gestão em logística em aviação civil.versão prova n1b-web.2013.2

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Prof. Ms. Antonio Pires de Carvalho 2013/2 – Material de Estudos – Prova N1B Curso: Aviação Civil Disciplina: Gestão de Logística na Aviação Civil [email protected] Universidade Anhembi Morumbi 1

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Page 1: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

Prof. Ms. Antonio Pires de Carvalho2013/2 – Material de Estudos – Prova N1B

Curso: Aviação Civil Disciplina: Gestão de Logística na Aviação Civil

[email protected]

Universidade Anhembi Morumbi1

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Supply Chain Management.

Gerenciamento da Cadeia de SuprimentosGestão da Cadeia de Suprimentos

Gerenciamento da Rede de Suprimentos

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Glossário do que iremos estudar.

Kaizen

Lean

Kaizen (do japonês 改 善 , mudança para melhor) é uma palavra de origem japonesa com o significado de melhoria contínua, gradual, na vida em geral (pessoal, familiar, social e no trabalho). Pode ser visto como um processo diário, cujo propósito vai além de aumento da produtividade.

Lean manufacturing, traduzído como manufatura enxuta ou manufatura esbelta, e também chamado de Sistema Toyota de Produção

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Glossário do que iremos estudar. (SCM) Supply Chain Management

MRP

EDI (Eletronic Data Interchange)

Pull

Poka-yoke (pronuncia-se pocá-ioquê)

Gestão da Cadeia de abastecimento

Material Requirement Planning o MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais)

Intercâmbio de dados eletrônicos

Puxar

Poka-yoke (pronuncia-se pocá-ioquê) é um dispositivo a prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos em processos de fabricação e/ou na utilização de produtos. Este conceito faz parte do Sistema Toyota de Produção

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Integração Estratégica. (SCM -Supply Chain Management)

Integração estratégica (SCM) e busca da diferenciação - integração de forma abrangente e cobrindo toda a cadeia de suprimentos.

O tratamento das questões logísticas passa a ser estratégico, de fundamental importância para a competitividade.

Surgimento de empresas virtuais, utilização da internet e TI.

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Page 6: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

Integração Estratégica. (SCM -Supply Chain Management)

Temos assim uma nova concepção no tratamento dos problemas Logísticos, o chamado:

SCM (Supply Chain Management).

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O que é Supply Chain Management?

De acordo com Internacional Center of Competitive Excellence, Cadeia de Suprimentos define-se como:

A integração dos processos do negócio desde o produtor final até os fornecedores originais que proporcionam os produtos, serviços e informações, a fim de agregar valor para o cliente.

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Supply Chain Management.

É a Gestão da Cadeia de Suprimentos apresenta-se no

atual ambiente de negócios, como uma ferramenta que permite ligar o mercado, a rede de distribuição, o processo de produção e a atividade de compra de tal modo que os consumidores tenham um alto nível de serviço ao menor custo total, simplificando assim o complexo processo de negócios e ganhando eficiência.

(BALLOU et al., 2000; CHISTOPHER, 2001; BOWERSOX e CLOSS, 2001).

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A importância da Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Está em integralizar seus parceiros, contudo sem verticalização, pois cada organização continua com o foco em seu negócio principal.

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As quatros fases explícitas na evolução do conceito de Logística:

Atuação segmentada Atuação Rígida Integração Flexível Integração estratégica: (SCM -Supply Chain Management).

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Atuação Segmentada.

Origem na II Guerra Mundial.

Não havia os sofisticados sistemas de comunicação e informática.

O estoque era elemento chave para o balanceamento da cadeia de suprimentos (eram geradas grandes quantidades, com frequentes revisões).

Não havia preocupação com estoques e sim com lotes econômicos para transporte.

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Atuação Rígida.

Iniciou-se nos meados da década 70, com a utilização de sistemas *MRP e MRP II

Os processos produtivos tornaram-se mais flexíveis, com maior variedade.

Mas o planejamento permanecia rígido, sem flexibilidade, para longos períodos.

Fazendo-se necessário a racionalização da cadeia de suprimentos, diminuição de custos e aumento da eficiência.

Iniciou-se o emprego da multimodalidade no transporte de mercadorias e a introdução da informática.

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* Material Requirement Planning o MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais)

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O que é MRP?13

Proveniente do inglês Material Requirement Planning o MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) é uma ferramenta que surgiu na década de 60 que transforma a previsão da demanda de um determinado produto em uma programação das necessidades dos itens para comporem este mesmo produto.

