gestÃo de pessoas - desafio

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Universidade Anhanguera - Uniderp Centro de Educação a Distância Universidade Anhanguera - Uniderp Centro de Educação a Distância TACNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS POLO ENP CUIABÁ-CPA GESTÃO DE PESSOAS DESAFIO 3º SEMESTRE

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Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal: COACH CARTER; Liderança e Poder: SUN TZU – A ARTE DA GUERRA; Gestão de Pessoas: POR QUE TRABALHAMOS

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TACNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

POLO ENP CUIABÁ-CPA

GESTÃO DE PESSOASDESAFIO

3º SEMESTRE

CUIABÁ – MT

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ANEXOS:

1. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal: COACH CARTER

2. Liderança e Poder: SUN TZU – A ARTE DA GUERRA

3. Gestão de Pessoas: “POR QUE TRABALHAMOS”

Relatórios de Desafio de Aprendizagem apresentado como atividade avaliativa da disciplina de Gestão de Pessoas do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos do Centro de Educação a Distância de Universidade Anhanguera-Uniderp, sob a orientação de professora presencial Mirian J. Pereira.Nome Professor EAD: Me. Ericson Makarius Borges

BRUNO CESAR SILVA DE AZEVEDO - RA = 234279ROSA MARIA CORRÊA - RA = 224831EUDÉZIO CASSIMIRO DA SILVA - RA = 225075TATIANNE REGINA DA SILVA - RA = 234056JOSEANE CRUZ DA SILVA - RA = 201664THAISA KAROLINA DE BARROS AGUIAR - RA = 201609

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DESAFIO

ETAPA 1 (Segundo Desafio) – Treinamento e Desenvolvimento de

Pessoal

COACH CARTER

Carter, proprietário de uma loja de materiais esportivos, se depara com

um convite para se tornar treinador do Colégio Richmond onde havia

estudado e jogado basquete com inúmeros recordes que não haviam

sido quebrados.

Mas o desafio era grande, o time na última temporada ganhou apenas 4

jogos e perdeu 22. Os jogadores eram briguentos, sem nenhuma

disciplina e regras, mas Carter acreditava que podia transformá-los.

O basquete não deveria ser uma desculpa para estar na escola, mas

uma conquista obtendo boas notas e presença nas aulas e assim, Carter

decide impor regras que a princípio deixam pais, professores e alunos

inconformados, mas ele não se importa, pois sabe o que precisa fazer

para chegar onde deseja.

Carter faz com que esses garotos comecem a visualizar um mundo

diferente, com a possibilidade de irem para a universidade, de

não pertencerem ao mundo que seus pais e amigos fazem parte, o das

drogas e do crime, enfim, podem se tornar verdadeiros cidadãos e

profissionais.

Esses meninos descobrem suas potencialidades, sua autoconfiança e

auto-estima aumentam, aprendem o que é ser uma equipe, ajudando

uns aos outros. Aprendem a ganhar e a perder, como ocorre em nossa

vida.

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Vamos analisar esse filme com foco na liderança nas empresas,

principalmente voltado ao processo de Execução que segundo Ram

Charam é um grande problema, pois a maioria dos executivos estão

preocupados com as estratégias, mas não com a execução e por isso os

resultados não aparecem.

1. Carter gostava de desafios, pois como esportista e empresário, isso

fazia parte de sua vida. E assim, é o líder, eternamente movido a

desafios, senão sua vida não tem sentido.

2. Carter gostava de pessoas e acreditava que todas podiam

desenvolver seu potencial, porém precisavam se conhecer realmente

para que pudessem fazer a diferença em suas vidas, por isso fazia com

que os garotos chegassem ao limite do corpo, da mente, da alma. Era

absolutamente transparente, não ficava com medo de melindrar, de

causar uma revolução, de perder os garotos; trabalhava o processo

de feedback de forma brilhante, “o que você faz bem… o que você não

faz e como pode fazer”.

