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Governo de Alagoas Secretaria de Estado da Saúde

Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde

Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017

Maceió – AL 2017

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GOVERNADOR DO ESTADO

José Renan Vasconcelos Calheiros Filho

VICE-GOVERNADOR José Luciano Barbosa da Silva

SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE Carlos Christian Reis Teixeira

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE AÇÕES DE SAÚDE Paulo Luiz Teixeira Cavalcante

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE GESTÃO INTERNA Delano Sobral Rolim

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Mardjane Alves de Lemos Nunes

GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Herbert Charles Silva Barros

ASSESSORIA TÉCNICA DE ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Anna Cláudia de Araújo Peixoto Damasceno

ASSESSORIA TÉCNICA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Diego Pereira da Silva

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2017 – Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas

Todos os direitos reservados.

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou para qualquer fim comercial.

A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é de seus autores e suas respectivas Áreas Técnicas.

Este editorial pode ser acessado na íntegra no site da Secretaria de Estado da Saúde: http://www.saude.al.gov.br

Elaboração, edição e distribuição:

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - SESAU Superintendência de Vigilância em Saúde - SUVISA Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde - GIANS Coordenação Técnica, Produção e Organização: GIANS Avenida da Paz, nº 1068. Salas: 201, 202 e 203 – Jaraguá CEP: 57022-050 – Maceió/ Alagoas

Capa, Projeto Gráfico e Diagramação:

Bruno Souza Lopes – GIANS

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 7

PERFIL DEMOGRÁFICO, DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE ................................. 8

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS .......................................................................................................... 9

NATALIDADE ................................................................................................................................ 26

MORBIDADE ................................................................................................................................ 41

MORBIDADE HOSPITALAR ........................................................................................................... 78

MORTALIDADE .......................................................................................................................... 101

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ELABORADORES

Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017

Capítulo 1 – Perfil demográfico, determinantes e condicionantes de saúde

Rívia Rose da Silva Machado

Capítulo 2 – Natalidade

Merielle de Souza Almeida

Capítulo 3 – Morbidade

Bruno Souza Lopes Capítulo 4 – Morbidade Hospitalar

Herbert Charles Silva Barros

Capítulo 5 – Mortalidade

Anderson Brandão Leite

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas apresenta o livro Saúde Alagoas:

Análise da Situação de Saúde 2017, publicação preparada e organizada com muito

carinho pela Superintendência de Vigilância em Saúde, através da Gerência de

Informação e Análise da Situação de Saúde, abordando indicadores relevantes, que

irão servir de subsídio para o planejamento baseado em evidências.

A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e análise permanentes da

situação de saúde da população, conjunto de ações destinadas a controlar

determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados

territórios, garantindo a integralidade da atenção.

A situação atual não nos permite mais propor ações e metas sem

demonstrarmos as reais necessidades, pois, se permanecermos nessa prática arcaica,

estaremos replicando formas errôneas que deixarão o planejamento fadado ao

fracasso e a população cada vez mais vulnerável.

Com isso, espera-se que técnicos e gestores utilizem este instrumento como

um dos balizadores de suas programações plurianuais e anuais, refletindo com maior

fidedignidade a realidade local e regional.

Que estes livros não se tornem a única fonte de análise de indicadores, mas um

indutor para a busca, aprimoramento e utilização de todas as fontes de dados

disponibilizadas pelas diversas esferas de gestão.

Mardjane Alves de Lemos Nunes

Superintendente de Vigilância em Saúde

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PERFIL DEMOGRÁFICO, DETERMINANTES E

CONDICIONANTES DE SAÚDE

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ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

População Residente

Em Alagoas, a 2ª Região de Saúde é composta por 09 municípios. Os mais

populosos, conforme tabela 1 abaixo, são: São Luís do Quitunde (20,9%), seguida por

Maragogi (19,5%) e Porto Calvo (16,4%). O Município mais populoso da 2ª RS, São Luís

do Quitunde, distante 52 km da capital do Estado, Maceió, pela rodovia AL-101 e AL-

413, apresenta como principal atividade econômica a agricultura (cana de açúcar), o

comércio e a bubalinocultura (criação de búfalos) (IBGE, 2015).

Tabela 01 – Percentual da população de 2ª Região de

Saúde – AL, 2016.

LOCALIDADE POPULAÇÃO %

2ª RS 166.772 ---

Jacuípe 7.148 4,3

Japaratinga 8.403 5,0

Maragogi 32.568 19,5

Matriz de Camaragibe 25.010 15,0

Passo de Camaragibe 15.441 9,3

Porto Calvo 27.398 16,4

Porto de Pedras 8.055 4,8

São Luís do Quitunde 34.798 20,9

S. M. dos Milagres 7.951 4,8

Fonte: Datasus/IBGE/2016 *Dados obtidos com base da projeção da população do IBGE/ 2016.

População residente segundo sexo

Quando a população residente é observada segundo sexo, a 2ª RS apresenta

um maior percentual da sua população com sexo masculino (50,1%). Dentre os

municípios, Passo de Camaragibe possui o maior percentual da população masculina e

a razão entre os sexos apresentada foi de 104,9 homens para cada 100 mulheres, a

maior razão dentre os municípios da Região. O maior percentual de Mulheres está em

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0,0471

0,0548

0,0500

0,0488

0,0485

0,0475

0,0472

0,0460

0,0452

0,0257

0,0000 0,0100 0,0200 0,0300 0,0400 0,0500 0,0600

2ª RS

Japaratinga

Porto Calvo

São Luís do Quitunde

Porto de Pedras

S. M. dos Milagres

Matriz de Camaragibe

Maragogi

Passo de Camaragibe

Jacuípe

Matriz do Camaragibe (50,8%), quando comparado aos homens, e uma razão de sexos

de 96,8 (tabela 2).

Tabela 02 – População residente em Alagoas por Municípios da 2ª Região de Saúde, segundo

sexo, 2016

SEXO

LOCALIDADE Masculino % Feminino % RAZÃO DE SEXOS 2ª RS 83.231 50,1 82.755 49,9 100,6

Jacuípe 3.626 50,6 3.535 49,4 102,6

Japaratinga 4.123 49,4 4.226 50,6 97,6

Maragogi 16.275 50,6 15.892 49,4 102,4

Matriz de Camaragibe 12.300 49,2 12.704 50,8 96,8

Passo de Camaragibe 7896 51,2 7.524 48,8 104,9

Porto Calvo 13.477 49,4 13.809 50,6 97,6

Porto de Pedras 4.118 50,5 4.033 49,5 102,1

São Luís do Quitunde 17.526 50,6 17.091 49,4 102,5

S. M. dos Milagres 3.890 49,4 3.983 50,6 97,7 Fonte: Datasus/IBGE/2016 *Dados obtidos com base da projeção da população do IBGE/ 2016 e RIPSA/2015.

Taxa específica de fecundidade

Essa taxa mede a intensidade de fecundidade a que as mulheres estão sujeitas

em cada grupo etário do período reprodutivo (de 10 a 49 anos de idade). A maior taxa

específica de fecundidade da 2ª RS foi no município de Japaratinga (0,0548), e a menor

taxa apresentada foi em Jacuípe (0,0257) (figura 02).

Figura 02 – Taxa especifica de fecundidade, segundo Municípios da 2ª Região de Saúde de

Alagoas e faixa etária. 2016.

Fonte: Datasus/RIPSA/2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

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Quando a taxa é visualizada em uma análise temporal, no período de 2007 a

2016, observa-se que a 2ª RS apresenta uma forte tendência de redução ao longo dos

anos (R2= 0,962). Ao avaliar os Municípios, com exceção de Porto de Pedras e São

Miguel dos Milagres que não obtiveram tendências significativas ao longo do tempo, é

possível constatar que vem ocorrendo uma redução da taxa ao longo do período

avaliado. Chama a atenção o Município de Passo de Camaragibe, que revelou a maior

tendência de queda dentre os (R2= 0,9797) (figura 03).

Figura 03 – Taxa específica de fecundidade, segundo Municípios da 2ª Região de Saúde de

Alagoas e faixa etária. 2007 a 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 0,065 0,064 0,060 0,059 0,057 0,056 0,051 0,047 0,048 0,047

R² = 0,962

0,0350

0,0400

0,0450

0,0500

0,0550

0,0600

0,0650

0,0700

TEF

10

a 4

9 a

no

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Jacuípe 0,051 0,053 0,047 0,045 0,045 0,032 0,033 0,020 0,021 0,025

R² = 0,8830,0100

0,0200

0,0300

0,0400

0,0500

0,0600

TEF

10

a 4

9 a

no

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Japaratinga 0,063 0,064 0,059 0,069 0,065 0,064 0,058 0,045 0,048 0,054

R² = 0,490

0,0100

0,0200

0,0300

0,0400

0,0500

0,0600

0,0700

0,0800

TEF

10

a 4

9 a

no

s

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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Maragogi 0,065 0,072 0,066 0,055 0,056 0,053 0,047 0,045 0,047 0,046

R² = 0,850

0,0100

0,0200

0,0300

0,0400

0,0500

0,0600

0,0700

0,0800

TEF

10

a 4

9 a

no

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Matriz de Camaragibe 0,059 0,060 0,065 0,055 0,055 0,063 0,053 0,055 0,055 0,047

R² = 0,446

0,0100

0,0200

0,0300

0,0400

0,0500

0,0600

0,0700

TEF

10

a 4

9 a

no

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Passo de Camaragibe 0,074 0,069 0,067 0,062 0,062 0,058 0,053 0,048 0,048 0,045

R² = 0,979

0,0100

0,0200

0,0300

0,0400

0,0500

0,0600

0,0700

0,0800

TEF

10

a 4

9 a

no

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Porto Calvo 0,065 0,072 0,061 0,060 0,057 0,054 0,053 0,049 0,047 0,050

R² = 0,852

0,0100

0,0200

0,0300

0,0400

0,0500

0,0600

0,0700

0,0800

TEF

10

a 4

9 a

no

s

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Fonte: Datasus/RIPSA/2007 a 2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

Taxa de fecundidade total

Essa taxa expressa o número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma

mulher ao final do seu período reprodutivo, na população residente em determinado

espaço geográfico, no ano. Ela foi calculada usando-se o grupo etário de mães com

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Porto de Pedras 0,040 0,045 0,033 0,049 0,047 0,047 0,049 0,042 0,045 0,048

R² = 0,172

0,0100

0,0200

0,0300

0,0400

0,0500

0,0600

TEF

10

a 4

9 a

no

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

São Luís do Quitunde 0,082 0,067 0,064 0,066 0,063 0,061 0,056 0,052 0,052 0,048

R² = 0,878

0,01000,02000,03000,04000,05000,06000,07000,08000,0900

TEF

10

a 4

9 a

no

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

S. M. dos Milagres 0,053 0,046 0,034 0,059 0,041 0,042 0,038 0,032 0,050 0,047

R² = 0,048

0,0100

0,0200

0,0300

0,0400

0,0500

0,0600

0,0700

TEF

10

a 4

9 a

no

s

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1,70

1,98

1,83

1,81

1,79

1,75

1,75

1,65

1,63

0,90

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50

2ª RS

Japaratinga

Porto Calvo

Porto de Pedras

S. M. dos Milagres

Matriz de Camaragibe

São Luís do Quitunde

Passo de Camaragibe

Maragogi

Jacuípe

faixa etária de 10 a 49 anos. Quando essa taxa é inferior a 2,1 é sugestiva de

fecundidade insuficiente para assegurar a reposição populacional.

Ao avaliar a 2ª RS, durante o período de 2007 a 2016, observou-se uma forte

tendência de redução da taxa de fecundidade total ao longo do tempo (figura 04).

Figura 04 - Taxa de fecundidade total da 2ª Região de Saúde de Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: Datasus/RIPSA/2007 a 2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

Em 2016, a maior fecundidade observada foi no Município de Japaratinga (1,98

filhos/mulher) e a menor em Jacuípe (0,90 filhos/mulher). Todos os Municípios da

Região estão com a taxa inferior a 2,1 (figura 05).

Figura 05 – Taxa de fecundidade total segundo Municípios da 2ª Região de Saúde de Alagoas,

2016.

Fonte: Datasus/RIPSA/2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 2,22 2,21 2,57 2,10 2,03 1,99 1,84 1,72 1,76 1,70

R² = 0,741

0,65

1,15

1,65

2,15

2,65

3,15

Taxa

de

Fe

cun

did

ade

To

tal

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Razão de dependência

Razão entre o segmento etário da população definido como economicamente

dependente (os menores de 15 anos de idade e os de 60 e mais anos de idade) e o

segmento etário potencialmente produtivo (entre 15 e 59 anos de idade), na

população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Valores

elevados indicam que a população em idade produtiva deve sustentar uma grande

proporção de dependentes, o que significa consideráveis encargos assistenciais para a

sociedade.

Na figura 06 é possível visualizar que a razão de dependência vem caindo

fortemente ao longo dos anos na 2ª Região de Saúde (R2=0,887).

Figura 06 – Razão de Dependência da população da 2ª Região de Saúde.

Alagoas. 2007 a 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/2007 a 2016.

Ao observar a razão de dependência dos municípios no ano de 2016, Passo de

Camaragibe apresenta a maior razão (70,42%). Já o município de Maragogi possui a

menor razão de dependência (60,07%) (figura 07).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 77,9 77,4 76,8 68,6 68,6 68,6 66,9 65,3 63,7 63,7

R² = 0,88760,00

65,00

70,00

75,00

80,00

Raz

ão d

e D

ep

en

nci

a

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0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00100,00

2ª RS

Jacuípe

Japaratinga

Maragogi

Matriz de Camaragibe

Passo de Camaragibe

Porto Calvo

Porto de Pedras

São Luís do Quitunde

São Miguel dos Milagres

Raz

ão d

e D

ep

en

nci

a

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007

Figura 07 – Razão de Dependência dos Municípios da 2ª Região de Saúde, Alagoas. 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2016.

Quando os municípios são visualizados segundo os anos de 2007 a 2016, é

possível verificar uma redução na dependência ao longo dos anos. Verificando que,

com exceção de São Miguel dos Milagres, há uma maior dependência entre os anos de

2007 a 2009, nos demais municípios da 2ª Região de Saúde (figura 08).

Figura 08 – Razão de Dependência dos Municípios da 2ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a

2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

70,42 69,73

64,88 64,83 64,7062,52 62,19 61,72

60,07

54,0056,0058,0060,0062,0064,0066,0068,0070,0072,00

Raz

ão d

e D

ep

en

nci

a

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0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00

2ª RS

Jacuípe

Japaratinga

Maragogi

Matriz de Camaragibe

Passo de Camaragibe

Porto Calvo

Porto de Pedras

São Luís do Quitunde

São Miguel dos Milagres

Índ

ice

de

En

velh

eci

me

nto

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007

Índice de envelhecimento

Na figura 09 é possível visualizar que o índice de envelhecimento vem

aumentando ao longo dos anos na 2ª Região de Saúde (R2=0,821). Valores elevados

desse índice indicam que a transição demográfica encontra-se em estágio avançado.

Figura 09 – Índice de envelhecimento da 2ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Ao Observar os municípios segundo os anos de 2007 a 2016, é possível verificar

um aumento no índice de envelhecimento ao longo dos anos. Verificando que há um

maior índice entre os anos de 2014 a 2016, em quase os municípios da 2ª Região de

Saúde (figura 10). Porto de Pedras apresenta em 2016 o maior índice de

envelhecimento (31,82%) e o menor observado foi em Barra de São Miguel (20,56%).

Figura 10 – Índice de envelhecimento dos Municípios da 2ª Região de Saúde, Alagoas.

2007 a 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 18,1 18,1 18,3 22,5 22,5 22,5 22,0 23,0 24,4 24,4

R² = 0,821

17,00

19,00

21,00

23,00

25,00

27,00

Índ

ice

de

En

velh

eci

me

nto

(%

)

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Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Proporção de idosos

Esse indicador reflete o ritmo de envelhecimento da população. O crescimento

da população de idosos está associado à redução das taxas de fecundidade e de

natalidade e ao aumento da esperança de vida. Na 2ª RS, observa-se uma moderada

tendência de aumento dessa proporção ao longo dos anos de 2007 a 2016 (R2=0, 687)

(figura 11).

Figura 11 – Proporção de idosos da 2ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Ao Observar os municípios segundo os anos de 2007 a 2016, é possível verificar

que apenas o Município de Jacuípe apresentou uma tendência de queda na proporção

de idosos ao longo dos anos. Porto de Pedras chama atenção pela maior tendência de

aumento nessa proporção no período avaliado (R2=0, 884) (figura 11).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 6,64 6,72 6,75 7,49 7,49 7,49 7,24 7,41 7,64 7,60

R² = 0,687

6,006,206,406,606,807,007,207,407,607,808,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

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Figura 12 – Proporção de idosos dos Municípios da 2ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a

2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Jacuípe 8,59 8,38 8,50 8,10 8,09 8,09 7,35 7,61 7,78 7,79

R² = 0,696

6,50

7,00

7,50

8,00

8,50

9,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Japaratinga 6,04 6,90 6,94 7,55 7,54 7,54 7,25 7,48 7,69 7,64

R² = 0,612

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

7,50

8,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Maragogi 5,57 5,38 5,39 6,78 6,78 6,78 6,39 6,53 6,66 6,58

R² = 0,490

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Matriz de Camaragibe 7,74 7,25 7,33 8,07 8,07 8,08 7,86 8,07 8,32 8,32

R² = 0,604

5,005,506,006,507,007,508,008,509,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Passo de Camaragibe 7,28 7,50 7,58 7,47 7,48 7,48 7,36 7,52 7,80 7,78

R² = 0,456

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

7,50

8,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Porto Calvo 6,89 6,93 6,97 7,94 7,94 7,95 7,73 8,00 8,30 8,27

R² = 0,780

5,005,506,006,507,007,508,008,509,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Porto de Pedras 7,92 7,56 7,56 8,47 8,47 8,46 8,72 9,00 9,48 9,60

R² = 0,884

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

S. Luís do Quitunde 5,27 5,91 5,90 6,56 6,56 6,56 6,41 6,52 6,71 6,67

R² = 0,677

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

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Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Proporção de menores de 5 anos de idade na população

Esse indicador está associado aos níveis de fecundidade e natalidade, que

repercutem na estrutura etária da população. Regiões com reduzidas taxas de

fecundidade apresentam menor proporção de crianças abaixo de cinco anos de idade.

Na 2ª RS, observa-se uma forte tendência de redução dessa proporção ao longo dos

anos de 2007 a 2016 (R2=0, 782) (figura 13).

Figura 13 – Proporção de crianças menores de 5 anos na 2ª Região de

Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

A proporção de crianças menores de 5 anos nos Municípios da 2ª RS,

apresenta-se menor em Porto Calvo e maior em São Miguel dos Milagres, condizente

com a taxa de fecundidade total apresentada (figura 14).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

S. M. dos Milagres 7,52 8,01 7,96 9,26 9,26 9,28 8,73 8,71 8,85 8,77

R² = 0,334

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 13,4 13,4 13,2 9,80 9,80 9,80 9,72 9,33 8,91 8,87

R² = 0,782

7,00

8,00

9,00

10,00

11,00

12,00

13,00

14,00

Cri

ança

s m

en

ore

s d

e 5

an

os

(%)

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Figura 14 – Proporção de crianças menores de 5 anos na 2ª Região de Saúde, Alagoas.