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Qual a função do *MRP?14

A função do MRP - Material Requirement Planning o MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) é identificar a quantidade de itens necessários para a produção dos produtos ora solicitados, colaborando assim para reduzir a quantidade de estoque disponível, uma vez que automaticamente ele identifica a necessidade existente para compor os produtos bem como a disponibilidade de matéria-prima disponível.

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Integração Flexível.

Início nos anos 80, com os recursos tecnológicos permitindo a integração dinâmica e flexível entre os componentes da cadeia de abastecimento, mas somente em dois níveis, par a par, ou seja, dentro da empresa entre cliente e fornecedor.

Utilização do EDI (Eletronic Data Interchange) para intercâmbio eletrônico de dados.

Inaugurando um canal que permitia ajustes no processo de fabricação e maior preocupação com a satisfação do cliente.

Busca permanente na redução de estoque como elemento de redução de custos.

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Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Fatores para um bom desempenho:

Capacidade de respostas às demandas dos clientes; Custos de produção e distribuição; Qualidade em seus produtos e serviços; Redução de estoques (baixo uso do capital); Diferenciação (relacionamento com clientes); Relacionamento com clientes, entre outros.

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Entenda o que é Lean Manufacturing20

Lean manufacturing, traduzível como manufatura enxuta ou manufatura esbelta, e também chamado de Sistema Toyota de Produção é uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios:

1.Super-produção, 2.Tempo de espera, 3.Transporte, 4.Excesso de processamento, 5.Inventário, 6.Movimento,7.Defeitos.

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Entenda o que é Lean Manufacturing21

Eliminando esses desperdícios, a qualidade melhora e o tempo e custo de produção diminuem.

As ferramentas “Lean" incluem processos contínuos de análise:

KaizenProdução "pull" (no sentido de Kanban) Elementos/processos à prova de falhas (Poka-Yoke).

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Entenda o que é Lean Manufacturing22

Um aspecto crucial é que a maioria dos custos são calculados na fase de projeto de um produto.

Um engenheiro especificará materiais e processos conhecidos e custos às custas de outros processos baratos e eficientes. Isto reduz os riscos do projeto.

As empresas que seguem essa metodologia desenvolvem e reencaminham folhas de verificação para validar o projeto do produto.

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Os pontos-chave do Lean Manufacturing:23

1. Qualidade total imediata - ir em busca do "zero defeito", e detecção e solução dos problemas em sua origem.

2. Minimização do desperdício - eliminação de todas as atividades que não têm valor agregado e redes de segurança, otimização do uso dos recursos escassos (capital, pessoas e espaço).

3. Melhoria contínua - redução de custos, melhoria da qualidade, aumento da produtividade e compartilhamento da informação.

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Os pontos-chave do Lean Manufacturing:24

4. Processos "pull" - os produtos são retirados pelo cliente final, e não empurrados para o fim da cadeia de produção.

5. Flexibilidade - produzir rapidamente diferentes lotes de grande variedade de produtos, sem comprometer a eficiência devido a volumes menores de produção.

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Finalizando: Lean é a25

Construção e manutenção de uma relação a longo prazo com os fornecedores tomando acordos para compartilhar o risco, os custos e a informação.

Lean é basicamente tudo o que concerne a obteção de materiais corretos, no local correto, na quantidade correta, minimizando o desperdício, sendo flexível e aberto a mudanças.

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Conclusão:

De modo geral, Cadeia de Suprimentos é definida

como uma metodologia que busca alinhar as atividades

de produção de um bem ou serviço, com isso barreiras

da departamentalização são quebradas, os custos são

reduzidos, os ciclos dos processos são enxutos, tudo

com o enfoque na maximização do valor percebido pelo

cliente final.

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Bibliografia BALLOU, R.H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos:

planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

CHING, H.Y. Gestão de Estoque na Cadeia de Logística Integrada. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

FLEURY, P.F. et Al. Logística Empresarial: a Perspectiva Brasileira , Atlas, São Paulo, SP.

BOWERSOX, D. J. e CLOSS, D. J. Gerenciamento Logístico: Processos da Cadeia de Suprimentos Integrada. McGraw Hill, 1996.

CARVALHO, A. L. Introdução a Logística: uma visão geral. EAESP-FGV.

