consolidação da legislação tributária de pernambuco

Upload: cleber-medeiros

Post on 10-Feb-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    1/1124

    DTO D I R E T O R I A D ET R I B U T A OE O R I E N T A O

    GEOC G E R N C I A D EO R I E N T A O E C O M U N I C A O

    CONSOLIDAO DALEGISLAO TRIBUTRIA

    DO ESTADODecreto n 14.876, de 12 de maro de 1991,

    e alteraes

    (atualizado at 11. 03. 2013)

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    2/1124

    EQUIPE RESPONSVEL

    Elaborao:

    ngela Moreira Carneiro Cunha

    Christiane Teixeira Basto

    Giclia Maria Viana Campelo de Melo

    Holdair Martins Gomes

    Maria de Ftima Barbosa e Silva Carvalho

    Rosana Matsushita

    Ricardo Rodrigues da Silva

    Apoio:

    Equipe Tcnica da Diretoria de Tributao e Orientao DTO

    Coordenao:

    Paulo Gondim Vaz de Oliveira Filho

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    3/1124

    GOVERNADOR DO ESTADO

    Eduardo Henrique Accioly Campos

    SECRETRIO DA FAZENDA

    Paulo Henrique Saraiva Cmara

    SECRETRIO EXECUTIVO DE COORDENAO INSTITUCIONAL

    Jos Francisco de Melo Cavalcanti Neto

    SECRETRIO EXECUTIVO DA RECEITA ESTADUAL

    Oscar Victor Vital dos Santos

    DIRETOR DE TRIBUTAO E ORIENTAO

    Manoel de Lemos Vasconcelos

    SUPERINTENDENTE JURDICO DA FAZENDA

    Nilo Otaviano da Silva Filho

    SUPERINTENDENTE ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

    Janaina Cardoso Acioli Cisneiros

    GERENTE DA GEOC

    Marcos Auto Faeirstein

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    4/1124

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    5/1124

    APRESENTAOEste documento, de periodicidade semanal, representa mais uma etapa do trabalho que vem

    sendo desenvolvido pela Diretoria de Tributao e Orientao DTO com o objetivo de facilitar o

    acesso Legislao Tributria Estadual.Os dispositivos normativos deste exemplar esto atualizados at 11 de maro de 2013.

    Esta publicao tem o seguinte contedo:

    Lei n 10.259de 27 de janeiro de 1989, e alteraes, que instituiu o ICMS, (includa

    alteraes at a Lei n 14.883, de 14 de dezembro de 2012).

    Lei n 11.408

    de 20 de dezembro de 1996, e alteraes que estabelece normasreferentes ao ICMS, com base na Lei Complementar n 87, de 13 desetembro de 1996. (Includa alteraes at a Lei n 14.810, de 31 deoutubro de 2012)

    Lei n 10.654de 27 de novembro de 1991, e alteraes, que dispe sobre o

    Processo Administrativo Tributrio - PAT. (Includa alteraes at a Lei n14.674, de 22 de maio de 2012)

    Lei n 11.514de 29 de dezembro de 1997, e alteraes que estabelece normas

    referentes aplicao de PENALIDADES. (Includa alteraes at a Lei ns 14.231, de 13 de dezembro de 2010)

    Decreto n 14.876de 12 de maro de 1991, e alteraes Regulamento do ICMS.

    (Includa alteraes at o Decreto n 39.151, de 05 de maro de 2013)

    ndice Sistemtico desse decreto.

    Anexos 1 a 73 desse decreto.

    ndice Remissivopermanentemente aprimorado, em atendimento s sugestes

    coletadas junto a seus usurios.

    Formulrio

    para aprimoramento da edio, que ser utilizado como instrumento

    para sugestes, sobretudo com relao a itens a serem includos no ndiceremissivo, bem como para demonstrao de erros porventura detectados.

    Ao final de cada dispositivo alterado, consta, entre parnteses, o nmero do ato normativo quelhe deu nova redao. A numerao constante em determinados dispositivos encontra acorrespondente explicao no final do ato normativo (em notas, aps os anexos) e se refere aesclarecimentos adicionais.

    As informaes ora apresentadas so atualizadas semanalmente e disponibilizadas viainternet, atravs do endereo http://www.sefaz.pe.gov.br, onde tambm se encontra toda aLegislao Tributria Estadual (Leis, Decretos, Portarias, Ordens de Servio e Instrues Normativas)para download.

    A Legislao Federal, a Legislao Estadual e Informativos Fiscais, tambm podem seracessados on-line, atravs da INTERNET, na pgina destinada Legislao Tributria do site daSecretaria da Fazenda (http://www.sefaz.pe.gov.br), bem como pela INTRANET.

    Para obter maiores informaes, contactar a GEOC/DTO, pelo fones: 3183 6018 ou pelo e-mail:[email protected].

    NOTA: Os textos normativos contidos na presente edio no substituem os publicados noDirio Oficial do Estado DOE

    MANOEL DE LEMOS VASCONCELOSDiretor da DTO

    MARCOS AUTO FAEIRSTEINGerente da GEOC

    http://www.sefaz.pe.gov.br/http://www.sefaz.pe.gov.br/http://www.sefaz.pe.gov.br%29/http://www.sefaz.pe.gov.br%29/http://www.sefaz.pe.gov.br%29/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.sefaz.pe.gov.br%29/http://www.sefaz.pe.gov.br/
  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    6/1124

    O cidado consciente,na compra da mercadoria,

    exige o cupom fiscalpois sabe que o Estado,para melhorar a sade,

    educao,

    segurana,e tudo mais,

    depende da arrecadao!

    SONEGAR CRIME !

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    7/1124

    CONTEDO DA PUBLICAO

    Lei n 10.259, de 27 de janeiro de 1989 11

    Lei n 11.408, de 20 de dezembro de 1996 45

    Lei n 10.654, de 27 de novembro de 1991 65

    Lei n 11.514, de 29 de dezembro de 1997 101

    Instruo Normativa DAT n 008, 27 de abril de 1998 125

    Lei n 11.903 de 22 de dezembro de 2000 126

    Decreto n 14.876, de 12 de maro de 1991 127

    ndice Sistemtico 129

    Texto 143

    Notas 701

    Anexos 707

    Anexo 1 709

    Anexo 2 712

    Anexo 3 713

    Anexo 4 735

    Anexo 5 768

    Anexo 6 769

    Anexo 7 772Anexo 8 775

    Anexo 9 776

    Anexo 10 826

    Anexo 10-A 829

    Anexo 10-B 830

    Anexo 11 832

    Anexo 12 833

    Anexo 13834

    Anexo 14 835

    Anexo 15 840

    Anexo 16 841

    Anexo 17 842

    Anexo 18 843

    Anexo 19 844

    Anexo 20 845

    Anexo 21 860

    Anexo 22 861

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    8/1124

    Anexo 23 864

    Anexo 24 865

    Anexo 25 866

    Anexo 26 867Anexo 27 868

    Anexo 27-A 875

    Anexo 28 878

    Anexo 29 880

    Anexo 29-A 885

    Anexo 30 889

    Anexo 30-A 895

    Anexo 31 898Anexo 31-A 902

    Anexo 32 908

    Anexo 33 921

    Anexo 34 924

    Anexo 35 925

    Anexo 36 926

    Anexo 37 928

    Anexo 38931Anexo 39 932

    Anexo 40 933

    Anexo 41 945

    Anexo 42-A 950

    Anexo 42-B 952

    Anexo 42-C 961

    Anexo 42-D 962

    Anexo 42-E 963

    Anexo 43 966

    Anexo 44 967

    Anexo 45 968

    Anexo 46 969

    Anexo 47 970

    Anexo 48 972

    Anexo 49 973

    Anexo 50 975

    Anexo 51 977

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    9/1124

    Anexo 52 978

    Anexo 53 981

    Anexo 54 982

    Anexo 55 984Anexo 56 986

    Anexo 56-A 988

    Anexo 57 990

    Anexo 58 997

    Anexo 59 999

    Anexo 60 1000

    Anexo 61 1002

    Anexo 62 1004Anexo 63 1005

    Anexo 64 1008

    Anexo 65 1010

    Anexo 66 1013

    Anexo 67 1014

    Anexo 68 1015

    Anexo 69 1016

    Anexo 70 1017

    Anexo 71 1018

    Anexo 72 1019

    Anexo 73 1020

    ndice Remissivo 1021

    Formulrio para aprimoramento da publicao 1127

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    10/1124

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    11/1124

    LEI N 10.259/89e alteraes

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    12/1124

    12

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    13/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    LEI N 10.259, DE 27 DE JANEIRO DE 1989 alterada pelas Leis nos.10.650/1991, 10.781/1992, 10.935/1993, 10.949/1993, 11.181/1994,

    11.188/1994, 11.458/1997, 11.515/1997, 12.027/2001, 13.218/2007, 13.240/2007, 14.722/2012 e14.883/2012.

    Inst i tui o Impos to s obre Operaes relat ivas Cir cu lao d e Mer cad or ias e so br e Pres taes d eServios de Trans portes Interestadual eIntermun ic ipa l e d e Comun icao - ICMS e d ou traspro vidnc ias.

    O Governador do Estado de Pernambuco:Fao saber que a Assemblia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte lei:

    Art. 1 Fica institudo, no Estado de Pernambuco, o Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestao de Servios de Transporte Interestadual eIntermunicipal e de Comunicao - ICMS.

    LIVRO PRIMEIRO

    Do Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobrePrestao de Servios de Transporte Interestadual

    e Intermunicipal e de Comunicao ICMS

    TTULO IDas Normas Gerais de Tributao

    CAPTULO IDa Obrigao Tributria Principal

    SEO IDa Incidncia

    Art. 2 O Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaesde Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS incide sobreoperaes relativas circulao de mercadorias e sobre as prestaes de servios de transporte,interestadual e intermunicipal, de comunicao e aqueles, quando envolvam fornecimento demercadorias, no compreendidos na competncia tributria dos municpios.

    Pargrafo nico. O imposto incidir tambm sobre:

    I - a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado aconsumo, uso ou ativo fixo do estabelecimento;

    II - a prestao de servios de transporte e de comunicao, realizada ou iniciada no exterior, aestabelecimento situado neste Estado.

