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Leia também: Finanças – Páginas 14 e 15 Editorial – Página 3 Nossos Participantes – Páginas 2 e 4 a 6 Outubro/2014 . Nº 19 Revista Governança e excelência, as estratégias que queremos Páginas 10 a 13

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Page 1: Governança e excelência, as estratégias que queremos · Gestão Corporativa. Passei também pela Diretoria Financeira. Há quase 18 anos trabalho na Assessoria de Comunicação

Leia também:

Finanças – Páginas 14 e 15Editorial – Página 3Nossos Participantes – Páginas 2 e 4 a 6

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4 . N

º 19 Revista

Governança e excelência,

as estratégias que queremos

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Previnorte – Fundação de Previdência ComplementarSCN Qd. 01, Bl. C, Ed. Brasília Trade Center, Salas 801/814 CEP 70711-902 – Brasília-DF. Tel.: (61) 2105-0300. Fax: (61) 2105-0301. e-mail: [email protected]: Presidente: Aderilton Paulo de Souza Rodrigues. Diretor Financeiro: Fábio Resende da Silva. Diretora de Benefícios: Maria das Graças Tolosa de Sousa dos Santos.Conselho Deliberativo: Efetivos: José Benjamin Morais de Souza Carmo, José Ricardo Pinheiro de Abreu, Márcio Paixão Ribeiro, Marcos Antônio Torres de Albuquerque, Valdemir An-drade de Albuquerque e Massashi Tegoshi. Suplentes: Antonio Pereira Carramilo Neto, João Paulo dos Reis, Sérgio Macedo de Abreu, Luís Cláudio Araújo de Almeida e Alceu Moraes. Conselho Fiscal: Efetivos: Rogério Palmeirão de Alvarenga, Rosangela Brey Ellery, Suely Martins da Silva e Jorge Butruce. Suplentes: Maria Suely da Silva Oliveira, Cleber Luís Teles, Fabrício Lima Batista e Kiyoshi Nakamai. Patrocinadores: Eletrobras Eletronorte – Eletrobras Amazonas Energia – Eletrobras Distribuição Roraima – Eletrobras Distribuição AcreJornalista Responsável: Alexandre Accioly (MTb 1.342/DF). Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica: Opium Marketing. Tiragem: 7.200 exemplares.

“Na condição de participante fundador da Previnorte, desejo pleno sucesso na gestão do nosso plano de aposentadoria com-plementar, e que o nosso patrimônio seja preservado em prol de uma assistência digna aos atuais e futuros beneficiários. Como engenheiro eletricista ingressei na Eletronorte em 1986, e, nes-ses 28 anos, tive a oportunidades de participar de inúmeros pro-jetos da empresa”.

“Em 2009 e 2010 fui designado para fazer parte das diretorias das sociedades de propósito específico (SPEs) Amapari e Bras-ventos, e, por força normativa da Eletronorte, o meu contrato de trabalho foi interrompido, tendo como consequência a suspensão de todos os benefícios funcionais e previdenciários, sobretudo a

contribuição da Eletronorte, como patrocinadora, junto à Previnorte”.

“No primeiro momento, pedi o meu desligamento da Previnorte, na expectativa e busca de alternativas que me atendessem em prazo, valores e segurança dos meus planos de aposentadoria complementar. Ainda como diretor das SPEs cheguei à conclusão que a Previnorte, mesmo tendo eu que contribuir também com a parte do patrocinador, era mesmo a melhor alternativa, e foi o que ocorreu até o meu retorno ao quadro efetivo da Eletronorte”.

“Presenciamos diuturnamente a redução drástica no padrão de vida de familiares, amigos e colegas aposentados, com rendimento único proveniente do INSS. Ademais, publicações com análises econômicas futuras quanto à saúde do sistema público previdenciário, me permite recomendar aos colegas da Eletro-norte que ainda não são participantes da Previnorte, que façam uma análise comparativa quanto a investi-mentos de médio e longo prazo, a título de complementação de aposentadoria. Haverá um forte indicativo que a Previnorte é a melhor alternativa”.

Alcides Sotério,participante ativo da Eletrobras Eletronorte.

Novo

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Editorial Quando um time de futebol, ou uma grande se-

leção nacional, levanta o troféu de campeão, esse

troféu pode ser de metais e pedras preciosas, mas o

que incentivou aquela equipe a conquistar a taça foi

toda uma preparação antecipada, a escalada passo

a passo rumo ao sucesso, a liderança do técnico e a

motivação dos jogadores.

Quando um atleta conquista o lugar mais alto no

pódio, e coloca no peito a medalha de ouro, o que

menos importa é o ouro dessa medalha, mas antes

de tudo o esforço de anos de treinamento, de equi-

líbrio entre alimentação e exercícios, o domínio da

mente e a força do corpo.

Quando a Previnorte decidiu buscar o Prêmio

Nacional da Qualidade – PNQ, também não foi

apenas pensando em levar para a nossa sala de tro-

féus aquele pequeno monumento ilustrado com a

marca da excelência: muito antes disso, uma con-

quista dessas significa ter alcançado padrões de

gestão empresarial que interessam apenas ao sen-

tido de fazer valer os planos de benefícios de pre-

vidência complementar que oferecemos aos nossos

participantes.