2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Quando os municípios são visualizados segundo os anos de 2007 a 2016, é

possível verificar uma redução na proporção de crianças menores de 5 anos ao longo

dos anos. Verificando que havia uma maior proporção entre os anos de 2007 a 2009,

em todos os municípios da 2ª Região de Saúde (figura 15).

Figura 15 – Proporção de crianças menores de 5 anos na 2ª Região de Saúde,

Alagoas. 2007 a 2016.

10,19 9,69 9,42 9,01 8,90 8,868,29 8,27 8,08

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

Cri

ança

s m

eno

res

de

5 a

no

s (%

)

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Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00

2ª RS

Jacuípe

Japaratinga

Maragogi

Matriz de Camaragibe

Passo de Camaragibe

Porto Calvo

Porto de Pedras

São Luís do Quitunde

São Miguel dos Milagres

Cri

ança

s m

en

ore

s d

e 5

an

os

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007

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DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE

Aspectos Socioeconômicos

De acordo com o panorama dos Municípios fornecido pelo IBGE (2017), alguns

aspectos socioeconômicos relevantes foram listados na tabela 03 abaixo. Observa-se

que o número de salários mínimos mensais dos trabalhadores formais é maior no

Município de São Miguel dos Milagres (1,8 salários), já o menor é em São Luís do

Quitunde (1,2 salários). Com relação ao percentual da população ocupada, São Luís do

Quitunde apresenta o maior percentual (26,6%), e o menor é Jacuípe (7,6%).

Ao avaliar o PIB per capita, o ultimo disponível em 2014, São Luís do Quitunde

aparece com o maior PIB (13.814,79R$), seguido por Maragogi (13.179,12 R$). O

menor PIB está apresentado no Município de Porto Calvo (8.182,69 R$) (tabela 03).

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma medida

composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano:

longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1,

maior o desenvolvimento humano (PNUD, 2010). Na tabela 03 é possível observar que

o maior IDHM é de São Miguel dos Milagres (0,591). Já o menor é do Município de

Passo de Camaragibe (0,533).

Tabela 03 - Indicadores Socioeconômicos da população dos Municípios de Alagoas. 2017.

LOCALIDADE Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]*

População ocupada % [2015]

PIB per capita R$ [2014]

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]

Jacuípe 1,3 7,6 11.193,00 0,548

Japaratinga 1,4 12,5 11.124,99 0,570

Maragogi 1,7 13,1 13.179,12 0,574

Matriz de Camaragibe

1,3 18,8 9,035,63 0,584

Passo de Camaragibe

1,3 9,0 10.409,26 0,533

Porto Calvo 1,6 14,9 8.182,69 0,586

Porto de Pedras 1,3 8,9 9.259,58 0,541

S. Luís do Quitunde 1,2 26,6 13.814,79 0,536

S. M. dos Milagres 1,8 12,3 10.833,06 0,591

IBGE/2017 *Salários Mínimos

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Em 2015, o Instituto de Pesquisa Econômica (IPEA), lançou o Atlas de

Vulnerabilidade Social nos Municípios brasileiros. O índice de Vulnerabilidade Social

(IVS) destaca as situações que indicam exclusão e vulnerabilidade social no território

brasileiro, sendo complementar ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

(IDHM). É composto por 3 subíndices: infraestrutura urbana, capital humano e renda e

trabalho (IPEA, 2015). Segundo observa-se na figura 16, dentre os municípios da 2ª RS,

São Luís do Quitunde possui o maior IVS (0,617), e Maragogi o menor índice (0,459).

Figura 16 – Índice de Vulnerabilidade dos Municípios da 2ª Região de Saúde, Alagoas. 2010.

Fonte: IPEA,2015.

0,6170,578 0,558 0,558 0,556 0,553

0,519 0,4910,459

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

Índ

ice

de

Vu

lner

abili

dad

e

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NATALIDADE

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NATALIDADE

No período de 2007 a 2016, a2ª Região de Saúde (RS) de Alagoas apresentou

forte redução em sua Taxa Bruta de Natalidade (TBN)(R² = 0,874).

Essa região apresentou mesma tendência de sua TBN no período de 2013 a 2015,

tendo sua menor taxa registrada em 2016 (15,3‰)(Figura 01).

A Rede Interagencial de Informações para a Saúde – RIPSA – destaca que a TBN

pode subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas

relativas à atenção materno-infantil. É comum associar taxas elevadas a condições

socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população.

Figura 01 – Taxa bruta de natalidade.2ª Região de Saúde.Período,2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: DATASUS/SINASC

Dos municípios que integram essa região, Porto de Pedras chama a atenção por

sua TBN seguir tendência oposta ao que ocorre nos demais municípios, porém fraca (R²

= 0,241), em 2016 registrou uma de suas maiores taxas (15,3‰).O município de Passo

do Camaragibe, apresentou a mais forte tendência de redução entre os municípios (R²

= 0,966). Enquanto que o município de Jacuípe, em 2016, registrou a menor taxa dentre

os municípios que compõem essa região (8,4‰), já em Japaratinga, ocorreu a maior

(16,9‰), com fraca tendência de queda em sua natalidade.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

19,4 19,6 18,2 19,2 18,5 18,2 16,6 15,4 15,9 15,3

R² = 0,874

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

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TIPO DE PARTO

O tipo de parto predominanteem todo o período de 2007 a 2016 nessa RS

foramos partos normais, porém seus valores seguem moderada tendência de redução.

Quando destacado os quatro últimos anos verifica-se que essa redução continua de

modo moderado (Figura 02).

Figura 02 – Proporção de nascidos vivos segundo tipo de parto.2ª Região de

Saúde.Período,2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em10/07/2017.

Fonte: SINASC

Entre as regiões de saúde do estado, a 2ª RS apresentou em 2016 a segunda

maior proporção de partos normais (61.2%).

Em 2016, os municípios de Matriz do Camaragibi (65,7%), Maragogi (64,3%),

Porto Calvo (63,4%) e Jacuípe (62,7%)registraram asmaiores proporções de Partos

Normais (PN)dessa região.Enquanto que Passo de Camaragibe, a menor (49,5%)(Figura

03).

De acordo com o Ministério da Saúde a proporção de cesáreas é crescente em

todo o país. Diversos fatores têm contribuído para essecrescimento: o aprimoramento

das técnicas cirúrgicas e anestésicas, a diminuição do risco de complicações pós-

operatórias, fatores demográficos e nutricionais, a pedido da mulher (medo da dor,

busca da integridade vaginal e crenças de que o parto vaginal émais arriscado para o

feto do que uma cesárea), organização da atenção obstétrica (conveniência e

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cesárea 25,7 27,6 34,1 43,8 46,5 48,2 49,1 41,7 38,5 38,8

Normal 74,3 72,4 65,9 56,2 53,5 51,8 50,9 58,3 61,5 61,2

R² = 0,312

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

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segurança do médico) e a esterilização cirúrgica durante o procedimento operatório da

cesárea.

Figura 03 – Proporção de nascidos vivos por parto normal.2ª Região de Saúde, 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

No período de 2007 a 2016, redução dos partos normais ocorreu em todos os

municípios. Sendo maior no município de São Luiz do Quitunde(R² = 0,521) e menor

emJacuípe(R² = 0,276).

BAIXO PESO AO NASCER

Analisar o Baixo Peso ao Nascer (BPN) é fundamental para avaliar a

sobrevivência infantil, pois quanto menor o peso ao nascer, maior a possibilidade de

morte precoce.

Em 2016, 5,8% dos NV dessa região apresentavam BPN (Tabela 01),valor menor

que o do estado. Os municípios de Porto de Pedras (7,3%), São Luiz do Quitunde (6,8%)

e Maragogi (6,1%) registraram os maiores valores desse ano.

61,2%

49,5%

52,2%

57,4%

59,3%

61,0%

62,7%

63,4%

64,3%

65,7%

2ª Região de Saúde

Passo de Camaragibe

São Miguel dos Milagres

Japaratinga

Porto de Pedras

São Luís do Quitunde

Jacuípe

Porto Calvo

Maragogi

Matriz de Camaragibe

(%) PARTOS NORMAIS

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Nessa região, os valores apresentados no período de 2007 a 2016 não

demonstram tendência significativa.Mas quando analisado os últimos quatro anos

(2013 a 2016) vê-se que ocorreu forte redução.

O município de Japaratinga foi o único a apresentar valores com variação

significativa ao longo do período avaliado. Nele ocorreu moderada redução na

proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer.

Tabela 01 – Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer por município. 2ª Região de Saúde,

2017*.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 7,0 5,7 7,2 6,5 6,2 7,5 7,3 7,2 6,4 5,8

Jacuípe 7,5 6,4 5,2 6,9 5,9 8,2 7,8 8,5 5,9 3,3

Japaratinga 8,3 7,8 5,6 8,9 5,0 6,3 3,3 4,3 4,8 5,6

Maragogi 6,2 4,9 7,4 6,6 6,1 6,3 6,3 6,5 7,3 6,1

Matriz de Camaragibe 5,2 7,4 8,0 3,0 5,3 5,2 6,3 7,1 5,5 4,5

Passo de Camaragibe 8,7 6,2 7,3 6,7 4,6 7,9 6,8 10,2 6,1 5,1

Porto Calvo 9,0 5,6 6,0 6,1 4,8 8,6 7,9 6,9 5,4 6,0

Porto de Pedras 5,5 2,8 8,6 7,6 11,4 10,8 7,8 5,5 7,8 7,3

São Luís do Quitunde 7,3 5,7 7,6 8,2 8,1 9,1 9,4 7,9 7,0 6,8

São Miguel dos Milagres 3,5 0,9 8,3 5,1 5,3 5,0 7,6 6,4 6,6 3,5

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

Dos NV com baixo peso, em 2016, 9,5% apresentavamExtremo Baixo Peso

(EBP), ou seja, com peso abaixo de 1000g.Esta condição de peso foi maior nos

municípios de Maragogi (20,0%) e Matriz de Camaragibe (16,7%), este também

destaca-se por apresentar a maior ocorrência de NV com Muito Baixo Peso (MBP)

(16,7%), ou seja, pesando de 1000g a 1499g (Figura 04). Nos municípios de Jacuípe,

Passo de Camaragibe, Porto de Pedras e São Miguel dos Milagres, todos que nasceram

com BP pesava de 1500g a 2499g.

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Figura 04–Proporção de nascidos vivos de Extremo Baixo Peso (EBP), Muito Baixo Peso (MBP)

e Baixo Peso (BP) ao nascerpor município. 2ª Região de Saúde, 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

Importa ressaltar que o BP reflete a qualidade do atendimento à gestante, no

âmbito nutricional, acompanhamento pré-natal e assistência ao parto.

PREMATURIDADE

Na2ª RS a partir de 2011 a taxa de prematuridade aumentou

significativamente, apresentando fraca tendência de aumento nos dez anos avaliados

(R² = 0,350) (Figura 05).

Nos municípios dessa região a prematuridade vem aumentando, porém isso

ocorre de modo mais expressivo apenas nos municípios de Jacuípe, Japaratinga,

Maragogi e São Luiz do Quitunde,(Tabela 02).

No período de 2013 a 2016, essa região apresentou taxas que demonstram

redução dos nascimentos prematuros.

9,5

0,0

0,0

20,0

16,7

0,0

7,4

0,0

7,9

0,0

8,2

0,0

12,5

10,0

16,7

0,0

0,0

0,0

13,2

0,0

82,3

100,0

87,5

70,0

66,7

100,0

92,6

100,0

78,9

100,0

2ª Região de Saúde

Jacuípe

Japaratinga

Maragogi

Matriz de Camaragibe

Passo de Camaragibe

Porto Calvo

Porto de Pedras

São Luís do Quitunde

São Miguel dos Milagres

EBP (0g a 999g) MBP (1000g a 1499g) BP (1500 A 2499)

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Figura 05 - Tendência temporal da taxa de prematuridade dos nascidos vivos residentes na 2ª

Região de Saúde.Período, 2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SIM/SINASC

Tabela 02 – Taxa de prematuridade por município.2ª Região de Saúde, período de 2007a

2016*.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 3,8 3,5 4,3 5,4 11,9 13,0 11,5 8,0 7,8 8,8

Jacuípe 1,9 1,8 3,1 8,7 6,9 9,5 15,4 10,6 11,8 8,1

Japaratinga 5,1 3,8 4,2 6,5 11,3 18,8 6,6 14,2 11,5 18,8

Maragogi 3,3 1,5 4,5 4,1 9,1 14,0 10,0 9,0 8,7 9,4

Matriz de Camaragibe 4,1 4,1 4,9 3,4 10,3 12,8 12,6 7,9 6,0 6,1

Passo de Camaragibe 5,3 7,1 6,1 7,3 11,5 14,2 9,0 6,6 7,3 9,3

Porto Calvo 4,5 4,0 3,7 5,0 16,4 12,7 11,6 5,9 7,4 8,0

Porto de Pedras 6,8 2,1 3,7 8,2 15,7 10,6 12,4 5,4 10,3 5,7

São Luís do Quitunde 2,5 3,6 3,4 6,6 11,5 12,1 13,1 7,9 7,5 9,4

São Miguel dos Milagres 2,6 2,6 6,9 2,2 16,8 7,8 12,0 11,3 7,2 6,0

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SIM/SINASC

A prematuridadeé de grandeimportância na vigilância da morbimortalidade

neonatal e perinatal.Estudos comprovam que é a segunda causa de morte de crianças

com menos de cinco anos de idade.

Os dados apresentados indicama necessidade de avaliar esse indicador de

forma ampla, sendo de grande importância analisar a alimentação desses dados no

sistema, além da buscadas situações obstétricas e neonatais que possam contribuir

nas suas causas.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 3,8 3,5 4,3 5,4 11,9 13,0 11,5 8,0 7,8 8,8

R² = 0,350

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca as induções médicas

desnecessárias e cesarianas antes do tempo como fatoresque tem contribuído para o

aumento do número de nascimentos prematuros.

A proporção de prematuros nascidos com baixo pesovem apresentando

moderado decréscimo nos últimos dez anos (Figura 06).

Figura 06 -Proporção de nascidos vivos prematuros com baixo peso ao nascer. 2ª Região de

Saúde, período, 2007 a 2016.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SIM/SINASC

Em 2016, o município de Jacuípe registrou a menor ocorrência de prematuros

com BPN (20,0%), enquanto que Matriz do Camaragibe a maior (52,0), acima do valor

apresentado em toda RS (Figura 07).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 73,9 63,1 67,4 46,1 27,8 31,3 32,4 34,3 35,2 36,8

R² = 0,627

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

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Figura 07 –Proporção de prematuros com baixo peso ao nascer segundo município de

residência. 2ª Região de Saúde, 2016.

*Dados sujeitos a

alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SIM/SINASC

IDADE MATERNA

Na análise da idade materna, consideraram-se as faixas etárias de 10 a 19 anos

- mães adolescentes, fase em que a mulher ainda em desenvolvimento

enfrentatransformações físicas, biológicas, sociais e emocionais; e as de 35 a 49 anos,

considerada gravidez tardia, apresenta fator de risco para a morbidade materna e

fetal.

Nos últimos dez anos, a proporção de mães adolescentes residentes na2ª RS

apresentou moderada tendência de aumento,(Figura 08). Porém, ao destacar o

período de 2013 a 2016, observa-se fraca redução na ocorrência de gravidez de mães

adolescentes (R² = 0,369).

No ano de 2016, o município de Jacuípe apresentou a maior proporção de mães

adolescentes dessa região (38,3%).

36,8

20,0

22,2

28,6

30,0

31,9

35,1

42,9

47,2

52,0

2ª Região de Saúde

Jacuípe

Japaratinga

São Miguel dos Milagres

Passo de Camaragibe

Maragogi

Porto Calvo

Porto de Pedras

São Luís do Quitunde

Matriz de Camaragibe

(%) Proporção de Prematuros com baixo peso ao nascer

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Figura 08 – Proporção de nascidos vivos segundo idade materna – 10 a 19 anos e 35 a 49 anos

– 2ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2013*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

Ao estratificar a proporção de mães adolescentes, observa-se que na 2RS a

ocorrência de gravidez entre as adolescentes de 10 a 14 anos é maior que as demais

regiões, com uma média de 8,1/ano. No período de 2013 a 2016, houve decréscimo

(Figura 09).

Figura 09 -Proporção de nascidos vivos filhos de mães adolescentes. 2ª Região de Saúde.

Período, 2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

Ao analisar os nascimentos de mães com idade entre 35 a 49 anos, entre os

municípios componentes dessa região pode-se observar que Passo de Camaragibe e

São Luiz do Quitunde destacam-se por apresentarem crescimento mais significativo.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

10 a 19 anos 30,1 32,7 32,9 33,1 32,9 34,7 34,7 35,1 34,9 33,9

35 a 49 anos 5,6 4,8 4,7 5,3 6,0 5,8 5,8 6,3 6,0 5,8

R² = 0,666

R² = 0,443

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

10 a 19 anos 35 a 49 anos

7,7 7,4 8,1 9,6 7,9 7,9 9,3 7,5 8,1 7,5

92,3 92,6 92,1 92,1 90,7 92,5 91,9 92,5

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

10 a 14 anos 15 a 19 anos

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Em 2016, o município de São Miguel dos Milagres registrou a maior proporção

de gravidez tardia dessa região (8,7).Nos dez anos avaliados houve uma fraca

tendência de aumeto.

A ocorrência de gestação em mulheres com essa faixa etária, considerada

avançada,é resultado de um melhor nível socioeconômico e maior nível de

escolaridade, pois atualmente maior parte das mulheres dão prioridade a sua carreira

profissional,ocasionandoadiamento do casamento e diminuição da paridade. Mesmo

com esses aspectos que favorecem a gravidez nessa fase da vida da mulher, ela ainda

está associada a complicações relacionadas à gravidez e ao parto, como:hipertensão

gestacional, diabetes mellitus gestacional,maior frequência de partos cesáreos e

nascimentos prematuros, e outras;como também a condição física.

CONSULTA PRÉ-NATAL

Na 2ª RS a frequência da participação das mães às consultas pré-natais nos

últimos dez anos seguiu moderada tendência de aumento(R² = 0,590).

A proporção de gestantes com 7 ou mais consultas pré-natais segue na mesma

tendência, porém ao destacar os últimos quatro anos vê-se um forte crescimento, a

continuidade dessa condição permitirá o alcance desejado para uma melhor

assistência a mãe e seu bebê (Figura 10).

Figura 10 - Proporção de nascidos vivos que compareceram a 7 ou mais consultas pré-natais

ou nenhuma. 2ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7 ou mais 38,4 40,0 35,3 37,2 37,1 38,9 39,2 45,6 47,2 47,8

Nenhuma 4,8 2,8 3,7 2,2 2,7 2,8 3,2 3,1 2,5 1,9

R² = 0,627

R² = 0,4190,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

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No período de 2007 a 2016, os municípios de Jacuípe (R² = 0,8874) e Porto Calvo

(R² = 0,8502) apresentaram as mais fortes tendências de aumento da proporção de mães que

compareceram a 7 ou mais consultas de pré-natal.

