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  • 5/20/2018 Gmail - Fwd O Fim Do Brasil

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    Ol. Meu nome Felipe Miranda.H quase cinco anos, eu fundei, junto ao Caio Mesquita e ao Rodolfo Amstalden, a Empiricus Research, aprimeira casa de pesquisa independente voltada a investimentos do Brasil.Hoje, a Empiricus referncia em recomenda!"es de investimento, contando com #$$ mil leitoresdiariamente. Che%amos a um tamanho que nem n&s mesmos aventvamos quando da cria!'o da Companhia.A%rade!o todos os dias por isso. Aos leitores e a nossos profissionais ( seria imposs)vel che%ar aqui semtamanhas competncia e pai*'o. + a nossa voca!'o, de fato.alve- a esta altura voc j conhe!a a Empiricus por conta de nossos servi!os prestados nos ltimos anos.

    emos ajudado milhares de investidores a %anhar dinheiro com o cenrio de queda da Bolsa /rasileira desdenossa funda!'o, alta dos im&veis e comportamento voltil da ta*a de c0m/io.1&s alertamos nossos leitores, por e*emplo, a evitar as a!"es da 2etro/ras, pouco antes do in)cio de seuderretimento. am/m recomendamos vender a!"es de construtoras 3s vsperas de pro/lemas em/lemticosde estouro de or!amento, parcerias mal feitas e de prticas que desrespeitavam os acionistas minoritrios.Evitamos com isso preju)-os da ordem de at 4$5.Al%uns de nossos leitores ficaram ricos apostando na queda das a!"es de 2etro/ras ou de %randesincorporadoras. 6utros %anharam /om dinheiro se%uindo a recomenda!'o de comprar d&lar a R7 8,4$.Em outras palavras, nossos assinantes puderam lucrar mesmo num am/iente e*tremamente desafiador parao mercado de capitais. 9ue seja de meu conhecimento, n'o h uma nica empresa de pesquisa e:ouconsultoria no Brasil com hist&rico t'o consistente de acerto em suas recomenda!"es de investimento aosclientes.Aqui cito apenas e*emplos mais contundentes. 2oderia perder um tempo enorme na lista de acertos. Mas eu

    n'o escrevo este te*to para isso.;a!o referncia 3 capacidade de fa-er nossos assinantes %anharem dinheiro num am/iente dif)cil t'o somentepor uma quest'o< h tempos muito mais dif)ceis por vir. 2rojetamos a mais importante crise para o Brasildesde 844=. Ela est a), /atendo 3 nossa porta.>& por isso eu tenho dedicado uma enormidade de tempo e dinheiro nos ltimos meses preparando estematerial.Em resumo, quero falar de um evento espec)fico cuja ocorrncia deve se dar num futuro /astante pr&*imo,com implica!"es pronunciadas so/re as finan!as de cada /rasileiro e, at mesmo, so/re nosso modo de vida.Esta esperada crise encontra suas ra)-es no colapso do sistema financeiro de #$$?, cujo pice marcadopela que/ra do centenrio /anco norte@americano ehman Brothers e pelo consequente caos em all >treet.2ara tentar neutrali-ar impactos do tsunami e*terno por aqui, o Brasil a/andonou os pilares tradicionais depol)tica econmica e se%uiu uma srie de medidas heterodo*as, com implica!"es tr%icas, conforme servisto um pouco 3 frente.

