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Gestão e Legislação Tributária I R P J

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Gestão e Legislação Tributária

I R P J

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Imposto de Renda Pessoa Jurídica

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Normas Regulamentadoras

O imposto sobre a renda é talvez o de legislação mais complexa de quantos integram o sistema tributário brasileiro. E, além de complexa, sua legislação é das mais dinâmicas.

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Essa complexidade tem por fim tornar o imposto mais justo, além de ensejar sua utilização como instrumento eficiente de política tributária, pois o imposto de renda presta-se de forma notável como instrumento de função extra fiscal.

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•LEI Nº 9.430, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996.

•Art. 43, CTN.

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Fato Gerador

    Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

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        I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;        II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.

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Função

O imposto de renda é de enorme importância no orçamento da União Federal, onde hoje figura como a principal fonte de receita tributária. Tem, portanto, função nitidamente fiscal.

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Obs.:

É inegável também a importância do imposto de renda, como instrumento de intervenção do Poder público no domínio econômico.

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Base de CálculoPeríodo de Apuração Trimestral

Art. 1º A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas será determinado com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observada a legislação vigente, com as alterações desta Lei.

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Lucro RealO que é?

Para fins da legislação do imposto de renda, a expressão “lucro real” significa o próprio lucro tributável, e distingue-se do lucro líquido apurado contabilmente.

De acordo com o art. 247 do RIR/1999, lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das leis comerciais.

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Serão adicionados ao lucro líquido:

• custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real (exemplos: resultados negativos de equivalência patrimonial; custos e despesas não dedutíveis);

• os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, devam ser computados na determinação do lucro real (exemplos: ajustes decorrentes da aplicação dos métodos dos preços de transferência; lucros auferidos por controladas e coligadas domiciliadas no exterior).

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Poderão ser excluídos do lucro líquido:

•os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração (exemplo: depreciação acelerada incentivada);

•os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados na determinação do lucro real (exemplos: resultados positivos de equivalência patrimonial; dividendos).

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Poderão ser compensados, total ou parcialmente, à opção do contribuinte:

•os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, desde que observado o limite máximo de trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária.

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LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998

Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:

I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses;       (Redação dada pela Lei nº 12.814, de 2013)        (Vigência)

II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;

III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

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IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;

V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996;

VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio      (Incluído  pela Lei nº 12.249, de 2010)

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As alíquotas para cálculo do IRPJ nessa modalidade são:

• 15% para Lucro até R$ 20.000,00/mês. • 25% para Lucro acima de R$ 20.000,00/mês

(15% + 10% do adicional).

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Lucro Presumido

O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real.

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Podem optar as pessoas jurídicas:

•cuja receita bruta total tenha sido igual ou inferior a R$78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), no ano-calendário anterior, ou a R$6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior; e

•que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica.

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Uma empresa de serviços, em geral e optante pelo Lucro Presumido, calcularia seu Imposto de Renda (IRPJ) da seguinte forma:

Serviços em GeralReceita Operacional ________ R$ 150.000,00Margem de lucro ___________ 32%Lucro Presumido ___________ R$ 48.000,00Alíquota __________________ 15%Valor a pagar ______________ R$ 7.200,00

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Uma empresa de comércio e optante pelo Lucro Presumido, calcularia seu IRPJ da seguinte forma:

ComércioReceita Operacional _________R$ 150.000,00Margem de lucro ____________8%Lucro Presumido ____________R$ 12.000,00Alíquota ___________________15%Valores a pagar _____________R$ 1.800,00

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As empresas optantes por este regime de tributação deverão estar atentas aos percentuais incidentes sobre a receita, para a apuração de IRPJ, de cada atividade:

•Atividades em geral (RIR/1999, art. 518)------------------------------------------8%•Revenda de combustíveis ------------------------------------------------------------1,6%•Serviços de transporte (exceto o de carga) --------------------------------------16%•Serviços de transporte de cargas ---------------------------------------------------8%•Serviços em geral (exceto serviços hospitalares) -------------------------------32%•Serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatológica, medicina nuclear e análisese patologias clínicas ---------------------------------------------------------------------8%•Intermediação de negócios ----------------------------------------------------------32%•Administração, locação ou cessão de bens e direitos de qualquer natureza (inclusive imóveis) -----------------------------------------------------------------------32%

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A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% sobre o lucro presumido apurado de conformidade com o Regulamento.

