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Gestão do Conhecimento e as políticas públicas BIBLIOGRAFIA COMENTADA Havia assumido um compromisso de recolher algumas sugestões de leituras que pudessem fundamentar temas tangenciados durante o curso de especialização Gestão do Conhecimento com ênfase em Técnicas de Planejamento Prospectivo para Tomada de Decisãona disciplina que me coube Gestão do Conhecimento e as Políticas Públicas É necessário, ainda, complementar a lista. Estou enviando a primeira parte, e deverei na semana que vem, reenviá-la com textos que ainda não encontrei. Acrescentei alguns textos mais correlatos aos temas propostos. Prof. Dr. Luiz Augusto Passos Cuiabá, 15 de maio de 2010 ADORNO, Theodor. “A educação contra a barbárie”. In: ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Tradução: Maar, Wolfgang Leo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 119-138. Textos tomados dos programas de rádio de Adorno. ADORNO, Theodor. “Educação após Auschwitz”. In: ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Tradução: Maar, Wolfgang Leo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 119-138, Texto crítico e veemente após o massacre do nazi-fascismo na Europa no extermínio de judeus, negros e homossexuais, de debate por outra educação que não respalde genocídios. ADORNO, Theodor. “Educação e emancipação”. In: ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Tradução: Maar, Wolfgang Leo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 169-185. Texto dos programas de rádio, no caso, magnífico diálogo com Kant realizado por Adorno. ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência, Introdução ao Jogo e suas Regras, 13 ed., São Paulo: Brasiliense, 1990. Uma magnífica exposição de cada momento específico da ciência e os limites dela e do cientista. ANDRÉ, Marli Elisa Dalmazo Afonso de. Etnografia e prática escolar. Campinas: São Paulo: Papirus, 1995. Etnografia feita em comparação entre modelos epistêmicos convencionais na sua prática e depois a mudança realizada para uma pesquisa qualitativa. APPEL, Karl-Otto. Etica comunicativa y Democracia. Barcelona: 1991. Interessantíssimo texto que debate com Kant, e retoma o principio da Ética da responsabilidade da Karl Otto Appel, o da reciprocidade para com o outro, daquilo que reivindico para mim. APPLE, Michel. Educação e Poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. Dimensão do poder na educação. ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Alberto Raposo. 10 ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. Livro de Hannah Arendt, judia, acerca daquilo que caracteriza a humanidade e a dimensão da esperança e da solidariedade. BUARQUE DE HOLLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1969. Livro clássico. Discute como tese o fato de haver uma diferença civilizatória entre espanhóis e portugueses derivado do modelo cartesiano. Imperdível. AZZAN JUNIOR, Celso. Antropologia e Interpretação: explicação e compreensão nas antropologias de Lévi-Strauss e Geertz. Campinas, SP: Editora UNICAMP, 1993. Fundamenta a separação de paradigmas ANÁLISE (Ciências da natureza): EXPLICAÇÃO versus COMPREENSÃO ( da fenomenologia): INTERPRETAÇÃO. Contrapõe Geertz (Interpretativismo) e Lévy-Strauss (Estruturalismo).

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Page 1: Gestão do Conhecimento e as políticas públicas£o-do...Gestão do Conhecimento e as políticas públicas BIBLIOGRAFIA COMENTADA Havia assumido um compromisso de recolher algumas

Gestão do Conhecimento e as políticas públicas

BIBLIOGRAFIA COMENTADA

Havia assumido um compromisso de recolher algumas sugestões de leituras que pudessem fundamentar temas tangenciados durante o curso de especialização “Gestão do Conhecimento com ênfase em Técnicas de Planejamento Prospectivo para Tomada de Decisão” na disciplina que me coube Gestão do Conhecimento e as Políticas Públicas É necessário, ainda, complementar a lista. Estou enviando a primeira parte, e deverei na semana que vem, reenviá-la com textos que ainda não encontrei. Acrescentei alguns textos mais correlatos aos temas propostos.

Prof. Dr. Luiz Augusto Passos

Cuiabá, 15 de maio de 2010

ADORNO, Theodor. “A educação contra a barbárie”. In: ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Tradução: Maar, Wolfgang Leo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 119-138. Textos tomados dos programas de rádio de Adorno.

ADORNO, Theodor. “Educação após Auschwitz”. In: ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Tradução: Maar, Wolfgang Leo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 119-138, Texto crítico e veemente após o massacre do nazi-fascismo na Europa no extermínio de judeus, negros e homossexuais, de debate por outra educação que não respalde genocídios.

ADORNO, Theodor. “Educação e emancipação”. In: ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Tradução: Maar, Wolfgang Leo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 169-185. Texto dos programas de rádio, no caso, magnífico diálogo com Kant realizado por Adorno.

ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência, Introdução ao Jogo e suas Regras, 13 ed., São Paulo: Brasiliense, 1990. Uma magnífica exposição de cada momento específico da ciência e os limites dela e do cientista.

ANDRÉ, Marli Elisa Dalmazo Afonso de. Etnografia e prática escolar. Campinas: São Paulo: Papirus, 1995. Etnografia feita em comparação entre modelos epistêmicos convencionais na sua prática e depois a mudança realizada para uma pesquisa qualitativa.

APPEL, Karl-Otto. Etica comunicativa y Democracia. Barcelona: 1991. Interessantíssimo texto que debate com Kant, e retoma o principio da Ética da responsabilidade da Karl Otto Appel, o da reciprocidade para com o outro, daquilo que reivindico para mim.

APPLE, Michel. Educação e Poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. Dimensão do poder na educação.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Alberto Raposo. 10 ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. Livro de Hannah Arendt, judia, acerca daquilo que caracteriza a humanidade e a dimensão da esperança e da solidariedade.

BUARQUE DE HOLLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1969. Livro clássico. Discute como tese o fato de haver uma diferença civilizatória entre espanhóis e portugueses derivado do modelo cartesiano. Imperdível.

AZZAN JUNIOR, Celso. Antropologia e Interpretação: explicação e compreensão nas antropologias de Lévi-Strauss e Geertz. Campinas, SP: Editora UNICAMP, 1993. Fundamenta a separação de paradigmas ANÁLISE (Ciências da natureza): EXPLICAÇÃO versus COMPREENSÃO ( da fenomenologia): INTERPRETAÇÃO. Contrapõe Geertz (Interpretativismo) e Lévy-Strauss (Estruturalismo).

