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INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO
Relatório 2008-2009
Colecção Relatórios
GESTÃO CURRICULAR Educação Pré-Escolar e
1.º Ciclo do Ensino Básico
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
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FICHA TÉCNICA
Título Gestão Curricular na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico Relatório 2008-2009 Autoria Inspecção-Geral da Educação
Coordenação: Maria Leonor Duarte e Maria Margarida Paulo Elaboração: Augusto Patrício Rocha, José Pinho Silva, Lúcia Fialho, Manuel Carvoeiro, Maria Judite
Cruz, Maria Margarida Paulo e Maria Pia Barroso Colecção Relatórios Edição © Inspecção-Geral da Educação (IGE) Av. 24 de Julho, 136 1350–346 LISBOA Tel.: 213 924 800 / 213 924 801 Fax: 213 924 950 / 213 924 960 e-mail: [email protected] URL: http://www.ige.min-edu.pt Design gráfico e divulgação IGE — Divisão de Comunicação e Documentação (DCD) Junho 2010
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ÍNDICE NOTA DE APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 5
I – INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 6
1. Objectivos ..................................................................................................................................................... 6
2. Metodologia .................................................................................................................................................. 6
2.1. Selecção dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas................................................. 6
2.2. Recolha da informação ............................................................................................................................ 6
2.3. Procedimentos e agenda ......................................................................................................................... 6
3. Agrupamentos e Escolas ............................................................................................................................. 7
3.1. Caracterização ......................................................................................................................................... 7
II – RESULTADOS ........................................................................................................................ 10
1. Planificação da acção educativa ............................................................................................................... 10
1.1 Projecto Educativo e Projecto Curricular de Agrupamento .................................................................... 10
1.2 Plano de Actividades .............................................................................................................................. 11
1.3 Projectos Curriculares de Grupo ............................................................................................................ 11
1.4 Projectos Curriculares de Turma ............................................................................................................ 13
2. Educação Pré-Escolar ................................................................................................................................ 14
2.1. Gestão do currículo................................................................................................................................ 15
2.2 Monitorização do currículo ...................................................................................................................... 16
2.3 Actividades de animação e de apoio à família ....................................................................................... 17
2.4. Transporte escolar ................................................................................................................................. 21
3. Ensino básico – 1.º ciclo ............................................................................................................................ 23
3.1. Gestão do currículo................................................................................................................................ 23
3.2. Monitorização do currículo ..................................................................................................................... 24
3.3. Actividades de enriquecimento curricular .............................................................................................. 25
3.4 Componente de apoio à família .............................................................................................................. 31
3.5 Refeições escolares................................................................................................................................ 32
3.6 Transporte escolar .................................................................................................................................. 32
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III – RELATÓRIOS-SÍNTESE........................................................................................................ 34
1. Planificação da acção educativa ............................................................................................................... 35
2. Gestão do currículo na educação pré-escolar e no 1.º ciclo ................................................................... 37
3. Actividades de animação e de apoio à família na EPE ............................................................................ 39
4. AEC e componente de apoio à família no 1.º ciclo .................................................................................. 41
5. Transporte escolar e serviço de refeições ................................................................................................ 43
IV – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................................ 45
1. Conclusões ................................................................................................................................................. 45
2. Recomendações ......................................................................................................................................... 47
ANEXO – Lista de Agrupamentos de Escolas e Escolas Não Agrupadas Intervencionados em 2008-2009 49
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NOTA DE APRESENTAÇÃO A actividade Gestão Curricular na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico integra o Programa Acompanhamento do Plano de Actividades da Inspecção-Geral da Educação. Com esta actividade pretende-se observar e acompanhar a organização e gestão do currículo na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico, considerando as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e o Currículo Nacional do Ensino Básico, bem como a articulação entre as actividades lectivas, as de apoio à família e as de enriquecimento curricular. Pretende-se, ainda, avaliar a eficácia da implementação das medidas de valorização destes níveis de educação e ensino e contribuir para a melhoria da intervenção das várias entidades envolvidas quer nas práticas pedagógicas, quer na gestão dos recursos. Este relatório apresenta os resultados da actividade Gestão Curricular na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico realizada em 247 agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas no ano lectivo de 2008-2009. Na introdução são referidos os objectivos e a metodologia. O capítulo Resultados explicita a apreciação dos cinco campos de análise: Planificação da Acção Educativa, Gestão do Currículo, Actividades de Animação e de Apoio à Família (educação pré-escolar), Actividades de Enriquecimento Curricular e Componente de Apoio à Família (1.º ciclo), Refeições e Transportes. No capítulo Relatórios-Síntese são apresentados os aspectos mais positivos, os que mais carecem de melhoria e outros que mereceram referência nos relatórios enviados aos agrupamentos de escolas e às escolas não agrupadas. O último capítulo apresenta as Conclusões e Recomendações. Com o desenvolvimento desta actividade, a IGE pretende contribuir para a adequação das respostas educativas às necessidades dos alunos e das famílias e para a melhoria do serviço público de educação e ensino prestado pelas escolas.
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I – INTRODUÇÃO
1. Objectivos Com esta actividade pretende-se:
• Acompanhar a concretização das medidas de política educativa, designadamente: o A gestão do currículo, tendo em conta a implementação dos Planos Nacionais de Leitura, do
Ensino do Português, da Matemática, do Ensino Experimental das Ciências e do Plano Tecnológico;
o A articulação entre as actividades lectivas e as actividades de enriquecimento curricular; o A oferta da componente de apoio à família.
• Avaliar a eficácia da implementação das medidas enunciadas; • Contribuir para a melhoria dos processos e para a indução de boas práticas de gestão dos
recursos.
2. Metodologia 2.1. Selecção dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas
As Delegações Regionais da Inspecção-Geral da Educação seleccionaram os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas tendo como critérios: o equilíbrio na distribuição geográfica, os recursos humanos disponíveis e a não inclusão dos que foram avaliados no ano lectivo anterior ou que se encontravam em avaliação no âmbito do Programa de Avaliação Externa das Escolas. Constituíram excepção alguns agrupamentos que nesta avaliação foram classificados com Insuficiente no domínio Prestação do Serviço Educativo. 2.2. Recolha da informação
Os documentos de planificação da acção educativa e as entrevistas em painel a diferentes intervenientes no processo educativo constituíram as principais fontes de recolha da informação. Os dados recolhidos foram analisados e registados no roteiro da actividade, documento que serviu de base à elaboração do relatório-síntese. Os relatórios-síntese foram enviados aos agrupamentos intervencionados e às respectivas Direcções Regionais de Educação. 2.3. Procedimentos e agenda
A actividade, realizada por um inspector, desenvolveu-se nos agrupamentos, durante quatro dias. Antecedendo a intervenção, cada Delegação Regional da IGE elaborou a respectiva agenda e solicitou à direcção do agrupamento a disponibilização dos documentos organizativos e de planificação da acção educativa e a marcação das entrevistas, com base em critérios definidos pela IGE. A intervenção iniciou-se com uma breve apresentação da actividade à Direcção, seguida da análise dos documentos disponibilizados e da realização das entrevistas a diferentes intervenientes no processo educativo. A informação recolhida foi organizada, analisada e registada no roteiro da actividade e no relatório-síntese que contempla, para cada um dos domínios em apreciação, os aspectos mais positivos, os aspectos que mais carecem de melhoria e outros julgados pertinentes.