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PARTE IAULA DO DIA 12/04/13

O Planejamento da Cadeia de Abastecimento.Unidade V

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Evolução do Conceito.29

Do campo ao mercado

Especialização Integração Busca da

Eficiência

Busca da

Diferenciação

1940 1970 1980 1990-atual

• FOCO ESTRATÉGICO

• INTENSIVA NO USO DA TI

• ULTRAPASSA FRONTEIRAS DA EMPRESA

• USO DO TERMO “SCM”

• FOCO no CLIENTE

• MÉTODOS QUANTITA-TIVOS

• FOCO NA PRODUTIVI-DADE E NO CUSTO DO ESTOQUE

• INTEGRAÇÃO FUNCIONAL

• INÍCIO DA ABORDAGEM SISTÊMICA

• FOCO NO CUSTO TOTAL

•SEGMENTAÇÃO FUNCIONAL

• INFLUÊNCIA MILITAR

• FOCO AINDA NA DISTRIB. FÍSICA

• ECONOMIA AGRÁRIA

• FOCO EM ESCOAR PRODUÇÃO

Início séc. XX

FLEURY, 2000

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10 Termos relacionados à Logística.30

1. Planejamento2. Implementação3. Controle4. Eficiência5. Eficácia6. Materiais7. Informações8. Abrangência9. Necessidades dos clientes10. Lucratividade

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Planejamento em Logística31

O Planejamento Logístico tem por objetivo desenvolver estratégias que possam resolver os problemas de quatro áreas de destaque em empresas de transporte que são:

1.O nível de serviços oferecido aos clientes; 2.Localização das instalações de centros de

distribuição; 3.Decisões de níveis de estoque e;4.Decisões de transportes que devem ser utilizados no

desenvolvimento de todo o processo.

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Implementação32

É a somatória de toda as atividades organizacionais desenvolvidas em função da mudança estratégica, de um novo sistema de transporte a ser implementado pela Logística de uma empresa na busca da sua eficiência.

Controle

Controle em Logística é todo o conjunto de informações que se interligam e formam um fluxo incessante de dados que refletem os acontecimentos em tempo real, possibilitando assim um domínio de todas as etapas de uma produção, como também o controle de envio de um produto ou serviço ao cliente final.

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Eficiência33

Eficácia

Segundo Peter Drucker, eficiência é fazer certo um processo qualquer. Já segundo Leandre Vieira, ser eficiente é fazer mais com menos. Complementando essas ideias, podemos dizer: eficiência é o meio de fazer certo um processo correto de boa qualidade, em curto prazo, com o menor número de erros.

Já a eficácia é estar ligada ao objetivo em si, seria a relação entre os resultados almejados e os previstos, e também o processo de atingimento das metas propostas, aproveitando as oportunidades oferecidas.

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Matéria-prima34

Insumos

O algodão é utilizado como matéria-prima pela indústria têxtil para produção de tecidos, do qual irá resultar por exemplo na confecção de camisetas. Ou seja, a definição de matéria-prima é a seguinte: todo o material que está agregado no produto e que será empregado na sua fabricação, tornando-se parte dele.

São considerados insumos todos os outros materiais e equipamentos, como por exemplo: a máquina de tecer, a água que lavou as camisetas, a tintura empregada nos tecidos, os produtos amaciantes, a máquina que colheu o algodão e todos os demais elementos que fizeram parte da elaboração do produto acabado.

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Informações35

Abrangência

Neste contexto, os Sistemas de Informações Logísticos (SIL), apoiados pela TI, assumem papel importante no aumento da competitividade logística de uma empresa, na medida que permite coletar, armazenar, disseminar e processar dados com relativa efetividade, confiabilidade e rapidez.

Podemos situar abrangência quando uma determinada companhia aérea que iniciou suas operações com 12 capitais, e agora opera em todas as capitais, isto tornou-se uma abrangência nas operações.

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14/04/2013-11H05CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE COMEÇA AMANHÃ EM TODO O PAÍS

SITE: UOL

Exemplos de Abrangência.36

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Logística da Secretaria da Saúde de SP

Para garantir abrangência da imunização, a campanha, contará em São Paulo com mais de 6.000 postos de vacinação, entre fixos e volantes, além de 3.000 veículos, 33 ônibus e quatro barcos.

Ao todo serão aproximadamente 42 mil profissionais da área da saúde, estaduais e municipais, envolvidos na ação.

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Necessidades dos Clientes38

Lucratividade

São todos os processos desde a criação de um serviço ou produto que venham atender às necessidades dos clientes, seja efetivamente no uso do serviço ou produto,bem como às expectativas de preço e benefícios.

É o resultado final de uma operação financeira, produtiva, de negócis, que tenham gerado um retorno satisfatório daquilo que foi investido com o que foi retornado ao investidor como moeda de ganho.