Vejo que várias pessoas que estão exercendo a liderança atualmente

não estão preparadas para isso, pois primeiro, não gostam de pessoas,

não se importam com elas, as enxergam apenas como um objeto para

atingirem seus objetivos e por isso, muitas vezes não conseguem. E

segundo, não saber trabalhar o processo de vital importância nas

relações pessoais que é o feedback. Alguns têm muito medo em dar

o feedback e serem vistos como “mauzinhos” da empresa, preferindo

ficar “de bem” com todos, outros acreditam que o feedback só é utilizado

quando ocorreu algo errado e aí também o resultado não aparece.

Acredito que esse assunto merece um post próprio que depois

escreverei.

3. Carter ao testar os jogadores, começa a colocá-los nas posições mais

adequadas. Nas empresas, muitas pessoas são colocadas em posições

que não possuem a competência necessária e por isso, muitas vezes

são descartadas ou discriminadas. Deve-se haver um estudo mais

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aprofundado das competências profissionais para termos pessoas certas

nos lugares certos.

4. Carter podia exigir resultados, pois sabia que era possível, afinal ele

também fora aluno daquela escola, passou pelas mesmas situações

daqueles garotos, foi um brilhante jogador e conseguiu dar a volta por

cima, estudar e se tornar um empresário. Quantos líderes que vemos

nas empresas que elaboram estratégias maravilhosas, mas não sabem

como excutá-las e quando questionados dizem: “eu sou pago para

pensar… vocês são pagos para fazer!”. Mas como executar algo que

nem o líder sabe por onde começar? O líder precisa dar a direção,

mostrar que é possível e que está com a equipe em todo o processo,

caso contrário, a credibilidade do líder começa a cair e seus funcionários

não o seguem. Imagine o Coach Carter dizendo para seus garotos que

eles podem ter uma vida diferente se a dele não tivesse sido… será que

eles o seguiriam? Como achar de um médico endocrinologista obeso

que te diz que é possível emagrecer de forma natural?

Os líderes precisam ser um exemplo!

5. Existia um garoto (Cruz) que sempre entrava em embate com Carter

que sempre o questionava e desafiava: “Do que você tem medo?”. Após

passar por muitas coisas, esse garoto responde a essa pergunta:

“Temos medo do nosso próprio brilho!”. O verdadeiro líder é um

transformador de pessoas e do ambiente em que vive e por isso precisa

buscar seu autoconhecimento e conhecer as pessoas com quem se

relaciona para ajudá-las no seu desenvolvimento e fazer com que elas

brilhem e saibam lidar com isso. No momento em que cada um encontre

seu caminho e saiba que para obter um melhor resultado (um brilho

maior) precisa de outras pessoas, o líder conseguiu formar uma

verdadeira equipe. Nosso ativo mais importante na empresa é formado

pelas pessoas. Nenhuma estratégia dará resultado se não conseguir ter

pessoas para operacionalizá-las. Por isso, passe a valorizá-las!

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O filme mostra que nem sempre o que é ruim não pode ser melhor, com

muita dedicação, disciplina, trabalho em equipe, podemos ser

vencedores. O filme indica fatores muitos relevantes na formação do

caráter humano.

Em relação ao filme tal como na vida real de todos os dias, tiramos

uma lição importante que é a disciplina quando se tem regras claras de

disciplina no dia-a-dia de uma organização e estamos dispostos a

realizá-las, tudo o que parece ser impossível se torna viável a realizar.

Mas para que se tenha sucesso em uma organização por mais que

parece ser impossível, quando se trabalha em equipe, os resultados são

imediatos.

O filme nos mostra que quando a organização e colaboradores

trabalham juntos, ou seja todos tem o mesmo objetivo, todos ganham

com o sucesso.

Também se trata no Filme que qualquer organização olmejar

sucesso, tem que qualificar e treinar seus funcionários, porque quando

funcionários são qualificados e treinado, se torna um relógio

sincronizado com a organização.