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3. Agrupamentos e Escolas
Foram intervencionados 244 agrupamentos de escolas e 3 escolas básicas integradas, com a seguinte distribuição regional (QUADRO I):
QUADRO I – AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS E ESCOLAS BÁSICAS INTEGRADAS (EBI)
Delegações Regionais Agrupamentos de Escolas EBI
Norte 74 2 Centro 71 0
Lisboa e Vale do Tejo 63 0 Alentejo 23 1 Algarve 13 0
Total 244 3 3.1. Caracterização
Os agrupamentos de escolas e as escolas onde se realizou esta actividade incluem 1388 jardins-de-infância e 1640 escolas básicas do 1.º ciclo, frequentados, respectivamente, por 39 237 crianças, distribuídas por 2090 grupos e 121 717 alunos, distribuídos por 6523 turmas. O corpo docente destes agrupamentos conta com 2469 educadores de infância e 7741 professores do 1.º ciclo. Educação pré-escolar
Na educação pré-escolar, de acordo com os dados apresentados no QUADRO II, o número de educadores de infância compreende os educadores com grupo e sem grupo atribuído, que correspondem, respectivamente, a 84,6% e 15,4% do total. É na Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo que há mais educadores sem grupo atribuído (18%), seguindo-se-lhe, por ordem decrescente, a DRE do Algarve (17,9%), a do Alentejo (16,9%), a DRE do Centro (14,6%) e a DRE do Norte (13,8%). A média de crianças por grupo oscila entre 16,2 e 23,5 nas Direcções Regionais do Centro e do Algarve, respectivamente, registando-se nas Direcções Regionais do Alentejo, do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo, valores médios próximos (respectivamente, 18,1, 19,9 e 20,9 crianças por grupo).
QUADRO II – CARACTERIZAÇÃO DOS AGRUPAMENTOS: EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Caracterização
N.º
de JI
N.º
de c
rianç
as
N.º
de g
rupo
s de
cr
ianç
as
N.º
de
educ
ador
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Ráci
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ianç
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grup
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N.º
educ
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N.º
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acio
nais
Ráci
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s op
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iona
is/J
I
Ráci
o as
sist
ente
s op
erac
iona
is/
grup
os c
rianç
as
Direcções Regionais
Norte 475 14.504 730 847 19,9 730 117 13,8 647 1,36 0,89
Centro 532 11.598 717 840 16,2 717 123 14,6 652 1,23 0,91
Lisboa e Vale do Tejo 259 9.304 445 543 20,9 445 98 18,0 467 1,80 1,05
Alentejo 103 2.748 152 183 18,1 152 31 16,9 123 1,19 0,81
Algarve 19 1.083 46 56 23,5 46 10 17,9 52 2,74 1,13
TOTAL 1.388 39.237 2.090 2.469 18,8 2.090 379 15,4 1.941 1,40 0,93
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Os rácios de assistentes operacionais por grupos de crianças e por jardim-de-infância diferem, registando-se no Alentejo os valores mais baixos (0,81 e 1,19) e no Algarve os valores mais elevados (1,13 e 2,74). 1.º ciclo do ensino básico
Os dados apresentados no QUADRO III permitem constatar que, no 1.º ciclo, o número de alunos dos 1.º e 2.º anos (58 871) é inferior ao dos 3.º e 4.º anos (62 846). As turmas a funcionarem em regime duplo registam percentagens elevadas no Algarve (48,8%) e em Lisboa e Vale do Tejo (36,7%), sendo significativamente mais baixas no Norte (15,7%) e no Centro (7,2%) e residuais no Alentejo (0,8%)
QUADRO III – CARACTERIZAÇÃO DOS AGRUPAMENTOS: 1.º CICLO ENSINO BÁSICO
Caracterização
N.º
EB1
N.º
turm
as
N.º
turm
as re
gim
e no
rmal
N.º
turm
as re
gim
e du
plo
% tu
rmas
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dupl
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Tota
l alu
nos
N.º
de a
luno
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1.º
e 2.
º an
os
N.º
de a
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s do
3.º
e 4.
º an
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Tota
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Ráci
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alu
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turm
a
N.º
prof
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tu
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N.º
prof
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N.º
assi
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Ráci
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B1
Ráci
o de
ass
iste
nte
s op
erac
iona
is/t
urm
as
Direcções Regionais
Norte 529 2.238 1.886 352 15,7 43.899 21.029 22.870 2.698 19,6 2.238 460 17,0 776 1,47 2,88
Centro 574 1.766 1.638 128 7,2 29.881 14.421 15.460 2.106 16,9 1.766 340 16,1 561 0,98 3,15
Lisboa e Vale do Tejo 360 1.763 1.116 647 36,7 35.765 17.546 18.219 2.133 20,3 1.763 370 17,3 671 1,86 2,63
Alentejo 143 378 375 3 0,8 6.972 3.358 3.614 476 18,4 378 98 20,6 171 1,20 2,21
Algarve 34 254 130 124 48,8 5.200 2.517 2.683 328 20,5 254 74 22,6 150 4,41 1,69
TOTAL 1.640 6.399 5.145 1.254 19,6 121.717 58.871 62.846 7.741 19,0 6.399 1.342 17,3 2.329 1,42 2,75
O QUADRO III apresenta, ainda, os professores com turma e sem turma atribuída, que correspondem, respectivamente, a 82,7% e 17,3% do total de professores colocados. As Direcções Regionais de Educação do Centro (16,1%) e do Algarve (22,6%) registam, respectivamente, a mais baixa e a mais elevada percentagem de professores sem turma atribuída, apresentando o Norte, 17%, Lisboa e Vale do Tejo, 17,3%, e o Alentejo, 20,6%. A média de alunos por turma oscila entre 16,9 e 20,5, respectivamente no Centro e no Algarve, registando o Alentejo, 18,4, o Norte, 19,6, e Lisboa e Vale do Tejo, 20,3. Os agrupamentos da DRE Algarve apresentam uma média de assistentes operacionais por EB1 mais elevada (4,41) do que as restantes: Lisboa e Vale do Tejo (1,86), Norte (1,47), Alentejo (1,20) e Centro (0,98). Consequentemente, a média de turmas por assistente operacional regista também variações significativas, embora de menor amplitude, entre as diferentes DRE, oscilando entre 1,69 no Algarve e 3,15 no Centro. Formação de docentes
O QUADRO IV apresenta as acções de formação frequentadas no ano lectivo de 2008-2009 pelos educadores de infância e pelos professores do 1.º ciclo.
