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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO GAMA
CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS DO GAMA
PROPOSTA PEDAGÓGICA
2019
GAMA, ABRIL DE 2019
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 04
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 05
2. MISSÃO 06
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 07
4. DIAGNÓSTICO DA UNIDADE ESCOLAR 07
5. OBJETIVOS GERAIS 09
5.1. Objetivo Geral do Curso de LEM 10
5.2. Objetivos voltados aos profissionais do ensino de LEM 11
5.3. Dos Objetivos Específicos 11
5.4. Das Metas Pedagógicas 12
5.5. Das Metas Financeiras 13
5.5.1. Aquisição de bens 14
5.5.2. Reforma das Instalações 14
5.6. Objetivos Gerais da Gestão Escolar 15
6. PRINCÍPIOS NORTEADORES 17
6.1. Epistemológicos 17
6.2. Didáticos Pedagógicos 17
6.3. Metodológicos 18
6.4. Da tendência 18
6.5. Éticos 19
6.6. Estéticos 19
6.7. Relação Escola-Comunidade 20
7. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO 20
7.1. Rede de Voluntários 20
7.1.1. Projeto de Monitoria 21
7.1.2. Estagiários 21
7.2. Equipe de Servidores e Secretaria Escolar 21
7.3. Comunicação Social e Escolar 22
7.4. Representantes de Classe e Grêmio 22
7.5. Serviço de Orientação Educacional 22
8. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 24
8.1. Instalação 24
8.2. Recursos Humanos 24
8.3. Corpo Docente 25
8.4. Equipamento e Recursos 26
8.5. Atendimento Escolar 27
8.6. Processo de Matrícula e Renovação 29
8.7. Nivelamento 29
8.8. Instituições Educacionais 30
8.9. Atendimento aos Pais 33
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9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 33
9.1. Das Etapas 35
9.2. Atividade Complementar (AC) 39
9.3. Fator que contribui para a aprendizagem 40
9.4. Fatores que dificultam o trabalho pedagógico 40
9.5. Modalidade 41
9.6. Da Organização das Aulas 42
9.7. Coordenação 45
9.8. Atribuições do Coordenador 48
9.9. Ações Pontuais para Garantir Participação dos Pais, Mães e/ou
responsáveis
50
10. AVALIAÇÃO 50
10.1. Instrumentos/Procedimentos/Ações que potencializam práticas de
avaliação formativa
52
10.2. Recuperação Contínua 57
10.3. Avaliação para as Aprendizagens 58
10.3.1. Francês 58
10.3.2. Japonês 60
10.3.3. Inglês 61
10.3.4. Espanhol 63
10.4. Avaliação do Ensino – A participação de Pais, Mães, Alunos e
Responsáveis
65
10.5. Revisão de Rendimentos 66
10.6. Avaliação Institucional por Professores e Auxiliares 66
10.7. Conselho de Classe e seu Uso Formativo 67
10.8. Execução da Proposta Pedagógica 69
11. REGIMENTO INTERNO 70
11.1. Direitos do Aluno 70
11.2. Deveres do Aluno 70
12. PROJETOS ESPECIAIS 72
13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 79
ANEXOS 80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 178
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INTRODUÇÃO
Esta Proposta Pedagógica (PP) é fruto de um trabalho coletivo no qual alunos,
pais, professores e outros servidores do Centro Interescolar de Línguas do Gama,
assistidos pela Coordenação Regional de Ensino do Gama, cooperaram na sua
elaboração.
Ela busca adequar-se aos novos modelos de política educacional do país e do
Distrito Federal, tendo por base a Constituição Federal do Brasil, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN,
Base Nacional Comum Curricular - BNCC, a Orientação Pedagógica para a elaboração da
Proposta Pedagógica e Organização da Coordenação Pedagógica nas Escolas
(Documentos elaborados pela SEDF-GDF em 2014), as Diretrizes de Avaliação
Educacional 2014-2016 da SEDF, o Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal – 2015, os Cadernos e Pressupostos Teóricos do Currículo em
Movimento da Educação do DF, a Lei orgânica do DF e a mais recente Estratégia de
Matrícula das Escolas Públicas do DF, no intuito de proporcionar aos alunos do CENTRO
INTERESCOLAR DE LÍNGUAS DO GAMA (CIL Gama), um ensino em Língua
Estrangeira Moderna (LEM) de qualidade, que amplie o universo cultural do aluno, para
que atue de maneira crítica, efetiva e solidária numa sociedade cada vez mais
globalizada. Neste contexto, o CIL Gama tem o compromisso com a formação cidadã de
seus alunos, preparando-os para atuarem em prol de seu futuro e da coletividade.
Esta proposta também visa conceder a autonomia necessária ao bom desempenho
dos professores e alunos, sem fazer distinção de classe social, gênero, cor, ideologia ou
religião, para que, de forma democrática, possam ensinar, aprender, crescer
profissionalmente e contribuir para a melhoria das condições de vida dos envolvidos e da
sociedade como um todo.
O aluno utiliza infinitos aspectos cognitivos (KLEIMAN, 1997) para aprender uma
língua estrangeira, por isso é importante aproximá-lo afetivamente dos temas abordados
nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um
espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas, autônomas e criativas,
capazes de transformar a realidade e dar forma ao seu futuro e ao da comunidade. As
concepções precisam adequar-se às ações, para que haja contínua qualidade do ensino e
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a transformação social do indivíduo. É preciso aperfeiçoar os procedimentos pedagógicos
com a participação dos pais e responsáveis no acompanhamento do desenvolvimento dos
alunos e na avaliação da escola.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA
1.1.1. NOME e SIGLA: Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
(SEEDF)
1.1.2. CNPJ: 00.394.676/0001-07
1.1.3. ENDEREÇO DA SEDE: Anexo ao Palácio do Buriti – 9º andar
1.1.4. TELEFONES: (61) 3224-0016, 3224-3225
1.1.5. E-MAIL: [email protected]
1.1.6. DATA DA FUNDAÇÃO: 17/06/1960
1.1.7. REGISTRO: Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF), Decreto nº
48297, de 17/06/1960.
1.1.8. PROPÓSITO: Oferecer recursos para a viabilização da Educação Formal
1.1.9. LIDERANÇA: Ibaneis Rocha, (Governador); Rafael Parente (Secretário de
Educação);
1.2. DA UNIDADE ESCOLAR
1.2.1. NOME e SIGLA: Centro Interescolar de Línguas do Gama (CIL Gama)
1.2.2. ENDEREÇO: Entrequadras 16/18 Praça 02 Área Especial, Setor Central,
Gama-DF, CEP 72405-605
1.2.3. TIPO DE LOCALIZAÇÃO: Zona urbana
1.2.4. TELEFONES: (61) 3901-8111, 3901-8053
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1.2.5. E-MAIL: [email protected]
1.2.6. DATA DE CRIAÇÃO: 1986.
1.2.7. PROPÓSITO: Ensino de Língua Estrangeira Moderna: inglês, francês,
espanhol e japonês.
1.2.8. TURNOS DAS AULAS: matutino, vespertino e noturno.
1.2.9. CICLOS DO CURSO REGULAR: Ciclos 1, 2 e 3.
1.2.10 ETAPAS DO CURSO REGULAR: 1A, 1B, 1C, 1D, 2A, 2B, 2C, 2D, 3A, 3B,
3C, 3D.
1.2.11. ETAPAS DO CURSO ESPECÍFICO: E1, E2, E3, E4, E5, E6
1.2.12. PÚBLICO ALVO: Alunos da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal a
partir do 6º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e pessoas da comunidade, com
escolaridade igual ou superior, observada a correspondência entre idade/ano escolar.
1.3. DA EQUIPE GESTORA
1.3.1 DIRETOR: Francisco Sidney Oliveira da Silva
1.3.2 VICE-DIRETORA: Maria Zélia Oliveira Freitas
1.3.3 SECRETÁRIA: Deusimar Niculao Bezerra
1.3.4 SUPERVISOR PEDAGÓGICO DIURNO: André de Carvalho Martins
1.3.5 SUPERVISOR PEDAGÓGICO NOTURNO: Denise Alves Nunes de Aquino
1.3.6 SUPERVISOR ADMINISTRATIVO DIURNO: Suely Ribeiro de Oliveira
1.3.7 SUPERVISOR ADMINISTRATIVO NOTURNO: Alfredo Alex Alves de Brito.
2. MISSÃO
Prover formação integral e contínua dos alunos matriculados no CIL Gama nos
cursos de línguas estrangeiras modernas, visando sua fluência comunicativa, sob uma
perspectiva inclusiva e de respeito à diversidade humana.
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3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Centro Interescolar de Línguas do Gama é uma unidade escolar da Secretaria
de Educação do Distrito Federal. Foi criada em 1986 com a intenção de ensinar inglês a
alunos carentes da Rede Pública de Ensino do DF e da comunidade. Posteriormente,
implantou-se o ensino de Espanhol e de Francês. Mais recentemente iniciou-se o ensino
de Japonês.
De 1986 a 1998, o CIL Gama funcionou nas dependências do CEM 02 (Centro de
Ensino Médio nº 02 do Gama) e dependia dele em vários aspectos, incluindo telefone e
salas de aula. Estas condições dificultavam o desenvolvimento de um trabalho mais
amplo. Na época, os alunos da rede oficial estudavam inglês nas próprias escolas e não
havia obrigatoriedade para que frequentassem aulas no CIL Gama. Nosso interesse era
ampliar o conhecimento dos alunos em cursos de quatro anos e oferecer outras opções
de línguas. Em pouco tempo, também foram implantados os cursos de espanhol e
francês. Em 2012 e 2013 foram ministradas aulas de japonês, e havia a intenção de criar
um curso de língua japonesa. Neste período, o projeto foi interrompido pela falta de
professores concursados para esta língua. Contudo, em 2016, as aulas de língua
japonesa foram retomadas e desde então são ministradas no período matutino.
No final de 1998, o CIL Gama transferiu-se para as antigas instalações da Escola
Normal do Gama, e ali funcionou até 2002, quando veio para sua atual localização:
Entrequadras 16/18 Praça 02 Área Especial, Setor Central, Gama-DF, CEP 72405-165.
Essa mudança solucionou boa parte dos problemas do CIL Gama e ampliou bastante o
espaço da escola, embora tenha ocorrido sem as devidas reparações no prédio que antes
pertencia ao antigo CEF 13 (Centro Ensino Fundamental 13 do Gama), atual CED 07
(Centro Educacional 07 do Gama).
4. DIAGNÓSTICO DA UNIDADE ESCOLAR
O CIL Gama tem seu corpo discente composto atualmente de alunos da Rede
Pública de Ensino do DF e de alunos da comunidade escolar em geral. Todas as
inscrições para concorrer às vagas nos Centros Interescolares de Línguas, são realizadas
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em um link específico, disponibilizado nos períodos de inscrições, no site oficial da
SEEDF, e as matrículas são efetivadas na Secretaria Escolar, após a divulgação dos
alunos contemplados no mesmo site e nas unidades dos CIL, seguindo um cronograma
específico. A prioridade continua sendo para estudantes regularmente matriculados nas
Escolas Públicas do DF. As vagas remanescentes são ofertadas à Comunidade Escolar,
composta de estudantes das escolas particulares ou de escolas públicas do entorno, ou
daqueles que já que já concluíram o Ensino Médio. Mesmo nesta fase, estudantes das
escolas pública do DF também podem concorrer às vagas. Cada candidato deve
inscrever-se no site da SEEDF. As matrículas também são efetivadas conforme o mesmo
cronograma previamente divulgado. Desde o ato da matrícula até os primeiros 30 dias do
início do semestre, os novos alunos ou o professor, podem solicitar o teste de
classificação (oral e escrito), quando comprovado o seu conhecimento da língua. Neste
caso, se aprovados, são reclassificados em seu currículo ou currículo equivalente. As
matrículas dos testes de classificação são condicionadas à existência de vagas.
Até 2011, atendíamos de 3 a 5 escolas tributárias no Gama. Todos os alunos
destas unidades escolares eram obrigados a estudar no CIL Gama. Havia um número
excessivo de alunos para atender e, devido à obrigatoriedade, muitos vinham
desmotivados para as aulas ou simplesmente não compareciam. Com o fim da
tributariedade, e com a possibilidade de qualquer aluno da rede pública estudar nos CIL, a
frequência às aulas se ampliou e a evasão escolar diminuiu, pois os alunos matriculados
tem maior interesse nas aulas de LEM e seus pais também os incentivam mais.
Conforme estatística da secretaria do CIL Gama, acessada em março/2019, o
CIL atende o total de 5808 alunos, distribuídos nos turnos matutino, vespertino e noturno.
Os problemas mais comuns nos períodos semestrais de matrículas são:
1) A procura excessiva dos alunos por matrículas no turno vespertino, pois a maioria dos
alunos que atendemos estuda pela manhã na escola regular. Enquanto isso, no turno
matutino, ainda há dificuldade para o preenchimento total das vagas em boa parte das
turmas.
2) A falta de comunicação das outras escolas quando mudam os turnos de estudo dos
alunos. Isso faz com que eles tenham que ajustar todos os horários de suas atividades
habituais, incluindo os cursos de idiomas, informática, etc.
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3) A necessidade de adequar currículo/ciclo/etapa conforme a demanda de horário no
período noturno por motivos diversos, como por exemplo, a necessidade do estudo
noturno devido a estágios ou matrícula em escolas de período integral e o grande número
de alunos com pouca idade para estudar à noite.
4) Com a implantação do tempo integral nas outras escolas, alguns de nossos alunos
estão abandonando os cursos de LEM, pois não conseguem adaptar seus horários e/ou
não são autorizados a se deslocarem para frequentar aulas no CIL devido ao aumento do
período diário de aulas.
Não é possível atender com qualidade a nossa comunidade escolar, e os
problemas aumentam com a falta de funcionários em algumas áreas da escola. Como por
exemplo, não há professores suficientes para substituir os professores em regência de
classe. Com as aposentadorias e readaptações, o quadro se agrava ainda mais.
A Segurança da escola como um todo e a falta de funcionários qualificados
para a portaria, aliado à insegurança nas imediações do CIL Gama, tornou-se a maior
preocupação expressada no primeiro semestre de 2019. A maioria dos que participaram
das reuniões, são a favor de uma carteirinha que identifique os alunos da escola e
visitantes, além do uso do uniforme escolar. O CIL Gama aguarda a terceirização dos
serviços de vigilância e portaria há bastante tempo.
5. OBJETIVOS GERAIS
A presente proposta pedagógica busca se adequar ao novo modelo de
encaminhamento da política educacional, envolvendo a atual Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares
Nacionais e a Base Comum Nacional e a legislação educacional vigente do sistema de
ensino, a lei orgânica do DF e a Constituição Federal do Brasil, face à nova realidade
social, política e econômica do DF. Nesse contexto, a escola preocupa-se com a
formação do cidadão, sem distinção de classe social, gênero cor ou ideologia.
A autonomia necessária ao bom desempenho do exercício é resultado direto
da Proposta Pedagógica, fator este integrante da LDB. O que pretendemos oferecer com
esta proposta é um referencial histórico-crítico que, somada a outros já acumulados pela
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experiência cotidiana da escola, possa contribuir para a construção coletiva da Proposta
Pedagógica e, consequentemente, para a melhoria do trabalho na escola.
Nesse sentido, os profissionais da educação e a comunidade escolar,
devidamente representados, articulam-se para realizar ações intencionais sistemáticas,
planejadas e contínuas ao longo do processo, definindo as responsabilidades coletivas e
pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas e, assim, conscientizar a todos
dos principais problemas da escola e das possibilidades de solução.
Para obtermos um resultado eficaz, faz-se necessário pôr em prática um
processo permanente de mobilização e de procedimentos de avaliação, divulgação dos
resultados e mecanismos de prestação de contas.
A Proposta Pedagógica refletirá o melhor equacionamento entre recursos
humanos, financeiros, técnicos, didáticos e físicos, promovendo a aquisição dos
conhecimentos, competências e valores previstos na lei, em consonância com a atual
filosofia da SEEDF.
Com a progressiva globalização de conhecimentos, advinda principalmente dos
meios de comunicação, torna-se imprescindível o estudo de outras línguas. É dentro
desse contexto que o CIL Gama oferece o ensino de Língua estrangeira Moderna –
Inglês, Francês, Espanhol – a partir do 6º ano da Educação Básica, e o Japonês – a no
Ensino Médio em diante.
5.1. Objetivo Geral do Curso de LEM
● Desenvolver a capacidade de aprendizagem por meio da aquisição de um conjunto
de conhecimentos essenciais, que permitirão ao educando aproximar-se de várias
culturas e, consequentemente, propiciar sua integração ao mundo globalizado;
● Aumentar sua percepção como ser humano e cidadão para que possa contribuir
positivamente com o meio em que se encontra inserido;
● Ampliar o universo cultural do educando, utilizando como meio o ensino de LEM;
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● Promover o acesso ao conhecimento das diferentes formas de agir, sentir, pensar,
criar e conceber a realidade, propiciando ao indivíduo uma formação mais abrangente e
mais sólida.
Além de propiciar a escrita e a interpretação de texto, as aulas devem ser
ministradas na língua estrangeira estudada para melhor desenvolver as habilidades de
ouvir e falar. Essas habilidades são essenciais na aprendizagem de um idioma, além de
promover a transdisciplinaridade com os diversos campos do conhecimento.
5.2. Objetivos voltados aos profissionais do ensino de LEM
- Oportunizar formação sistemática e continuada aos profissionais dos CIL, bem como
debater situações problemáticas que envolvem a aquisição de línguas;
- Criar ambientes para troca de experiência profissional e proposição de soluções
pedagógicas.
5.3. Objetivos Específicos
● Proporcionar ambientes de interação entre os diferentes sujeitos envolvidos na
aprendizagem da língua estudada;
● Promover intercâmbio entre as culturas de diferentes línguas;
● Promover projetos específicos que envolvam o uso de diferentes línguas em
contato com manifestações estéticas variadas;
● Sistematizar e socializar conhecimentos que contribuam para a formação de
sujeitos críticos e participativos;
● Proporcionar ao aluno as habilidades linguísticas fundamentais – ouvir, falar, ler e
escrever – em uma língua estrangeira;
● Desenvolver no aluno a habilidade de comunicação em LEM em situações reais da
vida cotidiana;
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● Permitir ao aluno o acesso ao conhecimento em vários níveis e no uso de novas
tecnologias com o domínio da língua estrangeira;
● Incentivar no aluno a análise crítica da história e da cultura de sua língua de
estudo;
● Valorizar a nossa cultura através da análise crítica, despertando no aluno a
consciência do potencial de transformação de sua realidade;
● Desenvolver competência linguística que permita ao aluno continuar aprendendo
para aperfeiçoamento e atualização de sua formação profissional.
● Estudar LEM e possibilitar de maneira extraordinária a contextualização e a
interdisciplinariedade dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, pois não existe
nada mais concreto, prático e contextualizado que a comunicação entre seres humanos.
5.4. Das Metas Pedagógicas
● Promover cursos, seminários e eventos para atualização dos professores e maior
integração com os alunos;
● Usar eficazmente o tempo da coordenação pedagógica dos professores, por meio
do trabalho dos coordenadores e dos supervisores pedagógicos.
● Manter a qualidade do Projeto de Monitoria em parceria com alunos acima da etapa
2D, com aqueles que já concluíram os cursos e desejam estar em contato com as línguas
estudadas e outros voluntários da comunidade, contribuindo com o processo de ensino
aprendizagem. O aluno será assistido pelo voluntário (alunos, alunos egressos e
voluntários da comunidade) após o encaminhamento do professor contendo o conteúdo
do nível a ser estudado ou reforçado.
● Priorizar as etapas 1A, 1B, 1C, 1D e E1, E2 para um melhor rendimento das turmas;
assim, diminuir a evasão e reprovação escolar em, no mínimo, 20%;
● Reformular o currículo de forma a melhor atender os alunos e nova matriz curricular
para CIL, na qual consta a redução do curso para 5 e 6 anos, com o ingresso do aluno
nas etapas 1A e 1C, respectivamente;
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● Proceder a reformulação do currículo de forma a melhor também atender os alunos
do Ensino Médio no Curso Específico;
● Dar as condições necessárias aos alunos do Curso Específico, para que possam
completar o curso e acessar aos níveis finais do currículo Pleno;
● Promover eventos para maior integração Escola e Comunidade, objetivando a
valorização do ensino e a participação dos pais na vida escolar de seus filhos, utilizando a
APAM e o Conselho Escolar para viabilizar esses projetos;
● Utilizar filmes com fins pedagógicos para aprendizagem da língua de forma
dinâmica;
● Promover gincana cultural e evento com todas as línguas – unidade na
diversidade;
● Trabalhar datas comemorativas com os alunos em sala de aula;
● Promover a participação de alunos e professores de Francês na Semana da
Francofonia;
● Promover a participação dos alunos em eventos realizados em Brasília voltados
para o ensino de LEM;
● Promover eventos únicos para todas as línguas: A Semana Internacional e a
Festa à Fantasia;
● Mobilizar a comunidade estudantil para participar da Feira Anual do Livro;
● Incentivar a frequência dos alunos à Biblioteca;
● Atender aos alunos da Rede Pública do DF;
● Contribuir na preparação dos alunos de Ensino Médio para o mercado de
trabalho;
● Promover cursos específicos e intensivos para aceleração dos estudos em LEM;
● Incentivar a participação dos responsáveis em reuniões bimestrais, para que
possam ter um melhor acompanhamento da aprendizagem do aluno;
● Identificar alunos para atendimento especial e redução do número de alunos em
sala, para que o professor possa promover uma educação inclusiva, com o
compromisso de igualdade de oportunidade e participação de todos na educação.
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14
● Promover, para os professores da escola, cursos e treinamentos com
profissionais capacitados.
● Solicitar junto a Regional de Ensino o atendimento especial no noturno, a fim de
promover também uma educação inclusiva neste turno.
5.5. Das Metas Financeiras:
É importante salientar as necessidades de material desta Unidade Escolar para o
bom andamento das atividades pedagógicas com o intuito de um bom resultado da
aprendizagem de língua estrangeira.
5.5.1. Aquisição de bens:
● Projetores em reposição aos que não estão em funcionamento ou obsoletos, aos
que estão em uso há muito tempo, cujo custo de manutenção seja maior que seu valor;
● Novas máquinas copiadoras para substituir as que estão obsoletas ou quebradas,
sem possibilidade de reparos;
● Manutenção e ampliação da Internet.
● Aquisição de tintas e papel para as impressoras e máquinas copiadoras;
● Aquisição de ar condicionado para os espaços que ainda não possuem;
● Manutenção do Auditório da escola;
● Livros de literatura e periódicos para a Biblioteca Escolar;
● Novos computadores para o laboratório, biblioteca escolar e coordenações;
● Criação de um 'web site' do CIL Gama na Internet (homepage);
● No Break;
● Web Cam;
● Câmera fotográfica para registro das atividades escolares;
● Instalação de TV por assinatura e compra de TV para o Espaço Cultural;
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15
● Manutenção de microcomputadores e todo maquinário existente
5.5.2. Reforma nas Instalações
● Adequação de todo o cabeamento telefônico e de internet que atenda ao maquinário atual;
● Redefinição, ampliação e melhorias no estacionamento da escola;
● Reforma da portaria;
● Troca e reparo dos ventiladores;
● Manutenção periódica ou Reforma de todos os banheiros da escola;
● Reforma completa do telhado da escola.
5.6. Objetivos Gerais Da Gestão Escolar
● Fomentar no CIL Gama, princípios norteadores da Educação: a sustentabilidade
humana, a cidadania, a diversidade e a gestão democrática;
● Atualizar e aprovas as ações e propostas do Projeto Pedagógico do CIL Gama,
visando o novo modelo de gestão inovadora, colaborativa, e democrático, com a
participação de todos os segmentos;
● Buscar o bem-estar e a autoestima do aluno, levando-o a sentir-se bem, confiante
e em perfeita integração com o ambiente; mostrando a importância de cada indivíduo e
seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres,
contribuindo para a construção de um mundo melhor;
● Garantir o êxito aos alunos no processo de ensino e de aprendizagem, com a
recuperação contínua buscando diminuir o déficit de aprendizagem apresentado no
decorrer das etapas de ensino;
● Proporcionar a preparação de aulas dinâmicas que promovam a discussão, o
debate, o trabalho interativo, levando o aluno a criar e a aprender sempre;
● Permitir ao aluno 20 minutos da carga horária para atividades virtuais no período
noturno;
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● Proporcionar a melhoria da qualidade do ensino, organizando de forma sistêmica a
reordenação do tempo e espaço escolar por meio de estratégias metodológicas de
aprendizagem durante os ciclos;
● Combater o abandono, a retenção, a evasão escolar e a distorção idade-etapa-
ciclo;
● Implantar o projeto “De mãos dadas com a família” com o objetivo de fomentar a
participação da família no cotidiano escolar;
● Aperfeiçoar o espaço da Sala de Recursos Multifuncional, para um melhor
atendimento educacional especializado (AEE);
● Oferecer e divulgar as ações do Serviço de Orientação Educacional para promover
a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem dos alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem e/ou necessidades educacionais especiais;
● Viabilizar as ações do Conselho Escolar e sistematizar os encontros da Assembleia
Geral;
● Discutir em Assembleia e com o Conselho Escolar a questão da segurança na
escola;
● Construir um processo educativo que motive o aluno para a aquisição da língua
estrangeira e a sua valorização para a construção de sua identidade, a preparação para o
mercado de trabalho, e seu crescimento humano, científico, filosófico, tecnológico e
cultural;
● Acompanhar, planejar, coordenar e incentivar a realização dos Projetos e evento
dos idiomas da escola: A Semana Internacional;
● Acompanhar, planejar, coordenar e incentivar a realização dos Projetos e passeios
culturais;
● Potencializar o uso da Tecnologia na Educação com enfoque central na
comunicação com o objetivo de construir um site para escola com a implantação do
Projeto CIL GAMA Online;
● Programar cursos especiais e virtuais para alunos, viabilizando o uso da internet
como forma de aprendizado;
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● Promover a participação dos segmentos no processo de construção das novas
diretrizes pedagógicas junto com outros Centros de Línguas, Coordenação Regional de
Ensino do Gama e Equipe de Coordenação Pedagógica Central dos Centros
Interescolares de Línguas;
● Valorizar e dar visibilidade às iniciativas dos profissionais da escola;
● Construir um processo de formação continuada, no âmbito interno da escola;
● Incentivar e viabilizar a participação dos professores e servidores administrativos
em cursos de capacitação, atualização ou especialização;
● Adequar o trabalho em equipe de forma colaborativa, visando uma gestão eficiente,
participativa e democrática;
● Promover a manutenção do atendimento da Biblioteca Escolar para realização de
pesquisas, empréstimo de livros, sugestões de leitura e auxílio na busca de material para
estudo;
● Realizar Avaliação de Desempenho Institucional Online para a melhoria dos
serviços prestados à comunidade escolar e promoção do desenvolvimento institucional.
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6. PRINCÍPIOS NORTEADORES
Com base nos documentos que norteiam a educação básica, propomos ideais
que possam contribuir para um ensino de LEM com significância e qualidade.
6.1. Epistemológicos
● Seguir os princípios éticos da autonomia, responsabilidade e solidariedade, em
consonância com o respeito ao bem comum (parecer da proposta 62/69 CEDF);
● Seguir os princípios dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criatividade
e do respeito à ordem democrática;
● Levar o aluno a perceber a relação do que está aprendendo com seus próprios
objetivos e interesses, ou mesmo, suscitar o interesse e objetivos para o estudo da
Língua Estrangeira;
● Possibilitar ao aluno confronto experimental com a realidade prática da língua e com
pesquisas de campo;
● Levar o aluno a uma participação ativa e responsável em seu processo de
aprendizagem, através de discussões, debates e técnicas de estudo;
● Suscitar um envolvimento intelectual, emocional e físico do estudante com o objeto
do conhecimento, em interação sócio-histórico-cultural.
6.2. Didáticos-Pedagógicos
● Ênfase na avaliação formativa: enquanto se aprende, se avalia e enquanto se avalia
ocorre aprendizagem. Assim sendo, é indispensável o retorno (feedback) aos aprendizes
para que eles se mantenham informado sobre suas aprendizagens: avanços e
fragilidades (auto regulação).
● Valorizar o profissional de educação;
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● Possibilitar ao aluno o domínio do processo de construção da aprendizagem,
caracterizada por uma atitude de contínua busca e abertura a novos desafios intelectuais;
● Contribuir para a independência, a criatividade e a autoconfiança dos estudantes
estimuladas em decorrência da avaliação mediadora e justa, realizada em atmosfera de
liberdade;
● Levar o aluno à consciência de que o conteúdo e habilidades de cada etapa de um
ciclo é um pré-requisito para o sucesso no ciclo seguinte.
6.3. Metodológicos
● Abordagem Comunicativa
● Razões:
▪ A comunicação é principal objetivo da aprendizagem de uma Língua Estrangeira
Moderna;
▪ As editoras mantêm atividades comunicativas nos livros e na Internet;
▪ Utilizamos materiais audiovisuais;
▪ Os livros priorizam a fluência e não acuidade;
▪ A boa comunicação favorece o entendimento entre diferentes culturas.
6.4. Da tendência
● Pedagogia Histórico-Crítica e a Psicologia Histórico-Cultural.
O Centro Interescolar de Línguas proporciona a aprendizagem de línguas
estrangeiras a alunos de escolas da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Neste
contexto, a interação social surge como elemento incontestável de elaboração do
conhecimento.
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20
Além disso, a tendência aplicada nos CIL acentua a primazia dos conteúdos
no seu confronto com as realidades culturais ao longo da história. A atuação da escola
consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, por meio da
aquisição de conteúdos e de compreensão das sociedades. O aprendizado parte do
princípio do que o aluno já sabe algo. A aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna
(LEM) só se realiza no momento em que o aluno adquire uma visão mais clara e
unificadora e a torna incessante em sua prática.
6.5. Éticos
● Desenvolver a formação do cidadão participativo, responsável, comprometido e
crítico;
● Cultivar o pluralismo de ideias e as concepções pedagógicas;
● Estabelecer a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
● Discutir com o educando os problemas que interferem no processo de
aprendizagem e juntos encontrar soluções;
● Priorizar o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho;
● Respeitar o aluno em seus valores culturais, artísticos e históricos. O aluno deve
sentir-se respeitado como pessoa, compreendido em suas atitudes e incentivado a tornar-
se responsável por suas ações;
● Proporcionar ao aluno aspectos de cidadania que o levem a respeitar o professor e
demais funcionários da escola, podendo ser advertido oralmente e/ou por escrito,
havendo comunicação com os pais de menores quando houver grave ocorrência dentro
do ambiente escolar;
● Orientar e acompanhar o aluno no desenvolvimento de valores e cumprimento de
regras da instituição, levando à formação de um cidadão proativo.
6.6. Estéticos
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● Proporcionar ações que garantam o padrão de qualidade;
● Perceber a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber.
● Priorizar as reuniões bimestrais abertas aos pais, para que eles conheçam a escola
como um todo e possam acompanhar o rendimento escolar de seus filhos. As
comemorações e o evento anual são outra forma de trazer a comunidade para a escola,
bem como a realização de projetos que permitam a participação de toda a comunidade
escolar.
6.7. Relação Escola-Comunidade
● Aproximar a escola à comunidade é uma premissa fundamental, vários estudos
mostram os benefícios desta relação. Os pais devem envolver-se ativamente na vida
escolar do filho e na tomada de decisões. Assim, juntos eles encontram soluções para os
problemas existentes e para o envolvimento na realização de projetos.
7. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO
Vale salientar a formação de núcleos que auxiliam o aluno com a busca de
informações que possam resolver problemas com relação à aprendizagem de LEM, seu
comportamento nesta Unidade Escolar, bem como para sua formação como indivíduo
pertencente à comunidade escolar.
7.1. Rede de Voluntários
O serviço voluntário constrói pontes dentro da comunidade, percebendo as
necessidades do outro, preparando a comunidade escolar para a prática da cidadania e
solidariedade. Neste contexto a escola poderá solicitar ajudas pontuais da comunidade
escolar para:
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Pequenos Projetos de Serviço: pintura, jardinagem, poda de árvores,
conservação do e limpeza, manutenção de equipamentos, divulgação de eventos e
comunicação com alunos, funcionários e pais, dentre outros.