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Atividades Primárias da Logística.39

1. Clientes2. Processamento dos pedidos dos clientes

3. Manutenção de estoques

4. Transportes

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Atividade Logística.

Vendas Clientes

TransportesAéreo – Terrestre – Marítmo

Coleta e despacho de mercadorias

Processamento de pedidos

Relação das três atividades básicas da Logística

Page 38: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

Atividades Primárias.

Transporte:

Referem-se aos métodos de movimentar os produtos aos clientes:

Vias rodoviárias, Vias ferroviárias, Vias aeroviárias e, Vias marítimas.

De grande importância, em virtude do peso deste custo em relação ao total do custo da logística.

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Atividades Primárias. Gestão de estoques: Dependendo do setor em que a empresa atua e da

sazonalidade temporal, é necessário um nível mínimo de estoque que aja como amortecedor entre a oferta e a demanda. Seja em produtos ou serviços. Exemplos:

Aeronaves Empresas de alimentos Estoques sazonais Transporte terrestres Transporte alternativo Vacinas Hospitais por especialidades

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Atividades Primárias.

Apesar de transportes, manutenção de estoques e

processamento de pedidos serem os principais elementos que

contribuem para a disponibilidade e a condição física de bens e

serviços, há uma série de atividades adicionais que apoia estas

atividades primárias. Elas são:

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Atividades Primárias.

Processamento de pedidos:

Determina o tempo necessário para emissão, confirmação e entrega de bens e serviços aos clientes.

Neste item quanto mais preciso e eficiente for, melhor será a demanda, como também a sua multiplicação.

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O processo de Administração de Pedidos.45

Nível de Serviço

Nível de Serviço

Manus

eio d

e

mater

iais Transporte

Embalagem

Process

amen

to

de ped

idos Obt

ençã

o

Armazenagem

Gestão de

Estoques

Programação

Gestão da informação

Nível de Serviços

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Dimensão de fluxo Suprimentos, transformação, distribuição e serviço ao cliente.

Dimensão de atividades Processo operacional, administrativo, de gerenciamento e de engenharia.

Dimensão de domínios Gestão de fluxos, tomada de decisão, gestão de recursos, modelo organizacional.

As três dimensões da LogísticaGestão em Logística.

Page 44: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

Pontos básicos da Logística

A movimentação dos produtos A movimentação das informações O tempo O custo O nível de serviços

Os principais pontos em que a Logística se baseia:

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Pontos básicos da Logística.Otimização Otimização externa (indústria)

Fornecedor

Centro dedistribuição

Atacadistas

Lojas/Supermercados

Logística de Mercado (Cadeia Logística – Comércio Varejista)

Logísticade armazém

Page 46: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

Componentes do Sistema Logístico

● Valor = desempenho / custo● Qualidade● Volumes● Confiabilidade● Manutenibilidade● Tempo de entrega ou lead time● EDI*

• EDI é a sigla de Electronic Data Interchange, que em português significa

• Troca Eletrônica de Dados

Área Comercial.

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Unidade VIProblema do Transporte.Aula do dia 17/04/2013

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O conceito de Lead Time.

Do ponto de vista do cliente , existe apenas um lead time: aquele que decorre entre o pedido e a entrega.

É claro que essa é uma variável competitiva crucial, à medida que um número cada vez maior de mercados torna-se cada vez mais competitivo.

No entanto , isso representa apenas uma visão parcial do Lead Time.

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Em resumo o Lead Time na visão do Fornecedor.

Da perspectiva do fornecedor , tão importante quanto isso é o tempo que se leva para converter um pedido em caixa e , de fato , o tempo total em que o capital de giro é utilizado , desde a compra de matéria-prima, insumos, produção , até o momento em que é enviado e, recebido o pagamento do cliente.

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O processo de Administração de Pedidos.53

Nível de Serviço

Nível de Serviço

Manus

eio d

e

mater

iais Transporte

Embalagem

Process

amen

to

de ped

idos Obt

ençã

o

Armazenagem

Gestão de

Estoques

Programação

Gestão da informação

Nível de Serviços

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Atividades de apoio da Logística.

Armazenagem:

Refere-se à administração do espaço necessário para manter estoques. Envolve problemas como: localização, dimensionamento da área, arranjo físico, configuração do armazém.

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Page 52: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

Atividades de apoio da Logística.

Manuseio de Materiais:

Está associada com a armazenagem e também apóia a manutenção de estoques. Está relacionada à movimentação do produto no local de estocagem.