A parcela do Lucro Presumido (ou seja, a base de cálculo) que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).

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Lucro Arbitrado

O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso.

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Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado.

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O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado quando:

1) a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para:

a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou

b) determinar o lucro real;

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2) o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou deixar de apresentar o Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária, quando optar pelo lucro presumido e não mantiver escrituração contábil regular;

3) o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido;

4) o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente, residente ou domiciliado no exterior;

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5) o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir, totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário;

6) o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal, nos casos em que o mesmo se encontre obrigado ao lucro real;

7) o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária os livros ou registros auxiliares de que trata o § 2º do artigo 177 da Lei nº 6.404/76 e § 2º do artigo 8º do Decreto-Lei nº 1.598/77.

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O lucro arbitrado será apurado mediante a aplicação de percentuais: a) sobre a receita bruta quando conhecida,

segundo a natureza da atividade econômica explorada;

b) quando desconhecida à receita bruta, sobre valores (bases) expressamente fixados pela legislação fiscal.

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Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, quando conhecida, são os mesmos aplicáveis para o cálculo da estimativa mensal e do lucro presumido, acrescidos de 20% sobre a porcentagem já existente, exceto quanto ao fixado para as instituições financeiras, conforme tabela a seguir:

•Atividades em geral (RIR/1999, art. 518)----------------------------------------9,6%•Revenda de combustíveis ----------------------------------------------------------1,92%•Serviços de transporte (exceto o de carga) ------------------------------------19,2%•Serviços de transporte de cargas -------------------------------------------------9,6%•Serviços em geral (exceto serviços hospitalares) ----------------------------38,4%•Serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatológica, medicina nuclear e análisese patologias clínicas ------------------------------------------------------------------9,6%•Intermediação de negócios --------------------------------------------------------38,4%•Administração, locação ou cessão de bens e direitos de qualquer natureza (inclusive imóveis) --------------------------------------------------------------------45%

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AlíquotaAs alíquotas do imposto de renda em vigor desde o ano-calendário 1996 são as seguintes:

a) 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado pelas pessoas jurídicas em geral, seja comercial ou civil o seu objeto;

b) 6% (seis por cento) sobre o lucro inflacionário acumulado até 31 de dezembro de 1987, para empresas do ramo de concessionárias de serviços públicos de energia elétrica e telecomunicações, saneamento básico e exploração de atividade de transporte coletivo de passageiros.

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Alíquota do Adicional

A alíquota do adicional é única para todas as pessoas jurídicas, inclusive instituições financeiras, sociedades seguradoras, exploração de atividade rural e assemelhados.

A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado que exceder ao resultado da multiplicação de R$20.000,00 (vinte mil reais) se sujeita à incidência do adicional de 10% (dez por cento).

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Sujeito Passivo (Contribuinte)

São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):

I – as pessoas jurídicas;

II – as empresas individuais.

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As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não.

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As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/1996, artigo 60).

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As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, artigo 173 § 1º).

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LançamentoO Imposto de Renda Pessoa Jurídica se submete à modalidade de lançamento por homologação, eis que é exercida pelo contribuinte a atividade de recolher o imposto devido, independente de notificação, nos termos do art. 150, §4º, do CTN.

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Na ausência de pagamento não há que se falar em homologação, regendo-se o instituto da decadência pela regra geral emanada do art. 173 do CTN, diante do qual se conta o prazo a partir do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

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No caso de opção do contribuinte pela apuração trimestral do imposto, encerrado este, é factível ao fisco a formalização do lançamento tributário.

  

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Repartição de ReceitasArt. 159. A União entregará:

I – do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma: 

a)vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

b)vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

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c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;

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Este dispositivo determina a repartição de 48% da soma da receita tributária do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza e do imposto sobre produtos industrializados.