7.1.1. Projeto de Monitoria
As aulas de reforço aos alunos dos ciclos 1 e 2, ministradas por alunos
voluntários dos ciclos 2 e 3, ou ex-alunos que concluíram seus cursos. Os voluntários
deste projeto receberão uma declaração com o total de horas dedicadas a este trabalho
voluntário.
7.1.2. Estagiários
O recebimento de estagiários de outras escolas ou faculdades. Eles interagem
com a comunidade escolar através de projetos e carga horária específicos, indicados pela
instituição de origem.
7.2. Equipe de servidores e secretaria escolar.
Podem atuar na rede de controle da evasão e infrequência, no auxílio da
captação dos dados, no envio de mensagens por telefone celular, fará o levantamento
dos alunos que necessitam de atendimento especial no 1º semestre. Conforme este
levantamento pode-se viabilizar a redução do número dos alunos em sala no 2º semestre,
de acordo com a estratégia de matrícula vigente. Podem ainda atuar como os principais
ouvintes da comunidade escolar, levando à equipe gestora e equipe pedagógica os
anseios dos alunos, os problemas mais apontados e, inclusive, participar ativamente do
processo de melhoria da educação.
7.3. Comunicação Social e Escolar
Atualmente a escola mantém um informativo ágil, dinâmico e cada vez mais
abrangente através do Facebook, incluindo álbuns de fotos, que se constitui num histórico
das atividades mais relevantes.
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Confecção de um informativo, jornal ou revista com as atividades desenvolvidas
pela escola, relatos, troca de ideias, divulgação de trabalhos e projetos, realizações e
prestação de contas.
7.4. Representantes de Classe / Grêmios
Eleição de representantes de classe e do GRÊMIO ESCOLAR, entidade estudantil
que representará os alunos nas reuniões e atividades da escola, promovendo a
comunicação com ex-alunos, e possibilitando a criação de associação de ex-alunos.
7.5. Serviço de Orientação Educacional
As atividades do Serviço de Orientação Educacional (SOE) contribuem
significativamente para o bom funcionamento da escola, ajudando no processo
pedagógico e, consequente, discussão das propostas de intervenção e clima
organizacional.
7.5.1. Justificativa
De acordo com o Regimento das Escolas Públicas do Distrito Federal, Leis e
Diretrizes Pedagógicas da Educação. O Orientador Educacional integra-se ao trabalho
pedagógico da Instituição Educacional e da comunidade escolar na identificação, na
prevenção e na superação de conflitos, colaborando para o desenvolvimento do aluno,
tendo como pressuposto o respeito à pluralidade, à liberdade de expressão, à orientação,
à opinião, à democracia da participação e à valorização do aluno como ser integral.
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7.5.2. Objetivo:
Organizar e sistematizar no âmbito institucional o trabalho a ser realizado.
7.5.2.1. Plano de Ação:
1. Organizar o atendimento do SOE, buscando contribuir e melhorar as relações
interpessoais e pedagógicas da Unidade de Ensino, maior interação do corpo docente e
discente. Realizar reuniões mensais com o SOE para encontros de formação e
esclarecimentos sobre atendimento especial;
2. Manter o arquivo com dados dos alunos atendidos e histórico de atendimentos;
3. Combater a evasão escolar, amenizando o índice de infrequência e abandono
escolar, resgatar os desistentes ou alunos com informações equivocadas.
O SOE em ação conjunta com os professores fará o combate à evasão escolar
e, sempre que possível, entrará em contato com a família, que deverá comparecer à
escola para preencher ata de compromisso. Este acompanhamento será feito: no início do
1º bimestre e no início do 2º Bimestre de cada semestre. Os alunos e os responsáveis
que não comparecerem serão encaminhados para o Conselho Tutelar;
4. Colaborar para combater a indisciplina e dificuldade de aprendizagem. Melhorar
o rendimento do aluno e seu aprendizado, valorizar o tempo que o mesmo está na escola,
conscientizar sobre o uso do material didático utilizado. Auxiliar no resgate do aluno
desinteressado ou desmotivado.
8. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
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Este espaço destina-se a demonstrar a estrutura organizacional do CIL-Gama.
8.1. Instalações
O CIL Gama conta com 18 (dezoito) salas de aula de LEM, 01 (uma) sala de
professores, 03 (três) salas destinadas à coordenação pedagógica, 01 (uma) Biblioteca
Escolar, 01 (um) auditório, 01 (um) laboratório de informática (onde, também, encontram-
se a monitoria e o reforço escolar), e dependências administrativas. Além disso, a escola
possui uma quadra de esporte e um hall de entrada com mesas e bancos para os alunos
e pais. Há um espaço que servia de cantina arrendada, na entrada da escola. Com a
desativação da cantina pelo Ministério Público do DF, o espaço está, provisoriamente,
com materiais de uso diário e de eventos.
As carteiras das salas de aula são, geralmente, dispostas em semicírculo para
facilitar o contato visual-gestual entre os alunos e o professor durante a prática de
atividades orais. Essa disposição das carteiras favorece a aprendizagem de LEM e
transforma os alunos em participantes ativos nas aulas.
O professor tem à sua disposição nas salas de LEM: um projetor multimídia, TV
de 42”, equipamento de som com caixas acústicas instaladas acima do quadro branco e
filtro de linha. Podem ser usados pincéis nas cores preta, azul e vermelha, além de
quadros artísticos, mapas, dicionários, livros didáticos e murais para a exposição de
trabalhos. Ainda contamos com aparelho de ar condicionado em uma sala de Francês, em
uma sala de Espanhol e em quatro salas de Inglês.
8.2. Recursos Humanos
8.2.1. Gestores:
● Diretor: Francisco Sidney Oliveira da Silva
● Vice-Diretora: Maria Zélia Oliveira Freitas
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26
8.2.2. Assistentes Administrativos e Supervisores
8.2.2.1. Supervisores Pedagógicos:
André de Carvalho Martins (Diurno)
Denise Alves Nunes de Aquino (Noturno)
8.2.2.2. Supervisores Administrativos:
Suely Oliveira (Diurno)
Alfredo Alex Brito Alves (Noturno)
8.2.3. Carreira Assistência à Educação:
Chefe de Secretária: Deuzimar Niculao Bezerra
Assistentes de Educação 06
Auxiliares de Educação: 00
Agente de Cons. Limpeza (terceirizados) 08
Agentes de Portaria 02
Agente S. Cozinha 00
Agente Serv. Gerais 06
Agentes de Vigilância 02
Agente Serv. Gerais Readaptados 07
8.3. Corpo Docente
A maioria dos professores lotados no CIL-Gama possui curso de licenciatura
plena e curso de pós-graduação e atuam no regime de 40 horas e/ou 20 horas semanais.
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Professores concursados regentes 36
Professores concursados na direção 03
Professores readaptados no laboratório 01
Professores readaptados na Biblioteca Escolar 03
Professores concursados na Biblioteca Escolar 00
Professores readaptados na sala de monitoria 04
Coordenadores Pedagógicos: 03
Vera Lúcia da Silva Oliveira - Espanhol
Fabrício da Mota Ribeiro - Inglês
Karina Fares Barreto Nunes - Francês
Coordenador Pedagógico Geral (noturno): 01
Fabrício da Mota Ribeiro
Orientador Educacional 02
Célia Rúbia de Jesus Ferreira - Diurno
Andréia Lopes da Silva - Noturno
Psicólogo 00
Intérprete de LIBRAS 00
Sala de Recursos 01
Lanusa Menezes da Silveira
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8.4 Equipamentos e recursos
Apontamos a conquista de maquinário, livros e materiais paradidáticos como
ferramentas que melhoram o desempenho do aluno. Alguns deles foram adquiridos com
recursos próprios da APAM.
Para a sala da coordenação, temos disponíveis: 3 computadores com internet e
mídia player e 1 impressora interligada em rede.
A supervisão pedagógica e direção, temos disponíveis: 4 computadores,
gravador de CD, xerox, 2 duplicadoras, 1 uma televisão e 1 aparelho de ar condicionado
em cada sala.
Possuímos um laboratório de línguas com computadores doados pelo MEC
que precisam de manutenção constante.
A Escola destina uma boa parte de seus recursos financeiros para a
manutenção destes equipamentos e a contratação de um técnico durante todo o ano
letivo.
8.5 Atendimento Escolar
● O Centro Interescolar de Línguas – CIL-Gama – atende os alunos no matutino,
vespertino (com 3 horários em cada período) e no noturno (com 2 horários).
● No diurno, os alunos são atendidos no horário oposto ao das escolas de origem.
Devido ao tempo de locomoção, falta de linhas e horários de ônibus, além do tempo para
almoço, com a aprovação de toda a comunidade escolar, o tempo de aula presencial no
CIL Gama passou de 1h e 40 para 1h e 35 minutos, complementados com 05 minutos de
atividades indiretas registradas em diário. Assim não há prejuízo da carga horária ao
aluno.
● Conforme Regimento Interno das escolas públicas, o horário do noturno é de 1h20
em 02 horários. O horário das 21:30 até as 22:30 é dedicado à coordenação presencial
dos professores, de segunda a quinta-feira.
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● No noturno, há 10 minutos entre um horário e outro. Este momento é destinado à
aplicação de atividades complementares, registradas em diário de classe. Desta forma, o
aluno obtém auxílio necessário para êxito em seu processo de aprendizagem e o
professor não será prejudicado no cumprimento da carga horária exigida.
● Assim sendo, houve adequação do atendimento aos alunos e mudança em seus
respectivos horários, cujo parecer favorável foi compreendido pelo Conselho Escolar e
submetido à apreciação através desta Proposta Pedagógica. A Comunidade Escolar
tomou ciência da continuidade desta modificação.
● Os horários de aula são:
Matutino
07:30 – 09:05
09:20 – 10:55
10:55 – 12:30
Vespertino
13:15 – 14:50
14:50 – 16:25
16:40 – 18:15
Noturno
18:30 – 19:50
20:00 – 21:20
------------
Estas modificações foram, novamente, submetidas ao Conselho Escolar e à
comunidade na reunião de 18 de março de 2017 e foram aprovadas de forma unânime.
Para atendimento aos alunos e outros membros da comunidade escolar do CIL
Gama em nossa Secretaria, ficam estabelecidos os horários de atendimento ao
público de 3 horas por turno em todos os dias da semana e 01 hora destinada ao
cumprimento de rotinas internas. Os horários estabelecidos são:
Matutino
De 2ª a 6ª
08:30 – 11:30
Vespertino
De 2ª a 6ª
14h – 17h
Noturno
2ª/ 3ª / 4ª / 5ª
18:30h – 21h
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8.6. Processo de matrícula e Renovação
● Os alunos deverão RENOVAR OBRIGATORIAMENTE a matrícula a cada
SEMESTRE. O aluno que não renovar a matrícula está sujeito a perder sua vaga. Esta
informação deve ser amplamente divulgada em todas as reuniões com pais e alunos.
● O aluno poderá solicitar a troca de horário antecipadamente, na renovação da
matrícula e, dentro das possibilidades, poderá ser atendido no próximo semestre;
● A 2ª opção de língua será solicitada no período de renovação de matrícula. Neste
caso, deve-se considerar o fato de que para esta solicitação o(a) estudante deverá ter
cursado com êxito o nível 2D ou E4.
8.7 Nivelamento
O nivelamento não mais acontece de forma externa, ou seja, para ex-aluno de CIL
que não concluiu o curso, ou para a comunidade que, comprovadamente, havia estudado
2 ou mais semestres da língua preterida.
O nivelamento ocorre de forma interna: o processo avaliativo acontece com o aluno
que, matriculado no E1, apresenta conhecimento na língua a ser estudada e por indicação
do professor regente.
A mudança de horário será feita na semana da divulgação da listagem e na
semana, imediatamente, posterior;
Mudanças de horário após este período somente com declaração;
Troca de idioma somente através de vaga adquirida pelo site da SEEDF, sendo
vedada a troca após o nível 2A e condicionada ao cancelamento imediato do idioma que o
aluno cursava;
Após o nível 2A, o aluno deverá aguardar a conclusão do 2º ciclo e solicitar a 2ª
opção de língua. Caso obtenha média igual ou superior a 7,0 (após somadas as notas dos
quatro últimos semestre, e divididas por 4) poderá cursar a nova opção de língua, não
sendo necessário o cancelamento do outro idioma.
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8.8. Instituições Educacionais
8.8.1. APAM – Associação de Pais, Alunos e Mestres
Entidade civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado,
com o objetivo principal de integrar a comunidade, o poder público, a escola e a família,
buscando um desempenho mais efetivo na obtenção e utilização dos recursos. Contamos
com o apoio financeiro da APAM, grande aliada, que nos permite a realização de alguns
projetos pedagógicos e administrativos. As deliberações sobre a conduta e recursos da
APAM são tomadas mediante a participação o Conselho ou da comunidade escolar.
Conscientizar que não é pagamento ou contribuição; é DOAÇÃO - livre e espontânea - de
pessoas que querem melhorar a escola que é de todos e para todos.
As últimas eleições da APAM são para o período 2017 a 2019.
8.8.1.1. Ações da APAM
APAM –- adotar iniciativas no sentido de promover a manutenção da Associação
favorecendo o entrosamento entre pais de alunos ou responsáveis, professores,
servidores e alunos, possibilitando-lhes uma plena integração da escola com a
comunidade.
O valor da Doação Semestral da APAM continua sendo de R$ 20, de
forma igualitária, tanto para alunos da rede pública e comunidade escolar. Os
professores como membros da APAM são autorizados a fazer a divulgação e
incentivar as doações, buscando conscientizar os alunos da necessidade desta
doação.
o Busca de doações junto a instituições públicas, privadas e ONG interessadas em
nossos projetos, enviando cartas de apresentação e requisição de recursos
financeiros, materiais ou de pessoal.
O Conselho Escolar - formado por representantes de todos os segmentos da
comunidade escolar, busca mobilizar e divulgar as ações coordenadas pelo Conselho,
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buscando a participação de todos os segmentos e fortalecendo suas atividades como
órgão deliberativo.
Toda e qualquer solicitação de compra de equipamentos ou materiais de
consumo deve ser solicitada e sugerida aos membros do Conselho Escolar, que em
reunião estabelecerão os critérios de prioridade para atendimento das solicitações.
● Escola Regular – Atua como mediador entre escola, família, aluno e Centro
de Línguas:
o Informa e incentiva o aluno ao estudo da Língua Estrangeira no CIL Gama como
componente extracurricular e sem vínculo à reprovação na série e ano escolar.
Porém ao final de cada ciclo, os alunos podem requerer a inclusão no histórico
escolar do componente cursado no Centro de Línguas.
o O CIL presente na Escola Regular busca parcerias para ações conjuntas e
comprometidas com divulgação no período que antecede à inscrição pelo IEducar
a cada ano ou semestre letivo buscando informar e esclarecer sobre a metodologia
utilizada pelo CIL e o seu funcionamento semestral. Esta divulgação é feita pela
equipe gestora e pelos professores da escola que utilizam o horário de
coordenação para visitar as escolas.
8.8.2. Formas de comunicação
As formas de comunicação previstas são:
● E-mail: [email protected];
● Facebook perfil CIL Gama ou página CIL Gama DF
● Blog cilgama.blogspot.com
● Telefones (61) 3901-8053 e 3901-8111
8.8.3. Construção da Página Web do CIL Gama em substituição ao blog:
cilgama.blogspot.com
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Os pais e/ou responsáveis autorizam a utilização da imagem das fotos tiradas
em eventos e reuniões do CIL Gama. Em caso de não autorização, necessitam comunicar
por escrito e identificar a foto, antes de qualquer procedimento, no prazo de 05 dias, após
a inserção da foto no site. A escola se compromete em manter sempre a integridade do
aluno na divulgação das fotos, quando se usa sempre o bom senso para sua publicação.
Os números de telefones da escola disponíveis são 3901-8111 e 3901-8053.
8.9. Atendimento aos Pais
A escola pede aos pais que aguardem a entrada e saída dos alunos no hall de
entrada, visando melhorar o fluxo de alunos neste momento, já que há um aumento do
número de pessoas circulando pelos corredores.
O agendamento para o horário de coordenação do professor deve ser realizado
na quarta-feira ou quinta-feira, pois não prejudicamos o momento de aprendizagem dos
alunos. O professor não atenderá aos pais nos horários de aula. As exceções devem ser
avaliadas pela Direção ou pela Supervisão Pedagógica da escola.
Ao obedecer ao princípio da legibilidade, a realização da Reunião De Pais e/ou
Responsáveis com os alunos acontece 2 (duas) semanas após a última semana de
avaliação e no primeiro dia da semana de recuperação, sendo este dia considerado um
dia letivo e legítimo. A presença do aluno é obrigatória.
Entre os dias letivos, haverá uma reunião no horário de aula, para debater com
os alunos sobre sua aprendizagem e com os pais/responsáveis sobre como ajudar seus
filhos a melhorar a aprendizagem e incentivar os estudos, como verificar as notas e
frequência escolar. A presença dos pais em reuniões é amparada por lei e altamente
divulgada.
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular é regulamentada pelo Regimento das Escolas
Públicas do DF, elaborado em 2015.
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Conforme o Regimento, os cursos de línguas dos CIL, em seu Currículo Pleno,
terão duração de 5 anos (10 semestres) para os alunos matriculados no 1C. Aos alunos
do 6º e 7º anos, matriculados no 1A será oferecido um curso de sensibilização de 1 ano a
mais. A carga horária mínima de cada curso, após cumpridos 5 anos, será de 450 horas.
Isso não impedirá ao aluno de cumprir horas a mais, considerando a variação semestral
da carga de atendimento ao aluno. Para cada semestre, a carga de cada curso será de 45
horas de curso. Serão oferecidas duas aulas semanais com duração de 100 minutos
(diurno) e 80 minutos (noturno), cada.
Terão acesso aos CIL alunos da Educação Básica da Rede Pública de Ensino
do Distrito Federal, matriculados em qualquer escola pública que atende alunos do Ensino
Fundamental – anos finais, Ensino Médio e EJA. Entretanto, cada escola poderá regular a
oferta de vagas de acordo com a demanda apresentada em cada ciclo de inscrições,
gerido pela Secretaria de Educação.
Serão oferecidos cursos de Formação Continuada (AC) como parte integrante
do currículo da escola. Esses cursos terão caráter complementar na formação do aluno
do CIL (matriculado e egresso), com a devida certificação quando da sua finalização, de
acordo com a lei federal 9.394/96, art. 39, normatizada pelo Decreto 5.154/04.
As Diretrizes Curriculares dos CIL estão para parecer final da Secretaria de
Educação, após a análise da SUGEPE E SUPLAV. Assim sendo, o currículo vigente
atualmente no CIL Gama ainda é o definido pelo Regimento Escolar de 2015.
9.1. Das Etapas
9.1.1. Curso Regular
A disposição dos ciclos/etapas, no regime de intercomplementaridade, segue o
sistema abaixo para todas as línguas:
9.1.1.1. Ciclo l:
● 1A: A partir do 6º ano e faixa etária 12 anos completos até julho.
● 1B: A partir do 6º ano.
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✓ Livro: em 2009, os professores de Francês e Espanhol optaram por um novo
projeto, no qual não haverá a adoção de livro didático. Os professores de Inglês
adotaram o livro I Learn a partir de 2013.
✓ Todos os professores adotaram também como forma de avaliação o
PORTFÓLIO DE LÍNGUA. Além disso, os alunos deverão adquirir um dicionário, uma
pasta catálogo com 50 plásticos e materiais para pintura e de uso escolar. O aluno tem
progressão semestral. Porém, será de interesse de cada equipe de língua estrangeira
em definir a mudança do professor do nível 1A para o 1B, na Semana Pedagógica com
a escolha de turma.
✓ O portfólio é uma forma de avaliação formativa, organizada e planejada, de
trabalhos produzidos pelo aluno ao longo das etapas 1A e 1B, de forma a proporcionar
uma visão ampla e detalhada dos diferentes componentes do seu desenvolvimento
cognitivo, meta-cognitivo e afetivo. Na avaliação feita sobre o trabalho executado desde
2008 até a presente data, os professores concluíram que o Portfólio aumentou a
responsabilidade dos alunos pelo material, as habilidades fonéticas e linguísticas, a
frequência escolar e o índice de aprovação.
As provas formais são incompatíveis com este tipo de trabalho e foram
retiradas dos níveis 1A e 1B, sendo aplicados tão somente como instrumentos de
autoavaliação e passando a fazer parte do Portfólio. Além disso, há também avaliações
como: ditados, redações, testes, mas que não possuem nota separada do Portfólio.
Todos os professores optaram por seguir esta regra, tornando obrigatória a utilização
do Portfólio como uma forma de avaliação escrita.
✓ A Proposta do Portfólio foi bem recebida por outros Centros de Línguas que
também adotaram este procedimento a partir de 2010.
9.1.1.1.1 Progressão
a) Com a aprovação em 1A e 1B, o aluno poderá no 7º ano ser inserido na etapa
1C.
b) Os alunos que estiverem no 8º ano, ainda que não tenham obtido média em
1B, deverão cursar 1C, porque o aluno já pode neste momento ser inserido nesta
etapa.
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c) Os alunos frequentes em 1B poderão ser encaminhados para 1C, após
avaliação dos professores, caso tenham a idade de 13 anos, independente da
aprovação na etapa.
✓ O objetivo das etapas 1A e 1B é conceder ao aluno um contato com a língua de
forma lúdica, adquirindo as habilidades de compreensão auditiva, conversação, leitura
e pronúncia, deixando a acuidade gramatical e a sistematização da língua como foco
principal a ser visto no 1C.
9.1.1.2. Ciclo 1:
● 1A – A partir do 6º ano ou faixa etária de 11 anos completos (2 aulas semanais);
● 1B – (2 aulas semanais);
● 1C – A partir do 8º ano ou faixa etária 13 anos completos – (2 aulas semanais);
● 1D – (2 aulas semanais).
✓ Em 1C, o aluno deve obter, obrigatoriamente, o livro didático.
9.1.1.3. Ciclo 2
● 2A – (2 aulas semanais);
● 2B – (2 aulas semanais);
● 2C – (2 aulas semanais).
● 2D – (2 aulas semanais).
9.1.1.4. Ciclo 3
● 3A – (2 aulas semanais);
● 3B – (2 aulas semanais);
● 3C – (2 aulas semanais).
● 3D – (2 aulas semanais).
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✓ O livro didático não é fornecido pela SEDF e deve ser adquirido pelos pais e/ou
responsáveis. Estes livros têm um custo um pouco alto, mas a compra
compensa pelo fator pedagógico e tempo de uso, que é, em média, de 01 ano e
meio.
9.1.2. Curso Específico
A finalidade deste projeto é atender a demanda do estudante do Ensino Médio,
que conta com tempo reduzido e precisa de um ensino voltado para as necessidades
pessoais, acadêmicas e profissionais. Dessa forma, os CIL propõem a oferta de um curso
de LEM com duração de três anos, denominado Curso Específico, em que aborda
habilidades e competências significativas para o estudante que tem vistas à comunicação
efetiva e proficiente em LEM.
O Curso Específico objetiva levar o estudante do Ensino Médio a comunicar-se
com proficiência na LEM, preparando-o para o exercício da cidadania, criando condições
para sua inserção no mercado de trabalho por meio do desenvolvimento de sua
capacidade comunicativa, com ênfase na produção oral e na utilização de tecnologias, e
para a execução de diversos exames, como PAS, ENEM, vestibular, concursos, testes de
proficiência em língua estrangeira, entre outros.
Por meio do Curso Específico, os CIL buscam implantar e implementar
estrutura apropriada para esse processo educativo e formativo contínuo dos estudantes;
desenvolver procedimentos de validação e avaliação desse aprendizado; promover
medidas destinadas a garantir a igualdade do acesso à formação ao longo da vida e ao
mercado de trabalho; e, além disso, apoiar os estudantes em relação às diferentes
necessidades e competências dos jovens adultos.
De acordo com as Diretrizes de Atendimento dos CIL para 2010 (SEEDF,
2009), os estudantes que ingressarem nos CIL durante o Ensino Médio serão agrupados
no Curso Específico, com progressão semestral, em 06 fases, a saber: Específico 1 (E1),
Específico 2 (E2), Específico 3 (E3), Específico 4 (E4), Específico 5 (E5) e Específico
6 (E6).
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9.1.2.1. Público-Alvo
O Curso Específico se destina aos estudantes regularmente matriculados no 1º
Ano, 2º Ano e 3º Ano do Ensino Médio das Escolas Públicas do Distrito Federal que
estejam iniciando seus estudos em LEM nos CIL, em uma abordagem comunicativa.
9.1.2.2. Proposta Específica do CIL-Gama – Projeto Piloto
Propor nas novas Diretrizes de CIL que o aluno do Curso Específico que
conclua o E6 possa, de forma optativa, ser reclassificado para a etapa acima de 2D do
Curso Regular, para que lhes oportunize o estudo de forma integral;
Assim sendo, no ano de 2014, o CIL Gama convocou alunos formados em
2013 e 2014 para fazer teste de nivelamento e classificou os alunos para dar continuidade
ao curso nos níveis finais do curso pleno. Em caráter experimental e com aprovação do
Conselho Escolar e comunidade Escolar, os alunos participaram de teste de nivelamento
e foram inseridos nas etapas acima de 2D, de acordo com seu desempenho.
Este projeto teve como objetivo, sensibilizar à Secretaria de Educação, para
que fosse dada a oportunidade ao aluno de outras etapas de ensino e aprendizagem
maiores que o E6. Esta oferta foi feita somente para alunos que concluíram o E6,
terminando a primeira fase do curso e autorizado somente matrícula em etapas acima do
2D e de acordo com a disponibilidade de vagas.
Atualmente, após concluir o E6, as línguas inglesa, francesa e espanhola
classificam os alunos aptos e que desejam prosseguir o estudo de língua estrangeira na
fase 3A.
9.1.2.3. Carga horária
O Curso Específico terá a duração de três anos, subdivididos em seis
semestres letivos com 60 h/a presenciais em média. As etapas terão duas aulas
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semanais cada uma com duração de 100 (cem) minutos no diurno e de 80 (oitenta)
minutos no noturno.
Além disso, os estudantes terão uma carga-horária adicional equivalente a 10%
da carga-horária presencial do curso para elaboração de projetos e tarefas
complementares, sob a orientação do professor, utilizando recursos tecnológicos como
músicas, imagens, vídeos, computador, Internet, sites de busca, blogs, webquests,
podcasts, wikis, entre outros, de modo a conduzi-los a uma aprendizagem autônoma.
9.2. Atividade Complementar (AC)
Esta atividade é o atendimento com aula ao aluno todas as sextas-feiras,
durante um semestre, no horário matutino de 11h às 12h30 e, no vespertino de 16h45 às
18h15.
Os alunos deverão realizar atividades complementares em modo presencial ou
à distância. Convidado (a) para este momento, o (a) estudante recebe informações
significativas para ampliar seu conhecimento. Além disso, deve frequentar as aulas
regulares, buscando obter aprovação em cada etapa do ciclo.
Os alunos reprovados não fazem progressão de um ciclo para o outro seguinte
nos CIL, porque cada ciclo no CIL vai além do conteúdo obrigatório prescrito pelos
Currículo em Movimento e o Quadro Comum Europeu. Neste caso, faz- necessário um
trabalho de reagrupamento para possibilitar a este aluno retido uma nova oportunidade de
recuperar estruturas falhas e avançar com êxito no próximo ciclo.
A progressão no CIL é semestral e condicionada à obtenção de média superior
a 5,0. É oferecido a todos os alunos a recuperação contínua (uma forma de auxiliar o
reagrupamento) e a recuperação final (esta avaliação ao final de cada semestre), por
aprovação da comunidade escolar.
O atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem é na sexta feira,
de forma essencial. Cada professor estabelecerá o seu atendimento com a formação de
um grupo que apresentam os mesmos problemas de aprendizagem ou com a ideia de
promover uma complementariedade do que se é trabalho em sala de aula. Assim, o
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professor se empenha com o objetivo de promover o sucesso na aprendizagem deste
aluno.
9.3. Fator que contribui para a aprendizagem
O responsável deverá adquirir o livro didático no prazo máximo de 30 dias após
o início das aulas. Após este período os professores enviarão carta aos pais dos alunos
para informar que estes ainda não têm o livro e esclarecer sobre a importância da compra
do. O pai/responsável poderá ser convocado pelo professor para conversar sobre a falta
do livro.
9.4. Fatores que dificultam o trabalho pedagógico
O CIL tinha o problema de alunos ex-tributários que não frequentavam as
aulas de língua estrangeira porque eram obrigados por aquela estrutura. Isso fazia com
que o nosso índice de reprovação crescesse.
Enquanto isso, alunos da Rede Pública que tinham interesse de estudar com
aproveitamento e não conseguiam vaga. Para garantir o direito à continuidade, a
direção autorizou a renovação automática de todos os ex-alunos tributários que fossem
frequentes e os que reprovaram apenas uma vez o nível que cursaram. Porém, havia
muitos alunos infrequentes ocupando vagas e aumentando o índice de evasão. Ao se
contatar este fator, solicitamos autorização da SUGEPE para retirar estes alunos,
reestruturar as turmas e oferecer novas vagas, fora do período, visto que estávamos
em período de ajuste da mudança para o novo atendimento. Após autorização, a
escola se comprometeu a entrar em contato com os infrequentes, e o retorno foi
condicionado à existência de vagas.
O CIL não possuía e nem possui programa de Visitador Escolar, cabendo à
escola comunicar à família as faltas dos alunos bimestralmente.
É importante salientar que a escola possui um supervisor pedagógico (um no
diurno e um no noturno) para atendimento aos pais, sendo que o fluxo de pais e/ou
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41
responsável para atendimento por parte da direção é muito grande, devido ao número
de alunos.
9.5. Modalidades
O CIL oferece o ensino de Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Francês,
Espanhol e Japonês, atendendo prioritariamente aos alunos da rede pública do DF a
partir do 6º ano até a 9º ano. Atendendo também alunos da continuidade do Ensino
Médio.
É importante salientar que o curso de Japonês deixou de ser um projeto para
se tornar parte da grade de cursos ofertados por alguns CIL em 2017, mediante concurso
público para professores e inscrição nos CIL para os alunos. Neste caso, o curso é
ofertado para os alunos de Ensino Médio e para a comunidade.
Para as vagas que não são preenchidas pelos alunos da Rede Pública, os CIL
obtiveram a oportunidade de oferecer à comunidade por meio de sorteio eletrônico. A
inscrição para esta atividade é realizada em um dia, estabelecido no calendário escolar
para os CIL no site da SEEDF. O sorteio ocorre no dia seguinte. A matrícula dos
sorteados se realiza no dia posterior na secretaria da escola, e por ordem de chegada.
Devemos considerar também que a matrícula do sorteado será efetuada mediante vaga
disponível.
A escola deverá ofertar aos alunos vagas nas modalidades de Inglês, Espanhol
ou Francês. A escolha da modalidade para os alunos é feita através do site da SEEDF.
No caso do curso de Japonês, neste momento, o preenchimento ocorre na secretaria da
própria Unidade de Ensino.
A mudança de língua poderá ser feita através do site da SEEDF, desde que o
aluno não curse a etapa 2A. Após o 2A, os alunos deverão completar o primeiro ciclo.
Conforme o Regimento Interno das Escolas Públicas, é facultado oferecer segunda opção
de idioma aos alunos que obtiverem média igual ou superior a 7,0 nos quatro últimos
semestres cursados. A seleção será feita mediante o Requerimento na renovação de
matrícula. Ao final do semestre, a classificação será aplicada pela média obtida de cada
estudante. A oferta de 2ª opção a todos os alunos de CIL está prevista no Regimento e
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será feita apenas para o Curso Específico, sendo também oferecido aos ex-alunos de CIL
nas vagas remanescentes.
O Regimento estabelece o quantitativo máximo de 20 alunos por turma, tendo
em vista a melhoria do atendimento individual ao aluno para aumentar os índices de
aprovação. O valor quantitativo mínimo estabelecido pela Estratégia de Matrícula é de 14
alunos, que estão sendo respeitados pela Direção. Conforme a necessidade da escola, os
alunos podem ser remanejados para outras turmas e/ou turnos e, em caso de
impossibilidade de cursar ou de atendê-los em suas demandas de horário ou etapas, as
matrículas podem ser suspensas (trancamento) até o próximo semestre letivo.
