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GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Uilson José Gonçalves Araujo Assistente Social Especialista em Dependência Química Maringá, 28 de Março de 2014.

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GESTÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

Uilson José Gonçalves Araujo

Assistente Social

Especialista em Dependência Química

Maringá, 28 de Março de 2014.

A vida em sociedade é complexa e

envolve diferentes

interesses que geram conflitos.

Para tornar possível a

convivência, os conflitos

precisam ser administrados.

2

ADMINISTRAR CONFLITOS

• Há duas formas

de administrar os

conflitos:

• Através da

coerção;

• Através da

política.

3

A POLÍTICA

“A política é um conjunto de

procedimentos formais e

informais que expressam

relações de poder e que

destinam a resolução pacífica

dos conflitos quanto a bens

públicos.”

4

No Brasil

A institucionalização do

campo das Políticas

Públicas é recente, se

detendo basicamente em

três áreas. 5

1) Regime político, instituições

políticas ou o Estado-brasileiro em

termos de seu traço constitutivo

(patrimonialismo, clientelismo ou o

autoritarismo) para analisar políticas

específicas, centradas na agenda

do Estado desenvolvimentista,

planejamento econômico, políticas

industriais ou as políticas de

desenvolvimento regional. 6

2) Políticas setoriais que combinam a análise do processo político com a análise dos problemas internos às próprias áreas setoriais. Padrão de intervenção do estado, em que as questões de natureza institucional ou políticas são pouco exploradas, Maior diálogo com a sociologia e o debate com a ciência política centra-se, sobretudo, nas questões relativas à cidadania e participação política, processos decisórios e grupos de interesse.

7

3) Políticas públicas de corte

social: comparação com os

Welfare States – processos de

acumulação e legitimação –

análise da especificidade do

sistema brasileiro de proteção

social.

8

PRINCIPAIS

CONCEITOS

DEFINIÇÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

“O conjunto de orientações e

ações de um governo com

vistas ao alcance de

determinados objetivos.” (BELLONI, 2000, p.10)

10

DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS

PÚBLICAS

“É a ação intencional do Estado junto à

sociedade. Assim, por ser voltada para a

sociedade e envolver recursos sociais,

toda política pública deve ser

sistematicamente avaliada do ponto de

vista de sua relevância e adequação às

necessidades sociais, além de abordar

os aspectos de eficiência, eficácia e

efetividade das ações empreendidas.” (BELLONI, 2000, p.44)

11

DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS

PÚBLICAS

“(...) a que se desenvolve em esferas

públicas da sociedade (...). Políticas

dessa natureza não se restringem,

portanto, apenas às políticas estatais ou

de governo, podendo abarcar, por

exemplo, políticas de organizações

privadas ou não governamentais de

quaisquer tipo, sempre e quando

preservado o caráter público acima

referido.” (DRAIBE, 2001, p.17)

12

DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS

PÚBLICAS • São linhas de ações coletivas que

concretizam direitos sociais, declarados e

garantidos em lei, através de bens e serviços

que são distribuídos ou redistribuídos em

respostas as demandas sociais.

• As Políticas Publicas estão fundamentadas

através do Direito Coletivo e não individual,

são de responsabilidade do Estado, porem a

sociedade deve participar da Gestão das

Políticas Públicas através da participação

popular.

13

EXISTE UMA

DIFERENÇA ENTRE

•Política Pública – conceito

abrangente

•Programa – desdobramento

de uma política

•Projeto – unidade menor de

ação 14

POLÍTICAS PÚBLICAS Existem vários modelos explicativos para as

diferentes etapas ou fases das políticas

públicas. Trata-se de um esforço para

explicar a difícil interação de intenções,

constituídas na fase de formulação de

política se ações, presentes na fase de

implementação. Trata-se ainda de discutir a

relação que se estabelece entre atores

governamentais e atores não

governamentais no processo de “fazer

política”. 15

ESTES MODELOS...