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QUADRO IV – FREQUÊNCIA DE ACÇÕES DE FORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E NO 1.º CICLO
ACÇÕES DE FORMAÇÃO Educadores Professores N.º % N.º %
Operacionalização das Orientações curriculares para a educação pré-escolar no âmbito da Matemática e da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita 184 7,5 -- --
Programa Nacional do Ensino de Português -- -- 1409 18,2 Programa de Formação Contínua em Matemática -- -- 1069 13,8 Programa de Formação em Ensino Experimental das Ciências -- -- 93 1,2 Programa de Formação no Uso Educativo das Tecnologias de Informação e Comunicação -- -- 61 0,8 Total 184 7,5 2.632 34,0
Considerando os dados recolhidos, o número de docentes que frequentaram acções de formação corresponde a menos de um décimo (7,5%) do total de educadores de infância e a cerca de um terço (34%) do total de professores do 1.º ciclo. Recursos informáticos
QUADRO V – RECURSOS INFORMÁTICOS N.º de
salas-turmas N.º de
computadores
N.º de salas com
computador
% de salas com
computador
Média de computadores
por sala
N.º de salas com Internet
% de salas com Internet
Educação pré-escolar 2090 1.988 1.556 74 1,28 515 33,1
1.º ciclo 6399 7.778 4.556 71,2 1,71 3.867 84,9
Total 8 399 9.766 6.112 72, 8 1,60 4.382 71,7
O QUADRO V apresenta os recursos informáticos dos jardins-de-infância e das escolas do 1.º ciclo intervencionados. Apesar de 74% das salas dos jardins-de-infância disporem de computador, só 33,1% destas têm acesso à Internet. No 1.º ciclo, o acesso à Internet está disponibilizado em 84,9% das salas que têm computador (71,2% do total de salas).
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II – RESULTADOS Neste capítulo apresentam-se dados relativos aos cinco campos em análise:
• Planificação da Acção Educativa • Gestão do Currículo
• Actividades de Animação e de Apoio à Família (educação pré-escolar)
• Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC)
• Componente de Apoio à Família (1.º ciclo) e Refeições e Transportes
1. Planificação da acção educativa A apreciação deste campo centra-se nos aspectos relacionados com a organização das actividades lectivas, de enriquecimento curricular e de apoio à família e na participação da comunidade na vida das escolas e dos jardins-de-infância. 1.1 Projecto Educativo e Projecto Curricular de Agrupamento
GRÁFICO 1 – PROJECTO EDUCATIVO / PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO
93
72
64
47
64
66
92
94
5
26
34
50
34
30
5
4
2
2
2
3
2
4
3
2
Está prevista a sua avaliação
A comunidade educativa conhece o documento
A comunidade educativa participou na sua construção
Introduz aspectos regionais e locais
Adequa o currículo nacional à especificidade do agrupamento
Adequa as orientações curriculares à especificidade do agrupamento
Contempla todos os níveis de educação e de ensino existentes no agrupamento
Consagra a orientação educativa do agrupamento e explicita os princípios, os valores, as metas e as estratégias que se
propõe cumprir
%
Não Aplicável
Não
Sim
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11
De acordo com os dados do GRÁFICO 1, os projectos educativos e curriculares de 94% dos agrupamentos/escolas consagram a orientação educativa para a educação pré-escolar e para o 1.º ciclo; 66% e 64% adequam, respectivamente, as orientações curriculares e o currículo nacional às especificidades dos jardins-de-infância e das escolas; 47% dos documentos contemplam componentes regionais e locais do currículo e 93% prevêem a sua avaliação. A comunidade educativa participou na elaboração dos projectos educativo e curricular de 64% dos agrupamentos/escolas, sendo de referir que em 72% das unidades de gestão a comunidade educativa conhecia tais documentos. 1.2 Plano de Actividades
GRÁFICO 2 – PLANO DE ACTIVIDADES
Como se pode observar no GRÁFICO 2, os planos de actividades de 84% dos agrupamentos/escolas são coerentes com os respectivos projectos educativos; 74% contemplam a articulação entre as actividades da educação pré-escolar e do 1.º ciclo e integram acções propostas pela comunidade educativa e 70% contemplam também a sua avaliação. Contemplam as actividades de animação e de apoio à família e de enriquecimento curricular 44% dos planos de actividades. 1.3 Projectos Curriculares de Grupo
O GRÁFICO 3 apresenta valores relativos aos campos de análise dos projectos curriculares de grupo apreciados.
70
74
74
44
84
29
24
25
55
15
1
2
1
1
1
Está prevista a sua avaliação
Integra acções propostas pela comunidade educativa
Contempla a articulação entre as actividades dos níveis de educação e de ensino do agrupamento
Inclui as actividades de animação e de apoio à família e de enriquecimento curricular
Define, em função do projecto educativo, os objectivos, as formas de organização e de programação das actividades
e identifica os recursos necessários à sua execução
%
Não Aplicável
Não
Sim
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12
GRÁFICO 3 – PROJECTOS CURRICULARES DE GRUPO
As linhas orientadoras do projecto educativo e curricular estão operacionalizadas nos projectos curriculares de grupo (79%). A maioria destes documentos (94%) contempla todas as áreas de conteúdo das orientações curriculares para a educação pré-escolar – área de formação pessoal e social, de expressão e comunicação e de conhecimento do mundo e a caracterização das crianças (87%); 91% dos projectos curriculares de grupo consideram a organização do ambiente educativo dos jardins-de-infância e 62% enunciam metodologias de diferenciação pedagógica. Dos projectos curriculares de grupo analisados, 75% contemplam actividades no âmbito do Plano Nacional de Leitura, sendo, no entanto, menos frequente o planeamento de actividades com recurso às tecnologias da informação e comunicação (40%).