9.6. Da Organização das Aulas
O horário de aula é de 1 hora e 40 minutos no diurno. Mas, por aprovação
da comunidade escolar, justificado pela quantidade de alunos, com o objetivo de
melhorar o fluxo de entrada e saída na escola, os professores poderão liberar os
alunos 5 minutos mais cedo.
A redução de 5 minutos antes do término será destinada para atendimentos
individuais por parte dos professores a alunos com dificuldade na aprendizagem. Com
relação aos pais que forem convocados para conversar com o professor, o atendimento
para conversas mais extensas deverá ser agendado para o horário de coordenação do
professor no turno contrário às aulas.
No noturno, não há necessidade de redução, permanecendo a aula com
duração de 1 hora e 20 minutos.
Para melhor organização da entrada e saída dos alunos, o CIL-Gama
adotará um Livro de Ocorrência de Atrasos. Nele constam os alunos que têm atraso
superior a 15 minutos. Após o 3º atraso, a família receberá comunicado e o aluno não
poderá entrar para assistir a aula até que os pais e/ou responsável se manifeste para
conhecimento das faltas.
Para melhor organização da rotina da portaria disponibilizamos:
1. Autorização de Entrada – expedida pela portaria após os 15 minutos de
tolerância. Expedida pela Direção após o 3º atraso, com comunicação à família.
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2. Autorização de Saída – expedida pelo Professor até 15 minutos antes do
horário. Expedida pela Direção antes de 15 minutos, com comunicação com a família.
9.6.1. Substituição do professor de Licença Médica
Como a escola possui 18 salas, a considerar 10 são de Inglês, 06 de
Espanhol e 02 de Francês e 01 de Japonês (no matutino), muitas vezes a substituição
fica impossível em muitos casos de licenças médicas, pois já ocorreram momentos em
que mais de um professor se encontrava de licença médica, seja por problemas nas
cordas vocais, tendinite, gripe, tratamentos médicos longos, dor na coluna etc.
Entretanto, na busca por minimizar as consequências desta falha do
sistema, a comunidade escolar decidiu por adotar os procedimentos a seguir, que
deverão ser seguidos pela equipe gestora, da melhor forma possível, para que seja
garantida a aplicação das habilidades e competências e não prejudicar a aprendizagem
dos alunos, uma vez que a licença médica é um direito do trabalhador e imprescindível
para a saúde do professor. Seguem as sugestões da comunidade:
9.6.1.1. Professor substituto para licenças longas (superior a quinze
dias):
Nos casos de a Secretaria de Educação não enviar professores substitutos
para atestados superiores a quinze dias, em comum acordo com os pais e/ ou
responsáveis presentes na elaboração desta proposta, os Coordenadores buscarão
atender as turmas, pelo menos uma aula por semana, desde que o professor avise
com antecedência da impossibilidade de ministrar as aulas, enquanto durar o atestado
e não chegar o professor substituto.
É importante ressaltar que o coordenador que estiver em sala de aula não
poderá assumir duas funções. Assim sendo, o coordenador deixa de cumprir suas
funções de coordenador, quando estiver em substituição de professores em licenças
longas. Porém, membros da direção deverão ser requisitados em sala, quando
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estiverem substituindo professores, somente em casos de extrema necessidade, sendo
observadas as atribuições inerentes a sua função.
9.6.1.2. Professor substituto para licenças curtas
Em caso do não envio de professores substitutos por motivo de abonos e de
consultas médicas (principalmente, em horário de regência), em comum acordo com os
pais e/ou responsáveis presentes na elaboração desta proposta, o professor regente
poderá dar atividades extraclasse para compensar as aulas.
As atividades poderão ser em casa ou na escola:
● Na Biblioteca Escolar, com pesquisa bibliográfica, atividades de redação ou
exercícios gramaticais;
● No auditório, uso de vídeo com questionários/projetos;
● No laboratório de informática, oferecendo uso de programas ou Internet;
● Em sala de aula ou no pátio preparando apresentações orais.
As atividades deverão ser deixadas por escrito periodicamente na secretaria,
para que o Coordenador Pedagógico ou Supervisor possa aplicar. O atendimento feito
pelo coordenador será feito preferencialmente para as turmas iniciantes (1A, 1C e E1).
9.7. Coordenação
As coordenações se realizam em 3 dias, conforme justificativas abaixo:
● 1 Coordenação Geral - quarta-feira;
● 1 Coordenação por idioma – quinta-feira
● 1 Coordenação individual/ por níveis – segunda-feira.
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9.7.1. Justificativa: - Otimização do trabalho de coordenação
● Os professores têm mais tempo para trabalhar juntos (coordenação em equipe) e
planejar suas atividades (coordenação individual). Discussão de problemas e
soluções para questões como: rendimento, avaliações, projetos, etc.
● A utilização da coordenação para minicursos, reciclagem, palestras, workshops,
discussões sobre material didático.
9.7.2. Forma de trabalho
✓ Coordenação Geral – quarta-feira - Reunião coletiva
✓ Revisão de pauta – informes gerais da SEEDF.
✓ Coordenador e Supervisor pedagógico (juntos com os professores) resolvem e
decidem por meio de discussão problemas de etapas e recuperação contínua.
✓ Professor de Excelência – troca de experiência entre professores – Discussão
de estratégias para a redução dos índices de reprovação.
✓ Coordenação por idioma – quinta-feira.
✓ Quando houver necessidade, em novembro, os professores se reúnem em
grupos para se dirigirem às escolas e motivarem os futuros alunos a escolher a língua:
francês, espanhol, inglês ou japonês.
✓ Liberação dos professores, em caráter essencial, em horário de coordenação,
para que possam participar de cursos, workshops, seminários, entre outras atividades
que configuram a formação continuada e que tenham conteúdo relacionado à Proposta
Pedagógica da Escola.
✓ Os cursos da EAPE deverão ocorrer nos dias de coordenação individual. A
coordenação coletiva de quarta-feira e coordenação por idioma na quinta-feira não
poderão ser utilizadas para cursos da EAPE. Caso sejam oferecidos cursos de
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46
interesse da equipe escolar, os professores poderão ser dispensados da quinta-feira,
com ciência da chefia imediata e apreciação e aprovação da CRE, e deverão
apresentar mensalmente declaração de frequência.
✓ O projeto de aperfeiçoamento continuado do profissional tem como objetivo
viabilizar ao professor o acesso a cursos específicos na área de atuação do mesmo,
preparando o professor para um desempenho eficiente na língua estrangeira: Cursos
oferecidos em Universidades, Embaixadas, Centros Especializados, Associações de
professores de língua estrangeira, entre outros. Os cursos deverão ser autorizados
pela chefia imediata e divulgados em reunião geral, dando ciência a todos desta
autorização para participação apenas no horário de coordenação.
✓ Para organização do trabalho e eficácia da ação coletiva, os professores do CIL
adotam os coordenadores de fases. Cada professor terá uma etapa para coordenação
das atividades, elaboração das avaliações escritas e acompanhamento das atividades.
Todos os materiais elaborados deverão ser submetidos ao Coordenador de cada área
e aos demais professores. Em caso de discordância do material, haverá, de forma
coletiva e visando ao crescimento do grupo, a exposição de motivos e sugestões como
forma de alteração. Ao professor cabe trabalhar materiais nas etapas após apreciação
dos colegas e coordenadores, com vistas a um trabalho em equipe, contudo
respeitando sua autonomia na elaboração de seus planos de aulas.
✓ O livro didático adotado é definido pelo grupo de professores, e a divisão por
unidades e atividades é definida através de reunião anual. O professor não pode alterar
individualmente a sequência das lições ou deixar de dar lições completas, uma vez que
deve seguir os conteúdos estabelecidos pelo Cronograma ou SYLLABUS das
unidades. É importante ressaltar que todas as alterações devem ser definidas em
grupo, com aprovação da equipe de professores e coordenadores e anuência da
Equipe Gestora. O livro estabelecido é definido a cada três anos, e devem contemplar
as habilidades, as competências e os objetivos da Proposta Pedagógica da Escola.
9.7.3. Banca Examinadora
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47
Os professores que são encaminhados para o CIL que sejam contratos
temporários ou efetivos, e que nunca trabalharam em CIL devem ser submetidos à
banca examinadora para atuação em sala de aula. Existem duas Bancas
examinadoras: uma oficial, feita em período determinado pela SEEDF e outra
(formação de corpo docente desta Unidade Escolar) em períodos em que não há
Banca composta para o qual o professor foi encaminhado fora do momento
previamente definido.
O resultado da Banca de qualquer CIL poderá ser aceito nesta escola, cabendo à
devolução de professor somente em casos amplamente comprovados da não adequação
do professor à Proposta Pedagógica da escola. O professor deverá ser acompanhado
pelo Coordenador durante o período de adaptação. Ao professor de contrato, que pela
primeira vez trabalha nesta Unidade Escolar, sugere-se participar de uma ou duas aulas
de um professor que já trabalha na escola, possibilitando, dentro do possível, as
ferramentas necessárias para melhor atuação do professor.
Para o ingresso de professores efetivos que nunca trabalharam em CIL,
professores do ensino regular ou os que realizaram a banca há mais 2 anos, o CIL
organizará uma banca para selecionar esses profissionais. O mesmo critério pode ser
aplicado ao professor de Contrato Temporário, mesmo nos casos em que for oriundo
do ensino Regular e que queira atuar nesta Unidade Escolar.
A composição da banca é de até 3 professores efetivos da SEEDF e da
língua pleiteada com o objetivo de avaliar aspectos pedagógicos, pragmáticos e
linguísticos específicos para atuação no CIL.
A banca examinadora adotará como critérios para admissão do professor:
1. Prova escrita (eliminatória);
2. Prova oral (eliminatória);
3. Aula-teste (eliminatória) com 10 minutos de aula expositiva e temas a
serem definidos pelos componentes da banca.
Após aprovação da banca, o professor será submetido a aula
supervisionada com o intuito de aperfeiçoar a atuação em sala de aula, conforme a
Proposta Pedagógica do CIL.
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48
Só serão submetidos à banca examinadora, professores efetivos novatos
que não tenham experiência em CIL ou que tenham realizado a banca há mais 2 anos.
9.8. Atribuições do Coordenador Pedagógico
Em nível local, o coordenador pedagógico desempenhará as seguintes
atribuições:
● participar da elaboração, da implementação, do monitoramento e da avaliação da
Proposta Pedagógica da Instituição de Ensino;
● orientar e coordenar a participação docente nas fases de elaboração, de execução,
de implementação e de avaliação do Projeto Pedagógico;
● observar que não é atribuição do coordenador a elaboração de provas, avaliações
e projetos bimestrais, ao coordenador cabe o acompanhamento e a gestão dos
coordenadores de níveis, bem como a estipulação de prazo de entrega de
avaliações para que todos os professores da equipe possam interagir e colaborar
para a aprovação dos instrumentos avaliativos;
● organizar que os professores se comprometem a elaborar pelo os instrumentos
avaliativos e entregar com a antecedência de um mês para que os demais
professores possam solicitar correções e mudanças. Cabe ao coordenador, avaliar
a necessidade ou não da quantidade de níveis que são de responsabilidade da
equipe de professores, ficando cada um responsável por pelo menos um nível em
consonância com o estabelecido pela presente proposta pedagógica;
● articular ações entre professores e equipes de direção, assegurando o fluxo de
informações;
● participar, divulgar e incentivar a participação dos professores em encontros, nas
ações promovidas pela Administração, bem como a formação continuada, visando
à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
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49
● estimular e acompanhar os professores na implementação do Currículo de
Educação Básica das Escolas Públicas do DF, por meio de pesquisas, de estudos
individual e em equipe, de oficinas pedagógicas locais, de reuniões com a
comunidade;
● divulgar, estimular e propiciar o uso de recursos técnico-pedagógicos no âmbito da
Instituição de Ensino, com as orientações metodológicas específicas;
● implementar estratégias de recepção e de orientação aos professores recém-
nomeados quanto ao desenvolvimento da Proposta Pedagógica;
● elaborar relatórios em conjunto com a equipe das atividades desenvolvidas,
propondo soluções alternativas para os problemas detectados, estimulando a
autoavaliação da equipe e encaminhá-los, bimestralmente, ao Núcleo de
Coordenação Pedagógica da Coordenação Regional de Ensino.
9.9. Ações Pontuais para Garantir Participação de Pais/Mães e/ou Responsáveis
● Apresentar, discutir e avaliar o PP;
● Esclarecer a organização do trabalho pedagógico;
● Esclarecer sobre a sistemática de avaliação adotada pela SEEDF, escola e sala de
aula;
● Possibilitar o acompanhamento da rotina escolar do estudante;
● Promover reuniões pedagógicas;
● Promover participação nos eventos;
● Estabelecer canais de comunicação;
● Esclarecer os objetivos dos trabalhos, do dever de casa, das atividades de sala;
● Inserir as famílias na avaliação institucional;
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50
● Esclarecer o significado dos registros utilizados, para que possam dialogar com a
instituição e compreender em que situação de aprendizagem seu filho se encontra.
10. AVALIAÇÃO – Sistema de Avaliação do processo de Ensino e de Aprendizagem
O CIL-Gama tem sua estrutura curricular composta somente pela parte
diversificada Língua Estrangeira Moderna, em regime semestral, com carga horária
aproximada de 50 horas por semestre. A Proposta Pedagógica do CIL Gama foi
reestruturada a fim de atender às solicitações do documento de Diretrizes de Avaliação
Educacional, proposto pela SEDF em 2014.
Com ênfase na avaliação formativa, buscando analisar informações obtidas a
fim de promover intervenções constantes; enquanto se aprende, se avalia e enquanto se
avalia ocorrem aprendizagens; assim sendo, é indispensável o retorno aos aprendizes,
para que eles se mantenham informados sobre suas aprendizagens: avanços e
fragilidades (auto regulação). Isto porque a SEEDF reconhece a existência de diversas
funções da avaliação, mas entende que na avaliação formativa se encontra a melhor
opção para incluir, acolher e avaliar.
Devemos ter em conta que a avaliação precisa articular a avaliação da
aprendizagem, a avaliação institucional e a avaliação em larga escala, para que se possa
interferir de forma eficaz no sistema de progressão do aluno. Assim sendo, na atual
concepção, o aluno terá oportunidade de demonstrar seu aprendizado por meio dos
seguintes critérios:
● Avaliar, tendo em vista os objetivos propostos, considerando as atitudes do aluno em
seu processo de aprendizagem. Buscar, não tanto o resultado literal ou numérico da
avaliação, mas o progresso do aluno em seu processo de formação total;
● Afastar a ideia de que a avaliação serve para descobrir o que ele não sabe ou sabe
pouco;
● Buscar metodologias de ensino adequadas à realidade do nosso aluno e promover o
desenvolvimento de um padrão de excelência na qualidade da aprendizagem;
● Autoavaliação com momentos de reflexão da aprendizagem faz parte do ensino;
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51
● Deixar claro as regras de quando e como será avaliado;
● Evitar questões muito fáceis ou as que causam duplo sentido ou que enganam o
aluno.
Desta forma, aplicamos uma sistemática permanente e contínua, avaliando o
processo, e não apenas um momento, das habilidades de ler, escrever, escutar e falar.
A escola buscará utilizar instrumentos variados potencializadores da
AVALIAÇÃO FORMATIVA, tais como a Avaliação Diagnóstica, Autoavaliação e Avaliação
pautada por Tarefas.
A avaliação diagnóstica vai perpassar todo processo de ensino-aprendizagem.
Recomendamos não utilizar notas na autoavaliação para não desviar a atenção do
estudante do objetivo principal que é o da percepção em seu processo de aprendizagem
À luz do documento, o CIL entende que não são os instrumentos e
procedimentos que definem a função formativa, mas a intenção do(a) avaliador(a), no
caso o(a) professor(a), e o uso que se faz deles (HADJI, 2001).
Nesse sentido, apoiamos a utilização de instrumentos, procedimentos e formas
diferenciadas (variadas) que contribuam para a conquista das aprendizagens por parte de
todos os estudantes (VILLAS BOAS, 2008). Este é o sentido da avaliação para as
aprendizagens e não simplesmente da avaliação das aprendizagens.
A diferença é que a primeira promove intervenções enquanto o trabalho
pedagógico se desenvolve e a segunda, também denominada de avaliação somativa, faz
um balanço das aprendizagens ocorridas após um determinado período, podendo não ter
como objetivo a realização de intervenções (VILLAS BOAS, 2013).
Assim sendo, elucidamos a definição de que os instrumentos potencializadores
da avaliação formativa serão inseridos na avaliação das aprendizagens de forma gradual,
buscando que os alunos entendam primeiramente o uso destes novos instrumentos e
ganhem a consciência da avaliação como forma de progressão formativa e não somativa.
10.1. Instrumentos/procedimentos/ações que potencializam práticas de avaliação
formativa
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52
10.1.1. Autoavaliação
* Contribui para a conquista da autonomia intelectual do estudante;
* Processo pelo qual o próprio estudante analisa continuamente as atividades
desenvolvidas e em desenvolvimento, registra suas percepções e sentimentos e
identifica futuras ações, para que haja avanço na aprendizagem;
* Nessa análise o estudante leva em conta: o que já aprendeu, o que ainda não
aprendeu, os aspectos facilitadores e os dificultadores tomando por base os
objetivos da aprendizagem e os critérios de avaliação;
* Não visa atribuição de notas pelo aluno;
* É mais ligada a avaliação para as aprendizagens;
* Valoriza o pensamento do estudante acerca da qualidade do próprio trabalho e
constitui um desafio à ordem estabelecida e a rotina escolar.
10.1.2 Avaliação pautada por Tarefas
Encontramos na literatura diversas conceituações de “Tarefa”. A concepção que
adotamos se aproxima da defendida por Byge, Skehan e Swain (2001:11) apud Luce
(2009) que a definem como “atividade que exige que os aprendizes usem a linguagem
com ênfase no significado para atingir um objetivo”. Buscamos dessa maneira, promover
a aprendizagem da língua por meio da aproximação dos estudantes de situações reais de
uso da língua estrangeira. Nesta concepção, o estudante é protagonista da própria
aprendizagem, uma vez que se servirá dos conhecimentos apropriados para compartilhar
suas produções e interações com seus pares. As tarefas ocorrem ao longo do semestre,
num processo permanente de avaliação diagnóstica e intervenção, a fim de favorecer a
autorreflexão do estudante sobre os progressos realizados assim como os conteúdos e
habilidades que necessitam atenção.
Neste tipo de abordagem, comparamos as aprendizagens do próprio estudante
para conhecer sua trajetória e impulsioná-la e não com os outros colegas. As tarefas
avaliativas contemplam as quatro habilidades comunicativas, visando o equilíbrio entre
escrita e oralidade e tem critérios de avaliação definidos por equipe. As Tarefas são
pensadas de acordo com o nível e as especificidades de cada turma, socializadas junto
ao grupo de professores e Coordenação Pedagógica antes de sua realização e
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53
igualmente discutidas junto aos estudantes visando o diálogo e a colaboração entre todos
os envolvidos.
As equipes de Francês e de Japonês reunidas durante a Semana Pedagógica, no
dia 8 de fevereiro de 2019 discutiram sobre as potencialidades deste tipo de avaliação e
também sobre a reorganização do trabalho frente a essa realidade. A proposta foi
apresentada aos estudantes e responsáveis em reunião de pais no dia 23 de fevereiro de
2019 onde pais e estudantes concordaram com o modelo de avaliação proposto.
10.1.3. Prova / Teste / Uso De Notas - Avaliações Somativas
* Não deve ser utilizada exclusivamente, pois ela sozinha não é capaz de revelar
todas as evidências de aprendizagem;
* A construção da prova leva em conta os objetivos de aprendizagem e sua correção
é feita por meio de critérios claros e conhecidos dos estudantes, para que ela
constitua espaço-tempo de aprendizagens. Seus resultados são devolvidos aos
estudantes o mais rapidamente possível;
* O processo avaliativo é uma construção coletiva, discutida em coordenação
pedagógica de área. Assim sendo, a elaboração de provas, caso a equipe opte
pela utilização de tal instrumento, será dividida entre os professores por
coordenadores de nível e todos os professores do nível devem interagir para a
construção coletiva do instrumento de avaliação, visando uma maior interação
entre professores e maior credibilidade na progressão do aluno nos níveis de
ensino;
* Entendemos que o uso de notas não impossibilita a avaliação formativa, desde que
seja um indicativo a mais das condições de aprendizagem dos estudantes;
* Os estudantes são submetidos a diversos instrumentos avaliativos realizados em
grupo e individualmente, que podem incluir testes objetivos e subjetivos, provas
orais e escritas, exercícios diversos, que construirão o levantamento do rendimento
escolar.
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54
* Todas as provas deverão ser avaliadas, discutidas e aplicadas pelos professores
do nível correspondente;
* Cabe ao coordenador o papel de distribuição das provas e verificação da análise
feita por todos os professores daquela fase. Será estipulada ao início de cada
bimestre uma data limite para entrega das provas para análise, bem como de
sua aplicação;
* As provas escritas serão padronizadas e somente será aplicada uma prova
diferenciada a critério do professor e com autorização do Coordenador;
* As provas orais poderão ser diversificadas, desde que submetidas à orientação
do coordenador.
10.1.4. Dever de Casa: Uso Formativo
* A inserção do dever de casa em um processo avaliativo deve assegurar sua
utilização em benefício das aprendizagens dos estudantes;
* É preciso garantir o constante diálogo com pais e responsáveis para que o
acompanhamento dessa atividade (dever de casa) não signifique o próprio
ensino do conteúdo;
* É necessária a apresentação prévia do roteiro que organiza a realização do
dever de casa;
* O dever de casa deve ser bem situado no trabalho pedagógico para que seja
prazeroso e produtivo, contribuindo para a ampliação das aprendizagens e
constituindo um facilitador da inclusão escolar.
10.1.5. Outros Instrumentos de Avaliação:
Para os aspectos qualitativos, adotamos uma avaliação global, contínua e
sistemática, por meio da observação diária e constante do nível de participação,
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55
comprometimento, responsabilidade e desempenho do aluno nas atividades propostas
dentro e fora da escola.
De acordo com as diretrizes encaminhadas, a avaliação se dará de forma
processual, cumulativa e contínua, utilizando-se de instrumentos diversos como:
Redações; Cartas; Diálogos; Projetos orais; Apresentações teatrais; Provas escritas-
bimestrais ou por unidade; Provas orais - bimestrais ou por unidade; Entrevistas; Leituras
de livros; entre outros. Porém, escolhemos dar ênfase em instrumentos formativos que
potencializem a aprendizagem, que serão incorporados à avaliação da aprendizagem de
forma gradual, na medida em que a equipe de professores consiga levar o aluno a
compreender que existem formas de aprender e de verificação da aprendizagem que são
mais subjetivas, mas que também podem ser mensurados pelos alunos, ao se
desenvolver um senso crítico no aluno, levando-o a amadurecer a sua forma de avaliar.
10.1.5.1. Portfólio
● No Ciclo Juvenil – a proposta é a socialização da língua estudada e a motivação.
O aluno deverá cumprir pequenos projetos dentro de cada bimestre e ao final
apresentar portfólio de desenvolvimento da aprendizagem. A avaliação será
enfatizada na participação e autoavaliação, nas habilidades para leitura,
aquisição de léxico e pronúncia, cultivando no aluno a semente para a
progressiva evolução do conhecimento gramatical no primeiro ciclo.
● O projeto do portfólio (ANEXO IV), aprovado pelos pais em reunião específica,
está anexo a esta proposta. O projeto foi submetido à avaliação desde 2008, por
toda a equipe escolar e comunidade, e verificou-se que houve um expressivo
crescimento no índice de aprovação dos alunos (92%). A reprovação dos alunos
deste Ciclo em momentos anteriores deu-se em grande maioria pela
infrequência escolar. Outros fatores também são ligados ao desinteresse dos
estudantes pelas atividades e pela obrigatoriedade do estudo.
10.1.5.2. Registros reflexivos
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56
● Anotações diárias ou em dias combinados com a turma, relacionadas às
aprendizagens conquistadas;
● Sua riqueza estará nas análises e nos comentários encorajadores que o
professor dará a cada estudante;
● Podem ser implementados a critério do professor, buscando um
acompanhamento qualificado das vivências do estudante, bem como a
oportunidade da autorreflexão sobre a própria aprendizagem.
10.1.5.3. Avaliação por pares ou por colegas
● Consiste em colocar os pares para que se avaliem em trabalhos individuais ou
em grupos. Pode ser acompanhada de registros escritos.
● Qualifica o processo avaliativo sem a exigência de atribuição de pontos ou
notas;
● Potencializa a autoavaliação;
● Esta avaliação começou a ser implementada nos 2º e 3º ciclos em 2015 e é
adotada na 2ª metade do 1º ciclo a critério do professor;
10.1.5.4. Seminários, pesquisas / trabalhos de pequenos grupos
● Todas as etapas do trabalho são orientadas pelo docente e são avaliadas por
ele e pelos estudantes. A avaliação por pares ou colegas e a autoavaliação
oferecem grande contribuição ao processo;
● Cada etapa realizada e as diferentes habilidades dos estudantes são
valorizadas. Nesta avaliação ficará evidenciada, em maior potencial, a oralidade
do estudante;
● Os critérios de avaliação são construídos juntamente com os estudantes.
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10.2. Recuperação Contínua
A recuperação contínua consistirá em intervenções pedagógicas contínuas
junto aos estudantes da Rede Pública e da Comunidade que tiverem necessidades de
aprendizagem evidenciadas por meio de Avaliação Diagnóstica permanente. As
intervenções podem se dar por meio do programa Monitoria, pelo atendimento do
professor ao estudante em horário reservado para tal finalidade, às sextas-feiras, ou ainda
pela realização de tarefas extraclasse específicas.
O registro da intervenção processual (recuperação) deverá ser feito nos diários
em que constarão as necessidades apresentadas pelos estudantes e os relatos das
atividades realizadas para a promoção de seu avanço. Não se deve esperar pelo término
de uma semana, de um bimestre, semestre ou ano letivo para as intervenções
necessárias; estas devem ocorrer desde o primeiro dia de aula, de forma contínua.
As práticas de recuperação contínua têm como objetivo melhorar a qualidade
do ensino e aprendizagem da língua-alvo objetivando diminuir progressivamente em 20%
a reprovação e evasão nos ciclos básicos por meio da Avaliação Diagnóstica e
Intervenção permanente.
10.3. Avaliação para as Aprendizagens
Para o ano de 2019, a avaliação utilizada pelo CIL-Gama será pautada nas
Diretrizes de Avaliação Educacional (2014-2016), buscando adequar-se ao Currículo em
Movimento da Educação Básica (2018). As reflexões aqui registradas são fruto do
empenho de toda a equipe pedagógica na construção gradual de um novo formato de
avaliação.
Na Semana Pedagógica, as equipes pedagógicas, divididas por língua - Inglês,
Francês, Espanhol, Japonês - reuniram-se a fim de ponderar a pertinência das avaliações
utilizadas até aquele momento e as possibilidades de avaliação para o ano de 2019.
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58
Consideradas as especificidades das línguas, apresentamos a proposta de
avaliação resultante das discussões realizadas entre docentes e apresentadas aos
estudantes de cada idioma.
10.3.1. Francês
Neste momento, apresentamos as considerações sobre a avaliação adotada
até 2018.
A equipe de professores de francês, em 2019, refletiu sobre os proveitos e
inconvenientes da forma e da organização das avaliações até então adotadas, a saber
Avaliação Diagnóstica (Teste Gramatical): 1,0
Redação Processual: 1,0
Avaliação Formativa: 1,0
Prova Escrita (Compreensão Escrita/Gramática): 2,0
Compreensão Oral: 1,0
Prova Oral (Entrevista): 2,0
Projeto Literário / Seminário: 2,0
Sobre a Avaliação Diagnóstica, a equipe ponderou que ela deve ser constante,
acontecendo durante todo o semestre e com o intuito de intervir junto aos estudantes em
relação às necessidades evidenciadas. Portanto, a equipe entende que esta avaliação
não deve ser concentrada em um instrumento apenas, até porque o diagnóstico deve
contemplar as dificuldades relativas a todas as habilidades comunicativas: compreensão
oral, compreensão escrita, produção oral e produção escrita, e não apenas à competência
gramatical.
Os professores decidiram, então, que a Avaliação Diagnóstica contemplará
atividades diversas que considerem as inteligências múltiplas que permitam identificar as
habilidades que devem ser fortalecidas, não sendo atribuída nota numérica a esta etapa,
já que o intuito não é medir aprendizados, mas identificar os conteúdos até aquele
momento não interiorizados e que precisam de atenção.
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59
Sobre a redação processual, a equipe entende que este instrumento é fundamental
para a autorreflexão do estudante sobre sua aprendizagem, sendo, inclusive, um
instrumento em potencial para a realização de diagnósticos. Neste instrumento, o
estudante tem a oportunidade de refletir sobre os conteúdos não interiorizados até aquele
momento com a ajuda de seu professor.
Sobre a Prova Escrita, a equipe apontou que os ganhos advindos deste tipo de
avaliação não superam seus inconvenientes. Foi consenso que, culturalmente, os
estudantes atribuem grande importância ao momento da Prova Escrita, balizando suas
aprendizagens essencialmente por este instrumento, e, dedicando esforços apenas às
vésperas da realização deste instrumento. Outro inconveniente diz respeito à data de
ocorrência dessas avaliações que coincidem muitas vezes com a semana de provas na
escola de origem do estudante, deixando-o sobrecarregado. Igualmente, o número obtido
neste instrumento reflete diretamente na autoestima do estudante e favorece
comparações entre colegas e não do estudante com seu próprio processo de
aprendizagem.
Sobre a Prova Oral (Entrevista), a equipe ponderou que este instrumento, realizado
em um dia apenas, tem objetivo de medir aprendizagens e não de contribuir para as
aprendizagens. A experiência dos docentes também relata que esta ocasião constitui
momento de tensão para os estudantes, e não revela, por vezes, os progressos feitos por
ele.
Sobre o Projeto Literário / Seminário, a equipe entende este instrumento como um
trabalho antecipadamente preparado que exige necessariamente a reutilização dos
conhecimentos adquiridos para sua execução e socialização junto aos colegas. Os alunos
têm aqui a oportunidade de serem orientados durante as etapas de preparação dos
trabalhos e todas as etapas constituem momento de aprendizagem. Ainda é possível que
os estudantes avaliem sejam avaliados pelos pares.
Realizadas tais considerações, à luz das Diretrizes de Avaliação Educacional, a
equipe decide para o ano de 2019, adotar a Avaliação por Tarefas, por entender que este
modelo está alinhado à avaliação para as aprendizagens, com ênfase no processo e na
autonomia do estudante. As tarefas constituem um instrumento de avaliação
contextualizado e com finalidades reais, o que tem como consequência maior
comprometimento do/a estudante no processo.
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60
• Cada professor(a) distribuirá as tarefas ao longo do semestre de maneira
equilibrada (50% de tarefas orais / 50% de tarefas escritas).
• A quantidade de tarefas ficará a cargo de cada professor(a), recomendando-
se que a quantidade não se restrinja a apenas 1 tarefa escrita e 1 tarefa oral.
• A pontuação de cada tarefa será discutida junto aos estudantes, que
também serão esclarecidos de que as tarefas podem acontecer a qualquer momento do
semestre. A não realização de uma das tarefas em razão da ausência do/a estudante na
aula se justifica apenas pelos casos amparados por lei.
• Cada professor(a) especificará em diário que tarefas escritas e orais foram
aplicadas ao longo do semestre de acordo com as habilidades comunicativas a serem
desenvolvidas naquela etapa (descritas no Anexo “x” – Matriz Curricular de Francês
Língua Estrangeira).
Ainda na perspectiva de Avaliação Formativa, a equipe articulará juntamente
ao Projeto Monitoria, ações que favoreçam a recuperação contínua do/a estudante. Os/as
estudantes serão encaminhados à Monitoria para que possam receber atendimento
especializado sobre os conteúdos não adquiridos até aquele momento. Os/as
professores/as também realizarão atendimento aos estudantes às sextas-feiras no horário
destinado a esta finalidade.