    Art. 3 Ocorre o fato gerador do imposto:

    I - na sada de mercadoria do estabelecimento de contribuinte, inclusive cooperativa, ainda quepara outro estabelecimento do mesmo titular;

    II - no fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias nos restaurantes, bares,cafs e estabelecimentos similares;

    III - no recebimento, pelo importador, de mercadoria ou bem importados de exterior; (Lei10.650/91)

    IV - na prestao de servio, no compreendido na competncia tributria dos municpios,quando houver fornecimento de mercadoria;

    13

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    14/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    V - na prestao de servios de competncia municipal, com fornecimento de mercadoria,quando prevista a incidncia em relao a esta, nos termos de Lei complementar;

    VI - na prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal, quando do trmino daprestao de servio, podendo haver antecipao do recolhimento do tributo, no caso de

    transportador autnomo;VII - na prestao de servio de comunicao:

    a) no fornecimento de ficha, carto, selo postal ou qualquer outro instrumento, necessrios utilizao do respectivo servio de comunicao;

    b) na gerao ou emisso, transmisso, retransmisso, repetio, ampliao ou recepo decomunicao de qualquer natureza, por qualquer processo;

    VIII - na prestao de servio de transporte e de comunicao iniciada no exterior, quando dotrmino da prestao do servio relativamente a cada beneficirio;

    IX - na prestao de servio de transporte e de comunicao realizada no exterior, no momentofixado para pagamento do servio;

    X - na arrematao em leilo ou na aquisio em licitao, promovidas pelo Poder Pblico, demercadoria importada e apreendida;

    XI - na adjudicao ou arrematao, em hasta pblica, de mercadoria de contribuinte;

    XII - na entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outra Unidadeda Federao, destinada a uso, consumo ou ativo fixo;

    XIII - na utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outraUnidade de Federao e no esteja vinculada operao ou prestao subseqente alcanada pelaincidncia do imposto;

    XIV - na sada de mercadoria de um estabelecimento extrator ou produtor para qualquer outroestabelecimento, de idntica titularidade ou no, localizado na mesma rea ou em rea contnua oudiversa, para que seja submetida a qualquer operao de tratamento ou a processo deindustrializao, (VETADO)

    1 Equipara-se sada:

    I - a transmisso da propriedade de mercadoria, decorrente de alienao onerosa ou gratuitade ttulo que a represente, ou a sua transferncia, mesmo que no haja circulao fsica;

    II - a transmisso da propriedade de mercadoria estrangeira, efetuada antes de sua entrada noestabelecimento importador;

    III - a transmisso da propriedade de mercadoria, quando efetuada em razo de qualqueroperao, ou a sua transferncia, antes de sua entrada no estabelecimento do adquirente-alienante;

    IV - a posterior transmisso da propriedade ou a transferncia de mercadoria que, tendotransitado, real ou simbolicamente, pelo estabelecimento, deste tenha sado sem dbito do imposto;

    V - a mercadoria constante do estoque final na data do encerramento da atividade docontribuinte;

    VI - a carne ou subproduto de gado abatido em matadouro:

    a) pblico;

    b) particular, no pertencente este a quem tenha promovido a matana;

    2 Para o fim do disposto no inciso III, do caput, considera-se recebimento pelo importador:(Lei 10.650/91)

    I - a transmisso de propriedade ou a transferncia de mercadoria ou bem sem que estestransitem pelo estabelecimento importador; (Lei 10.650/91)

    II - a retirada da mercadoria ou bem do local de importao ou a remessa destes paraarmazenamento, ainda que naquele local. (Lei 10.650/91)

    14

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    15/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    3 Quando a mercadoria for remetida para armazm-geral ou depsito fechado do prpriocontribuinte, neste Estado, considera-se ocorrido o fato gerador:

    I - no momento da sada da mercadoria do armazm-geral ou do depsito fechado, salvo separa retornar ao estabelecimento de origem;

    II - no momento da transmisso da propriedade da mercadoria depositada em armazm-geralou em depsito fechado.

    4 O disposto no inciso III do "caput" aplica-se, inclusive, sobre a entrada, emestabelecimento importador, de bens importados do exterior por seu titular, com destino a consumoou ativo fixo do referido estabelecimento.

    Art. 4 Considera-se mercadoria qualquer bem, novo ou usado, no considerado imvel pornatureza ou acesso fsica, nos termos da Lei civil, suscetvel de avaliao econmica.

    Pargrafo nico. Compreende-se no conceito de mercadoria a energia eltrica, oscombustveis lquidos e gasosos, os lubrificantes e minerais do Pas.

    Art. 5 Considera-se local da operao ou da prestao:

    I - tratando-se de mercadoria:a) aquele em que se encontrar a mercadoria no momento da ocorrncia do fato gerador;

    b) o estabelecimento do adquirente-alienante, na hiptese de a mercadoria ser alienada outransferida antes de sua entrada naquele estabelecimento;

    c) o estabelecimento remetente-depositante, na hiptese de a mercadoria sair diretamente dodepsito fechado ou armazm-geral, quando estes e o depositante estiverem situados neste Estado;

    d) aquele onde for realizada cada atividade de industrializao, produo ou comercializao,na hiptese de atividades integradas, observado o disposto no 7 do artigo 45; (Lei 10.949/93)

    e) o do estabelecimento destinatrio ou, na falta deste, o do domiclio do adquirente, quando setratar de bem importado do exterior, ainda que destinado a consumo ou a ativo fixo do

    estabelecimento;f) aquele onde se encontrar a mercadoria, se desacompanhada de Nota Fiscal ou quando,

    pertencendo a contribuinte de outra Unidade da Federao, nesta ingressar sem destinatrio certo;

    g) aquele em que ocorrer arrematao, aquisio ou adjudicao, nas hipteses do art. 3,incisos X e XI;

    h) o do Estado da situao da respectiva orla martima, em operaes realizadas emplataforma continental, mar territorial ou zona econmica exclusiva;

    i) o do Estado de onde o ouro tenha sido extrado, em relao operao em que deixar de serconsiderado como ativo financeiro ou instrumento cambial;

    j) o de desembarque, na hiptese de captura de peixes, crustceos e moluscos;

    l) a sede social do Banco do Brasil S/A., na primeira operao com trigo importado por esteBanco, como executor do monoplio de importao;

    II - tratando-se de prestao de servio de transporte:

    a) o do estabelecimento destinatrio do servio, na hiptese do art. 3, XIII;

    b) onde tenha incio a prestao, nos demais casos;

    III - tratando-se de prestao de servio de comunicao ocorrida no territrio nacional;

    a) o da prestao do servio de radiodifuso sonora e de televiso, assim entendido o dagerao, transmisso, emisso, retransmisso, repetio, ampliao e recepo;

    b) o do estabelecimento da concessionria ou permissionria que fornecer a ficha, carto, selopostal ou qualquer outro instrumento assemelhado, quando a prestao for efetuada por meio desses

    instrumentos;

    c) o do estabelecimento destinatrio do servio, na hiptese do art. 3, XIII;

    15

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    16/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    d) onde seja cobrado o servio, nos demais casos;

    IV - tratando-se de servios de transporte ou de comunicao prestado ou iniciado no exterior,o do estabelecimento encomendante situado neste Estado.

    1 Para efeito do disposto na alnea "i" do inciso I do "caput", o ouro, quando definido comoativo financeiro ou instrumento cambial, ter identificado o local da extrao.

    2 Nos casos em que tenha sido atribuda a condio de responsvel pelo pagamento doimposto a terceiros, considera-se como local da operao o do estabelecimento do contribuinte.

    Art. 6 irrelevante, para a caracterizao da incidncia:

    I - a natureza jurdica da operao relativa circulao da mercadoria e prestao relativa aoservio de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicao;

    II - o ttulo jurdico pelo qual o sujeito passivo se encontre na posse da mercadoria queefetivamente tenha sado do seu estabelecimento;

    III - o fato de uma mesma pessoa atuar, simultaneamente, com estabelecimentos de naturezadiversa;

    IV - o fato de a operao realizar-se entre estabelecimentos do mesmo titular.

    SEO IIDa No-Incidncia

    Art. 7 O imposto no incide sobre:

    I - a sada de livros, jornais, revistas, publicaes peridicas assim como o papel destinado sua impresso;

    II - a sada para o exterior de produto industrializado, excludos os semi-elaborados, definidosnos termos dos 7 e 8;

    III - outros produtos e servios indicados em Lei complementar, quando destinados ao exterior;

    IV - a sada decorrente de fornecimento de mercadoria utilizada na prestao de servios decompetncia municipal, especificados em Lei complementar, ressalvados os casos de incidncia aliprevistos;

    V - a sada de bem enquanto objeto de alienao fiduciria em garantia:

    a) na transmisso de domnio feita pelo devedor fiduciante em favor do credor fiducirio;

    b) na transferncia da posse do bem, enquanto objeto de garantia, em favor do credorfiducirio e em razo de inadimplemento do fiduciante;

    c) no retorno do bem ao estabelecimento devedor fiduciante, em virtude de extino dagarantia;

    VI - a sada de bem em decorrncia de comodato, locao ou arrendamento mercantil,contratados por escrito;

    VII - a sada de mercadoria destinada a armazm-geral ou depsito fechado e o retorno aoestabelecimento remetente, quando situado dentro do Estado;

    VIII - as operaes interestaduais de:

    a) energia eltrica;

    b) petrleo;

    c) lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos derivados de petrleo;

    IX - o ouro, quando definido em Lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.

    1 Para os efeitos do inciso I do "caput", no se considera livro:

    I - aqueles em branco ou simplesmente pautados, bem como os riscados para escriturao dequalquer natureza;

    16

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    17/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    II - aqueles pautados de uso comercial;

    III - as agendas e todos os livros deste tipo;

    IV - os catlogos, listas e outros impressos que contenham propaganda comercial.

    2 Nas hipteses dos incisos II e III do caput, tornar-se- exigvel o imposto quando amercadoria exportada for reintroduzida no mercado interno.

    3 Quando a no-incidncia do imposto estiver condicionada celebrao de contrato porescrito, este produzir efeitos tributrios, apenas quando registrado conforme dispuser Decreto doPoder Executivo. (Lei n 10.650/91)

    4 A no-incidncia relativa ao arrendamento mercantil de que trata o inciso VI do "caput" nose opera a partir do momento em que a opo de compra prevista no contrato tiver sido efetivamenteexercida pela arrendatria.

    5 Considera-se depsito fechado e armazm pertencente ao contribuinte, situado nesteEstado e destinado recepo e movimentao de mercadoria prpria, com simples funo deguarda e proteo, podendo o contribuinte manter quantos depsitos fechados necessitar.

    6 Para fins desta Lei, considera-se armazm-geral o estabelecimento destinado recepoe movimentao de mercadoria de terceiros, isolada ou conjuntamente com mercadoria prpria, coma simples funo de guarda e proteo.