82
76
92
34
25
91
40
75
62
94
87
79
13
20
4
62
54
4
54
21
34
2
9
15
4
4
4
4
21
5
6
4
4
4
4
6
O documento foi divulgado à comunidade educativa
Contempla a avaliação do projecto através de relatório
Contempla a avaliação das aprendizagens das crianças
Elaborado com a participação dos pais e encarregados de educação
Elaborado com a participação de outros técnicos
Considera a organização do ambiente educativo
Contempla actividades de utilização de TIC
Contempla actividades no âmbito do Plano Nacional de Leitura
Estabelece metodologias de diferenciação pedagógica
Contempla todas as áreas de conteúdo das orientações curriculares (áreas de formação pessoal e social, de
expressão e comunicação e de conhecimento do mundo)
Contém a caracterização das crianças do grupo
Operacionaliza as metas e as estratégias constantes no Projecto Educativo/Projecto Curricular de Agrupamento
%Não Aplicável Não Sim
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Embora a participação dos pais e encarregados de educação e o contributo de outros técnicos (educadores de apoio, terapeutas e psicólogos) na elaboração dos projectos curriculares de grupo seja reduzida (34% e 25%, respectivamente), a divulgação destes documentos à comunidade educativa atinge valores elevados (82%). A previsão da avaliação das aprendizagens das crianças está contemplada (92%), assim como a avaliação destes projectos através de relatório (76%). 1.4 Projectos Curriculares de Turma
O GRÁFICO 4 apresenta valores relativos aos campos de análise dos projectos curriculares de turma analisados.
GRÁFICO 4 – PROJECTOS CURRICULARES DE TURMA
79
76
87
31
30
63
32
35
22
31
82
70
78
96
78
21
24
13
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66
58
18
30
22
4
20
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0
0
0
11
1
15
10
12
11
0
0
0
0
2
O documento foi divulgado à comunidade educativa
Contempla a avaliação do projecto através de relatório
Contempla as diferentes modalidades de avaliação das aprendizagens
Elaborado com a participação dos pais e encarregados de educação
Elaborado com a participação de outros técnicos (professor de apoio, terapeuta…)
Considera a organização do ambiente educativo
Contempla actividades no âmbito do Plano Tecnológico da Educação
Contempla actividades no âmbito do Ensino Experimental das Ciências
Contempla actividades no âmbito do Plano de Acção para a Matemática
Contempla actividades no âmbito do Programa Nacional de Ensino do Português
Contempla actividades no âmbito do Plano Nacional da Leitura
Estabelece metodologias de diferenciação pedagógica
Contempla todas as componentes do currículo (áreas curriculares disciplinares e não disciplinares e actividades de enriquecimento
curricular)
Contém a caracterização dos alunos da turma
Operacionaliza as metas e as estratégias constantes no Projecto Educativo/Projecto Curricular de Agrupamento
%
Não Aplicável
Não
Sim
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A maioria dos projectos curriculares de turma operacionaliza as metas e as estratégias do projecto educativo e curricular e contempla todas as componentes do currículo (78%); considera a caracterização dos alunos (96%), a organização do ambiente educativo (63%) e enuncia metodologias de diferenciação pedagógica (70%). Estes projectos contemplam actividades no âmbito do Plano Nacional de Leitura (82%). Porém, é ainda reduzida a inclusão de actividades no domínio das tecnologias da informação e comunicação (32%). Registaram-se, ainda, baixas taxas de integração das actividades previstas no Programa Nacional de Ensino do Português (31%), no Plano de Acção para a Matemática (22%) e no Ensino Experimental das Ciências (35%). A participação dos pais e encarregados de educação e de outros técnicos (professores de apoio, terapeutas e psicólogos) na elaboração dos projectos curriculares de turma é reduzida (30%). A divulgação destes documentos à comunidade educativa atinge valores significativos (79%). A avaliação das aprendizagens está contemplada nos projectos curriculares de turma (87%), assim como a avaliação do projecto através de relatório (76%).
2. Educação Pré-Escolar Na educação pré-escolar, são analisados aspectos relativos à gestão do currículo e à articulação curricular com o 1.º ciclo, assim como a informação prestada aos pais e encarregados de educação sobre as actividades a desenvolver com as crianças e os seus progressos nas aprendizagens. A apreciação das actividades de apoio à família é feita com base nos diferentes serviços oferecidos (animação socioeducativa, refeições e transportes), na organização dos aspectos pedagógicos e logísticos, designadamente na articulação entre as autarquias e os agrupamentos/escolas, na gestão dos recursos materiais e humanos, na planificação, supervisão e acompanhamento dos serviços prestados e na sua adequação às necessidades das crianças e das famílias.
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2.1. Gestão do currículo
GRÁFICO 5 – ÁREAS DE CONTEÚDO
76
95
94
85
79
94
97
53
78
97
97
96
95
89
84
95
79
81
93
96
20
2
3
12
18
4
0
44
19
0
0
1
2
8
13
2
19
16
4
1
4
3
3
3
3
2
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
2
3
3
3
De se promover a participação de outros parceiros locais nas actividades educativas
De se promover a participação dos pais e encarregados de educação nas actividades educativas
De ser dado conhecimento aos pais e encarregados de educação do percurso e das aprendizagens das crianças
De ser dado conhecimento aos pais e encarregados de educação das actividades a desenvolver em cada área de conteúdo
Desenvolvimento, ao longo do ano lectivo, de projectos/actividades de articulação curricular entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo
Utilização de instrumentos diversificados de registo das aprendizagens de cada criança
Articulação entre as diferentes áreas de conteúdo
Utilização das TIC nas actividades diárias
Realização de actividades experimentais no âmbito das ciências
Realização de actividades no domínio das expressões musical
Realização de actividades no domínio das expressões plástica
Realização de actividades no domínio das expressões dramática
Realização de actividades no domínio das expressões motora
Realização de actividades, no domínio da matemática, para: aprendizagem de aspectos relativos à geometria e à medida
Realização de actividades, no domínio da matemática, para: aprendizagem da organização e do tratamento de dados
Realização de actividades, no domínio da matemática, para: desenvolvimento do sentido do número
Realização, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, de actividades de: leitura em bibliotecas
Realização, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, de actividades de: leitura em contexto familiar
Realização, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, de actividades de: leitura diária orientada na sala de actividades
Gestão do tempo ser equilibrada ao longo da semana
%Sim Não Não Aplicável
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16