10.3.2. Japonês
A equipe de Japonês repensou sua avaliação juntamente com a equipe de
Francês e, também, à luz das Diretrizes de Avaliação Educacional a equipe decide para o
ano de 2019, adotar a Avaliação por Tarefas, por entender que este modelo está alinhado
à avaliação para as aprendizagens, com ênfase no processo e na autonomia do
estudante. As tarefas constituem um instrumento de avaliação contextualizado e com
finalidades reais, o que tem como consequência maior comprometimento do/a estudante
no processo. Em relação à distribuição das tarefas, fica estabelecido que:
• As tarefas ao longo do semestre devem ser distribuídas de maneira
equilibrada (50% de tarefas orais / 50% de tarefas escritas).
• A quantidade de tarefas ficará a cargo de cada professor/a, recomendando-
se que a quantidade não se restrinja a apenas 1 tarefa escrita e 1 tarefa oral.
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61
• A pontuação de cada tarefa será discutida junto aos estudantes, que
também serão esclarecidos de que as tarefas podem acontecer a qualquer momento do
semestre. A não realização de uma das tarefas em razão da ausência do/a estudante na
aula se justifica apenas pelos casos amparados por lei.
• Será especificado em diário que tarefas escritas e orais foram aplicadas ao
longo do semestre de acordo com as habilidades comunicativas a serem desenvolvidas
naquela etapa (descritas no Anexo “XV” – Matriz Curricular de Japonês Língua
Estrangeira).
Ainda na perspectiva de Avaliação Formativa, a equipe articulará juntamente
ao Projeto Monitoria, ações que favoreçam a recuperação contínua do/a estudante. Os/as
estudantes serão encaminhados à Monitoria para que possam receber atendimento
especializado sobre os conteúdos não adquiridos até aquele momento. Os estudantes
também serão atendidos às sextas-feiras no horário destinado a esta finalidade.
10.3.3. Inglês
A equipe de professores de inglês, durante a semana pedagógica em 2019,
refletiu sobre a forma das avaliações adotadas até o ano de 2018 por considerar a
dificuldade na realização de todas as avaliações de acordo com o calendário escolar. Os
professores atribuem essa dificuldade devido ao ajuste no syllabus e que há uma
quantidade maior de conteúdo a partir dos níveis intermediário e avançado. Assim,
apresentamos a forma de avaliação adotadas até 2018 e em seguida as mudanças a
partir de 2019 seguidas das considerações.
Avaliação Diagnóstica: 1,0
Redação Processual: 1,0
Participação: 1,0
Prova Escrita (Compreensão Gramatical/Vocabulário): 2,0
Compreensão Auditiva: 1,0
Prova Oral (Entrevista): 2,0
Projeto Oral / Literário: 2,0
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62
A equipe considerou manter as seguintes avaliações: avaliação diagnóstica,
participação, prova escrita e compreensão auditiva sem alteração nas pontuações. Os
professores de inglês optaram por manter ainda em 2019 esses instrumentos de
avaliação somativa. Porém, a equipe avaliou e decidiu ajustar a pontuação da redação
processual de 1,0 para 2,0 tendo em vista que se trata de uma avaliação desenvolvida ao
longo do semestre.
Ainda sobre a redação processual, a equipe de inglês entende que se trata de
uma avaliação que demanda um conhecimento prévio do aluno que irá desenvolver e
aperfeiçoar sua prática escrita ao longo do semestre e, dessa forma, constitui-se como
um instrumento de avaliação formativa.
Também ficou decidido por reduzir 1 dia de avaliação no calendário escolar
devido ao ajuste do syllabus para que assim os professores possam juntamente com as
turmas decidir por realizar uma prova oral (entrevista), um projeto oral ou ainda um projeto
literário e atribuindo um valor de 3,0 pontos ao invés de realizar 2 momentos de
avaliações orais com o valor de 2,0 pontos para cada avaliação.
A equipe de inglês refletiu que este instrumento de avaliação como o projeto
oral e/ou projeto literário corresponde a um momento que demanda uma preparação
maior por parte do aluno e que pode ser desenvolvido ao longo do semestre exigindo a
aquisição de conhecimentos prévios e realizado com a leitura de obras literárias e
também a partir da aprendizagem adquirida através dos conteúdos assimilados em sala
de aula. Esse momento ainda requer a orientação e supervisão dos professores ao longo
de todas as etapas da preparação dos trabalhos até a apresentação e constitui-se como
um momento de aprendizagem formativa.
Apresentamos a forma de avaliação adotada em 2019 para os níveis 1C a 3D e
E1 a E6:
Avaliação Diagnóstica: 1,0
Redação Processual: 2,0
Participação: 1,0
Prova Escrita (Compreensão Gramatical/Vocabulário): 2,0
Compreensão Auditiva: 1,0
Prova Oral (Entrevista) / Projeto Oral / Projeto Literário: 3,0
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63
Ressaltamos que os professores de inglês decidiram por não realizar ajustes
na forma de avaliação somativa dos níveis iniciantes 1A e 1B conforme apresentado a
seguir:
Avaliação Diagnóstica I: 1,0
Avaliação Diagnóstica II: 1,0
Prova Oral (Entrevista): 1,5
Projeto Oral: 1,5
Participação: 1,0
Portfólio: 4,0
10.3.4. Espanhol
A equipe de professores do espanhol se reuniu durante a Semana Pedagógica
para analisar a estrutura de avaliação desta língua.
Os professores decidiram permanecer com uma estrutura de avaliação
somativa, mas também, podemos verificar a avaliação formativa durante o processo de
avaliação bimestral.
Para as etapas 1A e 1B, a equipe continuará com a realização do Portfolio
como parte da avaliação bimestral (equivale a 6,0 da nota bimestral). Neste momento,
percebemos que as atividades feitas aula por aula demonstram bem a avaliação
formativa. O aluno não é avaliado unicamente por uma atividade, mas por um conjunto de
atividades elaboradas durante a coordenação pedagógica pela equipe de professores
com o suporte da coordenação para que o aluno possa aprender com êxito ao final do
semestre. Para representar a avaliação da oralidade, a equipe instituiu um Projeto Oral
(equivale a 3,0 da nota bimestral). E ainda, há 1,0 ponto de participação.
Os professores de espanhol decidiram continuar com esta forma de avaliação,
pois percebem que há um crescimento na aprendizagem do aluno e que o aluno
demonstra interesse pela língua.
Assim sendo, temos o seguinte esquema de avaliação para as etapas 1A e 1B:
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Portfolio 6,0
Projeto Oral 3,0
Participação 1,0
Ressaltamos que o aluno precisa atingir a nota mínima 5,0 para obter a
aprovação de uma etapa para a nova etapa.
Com relação às fases do currículo Pleno 1C a 3D e as fases do currículo
Específico E1 a E6, os professores refletiram sobre a avaliação que se mantinha até
2018 e resolveram permanecer com as mesmas avaliações, pois entenderam que elas
desenvolvem critérios que pontuam a avaliação do aluno para identificar a aprendizagem
da língua espanhola.
Ainda que reconheçamos a avaliação formativa na prática da Avaliação
Diagnóstica, percebemos também o uso da avaliação somativa no curso da
aprendizagem da língua. A atividade de Redação é processual, em que o professor
mostra o retorno ao aluno de suas dificuldades com o processo de escrita que deverão
ser corrigidas ao longo do semestre.
Observamos também que, no contexto da oralidade, a equipe entendeu que
uma avaliação bimestral no valor de 3,0 permite compreender a fluência do aluno ou a
sua dificuldade em se comunicar oralmente. O professor define junto com a coordenação
o modelo de avaliação e seus critérios.
Deste modo, esquematizamos o modelo de avaliação bimestral da equipe de
professores de espanhol:
Teste gramatical 1,0
Redação 1,0
Compreensão de texto 2,0
Compreensão auditiva 1,0
Teste gramatical II 1,0
Entrevista, Projeto ou Seminário 3,0
Participação 1,0
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65
O desenvolvimento das atividades planejadas pelo CIL é supervisionado pela
Direção, com apoio da comunidade escolar, por meio de mecanismos e instrumentos
específicos indicados nesta proposta pedagógica.
O calendário escolar é seguido em sua íntegra, salvo em casos atípicos
relacionados com as comemorações e ou peculiaridades desta Unidade.
10.4. Avaliação Do Ensino: A Participação dos Pais, Mães, Alunos e
Responsáveis.
✓ Para o bom andamento das atividades do aluno, toda a comunidade escolar
solicita que haja reuniões bimestrais para entrega de notas. O aluno tem necessidade
de saber seu desenvolvimento e fazer uma rotina de reflexão sobre o seu desempenho.
Para os alunos menores e, principalmente, os alunos da Rede Pública, é essencial que
o responsável possa acompanhar este processo e ter um momento junto com o
professor para discutir a melhor forma de ajudar ao aluno.
✓ Em face disto, decidimos que haverá reuniões bimestrais utilizando o horário de
aula do aluno.
✓ Justificativa: A comunidade manifesta que considera que a reunião pedagógica
deveria ser contemplada dentro do Calendário da Secretaria de Educação, para que o
professor pudesse ter um momento mais completo para discutir com o mesmo sobre as
questões de avaliação, uma vez que a carga horária do CIL ultrapassa a carga horária
da escola regular, esta reunião pode ser feita no horário de aula do aluno no 1º
bimestre e no 1º dia de aula de recuperação semestral, sem prejuízo ao conteúdo.
Nas reuniões com os pais falar sobre os aspectos escolares e o
desempenho/comportamento do aluno, além das notas bimestrais.
O professor que não puder realizar a reunião no dia determinado pela equipe
gestora, deverá utilizar o horário da sexta-feira e da Recuperação Contínua para
atendimento aos pais.
10.5. Revisão do Rendimento
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O aluno pode solicitar, por escrito, a revisão de seu rendimento escolar em
até 05(cinco) dias depois da sua divulgação (art. 124 Parágrafo Único do Regimento
Escolar).
10.6. Avaliação Institucional por Servidores, Professores, Alunos e Pais
Esta avaliação tem como objetivo avaliar o desempenho global, considerando
todos os fatores envolvidos em face dos objetivos ou da missão da instituição, no
contexto social, econômico, político e cultural alcançados; leva-se em consideração a
realidade social, buscando identificar os fatores favoráveis ao bom andamento e as
dificuldades, sempre com a finalidade de oferecer subsídios para a sua superação. A
avaliação será um processo contínuo e sistemático, global, legítimo, competente e
participativo. Esta é a finalidade da avaliação.
Serão realizadas avaliações em três momentos: diagnóstica, de processo e de
resultados.
10.6.1. Diagnóstica
O objetivo é o autoconhecimento da instituição e de formulação de subsídios
ou elementos para a tomada de decisões. No início do ano letivo, devemos obter
informações a respeito da situação social e econômica de alunos, pais, professores e
funcionários, assim como do nível de aprendizagem dos alunos.
As informações serão coletadas através de fichas e das avaliações do ano de
2018. Levantamento das necessidades da escola, recursos humanos, recursos
financeiros, instalações físicas, necessidades e adaptações, rotinas escolares de
secretaria, e atendimento ao público em geral.
10.6.2. Processual
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67
A avaliação do cotidiano escolar e da realização dos projetos é o
redirecionamento das ações de forma coletiva e contínua, sobre a prática. Envolve todos
da escola e avalia todos os setores, proporcionando uma visão global da situação.
10.6.3. Resultados
A análise dos resultados do plano de trabalho:
● Resultado do processo de aprendizagem dos alunos por meio de quadros de evasão
e aprovação.
● Resultado do desempenho dos profissionais: gestores, professores e funcionários.
● Resultado dos projetos realizados e sua influência no sucesso da aprendizagem.
● Resultado das ações externas na escola e envolvimento da comunidade escolar e
local.
Os instrumentos para coleta de dados da avaliação institucional serão definidos
pela equipe escolar.
10.7. Conselho De Classe e seu Uso Formativo
O Conselho de Classe planejado e executado na perspectiva da avaliação
formativa é, ao mesmo tempo, espaço de planejamento, organização, avaliação e
retomada do projeto político-pedagógico da escola.
Ele é a instância em que se encontram e podem se entrelaçar os três níveis da
avaliação: das aprendizagens, institucional e de redes ou em larga escala, sendo um
momento privilegiado para autoavaliação pela escola (LIMA, 2012).
Quando consegue refletir sobre os índices de desempenho, sobre o espaço da
coordenação pedagógica, sobre os projetos e demais atividades realizadas no âmbito da
escola e das salas de aula, sobretudo, com vistas às aprendizagens de todos,
potencializa sua caminhada na direção da avaliação aqui defendida e consegue promover
a desejada autoavaliação da escola.
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68
Para DALBEN (2004), o conselho de classe se insere como um colegiado
potencializador da gestão pedagógica da escola pelas Diretrizes de Avaliação
Educacional – Triênio 2014/2016.
O Conselho de Classe é desenvolvido no sentido de identificar, analisar e
propor elementos e ações para serem articuladas pela e na escola. Esta instância cumpre
papel relevante quando consegue identificar o que os estudantes aprenderam, o que eles
ainda não aprenderam e o que deve ser feito, por todos, para que as aprendizagens
aconteçam. Serão envolvidas as famílias, demais profissionais da escola e os próprios
estudantes para auxiliar nas reflexões e nas proposições de projetos interventivos e
demais atos que possam colaborar, para que sejam garantidas as aprendizagens de
todos na escola.
Assim sendo, o Conselho de Classe será composto por:
I – todos os docentes atual e anterior de cada turma e representante da equipe
gestora, na condição de conselheiros natos;
II – representante dos especialistas em educação;
III – representante da carreira Assistência à Educação;
IV – representante de pais ou responsáveis;
V – representante dos alunos a partir do 6º ano ou primeiro segmento da
educação de jovens e adultos escolhidos por seus pares, garantida a representatividade
dos alunos de cada uma das turmas;
VI – representantes dos serviços de apoio especializado, em caso de turmas
inclusivas.
§ 2º O Conselho de Classe se reunirá, ordinariamente, uma vez a cada
bimestre e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por solicitação do diretor da escola ou
de um terço dos membros desse colegiado.
§ 3º O Conselho de Classe se reunirá, extraordinariamente, ao final de cada
semestre letivo a pedido do professor atual, tendo em vista resolver assuntos referentes a
reprovação por falta, dificuldade de progressão do aluno nos níveis, ausência de
professor substituto em um período longo que dificulte o encerramento do semestre letivo,
reclassificação do aluno em conformidade com o nível/defasagem da aprendizagem do
aluno.
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69
10.8. Execução da Proposta Pedagógica
A busca de uma excelência no fazer diariamente deve concretizar-se mediante
a vivência, reconstrução e discussão periódica da Proposta Pedagógica da Escola,
buscando alcançar uma identidade inovadora, criativa e criadora, acelerando dentro da
Escola as transformações tecnológicas, sociais e culturais para concretizar nossos
objetivos diante de uma sociedade cada vez mais globalizada.
Propomos durante o ano de 2017/2018, a promoção e efetiva participação de
pais, alunos, servidores, professores, equipe pedagógica e direção, em reuniões, eleições
do Conselho Escolar e da Associação de Pais e Mestre para que cada representante de
seu segmento tenha a oportunidade de expressar suas ideias, defender seus objetivos na
consecução desta proposta.
Além disso, esta proposta pretende não ser imutável, ao contrário, queremos
durante sua consecução revisá-la e aprimorá-la, para a revisão da proposta segundo os
anseios, dificuldades, soluções, inovações, que forem surgindo durante o ano de
2017/2018. Almejamos sempre estar reconstruindo para melhorar o desempenho e
restabelecer valores humanos como: cooperação, participação, comprometimento,
liderança, a fim de possibilitar aos nossos alunos a vivência da cidadania plena e a
consequente inserção no contexto sociocultural e econômico do país.
11. REGIMENTO INTERNO DO CIL-GAMA
Trata-se dos dispositivos, normas e regulamentos adequados aos
procedimentos administrativos e pedagógicos desta Unidade de Ensino estabelecidos
pela Proposta Pedagógica e com base no Regimento Escolar das Escolas da Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal.
11.1. DIREITOS DO ALUNO:
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70
1. Ser respeitado em sua dignidade como pessoa, independentemente, de sua
convicção religiosa, política ou filosófica, grupo social ou racial, etnia, sexo, regionalidade
ou nacionalidade.
2. Participar da construção/renovação da Proposta Pedagógica.
3. Conhecer o Currículo em vigor.
4. Conhecer o processo pelo qual é avaliado bimestralmente por cada professor e ter
acesso ao resultado de seu rendimento escolar.
5. Receber ensino de qualidade nos dias letivos previstos em Lei.
6. Utilizar a Biblioteca e Laboratório de acordo com suas normas.
7. Participar do Conselho Escolar de acordo com a legislação vigente.
8. Ter representantes de turmas designados para participação em reuniões.
9. Receber orientação educacional.
10. Solicitar, quando aluno com necessidades especiais, adaptações para a prática de
exposição/avaliação oral.
11.2. DEVERES DO ALUNO:
1. Conhecer e cumprir o Regimento Escolar das Escolas Públicas do DF.
2. Aplicar-se com seriedade aos estudos, fazendo atividades em classe e extraclasse.
3. Comparecer pontual e assiduamente às atividades escolares.
4. Para ausentar-se da escola no horário de aula, o aluno deverá solicitar autorização
da Direção, e quando menor, autorização dos pais ou responsável.
5. Observar os preceitos de higiene pessoal e coletiva.
6. Zelar pela limpeza e conservação do ambiente escolar.
7. Responsabilizar-se (ou o responsável legal) em caso de dano causado ao
patrimônio público da escola (portas, vidros, paredes, equipamentos e
dependências).
8. Respeitar todos os funcionários da escola e a comunidade escolar.
9. O aluno que, por motivo justo, faltar alguma atividade pedagógica deverá
apresentar justificativa legal ao professor regente em até 05 (cinco) dias
letivos (Art. 122 do Regimento Escolar).
10. O aluno que, tendo aula, estiver fora de sala, sofrerá advertência.
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11. O aluno pode solicitar, por escrito, revisão de seu rendimento escolar até 05
(cinco) dias depois da divulgação do mesmo (art. 124 Parágrafo Único do
Regimento Escolar).
12. O uso do livro didático é obrigatório, além de caderno de 1 matéria, uma pasta e
materiais de uso individual, para todos os níveis. Todos os alunos de 1A e 1B
deverão ter uma pasta catálogo com 50 plásticos, para compor o Portfólio e
recomenda-se a compra de um dicionário. Para 1A e 1B de Espanhol e de Francês
não será adotado livro didático.
13. O aluno só poderá se ausentar da aula com permissão do professor.
14. Autorização para entrada. O aluno possui tolerância máxima de 15 minutos. Após
15 minutos, o aluno deverá solicitar à portaria “AUTORIZAÇÃO DE ENTRADA” e
entregar ao professor. Após o 3º atraso o aluno será encaminhado à direção e a
família será comunicada.
15. Autorização para saída. O aluno só será liberado na portaria, antes do horário
estabelecido, mediante apresentação de “AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA” emitida com
justificativa pelo professor em até 15 minutos antes do horário. Os demais casos
somente com autorização da direção e comunicação imediata com a família.
16. Os pais e/ou responsáveis deverão aguardar a entrada e saída dos alunos no Hall
de Entrada.
17. O atendimento aos pais e/ou responsáveis será feito no horário de coordenação do
professor. As exceções serão avaliadas pela Direção da escola e o atendimento
também poderá ser feito pelo coordenador.
18. O atendimento aos alunos pela Orientação Educacional deverá ser feito por
agendamento prévio.
19. Os alunos terão direito à Recuperação Contínua com o professor regente e
atendimento com aulas de reforço pelo sistema de Monitoria (aula de reforço
voluntária com alunos de níveis intermediário e avançado). O aluno inscrito para
aulas de reforço deverá obrigatoriamente comparecer às aulas quando
encaminhado pelo professor.
20. A escola realiza reuniões bimestrais duas semanas após o término das
avaliações e ao final do semestre letivo, cuja presença do pai e/ou responsável é
obrigatória e amparada pela lei nº 449, de 17/05/93.
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12. PROJETOS ESPECIAIS
12.1. Laboratório de Línguas (ANEXO I)
Projeto Inclusão Digital no ensino de LEM. Incentivar o acesso e ao uso de
novas tecnologias. Neste espaço, também estamos aguardando autorização para o
Projeto MOODLE. Estamos também aguardando a substituição dos equipamentos
obsoletos.
O aluno poderá frequentar o espaço supervisionado, através de cadastro e
carteirinha de identificação, com acesso à internet para realização de pesquisas escolares
e intercâmbio dirigido por professores com alunos de outros países da língua estudada.
Todos os professores se comprometeram a levar seus alunos pelo menos uma vez ao
laboratório por semestres, com atividades direcionadas e relatadas através do formulário
Memória Descritiva.
12.2. Projeto Monitoria – Aula de reforço (anexo II)
A Sala de Monitoria, atendimento através de alunos-monitores voluntários ao
projeto que podem ser individuais ou, com grupos de estudos, assistidos pela
coordenação/supervisão pedagógica, além do acompanhamento do professor readaptado
em LEM.
O projeto é compartilhado por professores e inspecionado pela supervisão
pedagógica. Dar aos alunos a oportunidade de fixar os conteúdos com aulas de reforço
com alunos dos segundo e terceiro ciclos para os alunos do primeiro ciclo.
12.3. Projeto CIL-Gama Online
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73
A manutenção do Blog da Escola e Facebook do CIL Gama – canal de
comunicação com a comunidade escolar. Buscar inovar a gestão escolar utilizando a
internet como canal de comunicação rápido entre a escola e a família, divulgando as
atividades da escola e buscando manter o aluno sempre informado das novidades que a
escola apresentar.
12.4. Site da escola
Compreendemos que a tecnologia deve estar à serviço da pedagogia, além de
ser um meio útil de comunicação e interação. É nosso intento utilizá-la como ferramenta
para aproximar o contato entre pais, alunos e professores e, também, divulgar trabalhos e
eventos. O uso da tecnologia nos permite oferecer cursos na plataforma Moodle bem
como ter um sistema informatizado de gestão escolar.
- Cadastro de alunos para receber mensagens:
- Recursos humanos: professor de informática para manutenção e inclusão de cursos na
Plataforma Moodle e Site.
12.5. Fóruns Avaliação de desempenho institucional
Interessamo-nos em discutir sobre a aprendizagem de línguas com os alunos.
Acreditamos que o diagnóstico do sistema de ensino e o monitoramento da gestão
escolar e do rendimento dos alunos são eficazes para se ter uma escola de qualidade.
12.6. Curso de Formação Continuada para alunos do CIL
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74
As Aulas de redação, treinamento da habilidade auditiva, de leitura e
conversação nas três línguas.com o objetivo de desenvolver no aluno a habilidade da
escrita e expressão na língua estudada (LEM). Elaborado para desenvolver na própria
sala de aula e/ou laboratório de línguas.
O período de execução será determinado durante o semestre, de acordo com a
disponibilidade de grade horária e autorização da Direção, somente para alunos de CIL.
12.7. CIL Sustentabilidade
Promove a sustentabilidade e responsabilidade social. Isso inclui o combate ao
desperdício, lixeiras para reciclagem e conscientização da Coleta Seletiva do Lixo e
preservação ambiental.
12.8. Sala de recursos (anexo XI)
É nosso objetivo implementar o atendimento especializado aos alunos com
necessidades especiais e desenvolver diariamente a inclusão social. A esse respeito,
outras metas são objetivadas: implantação de Sala de Recursos Multifuncionais (MEC);
promover a formação específica para atuação na sala; formação para toda a equipe no
atendimento Educacional Especializado; ampliar a atuação preventiva e interventiva do
SOE.
12.9. Quadro de funcionários e Formação
Algumas das metas que visamos são: elevar a autoestima dos profissionais da
escola; requerer junto a Gestão de Pessoas profissionais para completar o quadro de
pessoal da escola professores e servidores; formar equipe de alta performance com uma
coordenação formativa (com certificação) para professores e cursos para servidores
dentro do seu horário de trabalho.
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12.10. Grêmio estudantil
Prevemos a criação e valorização do Grêmio como organização que representa
os interesses dos estudantes na escola. É a voz do aluno na Gestão Democrática.
Entendemos que O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem,
cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
Necessitamos a participação de entidades para montagem e conscientização
da comunidade escolar.
12.11. De mãos dadas com a família
Esse projeto busca elevar a importância da presença da família no dia-dia
escolar; reconhecer o seu papel no desempenho escolar dos alunos; e propiciar a
aquisição de conhecimentos pelas famílias por meio de palestras e oficinas, realizadas no
âmbito escolar.
- Site da Escola.
12.12. Convênios
Buscaremos incentivar a aprendizagem de línguas e a preparação para o
mercado de trabalho. Assim, ofereceremos palestras aos alunos, comunidade escolar e
profissionais com convênios firmados entre o CIL Gama e instituições educacionais
públicas e particulares, IFB, UnB, organizações internacionais e embaixadas.
12.13. Saúde Escolar
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A reestruturação e promoção da alimentação saudável. Nesse sentido,
apoiamos o programa de prevenção de doenças e o incentivo à prática de atividade física
convênio com academias e profissionais da saúde.
12.14. Projeto de dinamização e revitalização da biblioteca do CIL-GAMA
Transformar este espaço em um centro cultural multifacetado, onde as
atividades desenvolvidas estejam estreitamente ligadas aos conteúdos desenvolvidos em
sala de aula (nos três idiomas oferecidos), de modo a proporcionar aos alunos a vivência
da cultura de cada país. (ANEXO III) Todos os professores se comprometeram em
realizar atividades com a biblioteca pelo menos uma vez no semestre.
12.15. Projeto Literatura e Leitura
Com o objetivo de desenvolver no aluno a habilidade da leitura e o
conhecimento da literatura na língua estudada (LEM).
Para desenvolvê-lo, utilizamos a própria sala de aula e/ou a biblioteca, com
indicação de leitura de livros e autores para pesquisa. Realiza-se durante todo o
semestre.
12.16. Semana Internacional (anexo V).
Este evento tem a intenção de promover a interação da comunidade escolar
com as culturas das línguas estudadas nesta UE, focalizando os países representantes
de cada língua e o nosso país. Esta interação deve acontecer por meio de atividades
culturais, realizadas pelos alunos com coordenação dos professores regentes,
supervisionadas pela Direção. Este evento se realizará no primeiro semestre.
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12.17. Laboratório de Línguas
Para atividades complementares com projetos de inclusão em LEM (anexo VII)
e de Intercâmbio Virtual com escolas de outros países (anexo IX). Além de promover o
acesso a novas tecnologias para pesquisa e estudo.
O aluno poderá frequentar o espaço supervisionado, através de cadastro e
carteirinha de identificação, com acesso à internet para realização de pesquisas escolares
e intercâmbio dirigido por professores com alunos de outros países da língua estudada.
Todos os professores se comprometeram a levar seus alunos pelo menos uma vez ao
laboratório por semestres, com atividades direcionadas e relatadas através do formulário
Memória Descritiva.
O ideal é que se possa realizar cursos básicos para que os alunos possam ser
capacitados para o uso do laboratório. Este será possível através de realização de
convênio com Universidades e outras Instituições.
12.18. Projeto de Pronunciação (estudo de fonética da língua). (anexo X)
Este projeto tem como objetivo promover a pronúncia correta dos fonemas,
para que a língua a ser estudada possa ser compreendida em um ato de comunicação.
12.19. Capacitação de Recursos Humanos
Com o objetivo de dar apoio e fomentar a formação continuada do profissional.
Poderá ser realizado através de cursos de aperfeiçoamento nas áreas oferecidas,
buscando convênios com EAPE e/ou UNB ou através de minicursos em horário de
coordenação do professor. Os cursos poderão ser realizados a cada bimestre.
12.20. Viagem de Imersão Cultural
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Oferecer apoio e/ou coordenar viagens culturais aos países de origem das
línguas oferecidas. Oportunizar ao aluno o contato real com a cultura de cada país
contando com o apoio de organizações não governamentais. Para tanto, há a
necessidade de formação de grupos para viagens através da Milia Tur, somente para
alunos maiores de idade. As viagens poder acontecer durante o ano letivo com iniciativa
do grupo de alunos interessados.
12.21. Visitas às Embaixadas dos países de origem das línguas oferecidas.
Esta atividade visa oportunizar ao aluno o contato real com a cultura de cada
país, contando com o apoio das Embaixadas. A sua realização se configura por meio da
formação de grupos para visitas com prévio aviso aos responsáveis durante o semestre
letivo.
13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
Conforme a LDB (1996) e as Diretrizes Curriculares (2014), elaboradas pelo
Conselho Nacional de Educação, a proposta pedagógica é uma referência para que a
comunidade escolar possa exercer sua autonomia financeira, administrativa e
pedagógica, de forma a considerar a necessidade de ensino da escola.
Diante deste contexto, propomos uma revisão periódica que acontece no início
do ano, quando da semana pedagógica, e sua reavaliação poderá acontecer em reuniões
com toda a equipe; uma primeira avaliação no final do primeiro bimestre para revisão do
que não está em conformidade com a necessidade da escola e uma previsão de bases
para os demais períodos do ano letivo.
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ANEXO I
PROJETO CIL GAMA ON LINE – Plataforma Moodle
Coordenação Geral: Professores do CIL-Gama
Realização: Coordenadores e Professores Regentes
Apoio: CIL GAMA – APAM CIL GAMA – Instituições Parceiras
JUSTIFICATIVA
O propósito deste projeto é desenvolver e intensificar, juntamente com os
professores de Língua Estrangeira Moderna (LEM) do Centros Interescolar de Línguas do
Gama, estratégias de uso de novas tecnologias relacionadas ao ensino e aprendizagem
de LEM. A implantação do CIL Gama Online, com o uso da Plataforma Moodle terá como
principal meta a oferta de cursos especiais aos alunos e ex-alunos para complementação
de estudos com oferta de cursos específicos virtuais e paralelos à aprendizagem de LEM,
presencial.
É importante salientar que o contato com a língua-alvo (L2) estudada deve ser
desenvolvida de tal forma a levar o aluno a obter as competências e habilidades
necessárias para aprendizagem de LEM. Para tanto, o professor deve de forma inovadora
utilizar a tecnologia para que o aluno possa de forma autêntica e autônoma: ler, ouvir,
falar, escrever e interpretar.
Faz-se necessário discutir estratégias que possam contribuir para tornar a
prática pedagógica mais interessante e desafiadora para os alunos, e neste sentido a
produção de roteiros de pesquisa e projetos de aprendizagem com a plataforma Moodle,
poderá transformar o ambiente escolar em um espaço virtual para aprendizagem
colaborativa.
Sobre a formação dos profissionais de educação, Paiva (2010) adverte que não
dá mais para deixar a tecnologia fora dos currículos como se fazia há 20 anos atrás, pois
“os professores de segunda língua hoje precisam ser capazes de escolher, usar e, em
alguns casos, recusar tecnologia para seus alunos”. Segundo Ábio (2007) os professores
precisam explorar o potencial pedagógico dos programas e ferramentas, identificar e
trabalhar com os professores de modo a aprender a conseguir fontes de materiais
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autênticos para a elaboração de unidades didáticas; identificar e utilizar diversos meios de
comunicação e interação entre os professores, professores e alunos e os próprios alunos;
conhecer metodologias úteis para atividades baseadas em novas tecnologias (NTICs),
estratégias de utilização criativa dos meios disponíveis e por fim, identificar suas
possibilidades de uso em projetos articulados com os conteúdos de outras disciplinas.
Neste aspecto, queremos trabalhar na escola esta formação em NTICs, com cursos para
o uso da Plataforma Moodle, com apoio do NTE Gama e EAPE.
OBJETIVO
Objetivo Geral
Promover a melhoria contínua da qualidade do ensino intermediando os
recursos tecnológicos, atuando prioritariamente, no fomento ao desenvolvimento da
escola como um todo. Dinamizar o uso do laboratório buscando desenvolver atividades
que contribuam para a construção de um saber crítico, valorizando e instigando não só a
inteligência cognitiva como também a emocional do sujeito aprendiz, através do uso de
novas tecnologias.