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BACHELARD, Gaston. A dialética da duração. Tradução: Marcelo Coelho. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1994. [Temas – Estudos Filosóficos 6]. Debate de Bachelard sobre o tempo.

BACHELARD, Gaston. A terra e os Devaneios da Vontade. Ensaio sobre a imaginação das forças. Trad. Paulo Neves da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1991. [Coleção Tópicos]. Há outros livros em sequência aquele das “imagens do repouso”. E os livros da Bachelard noturno sobre Fogo, Água, Terra e Ar.

BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Tradução Juvenal Hahne Junior. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. [Biblioteca Tempo Universitário 12]. Dimensões da ciência e suas perspectivas a partir da do rigor e das novas descobertas.

BANDEIRA, Maria de Lourdes. Território negro em espaço branco: estudo antropológico de Vila Bela. São Paulo: Brasiliense, 1988. Etnografia de população mato-grossense negra e as tradições populares sagradas e cotidianas que estão presentes em Vila Bela via cultura Banto, ligada ao Candomblé.

BAUDRILLARD, Jean. À sombra das maiorias silenciosas: o fim do social e o surgimento das massas. 2 ed., São Paulo: Brasiliense, 1985. Marilena Chauí, no seu Livro “Conformismo e Resistência” cita esta obra de Baudrillard, da resistência dos setores populares.

BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 1993. [Debates/Semiologia]. Belíssimo, um grande ensaio Crítico da cultura do capital.

BENJAMIN, Walter – A modernidade e os modernos. Tradução: Heindrun Krieger Mendes, Arlete Brito e Tânia Jatobá. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975. Biblioteca Tempo Universitário [ Estudos Alemães, 41]. Crítica à modernidade.

BENJAMIN, Walter. Documentos de cultura, documentos de barbárie. Escritos escolhidos. São Paulo: Cultrix Universidade de São Paulo, 1986. Crítica à violência e terrorismo.

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. Tradução e Notas: Marcus Viniciu Mazzari. São Paulo: Duas Cidades, Ed. 34, 2002. Texto de Benjamin sobre os processos educacionais civilizatórios e escolares.

BERGER, Peter e LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Trad. Floriano de Souza Fernandes. 13 ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. Esquema heurístico, interpretativo, dialético que negocia os paradigmas clássicos WEBER, MARX e DÜRKHEIM. Berger e Luckmann caminham por uma das tantas possibilidades existentes na fenomenológica.

BERGER, Peter. O Dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. Trad. José Carlos Barcellos. 2 ed., São Paulo: Paulus, 1985. Um dos livros mais instigantes da sociologia da religião.1

BERGER, Peter. Perspectivas Sociológicas. Uma visão humanística. Trad. Donalson M. Garschegen. 6 ed., Vozes: Petrópolis, 1983. [Col. Antropológica]. Uma das melhores introduções aos conceitos e às dimensões conceituais da sociologia.

BERGER, Peter. Um Rumor de Anjos: A sociedade e a redescoberta do sobrenatural. Trad. Waldemar Boff. Petrópolis, RJ: Vozes, 1973. Livro da década de setenta em que Berger fala de uma transcendência nos rumores da sociedade contemporânea, uma delas a ironia. Ano passado editou livro sobre o riso (2009)..

BOAVENTURA, Santos. A Reinvenção solidária e Participativa do Estado. Texto apresentado no Seminário Internacional. Sociedade e a Reforma do Estado. Brasília: MARE /Mimeografado 1998. Crítica radical à proposta de uma Reforma do Estado pelo Estado.

BOGDAN, Robert C. & BIKLEN. Sari Knopp. Investigação qualitativa em Educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Trads. Maria João Álvares, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho

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Baptista. Portugal: Porto Editora, 1994. Uma excelente e extensão fundamentação e forma de trabalhar com pesquisa qualitativa fenomenológica.

BRANDÃO, Carlos Estevão. Educação Popular. 3 ed., São Paulo: Brasiliense, 1986. [Primeiros vôos]. Na tradição da Educação Popular Freireana com fundamentos, segundo Freire, dialético-fenomenológico.

BRANDÃO, Carlos Estevão. O que é educação? 31 ed., São Paulo: Brasiliense, 1984. [Coleção Primeiros passos; 20]. Na tradição da Educação Popular Freireana com fundamentos, segundo Freire, dialético-fenomenológico.

BUEY, Francisco Fernández. “La cultura humanista en tiempo de la tecnociencia.” In Revista de Educação Pública. Cuiabá: v. 11, n. 19, jan./jun. 1999. p. 31-41. Remete ao pensamento da ciência moderna verifica a transformação dela e o salto para a tecnociência. Propõe o retorno a Russel, usar da ciência para nos salvarmos dela.

CAMUS, Albert. A Peste. Rio de Janeiro: Opera Mundi, 1971. [Biblioteca dos Prêmios Nobel de Literatura (1957)]. Romance extraordinário.

CAMUS, Albert. El Mito de Sísifo. Trad. Luís Echavarria. Buenos Aires: Losada, 1981. A capacidade de lutar da opressão contra os opressores. A resistência no limite.

CANCLINI, Nestor Garcia. As culturas populares no Capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983. Embora se contraponha, por sua raiz marxista positivista guerreia contra a fenomenologia, ainda assim, seu trabalho sobre cultura excede sua posição dogmática, e tematiza a diferença cultura dos indígenas.

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. México: Grijalbo,1990. Vale o que está acima. Contudo aqui aparece ainda mais amplo, e mais maduro, na sua exposição de pensamento acerca da diferença cultural.

CANGUILHEM, Georges. O Normal e o Patológico. 4 ed., Ampliada com estudos de Louis Althusser e Pierre e Pierre Marcherey. Trad. Maria Thereza Redig de Carvalho Barrocas e Luis Otávio S. Barreto Leite. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

CAPPELLETTI, Isabel Franchi (Org). Avaliação Educacional: Fundamentos e Práticas. São Paulo: Editora Articulação Universidade/Escola, 1999. Professora do Grupo de Joel Martins da PUC e da Sociedade de Pesquisa fundada por Joel Martins, debatendo formas da avaliação, e suas orientações teórico-metodológicas.