    2ara nosso caso, os pro/lemas a ser vistos nos pr&*imos meses ser'o muito piores do que os vivenciados em#$$?. >e houve quem classificasse a crise de seis anos atrs como uma marolinha para o Brasil, desta ve-n'o e*istir espa!o para qualquer metfora parecida. Dsso ficar claro em al%uns minutos.Adiantando um pouco, t'o lo%o haja catlise do que eu projeto, teremos disparada da infla!'o, aumentodestacado do desempre%o, interrup!'o do crdito, maior endividamento da popula!'o e %rande salto do d&lar.Acredite< o ar%umento aqui, conforme ficar evidente, estritamente tcnico. 1'o fa!o uma proje!'o sequersem o devido em/asamento, tampouco tenho a pretens'o de assustar o leitor.enho uma vida dedicada a investimentos e 3s recomenda!"es financeiras. Comecei a investir em a!"esainda aos 8= anos, por influncia de meu pai ( e tam/m meu her&i @, que era um %rande investidor de Bolsa.>olidifiquei a prtica com a teoria. Cursei Economia na >2 e um mestrado em ;inan!as na ;FG, de onde metornei professor aos # anos. Criado em educa!'o jesu)ta, eu aceitei ao chamado da minha voca!'o e tenhome dedicado 3s finan!as inte%ralmente.;i- toda minha carreira profissional como analista de investimentos, para, ent'o, fundar a Empiricus. Iamais

    colocaria uma vida constru)da so/ os pilares da tica, do amor ao tra/alho e da dedica!'o por conta de umasimples tese catastrofista.udo que fa!o aqui levar meu esfor!o de pesquisa dos ltimos meses a uma conclus'o l&%ica.Eu fi- o mesmo quando alertei que as a!"es da incorporadora 2JF, na poca a R7 4,$$, atin%iriam R7 8,K$.Ri%orosamente o mesmo com Fafisa, BrooLfield, Herin% e Marisa. Je novo, apenas al%uns e*emplos. 9uandodos primeiros anncios, nin%um levou a srio. A princ)pio, fui ta*ado de louco. 6 tempo provou de que ladoestava a sanidade.I e*pus em oportunidades anteriores o %rosso de meu racional, tanto a nossos leitores quanto emconferncias de economia. Al%uns ouvintes ficaram furiosos. Mas, veja< nenhum deles conse%uiu refutarminha pesquisa, em/ora sejam incapa-es, ao menos por enquanto, de aceitar a intensidade das conclus"esprevistas.2or conta disso, antes de prosse%uir com a leitura, fa!o um alerta a voce uma empresa queima cai*a de forma sustentada, sua pr&priae*istncia em lon%o pra-o est em risco. Jificilmente voc compraria a a!'o de uma empresa que, resultadoap&s resultado, queima cai*a.6 Brasil, se entendido de forma anlo%a, tem queimado cai*a de maneira sistemtica. 6 total de suasdespesas supera suas receitas. 2ior ainda, a diferen!a em desfavor das receitas tem aumentado. 6 dficit

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    nominal /rasileiro, que mede esta rela!'o, mira os =5 ao ano e as contas p/licas tiveram em maio seu piorresultado da hist&ria, mesmo com uma conta/ilidade nacional /astante criativa e uma por!'o de receitase*traordinrias.A sustenta/ilidade das contas do Estado /rasileiro est em risco, como fruto de uma pol)tica deli/erada deaumento dos %astos p/licos.6s empresrios n'o confiam mais no Brasil e veem seu espa!o ocupado pelo setor p/lico. H, inclusive, umtermo tcnico para isso< croQdin%@out.>em confian!a, os empresrios simplesmente n'o investem. + aquilo que se convencionou chamar deesp)rito animal dos empresriosN. A rela!'o Dnvestimento so/re 2DB, que nunca foi uma maravilha, vem caindo

    de maneira consistente< depois de atin%ir o pice de 84,K5 no fim de #$8$, recuou para apenas 8?,85.>omente essa varia!'o imp"e impacto ne%ativo da ordem de $,K5 na capacidade de crescimento do 2DB.Breve pausa para refle*'o< h certo consenso entre os mais competentes economistas de que a varivel@chave para o crescimento sustentvel e de lon%o pra-o, sem infla!'o, o investimento. Dsso porque, aoinvestir, o empresrio aumenta sua capacidade produtiva 3 frente e pode responder a aumentos da demandaoferecendo mais produtos. Caso contrrio, ou seja, sem investimentos, s& pode responder com aumentos depre!o.A%ora, pasmem2er%untada recentemente so/re as ra-"es para o Brasil n'o crescer, a presidente Jilma respondeu dase%uinte forma< Eu n'o seiN.>e n'o temos um dia%n&stico, como poderemos sequer considerar um /om pro%n&sticoODsso a/solutamente inacreditvel, n'o mesmoOEntretanto, n'o se d a devida pu/licidade ao fato.