Pensando de uma forma sistêmica, na implementação do uso da Plataforma
Moodle. devem ser feitas considerações, para além da motivação mais imediata dos
professores e alunos. É preciso visualizar a grande oportunidade dada para o acesso de
cursos especiais oferecidos de forma virtual, porque poderá alcançar uma quantidade
maior de alunos, superior à presencial, visto a facilidade de acesso às ferramentas e
materiais. A oferta que será feita na Plataforma Moodle do CIL Gama será para cursos de
redação, conversação, gramática e literatura, para buscar o aperfeiçoamento dos estudos
e promover a melhoria da aprendizagem.
Objetivos específicos
a) INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE LEM
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● Princípios Pedagógicos: "aprender a aprender, o aprender a conhecer, a fazer, a
conviver e a ser";
● Favorecer a conquista e desenvolvimento das habilidades e domínio das
competências necessárias à aquisição da língua estrangeira, trabalhada em sua
totalidade com o uso de novas tecnologias;
● Contribuir para a independência, a criatividade e a autoconfiança do aluno na
realização de atividades individuais ou em grupo.
b) PLATAFORMA MOODLE
Ofertar cursos para os alunos de redação, conversação, gramática e literatura,
para buscar o aperfeiçoamento dos estudos e promover a melhoria da aprendizagem.
Critério de seleção:
i. prioridade para alunos que participam em outros projetos da Escola, como
voluntários: monitoria ou rede de voluntariado;
ii. alunos que são da Rede Pública de ensino;
iii. alunos a partir do nível 2B, com boas médias;
iv. Compromisso para que realizem trabalhos voluntários no laboratório de línguas.
c) INCLUSÃO DIGITAL PARA CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES
Valorização do profissional de educação: preparar os profissionais nos
requisitos teóricos necessários, fornecendo conhecimentos práticos das ferramentas
através da cooperação com o NTE do Gama, para que os servidores possam aprender a
interagir com a Plataforma Moodle, tanto para sua formação profissional quanto para a
oferta de curso aos alunos.
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82
PÚBLICO-ALVO
i. 5.859 - Alunos do Centro Interescolar de Línguas do Gama dos diversos níveis:
▪ Ensino Fundamental: 1A e 1B – 6ª Série; 1C – 7ª a 8ª Série; 1D – 7ª série, 2A e 2B
– 8ª Série do Ensino Fundamental; 2D – 8ª Série .
▪ Ensino Médio – 3A a 3D / E1 a E6.
▪ Alunos da comunidade em geral que ingressaram na escola no período escolar e
estão terminando o curso, e, inclusive, alunos de nível Superior. Estes alunos
representam 4% do quantitativo de alunos de nossa Escola.
ii. Servidores da Carreira Assistência e Professores – entendemos que se o professor
ou servidor não for capacitado para utilizar as novas tecnologias não poderá haver
inclusão digital para os alunos da escola, visto que estes constituem ferramenta
humana essencial para o andamento do processo.
METODOLOGIA
Passo 1 – Discussão Pedagógica pela equipe gestora entre professores, funcionários,
APAM- Associação de Pais Alunos e Mestre, Conselho Escolar, pais e alunos para
escolha dos cursos a serem ofertados para desenvolver uma aprendizagem colaborativa
através da Plataforma Moodle.
Passo 2 – Solicitação à Coordenação de Sistemas e Informação para disponibilizar o
domínio para uso da Plataforma Moodle. Buscar apoio junto ao Núcleo de Informática
na Educação do Gama para implementação do uso da Plataforma Moodle.
Passo 3 – Discussão com os alunos – Incentivo ao uso de tecnologias para aprendizagem
de LEM, seleção de alunos para o projeto Piloto
Passo 4 – Capacitação de Tutores – Servidores/Professores da SEEDF – Inclusão Digital
– Curso Prático realizado na escola com apoio do NTE Gama.
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83
Passo 5 – Elaboração material para postagem na Plataforma Moodle e tarefas a serem
executadas.
Passo 6 – Implementação do CIL Gama Online.
- Montagem do site da escola;
- Pesquisa de material para oferta de cursos utilizando a Plataforma Moodle.
- Eleição dos melhores trabalhos para inclusão de matérias no site da escola;
- Participação dos alunos em salas interativas de conversação utilizando a Língua
Estrangeira estudada com outras escolas do país; Correspondência por meio de correio
eletrônico monitorado para conversação utilizando a Língua Estrangeira estudada com
outras escolas de outros países (neste projeto contaremos com o apoio de Embaixadas
que se disponham a intermediar o contato com escolas de seu país ou Escolas de
Línguas Estrangeiras particulares interessadas em ajudar o projeto);
Passo 7 – Exposição-Avaliação – das publicações dos alunos e entrega do questionário
ao final do semestre para consequente redirecionamento das ações, para professores,
servidores, alunos e comunidade em geral.
TECNOLOGIA
Papel da tecnologia no desenvolvimento do projeto:
Trabalhar cinco destrezas para aprendizagem de LEM: ler, ouvir, falar, escrever e
interpretar, utilizando a internet como ferramenta auxiliar para comunicação e a lousa
digital como instrumento interativo.
Aprimorar a compreensão e produção escrita da língua aprendida em sala de aula.
Aprimorar a compreensão auditiva da língua aprendida em sala de aula.
Aprendizagem de Cultura (culta), cultura (popular) e Kultura (linguagem específica de
grupos- gírias - ditos populares) através de pesquisa na internet e conversação real
com alunos de outras nacionalidades.
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RECURSOS NECESSÁRIOS
Recursos tecnológicos:
● Inclusão da Escola no âmbito da Secretaria de Educação para uso do servidor
para manter o domínio da Plataforma Moodle.
● Aumentar a capacidade do laboratório de Informática equipando sala já destinada
a este fim;
● Captar recursos materiais para implantação da proposta através do
MEC/PROINFO, parcerias, doações e aquisições com recursos próprios;
● Buscar apoio junto ao Núcleo de Informática na Educação para implementação
do uso das tecnologias da informática como auxilia a operacionalização do
Currículo de LEM.
● Capacitação específica para uso da Plataforma Moodle.
Recursos humanos:
● Conseguir da SEDF autorização para que alguns professores regentes tenham
turmas online, como piloto do projeto;
● Capacitação e reciclagem dos professores em parceria com a EAPE;
● Curso na escola, específico para uso de novas tecnologias midiáticas;
● Assessoria pedagógica por parte do Núcleo de Informática na Educação para o
uso da tecnologia no processo de ensino e de aprendizagem e na avaliação local.
RESULTADOS
O processo ensino-aprendizagem requer constante busca de novas soluções
às dinâmicas e constantes problemáticas que envolvem o ato de aprender, neste intuito
espera-se criar uma ferramenta de integração entre os alunos e o mundo, levando-o a
atuar como cidadão globalizado, aumentando sua autoestima e envolvendo-o em um
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processo de abertura de sua visão de mundo no que diz respeito às culturas existentes e
usando a língua como canal de comunicação/interação.
O projeto será avaliado pela comunidade em novembro de 2013 e ao longo do
semestre através do Fórum de Discussão ou através do correio eletrônico do CIL. Após
coleta de dados, ao início do ano letivo de 2014, todos os segmentos envolvidos serão
convocados para uma Assembleia na qual serão divulgados os resultados e as novas
ideias que consequentemente surgirão.
Serão avaliados, através dos seguintes critérios:
▪ Pesquisas de Satisfação
▪ Desempenho da Equipe
▪ Desempenho Individual
Finalmente: haverá uma Discussão e Tomada de Decisão para a continuidade
do projeto em 2014. O principal impacto esperado pela escola é que os alunos possam
construir seu saber através de ferramentas de aprendizagem colaborativa possibilitadas
pelo uso da Plataforma Moodle do CIL Gama.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABIO, Gonzalo. Formación de profesores de E/LE en Nuevas Tecnologías: relato de
una experiencia en Brasil. Glosas Didácticas, n. 16, 2007.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Tecnologia na docência em línguas
estrangeiras: convergências e tensões 2010. In: Lucíola Licínio de Castro Paixão
Santos. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente.
Belo Horizonte: Autêntica, 2010, v. V, p. 595-613
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
Projetos realizados no laboratório:
● Projeto ALUNO MONITOR MICROSOFT /SEEDF (2008)
● Projeto INTERCÂMBIO BRASIL ARGENTINA (2008)
http://hablemoselmismoidioma.blogspot.com
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86
● Projeto PROINFO AULA VIRTUAL DE ESPANHOL Instituto Cervantes/MEC
(2009): http://ciberele.blogspot.com/
● Curso NOÇÕES BÁSICA DE INFORMÁTICA EDUCACIONAL – LINUX
EDUCACIONAL – NTE Gama (2010)
● Projeto BLOG DA ESCOLA (2008-2012): cilgama.blogspot.com.br
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ANEXO II
PROJETO MONITORIA - PROJETO DE VOLUNTARIADO - Aula de Reforço
Aprender Ensinando, Cultivando a Cidadania.
RESPONSÁVEL:
∗ Diretor: Francisco Sidney Oliveira da Silva
∗ Vice-Diretora: Maria Zélia Oliveira Freitas
∗ Controle de alunos do projeto: Professoras Sirlene, Simone e Elizete e Supervisores
Pedagógicos.
∗ Participação especial: Alunos do segundo e terceiro ciclos
∗ Assistência: Coordenadores de Inglês, Francês e Espanhol / Professores regentes
∗ Apoio: APAM-CILGAMA / CRE-GAMA/SEEDF
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
∗ 1º e 2º Semestres
LUGAR:
CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS – CIL GAMA
Sala de Monitoria / Laboratório de Informática
EQ 16/18 Praça 2 AE Setor Central – Gama -DF
JUSTIFICATIVA
Para que se desenvolva atividade concernente à proposta da “Nova Lei de
Diretrizes e Base da Educação” por uma educação interdisciplinar para uma cidadania
plena. Atendendo a LDB, em seu artigo 13, inciso III, que prevê que a escola deve zelar
pela aprendizagem dos alunos, garantindo o sucesso desta aprendizagem e a
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permanência do aluno na Escola. Objetivando levar os alunos dos segundo e terceiro
ciclos, através de uma ação voluntária, a participarem do processo de ensino-
aprendizagem como sujeito ativo na construção do seu próprio saber e desta forma
incentivar o estudo das línguas estrangeiras como segunda língua a outros alunos do
primeiro ciclo em aulas de reforço escolar.
OBJETIVO GERAL
Sensibilizar toda a Comunidade Escolar, enquanto ao valor da aprendizagem
de uma nova língua despertando, além disso, nos estudantes o senso crítico e criativo,
que o levará a participar de forma ativa na construção de uma sociedade mais justa
através do conhecimento de outras culturas, preparando-o também para o mercado de
trabalho.
Alunos com bom aproveitamento escolar são orientados para realizar um
trabalho voluntário de apoio aos colegas de níveis juvenil e básico. O Projeto Político-
Pedagógico de 2006/2007 que prevê uma Gestão de Voluntariado coloca em prática o
compromisso de todos por uma educação de qualidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Alunos Monitores
Princípios Pedagógicos fundamentais para a ação educacional que proporcionem ao
educando o "aprender a aprender, o aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser";
Princípios da Lei do Voluntariado
Princípios Éticos da Autonomia, Responsabilidade e Solidariedade, em consonância
com o respeito ao bem comum (parecer da proposta 62/69 CEDF);
Levar o aluno a perceber a relação do que está aprendendo com seus próprios
objetivos e interesses, ou mesmo, suscitar o interesse e objetivos para o estudo da
Língua Estrangeira;
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Princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criatividade e do
respeito à ordem democrática;
Possibilitar ao aluno confronto experimental com a realidade prática da língua;
Incentivar os alunos conseguindo junto às livrarias materiais para estudo que serão
doados aos monitores e à sala de monitoria.
2. Alunos inscritos no Reforço Escolar
Possibilitar ao aluno o domínio do processo de construção da aprendizagem,
caracterizada por uma atitude de contínua busca e abertura a novos desafios intelectuais;
Melhorar a compreensão do idioma aprendido nas classes: reconhecer os diferentes
modos de pronúncia da língua estrangeira, dificuldades na leitura e escrita, e aprendizado
da estrutura gramatical contextualizada.
Levar o aluno a perceber a relação do que está aprendendo com seus próprios
objetivos e interesses, ou mesmo, suscitar o interesse e objetivos para o estudo da
Língua Estrangeira;
Aprender a importância que tem o idioma para a vida e o mercado de trabalho.
Favorecer a conquista e desenvolvimento das habilidades e domínio das
competências necessárias à aquisição da língua estrangeira, trabalhada em sua
totalidade;
Contribuir para a independência, a criatividade e a autoconfiança dos estudantes
estimuladas em decorrência da avaliação mediadora e justa, realizada em atmosfera de
liberdade;
PLANO DE AÇÃO
Cadastro de Monitores
A divulgação do projeto ocorrerá no primeiro mês de cada semestre.
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Poderão inscrever-se alunos que estejam nos segundo e terceiro ciclos, ou
ex-alunos do Centro de Línguas, nas Línguas: Espanhol, Francês, Inglês e Japonês.
A reunião com os alunos inscritos será na terceira semana do ano letivo para
explicação do projeto, inscrição através de ficha de Voluntariado e esclarecimentos
sobre a Lei do Voluntariado.
A confecção de Agenda de Atendimento, contendo dia da semana, horário e
monitor. Os horários para atendimento dos Alunos Monitores aos alunos de reforço
deverão ser de pelo menos duas vezes por semana e uma hora por dia.
Cadastro de Alunos para Atendimento no Reforço
A divulgação do projeto ocorrerá no primeiro mês de cada semestre.
O cadastramento de alunos enviados pelos professores ou inscritos pelos
responsáveis através de formulário que contém os dados dos alunos e as regras da
monitoria, após a confecção da Agenda de Atendimento.
Serão atendidos prioritariamente os alunos com dificuldade conforme boletim
do semestre anterior ou encaminhamento do professor. O local de atendimento será na
Sala de Monitoria, com alunos-monitores voluntários ao projeto que podem ser
individuais ou, com grupos de estudos, assistidos pela coordenação/assistência, além
do acompanhamento do professor regente em sala de aula.
O aluno que faltar sem justificativa a duas aulas consecutivas perde o direito
à aula. O responsável recebe um cartão de controle de frequência, que será
preenchido pelo monitor em cada atendimento.
As aulas serão de uma hora semanal ou de acordo com a disponibilidade e
necessidades de atendimento. O horário de preferência será antes ou depois da aula
do aluno atendido.
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91
Processo de Atendimento
Monitor
O estudante deverá comparecer nos dias e horários por ele estabelecidos,
preenchendo folha de frequência, na Direção da Escola, independentemente de haver
atendimento ou não: neste caso o aluno fica à disposição de outros trabalhos da escola
(organização de exercícios, cartazes, divulgação, etc.).
Ao atender o aluno, deverá preencher ficha de controle do Monitor atestando
a frequência do aluno encaminhado, que fica disponível na Sala de Monitoria, para
consulta da Direção ou Responsáveis.
Deverá comunicar ocorrências como indisciplina ou infrequência à
Coordenação Geral do Projeto, para que os pais recebam a comunicação do fato.
O aluno será assistido pelo professor de seu nível e pela coordenação,
principalmente no caso de ex-alunos.
Aluno em reforço
O aluno deverá comparecer nos dias e horários estabelecidos no
preenchimento da ficha de inclusão na Monitoria.
Ele deverá estudar corretamente em sala e levar ao aluno monitor dúvidas e
exercícios feitos, além de manter a disciplina durante a aula de reforço. E entregar ao
aluno Monitor o Cartão de Controle de Frequência, a ser preenchido, datado e
assinado pelo monitor, para que o responsável possa acompanhar a efetiva frequência
do aluno. Cabe ao responsável o controle da frequência e do cartão.
Encerramento do Atendimento
As aulas se encerrarão na mesma semana em que começam as provas,
justificativa: os alunos Monitores também estarão fazendo suas avaliações. Além disso, o
aluno deve entender que a prática da construção do saber antecede ao período de
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92
avaliação do processo, pois o aluno aprendiz deve construir seu saber durante o processo
e não no dia das avaliações.
A partir da primeira semana do semestre seguinte, se fará ampla divulgação na
escola da realização deste Projeto, divulgação dos nomes dos alunos voluntários e
entrega de Certificado com as horas totais de serviço de Voluntariado.
Avaliação Final do Projeto
Haverá um questionário aos alunos monitores e alunos em reforço. Com a
intenção de verificar o rendimento dos alunos monitores e alunos em reforço, através de
dados estatísticos.
Haverá um momento também para analisar a programação para possíveis
soluções de dificuldades e resultados alcançados.
Recursos Financeiros
Não haverá necessidade de taxa de inscrição ou pagamentos mensais. Os
responsáveis poderão contribuir com qualquer quantia para a Associação de Pais Alunos
e Mestres do CIL Gama, para confecção da carteirinha do aluno. Independente desta
contribuição o aluno será atendido. A destinação destes recursos será para os materiais
de uso dos alunos, bem como a confecção de exercícios suplementares de reforço (livros
e fotocópia).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARTHOLOMEIS, F. (1977). Avaliação e orientação: objetivos, instrumentos e
métodos. Lisboa. Horizonte.
COFFMAN, W.E. Achievement tests. In: Mitzell, H.E. Encyclopedia of Educational
Research. Nova York. Mac Millan, 1964.
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93
FREIRE. Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 29ª
ed. São Paulo: Cortez, 1994.
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito e Desafio - Uma Perspectiva Construtivista.
18ª ED.P. Alegre: Mediação, 1996.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 11ª ed. São Paulo: Cortez,
2001.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
SEEDF/ SUBEP/GDF. Diretrizes para Avaliação da Aprendizagem: Ensino
Fundamental – Anos Finais - Ensino Médio. 2. ed. - Brasília, Secretaria de Estado de
Educação do Distrito Federal, 2006.
SEEDF. Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas. Brasília, Secretaria de
Estado de Educação do Distrito Federal, 2000.
SOUZA, Clarilza P. de. Avaliação do rendimento escolar. Campinas: Papirus, 1992.
VIANNA, H.M. Termos técnicos em medidas educacionais. São Paulo, Fundação
Carlos Chagas, 1981.
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Texto político-pedagógico. Brasília: [s.n.],
1998.
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ANEXO III
PROJETO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO CIL-GAMA: ESPAÇO INTERATIVO
Tema: A Leitura, o conhecimento e a Cultura como Inclusão Social
Responsável: Supervisor Pedagógico do CIL-GAMA e professores atuantes da
Biblioteca
INTRODUÇÃO:
Em concordância com a proposta pedagógica do CIL-GAMA e ao novo modelo
de política educacional, que envolve a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, inserir-se o projeto BIBLIOTECA ESCOLAR.
Trata-se de um projeto de prática de leitura onde participam as comunidades
estudantil e local. O projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção
do pensamento lógico, e com isso viabiliza a argumentação e a capacidade do aluno de
construir suas relações diante do mundo que o cerca.
Cabe enfatizar a importância da parceria do educador como facilitador na
leitura e produção dos textos por parte dos alunos. Esses textos possibilitam desenvolver
habilidades cognitivas, sociais e emocionais que buscam a recriação intelectual, crítica e
reflexiva dos problemas sociais.
Outra faceta importante do projeto é a estruturação da autoestima, às vezes
perdida ou fragilizada nas pessoas oriundas de segmentos sociais economicamente
menos favorecidos.
IDENTIFICAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO PROJETO
A ação e a inserção das comunidades em parceria ao Centro Interescolar de
Línguas do Gama (CIL-GAMA) e a perspectiva de uma prática de leitura e o ensino da
Língua Estrangeira nas escolas públicas do Gama.
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PÚBLICO ALVO:
Alunos da Rede Pública do Gama, ex-aluno da Rede Pública e alunos da
comunidade.
JUSTIFICATIVA
A leitura de textos originais é uma ferramenta poderosa no que se refere à
compreensão de uma cultura específica. Linguisticamente, a literatura proporciona
elementos que englobam as habilidades que precisam ser trabalhadas no processo de
aquisição de uma segunda língua, pois, apresenta subsídios necessários. Acredita-se
assim, na melhoria do desempenho do aluno em sala de aula e, consequentemente, na
vida fora do ambiente escolar; já que teria criado mecanismos para interpretar, refletir e
modificar sua realidade.
Conhecimento hoje em dia é fundamental. A sociedade procura pessoas que
construam coisas, que sejam autônomas, capazes de reconhecer, trabalhar, articular e
contextualizar informações. Assim, cada vez mais se torna necessário LER para se
alcançar um conhecimento que contribua com os desafios da nossa sociedade e do
próprio projeto de vida.
A leitura não é apenas um meio de adquirir informações. Ela torna crianças,
adolescentes, jovens e adultos, a terem uma visão mais crítica e serem mais criativos em
relação ao conhecimento.
Partindo-se do pressuposto de que educar é provocar, a educação tem como o
objetivo sensibilizar o ser humano para despertar e mobilizar suas potencialidades.
Jamais um projeto será pedagógico se ele reprimir, discriminar ou bloquear a criatividade.
A educação que aponta para o ensino e para a leitura, ajuda a construir uma
vida significativa numa perspectiva social mais ampla e mais profunda. De conhecedor de
estilos e estruturas, o aluno passa a leitor, intérprete e crítico de todas as imagens e
ideias presentes no seu cotidiano.
Como fazer um aluno apaixonar-se pela leitura? É muito simples: apaixone-se
antes. É a paixão que nos move em várias direções. Porque na leitura seria diferente?
Proporcionar aos alunos do CIL-Gama, contato com a leitura, o conhecimento e
cultura, tornou-se uma de nossas maiores metas; oferecendo a oportunidade de
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96
nivelamento dos nossos alunos ao mesmo padrão do jovem dos países mais
desenvolvidos, promovendo, dessa forma, a inclusão cultural e social dos alunos desta
escola.
Este projeto conta com o empenho e participação dos professores que estão
em regência e com os professores atuantes na Biblioteca Escolar, de modo a agirem em
conjunto. Para tanto, o professor deverá conhecer o acervo da Biblioteca Escolar,
principalmente no que diz respeito ao próprio idioma, pois o professor desempenhará um
papel de verdadeiro consultor sobre as obras. Ele contará com o apoio do professor da
Biblioteca Escolar, visto que, este está mais em contato com o acervo.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Desenvolver um projeto a partir da prática da leitura, envolvendo assim, na
construção das atividades o público alvo do CIL–GAMA. Interligar esta prática com
atividades lúdicas (teatro, música, pintura, etc.), difundindo dessa maneira, os grandes
nomes da literatura mundial. Levar os alunos a lerem efetivamente e a tornarem-se
coautores dos textos lidos ao reproduzi-los através das atividades propostas. Viabilizar a
aquisição dos livros adotados no projeto, empréstimos, acesso à Biblioteca Escolar, local
e material apropriado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1) Ampliar o gosto pela leitura e o nível cultural dos alunos, através de medidas que
incentivem e desenvolvam o hábito de leitura entre os integrantes da comunidade
escolar do CIL-Gama.
2) Incentivar a criação e manifestações culturais escritas, de forma a que os melhores
trabalhos sejam doados à Biblioteca Escolar. Pode-se também admitir trabalhos
registrados por outros meios: gravações, vídeos, etc.
3) Criar e promover um espaço de interação entre os alunos dos quatro idiomas hoje
ministrados no CIL, no intuito de criar e fomentar o sentido de comunidade no corpo
discente.
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4) Fomentar o processo de inclusão social de grupos e/ou indivíduos culturalmente
desfavorecidos na tentativa de nivelá-los em um nível cada vez mais alto, procurando
sempre estimular a leitura, como ponto forte da cultura brasileira.
5) Aprimorar a linguagem e as expressões orais.
6) Desenvolver a criatividade e o gosto pela arte, música, história, cultura.
PLANO DE AÇÃO
Localização
A Biblioteca Escolar tem sua localização permanente na 1ª sala da 1ª ala do CIL do
Gama.
Horário de funcionamento
Diurno: De Segunda a Sexta-feira, de 7h30 às 18h.
Noturno: De segunda a quarta, de 18h às 22h.
Recursos humanos
A Biblioteca Escolar terá no mínimo dois professores efetivos para atender nos
turnos matutino, vespertino e noturno.
Catalogação do acervo
O acervo da Biblioteca Escolar tem sido diariamente catalogado pelos
professores atuantes neste espaço.
A catalogação é feita conforme as regras de catalogação e armazenados os
dados num sistema informatizado disponibilizado pela própria Secretaria de Educação.
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A catalogação facilita a localização, o empréstimo, controle e devolução do
acervo da Biblioteca Escolar.
Esta meta tem sido realizada com sucesso e já dispomos de mais de 6.200
títulos catalogados.
Obtenção de acervo
A Biblioteca Escolar do CIL-Gama é possuidora de uma boa quantidade de
livros em vários idiomas, porém, é preciso estar promovendo ações com vista de ampliar
seu acervo, por exemplo:
a) Convênio com Bibliotecas Escolares já constituídas no intuito de cederem exemplares;
b) Realização de atividades para consolidação e divulgação da Biblioteca Escolar junto
aos alunos e às entidades representativas (Institutos, Embaixadas, Bancos,
Ministérios, etc.) para a obtenção de doações de livros e móveis;
c) Solicitação de doação de acervo junto a órgãos governamentais e editoras.
Consolidação da Imagem da Biblioteca Escolar
Primeiramente, será necessário fazer um amplo trabalho de divulgação das
novas diretrizes (nova postura) que orientam o trabalho da Biblioteca Escolar a partir da
implantação desse projeto. Todo o material a ser utilizado para divulgação da Biblioteca
Escolar deverá conter alguns dados básicos:
● Nome da Biblioteca Escolar: (se preferir outro nome que não seja “Biblioteca Escolar
do CIL-Gama”, deveremos considerar o primeiro evento como sendo: escolha do
nome da Biblioteca Escolar).
● Forma de filiação e documentos necessários:
● Condições para empréstimo de livros:
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A ideia é realizar diversas atividades culturais que atraiam os alunos. A
intenção é que cada evento seja encarado como uma atividade semanal, mensal ou
anual, conforme o caso. Talvez seja necessário manter um calendário fixo que
contemple todas as atividades abaixo elencadas, são elas:
EVENTOS
O autor e o leitor
Convidar autores (populares) para participação em eventos na Biblioteca
Escolar. Esses eventos poderão ser de leitura de contos, bate-papo com os alunos, contar
casos/histórias e deverão procurar envolver todos os idiomas.
Tarde Cultural – Contando Casos
Em um determinado dia da semana haverá uma “Contação de histórias”.
Podendo haver a tradução do português para o Idioma do aluno em curso.
Promoção de cursos e oficinas envolvendo os alunos dos quatro idiomas.
Os professores da Biblioteca Escolar promoveriam por conta própria ou através
de convênios com entidades, cursos, palestras e oficinas, para interagir com a
comunidade escolar; com o objetivo de melhorar a leitura, criatividade, domínio próprio,
ética ao próximo, zelo ao acervo, autoestima, visão crítica do mundo etc.
Alguns exemplos de cursos:
✓ Leituras de telas (pinturas) e textos;
✓ Conserto e manutenção de livros;
✓ A arte de contar histórias;
✓ Oficinas de vocalização;
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100
✓ Oficina de máscaras;
✓ Manual de sobrevivência para pais;
✓ Bullying e suas variações;
✓ Prevenção ao uso de drogas;
✓ Gentileza e generosidade;
✓ Sou único (a);
✓ Cuide da sua grama (respeite seus espaços);
✓ Super-herói afro-descente;
✓ Minha família meu bem; etc.
Concursos (Livros Comunitários)
Realização de concursos de poesia, de contos e afins, nos quatro idiomas,
organizado pela Biblioteca Escolar. A premiação poderá ser através da publicação do que
chamaremos de “livros comunitários”. A confecção desses livros pode ser nos quatro
idiomas juntos ou separados.
Sugere-se a participação de algum aluno artista que, por exemplo, crie a arte
(pintura) da capa do livro.
Gincanas do livro
Fomentar junto aos alunos dos idiomas, a participação em gincanas educativas
cuja finalidade principal seja a obtenção de obras para os acervos da Biblioteca Escolar.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA CADASTRO NA BIBLIOTECA ESCOLAR:
● 1 foto 3x4
● comprovante de endereço
● cópia da identidade
● Contribuição para APAM ou a confecção da carteirinha de identificação.
REGULAMENTO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
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1) Só será permitido o uso de computador e seus periféricos, bem como o empréstimo de
livros para usuários cadastrados.
2) O empréstimo de livros será feito apenas pelo prazo máximo de 7 dias, podendo este
prazo ser renovado, caso não haja reserva para a obra.
3) No caso de uso dos computadores, o tempo destinado a cada aluno será de 30
minutos, sendo que este prazo poderá ser estendido se não houver fila de espera.
4) Não será permitida a impressão.
5) Professores e/ou servidores deverão cadastrar-se para utilizar computadores e fazer
empréstimo de livros. Lembrando que na utilização dos serviços da Biblioteca Escolar,
os alunos terão total prioridade.
6) No caso de atraso na devolução de livros e obras será cobrada multa de R$ 1,00 por
dia de atraso, cujo recolhimento será feito na Biblioteca Escolar, por meio de livro-
caixa. Essa taxa será revertida na compra de material de expediente que se faça
necessário.
O objetivo destas regras é estabelecer um ambiente de trabalho favorável ao
bom andamento dos trabalhos e atendimento aos usuários, com compromisso, dedicação
e respeito ao aluno, como forma de fomentar a leitura e a aprendizagem extraclasse.
É preciso ler, É preciso ler... E se, em vez de exigir a leitura, O professor decidisse de repente Partilhar sua própria felicidade De ler?
Daniel Pennac
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ANEXO IV –
PROJETO PORTFÓLIO CICLO JUVENIL
Definição
Nova forma de avaliação baseada em PORTFOLIO. O portfolio é uma coleção
organizada e planejada de trabalhos produzidos pelo aluno ao longo dos ciclos 1A e 1B,
de forma a poder proporcionar uma visão ampla e detalhada dos diferentes componentes
do seu desenvolvimento cognitivo, metacognitivo e afetivo (VALADARES E GRAÇA,
1998). É também a identidade de cada aluno, cada professor, em cada contexto,
enquanto construtores do seu desenvolvimento ao longo do curso.
Público alvo: ciclo juvenil atende alunos da 6º e 7º com idade entre 10 e 12 anos.
Objetivo
O objetivo do ciclo dentro da concepção do estudo de língua estrangeira é
inicializar os estudos em inglês, espanhol ou francês. Para nós, é um momento de
motivação e de socialização, além de: promover aprendizagens significativas, atendendo
às circunstâncias, contextos e identidade de cada aluno, privilegiar a aprendizagem
autônoma e responsável e integrar a avaliação no processo de aprendizagem.
Queremos inserir o aluno dentro de um contexto global e ampliar o seu
universo cultural, através da língua estrangeira e com trabalhos diversificados
desenvolvidos no ambiente escolar.
Justificativa
• Concentrar as ações de todos envolvidos.
• Melhorar a autoestima, autonomia e o desenvolvimento de estratégias de
aprendizagem.
• Avaliação integrada na aprendizagem;
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• Permite perceber como o aluno estuda e aprende;
• Possibilita a auto e hetero-avaliação;
• Permite a interdisciplinaridade;
• Dispensa a ansiedade característica de uma avaliação pontual;
• Avaliação contínua, mais autêntica e integral.
Metodologia
• PORTFÓLIO: Parceria entre a família e a escola.
• Utilizar as diversas formas de linguagem falar, escrever, ouvir, além da linguagem
musical, visual e corporal.
• Coleção e amostras de trabalhos: suas habilidades e interesses particulares.
• Instrumento valioso de reflexão, análise e otimização da prática educativa.
• Universo cultural: trabalhar sobre o país China e os países de língua estudada.
EIXO COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO:
• Trabalho Lúdico e Dinâmico para Construir um Processo de Aprendizagem
Significativo e Relevante para o Aluno.
• O aluno será levado a compreender que toda atividade que entra no Portfólio faz
parte da avaliação de seu aprendizado, pouco a pouco ele será levado a escolher que
atividades devem ser colocadas no Portfólio e responsabilizar-se pelos trabalhos.
• O aluno que falta no dia das atividades elas não serão repostas, o aluno verá que a
sua frequência também é importante para sua avaliação. O trabalho constará na pasta
com uma frase: SENTIMOS SUA FALTA, que significará que o aluno deixou de ser
avaliado.