Em2016, osmunicípios de Maragogi (27,6%), São Luiz do Quitunde (39,6%),

Porto de Pedras (39,8%) e Japaratinga (43,0%) apresentaram as menoresproporções

de mães com essafrequência de consultas, valores abaixo do ocorrido em toda região

de saúde (47,8%).

Essa região de saúde apresentou uma média baixa de mães que não tiveram

nenhuma consulta (3,0%).Sua tendência histórica segue moderado decréscimo (R² =

0,4196), tendo seu menor registro no ano de 2016 (1,9%).

Em 2016, no município de São Miguel dos Milagres não houve registro demães

sem nenhuma assistência pré-natal, enquanto que em Maragogi, a mais alta, 3,3%.

É importante ressaltar que existem diversas limitações para definir esses

valores como indicadores da real situação do acompanhamento pré-natal no nosso

estado, pois de acordo com a RIPSA – Rede Interagencial de Informações para Saúde -

há possibilidade de equívoco da gestante ao informar o número de consultas no

momento da captação desse dado; São Desconsideradas, por restrição da fonte de

dados, as consultas de pré-natal relativas a gestações que deram origem a natimortos

e abortos; A ocorrência de partos gemelares resulta em contagem cumulativa de

mulheres; A representatividade populacional do indicador pode estar comprometida

nas áreas que apresentam insuficiente cobertura do sistema de informação sobre

nascidos vivos e a possibilidade de nascidos vivos que morrem logo após o nascimento

serem declarados como natimortos, subenumerando o total de nascidos vivos.

ESCOLARIDADE

Quanto a escolaridade das mães dos nascidos vivos dessa RS, foi avaliado os

anos de estudos apenas das adolescentes, pois espera-se que a maternidadenessa fase

de suas vidas, interfira na continuidade da carreira educacional delas.

A tendência temporal das mães adolescentes com 8 a 11 anos de estudo vem

apresentando forte aumento ao longo dos últimos dez anos (R² = 0,9502).

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Consequentemente tem ocorrido forte redução na proporção das que não possuem

nenhum ano de estudo (R² = 0,7124). Havendo também forte redução da proporção

dessas adolescentes com menos de 8 anos de estudo. Isso demonstra que apesar de

encarar o desafio da maternidade numa fase tão precoce de suas vidas, essas jovens

tem se empenhado na continuidade de seus estudos, e a busca de melhores condições

socioeconômicas.

Tabela 03 - Proporção de nascidos vivos filhos de mães adolescentes segundo escolaridade. 2ª

Região de Saúde. Período, 2007 a 2016.

Mães adolescentes - 10 a 19 anos

ESCOLARIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Nenhuma 5,7 6,4 3,3 2,5 1,1 0,6 0,6 0,7 1,2 0,7

01 a 03 anos 23,5 16,0 15,8 11,5 8,4 5,7 6,3 4,3 3,2 4,0

04 a 07 anos 53,9 56,5 53,5 55,7 52,7 53,4 46,8 43,9 44,4 44,5

08 a 11 anos 15,5 18,8 24,3 28,2 37,0 39,5 45,4 50,4 50,0 49,3

12 ou mais anos 1,4 2,3 3,1 2,1 0,9 0,7 0,9 0,7 1,2 1,4

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

ANOMALIA CONGÊNITA

Nessa região de saúde ocorreu aumento no registro de nascimentos de bebês

com anomalias congênitas. Seguindo um crescimento moderado, e registrando em

2016 o maior número de casos.

No município de São Luis do Quitunde, nos últimos dez anos, houve uma média

de 4,4 casos de nascimentos de crianças com essa condição. A maior média entre os

municípios. Enquanto que em Jacuípe, a média ocorrida nesse mesmo período foi de

0,6, sendo esse o de menor ocorrência (Tabela 04).

A Polidactilia foi a anomalia predominante nessa região, porém com poucos

casos registrados. Ao analisar os dez últimos anos, verifica-se que em 2014 e 2016

ocorreu o maior número de casos dessas más formações.

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Tabela 04 -Frequência de nascidos vivos com anomalia congênita segundo município. 2ª

Região de Saúde. Período, 2007 a 2016*.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 9 18 20 25 17 27 21 30 20 33

Jacuípe 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1

Japaratinga 0 2 2 1 0 0 2 0 1 3

Maragogi 0 2 4 7 4 7 1 6 4 4

Matriz de Camaragibe 2 3 3 6 4 5 2 7 2 5

Passo de Camaragibe 1 4 3 1 2 2 2 3 2 2

Porto Calvo 2 2 1 2 1 4 8 6 4 6

Porto de Pedras 0 1 0 1 3 1 2 0 2 3

São Luís do Quitunde 2 3 6 3 3 6 4 4 5 8

São Miguel dos Milagres 1 0 0 4 0 1 0 3 0 1

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

Figura 12 – Frequência de nascidos vivos com polidactilia. 2ª Região de Saúde. Período, 2006 a

2017.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

APGAR

No período de 2006 a 2017,cerca de 13,7%/ano dos nascimentos ocorridos

nessa região, apresentaram pontuação do APGAR igual ou menor que 7 pontos

durante o exame realizado no 1º minuto de vida da criança.

Seus valores apresentaram fraca tendência de queda dessa pontuação (≤7

pontos) no exame do 1º minuto (Figura 13).

2 2

5

2 2

4 4

8

1

8

R² = 0,257

0

2

4

6

8

10

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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Figura 13 - Tendência temporal dos nascidos vivos que tiveram 7 ou menos pontos no exame

de APGAR. 2ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

Ao avaliar essa condição entre os municípios verificou-se que Porto Calvo

apresentoumaior tendência de aumento no período avaliado (R² = 0,6122). Já no

município de Matriz de Camaragibe (R² = 0,3631) e São Miguel dos Milagres (R² = 0,2775),

houvetendência de queda.

Observa-se ao longo do período que ao repetir o exame de APGAR no 5º

minuto de vida da criança, a proporção destas que recuperaram sua pontuação

demonstra moderada tendência de aumento.

Figura 12 - Tendência temporal da proporção de nascidos vivos com 8 ou mais pontos no

exame de APGAR do 5º minuto. 2ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

14,7 13,2 14,3 14,8 12,1 14,0 14,7 14,1 12,7 12,7

R² = 0,150

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

58

,7%

83

,4%

87

,0%

86

,2%

85

,7%

88

,0%

89

,0%

89

,4%

89

,3%

87

,1%

R² = 0,405

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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MORBIDADE

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DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

Áreas endêmicas

A 2ª Região de Saúde (RS) é endêmica para dengue e esquistossomose. Para

doença de chagas e leishmaniose tegumentar americana todos os municípios fazem

parte da área de vigilância (área sem caso ou com casos esporádicos que necessita de

vigilância ininterrupta), para leishmaniose visceral, 3 municípios são endêmicos e 6 são

da área de vigilância (Figura 01); para peste, nenhum município é endêmico nem faz

parte da área de vigilância.

Dengue

Dados de 2016 revelam que a 2ª RS apresentava-se em situação satisfatória, com

um índice de infestação predial de 0,9% (entre 0 e 1% – satisfatório; entre >1% e 3% –

em situação de alerta; e > 3% - risco de surto), nenhum município apresentou risco de

surto. Destacam-se os municípios de Jacuípe, Matriz de Camaragibe, Porto de Pedras e

Fonte: GIASS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à revisão.

Figura 01 – Situação epidemiológica da leishmaniose visceral na 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2016.

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São Luís do Quitunde que nos últimos três anos apresentaram índices sempre

inferiores a 1 no período (Tabela 01).

Tabela 01 - Índice de Infestação predial, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 0,9 0,7 0,8 0,9 0,9 0,8 1,1 1,0 1,2 0,9 Jacuípe 0,2 0,2 0,2 0,6 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Japaratinga 1,7 1,8 2,7 3,0 2,2 2,4 2,8 2,1 1,8 1,2 Maragogi 1,0 0,7 0,5 1,2 0,7 0,6 1,0 1,3 1,7 0,6 Matriz de Camaragibe 0,4 0,2 1,5 0,4 0,4 0,6 0,3 0,0 0,7 0,2 Passo de Camaragibe 1,1 1,7 1,4 1,6 1,2 1,6 1,5 1,0 1,2 1,5 Porto Calvo 0,2 0,2 0,1 0,4 0,5 0,5 0,5 1,9 1,5 1,2 Porto de Pedras 1,1 0,5 0,6 0,4 0,4 0,3 0,5 0,5 0,7 0,4 São Luís do Quitunde 1,2 0,9 0,9 0,5 1,2 0,1 0,0 0,0 0,1 0,2 São M. dos Milagres 0,5 0,1 0,4 0,6 0,9 0,6 1,2 0,9 1,2 0,9

Fonte: SISFAD/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando o indicador proporção de imóveis visitados em, pelo menos, 04 ciclos

de visitas domiciliares para controle da dengue, onde os municípios deveriam alcançar

pelo menos 80% de cobertura em cada ciclo, observa-se tendência fraca de aumento

ao longo dos anos (Figura 02). Dentre os municípios da Região de Saúde, nos últimos

três anos, apenas Jacuípe, Matriz de Camaragibe, Porto de Pedras, São Luís do

Quitunde e São Miguel dos Milagres realizaram pelo menos 04 ciclos de visitas

domiciliares para controle da dengue com cobertura adequada. Chama a atenção o

município de Maragogi que nos últimos 9 anos realizou a contento apenas 3 ciclos de

visita domiciliar (Tabela 02).

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Figura 02 – Percentual de municípios com pelo menos 4 ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue com 80% ou mais de cobertura, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2008 – 2016.

Fonte: SISFAD/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 02 – Número de ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue com 80% ou mais de cobertura, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2008 – 2016.

LOCALIDADE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Jacuípe 0 2 1 0 0 6 4 5 4 Japaratinga 3 0 2 2 0 2 3 4 4 Maragogi 1 0 0 0 0 0 0 0 2 Matriz de Camaragibe 0 0 0 0 0 2 4 4 4 Passo de Camaragibe 4 4 3 6 4 6 6 4 3 Porto Calvo 4 4 0 1 0 4 3 4 3 Porto de Pedras 5 4 6 3 5 4 5 5 5 São Luís do Quitunde 2 4 2 0 0 5 6 4 4 São Miguel dos Milagres 0 4 2 0 1 6 6 6 5

Fonte: SISFAD/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Em 2016 os municípios da 2ª Região de Saúde registraram 409 casos suspeitos de

dengue, sendo confirmados 93 (22,7%). Não foi registrado caso grave e nem ocorreu

óbito. Ressalta-se que 61,1% dos casos notificados não foram investigados, destes,

78,0% são de Maragogi e 11,6% de São Miguel dos Milagres. Os municípios de Porto

Calvo e São Luís do Quitunde não apresentaram casos inconclusivos, demonstrando

uma melhor oportunidade na investigação e encerramento dos casos (Tabela 03).

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 33,3 55,6 11,1 11,1 22,2 66,7 66,7 88,9 66,7

R² = 0,418

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0%

de

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nic

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Tabela 03 – Classificação final dos casos notificados de dengue, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2016.

LOCALIDADE DEN % DSA % DG % DESC % INC %

2ª Região de Saúde 93 22,7 0 0,0 0 0,0 66 16,1 250 61,1 Jacuípe 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 100,0 Japaratinga 5 62,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 37,5 Maragogi 56 22,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 195 77,7 Matriz de Camaragibe 24 29,6 0 0,0 0 0,0 37 45,7 20 24,7 Passo de Camaragibe 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Porto Calvo 2 7,4 0 0,0 0 0,0 25 92,6 0 0,0 Porto de Pedras 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 100,0 São Luís do Quitunde 5 71,4 0 0,0 0 0,0 2 28,6 0 0,0 São Miguel dos Milagres 1 3,1 0 0,0 0 0,0 2 6,3 29 90,6

DEN – dengue, DSA – dengue com sinais de alarme, DG – dengue grave, DESC – Descartados, INC – Inconclusivos. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A 2ª RS apresentou em 2016 uma taxa de incidência de 55,8 casos por 100.000

habitantes, taxa essa que pode estar mascarada pelo alto percentual de casos não

encerrados. O município de Maragogi foi o que mais contribuiu para esta taxa (Tabela

04). Analisando o diagrama de controle da dengue em 2016, não foi visualizado picos

epidêmicos (Figura 03).

Tabela 04 – Casos notificados e confirmados de dengue, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2013 - 2016.

LOCALIDADE 2013 2014 2015 2016

NOT CONF % NOT CONF % NOT CONF % NOT CONF % 2ª Região de Saúde 908 363 40,0 212 141 66,5 669 536 80,1 409 93 22,7 Jacuípe 4 0 0,0 3 1 33,3 11 0 0,0 2 0 0,0 Japaratinga 4 1 25,0 5 1 20,0 30 23 76,7 8 5 62,5 Maragogi 293 244 83,3 132 125 94,7 451 419 92,9 251 56 22,3 M. de Camaragibe 338 78 23,1 11 1 9,1 41 16 39,0 81 24 29,6 P. de Camaragibe 20 8 40,0 3 1 33,3 9 3 33,3 0 0 S/C Porto Calvo 55 17 30,9 34 0 0,0 98 49 50,0 27 2 7,4 Porto de Pedras 5 2 40,0 0 0 S/C 5 5 100,0 1 0 0,0 São L. do Quitunde 139 7 5,0 14 10 71,4 23 21 91,3 7 5 71,4 S. M. dos Milagres 50 6 12,0 10 2 20,0 1 0 0,0 32 1 3,1

NOT – Notificados, CONF – Confirmados. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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Figura 03 – Diagrama de controle da dengue, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O encerramento laboratorial dos casos de dengue apresenta tendência

moderada de queda na curva (Figura 04).

Figura 04 – Percentual de encerramento laboratorial dos casos de dengue, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 - 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A faixa etária mais atingida em todos os anos do período avaliado foi a de 20 a 29

anos, com 23,8% dos casos (Tabela 05). Em relação ao sexo, o mais atingido foi o

feminino com 57,6% dos casos.

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53

Média Lim Sup 2016

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 21,1 18,5 20,0 7,8 8,1 7,1 6,1 5,4 4,6 10,7

R² = 0,597

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

% e

nce

rram

en

to la

bo

rato

rial

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Tabela 05 – Percentual dos casos de dengue por faixa etária, 2ª Região de Saúde Alagoas, 2007 - 2016.

FAIXA ETÁRIA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

< 1 ano 2,0 3,4 1,2 1,9 2,3 3,8 3,3 0,0 2,8 1,1 1 a 4 anos 2,0 6,7 4,4 2,2 3,7 5,7 2,8 0,7 3,9 2,2 5 a 9 anos 7,8 11,8 6,0 7,4 7,8 5,4 5,8 5,7 4,9 4,3 10 a 14 anos 7,8 12,4 9,6 10,3 12,2 11,7 9,7 5,0 8,4 12,9 15 a 19 anos 10,9 12,4 11,2 10,7 13,8 12,0 17,2 15,6 13,1 12,9 20 a 29 anos 23,7 19,7 28,4 24,7 21,7 22,1 20,5 35,5 21,8 20,4 30 a 39 anos 18,7 13,2 18,4 21,5 13,8 18,7 19,9 18,4 20,5 16,1 40 a 49 anos 13,6 12,9 8,8 11,2 12,7 9,4 9,4 11,3 12,5 10,8 50 a 59 anos 8,0 4,8 8,4 4,9 6,2 6,2 9,7 5,0 6,7 10,8 60 a 69 anos 4,0 0,8 3,2 3,7 3,3 2,8 1,1 2,8 3,4 6,5 70 a 79 anos 1,2 1,7 0,4 1,6 1,3 1,8 0,3 0,0 1,3 1,1 ≥ 80 anos 0,3 0,3 0,0 0,0 1,1 0,4 0,3 0,0 0,7 1,1

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Esquistossomose

Na 2ª RS foram realizados 5.395 exames coproscópicos, destes, 212 (3,9%) foram

positivos para Schistosoma mansoni, sendo tratadas apenas 148 pessoas (69,8%). O

município com o maior percentual de exames positivos e o com menor percentual de

positivos tratados foi Jacuípe (Tabela 06).

Tabela 06 – Exames coproscópicos para Schistosoma mansoni, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2016.

LOCALIDADE EXAMES POSITIVOS % TRATADOS %

2ª Região de Saúde 5395 212 3,9 148 69,8 Jacuípe 557 76 13,6 33 43,4 Japaratinga 226 0 0,0 0 S/R Maragogi 489 10 2,0 0 0,0 Matriz de Camaragibe 842 27 3,2 23 85,2 Passo de Camaragibe 224 8 3,6 8 100,0 Porto Calvo 591 35 5,9 33 94,3 Porto de Pedras 586 2 0,3 2 100,0 São Luís do Quitunde 1880 54 2,9 49 90,7 São Miguel dos Milagres 0 0 S/R 0 S/R

S/R – Sem registro Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito aos demais vermes examinados na 2ª RS, os maiores

percentuais de positividade, respectivamente, foram para: Ascaris (22,2%), Trichuris

(8,4%) e Ancylostomídeos (7,3%) (Tabela 07).

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Tabela 07 – Exames coproscópicos positivos para Ancylostomídeos, Ascaris e Trichuris, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2016.

LOCALIDADE ASCARIS % ANCYLOSTOMIDEOS % TRICHURIS %

2ª Região de Saúde 1198 22,2 396 7,3 453 8,4 Jacuípe 0 0,0 45 8,1 0 0,0 Japaratinga 33 14,6 12 5,3 34 15,0 Maragogi 24 4,9 9 1,8 11 2,2 Matriz de Camaragibe 84 10,0 15 1,8 37 4,4 Passo de Camaragibe 157 70,1 37 16,5 5 2,2 Porto Calvo 39 6,6 111 18,8 13 2,2 Porto de Pedras 237 40,4 163 27,8 87 14,8 São Luís do Quitunde 624 33,2 4 0,2 266 14,1 São Miguel dos Milagres 0 S/R 0 S/R 0 S/R

S/R – Sem registro Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Ao longo dos anos o quantitativo de exames realizados está cada vez menor, com

redução de 53,2% no período. Visualiza-se tendência forte de queda na curva (Figura

05). O percentual de exames positivos apresenta tendência moderada de queda ao

longo dos anos (Figura 06), porém, o percentual de exames positivos tratados não

apresenta tendência significativa (Figura 07).

Figura 05 – Tendência temporal dos exames coproscópicos para Schistosoma mansoni, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 - 2016.

Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 10932 10359 10663 10561 9736 9772 9855 7789 5760 5395

R² = 0,782

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

de

exa

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Figura 06 – Tendência temporal do percentual de exames positivos para Schistosoma mansoni, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 - 2016.

Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 07 – Tendência temporal do percentual de tratamento dos exames positivos para Schistosoma mansoni, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 - 2016.

Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Doença de Chagas, Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose

Visceral

De 2007 a 2016 a 2ª RS não notificou caso de chagas agudo. No mesmo período,

notificou 82 casos de leishmaniose tegumentar americana (Tabela 08). Para

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 10,8 9,8 5,6 4,2 4,2 4,9 3,2 3,8 5,1 3,9

R² = 0,556

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

% e

xam

es

po

siti

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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 98,1 85,1 76,4 50,0 48,6 59,9 68,1 66,6 66,3 69,8

R² = 0,203

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

% t

rata

do

s

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leishmaniose visceral foram notificados e confirmados 24 casos, a maioria em

Japaratinga (37,5%) e Maragogi (33,3%) (Tabela 09), atingindo principalmente as

crianças entre 1 e 4 anos (33,3%), sendo registrado 1 óbito no período. Não foi

registrada nenhuma notificação para peste.