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Atividades de apoio da Logística.

Embalagem de Proteção:

Seu objetivo é movimentar bens sem danificá-los além do

economicamente razoável.

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Unidade VIII

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O que é Just in Time?61

O Just-in-time é uma proposta de reorganização do ambiente produtivo assentada no entendimento de que a eliminação de desperdícios visa o melhoramento contínuo dos processos de produção, é a base para a melhoria da posição competitiva de uma empresa, em particular no que se referem os fatores com a velocidade, a qualidade e o preço dos produtos.

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Qual o conceito de Just in Time?62

O conceito do JIT é bastante simples: produzir e entregar os produtos mesmo a tempo (just in time) de serem vendidos.

Peças mesmo a tempo de serem montadas e materiais mesmo a tempo de serem transformados em peças.

A ideia dos japoneses é produzir pequenas quantidades para corresponder à procura, enquanto que os ocidentais produzem grandes quantidades de produtos vários para o caso de virem a ser necessários.

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Como surgiu o Just in Time?63

O Just in Time surgiu no Japão, no princípio dos anos 50, sendo o seu desenvolvimento creditado à Toyota Motor Company, a qual procurava um sistema de gestão que pudesse coordenar a produção com a procura específica de diferentes modelos de veículos com o mínimo atraso.

Quando a Toyota decidiu entrar em plena produção de carros, depois da II Guerra Mundial, com pouca variedade de modelos de veículos, era necessária bastante flexibilidade para fabricar pequenos lotes com níveis de qualidade comparáveis aos conseguidos pelos fabricantes norte-americanos.

Page 61: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

Qual o conceito de Just in Time?64

O conceito do JIT é bastante simples: produzir e entregar os produtos mesmo a tempo (just in time) de serem vendidos.

Peças mesmo a tempo de serem montadas e materiais mesmo a tempo de serem transformados em peças.

A ideia dos japoneses é produzir pequenas quantidades para corresponder à procura, enquanto que os ocidentais produzem grandes quantidades de produtos vários para o caso de virem a ser necessários.

Page 62: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

Quais foram os maiores ganhos com o Just in Time?

65

Esta filosofia de produzir apenas o que o mercado solicitava passou a ser adaptada pelos restantes fabricantes japoneses e, a partir dos anos 70, os veículos por eles produzidos assumiram uma posição bastante competitiva.

Foi o que vimos exaustivamente no Módulo de Estratégia Competitiva durante as nossas aulas, e, agora, temos um exemplo de como uma empresa derrubou um sistema que estava ultrapassado, implementando suas estratégias de inovação. .

Page 63: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

66Filosofia do Just in Time

Eliminação de estoques;

Eliminação de desperdícios;

Manufatura de fluxo contínuo;

Esforço contínuo na resolução de problemas;

Melhoria contínua dos processos.

Page 64: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

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Just in Time analisa os seguintes itens:

Os constantes problemas de qualidade.

Os constantes problemas gerados pela quebra de máquinas.

Os constante problemas na preparação e liberação das aeronaves.

Os constantes atrasos na decolagem ou na substituição de peças ou aeronaves.

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Just in Time foca nos seguintes objetivos:

O não desperdício de transporte;

O não desperdício de superprodução;

O não desperdício de material esperando no processo;

O não desperdício nos processamentos;

O não desperdício de movimento nas operações ;

O não desperdício de produzir produtos defeituosos ;

O não desperdício de estoques. 

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69

Just in Time – Metas do Sistema.

Zero defeitos;

Tempo zero de preparação(SETUP);

Estoque zero;

Movimentação zero;

Quebra zero;

LEAD TIME zero;

Lote unitário (uma peça).

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70Just in Time – Vantagem do Sistema:

Nos custos – reduzidos ao necessário;

Na qualidade – evitar defeitos;

Na flexibilidade – flexibilidade de resposta;

Na velocidade – produção curta e fluxo veloz;

Na confiabilidade – ênfase na manutenção produtiva.

Page 68: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

71

Quadro comparativo – visão tradicional x visão Just in Time.

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Kanban73

Kanban é uma expressão japonesa com origem nos cartões utilizados nas empresas japonesas para solicitar componentes a outras equipas da mesma linha de produção, e que designa um método de fabrico em série, desenvolvido pela Toyota Motor Company, aplicado aos processos de aprovisionamentos, produção e distribuição, seguindo os princípios do Just-in-Time (JIT).