Nos mostra também que uma organização tem que investir em

tecnologia, porque se não fica parta traz das outras organizações.Temos

também passagens nesse filme que se enquadra perfeitamente em

organização que deixa com seus colaboradores se critica, e não cria

projeto para ativar a idéia e criatividade de seus funcionários.

Vimos no filme que o treinador não quer apenas vencer o

campeonato, mais sim formar cidadão no futuro, e aplicando esse

ensinamento em uma empresa, fora a diferença, porque se não tem

planejamento qualquer empresa vai quebrar muito rápido.

Quando se pensa em uma contratação em uma organização,

certamente o candidato passará por várias fases de solução,

acreditamos que assim como no filme, as empresas precisa oxigenar,

isto é contratar pessoas novas, para mexer com os desmotivados

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daqueles funcionários que já estão na organização a muito tempo,

muitas vezes uma pessoa nova na equipe faz a diferença, o ambiente

interno de trabalho pode ficar harmonioso com presença dessa pessoa

na equipe.

Afinal de contas uma organização tem sempre que inovar e buscar

conhecimentos novos para se manter no mercado.

Então vejamos assistindo o filme se percebe que e só através de

qualificação e treinamento uma empresa se mantém no mercado, como

você próprio terá as melhores vagas nas organizações, porque toda vez

reveste no funcionário é investimento em capital humano, e o retorno

será muito grande para as empresas.

Todavia, quando se usa todos os mercados viáveis e a empresa

não sai do vermelho ou tem que haver um enfoque de gestão, na qual

igual a do filme se use métodos ortodoxia e sempre contando com a

colaboração de todos , os envolvidos, para que outras as partes saem

ganhando.

Agora falando num contexto de uma pessoa vencedora, vê-se que

os métodos usado pelo treinador em um princípio momento vai contra

tudo o que aquela comunidade escolar esta acostumada, mais o grande

objetivo do treinador era proporcionar uma oportunidade deles, ingressar

em uma universidade. Mais como tudo que é mudanças tem seus

transitórios logo então começaram a se enquadrar na filosofia de

trabalho do treinador, e então vem as vitórias, mais alguns duros

esquecem de seguir as regras do treinador, e com isso tenha um

péssimo desempenho acadêmico.

Mais enfim, toda essa potência são abordados em muitos

assuntos da vida nossa, de todos os dias como: exclusão social e racial,

o trafico e consumo de drogas, gravidez e abortos, então assim como no

filme podemos tirar muitas lições em nossos trabalho, família,

comunidades, e tudo que se aprende e faz com dedicação você leva

para vida inteira.

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ETAPA 2 (Segundo Desafio) – Líder e Poder

RELATÓRIO “A ARTE DA GUERRA”

SUN TZU

PONTOS INTERESSANTES DO LIVRO

A arte de gerir é fundamental importância para o estado. Esta é uma

questão de vida ou morte, um caminho tanto para a vitória quanto para a

derrota. Por esta razão é um assunto que não pode ser, de forma

alguma, tratado com negligência.

“Sun Tzu trata o assunto com clareza e objetividade – seja a orientação

dos subordinados, seja a avaliação do adversário, seja a estratégia da

ação -, sempre de maneira metódica e me uma seqüência lógica; esse

fato explica a atualidade e as múltiplas aplicações do texto.”

Por isso, a arte da guerra é regida por cinco fatores invariáveis, que

devem ser levados em consideração em nossas decisões, quando

procuramos determinar as condições presentes no campo de batalha,

são:

A. Leis Morais;

B. Tempo;

C. Espaço;

D. Comandante;

E. Método

“Se o líder faz de si um exemplo das virtudes que transmite aos

subordinados, como se fora ele um ‘caminho moral’, exercitará o

comando virtuoso e conquistará a confiança de seus comandados;

então, todos estarão imbuídos do espírito de equipe e buscarão a

vitória.”