CAPRA, Fritjof. O Ponto de mutação. Tradução: Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1982. Amadurece o pensamento de Capra que se inaugura com o primeiro livro: O Tao da Física, que segue abaixo, embora seja o primeiro.

CAPRA, Fritjof. O Tao da Física. Um Paralelo Entre a Física Moderna e o Misticismo Oriental. Trad. José Fernandes Dias. São Paulo: Cultrix, 1971.

CARMO, Paulo Sérgio. Merleau-Ponty: A pintura como expressão de Silêncio. São Paulo: SN, 1990. Imprescindível e belíssima introdução à estética fenomenológica merleaupontyana.

CARMO, Paulo Sérgio. Merleau-Ponty: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2000. Uma extraordinária introdução ao mais expressivo do pensamento de Merleau-Ponty.

CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o Homem. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Neo-Kantiano de expressão ampliada pela consideração da linguagem como eixo interpretativo. Neste caso sua grande tese, de que o que identifica a humanidade não é a inteligência racional, que os animais de alguma forma possuem, mas a capacidade de produzir símbolos.

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CASSIRER, Ernst. Linguagem e Mito. Uma contribuição ao problema dos nomes dos deuses. Trad. J. Guinsburg e Miriam Schnaiderman (Sic!). São Paulo: Perspectiva, 1972. [Coleção Debates]. Aqui a dimensão da simbólica produzir o real e a pessoa humana, bem como a “eficácia simbólica”, do mito produzir aquilo que ele significa.

CASTORIADIS, Cornelio. A Instituição imaginária da sociedade. Trad. Guy Reinaud. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1982. Como o próprio Castoriadis diz: “ É a imaginação no poder”. “É real porque é imaginado.” Vale Manoel de Barros: “Noventa por cento do que escrevo é tudo invenção, só dez por cento é mentira!”

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. A arte de fazer. 5ª ed. Tradução de Efraim Ferreira Alves , Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. Seus pontos de partida do real empírico, das dimensões inconscientes e de fatores da vontade, como psicanalista que também é, e como historiador, o coloca na perspectiva da ação “invisível” e permanente da produção do contra-sentido ou de inversão dos sentidos dominantes pelo homem ordinário, e obter dos artefactos da sociedade do capital e mercado, “outra coisa” que se harmonize aos interesses do senso comum. Obra dedicada ao Homem Ordinário.

CERTEAU, Michel. . Cultura no Plural. 3ª edição, Capinas, SP: Papirus, 2003. Um raio x da produção do homem contemporâneo e sua capacidade de luta contra a simbólica gerada pelo capital.

CHARLOT, Bernard. Educação e Culturas. Fórum Social Mundial de Porto Alegre 2001. In PATIO On line, ano VII, n. 25, Fev/Abr 2003. Porto Alegre: Artmed. p. 01 -11 (Site consultado 10/011/2009). A forma de análise de Charlot volta-se muito à fenomenologia de Schütze, com o qual dialoga.

CHAUÍ, Marilena Da realidade sem mistérios ao mistério do mundo. Espinosa, Voltaire, Merleau-Ponty . São Paulo: Brasiliense, 1981. Uma rigorosa leitura de Merleau-Ponty. Marilena Chauí é uma das maiores filósofas do país, tradutora de Merleau-Ponty na edição da coleção Os Pensadores. Sua tese de doutorado, realizada na França, é sobre as aulas de Merleau-Ponty no Collège de France. O que a qualifica inteiramente nos textos de Merleau-Ponty em português, em sua dimensão semântica.

CHAUI, Marilena, Vida e obra de Merleau-Ponty. In MERLEAU-PONTY. São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. VII-XI. [Os Pensadores]. Biografia sintética de Merleau-Ponty.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo, Ed. Moderna, 1981. Veja ainda: SILVA, Antonio Ozaí: “ http://www.espacoacademico.com.br/014/14pol.htm: Apologia da Competência e a defesa da universidade pública”.

CODO, Wanderley. Educação: carinho e trabalho. Burnout, a síndrome da resistência do educador, que pode levar à falência da educação. CNTE/UNB, Petrópolis: Vozes, 1999. Livro que levou ao segundo projeto de pesquisa com CODO, o “Retrato da Escola do Brasil”.

COMBLIN, Joseph. O provisório e o definitivo. São Paulo: Herder, 1968. Obra quase inédita de aproximação da sociedade brasileira e de sua filosofia nuclear de conservadorismo político: a filosofia estóica e a ética da não-mudança e da suspeita com tudo o que possa ser novo.

COULON, Alain. Etnometodologia. Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. Extraordinária gênese e formação vinda da linguagem e da semiótica, na construção dos paradigmas da fenomenologia e da pesquisa qualitativa. Interessante histórico mostrando o desenvolvimento da Pesquisa qualitativa e suas principais matrizes.

CRAPALBO, Creusa. “Algumas considerações sobre a fenomenologia que podem interessar ao Serviço Social”. In Teorização do Serviço Social. Encontro Nacional de Serviço Social. 2 ed., Rio de Janeiro: Agir, 1986. p. 173-182. Interessantíssimo. Foi Creusa, companheira de estudos de Antonio Joaquim Severino na Bélgica.

CZAMOSI, Géza. Tempo & Espaço: as dimensões gêmeas. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. Tese espetacular: o “tempo” na/da arte precedeu revolucionariamente o “tempo” da ciência”!

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DEMO, Pedro. “Dialética e Qualidade Política”. In Dialética Hoje. Vozes: Petrópolis, 1990. p. 116-144. Na verdade, um texto clássico, de qualidade extraordinária.

DURAN, Gilbert. A imaginação simbólica. Tradução: Carlos Aboim de Brito. Lisboa: Edições 70, 1995. Muito próximo de Cassirrer. Valoriza as dimensões míticas como Mircea Eliade.

DURAN, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. Uma introdução à arquetipologia geral. Tradução de Helder Godinho. 6a ed., Lisboa: Presença, 1989. Este livro é na verdade uma extensa exposição da mitologia de modo geral. Ele foi professor de Bachelard, onde Bachelard encontrou apoio para sua obra, referida à simbólica de maneira geral.

