passei na dpu · -se. se não gostarem, podemos “calçar sapatos”, na ver-dade o que queremos...
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Jornal da Defensoria Pública da União de Categoria Especial - Julho-2012
Ano II - Nº 08
EXPEDIENTE
Defensor Público-Chefe: Dr. Gustavo Zortéa da Silva
Defensora Pública-Chefe Substituta: Dra. Tatiana Siqueira Lemos
Diretor-Geral: Ismar Lobo
Comunicação Social
Supervisão: Dr. Gustavo Zortéa da Silva
Drª. Vânia Márcia Damasceno Nogueira
Responsáveis: Donata Sá Rebello
Leandro Vieira Ribeiro Colaboração: Rosane Alves de Almeida Atayde
Fernanda Hottum Ricardo Ambrozio
Defensoria Pública da União de Categoria Especial
SBS-Setor Bancário Sul, Quadra 02, Lote 13,
Brasília/DF - CEP: 70070-120
Contato
Telefone: +55 61 3214-1623
EDITORIAL
Não foi uma única vez que ouvi dizer que o jor-nal “Especiarias” deveria “tirar um pouco o terno e gra-vata” e “calçar de vez em quando um par de tênis”. Se entendi bem o recado, o jornal precisava se atualizar, ganhar sangue novo, tornar-se mais lúdico. Não perde-mos tempo. O jornal se inovou!
E as transformações realizadas ainda não aca-baram, ainda tem mais. Aliás, esperamos que nunca se torne inerte. O que queremos é sempre o movimento, por isso estamos sempre aberto a críticas e sugestões.
Dentre as inovações desta edição, algumas co-lunas foram acrescidas. “Veja o que está rolando na DPU”, com notícias em geral. Com a coluna “Como a Categoria Especial da DPU pode te ajudar?” daremos oportunidade para colegas da carreira que estão em ou-tras categorias apontar o que a Categoria Especial tem a contribuir com as demais. Queremos que o jornal saia da esfera da Categoria Especial e penetre por toda carreira auxiliando, informando, trazendo idéias e opiniões. Por isso na próxima edição, vamos ouvir também os Tribu-nais nos quais atuamos (STF e STJ). Para isso estamos preparando a coluna “O que você acha da atuação dos Defensores Federais da DPU neste tribunal?” pergunta que será feita aos Excelentíssimos Ministros e Desembargadores.
Na tentativa de amenizar os anseios e dúvidas dos colegas de outras categorias que desejam pedir a
promoção para Categoria Especial criamos a coluna “Fui promovido e agora?” E para saber o que a Cate-goria Especial acrescentou na vida daqueles que aqui passaram, surgiu a coluna “Passei na DPU”. Além dos artigos técnicos/jurídicos que já existem no “Especiarias”, abrimos oportunidades na coluna “Defensores e servidores opinem!” para que todos da Categoria Especial, Estagiários, Servidores e Defenso-res manifestem opinião sobre qualquer assunto que pos-sa interessar o leitor do jornal.
Se não basta de tantas novidades, leiam o jornal para se deleitarem com as caricaturas dos Defensores feitas pela Estagiária Dânnyta Alves Melo . Cada mani-festação de um Defensor, será coroada com o gracioso desenho feita pela Dani. Não deixem de conferir o talen-to desta moça. Aliás, não deixem de conferir a “cor do par de tênis” que o jornal “Especiarias” ganhou ao inovar-se. Se não gostarem, podemos “calçar sapatos”, na ver-dade o que queremos é andar sempre!
Drª. Vânia Márcia Damasceno Nogueira
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COMO A CATEGORIA ESPECIAL DA DPU PODE
TE AJUDAR?
Tenho que a relação entre a 1a. Categoria da
DPU/DF e a Categoria Especial sempre se
pautou pelo respeito entre os colegas e pelo
profissionalismo com relação ao Assistido. A
despeito da distância estabelecida pela instala-
ção de núcleos em lugares diferentes, o conta-
to e a comunicação sempre foram abertos e
eficazes no intuito de dar vazão à assistência
jurídica integral em prol dos necessitados. De
qualquer sorte, vejo que essa distância poderia
ser reduzida caso houvesse um mecanismo
direto de contato entre os Defensores de 1a.
