gestão residuos na constr civil e pnrs apostilha1

68
Gestão de Resíduos Gestão de Resíduos Gestão de Resíduos Gestão de Resíduos na Construção Civil na Construção Civil na Construção Civil na Construção Civil Política Nacional de Política Nacional de Política Nacional de Política Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos

Upload: cmoitinho

Post on 22-Jun-2015

475 views

Category:

Environment


0 download

DESCRIPTION

Aborda a gestão de resíduos na indústria da construção civil mediante o atendimento da legislação ambiental pertinente.

TRANSCRIPT

Page 1: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Gestão de Resíduos Gestão de Resíduos Gestão de Resíduos Gestão de Resíduos

na Construção Civilna Construção Civilna Construção Civilna Construção Civil

Política Nacional de Política Nacional de Política Nacional de Política Nacional de

Resíduos SólidosResíduos SólidosResíduos SólidosResíduos Sólidos

Page 2: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

CONSUMOAto ou efeito de consumir, gastar as riquezas produzidas pela sociedade, com foco naquilo

que é necessário para a sobrevivência.

CONSUMISMOAto de consumir produtos e/ou serviços,

indiscriminadamente, sem noção de que podem ser nocivos ou prejudiciais para a nossa saúde

ou para o ambiente.

Page 3: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

• Resultado da Revolução Industrial;

• Grande e variada oferta de produtos;

• A oferta excede a procura, o que demanda estratégias

de marketing para escoar a produção;

• Preocupação com a felicidade focada no bem-estar

econômico (valorização do TER em vez do SER).

Page 4: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Moradia, alimentos, roupas, calçados, remédios, consumo de água e energia, ensino

escolar, lazer e assistência à saúde.

Page 5: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1
Page 6: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

A maior parte da poluição gerada no planeta, assim como a intensa exploração dos recursos naturais, é causada pelo alto

nível de consumo de apenas 20% da população mundial.

Page 7: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

� Você já pensou na quantidade de água que utiliza

para escovar os dentes, tomar banho, lavar a

louça, a roupa ou o carro?

� Você se preocupa em casa e no trabalho em

reutilizar e reciclar o papel de escrever ou o joga

diretamente no coletor?

� Quando vai fazer compras, você adquire apenas

o necessário ou, por atos compulsivos ou

sugestões de publicidades, adquire produtos

supérfluos?

� Você prepara comida suficiente apenas para o

consumo, ou faz a mais e depois joga fora?

Page 8: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Você se dá conta de que, se não começar a pensar nessas questões, além de consumir

os recursos naturais do Planeta e “enchê-lo” de resíduos, o que vai

comprometer a vida das gerações futuras, esse consumismo desenfreado tem

também impacto no seu bolso?

Page 9: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Construir sem Destruir

Será que o crescimento urbano não pode ser de forma sustentável?

Será que não é possivel construir de forma mais racional e organizada?

Uma das questões a considerar é o gerenciamento dos resíduos da

construção.

Page 10: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

O QUE É UM RESÍDUO?

Qualquer saída de material indesejável de um

processo ou atividade, previsível ou não.

Page 11: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUOS SÓLIDOS ...

Resíduo sólido ou semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica,

hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e varrição.

Page 12: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Resíduos resultantes de processos orgânicos, químicos,

de decomposição / solubilização de resíduos

sólidos, de condensação de vapores etc.

RESÍDUOS LÍQUIDOS

Page 13: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUOS GASOSOS

Os resíduos gasosos são uma mistura perigosa de gases residuais, poeira e outras pequenas partículas lançadas na atmosfera.

São também aqueles que resultam das reações de fermentação aeróbica (desenvolvidos na superfície) e anaeróbica (nas camadas mais profundas).

Page 14: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Impactos Ambientais Adversos

Alteração da Qualidade do Solo;

Alteração da Qualidade da Água;

Alteração da Qualidade do Ar;

Alteração da Paisagem, fauna e flora.

Page 15: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Lei de Crimes Ambientais

Art. 3o – As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente (...)Par. Único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou participes do mesmo fato.

Page 16: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Algumas das causas dageração dos resíduos

Produtos produzidos fora da especificação;

Produtos com data de validade vencida;

Perdas e vazamento de produtos, bem como qualquer material ou equipamento contaminado em decorrências destes eventos;

Page 17: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Materiais sujos ou contaminados resultantes de ações planejadas (operação de limpeza, manutenção)

Resíduos do processo de produção (argamassa, madeira, cerâmica...)