    alve- voc discorde so/re o qu'o ruim est a situa!'o da economia /rasileira. Eu respeito sua opini'o. 2e!o,porm, que considere os se%uintes pontos ( todos os de- elementos estritamente factuaisantander, por e*emplo, j estima evolu!'o de apenas $,45 neste ano, enquanto o /rilhanteeconomista Affonso Celso 2astore su%ere p)fio crescimento de 85 em #$8= ( e de, acreditem, $,?5 em #$8K.Mas este crescimento mais /ai*o desde a Era Collor n'o resultado de uma conjuntura internacionaldesfavorvelONA simples o/serva!'o da ima%em a/ai*o comprova a resposta ne%ativa. 6 %rfico compara a evolu!'o do 2DB/rasileiro nos %overnos Jilma, ula, ;HC, Dtamar e Collor, conte*tuali-ando com o resto do mundo, os pa)sesemer%entes:po/res e nossos vi-inhos latino@americanos. Eis o resultado

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    At #$8S, mesmo sem considerar o resultado p)fio previsto para este ano, o/servamos o crescimento mais/ai*o desde a Era Collor.( &A infla)o tem sido persistentemente alta e acima do centro da meta , de =,K5 ao ano. >implesmente,temos i%norado esses =,K5 e o/servado, de maneira sistemtica, uma infla!'o /eirando o teto da meta.A ima%em a/ai*o ilustra /em o ar%umentoim, h coisas ainda mais desa%radveis a respeito da infla!'o. I ter)amos estourado o teto da meta n'ofosse pelo controle de pre!os. 6u seja, estamos artificialmente maquiando a infla!'o, ao represar al%unspre!os, com e*emplos mais claros nos setores de ener%ia e com/ust)veis.>em desonera!"es, a infla!'o ronda ?,K$5 ao ano.

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    6 pr&prio %overno admite controlar pre!os, sem nenhum tipo de constran%imento. Em entrevista 3 ;olha de >.2aulo em 8= de maio, o ministro Mercadante reconheceu que o %overno controla pre!os de com/ust)veis eener%ia eltrica.6 represamento de pre!os tem consequncias conhecidas e desastrosas, como su%est'o de maior infla!'ofutura, desalinhamento de pre!os relativos e destrui!'o de determinados setores.6 setor de etanol foi simplesmente destru)do pelo controle deli/erado do pre!o da %asolina. Geja o que di-matria do jornal Galor Econmico, do dia 8T de junho de #$8=7 ,SK /ilh"es, o mais alto para um ms de maioem toda a srie hist&rica.6 desempenho inclusive pior do que projetado pelo pr&prio BC, em >7 /ilh"es. >oma@se ao j delicado

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    resultado apresentado at a/ril, conforme demonstrado por %rfico a/ai*o& considerado desempre%ado quem est

    procurando empre%o, mas n'o encontra.6 desempre%o n'o aumenta simplesmente porque as pessoas tm desistido de procurar empre%o.omo a li/erdade de emprestar ar%umento do e*cepcional economista Ale*andre >chQartsman para ofechamento do primeiro trimestre< a 2opula!'o em Ddade Ativa cresce entre 85 e 8,K5 ao ano V8,S5 notrimestre em quest'oU, enquanto a %era!'o l)quida de empre%os foi pr&*ima a -ero.rocando em midos, s& h redu!'o da ta*a de desempre%o porque parcela da popula!'o simplesmente

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    desistiu do mercado de tra/alho, e n'o se pode atri/uir o pleno empre%o 3 competncia da %est'o p/lica.- &Estamos beira do apago.6s analistas do /anco Brasil 2lural escreveram relat&rio recentemente apontando uma pequena chance de8$$5 de racionamento de ener%ia ainda em #$8=. Je acordo com eles, o n)vel dos reservat&rios che%ar a8$5 em novem/ro, a se manter o atual ritmo.Dsso e*tremamente preocupante.2ara usar as palavras dos pr&prios analistas, h um elefante pol)tico que n'o pode ser i%norado.N>ejamos justos aqui. H um nico culpado para o n)vel t'o /ai*o dos atuais reservat&rios< >'o 2edro.Realmente, choveu muito pouco e nin%um detm controle so/re isso. 2onto final.