De acordo com os dados ilustrados no GRÁFICO 5, a gestão do currículo é efectuada pela maioria dos educadores de infância, de forma equilibrada ao longo da semana (96%), articulando as diferentes áreas de conteúdo das orientações curriculares (97%). Na acção pedagógica, a realização de actividades no âmbito das áreas de conteúdo é considerada pela quase totalidade dos educadores de infância quer no que respeita aos domínios da Matemática, quer das Expressões – motora, dramática, plástica e musical. O desenvolvimento de actividades experimentais no âmbito das ciências ocorre em 78% dos agrupamentos/escolas intervencionadas. Já no que respeita à utilização das tecnologias da informação e comunicação verificam-se valores que, apesar de serem mais reduzidos (53%), ultrapassam os previstos nos documentos de planificação (40%) – projectos curriculares de grupo (GRÁFICO 3). As actividades desenvolvidas no âmbito do Plano Nacional da Leitura têm expressão na leitura diária efectuada pelo educador de infância, ou por outros adultos, na sala de actividades (93%), na leitura em contexto familiar (81%) e em bibliotecas (79%), valores que são convergentes com a planificação das referidas actividades. Os educadores informam os pais e encarregados de educação sobre o percurso e as aprendizagens realizadas pelas crianças (94%) e prestam informação acerca das actividades a desenvolver no âmbito das áreas de conteúdo das orientações curriculares (85%). É assinalável a participação dos pais e encarregados de educação nos jardins-de-infância (95%), sendo menor a de outros parceiros locais (76%). 2.2 Monitorização do currículo
GRÁFICO 6 – CONSELHO PEDAGÓGICO
77
55
51
45
62
20
42
39
51
35
3
3
10
3
3
A avaliação dos progressos das crianças
A articulação curricular com o 1.º ciclo
O desenvolvimento de componentes curriculares da iniciativa do agrupamento
A realização das actividades de animação e de apoio à família
A concretização das orientações curriculares
%
Não Aplicável
Não
Sim
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GRÁFICO 7 – DEPARTAMENTO CURRICULAR
Os dados recolhidos, apresentados nos GRÁFICOS 6 E 7, indicam que a monitorização do currículo é assegurada com maior prevalência pelo departamento curricular relativamente ao conselho pedagógico, nos aspectos relativos à concretização das orientações curriculares, à realização das actividades de animação e de apoio à família e à articulação com o 1.º ciclo. 2.3 Actividades de animação e de apoio à família
O GRÁFICO 8 apresenta os serviços oferecidos no âmbito da componente de apoio à família na educação pré-escolar e que se traduz, entre outras, na realização de actividades de animação socioeducativa (57%) e na prestação dos serviços de transporte e almoço, respectivamente por 56% e 80% dos agrupamentos/escolas. Na maioria dos casos (94%), as câmaras municipais são as entidades promotoras destes serviços e actividades, estabelecendo, para o efeito, protocolos com outras entidades, sobretudo com juntas de freguesia (40%) e instituições particulares de solidariedade social (33%).
GRÁFICO 8 – COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA
92
74
62
77
87
4
22
26
19
9
4
4
11
4
4
A avaliação das actividades dos grupos de crianças
A articulação curricular com o 1.º ciclo
O desenvolvimento de componentes curriculares da iniciativa do agrupamento
A concretização das actividades de animação e de apoio à família
A concretização das orientações curriculares
%
Não Aplicável
Não
Sim
Almoço Transporte Actividades de animação
socioeducativa
Actividades organizadas pelo
agrupamento
80%
56% 57%
16 %
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A planificação das actividades da componente de apoio à família é elaborada tendo em conta as necessidades das famílias em 89% dos casos e é feita pelo agrupamento/escola em articulação com a autarquia (72%), envolvendo a maioria dos educadores e dos animadores (86%) e, ainda, os pais e encarregados de educação, embora estes de forma mais reduzida (38%). A referida planificação é efectuada também em articulação com as actividades da componente lectiva (81%) e dada a conhecer aos encarregados de educação (85%) – GRÁFICO 9.
GRÁFICO 9 – PLANIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMÍLIA
As actividades de animação e de apoio à família são supervisionadas e avaliadas pelos educadores de infância, respectivamente, em 88% e 79% das situações, através de reuniões com os animadores (78%), conforme dados apresentados no GRÁFICO 10.
85
89
81
38
86
86
72
8
6
4
11
54
6
6
21
85
9
7
8
8
8
8
7
7
comunicada aos encarregados de educação no momento da inscrição e confirmada no início do ano lectivo
Tendo em conta as necessidades das famílias
Em articulação com as actividades da componente lectiva
Com a participação dos pais
Com o envolvimento do(s) animador(es)
Com o envolvimento do educador responsável pelo grupo
Pelo agrupamento em articulação com a autarquia
Pelo agrupamento (quando é entidade promotora)
%
Não Aplicável
Não
Sim
Comunicada aos encarregados de educação no momento da inscrição e confirmada no início do ano lectivo
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GRÁFICO 10 – SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E ACOMPANHAMENTO DAS ACTIVIDADES: EDUCADORES DE INFÂNCIA
As referidas actividades são asseguradas por animadores com formação específica, em 17% das situações (GRÁFICO 11), sendo estes substituídos nas suas ausências, em 52% dos agrupamentos/escolas, de acordo com os dados apresentados no GRÁFICO 13.
GRÁFICO 11 – RECURSOS HUMANOS
Conforme apresentado no GRÁFICO 12, para a frequência da animação socioeducativa foram constituídos grupos com menos de 25 crianças (80%) e de 25 ou mais crianças (20%). Na maioria dos agrupamentos (82%), as crianças com necessidades educativas especiais frequentam as actividades de animação.
75
79
78
88
17
13
14
4
8
8
8
8
Reúne com os encarregados de educação para dar a conhecer a evolução das actividades
Avalia a sua realização
Acompanha as actividades através de reuniões com os respectivos animadores
Supervisiona a programação das actividades
%
Não Aplicável
Não
Sim
Animadores com formação específica
17%
Animadores sem formação específica
34%Assistentes
operacionais31%
Outros recursos18%
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GRÁFICO 12 – ANIMAÇÃO SOCIOEDUCATIVA. CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS E N.º CRIANÇAS POR GRUPO
Os itens do GRÁFICO 13 apresentam dados relativos ao funcionamento das actividades de animação e de apoio à família: adequação e suficiência de espaços, recursos e horários. Estas actividades são, maioritariamente, desenvolvidas em espaços dos jardins-de-infância (81%), nalguns casos nas salas de actividades (41%). Os espaços utilizados são considerados pouco adequados pelos interlocutores em 33% das situações. Os horários de funcionamento desta componente são vistos como adequados pelas famílias em 91% dos agrupamentos/escolas intervencionados. Os recursos materiais são considerados adequados e suficientes, respectivamente, em 82% e 70% dos casos, e em 23% o número de assistentes operacionais que acompanham as crianças é considerado insuficiente. A adequação dos espaços, a suficiência dos recursos materiais, a substituição dos animadores nas suas faltas ao serviço e a suficiência de assistentes operacionais registam valores mais reduzidos.