Resíduos de operações de controle de poluição / descontaminação (massa de processo de decantação)

Algumas das causas dageração dos resíduos

Page 18: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

PRODUÇÃO LIMPA

NO PROCESSO

Conservação de materiais, água e energia;

Eliminação de materiais tóxicos e perigosos;

Redução da quantidade e toxidade de todos os resíduos, na fonte.

NO PRODUTO

Redução do impacto ambiental e dano à saúde humana durante o ciclo de vida do produto: extração da matéria prima, manufatura, consumo / uso e disposição / descarte final.

Page 19: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

EQUAÇÃO INDUSTRIAL LINEAR

MANEJO NÃOSUSTENTÁVEL

MANUF.MATERIAPRIMA

DESCARTE

ResíduosResíduos

CONSUMO

Resíduos Resíduos

Paradigma Econômico atual (em mudança)•O universo é infinito;•O homem é o centro de domínio dos ecossistemas;•A vida é aqui e agora: prevalece a economia de mercado;•A tecnologia é boa, progressista e resolve os problemas;•O governo corrige as imperfeições do livre arbítrio;•Transforme a ecologia em economia.

Page 20: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

EQUAÇÃO CIRCULAR

Page 21: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS

A atividade do gerenciamento decorre do princípio de responsabilidade do gerador

pelos resíduos originados no seu processo de produção, de modo a garantir que eles só

sejam encaminhados a instalações previamente licenciadas.

Identificação dos

Resíduos ClassificaçãoCaracterização

Page 22: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS

Pelo Levantamento dos Dados, constando das seguintes etapas:

Por onde começar a

caracterização?

Qual a melhor abordagem?

• Visita detalhada ao setor gerador do resíduo;

• Identificação do fluxograma de processo;

• Acompanhamento de operações produtivas;

• Coleta e análise de amostras.

Page 23: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

O fluxo permite a identificação de oportunidades de minimização, reutilização e reciclagem de resíduos

FLUXOGRAMA DE RESÍDUOS

O levantamento dos dados e o fluxograma auxiliam no preenchimento do formulário de INVENTÁRIO DE RESÍDUOS.

CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS

Page 24: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Por suas características físicas: secos e molhados;

Por sua composição química: orgânicos e inorgânicos;

Pela sua origem: domiciliar, comercial, entulho da construção, público, serviços de saúde, terminais de transporte, agrícola, industrial;

Pelos riscos potenciais ao meio ambiente, segundo NBR 10004:

Classe I – Perigosos;

Classe IIA – Não inertes;

Classe IIB – Inertes.

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Page 25: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESOLUÇÃO Nº 307 – CONAMAEstabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a

gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as

ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais.

Minimizar impactos ambientais provenientes dos resíduos

• Define que os geradores dos resíduos devem ser

responsáveis pelos resíduos gerados;

• Estimula a gestão integrada de resíduos proporcionando

benefícios de ordem social, econômica e ambiental.

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Page 26: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

CLASSE A:

São resíduos reutilizáveis e recicláveis como agregados:

Ex: Solo, Alvenaria, Concreto, Argamassas e Cerâmicas

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Page 27: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

CLASSE B:

São resíduos recicláveis para outras destinações.

EX: Plástico, papel, papelão, metais, vidro, madeira, gesso, isopor.

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Page 28: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

CLASSE C:

São resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação

Ex: Lã de vidro

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Page 29: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

CLASSE D:

São resíduos perigosos oriundos doprocesso de construção.

EX: Papel contaminado (cimento, argamassa, cal...);

Rolos, pincéis, brochas, lixas e embalagens de produtos contaminadas;

Baterias recarregáveis.

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Page 30: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

§ 1º Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.

Page 31: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Hierarquia das ações no manejo de resíduos sólidos (Art. 9º)

A partir de 02/08/2014

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Page 32: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Produtos obrigados à logística reversa (Art. 33º)

Política Nacional de Resíduos Sólidos

I. agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso;

II. pilhas e baterias;

III. pneus;

IV. óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

V. lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;

VI. produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Page 33: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Produtos obrigados à logística reversa

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Os sistemas de logística reversa serão estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando prioritariamente o grau e a extensão do impacto à saúde

pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados bem como sua a viabilidade técnica e econômica.

(Decreto 7.404/2010 - Art. 17º)

Page 34: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos (Cnorp)

O cadastro é previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólido, art. 38º, e é de inscrição obrigatória para as pessoas jurídicas que

exerçam atividades de geração e operação de resíduos perigosos

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Page 35: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

A disposição final ambientalmente adequadados rejeitos, observado o disposto no ¶ 1o do

art. 9º (recuperação energética de resíduos sólidos urbanos), deverá ser implantada em até 4 (quatro) anos após a data de publicação desta

Lei (Art. 54º)

Política Nacional de Resíduos Sólidos

A partir de 02/08/2014

Page 36: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

O QUE FAZER?