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•Primeiramente, é oportuno destacar que deve ser descontado da arrecadação do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza as parcelas já repassadas aos Estados, DF e Municípios, previstas nos artigos 157, I e 158, I, ambos da CRFB/88. (conforme art. 159, §1°, CRFB/88).

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•Segundo, é oportuno destacar que a EC n° 55/2007 acrescentou a alínea “d” ao dispositivo em análise, prevendo a repartição de mais um por cento em favor do Fundo de Participação dos Municípios.

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•E, terceiro, os percentuais que cabem a cada Estado ou Município, provenientes dos fundos de participação respectivos, foram definidos pela Lei Complementar n° 62/1989, o cálculo dos valores a serem repassados cabe ao Tribunal de Contas da União, conforme o parágrafo-único do artigo 161 da CRFB/88.

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Lei RouanetLEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA - Nº 8.313/91

Como funciona?

Abatimento de 100% do valor incentivado até o limite de 4% do Imposto de Renda devido pela Pessoa Jurídica e 6% pela Pessoa Física.Ex.: Se uma empresa paga R$ 10 milhões de IR ao governo, poderá destinar, portanto, R$ 400 mil para incentivar e patrocinar um projeto cultural, obtendo as contrapartidas de exposição de um patrocínio normal. Esse valor virá como forma de dedução ou abatimento no IR do ano seguinte.

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 Como surgiu o Imposto de Renda?

O imposto de renda só pôde surgir no mundo após desenvolvimento do conceito de dinheiro e moeda. Moeda é o meio através do qual são efetuadas transações monetárias. E com a sua criação, a riqueza das pessoas, antes avaliada pela quantidade de seus pertences, passou a ser medida pela quantidade de moedas que tais pertences correspondiam.

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O aumento de renda (acréscimo de bens) passou a ser contabilizado pela quantidade de moedas.

Foi então que, no século XV, em Florença, Itália, instituiu-se a Decima Scalata, uma espécie de protótipo de imposto de renda, que cobrava uma taxa gradual (progressiva) sobre a renda dos italianos.

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Contudo, somente no final do século XVIII, na Inglaterra, que o imposto de renda propriamente dito surgiu, com características semelhantes ao que temos atualmente. A razão para a criação do então chamado “income tax” foi o financiamento da guerra contra a França de Napoleão Bonaparte em 1798 e a taxa cobrada era de 10% sobre a renda total no ano acima de 60 libras. 

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No Brasil, a primeira tentativa de imposto de renda ocorreu em 1843, por meio da Lei 317, de 21 de outubro. O tributo, progressivo, recaía sobre os vencimentos percebidos pelos cofres públicos (uma espécie de rentenção na fonte).Entretanto, só em 1922 que o imposto que tributa o rendimento de pessoas e empresas foi definitivamente instituído. E atingiu seu ápice de arrecadação no ano de 1943, representando 28% do total da receita tributária federal.

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Por que o Leão é o símbolo do Imposto de Renda?

A figura do leão, símbolo do imposto de renda, surgiu em 1979, quando a Secretaria da Receita Federal contratou uma agência de publicidade para divulgar o Programa Imposto de Renda.

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Na ocasião, o rei das selvas foi escolhido como símbolo do IR porque:

• É o rei dos animais, mas não ataca sem avisar;• É justo;• É leal;• É manso, mas não é bobo.

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Imposto de Renda e a Tecnologia da Informação 

Atualmente, o processo de declaração de imposto de renda é extremamente eficiente, sendo que a grande maioria das declarações são feitas via internet. A eficiência é a mesma na fiscalização, que encontrou nos sistemas de tecnologia da informação um importante aliado para a execução de tal atividade.

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Você sabia?

Atualmente existem 16 países no planeta onde não há cobrança de imposto de renda ou este tributo é quase zero.

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Referência Bibliográfica

http://www.normaslegais.com.br

http://idg.receita.fazenda.gov.br

http://decisoes.fazenda.gov.br

https://piam.wordpress.com/2009/09/11/reparticao-de-receitas-tributarias/

http://www.planalto.gov.br