Examinam mais detidamente as fases

de formulação e implementação de

políticas, procurando superar a

tendência de visualizá-las tão

somente como a atividade de decidir

e executar, identificando assim a fase

de formulação com a análise e teoria

política e a fase da implementação

com a teoria administrativa. 16

Procura-se superar a

idéia recorrente de

que o sujeito da

ação governamental

são os atores

governamentais e os

cidadãos apenas

objeto deste tipo

específico de ação. 17

FORMULAÇÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

É o processo de elaboração

de políticas no Executivo, no

Legislativo e em outras

instituições públicas.

18

FORMULAÇÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

Na formulação de Políticas

Públicas entram

• Definição da agenda;

• Formação de assuntos públicos;

• Formação de políticas públicas;

• Processo decisório.

19

FORMULAÇÃO

A fase de formulação pode ser desmembrada

em três subfases: primeira, quando uma

massa de dados transforma-se em

informações relevantes, segunda, quando

valores, ideais, princípios e ideologias se

combinam com informações factuais para

produzir conhecimento sobre ação orientada e

última quando o conhecimento empírico e

normativo é transformado em ações públicas,

aqui, agora. 20

O PROCESSO DE

FORMAÇÃO DE POLÍTICAS

DEVE RESPONDER A TRÊS

QUESTÕES • Como os assuntos chamam a

atenção dos fazedores?

• Como são formulados?

• Como uma determinada proposição é

escolhida entre outras alternativas? 21

EXISTEM TRÊS MODELOS DE

FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

a)Racionalidade Econômica;

b)Racionalidade Político-Sistêmica;

c) Formulação Responsável.

22

MODELOS DE FORMULAÇÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

a) RACIONALIDADE ECONÔMICA:

critérios de escolha pública e de

economia do bem-estar social sem

entrar no julgamento de valores.

Critérios tecnocráticos contidos na

análise custo-benefício (alternativas que

produzem o maior impacto com o

mesmo gasto). 23

MODELOS DE FORMULAÇÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

b) RACIONALIDADE POLÍTICO-

SISTÊMICA: acordo entre os atores

do jogo do poder. A sociedade e os

decisores aceitam o que é viável e o

que surge do labirinto político

(Partidos, Congresso, Executivo),

não questionando a

responsabilidade moral das

políticas. 24

MODELOS DE FORMULAÇÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

c) FORMULAÇÃO RESPONSÁVEL:

sujeita o processo decisório ao debate

e ao escrutínio público. Engloba

considerações éticas à respeito da

responsabilidade na formulação de

políticas públicas. O debate inclui

questões à respeito da igualdade,

liberdade, solidariedade e democracia. 25

O PROCESSO DECISÓRIO

ENVOLVE SEMPRE DUAS

QUESTÕES

•Onde

surge a

demanda?

26

• Quem

participa?

27

A formulação e

implementação de uma

política não podem

estar desconectada do

público alvo.

IMPLEMENTAÇÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

É a fase cuja ação é estipulada

durante a formulação das políticas e

que produz do mesmo modo certos

resultados e impactos. Quase

sempre os resultados e impactos

projetados não correspondem à fase

de formulação. 28

AVALIAÇÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

Nesta fase apreciam-se os

programas já implementados no

tocante aos seus impactos. Trata-se

de indagar os déficits de impacto e os

efeitos colaterais indesejados para

poder deduzir disso conseqüências

para ações e programas futuros. 29

SEGUNDO ARRETCHE (1998)

Podemos distinguir entre a

avaliação da política,

análise de políticas públicas

e avaliação de políticas

públicas.

30

AVALIAÇÃO DE POLÍTICA

Análise dos critérios

que fundamentam

determinada política.