Page 37: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

PGR – Plano de Gerenciamento de Resíduos

art. 21 da Lei nº 12.305, de 2010.

Page 38: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Por que implantar o PGR?

� Melhoria dos projetos;� Melhorias nos processos

produtivos;

� Redução dos resíduos gerados;� Reuso de resíduos na própria

obra;� Redução de custos da obra;� Uma visível melhoria na

organização e limpeza da obra;� Conscientização ambiental dos

colaboradores;� Melhoria da imagem da empresa.

Page 39: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Dados fornecidos por algumas empresas de Goiânia e DF quanto à redução do número de caçambas na obra

Empresa Nº caçambas antes do

PGRNº caçambas depois

do PGR

01 17 09

02 04 02

03 13 07

Por que implantar o PGR?

Page 40: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Dados do SINDUSCON-SP pós implantação

Por que implantar o PGR?

Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D Empresa E

Tipos de Obra 1 Edf. padrão médio

2 Edf. padrão alto

1 Edf. padrão alto

5 Edf. padrão médio

34 residências padrão alto

Etapas consideradas

Fundação à Limpeza Final

Estrutura à Pintura Externa

Projeto à início de Pintura

Fundação à Limpeza Final

Estrutura à Pintura Externa

Total Área (m2) 8.003 19.247 5.642 16.606 7.600

Plástico (m3) 35 88 31 26 35

Papel (m3) 31 90 96 53 23

Madeira (m3) 137 248 83 160

Blocos e Argamassa m3

576 960 160 156 206

Total (m3) 642 1.275 535 318 424

Total (m3/m2) 0,08 0,07 0,09 0,02 0,06

Page 41: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Por que implantar o PGR?

Pesquisa realizada em edifícios em Salvador sem nenhum trabalho de coleta seletiva, a quantidade de entulho retirado é em média de 0,13 m3/m2;

Dados coletados nas empresas que implantaram o programa de gestão de resíduos este número fica na média de 0,08 m3/m2.

Page 42: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Educação Ambiental

• Conceitos sobre o lixo urbano;

• Gerenciamento dos resíduos sólidos

gerados nos canteiros de obra e o papel

de cada um;

• Desperdício e perdas na obra;

• Os três R’s: reutilizar, reciclar e

reaproveitar (Redução de Resíduos na Fonte);

• Coleta seletiva dentro do contexto de

gerenciamento dos resíduos sólidos da

construção civil;

• A classificação dos resíduos de acordo

com a resolução 307/2002 do CONAMA.

Page 43: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Planejamento e Controle de Materiais

• Planejamento da aquisição de materiais de acordo com o cronograma da obra,

evitando o estoque de material na obra por longos períodos;

• Cuidado na elaboração da especificação

dos materiais a serem adquiridos, evitando a devolução de material da obra;

• Cuidado com o manuseio e

armazenamento dos estoques, evitando perda de materiais e conseqüente geração

de resíduo;

• Compra do aço já cortado e dobrado;

• Adoção de escoramento metálico para as fôrmas.

Page 44: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Planejamento e Controle de Serviços

• Realização da compatibilização entre os diversos projetos;

• Acompanhamento da execução dos

serviços, permitindo que os serviços não-conforme sejam identificados

antes de sua conclusão;

• Adoção de medidas de preservação dos serviços já finalizados de maneira

a evitar re-trabalho;

• Paralisação dos serviços somente após a utilização completa do material

disponibilizado, evitando a perda de concreto, argamassa, entre outros.

Page 45: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Gestão de Fornecedores

• Sensibilização dos fornecedores para a gestão compromissada de

resíduos;

• Estabelecimento de critério de seleção e contratação de

fornecedores de serviço com cláusula explícita de atendimento aos processos internos de triagem,

segregação e destinação adequada de resíduos;

• Solicitar a Licença Ambiental, para fornecedores de materiais, serviços e de coleta de resíduos;

• Monitoramento e avaliação permanente dos prestadores

de serviço quanto à resíduo gerado, limpeza do ambiente, segregação e destinação adequada dos

resíduos.

Page 46: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Prevenção da Poluição

1. Redução ou eliminação da geração dos resíduos

2. Reutilização

3. Reciclagem

4. Tratamento

5. Destinação

Page 47: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃOPilhas e baterias

recarregáveisSeguir recomendação de

carga do fabricante visando aumentar a vida útil.