DUSSEL, Enrique. 1492. O (En)cobrimento do Outro. A origem do mito da modernidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993. De volta a genialidade de Dussel na avaliação do paradigma da modernidade como um mito construído sobre o parâmetro de um “Teologia sacrificial” redentora que legitimava o massacre e o genocídio responsabilizando o próprio oprimido por sua violência.

DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação. Na Idade da globalização e da Exclusão. Trad. Ephraim Ferreira Alves; Jaime Clasen e Lúcia M. E. Orth. RJ:Petrópolis, 2000. Após extenso caminho de muitos anos, por uma ética latinoamericana, na verdade Dussel batiza uma nova ética, que ele chamará Ética da Libertação.

EINSTEIN, Albert. Como Vejo o Mundo. Tradução H. P. de Andrade, Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 2001. Texto muito interessante de alguém que dá novos caminhos á ciência sem perder dimensões da humanidade.

ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. Trad. Póla Civetti. São Paulo: Perspectiva, 1972. [Coleção Debates]. Eliade é o autor clássico mais importante na abordagem das noções do Mito Grego e desenvolve algumas categorias “explicativas” de sua representação da realidade.

ELIADE, Mircea. O Mito do eterno retorno. Trad. Manuela Torres. Lisboa: Edições 70, 1981. O mito de um tempo cíclico que se repete.

ENGUITA, Mariano Fernández. A face oculta da escola. Educação e Trabalho no Capitalismo. Trad. Tomás Tadeu da Silva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. Um dos mais competentes trabalhos à luz do marxismo mas que rompe com o economicismo e dialoga com vários aspectos inéditos com os processos de uma educação que precisa ser reiventada.

ENGUITA, Mariano Fernández. Los padres: la indiferencia y la impotencia. In La professión docente y la comunidad escolar. Crónica de um desencuentro. 3 ed., Madrid: Morata, s/d. p. 108 – 128. Texto rico de Enguita, acerca dos conflitos entre pais e professores.

ESPÓSITO, Vitória H.C e BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. “Os Processos Perceptivos e a Linguagem Pedagógico-Matemática”. In: Formação de Edeucadores – pesquisas e estudos qualitativos. São Paulo: Olho d’água, 1999. p. 75 – 93.

ESTÉS, Clarissa P. Mulheres que Correm com os Lobos – Mitos e Histórias do Arquétipo da Mulher Selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. Um grande clássico de mostrar como a mulher aparece na mitologia como em permanente mobilização contra o macho.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Novos enfoques da Pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1994. È um grande diálogo com a fenomenologia. Muito bom, o texto é fiel a uma das abordagens das fenomenologias existentes.

FERNANDES, Rubem César. Privado, porém público: o terceiro setor na América latina. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994. Debate sobre entidades privadas com finalidades públicas.

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FERNANDEZ, Alícia. “Mito e realidade”. GROSSI, Ester Pillar (org.). In Paixão de Aprender. Porto Alegre: Vozes, 1991. Muito boa as considerações sobre as dimensões da aprendizagem num contexto de uma pedagogia progressista.

FLEURI, Reinaldo Matias. “Educação intercultural: desafios emergentes na perspectiva dos movimentos sociais”. In Intercultura e Movimentos Sociais. Reinaldo Matias Fleuri (org.). Florianópolis: Mover, NUP, 1998. p. 45 – 54. Interessantíssimo trabalho na perspectiva da Educação Popular.

FORQUIN, JEAN CLAUDE. Escola e Cultura: As Bases Sociais e Epistemológicas do Conhecimento Escolar. Trad.Guacira Lopes Louro. Porto Alegre: Artes Médicas. Clássico da questão da cultura e da escola. Trabalha com cultura musical e sua repercussão sobre a formação e o currículo, na França.

FOUCAULT, Michel. El sujeto y el poder. Revista Mexicana de Sociologia v.2, n.3., Jul./Set., 1988. p. 16. Texto incendiário de Foucault acerca do poder e sua microporosidade que se estende ao social como um todo.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Aula inaugural no Collége de France. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. Pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Loyola, 1996. Texto de considerações sobre o diálogo com Kierkergaard e com Sócrates à luz de Bergson.

FRANKL, Viktor. “Argumentos em favor de um otimismo trágico”. Trad. Antonio Estevão Algayer. In Dar sentido à vida: a logoterapia de Viktor Frankl. Petrópolis, RJ: Vozes; São Leopoldo, RS: Ed. Sinodal, 1990. Mostra a extensão do maleficio produzido pela propaganda via rádio, no caso, de casos de suicídio, na Alemanha, e que, quando foi acordado sua não divulgação houve uma queda significativa no número de mortos naquele ano. Frankl pergunta: a quem se deve debitar a conta dos que morreram antes?

FREINET, Célestin. Para uma escola do povo. Guia prático para a. organização material, técnica e pedagógica da Escola Popular. Lisboa: Editorial Presença, 1973. [Col. QUESTÕES]. Um clássico da educação humanista.

FREIRE, Paulo . Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro. Desnecessários comentários.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. 23 ed., São Paulo: Cortez e Autores Associados, 1989. Desnecessários comentários.

FREIRE, Paulo. À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d’Água, 1995. Desnecessários comentários.

FREIRE, Paulo. Medo e Ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Desnecessários comentários.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. Desnecessários comentários.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. São Paulo: Paz e Terra, 1997. Desnecessários comentários

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000. Desnecessários comentários

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. Desnecessários comentários.

FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não - cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’Água, 1995.

FROMM, Erich. Coração do homem: seu gênio para o bem e para o mal. Trad. Octávio Alves Velho. 4 ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1974. Um clássico da escola de Frankfurt.

FUKUI, Lia F. G.. Estudos e pesquisas sobre a família no Brasil. BIB, Rio de Janeiro, n. 10, 1980. p. 13-23.

FUKUI, Lia F. G.. Sertão e Bairro Rural. Parentesco e Família entre Sitiantes Tradicionais. São Paulo: Ática, 1979. Faz uma radiografia do arranjo familiar do mediterrâneo que tem repercussão sobre o modo de organização das famílias dos sítios brasileiros.