    7 Para efeito do inciso II do caput, semi -elaborado ser (VETADO):

    I - o produto de qualquer origem, que, submetido industrializao, possa constituir-se eminsumo agropecurio ou industrial, ou dependa, para consumo, de complemento de industrializao,acabamento, transformao ou aperfeioamento;

    II - o produto resultante dos seguintes processos, ainda que submetido a qualquer forma deacondicionamento:

    a) abate de animais;

    b) abate de rvores e desbastamento, descascamento, esquadriamento, desdobramento,serragem de toras e carvoejamento;

    c) desfibramento, descaroamento, descascamento, lavagem, secagem, desidratao,esterilizao, prensagem, polimento ou qualquer outro processo de beneficiamento de produtosextrativos e agropecurios;

    d) fragmentao, pulverizao, lapidao, classificao, concentrao - inclusive por separaomagntica e flotao-, homogeneizao, desaguamento - inclusive secagem, desidratao efiltragem, levigao, aglomerao realizada por briquetagem, modulao, sinterizao, calcinao,pelotizao e serragem para desdobramento de blocos, de substncias minerais bem como demaisprocessos, ainda que exijam adio de outras substncias;

    e) resfriamento e congelamento;

    f) salga e secagem de produtos animais. 8 Observado o disposto no pargrafo anterior, os nveis de tributao dos produtos semi-

    elaborados sero estabelecidos em convnio especfico.

    9 Considera-se industrializao qualquer operao de que resulte alterao da natureza,funcionamento, utilizao, acabamento, apresentao ou aperfeioamento do produto.

    10. Ocorrendo duas ou mais operaes de circulao com a mesma mercadoria no territrionacional, tendo o exterior como destino final apenas a ltima ser considerada exportao para efeitode no-incidncia do imposto.

    11. Excluem-se das disposies do 7, inciso II, as peas, partes e componentes, assimentendidos os produtos que no dependam de qualquer forma de industrializao, alm demontagem, para fazer parte de novo produto.

    17

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    18/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    SEO IIIDa Iseno

    Art. 8 So isentas do imposto as operaes e prestaes assim definidas em convnio

    homologado conforme o disposto em legislao especfica.

    SEO IVDa Suspenso

    Art. 9 Fica suspensa a exigncia do imposto nas operaes e prestaes assim definidas emconvnio homologado conforme o disposto em legislao especfica.

    1 Para fins deste artigo, considera-se suspenso da exigncia do imposto a situao jurdicaem funo da qual deixa de ser exigido o imposto em relao sada da mercadoria de umestabelecimento para outro, com o objetivo de retorno, ficando a responsabilidade tributria pelorespectivo imposto com o primeiro estabelecimento.

    2 Interrompe-se a suspenso:

    I - quando no ocorrer o retorno da mercadoria;

    II - quando vencer o prazo do retorno sem que a mercadoria retorne, se for o caso;

    III - quando ocorrer a sada da mercadoria do destinatrio para estabelecimento diverso doremetente.

    SEO VDo Diferimento

    Art. 10. Fica diferido o recolhimento do imposto nas operaes e prestaes definidas emlegislao especfica. (Lei n 10.781/92)

    1 Diferimento a categoria tributria atravs da qual o momento do recolhimento do imposto

    devido transferido para outro indicado na legislao tributria.

    2 O valor do imposto diferido, a cargo do contribuinte-substituto, ser igual quele que ocontribuinte originrio pagaria, no fosse o diferimento.

    3 O imposto diferido, salvo disposio em contrrio, ser recolhido integralmente,independentemente das situaes supervenientes verificadas aps a sada da mercadoria ouprestao do servio pelo estabelecimento originrio.

    4 Interrompe o diferimento a ocorrncia de qualquer fato que altere o curso da operao ouda prestao, subordinada a este regime, antes da verificao da poca fixada para recolhimento doimposto diferido.

    5 Na hiptese do pargrafo anterior, a responsabilidade pelo recolhimento do impostodiferido fica atribuda ao contribuinte em cujo estabelecimento ocorra a interrupo.

    SEO VIDa Base de Clculo

    Art. 11. A base de clculo do imposto :

    I - nas operaes a ttulo oneroso, o valor da operao de que decorrer a sada da mercadoria;

    II - na falta do valor a que se refere o inciso anterior, ressalvado o disposto no inciso XV:

    a) o preo corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local daoperao, caso o remetente seja produtor, inclusive gerador de energia;

    b) o preo FOB de estabelecimento industrial vista, caso o remetente seja industrial;

    c) o preo FOB do estabelecimento comercial vista, nas vendas a outros comerciantes ouindustriais, caso o remetente seja comerciante;

    18

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    19/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    III - na hiptese de fornecimento de mercadoria, juntamente com a prestao de servio noincludo na competncia tributria do municpio, o valor total da operao, compreendendo este opreo da mercadoria empregada, o do servio prestado e demais despesas acessrias cobradas aodestinatrio;

    IV - na hiptese de sada de mercadoria, juntamente com a prestao de servio decompetncia tributria municipal, quando se estabelecer expressamente a incidncia sobre ofornecimento da mercadoria, o preo corrente da mercadoria fornecida ou empregada;

    V - na industrializao efetuada por outro estabelecimento:

    a) o valor agregado durante o processo de industrializao, quando a mercadoria for recebidasem imposto destacado no respectivo documento fiscal, nas hipteses legalmente admitidas;

    b) o valor total, includo o da mercadoria recebida e o agregado durante o processo deindustrializao, quando a mercadoria for recebida com imposto destacado no respectivo documentofiscal;

    VI - na entrada de mercadoria conduzida por contribuinte de outra Unidade da Federao, semdestinatrio certo, esgotada, sucessivamente, cada possibilidade:

    a) o preo mximo de vendas no varejo, quando este for fixado pela autoridade competente oupelo fabricante;

    b) o valor no varejo das citadas mercadorias onde se exigir o pagamento do imposto;

    c) o valor constante do documento fiscal de origem, inclusive IPI e despesas acessrias,acrescido, quando for o caso, de percentual indicado no art. 16, I, "b";

    VII - na entrada de mercadoria importada do exterior, o valor constante dos documentos deimportao convertido em moeda nacional, taxa cambial efetivamente aplicada em cada hiptese,acrescido do valor dos impostos sobre a importao, sobre produtos industrializados e sobreoperaes de cmbio e demais despesas aduaneiras devidas;

    VIII - na sada de mercadoria para o exterior, o valor da operao, nele includo o valor dos

    tributos, das contribuies e demais importncias cobradas ou debitadas ao adquirente e realizadasat o embarque, inclusive;

    IX - no fornecimento de alimentao, bebida e outras mercadorias nos bares, restaurantes,cafs e outros estabelecimentos, o valor da operao, nele includos o da mercadoria e da prestaode servio;

    X - na prestao de servio de transporte e de comunicao, nas hipteses do art. 3, VI, VII,"b", VIII e IX, o preo do servio;

    XI - no fornecimento do que trata o art. 3, VII, "a", o valor cobrado;

    XII - na arrematao em leilo ou aquisio em concordncia, na hiptese do art. 3, X, o valorda arrematao ou da aquisio, acrescido do valor do Imposto sobre a Importao, do IPI e demaisdespesas cobradas ou debitadas ao interessado;

    XIII - na adjudicao ou arrematao, na hiptese do art. 3, XI, o valor da adjudicao ouarrematao, acrescido de outras despesas pagas pelo adjudicante ou arrematante;

    XIV - na sada de mercadoria, posta de conta ou ordem, por anulao de venda, quandoposteriormente destinada a eventual comprador, o valor constante da Nota Fiscal de origem,acrescido das despesas acessrias, inclusive frete, seguro e IPI, quando houver, observado, para fimde abatimento, o respectivo crdito fiscal;

    XV - na sada de mercadoria para estabelecimento pertencente ao mesmo titular:

    a) o valor correspondente entrada mais recente da mercadoria, tratando-se deestabelecimento comercial;

    b) o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matria-prima,

    material secundrio, mo-de-obra e acondicionamento, nos demais casos;XVI - no caso de encerramento de atividade de que trata o art. 3, 1, V:

    19

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    20/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    a) o valor das mercadorias, quando alienadas a contribuinte;

    b) o valor das mercadorias inventariadas na data do encerramento;

    XVII - na sada de mercadoria desacompanhada de Nota Fiscal, o valor desta no varejo ou, nasua falta, o valor a nvel de atacado da respectiva praa, com os acrscimos relativos ao impostoantecipado;

    XVIII - na hiptese de entrada de mercadoria no escriturada no livro fiscal prprio:

    a) relativamente mercadoria ainda em estoque, o valor da aquisio ou, na impossibilidadede determin-lo, o preo da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista onde se encontrar amercadoria referida;

    b) relativamente mercadoria que tenha sado, o valor indicado no inciso anterior;

    XIX - no arrendamento mercantil, quando o arrendatrio exercer a opo de compra, o valortotal da operao, nele includos todos os valores devidos em decorrncia do contrato;

    XX - na reduo de base de clculo, o valor indicado em convnio, homologado conforme odisposto em legislao especfica;

    XXI - nas hipteses do art. 3, XII e XIII, o valor da operao ou prestao sobre o qual tenhasido cobrado o imposto no Distrito Federal ou Estado de origem.

    1 Integra a base de clculo do imposto o valor correspondente:

    I - a todas as importncias, despesas acessrias, juros, acrscimos, bonificaes ou outrasvantagens a qualquer ttulo, recebidas pelo contribuinte alienante da mercadoria ou prestador doservio;

    II - a frete, quando o transporte for efetuado pelo prprio remetente.

    2 Nas prestaes ou operaes a crdito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base declculo os nus relativos concesso do crdito, ainda que cobrados em separado e desde queexigidos do adquirente da mercadoria ou do tomador do servio pelo estabelecimento alienante ou

    prestador do servio. 3 Para fins do disposto no inciso II do caput, o valor da mercadoria ser o valor da ltima

    operao onerosa com a referida mercadoria, realizada at o dia til imediatamente anterior queleem que ocorrer a sada da mercadoria.

    4 Para fim do disposto no inciso IV do "caput", considera-se valor da mercadoria o respectivopreo de venda no varejo ou, na falta deste, o valor de aquisio, includas despesas acessrias eIPI, se houver, acrescido, quando for o caso, do percentual indicado no art. 16, I, "b", sobre o total.

    5 Nas prestaes cujo preo no se possa determinar, a base de clculo o valor correntedo servio na praa onde for prestado.

    6 Na hiptese do inciso V do "caput", entende-se por valor agregado o valor total cobrado, aqualquer ttulo, pelo estabelecimento industrializador ou fabricante de semi-elaborados.

    7 O tratamento tributrio previsto no inciso V do caput aplica-se tambm s operaesclassificadas como no-industrializao, nos termos do art. 7, 7 e 8.

    8 Quando o preo declarado pelo contribuinte for inferior ao do mercado, a base de clculopoder ser determinada pela autoridade administrativa, atravs de ato normativo, ressalvados osdescontos incondicionais;

    9 Para fins do disposto no pargrafo anterior, o preo de mercado ser, segundo a ordem:

    I - produto tabelado ou com preo mximo de venda, fixado pela autoridade competente, oupelo fabricante, o respectivo preo;

    II - o valor constante em publicaes ou correspondncia oficial de rgos ou entidadesprivadas;

    III - o valor mnimo entre os coletados nas regies fiscais do Estado. 10. Relativamente ao disposto no pargrafo anterior, observar-se-:

    20

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    21/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    I - havendo discordncia em relao ao valor fixado, caber ao contribuinte comprovar aexatido do valor por ele indicado;

    II - o valor real da operao prevalecer como base de clculo do imposto, devendo-seproceder s correes que se fizerem necessrias;

    III - nas operaes interestaduais, a aplicao do disposto neste artigo depender dacelebrao de acordo entre as Unidades Federadas envolvidas na operao fixando os valores ouestabelecendo os critrios.