31

ANÁLISE DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

Exame da engenharia

institucional e dos

traços constitutivos dos

programas. 32

AVALIAÇÃO DA

POLÍTICA PÚBLICA

Tem como objetivo atribuir uma

relação de causalidade entre

um programa – e um resultado

– (sucesso, fracasso e impacto

sobre o problema anteriormente

detectado). 33

TENDÊNCIAS

A avaliação de Políticas

Públicas utiliza do

recursos da distinção

entre eficiência, eficácia e

efetividade. 34

AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA

Relação do esforço

empregado na

implementação de uma

dada política e os

resultados alcançados. 35

AVALIAÇÕES DE EFICIÊNCIA

São necessárias porque a eficiência é

um objetivo democrático pois o governo

está gastando o dinheiro do contribuinte,

necessidade de probidade, competência

e eficiência para que haja confiança no

Estado e nas instituições democráticas.

O setor público busca reduzir

desigualdades e o privado minimizar

custos. 36

AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA

Relação entre os objetivos e

instrumentos explícitos de um

dado programa e seus

resultados efetivos – metas

propostas, metas alcançadas

e instrumentos previstos. 37

DIFICULDADE DE EFICÁCIA

Consiste na obtenção e

confiabilidade das

informações obtidas.

Pesquisa capaz de

reconstruir o processo de

implantação da política sob

análise. 38

AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE

Exame da relação entre a

implementação de um

programa e seus impactos

e/ou resultados (houve

efetiva mudança na

população alvo?) 39

EXEMPLO

Uma campanha de

vacinação pode ser eficaz

mas não efetiva. Atinge um

número x de criança num

prazo determinado, mas

não reduz incidência da

doença ou a diminui

substancialmente.

40

40

AVALIAÇÃO

A avaliação bem feita se

constitui num importante

direito democrático: o

controle sobre as ações

de governo.

41

QUAIS SÃO AS POLÍTICAS

PÚBLICAS?

• Política Pública de Assistência Social;

• Política Pública de Educação;

• Política Pública de Saúde;

• Política de Direitos da Criança e do

Adolescente;

• Política de Direitos da Pessoa Idosa, da

Mulher e da Pessoa com Deficiência;

• Política Pública de Segurança, Ambiente,

Agrária, Trabalho, Meio Ambiente, Cultura,

Esporte e Lazer, entre outras.

42

POLÍTICA PÚBLICA DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Lei Orgânica da Assistência Social – Lei Federal nº

8.742/1993 - Dispõe sobre a organização da Assistência

Social e dá outras providências;

• Norma Operacional Básica – NOB SUAS - Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Secretaria

Nacional de Assistência Social - Sistema Único de

Assistência Social – Construindo as bases para a

implantação do Sistema Único de Assistência Social.

Aprovada através da resolução nº 130/2005;

• Norma Operacional Básica de Recursos Humanos –

NOB RH/SUAS - Ministério do Desenvolvimento Social e

Combate à Fome - Secretaria Nacional de Assistência

Social. Aprovada através da Resolução nº 269/2006.

43

POLÍTICA PÚBLICA DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 2006;

• Parâmetros para atuação de asistentes sociais e psicólogos (as) na Política de Assistência Social. Conselho Federal de Psicologia, Conselho Federal de Serviço Social. Brasília, 2007;

• Norma Operacional Básica – NOB SUAS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Secretaria Nacional de Assistência Social. Aprovada através da Resolução CNAS nº 033/2012.

44

POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO

• Lei Federal n° 9.394/1996 - Estabelece

as diretrizes e bases da educação

nacional;

• Lei Federal nº 10.172/2001 - Aprova o

Plano Nacional de Educação e dá

outras providências;

• Política Nacional de Educação

Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva – Secretaria de Educação

Especial – Ministério da Educação.

45

POLÍTICA PÚBLICA DE SAÚDE

• Lei do SUS (Sistema Único de Saúde) – Lei Federal nº 8.080/1990 - Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências;

• Lei Federal n° 8.142/1990 - Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências;

• Portaria 154/2008 - Núcleos de Apoio à Saúde da Família/NASF – Ministério da Saúde – Secretaria de Atenção à Saúde.