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GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993. Criativo, e nunca se fez um livro tão interessante e trabalhoso para a prática pedagógica das Idéias e os resultados metodológicos.

GEERTZ, Clifford O Saber local. Novos ensaios em Antropologia Interpretativa. Trad. Vera Mello Joscelyne. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. Debate acerca do universal e do local. O autor mostra a não neutralidade e a necessária honestidade de o autor situar onde está no cenário de sua fala e interpretação.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1989(1). Magnífico trabalho sobre a exposição da metodologia etnográfica da descrição densa.

GEERTZ, Clifford. El antropologo como autor. Barcelona: Paidos Studio, 1989(2). Curioso trabalho, dado que Geertz mostra que não é possível dissociar o antropólogo da autoria do trabalho, que não há neutralidade mas intersubjetividade.

GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a Antropologia. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Ja1neiro: Jorge Zahar, 2001. [Coleção Antropologia Social]. Um livro da maturidade do Geertz que dialoga com suas principais fontes inspiradores do ponto de vista teórico.

GODELIER, Maurice. Racionalidad e Irracionalidad en Economia. Trad. Nicole Blanc. México: Siglo XXI, 1970. [Teoría y /Crítica]. Godelier é considerado um antropólogo maldito pois se separa do estruturalismo e volta às considerações de Mauss. Inaugura um novo momento que funda a economía soli´daria, neste momento.

GOFFMAN, Erving. Estigma: Notas sobre manipulação da Identidade deteriorada. Trad: Márcia Bandeira de Mello Leite Nunes. 3 ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1980. [Antropologia Social]. Uma crítica novamente às instituições via violência simbólica.

GOFFMANN, Erving. A representação do Eu na vida cotidiana. Trad. Maria Célia Santos Raposo. 8 ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. Idem, como se fabrica um sujeito na sociedade.

GOFFMANN, Erwin. Manicômios, Conventos e prisões. Trad: Dante Moreira Leite. 2 ed., São Paulo: Perspectiva, 2001. [Col. Debate]. Um dos mais impressionantes trabalhos de meticulosa pesquisa naquilo que se pode chamar patologia das instituições.

GOHN, Maria da Glória. História dos movimentos e lutas sociais. São Paulo: Loyola, 1995. Uma história sofisticada dos movimentos sociais em nível mundial.

GONÇALVES, Marlene. Viva Bela Verena: A saga de uma professora negra na memória de uma comunidade da mesma cor. Ceilândia,DF: Idéia Editora, 2000. Uma extraordinária descrição densa sobre a comunidade escolar na pessoa de Bela Verena, no espaço do quilombo de Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso.

HABERMAS, Jürgen. Conhecimento e interesse. In Textos Escolhidos. Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Jürgen Habermas. Trad. Zeljko Lopariée Andréa Maria Altino de Campos Loparié. São Paulo: Abril Cultural, 1980. [Os Pensadores]. P301-312. Muito importante o reconhecimento da fenomenologia e de todas as outras formas de metodologia, fia contudo acanhado no conceito de fenomenologia que Habermas tem.

HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência enquanto ‘ideologia’. Para os 70 anos de Herbert Marcuse, no dia 19-VII-1968. In Textos Escolhidos. Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Jürgen Habermas. Trad. Maurício Tratenberg [et alii]. São Paulo: Abril Cultural, 1980. [Os Pensadores] P. 311 –343. Excelente, segue exatamente os caminhos da Psicanálise que proporciona as análises comparativas para entre Freud e Marx.

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HABERMAS, Jürgen.Teoria Analítica da Ciência e Dialética. Contribuição à polêmica entre Popper e Adorno. In p.278-299.Textos Escolhidos. Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Jürgen Habermas. Trad. Maurício Tratenberg [et alii]. São Paulo: Abril Cultural, 1980. [Os Pensadores]. P. 277-299. Uma nova crítica à modernidade e trazendo os limites a ciência.

HAMBURGER, Jean. A Filosofia das ciências hoje. Coord. Jean Hamburger e René Thomas et all. . Lisboa: Fragmentos, 1988. Interessantíssimo. Um encontro internacional cheio de contradições, mágoas e brigas nos corredores das ciências. O livro quase não consegue ser publicado. O prefácio é divino, aponta justamente a crítica radical de Nietzsche aos modelos científicos: “ Fatos mesmo é que o que não há, o que existe são interpretações!” Nietzsche.

HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. Trads. Carlos Nelson Coutinho e Leandro Condor. 3.ed., São Paulo : Paz e Terra, 1997. [Interpretação da História do Homem – Filosofia II]. Uma das mulheres da fenomenologia alemã, ligada ao marxismo, e tece considerações sobre o cotidiano e sua significação à totalidade das pessoas e da história.

HERRERO, Xavier. “O Homem e a técnica contemporânea”. In Revista Filosófica Brasileira, Rio de Janeiro: v. IV, n. 2, Out. 1988. p. 131-144. Uma crítica ao modelo da ética de Kant aplicado à ciência moderna, e a ausência de responsabilidade pela divisão estabelecida de dois reinos, um aquele da necessidade e o outro aquele da liberdade.

HINKELAMAERTZ, Franz Joseph. As armas ideológicas da morte. Trad. Luiz João Gaio. São Paulo: Ed. Paulinas, 1983. [Pesquisa & Projeto VI]. Compreensão e leitura de Marx sobre o fenômenos do fetichismo da mercadoria e a reificação. Mostrando a inversão em que as dimensões da imaginação tomam o poder como dimensão simbólica. Tese continuada em CASSIRRER e no filósofo grego CASTORIADIS.

HINKELAMERTZ, Franz Joseph. Críticada Razão Utópica . São Paulo: Ed. Paulinas, 1988. Retoma os temas sacrificiais do capitalismo. Importante interpretação da contradição reificação e fetichismo em Marx.

Hinkelammert , Franz Joseph. “Paradigmas e metamorfoses do sacrifício de vidas humanas” In ASSMANN, (ed.). René Girard com teólogos da libertação: um diálogo sobre ídolos e sacrifícios. Petrópolis - Piracicaba: Vozes/Unimep, 1991. p. 160-185. Ibidem. Trata-se de um encontro com René Girard, na UNIMEP, extraordinariamente crítico ás vítimas sacrificadas ao capital como se fora uma mímesis, isto é, uma analogia ao culto sagrado religioso, agora feito à Ciência Moderna – tese de Girard.