Recursos Necessários:
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• É necessária a compra do material abaixo relacionado. Devido ao número de
alunos carentes propomos a todos que seja estabelecido um prazo de dois meses do
início do ano letivo para a compra do material.
• 01 Dicionário bilíngue;
• 01 - Pasta Catálogo com 50 plásticos – Entregar ao Professor.
• 01- Papel colorido tamanho A4 – disponível em casa para os trabalhos.
PARCERIA COM OS PAIS E RESPONSÁVEIS:
Em conjunto com o trabalho do portfólio, foi proposto à comunidade escolar a
participação efetiva dos pais no sentido de:
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Ao final do ano letivo de 2017, os professores e a equipe pedagógica
constataram que esta estrutura pedagógica continua a ser o caminho a percorrer, pois
tem mostrado resultado satisfatório, quanto à aprendizagem e sensibilização da língua.
Entretanto, ressaltamos que a cada ano a equipe docente juntamente com a supervisão
pedagógica deve remodelar as atividades ou criar outras para atender o público com
entusiasmo.
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105
Referência Bibliográfica:
CASSANY, Daniel...|et al| Enseñar lengua. 7ª ed. Barcelona: Graó, 2001.
HADJI, C. Avaliação demistificada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
VALADARES, J.; GRAÇA, M. Avaliando para melhorar a aprendizagem. Lisboa: Plátano
Edições Técnicas, Colecção Plátano Universitária, 1998.
http://www.mec.es/programas-europeos
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106
ANEXO V
SEMANA INTERNACIONAL DO CIL-GAMA
RESPONSÁVEL:
∗ Equipe Gestora, Supervisores pedagógicos e coordenadores
∗ Participação especial: Embaixadas de Países de Língua Francesa, Inglesa,
Espanhola e Japonesa
∗ Assistência: Direção/ Professores regentes e alunos convidados
∗ Apoio: APAM-CILGAMA / CRE-GAMA/SEEDF
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
∗ 1º Semestre – QUARTA SEMANA DE MAIO
LUGAR:
CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS – CIL GAMA
EQ 16/18 Praça 2 AE Setor Central – Espaços da Escola
Setor Central- Gama -DF
JUSTIFICATIVA
Para que se desenvolva atividade concernente à proposta da “Nova Lei de
Diretrizes e Base da Educação” por uma educação interdisciplinar para uma cidadania
plena. Objetivando levar os alunos a conhecerem fatos importantes e aspectos culturais
dos países de língua espanhola, inglesa, francesa e japonesa.
OBJETIVO GERAL
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107
Sensibilizar toda a Comunidade Escolar, enquanto ao valor da aprendizagem
de uma nova língua. Além disso, despertar nos estudantes o senso crítico e criativo, que o
levará a participar de forma ativa na construção de uma sociedade mais justa através do
conhecimento de outras culturas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Incentivar os estudantes a conhecer: a cultura, a moeda, a forma de governo, a
população, o território, o clima, a agricultura, a exportação, tradições, costumes, danças
típicas, valores culturais, etc.
A partir da apresentação reconhecer os valores dos países buscando a construção
de um saber crítico, valorizando e instigando tanto a inteligência cognitiva como também a
emocional do sujeito aprendiz.
Comparar nossa cultura e valores com outros países.
Melhorar a compreensão auditiva do idioma aprendido nas aulas.
Reconhecer os diferentes modos de pronúncia da língua estrangeira.
Aprender a importância que tem o idioma para a vida e o mercado de trabalho.
PLANO DE AÇÃO
1. Solicitar apoio das Embaixadas por intermédio do Embaixador ou Assessor Cultural –
apoio cultural – mês de março. Solicitar apoio também de outras instituições.
A solicitação será para que se envie uma pessoa que possa realizar uma
apresentação de seu país com os conteúdos que queiram. Se o apresentador
necessitar, temos disponível na escola: televisor, DVD, Datashow, tela de projeção e
quadro. Em caso de necessidade de outros recursos, tentaremos providenciá-los.
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108
2. Serão realizadas várias reuniões com o corpo docente durante a coordenação
coletiva e a coordenação por língua para decidir quais atividades iremos desenvolver,
como será utilizado o espaço escolar, além de incentivar nosso aluno para este
evento importante.
3. A partir de abril se fará ampla divulgação na escola da Semana para a realização
deste Projeto.
RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos financeiros serão destinados à realização do evento através do
PDAF.
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109
ANEXO VI
PROJETO INCENTIVO À LEITURA
DISCIPLINA: LEM ESPANHOL
Coordenação de Espanhol
Realização: Professores Regentes
Apoio: CIL GAMA – APAM CIL GAMA
Justificativa
A literatura e a leitura devem estar intrínsecas ao trabalho do professor. Os
PCN, ao que se refere à em Língua Estrangeira observam que “A aprendizagem de
Línguas Estrangeiras é uma possibilidade de aumentar a auto percepção do aluno como
ser humano e como cidadão” (Parâmetros:10.).
Todo processo de construção do sujeito pretendido pela proposta curricular dos
PCN (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS) está estruturado no ato de ler,
presente em todas as áreas do conhecimento. Os objetivos para o ensino fundamental
apresentados afirmam que:
“considerar o desenvolvimento de habilidades orais como central no
ensino de LE no Brasil é não considerar o critério de relevância
social para sua aprendizagem. (...) o uso de uma LE no Brasil
parece estar, em geral, mais vinculado à leitura." (Parâmetros,
1998: 13)
Assim sendo, para nós educadores do Centro de Línguas, a literatura é a
manifestação universal de todos os homens e a arte de ler é um processo que deve ser
construído para e pelo aluno, com apoio do professor. Na leitura, o aluno utiliza infinitos
aspectos cognitivos (KLEIMAN, 1997: 7) para a aprendizagem da língua estrangeira, além
disso, poder aproximar-se a temas de afetividade e prazer dentro da sala.
A tecnologia ainda não conseguiu substituir o universo contido nos livros,
documentos autênticos para aprendizagem. A literatura é a manifestação através da
linguagem verbal do lado estético e artístico da Cultura. O conhecimento cultural somado
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aos livros é uma fonte de formação e informação do aluno, que não pode ser recusada
pelo professor (CASSANY et. al., 2001:410).
Objetivos
Fomentar o gosto pela leitura como fonte de prazer, lúcida e enriquecedora,
deve fazer parte do cotidiano do aluno (SOLÉ, 1992) seja em sua Língua Materna
(Português) ou Língua Estrangeira (Espanhol). Mas não é uma tarefa fácil. É necessário
que o estudante adquira além das competências de aprendizagem tratadas nos livros
didáticos, as competências literária e leitora, não somente de textos, mas também de
leitura extensiva: livros.
É importante ressaltar que ler é um processo que deve ser que ensinado e
cultivado desde os primeiros níveis de aprendizagem em L1(língua Materna) e como
defendemos em L2(Língua Estrangeira). O professor deve atuar como facilitador, criando
oportunidades que permitam aos alunos construir a paixão pela leitura.
A leitura em língua estrangeira requer habilidades meta cognitivas mais
intensas, mas se o professor constrói este processo dentro do plano de curso e dos
níveis, alcançará mais êxito na leitura em L2 (CARRELL apud FARRELL, 2003:37). Para
tanto, é essencial a motivação, que quando é praticada desde os primeiros níveis, o
resultado é produto de cada passo desta gestação.
Por fim, o incentivo à leitura nas classes de espanhol é promovido no Centro de
Línguas do Gama desde 2000, e foi estabelecido como parte integrante do plano
curricular por meio deste projeto em 2004, e os resultados alcançados são leitores
apaixonados pela leitura em língua estrangeira e vemos que influencia também em sua
língua materna, já que a leitura é algo extraordinariamente universal.
Salientamos que com este trabalho, os alunos reconhecem a leitura como
instrumento para desenvolver a destreza da leitura extensiva, além de ampliar o
vocabulário, ampliar o conhecimento gramatical, gozar e apreciar o ato de ler.
Metodologia
Passo 1 – Discussão Pedagógica pela equipe de professores- com o
coordenador em 2004, para transformar a leitura, que era realizada pelos alunos, em algo
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mais concreto, incorporando o hábito de ler ao Projeto Político Pedagógico da Escola e
elevando a leitura a um padrão mais complexo: plano curricular de Leitura. Como sujeito
da ação de aprender, o aluno está inserido em práticas sociais e discursivas constitutivas
do processo de ensino-aprendizagem e o professor é o mediador deste processo. O papel
do professor mediador é fundamental na formação de sujeitos-leitores, pois é dele a
primeira opção por um trabalho pedagógico emancipatório. Além de ser um mediador, o
professor também deve ser um usuário da leitura e empenhado nas variadas práticas
discursivas. O reconhecimento por toda a equipe de professores de que a leitura não é
somente uma estratégia de aprendizagem, mas uma forma de inserção do sujeito no
mundo e nas práticas sociais e discursivas.
Passo 2 – Discussão com os alunos - Foi feito entre os alunos debates para
saber como estava a leitura e como os professores utilizavam os livros paradidáticos na
sala. Por fim descobriu-se que os alunos tinham a visão de que a leitura de livros era algo
importante para completar a aprendizagem da LE: espanhol. Os professores e alunos
demonstravam interesse para criar hábitos e estratégias de leitura entre os alunos, mas
para isso, era importante encontra leituras mais atrativas, além de ensinar estratégias
para realizar uma leitura compreensiva.
Passo 3 – Elaboração de lista de livros por níveis – tendo base nos livros que já
eram adotados e pelos catálogos enviados pelas editoras foi construída uma lista de
livros. Os livros antigos que não chamavam a atenção dos alunos foram substituídos por
novos títulos, a lista é reelaborada ou reclassificada, pois notávamos que alguns livros
motivavam mais em outros níveis ou que o uso de edições adaptadas de livros clássicos
era mais conveniente para o nível. Os alunos participam desta elaboração na avaliação
final de cada semestre do livro.
Passo 4 – Motivação – ao início de cada bimestre o aluno recebe o nome do
livro a ser lido até o final do bimestre. Alguns professores adotavam a tática de expor
parte do livro ou mesmo ler o primeiro capítulo do livro em sala. O essencial, neste
momento, é destacar a importância da leitura e motivar o aluno a ler.
A principal dificuldade encontrada foi o fechamento da Biblioteca Escolar em
2004, e somente foi reaberta no ano 2007, por motivo de falta de funcionários. Os
professores e alunos ultrapassaram esta barreira com o companheirismo: a compra e
empréstimo dos livros entre os próprios alunos.
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Passo 5 – Exposição-Avaliação – os alunos após a leitura devem fazer a
exposição do que foi lido, cada professor escolhe com o seu grupo a forma como vão
explorar a leitura: avaliação.
Passo 6 – Reavaliação – ao final de cada semestre é elaborado uma nova lista.
Nosso objetivo no momento, após a abertura, é reativar o espaço da Biblioteca Escolar
como lugar legítimo para a leitura através da aquisição de livros com exemplares
disponíveis para os alunos e com a motivação para leitura de outros livros não listados. O
nosso maior objetivo é a criação do hábito da leitura.
Público Alvo
Alunos do CIL- Gama – Espanhol, aprox.1400 alunos dos diversos níveis.
Avaliação
A leitura nos níveis iniciais é básica. Consiste em aprender a ler na língua
estrangeira com livros juvenis, como em um processo de alfabetização. Isto equivale aos
níveis de 1A, 1B, 1C, 1D (6ª a 8ª série). Pouco a pouco, percebem uma igualdade de
compreensão do tema, notando que se produz um fenômeno de comunicação no qual vão
ganhando progressivamente clareza. Esta é verdadeira leitura de compreensão:
compreensão do ato de ler, compreensão de que é possível ler e compreender um livro
totalmente escrito em uma língua estrangeira. O objetivo até esta fase é de simplesmente
ler, apreciar e comunicar suas descobertas.
A partir do nível 2A (8ª série) se começa a fazer análise de que se trata o livro,
qual é sua estrutura, quais são suas partes, etc. O trabalho com a leitura é intensificado.
Os alunos começam a fazer pequenas análises de livros e no 2º bimestre, os professores
incentivam os alunos a lerem contos e a recontarem os contos, seja de forma teatral, lidos
ou escritos.
A partir do 2B (8ª) até o terceiro ciclo (2º grau) está destinado
fundamentalmente à Compreensão. Compreender um livro significa, para estes níveis,
trabalhar o mesmo até revê-lo em sua quase totalidade. Este estágio, os alunos
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ultrapassam pouco a pouco a barreira da mera informação ou entretenimento. Os livros
são trabalhos em debates de exposição oral ou em trabalhos mais aprofundados.
Finalmente nos níveis avançados, se trata de estudar um tema em particular
comparando o que dizem a seu respeito vários livros ou autores. Neste estágio, os livros
são mais clássicos e mais intensos, e os alunos têm contato com uma literatura mais
rebuscada e com temas mais complexos para leitura. Mas neste momento, os mesmo são
capazes de ler livros como “Don Quijote” (Miguel de Cervantes), ou “Cien Años de
Soledad” (Gabriel García Marques), e analisar a crítica, a fantasia e a realidade contida
nos mesmos e trazer para o universo de nosso País.
A aplicação e avaliação deste trabalho no Projeto estão a critério de cada
professor e de acordo com o grupo para escolher qual é o melhor ou mais adequado:
questionários com perguntas para o aluno levando em conta o nível de compreensão.
Aplicados individualmente ou em grupo em forma de debates. Ou se distribuem
perguntas por sorteio e cada aluno responde e cria outra pergunta, etc.; fazer comentários
em sala, montagem de micro novela, minisséries, jornal, trabalhos de compreensão
parcial com elementos do livro – caracterizar um personagem, descrever o ambiente,
localizar um vocabulário; guias de leituras; redação de textos pessoais – uma carta ao
protagonista, um diálogo com um personagem, mudar o final do livro, etc.; resumo da
obra, biografia do autor e opinião pessoal – mais eficaz nos níveis intermediários e
avançados; se dividem também a classe em grupos para um trabalho crítico onde fazem
uma releitura do livro tentando detectar alguns pontos, como: FANTASÍA, REALIDADE e
CRÍTICA SOCIAL, com a finalidade de debater estes pontos em uma apresentação final
ou pode-se explorar o livro de forma criativa (noticia, peça teatral, transparências ou
outros recursos). O trabalho pode ser escrito ou oral, mais se utiliza mais o oral.
Para dar exemplo de uma prática-relato, os livros “De Amor y de Sombras” de
Isabel Allende e “El Señor Presidente” de Miguel Ángel Asturias, foram utilizados para o
nível A1. Os alunos fizeram a leitura dos dois livros e realizaram uma comparação de
como os escritores retrataram a ditadura, e detectaram em tópicos o que representa a
ditadura para a história de um país. Após esta exposição, manifestaram o interesse de
pesquisar quais países hispânicos sofreram com este regime, y repartiram entre eles a
apresentação de cada país. Sugeriram inclusive que fosse feita a comparação com a
Ditadura no Brasil, pois alguns já não se lembravam da história. Foi uma experiência
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muito motivadora. Depois, ao final do semestre, os alunos também assistiram ao filme “De
amor y de Sombras” e descobriram que muitos detalhes não eram fiéis ao livro, já que era
uma obra cinematográfica.
Alguns podem pensar, sobre qual motivo da inscrição de uma leitura em
literatura estrangeira pode ser inserido em uma premiação de incentivo à leitura no Brasil.
Mas o que nós educadores descobrimos na prática é que o aluno que aprende e pratica o
hábito da leitura, será um novo sujeito na construção de valores para a sociedade;
descobrimos que o bom leitor é aquele que é capaz de fazê-lo em qualquer situação, seja
de emergência ou de prazer, seja em língua Materna ou em língua Estrangeira. Segundo
Paulo Freire (1994: 11-21), a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra. A
leitura de seu mundo sempre foi fundamental para a compreensão da importância do ato
de ler, de escrever ou de reescrever, e transformá-lo através de uma prática consciente.
Se nós educadores, não incentivamos para que a leitura faça parte do mundo do aluno,
não alcançaremos a leitura da palavra.
Nossos alunos são reconhecidos em outras Instituições (Escolas Públicas,
Particulares e Universidades) por serem capazes de dizer com orgulho que já leram
diversos livros em língua espanhola, inclusive livros clássicos. O nosso aluno é levado
através de um processo de aprendizagem, delineado pelo professor, com o objetivo de
ser um leitor ativo, e ao final do processo, vemos nitidamente que o livro pode ultrapassar
as barreiras do tempo, espaço e lugar. Uma avaliação mais específica pode ser vista
através da tese defendida em 2006 através do Instituto IBPEX, feita pela coordenadora
deste projeto e duas professoras regentes do Centro de Línguas do Gama.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASSANY, Daniel...|et al| Enseñarlengua. 7ª ed. Barcelona: Graó, 2001.
FARREL, Thomas S. C. Planejamento de Atividades de Leitura para Aulas de
Idiomas. Portfolio n° 6. São Paulo: SBS, 2003.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 29ª
ed. São Paulo: Cortez, 1994.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos Cognitivos da Leitura. 5. ed. Campinas,
SP: Pontes, 1997.
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Secretaria de Educação Distrito Federal. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: língua estrangeira. Secretaria de
Educação Distrito Federal, Brasília: MEC/SEF, 1998.
SOLÉ, Isabel, 1999, Estrategias de lectura. 9ª ed. Barcelona: Graó Editorial.
SOUZA, Cibele A. A. de; LIMA, Diana A. A.; SOUZA, Taiana Silva. Incentivo a la Lectura
de Libros de Literatura en los Centros de Lengua de Distrito Federal. Tese: Pós-
Graduação – Instituto IBPEX, Brasília, 2006.
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ANEXO VII
PROJETO INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE LEM
LABORATÓRIO
CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS DO GAMA
DISCIPLINA: LEM ESPANHOL, FRANCÊS, INGLÊS E JAPONÊS
Coordenação Geral: Cibele Almeida Amaral de Souza (Especialista em Tecnologia-
MEC/PUC RJ) e Professor Lenilson Leão F. de Lima
Apoio Logístico: Monitores: Jovem Educador / NTE GAMA
Realização: Coordenadores e Professores Regentes
Apoio: CIL GAMA – APAM CIL GAMA – Instituições Parceiras
CRONOGRAMA:
Parte I – Reorganização das atividades e novos equipamentos para o Laboratório.
Parte II
a) Inclusão Digital no Ensino de LEM
b) Capacitação de Servidores
JUSTIFICATIVA
O propósito deste projeto é desenvolver e intensificar, juntamente com os
professores de LEM do Centro Interescolar de Línguas do Gama, estratégias de uso de
novas tecnologias relacionadas ao ensino e aprendizagem de LEM durante as aulas. O
uso dos equipamentos não substitui outras estratégias de ensino, mas complementam-
nas, tornando o processo de aprendizagem agradável e eficiente, sendo atualmente,
objeto de estudo para vários profissionais da educação.
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O conhecimento cultural adquirido através das novas tecnologias (TIC´s) é uma
fonte de formação e informação do aluno, que não pode ser recusada pelo professor,
pode se tornar inclusive uma motivação a mais para o estudo de LEM. Os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) reconhecem a relevância da aprendizagem de LEM:
“A aprendizagem de Língua Estrangeira contribui para o processo educacional
como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades
linguísticas. Leva a uma nova percepção da natureza da linguagem, aumenta a
compreensão de como a linguagem funciona e desenvolve maior consciência do
funcionamento da própria língua materna. Ao mesmo tempo, ao promover uma
apreciação dos costumes e valores de outras culturas, contribui para desenvolver
a percepção da própria cultura...” (PCN, p.37).
Nesta percepção, é importante salientar que o contato com a língua-alvo (L2)
estudada deve ser desenvolvida de tal forma a levar o aluno a obter as competências e
habilidades necessárias para aprendizagem de LEM. Para tanto, o professor deve de
forma inovadora utilizar a tecnologia para que o aluno possa de forma autêntica e
autônoma: ler, ouvir, falar, escrever e interpretar.
Sobre a formação dos profissionais de educação, Paiva (2010) adverte que não
dá mais para deixar a tecnologia fora dos currículos como se fazia há 20 anos atrás, pois
“os professores de segunda língua hoje precisam ser capazes de escolher, usar e, em
alguns casos, recusar tecnologia para seus alunos”.
Segundo Ábio (2007) os professores precisam: identificar aspectos teóricos e
práticos nos diferentes meios e o uso integrado da linguagem de comunicação,
destacando o que é mais adequado para os processos de ensino e aprendizagem de
E/LE; explorar o potencial pedagógico dos programas e ferramentas, identificar e
trabalhar com os professores de modo a aprender a conseguir fontes de materiais
autênticos para a elaboração de unidades didáticas; identificar e utilizar diversos meios de
comunicação e interação, tanto para os profissionais, como forma de comunicação entre
os próprios professores, professores e alunos e os próprios alunos; conhecer
metodologias úteis para atividades baseadas em novas tecnologias (NTICs), estratégias
de utilização criativa dos meios disponíveis e por fim, identificar suas possibilidades de
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uso em projetos articulados com os conteúdos de outras disciplinas. Neste aspecto,
queremos trabalhar na escola esta formação e NTICs.
A motivação inicial para o desenvolvimento deste projeto surgiu em 2002, mas
o laboratório foi fruto da batalha que envolveu gestores, professores, servidores, alunos e
comunidade em geral que viram a crescente necessidade da inclusão de novas
tecnologias na aprendizagem de LEM. O ponto mais forte deste projeto é o envolvimento
dos gestores, coordenadores, professores, servidores, alunos e comunidade em geral e a
consciência que cada um tem da importância e da influência do seu trabalho nos
resultados globais da escola. A APAM foi a nossa mais forte parceira para concretizar
este sonho, e através das contribuições pouco a pouco fazemos deste sonho realidade. A
escola possui infraestrutura com bancadas, cabeamento de rede elétrica, cabeamento
para conexão em rede, equipamento distribuição para 24 computadores e 15
computadores recondicionados pelo projeto do Centro de Recondicionamento de
Computadores/2007. Até o momento a escola não foi contemplada com o
recebimento de computadores do PROINFO ou PROJOVEM, mas já recebeu internet
do MEC, de 2 MB.
A escola adquiriu através do PDAF a lousa digital e o projetor multimídia, porém
a verba do PDAF não permite a compra de equipamentos. Os projetos realizados no
laboratório obtiveram sucesso imediato quando a questão é o uso do computador sem
acesso à internet. Porém, o projeto de intercâmbio e aula virtual foi frustrado pela
incapacidade de uso das máquinas com conexão à internet, visto que os atuais
computadores recondicionados não atendem às necessidades. Estes computadores
recondicionados são mantidos pela Associação de Pais Alunos e Mestres – APAM que
constantemente utiliza seus recursos para repor peças queimadas e obsoletas (cada vez
mais difíceis de encontrar no mercado).
O projeto de Inclusão Digital no ensino de LEM despertou na escola um
processo participativo, competente e legítimo, que pretende ser contínuo e sistemático. O
que se quer é levar ao aluno esta transformação, no que diz respeito ao material
pedagógico utilizado, para que seja voltado à sua formação como ser humano e cidadão
atuante através da Língua Estrangeira.
OBJETIVO
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Objetivo geral
Promover a melhoria contínua da qualidade do ensino intermediando os
recursos tecnológicos, atuando prioritariamente, no fomento ao desenvolvimento da
escola como um todo. Dinamizar o uso do laboratório buscando desenvolver atividades
que contribuam para a construção de um saber crítico, valorizando e instigando não só a
inteligência cognitiva como também a emocional do sujeito aprendiz, através do uso de
novas tecnologias.
Nossa escola atende escolas da rede pública de ensino prioritariamente de
ensino fundamental (séries finais) e ensino médio, além dos alunos de comunidade que
representam atualmente apenas 4%. Numa visão empreendedora percebemos que o
laboratório de informática poderá beneficiar não somente nossa escola, mas também os
alunos de outras escolas, uma vez que prevemos no projeto que ficará aberto para
consultas e pesquisas, facilitando para estes alunos a realização dos trabalhos
pedagógicos não somente de nossa escola, mas também de outras.
O Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo, executado no
âmbito do Ministério da Educação, visa a promover o uso pedagógico das tecnologias de
informação e comunicação nas redes públicas de educação básica, nesta visão, nossa
escola se encontra apta a receber computadores uma vez que possui os requisitos
exigidos: sala com segurança (grades nas portas e janelas), mobiliário para acomodar
21 terminais e 1 impressora; vinte e cinco tomadas de pino triplo, sendo vinte para o
laboratório e uma área administrativa.
Pensando de uma forma sistêmica, na implementação de novas tecnologias,
devem ser feitas considerações, além da motivação mais imediata dos professores e
alunos, no sentido de obtenção de melhor utilização destas ferramentas para alcançar o
objetivo de aprimorar a língua Estrangeira estudada. As consequências do
desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias exigem uma avaliação criteriosa para
que haja uma adequação da tecnologia à Instituição.
Assim sendo, o objetivo da ação é conectar o aluno à Rede fazendo
intercâmbio cultural, correspondendo-se com pessoas nativas através de ferramentas de
comunicação instantânea ou correios eletrônicos, entre outras atividades. Neste sentido a
SEDF precisa trabalhar em conjunto para designar um Coordenador para o Laboratório de
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Línguas, solicitar junto ao MEC projetos para capacitação de servidores para atendimento
aos alunos e a motivação dos professores para utilização das novas tecnologias para a
aprendizagem de LEM.
Objetivos específicos:
a. INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE LEM
● Princípios Pedagógicos: "aprender a aprender, o aprender a conhecer, a fazer, a
conviver e a ser";
● Favorecer a conquista e desenvolvimento das habilidades e domínio das
competências necessárias à aquisição da língua estrangeira, trabalhada em sua
totalidade com o uso de novas tecnologias;
● Contribuir para a independência, a criatividade e a autoconfiança do aluno na
realização de atividades individuais ou em grupo.
● Utilização da lousa digital como recurso tecnológicos e incorporá-lo ao dia a dia
da sala de aula.
● Intercambio via internet, através de correspondências, blogs e projetos realizados
em ambiente virtual com alunos de escolas de outros países, visando ampliar o
universo cultural de nossos alunos, além de trabalhar as competências inerentes à
aprendizagem da língua estrangeira.
Conseguir ajuda para minicursos semanais para os alunos, tendo como critério
de seleção:
a) prioridade para alunos que participam em outros projetos da Escola, como
voluntários: monitoria ou rede de voluntariado;
b) alunos que são da Rede Pública de ensino;
c) alunos a partir do nível B4, com boas médias;
d) Compromisso para que realizem trabalhos voluntários no laboratório.
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b) INCLUSÃO DIGITAL PARA CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES
Valorização do profissional de educação: preparar os profissionais nos
requisitos teóricos necessários, fornecendo conhecimentos práticos das ferramentas
através da cooperação com o NTE do Gama.
PÚBLICO-ALVO
Servidores da Carreira Assistência e Professores – entendemos que se o professor
ou servidor não for capacitado para utilizar as novas tecnologias não poderá haver
inclusão digital para os alunos da escola, visto que estes constituem ferramenta humana
essencial para o andamento do processo.
Envolvimento dos alunos:
Os alunos participam do projeto podem utilizar o espaço do Laboratório como
ferramenta para a aprendizagem, além disso, passam a ter a consciência de que podem
usar a Internet a serviço da aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna que estão
estudando para aprimorar-se e inclusive para aprender mais através de contatos direto
com a utilização da língua para comunicar-se.
METODOLOGIA
Passo 1 – Discussão Pedagógica pela equipe gestora entre professores,
funcionários e APAM- Associação de Pais Alunos e Mestre, visando a condução de um
Ciclo de Gerenciamento eficaz para implantação do Projeto. Conforme figura abaixo:
Ciclo de Gerenciamento
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Passo 2 - Buscar apoio junto ao Núcleo de Informática na Educação para a
implementação das tecnologias da informática Núcleo de Informática na Educação
Passo 3 – Discussão com os alunos – Incentivo ao uso de tecnologias para
aprendizagem de LEM.
Passo 4 – Capacitação de Monitores – Servidores/Professores da SEEDF –
Inclusão Digital – Curso Prático realizado na escola com apoio do NTE Gama.
Passo 5 – Elaboração de lista de sites seguros para acesso e de possíveis
escolas para correspondência entre alunos.
Passo 6 – Utilização do Laboratório de Línguas e Informática por parte dos
professores, junto com seus alunos: no horário de aula em miniprojetos de acordo com o
nível de aprendizagem do aluno. Propostas:
- Montagem do site da escola;
- Pesquisa de material para apresentação de projetos sobre outros países e
compará-los com nosso país;
- Eleição dos melhores trabalhos para inclusão de matérias no site da escola;
- Participação dos alunos em salas interativas de conversação utilizando a Língua
Estrangeira estudada com outras escolas do país.
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Correspondência por meio de correio eletrônico monitorado para conversação
utilizando a Língua Estrangeira estudada com outras escolas de outros países (neste
projeto contaremos com o apoio de Embaixadas que se disponham a intermediar o
contato com escolas de seu país ou Escolas de Línguas Estrangeiras particulares
interessadas em ajudar o projeto);
Passo sete – Exposição-Avaliação – das publicações dos alunos e entrega do
questionário ao final do semestre para consequente redirecionamento das ações, para
professores, servidores, alunos e comunidade em geral.
TECNOLOGIA
Papel da tecnologia no desenvolvimento do projeto:
Uso de softwares educacionais doados pelas Embaixadas para aprendizagem de
LEM;
Acessar a páginas seguras de pesquisa na língua estudada.
Trabalhar cinco destrezas para aprendizagem de LEM: ler, ouvir, falar, escrever e
interpretar, utilizando a internet como ferramenta auxiliar para comunicação e a lousa
digital como instrumento interativo.
Aprimorar a compreensão auditiva da língua aprendida em sala de aula.
Reconhecer os diferentes modos de pronuncias na língua estrangeira.
Fazer uma autoavaliação através de gravação da própria voz e corrigir possíveis
erros.
Aprendizagem de Cultura (culta), cultura (popular) e Kultura (linguagem específica de
grupos- gírias - ditos populares) através de pesquisa na internet e conversação real
com alunos de outras nacionalidades.
Uso de novas ferramentas multimídias com instalação da lousa digital.
RECURSOS NECESSÁRIOS
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Recursos tecnológicos:
● Inclusão da Escola no âmbito da Secretaria de Educação como uma escola
capacitada para receber e implementar um laboratório de informática adequado
para o trabalho com os alunos através de projetos como PROINFO ou
PROJOVEM, visto que os atuais equipamentos são obsoletos e foram fornecidos
pelo Projeto CRC(Recondicionados);
● Aumentar a capacidade do laboratório de Informática equipando sala já destinada
a este fim;
● Aumentar os equipamentos do laboratório de línguas;
● Captar recursos materiais para implantação da proposta através de do MEC,
parcerias, doações e aquisições com recursos próprios;
● Buscar apoio junto ao Núcleo de Informática na Educação para implementação
do uso das tecnologias da informática como auxilia a operacionalização do
Currículo de LEM.
● Capacitação específica para uso da Lousa Digital, instalada em 2011, no
laboratório.
Recursos humanos:
● Conseguir da SEDF autorização para que dois professores possam atuar para
coordenar e elaborar atividades do laboratório;
● Designação de monitores universitários de informática para atendimento aos
alunos e desenvolvimento de projetos,
● Capacitação e reciclagem dos professores em parceria com a EAPE;
● Curso na escola, específico para uso de novas tecnologias midiáticas;
● Assessoria pedagógica por parte do Núcleo de Informática na Educação para o
uso da tecnologia no processo de ensino e de aprendizagem e na avaliação local.
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125
Recursos Financeiros:
▪ Receber do MEC laboratório completo do projeto PROINFO com computadores que
tenham desempenho máximo para a realização de intercâmbio: Monitor LCD 21”,
HD 500(ou mais), Processador Intel de última geração (I3, I5 ou I7), fones de ouvido
com microfone de alta qualidade, câmera de vídeo (web cam) com resolução boa,
mouse, teclado e estabilizador ;
▪ Pagamento pelo PDAF de dois jovens voluntários para atendimento aos alunos.
▪ Promover a arrecadação de doações através da APAM para reestruturar o
laboratório e compra de materiais;
▪ Para acessar o laboratório o professor poderá agendar previamente visita com os
alunos;
▪ Para acesso dos alunos fora do horário de aula, o aluno deverá possuir cartão de
acesso para o ingresso ou documento com foto.