46

POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS

DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

• Lei Federal nº 8.069/1990 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências;

• SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Sócioeducativo - Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente/SEDH - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA);

• Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-juvenil - Ministério da Justiça - Secretaria de Estado dos Direitos Humanos - Departamento da Criança e do Adolescente;

• Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome – Sistema Único de Assistência Social;

• Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, 2011. (CONANDA).

47

POLÍTICA PUBLICA DE

DIREITOS DA PESSOA IDOSA

• Lei Federal n° 8.842/1994 - Dispõe sobre a Política Nacional do/a Idoso/a, cria o Conselho Nacional do/a Idoso/a e dá outras providências;

• Lei Federal n° 10.741/2003 - Dispõe sobre o Estatuto do/a Idoso/a e dá outras providências.

48

POLÍTICA PUBLICA DA

MULHER • Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher -

Ministério da Saúde - Divisão Nacional de Saúde Materno Infantil;

• Lei “Maria da Penha” – Lei Federal n° 11.340/2006 - Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.

49

DEMAIS POLÍTICAS

PÚBLICAS • Segurança;

• Meio Ambiente;

• Trabalho;

• Desenvolvimento Urbano;

• Meio Ambiente;

• Cultura;

• Esporte e Lazer;

• Entre outras.

50

TIPOS DE DEMANDAS

• Demandas novas – elaboradas

por novos atores políticos ou

surgimento de novos problemas;

• Demandas recorrentes –

expressam problemas não

resolvidos ou mal resolvidos. 51

TIPOS DE DEMANDAS

Quando se acumulam as demandas e o

sistema não consegue encaminhar

soluções aceitáveis, ocorre o que se

denomina de “sobrecarga de

demandas”, uma crise que ameaça a

estabilidade do sistema. Dependendo

da sua gravidade e da sua duração,

leva à crise de governabilidade e até

mesmo à ruptura institucional.

52

ATORES POLÍTICOS

As demandas por políticas e ações políticas são

geradas pelos interesses de diversos atores:

• Atores públicos (Os políticos);

• Atores privados - (empresários, trabalhadores);

• Agentes internacionais;

• A mídia.

53

CONSTRUINDO A AGENDA

DE GOVERNO Para um problema chegar a ser

enfrentado por políticas públicas, é

necessário que os atores

políticos se mobilizem para

provocar inputs que sejam

processados pelo sistema político e

inserido na Agenda Governamental.

54

CONSTRUINDO A AGENDA

DE GOVERNO • Um problema que incomoda e que gera

insatisfação, mas, não mobiliza as

autoridades encontra-se num “estado de

coisas”;

• Quando esse “estado de coisas” passa a

preocupar as autoridades torna-se um

“problema político”;

• “Problemas políticos” compõem a Agenda

Governamental. 55

Mobilização de ação política: seja ação coletiva de grandes grupos, seja ação coletiva de pequenos grupos dotados de fortes recursos de poder, seja ação de atores individuais estrategicamente situados.

56

CONDIÇÕES DA PASSAGEM DO “ESTADO DE

COISAS” PARA “PROBLEMA POLÍTICO”

CONDIÇÕES DA PASSAGEM DO

“ESTADO DE COISAS” PARA

“PROBLEMA POLÍTICO”

Situação de crise, calamidade ou

catástrofe, de maneira que o ônus

de não resolver o problema seja

maior que o ônus de resolvê-lo.

57

CONDIÇÕES DA PASSAGEM DO

“ESTADO DE COISAS” PARA

“PROBLEMA POLÍTICO”

Situação de oportunidade, ou

seja, haja vantagens, antevistas

por algum ator relevante, a

serem obtidas com o tratamento

daquele problema.

58

O QUE É QUE GARANTE QUE UMA

DECISÃO SE TRANSFORME EM

AÇÃO EM REGIMES

DEMOCRÁTICOS?

R: A efetiva resolução de todos os pontos

de conflito envolvidos naquela política

pública. Isso significa nada tecnicamente

perfeito, mas, uma decisão em que todos os

atores sintam que ganharam alguma coisa e

nenhum sinta-se completamente prejudicado,

observando os limites das condições e do

momento específico da decisão.