Evitar manter aparelhos ligados desnecessariamente.

---

Pilhas e baterias não recarregáveis [AA,

AAA, etc]

Evitar manter aparelhos ligados desnecessariamente.

---

Papel A4 e envelopes Utilizar frente e verso sempre que possível nos

documentos.Utilizar ao máximo os

sistemas informatizados, evitando impressão.

Reaproveitar para rascunho o papel utilizado em apenas

um dos lados.Reusar envelopes para

correspondência interna.

Redução e Reutilização

Page 48: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃOLixo sanitário [papel

toalha]Utilizar de preferência duas folhas de papel toalha para

enxugar as mãos.

---

Embalagem de papel ou papelão

Procurar adquirir produtos com quantidade reduzida de

embalagens e/ou que utilizem na sua composição fontes alternativas, como

papel/papelão reciclado ou produzido com papel

certificado (produzido a partir de áreas de reflorestamento).

Reutilizar para outra finalidade [embalagem,

armazenamento], quando possível.

Embalagem plástica Procurar comprar produtos que tenham menos

embalagens e/ou que utilizem na sua composição fontes alternativas (plástico

100% reciclado ou misto)

Reutilizar para outra finalidade [embalagem,

armazenamento], quando possível. Incentivar o uso de

Refil.

Redução e Reutilização

Page 49: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃOPapel do tipo

carbonoPriorizar o uso de

formulários que não necessitem a utilização de carbono para registro de

informações em várias vias.

---

Lâmpadas Fluorescentes

Sempre que sair das salas desligar as lâmpadas.

---

Cartucho, Toner de impressora jato de

tinta ou laser

Priorizar a impressão no modo rascunho.

Realizar a recarga dos cartuchos e toners.

Redução e Reutilização

Page 50: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃOIsopor, vidro, embalagens

metálicas

Procurar adquirir produtos com quantidade reduzida de embalagens, e/ou que

utilizem na sua composição fontes alternativos (reciclados, quando

possível).

Reutilizar para outra finalidade [embalagem,

armazenamento], quando possível.

Peças e equipamentos

elétricos/de informática

Procurar adquirir aparelhos e equipamentos de

qualidade, para evitar os consertos e trocas de peças

Doar as peças que ainda tenham alguma condição

de uso ou vender para empresas especializadas no

reaproveitamento de matéria prima

Redução e Reutilização

Page 51: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Destinação dos Resíduos

1• Segregação

2• Coleta

3• Acondicionamento

4• Transporte

5• Destinação

Page 52: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

O que é Coleta Seletiva?

Separação dos resíduos para que eles possam ser reciclados ou reutilizados.

Page 53: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Código de Cores para Coleta SeletivaResolução CONAMA 275/01

Page 54: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Reciclagem - Simbologia

Na dúvida, sempre procure o símbolo na

embalagem do produto.

Símbolo internacional da reciclagem.

Page 55: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUOS O QUE RECICLAR COR DO COLETOR

Papel Caixas de Papelão, Caixas de leite longa vida, Cartazes, Envelopes, Folhas de caderno, Jornais e Revistas, Papéis, Brancos, Papel de fax e Rascunhos;

Azul

Plásticos Tubos, Copos em geral, Embalagens, Garrafas PET, Garrafas plásticas, Vasilhames e Sacos;

Vermelho

Metais Latas de aço, Latas de alumínio, Sucatas de construção civil, Sucatas metálicas em geral (não contaminadas);

Amarelo

Vidro Garrafas, Copos e restos de vidraças; Verde

O Que é Reciclável

Page 56: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUOS O QUE RECICLAR COR DO COLETORResíduo Orgânico

Restos de alimentos (refeitório); Marrom

Madeira Madeira das formas, Palets e Caixas; Preto

Entulho Solo, Alvenaria, Concreto, Argamassas e Cerâmicas

-----

O Que é Reciclável

Page 57: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUOS MATERIAIS COR DO COLETORResíduo não

ReciclávelLã de vidro, Etiqueta adesiva, Fita crepe, Guardanapos, Grampos, Esponja de aço, Porcelana, Papéis metalizados, Papéis sanitários e Tocos de cigarro;

Cinza

O Que não é Reciclável

Page 58: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

RESÍDUOS O QUE RECICLAR COR DO COLETOR

ResíduosPerigososou com

destinaçãoprevistaem lei

Óleo usado, material contaminado com óleo (latas, estopas, peças).Sacos de cimento, argamassa, cal.Trinchas, brochas e embalagens contaminadas com produtos.Lâmpadas fluorescentes.Pneus.Baterias recarregáveis.Equipamentos eletro eletrônicos.