É claro que uma foto histórica de nossa equi-

pe levantando o troféu do PNQ seria capa desta

revista e muito nos orgulharia. Mas é preciso acre-

O prêmio e o símbolo

PrevinorteDaniel Rodrigues de OliveiraBruno de Freitas Andrade MacedoLorena Sousa Silva

No período de maio a agosto, ingressaram na Previnorte os seguintes participantes, a quem desejamos boas-vindas:

EletronorteFabio do Nascimento SilvaCarlos Conrado de Niemeyer Filho

MISSÃO

VISÃO

«Assegurar serviços deprevidência complementarcom excelência esustentabilidade, contribuindopara a qualidade de vida dosseus participantes e assistidos».

VALORES

«Comprometimentoe transparência;responsabilidade social;valorização das pessoas».

«Ser referência no segmentode previdência complementarfechada, pela segurança erentabilidade dos seus planosde benefícios e comoorganização comprometidacom a excelência».

ditar e compreender que a Fundação só tem a ga-

nhar quando envolve seus gestores e suas equipes,

lideradas pelos diretores e conselheiros, numa mu-

dança de paradigma que é seguir o Modelo de Ex-

celência da Gestão – MEG, da Fundação Nacional

da Qualidade – FNQ.

A Previnorte ganha sempre, e por consequência

ganham seus participantes e patrocinadores, quan-

do moderniza seu pilar de governança corporativa,

quando revisa a sua arquitetura de processos ou

quando harmoniza os interesses de todos ao fazer

valer a seriedade e transparência de sua Política de

Investimentos.

Não é só o clima organizacional, ao envolver

todos os nossos colaboradores nesse processo de

ganha-ganha, que melhora; ou a rotina dos macro-

processos que progride, ou mesmo o patrimônio e a

rentabilidade que aumentam. Nós queremos ganhar

o PNQ porque nascemos de uma empresa que sem-

pre se diferenciou pela competência e paixão em

tudo que realiza. Nós, que fazemos a Previnorte a

cada dia, todos os dias, trabalhando o imponderável

futuro, queremos essa mesma dedicação para ter-

mos e sermos o melhor. E o PNQ apenas simboliza

essa vontade, essa luta.

A Diretoria

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“Hoje minha rotina está mais tranquila, bem diferente de há algum tempo. Consigo desen-volver melhor cada processo que me envolvo, com mais cuidado e dedicação. A comunicação atende a toda a empresa e isso nos dá oportunidade de conhecer e ter contato com muitos colegas, o que é muito gratificante. Aliás, não considero rotina o meu trabalho, cada dia é diferente, cada dia um objetivo, uma expectativa de resultado. Cada ação é um novo desafio, e confesso que é uma adrenalina na qual sou viciada. Por mais semelhantes que as ações possam parecer, cada processo exige um cuidado diferenciado”.

“Meu maior orgulho é realmente fazer parte dessa linda história com a Eletronorte, que considero minha casa, minha família. Particularmente, me orgulho dos meus filhos que me foram presenteados por Deus. Acho que tenho muito mais do que mereço: um emprego nota dez, irmãos especiais, e meus filhos, que representam meu coração. Para ficar ainda melhor, atualmente curso jornalismo. Gosto de escrever, sou curiosa, gosto de câmera, de investigar, de microfone, de rádio e de televisão. Amo escrever! Desde pequena sempre escrevi peças teatrais e continuei fazendo isso na empresa. Montamos o grupo Caras de Pau e com nossa cara de pau mesmo, de quando em vez estamos no auditório levando um pouquinho de alegria para os nossos colegas, alguns momentos de descontração”.

“Por ignorância, demorei um pouco a ser participante da Previnorte. Entrei apenas em 2000. Considero que a diretoria e toda sua equipe estão comprometidas com as metas e objetivos da Fundação, transmitindo muita segurança para nós participantes. Gosto da forma de comuni-cação da Previdência, nos mantendo informados do dia a dia, nos transmitindo informação de qualidade. E sempre que precisei fui muito bem atendida pela equipe de funcionários”.

“Acho importante acompanharmos a situação financeira da Previnorte porque, afinal de contas, é o nosso futuro que está em jogo, nossa aposentadoria. Contar com uma previdência complementar é tudo. É dormir tranquila, sabendo que o meu futuro e o da minha família está sendo protegido. Por isso digo aos colegas que ainda não se decidiram a ser participantes da Previnorte que não percam mais nenhum dia fora da Fundação, não façam como eu, que demo-rei a ingressar nela”.

“A busca pelo Prêmio Nacional da Qualidade já é uma conquista. Sabemos sobre a serieda-de do trabalho desenvolvido pelo PNQ para estimular e apoiar as organizações no desenvolvi-mento e na evolução de sua gestão para se tornarem sustentáveis, cooperativas e gerarem valor para a sociedade. Portanto, caminhar lado a lado com esses objetivos somente fortalecerá ainda mais a nossa Previnorte”.

Vera Lucia Teixeira Lacerda de Almeida,participante ativa da Eletrobras Eletronorte

“Entrei na Eletronorte em 1985 como prestadora de serviço. Passei para o quadro de em-pregados da empresa em 1989. Ingressei na antiga Diretoria de Suprimentos, hoje Diretoria de Gestão Corporativa. Passei também pela Diretoria Financeira. Há quase 18 anos trabalho na Assessoria de Comunicação Empresarial”.