GRÁFICO 13 – LOGÍSTICA GLOBAL
25 crianças
13%
Menos de 25 crianças
80%
Mais de 25 crianças
7%
70
52
82
91
70
82
60
23
41
7
2
23
11
33
7
7
11
7
7
7
7
Suficiência de auxiliares de acção educativa para acompanhamento das crianças
Substituição dos animadores nas suas ausências
Integração de crianças com necessidades educativas especiais
Adequação dos horários de funcionamento das actividades às necessidades das famílias
Suficiência dos recursos materiais para as actividades
Adequação dos recursos materiais às actividades
Adequação dos espaços físicos às actividades de animação e de apoio à família
%Não Aplicável Não Sim
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O GRÁFICO 14 evidencia que, em 94% dos agrupamentos/escolas são desencadeados processos de avaliação dos serviços de animação e de apoio à família que contam, essencialmente, com a participação dos docentes (55%) e dos animadores (64%). O nível de participação das crianças (16%), dos pais e encarregados de educação (32%), do pessoal não docente (29%) e da autarquia (37%) apresenta valores mais baixos.
GRÁFICO 14 – AVALIAÇÃO DO SERVIÇO PRESTADO
2.4. Transporte escolar
Do universo das crianças da educação pré-escolar, 15% beneficia de transporte. Este serviço não é assegurado às crianças que dele necessitam, em 3% dos agrupamentos/escolas. As condições de segurança estão asseguradas em 95% dos casos, sendo garantido o acompanhamento das crianças, por um vigilante, nos percursos efectuados (82%). Em 98% dos agrupamentos este serviço é considerado pelos interlocutores adequado às necessidades das famílias (GRÁFICO 15).
GRÁFICO 15 – TRANSPORTE ESCOLAR
37
29
55
64
32
16
57
65
39
30
62
78
6
6
6
6
6
6
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a participação da autarquia
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a participação do pessoal não docente
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a participação dos docentes
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a participação dos animadores
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a participação dos pais/encarregados de educação
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a participação das crianças
%Não Aplicável Não Sim
97 98 9582
3 2 5 18
O transporte é assegurado a todas as crianças que dele
necessitam
O serviço é adequado às necessidades das famílias
(horários, itinerários…)
O serviço garante as condições de segurança
As crianças são acompanhadas por adultos nos percursos efectuados
%
Não
Sim
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O GRÁFICO 16 apresenta o grau de participação da comunidade educativa na avaliação do serviço de transporte: crianças (11%), pais e encarregados de educação (17%), adultos que acompanham as crianças (19%) e entidades que asseguram o serviço (29%).
GRÁFICO 16 – AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE
11 17 1929
89 83 8171
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a
participação das crianças
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a
participação dos pais/encarregados de
educação
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a participação dos adultos que
acompanham as crianças
O agrupamento desencadeou processos de avaliação com a
participação
%
Sim
Não
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3. Ensino básico – 1.º ciclo Em relação ao 1.º ciclo, a gestão do currículo centra-se nas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, na articulação com a educação pré-escolar e com o 2.º ciclo, na informação transmitida aos pais e encarregados de educação sobre o desenvolvimento do currículo e sobre o percurso e as aprendizagens dos alunos. São também consideradas as dinâmicas implementadas pelo conselho pedagógico e pelos departamentos curriculares na monitorização do currículo. Quanto às actividades de enriquecimento curricular, de oferta obrigatória e facultativa, são ainda apreciadas a sua adequação às necessidades das famílias, a monitorização e a organização logística e pedagógica: o papel das entidades promotoras e das parcerias, o desempenho dos órgãos de gestão, docentes e respectivos dinamizadores na sua planificação, supervisão e avaliação. 3.1. Gestão do currículo
No desenvolvimento do currículo, a gestão dos tempos lectivos é feita, em 91% dos agrupamentos/escolas, de forma equilibrada, ao longo da semana. O desenvolvimento das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares é realizado de acordo com os tempos mínimos definidos, respectivamente em 82% e 91% dos agrupamentos/escolas intervencionados. A articulação entre as referidas áreas ocorre em 94% dos casos (GRÁFICO 17). Assinala-se a realização generalizada de actividades no âmbito do Plano Nacional de Leitura, com maior incidência na leitura diária em sala de aula (96%), seguida da leitura em biblioteca (84%) e em contexto familiar (81%). Já a realização de actividades no âmbito do Programa Nacional de Ensino do Português – 1.º Ciclo (58%), do Plano de Acção para a Matemática (47%) e do Ensino Experimental das Ciências (57%) têm expressão mais reduzida. Em 50% dos casos são utilizadas as tecnologias da informação e comunicação nos processos de ensino e de aprendizagem.
GRÁFICO 17 – DESENVOLVIMENTO DAS ÁREAS CURRICULARES
97
91
83
72
50
57
47
58
84
81
96
3
9
17
28
49
37
45
35
16
19
4
1
6
8
7
Realização de actividades de expressão plástica
Realização de actividades de expressão e educação dramática
Realização de actividades de expressão e educação musical
Realização de actividades de expressão e educação físico-motora
Da utilização generalizada das TIC nos processos de ensino e de aprendizagem
Realização de actividades no âmbito de Ensino Experimental das Ciências
Realização de actividades no âmbito de Plano de Acção para a Matemática
Realização de actividades no âmbito de Plano Nacional do Ensino do Português
Realização de actividades no âmbito do PNL de leitura em bibliotecas
Realização de actividades no âmbito do PNL de leitura em contexto familiar
Realização de actividades no âmbito do PNL de leitura diária orientada na sala de actividades
%
Sim
Não
Não Aplicável
Realização, no âmbito do PNL, de actividades de leitura diária orientada na sala de actividades
Realização, no âmbito do PNL, de actividades de leitura em contexto familiar
Realização, no âmbito do PNL, de actividades de leitura em biblioteca
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
24
A maioria dos agrupamentos/escolas contempla, no desenvolvimento do currículo, as áreas das expressões físico-motora (72%), musical (83%), dramática (91%) e plástica (97%). A articulação entre as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares é promovida, registando-se nestas últimas a realização de diversas actividades na Área de Projecto (97%), no Estudo Acompanhado (96%) e na Formação Cívica (98%). Estas actividades são registadas pela maioria dos docentes em sumário diário (99%), sendo, em 95% das situações, utilizados instrumentos diversificados de registo das aprendizagens dos alunos. Quanto à articulação curricular, constata-se que é mais significativa entre o 1.º ciclo e a educação pré-escolar (79%) do que entre o 1.º e o 2.º ciclos do ensino básico (51%). São frequentes as práticas de comunicação aos pais e encarregados de educação do percurso e das aprendizagens dos alunos na quase totalidade das agrupamentos (99%) e menos frequentes no que respeita à informação sobre o currículo de cada área disciplinar (70%) e sobre os conteúdos programados e leccionados em cada período lectivo (78%). 3.2. Monitorização do currículo
De acordo com os GRÁFICOS 18 E 19, a monitorização e a supervisão da concretização do currículo nacional, bem como das actividades de enriquecimento curricular, são realizadas na maioria das situações pelos departamentos curriculares (79%) e pelo conselho pedagógico (73%). A monitorização das várias vertentes do currículo é também realizada com maior incidência pelos departamentos curriculares. A concretização dos programas e a avaliação dos alunos são as componentes em que a monitorização atinge valores mais elevados (respectivamente, 92 % e 96%, em departamento curricular, e 71% e 94%, em conselho pedagógico). Já a articulação curricular com o 2.º ciclo e a educação pré-escolar e o desenvolvimento de componentes curriculares da iniciativa do agrupamento são aspectos menos supervisionados.