    A%ora, a falta de planejamento, a concentra!'o da matri- ener%tica e o impedimento ao aumento dacapacidade de oferta de ener%ia culpa total e irrestrita do Foverno.Em setem/ro de #$8#, foi anunciada a famosa M2 KT4, que alterou as re%ras para concess"es de ener%ia,com o o/jetivo de redu-ir as tarifas de eletricidade ( de novo, o tal controle de pre!os.A medida destruiu a renta/ilidade de empresas de ener%ia, adicionou incerte-a jur)dica ao marco re%ulat&riodo setor e, portanto, afastou iniciativas em prol de novos investimentos.Alm disso, desrespeitou contratos e*istentes.6 e*emplo de Cemi% em/lemtico. A companhia tinha concess"es vencendo em #$8K, com renova!'oautomtica prevista para mais #$ anos, conforme definido em contrato inicial.9uando se fala em renova!'o automtica de qualquer contrato, sup"e@se, o/viamente, preserva!'o dasmesmas condi!"es iniciais.Ent'o, veio a M2 KT4 propondo condi!"es completamente diferentes para a renova!'o das concess"es,ferindo com clare-a o pressuposto de automticaN.

    6 resultado foi a devolu!'o, pela Cemi%, das usinas de >'o >im'o, Ia%uara e Miranda, por n'o aceitar aaplica!'o das novas re%ras.6u h uma nova defini!'o para o conceito de renova!'o automtica ou houve que/ra de contrato.7 &A !etrobras foi simplesmente destru#da.6 %rfico a/ai*o apresenta a evolu!'o das a!"es da 2etro/ras nos ltimos cinco anos. Ele fala por si s&r. Mrcio Holland. Ao contrrio. Eu %osto dele. ;ui seu aluno no mestrado da;FG. Ele certamente um sujeito de /em, tra/alhador e /om economista. Mas o dia%n&stico est

    completamente errado, /eirando a dissimula!'o.ual o resultado da nova matri econ>micaH pouco tempo, o Brasil era destino certo do investidor estran%eiro. 6 queridinho entre os BRDCs V%rupo querene tam/m Rssia, Yndia e ChinaU.Atra)mos a Copa do Mundo, seremos sede das 6l)mpiadas. Em pouco tempo, %anhar)amos posto da quintamaior economia do mundo, al%o impensvel antes.2rota%oni-amos a capa da revista he Economist, talve- a mais importante do mundo so/re economia efinan!as.Em novem/ro de #$$4, a conceituada revista /rit0nica trou*e o Cristo Redentor em forma de fo%uete,des%arrando@se do morro do Corcovado e diri%indo@se a maiores altitudes. 6 Brasil teria decolado, comar%umentos esmiu!ados numa lon%a reporta%em de 8= p%inas.A ima%em era inspiradoratandard and 2oor[s j re/ai*ou o ratin% /rasileiro, de formaque, na opini'o da a%ncia, h um maior risco de que o pa)s d um calote em sua d)vida.E a a%ncia Mood\[s aca/a de alertar para a mesma possi/ilidade, caso o pr&*imo %overno n'o tome atitudesseveras.A situa!'o certamente j n'o /oa. E deve piorar muito mais. A Economia impiedosa. >e voc comete errosde pol)tica econmica, n'o passa impune.