    11. Na hiptese dos incisos VII e XII do caput, ser observado o seg uinte:

    I - entendem-se como despesas aduaneiras aquelas definidas em decreto do Poder Executivo;

    II - o valor da taxa cambial ser o vigente na data da ocorrncia do fato gerador;

    12. Sendo desconhecida a taxa cambial da data do pagamento do imposto, nos termos doinciso II do pargrafo anterior, utilizar-se-, inicialmente, para efeito de determinao da base declculo, a taxa oficial empregada pela repartio alfandegria para fim de pagamento do Impostosobre a Importao.

    13. Quando vier a ser conhecido o valor definitivo da taxa cambial aplicvel, na hiptese dopargrafo anterior, o contribuinte recolher a diferena do imposto porventura devido.

    14. No sero deduzidos do preo os descontos e abatimentos condicionais, como taisentendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e incertos.

    15. Para fim de determinao do preo vigente na praa, quando indicado como base declculo do imposto, tomar-se- o preo mdio em relao, no mnimo, a trs estabelecimentos damesma natureza e situados na mesma praa e, sempre que possvel, do mesmo porte.

    16. Na hiptese do pargrafo anterior, no existindo a quantidade mnima ali referida, amdia dos preos ser efetuada em relao quantidade de estabelecimentos existentes na praa.

    17. Para efeito do disposto no inciso XXI, do caput, o imposto a ser recolhido ser o valorcorrespondente diferena entre a alquota interna e a interestadual.

    18. Quando a mercadoria, no caso do pargrafo anterior, entrar no estabelecimento para fimde industrializao ou comercializao, sendo aps destinada para consumo ou ativo fixo doestabelecimento, acrescentar-se-, na base de clculo, o valor do IPI cobrado na operao de quedecorreu a entrada.

    19. Para efeito do inciso II do caput, observar-se-:

    I - o preo efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operao mais recente;

    II - na hiptese da alnea c, caso o estabelecimento remetente no efetue vendas a outroscomerciantes ou industriais, a base de clculo deve ser equivalente a 75% (setenta e cinco por cento)do preo de venda no varejo, observado o disposto no inciso anterior;

    III - caso o estabelecimento remetente no tenha efetuado operaes de venda de mercadoria

    objeto da operao, aplica-se a regra contida no inciso XV do caput. 20. O disposto no inciso XV do caput no se aplica s operaes com produtos primrios,

    hiptese em que ser observada, no que couber, a norma do inciso II do caput.

    21. Na hiptese de energia eltrica, a base de clculo ser o valor total destacado na contade fornecimento expedida pela distribuidora.

    22. Na hiptese do inciso X do caput o preo do servio ser declarado no documento queinstrumentalizar a operao, obedecidas ainda as seguintes normas:

    I - se a contraprestao do servio for ajustada em bens, a base de clculo ser o preo decusto, para o usurio, dos bens dados em pagamento;

    II - incluem-se na base de clculo o preo do servio de entrega e coleta de cargas, bem como

    os nus decorrentes de seu financiamento, quando forem objeto do mesmo contrato de transporte, eoutras despesas de qualquer natureza, pertinentes ao transporte;

    21

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    22/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    III - excluem-se da base de clculo do imposto as despesas com seguro e pedgio, bem comoas taxas de administrao cobradas pelas estaes ou outros terminais, desde que lanadas emparcelas separadas do documento fiscal;

    IV - no transporte de pessoas, executado por empresas de turismo, o preo do servio de

    transporte dever ser lanado no documento fiscal em parcela separada dos valores referentes aosdemais servios.

    23. Na hiptese de transporte de carga prpria, para efeito de incluso do valor do transportena base de clculo da mercadoria sero observadas as tarifas bsicas oficialmente autorizadas paratransporte de cargas de terceiros.

    24. Quando o estabelecimento exercer, simultaneamente, atividades de comrcio e deindstria, nos termos do 7, do artigo 45, o disposto no inciso XV, do caput, ser aplicado emrelao a cada atividade. (Lei n 10.949/93)

    Art. 12. O montante do imposto integra a sua base de clculo, constituindo o respectivodestaque nos documentos fiscais, quando exigido pela legislao tributria, mera indicao para fimde controle e no-cumulatividade do imposto.

    Art. 13. Na hiptese do art. 38, a base de clculo do imposto o valor da mercadoria ou daprestao, acrescido de percentual de margem de lucro, conforme o disposto no art. 16, I, b.

    Art. 14. Nas operaes intramunicipais, quando o frete for cobrado por estabelecimentopertencente ao mesmo titular da mercadoria alienada, ou por outro estabelecimento que com estemantenha relao de interdependncia, na hiptese de o valor do frete exceder os nveis normais depreos em vigor, no mercado local, para servio semelhante, constantes de tabelas divulgadas pelosrgos sindicais de transporte, em suas publicaes peridicas, o valor excedente ser havido comoparte do preo da mercadoria.

    Pargrafo nico. Considerar-se-o interdependentes duas empresas quando:

    I - uma delas, por si, seus scios ou acionistas, e respectivos cnjuges e filhos menores, fortitular de mais de 50% (cinqenta por cento) do capital da outra, ou uma delas locar ou transferir

    outra, a qualquer ttulo, veculo destinado ao transporte de mercadoria;II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou scio com funes de

    gerncia, ainda que exercidas sob outra denominao.

    Art. 15. No integra a base de clculo do imposto o montante do:

    I - Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operao, realizada entre contribuintes erelativa a produto destinado industrializao ou comercializao, configurar fato gerador deambos os impostos;

    II - Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustveis Lquidos e Gasosos.

    Art. 16. Quando o contribuinte for tambm responsvel pelo imposto, na qualidade decontribuinte-substituto, a base de clculo do imposto , segundo a ordem:

    I - na substituio pelas sadas, nas operaes internas:

    a) o preo mximo de venda no varejo, ou nico de venda do contribuinte-substituto, no casode mercadoria que tenha preo de venda fixado por deliberao do fabricante ou em razo medida deordem econmica e social;

    b) o valor de sada, nele computados, se incidentes na operao, o IPI e despesas acessrias,acrescido de percentual sobre o total indicado no Anexo nico desta Lei ou fixado nos termos deacordo celebrado entre os Estados e o Distrito Federal, conforme o disposto em legislao especfica;

    II - na substituio pelas sadas, nas operaes interestaduais, o valor indicado pela Unidadeda Federao destinatria, nos termos de acordo celebrado, conforme o disposto em legislaoespecfica, observado o disposto no Anexo nico desta Lei;

    III - quando a responsabilidade pelo imposto, na qualidade de contribuinte-substituto, for:

    22

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    23/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    a) do transportador, nas hipteses do art. 42, inciso I, alneas "a" a "e", o valor da mercadoriaou sua similar na praa em que se der a apreenso ou a entrega da mercadoria, ou ainda o da pautafiscal, se houver;

    b) do leiloeiro, com relao mercadoria que vender por conta alheia, o preo de venda;

    c) do responsvel por armazm-geral, o valor constante do documento fiscal de sada, emitidopelo depositrio da mercadoria;

    d) do possuidor, nas hipteses do art. 42, III, o valor de aquisio ou, se este no puder serapurado, o preo de varejo na praa onde se encontrar a mercadoria, ou o da pauta fiscal, se houver;

    Art. 17. Nas operaes e prestaes entre estabelecimentos de contribuintes, caso hajareajuste do valor depois da remessa ou da prestao, a diferena fica sujeita ao imposto noestabelecimento do remetente ou do prestador.

    Pargrafo nico. Quando nas operaes internas o adquirente for responsvel pelo impostorelativo operao respectiva, na qualidade de contribuinte-substituto, a complementao de quetrata este artigo ser por este recolhida.

    Art. 18. Quando a fixao do preo ou apurao do valor depender de fato ou condioverificveis aps a sada da mercadoria, tais como pesagem, medio, anlise ou classificao, oimposto ser calculado, inicialmente, sobre o valor da cotao do dia da sada da mercadoria, ou, nasua falta, sobre o estimado na forma do art. 11, 8 e 9.

    Pargrafo nico. Quando da verificao do fato ou condio referidos neste artigo, a diferenado imposto ser recolhida pelo remetente da mercadoria.

    Art. 19. O Poder Executivo, atravs de decreto, poder fixar percentuais inferiores aosindicados no art. 16, I, b, quando a operao ou a prestao de servio forem realizadas por rgosou entidades da administrao direta ou indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios, bem como fundaes por eles institudas ou mantidas, cuja poltica de preos estejavoltada para as classes de baixa renda.

    Art. 20.O valor de aquisio de que tratam a alnea a do inciso XVIII do art. 11 e a alnea d

    do inciso III do art. 16, ser considerado lquido, devendo ser reconstitudo, incluindo-se neste valor orespectivo imposto e considerando-se interna a operao.

    Art. 21. Observado o disposto no art. 28, o imposto devido por contribuinte varejista poder serfixado por estimativa, para determinada categoria econmica, quando verificada uma das seguintessituaes:

    I - o contribuinte cujas atividades econmicas sejam de difcil controle por parte daadministrao fazendria;

    II - o contribuinte s opere por perodos determinados.

    1 Para efeito do disposto no "caput", a autoridade fazendria levar em conta, no perodo-base:

    I - o valor das entradas e das sadas das mercadorias e das prestaes de servios ocorridas;II - o saldo credor inicial e final do imposto;

    III - o valor mdio do imposto devido.

    2 O valor do imposto determinado na forma do pargrafo anterior ser havido como devidonos meses compreendidos no perodo seguinte objeto da estimativa.

    3 O Poder Executivo atravs de decreto fixar os perodos, base e objeto da estimativa.

    Art. 22. A base de clculo do imposto devido pela empresa concessionria distribuidora deenergia eltrica, responsvel pelo pagamento do imposto relativamente s operaes anteriores eposteriores, na condio de contribuinte-substituto, o valor da operao da qual decorra a entregado produto ao consumidor.