Tabela 08 – Número de casos de leishmaniose tegumentar americana, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 13 21 5 4 7 6 10 1 14 1 Jacuípe 0 15 3 2 0 4 5 0 12 0 Japaratinga 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Maragogi 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 Matriz de Camaragibe 4 0 0 1 1 0 1 0 2 1 Passo de Camaragibe 0 2 0 0 1 0 0 0 0 0 Porto Calvo 0 2 2 0 1 0 1 0 0 0 Porto de Pedras 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 São Luís do Quitunde 9 2 0 0 4 1 2 0 0 0 São M. dos Milagres 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 09 – Número de casos de leishmaniose visceral, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 1 2 1 4 4 2 6 2 1 1 Jacuípe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Japaratinga 0 1 0 2 3 0 3 0 0 0 Maragogi 0 0 1 2 1 1 2 1 0 0 Matriz de Camaragibe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Passo de Camaragibe 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Porto Calvo 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 Porto de Pedras 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 São Luís do Quitunde 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 São M. dos Milagres 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Hanseníase

Em 2016 a 2ª RS apresentou uma taxa de detecção de 1,2/100.000 habitantes,

sendo considerada baixa de acordo com os parâmetros da RIPSA, 2010 (baixa: menor

que 2,00; média: 2,00 a 9,99; alta: 10,00 a 19,99; muito alta: 20,00 a 39,99; e situação

hiperendêmica: maior ou igual a 40,00). Analisando a série histórica, não é visualizada

tendência significativa na taxa de incidência. O município de Porto Calvo foi o único

que contribuiu para esta taxa (Tabela 10 e Figura 08).

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Tabela 10 – Número de casos novos de Hanseníase, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 12 6 11 24 10 11 6 9 8 2 Jacuípe 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 Japaratinga 0 1 0 0 0 0 0 1 2 0 Maragogi 1 2 4 19 8 5 1 3 2 0 Matriz de Camaragibe 2 0 2 1 0 1 1 0 3 0 Passo de Camaragibe 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 Porto Calvo 9 0 2 0 1 2 3 2 0 2 Porto de Pedras 0 0 1 3 0 3 0 1 0 0 São Luís do Quitunde 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 São M. dos Milagres 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 08 – Tendência temporal da taxa de detecção da hanseníase, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando todos os casos notificados que deveriam estar encerrados em 2016 na

2ª RS, o percentual de cura alcançado foi de 44,4%, bem abaixo do preconizado pelo

Ministério da Saúde (90%). Em 2016, dos municípios que tiveram casos, apenas passo

de Camaragibe e São Luís do Quitunde alcançaram este percentual, ressalta-se o não

alcance pela 2ª RS nos últimos 5 anos (Tabela 11). Na 2ª RS não é visualizada tendência

significativa no percentual de cura da doença (Figura 09).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 8,0 3,8 6,9 15,4 6,4 7,0 3,6 5,4 4,8 1,2

R² = 0,216

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

Taxa

de

de

tecç

ão /

10

0.0

00

hab

.

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Tabela 11 - Percentual de cura dos casos notificados de hanseníase, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 72,2 60,0 75,0 73,3 100,0 88,0 75,0 55,6 87,5 44,4 Jacuípe 100,0 S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 S/C 0,0 S/C Japaratinga 100,0 S/C 100,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 Maragogi 100,0 100,0 50,0 60,0 100,0 87,0 80,0 50,0 S/C 42,9 Matriz de Camaragibe 100,0 100,0 S/C 100,0 100,0 S/C S/C 0,0 100,0 0,0 Passo de Camaragibe 50,0 S/C S/C 0,0 100,0 S/C S/C S/C S/C 100,0 Porto Calvo 0,0 40,0 80,0 100,0 100,0 S/C 100,0 100,0 100,0 66,7 Porto de Pedras 100,0 S/C S/C 100,0 100,0 100,0 100,0 50,0 S/C 0,0 São Luís do Quitunde 50,0 0,0 S/C 50,0 100,0 S/C S/C S/C S/C 100,0 São M. dos Milagres 100,0 S/C S/C 100,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C

S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 09 – Tendência temporal do percentual de cura dos casos notificados de hanseníase, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A taxa de abandono do tratamento para os casos que deveriam estar encerrados

em 2016 na 2ª RS foi de 16,7% onde o percentual máximo aceitável é de 5% (Tabela

12).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 72,2 60,0 75,0 73,3 100, 88,0 75,0 55,6 87,5 44,4

R² = 0,032

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

% c

ura

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Tabela 12 - Percentual de abandono dos casos notificados de hanseníase, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 5,6 40,0 25,0 0,0 0,0 4,0 0,0 0,0 0,0 16,7 Jacuípe 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 S/C 0,0 S/C Japaratinga 0,0 S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 Maragogi 0,0 0,0 50,0 0,0 0,0 4,3 0,0 0,0 S/C 14,3 Matriz de Camaragibe 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 S/C S/C 0,0 0,0 100,0 Passo de Camaragibe 0,0 S/C S/C 0,0 0,0 S/C S/C S/C S/C 0,0 Porto Calvo 33,3 60,0 20,0 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 0,0 33,3 Porto de Pedras 0,0 S/C S/C 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 S/C 0,0 São Luís do Quitunde 0,0 100,0 S/C 0,0 0,0 S/C S/C S/C S/C 0,0 São M. dos Milagres 0,0 S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C

S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Considerando que o percentual mínimo de exames dos contatos

intradomiciliares dos casos novos para ser considerado bom é de 75%, ao longo dos

últimos 8 anos, apenas o município de Porto Calvo alcançou este valor em todos os

anos que apresentou notificações, em 2016, não houve registro de contato nas

notificações (Tabela 13). Avaliando a série histórica, não é visualizada tendência

significativa na curva (Figura 10).

Tabela 13 - Percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 75,0 30,8 74,5 89,3 79,2 94,3 75,0 50,9 66,7 S/C Jacuípe S/C S/C S/C S/C 66,7 S/C 0,0 S/C S/C S/C Japaratinga S/C 100,0 S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 0,0 S/C Maragogi 0,0 33,3 100,0 89,0 77,5 81,3 0,0 11,1 100,0 S/C Matriz de Camaragibe 142,9 S/C 0,0 S/C S/C 100,0 100,0 S/C 68,8 S/C Passo de Camaragibe S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C 100,0 100,0 S/C Porto Calvo 60,7 S/C 100,0 S/C 100,0 100,0 100,0 100,0 S/C S/C Porto de Pedras S/C S/C 100,0 90,9 S/C 109,1 S/C 0,0 S/C S/C São Luís do Quitunde S/C 50,0 100,0 S/C S/C S/C S/C 70,0 S/C S/C São M. dos Milagres S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C

S/C – Sem contato e/ou notificação Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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Figura 10 – Tendência temporal do percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tuberculose

Em 2016 foram notificados 45 casos na 2ª RS, dos quais 43 (73,3%) foram casos

novos; 4 (8,9%) de reingressos após abandono; 2 (4,4%) de recidiva; e 3 (6,7%) com o

tipo de entrada transferência.

A taxa de incidência na 2ª RS foi de 19,8/100.000 habitantes. Visualiza-se

tendência fraca de queda na curva de incidência (Figura 11). Os municípios de Matriz

de Camaragibe e São Luís do Quitunde foram os que mais contribuíram para esta taxa

(Tabelas 14 e 15).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 75,0 30,8 74,5 89,3 79,2 94,3 75,0 50,9 66,7 0,0

R² = 0,130

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0%

co

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Figura 11 – Tendência temporal da taxa de incidência de tuberculose, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 14 – Número de casos novos de tuberculose, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 48 61 33 40 36 34 42 40 30 33 Jacuípe 1 2 0 2 3 1 1 3 1 2 Japaratinga 1 1 2 2 0 1 2 0 0 0 Maragogi 6 6 6 4 5 3 3 8 4 7 Matriz de Camaragibe 9 15 9 6 12 10 10 6 8 10 Passo de Camaragibe 2 3 0 4 2 1 1 4 1 3 Porto Calvo 12 17 6 7 5 3 7 3 4 2 Porto de Pedras 0 0 1 2 2 1 5 1 0 0 São Luís do Quitunde 14 15 8 11 7 12 11 15 10 8 São M. dos Milagres 3 2 1 2 0 2 2 0 2 1

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 15 – Número de casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 37 38 23 32 18 28 35 29 19 32 Jacuípe 1 1 0 1 2 1 1 2 0 3 Japaratinga 2 0 2 2 0 0 1 0 0 0 Maragogi 7 4 2 3 5 3 2 4 1 6 Matriz de Camaragibe 7 5 6 7 3 7 7 3 5 6 Passo de Camaragibe 1 3 0 1 1 1 1 3 1 2 Porto Calvo 8 11 4 6 2 2 10 2 4 3 Porto de Pedras 0 0 1 1 0 0 6 0 0 1 São Luís do Quitunde 9 12 7 11 5 13 6 15 6 10 São M. dos Milagres 2 2 1 0 0 1 1 0 2 1

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 31,8 38,8 20,8 25,7 23,0 21,6 25,5 24,2 18,1 19,8

R² = 0,496

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

Taxa

de

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0.0

00

hab

.

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O percentual de cura dos casos bacilíferos que deveriam estar encerrados em

2016 na 2ª RS foi de 78,9%, abaixo do mínimo preconizado pelo MS de 85%, meta

necessária para promover a interrupção da transmissão. Vale destacar que nos últimos

9 anos a 2ª RS não alcançou o percentual ideal em nenhum dos anos (Tabela 16).

Analisando a série histórica da Região, não é visualizada tendência significativa na

proporção de cura (Figura 12).

Tabela 16 - Percentual de cura dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 2ª Região de Saúde, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 96,6 73,0 68,4 82,6 75,0 66,7 39,3 65,7 65,5 78,9 Jacuípe S/C 0,0 0,0 S/C 100,0 100,0 0,0 100,0 0,0 S/C Japaratinga 100,0 0,0 S/C 50,0 0,0 S/C S/C 0,0 S/C S/C Maragogi 66,7 57,1 75,0 100,0 66,7 60,0 0,0 100,0 50,0 100,0 Matriz de Camaragibe 100,0 100,0 100,0 83,3 57,1 100,0 57,1 100,0 66,7 60,0 Passo de Camaragibe 100,0 100,0 33,3 S/C 100,0 100,0 100,0 100,0 33,3 100,0 Porto Calvo 100,0 62,5 54,5 75,0 66,7 50,0 0,0 40,0 50,0 100,0 Porto de Pedras S/C S/C S/C 100,0 100,0 S/C S/C 16,7 S/C S/C São Luís do Quitunde 100,0 100,0 83,3 85,7 100,0 40,0 46,2 100,0 86,7 66,7 São M. dos Milagres S/C 50,0 50,0 100,0 S/C S/C 0,0 100,0 S/C 100,0

S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 12 – Tendência temporal do percentual de cura dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A taxa de abandono do tratamento dos casos bacilíferos que deveriam estar

encerrados em 2016 foi de 5,3%, um pouco acima do percentual aceitável (5%). O

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 96,6 73,0 68,4 82,6 75,0 66,7 39,3 65,7 65,5 78,9

R² = 0,203

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

% c

ura

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fero

s

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município de Matriz de Camaragibe foi o único que contribuiu para tal situação com 1

caso de abandono. Ressalta-se que os Municípios de Jacuípe e Porto de Pedras

alcançaram o percentual ideal em todos os anos que apresentaram notificações

(Tabela 17). Analisando a série histórica da 2ª RS, não é visualizada tendência

significativa na curva (Figura 13).

Tabela 17 - Percentual de abandono de tratamento dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 2ª Região de Saúde, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 3,4 16,2 15,8 8,7 9,4 22,2 17,9 0,0 0,0 5,3 Jacuípe S/C 100,0 0,0 S/C 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 S/C Japaratinga 0,0 0,0 S/C 0,0 50,0 S/C S/C 0,0 S/C S/C Maragogi 33,3 28,6 25,0 0,0 0,0 20,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Matriz de Camaragibe 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20,0 Passo de Camaragibe 0,0 0,0 33,3 S/C 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Porto Calvo 0,0 25,0 18,2 25,0 33,3 0,0 50,0 0,0 0,0 0,0 Porto de Pedras S/C S/C S/C 0,0 0,0 S/C S/C 0,0 S/C S/C São Luís do Quitunde 0,0 0,0 8,3 14,3 0,0 60,0 30,8 0,0 0,0 0,0 São M. dos Milagres S/C 50,0 50,0 0,0 S/C S/C 0,0 0,0 S/C 0,0

S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 13 – Tendência temporal do percentual de abandono de tratamento dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Considerando que o percentual mínimo de exames dos contatos

intradomiciliares dos casos pulmonares bacilíferos é de 90%, na série analisada, a 2ª RS

não alcançou este valor em nenhum dos anos. Destaca-se o município de São Luís do

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 3,4 16,2 15,8 8,7 9,4 22,2 17,9 0,0 0,0 5,3

R² = 0,101

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

% a

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s

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Quitunde que nos últimos 4 anos avaliou 100% dos contatos registrados. Em 2016

somente Passo de Camaragibe, São Luís do Quitunde e São Miguel dos Milagres

conseguiram atingir o percentual ideal (Tabela 18). Analisando a série histórica da 2ª

RS, visualiza-se tendência fraca de aumento na curva (Figura 14).

Tabela 18 - Percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 52,3 32,4 53,3 69,0 79,7 73,1 63,8 79,5 85,2 63,3 Jacuípe S/C 100,0 S/C 100,0 100,0 100,0 100,0 0,0 S/C 0,0 Japaratinga S/C S/C 62,5 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C Maragogi 38,5 11,1 85,7 100,0 80,8 62,5 100,0 0,0 100,0 23,5 Matriz de Camaragibe 59,0 10,0 75,0 15,0 57,1 57,9 100,0 100,0 64,7 55,6 Passo de Camaragibe 0,0 54,5 S/C 14,3 100,0 100,0 100,0 35,7 100,0 100,0 Porto Calvo 97,1 44,2 30,0 100,0 40,0 0,0 63,6 100,0 100,0 0,0 Porto de Pedras S/C S/C 100,0 0,0 S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C São Luís do Quitunde 17,0 27,3 27,3 97,7 100,0 78,6 100,0 100,0 100,0 100,0 São M. dos Milagres 100,0 0,0 100,0 S/C S/C S/C 0,0 S/C 0,0 100,0

S/C – Sem contato e/ou notificação Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 14 – Tendência temporal do percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito a co-infecção dos casos novos de tuberculose com o vírus

HIV, não é visualizada tendência significativa na série (Figura 15).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 52,3 32,4 53,3 69,0 79,7 73,1 63,8 79,5 85,2 63,3

R² = 0,443

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

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100,0

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Figura 15 – Tendência temporal do percentual de co-infecção dos casos novos de tuberculose com o vírus HIV, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Sífilis congênita/gestante

No ano de 2016, foram notificados 13 casos de sífilis congênita na 2ª RS, o que

representa uma taxa de incidência de 5,1 por 1.000 nascidos vivos. O município de

Matriz de Camaragibe foi o que mais contribuiu para esta taxa (Tabela 19). Analisando

a série histórica da 2ª RS visualiza-se tendência fraca de aumento na curva mesmo com

a redução apresentada em 2016 (Figura 16). Para a eliminação desta doença como

problema de saúde pública se faz necessário a redução de sua incidência a menos de

um caso por mil nascidos vivos (RIPSA, 2010).

Tabela 19 – Número de casos de sífilis congênita, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 11 12 15 12 21 26 31 29 33 13 Jacuípe 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Japaratinga 2 1 0 0 0 0 3 2 2 0 Maragogi 0 3 4 2 4 4 8 4 6 2 Matriz de Camaragibe 3 3 5 3 3 5 6 4 9 6 Passo de Camaragibe 2 1 1 3 0 4 5 1 4 0 Porto Calvo 1 1 2 2 3 5 5 9 8 3 Porto de Pedras 0 0 0 0 1 1 1 1 0 1 São Luís do Quitunde 3 1 2 2 9 6 3 8 4 1 São M. dos Milagres 0 1 1 0 1 1 0 0 0 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 2,1 8,1 6,1 12,2 16,7 17,1 16,7 10,0 10,0 12,1

R² = 0,261

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0%

co

-in

fecç

ão T

B/H

IV

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Figura 16 – Tendência temporal da taxa de incidência de sífilis congênita, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O percentual de realização do pré-natal pelas mães em 2016 foi de 84,6%, o que

pode indicar má qualidade na assistência prestada às gestantes, mesmo a 2ª RS

apresentando 100% de Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção

Básica. Analisando a série histórica, não é visualizada tendência significativa no

percentual de realização do exame (Figura 17).

Figura 17 – Tendência temporal da realização do pré-natal pelas mães dos casos de sífilis congênita, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 3,7 3,9 5,2 4,0 7,3 9,1 11,4 11,4 12,5 5,1

R² = 0,457

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Taxa

de

inci

nci

a /

1.0

00

NV

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 63,6 83,3 53,3 66,7 76,2 61,5 83,9 82,8 87,9 84,6

R² = 0,377

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

% r

eal

izaç

ão d

o p

ré-n

atal

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No que diz respeito aos parceiros, o percentual de não tratados na 2ª RS é alto,

com uma média de 72,3%, chegando a 100% em alguns municípios, favorecendo a

reinfecção da gestante mesmo que ela tenha feito o tratamento adequado (Tabela 20).

Tabela 20 – Percentual de parceiros não tratados de mães dos casos de sífilis congênita, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 90,9 83,3 46,7 41,7 85,7 61,5 83,9 69,0 75,8 84,6 Jacuípe S/C 100,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C Japaratinga 100,0 0,0 S/C S/C S/C S/C 66,7 50,0 100,0 S/C Maragogi S/C 66,7 100,0 100,0 75,0 100,0 75,0 100,0 66,7 100,0 Matriz de Camaragibe 100,0 100,0 40,0 66,7 66,7 60,0 83,3 75,0 77,8 83,3 Passo de Camaragibe 100,0 100,0 0,0 33,3 S/C 75,0 100,0 100,0 100,0 S/C Porto Calvo 100,0 100,0 0,0 0,0 100,0 40,0 80,0 55,6 62,5 100,0 Porto de Pedras S/C S/C S/C S/C 100,0 100,0 100,0 100,0 S/C 100,0 São Luís do Quitunde 66,7 100,0 50,0 0,0 88,9 50,0 100,0 62,5 75,0 0,0 São M. dos Milagres S/C 100,0 0,0 S/C 100,0 0,0 S/C S/C S/C S/C

S/C – Sem caso notificado. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O “Estudo Sentinela Parturiente”, Brasil, 2006 estabeleceu uma prevalência de

sífilis em parturientes de 1,1%. Tomando como base esse dado e considerando-se

2.551 parturientes no ano de 2016 na 2ª RS, estima-se 28 casos de sífilis em gestante

para este ano. No SINAN, foram registrados 32 casos, o que representa 114,0% dos

casos esperados para esta doença (Tabela 21).