“A minha maior felicidade foi quando fui contratada. Apaixonei-me pela Empresa logo que entrei, sempre na expectativa de fazer parte do seu quadro de profissionais. Fiz cente-nas de amizades ao longo desses anos, amigos de verdade. Muitos já saíram, mas deixaram uma enorme saudade. A gente fica mais tempo da nossa vida no trabalho, por isso é normal formamos uma outra família. Nesse ambiente, além da produção empresarial, temos nossos momentos de descontrações e desabafos. Compartilhamos alegrias, tristezas e dúvidas”.

“Participei de muitos projetos apaixonantes. Cada um com suas peculiaridades, mas con-fesso que ter feito parte da história do Painel Integrado da Qualidade – PIQ, hoje Semana Eletronorte de Conhecimento e Inovação – Seci, é um dos meus processos prediletos. Mas cada ação que desenvolvi, principalmente na Comunicação Empresarial, onde me encontrei profissionalmente, foi com muita intensidade”.

“Aprendi muito também quando estive na área contábil da Empresa, a gente acaba tendo uma visão mais global. Na época em que trabalhei na área de finanças, me formei em ciências econômicas, mas não segui carreira. Desde que me entendo por gente, sempre achei que o meu lugar era mesmo na área de comunicação. Fiz duas pós-graduações, em gestão de pessoas, ba-seada em competência e gestão; e promoção de eventos, com as quais me identifiquei muito”.

Vera e seus filhos

Leandro e Verinha

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ções, quando recebi todo o time de técnicos formados no GIT e colocamos para funcionar os sistemas Oplat – Ondas Portadoras sobre Linha de Alta Tensão. Esse período não dá para esquecer”.

“Também não é de se esquecer a primeira tentativa de se trazer energia do Nordeste até Belém. Tudo pronto, planejado, estudos de fluxo de carga e estabilidade realizados e nada. Foram uns três dias de tentativa, pois os computadores da época, os ‘mainframe’, eram os nossos ‘lentiuns’ de hoje. Após umas seis horas de tentativas a energia só chegou até Tucu-ruí. Depois a Chesf mandou uns reatores para Tucuruí e, em dezembro de 1981, a energia do Nordeste chegou a Belém. Depois veio a estruturação do Procom – Programa de Controle da Operação e Manutenção, primeiro com os quadros e cartões, depois, com o aparecimento dos ‘mainframes’, informatizado”.

“Depois disso trabalhei em várias divisões. Em todas as fases aprendi muito. Naquela épo-ca um grande desafio foi negociar a transferência de pessoal do parque térmico de Belém, desativado por conta da entrada de Tucuruí, para Rondônia e Acre. Aprendi muito no relacio-namento com as pessoas, a negociar, entender as necessidades das famílias. De um lado alguns chefes ‘poetas’ querendo tratar os mecânicos, eletricistas e operadores como máquinas, e de outro eu tentando atender aos interesses da empresa sem aumentar o impacto que uma mudan-ça acarretava para famílias que nunca haviam se separado. Acho que trabalhei bem, pois até hoje não soube de alguém que houvesse ficado com raiva de mim”.

“Continuei a caminhada. Fui gerente do Laboratório Central, onde passamos a prestar ser-viços de ensaios e testes para toda a empresa. Lá tive a ideia exata da dimensão de nossa área de atuação. Pelo Lacen estive trabalhando em praticamente todas as regionais. Em Manaus, as máquinas de Aparecida; em Macapá, as máquinas russas e Coaracy Nunes; ou adaptando o sistema de regulação de tensão reserva de Tucuruí; ou em Presidente Dutra, ajustando a regu-lação dos compensadores síncronos. Em Porto Velho, Madeira e Samuel. Mato Grosso e seus compensadores estáticos”.

“No Lacen desenvolvi um instrumento de monitoramento da qualidade de energia hoje montado em várias instalações da empresa, e que se tornou o primeiro pedido de patente da Eletronorte. Como gerente da Regional de Transmissão do Pará, a ordem era ganhar o Prêmio Excelência em TPM. Foi desafiador e motivador. Transformamos as instalações da regional num trabalho de planejamento e ação muito gratificante. Depois veio o comissionamento e a energização do segundo circuito em 500 kV entre Tucuruí e Vila do Conde. Deixei de dormir, sobressaltado: com um só circuito, desligava a linha de transmissão e era blecaute em Belém. Depois voltei para o Lacen, agora Centro de Tecnologia da Eletronorte. A ordem era transfor-mar a antiga usina Miramar nas novas instalações, inclusive com o Laboratório para Ensaios em Alta Tensão. Com o empenho e ajuda de muitas pessoas inauguramos tudo em 2010 com uma grande festa. Aí, em dezembro de 2013 passado ...”.

“Tive o prazer de ser o primeiro engenheiro paraense contratado pela Eletronorte para tra-balhar no Pará. Passei um tempo lotado no parque térmico de Belém. Na época implantamos um pequeno laboratório para ajustar relés de proteção e equipamentos de medição, quando da passagem das usinas Miramar e Tapanã, da Celpa, para a Eletronorte. A obra do sistema de transmissão de Tucuruí estava em andamento e conheci desde Imperatriz até Utinga, fazendo manutenção nos sistemas de comunicação, os saudosos rádios SSB”.