Categoria e de Categoria Especial, em especial
no que concerne à viabilidade das teses recur-
sais encaminhadas ao STJ e à TNU via recur-
sos especiais e incidentes de uniformização.
Seria salutar para ambas as categorias esse
contato e discussão no que pertine ao resulta-
do dos julgamentos dos recursos propostos.
Forte abraço a todos.
Felipe Dezorzi Borges/1a. Categoria/DPU-DF
Dr. Felipe Dezorzi Borges 1° categoria /DPU-DF
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FUI PROMOVIDO E AGORA?
Marta Veloso de Menezes, Defensora Pública Federal de Categoria Especial, ocupante do 11º Ofício Superior Criminal, desde fevereiro 2011.Pós graduada em Direito Previdenciário (UnP), Pós graduada em Direito e Processo do Trabalho(Unifor), Graduada em Direito(Unifor) e Ciências Contábeis(UFC) natural de Salvador/BA, morou desde a infância em Fortaleza/CE, casada, duas filhas.
Antes de ingressar na Defensoria Pública da
União, ocupei, por sete anos, o cargo de Ana-
lista Processual do Tribunal de Justiça do Cea-
rá. Casada, uma filha de dois anos e morava
na Cidade da Luz(Fortaleza)... Era tudo quase
perfeito: faltava passar em um concurso me-
lhor!
Obtive êxito no primeiro concurso da DPU e
tomei posse em 17/06/2002. Atuei Cuiabá,
Campo Grande, João Pessoa e por último, Na-
tal. Ocupava o cargo de 1ª Categoria desde
2006, tendo recusado promoção para a Cate-
goria Especial por algumas vezes, em razão de
conveniência familiar. Foram muitos anos de
instabilidades na carreira, sofrimento familiar e
muita saudade de casa...
Quando surgiu a vaga de promoção por anti-
guidade em 2010, convoquei minha equipe
(marido e duas filhas) e juntos resolvemos a-
ceitar aquela nova empreitada. Os desafios se-
riam muitos, tudo novo: atribuições, moradia,
escola, amizades. Maior preocupação: custo de
vida bem superior ao de qualquer cidade onde
já tinha morado e adaptação da família, princi-
palmente das meninas(10 e seis anos). Além
disso, com o novo Cargo, adeus possibilidade
de voltar para minha Fortaleza!
Nesses dez anos na DPU, em todos os lugares
onde morei e atuei, existia o desejo no meu co-
ração de ir embora, de voltar pra casa... e
isso me causava muita ansiedade e frustração
no coração, refletindo negativamente na família
e no trabalho. O ser humano tem que estar
bem, em paz, para ser um bom profissional.
Hoje, após um ano e meio em Brasília, esta-
mos adaptados, nos surpreendendo a cada dia
com a beleza e contrastes dessa cidade: frio,
calor, sol, chuva, seca, céu azul lindíssimo,
sem praia...
O trabalho na Categoria Especial vem sendo
um desafio para mim a cada dia, pois ocupo
Ofício Criminal, matéria diversa da que sempre
atuei(cível e previdenciário), incluindo as maté-
rias estaduais e as rotinas perante os Tribunais
Superiores. O ambiente de colaboração e pres-
teza entre os colegas tem sido muito útil.
O que mudou foi apenas a perspectiva ao en-
frentar as adversidades. A nossa casa é onde
nosso coração está. Visitamos Fortaleza nas
férias e matamos as saudades. Estou em har-
monia comigo, com a família e amigos. O res-
to... é consequência!
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PEC DA AUTONOMIA – um futuro bem próxi-
mo
10/07/2012 - No último dia 10, reuniram-se no
auditório da DPU de Categoria Especial, defen-
sores, servidores e estagiários em prol da luta
pela aprovação da PEC da Autonomia da DPU
(PEC n° 82/11).