Tabela 21 – Casos notificados e estimados de sífilis em gestante, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2013 – 2016.

LOCALIDADE 2013 2014 2015 2016

EST NOT % EST NOT % EST NOT % EST NOT % 2ª Região de Saúde 30 19 63,3 28 24 85,5 29 31 106,5 28 32 114,0 Jacuípe 1 1 118,1 1 1 193,4 1 0 0,0 1 2 303,0 Japaratinga 2 1 60,6 1 0 0,0 1 1 72,7 2 1 64,0 Maragogi 5 3 55,7 5 10 189,8 6 5 89,5 5 6 111,5 Matriz de Camaragibe 5 5 102,6 5 2 39,1 5 8 153,8 4 11 250,6 Passo de Camaragibe 3 4 144,9 2 2 80,5 3 4 158,1 2 1 42,5 Porto Calvo 5 1 19,3 5 5 104,0 5 6 128,6 5 3 60,5 Porto de Pedras 1 0 0,0 1 0 0,0 1 0 0,0 1 0 0,0 São Luís do Quitunde 7 4 58,2 7 4 61,1 7 7 106,6 6 8 130,3 São M. dos Milagres 1 0 0,0 1 0 0,0 1 0 0,0 1 0 0,0

EST – Casos estimados; NOT – Casos notificados. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Para a 2ª RS percebe-se desde 2013 melhora na cobertura entre os casos

notificados e estimados de sífilis em gestante e desde 2015 que está sendo notificado

mais casos do que o esperado (Figura 18). Mesmo assim, somente em 2016 é que o

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número de notificações para sífilis em gestante foi maior que a de sífilis congênita (32

e 13 respectivamente), situação esta que indica subnotificação até o ano de 2015, fato

este que se comprova nos anos de 2013 (31 notificações de sífilis congênita e 19 de

sífilis em gestante); 2014 (29 notificações de sífilis congênita e 24 de sífilis em

gestante); e 2015 (33 notificações de sífilis congênita e 31 de sífilis em gestante).

Figura 18 – Percentual de cobertura entre casos notificados e estimados de sífilis em gestante, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2017 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

AIDS

No ano de 2016 foram diagnosticados na 2ª RS 26 casos de AIDS, o que

representa uma taxa de incidência de 23,1 casos por 100.000 habitantes. Analisando a

série histórica, não é visualizada tendência significativa na taxa de incidência geral

desta doença, porém, percebe-se taxas mais altas entre os homens, esta,

apresentando tendência fraca de aumento ao longo dos anos (Figuras 19 e 20). Os

municípios de São Luís do Quitunde, Maragogi, Matriz de Camaragibe e Porto Calvo

foram os que mais contribuíram para esta taxa (Tabela 22).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 21,4 35,3 18,8 30,4 28,3 38,1 63,3 85,5 106,5 114,0

R² = 0,825

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

% c

ob

ert

ura

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Figura 19 – Tendência temporal da taxa de incidência de AIDS, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 20 – Tendência temporal da taxa de incidência por sexo dos casos de AIDS, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 8,9 15,1 16,8 12,6 23,2 12,4 22,2 12,4 17,7 23,1

R² = 0,267

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Taxa

de

inci

nci

a /

10

0.0

00

hab

.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

MASC. 17,5 14,9 11,1 18,0 25,1 17,8 32,1 14,3 26,7 35,7

FEM. 0,0 15,3 22,6 7,1 21,3 7,1 12,4 10,6 8,8 10,6

R² = 0,447

R² = 0,000

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

Taxa

de

inci

nci

a /

10

0.0

00

hab

.

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Tabela 22 – Número de casos de AIDS, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 9 16 18 14 26 14 25 14 20 26 Jacuípe 0 1 2 0 0 0 0 0 0 1 Japaratinga 0 0 0 1 1 1 1 0 1 0 Maragogi 2 3 4 2 4 2 6 5 3 5 Matriz de Camaragibe 1 4 4 3 9 4 9 1 9 5 Passo de Camaragibe 2 0 0 0 1 0 0 2 3 1 Porto Calvo 2 3 2 5 2 3 4 3 2 5 Porto de Pedras 0 2 0 1 2 0 2 1 0 0 São Luís do Quitunde 2 2 6 2 6 3 3 2 2 8 São M. dos Milagres 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Na série analisada, em média, 64,8% dos casos são em homens. A faixa etária

mais atingida foi a de 30 a 39 anos (Tabela 23). Dos 182 casos de AIDS diagnosticados

no período, 73 foram a óbito (40,1%).

A partir de 2014 os casos de HIV+ começaram a ser inseridos no SINAN e nestes

três últimos anos na 2ª RS já somam 86 casos.

Tabela 23 – Percentual dos casos de AIDS por faixa etária, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 - 2016.

FAIXA ETÁRIA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

15 a 19 anos 11,1 0,0 5,6 0,0 0,0 0,0 0,0 7,1 0,0 3,8 20 a 29 anos 11,1 37,5 22,2 7,1 19,2 14,3 20,0 7,1 15,0 19,2 30 a 39 anos 22,2 56,3 61,1 57,1 42,3 35,7 60,0 28,6 35,0 26,9 40 a 49 anos 44,4 0,0 5,6 28,6 15,4 35,7 8,0 57,1 35,0 42,3 50 a 59 anos 11,1 6,3 5,6 7,1 23,1 14,3 8,0 0,0 15,0 3,8 60 a 69 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,0 0,0 0,0 3,8 70 a 79 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ≥80 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito às notificações de gestantes HIV positivo na 2ª RS, nos

últimos 5 anos, percebe-se que a profilaxia Antirretroviral que deveria ser utilizada

antes ou durante o pré-natal não está sendo aplicada de forma satisfatória (Tabela 24)

percebe-se também que, mesmo sendo realizado o pré-natal, o vírus HIV está sendo

evidenciado durante ou após o parto, demonstrando uma má assistência a essas

gestantes (Tabela 25).

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Tabela 24 – Número de casos e percentual de gestantes HIV positivo que usaram Antirretroviral antes ou durante o pré-natal, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2012 – 2016.

LOCALIDADE 2012 2013 2014 2015 2016

CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % 2ª Região de Saúde 3 100,0 2 33,3 3 30,0 2 25,0 3 30,0 Jacuípe 0 S/C 0 S/C 0 0,0 0 S/C 0 S/C Japaratinga 1 100,0 0 0,0 0 S/C 0 S/C 0 S/C Maragogi 0 S/C 0 0,0 1 33,3 0 0,0 1 50,0 Matriz de Camaragibe 1 100,0 1 50,0 0 0,0 1 50,0 0 0,0 Passo de Camaragibe 0 S/C 1 100,0 0 S/C 0 S/C 0 0,0 Porto Calvo 1 100,0 0 S/C 1 100,0 0 S/C 2 100,0 Porto de Pedras 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C São Luís do Quitunde 0 S/C 0 0,0 1 100,0 1 25,0 0 0,0 São M. dos Milagres 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C

S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 25 – Número de casos e percentual de gestantes HIV positivo que realizaram o pré-natal e tiveram o diagnóstico do vírus durante ou após o parto, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2012 – 2016.

LOCALIDADE 2012 2013 2014 2015 2016

CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % 2ª Região de Saúde 0 0,0 1 16,7 1 10,0 0 0,0 4 40,0 Jacuípe 0 S/C 0 S/C 0 0,0 0 S/C 0 S/C Japaratinga 0 0,0 0 0,0 0 S/C 0 S/C 0 S/C Maragogi 0 S/C 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Matriz de Camaragibe 0 0,0 0 0,0 1 25,0 0 0,0 1 50,0 Passo de Camaragibe 0 S/C 0 0,0 0 S/C 0 S/C 1 100,0 Porto Calvo 0 0,0 0 S/C 0 0,0 0 S/C 0 0,0 Porto de Pedras 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C São Luís do Quitunde 0 S/C 1 100,0 0 0,0 0 0,0 2 66,7 São M. dos Milagres 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C

S/C – Sem caso notificado. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Meningites

O número de casos de meningites vem se mantendo dentro do esperado nos

últimos anos (Tabela 26). Em média, a letalidade é de 13,4%. Em relação ao sexo,

67,2% eram homens, já no que diz respeito a idade, 64,1% dos pacientes tinham

menos de 15 anos.

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Tabela 26 – Número de casos de meningite, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 11 4 5 8 8 6 10 4 8 3 Jacuípe 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 Japaratinga 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 Maragogi 1 2 0 1 0 1 2 1 0 1 Matriz de Camaragibe 1 1 2 1 3 0 2 0 2 0 Passo de Camaragibe 0 0 0 1 1 0 1 2 1 0 Porto Calvo 2 0 1 0 0 1 2 1 3 1 Porto de Pedras 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 São Luís do Quitunde 4 1 1 3 1 3 1 0 2 0 São M. dos Milagres 1 0 1 1 1 0 1 0 0 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Quando avaliamos por etiologia (Tabela 27), percebe-se que em torno de 56,7%

dos casos são meningites bacterianas, destas, 28,9% foram classificadas como doença

meningocócica.

Tabela 27 – Número de casos de meningite por etiologia, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

ETIOLOGIA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

MCC 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1 MM 1 1 0 0 1 0 0 0 1 0 MM+MCC 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 MTBC 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 MB 6 2 2 4 2 3 1 1 2 1 MNE 1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 MV 1 1 1 1 2 2 6 2 3 0 MOE 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 MH 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 MP 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 Total 11 4 5 8 8 6 10 4 8 3

MCC – Meningococcemia; MM – Meningite Meningocócica; MM+MCC - Meningite Meningocócica com Meningococcemia; MTBC – Meningite Tuberculosa; MB – Meningite Bacteriana; MNE – Meningite não especificada; MV – Meningite Viral; MOE – Meningite por outras etiologias; MH – Meningite por Hemófilo; MP – Meningite Pneumocócica. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Em relação a doença meningocócica, o número de casos mantêm-se dentro do

esperado (Tabela 28), a média da letalidade é de 27,2%. Em relação ao sexo, 54,5%

eram homens, já no que diz respeito a idade, 81,8% dos pacientes tinham menos de 15

anos.

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Tabela 28 – Número de casos de doença meningocócica, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 3 1 1 2 1 1 0 0 1 1 Jacuípe 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Japaratinga 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Maragogi 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 Matriz de Camaragibe 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Passo de Camaragibe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Porto Calvo 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 Porto de Pedras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 São Luís do Quitunde 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 São M. dos Milagres 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Hepatites virais

Dados de 2016 revelam que a 2ª RS confirmou 4 casos de hepatites, 100% por

sorologia. Dentre os casos, 50,0% são causados pelo vírus A (destes, nenhum em

menores de 15 anos), e 50,0% pelo B.

Em relação ao vírus A, os casos ocorreram em Porto Calvo e São Luis do Quitunde

(Tabela 29). Não é visualizada tendência significativa no número de casos (Figura 21).

Tabela 29 – Número de casos de hepatite A, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 5 16 9 6 22 13 12 2 4 2 Jacuípe 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Japaratinga 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 Maragogi 0 1 1 1 2 3 0 2 2 0 Matriz de Camaragibe 0 3 1 0 1 8 1 0 0 0 Passo de Camaragibe 0 0 0 2 2 1 1 0 0 0 Porto Calvo 0 1 3 2 0 0 3 0 0 1 Porto de Pedras 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 São Luís do Quitunde 4 5 2 1 16 0 7 0 0 1 São M. dos Milagres 0 4 1 0 0 0 0 0 1 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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Figura 21 – Tendência temporal do número de casos de hepatite A, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

AGRAVOS A SAÚDE

Escorpionismo

No ano de 2016 foram notificados 80 acidentes escorpiônicos na 2ª RS, o que

representa uma taxa de incidência de 48,0 por 100.000 habitantes. Analisando a série

histórica, não é visualizada tendência significativa na taxa de incidência deste agravo

(Figura 22). O município de Matriz de Camaragibe e São Luis do Quitunde foram os que

mais contribuíram para esta situação na 2ª RS (Tabela 30).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 5 16 9 6 22 13 12 2 4 2

R² = 0,145

0

5

10

15

20

25

de

cas

os

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Figura 22 – Tendência temporal da taxa de incidência dos acidentes escorpiônicos, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 30 – Número de acidentes escorpiônicos, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 85 39 50 190 156 92 171 108 66 80 Jacuípe 3 0 0 0 0 3 7 1 0 0 Japaratinga 1 5 6 8 0 2 0 0 1 0 Maragogi 1 0 1 4 1 1 1 2 0 1 Matriz de Camaragibe 1 1 1 2 5 0 25 31 22 42 Passo de Camaragibe 21 3 6 16 7 3 5 2 1 2 Porto Calvo 9 6 6 13 9 6 12 5 6 11 Porto de Pedras 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 São Luís do Quitunde 44 24 28 147 133 76 120 64 33 23 São M. dos Milagres 4 0 1 0 0 1 1 2 2 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Vale salientar que em média 88,7% dos acidentes registrados foram classificados

como leves sendo registrado 3 óbitos nos últimos 10 anos, os 3 em 2016. O sexo

feminino é o mais atingido com 59,5% dos casos e 62,0% destes acidentes são em

pessoas na idade produtiva (27,2% na faixa etária de 30 a 39 anos).

Ofidismo

A 2ª RS apresenta em média 23 acidentes com serpentes na série analisada

(Tabela 31), destes, em torno de 6,8% dos casos foram classificados como graves,

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 56,4 24,8 31,5 122,0 99,6 58,4 104,0 65,3 39,7 48,0

R² = 0,003

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

Taxa

de

inci

nci

a /

10

0.0

00

hab

.

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sendo registrado 1 óbito. Vale salientar que 70,8% dos casos são em pessoas na idade

produtiva (32,7% na faixa etária de 20 a 29 anos) e 72,7% no sexo masculino.

Tabela 31 – Número de acidentes por serpentes, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 33 31 27 24 21 15 23 26 20 17 Jacuípe 0 2 4 1 0 0 0 0 1 1 Japaratinga 1 1 0 0 0 0 3 2 1 1 Maragogi 2 2 4 3 1 4 4 3 2 2 Matriz de Camaragibe 5 1 1 2 3 4 2 2 2 1 Passo de Camaragibe 7 3 2 4 2 4 1 2 2 0 Porto Calvo 5 3 4 6 3 0 5 8 2 4 Porto de Pedras 2 1 2 2 3 1 3 1 2 1 São Luís do Quitunde 7 14 9 5 9 1 5 6 6 6 São M. dos Milagres 4 4 1 1 0 1 0 2 2 1

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

DOENÇAS E AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO

Acidente de trabalho com exposição à material biológico

Em 2016 foram notificados na 2ª RS 11 acidentes de trabalho com exposição à

material biológico, analisando a série, não é visualizada tendência significativa do

número de notificações (Figura 23 e Tabela 32).

Figura 23 – Tendência temporal das notificações de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 2 12 16 20 19 20 14 16 19 11

R² = 0,138

0

5

10

15

20

25

de

cas

os

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Tabela 32 – Número de notificações por acidente de trabalho com exposição a material biológico, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 2 12 16 20 19 20 14 16 19 11 Jacuípe 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 Japaratinga 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 Maragogi 0 0 1 5 1 1 4 0 1 0 Matriz de Camaragibe 0 8 4 0 5 6 5 3 5 6 Passo de Camaragibe 2 1 4 2 1 2 1 1 1 0 Porto Calvo 0 0 1 3 2 5 1 4 7 2 Porto de Pedras 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 São Luís do Quitunde 0 2 3 9 9 6 3 7 4 2 São M. dos Milagres 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A maioria dos profissionais acidentados era do sexo feminino, 83,9%; a faixa

etária mais atingida foi a de 30 a 39 anos (40,2%), seguida pela de 20 a 29 anos

(30,2%). Na categoria profissional, os mais atingidos foram os trabalhadores da área de

enfermagem, 57,7%; seguidos pelos trabalhadores de serviço geral, 12,7%.

Nestes 10 anos de série histórica, observa-se que 21,4% dos acidentes foram

provocados pelo descarte inadequado de material pérfuro-cortante.

Dos casos que deveriam estar encerrados em 2016 apenas 5,3% foram conclusos

de forma adequada (alta paciente fonte negativo, alta sem conversão sorológica e alta

com conversão sorológica). Analisando a série histórica visualiza-se tendência fraca de

queda, e este percentual diminuiu consideravelmente a partir de 2013, onde a

situação era um pouco melhor com 35,0% (Figura 24).

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Figura 24 – Percentual de encerramento concluso de forma adequada dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2008 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Acidente de trabalho grave

Em 2016 foram notificados na 2ª RS 29 acidentes de trabalho grave, analisando a

série, não é visualizada tendência significativa no número de notificações (Figura 25 e

Tabela 33).

Figura 25 – Tendência temporal das notificações de acidentes de trabalho grave, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 100,0 25,0 25,0 15,0 47,4 35,0 7,1 0,0 5,3

R² = 0,488

-20,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0%

en

cerr

ame

nto

ad

eq

uad

o

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 0 0 1 33 10 3 9 6 20 29

R² = 0,275

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

de

cas

os

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Tabela 33 – Número de notificações por acidente de trabalho grave, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 0 0 1 33 10 3 9 6 20 29 Jacuípe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Japaratinga 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 Maragogi 0 0 1 2 3 0 2 1 6 6 Matriz de Camaragibe 0 0 0 0 0 0 1 0 3 4 Passo de Camaragibe 0 0 0 1 1 0 1 1 1 3 Porto Calvo 0 0 0 0 5 2 3 3 2 8 Porto de Pedras 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 São Luís do Quitunde 0 0 0 30 1 1 1 0 4 4 São M. dos Milagres 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando a evolução, percebe-se que o percentual de casos não encerrados vem

reduzindo, porém, chega a 100% em alguns municípios ao longo dos anos (Tabela 34).

Tabela 34 – Percentual de casos de acidentes de trabalho grave não encerrados, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde S/C S/C 0,0 90,9 80,0 100,0 88,9 50,0 40,0 20,7 Jacuípe S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C Japaratinga S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 0,0 0,0 Maragogi S/C S/C 0,0 100,0 66,7 S/C 100,0 0,0 33,3 33,3 Matriz de Camaragibe S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 S/C 66,7 25,0 Passo de Camaragibe S/C S/C S/C 100,0 100,0 S/C 100,0 100,0 0,0 33,3 Porto Calvo S/C S/C S/C S/C 80,0 100,0 66,7 33,3 50,0 25,0 Porto de Pedras S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 0,0 São Luís do Quitunde S/C S/C S/C 90,0 100,0 100,0 100,0 S/C 50,0 0,0 São M. dos Milagres S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 S/C 50,0 S/C

S/C – Sem caso notificado e/ou sem caso não encerrado. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Nos 10 anos avaliados 93,7% dos acidentes foram no sexo masculino e os adultos

jovens (20 a 39 anos) foram os mais atingidos com 59,4%. Ocorreram 3 óbitos o que

corresponde a uma letalidade de 2,7%. A análise da variável ocupação ficou

impossibilitada devido ao alto percentual de informações ignoradas.

Intoxicação Exógena

De 2007 a 2016 não se tem registro no SINAN de notificações relacionadas ao

trabalho para este agravo.