HORKHEIMER, Max & ADORNO, T. Conceito de Iluminismo. In Textos Escolhidos. Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Jürgen Habermas. Trad. José Lina Grünnenwald [et alii]. São Paulo: Abril Cultural, 1980. [Os Pensadores]. P. 87-116. Dispensa comentários, é um texto ácido á modernidade.

HURTADO, Carlos Nunez. Educar para transformar, Transformar para educar. Trad. Romualdo Dias. RJ, Petrópolis: Vozes, 1993. [Comunicação e Educação Popular]. Recentemente falecido, é um dos maiores autores freireanos, de caráter crítico e com uma capacidade metodológica rara, para trabalhar numa perspectiva crítica.

HUSSERL, Edmund. “Investigações Lógicas: sexta investigação: elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento”.In: Edmund Husserl. Zéljko Loparic e Andréa Maria Altino de Campos Loparic ( Sel e Trad.). São Paulo: Nova Cultural, 1999. [Os Pensadores]. Magnífico. Excelentes textos que fundam a fenomenologia husserliana.

IANNI, Octavio. “Novo paradigma das ciências sociais.” In Estudos avançados. v. 8, n. 21, 1994. Texto clássico de Otavio Ianni, de aproximar as ciências sociais das correntes da nova sociologia.

ILLICH, Ivan. Sociedade sem Escolas. Trad. Lúcia Mathilde Endlich Orth. 4.ed., RJ., Petrópolis: Vozes, 1977. [Educação e tempo Presente X]. Um dos textos mais radicais sobre a desescolarização da

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sociedade, mas que antevê que está em curso, o caráter ampliado da Internet educando, sem professores e rituais escolares.

KIERKEGAARD, Soren. O Conceito de Angústia. Trad. João Lopes Alves. 2 ed., Santa Maria de Lamas: Presença, s/d. [Divulgação e Ensaio]. Um dos maiores filósofos existencialistas que tematiza discussões da existência e a angústia do existir. Textos somente possíveis a partir do sofrimento da angústia que retrata a condição de facticidade.

KUHN, Thomas S. As estruturas das revoluções científicas. Trads. Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 1994. [Debates 115]. Texto de graduação de Kuhn, publicado muito tempo depois trouxe uma virada ao paradigma da ciência, com a noção de paradigma, tal qual tem sido usado após Kuhn.

LÉVINAS, Emmanuel. Humanismo do outro homem. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993. Depois de longos anos submetidos à prisão, Lévinas como Frankl aprendeu a compaixão. E, este livro é o livro cujo fundamento considera a Ética como a filosofia primeira. Funda a Ética de Libertação de Dussel.

LÉVI-STRAUSS, Claude. “Raça e História” In Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967. p. 328-366. [Biblioteca Tempo Universitário 45]. Um dos mais belos textos literários em que se conhece a profundidade do filósofo Lévi-Strauss.

LINHARES, Célia Frazão. Compartilhando o mundo com Paulo Freire. São Paulo: Cortez, 2003. Texto de debates de Seminário sobre as múltiplas faces de Paulo Freire dentro e fora do Brasil.

LINHARES, Célia Frazão. Escolas Aprendentes e Autonomia Pedagógica. Aleph - Formação de Professores. Disponível em : <http://www.uff.br/aleph> Acessado em: 22 mai. de 2006. DA aprendizagem do cotidiano escolar à luz freireana.

LINHARES, Célia Frazão. Experiências instituintes na educação pública? Alguns porquês dessa busca. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 16, n. 31, p. 139-160, mai.-ago. 2007. Texto de Célia produzido no Seminário Educação 2006.

LINHARES, Célia Frazão. Formação continuada de professores: comunidade científica e poética. Rio de Janeiro: Editora DPA, 2007. Dimensão critica, de conhecimento e artística, do que Freire chamaria “A Beleza de mãos dadas com a decência”.

LINHARES, Célia Frazão. Movimentos Instituintes na Escola. Buscando dar visibilidade ao invisível. Universidade Federal Fluminense, 2004. (Mímeo). A grande tese de Célia sobre o Instituinte como elemento vitalizador na interface com o instituído.

LÜDKE, Menga e ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. [Temas básicos de educação e ensino]. Muito interessante e muito preciso, dialogando com a fenomenologia e a pesquisa qualitativa.

MARTINS, Joel et all. Temas Fundamentais de Fenomenologia. São Paulo: Moraes, 1984. Texto indispensável fenomenologia.

MARTINS, Joel. Estudos Sobre existencialismo, Fenomenologia e Educação. Joel MARTINS e Maria Aparecida Viggiani BICUDO (orgs.). São Paulo: Moraes, 1983. Performático trabalho de autoria de Joel Martins, a partir de anotações sobre seus seminários na PUCSP, partindo de Merleau-Ponty

MARTINS, Joel. Um Enfoque Fenomenológico do Currículo, Educação como Poiesis. Joel MARTINS e Vitória Helena Cunha ESPÓSITO (orgs.). São Paulo: Cortez e Autores Associados, 1992. Brilhante o trabalho de exposição do seminário avançado de Joel Martins sobre fenomenologia de Merleau-Ponty e cujas notas dos alunos, foram resgatadas por Vitória Espósito.

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MARTINS, José de Souza. “A crise de interpretação é nossa: procurando compreender a fala das classes subalternas”. In Educação & Realidade. v. 21, n. 2; Jul./dez. 1996. p. 179-188. Necessidade de uma crítica de nossos olhares sobre nossas interpretações, errôneas, acerca das falas populares.

MARTINS, José de Souza. “Dilema sobre as classes subalternas na idade da razão”. In Caminhada no chão da noite. São Paulo: Hucitec, 1889. Da mesma forma, a apreciação da dimensão simbólica da produção dos setores populares na expressão do sentido de suas vidas.

MATURANA, H. R; VARELA, V. G. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas: PSY II, 1995. O fundamento em contraponto, a partir do mesmo ponto de partida de Piaget, mas com chegadas antagônicas. Com perspectiva inéditas para um educação voltada a criar, não a reproduzir.