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O comandante apóia sua autoridade nestas virtudes: sabedoria, justiça,

benevolência, rigor e coragem.

Aqueles cinco fatores devem ser familiar a todo comandante: se ele os

conhece será vitorioso; se não os conhece, fracassará.

O comandante que surgir atentamente meus conselhos e agir a partir

deles, conquistará muitas vitórias: matenha-o no comando! O general

que não seguir atentamente meus conselhos nem agir a partir deles,

sofrerá a derrota: faça com que seja destituído!

“Sun Tzu se refere ás manobras ardilosas e aos artifícios para iludir

visando enganar o adversário com o uso da astúcia; para encobrir as

verdadeiras intenções, muitas vezes é preciso recorrer a disfarces e á

engenhosidade. A história registra inúmeros casos de ardis e

estratagemas aplicados por comandantes criativos, dos quais os mais

interessante, sem dúvida, ocorreu na Guerra de Tróia, com o famoso

‘presente grego’, um estratagema que deu a vistoria ao exército da

Grécia segundo a narrativa. Surgidos sob as circunstâncias da guerra,

engodos, logros e artifícios são utilizados na vida pessoal e profissional

como recursos defensivos ou ofensivos. Aquele que entende a

importância de usar os estratagemas sempre deterá as rédeas da

iniciativa e do fator surpresa, aumentando suas chances de vitória.”

Conseqüentemente, quando estivermos capacitados para o ataque, é

necessário aparentar incapacidade; quando estivermos perto, é

necessário fazer o inimigo acreditar que estamos longe, e quando

estivermos longe fazê-lo acreditar que estamos perto. Utilize iscas para

atrair o inimigo. Simule a desordem e aniquele-o.

O general que vence muitas batalhas faz muitos planos em seu Templo

antes de cada combate. O general que perde uma batalha na faz mais

que poucos planos previamente. Portanto, planejar bastante leva à

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vitória; pouco planejamento, à derrota. Mais derrotado ainda será o que

não fizer planejamento algum! Quando se está atento a esse ponto é

possível prever quem esta destinado a vencer ou a perder.

“Nas operações de guerra, quando se leva a campo mil carros rápidos

de combate, outros tantos carros pesados e cem mil soldados equipados

com coletes de proteção, mais as provisões suficientes para sustentá-los

por mil li, os gastos da retaguarda e no front, incluindo despesas com

conselheiros e visitantes, bem como pequenos itens como cola, tinta,

além das somas gastas com os carros e armaduras, alcançarão o total

de mil moedas de ouro por dia. Tal é o custo para manter um exército de

cem mil homens.”

Quando Sun Tzu elaborou A Arte da Guerra no século VI a. C. já se

cunhavam moedas de ouro; no entanto originalmente, ele usou a

expressão “moedas de metal” (que poderia ser tanto de ouro quanto de

prata).

Quando empenhados no fragor da batalha, se a vitória demorar, as

armas dos soldados ficarão embotadas e seu ânimo entorpecido. Se

sitiar uma cidade, irá exaurir suas forças.

Quando suas armas estão embotados, seu ardor entorpecido, sua força

exaurida e seus recursos escassos, outros soberanos poderão se

insurgir para tirar vantagem de sua debilidade. Então, nenhum homem,

por mais sábio que seja, poderá evitar as conseqüências que certamente

advirão.

Para aniquilar o inimigo, é preciso despertar a ira do nossos homens;

para que eles possam sentir as vantagens de derrotar o inimigo, eles

precisam ser recompensados.

“A força é a lei maior.” Este tem sido o lema dos exércitos vencedores,

que expoliam as regiões ocupadas e cobram taxas dos cidadãos. A força

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dos tratados, que tentam humanizar as guerras, nem sempre se faz

presente nos atos dos vitoriosos.