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Demais doenças e agravos relacionados ao trabalho

Apenas a título de conhecimento, o número de notificações das seguintes

doenças e agravos nos últimos 10 anos é pequeno, o que torna inviável uma análise

mais detalhada de cada um deles: Câncer relacionado ao trabalho, dermatose

ocupacional, LER/DORT, PAIR, pneumoconiose e transtorno mental.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E OUTRAS VIOLÊNCIAS

Na 2ª RS, de 2009 a 2016, foram notificados 390 casos de violência doméstica,

sexual e/ou outras violências, sendo os municípios de Matriz de Camaragibe e São Luís

do Quitunde os que apresentam o maior número de casos (Tabela 35), visualiza-se

tendência fraca de aumento quanto ao número de notificações (Figura 26). Dentre as

notificações foi relatada violência física em 81,5% dos casos; violência

psicológica/moral, em 6,9%; tortura, em 1,5%; violência sexual, em 9,2%; violência

financeira, em 0,0%; negligência/abandono, em 0,0%; trabalho infantil, em 0,0%; e

outras violências, em 1,0%. Quanto ao sexo, 55,1% dos casos ocorreram em mulheres

e em relação a faixa etária o maior percentual dos casos ocorreram na faixa de 15 a 19

anos (34,1%), seguido pela faixa de 20 a 29 anos (18,9%). Quanto ao local de

ocorrência, a residência foi onde ocorreu a maioria dos casos.

Tabela 35 – Número de notificações por violência doméstica, sexual e/ou outras violências, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2009 – 2016.

LOCALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 2 10 55 73 81 56 56 57 Jacuípe 0 1 1 2 0 0 0 0 Japaratinga 0 0 4 2 2 1 2 1 Maragogi 0 1 6 15 20 9 7 5 Matriz de Camaragibe 1 3 5 13 35 18 10 12 Passo de Camaragibe 0 1 11 4 2 1 4 3 Porto Calvo 0 2 10 13 10 8 5 13 Porto de Pedras 0 0 2 5 1 2 3 4 São Luís do Quitunde 1 1 11 16 8 15 19 15 São Miguel dos Milagres 0 1 5 3 3 2 6 4

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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Figura 26 – Tendência temporal das notificações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2009 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando as 318 notificações por violência física nos últimos 8 anos, em 27,4%

dos casos foi relatado espancamento; em 0,9% enforcamento; em 4,1% objeto

contundente; em 26,7% objeto perfuro cortante; em 1,3% queimadura; em 17,9%

envenenamento; e em 22,3% arma de fogo. Quanto ao sexo, 51,2% dos casos

ocorreram em mulheres e em relação a faixa etária o maior percentual dos casos

ocorreram na faixa de 15 a 19 anos (37,4%), seguido pela faixa de 20 a 29 anos

(18,8%). Quanto ao local de ocorrência, a residência foi onde ocorreu a maioria dos

casos. Os municípios de Matriz de Camaragibe e São Luís do Quitunde são os que

apresentam o maior número de casos (Tabela 36).

Tabela 36 – Número de notificações por violência física, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2009 – 2016.

LOCALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 1 9 49 64 49 49 50 47 Jacuípe 0 1 1 1 0 0 0 0 Japaratinga 0 0 4 2 1 1 2 0 Maragogi 0 0 5 12 13 8 5 5 Matriz de Camaragibe 1 3 5 12 17 14 10 9 Passo de Camaragibe 0 1 10 4 2 1 4 3 Porto Calvo 0 2 10 11 7 8 4 11 Porto de Pedras 0 0 1 5 1 2 3 1 São Luís do Quitunde 0 1 10 14 5 13 16 14 São Miguel dos Milagres 0 1 3 3 3 2 6 4

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 2 10 55 73 81 56 56 57

R² = 0,422

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

de

cas

os

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No tocante as 36 notificações por violência sexual nos últimos 8 anos, em 88,9%

dos casos foi relatado estupro; em 5,6% assedio sexual; em 2,8% atentado violento ao

pudor; em 2,8% exploração sexual; e em 0,0% pornografia infantil. Quanto ao sexo,

91,7% dos casos ocorreram em mulheres e em relação a faixa etária o maior

percentual dos casos ocorreram na faixa de 10 a 14 anos (38,9%), seguido pela faixa de

15 a 19 anos com 30,6% . Quanto ao local de ocorrência, a residência e via publica foi

onde ocorreu a maioria dos casos. Os municípios de Matriz de Camaragibe e São Luís

do Quitunde são os que apresentam o maior número de casos (Tabela 37).

Tabela 37 – Número de notificações por violência sexual, 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2009 – 2016.

LOCALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª Região de Saúde 2 2 1 7 3 5 4 12 Jacuípe 0 1 0 0 0 0 0 0 Japaratinga 0 0 0 0 0 0 0 1 Maragogi 0 1 1 3 0 1 0 0 Matriz de Camaragibe 1 0 0 1 0 3 0 5 Passo de Camaragibe 0 0 0 0 0 0 0 0 Porto Calvo 0 0 0 1 0 0 1 1 Porto de Pedras 0 0 0 0 0 0 0 3 São Luís do Quitunde 1 0 0 2 3 1 3 2 São Miguel dos Milagres 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

VACINAÇÃO

Em 2016, na 2ª RS, a cobertura vacinal de rotina para o primeiro ano de vida está

de acordo com as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde (Pentavalente,

Pneumocócica, Meningococo C, Hepatite A, Hepatite B, Tríplice Viral e Pólio – ≥95%;

BCG e Rotavírus – ≥90%) para: Hepatite B (107,8%), Meningococo C (102,4%),

Pentavalente (99,2%), Rotavírus (104,6%), BCG (109,4%), Pneumococo (115,8%) e

Tríplice Viral (115,1%). Para as vacinas contra Pólio (86,6%) e Hepatite A (87,9%) há

necessidade de intensificação das ações de vacinação visando melhorar a cobertura

(Tabela 38).

Em 2016, os municípios de Japaratinga, Maragogi e São Miguel dos Milagres

atingiram a meta para todos os imunobiológicos relacionados. Chama a atenção o

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Município de São Miguel dos Milagres com coberturas bem acima dos 100%, chegando

a superar os 200% em 4 delas (Tabela 39).

Tabela 38 – Cobertura vacinal por Imunobiológico dos residentes na 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 - 2016.

Imunobiológico 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

BCG 105,5 104,0 104,5 113,4 103,7 95,5 96,9 93,3 86,4 109,4 Hepatite B 101,1 100,4 109,7 100,8 106,1 102,2 103,8 96,7 94,3 107,8 Rotavírus Humano 60,1 71,0 78,9 81,2 84,9 83,1 89,1 88,9 91,6 104,6 Pneumocócica 10V ... ... ... 7,8 76,0 88,0 93,4 95,7 85,8 115,8 Meningococo C ... ... ... 1,9 89,6 100,7 101,2 99,7 97,5 102,4 Penta ... ... ... ... ... 24,0 98,6 95,0 91,8 99,2 Tríplice Viral D1 108,4 99,6 109,0 99,0 102,5 95,5 115,1 132,4 102,7 115,1 Poliomielite 103,6 103,6 117,8 103,7 110,1 89,7 99,8 101,7 101,0 86,6 Hepatite A ... ... ... ... ... ... ... 36,2 97,9 87,9

Fonte: DATASUS - Dados tabulados em 03/07/2017.

Tabela 39 – Cobertura vacinal por Região de Saúde e Imunobiológico dos residentes na 2ª Região de Saúde, Alagoas, 2016.

LOCALIDADE BCG Hepatite

B Rotavírus

humano Pneumo-

cócica

Menin- gococo

C Penta

Tríplice Viral

Polio Hepatite

A

2ª Região de Saúde 109,4 107,8 104,6 115,8 102,4 99,2 115,1 86,6 87,9 Jacuípe 157,5 202,1 131,9 153,2 148,9 155,3 159,6 89,4 104,3 Japaratinga 106,8 108,6 114,5 113,7 110,3 108,6 153,0 96,6 106,8 Maragogi 133,1 126,4 133,1 145,0 132,2 106,3 112,3 104,8 123,9 M. de Camaragibe 88,6 86,2 69,0 94,8 82,5 72,2 103,9 62,9 68,3 Passo de Camaragibe 88,1 105,3 92,5 95,6 91,2 97,8 103,1 92,9 84,5 Porto Calvo 96,3 129,4 139,8 140,2 99,1 127,6 136,3 97,9 67,8 Porto de Pedras 97,2 85,2 82,4 71,3 72,2 83,3 81,5 49,1 38,9 São Luís do Quitunde 110,5 81,5 78,6 92,6 87,5 81,5 102,5 77,2 77,2 São M. dos Milagres 207,8 183,1 180,5 203,9 206,5 172,7 175,3 141,6 218,2

Fonte: DATASUS - Dados tabulados em 03/07/2017.

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MORBIDADE HOSPITALAR

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MORBIDADE HOSPITALAR

Considerando as internações realizadas entreindivíduos residentes na 2ª Região

de Saúde (RS), cujas internações ocorreram em qualquer localidade do estadoem

2016, verifica-se que as causas mais frequentes de internação (considerando o

diagnóstico primário, ou seja, aquele que justificou a emissão da Autorização de

Internação Hospitalar – AIH) foram aquelascodificadas no CapítuloXV (Gravidez, Parto

e Puerpério) (n=2.520;34,52%). No entanto, para avaliar a morbidade hospitalar, foram

excluídas da análise tais internações.

Assim, verifica-se que as maiores frequências de internações foram decorrentes

de causas codificadas no Capítulo XIX (Lesões, envenenamento e algumas outras

consequências de causas externas)(n=605; 12,66%), seguidas dos Capítulos XI

(Doenças do aparelho digestivo) (n=603; 12,62%) e IX (Doenças do aparelho

circulatório) (n=574; 12,01%)(Figura 1).

Figura 1 – Proporção de internações hospitalares de residentes na 2ª Região de Saúde,

segundo principais grupos de causas de internação(Cap. CID-10).

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Observando-se a dinâmica das internações por grupos de causas,

considerando-se os dez principais gruposem todo o período analisado (2007 a 2016),

verifica-se que há aumento nas internações por doenças do aparelho circulatório (Cap.

IX), pelas neoplasias (Cap. II), pelas doenças do aparelho geniturinário (Cap. XIV) e

pelas lesões, envenenamentos e consequências de causas externas (Cap. XIX), as quais

aumentam, proporcionalmente, desde 2009 (Figura 2).

12,66

12,62

12,01

10,54

10,48

9,41

8,91

6,51

5,06

3,18

Cap. XIX

Cap. XI

Cap. IX

Cap. XIV

Cap. X

Cap. I

Cap. II

Cap. XVI

Cap. V

Cap. IV

Frequência (%)

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Figura 2 – Frequências das internações hospitalares de residentes na 2ª Região de Saúde,

segundo principais grupos de causas de internação(Cap. CID-10), entre 2007 e 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. I 17,49 19,27 18,71 16,57 15,36 15,02 13,53 12,20 10,76 9,41

Cap. II 4,87 3,69 4,29 4,78 6,85 5,94 7,44 8,54 8,93 8,91

Cap. IV 6,26 7,17 7,78 6,42 5,92 4,88 3,82 4,38 3,36 3,18

Cap. V 4,75 6,69 6,24 5,05 6,61 6,90 7,62 10,91 5,30 5,06

Cap. IX 9,33 7,35 9,36 9,90 10,91 11,11 10,15 10,91 12,72 12,01

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

Cap. I Cap. II Cap. IV Cap. V Cap. IX

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. X 24,31 25,95 20,81 16,66 13,57 15,00 10,95 9,16 11,62 10,48

Cap. XI 7,91 7,92 9,59 11,69 11,99 8,61 10,82 12,00 12,13 12,62

Cap. XIV 7,75 7,80 7,47 10,61 10,21 8,66 7,59 9,30 11,12 10,54

Cap. XVI 2,80 3,17 3,78 4,95 5,96 8,72 8,82 5,88 6,05 6,51

Cap. XIX 6,92 4,85 5,47 5,94 6,68 8,14 10,02 9,80 9,61 12,66

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

Cap. X Cap. XI Cap. XIV Cap. XVI Cap. XIX

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Ao desagregar as internações segundo sexos, percebe-se uma maior

proporcionalidade das internações por lesões em consequência de causas externas

(Cap. XIX), das doenças do aparelho circulatório (Cap. IX) e de transtornos mentais e

comportamentais (Cap. V) entre os homens, enquanto que entre as mulheres as

neoplasias e as doenças do aparelho geniturinário são mais frequentes, quando

comparadas aos homens (Figura 3).

Figura 3 – Frequências das internações hospitalares, segundo principais grupos de causas de

internação(Cap. CID-10), estratificadas por sexo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

As taxas de internação entre os homens expressam o aumento do risco

relacionado às doenças do aparelho circulatório (Cap. IX), às neoplasias (Cap. II) e às

lesões em consequência de causas externas (Cap. XIX), por outro lado, há redução

importante no risco envolvendo as doenças infecciosas e parasitárias (Cap. I) e as

doenças do aparelho respiratório (Cap. X) (Figura 4).

Entre as mulheres, as taxas são acentuadamente mais crescentes entre as

neoplasias (Cap. II), enquanto que reduções são verificadas entre as doenças

infecciosas e parasitárias (Cap. I), as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas

(Cap. IV) e as doenças do aparelho respiratório (Cap. X) (Figura 5).

Cap. XIX

Cap. XI Cap. IXCap. XIV

Cap. X Cap. I Cap. IICap. XVI

Cap. V Cap. IV

Masculino 17,28 10,91 13,68 5,66 10,99 9,56 4,70 6,78 7,03 3,19

Feminino 7,43 13,73 9,76 14,05 9,48 8,82 12,70 5,92 2,86 3,02

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

Masculino Feminino

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Figura 4 – Taxas de internação hospitalar entre homens, segundo principais grupos de causas

de internação(Cap. CID-10). 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. I 78,18 75,94 70,98 65,00 58,41 43,82 40,64 36,16 29,92 28,11

Cap. II 8,50 5,89 6,71 9,23 12,95 7,91 11,37 11,81 12,13 13,82

Cap. IV 24,97 29,20 27,72 24,62 19,92 13,88 8,95 10,97 7,57 9,37

Cap. V 26,93 28,45 27,22 25,51 33,11 26,29 29,88 40,62 17,66 20,67

Cap. IX 38,96 28,20 31,70 40,64 39,96 31,16 31,81 29,89 35,56 40,25

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Masculino

Cap. I Cap. II Cap. IV Cap. V Cap. IX

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. X 99,75 99,63 77,44 70,13 50,59 45,76 32,54 27,36 33,28 32,32

Cap. XI 33,99 31,83 33,19 45,64 41,06 26,17 36,05 34,35 31,12 32,08

Cap. XIV 12,81 14,91 16,66 23,46 22,48 17,04 16,94 22,54 20,55 19,22

Cap. XVI 11,24 12,91 14,42 18,20 20,77 23,37 23,71 17,36 16,70 19,94

Cap. XIX 38,96 24,31 28,09 31,41 32,99 32,50 37,98 35,80 37,85 50,82

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Masculino

Cap. X Cap. XI Cap. XIV Cap. XVI Cap. XIX

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Figura 5 – Taxas de internação hospitalar entre mulheres, segundo principais grupos de causas

de internação(Cap. CID-10). 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. I 58,27 65,20 59,17 59,29 49,22 38,00 34,72 27,83 26,81 26,09

Cap. II 29,87 21,39 23,39 26,62 35,30 24,55 30,20 33,05 35,03 37,56

Cap. IV 23,95 23,32 26,45 23,53 21,63 12,71 12,35 12,03 10,15 8,94

Cap. V 9,96 22,68 16,10 12,35 15,04 11,23 12,47 16,53 10,27 8,45

Cap. IX 33,91 25,64 33,48 33,57 36,54 29,36 24,70 27,34 31,52 28,87

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Feminino

Cap. I Cap. II Cap. IV Cap. V Cap. IX

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. X 90,16 90,58 67,35 54,78 44,49 35,90 28,49 20,66 28,02 28,02

Cap. XI 27,72 26,16 33,61 42,05 43,00 20,73 24,21 28,56 32,85 40,58

Cap. XIV 48,31 42,65 35,65 56,20 49,34 30,23 25,43 26,25 38,17 41,55

Cap. XVI 10,63 10,31 11,88 18,90 21,00 24,18 25,43 13,49 15,22 17,51

Cap. XIX 14,80 11,08 9,71 13,12 13,67 11,72 17,73 15,55 12,80 21,98

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Feminino

Cap. X Cap. XI Cap. XIV Cap. XVI Cap. XIX

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INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA (ICSAP)

Entre 2007 e 2016, há uma sensível melhora quanto às internações por

condições que a Atenção Primária à Saúde (APS) tem capacidade para resolver, sendo

este um importante indicador de melhoria da qualidade da APS. Para o cálculo das

taxas de ICSAP, são desconsideradas todas as internações para a realização de partos,

uma vez que tal situação constitui-se em um desfecho natural do processo gestacional.

Nesse contexto, em 2007a taxa de ICSAP era de 143,03/10.000 hab., reduzindo

para 53,30/10.000 hab. em 2016, e com forte tendência decrescente, no entanto,

quando analisado o desfecho das ICSAP, observa-se tendência crescente quanto às

altas hospitalares por óbito, uma vez que a proporção passa de 5,15% (2007) para

8,59% (2016) (Figura 6), sugerindo que a APS não tem sido eficaz em reduzir as

complicações relacionadas às ICSAP, ou ainda refletindo um diagnóstico e/ou

encaminhamento tardio e/ou falta de acesso oportuno à Atenção Especializada.

Figura 6 – Taxas de internaçãopor condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) e frequências

das altas por óbito entre tais internações. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

As frequências das internações nos municípios que compõem a região, em três

diferentes períodos de tempo (2007 a 2010; 2011 a 2013; e 2014 a 2016),

demonstrama redução das ICSAP entre os residentes de todos os municípios, porém

com menos intensidade entre os residentes de Japaratinga (Figura 7). Em relação às

altas por óbito, no período de 2014 a 2016 a maior elevação ocorreu em Passo de

Camaragibe, mas Maragogi e Porto de Pedras possuem frequências igualmente

elevadas (Figura 8).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ICSAP 143,0 126,8 112,0 112,6 97,85 71,93 60,74 56,21 53,12 53,30

Óbitos 5,15 1,40 2,59 4,73 6,11 5,37 8,11 8,07 9,07 8,59

R² = 0,941

R² = 0,741

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

Ób

ito

s (%

)

Taxa

(p

or

10

.00

0)

ICSAP Óbitos

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Figura 7 – Frequências das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP), segundo município de residência, em diferentes períodos de

tempo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 8 – Frequências das altas por óbito entre as internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP), segundo município de residência, em

diferentes períodos de tempo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2ª RS Jacuípe Japaratinga Maragogi M Camaragibe P Camaragibe P Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 32,21 33,26 21,31 27,43 39,38 33,31 34,91 25,49 29,95 23,98

2011-2013 23,81 21,41 19,81 16,31 25,64 20,76 31,22 20,67 22,56 20,31

2014-2016 18,91 11,36 16,09 12,94 21,86 13,58 22,20 14,01 20,97 18,14

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

ICSA

P (

%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

2ª RS Jacuípe Japaratinga Maragogi M Camaragibe P Camaragibe P Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 3,47 7,86 4,31 4,44 2,40 3,02 4,02 4,95 3,06 3,53

2011-2013 6,53 2,98 8,06 11,12 5,19 5,46 6,74 12,54 5,91 7,54

2014-2016 8,58 6,41 9,15 10,53 7,75 13,98 9,32 8,27 8,57 5,62

0,00

5,00

10,00

15,00

Ób

ito

s (%

)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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Os principais grupos de ICSAP que ocasionaram internações entre os residentes

da região em 2016 foram as gastroenterites infecciosas (18,08%), as doenças

cerebrovasculares (15,48%), o diabetes mellitus (11,64%), a insuficiência cardíaca

(10,17%)e a úlcera gastrointestinal (5,88%) (Figura 9).