“Naquela época, a obra da Usina Tucuruí estava começando. Em uma dessas viagens, na chegada à margem do Tocantins, para a travessia de balsa, os índios nos pararam. Foram 24 horas a espera de libertação. Depois me integrei à equipe responsável pelo comissionamen-to do sistema de transmissão de Tucuruí, sendo responsável pela equipe de telecomunica- sss

França com a mulher Filomena

e os filhos Francisco Felipe

e Roberta

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“Acho que realizei boas coisas, aprendi muito, fiz muitas amizades. Foram 34 anos e alguns meses. Desde 2002 desenvolvo atividades no Hospital D. Luís I, da Beneficência Portuguesa do Pará. É uma atividade filantrópica, portanto não remunerada, muito gratificante e moti-vadora. Sigo os passos do meu pai, que também trabalhou por aquela casa muitos anos. Ano passado e este ano, já como aposentado (me aposentei em dezembro de 2013), estou exercendo a presidência da Diretoria. É um desafio, pois, por ser uma instituição filantrópica, por força de lei 60% de todos os atendimentos são para pacientes do SUS – Sistema Único de Saúde. Temos por lema dar a todos o mesmo atendimento, quer seja paciente do SUS, convênios de planos de saúde privados e particulares”.

“Este é um grande desafio ao qual se junta manter uma folha de pagamento para mais de mil empregados e, agora, iniciado em janeiro de 2014, a construção do novo hospital, o Hospital São João de Deus, com mais de 300 leitos, dobrando a capacidade do complexo hospitalar. Estou aplicando muito de que aprendi na Eletronorte, especialmente, negociação, solução de conflitos, planejamento, metas e busca por resultados. Graças a Deus e a uma grande equipe, estamos tendo sucesso. Quando trabalha-se em uma instituição onde nascem quase 500 bebês paraenses todos os meses, são realizadas mais de mil sessões de diálise e mais de cem cirurgias cardíacas todos os meses, pode-se imaginar no desafio em que me meti. E como aposentado!”.

“Sou fundador da Previnorte. Participei em duas gestões como membro do Conselho De-liberativo. A Fundação tem evoluído ao longo dos anos na mesma dimensão em que tem au-mentado o seu patrimônio. Antes de tomar a decisão de me aposentar conversei com alguns colegas que já haviam se aposentado, para fazer uma avaliação mais precisa sobre o trabalho da Previnorte. Concluí ser positivo esse trabalho, entretanto, cabe à Diretoria e aos conselhos Deliberativo e Fiscal uma grande responsabilidade devido à volatilidade do principal ativo, o nosso dinheiro. É necessário dispor de estratégias eficazes para serem acionadas em casos de crise, como em 2013”.

“A importância de uma previdência complementar é fundamental, pois os valores da pre-vidência oficial são insuficientes para a manutenção de um padrão de vida próximo ao que possuíamos enquanto ativos. Àqueles que ainda não aderiram, digo que venham correndo par-ticipar. Trata-se da melhor poupança que pode ser feita, em razão da parcela depositada pela empresa, que se soma todos os meses ao aporte do participante. O fato da Previnorte buscar o PNQ depende fundamentalmente do envolvimento e participação das lideranças. A Eletronorte é uma grande empresa e possui uma grande Fundação, a nossa Previnorte. Cabe a todos nós, associados, participar de sua gestão, contribuindo com o que for necessário para o sucesso das duas instituições. Dessa forma, seremos aposentados mais confiantes e felizes”.

Francisco Roberto Reis França,participante assistido da Eletrobras Eletronorte.

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Agenda

A assessora Jurídica da Previnorte, Fernanda Mandarino Dornelas, foi designada para

exercer a função de conselheira suplente, representante dos patrocinadores e instituidores

de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar, na Câmara

de Recursos da Previdência Complementar – CRPC, por meio de Portaria do Ministério da

Previdência Social.

A CRPC é o órgão colegiado responsável pelo julgamento de recursos interpostos con-

tra decisões da diretoria colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Comple-

mentar – Previc, referentes a processos administrativos de autos de infração e relatórios

finais de comissões de inquéritos entre outros, encerrando a instância administrativa.

A indicação da Dra Fernanda foi do patrocinador Eletrobras Eletronorte e a posse e a

participação na primeira reunião ocorreu em agosto de 2014. “A participação na Câmara é

importante pela convivência com representantes do segmento e conhecimento do entendi-

mento do órgão fiscalizador quanto à interpretação da legislação, e o que se entende por

boas práticas de gestão. Agora terei muito trabalho na avaliação dos processos adminis-

trativos de julgamento de autos de infração lavrados pela Previc, contra dirigentes de en-

tidades, processos esses que tratam de diferentes assuntos, mas principalmente da gestão

dos recursos financeiros”, afirma Fernanda Mandarino.

Assessora Jurídica da Previnorte na CRPC

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É tempo de realinhar as estratégias empresariais com o que há de novo

A Previnorte, desde o dia em que foi criada, trabalha, evidentemente,

com a meta: cumprir a sua missão de assegurar serviços de previdência

complementar com excelência e sustentabilidade, contribuindo para a qua-

lidade de vida dos seus participantes e assistidos. Não há dúvidas, porém,

que para alcançar essa meta com eficiência é preciso, ao longo do tempo,

realinhar as estratégias empresariais com o que há de novo, moderno e mais

eficaz a cada tempo, em cada espaço.

Duas palavras, duas gestões, dois sistemas, sintetizam a mudança em-

presarial nos dias de hoje: governança e excelência. A Previnorte possui um

sistema de governança corporativo respaldado em seu estatuto, que envolve

boas práticas de gestão em seus vários órgãos, seja nos conselhos Delibe-

rativo e Fiscal, no Comitê de Investimentos ou na Diretoria Executiva. E

também por parte dos órgãos reguladores, que recomendam e estabelecem

políticas e controles internos, além do adequado monitoramento das deci-

sões estratégicas. Permeando essas relações, os processos de comunicação

com as partes interessadas, como forma de garantir a transparência e a pere-

nidade da Fundação.