Page 71: Gestão em Logística em Aviação Civil.Versão Prova N1B-WEB.2013.2

Kanban74

O Kanban é um método de fabricação orientado para a produção em série. O desenvolvimento deste método é creditado à Toyota Motor Company.

O Kanban só é aplicável em sistemas de produção discreta e repetitiva, ou seja, de produtos standardizados e na produção de produtos cuja procura seja relativamente estável, sendo condição essencial que o processo de produção esteja organizado em fluxo.

Podemos dizer que o método Kanban é um método de "puxar" a produção a partir da procura, isto é, o ritmo de produção é determinado pelo ritmo de circulação de Kanban’s, o qual, por sua vez, é determinado pelo ritmo de consumo dos produtos, no sentido horário do fluxo de produção.

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Integração de Sistemas.75

KANBANAdministração do Just in Time.

Just in TimeMomento Exato.

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76Tipos de KANBAN: Eletrônico.

Sinalização imediata;

Evitar perdas de cartões;

Integração com sistemas ERP.

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81Vantagens do Sistema KANBAN.

Eliminação do estoque material;

Aumento de produtividade;

Antecipar prazos de entrega lead time reduzidos;

Identificação rápida da demanda resposta imediata.

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82Objetivos do JIT + KANBAN.

Evitar desperdíciosSem estocagem

Qualidade do produto final

Melhoria contínua

Práticas gerenciais

Demanda exigente

Jit

+

KANBAN

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Componentes do Sistema Logístico. Operação industrial.

JIT , FMS, CIM , TQC , TPM , MRP I , MRP II, Simulação de Sistemas:

JIT = Just-in-time FMS = Flexible Manufacturing System CIM = Computer Integrated Manufacturing TQC = Total Quality Control (Controle da Qualidade Total) TPM = Total Productive Maintenance MRP I = Materials Requirement Plannin MRP II = Materials Resources Planning

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Componentes do Sistema Logístico.

JIT automatizada flexível (multiprodutos, poucos processos manuais)

JIT automatizada focalizada (linha única de produtos, poucos processos manuais)

JIT manual focalizada (linha única de produtos, predominância de processos manuais)

JIT manual flexível (multiprodutos, muitos processos manuais)

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Componentes do Sistema Logístico

Parceiros operacionais Relacionamento aberto Fornecedor preferencial Novas formas de associação

Keiretsu (grandes conglomerados) Consórcio modular

Novo conceito de relacionamento: informática, custeio ABC*, ISO, blocos econômicos

*Sistema de custeio baseado em atividades. Procura amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio (sistema de custeio por absorção)

Parceiros e Clientes.

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Conceito:Os Keiretsu, termo japonês que em português significa parceiros econômicas, são grupos empresariais cujas empresas que os integram colaboram entre si com fins estratégicos, em especial no que respeita a negócios internacionais.

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Conceito de Consórico Modular.

Consórcio Modular - forma por parceiros, é uma estratégia única construída em termos de conceitos logísticos que procuram utilizar de forma eficiente e criativa as ferramentas, os processos e soluções conhecidas na prática para criar um novo conceito de produção, no qual fornecedores são partes do processo de produção.

Novos Consórcios estão sendo pensados nesta mesma linha de produção, como outras montadoras e indústrias diversas.

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O Exemplo da

A estratégia da Embraer de relação de fornecimento está sustentada em três pilares: produto com características modulares (característico da indústria aeronáutica); produto de alto conteúdo tecnológico, e engenharia financeira vinculada ao processo de parceria.

A definição de parceiro de risco está ligada à engenharia intelectual e financeira do produto, pois ele é quase um sócio. Já o fornecedor normal é regido por contrato tradicional de compra e venda, numa relação comercial tradicional.

As indicações são que, no estágio atual da empresa, ela apresenta maior poder de barganha do que em tempos atrás, dados o seu maior peso nessa indústria e o panorama de incerteza e de redução de negócios em consequência da crise de 2008-9 e de seus desdobramentos, que reduziram as encomendas globais para os principais fornecedores; esse fato tem implicações para as políticas com fornecedores.

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Parceiros Parceiros que já estão localizados próximo à EMBRAER.

LatecoereGamesaKawasakiHoneywellParkerC&D Aerospace

PilkingtonSonacaKawasakiHoneywellC&D Aerospace

EMBRAER 170 e Parceiros89

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Prof. Ms. Antonio Pires de Carvalho2013/2

Curso: Aviação Civil Disciplina: Gestão de Logística na Aviação Civil

[email protected]

Universidade Anhembi Morumbi90