Figura 9 – Frequências das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP)

entre a população residente, segundo subgrupos de causas. 2ª Região de Saúde, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Analisando-se as ICSAP segundo sexos e faixas etárias, observa-se que para

ambos os sexos há um predomínio quanto à ocorrência em crianças eidosos, porém,

considerando cada sexo separadamente em três diferentes anos do período analisado

(2007, 2013 e 2016), as maiores proporções ocorrem entre os homensa partir dos

40anos, enquanto que as mulheres predominam nas demais idades (Figura 10).

18,08%

15,48%

11,64%

10,17%

5,88%

5,31%

4,86%

4,63%

4,29%

3,50%

3,16%

3,05%

2,71%

1,92%

1,92%

1,81%

1,02%

0,34%

0,23%

0% 5% 10% 15% 20%

Gastroenterites infecciosas e complicações

Doenças cerebrovasculares

Diabetes mellitus

Insuficiência cardíaca

Úlcera gastrointestinal

Asma

Infecção no rim e trato urinário

Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos

Hipertensão

Deficiências nutricionais

Angina

Doenças relacionadas ao pré-natal e parto

Infecção da pele e tecido subcutâneo

Pneumonias bacterianas

Doenças pulmonares

Doenças preveníveis por imunização/condições sensíveis

Epilepsias

Infecções de ouvido, nariz e garganta

Anemia

Frequência (%)

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Figura 10 – Frequências das internações por ICSAP segundo sexos (A – Masculino; B –

Feminino) e faixas etárias. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO

(DRSAI)

Várias doenças guardam relação direta com o saneamento ambiental,

compreendendo-se que podem ocorrer DRSAI sem haver demanda por internação,

além de sub-registros. Além disso, é importante destacar que o presente indicador é

resultado de um conceito mais amplo de saneamento, não sendo restrito ao

saneamento básico, mas abrangendo vários outros aspectos, tais como o controle de

doenças transmissíveis, incluindo o controle de vetores e a disciplina quanto ao uso e

ocupação do solo.

Assim, foram considerados cinco grupos de doenças para a composição do

indicador DRSAI: doenças de transmissão orofecal (A00-A01; A02-A04; A06-A09; B15);

15

,94

14

,83

5,5

3

17

,82

11

,62

10

,40

3,8

6

4,2

1

3,5

4

2,8

3

2,2

0

1,5

5

1,5

4

1,2

0

1,1

1

4,6

3

1,6

0

2,6

5

6,2

6

5,2

1

3,7

6

6,2

6

6,8

1

9,9

6

10

,80

11

,42

14

,60

13

,28

18

,24

18

,58

10

,03

16

,83

17

,26

6,7

7

5,8

1

11

,06

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

Fre

qu

ên

cia

(%)

A

13

,13

9,2

0

7,6

2

18

,08

11

,20

11

,55

4,6

5

3,6

0

4,8

5

2,7

3

2,4

0

1,1

5

3,2

3

2,4

0

1,8

5

6,2

6

6,8

0

10

,85

6,8

7

7,6

0

6,0

0

7,1

7

7,4

0

9,0

1

10

,51

11

,00

13

,86

11

,92

16

,40

14

,78

10

,40

14

,00

10

,62

5,0

5

8,0

0

7,8

5

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

Fre

qu

ên

cia

(%)

B

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doenças transmitidas por vetores (A90-A91; A95; B50-B55; B57; B74); doenças

transmitidas por meio do contato com a água (A27; B65); doenças relacionadas com a

higiene (A71; B35-B36; H10); e, geohelmintíases e teníases (B67-B69; B71; B76-B83).

Da mesma forma que as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária

(ICSAP), para o cálculo das DRSAI foram desconsideradas todas as internações para a

realização de partos, uma vez que tal situação constitui-se em um desfecho natural do

processo gestacional.

Entre 2007 e 2016, é observada uma importante e constanteredução quanto às

internações por DRSAI na região de saúde e com forte significância (Figura 11), com

todos os municípios da região apresentando o mesmo perfil, porém as reduções nas

frequências das internações entre 2011-2013 e 2014-2016 ocorrem com menor

intensidade entre os residentes de São Luís do Quitunde e São Miguel dos Milagres

(Figura 12).

Figura 11 – Taxas de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental

inadequado (DRSAI). 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 51,86 50,44 42,91 44,17 32,10 21,01 17,27 15,13 12,83 9,64

R² = 0,948

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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Figura 12 – Frequências das internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI), segundo município de residência, em

diferentes períodos de tempo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2ª RS Jacuípe Japaratinga MaragogiM

CamaragibeP

CamaragibeP Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 12,33 10,74 8,83 7,50 15,56 10,16 14,30 7,86 12,85 10,57

2011-2013 7,22 6,43 5,60 3,56 6,94 7,72 9,06 5,48 7,33 8,30

2014-2016 4,40 4,33 3,39 2,20 3,59 2,24 4,38 1,80 6,70 7,38

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

DR

SAI (

%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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DOENÇAS E AGRAVOS POTENCIALMENTE RELACIONADOS AO TRABALHO

Foram consideradas, para análise, as dermatoses (L98), as pneumoconioses

(J60-J64) e os efeitos tóxicos de substâncias de origem predominantemente não-

medicinal (T51-T65), sendo calculadas taxas de internação. É importante destacar que

essas doenças/agravos podem não estar relacionados ao trabalho, entretanto, sinaliza

para uma eventual necessidade de maior articulação com as unidades hospitalares, no

sentido de detectar e esclarecer, por meio de investigação epidemiológica, a sua

relação com a atividade laboral.

No período analisado, foram realizadas 151 internações de residentes na 2ª

RSpor tais doenças/agravos, observando-se um aumento anormal na taxa de

internação em 2014, com reduções em 2015 e 2016(Figura 13).

Entre os municípios da região, é notória a elevada frequência entre os

residentes de Passo de Camaragibe eSão Miguel dos Milagres, e Porto de Pedras

apresenta frequências estáveis nos períodos avaliados (Figura 14).

Figura 13 – Taxas de internação por doenças e agravos potencialmente relacionados ao

trabalho. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 0,73 0,95 0,76 0,96 0,49 0,67 1,22 1,75 0,96 0,84

R² = 0,136

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Page 91: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

Figura 14 – Frequências das internações por doenças e agravos potencialmente relacionados ao trabalho, segundo município de residência, em diferentes

períodos de tempo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2ª RS Jacuípe Japaratinga MaragogiM

CamaragibeP

CamaragibeP Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 0,22 0,70 0,00 0,14 0,11 0,22 0,28 0,45 0,21 0,41

2011-2013 0,26 0,00 0,18 0,34 0,14 0,55 0,29 0,56 0,21 0,00

2014-2016 0,42 0,57 0,48 0,36 0,15 0,93 0,15 0,46 0,51 0,83

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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A maioria das internações é decorrente das dermatoses (60,26%) (Figura 15),

totalizando 91 internações em todo o período analisado. As internações por

pneumoconioses – enquanto diagnóstico para emissão da AIH – são quase

inexistentes, havendo apenas duas (1,32%) hospitalizações em todo o período.

Figura 15 – Frequências das internações por doenças e agravos potencialmente relacionados

ao trabalho, segundo doença/agravo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Os homens correspondem à metadedos casos (50,67%), entretanto, ao

estratificar cada doença/agravo, percebe-se que para as dermatoses as mulheres são

maioria (57,14%), enquanto que os homens são predominantes entre as intoxicações

(61,40%) (Figura 16).

As dermatoses são mais prevalentes entre mulheres de 20 a 59 anos de idade

(Figura 17), enquanto que as intoxicações ocorrem tanto entre indivíduos adultos, os

quais são maioria, quanto entre crianças, mas as meninas são maioria na faixa de 1-4

anos e de 10-14 anos, enquanto que os meninos são mais frequentes dos 5 aos 9 anos.

Entre adultos, as mulheres destacam-se na faixa de 20-29 anose os homens de 40 a 59

anos (Figura 18). Essa ocorrência entre crianças pode ser decorrente de acidentes

domésticos, trabalho infantil ou ainda envolvendo animais peçonhentos.

60,26%

0,66%

1,32%

37,75%

Dermatoses

Transtornos mentais relac. trabalho

Pneumoconioses

Efeitos tóxicos de subst. de origem predom. não-medicinal

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Figura 16 – Frequências das internações por doenças e agravos potencialmente relacionados

ao trabalho, segundo doença/agravo, estratificadas por sexos. 2ª Região de Saúde, 2007 a

2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 17 – Frequências das internações por dermatoses segundo sexos e faixas etárias. 2ª

Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 18 – Frequências das internações por intoxicações segundo sexos e faixas etárias. 2ª

Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

42,86

57,14

100,00

0,00

61,40

38,60

50,67 49,33

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

Masculino Feminino

Fre

qu

ên

cia

(%)

Dermatoses Pneumoconioses Efeitos tóxicos de subst. de origem predom. não-medicinal Total

0,0

0

1,9

2

0,0

0

1,9

2

0,0

0

7,6

9

0,0

0

1,9

2

10

,26

7,6

9

10

,26

21

,15

23

,08

11

,54

25

,64

26

,92

10

,26

13

,46

12

,82

5,7

7

5,1

3

0,0

0

2,5

6

0,0

0

05

1015202530

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Fre

qu

ên

cia

(%)

0,0

0

4,5

5

5,7

1

13

,64

14

,29

13

,64

8,5

7

13

,64

14

,29

9,0

9

11

,43

18

,18

8,5

7

9,0

9

17

,14

4,5

5

14

,29

4,5

5

5,7

1

9,0

9

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0

5

10

15

20

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Fre

qu

ên

cia

(%)

Page 94: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT)

Para a análise das internações por algumas DCNT, foram calculadas taxas de

internação e foram selecionadas as doenças cerebrovasculares (I60-I69), o diabetes

(E10-E14), a hipertensão primária (I10), as doenças isquêmicas do coração (I20-I25), os

cânceres (C00-C76; C80-C97; D45-D47), as doenças crônicas das vias aéreas inferiores

(J40-J47) e os transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias

psicoativas (F10-F19). Além disso, foram desconsideradas as internações para a

realização de partos.

Nesse contexto, as taxas de internação são decrescentes entre os residentes da

região e com forte significância (Figura 19).

Analisando-se as frequências das internações nos municípios da região, em três

diferentes períodos de tempo (2007 a 2010; 2011 a 2013; e 2014 a 2016), percebe-se

aumento nas proporções entre os residentes de São Luís do Quitunde e manutenção

das frequências entre os munícipes de Matriz de Camaragibe (Figura 20).

Figura 19 – Taxas de internação por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). 2ª Região de

Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 62,27 58,00 49,53 52,45 55,21 41,91 37,21 37,15 36,74 35,66

R² = 0,864

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Page 95: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

Figura 20 – Frequências das internações por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), segundo município de residência, em diferentes períodos de

tempo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2ª RS Jacuípe Japaratinga MaragogiM

CamaragibeP

CamaragibeP Calvo P Pedras S L Quitunde

S M Milagres

2007-2010 14,47 15,40 11,45 16,02 17,27 16,51 15,41 13,83 10,97 11,45

2011-2013 13,92 16,74 15,51 10,88 16,38 10,58 17,58 10,36 12,81 9,93

2014-2016 12,74 7,53 10,55 9,04 16,35 12,09 14,57 10,20 12,98 8,60

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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Ao desagregar as DCNT segundo doenças selecionadas observa-se que as

internações por câncer são crescentes na região, apresentando crescimento na maioria

dos municípios, com as maiores frequências em Japaratinga e Matriz de Camaragibe.

Manutenção das frequências é visível em Maragogi e Porto de Pedras (Figura 21).

As doenças cerebrovasculares mantêm-se estáveis entre 2011-2013 e 2014-

2016 na região e em São Luís do Quitunde e São Miguel dos Milagres, porém

apresentando crescimento entre os residentes de Matriz de Camaragibe, Passo de

Camaragibe e Porto Calvo (Figura 22).

As internações por diabetes reduzem na região e entre pessoas de Jacuípe,

Maragogi, Passo de Camaragibe, Porto de Pedras e São Miguel dos Milagres, mas as

maiores frequências ocorrem em Porto Calvo e Matriz de Camaragibe (Figura 23).

As maiores ocorrências de internações por hipertensão primária ocorrem entre

os residentes de Porto Calvo, matriz de Camaragibe e São Luís do Quitunde e quase

inexistente, apesar de apresentar aumentos, em São Miguel dos Milagres (Figura 24).

As internações por doença isquêmica do coração são relativamente estáveis

quando considerado o resultado regional, mas Maragogi possui as maiores frequências

e de forma crescente, perfil idêntico ao observado entre os residentes de São Luís do

Quitunde. Vale destacar a ocorrência elevada em Jacuípe no período de 2011-2013

(Figura 25).

As doenças respiratórias crônicas são mais frequentes, em todos os períodos

avaliados, em Porto Calvo, enquanto Japaratinga possui as mais baixas prevalências,

havendo reduções em toda a região (Figura 26).

Chama atenção as frequências crescentes de internações por transtornos

mentais e comportamentais em decorrência do uso de substâncias psicoativas entre os

residentes na região, entretanto, ao considerar os anos compreendidos entre 2014 e

2016, as internações ocorrem mais frequentemente entre os residentes de Passo de

Camaragibe e São Luís do Quitunde (Figura 27).

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97

Figura 21 – Frequências das internações por câncer, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 22 – Frequências das internações por doenças cerebrovasculares, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 2ª Região de

Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2ª RS Jacuípe Japaratinga Maragogi M Camaragibe P Camaragibe P Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 2,00 2,73 3,99 1,98 2,04 1,17 1,96 2,79 1,76 2,96

2011-2013 2,86 1,30 5,43 2,47 3,27 2,66 2,19 2,78 3,09 3,16

2014-2016 2,77 3,20 3,35 1,93 3,90 3,04 2,42 2,34 2,65 2,33

0,001,002,003,004,005,006,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

2ª RS Jacuípe Japaratinga Maragogi M Camaragibe P Camaragibe P Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 1,77 2,47 1,90 2,16 2,10 1,35 1,90 2,16 1,29 2,04

2011-2013 2,55 3,68 2,91 2,39 2,53 2,11 2,70 3,31 2,19 3,41

2014-2016 2,56 0,54 1,75 1,83 3,01 3,24 2,82 3,15 2,08 3,40

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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98

Figura 23 – Frequências das internações por diabetes, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 24 – Frequências das internações por hipertensão primária, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 2ª Região de Saúde,

2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2ª RS Jacuípe Japaratinga Maragogi M Camaragibe P Camaragibe P Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 2,93 2,59 1,62 2,87 3,49 4,46 3,44 1,91 1,96 1,84

2011-2013 3,00 3,11 1,10 2,28 3,14 3,52 4,31 2,36 2,53 1,60

2014-2016 2,36 1,35 2,86 0,97 3,74 1,00 3,45 1,52 2,19 0,61

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

2ª RS Jacuípe Japaratinga Maragogi M Camaragibe P Camaragibe P Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 2,09 2,16 1,00 2,04 3,42 0,09 2,94 0,51 2,16 0,11

2011-2013 1,68 1,39 0,79 0,19 2,13 0,23 3,25 0,29 2,15 0,12

2014-2016 1,19 0,53 0,36 0,10 1,83 0,30 1,81 0,56 1,56 0,21

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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99

Figura 25 – Frequências das internações por doença isquêmica do coração, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 2ª Região

de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 26 – Frequências das internações por doenças respiratórias crônicas, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 2ª Região

de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

2ª RS Jacuípe Japaratinga Maragogi M Camaragibe P Camaragibe P Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 0,72 0,33 1,16 1,63 0,65 0,70 0,81 0,28 0,43 0,84

2011-2013 1,39 2,48 1,95 1,89 1,61 1,14 1,62 0,62 1,04 0,46

2014-2016 1,30 0,00 1,09 2,23 1,30 1,05 1,41 0,61 1,44 0,65

0,000,501,001,502,002,503,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

2ª RS Jacuípe Japaratinga Maragogi M Camaragibe P Camaragibe P Calvo P Pedras S L Quitunde S M Milagres

2007-2010 4,37 5,12 1,44 4,44 4,81 7,73 4,26 5,61 2,84 2,20

2011-2013 1,57 2,80 1,05 0,66 2,04 0,17 3,30 0,67 1,24 0,51

2014-2016 1,30 1,11 0,34 1,07 1,34 1,08 2,06 1,21 1,05 1,04

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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100

Figura 27 – Frequências das internações por transtornos mentais e comportamentais em decorrência do uso de substância psicoativa, segundo município de

residência, em diferentes períodos de tempo. 2ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2ª RS Jacuípe Japaratinga MaragogiM

CamaragibeP

CamaragibeP Calvo P Pedras S L Quitunde

S M Milagres

2007-2010 0,59 0,00 0,34 0,90 0,75 1,01 0,10 0,57 0,53 1,46

2011-2013 0,86 1,99 2,27 1,00 1,66 0,74 0,20 0,33 0,57 0,67

2014-2016 1,25 0,80 0,80 0,91 1,23 2,39 0,61 0,81 2,01 0,35

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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101

MORTALIDADE

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102

MORTALIDADE

Durante o período de 2007 a 2016, as causas de óbitos mais frequentes na 2ª RS

do estado de Alagoas foram as codificadas no Capítulo IX (2.423: 29,3%), seguida pelo

do Capítulo XX (1.183: 14,3%) e IV (961: 11,6%) (Tabela 01; Figura 01).