Os gestores da Previnorte pautam suas gestões em boas práticas empre-

sariais, sempre tendo em vista as necessidades tanto do mercado, quanto

do segmento de previdência complementar. Assim, como práticas de go-

vernança corporativa, a Previnorte mantém e cumpre o seu modelo de ges-

tão, baseado nas regras do Estatuto, regulamentos dos planos de benefícios,

Código de Ética, Norma Disciplinar e Regimento Interno. E ainda adota as

políticas de investimentos, de atendimento, de comunicação, de segurança

da informação e de controles internos. Norteia-se, também, pelos manuais

da qualidade e do Sistema de Gestão de Recursos Humanos, estando seus

processos devidamente documentados.

Capa

sss

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Investimento – De acordo com o Guia Previc de Melhores Práticas de

Governança para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, “a

multiplicação das boas práticas de governança corporativa constitui ins-

trumento precioso para assegurar a harmonização dos diversos interesses

envolvidos na gestão dos recursos e para contribuir com o funcionamento

adequado do sistema fechado de previdência complementar”.

Nesse sentido, o macroprocesso Investimento baseia-se em princípios e

recomendações objetivas, com a finalidade de harmonizar os interesses dos

participantes e patrocinadores, por meio de normas e processos decisórios

devidamente estabelecidos, com responsabilidades bem definidas e segrega-

ção clara de funções referentes a autorização, aprovação, execução, controle

e contabilização dos investimentos.

O processo de investimentos é efetuado por etapas que envolvem os ce-

nários macroeconômicos, a definição de portfólio, a alocação tática e a ope-

racionalização das movimentações estratégicas e táticas. A cada etapa, além

da percepção da equipe interna de investimento, são envolvidos diversos

colegiados e consultorias externas contratadas por meio de reuniões sema-

nais, mensais ou trimestrais, que têm a finalidade de nortear a definição das

estratégias das políticas de investimento.

Por sua vez, a estratégia das políticas de investimentos é revisada ao me-

nos uma vez ao ano ou, quando necessário, sempre referendada pelo Comitê

de Investimentos e pelo Conselho Deliberativo.

Excelência – Desde 2002, o Sistema de Gestão da Previnorte – SGP é

certificado pela ISO 9001. E, para ser referência no segmento de previdên-

cia complementar fechada pela segurança e rentabilidade dos seus planos

de benefícios, e como organização comprometida com a excelência, como

previsto na Visão empresarial da Fundação, em janeiro de 2011 foi imple-

mentado o Programa Melhoria da Gestão, tendo como base os critérios de

excelência do Modelo de Excelência da Gestão – MEG, da Fundação Na-

0cional da Qualidade – FNQ.

Para buscar a excelência na gestão, são feitas autoavaliações periódicas

que medem o nível de maturidade da gestão, resultando num profundo diag-

nóstico do sistema de gestão, seguido de planos de melhoria que, além da

melhoria propriamente dita dos processos, colabora para que a Previnorte

possa se candidatar ao Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ. Para auxiliar

na identificação do estágio de maturidade da gestão, a FNQ deixa disponível

em seu portal um software de diagnóstico que mede o grau de aderência ao

MEG e faz a análise comparativa. São três níveis de evolução da maturidade:

Compromisso com a Excelência, Rumo à Excelência e Excelência.

Em 2013, a meta da Previnorte foi obter 80% da pontuação do nível Com-

promisso com a Excelência, tendo alcançado 83,4%. Outra autoavaliação

feita no início de 2014 recomendou que a próxima fosse feita com base no

nível Rumo à Excelência. Por conseguinte, foi elaborado um plano de ação

para programar as melhorias identificadas nesse diagnóstico.

Processos – Em 2013 foi revisada a arquitetura de processos, tam-

bém para atender ao MEG. A nova arquitetura de processos foi definida

após ampla discussão com os gestores de cada processo e essa melhoria

resultou numa hierarquia coerente e fidedigna com a dinâmica real das

atividades da Fundação. Na sequência, a Previnorte revisou, ainda em 2013,

a sua matriz de riscos, que foi delineada de acordo com a nova arquitetura

de processos.

Visando a avaliar periodicamente os riscos e controles de processos, ati-

vidades e unidades internas, a Previnorte implantou um sistema informatiza-

do de controle de riscos, planos de melhoria baseados nos riscos identifica-

dos e estabeleceu indicadores para monitoramento. O gerenciamento dessa

matriz é acompanhado periodicamente, de acordo com a frequência de todas

as atividades, e tem, como parâmetros, o comprometimento dos dirigentes

e da área responsável pela gestão de risco; a cultura corporativa que define

responsabilidades, estimula o questionamento de procedimentos e o desejo

de gerenciar riscos, e procedimentos que definem objetivamente a responsa-

bilidade de cada empregado.

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Previnorte fecha período de janeiro a agosto de 2014 com resultado positivo

1514

Fina

nças

A Previnorte fechou o período de janeiro a

agosto de 2014 com resultado positivo e o patri-

mônio da Fundação se mantém em ascensão. Esse

retorno, bom para os participantes de todos os pla-

nos de benefícios, confirma que a Política de Inves-

timentos da Previnorte tem se comportado bem e

está suplantando suas metas de rentabilidade, tanto

nos planos de benefício definido quanto nos planos

de contribuição definida (veja gráficos).