Na prática da arte da guerra, a melhor coisa é render o país inimigo,

inteiro e intacto; não é o benefício danificar e destruir. Portanto, da

mesma maneira, é melhor capturar um exército inteiro do que destruí-lo,

capturar um regimento, um destacamento ou uma companhia inteira e

não destruí-los.

“A essência da arte da guerra, para Sun Tzu, esta resumida nesta

máxima. A rigor, o ensinamento do grande estrategista traduz a

convicção de que o confronto direto deve ser sempre a ultima opção;

portanto, a melhor estratégia de luta é a negociação.”

“Sun Tzu diz que os guerreiros genuínos dos velhos tempos se colavam

além da possibilidade de sofrer uma derrota e sempre esperavam uma

oportunidade para explorar a fragilidade do inimigo.”

Quem ocupar posições previamente no campo de batalha e esperar a

vinda do inimigo estará bem disposto para a luta; quem chegar depois

ao campo, tendo apresado para combater, chegará exausto. Portanto, o

comandante inteligente impõe sua vontade ao inimigo, mas não permite

que a do inimigo se imponha a ele.

O livro “A Arte da Guerra – Por Uma Estratégia Perfeita” de Sun Tzu

pode ser descrito não somente como uma máxima em estratégias de

combate, mas também como especialista e orientadora em qualquer

campo em que a vitória a ser conquistada se deve por meio do confronto

com outros, e como nós sabemos, enfrentamos muitas competições em

nosso dia-a-dia, tanto em nossos círculos profissionais como sociais.

Sun Tzu foi um grande general chinês do século IV a.C. e deixou como

legado à humanidade o livro “A Arte da Guerra”, um verdadeiro tratado

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sobre as diversas formas de se obter êxito em empreendimentos

arriscados.

O livro nos demonstra a necessidade de observar cinco fatores de

extrema importância na guerra:

A influência moral – harmonia entre o povo e seus líderes;

Tempo – condições climáticas;

Terreno – conhecimento do terreno, distâncias e seu relevo;

Comando – o líder deve demonstrar sabedoria, sinceridade,

humanidade, coragem e severidade;

Disciplina – respeito à hierarquia e às ordens.

Destaca-se também a importância de ações furtivas, rápidas e

dissimuladas (fingir fraqueza quando forte, por exemplo).

Segundo o próprio autor a melhor coisa a se fazer antes de partir para a

guerra é atacar a estratégia inimiga, romper suas alianças e por fim

atacar o seu exército, evitando atacar as cidades.

“A Arte da Guerra” ensina como vencer o inimigo sem um confronto que

leve à morte de grandes contingentes de tropas: inquietando o inimigo,

usando agentes para obter informações inimigas e preparando

emboscadas.

O livro dá ênfase também a como deve ser feita a ocupação do terreno e

como reagir a cada tipo de terreno e distância em que se encontra o

inimigo.

Por fim, o livro deixa a todos como recado a frase romana “si vis pacen

parabellun” (se queres a paz, prepare-se para a guerra), que nos aponta

a importância de sempre usarmos características competitivas mesmo

que nosso objetivo não seja a eliminação ou supressão de um

concorrente.

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ETAPA 1 (Primeiro Desafio) – Gestão de Pessoas

POR QUE TRABALHAMOS

Vamos considerar essa velha história. Ao caminhar por uma estrada, um

engenheiro encontrou um grupo de homens que estava trabalhando em

uma pedreira. Aparentemente, todos estavam fazendo a mesma coisa.

O rapaz perguntou a deles: “O que você esta fazendo?” O trabalhador

sujo, encardido e molhado de suor respondeu com evidente irritação:

“Eu estou tentando quebrar esta maldita pedra.” Ao trabalhador seguinte

repetiu a mesma pergunta. Mostrando pouca emoção, ele respondeu: “

Eu estou preparando pedras para uma edificação.” Do terceiro, que

cantarolava alegremente enquanto trabalhava, ouvi a seguinte resposta,

com visível orgulho: “ Eu estou ajudando a construir uma catedral.”