McLAREN, Peter. Fúria e Esperança: a pedagogia revolucionária de Peter McLaren – (Entrevista) Disponível em: http:.curriculosemfronteiras.org.com.br. Acessado em 3 de maio 2006. Muito bom

McLAREN, Peter. Multiculturalismo Crítico. Trad. Bebel Orofino Schaefer. São Paulo: Cortez e Autores Associados, 1997. Sempre buscou uma inspiração em Paulo Freire e numa ”Pedagogia Radical”.

McLAREN, Peter. Pedagogia Crítica Revolucionária de Peter McLaren – (Entrevista) www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/mclaren.pdf Magnifica entrevista de sua posição face ao marxismo clássico e sua dimensão cultural contemporânea.

McLAREN, Peter. Rituais na Escola em direção a uma economia política de Símbolos e Gestos na educação. Trads: Juracy C. Marques e Ângela M. B. Biaggio. RJ., Petrópolis, Vozes, 1992. Interessante análise da simbólica acerca da reificação.

MERLEAU-PONTY, Maurice. “A dúvida de Cézanne”. In Maurice Merleau-Ponty. Marilena CHAUI (org.). Trad. Nelson Alfredo Aguilar. São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 113-126. [Os Pensadores]. Textos estético-gnosiológicos de Merleau-Ponty.

MERLEAU-PONTY, Maurice. “A linguagem direta e as vozes dos silêncio”. In Maurice Merleau-Ponty. Marilena CHAUI (org.). Trad. Pedro de Souza Moraes. São Paulo: Nova Cultural, 1989-b. p. 141-175. [Os Pensadores]. Continua a discussão da Merleau-Ponty sobre a linguagem.

MERLEAU-PONTY, Maurice. “Em toda e em nenhuma parte”. In Maurice Merleau-Ponty. Marilena CHAUI (org.). Trad. Marilena de Souza Chauí. São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 157-185. [Os Pensadores]. Texto que mereceu um outro texto radicalmente crítico de Jean Piaget (ver em Os Pensadores: Jean Piaget)

MERLEAU-PONTY, Maurice. “Fenomenologia da linguagem”. In Maurice Merleau-Ponty. Marilena CHAUI (org.). Trad. Marilena de Souza Chauí . São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 77-88. [Os Pensadores]. Continuidade dos textos lingüísticos e semióticos de Merleau-Ponty.

MERLEAU-PONTY, Maurice. “O Olho e o Espírito”. In Maurice Merleau-Ponty. Marilena CHAUI (org.). Trad. Marilena de Souza Chauí. São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 48-73. [Os Pensadores]. O momento da interação entre olhar e a dimensão da intencionalidade e da compreensão.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Trad. Reginaldo di Piero. Rio Janeiro: Freitas Bastos, 1971. Tese Doutoral, possui a centralidade da obra de Merleau-Ponty, voltado á sua fase fenomenológica.

MERLEAU-PONTY, Maurice. O filósofo e sua sombra. Trad. Marilena Chauí. In Maurice Merleau-Ponty. Marilena CHAUI (org.). Trad. Marilena de Souza Chauí. São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 239-260. [Os Pensadores]. Textos de transição, nos quais o filósofo aponta um caminho a uma ontologia.

MERLEAU-PONTY. Maurice. De Mauss a Lévy-Strauss. São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 140- 154. [Os Pensadores]. Texto crítico a Lévi-Strauss. Ver entrevista de Lévi-Strauss, recente, antes de sua morte

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sobre este escrito de Merleau-Ponty e seu regozijo com a importância do Merleau-Ponty. Veja em ( disponível em www.luizaugustopassos.com.br ) em Textos escolhidos.

MERTON, Thomas. A via de Chuang Tzu. 2 ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 1974. Fundamental para compreender as dimensões empobrecidas da lógica do ocidente pelo avesso. Importante outros livros de Merton: “Zen e as aves de rapina”; “Mestres e místicos do Zen”.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Trad. Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. São Paulo: Cortez e Autores Associados & Brasília/DF : UNESCO, 2000. Trata-se da apresentação por MORIN, do texto final da Pesquisa intercontinental de Jacques Delors em vista da virada do século.

OLIVEIRA, Inês Barbosa de & ALVES, Nilda (Orgs) Pesquisa no/do Cotidiano das escolas sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. [Metodologia e pesquisa do cotidano}. Magnífico texto de uma pesquisadora Freireana.

ORTIZ , Renato. A consciência fragmentada. Ensaio de cultura popular e religião. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. Texto sobre a cultura brasileira em sua dimensão popular e histórica, no contexto da religião.

ORTIZ, Renato. A Moderna Tradição Brasileira - Cultura Brasileira e Indústria Cultural .São Paulo: Brasiliense, 1988. Obra clássica de Ortiz, mostrando a existência já de uma cultura sempre reiterada, acumulando dimensões prórpias de uma colagem feita da cultura burguesa, mas viva e sempre cambiante.

PERINE, Marcelo. Universidade de São Marcos Um conflito de humanismos. In HYPERLINK http://www.brasillatino.pro.br/artigos/Perined.doc. Imprescindível leitura do texto. Nele, Perine deixa clara a diferença entre os conceitos de ética que transitam na obra de Platão, bem como o abismo entre a Paidéia dos séculos anteriores ao século IV. Vide ainda: http://www.ufpel.edu.br/isp/dissertatio/revistas/antigas/dissertatio25.pdf

REZENDE, Antonio Muniz de. Concepção fenomenológica da Educação. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1990. Talvez um dos melhores trabalhos, clássicos, acerca da fenomenologia já escrito entre nós, em debate com as questões da Educação.

RICOEUR, Paul. O conflito das Interpretações. Ensaios de hermenêutica. Tradução Hilton Japiassu. Rio de Janeiro: Imago, 1978. (Logoteca ). Imperdível. Importante tentativa de Ricoeur de via hermenêutica considerar um diálogo entre dimensões do realismo e do idealismo, com vistas a uma fenomenologia.