Analisando-se o atual cenário econômico mun-

dial, observa-se uma queda do crescimento da eco-

nomia dos mercados emergentes, destacando-se a

contínua desaceleração da China. Há uma recessão

na Europa, que afeta também o Japão. Nos Estados

Unidos a economia está em processo de recupera-

ção, o que faz com que o investimento estrangeiro

corra de um lado para o outro em busca de melho-

res oportunidades. A Previnorte está atenta a esses

movimentos.

O crescimento realizado no primeiro semestre

de 2014 decorre de três fatores fundamentais: pri-

meiro, a adoção de uma política de investimentos

que prioriza segurança, liquidez e rentabilidade, de

forma consistente, para garantir a sustentabilidade

dos planos de benefícios. Segundo, a existência de

um corpo técnico profissional qualificado e com-

prometido com o sucesso da Fundação. E, final-

mente, uma gestão atuante e participativa, pautada

pelos princípios da legalidade, da ética e da trans-

parência na condução do patrimônio dos partici-

pantes.

Fundos de investimento exclusivos – A Dire-

toria Financeira da Previnorte levou ao Conselho

Deliberativo uma proposta de criação de fundos

exclusivos de renda fixa. O Conselho Deliberativo

aprovou a criação de dois fundos de renda fixa de

crédito privado, compostos por ativos de renda fixa

da carteira própria, que serão transferidos para os

fundos, no montante aproximado de 10% do valor

do patrimônio da Fundação, cada fundo.

A finalidade é dar maior dinamismo à cartei-

ra e reduzir a volatilidade, já que os fundos de

investimentos têm maior flexibilidade para

operar suas políticas, podendo aproveitar as

oportunidades do mercado, observando as

regras, limites e restrições da Política de Investi-

mentos da Fundação.

Esses fundos serão administrados por grandes

gestoras de investimentos. HSBC e Caixa Econô-

mica Federal já estão em fase de cumprimento dos

trâmites formais e, em breve, os fundos entrarão em

operação. Essa é mais uma iniciativa da Previnor-

te, que entende a necessidade de buscar caminhos

alternativos para continuar fazendo uma gestão que

vise à rentabilidade aliada à segurança.

7,56%7,04%

8,14%8,38%

7,89%

EletronortePlano 01-A

Meta 01-A:INPC +4,25% a.a.

Amazonas EnergiaPlano 02-A

Boa Vista EnergiaPlano 03-A

Meta 02-A e 03-A:INPC +5,50% a.a.

Comparativo Planos BD x Mercado x MetaJaneiro a Agosto de 2014

Fonte: RiskOffice

Mediana dos Fundos de Pensão BD: 8,44%

Comparativo Planos CD x Mercado x MetaJaneiro a Agosto de 2014

EletronortePlano 01-B

Amazonas EnergiaPlano 02-B

Boa Vista EnergiaPlano 03-B

EletroacrePlano 04-B

Meta Planos “B”:IPCA +4,25% a.a.

11,68%12,19% 12,30%

9,04%

6,94%

Fonte: RiskOffice

Mediana dos Fundos de Pensão CD: 9,79%

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Lei Complementar 109oferece atenção especial para equilíbrio financeiro e atuarial

Prev

idên

cia:

conv

ém s

aber

Nesta edição vamos descrever alguns aspectos

da lei que regula o funcionamento das entidades

fechadas de previdência complementar e que, por

consequência, regula a relação entre o participante

e sua entidade. A Lei Complementar 109 oferece

uma atenção especial para o equilíbrio financeiro e

atuarial dos planos de benefícios.

Entre os dispositivos dessa lei, estão aqueles

que preveem que “o cálculo das reservas

técnicas atenderá às peculiaridades de cada pla-

no de benefícios e deverá estar expresso em nota

técnica atuarial, de apresentação obrigatória,

incluindo as hipóteses utilizadas, que deverão

guardar relação com as características da massa

e da atividade desenvolvida pelo patrocinador

e instituidor” (art. 18, §2º).

17

Preveem ainda que “as reservas técnicas, pro-

visões e fundos de cada plano de benefícios e os

exigíveis a qualquer título deverão atender perma-

nentemente à cobertura integral dos compromissos

assumidos pelo plano de benefícios” (art. 18, §3º); e

que, “ao final de cada exercício, as entidades fecha-

das deverão levantar as demonstrações contábeis e

as avaliações atuariais de cada plano de benefícios”

(art. 22);

Mas a lei também contém dispositivos que tra-

tam do desequilíbrio do plano de benefícios, quan-

do este apresenta superávit ou déficit. As regras

contidas na legislação são amplas, mas servem de

norte para a regulamentação expedida pelo órgão

regulador, o Conselho Nacional de Previdência

Complementar.

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idên

cia:

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aber

A lei enfoca, inicialmente, o produto plano

de benefícios. Nesse contexto, contém as re-

gras mínimas que devem constar no contrato e as

condições de monitoramento do equilíbrio do plano

de benefícios.

Depois, trata das entidades, na condição de

administradoras desse produto. Assim são as

regras quanto à estrutura mínima que as entida-

des devem possuir, com relação à sua governança:

Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria

Executiva.