Apesar das aparências similares, o engenheiro concluiu que aqueles

trabalhadores estavam fazendo coisas diferentes.

Porque as pessoas trabalham?

Pensei por diversas vezes e ainda não encontrei um significado amplo

para entender em sua profundidade: 

- Porque trabalhamos tanto? 

- Trabalhamos para sermos úteis? 

- Para demonstrar nossas habilidades, expertise?

- Será pelos nossos filhos? Deixar bens materiais para que possam ter

uma vida estável financeiramente?

- Ter bens que possam garantir nossa felicidade futura? E se o futuro

não chegar? Nós seres humanos sabemos os riscos que vivemos, e que

dinheiro nem sempre traz felicidade.

- Para ser melhores? Acho que não.

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Procurei pela internet (google) a frase "porque as pessoas trabalham" e

não encontrei uma definição que satisfizesse minha curiosidade sobre o

tema.

Encontrei portanto dois principais motivos que transcrevo abaixo:

Trabalhamos pelo dinheiro

Trabalhamos pela satisfação pessoal

O primeiro, "dinheiro" tem um sentido de sobrevivência, que faz com que

acreditemos que os bens materiais (bens sim, pois todos acumulamos

dinheiro pensando em comprar algo), será nosso refúgio, nosso cantinho

após anos de dedicação. Conclui que sim, esta é uma afirmação que

podemos acreditar faz parte de nossa natureza.

O segundo, "satisfação" lida com o ego e o sentimento de bem estar.

Sentir-se útil, produtivo, contente com a oportunidade de demonstrar a

inteligência acumulada, seja pela vida acadêmica, seja pela vida

profissional.

Em uma equipe de baixo desempenho, não basta somente o dinheiro, o

endomarketing para tentar otimizar o poder da "satisfação"! Quando

pessoas estão envolvidas com o objetivo e o propósito que as fazem

estar ali produzem o dobro! Sim, sem dúvida, são não somente

motivadas mas também acreditam que uma parte do seu conhecimento

foi aplicado para conclusão da tarefa/produto.

Muitas vezes vemos funções de estagiários, traines que enquanto

produtores de conhecimento, acumuladores de experiência para um dia

poder ocupar as vagas para as quais estão sendo treinados, mas que o

seu nível de motivação é baixo. É instintivo, não é tão somente uma

vontade de ser, mas principalmente de se integrar ao grupo.

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Já em equipes de alto desempenho, onde o objetivo maior é alcançar

metas cada vez mais superiores, vemos sim o efetivo líder desenvolver-

se e a meta cumprida. Vemos pelos jogos de futebol: Os jogadores

ganham dinheiro, mas nem por isso deixam de jogar e tentar ganhar do

adversário. Ronaldinho (fenômeno) retornou ao futebol por qual motivo?

Dinheiro provavelmente não, mas sim pelo prazer de mostrar sua

inteligência, habilidade. É o que estou tentando resumir em satisfação.

Portanto, posso afirmar-lhes que com satisfação (ambiente profissional

interpessoal, recursos materiais, recompensas - todos estes atribuídos

pela administração) são capazes de criar um clima onde a satisfação

reine, e a produção seja otimizada.

 trabalhamos para nos sentirmos úteis à sociedade.

Por incrível que possa parecer é apenas por isso que trabalhamos.

O dinheiro é atraente, as comidas, o conforto e tudo isso nos atrai, mas

o que nos força a irmos obedecer ordens e vontades de outros (que é o

trabalho em si) é o inconsciente desejo de ajudarmos uns aos outros

pela consciência que temos de que somos incapazes, cada um, de

produzirmos nós mesmos todos os produtos dos quais nos tornamos

reféns, com o costume que temos de nos adaptar aos confortos que a

vida nos faz seduzir.

Por sedução, seria uma boa resposta.