Tabela 01 – Frequência de óbitos por grupo de causas (CAP CID-10) na 2ª RS do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

GRUPO DE CAUSAS 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2011 2012 2013 TOTAL

CAP I 36 34 25 33 43 30 44 48 39 49 381 CAP II 47 57 48 41 57 56 59 62 83 63 573 CAP III 6 3 6 9 5 3 4 2 7 2 47 CAP IV 72 48 97 88 95 87 130 126 108 110 961 CAP V 12 9 4 12 6 9 12 18 8 18 108 CAP VI 4 8 7 3 3 13 9 10 10 12 79 CAP VII 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 CAP IX 233 223 223 230 228 266 264 243 263 250 2.423 CAP X 63 64 57 59 52 52 63 63 92 85 650 CAP XI 39 47 36 45 43 58 65 65 65 58 521 CAP XII 2 0 2 2 1 3 0 4 7 6 27 CAP XIII 6 2 2 1 2 4 4 1 2 5 29 CAP XIV 11 5 10 7 8 10 8 16 13 14 102 CAP XV 3 2 2 1 4 3 1 3 1 3 23 CAP XVI 59 67 65 60 63 61 56 50 49 46 576 CAP XVII 9 12 12 11 10 15 8 16 8 6 107 CAP XVIII 88 85 36 30 32 36 47 45 32 45 476 CAP XX 90 88 101 96 116 116 138 139 161 138 1.183 TOTAL 781 754 733 728 768 822 912 911 948 910 8.267

GRUPOS DE CAUSAS SEGUNDO CAPÍTULO DO CID-10

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias II. Neoplasias III. Doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários IV. Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas V. Transtornos mentais e comportamentais VI. Doenças do sistema nervoso VII. Doenças do olho e anexos VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastoide* IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório XI. Doenças do aparelho digestivo XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo XIII. Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo XIV. Doenças do aparelho geniturinário XV. Gravidez, parto e puerpério XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal XVII. Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas XVIII Sintomas, sinais e achados anormais de ex. clínicos e de laboratório não classificados em outra parte XIX. Lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas* XX. Causas externas de morbidade e mortalidade XXI. Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde*

*Excluídos por não ter ocorrido casos no período avaliado. Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

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103

Figura 01 – Mortalidade proporcional por grupo de causas (CAP CID-10) na 2ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Avaliando os grupos de causas de óbitos por sexo, verifica-se uma diferença mais

significativa quando observadas as causas codificadas no Capítulo XX (Causas externas

de morbidade e mortalidade), onde, aproximadamente 90% dos casos ocorrem entre

os homens, confirmando uma maior ocorrência de óbitos por causas externas,

principalmente aquelas relacionadas a acidentes e homicídios entre os indivíduos do

sexo masculino (Figura 02).

Entre os indivíduos do sexo feminino, com exceção das causas codificadas no

capítulo XV (Gravidez, parto e puerpério – associadas exclusivamente as mulheres),

observa-se que nos capítulos IV (Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicase XIII

(Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo) as mulheres são a maioria dos

casos que evoluíram para óbito por estes grupos de causasna região (Figura 02).

29,3%

14,3%

11,6%

7,9%

7,0%

6,9%

6,3%

5,8%

4,6%

1,3%

1,3%

1,2%

1,0%

0,6%

0,4%

0,3%

0,3%

0,0%

0,0%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0%

CAP IX

CAP XX

CAP IV

CAP X

CAP XVI

CAP II

CAP XI

CAP XVIII

CAP I

CAP V

CAP XVII

CAP XIV

CAP VI

CAP III

CAP XIII

CAP XII

CAP XV

CAP VII

CAP VIII

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104

Figura 02– Frequência de óbitos por grupo de causas (CAP CID-10) na 2ª Região de Saúde do estado de Alagoas, segundo sexo, período 2007 a 2016.

*Excluídos os capítulos XIX e XXI por não apresentarem casos no período avaliado. Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Observa-se na figura 03 a tendência temporal da taxa de mortalidade para cada

grupo de causas codificadas no CID-10. Entre os três grupos de causas apontados como

sendo responsáveis pelas maiores proporções de óbitos na 2ª RS (Capítulos IX, XX e IV),

as causas externasapresentaram a maior tendência de crescimento em suas taxas

(Figura 03 - CAP.XX). Apesar da proporção de óbitos decorrentes das causas

codificadas no capítulo II figurar como uma das três mais frequentes no Estado, nesta

RS ela não apresenta a mesma importância, contudo, observa-se uma significativa

236

313

29

455

87

47

1

1415

345

358

16

10

57

0

299

52

274

1052

145

260

18

506

21

32

0

1008

305

163

11

19

45

23

264

51

202

131

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

CAP I

CAP II

CAP III

CAP IV

CAP V

CAP VI

CAP VII

CAP IX

CAP X

CAP XI

CAP XII

CAP XIII

CAP XIV

CAP XV

CAP XVI

CAP XVII

CAP XVIII

CAP XX

Mas Fem

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105

tenência de crescimento em sua taxa de mortalidade quando avaliado o período (2007

a 2016) (Figura 03 - CAP.II).

Observou-se tendência de declínio significativa apenas na taxa de mortalidade

dos óbitos provocados por afecções originadas no período perinatal(Figura 03 - Cap.

XVI).Chama atenção nesta Região de Saúde os óbitos ocorridos devido às causas

codificadas no Cap. XI (Doenças do aparelho digestivo), por apresentar uma forte

tendência de crescimento, superando, inclusive,dois dos capítulos com as maiores

taxas de mortalidade (Capítulos IX, e IV).

Figura 03 – Tendência temporal da taxa de mortalidade segundo os grupos de causas (CAP. CID-10 *) na 2ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP I 23,5 21,6 15,8 21,2 27,4 19,0 26,8 29,0 23,5 29,4

R² = 0,332

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP II 30,7 36,2 30,2 26,3 36,4 35,6 35,9 37,5 50,0 37,8

R² = 0,428

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP III 3,9 1,9 3,8 5,8 3,2 1,9 2,4 1,2 4,2 1,2

R² = 0,1610,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

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106

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP IV 47,1 30,5 61,1 56,5 60,6 55,2 79,0 76,2 65,0 66,0

R² = 0,519

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP V 7,8 5,7 2,5 7,7 3,8 5,7 7,3 10,9 4,8 10,8

R² = 0,174

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP VI 2,6 5,1 4,4 1,9 1,9 8,3 5,5 6,1 6,0 7,2

R² = 0,378

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP IX 152, 141, 140, 147, 145, 168, 160, 147, 158, 149,

R² = 0,15

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

Page 107: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

107

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP X 41,2 40,7 35,9 37,9 33,2 33,0 38,3 38,1 55,4 51,0

R² = 0,260

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XI 25,5 29,9 22,7 28,9 27,4 36,8 39,5 39,3 39,1 34,8

R² = 0,636

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XII 1,3 - 1,3 1,3 0,6 1,9 - 2,4 4,2 3,6

R² = 0,481

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XIII 3,9 1,3 1,3 0,6 1,3 2,5 2,4 0,6 1,2 3,0

R² = 0,0080,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

Page 108: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

108

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XIV 7,2 3,2 6,3 4,5 5,1 6,3 4,9 9,7 7,8 8,4

R² = 0,335

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XV 2,0 1,3 1,3 0,6 2,6 1,9 0,6 1,8 0,6 1,8

R² = 0,0120,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XVI 38,6 42,6 41,0 38,5 40,2 38,7 34,1 30,3 29,5 27,6

R² = 0,794

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XVII 5,9 7,6 7,6 7,1 6,4 9,5 4,9 9,7 4,8 3,6

R² = 0,092

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

Page 109: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

109

*Excluídos os cap. VII, VIII,XIX e XXI por não apresentarem casos no período ou não possuírem taxas significativas.Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Ainda fazendo referencia aos grupos de causas, os óbitos decorrentes das causas

codificadas no capítulo XVIII, refletem, mesmo que indiretamente, o acesso e a

disponibilidade da atenção à saúde para com a população, e ainda, a qualidade dos

serviços responsáveis por diagnóstico e de esclarecimento das causas de morte no

Estado. É importante salientar que as regiões que apresentam grande freqüência de

óbitos com causas não esclarecidas, certamente possuem fragilidades nos dados

epidemiológicos de mortalidade do território analisado. Portanto, recomenda-se que o

número de óbitos classificados como mal definidos apresente uma diminuição

progressiva, no entanto, observa-se nesta região, que no período avaliado esta taxa

apresentou um comportamento inserto, oscilando ao longo dos ultimos dez anos, em

especial a partir de 2009, quando passa a não ser observado grandes variações entre

as taxas ao longo do período, refletindo em uma tendência indefinida(Figura 03 - Cap.

XVIII).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XVIII 57,6 54,0 22,7 19,3 20,4 22,9 28,6 27,2 19,3 27,0

R² = 0,368

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XX 58,9 55,9 63,6 61,6 74,0 73,6 83,9 84,1 97,0 82,7

R² = 0,842

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

Page 110: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

110

Tabela 02 – Frequência das principais causas de óbitos definidas na 2ª Região de Saúde do Estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

CAUSAS DEFINIDAS 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL

Doenças cerebrovasculares 94 70 78 104 99 82 91 93 97 87 895

Diabetes mellitus 52 41 77 79 79 72 110 102 91 99 802

Homicídios 54 47 64 44 60 60 80 78 97 84 668

Infarto agudo do miocárdio 31 51 61 45 42 76 71 46 55 61 539

Mal definidas 88 85 36 30 32 36 47 45 32 45 476

Doenças hipertensivas 42 39 38 31 36 43 56 49 66 53 453

Pneumonias 25 27 30 20 29 22 28 30 40 40 291

Causas perinatais 28 36 33 28 30 28 22 24 24 18 271

Acidentes de trânsito transporte 9 23 16 28 35 25 32 32 39 31 270

Cirrose e doen. crônicas do fígado 16 18 12 14 16 22 26 29 34 19 206

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Entre as causas definidas de óbitos observadas na 2ª RS do estado de Alagoas, as

doenças cerebrovasculares figuram como a de maior frequência no acumulado dos

últimos dez anos, seguido do Diabetes mellituse dos homicídios (Tabela 02). Vale

ressaltar que os óbitos por homicídios apresentaram um aumento progressivo ao

longo do período, assim como para o diabetes mellitus, já as doenças

cerebrovasculares tem se mantido estável, e em geral mais frequente, abaixo apenas

em 2013 e 2014 dos casos de óbitos por diabetes mellitus.

Das causas definidas de óbitos mais frequentes, verifica-se que no período

avaliado a taxa de mortalidade por homicídiosdestacou-se por apresentar a maior

tendência de crescimento (R²=0,6846), seguida por diabetes mellitus (DM) (R²=0,6368)

e acidentes (R²=0,4607) (Figura 05 –homicídios; DM; eacidentes).

Entre as causas externas, vale destacar, que além de apresentar altas taxas de

mortalidade no período, os óbitos por homicídios apresentaram uma forte tendência

de crescimento.Os acidentes, também figuram como uma das principais causas de

óbitos na 2ª RS, e também apresenta tendência significativa de crescimento quando

avaliado todo o período, assim, é importante que esta RS olhe com atenção para estas

causas, para desta forma interferir no contexto que vem contribuindo com tal fato.

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111

Figura 05– Tendência temporal da taxa de mortalidade devido às principais causas determinadas de óbitos observadas na 2ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016 (DC-Doenças Cerebrovasculares; DM-Diabetes Mellitus; IAM-Infarto Agudo do Miocárdio; MD-Mal definidas; DH-Doenças Hipertensivas; CP-Causas Perinatais; CDCF- Cirrose e Doenças Crônicas do Fígado).

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

DC 61,5 44,5 49,1 66,8 63,2 52,1 55,3 56,3 58,4 52,2

R² = 0,0000,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

DM 34,0 26,0 48,5 50,7 50,4 45,7 66,9 61,7 54,8 59,4

R² = 0,636

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Homicidios 35,3 29,9 40,3 28,2 38,3 38,1 48,6 47,2 58,4 50,4

R² = 0,684

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

IAM 20,3 32,4 38,4 28,9 26,8 48,2 43,2 27,8 33,1 36,6

R² = 0,130

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

Page 112: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

112

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

MD 57,6 54,0 22,7 19,3 20,4 22,9 28,6 27,2 19,3 27,0

R² = 0,3680,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

DH 27,5 24,8 23,9 19,9 23,0 27,3 34,1 29,6 39,7 31,8

R² = 0,468

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Pneumonias 16,4 17,2 18,9 12,8 18,5 14,0 17,0 18,2 24,1 24,0

R² = 0,369

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CP 18,3 22,9 20,8 18,0 19,1 17,8 13,4 14,5 14,5 10,8

R² = 0,750

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

Page 113: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

113

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Observa-se na tabela 03 a Taxa Bruta de Mortalidade da 2ª RS do Estado e de

seus respectivos municípios. Considera-se que esta taxa pode estar elevada devido às

baixas condições socioeconômicas ou ainda ser reflexo de uma elevada proporção de

pessoas idosas na população geral. No entanto, apesar do evidente crescimento

observado da população idosa do Estado, acredita-se que a taxa bruta de mortalidade

tambémesteja sofrendo influência em seu crescimento devido ao grande numero de

óbitos prematuros ocorridos por acidentes e homicídios (Tabela 02).

Dos municípios que compõem a 2ªRS, apenas Passo de Camaragibe (R²=0,549),

Porto Calvo (R²=0,413) e Porto de Pedras(R²=0,435) apresentaram tendências de

crescimento para taxa bruta de mortalidade. Os demais municípios não apresentaram

tendência definida quando avaliado todo o período (Figura 06), é importante chamar

atenção que o aumento desta taxa pode ser devido a uma baixa condição

socioeconômica apresentada pela população.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acidentes 5,9 14,6 10,1 18,0 22,3 15,9 19,5 19,4 23,5 18,6

R² = 0,560

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

CDCF 10,5 11,4 7,6 9,0 10,2 14,0 15,8 17,5 20,5 11,4

R² = 0,4290,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

Page 114: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

114

Tabela 03 – Taxa Bruta de mortalidade (por mil habitantes) observada na 2ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 5,1 4,8 4,6 4,7 4,9 5,2 5,5 5,5 5,7 5,5

Jacuípe 4,9 4,2 2,8 4,6 4,7 2,6 3,1 4,2 5,2 4,2

Japaratinga 5,2 4,0 2,7 4,3 4,2 3,2 4,9 4,9 6,0 3,3

Maragogi 4,9 4,4 4,8 4,3 4,5 4,2 5,2 5,1 4,2 5,1

M. de Camaragibe 6,4 5,4 5,1 6,1 4,8 6,7 7,1 6,4 6,7 6,7

P. de Camaragibe 4,1 4,0 5,0 3,6 3,9 5,7 4,9 5,6 6,0 5,4

Porto Calvo 5,1 6,0 4,9 4,5 5,0 5,9 5,6 6,4 7,0 6,1

Porto de Pedras 4,9 4,2 2,4 4,4 4,8 6,0 5,7 5,2 6,3 5,7

S. L. do Quitunde 5,0 4,8 5,2 4,9 5,9 5,5 5,8 5,6 5,5 5,3

S. M. dos Milagres 4,6 4,2 5,0 3,9 5,0 3,8 4,7 3,1 3,9 5,0

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Figura 06 – Tendência temporal da taxa bruta de mortalidade (por mil habitantes) observada na 2ª Região de Saúde do estado de Alagoas, segundo seus respectivos municípios, período de 2007 a 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Jacuípe 4,9 4,2 2,8 4,6 4,7 2,6 3,1 4,2 5,2 4,2

R² = 2E-05

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Japaratinga 5,2 4,0 2,7 4,3 4,2 3,2 4,9 4,9 6,0 3,3

R² = 0,024

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

Page 115: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

115

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Maragogi 4,9 4,4 4,8 4,3 4,5 4,2 5,2 5,1 4,2 5,1

R² = 0,043

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

M. Camaragibe 6,4 5,4 5,1 6,1 4,8 6,7 7,1 6,4 6,7 6,7

R² = 0,322

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

P. Camaragibe 4,1 4,0 5,0 3,6 3,9 5,7 4,9 5,6 6,0 5,4

R² = 0,549

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Porto Calvo 5,1 6,0 4,9 4,5 5,0 5,9 5,6 6,4 7,0 6,1

R² = 0,413

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

Page 116: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

116

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Os óbitos por causas externas representam para a 2ª RS do estado de Alagoas

um prejuízo de mais de 42 mil anos de vida perdidos precocemente quando avaliados

todos os óbitos ocorridos no período de 2007 a 2016. Avaliando especificamente os

acidentes de transporte e homicídios, conclui-se que o impacto provocado pelos

homicídios, no que se refere aos anos potenciais de vida perdido, é aproximadamente

três vezes maior do que quando considerado os acidentes de transporte. Verificam-se

na tabela 04 os anos potenciais perdidos de vida, a média de anos de vida perdidos por

indivíduo e a média de idade que ocorreram os óbitos.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

P. de Pedras 4,9 4,2 2,4 4,4 4,8 6,0 5,7 5,2 6,3 5,7

R² = 0,435

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

S. L. Quitunde 5,0 4,8 5,2 4,9 5,9 5,5 5,8 5,6 5,5 5,3

R² = 0,354

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

S. M. Milagres 4,6 4,2 5,0 3,9 5,0 3,8 4,7 3,1 3,9 5,0

R² = 0,028

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

Page 117: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

117

Na 2ª RS a Razão de Mortalidade Materna (RMM) não apresentou uma

tendência definidaquando avaliado o período 2007 a 2016. Contudo, verifica-seuma

redução significativa entre os anos de 2007 e 2010(Figura 07), nos demais anos do

período houve grande variação neste índice.

Tabela 04 – Anos potenciais de vida perdido segundo algumas causas de óbito observado na 2ª Região de Saúde do estado de Alagoas, referente aos óbitos acumulados do período de 2007 a 2016.

LOCALIDADE

ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS (APVP) - ANOS

APVP TOTAL APVP MÉDIO MÉDIA DE IDADE AO MORRER

Causas Externas 42.451,5 38,1 31,9

Homicídios 25.799,5 39,6 30,4

Doença do Aparelho Circulatório 16.869,5 14,9 55,1

Acidentes de Transporte 9.141,0 35,3 34,7

Câncer Primário 7.532,5 21,0 49,0

Diabetes Mellitus 4.595,0 12,3 57,7

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Figura 07– Tendência temporal da Razão de Mortalidade Materna (RMM) observada na 2ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Sinasc - Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2 RS 100,9 64,7 69,1 33,5 69,1 104,9 36,7 117,6 37,8 117,6

R² = 0,019

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

razã

o d

e m

ort

alid

ade

mat

ern

a(p

or

10

0 m

il N

V)

Page 118: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/ASS-2017-2ª-REGIÃO.pdfSuperintendência de Vigilância em Saúde Gerência

118

Em relação a mortalidade infantil, sua análise demonstra que entre os anos de

2007 a 2016 houve uma redução significativa desta taxa, observada devido à

moderada tendência de declínio constatada (R²=0,6621) (Figura 08). Apenas o

componente Pós Neonatal da taxa de mortalidade infantil apresentou umasignificativa

tendência de queda no período avaliado (R²=0,4989) (Figura 08).

Figura 08– Tendência temporal da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), segundo seus componentes: Neo Precoce (NP); Neo Tardia (NT); Pós Neonatal (PN). 2ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Sinasc - Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 23,2 17,1 20,7 14,7 15,9 15,0 15,0 17,2 11,7 11,4

R² = 0,662

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Taxa

de

mo

rtal

. In

fan

til

(po

r m

il N

V)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

NP 9,1 8,7 10,7 6,7 8,6 6,3 7,0 9,4 4,9 6,3

R² = 0,3750,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Taxa

de

mo

rtal

. In

fan

til

(po

r m

il N

V)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

NT 4,0 2,3 2,1 4,0 1,7 2,4 2,6 1,6 1,9 2,4

R² = 0,2560,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

Taxa

de

mo

rtal

. In

fan

til

(po

r m

il N

V)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PN 10,1 6,1 7,9 4,0 5,5 6,3 5,5 6,3 4,9 2,7

R² = 0,4980,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Taxa

de

mo

rtal

. In

fan

til

(po

r m

il N

V)