EDUCAO AMBIENTAL COM CATADORES DE RECICLVEIS: COOPERATIVISMO NA GESTO DE RESDUOS SLIDOS

Profa. Dra. Angela Martins BaederProfessora Centro Universitrio Fundao Santo AndrEquipe de coordenao Projeto Coleta Seletiva Brasil- Canad e Colaborao: Profa. Dra. Ndia Nacib PontuschkaProfessora da Ps Graduao da Faculdade de Educao e da Geografia da Universidade de So PauloEquipe de coordenao Projeto Coleta Seletiva Brasil- Canad

Educao Ambiental na busca da gesto compartilhada

Capacitao- Prefeitura de So Paulo 2003 PCSS Movimentos sociais de catadores, parceiros e Prefeitura SPGesto Participativa e Sustentvel de Resduos Slidos - PSWM -2005/11Inter-universidades - Universidade de So Paulo-BR e Universidade de Victoria-CA com apoio do Centro Universitrio Fundao Santo AndrParceiros: ONG Rede Mulher de Educao, Movimentos sociais de catadores - Frum Recicla So Paulo e MNCR, e Prefeituras da Regio Metropolitana de So Paulo (RMSP)CIDA - Agncia Canadense de Desenvolvimento Internacional AUCC - Associao de Universidades e Faculdades Canadenses

Margens Billings Ambientes urbanos

DesempregoMoradias

Social

Resduos Slidos solues - catadores

a) sobrevivncia: condies subumanasb) limpeza urbana e Meio ambiente destinao - reciclagem (40 % domiciliares reciclveis)

Grupos de catadores

Sistema de Coleta Seletiva Estrutura bsicaCapacitao para a implantao, gesto e operacionalizao Interaes autogesto Organizao do trabalho Cadastramento ContabilidadeGr

Gesto Participativa e Sustentvel de Resduos Slidos PSWM 2005 a 2011- Br/Ca

Objetivos:Melhorar a qualidade ambiental nas cidades - sustentabilidade Fortalecer organizao dos catadores (as) e aes em redes Construo de polticas pblicas de RS com catadores (as)Aes: formao; gesto coletiva; dilogo entre grupos e destes com o governo;pesquisa, a produo e o intercmbio de conhecimentos.Resultados: Gesto participativa do Projeto (CG) ; fortalecimento dos grupos; rede de comercializao; fundo de capital de giro; vdeo participativo; uso do computador; Equipamentos e melhoria do trabalho. Limites: necessidades muito grandes; sujeitas ao mercado; problemas socioeconmicos das famlias, ausncia de valorizao do trabalho, autodesvalorizao.

Princpios da Formao - participao

Interatividade em vrios nveis Decises coletivas Trocas de experincias Sistematizao coletiva nos processos

autonomia individual e coletiva cooperativismo- autogesto apropriao cidad do contexto histrico e ambiental fortalecimento da Polticas pblicas

Trocas, Sistematizao e socializao dos saberesentre representantes das 4 CentraisCooperativismo: central na formao Entender e socializar a representao das pessoas sobre cooperativismo

Sentido do cooperativismo e empoderamento - Catadores

Unio: enfrentamento coletivo da fragilidadeCidadania: possibilidade diante da iniqidadeTrabalho, emprego e renda: sada concreta para a sobrevivnciaIgualdade: Direitos de todos iguais; IgualdadeIncluso: Incluso socialFora: enfrentamento coletivo da fragilidadeHonestidade: valores interaes cooperativas individual e coletivoFormao: demanda pelo crescimentoAes coletivas e participao: aes concretas (venda coletiva) e formas democrticas de participao - autogestoConscientizao ambiental: apropriao do papel coletivo e identidade

Grupo focal/2008

FORMAO PCSS/ 2003 e Grupo focal/2008

Significado dos processos de formao para a vida para a vida.

...a gente vivia l largado ...eu sinto o que est acontecendo no projeto Br Ca, no Movimento Nacional, no Recicla, tudo, a clareza junto com outros catadores... ... Aprendi a achar que eu sou capaz e...os outros tambm...

Gesto Participativa e Sustentvel de Resduos Slidos PSWM 2005 a 2011- Br/Ca

Cooperativismo - Grupo Focal - Lideranas - CG

Unio a referncia para a sobrevivncia das cooperativas.Relaes entre pessoas na mesma condio de hierarquiaRelao de troca com outras organizaes de catadores (Brasil e mundo)Polticas pblicas relao de mercado e formao: Sistematizao e troca de saberes constituem processo para crescimento, empoderamento e construo/ampliao de autonomia. Se consolida em situaes concretas de lutaHoje Cooperativismo e solidariedade na luta pela preservao do modelo de Coleta Seletiva com incluso social, frente s propostas de implantao de incineradores.

Muito obrigada!Angela Martins Baederbaedpint@yahoo.com.brTel: 5-11-9910 7821eNdia Nacib Pontuschkanidia@usp.br Tel.: 5-11-3768 4469

PSWM Site: www.pswm.uvic.ca

Educao Ambiental Prtica poltica - Problema socioambiental RSExcluso social - Muitos catadores isolados (200.000 Brasil) e Destinao RS

Finalidade: identificar elementos solues participativas (RS) e para construo de Educao Ambiental para transformao - sustentabilidade

Termo indutor: COOPERATIVA (Vergs,.....)