    6 economista Ricardo Amorim, aquele que comenta no pro%rama Manhattan Connection, foi outro querecentemente alertou.Em matria com o economista, o site DnfoMone\, citando Amorim, trou*e o se%uinte< a inflao est alta egrvida. 's preos administrados tero de subir ap

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    valori-a!'o do d&lar. Dma%ine quando houver, de fato, aumento das ta*as de juro nos EA.m investidor norte@americano que estivesse comprado em a!"es /rasileiras em maio do ano passado teriaperdido #K5 em apenas dois meses. Goc acha mesmo que este sujeito vai ficar comprado em nossas a!"esquando o juro come!ar a su/ir l foraOEu acho que n'o.E toda essa disparada do d&lar vai tam/m impactar so/re a infla!'o.Com/inando o repasse inte%ral das tarifas p/licas represadas e a desvalori-a!'o esperada do c0m/io,entendo que a infla)o brasileira pode chegar a %(/ ao ano, para uma meta de =,K5.1'o h sa)da para uma infla!'o /em acima da meta. 6 Banco Central ter de su/ir a ta*a >elic. E como a

    diferen!a entre a infla!'o projetada e a meta %rande, o movimento dos juros ter de ser e*pressivo.1'o haveria surpresa em vermos ta*a >elic de 8K5 ao ano.A implica!'o imediata de um juro /sico desse tamanho &/via< recess'o.Dma%ino que voc entenda esse conceito.>e o Brasil cresce 85 ao ano com juro /sico de 885 ao ano, quanto vai crescer com a >elic a 8K5O;alamos de esta%na!'o da economia, queda dos salrios, aumento dramtico do desempre%o, es%otamentodo crdito, queda verti%inosa do pre!os dos im&veis Vmuito sens)veis 3s ta*as de juroU e aumento doendividamento das fam)lias.udo isso num am/iente de infla!'o alta.I temos< o menor crescimento econmico desde o Foverno Collor, a menor cria!'o de postos de tra/alhopara um ms de maio desde 844#, o pior resultado das contas p/licas para um ms de maio de toda a sriehist&rica e o maior dficit em conta corrente para um ms de maio em toda a srie hist&rica do Banco Central.E teremos< a maior ta*a >elic desde #$$ e descumprimento da meta de infla!'o, com a maior varia!'o de

    pre!os desde #$$#.Ras%amos o que foi constru)do em 844= e aperfei!oado em 8444, so/ o prete*to de implementa!'o de umanova matri- econmica, heterodo*a.emos um nico resultado prtico< voltamos a 844S.Ce* metaforicamente* nasce um novo !a#s em %992* com a estabilia)o da economia* podemos dierque a nova matri econ>mica e suas consequncias representam o falecimento desse 6rasil.Morremos aos #$ anos de idade, de forma prematura.

    "sso coisa da HeneuelaI Mas* no 6rasil J poss#velEu conhe!o ami%os, cole%as e familiares ainda reticentes em aceitar essa ideia. alve- voc esteja compostura semelhante tam/m.+ o que os psic&lo%os chamam de normalc\ /iasN, uma espcie de estado mental em que os seres humanosentram quando deparam@se com um desastre ou uma %rande crise. As pessoas simplesmente su/estimamtanto a pro/a/ilidade de uma catstrofe quanto seus efeitos.

    Al%uns che%am a reconhecer o pro/lema, mas afirmam< uma crise dessas propor!"es imposs)vel. 2ode sercoisa de Gene-uela, Ar%entinaP Mas no Brasil, n'o.N2ois /em. Geja o que aconteceu com a Fr'@Bretanha nos anos T$.Em/ora muitas pessoas n'o sai/am, a li/ra esterlina foi a reserva de valor clssica por cerca de #$$ anos. Amoeda era a %rande referncia internacional at o final da >e%unda Fuerra.A partir de ent'o, quando a Europa se recompunha com o 2lano Marshall, os /rit0nicos passaram a perse%uiruma a%enda social@nacionalista, com o %overno tomando conta da maior parte das indstrias, so/ a ale%a!'ode maior distri/ui!'o de renda.Em pouco tempo, o pa)s /asicamente que/rou.ma marca em/lemtica ocorre em 84T, quando o 2artido ra/alhista decide por uma desvalori-a!'o damoeda de 8=5, de maneira s/ita. Dsso, supostamente, teria impacto positivo no endividamento das fam)lias.6 desdo/ramento, porm, foi justamente o empo/recimento da popula!'o, procedido por rpido aumento dainfla!'o, culminando no famoso Dnverno do Jescontentamento na dcada de T$.