GRÁFICO 18 – MONITORIZAÇÃO/DEPARTAMENTO CURRICULAR
94
45
58
55
63
71
6
56
40
38
37
29
2
7
Avaliação dos alunos
Articulação curricular com o 2.º ciclo
Articulação curricular com a educação pré-escolar
Desenvolvimento de componentes curriculares da iniciativa do agrupamento
Realização das actividades de enriquecimento curricular
Concretização dos programas e das orientações curriculares
%
Sim
Não
Não Aplicável
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
25
GRÁFICO 19 – MONITORIZAÇÃO/CONSELHO PEDAGÓGICO
3.3. Actividades de enriquecimento curricular
As actividades de enriquecimento curricular compreendem as de oferta obrigatória – Apoio ao Estudo e Ensino do Inglês – e de oferta facultativa – Actividade física e desportiva, Expressões, Ensino da Música, entre outras (QUADRO VI). 3.3.1 Actividades de enriquecimento curricular de oferta obrigatória
QUADRO VI – ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR DE OFERTA OBRIGATÓRIA
AEC Agrupamentos que ofereceram a actividade (%) Frequência (% alunos)
Apoio ao estudo 98% 84% Ensino do Inglês 96% 85%
Assinala-se que 9% dos alunos do 1.º ciclo não frequentam qualquer actividade de enriquecimento curricular. Quanto às de oferta obrigatória, o Apoio ao Estudo e o Ensino do Inglês, disponibilizadas em 98% e 96% dos agrupamentos, são frequentadas, respectivamente, por 84% e 85% dos alunos. Nas actividades de Apoio ao Estudo, 97% das turmas foram constituídas com menos de 25 alunos e por 25 alunos (3%). O Apoio ao Estudo tem a duração semanal de 90 minutos e é assegurado pelos professores das turmas, em 94% das situações. Os alunos realizaram trabalhos de consolidação das aprendizagens (99%) e efectuaram trabalhos de casa (91%). São ainda realizadas outras actividades em 55% das situações analisadas (GRÁFICO 20).
96
50
73
64
82
92
3
48
24
28
17
7
1
2
3
8
1
1
Avaliação das actividades das turmas ou grupos de alunos
Articulação curricular com o 2.º ciclo
Articulação curricular com a educação pré-escolar
Desenvolvimento de componentes curriculares da iniciativa do agrupamento
Realização das actividades de enriquecimento curricular
Concretização dos programas e das orientações curriculares
%
Sim
Não
Não Aplicável
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GRÁFICO 20 – REALIZAÇÃO DO APOIO AO ESTUDO
A articulação entre os docentes que leccionam o Apoio ao Estudo é assegurada em 77% dos agrupamentos/escolas e efectuada em conselho de docentes. Apesar de a sua oferta ser obrigatória, o ensino do Inglês não é proporcionado em 4% dos agrupamentos. Nos restantes, é assegurado a alunos do 1.º ao 4.º ano de escolaridade, maioritariamente, em turmas constituídas com menos de 25 alunos (97%), e, residualmente, em turmas com este número de alunos (3%). A distribuição dos tempos semanais destinados ao efeito oscila entre 90 minutos para o 1.º e 2.º anos (95%) e 135 minutos para os 3.º e 4.º anos (83%) – GRÁFICO 21. Sendo desenvolvida, maioritariamente, nas salas de aula, esta actividade é também concretizada noutros espaços dos agrupamentos (9%) e da comunidade (16%).
GRÁFICO 21 – REALIZAÇÃO DO ENSINO DE INGLÊS
2
55
99
91
77
6
94
98
98
45
1
9
23
94
6
2
No apoio ao estudo os alunos realizam outras actividades
No apoio ao estudo os alunos realizam consolidação das aprendizagens
No apoio ao estudo os alunos realizam trabalhos de casa
Existe articulação entre professores do apoio ao estudo
Assegurado por outros professores do agrupamento
Assegurado pelos professores das turmas
Duração semanal de 90 minutos
% Sim Não
Existe articulação com os
professores de Inglês dos 2.º e
3.º ciclos
A totalidade dos prof possui
habilitação para o ensino do Inglês
Duração semanal de 135 minutos para os 3.º e 4.º
anos
Duração semanal de 90 minutos
para os 1.º e 2.º anos
52
9483
95
47
617
5
1
Não aplicável
Não
Sim
A totalidade dos professores possui habilitação para o ensino do Inglês
A frequência acarreta despesas para a família
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
27
A maioria dos professores que dinamizam a actividade são detentores de formação específica para o ensino do Inglês (94%). A substituição nas faltas ao serviço dos referidos professores é assegurada em 61% dos agrupamentos/escolas intervencionados. Em mais de metade (52%) das unidades de gestão é feita a articulação com os professores de Inglês dos 2.º e 3.º ciclos. 3.3.2 Actividades de enriquecimento curricular de oferta facultativa
A maioria dos agrupamentos disponibiliza, no âmbito das actividades de oferta facultativa, a actividade Física e Desportiva (98%), o ensino da Música (88%) e a Expressão Plástica (73%). Já a actividade experimental e as tecnologias da informação e comunicação são disponibilizadas em menor número de agrupamentos (32% e 13%, respectivamente), o que acontece também com as actividades de Literatura Infantil e Plano Nacional da Leitura, Cidadania e Ambiente, Xadrez, Academia de Estudo, Robótica entre outras. O QUADRO VII apresenta o número de alunos que frequentam outras actividades.
QUADRO VII – ALUNOS QUE FREQUENTAM AS AEC DE OFERTA FACULTATIVA E CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS (%)
3.3.2.1 Actividade física e desportiva
A actividade física e desportiva, de oferta facultativa, é organizada em 98% dos agrupamentos, beneficiando dela 80% dos alunos do 1.º ciclo. A actividade física e desportiva tem uma duração semanal variável entre 90 e 135 minutos, respectivamente em 54% e 64% dos agrupamentos/escolas. As turmas são constituídas, na maioria dos casos (96%), com menos de 25 alunos e as restantes por 25 alunos. Em 95% dos agrupamentos, a dinamização da actividade é assegurada por professores com habilitação específica, sendo, em caso de falta ao serviço, a sua substituição assegurada por outros docentes, em 66% dos agrupamentos. A articulação entre os docentes que a dinamizam e os professores de educação física dos 2.º e 3.º ciclos ocorre em 46% dos agrupamentos/escolas (GRÁFICO
22).