Depois vem a fiscalização do governo, e a pos-

sibilidade de intervenção e liquidação extrajudi-

cial, se necessário. No desempenho das atividades

de fiscalização, os servidores do órgão fiscalizador

terão livre acesso às entidades e sua documentação.

E as pessoas físicas estão obrigadas a prestar infor-

mações e esclarecimentos solicitados.

E, por fim, a Lei Complementar 109 detalha o

Regime Disciplinar a que estão sujeitas as entida-

des e seus dirigentes. A infração a qualquer dispo-

sitivo da lei e de sua regulamentação sujeita a pes-

soa física ou jurídica a penalidades administrativas,

como advertência, multa, suspensão do exercício

da atividade ou inabilitação.

História – A previdência privada, como a co-

nhecemos hoje, inicialmente foi regulada pela Lei

nº 6.435, de 1977. Essa lei permitiu que o sistema

de previdência privada crescesse e se estruturasse

em bases sólidas, tanto com relação ao volume de

recursos financeiros que as entidades passaram a

administrar cada vez mais, quanto com relação ao

passivo, no contínuo aperfeiçoamento dos contra-

tos e dos cálculos atuariais que os respaldam.

Em 1998, com a aprovação da Emenda Cons-

titucional nº 20, conhecida por Primeira Refor-

ma da Previdência, o novo texto do artigo 202 da

Constituição Federal passou a prever o seguinte:

“O regime de previdência privada, de caráter com-

plementar e organizado de forma autônoma em re-

lação ao regime geral de previdência social, será

facultativo, baseado na constituição de reservas

que garantam o benefício contratado, e regulado

por lei complementar”.

Assim, a própria Constituição Federal traz os

“elementos estruturantes da relação jurídica de

previdência privada”, ou seja, as principais regras

da relação entre o participante e a entidade, pes-

soa jurídica que administra o plano de benefícios:

autonomia em relação aos regimes de previdência

social; complementaridade; facultatividade; con-

tratualidade; constituição de reservas para os bene-

fícios programados e de prestações continuadas; e

independência em relação ao contrato de trabalho.

Após a Emenda Constitucional 20/98, foi

aprovada a Lei Complementar nº 109, de

29/05/2001, para dispor sobre o Regime de

Previdência Complementar, em substituição à

lei anterior. Essa lei, da mesma forma que a

anterior, trata das entidades fechadas de previdên-

cia e das entidades abertas – seguradoras e bancos

que operam planos de benefícios.

Relação autônoma – A relação da previdência

privada complementar é distinta da relação que o

segurado tem com o regime básico de previdência.

Os trabalhadores celetistas são obrigatoriamente

vinculados ao Regime Geral de Previdência Social

– RGPS. Os servidores públicos têm seus regimes

próprios de previdência. Mas ambos podem parti-

cipar da previdência privada complementar, onde

essa relação é autônoma. Apenas com um caráter

complementar.

Nesse caso, a relação é facultativa, ou seja, o

participante se inscreve no plano de benefícios se

quiser. A relação é de caráter contratual, e diante

das regras que regem os contratos, o regulamento

do plano de benefícios é um contrato de adesão.

Isso porque o participante adere a um conjunto

de regras, e não tem a possibilidade individual de

negociá-las. Esse contrato é aprovado pelo órgão

do governo que fiscaliza as entidades, a Superin-

tendência Nacional de Previdência Complementar

– Previc, o que oferece mais garantias para o parti-

cipante aderente.

Os planos de benefícios das entidades fechadas

são instituídos por patrocinadores e por instituido-

res. Patrocinadores são empresas que criam planos

e os oferecem a seus empregados. Instituidores são

pessoas jurídicas de caráter profissional, classista

ou setorial, que criam planos e os oferecem a seus

associados.

Os benefícios concedidos pelas entidades, por

intermédio de um plano de benefícios, são basea-

dos em reservas acumuladas. Por isso, a entidade

se capitaliza ao longo do tempo, enquanto o par-

ticipante é ativo, para a concessão do benefício de

forma mais consistente possível, sob os aspectos

econômico-financeiro e atuarial.

Na Previnorte, os planos de benefícios A

são na modalidade de benefício definido, e

os recursos financeiros para pagamentos dos

benefícios são calculados e administrados de

forma mutualista, baseado em cálculos atuariais.

Já os planos de benefícios B são na modalidade

de contribuição definida, e para os benefícios

programados, os recursos financeiros são con-

tabilizados separadamente por participante,

também submetidos a avaliações atuariais

anuais.

Vale lembrar que todas as entidades estão su-

bordinadas à Lei Complementar nº 109/2001, sen-

do que aquelas entidades patrocinadas por estatais,

como é o caso da Previnorte, também estão subor-

dinas à Lei Complementar 108/2001, que será tra-

tada na próxima edição.

1918

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Confira o resumo dos nossos informativos

2120

Fator previdenciário: mais um cálculoque pode beneficiar o seu futuro

Os trabalhadores do setor privado que contribuem para a Previ-

dência Social têm direito a uma aposentadoria paga pelo Instituto

Nacional do Seguro Social- INSS, após atingir determinada idade

ou tempo de contribuição. Porém, o valor desse benefício costuma

ser bem menor que o salário dos tempos da ativa, principalmente

para quem ganha acima do teto da Previdência.

Isso acontece pela aplicação do fator previdenciário, um cál-

culo aplicado às aposentadorias por tempo de contribuição. Na

aposentadoria por invalidez não há utilização do fator, e, na apo-

sentadoria por idade, a fórmula é utilizada opcionalmente, apenas

quando aumenta o valor do benefício.