    2ara conter a infla!'o, salrios foram con%elados, %reves aconteciam diariamente nos mais variados setores,at mesmo em postos de sade. A situa!'o che%ou a ser t'o %rave que al%uns hospitais passaram a atendersomente casos de pacientes cujo estado era de emer%ncia.Em 84TK, a infla!'o /rit0nica su/iu a #,45P em apenas um anoEm 84T=, o %overno local esta/elecera a chamada semana de trs diasN, em que o uso de ener%ia eltricanos ne%&cios foi limitado a trs dias por semana, sem permiss'o de hora@e*tra. As televis"es tinham deinterromper suas transmiss"es 3s ##hS$, como forma de economi-ar ener%ia.Dma%ine isso. A Dn%laterra foi uma superpotncia %lo/al por 8K$ anos. 9uando come!aram a permitir um poucode infla!'o a partir da desvalori-a!'o de sua moeda, as coisas simplesmente colapsaram.A foto a/ai*o evidencia o tamanho do pro/lema. Dsto ondres, com li*o empilhado na pra!a porque n'ohavia dinheiro suficiente para pa%ar aos li*eiros um salrio minimamente justo

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    alve- voc ainda esteja ctico so/re a possi/ilidade dessas coisas acontecerem aqui e a%ora. Mas eu possolhes %arantir< j est'o acontecendoCom efeito, a infla!'o /rasileira j estaria acima da meta e /eirando os 8$5 ao ano caso as tarifas de ener%iae os pre!os da %asolina n'o estivessem sendo controlados.6utro e*emplo< no come!o dos anos 4$, um certo pa)s europeu resolveu /rincar de conviver com um poucomais de infla!'o e com um %overno %astador. Rapidamente, a poupan!a p/lica aca/ou. 9ual foi o pr&*imopasso do %overnoO >imples 2assaram a contar com a poupan!a da popula!'o, limitando o acesso daspessoas 3s suas contas nos /ancos p/licos.E, o/viamente, para financiar suas opera!"es, o tal pa)s come!ou a imprimir moeda, em ritmo frentico. >emdinheiro, a infraestrutura local caia em peda!os e a infla!'o %alopava, mesmo com tentativas de controle depre!os.A esta altura, o desempre%o /atia S$5.I era suficientemente ruim, mas ficou pior, muito pior.

    m /rilhante economia teve a %enial ideia de e*i%ir das empresas o preenchimento de uma srie dedocumentos %overnamentais a cada ve- que seus pre!os fossem reajustados para cima. 6 racional era deque isso retardaria o processo inflacionrio, pois parte do tempo empresarial seria consumido justamente parapreencher os formulrios.9ual foi o resultadoO6/viamente, mais infla!'o.2ara preencher os documentos, as firmas viram@se o/ri%adas a contratar mais funcionrios. E como oprocesso era /astante demorado, a resposta imediata foi come!ar a aumentar pre!os de produtos /sicos emvelocidade ainda maior, de forma que precisariam preencher os formulrios apenas uma ve-.A infla!'o diria /eirava 8$$5. >im, pre!os do/rando da noite para o dia, no mais perfeito caos econmico.A resposta %overnamental foi a mais t)pica dos planos econmicos adotados em per)odos de hiperinfla!'o< acria!'o de uma nova moeda, removendo seis -eros da anterior.Je novo, n'o funcionou.

    Geja o tamanho do percentual a/ai*o&cio@fundador da Empiricus Research

    Iulho de #$8=Empiricus Consultoria X 1e%&ciosC12I 88.=S8.8KK:$$$8@$T odo o contedo ` #$$4 ( #$8SRua D%uatemi, SK=CE2 $8=K8@$8$ Dtaim Bi/i ( >'o 2aulo ( Brasilel. KK V88U $T=@$?4$

    http://www.empiricus.com.br/fimdobrasil/attachment/captura-de-tela-2014-07-10-as-16-09-35/
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