    23

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    24/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    SEO VIIDas Alquotas

    (VER LEIS 10.295/89; 10.781/92; 10.928/93 E 11.211/95; 11.283/95; 11.294/95; 11.306/95; 11.309/95;11.409/96;11.456/96; 11.457/97; 11.501/97; 11.508/97; 11.695/99;11.919/2000; 12.134/01; 12.135/01; 12.190/02;

    12.334/03; 12.335/03; 12.354/03; 12.429/03; 12.472/03; 12.514/03; 12.662/04; 12.718/04; 12.929/05)Art. 23. As alquotas do imposto so as seguintes:

    I - nas operaes internas:

    a) 25% (vinte e cinco por cento) para os produtos considerados suprfluos, nos termos deacordo celebrado entre os Estados, utilizadas as Normas Brasileiras de Mercadorias - NBM paraidentificao desses produtos;

    b) 17% (dezessete por cento) nos demais casos;

    II - 17% (dezessete por cento) ou 25% (vinte e cinco por cento), conforme o disposto no incisoanterior, nas operaes interestaduais, quando a mercadoria ou a prestao no forem destinadas aproduo, comercializao ou industrializao, observado o disposto no 2;

    III - nas operaes ou prestaes interestaduais que destinem mercadoria ou servio acontribuinte para fim de industrializao, fabricao de semielaborado, comercializao ou produo,observado o disposto no 2: (Lei n 14.883/2012)

    a) 4% (quatro por cento), nas operaes com bens ou mercadorias importados do exterior, apartir do termo inicial de vigncia previsto na Resoluo do Senado Federal n 13, de 25 de abril de2012, observado o disposto no 5; ou (Lei n 14.883/2012)

    b) 12% (doze por cento), nas demais operaes ou prestaes; (Lei n 14.883/2012)

    IV - 17% (dezessete por cento) ou 25% (vinte e cinco por cento), conforme o disposto no incisoI, nas operaes de importao do exterior;

    V - 13% (treze por cento) na exportao de mercadoria ou servio para o exterior;

    VI - 17% (dezessete por cento) nas demais operaes.VII - (VETADO)

    1 As alquotas de que trata o "caput" podero ser alteradas, mediante Lei Estadual:

    I - nas operaes internas, atendidos, quando institudos, os limites mnimos e mximos fixadospelo Senado Federal, nas hipteses previstas na Constituio Federal;

    II - nas operaes internas, quando os Estados e o Distrito Federal, nos termos de Leicomplementar, fixarem alquotas inferiores mnima estabelecida pelo Senado.

    2 Relativamente s operaes que destinem bens e servios a consumidor final localizadoem outra Unidade da Federao, ser adotada:

    I - a alquota prevista no inciso III do "caput", quando o destinatrio for contribuinte do imposto;

    II - as alquotas previstas no inciso II do "caput", conforme o caso, quando o destinatrio no forcontribuinte do imposto.

    3 Na hiptese do inciso I do pargrafo anterior, caber outra Unidade da Federao dalocalizao do destinatrio o imposto correspondente diferena entre a alquota interna e ainterestadual.

    4 A alquota de 25% (vinte e cinco por cento) prevista no inciso I, a, deste artigo, somenteser aplicada quando Lei Estadual, com base em proposta do Poder Executivo, relacionar quais osprodutos que sero considerados como suprfluos, levando-se em conta, essencialmente, a suaimportncia scio-econmica para o Estado.

    5 Relativamente alquota prevista na alnea a do inciso III, observar-se-:(Lei n 14.883/2012)

    I - aplica-se aos bens e mercadorias que, aps seu desembarao aduaneiro:a) no tenham sido submetidos a processo de industrializao; ou

    24

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    25/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    b) se submetidos a qualquer processo de transformao, beneficiamento, montagem,acondicionamento, reacondicionamento, renovao ou recondicionamento, resultem em mercadoriasou bens com contedo de importao superior a 40% (quarenta por cento), correspondente aoquociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operao de sadainterestadual da mercadoria ou bem; e

    II - no se aplica:

    a) aos bens e mercadorias importados do exterior que no tenham similar nacional, definidosem lista especfica editada pelo Conselho de Ministros da Cmara de Comrcio Exterior CAMEX;

    b) aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos bsicos de que tratamo Decreto-Lei Federal n 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis Federais n 8.248, de 23 deoutubro de 1991, n 8.387, de 30 de dezembro de 1991, n 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e n11.484, de 31 de maio de 2007; e

    c) s operaes que destinem gs natural importado do exterior a outros Estados.

    SEO VIII

    Do Crdito FiscalArt. 24. O contribuinte somente poder utilizar crdito fiscal, para efeito de compensao do

    imposto, na forma prevista nesta Seo.

    SUBSEO IDo Direito

    Art. 25. O imposto ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operaorelativa circulao de mercadoria ou prestao de servio com o montante cobrado nas anteriorespela mesma ou outra Unidade da Federao ou pelo Distrito Federal.

    Pargrafo nico. assegurado ao sujeito passivo do imposto, salvo disposio legal expressa

    em contrrio e o disposto no art. 33, o direito de creditar-se exclusivamente do imposto devido quetenha sido destacado em documento fiscal idneo relativo a mercadoria que tenha entrado em seuestabelecimento ou a servio de transporte e de comunicao que a ele tenha sido prestado.

    Art. 26. Para fim de compensao do imposto que vier a ser devido, constitui crdito fiscal docontribuinte, observados os artigos 30 e 32, conforme os critrios estabelecidos no art. 37, 1:

    I - o valor do imposto relativo mercadoria e ao servio de transporte e de comunicaorecebidos no processo de comercializao;

    II - o valor do imposto relativo matria-prima, produto intermedirio, embalagem ou servio,para emprego no processo de produo ou industrializao;

    III - o saldo do imposto verificado a favor do contribuinte, apresentado na apurao anterior;

    IV - o valor do imposto relativo aquisio de embalagem a ser utilizada na sada de

    mercadoria sujeita ao imposto;

    V - o valor do imposto relativo operao, quando a mercadoria for fornecida com servio nocompreendido na competncia tributria do municpio;

    VI - o valor de outros crditos, conforme a legislao especfica;

    1 O disposto neste artigo aplica-se mercadoria cuja propriedade haja sido transferida antesde sua entrada no estabelecimento adquirente.

    2 Admitir-se-, igualmente, o crdito em relao energia eltrica e outras fontes deenergia, quando utilizadas na produo, industrializao, (VETADO) extrao, gerao ou prestaodos servios de transportes e de comunicao.

    3 Para efeito de crdito fiscal, considera-se apenas o valor do imposto, desprezado qualquer

    acrscimo. 4 No ser permitida a compensao do imposto no destacado em Nota Fiscal idnea.

    25

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    26/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    5 Na hiptese de clculo do imposto em desacordo com as normas legais de incidncia, sefor comprovado clculo a maior, somente ser admitido o crdito do valor do imposto legalmenteexigido.

    6 Na hiptese prevista no pargrafo anterior, se for verificado clculo a menor, o contribuinte

    dever creditar-se do valor do imposto destacado no documento fiscal. 7 Mediante convnio homologado conforme o disposto em legislao especfica, a

    compensao do imposto poder ser realizada atravs de uma percentagem fixa a ttulo de montantedo imposto relativamente s operaes ou prestaes anteriores.

    8 Na transferncia de mercadoria, qualquer que tenha sido a base de clculo adotada para orecolhimento do imposto devido pelo estabelecimento remetente, no ser admitido crdito superiorao valor do tributo calculado sobre a base de clculo legalmente prevista para a hiptese.

    9 O estabelecimento poder beneficiar-se, antecipadamente, do abatimento do impostoainda no recolhido que deva como contribuinte-substituto, sob a condio de que o recolhimentovenha a ser efetuado no prazo legal.

    10. O disposto no pargrafo anterior no se aplica na hiptese de a operao ou a prestao

    estar sujeita a diferimento do recolhimento do imposto efetuado atravs do mesmo documento dearrecadao do tributo relativo operao ou prestao de responsabilidade direta do sujeitopassivo.

    11. O no-pagamento do imposto de que trata o 9 acarreta inexistncia do respectivocrdito fiscal.

    12. Somente poder beneficiar-se do crdito fiscal proveniente do recolhimento do imposto ocontribuinte deste.

    13. Salvo o disposto no art. 30, 2, no assegurado o direito ao crdito do impostodestacado em documento fiscal que indique como destinatrio estabelecimento diverso daquele queo tenha registrado.

    Art. 27. O saldo credor do imposto existente na data do encerramento das atividades de

    qualquer estabelecimento no restituvel ou transfervel para outro estabelecimento.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica na hiptese de transferncia de estoquede mercadoria, em virtude de fuso, ciso, transformao e incorporao de empresas ou detransferncia de propriedade de estabelecimento.

    Art. 28. Na hiptese da estimativa mencionada no art. 21, ao final de cada perodo, serefetivada a complementao ou a restituio em moeda ou sob forma de utilizao como crditofiscal em relao, respectivamente, s quantias pagas com insuficincia ou em excesso.

    SUBSEO IIDa Vedao do Crdito

    Art. 29. Ocorre a vedao da utilizao do crdito fiscal quando a causa impeditiva de suautilizao for conhecida antes do respectivo lanamento fiscal.

    Art. 30. No constituir crdito fiscal do contribuinte o imposto relativo a operaes ouprestaes anteriores:

    I - quando a mercadoria recebida tiver por finalidade:

    a) integrar o ativo fixo do estabelecimento;

    b) ser utilizada ou consumida no prprio estabelecimento, excetuada aquela que se integrar noprocesso de comercializao, industrializao, fabricao de semi-elaborados ou produo;

    II - quando as operaes ou as prestaes posteriores forem beneficiadas por iseno, no-incidncia ou qualquer outra forma de exonerao tributria;

    III - quando as operaes ou as prestaes estiverem acompanhadas de:a) documento fiscal inidneo;

    26

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    27/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    b) documento fiscal que indique como destinatrio estabelecimento diverso daquele que otenha registrado;

    c) via de documento fiscal que no seja a primeira;

    IV - quando a mercadoria recebida e a utilizada no processo industrial no seja consumida ouno integre o produto;

    V - quando as mercadorias ou os produtos, utilizados no processo industrial, no sejam nelesconsumidos ou no integrem o produto final na condio de elementos indispensveis suacomposio;

    VI - quando nas operaes ou prestaes posteriores o imposto for calculado por critriossubstitutivos ao sistema normal de dbito e crdito, da operao ou prestao;

    VII - quando os servios de transporte e de comunicao, salvo se utilizados peloestabelecimento ao qual tenham sido prestados na execuo de servios da mesma natureza, nacomercializao de mercadoria ou em processo de produo, industrializao ou gerao, inclusivede energia.

    1 Na hiptese do inciso III, "a", do "caput", o crdito ser admitido aps sanadas asirregularidades causadoras da inidoneidade do documento fiscal.

    2 O disposto no inciso III, "b" do "caput" no se aplica na hiptese de:

    I - a aquisio ser realizada atravs de posta de conta, tal como disciplinada na legislaotributria estadual;

    II - o estabelecimento recebedor da mercadoria, embora diverso do destinatrio, pertencer mesma pessoa jurdica, ser da mesma natureza do estabelecimento destinatrio, situar-se no mesmomunicpio deste e estar devidamente autorizado pela repartio fazendria competente.