Esse fator baseia-se em quatro elementos: alíquota de contri-

buição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência

Social e expectativa de sobrevida do segurado, conforme tabela do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, disponível

no site www.previdencia.gov.br.

Na aplicação do fator previdenciário serão somados ao tempo

de contribuição do segurado cinco anos para as mulheres; cinco

anos para os professores que comprovarem efetivo exercício do

magistério no ensino básico, fundamental ou médio; e dez anos

para as professoras que comprovarem efetivo exercício do magis-

tério no ensino básico, fundamental ou médio.

A tabela do fator previdenciário possui dois eixos: um repre-

sentando o tempo de contribuição e outro representando idade. As-

sim, incidirá para cada pessoa um valor diferente sobre o benefício

da Previdência Social, conforme forem as condições na data da

aposentadoria.

Conheça o sistema de controle dos fundos de pensão

Com o objetivo de proteger os interesses dos participantes de

um fundo de pensão, o Poder Público regula as entidades fechadas

de previdência complementar, determinando padrões mínimos de

segurança econômico-financeira e atuarial para os planos de be-

nefícios, atribuições que se somam à obrigação de fiscalizar os

fundos de pensão.

O controle externo é exercido pelo órgão fiscalizador, a Su-

perintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc;

pelos participantes e pelas empresas patrocinadoras, que possuem

representantes nos órgãos estatutários; e pela auditoria externa,

que, anualmente, avalia as contas das entidades sob o enfoque do

ativo e do passivo.

Prev

Resu

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Resu

mo

2322

Já o controle interno está na estrutura de governança, consti-

tuída pelo Conselho Deliberativo, como órgão superior que define

as questões estruturantes; pela área de controle e auditoria interna

e pelo Conselho Fiscal, órgão estatutário responsável pela verifi-

cação da regularidade das contas mensais da entidade, da gestão

do ativo e do passivo e, principalmente, da eficácia dos controles

internos.

Em seguida vem a Diretoria Executiva, com suas respectivas

áreas de atividades, como ente responsável pela gestão e pela

ampla transparência em todos os processos. Existe ainda o Co-

mitê de Investimentos, órgão colegiado de caráter consultivo, que

tem por função orientar e acompanhar as estratégias de inves-

timentos constantes das políticas de investimentos dos planos

de uma fundação.

Previnorte implanta Certificado Digital

Desde o último dia 14 de julho de 2014, o site da

Previnorte está operando com Certificado Digital. O Certificado

Digital é um arquivo eletrônico que identifica quem é o titular da

página na internet, se pessoa física ou jurídica. Ou seja, é uma

identidade digital.

Assim que o participante abrir o site da Fundação,

(www.previnorte.com.br), vai visualizar um cadeado junto à barra

de endereço. Transações e serviços via internet estão se tornando

cada vez mais comuns. Entretanto, a preocupação com a segurança

pode impedir a utilização dessas facilidades.

O Certificado Digital é uma tecnologia moderna de segurança,

que protege e garante a confiabilidade das informações que tra-

fegam na rede mundial, e a identificação da origem e do destino

dessas informações. Traz ainda outras vantagens para nossos par-

ticipantes, tais como privacidade nas transações; integridade das

mensagens; autenticidade; assinatura digital e não repúdio.

Previnorte publica glossários de termos técnicos

Está disponível no site da Previnorte, o glossário de termos

técnicos adotados pelo segmento de previdência complementar.

Acesse www.previnorte.com.br e clique no link do Portal de Edu-

cação Financeira e Previdenciária. Ao abrir, no menu Links Úteis,

clique em Glossários de Termos Técnicos.

O documento é de interesse de todos os participantes, pois o seu

conteúdo possibilita um maior entendimento do teor das comuni-

cações entre o participante e a Previnorte.

O entendimento dos termos técnicos facilita o relacionamento

entre a Fundação, seus participantes e patrocinadores, que terão

mais facilidade para compreender os regulamentos dos planos de

benefícios, que definem os direitos e deveres dos participantes.

Para tornar a publicação ainda mais completa, também foi

publicado o glossário da Superintendência Nacional de Previ-

dência Complementar – Previc, que permite uma visão aprofun-

dada das atividades de uma entidade fechada de previdência

complementar.

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Previnorte realiza 10ª Pesquisade Satisfação

e Imagem A Previnorte realiza a 10ª Pesquisa de Satisfação e Imagem entre os meses de setembro e outubro de 2014. Para auxiliar o serviço, foi contratada a empresa Gestner Consultoria e Gestão, que aplicará os questionários por telefone e correio eletrônico (e-mail), quando de preferência do entrevistado, uma novidade este ano.

Serão entrevistados participantes ativos e assistidos, que devem ficar atentos para o contato que a empresa vai fazer e estar seguros que não se trata de trote ou fraude. A participação de todos é muito importante.

A Previnorte precisa conhecer a opinião de seus participantes sobre os aspectos positivos e negativos da Fundação, desde a gestão, o atendimento e a comunicação, até os produtos e serviços oferecidos.

Ao responder à 10ª Pesquisa de Satisfação e Imagem da Previnorte os participantes devem saber que quanto mais diretas e verdadeiras forem as respostas às perguntas feitas, mais fiéis serão os resultados obtidos e mais claras as questões identificadas para correções e melhorias.

Previnorte: você conhece, você confia! Participe!

Queremos

ouvir você!