Laranja

A identificação deverá ser de acordo com o resíduo e destinação final.

Resíduos Perigosos: Reciclável ou Não

Page 59: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Destinação dos Resíduos Sólidos

�Concreto, alvenarias, argamassa, componentes cerâmicos classificados de acordo com o CONAMA 307, como Classe A: são reciclados, são depositados em aterro sanitário, em área autorizada de reaterro;

� Solos: São usados para aterro, são vendidos, doados ou depositados em locais permitidos ou em obras licenciadas (com alvará);

�Madeira: São vendidas ou doadas para queima em fornos da indústria cerâmica, com licença ambiental ou para cooperativa que utiliza esse material para fabricação de móveis;

�Plástico e Papel Papelão: São vendidos oudoados (de acordo com a quantidade) para cooperativas e empresas que fazema reciclagem deste material;

Page 60: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

�Metais: São vendidos para empresas especializadas na comercialização destes resíduos para reciclagem;

� Serragem: Utilização do pó de serragem na compostagem de matéria orgânica;

�Membranas asfálticas: Negociação com fornecedor na contratação para devolução das sobras deste e demais resíduos de impermeabilização;

� Instrumentos de aplicação (rolos pinceis, brochas, folhas de lixas e etc.): São enviados para aterro industrial ou incineração;

Destinação dos Resíduos Sólidos

Page 61: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

�Gesso: São enviados para reciclagem (gesso reciclado) ou reutilização para correção de solo na agricultura (utilização de cálcio e enxofre, visto que gesso é sulfato de cálcio (CaSO4));

� Saco de cimento, argamassa e cal: Negociação com fornecedor para a devolução dos sacos, ou destinar para empresa de reciclagem.

oSacos de cimento limpos (celulose e cimento) podem ser destinados para fabricantes de telhas de fibrocimento;

�Resíduo Orgânico: São enviados para coleta pública ou compostagem;

�Resíduo de vidro: São enviados para recicladores licenciados;

�Resíduos Perigosos: São enviados para o fabricante do produto, recicladores licenciados ou aterro industrial;

Destinação dos Resíduos Sólidos

Page 62: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

�Efluentes provenientes de Betoneiras e equipamentos pertinentes ao processo de produção de argamassa –reutilização da água por meio de tratamento de decantação.

�Efluentes provenientes da lavagem de ferramentas de pintura -são construídos decantadores para lavagem de pincéis e materiais de pintura, para reutilização da água.

�Efluentes provenientes da lavagem de rodas de caminhões -reutilização da água por meio de tratamento de decantação.

�Esgoto e Águas Servidas – são destinados para a rede pública deesgoto ou fossa séptica, com coleta e destinação para ETE.

Destinação dos Resíduos Líquidos

Page 63: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Benefícios da Reciclagem

�Redução do resíduos a ser destinado em aterros sanitários;

�Contribuição para instalação de indústrias recicladoras;

�Geração de empregos diretos e indiretos;

�Economia de energia;

�Redução dos índices de poluição;

�Conservação de fontes esgotáveisde matéria-prima.

Page 64: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Fonte

Material COMLURB UNICEF

Casca de banana ou laranja 2 anos

Papel 3 meses

Papel plastificado 1 a 5 anos

Madeira pintada 14 anos

Fralda descartável 600 anos

Sacos plásticos 30 a 40 anos

Alumínio 80 a 100 anos 200 a 500 anos

Vidro Indefinido 4 mil anos

Você sabia?

Page 65: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

�A energia economizada com a reciclagem de uma garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 W durante 4 horas;

�O vidro é 100% reciclável e o Brasil recicla cerca de 47% do vidro que produz e consome;

�Na fabricação de 1 ton de papel reciclado são necessários 2.000 l de água, enquanto que para um papel novo pode chegar a 100.000 l/ton;

�Cada 50 quilos de papel usado transformado em papel novo evita que uma árvore seja cortada;

�Cada 1.000 Kg de aço reciclado representa uma economia de 1.140 Kg de minério de ferro, 454 Kg de carvão e 18 Kg de cal, com a mesma qualidade;

Você sabia?

Page 66: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Você sabia?

O processo de reciclagem diminui a

poluição do ar em 75%, a poluição da

água em 35% e reduz o consumo de

energia em 64%.

Page 67: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro”.

(Provérbio Indígena)

Mensagem Final

Page 68: Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1

Facilitador:

• Luiz Claudio Moitinho – [email protected]

www.cristalconsult.com.br

71 – 3491-6835