Nos vemos seduzidos a conquistar uma vida melhor.

Por isso trabalhamos.

Não nos sentimos bem vivendo às custas dos outros.

Temos necessidade daquilo que produzimos? Não. Gostamos do que

sabemos existir e desejamos possuir.

De que produtos temos necessidades? Pão, água, e ar.

Quem produz aquilo que usamos no nosso dia-a-dia? O conjunto, a

sociedade produz o que se consome. Também a natureza, mas é a

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sociedade que o colhe e distribui.

Como obtemos esses produtos? Trocando, por dinheiro, amor ou

qualquer outro valor.

Podemos ter os produtos de que necessitamos? Não apenas podemos,

como temos, e em excesso e mal distribuídos.

Escravos de nossas necessidades

Nós vivemos num sistema de dependência em relação à matéria. A

modernidade suscita necessidades cada vez mais numerosas, que nos

prendem a uma quantidade de aparelhos, de sistemas que, acreditamos,

nos facilitam a vida. Nós passamos nossa existência tentando comprá-

los, depois consagramos uma parte imensa de nossa energia a pagá-

los, a arrumá-los, a consertá-los, a mantê-los e a conservá-los.

Obcecados pelo trabalho

Para alguns, o mundo do trabalho se tornou um hobby, alguma coisa na

moda. Ele ocupa o centro de nossa vida, hoje. Falamos dele sem parar.

Entretanto, o trabalho não enobrece mais ninguém quando ele se torna

uma motivação de medo, de ódio, de inveja, quando ele se torna um

pretexto para adorar o deus-dinheiro. Nas empresas, as pessoas brigam

para manter o seu cargo ou melhorá-lo, podendo até prejudicar quem

está na outra ponta da corrente, ou no escritório em frente. Nós

perdemos de vista o essencial de nossa existência. Nós não sabemos

mais onde está a dignidade do homem.

Ganhar tempo

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Nós devemos refletir sobre o tempo que nós damos a nosso trabalho,

em comparação com o salário que recebemos. Será que vale a pena se

dedicar tanto e passar tantas horas nisso, diante da curta vida que nós

temos? Será que não seria melhor ter mais tempo para reconsiderar a

vida social, a vida familiar? A energia gasta para o bem dos outros não

seria melhor utilizada do que a destinada para obter um salário um

pouco superior? Há muitas coisas a rever, mas antes, em nós mesmos.

Cada ser pode se fazer verdadeiras perguntas: qual é o sentido de

minha vida? O que faz Deus em minha vida quando eu estou no

trabalho? O que me enche de alegria: o trabalho, o salário que eu

recebo por esse trabalho, ou a vida da minha família, ou o que eu faço

pelos outros?

A alegria da partilha

E se nós mudássemos de estado de espírito? O trabalho é uma coisa

nobre, quando nós o vivemos como um meio de suprir nossas

necessidades essenciais; e igualmente como um meio de troca com os

outros. Nós poderemos, então, cumprir o que Deus nos pede. Na alegria

da partilha

Seu trabalho é sem sal?

Quando nós trabalhamos para ganhar nossa vida, é evidente que nós

trabalhamos por um salário, pelo “sal” de nossa vida ou para dar um

sentido à vida. E então, sem dar esse sentido à vida, não é possível

conseguir trabalhar adequadamente. Por que o trabalho enobrece o

homem ? Porque ele restitui sua dignidade. E com o “salário”, nós

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vamos poder experimentar as alegrias ínfimas da existência. É de sal

que o Cristo fala. Ele diz “Se o sal vier a perder o seu perfume, se o sal

vier a perder o sal, o que será do alimento ?” Ele quer nos dizer assim:

não se trata somente do alimento físico, mas também do alimento

espiritual. O sal do nosso alimento espiritual é verdadeiramente a

doação de si. É ir à fonte e construir nossa vida sobre a fonte recebida

para distribuí-la aos outros a seguir.”