    3 Na hiptese de as mercadorias objeto das operaes referidas no inciso II do "caput"ficarem sujeitas ao imposto por ocasio da sada, o estabelecimento poder creditar-se, na mesmaproporo da sada tributada do imposto relativo entrada da mercadoria, caso o respectivo crdito

    ainda no tenha sido utilizado, quando admitido. 4 Caso as mercadorias referidas nas alneas "a" e "b" do inciso I do "caput" e no inciso I,

    alneas "a" e "b", do art. 32 sejam desviadas de suas finalidades, sujeitam-se incidncia do impostona sada, podendo o contribuinte creditar-se do valor do imposto constante do documento fiscalrelativo aquisio das respectivas mercadorias, respeitados os limites legais admitidos para aalquota e para a base de clculo do tributo.

    5 O crdito fiscal de que trata este artigo ser apropriado nas hipteses legalmenteadmitidas na legislao tributria.

    SUBSEO IIIDo Estorno do Crdito

    Art. 31. Ocorre o estorno de crdito fiscal quando a causa impeditiva de sua utilizao surgiraps o respectivo lanamento fiscal.

    Art. 32. O contribuinte proceder ao estorno do imposto de que se tenha creditado:

    I - quando a mercadoria adquirida:

    a) for integrada ao ativo fixo;

    b) for utilizada para consumo do prprio estabelecimento ou para locao, comodato ouarrendamento mercantil a terceiros;

    c) perecer, for objeto de roubo, furto ou extravio, ou, quando deteriorada, tornar-se imprestvelpara qualquer finalidade da qual resulte fato gerador do imposto;

    II - quando as operaes ou as prestaes subseqentes forem beneficiadas por iseno, no-incidncia ou qualquer outra forma de exonerao tributria;

    27

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    28/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    III - quando as operaes ou as prestaes subseqentes forem beneficiadas por reduo debase de clculo.

    1 Quando uma mercadoria adquirida ou um servio recebido resultar em sada tributada eno-tributada pelo imposto, o estorno ser proporcional sada ou prestao no-tributada.

    2 Havendo mais de uma aquisio ou prestao e sendo impossvel determinar a qual delascorresponde a mercadoria ou o servio, o imposto a estornar ser calculado sobre o preo deaquisio ou prestao mais recente, mediante a aplicao da alquota vigente para a respectivaoperao.

    3 Na hiptese do pargrafo anterior, quando a quantidade de mercadoria relativa aquisiomais recente for inferior quantidade de mercadoria objeto do imposto a ser estornado, tomar-se-otantas aquisies quantas bastarem para assegurar a totalidade da mercadoria cuja sada tenhadeterminado o estorno, considerando-se da mais recente para a mais antiga.

    4 Em substituio aos critrios indicados nos 2 e 3, o sujeito passivo poder efetuar oestorno do imposto segundo o sistema em que a primeira mercadoria a entrar ser considerada aprimeira a sair.

    5 O disposto no inciso II do "caput" no se aplica quando as operaes ou prestaessubseqentes constiturem hipteses de suspenso ou diferimento do imposto.

    6 O estorno de que trata o inciso II do "caput" aplica-se inclusive na hiptese de ocontribuinte utilizar-se de crdito presumido ou outra forma de crdito prevista na legislao tributriaestadual.

    7 Na hiptese do inciso III do "caput", o valor do estorno ser proporcional reduo dabase de clculo.

    8 Entende-se tambm como reduo da base de clculo, para efeito do inciso III do "caput",a sada de mercadoria por preo inferior ao custo, entendido este como o preo da mercadoriainclusive o respectivo imposto.

    9 Na hiptese de estorno ou de pagamento do imposto diferido, decreto do Poder Executivo

    poder dispor sobre definio de parmetros e percentuais para determinao do imposto a serestornado ou a ser pago.

    10. O percentual de que trata o pargrafo anterior dever corresponder relao existenteentre o imposto a ser estornado ou a ser pago e o respectivo valor tomado como parmetro paraaplicao do respectivo percentual.

    11. O estorno parcial ou integral de crdito ou o pagamento parcial ou integral do impostodiferido poder ser efetuado nos termos determinados em Lei complementar ou convniohomologado conforme dispuser legislao especfica.

    12. O estorno dever ser procedido, conforme o caso, de acordo com a correspondentesistemtica de apurao da no-cumulatividade do imposto.

    13. No se exigir a anulao do crdito relativo s entradas que corresponderem soperaes de que trata o art. 7, VIII, observados os limites fixados pelo Senado Federal.

    14. No se exigir a anulao do crdito por ocasio das sadas, para o exterior, dosprodutos industrializados constantes de lista, a ser definida em convnio homologado conformedispuser legislao especfica.

    SUBSEO IVDo Crdito Presumido

    Art. 33. Ser concedido crdito presumido do imposto, relativamente s operaes ou sprestaes nos valores e formas indicados em convnio homologado conforme dispuser legislaoespecfica.

    1 O ato que conceder crdito presumido poder estabelecer:I - a proibio de utilizao com idntico benefcio j concedido em operaes anteriores;

    28

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    29/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    II - a absoro de parte ou da totalidade de outros crditos fiscais;

    III - outro crdito presumido em complementao ao concedido;

    IV - exigncia e instrues especficas a serem observadas pelo beneficirio do crditopresumido.

    2 A inobservncia das condies exigidas em convnio constituir hiptese de perda dodireito do correspondente crdito presumido, aplicando-se as normas de vedao de sua utilizao oude estorno, conforme o caso.

    SUBSEO VDa Recuperao

    Art. 34. O crdito fiscal no utilizado ou estornado em decorrncia de qualquer das causasimpeditivas poder ser recuperado quando as operaes ou as prestaes posteriores, relativamente mesma mercadoria ou servio, ficarem sujeitas ao imposto.

    1 A utilizao do crdito fiscal, recuperado nos termos deste artigo, ter como limite o

    imposto que seria devido em operao ou prestao de entrada, caso as mercadorias ou serviostivessem sido recebidos para comercializao, industrializao, fabricao de semi-elaborados ouproduo.

    2 A recuperao do crdito fiscal, cujas hipteses sero disciplinadas em decreto do PoderExecutivo, ser proporcional s sadas tributadas.

    SUBSEO VIDa Manuteno

    Art. 35. No constituiro hipteses de vedao ou de estorno de crdito fiscal, as operaes ouprestaes indicadas em Lei complementar ou em convnio homologado conforme legislaoespecfica, desde que observados os limites constitucionais de competncia.

    SUBSEO VIIDo Crdito Acumulado

    Art. 36. O crdito acumulado do imposto poder ser utilizado nas condies e formas indicadasem convnio homologado conforme o disposto em legislao especfica.

    SEO IXDa Apurao e dos Prazos de Recolhimento

    Art. 37. O imposto a recolher corresponde diferena a maior entre dbitos e crditos fiscais,segundo o disposto nesta Seo.

    1 A apurao do imposto, conforme dispuser decreto do Poder Executivo, poder ser por:I - perodo;

    II - mercadoria ou servio dentro de determinado perodo;

    III - mercadoria ou servio, vista de cada operao ou prestao, nas seguintes hipteses:

    a) contribuinte dispensado de escrita fiscal;

    b) contribuinte submetido a sistema especial de fiscalizao;

    2 Para os efeitos desta Lei, considera-se dbito fiscal o valor resultante da aplicao daalquota sobre a base de clculo de cada operao ou prestao passvel de cobrana do imposto;

    3 O imposto ser apurado e pago na forma, local, prazos e modos determinados em decretodo Poder Executivo.

    4 Ocorrendo saldo credor em cada apurao admitida na legislao tributria do Estado,poder o mesmo ser transportado para a apurao seguinte.

    29

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    30/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    Art. 38. O Poder Executivo, mediante decreto, poder exigir o pagamento antecipado doimposto, com a fixao, se for o caso, do valor da operao ou da prestao subsequente, a serefetuada pelo contribuinte.

    Art. 39. O recolhimento irregular do imposto no implicar em novo pagamento.

    1 O disposto no caput no se aplica em relao s diferenas que vierem a ser apuradas es penalidades cabveis;

    2 O disposto no caput no se aplica na hiptese de o recolhimento ser efetuado a pessoafsica ou jurdica que no tenha sido autorizada ou credenciada nos termos de decreto do PoderExecutivo.

    3 O recolhimento efetuado nos termos do pargrafo anterior ser convalidado na hiptese dea pessoa fsica ou jurdica recebedora recolher ao Estado o respectivo valor, a partir da data dorespectivo recolhimento.

    4 Na hiptese do pargrafo anterior, os valores referentes diferena devida ao Estado oudecorrentes do recolhimento intempestivo conta nica do Estado, incluindo-se os acrscimos legais,sero de responsabilidade do sujeito passivo.

    CAPITULO IIDo Sujeito Passivo

    SEO IDo Contribuinte

    Art. 40. Contribuinte qualquer pessoa, fsica ou jurdica, que realize operao de circulaode mercadoria ou prestao de servio descritas como fato gerador do imposto.

    Pargrafo nico. Incluem-se entre os contribuintes do imposto:

    I - o importador, o arrematante ou o adquirente, o produtor, o industrial e o comerciante de

    mercadoria;II - o prestador de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao;

    III - a cooperativa;

    IV - a instituio financeira e a seguradora;

    V - a sociedade civil de fim econmico;

    VI - a sociedade civil de fim no-econmico que explore estabelecimento de extrao desubstncia mineral ou fssil de produo agropecuria, industrial ou que comercialize mercadoria quepara esse fim adquirir ou produzir;

    VII - os rgos de a Administrao Pblica, as entidades da administrao indireta e asfundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico que vendam mercadoria que para esse fim

    adquirirem ou produzirem;VIII - a concessionria ou permissionria de servio pblico de transporte, de comunicao e

    de energia eltrica;

    IX - o prestador de servios no compreendidos na competncia tributria dos municpios, queenvolvam fornecimento de mercadoria;

    X - o prestador de servios compreendidos na competncia tributria dos municpios, queenvolvam fornecimento de mercadoria ressalvada em Lei complementar;

    XI - o fornecimento de alimentao, bebida e outras mercadorias em restaurantes, bares,cafs, lanchonetes e em qualquer outro estabelecimento;

    XII - qualquer pessoa indicada nos incisos anteriores que, na condio de consumidor final,

    adquirir bens ou servios em operaes interestaduais;

    30

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    31/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    XIII - qualquer pessoa, fsica ou jurdica, de Direito Pblico ou Privado, que promovaimportao de mercadoria ou de servio do exterior ou que adquira em licitao mercadoria ou bemimportado e apreendido.