O grupo dirigiu-se ao Senado Federal
com intuito de sensibilizar senadores para que
a PEC pautada no respectivo dia fosse discuti-
da e aprovada antes do recesso parlamentar. A
PEC teria que passar por 5 sessões ordinárias
para sua aprovação. Pelo regimento interno do
Senado, estavam previstas para o dia uma ses-
são ordinária e outras 4 extraordinárias. A de-
pender de líderes partidários, poderia haver um
calendário especial para inclusão da PEC. Uma
espécie de flexibilização do regimento para que
as sessões extraordinárias fizessem às vezes
de sessão ordinária para legitimar a respectiva
discussão e aprovação em primeiro em primei-
ro turno.
Infelizmente não houve possibilidade do
calendário especial, no entanto, as visitas dos
defensores, servidores e estagiários que com-
pareceram ao Congresso Nacional restou frutí-
fera. O governo emitiu parecer favorável à PEC
da Autonomia. Esta vitória parcial se deve ao
esforço incansável dos dirigentes da ANADEF
e do apoio de todos que compareceram no Se-
nado no dia 10.
A luta ainda continua, foi vencida apenas
uma batalha. Em agosto será travada mais
uma etapa. Que a esperança, força e solidarie-
dade continue a guiar todos os membros da
família DPU para que de novo voltem ao Con-
gresso Nacional sensibilizando os parlamenta-
res.
VEJA O QUE ESTÁ ROLANDO NA DPU?
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PASSEI PELA DPU!
Experiência de estágio na DPU
Considero minha passagem pela DPU
como uma das experiências mais ricas e impor-
tantes para meu crescimento como profissional
do Direito, me proporcionou a aplicação prática
dos conhecimentos que adquiri em sala de
aula.
Há quase dois anos, em 2010, comecei
meu primeiro estágio na 1ª Categoria da DPU,
em Ofício Cível, sem nenhum conhecimento
prático de processo, senti dificuldades em ade-
quar a teoria à prática. Recebi o suporte neces-
sário dos defensores e assessores para supe-
rar os obstáculos da inexperiência.
Após algum tempo, fui convidada para
acompanhar a Dr. Vânia, em sua promoção à
Categoria Especial, na atuação em oficio crimi-
nal. Novas experiências e novos conhecimen-
tos me foram propostos, abrindo-me um leque
de possibilidades de aprendizado e crescimen-
to na área penal. Aceitei...
Hoje, sinto-me prepara e segura para
atuar na área jurídica, colocando em prática
tudo que aprendi na DPU, e muito inspirada a
estudar para seguir a carreira de Defensora
Pública.
O estágio na DPU constitui-se um espa-
ço privilegiado para o aprendizado prático dos
estudantes de Direito, um ambiente onde nos
envolvemos com a realidade daquelas pessoas
que buscam um respaldo jurídico e que podem
contar com a atuação comprometida dos De-
fensores Públicos, que exercem o papel pri-
mordial na defesa dos hipossuficientes.
O tempo que passei na DPU me possibi-
litou vivenciar o que apenas lia nas folhas de
papel da Constituição Federal, pude enxergar a
importância da Defensoria Pública na vida dos
cidadãos brasileiros, instituição que reflete as
aspirações da Lei Maior, me fazendo recordar
as lições de Ferdinand Lassale, o qual asseve-
ra:
"Colhem-se estes fatores reais de poder,
registram-se em uma folha de papel, se lhes dá
a expressão escrita e, a partir desse momento,
incorporados a um papel, já não são simples
fatores reais do poder, mas que se erigiram em
direito, em instituições jurídicas, e quem atentar
contra eles atentará contra a lei e será castiga-
do”. (LASSALE, Ferdinand. O que é uma
Constituição. Belo Horizonte: Ed. Líder, 2002.
p.48).
À Defensoria Pública da União, meu
muito obrigado!!!
Irineide Moreira Galvão, ex-estagiária do 16° ofício
criminal.
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DEFENSORES E SERVIDORES,
OPINEM!
