. Descrever um

objeto;

ii. Escrever um

anúncio para vender

um objeto;

iii. Falar das suas

origens;

iv. Informar-se por

telefone;

v. Escrever uma

memória de infância;

vi. Falar de clichés e

estereótipos;

vii. Expressar uma

norma social;

viii. Expressar seu

interesse;

ix. Expressar sua

indiferença;

x. Expressar sua

ignorância;

xi. Tranquilizar

alguém;

xii. Escrever um

questionário;

xiii. Informar-se

sobre programas

culturais;

xiv. Descrever uma

tendência;

xv. Falar sobre um

programa cultural

vivenciado;

xvi. Propor um

programa cultural;

xvii. Reagir a uma

proposta de programa

cultural;

xviii. Expressar seus

sentimentos;

xix. Participar de um

fórum virtual;

1º bimestre 2º bimestre

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171

2D E6 i. Justificar uma

escolha;

ii. Apontar as

consequências de uma

escolha;

iii. Formular

hipóteses;

iv. Expressar sua

raiva;

v. Expressar suas

intenções;

vi. Expressar sua

desaprovação;

vii. Expressar

princípios;

viii. Exigir;

ix. Escrever um

manifesto;

x. Expressar uma

finalidade;

xi. Narrar um evento

ocorrido;

xii. Expressar

desejos ou

expectativas;

xiii. Expressar graus

de certeza;

xiv. Encorajar;

xv. Expressar o

comprometimento

com uma causa;

xvi. Escrever uma

carta oficial;

xvii. Escrever uma

carta a um

patrocinador;

xviii. Contar uma

experiência artística;

xix. Descrever uma

mudança;

xx. Explicar uma

palavra;

xxi. Expressar sua

discordância;

xxii. Tomar e se

assegurar a palavra

em uma discussão;

Expressar uma oposição e

uma concessão;

1º bimestre 2º bimestre

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3

º

C

I

C

L

O

3A i. Expressar

morosidade;

ii. Evocar sua

relação em relação ao

tempo;

iii. Falar da

meteorologia;

iv. Dar conselhos;

v. Expressar seu

ponto de vista de

maneira

argumentativa;

vi. Falar da sua

relação com a

aprendizagem

vii. Apresentar seu

percurso profissional

ou de estudos;

viii. Descrever a

difusão de ideias;

ix. Produzir um

Currículo Profissional;

x. Expressar sua

concordância e

discordância de

maneira

argumentativa;1

xi. Expressar graus

de certeza;

xii. Descrever uma

inspiração;

xiii. Verificar uma

informação

xiv. Falar da arte

contemporânea;

xv. Escrever um

artigo curto;

Introduzir um fato ou um

exemplo de maneira

argumentativa;

1º bimestre 2º bimestre

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3B i. Falar de

identidades;

ii. Falar de suas

origens;

iii. Expressar seu

desespero e sua

desordem;

iv. Falar de uma

mudança de vida;

v. Escrever a

sinopse de um filme;

vi. Desenvolver um

argumento

comparando;

vii. Expressar seus

sonhos;

viii. Explicar a

funcionalidade de um

objeto;

ix. Vislumbrar o

futuro;

x. Apresentação

uma associação;

xi. Protestar e se

opor;

xii. Evocar uma

performance;

xiii. Descrever uma

tradição;

xiv. Falar de si;

xv. Descrever uma

evolução pessoal;

xvi. Escrever o texto

de uma campanha de

comunicação;

Insistir e reforçar suas

ideais;

1º bimestre 2º bimestre

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174

3C i. Falar de

trabalhos;

ii. Reagir a uma

mentira;

iii. Descrever suas

emoções;

iv. Descrever o

sucesso;

v. Retificar e

desmentir uma ideia;

vi. Expressar um

pertencimento;

vii. Expressar um

juízo de valor;

viii. Hesitar;

ix. Descrever uma

deterioração;

x. Escrever a crítica

a uma série televisiva;

xi. Abrir e fechar

uma digressão;

xii. Defender uma

ideia;

xiii. Descrever uma

ideia;

xiv. Descrever um

estilo;

xv. Descrever uma

mania;

xvi. Expressar uma

benfeitoria;

xvii. Escrever o

manifesto de um

clube;

xviii. Concluir suas

ideias;

3D

Etapa de aperfeiçoamento. Nesta última etapa, os

estudantes terão a oportunidade de revisitar e fortalecer

habilidades comunicativas importantes para o nível B1 do

Quadro Comum Europeu de Referência para as Línguas.

Tais habilidades serão selecionadas pelo professor da

turma a partir das constatações do diagnóstico da turma

visando o aperfeiçoamento dos estudantes.

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175

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BYGATE, M.; SKEHAN, P.; SWAIN,M. (Eds). Researching pedagogic tasks, second

language learning, teaching and testing. Harlow: Longman, 2001. apud LUCE, M. S. O

Ensino de Línguas Estrangeiras por Tarefas: Um projeto com críticas de filmes. Porto

Alegre, 2009.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8.069/1990. 6ª. Edição.

Secretaria de Direitos Humanos - Presidência da República. Brasília, 2011.

_______. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de

1988. Brasília: Senado Federal, edição de 2010.

_______. Lei 9.394, de 29 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional.

_______. Metas Educativas 2021 – A educação que queremos para a geração dos

bicentenários. Conferência Ibero – Americana de Ministros de Educação. Primeira Versão.

Brasília, 2008.

SEEDF. Projeto Político – Pedagógico Professor Carlos Mota. DF, SEEDF, 2012

_______. Orientação Pedagógica – Projeto Político Pedagógico e Coordenação

Pedagógica nas Escolas. DF, SEEDF, 2014.

_______. Diretrizes de Avaliação Educacional – Aprendizagem Institucional e em Larga

Escala 2014-2016. DF, SEEDF, 2014.

_______. Cadernos do Currículo em Movimento da Educação Básica. DF,SEEDF, 2014.

_______. Qualidade das Instalações Físicas das Escolas – Auditoria Operacional para

Análise da Qualidade das Instalações das Escolas Públicas do Distrito Federal (em 2011)

– Sumário Executivo. Publicação do Tribunal de Contas do Distrito Federal, 2013.

_______. Conservação do Patrimônio – Auditoria Operacional para Análise da

Conservação do Patrimônio Público do Distrito Federal – Sumário Executivo. Publicação

do Tribunal de Contas do Distrito Federal, 2013.

_______. Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do

Distrito Federal, 6º. Edição. DF, SEEDF, 2009.

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176

_______. Calendário Escolar 2014. Rede Pública de Ensino do Distrito Federal – Regime

Semestral. Centro Interescolar de Línguas – CIL. Portaria nº 200 de 01/08/2013.

_______. Lei Orgânica do Distrito Federal. Disponível em: www.fazenda.df.gov.br.

_______. Plano Distrital de Educação (PDE) 2015 – 2024. DF, SEEDF, 15/04/2014.

CONSELHO DA EUROPA. Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas:

aprendizagem, ensino, avaliação. Lisboa: Asa, 2001. 279p.