Parcerias Externas:
✓ Envio do presente projeto para aprovação pela SEB/MEC para recebimento de
novos computadores e troca efetiva de 24 máquinas.
✓ Aumento da banda larga atual de 2 MB para 15 MB.
✓ Lojas interessadas em ajudar na compra/upgrade dos computadores;
✓ Instituições Oficiais para obtenção de equipamentos,
✓ Empresas interessadas em ajudar na compra/upgrade dos computadores,
✓ Comunidade Escolar: pessoas especializadas em montagem / configuração /
manutenção de computadores.
RESULTADOS
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126
O processo ensino-aprendizagem requer constante busca de novas soluções
às dinâmicas e constantes problemáticas que envolvem o ato de aprender, neste intuito
espera-se criar uma ferramenta de integração entre os alunos e o mundo, levando-o a
atuar como cidadão globalizado, aumentando sua autoestima e envolvendo-o em um
processo de abertura de sua visão de mundo no que diz respeito às culturas existentes e
usando a língua como canal de comunicação/interação.
O projeto será avaliado pela comunidade em dezembro e ao longo do semestre
através do Fórum de Discussão ou através do correio eletrônico do CIL. Após coleta de
dados, ao início do ano letivo, todos os segmentos envolvidos serão convocados para
uma Assembleia na qual serão divulgados os resultados e as novas ideias que
consequentemente surgirão.
Os servidores da escola que participaram do curso de Capacitação e Inclusão
Digital farão exposição do conteúdo aprendido e na prática farão atendimento de apoio a
alunos que não tem acesso ao conhecimento Digital.
Os professores envolvidos deverão fazer um memorial-descritivo das ações que
concretizaram com as turmas envolvidas e os alunos farão exposição dos trabalhos ou
relato da experiência através do site da Escola.
Serão avaliados, através dos seguintes critérios:
▪ Pesquisas de Satisfação.
▪ Desempenho da Equipe.
▪ Desempenho Individual.
▪ Consequências não Intencionais.
▪ Miniprojetos concretizados e Futuros.
▪ Dificuldades e novos anseios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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127
ABIO, Gonzalo. Formación de profesores de E/LE en Nuevas Tecnologías: relato de
una experiencia en Brasil. Glosas Didácticas, n. 16, 2007.
Secretaria de Educação Distrito Federal. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: língua estrangeira. Secretaria de
Educação Distrito Federal, Brasília: MEC/SEF, 1998.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Tecnologia na docência em línguas
estrangeiras: convergências e tensões 2010. In: Lucíola Licínio de Castro Paixão
Santos. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente.
Belo Horizonte: Autêntica, 2010, v. V, p. 595-613
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
Projetos realizados no laboratório:
● Projeto ALUNO MONITOR MICROSOFT /SEDF (2008)
● Projeto INTERCÂMBIO BRASIL ARGENTINA (2008)
http://hablemoselmismoidioma.blogspot.com/
● Projeto PROINFO AULA VIRTUAL DE ESPANHOL Instituto Cervantes/MEC
(2009): http://ciberele.blogspot.com/
● Curso NOÇÕES BÁSICA DE INFORMÁTICA EDUCACIONAL – LINUX
EDUCACIONAL – NTE Gama (2010)
● Projeto BLOG DA ESCOLA (2008-2012): cilgama.blogspot.com.br
Redação do Projeto: Cibele Almeida Amaral de Souza, Especialista em Tecnologia- MEC/PUC RJ,
Especialista em Gestão Escolar – UnB, Especialista em Metodologia de Ensino da Língua Espanhola.
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128
ANEXO VIII
PROJETO DE PALESTRA E CURSO (COACHING)
Profissionais responsáveis pela implementação do Projeto
Professor responsável: Lenilson Leão Freire de Lima
Setor da Atividade: As atividades do projeto ocorrem no auditório e em sala de aula.
Justificativa
Público Específico
O Centro Interescolar de Línguas do Gama (CIL-Gama) atende quase 2000
alunos em seus cursos regulares no noturno. A maioria desses alunos tem características
bem específicas como: idade acima de 18 anos, universitários ou pré-universitários e
futuros profissionais no mercado de trabalho. Esses alunos estão enfrentando um dos
períodos mais desafiadores de sua vida, quando serão tomadas algumas de suas
decisões mais importantes. Logo, é um público que necessita da maior quantidade de
informações e conteúdos para lhe ajudar nessas decisões.
Característica da Escola
Apesar de não ser considerada uma escola técnica, o CIL-Gama tem lugar
especial na formação profissional de seus alunos. Por essa razão, abre espaço para uma
formação não apenas de conteúdo de línguas, mas de forma ampla, tanto a formação
para vida pessoal no contato com culturas diversas, quanto para formação profissional.
Desenvolvimento de Habilidades Emocionais e Comportamentais
É fácil notar as justificativas de desenvolvimento de tais habilidades
observando o público com demandas específicas, numa escola com oferta de conteúdo
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129
específica. Alunos com altas habilidades emocionais e comportamentais tem mais chance
de sucesso na vida, em seus relacionamentos e em suas carreiras profissionais.
Objetivo
O objetivo principal do projeto é o de auxiliar os alunos em suas decisões e
escolhas, tanto para sua vida quanto para sua carreira, fornecendo conteúdo relevante
quanto a princípios de vida, inteligência emocional, inteligências múltiplas,
relacionamentos, autoconhecimento, independência, autonomia e conquista de objetivos.
Metas
A meta para as palestras é atender o máximo possível de alunos dentro da
lotação do auditório. Promover conhecimento relevante e entretenimento associados com
utilização prática.
A meta para o curso (processo de coaching) é de formar uma turma de no
máximo 10 alunos por semestre para realização do processo.
Detalhamento da Atividade
Palestra
As palestras serão marcadas no início do semestre e agendadas dentro do
calendário para o período noturno. Em cada noite será realizada uma palestra seguida de
um filme contextualizado.
A participação será livre, mas com retirada antecipada de ingresso. Serão
agendadas no máximo 04 datas para esses eventos de palestra por semestre. No
decorrer do primeiro evento de palestra, será ofertado o curso (processo de coaching) que
será descrito a seguir.
![Page 130: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/130.jpg)
130
Curso (Processo de Coaching)
O curso (processo de coaching) terá no máximo 10 vagas e será oferecido no
evento de palestra. A participação no curso também será gratuita, no entanto mediante a
ficha de aplicação e posterior seleção. Será realizado no decorrer do semestre com no
mínimo 07 e no máximo 10 encontros presenciais.
Cronograma
O cronograma deverá ser estabelecido a cada início de semestre para definir
as datas das palestras.
O cronograma do curso será flexível para adaptar-se a cada semestre,
agendando os encontros somente após o fechamento da turma.
Qualquer um dos cronogramas poderá ser alterado mediante necessidade da
escola ou do responsável pelo projeto.
Avaliação
O projeto será avaliado pelos alunos que participarem tanto das palestras
quanto do curso através de:
- Pesquisas de Satisfação;
- Testemunhais em vídeo ou em texto;
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131
ANEXO IX
PROJETO DE INTERCAMBIO ON-LINE COM ESTUDANTES ESTRANGEIROS E
BRASILEIROS
PORTUGUÊS-ESPANHOL
Escolas se encontram.
“EDUCACIÓN PARA EL MERCOSUR”
COORDENADORES
∗ Professores de Espanhol
Participação especial: Direção e Professores regentes.
PERÍODO DE EXECUÇÃO:
∗ Etapa 1 - 1º Semestre.
∗ Etapa 2 - 2º Semestre.
LOCALIDADE: BRASIL
Centro Interescolar de Línguas – CIL GAMA
EQ 16/18 AE Setor Central- Laboratório de Línguas
Setor Central- Gama –DF CEP: 72405-015.
- Coordenação Geral: Cibele Almeida Amaral de Souza [email protected]
- Alunos participantes: 25 alunos (Ensino Fundamental e Médio, alunos da
Comunidade)
- Página web: www.gdfsige.df.gov.br/sedf/cilgama
JUSTIFICATIVA
![Page 132: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/132.jpg)
132
Para que se desenvolva atividades condizentes com a proposta da Nova Lei de
Diretrizes e Base de uma educação interdisciplinar voltada para uma cidadania plena. A
realidade mundial obriga aos países a unir-se em processos de integração ou cooperação
para cobrir suas necessidades não somente em questões de política exterior, mas
também na política interna.
Identificamos como elo especial de integração, além do eixo econômico e
político, o campo do educacional e sociocultural. Sendo este eixo o menos desenvolvido,
propomos através do presente projeto a introdução ao estudo da língua, cultura, história e
sociedade dos países latinos que façam parte do MERCOSUL e que desenvolvam o
estudo da língua portuguesa como segunda língua, interagindo com nossos estudantes
de língua espanhola como segunda língua.
A importância da cooperação é ambiciosamente a integração no campo
educativo fazendo especial ênfase na área de Língua e Cultura, buscando aprofundar a
união educacional entre países latino-americanos. Nosso objetivo é descobrir o outro e
cooperar com o mesmo em busca de objetivos comuns. A criação deste projeto educativo
em nível de Ensino Fundamental e Médio poderá reforçar os demais projetos de
cooperação e integração de caráter econômico e políticos fortalecendo um compromisso
entre nações.
Promover a formação de uma rede de intercâmbios, primeiramente, virtuais e
dentro do possível presenciais como parte de uma estratégia de inclusão de estudantes
jovens no MERCOSUL. Para alcançar estes propósitos se considera essencial, um
compromisso entre a Secretaria de Educação do DF com os Ministérios de Educação dos
países como facilitadores da proposta, no fomento à produção de materiais e recursos
didáticos que sirvam como referências a ambas as escolas participantes numa
experiência inovadora.
OBJETIVO GERAL
Objetivando sensibilizar toda a Comunidade escolar e despertando, também,
no educando o senso crítico e criativo, que o fará atuar de forma ativa na construção de
![Page 133: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/133.jpg)
133
uma sociedade mais justa, tendo como ferramenta o vínculo entre os países do
MERCOSUL. Esse projeto visa conceder autonomia necessária ao os professores e
alunos, para que, de forma democrática possam estar aprendendo, ensinando e
construindo o seu futuro, inclusive focando no crescimento profissional desses alunos,
conduzindo-os a um desempenho profissional de excelência, contribuindo, desta forma,
para a melhoria das condições de vida dos envolvidos e da sociedade como um todo.
Objetivando promover a consciência de que a união entre países como
essencial para o desenvolvimento da América Latina em todos os campos: econômico,
político, social e educacional. Neste intuito, é fundamental o encontro entre alunos na
construção de uma rede de cooperação e intercâmbios, descobrindo na diversidade a
igualdade entre os povos.
A aprendizagem da língua estrangeira será conectada ao mundo virtual, onde
os alunos terão oportunidade de trabalhar conteúdos universais utilizando a L2(língua
estrangeira) e a L1(língua materna), reforçando de forma interativa a aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Favorecer o incremento da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem
das línguas oficiais (português/espanhol), desenvolvendo as competências comunicativas
e a interculturalidade que permitam reconhecer ao “outro” como diferente, mas iguais na
identidade latino-americana.
- Reforçar a identidade do MERCOSUL a través do intercâmbio de informações
sobre história, geografia, ciências naturais, sociedade e costumes, entre outros.
- Incrementar progressivamente a participação e o compromisso de escolas de nível
fundamental e médio na integração de uma rede que favoreça o intercâmbio e
crescimento conjunto para incluir a outros países do MERCOSUL que tenham interesse
em investir em um Projeto.
- Dinamizar os estudos buscando desenvolver atividades que contribuam para a
construção de um saber crítico. Valorizando e instigando não só a inteligência cognitiva
como também a emocional do sujeito aprendiz, através do conhecimento de outras
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134
culturas e da inclusão do jovem no mercado de trabalho, no âmbito de empresas que
trabalhem para o MERCOSUL.
PLANO DE AÇÃO
1 Através do apoio de Embaixadas ou Institutos de Idioma de países de língua
espanhola, encontrar escolas parceiras que tenham o idioma português como língua
estrangeira no currículo destas escolas interessadas em fazer o intercâmbio virtual. As
aulas de idioma em espanhol no Centro Interescolar de Línguas do Gama, serão
reforçadas com este projeto. Os alunos participarão de um programa de seleção de
alunos para participar do intercambio uma vez que a escola possui 1.700 alunos cursando
espanhol.
2 Dedicar horas nos curriculares específicos ao conhecimento do país participante.
As escolas participantes dedicarão horas ao estudo da história, geografia e civismo, em
projetos de estudo, Março a Agosto de 2018.
3 Contato via Internet dos alunos participantes. Em um primeiro momento, para
conhecer seus gostos pessoais, suas atividades de lazer, tipos de música, cine, etc. No
segundo momento, conhecer a cidade onde residem e a realidade de cada país. Em
seguida, um intercâmbio de pontos de contato em história, geografia e civismo de ambos
os países. No início os alunos expressam suas ideias em seus próprios idiomas para ir
lentamente aproximando-se à linguagem do outro. Os alunos escrevem em L1 durante os
primeiros contatos, março e abril, e praticam a leitura das mensagens em L2. No segundo
momento, intercalamos correspondências somente em português e depois somente em
espanhol, oferecendo oportunidade aos estudantes em praticar a língua estudada e
ajudar ao outro a praticar sua língua materna.
4 Um intercâmbio de experiências pessoais. Os alunos brasileiros envolvidos no
projeto visitam os países de intercâmbio. Os professores responsáveis coordenarão as
![Page 135: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/135.jpg)
135
visitas tanto à cidade onde reside a escola participante como à capital do país para
conhecer suas instituições estatais. Esta parte do projeto, somente se realizará com a
parceria de empresas e entidades que possam financiar este projeto, uma vez que nossos
alunos não têm condições econômicas para a viagem.
5 Elaboração de um informe geral do elaborado no ano para ser elevado aos
Ministérios de Educação dos países e à área de MERCOSUR educativo e publicação em
meios específicos sobre educação em geral.
CRONOGRAMA
MAR ABR-MAI JUN-JUL AGO-OUT NOV-DEZ
(Após
estabelecimento
de parcerias)
A
L
U
N
O
S
Contato
Via
Internet
Aula De
Idioma
Contato Via
Internet na
língua Materna
Aula De Idioma
Contato Via
Internet na
língua
estrangeira
Apresentação
De Projetos
De Pesquisa
Sobre Os
Países
Contato Via
Internet
Apresentação
De Projetos
De Pesquisa
Sobre Os
Países
Visita aos países
Programação
para Recepção
dos Alunos
Estrangeiros –
Guias Turísticos.
P
R
O
F
E
Contato
Via
Internet
Seleção
1º Encontro
Equipe De
Coordenação
Seleção De
Páginas Web
Para
Fomentar
Pesquisa Dos
Alunos
Material
2º Encontro
Virtual Para
Acertar Datas
E
Roteiros
Visita aos países
Programação
para Recepção
dos Alunos
Estrangeiros –
![Page 136: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/136.jpg)
136
S
S
O
R
E
S
De Alunos
Professores Fornecido
Pelos
Ministérios
De Pesquisa
De Assunto
De Interesses
Contato Com
Empresas
Que
Trabalham
Com o
Mercosul.
Guias Turísticos.
RECURSOS MATERIAIS e HUMANOS
A Secretaria de Educação deve dispor ao CIL-Gama horário especial para o
projeto dentro da Grade de Horário dos Professores Regentes, autorizando aulas de
Cultura, Economia, Formação Ética, Cidadania, História e Geografia no ano letivo
dedicando as horas necessárias a tratar dos temas sobre os países de intercâmbio.
- Fomentar, analisar e discutir os intercâmbios de informação via Internet entre os
professores da escola. Dentro das possibilidades, propomos a modernização do
laboratório, dando condições de ter uma comunicação mais rápida e tornar o
intercâmbio mais eficaz, refazer instalações elétricas inadequadas e instalação de
rede lógica adequada
- Fornecer material impresso, contendo informação sobre o nosso país, a ser
remetido às escolas para pesquisa, inclusive ao CILGAMA.
- Conceder a licença necessária para viajar com os professores e os coordenadores,
em caso de patrocínio para intercâmbio entre alunos.
- Conceder custeio de transporte em caso de programação de visita ao país de
intercâmbio.
RECURSOS FINANCEIROS
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137
- Adequação das instalações do laboratório:
- Troca dos computadores obsoletos.
- Instalação de câmeras web.
- Compra de aparelho datashow para aulas interativas.
- Viagem para os países de intercâmbio:
Os recursos necessários poderão ser obtidos em uma ação conjunta entre
GDF, MEC, FUNDEF, MERCOSUR, e empresas multinacionais relacionadas ao
MERCOSUL, como agências de viagens, hotéis, restaurantes, transporte terrestre,
turismo, interessadas em promover a cultura através de uma ação social.
A proposta é que cada país promova ações para realizar o encontro via internet
entre os alunos e em uma segunda etapa realizar a estudo cultural destes alunos ao país
vizinhos.
Dentro das possibilidades de cada país, em uma segunda etapa, deve
encarregar-se de recepcionar, hospedar, dar refeição, fazer visitas à capital e à lugares de
interesse nacional.
ANEXO X
PROJETO CURSO DE PRONUNCIAÇÃO 1
RESPONSÁVEL: Professores regentes
∗ Participação especial: Direção.
PERÍODO DE EXECUÇÃO: 2º Semestre
LOCALIDADE: Centro Interescolar de Línguas – CIL GAMA
EQ 16/18 AE Setor Central- Laboratório de Línguas
JUSTIFICATIVA
![Page 138: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/138.jpg)
138
Para que se desenvolva atividades condizentes com a proposta da Nova Lei de
Diretrizes e Base e objetivando auxiliar ao professor na dificuldade de pronúncia de
muitos alunos pela semelhança entre as duas línguas, que tem como consequência uma
falsa pronúncia. O educando terá oportunidade de detectar, diagnosticar e resolver de
modo fácil e eficaz as pequenas essenciais diferenças de pronunciação que podem
dificultar a aquisição da nova língua.
OBJETIVO GERAL
Com o intuito de sensibilizar toda a Comunidade escolar, quanto ao valor do
bom uso de um “Laboratório de Línguas” no incentivo à formação do hábito de
conversação, pronúncia e aprendizado. Despertando, também, no educando o senso
crítico e criativo, que o fará atuar de forma ativa na construção de uma sociedade mais
justa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aprimorar a compreensão auditiva da língua aprendida em sala de aula.
Reconhecer os diferentes modos de pronuncias na língua estrangeira- espanhol.
Fazer uma autoavaliação através de gravação da própria voz e corrigir possíveis
erros (caso o laboratório de línguas esteja em funcionamento).
Dinamizar o laboratório buscando desenvolver atividades que contribuam para
a construção de um saber crítico. Valorizando e instigando não só a inteligência cognitiva
como também a emocional do sujeito aprendiz, através de textos para leitura e percepção
de pronúncia.
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139
PLANO DE AÇÃO
● Confecção de material para uso individual e coletivo dentro do laboratório.
● Seleção de textos/diálogos para audição por nível.
● Utilização dinâmica da videoteca.
● Atendimento e assistência, em pesquisa, a alunos e comunidade.
CRONOGRAMA
As atividades serão desenvolvidas durante o 2º Semestre do Ano Letivo.
RECURSOS MATERIAIS
- Livro de fonética
- Áudio do livro;
- Textos selecionados para pronúncia e debate;
- Uso de trava línguas para treinamento.
- Filmes na língua com e sem legenda;
- Cabines de Áudio*;
- Cds virgens
- Cds de métodos
![Page 140: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/140.jpg)
140
RECURSOS FINANCEIROS
Recursos financeiros destinados ao pagamento do material de áudio e de
fotocópias de material para atendimento aos alunos matriculados. Será solicitado ao aluno
o pagamento antecipado no valor de R$ 10,00 mensais, pago todos o dia 10 e recolhido
pela APAM do CIL.
![Page 141: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/141.jpg)
141
ANEXO XI
PROJETO SALA DE RECURSOS - ATENDIMENTO ESPECIAL
Apresentação
A implantação da Sala de Recursos - Atendimento Especial no CIL Gama vem
atender a necessidade de promover condições de acesso, participação e aprendizagem
dos alunos público alvo da educação especial no ensino de língua estrangeira moderna,
possibilitando a oferta do atendimento educacional especializado, de forma não
substitutiva à escolarização.
A construção de políticas públicas inclusivas, de acesso aos serviços e
recursos pedagógicos e de acessibilidade nos CIL esforça-se para eliminar a
discriminação e a segregação, superando o modelo de escolas e classes especiais.
Nessa perspectiva, os sistemas de ensino modificam sua organização,
assegurando aos alunos público alvo da educação especial a matrícula nas classes
comuns e a oferta do atendimento educacional especializado, previsto no projeto político
pedagógico da escola.
Justificativa
A educação inclusiva é um direito assegurado na Constituição Federal para
todos os alunos e a efetivação desse direito deve ser cumprido pelas redes de ensino,
sem nenhum tipo de distinção.
Assim, a implantação da Sala de Recursos - Atendimento Especial do CIL
Gama, constitui uma medida estruturante para a consolidação de um sistema educacional
inclusivo que possibilite garantir uma educação de qualidade, além de ser um dispositivo
contemplado no PPP.
Ainda segundo o “Manual de Orientação: Programa de Implantação de Sala de
Recursos” desenvolvido pelo MEC/Secretaria de Educação Especial (2010), todos os
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142
alunos público-alvo da educação especial devem ser matriculados nas classes comuns,
sendo o atendimento educacional especializado – AEE ofertado no turno oposto ao do
ensino regular.
A sala de recursos - Atendimento Especial cumpre o propósito da organização
de espaço, no CIL Gama, dotado de equipamentos, recursos de acessibilidade e
materiais pedagógicos que auxiliam na promoção da aprendizagem de língua estrangeira,
eliminando barreiras que impedem a plena participação dos alunos público alvo da
educação especial, com autonomia e independência, no ambiente educacional e social;
Objetivo Geral
● Possibilitar atendimento especializado a alunos e alunas do CIL que apresentam
limitações temporárias ou permanentes no processo de aprendizagem de língua
estrangeira moderna oferecida na Instituição.
Objetivos específicos
.
- Atender individual ou em pequenos grupos, alunos e professores para integração,
acessibilidade e planejamento de condutas típicas voltadas para o aprendizado de
língua estrangeira.
- Desenvolver a cultura da inclusão e formação continuada (in locus) de toda a
equipe escolar e promover a articulação entre professores da sala de recursos,
biblioteca e laboratório para favorecer o atendimento aos alunos e alunas AEE.
- Garantir na modulação do CIL Gama a contratação de pessoal qualificado para
atendimento permanente na sala de recursos - Atendimento Especial.
- Disponibilizar espaço físico para o funcionamento da sala.
- Adquirir mobiliário e equipamentos para a sala de recursos.
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143
Publico Alvo
Os Alunos público-alvo são definidos da seguinte forma:
● Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na
sociedade;
● Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa
definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil;
● Alunos com altas habilidades ou superdotação - aqueles que apresentam um
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e
criatividade.
Perfil do Profissional da sala de recursos
Conforme Resolução CNE/CEB n.4/2009, art. 12, para atuar no atendimento
educacional especializado, o professor deve ter formação inicial que o habilite para
exercício da docência e formação específica na educação especial.
O professor do AEE tem como função realizar esse atendimento de forma
complementar ou suplementar à escolarização, considerando as habilidades e as
necessidades específicas dos alunos público alvo da educação especial.
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144
As atribuições do professor de AEE contemplam:
● Elaboração, execução e avaliação do plano de AEE do aluno;
● Definição do cronograma e das atividades do atendimento do aluno;
● Organização de estratégias pedagógicas e identificação e produção de recursos
acessíveis;
● Ensino e desenvolvimento das atividades próprias do AEE, tais como: Libras,
Braille, orientação e mobilidade, Língua Portuguesa para alunos surdos;
informática acessível; Comunicação Alternativa e Aumentativa - CAA, atividades de
desenvolvimento das habilidades mentais superiores e atividades de
enriquecimento curricular;
● Acompanhamento da funcionalidade e usabilidade dos recursos de tecnologia
assistiva na sala de aula comum e ambientes escolares;
● Articulação com os professores das classes regulares, nos diferentes níveis e
etapas de ensino;
● Orientação aos professores do ensino regular e às famílias sobre os recursos
utilizados pelo aluno;
● Interface com as áreas da saúde, assistência, trabalho e outras.
Dotação orçamentária/ recursos financeiros/fonte
- Recursos do PDAF - Programa de Descentralização Administrativa e Financeira
- Recursos próprios da Associação de Pais, Alunos e Mestres do CIL do Gama.
Especificação de Equipamentos/mobiliários e materiais didáticos pedagógicos.
Equipamentos Materiais Didático/Pedagógico
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145
02 Microcomputadores 01 Material Dourado
01 Laptop 01 Esquema Corporal
01 Estabilizador 01 Bandinha Rítmica
01 Scanner 01 Memória de Numerais l
01 Impressora laser 01Tapete Alfabético Encaixado
01 Teclado com colméia 01Software Comunicação Alternativa
01 Acionador de pressão 01 Sacolão Criativo Monta Tudo
01 Mouse com entrada para acionador 01 Quebra Cabeças - sequência lógica
01 Lupa eletrônica 01 Dominó de Associação de Ideias
Mobiliários 01 Dominó de Frases
01 Mesa redonda 01 Dominó de Animais em Libras
04 Cadeiras 01 Dominó de Frutas em Libras
01 Mesa para impressora 01 Dominó tátil
01 Armário 01 Alfabeto Braille
01 Quadro branco 01 Kit de lupas manuais
02 Mesas para computador 01 Plano inclinado – suporte para
leitura
02 Cadeiras 01 Memória Tátil
Ilustração de como dever ficar a sala de recursos - Atendimento Especial
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146
Bibliografia Consultada
Amorecriatividade.blogspot.com/.../sala-de-recursos-multifu.
DOCUMENTO ORIENTADOR PROGRAMA IMPLANTAÇÃO MEC
portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task...
Projeto Politico Pedagógico- CIL Gama. 2012.
Plano de Trabalho da Gestão Escolar CIL Gama, 2012.
Revista Brasileira de Educação Especial - Special education policy ...
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413...
![Page 147: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/147.jpg)
147
ANEXO XII
CURSO ESPECÍFICO
Introdução
Os Centros Interescolares de Línguas (CIL) oferecem atualmente o
componente curricular Língua Estrangeira Moderna (LEM) – espanhol, francês e inglês –
para estudantes a partir do 6º ano/6º Ano do Ensino Fundamental no curso regular. Os
cursos regulares oferecidos têm a duração de sete anos, divididos em 3 ciclos, a saber:
ciclo 1 (1A, 1B, 1C, 1D), ciclo 2 (2A, 2B, 2C, 2D) e ciclo 3 (3A, 3B, 3C, 3D).
Os estudantes que ingressam nos CIL ao longo do Ensino Médio são
matriculados no nível 1C, o mesmo nível de um estudante do Ensino Fundamental de 7º
ano/7º Ano, pois não possuem conhecimento linguístico suficiente para iniciar um dos
cursos de LEM oferecidos pelos CIL em níveis mais adiantados do curso regular.
A finalidade deste projeto é atender a demanda do estudante do Ensino Médio,
que conta com tempo reduzido e precisa de um ensino voltado para as necessidades
pessoais, acadêmicas e profissionais. Dessa forma, os CIL propõem a oferta de um curso
de LEM com duração de três anos, denominado Curso Específico.
O Curso Específico objetiva levar o estudante do Ensino Médio a comunicar-se
com proficiência na LEM, preparando-o para o exercício da cidadania, criando condições
para sua inserção no mercado de trabalho por meio do desenvolvimento de sua
capacidade comunicativa, com ênfase na produção oral e na utilização de tecnologias, e
para a execução de diversos exames, como PAS, ENEM, vestibular, concursos, testes de
proficiência em língua estrangeira, entre outros.
Este projeto foi elaborado com base em documentos que explanam, sugerem e
legislam a respeito do ensino e aprendizagem de LEM no mundo, no Brasil, no Distrito
Federal e nos CIL, a saber:
● Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas: aprendizagem, ensino,
avaliação – QECR (Conselho da Europa, 2001);
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148
● Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ensino Médio – Língua Estrangeira
(Brasil, 2002);
● Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal (SEEDF,
2000);
● Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
2009/2013 (SEEDF, 2008a);
● Orientações Curriculares da Educação Básica do Distrito Federal: Ensino Médio
(SEEDF, 2008b); e,
● Diretrizes de Atendimento dos Centros Interescolares de Línguas (CIL) da Rede
Pública do Distrito Federal para 2010 (SEEDF, 2009).
Responsáveis pelo Projeto
● CIL de Brasília, CIL 02 de Brasília, CIL de Brazlândia, CIL de Ceilândia, CIL do
Gama, CIL do Guará, CIL de Sobradinho e CIL de Taguatinga.
Justificativa
O Curso Específico busca a adequação do processo de aprendizagem dos
estudantes de Ensino Médio ao ensino de LEM, sob um novo enfoque pedagógico para
esses estudantes.
Nas Diretrizes de Atendimento dos CIL para 2010 (SEEDF, 2009), art. 11,
parágrafo 2º, está estabelecido que “o Curso Específico será oferecido aos estudantes do
Ensino Médio, de acordo com a disponibilidade de cada CIL, em atendimento em 06
níveis com currículo específico, voltado para inserção do estudante no mercado de
trabalho e formação para o exercício da cidadania”. Para tanto, esse curso visa encorajar
os estudantes a desenvolverem apreciações sobre as riquezas e a diversidade cultural,
advindas do conhecimento de outra língua e do desenvolvimento concomitante da língua
nacional e da estrangeira, assim como atender as necessidades do processo de
globalização multilíngue e multicultural. Os CIL consideram fundamental o
desenvolvimento nos estudantes da capacidade de se comunicarem para além de suas
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149
fronteiras linguísticas e culturais, bem como sua adaptação às exigências dos exames
nacionais do MEC e de universidades e faculdades no Brasil e no exterior.
Por meio do Curso Específico, os CIL buscam implantar e implementar
estrutura apropriada para esse processo educativo e formativo contínuo dos estudantes;
desenvolver procedimentos de validação e avaliação desse aprendizado; promover
medidas destinadas a garantir a igualdade do acesso à formação ao longo da vida e ao
mercado de trabalho.
Objetivo Geral
Oferecer LEM ao estudante do Ensino Médio por meio de um currículo
específico, visando o desenvolvimento da competência comunicativa nas esferas
linguística, sociolinguística, discursiva e estratégica da aprendizagem, de modo a
propiciar-lhe instrumentos que facilitem sua inserção no mercado de trabalho, sua
formação para o exercício da cidadania e sua preparação para exames de seleção e
proficiência.
Objetivos Específicos
● Desenvolver as habilidades de compreensão oral e escrita e expressão oral e
escrita em LEM, especificamente espanhol, japonês, francês e inglês;
● Oportunizar o conhecimento em LEM e seu aprofundamento para além do previsto
no Currículo da Educação Básica da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal,
conforme as Diretrizes de Atendimento dos CIL para 2015 (SEEDF, 2009);
● Propiciar ao estudante o ensino e a aprendizagem de LEM pelo uso de tecnologias,
voltados também para o mercado de trabalho;
● Trabalhar a compreensão de textos, em diferentes gêneros, e a leitura crítica com
intuito de preparar o estudante para exames de seleção e proficiência, bem como
sensibilizá-lo para o exercício da cidadania;
● Desenvolver espírito crítico, valores éticos, cidadania e postura livre de
preconceitos e aberta a novos conhecimentos;
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150
● Criar um ambiente de ensino e aprendizagem que estimule a construção de
projetos extraclasse, possibilitando a interdisciplinaridade e o uso de temas transversais;
e,
● Estimular o estudante à aprendizagem autônoma.
Estrutura do Curso
De acordo com as Diretrizes de Atendimento dos CIL para 2015 (SEEDF,
2009), os estudantes que ingressarem nos CIL durante o Ensino Médio serão agrupados
no Curso Específico, com progressão semestral, em 06 etapas a saber: Específico 1 (E1),
Específico 2 (E2), Específico 3 (E3), Específico 4 (E4), Específico 5 (E5) e Específico 6
(E6).