    Art. 41. Considera-se contribuinte autnomo cada estabelecimento, permanente ou temporrio,

    comercial, industrial, produtor ou prestador de servio, de transporte e de comunicao, ainda quepertencentes ao mesmo titular, (VETADO)

    Pargrafo nico. Equipara-se a estabelecimento autnomo o veculo utilizado no comrcioambulante.

    SEO IIDo Responsvel

    Art. 42. O Poder Executivo, mediante decreto, poder considerar responsvel pelo imposto, naqualidade de contribuinte-substituto:

    I - o transportador, em relao mercadoria:

    a) transportada sem documento fiscal prprio;b) entregue a destinatrio diverso do indicado no documento fiscal, salvo nas hipteses

    admitidas pela legislao tributria;

    c) transportada com documento fiscal inidneo;

    d) negociada no Estado durante o transporte;

    e) proveniente de outra Unidade da Federao para entrega a destinatrio incerto desteEstado;

    II - o armazm-geral, relativamente a:

    a) sada ou transmisso de propriedade de mercadoria depositada por contribuinte de outraUnidade da Federao;

    b) entrada, sada ou transmisso de propriedade de mercadoria de terceiro, sem documentofiscal prprio ou com documento fiscal inidneo;

    III - o possuidor, a qualquer ttulo, ou o detentor de mercadoria recebida desacompanhada dedocumento fiscal prprio ou com documento fiscal inidneo;

    IV - o comerciante, industrial ou produtor, este quando obrigado a manter escrita fiscal, emrelao sada de mercadoria efetuada a contribuinte inscrito no regime fonte;

    V - as cooperativas de indstrias do acar e do lcool, em relao cana-de-acar e seusderivados, quando as sadas destes derivados forem realizadas, atravs da cooperativa, pelasindstrias cooperadas;

    VI - o contribuinte destinatrio, inclusive nas operaes ou prestaes com deferimento do

    imposto, nas hipteses legalmente previstas, ou na aquisio de mercadoria ou servio prestado porcontribuinte no-inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado de Pernambuco - CACEPE; (Lei n10.781/92)

    VII - o contribuinte que promover a sada de mercadoria sem documentao fiscal prpria,quando obrigado a emiti-la, ou com documento fiscal inidneo, em relao ao imposto devido pelasoperaes subseqentes com as mesmas mercadorias;

    VIII - o leiloeiro, considerado contribuinte, com relao sada de mercadoria de terceiros,exceto as importadas ou apreendidas, alienadas em leilo;

    IX - o arrematante, na sada de mercadoria decorrente de arrematao judicial;

    X - o distribuidor de combustvel e lubrificante em relao ao varejista;

    XI - o estabelecimento industrial, suas filiais ou agentes depositrios, deste Estado, que

    operem com cigarro, fumo desfiado ou picado e papel para cigarro;

    31

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    32/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    XII - o estabelecimento industrial ou revendedor em relao sada de farinha de trigo,refrigerante, cerveja, chope, extrato, concentrado ou xarope destinado ao preparo de refrigerante ecimento;

    XIII - o contribuinte indicado em acordo celebrado entre os Estados e o Distrito Federal

    interessados, e homologado conforme dispuser legislao especfica, nas operaes ou prestaesinterestaduais;

    XIV - o tomador de servio de transporte e de comunicao, quando o prestador no for inscritono CACEPE.

    XV - as empresas distribuidoras de energia eltrica, por ocasio da sada do produto de seusestabelecimentos, ainda que destinado a outra Unidade da Federao, pelo pagamento do impostosobre operaes relativas circulao de mercadorias incidente sobre energia eltrica, desde aproduo ou importao at a ltima operao;

    1 A responsabilidade tributria de que trata este artigo poder ser em relao s entradas ous sadas de mercadoria, conforme o caso.

    2 O contribuinte-substituto sub-roga-se em todas as obrigaes do contribuinte-substitudo,

    relativamente s operaes internas. 3 A substituio tributria no exclui a responsabilidade do contribuinte-substitudo, na

    hiptese de o documento fiscal prprio no indicar o valor do imposto, objeto da substituio, quandoo respectivo destaque for exigido pela legislao tributria.

    4 Considera-se transportador, para os efeitos deste Lei, a empresa de transporte, oproprietrio, o locatrio, o comodatrio, o possuidor, ou o detentor a qualquer ttulo de veculoutilizado em operao de transporte de mercadoria.

    5 O disposto no inciso III do "caput" aplica-se, inclusive, em relao s empresas deconstruo civil, de obras hidrulicas e de outras obras semelhantes, adquirentes da mercadoria.

    6 O imposto referido no inciso XV ser calculado sobre o preo ento praticado na operaofinal e assegurado seu recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva

    ocorrer essa operao.

    Art. 43. Respondem solidariamente pelo pagamento do dbito tributrio:

    I - o transportador, o adquirente e o remetente:

    a) em relao mercadoria desacompanhada de Nota Fiscal;

    b) em relao mercadoria desviada do seu destino;

    II - o armazm-geral e o depositrio, a qualquer ttulo, quando receberem mercadoria paradepsito ou quando derem sada a esta sem Nota Fiscal;

    III - qualquer pessoa responsvel pela entrada de mercadoria importada do exterior, pelaremessa de mercadoria para o exterior ou por sua reintroduo no mercado interno, assim como asque possuam a qualidade de representante, mandatrio ou gestor de negcios, neste caso quandoelencadas pela Lei Estadual;

    IV - o contribuinte que receber mercadoria com iseno ou no-incidncia, condicionadas,quando tiver participado do no-implemento da condio;

    V - o estabelecimento grfico que imprimir documentos fiscais, emitidos por terceiros, se odbito do imposto tiver origem nos mencionados documentos:

    a) quando no houver o prvio credenciamento do referido estabelecimento, sendo esteobrigatrio;

    b) quando no houver a prvia autorizao fazendria para sua impresso, se exigida;

    c) quando a impresso for vedada pela legislao tributria.

    VI - o contribuinte alienante ou que preste assistncia tcnica a mquinas, aparelhos eequipamentos destinados emisso de documentos fiscais e cujo controle do imposto devido estejarelacionado com dispositivos totalizadores das operaes ou prestaes, quando:

    32

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    33/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    a) a referida alienao, interveno ou outro fato relacionado com o bem ocorrer semobservncia dos requisitos legalmente exigidos;

    b) a irregularidade cometida pelo alienante ou assistente tcnico concorrer para a omisso totalou parcial dos valores registrados nos totalizadores e, conseqentemente, para a falta de

    recolhimento do imposto;VII - o estabelecimento titular e aquele usurio de mquina, aparelho e equipamento cujo

    controle fiscal realize-se atravs dos seus totalizadores, quando o bem autorizado para umestabelecimento estiver sendo utilizado em outro, ainda que pertencentes ao mesmo titular,relativamente aos valores acumulados nos totalizadores de tais bens;

    VIII - o adquirente, de estabelecimento, atravs de contrato particular, em relao ao dbito,constitudo ou no, do respectivo alienante.

    IX - o locador inscrito no CACEPE, na hiptese de armazenagem de mercadoria de terceiros,em rea comum, mediante contrato de locao e prestao de servio, relativamente a entrada, sadae transmisso de propriedade de mercadoria que armazenar de terceiros sem documento fiscalprprio ou com documento fiscal inidneo.(Lei n 11.188/94)

    Pargrafo nico. O locador de que trata o inciso IX do caput responde solidariamente pelasdemais obrigaes fiscais, ali no mencionadas, do contribuinte-locatrio, inclusive dbito decorrentede processo administrativo-tributrio, relativamente sistemtica de armazenagem prevista noreferido inciso. (Lei n 11.188/94)

    SEO IIIDo Estabelecimento

    Art. 44. Considera-se estabelecimento o local onde se encontra a mercadoria e onde forexercida a atividade geradora da obrigao tributria, ainda que em carter temporrio,independentemente de sua destinao.

    Art. 45. O estabelecimento, quanto natureza, pode ser:

    I - produtor;

    II - comercial;

    III - industrial;

    IV - prestador de servio de transporte e de comunicao;

    1 Quando o estabelecimento estiver situado no territrio de mais de um municpio desteEstado, considera-se o contribuinte domiciliado, para os efeitos fiscais, no municpio em que seencontrar localizada a sede da propriedade, desde que em um dos municpios envolvidos.

    2 Caso a sede se situe em municpio diverso daquele da base territorial do estabelecimento,considera-se o contribuinte domiciliado no municpio que possua a maior base territorial doestabelecimento.

    3 Na impossibilidade de determinao do estabelecimento, nos termos do pargrafo anterior,considerar-se- como tal, para os efeitos desta Lei, o local onde houver sido efetuada a operao ouprestao ou encontrada a mercadoria.

    4 Caso ainda no seja possvel determinar o domiclio tributrio, este ser imputado pelalegislao tributria do Estado.

    5 Os estabelecimentos sero considerados autnomos:

    I - quanto natureza, ainda que pertenam ao mesmo titular se situem no mesmo local e sejamdesenvolvidas atividades integradas de indstria, comrcio, produo ou prestao de servio detransporte e de comunicao;

    II - quando os locais definidos como estabelecimentos forem diversos, ainda que sejam estes

    da mesma natureza.

    33

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    34/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    6 Todos os estabelecimentos do mesmo titular, situados dentro do Estado, so consideradosem conjunto, para o efeito de responder por dbitos do imposto, acrscimos de qualquer natureza emultas.

    7 Relativamente autonomia dos estabelecimentos, prevista nos termos do 5, o Poder

    Executivo, mediante decreto, poder estabelecer excees s normas ali contidas, atendendo asituaes especficas. (Lei n 12.027/2001)

    Art. 46. Considera-se:

    I - Comerciante - pessoa natural ou jurdica de Direito Pblico ou de Direito Privado que:

    a) pratique a intermediao de mercadoria;

    b) fornea mercadoria juntamente com prestao de servio;

    c) fornea alimentao e bebidas;

    II - industrial - pessoal natural ou jurdica de Direito Pblico ou de Direito Privado, inclusivecooperativa, que pratique operaes havidas como de industrializao;

    III - produtor - pessoa natural ou jurdica de Direito Pblico ou Privado, inclusive cooperativa,que se dedique a produo agrcola, animal ou extrativa, ou captura de peixes, crustceos emoluscos.

    Pargrafo nico. Considera-se comerciante ambulante a pessoa natural ou jurdica, semestabelecimento fixo, que conduzir mercadoria prpria ou de terceiros, para alien-la diretamente aconsumidor ou usurio final.

    CAPTULO IIIDas Obrigaes Tributrias Acessrias

    SEO IDo Cadastro De Contribuintes Do Estado De Pernambuco

    Art. 47. O Estado de Pernambuco manter atualizado, relativamente aos contribuintes doimposto, um cadastro denominado Cadastro de Contribuintes do Estado de Pernambuco - CACEPE.