Não devemos desacreditar ou formar
PREconceitos de algo que não conhe-
cemos
Por: Vânia Márcia D. Nogueira
Logo que cheguei na Categoria Especial
fui informada por terceiros que as coisas em
Brasília “andavam muito devagar “. Lógico que
o “terceiro” não especificou onde em Brasília as
coisas andavam devagar. Como tenho um per-
fil de apressada e boa mineira que sou, colo-
quei um pé à frente e outro atrás, para não ter
surpresas desagradáveis ao longo da suposta
e vagarosa caminhada.
Mas ao contrário da informação não dire-
cionada e às vezes até mal intencionada que
obtive, aqui na unidade que trabalho em Brasí-
lia, só tive surpresas agradáveis que caminham
em paralelo ao meu desejo apressado de ver
as coisas acontecerem no ritmo veloz que con-
duzo minha vida.
Encontrei inúmeros colegas que me auxi-
liaram no início desta nova jornada e que cami-
nha na mesma pressa que eu para ver as coi-
sas melhorarem, à exemplo do colega Adriano
Carlos Oliveira Silva que voluntariamente se
apresentou para buscar melhorias no nosso
cartório, um setor importante na unidade.
Outra agradável surpresa que tive foi na
Biblioteca da Categoria Especial Dr. Benedito
Gomes Ferreira. Por quase um ano encontro-
me de fronte ao espaço utilizado para colocar
nosso acervo bibliotecário e nunca entrei para
conhecê-lo. Quando eu precisava de algum
livro eu ia correndo comprar ou pedia ao esta-
giário para pegar um empréstimo na faculdade
para mim.
Talvez porque tenha desacreditado que
uma biblioteca aparentemente com tão poucos
livros, pudesse de alguma forma suprir minha
sede de conhecimento. Formei um PREconcei-
to infundado em aparências totalmente subjeti-
vas da realidade.
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Esta semana resolvi verificar se tinha algum
livro de Direitos Humanos na nossa biblioteca e
resolvi passar minha listra de três para a servi-
dora Tânia Camargo Barcellos que zelosamen-
te cuida do acervo. Fiquei deveras surpreendi-
da. Não com a solicitude da citada servidora,
pois esta eu já conhecia de corredor e sabia de
seu sorriso largo ao atender os que a procura-
vam. Mas espantei-me com a eficiência da
mesma. Não só me trouxe em 10 minutos um
dos livros que procurava, juntamente como um
acervo de mais de 10 livros sobre Direitos Hu-
manos, como conseguiu, no dia seguinte, junto
aos órgãos parceiros, os outros dois livros que
eu buscava. Em menos de 24 horas eu tinha
todos os recursos para efetuar meus estudos e
sequer sai do corredor do meu gabinete.
Eu seria muito egoísta acaso não com-
partilhasse esta experiência com os colegas e
deixasse registrado para os que aqui chegarem
que tem muito local em Brasília que as coisas
andam sim, e muito bem!Nossa biblioteca é um
deles.
.caso encontrasse ter o equilíbrio necessário à
qualquer ausência de pressa
Dra.Vânia Márcia D. Nogueira
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Tatiana Siqueira Lemos - Defensora Pública Federal de Categoria Especial
Artigo Jurídico
A ex-estagiária Juliana Carla Campos Leal do
3°Ofício Superior Criminal da Categoria Espe-
cial analisa a videoconferência em sua pesqui-
sa de final de conclusão de curso, sob o tema “
A INCONSTITUCIONALIDADE DA VIDEO-
CON-FERÊNCIA NO DIREITO PROCESSUAL
PE-NAL BRASILEIRO “, segundo Juliana, “O
presente trabalho busca analisar os aspectos
do interrogatório no processo penal brasileiro,
antes e depois da adoção do interrogatório por
meio de videoconferência pelo advento da Lei
n° 11.900/2009, à luz dos princípios constitu-
cionais. Apresenta também, de maneira clara e
concisa, a inconstitucionalidade da lei em co-
mento, bem como questiona até onde a utiliza-
ção de recursos tecnológicos no interrogatório
do acusado, como também de testemunhas e
vítimas, fere ou não os princípios e garantias
consagrados na Constituição Federal inerentes
a todos os seres humanos.”