Para classificar o desempenho linguístico dos alunos ao longo deste Curso,
será utilizado o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas: aprendizagem,
ensino, avaliação – QECR1 (Conselho da Europa, 2001) – como parâmetro para
estabelecer as habilidades linguísticas em LEM.
Segundo o QECR, há 6 níveis: A1 e A2 (Usuário Elementar); B1 e B2 (Usuário
Independente) e C1 e C2 (Usuário Proficiente). O Curso Específico, ao longo de três
anos, almeja levar o aluno ao nível B1 do QECR, tornando-o um usuário parcialmente
independente de LEM.
Dessa forma, os níveis E1 e E2 equivalem ao nível A1 do QECR; os níveis E3
e E4 ao nível A2; e, os níveis E5 e E6 ao nível B1.
Ao concluir cada nível do Curso Específico, espera-se que o aluno seja capaz
de:
1 O QECR é o documento utilizado para descrever o desempenho dos aprendizes de línguas estrangeiras na Europa.
Elaborado pelo Conselho Europeu, foi considerado o principal item do projeto “Aprendizado de Línguas para a
Cidadania Europeia” ("Language Learning for European Citizenship") entre os anos de 1989 e 1996. Seu principal
objetivo é o de fornecer um método de avaliação e ensino que se aplique a todos os idiomas dos países membros da
Comunidade Europeia. Em 2001, uma Resolução do Conselho Europeu recomendou o uso do QECR para regulamentar
os sistemas de validação das habilidades linguísticas. Desta forma, os seus níveis de referência se tornaram
amplamente aceitos como padrão para nivelar o grau de conhecimento que uma pessoa possui em outra língua.
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151
Curso
Específico
Desempenho Linguístico
E1 e E2
✓ entender palavras, expressões usuais e familiares e frases
simples na LEM estudada;
✓ comunicar-se de forma simples, respondendo e fazendo
perguntas, utilizando expressões usuais e familiares para se
apresentar, apresentar alguém, descrever lugares e pessoas;
✓ ler e escrever e-mails, cartões postais, cartas, recados e
responder questionários de caráter profissional e pessoal;
✓ ler e compreender textos em diversos gêneros adaptados ao
nível do estudante.
E3 e E4
✓ compreender o vocabulário e as expressões mais frequentes do
dia-a-dia, seja de forma escrita ou verbal, utilizando uma série de frases
e expressões para descrever em termos simples pessoas e lugares,
condições de vida, formação e atividade profissional atual ou passada;
✓ compreender de forma global propagandas e pequenos vídeos;
✓ comunicar-se de forma mais clara e coerente, mas ainda de
forma simples, respondendo e fazendo perguntas, utilizando
vocabulário e tempos verbais específicos e adequados a cada tópico;
✓ ler e compreender textos em diversos gêneros relacionados ao
nível do estudante;
✓ ler e escrever textos curtos e simples, tais como: e-mails,
recados, cartões postais descrevendo lugares, cartas pessoais de
convite e de agradecimento, relatos de acontecimentos passados e
responder questionários de caráter profissional e pessoal.
E5 e E6 ✓ compreender discursos e conferências mais longas, seguindo
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152
uma argumentação complexa de assuntos do cotidiano extraídos de
sites, jornais, revistas, seriados de TV, vídeos e de filmes originais na
LEM estudada;
✓ comunicar-se de forma clara e coerente, com certa
espontaneidade, em assuntos corriqueiros como família, trabalho, lazer
e outros, argumentando e questionando conceitos e suposições;
✓ participar ativamente de uma conversa em situações cotidianas,
argumentando e expressando opinião pessoal;
✓ ler, compreender e escrever textos em diversos gêneros
relacionados ao nível do estudante.
Público-Alvo
O Curso Específico se destina aos estudantes regularmente matriculados no 1º
Ano, 2º Ano e 3º Ano do Ensino Médio das Escolas Públicas do Distrito Federal que
estejam iniciando seus estudos em LEM nos CIL, numa perspectiva comunicativa.
Implantação
O Curso Específico será implantado a partir do 1º Semestre de 2010 com o
nível E1. Inicialmente, serão inseridos no nível E1, prioritariamente, alunos matriculados
no 1º Ano do Ensino Médio em 2010.
A implantação do Curso Específico se dará gradualmente. Sendo assim, os
níveis serão oferecidos da seguinte forma:
Nível
E1 E2 E3 E4 E5 E6
Semestre
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153
1/2010 X
2/2010 X X
1/2011 X X X
2/2011 X X X X
1/2012 X X X X X
2/2012 X X X X X X
Carga Horária
O Curso Específico terá a duração de três anos, subdivididos em seis
semestres letivos com 60 h/a presenciais em média. Os níveis terão duas aulas semanais
cada uma com duração de 100 (cem) minutos no diurno e de 80 (oitenta) minutos no
noturno (SEEDF, 2009).
Além disso, os estudantes terão uma carga-horária adicional equivalente a 10%
da carga-horária presencial do curso para elaboração de projetos e tarefas
complementares, sob a orientação do professor, utilizando recursos tecnológicos como
músicas, imagens, vídeos, computador, Internet, sites de busca, blogs, webquests,
podcasts, wikis, entre outros, de modo a conduzi-los a uma aprendizagem autônoma.
Ao término do curso, a carga horária poderá perfazer um total de:
Nível Carga horária presencial Carga horária adicional
E1 60 h/a 6 h/a
E2 60 h/a 6 h/a
E3 60 h/a 6 h/a
E4 60 h/a 6 h/a
E5 60 h/a 6 h/a
E6 60 h/a 6 h/a
Total de carga horária do
Curso Específico
396 h/a
![Page 154: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/154.jpg)
154
Os CIL certificarão os estudantes após a conclusão do Curso Específico.
Habilidades e Competências
As habilidades e competências do Curso Específico será apresentado tendo
como referência as Competências e os Temas estabelecidos pelos PCN do Ensino Médio
– Língua Estrangeira (Brasil, 2002) e as Habilidades sugeridas pelo QECR (Conselho da
Europa, 2001) para a compreensão oral e escrita e a produção oral e escrita em LEM, não
excluindo o Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal
(SEEDF, 2000), bem como as Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado de
Educação do Distrito Federal (SEEDF, 2008a) e as Orientações Curriculares da Educação
Básica do Distrito Federal: Ensino Médio (SEEDF, 2008b).
Nas próximas seções, segue o detalhamento das competências e das
habilidades que se pretendem atingir e dos temas sugeridos para o desenvolvimento do
curso.
Competências
De acordo com os PCN do Ensino Médio – Língua Estrangeira (SEEDF, 2002),
elaborados e publicados pelo MEC, espera-se que sejam trabalhadas as seguintes
competências:
● Ser capaz de compreender e produzir enunciados corretos e apropriados a seus
contextos em língua estrangeira, fazendo uso de competências linguísticas, estratégicas,
sociolinguísticas e discursivas.
● Saber distinguir norma culta de linguagem informal e, especialmente, os contextos
de uso em que uma e outra devem ser empregadas.
● Selecionar vocabulário adequado para uso oral e escrito, a partir de um repertório
que se amplia gradualmente ao longo dos três anos de curso.
![Page 155: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/155.jpg)
155
● Relacionar textos e seus contextos por meio da análise dos recursos expressivos
da linguagem verbal, segundo intenção, época, local e estatuto dos interlocutores, fatores
de intertextualidade e tecnologias disponíveis.
● Perceber o texto como um todo coeso e coerente, no qual certas expressões e
vocábulos são empregados em razão de aspectos socioculturais inerentes à ideia que se
quer comunicar. A percepção da coerência e da coesão textuais dar-se-á pela aquisição
de competências e habilidades conquistadas em atividades de decodificação e
interpretação de elementos intrínsecos à estrutura textual, tais como conectivos,
ordenação frasal, expressões idiomáticas, e vocabulário adequado ao contexto
comunicativo como, por exemplo, o emprego de palavras ligadas ao avanço tecnológico
ou vocábulos próprios da esfera da informática.
● Compreender que a finalidade última da análise estrutural e organizacional da
língua é dar suporte à comunicação efetiva e prática, ou seja, a produção de sentido é a
meta final dos atos de linguagem, quer se empreguem estratégias verbais, quer não-
verbais.
● Perceber que o domínio de idiomas estrangeiros no Ensino Médio, ainda que se dê
de forma parcial, permite acesso a informações diversificadas, a outras culturas e a
realidade de diferentes grupos sociais.
● Saber utilizar as tecnologias da informação e da comunicação (TIC) de forma
crítica, racional e prática.
Habilidades
Os descritores para as habilidades de compreensão e produção oral e de
compreensão e produção escritas foram retirados do QECR (Conselho da Europa, 2001).
Amplamente descritos, espera-se que o aluno alcance as seguintes habilidades:
Habilidades Nível
![Page 156: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/156.jpg)
156
Compreensão
oral
E1 e E2
Ser capaz de seguir um discurso muito pausado e
muito cuidadosamente articulado, com pausas longas
que lhe permitam assimilar os significados.
E3 e E4
Ser capaz de compreender o suficiente para ir ao
encontro de necessidades de tipo concreto, desde que
o discurso seja articulado de forma clara e pausada.
Ser capaz de compreender expressões e palavras-
chave relacionadas com áreas de prioridade imediata
(p. ex.: informações muito básicas sobre si próprio, a
família, as compras, o meio circundante, o emprego),
desde que o discurso seja articulado de forma clara e
pausada.
E5 e E6
Ser capaz de compreender informações factuais
simples sobre tópicos comuns do dia-a-dia ou
relacionados com o trabalho e identificar quer
mensagens gerais quer pormenores específicos, desde
que o discurso seja claramente articulado com uma
pronúncia geralmente familiar.
Ser capaz de compreender as questões principais de
um discurso claro, em língua-padrão, sobre assuntos
que lhe são familiares, ocorrendo com regularidade no
trabalho, na escola, nos tempos livres, etc., incluindo
narrativas curtas.
Produção oral
E1 e E2
Ser capaz de produzir expressões simples e isoladas
sobre pessoas e lugares.
E3 e E4
Ser capaz de fazer uma descrição simples ou uma
apresentação de uma pessoa, das condições de vida
ou de trabalho, das atividades quotidianas, daquilo de
que gosta ou não, etc., numa série curta de expressões
e de frases ligadas como numa lista.
![Page 157: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/157.jpg)
157
E5 e E6
Ser capaz de manter razoavelmente bem e com
fluência uma descrição direta de um dos muitos
assuntos de seu interesse, apresentando-o como uma
sucessão linear de questões.
Compreensão
escrita
E1 e E2
Ser capaz de entender textos muito curtos e muito
simples, uma expressão de cada vez, retirando nomes
familiares, palavras e expressões básicas e relendo-as
se necessário.
E3 e E4
Ser capaz de entender textos simples e curtos acerca
de assuntos que lhe são familiares de um tipo concreto,
compostos numa linguagem muito frequente,
quotidiana ou relacionada com o trabalho.
Ser capaz de entender textos simples e curtos que
contenham vocabulário muito frequente, incluindo uma
certa proporção de vocábulos internacionais.
E5 e E6
Ser capaz de ler textos objetivos simples acerca de
assuntos relacionados com a sua área de interesse,
com um grau satisfatório de compreensão.
Habilidades Nível
Produção
escrita
E1 e E2
Ser capaz de escrever expressões e frases simples.
E3 e E4
Ser capaz de escrever uma série de expressões e de
frases simples ligadas por conectores simples como „e‟,
„mas‟ e „porque‟.
E5 e E6
Ser capaz de escrever textos coesos e simples acerca
de um leque de temas que lhe são familiares, relativos
aos seus interesses, ligando uma série de elementos
pequenos e discretos em diversos contextos.
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158
Temas
De acordo com os PCN do Ensino Médio – Língua Estrangeira (SEEDF, 2002),
os temas a serem abordados são:
● Dinheiro e compras (moedas internacionais);
● A casa e o espaço em que vivemos;
● Gostos pessoais (sentimentos, sensações, desejos, preferências e aptidões);
● Família e amigos;
● O corpo, roupas e acessórios;
● Problemas da vida cotidiana (tráfego, saúde, tarefas e atividades da vida social);
● Viagens e férias;
● Interesses e uso do tempo livre;
● Lugares (a cidade, a praia, o campo);
● Comida e bebida;
● Trabalho e estudo;
● O ambiente natural (ecologia e preservação);
● Máquinas, equipamentos, ferramentas e tecnologia;
● Objetos de uso diário;
● Profissões, educação e trabalho;
● Povos (usos e costumes);
● Atividades de lazer;
● Notícias (a mídia em geral);
● A propaganda;
● O mundo dos negócios;
● Relacionamentos pessoais e sociais;
● Problemas sociais;
● Artes e entretenimento;
● Problemas mundiais;
● A informação no mundo moderno;
● Governo e sociedade;
● Política internacional;
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159
● Ciência e tecnologia;
● Saúde, dieta e exercícios físicos.
Metodologia
A metodologia de ensino a ser abordada no Curso Específico está em
consonância com as orientações educacionais propostas pelos PCN do Ensino Médio –
Língua Estrangeira (SEEDF, 2012), pelo Currículo da Educação Básica das Escolas
Públicas do Distrito Federal (SEEDF, 2000), pelas Diretrizes Pedagógicas da Secretaria
de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF, 2008a) e pelas Orientações
Curriculares da Educação Básica do Distrito Federal: Ensino Médio (SEEDF, 2008b),
assim como por estudos elaborados por pesquisadores acerca do ensino e aprendizagem
de LEM.
Dessa forma, a proposta metodológica para o Curso Específico enfoca o
ensino das quatro principais habilidades linguísticas a serem adquiridas numa LEM, a
saber: a compreensão oral, a produção oral, a compreensão escrita e a produção escrita.
Uma maior ênfase será dada à produção oral, a qual engloba a capacidade de
compreender os outros e de se expressar na LEM. Tal ênfase objetiva estimular a
compreensão e produção oral dos estudantes a fim de habilitá-los para uma comunicação
mais efetiva na língua estrangeira. Este enfoque está de acordo com um dos objetivos do
curso que é o de facilitar a inserção dos estudantes no mercado de trabalho.
A leitura e compreensão de textos também serão enfatizadas com o intuito de
preparar os estudantes para as diversas provas que abarcam o conhecimento de línguas
e exigem o domínio de estratégias de leitura, compreensão de textos, conhecimento
lexical e gramatical, uma vez que o outro objetivo do curso é o de criar condições para os
estudantes se prepararem para provas como o vestibular, o ENEM, o PAS e de concursos
públicos. Nesses exames, são apresentadas questões de múltipla escolha ou de
julgamento de itens baseados em textos sobre temas diversos em vários gêneros
textuais.
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160
Considerando a proposta do Curso Específico e seu público-alvo, o ensino de
LEM estará voltado às necessidades dos estudantes por meio de um processo de ensino
e de aprendizagem menos estruturalista, focado na produção do aprendiz.
Assim, o curso contará com o desenvolvimento de projetos e tarefas
complementares pelos estudantes, sob a orientação do professor, utilizando recursos
tecnológicos como músicas, imagens, vídeos, computador, Internet, sites de busca, blogs,
webquests, podcasts, wikis, entre outros, com o objetivo de levá-los a uma aprendizagem
mais autônoma.
Avaliação
A avaliação do processo de aprendizagem do estudante será realizada de
forma contínua e sistemática ao longo do semestre, divididos em dois bimestres.
A cada bimestre, o estudante será avaliado por sua compreensão escrita e
produção escrita, além de seu conhecimento gramatical e lexical, bem como por sua
compreensão oral e produção oral. Dessa forma, a Média Bimestral é o somatório de seu
conhecimento das habilidades escritas, identificadas como Avaliação Escrita e de seu
conhecimento das habilidades orais, identificadas como Avaliação Oral. Assim, temos:
Avaliação Escrita (50%) + Avaliação Oral (50%) = Média Bimestral (100%)
A promoção do estudante para o nível seguinte se dará, regularmente, ao final
do semestre letivo, sendo considerado aprovado o estudante que obtiver média final igual
ou superior a 5,0 (cinco) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total
de aulas do semestre (Distrito Federal, 2009).
Ao término do E2, E4 e E6, serão realizados exames gerais entre todos os CIL,
de modo a avaliar o processo de implantação do Curso Específico e estabelecer
parâmetros que visem o desenvolvimento conjunto e mais sincrônico de todas essas
instituições no que se refere aos processos de ensino e de aprendizagem de LEM.
O estudo comparativo dos resultados poderá apontar possíveis falhas na
implantação do curso e, também, revelar estratégias inovadoras que auxiliarão futuras
reestruturações curriculares que permitam alcançar de forma mais efetiva os objetivos já
estabelecidos ou mesmo ampliá-los.
![Page 161: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/161.jpg)
161
ANEXO XIII
Pieds nus, mains tenues - Pés descalços, mãos dadas
(Programa Mulheres Inspiradoras)
Professora Responsável: Karina Fares Barreto Nunes
Público-alvo: Estudantes de Francês Língua Estrangeira
Pieds nus, mains tenues - Pés descalços, mãos dadas - é um projeto que se insere na
política pública Mulheres Inspiradoras – Programa de valorização de mulheres por meio
da leitura e da escrita e foi realizado no Centro Interescolar de Línguas do Gama, no
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162
componente curricular Língua Estrangeira Moderna – Francês, no ano de 2018 inspirado,
principalmente, na obra “La femme aux pieds nus” da escritora ruandesa Scholastique
Mukasonga.
OBJETIVOS
Alinhado aos objetivos que temos enquanto Centro de Línguas, o projeto Pieds
nus, mains tenues - Pés descalços, mãos dadas busca qualificar o desenvolvimento da
Competência Comunicativa dos estudantes, principalmente nos componentes
Competência Linguística e Competência Sociocultural. O projeto corrobora os objetivos da
nossa escola em relação à análise crítica da história e da cultura da língua de estudo do
estudante e à seleção e sistematização de conhecimentos que contribuam para a
formação de sujeitos críticos e participativos.
JUSTIFICATIVA
Estudar língua estrangeira é poder acessar diferentes horizontes culturais.
No caso do componente curricular LEM Francês, vasto repertório cultural está
compreendido, uma vez que França e Bélgica, países francófonos, colonizaram grande
parte do continente africano, por exemplo. Dessa maneira, várias vozes ecoam desse
continente por meio da língua francesa, dentre as quais a da escritora ruandesa
Scholastique Mukasonga, escolhida para integrar o acervo 2018 do Programa Mulheres
Inspiradoras e que foi convidada da Feira Literária Internacional de Parati no Brasil em
2017. Sua obra nos permite um mergulho na história da Ruanda permitindo reflexões
profícuas sobre os direitos humanos, em consonância com a função social dos CIL:
“Os CIL têm como função social democratizar a oferta especializada e o acesso à
aprendizagem e à aquisição de línguas estrangeiras, assim como promover a
formação integral dos estudantes por meio da ampliação do seu universo cultural
sob os preceitos contidos numa educação que corrobora os direitos humanos, a
sustentabilidade, a cidadania e a autonomia.”
Diretrizes Pedagógicas Dos Centros Interescolares De Línguas (CIL), 2017 (no
prelo)
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163
Além disso, a obra nos permite dialogar entre as culturas da Ruanda e as do
nosso país, sendo importante espaço para a interculturalidade.
PÚBLICO-ALVO
A política pública foi realizada nos 1º e 2º ciclos dos currículos Pleno e Específico do
Centro Interescolar de Línguas do Gama.
RECURSOS MATERIAIS
A Circular SEI-GDF nº 290/2018 - SEE/GAB, de 8 de outubro de 2018, assegurou
o recurso para a compra do seguinte acervo para a escola participante:
Titúlo 1: THE BREADWINNER. Autora: Deborah Ellis. Editora: Turtleback, 2001).
Quantidade de exemplares: 20
Título 2: LA FEMME AUX PIEDS NUS. Autora: Scholastique Mukasonga. Editora:
Gallimard, 2015. Quantidade de exemplares: 19.
Ainda estamos aguardando a chegada dos livros.
METODOLOGIA
Para atingir os objetivos do projeto, as atividades foram planejadas dentro de uma
perspectiva de Pedagogia de Projetos, à luz da Abordagem Comunicativa. Diários de
bordo foram elaborados como registro do trabalho realizado assim como estímulo à
escrita autoral.
PROCEDIMENTOS
Levando em consideração os diferentes objetivos e o conhecimento de língua
estrangeira em cada faixa, atividades variadas em cada faixa de aprendizagem, que
incluíram, entre outros, leitura de textos jornalísticos, acesso a documentários, discussões
coletivas, elaboração de murais, leitura da obra, transposição para gênero teatral,
exposição, etc.
CULMINÂNCIA EM 2018
As atividades realizadas ao longo das aulas resultaram em apresentações ao longo
do semestre e também em uma exposição durante a Semana da Consciência Negra
intitulada “Visibilité Noire Francophone” (Visibilidade Negra Francófona), que teve como
objetivo trazer a público pessoas públicas e autoras negras de relevância para a história e
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164
cultura da humanidade, mas que não receberam o devido reconhecimento. A exposição
também trouxe a público o turismo no continente africano, a fim de ampliar os horizontes
culturais dos expositores e dos visitantes, contribuindo para a desconstrução do estigma
negativo que existe sobre este continente. O evento contou também com uma leitura
dramática, transposta do romance de Scholastique Mukasonga.
PERSPECTIVAS FUTURAS
Espera-se que outros professores participem do curso de formação nos anos de
2019 e 2020 para que o programa atinja mais estudantes.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões Comunicativas do Ensino de Línguas. Editora
Pontes, 2013.
BASTOS, Meimei. Um verso e mei. Editora Malê, 2018.
EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Editora Pallas, 2017.
JESUS, Maria Carolina de. Diário de Bitita. Editora Sesi, 2014.
MUKASONGA, Scholastique. La femme aux pieds nus. Gallimard, 2008.
SOBRAL, Cristiane. Não vou mais lavar os pratos. 2010.
ANEXO XIV
MATRIZ CURRICULAR DE FRANCÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA
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165
Etap
a
Currícul
o Pleno
Curríc
ulo
Especí
fico
Habilidades Comunicativas
1
ª
C
I
C
L
O
1A em reelaboração em 2019
1B em reelaboração em 2019
1º bimestre 2º bimestre
1C E1 i. Cumprimentar
formal e
informalmente;
ii. Apresentar-se;
iii. Soletrar;
iv. Compreender
comandos simples do
contexto de sala de
aula;
v. Fazer pedidos
simples do contexto
de sala de aula;
vi. Informar-se
sobre alguém;
vii. Apresentar
alguém;
viii. Pedir
informações pessoais;
ix. Identificar um
objeto;
x. Perguntar e
responder de maneira
polida;
xi. Pedir que outra
pessoa se apresente;
xii. Preencher
formulários;
xiii. Inscrever-se em
um site;
xiv. Compreender e
xv. Buscar
informações sobre um
alojamento;
xvi. Descrever um
alojamento;
xvii. Descrever
outras pessoas;
xviii. Desculpar-se e
repreender alguém;
xix. Escrever uma
autodescrição;
xx. Expressar seus
gostos e preferências;
xxi. Interagir a
respeito dos seus
lazeres;
xxii. Perguntar e
dizer as horas;
xxiii. Fazer uma
enquete;
xxiv. Narrar sua
rotina em um blog;
xxv. Justificar uma
escolha;
xxvi. Escrever uma
lista;
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166
redigir um anúncio
simples;
1º bimestre 2º bimestre
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167
1D E2
i. Fazer um convite
a alguém;
ii. Aceitar e recusar
um convite;
iii. Expressar sua
apreciação e não
apreciação;
iv. Narrar no
passado uma
programação cultural
ocorrida;
v. Descrever
vestimentas;
vi. Falar de um
filme;
vii. Apresentar sua
família;
viii. Parabenizar e
fazer votos;
ix. Escrever um
cartão postal físico ou
digital;
x. Dar instruções;
xi. Fazer compras;
xii. Perguntar o
valor;
xiii. Escrever uma
receita;
xiv. Fazer um pedido
no restaurante;
xv. Expressar sua
apreciação em
contexto
gastronômico;
xvi. Expressar-se
adequadamente à
mesa;
xvii. Descrever uma
cidade;
xviii. Localizar-se em
uma cidade;
xix. Locomover-se
em uma cidade;
xx. Localizar um
lugar dentro de uma
cidade;
xxi. Comparar
cidades;
xxii. Orientar-se por
um mapa;
xxiii. Solicitar
informações mais
precisas sobre uma
programação cultural;
xxiv. Falar da sua
cidade em um espaço
virtual;
1ºbimestre 2º bimestre
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168
2A E3 i. Descrever
objetos;
ii. Narrar no
passado;
iii. Compreender
instruções;
iv. Descrever
objetos em um
anúncio;
v. Vender um objeto
virtualmente;
vi. Concordar e
discordar;
vii. Expressar
obrigações e
proibições;
viii. Expressar uma
finalidade;
ix. Dizer como se
sente fisicamente em
um atendimento
médico;
x. Expressar sua
opinião;
xi. Escrever uma
lista de afazeres;
xii. Falar sobre a
meteorologia;
xiii. Falar sobre suas
intenções em relação
aos estudos e
trabalho;
xiv. Responder a
candidatura de um
projeto;
xv. Compreender as
formalidades de uma
viagem internacional;
xvi. Expressar
interesses;
xvii. Expressar
desejos;
xviii. Falar da fauna
e da flora;
xix. Expressar sua
insatisfação;
xx. Encorajar
alguém;
xxi. Pedir ajuda;
xxii. Narrar no
passado;
xxiii. Escrever uma
biografia;
1ºbimestre 2º bimestre
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169
2
º
C
I
C
L
O
2B E4 i. Solicitar a
definição de uma
palavra;
ii. Definir uma
palavra;
iii. Apresentar uma
língua;
iv. Falar da sua
relação com a língua
francesa;
v. Interagir sobre
seus centros de
interesse;
vi. Descrever
alguém;
vii. Convidar alguém
para sair;
viii. Expressar uma
dificuldade;
ix. Perguntar sobre
alguém;
x. Apresentar seus
estudos;
xi. Interagir sobre
percursos de formação
e trabalho;
xii. Dar conselhos;
xiii. Pedir conselhos;
xiv. Escrever uma
carta de apresentação;
xv. Expressar-se
nas redes sociais;
xvi. Restituir a fala
de alguém;
xvii. Expressar seu
ponto de vista
xviii. Pedir a opinião
de alguém;
xix. Expressar sua
surpresa;
xx. Narrar um
rumor;
1º bimestre 2º bimestre
![Page 170: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/170.jpg)
170
2C E5 i. Descrever um
objeto;
ii. Escrever um
anúncio para vender
um objeto;
iii. Falar das suas
origens;
iv. Informar-se por
telefone;
v. Escrever uma
memória de infância;
vi. Falar de clichés e
estereótipos;
vii. Expressar uma
norma social;
viii. Expressar seu
interesse;
ix. Expressar sua
indiferença;
x. Expressar sua
ignorância;
xi. Tranquilizar
alguém;
xii. Escrever um
questionário;
xiii. Informar-se
sobre programas
culturais;
xiv. Descrever uma
tendência;
xv. Falar sobre um
programa cultural
vivenciado;
xvi. Propor um
programa cultural;
xvii. Reagir a uma
proposta de programa
cultural;
xviii. Expressar seus
sentimentos;
xix. Participar de um
fórum virtual;
1º bimestre 2º bimestre
![Page 171: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/171.jpg)
171
2D E6 i. Justificar uma
escolha;
ii. Apontar as
consequências de uma
escolha;
iii. Formular
hipóteses;
iv. Expressar sua
raiva;
v. Expressar suas
intenções;
vi. Expressar sua
desaprovação;
vii. Expressar
princípios;
viii. Exigir;
ix. Escrever um
manifesto;
x. Expressar uma
finalidade;
xi. Narrar um evento
ocorrido;
xii. Expressar
desejos ou
expectativas;
xiii. Expressar graus
de certeza;
xiv. Encorajar;
xv. Expressar o
comprometimento
com uma causa;
xvi. Escrever uma
carta oficial;
xvii. Escrever uma
carta a um
patrocinador;
xviii. Contar uma
experiência artística;
xix. Descrever uma
mudança;
xx. Explicar uma
palavra;
xxi. Expressar sua
discordância;
xxii. Tomar e se
assegurar a palavra
em uma discussão;
Expressar uma oposição e
uma concessão;
1º bimestre 2º bimestre
![Page 172: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/172.jpg)
172
3
º
C
I
C
L
O
3A i. Expressar
morosidade;
ii. Evocar sua
relação em relação ao
tempo;
iii. Falar da
meteorologia;
iv. Dar conselhos;
v. Expressar seu
ponto de vista de
maneira
argumentativa;
vi. Falar da sua
relação com a
aprendizagem
vii. Apresentar seu
percurso profissional
ou de estudos;
viii. Descrever a
difusão de ideias;
ix. Produzir um
Currículo Profissional;
x. Expressar sua
concordância e
discordância de
maneira
argumentativa;1
xi. Expressar graus
de certeza;
xii. Descrever uma
inspiração;
xiii. Verificar uma
informação
xiv. Falar da arte
contemporânea;
xv. Escrever um
artigo curto;
Introduzir um fato ou um
exemplo de maneira
argumentativa;
1º bimestre 2º bimestre
![Page 173: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/173.jpg)
173
3B i. Falar de
identidades;
ii. Falar de suas
origens;
iii. Expressar seu
desespero e sua
desordem;
iv. Falar de uma
mudança de vida;
v. Escrever a
sinopse de um filme;
vi. Desenvolver um
argumento
comparando;
vii. Expressar seus
sonhos;
viii. Explicar a
funcionalidade de um
objeto;
ix. Vislumbrar o
futuro;
x. Apresentação
uma associação;
xi. Protestar e se
opor;
xii. Evocar uma
performance;
xiii. Descrever uma
tradição;
xiv. Falar de si;
xv. Descrever uma
evolução pessoal;
xvi. Escrever o texto
de uma campanha de
comunicação;
Insistir e reforçar suas
ideais;
1º bimestre 2º bimestre
![Page 174: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/174.jpg)
174
3C i. Falar de
trabalhos;
ii. Reagir a uma
mentira;
iii. Descrever suas
emoções;
iv. Descrever o
sucesso;
v. Retificar e
desmentir uma ideia;
vi. Expressar um
pertencimento;
vii. Expressar um
juízo de valor;
viii. Hesitar;
ix. Descrever uma
deterioração;
x. Escrever a crítica
a uma série televisiva;
xi. Abrir e fechar
uma digressão;
xii. Defender uma
ideia;
xiii. Descrever uma
ideia;
xiv. Descrever um
estilo;
xv. Descrever uma
mania;
xvi. Expressar uma
benfeitoria;
xvii. Escrever o
manifesto de um
clube;
xviii. Concluir suas
ideias;
3D
Etapa de aperfeiçoamento. Nesta última etapa, os
estudantes terão a oportunidade de revisitar e fortalecer
habilidades comunicativas importantes para o nível B1 do
Quadro Comum Europeu de Referência para as Línguas.
Tais habilidades serão selecionadas pelo professor da
turma a partir das constatações do diagnóstico da turma
visando o aperfeiçoamento dos estudantes.
![Page 175: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ......nas aulas, fazendo com que a sala de aula tenha um ambiente motivador e seja um espaço seguro para o desenvolvimento de pessoas críticas,](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022060721/60818563703d0e1b900fd1c1/html5/thumbnails/175.jpg)
175
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BYGATE, M.; SKEHAN, P.; SWAIN,M. (Eds). Researching pedagogic tasks, second
language learning, teaching and testing. Harlow: Longman, 2001. apud LUCE, M. S. O
Ensino de Línguas Estrangeiras por Tarefas: Um projeto com críticas de filmes. Porto
Alegre, 2009.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8.069/1990. 6ª. Edição.
Secretaria de Direitos Humanos - Presidência da República. Brasília, 2011.
_______. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de
1988. Brasília: Senado Federal, edição de 2010.
_______. Lei 9.394, de 29 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
_______. Metas Educativas 2021 – A educação que queremos para a geração dos
bicentenários. Conferência Ibero – Americana de Ministros de Educação. Primeira Versão.
Brasília, 2008.
SEEDF. Projeto Político – Pedagógico Professor Carlos Mota. DF, SEEDF, 2012
_______. Orientação Pedagógica – Projeto Político Pedagógico e Coordenação
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