    Pargrafo nico. O CACEPE, a ser organizado conforme dispuser decreto do Poder Executivo,conter, relativamente a cada estabelecimento, dados cadastrais do respectivo titular ou responsvel,bem como do contabilista encarregado da escriturao fiscal ou, em se tratando de empresa deservio contbil, do seu responsvel tcnico, desde que devidamente habilitados, perante o ConselhoRegional de Contabilidade, para o exerccio da profisso. (Lei n 11.458/97)

    SUBSEO IDa Inscrio

    Art. 48. Sero inscritos no CACEPE todos os contribuintes e responsveis definidos nosartigos 40 a 42, inclusive, at 30 de junho de 2012, o responsvel por qualquer obra hidrulica, deconstruo civil ou congnere: (Lei n 14.722/2012)

    NOTA:De acordo com o Art. 2, da Lei n 14.722, 04/07/2012 - Fica o Poder Executivo autorizado, a partir de 1 dejulho de 2012, a proceder baixa da inscrio no Cadastro de Contribuintes do Estado de Pernambuco CACEPE de empresaresponsvel por obra hidrulica, de construo civil e congneres.

    1 A inscrio ser individualizada por estabelecimento do contribuinte ou por responsvel.

    2 Relativamente inscrio de que trata este artigo, ser observado o seguinte: (Lei n12.027/2001)

    I - vedada a concesso de uma nica inscrio a estabelecimentos de natureza diversa,ainda quando situados no mesmo local e pertencentes ao mesmo titular, mesmo que as atividadessejam integradas. (Lei n 10.949/93)

    II o Poder Executivo, mediante decreto, poder estabelecer excees regra prevista noinciso anterior, atendendo a situaes especficas, nos termos do 7, do artigo 45. (Lei n 12.027/2001)

    34

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    35/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    3 A imunidade, a no-incidncia ou a iseno no desobrigam os contribuintes eresponsveis de se inscreverem no CACEPE.

    4 O Poder Executivo, mediante decreto, poder prever casos de dispensa de inscrio noCACEPE.

    Art. 49. O incio das atividades ser precedido do deferimento do pedido de inscrio.

    Art. 50. O sujeito passivo, quando inscrito no CACEPE, somente proceder mudana deendereo quando previamente autorizado pela repartio fazendria.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica na hiptese de despejo, desabamento,incndio ou outras circunstncias imprevisveis, desde que devidamente comprovados e que orespectivo pedido de alterao seja protocolado na repartio fazendria no prazo de 05 (cinco) dias,contados da data da ocorrncia.

    Art. 51. O contribuinte ser inscrito em um dos seguintes regimes:

    I - normal;

    II REVOGADO. (Lei n 11.515/97)

    III - microempresa;

    IV - outros previstos em decreto do Poder Executivo.

    1 REVOGADO. (Lei n 11.515/97) (VER LEI 10.295, DE 13.07.89)

    2 Ser inscrito no regime microempresa o contribuinte assim definido, conforme legislaoespecfica.

    Art. 52. Cada estabelecimento inscrito no CACEPE receber um nmero de inscrio queconstar obrigatoriamente:

    I - dos papis apresentados s reparties estaduais;

    II - dos atos e contratos firmados no Pas;

    III - dos documentos, livros e demais efeitos fiscais;

    Art. 53. A inscrio intransfervel.

    Pargrafo nico. Na hiptese de fuso, ciso, incorporao, transformao, transmisso doacervo de estabelecimento ou demais modalidades de sucesso, poder a autoridade fiscal autorizar,temporariamente, a utilizao da inscrio de um dos sucedidos at a expedio do documentocomprobatrio da nova inscrio.

    Art. 54. vedado ao contribuinte:

    I - no inscrito no CACEPE:

    a) realizar o pagamento do imposto com base em escriturao fiscal e mediante aapresentao de documento de arrecadao especfico para contribuinte inscrito;

    b) imprimir ou emitir documentos fiscais ou obter autorizao para sua impresso;

    II - que tenha sua inscrio no CACEPE cancelada:

    a) utilizar, para quaisquer fins, Notas Fiscais ainda em seu poder;

    b) obter autorizao para impresso de documentos fiscais;

    c) imprimir documentos fiscais com base em autorizao anterior ao cancelamento;

    d) obter autenticao de documentos fiscais.

    Art. 55. A prova de inscrio no CACEPE far-se- conforme o disposto em decreto do PoderExecutivo.

    Art. 56. O Poder Executivo dispor, mediante decreto, sobre o prazo de validade dasinscries no CACEPE.

    35

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    36/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    SUBSEO IIDa Baixa

    Art. 57. A baixa da inscrio no CACEPE dever ser requerida pelo contribuinte ou

    responsvel inscrito.Art. 58. Poder ser concedida baixa da inscrio no CACEPE ainda que o contribuinte possua

    dbito com a Fazenda Estadual, observado o disposto no pargrafo nico e no art. 59. (Lei n13.240/2007)

    Pargrafo nico. A concesso de baixa no implica em quitao de imposto ou exonerao dequalquer responsabilidade de natureza fiscal para com a Fazenda Estadual.

    Art. 59. Quando do pedido de baixa de inscrio no CACEPE, inclusive na hiptese detransferncia de propriedade do estabelecimento, poder ser exigida a entrega de termo deresponsabilidade pelo respectivo dbito fiscal, assinado pelo comprador ou cessionrio, se for o caso.(Lei n 13.240/2007)

    Art. 60. A baixa de inscrio no CACEPE em desacordo com as normas desta Subseo noter validade nem produzir efeitos.

    SUBSEO IIIDo Cancelamento

    Art. 61. O cancelamento de inscrio no CACEPE dar-se- de ofcio, quando o sujeito passivo:

    I - alterar o seu endereo sem a prvia autorizao da autoridade fazendria competente,quando esta for exigida;

    II - obter inscrio mediante informaes inverdicas;

    III - incorrer em outras hipteses previstas em decreto do Poder Executivo.

    1 So nulos os atos praticados pelo sujeito passivo incurso nas hipteses deste artigo.

    2 A nulidade dos atos a que se refere o pargrafo anterior opera-se a partir do momento daocorrncia da irregularidade determinante do cancelamento da inscrio.

    SUBSEO IVDa Atualizao Cadastral

    Art. 62. O Poder Executivo, mediante decreto, instituir documentos, bem como osprocedimentos necessrios inscrio, alterao de dados, baixas dos contribuintes e responsveisno CACEPE, e emisso de via de documento comprobatrio de inscrio.

    Art. 63. Aquele que requerer inscrio no CACEPE ser responsvel pela veracidade dosdados constantes do pedido e pela autenticidade dos documentos que informarem o correspondentepreenchimento.

    1 O disposto no "caput" aplica-se tambm ao pedido de baixa, de revalidao, de alterao ede emisso de via de documento comprobatrio da inscrio.

    2 Aquele que usar dados inverdicos ou documentos adulterados responder, administrativa,civil e penalmente perante o Estado.

    SEO IIDos Livros e Documentos Fiscais

    Art. 64. O sujeito passivo fica obrigado a:

    I - preencher e apresentar repartio fazendria documentos de arrecadao estadual e deinformaes econmico-fiscais;

    II - emitir Nota Fiscal, para o fim de acompanhar o trnsito da mercadoria e servir de base parao respectivo lanamento nos livros fiscais;

    36

  • 7/22/2019 Consolidao da Legislao Tributria de Pernambuco

    37/1124

    Lei n 10.259/1989 e alteraes

    III - possuir e escriturar livros fiscais destinados ao registro de operaes, situaes ou fatossujeitos s normas tributrias do imposto.

    1 O Poder Executivo editar normas relativas aos livros e documentos fiscais.

    2 considerada inidnea, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor doFisco, a Nota Fiscal que:

    I - omita indicaes;

    II - no seja a legalmente exigida para a respectiva operao;

    III - contenha declaraes inexatas;

    IV - esteja preenchida de forma ilegvel ou apresente emenda ou rasura que lhe prejudique aclareza;

    V - tenha sido emitida por pessoa no-inscrita na repartio fazendria, salvo as hiptesesadmitidas pela legislao tributria do Estado;

    VI - tenha sido emitida atravs de meios mecnicos, eletrnicos ou similares, sem a

    observncia dos requisitos especficos, quando exigidos pela legislao tributria do Estado.VII - tenha sido impressa sem a autorizao da autoridade fazendria competente. (Lei n

    11.181/94)

    3 Ocorre a inidoneidade do documento fiscal a partir da data da prtica do ato ou daomisso que tenha dado origem a inidoneidade.

    4 A inidoneidade do documento fiscal, desde que observada a condio mencionada noinciso VII do 2, fica condicionada circunstncia de permitir sua reutilizao ou de a operao neledeclarada no corresponder de fato realizada. (Lei n 11.181/94)

    5 Para o fim do disposto nesta Lei, considera-se documento fiscal qualquer documentoinstitudo ou admitido pela legislao tributria para produzir efeitos fiscais;

    6 O acompanhamento e a escriturao, de que trata o caput, sero feitos apenas com a 1

    (primeira) via da Nota Fiscal. 7 Atendendo o interesse da administrao fazendria, o Poder Executivo poder dispensar,

    total ou parcialmente, o sujeito passivo das obrigaes referidas nos incisos do "caput", desde que taldispensa no implique em:

    I - retardamento ou diferena a menor do pagamento do imposto devido;

    II - divergncia entre as operaes declaradas no livro ou documento fiscal e as efetivamenterealizadas.

    8 Na hiptese da dispensa referida no pargrafo anterior, fica facultado ao Poder Executivovedar, relativamente ao contribuinte beneficirio, a emisso de documentos fiscais passveis detransferir a terceiros crdito do imposto.

    9 O Poder Executivo poder condicionar a validade da Nota Fiscal autenticao, assimentendida como o ato praticado pela autoridade competente com o objetivo de declarar que a NotaFiscal impressa corresponde autorizada.

    10. So de responsabilidade do sujeito passivo as informaes por ele prestadas econstantes de documentos fiscais emitidos pela repartio fazendria.

    11. O imposto a recolher, declarado em documento de informao econmico-fiscal, poderser exigvel, conforme disposto em decreto do Poder Executivo, independentemente de procedimentofiscal de ofcio ou das respectivas medidas preliminares. (VER LEIS 10.689, DE 23.12.91, E 10.854, DE29.12.92)

    12. Na hiptese de apreenso ou reteno de bens ou mercadorias, quando estes devam serconduzidos para local indicado pelo fiel depositrio, a emisso de Nota Fiscal ou documentoequivalente, salvo disposio expressa da autoridade fazendria competente, no acarretar

    liberao das obrigaes assumidas na condio de fiel depositrio.

    Art. 65. As vias da Nota Fiscal no sero substitudas em suas respectivas funes.

    37

  • 7/22/20