59

TIPOS DE POLÍTICA PÚBLICA

ABRANGÊNCIA

Universais

• Voltadas para todos os cidadãos.

Setoriais

• Destinadas a segmentos da população,

caracterizados por um fator determinado (idade,

situação física, etc.).

Fragmentadas

• Destinadas a grupos sociais destes segmentos.

60

CONTROLE SOCIAL

O controle social é a participação

do/a cidadão/ã na gestão pública,

na fiscalização, no monitoramento e

no controle das ações da

administração pública no

acompanhamento das políticas, um

importante mecanismo de

fortalecimento da cidadania. 61

O QUE SÃO CONSELHOS?

• “É um espaço de discussão e negociação e é para isso

que os/as Conselheiros/as são eleitos/as [...] espaços de

possibilidades de luta pela publicização e

democratização das políticas públicas”.

• São “órgãos híbridos”, uma nova forma institucional que

envolve a partilha de espaços de deliberação entre as

representações do governo e as entidades da sociedade

civil.

• São constituídos com parte da estrutura administrativa

do Estado e outra parte com representação da

sociedade civil.

62

CONSELHOS • São instrumentos essenciais na elaboração de

Políticas Públicas, sem que isto signifique a supressão dos poderes formais existentes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

• Há vários tipos de Conselhos, que variam em suas atribuições, composição, jurisdição territorial (Federal, Estadual e Municipal) e cuja distinção principal encontra-se em seu caráter gestor, fiscalizador ou deliberativo.

• O caráter deliberativo sobre a Política Pública e a dimensão político-institucional é que representam os fatores inovadores na forma atual conselhista.

63

QUESTÕES

• A criação de instâncias participativas, como por exemplo, Conselhos, representa uma democratização das Políticas Públicas em direção ao atendimento dos interesses populares? Como?

• Como se dá a definição e a gestão das Políticas Públicas em Maringá?

64

REFLEXÃO

“Isso de a gente querer ser

exatamente o que a gente é,

ainda vai nos levar além.”

(Paulo Leminski)

65

Referências Bibliográficas

• ARRETCHE, Marta. Tendências no estudo sobre avaliação.

RICO, Elizabeth M. (Org.). Avaliação de Políticas Sociais.

São Paulo: Cortez, 1998.

• BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor; SOUSA, Luzia

Costa de. Metodologia para avaliação de políticas públicas:

uma experiência em educação profissional. São Paulo:

Cortez, 2001. 96 p. (Coleção Questões da Nossa Época, v.

75).

• CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. Avaliação

participativa: uma escolha metodológica. In: RICO,

Elizabeth Melo (Org.). Avaliação de políticas sociais: uma

questão em debate. São Paulo: Cortez; Instituto de

Estudos Especiais, 1999. p. 87-94.

• COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de

Projetos Sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

66

Referências Bibliográficas

• DRAIBE, Sonia. O padrão brasileiro de proteção social. Análise

Conjuntural, nº 2, Ipardes, 1986.

• HOCHMAN, Gilberto. A era do Saneamento. São Paulo:

Hucitec/Anpocs, 1998.

• RAICHELIS, Raquel. Esfera Pública e Conselhos de Assistência

Social – caminhos da construção democrática. São Paulo:

Cortez, 1998.

• SANTOS, W. Guilherme. Cidadania e Justiça. Rio de Janeiro:

Campus, 1979.

• TELLES, Vera da Silva. Espaço Público e Espaço Privado na

Constituição do Social: notas sobre o pensamento de Hannah

Arendt. In: Tempo Social. São Paulo: 1º semestre de 1990. vol. 1,

n. 1, p. 23-48.

• WERNECK VIANNA, Maria Lúcia Teixeira. A americanização

perversa da seguridade social no Brasil. Rio de Janeiro: Revan,

1998.

67

CONTATOS

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