RODRIGES, José Carlos. Tabu do corpo. Rio de Janeiro: Achiamé, 1983. Imperdível: o texto é um tese doutoral orientada por Roberto DaMatta e pesquisa sobre “nojo”. Defende a tese que o sistema social para manter sua estabilidade, toma simbolicamente o corpo, e a partir de suas dimensões incontroláveis, pelo sistema nervoso parassimpático gera distúrbios para que as pessoas não possam transitar por áreas tabuadas socialmente.

SANTAELLA, Lúcia. O que é Semiótica? 3 ed., São Paulo: Brasiliense, 1995. Extraordinária introdução ao pensamento e obra de Peirce e à Semiótica.

SANTOMÉ, Jurjo Torres. As culturas Negadas e Silenciadas no Currículo. In Alienígenas na sala de aula. Uma introdução aos estudos culturais em educação(Tomás Tadeu da SILVA org.). Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

SANTOS, Boaventura de Souza. Sociologia das ausências, por uma sociologia das emergências. http://www.ufmt.br/gpea/pub/Boaventura_Sociol.pdf Extraordinário trabalho acerca da invisibilidade e da temporalidade. Discutindo o conceito do “desperdício da experiência”.

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SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências na Transição para uma ciência pós-moderna. São Paulo: Estudos Avançados, v.2; n.2, 88. Um texto clássico do Boaventura de Souza Santos dialogando acerca da complementaridade entre senso comum e ciência.

SARTRE, Jean Paul. O Existencialismo é um humanismo.a imaginação. Questão do método. Conferências e escritos filosóficos. Trads. Vergílio FERREIRA, Luiz Roberto Salinas FORTES, Bento PRADO JUNIOR. São Paulo: Abril Cultural, 1978. [Os pensadores] Grande debate de Sartre com aqueles que a ele se opõe, classificando o existencialismo como um movimento despido de ética e de responsabilidade coletiva.

SCHERER-WARREN, Ilse. “Educação e Diálogo Intercultural”. In Revista de Educação Pública. Cuiabá: UFMT, v. 11, n. 19, jan./jun. 2002. p. 31 – 41. Muito bom, leva adiante os processos de popular e do acadêmico do ponto de vista de classe e diferença cultural.

SEVERINO, Antônio Joaquim. A Filosofia Contemporânea no Brasil. Conhecimento, política e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. Apresentação da correntes da filosofia no país e sua significação nos conceitos centrais da filosofia, processo, sujeito, conhecimento, éticas...

SILVA, Tomas Tadeu. Identidades terminais. As transformações na política da pedagogia e na pedagogia da política. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. Uma crítica radical à esquerda e direita, pedagógicas.

SILVA, Tomaz Tadeu da. “Currículo e identidade Social: Territórios Contestados”. In Alienígenas na sala de aula. Uma introdução aos estudos culturais em educação. T. T. da SILVA (org.) Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. p. 190 - 207. Um interessante debate sobre a exclusão da diferença.

SOMBRA, José de Carvalho. O Tempo, em toda a Parte e em Alguma Parte, a Fenomenologia de Tempo Segundo M. Merleau Ponty. São Paulo: SN, 1998. Excelente retoma a discussão via temporalidade, capítulo da obra de Merleau-Ponty: Fenomenologia da Percepção em diálogo com o conceito ambiguidade.

SUNG, Jung Mo. “A ‘verificabilidade’ histórica das teorias não-sacrificiais”. In Hugo ASSMANN (ed.). René Girard com teólogos da libertação: um diálogo sobre ídolos e sacrifícios. Petrópolis/Piracicaba: Vozes/Unimep, 1991. p. 280 -287. Brilhante. Dialoga com René Girard e Hinkelammertz apresentando um crítica ao cristianismo que considerou uma leitura do Pai como legitimando o sofrimento de Cristo.

SUNG, Jung Mo. Sujeito e sociedades complexas. Para repensar os horizontes utópicos. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. v. 1. Exposição do pensamento de Hinkelammertz e o conceito de ser humano como “grito”. (consta síntese deste texto em www.luizaugustopassos.com.br e, Textos escolhidos.

THURLER, Monica Gather. Quais as competências para operar em ciclos de aprendizagem plurianuais. In PÁTIO – Revista Pedagógica. v. 5, n.17, mai/jul. 2001. p. 17-21. Texto muito lindo acerca da cultura escolar, em contraponto, quase, às opiniões de seu marido, Pérrenoud.

TODOROV , Tzvetan. A vida em comum. Ensaio de Antropologia Geral. Trads. Denise Bottmann e Eleonora Bottmann. São Paulo: Papirus, 1996. (Coleção Travessia do Século). Imprescindível leitura de uma antropologia voltada à dimensão do compartilhamento da diferença.

TODOROV, Tzvetan. A conquista da América. A questão do outro. 3 ed., São Paulo: Martins Fontes, 1991. Crítica, a partir de Montezuma e Cortez do paradigma de sacrifício, como dimensão de progresso.

TOURAINE, Alain. Crítica da Modernidade. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1994. Muito bom e humorada crítica que se baseia no epígrafe: “A Modernidade é a guerra da Ordem contra o Movimento.” (AllainTouraine)

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TOURAINE, Alain. Podemos viver juntos? Iguais e Diferentes. Vozes. 1999. Uma possibilidade para o futuro articulado.

VALLA,Victor Vincent. A crise de interpretação é nossa: procurando compreender a fala das classes subalternas. In Educação & Sociedade. Porto Alegre v. 21 n. 2; Jul./dez. 1996. p. 179-188. Um dos melhores textos de Valla em diálogo com José de Souza Martins.

VALLA,Victor Vincent. Movimentos Sociais, educação popular e intelectuais: entre algumas questões metodológicas. In Intercultura e Movimentos Sociais. Reinaldo Matias Fleuri (org.). Florianópolis: Mover, NUP, 1998. p. 187-198. Volta à teoria dos setores populares.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas In Ludwig WITTGENSTEIN. Trad. José Carlos Bruni. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979. [Os Pensadores]. Imprescindível, o passeio do filósofo é na verdade o debate acerca do sentido posto numa linguagem corporal que dá sentido aos signos. Discute o feiticismo da linguagem e sua ambiguidade, como instrumento que serve para o que se designar.

Prof. Dr. Luiz Augusto Passos

Cuiabá, 15 de maio de 2010

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