O artigo segue anexo ao e-mail enviado jun-
to ao jornal Especiarias!
Juliana Carla Campos Leal
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Valorização de Recursos Humanos(VAL)
No último dia 29, a DPU de Categoria Especial
prestou homenagem aos aniversariantes dos
meses de Maio, Junho e Julho. O tema foi
“festa de São João”, com comidas típicas e am-
biente personalizado. O evento contou com a
presença de defensores, servidores e estagiá-
rios.
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ANIVERSARIANTES DO MÊS DE JULHO:
08 – Eurípia – Servidora
08 – Joselita – Estagiária
09 – Adriana Cristina - Colaboradora
10 – Edrei - Estagiário
10 – Wesley – Tercerizado
11 – André Luís - Servidor
15 – Daniel Araújo – Estagiário
15 – Daniela Aparecida – Estagiária
16 – Alan – Estagiário
17 – Dr. Willian – Defensor
18 – Marcelo Sinval – Estagiário
18 – Lizianne - Estagiária
19 – Cristiana – Estagiária
21 – Fernanda Hottum - Estagiária
22 – Donata – Servidora
24 – Lucélia - Recepcionista
26 – Gabriela Gonçalves – Estagiária
30 – Dr. Vitor de Luca – Defensor
– - STJ
31 – Roberta Borges - Estagiária
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A gramática e o tempo
Muitas dúvidas surgem na hora de escrever o tempo. Vejamos:
CRASE
Há crase em expressões de tempo: ‘’Volto às 7h da manhã’’; à noite; à tarde.
MEIA
Lê-se a versão ‘’12h30’’ assim: meio dia e meia. Neste sentido, refere-se à metade de uma hora completa.
HÁ/ A
Há - Quando o período referido já passou. Há = faz.
Exemplo: ‘’O paciente chegou há meia hora.’’
A - Quando o período a que se refere ainda vai ocorrer. A = em.
Exemplo : ‘’ O paciente voltará daqui a meia hora.’’
O ‘’há’’ pode ser substituído por faz quando indica tempo passado. E a preposição ‘’a’’ futuro ou distância.
14h00
De acordo com a notação oficial brasileira escreve-se a hora deste modo: ‘’14h00’’, e não ‘’14:00’’, que segue a escrita digital da matriz norte-americana e nem ‘’14:15h’’.
Hora/ horário
‘’Hora’’ = marcação de parte fracionada do dia;
‘’Horário’’ = Período, não necessariamente ligado à duração de uma hora.
Fernanda Hottum
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S
UR
TO
S
LI
TE
RÁ
RI
OS
MEU AMÔ É OCÊ
ÓIA QUI MIO MAIS LINDU,
TODO CHEIO DE DENTIN,
QUISERA NÓIS SÊ ASSIM,
E FICÁ PRA SEMPRI JUNTIN.
QUERO GANHÁ UM BEJO,
SÓ FARTA A OPORTUNIDADI,
SI EU TI OIÁ NUS ZÓI,
TALVEZ OCÊ TEIM CORAGI.
VAMU DANÇÁ MEU AMÔ,
QUERU ARRASTÁ O PÉ,
QUERU MAÇÃ DU AMÔ,
E TAMÉM UM CAFUNÉ.
A NOITI SÓ TÁ CUMEÇANO,
VAMU SI ACABÁ NU FORRÓ,
A FUGUERA TÁ QUEMANO,
QUI SÃO JUÃO TENHA DÓ.
SANTU ANTÓIN MI AJUDI,
A TÊ OCÊ COMU MARIDU,
VÔ TI AMÁ PRA SEMPRI,
E NÓIS VAMU TÊ MUITU FIO.
SÓ MI FARTA O PIDIDU,
PRÁ NÓIS DOIS SI CASÁ,
QUERU OCÊ PRA VIDA INTERA,
PRA MODI A GENTI SI AMÁ.
(Autora: Sandra Mára)