gestão e educação ambiental

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o rompimento da barragem de rejeitos da Samarco , do grupo de mineradoras Vale, que ocorreu no dia 5 de novembro, espalhou uma quantidade gigantesca de lama e inundou Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana, distrito de Minas Gerais. A barragem que se rompeu foi a de Fundão, e esta afetou a de Santarém. As duas ficam a 124 km da capital de Belo Horizonte. Mais seis pontos do distrito foram alcançados pela lama. O rio Gualaxo foi tomado pela conteúdo e o levou até Barra Longa, município que fica a 60 km de Mariana. O rio Doce também foi afetado, e o abastecimento de

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Gestão Ambiental

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o rompimento da barragem de rejeitos da Samarco, do grupo de mineradoras

Vale, que ocorreu no dia 5 de novembro,

espalhou uma quantidade gigantesca de lama e inundou Bento Rodrigues,

subdistrito de Mariana, distrito de Minas Gerais.

A barragem que se rompeu foi a de Fundão, e esta afetou a de Santarém.

As duas ficam a 124 km da capital de Belo Horizonte.

Mais seis pontos do distrito foram alcançados pela lama.

O rio Gualaxo foi tomado pela conteúdo e o levou até Barra Longa, município

que fica a 60 km de Mariana. O rio Doce também foi afetado, e o

abastecimento de água foi prejudicado em Governador Valadares e em cidades

do Espírito Santo. A lama chegou até mesmo a desembocar no mar, no

município de Linhares, do estado capixaba.

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O CAMINHO DA LAMA ATÉ O MAR

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A QUANTIDADE DE LAMA DERRAMADA

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IMPACTOS NO RIO DOCE

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impactos no marExistência de metais pesados pode gerar problemas na pesca. Peixes podem morrer por asfixia ou, então, a lama os afastará da região

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Samarco desrespeitou exigência do Ibama ao construir barragemDuas multas foram aplicadas, e servidores pediram embargo de Fundão

A Samarco desrespeitou duas exigências do Ibama na construção da barragem de Fundão em Mariana (MG), com desmate de vegetação além do permitido pelo órgão federal, e falta de reflorestamento de uma área de 263 hectares, o que levou à aplicação de duas multas à mineradora quatro anos antes do desastre que contaminou o Rio Doce.

Em 2006, o Ibama deu autorização para a Samarco desmatar 131,57 hectares de Mata Atlântica no Vale do Córrego do Fundão, em Mariana, onde foi construída a barragem de rejeitos. O órgão federal determinou, no entanto, o cumprimento de 14 condicionantes pela mineradora. Duas delas foram desrespeitadas, conforme os autos de infração, o que levou às multas.A Samarco alegou a ocorrência de “alterações legislativas” e decidiu fazer um termo de compromisso com dois órgãos do governo de Minas — Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) — que garantisse o desmatamento de 291,5 hectares de mata nativa. A mineradora obteve as autorizações do governo local em 2007.

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Análise: Na foz do Doce, a biodiversidade em riscoManutenção das espécies é ameaçada pelo impacto físico da lama

a área de encontro com o Atlântico, a biodiversidade ainda é grande. O fundo arenoso dessa zona de transição entre o rio e o mar é o habitat de pequenos crustáceos, como camarões e caranguejos, e uma série de outros invertebrados. Todos alimentos para peixes, tartarugas e golfinhos, como a toninha, o mais ameaçado boto do Brasil.— O impacto é físico. O acúmulo de lama soterra esse habitat e todas as suas criaturas, que morrem sufocadas. No fundo junto à foz ficam também os alevinos (filhotes) de muitas espécies de peixes. A região tem três espécies de robalo, um peixe nobre de carne valorizada e importância econômica para a região — explica o biólogo marinho Salvatore Siciliano.

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Quantidade de metais pesados no Rio Doce é a mesma de 2010, dizem CPRM e ANA Amostras foram coletadas nove dias depois do rompimento da barragem

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Agência Nacional de Águas (ANA) detectaram uma mesma quantidade de metais pesados na água e nos sedimentos do Rio Doce em comparação a coletas de 2010. As amostras usadas na última análise foram coletadas no último dia 14, nove dias depois do rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco em Mariana (MG)."Não houve aumento na presença de metais pesados", diz nota divulgada pelos órgãos nesta quinta-feira. "Os resultados obtidos de oito coletas feitas em Gesteira, Barra Longa, Rio Doce e Cachoeira Dantas demonstram condições dentro do padrão aceitável e indicam concordância com os dados divulgados pela CPRM em 2010", registra a nota.Os órgãos vão continuar a fazer o monitoramento. O Ibama também já tinha constatado a inexistência de elementos tóxicos em quantidades acima do habitual

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