FREQUNCIAORDEM MDIAInferior a 1,89Superior a 1,89Superiorou igual a 5(18) unio (1,0)(10) trabalho (1,9)(05) honestidade (2,4)Inferior a 5(04) cidadania (1,0)(03) conscientizao ambiental (2,0)(03) aes coletivas (1,7)(03) emprego e renda (2,7)(02) Igualdade (1,5)(02) fora (2,0)(02) Incluso (1,5)(02) formao (2,5)(02) participao (2,5)

PALAVRA/ ATRIBUTO- TNC Abric Termo - COOPERATIVAUnio: Unio; Unio e organizaoCidadania Trabalho: Trabalho; trabalho em equipe; em comunidade; conjunto; Frente de trabalho; para todosFora Emprego e renda: Emprego; Gerao de renda; emprego e rendaHonestidadeFormao: Formao; InformaoParticipaoIgualdade: Direitos de todos iguais; IgualdadeIncluso: Incluso; Incluso socialAes coletivas: Aes coletivas; Venda coletivaConscientizao ambiental: Conscientizao ambiental; Conscientizao; Conscincia ecolgica

PALAVRA/ ATRIBUTO 123 Freqncia Ordem MESntese: Unio 1800181,0Cidadania 0400041,0Sntese: Trabalho 030502101,9Fora 0020022,0Sntese: Emprego e renda 00102032,7Honestidade 00302052,4Sntese: Formao 00101022,5Participao 00101022,5Sntese: igualdade 01010021,5Sntese: incluso 01010021,5Sntese: aes coletivas 01020031,7Sntese: consc. ambiental 010101032,0Soma OME22,6Total de Palavras12Total de Evocaes56MDIA (Freqncias) - Total evoc/total palavras) 5MDIAS (OME) - Soma OME/total de palavras)1,89

O que significa catadorsem cidadania-excluso-pea fundamental para o meio ambiente -agente multiplicador-formiguinha-trabalhador dia a dia-sem incluso-indiferena-necessitado-muito esforado-sobrevivncia-sem estudo-sem auto-estima-sem educao/ tratamento-conscincia-importante-desemprego-esperana-nervoso/ passa raiva-o que cata-todos somos agentes do bem, cidados sem perspectiva.

Palavras excludas(critrios de Frequncia)

Futuro: Esperana para o futuro, ser um orientador, desejo, crescimento, resultados, sucesso, respeito, independncia, avano, desenvolvimento.

Tipo de vnculos vislumbrados: Famlia, conjunto, comunidade

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O PSWM inclui a formao de catadores, tcnicos das prefeituras, comunidade acadmica e integrantes de outras instituies parceiras, para a gesto compartilhada, para os aspectos operacionais da coleta seletiva, para a construo de interaes entre catadores(as) e poder pblico, em sade desses trabalhadores, na estruturao dos grupos para a gesto da coleta enquanto negcio -dentro dos princpios do cooperativismo e da Economia Solidria- e nas questes ambientais. O desenvolvimento de aes concretas, como a Venda Coletiva dos materiais coletados por esses grupos, tem estimulado a participao de novos grupos, inclusive de outras cidades vizinhas. Alm dos encontros reunies de formao para as diferentes temticas, foram realizadas oficinas de vdeo e um curso de introduo informtica. Nos dois casos, a formao se deu de forma dialogada, com sistematizao e troca de vivncias. O planejamento coletivo de aes foi sempre uma metodologia acertada para a busca de sadas para os inmeros problemas relativos coleta, armazenamento e comercializao de materiais. O resultado no foi somente relativo s questes do trabalho, mas permitiu o crescimento da autonomia individual e coletiva, possibilitou o enriquecimento das interaes entre os grupos, das dinmicas internas no que diz respeito s relaes humanas. Esse crescimento, explicitado durante essas dinmicas, tambm impulsionou outras formas de dilogo desses grupos de catadores com o poder pblico e com a sociedade em geral.Em 2003, foi desenvolvido um trabalho de estudo das Representaes Sociais dos catadores, na central de triagem da zona sul, com base na Teoria do Ncleo Central (TNC), conforme S. (S, 1996). O termo indutor foi cooperativa, pois estavam no incio as atividades focadas no cooperativismo. A tcnica de coleta e anlise foi a das evocaes, da proposta de Pierre Vergs (apud S, 1996).A palavra mais suscetvel de fazer parte das representaes sociais de um cooperativa Unio, indicando que para esse grupo, a cooperativa pode ser uma forma de enfrentamento coletivo da situao atual e de superao das dificuldades e desafios. Em segundo lugar est o termo Trabalho, indicando que a cooperativa considerada uma alternativa de ocupao e de obteno de rendimentos para garantir a sobrevivncia. Do ponto de vista poltico pedaggico, esse resultado explicita o potencial do trabalho de formao para a mobilizao para a autogesto e para o desenvolvimento e de processos dentro dos princpios cooperativismo e da economia solidria. Ainda ficou evidente o fortalecimento da identidade (individual e de grupo) e a importncia das dimenses ambiental e social nesses processos formativos.**

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