Actividades de enriquecimento curricular Alunos N.º %
Actividade física e desportiva 98 038 80,4% Música 76 531 60,8%
Expressões e artes 21 700 17,8%
Expressão plástica 12 443 10,2% Actividade experimental 6218 5,1%
Educação para a cidadania 6047 4,9%
Tecnologia de Informação e Comunicação 5896 4,8% Literatura Infantil/Plano Nacional de Leitura 1269 1,0%
Xadrez 614 0,5%
Actividades lúdicas 609 0,5% Academia do estudo 543 0,4%
Robótica 286 0,2%
Outras 2837 2,3%
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28
GRÁFICO 22 – REALIZAÇÃO DA ACTIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA
Os espaços utilizados para esta actividade são maioritariamente desadequados, dado que a utilização da sala de aula para este fim ocorreu em 53% dos agrupamentos. Assim, os espaços utilizados e a articulação com os 2.º e 3.º ciclos emergem como as maiores fragilidades no desenvolvimento da actividade física e desportiva. 3.3.2.2 Ensino da Música
O ensino da Música (GRÁFICO 23) é disponibilizado por 88% dos agrupamentos/escolas, sendo a sua duração semanal variável entre 90 (67%) e 135 (45%) minutos. Esta actividade é frequentada por 61% dos alunos do 1.º ciclo, em turmas que na sua maioria são constituídas com menos de 25 alunos (96%).
GRÁFICO 23 – ENSINO DA MÚSICA
54
64
95
66
46
97
44
34
3
32
52
1
2
2
2
2
3
0 50 100 150
Duração semanal de 90 minutos (2 aulas de 45 minutos cada)
Duração semanal de 135 minutos (3 aulas de 45 minutos cada)
A totalidade dos professores possui habilitação para o ensino da actividade
Os professores/dinamizadores são substituídos quando faltam
Existe articulação com os professores de Educação Física dos 2.º e 3.º ciclos
A frequência da actividade acarreta despesas para a família Sim
Não
Não aplicável
4
36
57
72
45
67
84
51
31
16
43
21
12
13
12
12
12
12
A frequência da actividade acarreta despesas para as famílias
Existe articulação com os professores de Educação Física dos 2.º e/ou 3.º ciclos do
agrupamento
Os professores/dinamizadores são substituídos quando faltam
A totalidade dos professores possui habilitação específica para o ensino de inglês
Duração semanal de 135 minutos (3 aulas de 45 minutos cada)
Duração semanal de 90 minutos (2 aulas de 45 minutos cada)
%
Sim
Não
Não Aplicável
A totalidade dos professores possui habilitação para o ensino da actividade
A totalidade dos professores possui habilitação para o ensino do Inglês
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
29
Em 72% dos agrupamentos/escolas, esta actividade é assegurada por professores com habilitações específicas e decorre predominantemente nas salas de aula (84%) e em 14% dos casos em espaços da comunidade. A articulação dos professores dinamizadores com os dos 2.º e 3.º ciclos é reduzida, ocorrendo em 36% dos agrupamentos. 3.3.2.3 Outras actividades de enriquecimento curricular
Os agrupamentos/escolas oferecem aos alunos outras actividades de enriquecimento curricular, destacando-se os domínios das expressões artísticas e plástica (73%) e das actividades experimentais (32%) e tecnologias da informação e comunicação (13%), frequentados, respectivamente, por 28% e 5% dos alunos do 1.º ciclo. Alguns agrupamentos organizam ainda actividades de estudo e outras no âmbito da cidadania e ambiente, robótica, actividade lúdica, xadrez, literatura e actividades do Plano Nacional da Leitura, frequentadas por 20% dos alunos do 1.º ciclo. Estas actividades registam valores residuais no âmbito da articulação dos seus dinamizadores com os docentes dos 2.º e 3.º ciclos, e, de um modo geral, não acarretam despesas para as famílias dos alunos que as frequentam. 3.3.3 Aspectos organizativos
Os aspectos organizativos dizem respeito às condições de realização das actividades de enriquecimento curricular, ou seja, espaços, recursos materiais e humanos, planificação, acompanhamento, supervisão e avaliação das mesmas.
Em 77% dos agrupamentos, a planificação das actividades de enriquecimento curricular é efectuada em parceria com as entidades promotoras, 89% das quais mediante a celebração de acordo de colaboração. Em 61% dos agrupamentos, os objectivos dos projectos educativos são tidos em conta na planificação das referidas actividades (GRÁFICO 24).
GRÁFICO 24 – PLANIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
82
61
45
87
67
89
77
7
16
36
53
11
31
9
21
91
2
3
2
2
2
2
2
2
Comunicada aos encarregados de educação no momento da inscrição e confirmada no início do ano lectivo
De acordo com os objectivos definidos no Projecto Educativo do Agrupamento
Envolvendo outros intervenientes (escolas de música, de teatro, de dança, clubes recreativos, associações culturais e IPSS...)
Envolvendo os professores dinamizadores das AEC
Envolvendo o(s) professor(es) da(s) turma(s)
Efectuada mediante celebração de acordo de colaboração
Efectuada pelo agrupamento em parceria com a(s) entidade(s) promotora(s)
Efectuada pelo agrupamento (quando é a única entidade promotora)
%
Sim
Não
Não Aplicável
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
30
Os professores/dinamizadores (87%) e os professores titulares das turmas (67%) participam no trabalho de planificação. Em 82% dos agrupamentos as actividades planificadas são comunicadas aos encarregados de educação no início do ano lectivo. A supervisão pedagógica e o acompanhamento das actividades de enriquecimento curricular ocorrem em 78% dos agrupamentos/escolas, através de reuniões dos professores titulares de turma com os dinamizadores (79%). Em 74% dos casos, a realização das actividades é avaliada pelos professores das turmas (GRÁFICO 25). Estes docentes conhecem as orientações programáticas das actividades que supervisionam, em 85% dos agrupamentos.
GRÁFICO 25 – PLANIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
Em 98% dos agrupamentos e escolas, a realização das actividades de enriquecimento curricular respeita uma perspectiva inclusiva, traduzida na integração dos alunos com necessidades educativas especiais nestas actividades (GRÁFICO 26).
GRÁFICO 26 – CONDIÇÕES LOGÍSTICAS DAS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
80
74
79
78
85
19
25
20
21
14
1
1
1
1
1
O professor reúne com os encarregados de educação para dar a conhecer a evolução das
actividades
O professor avalia a sua realização
O professor acompanha as actividades através de reuniões com os professores/dinamizadores das
AEC
O professor supervisiona a programação das actividades
O professor conhece as orientações programáticas para as AEC
SimNãoNão Aplicável
35
99
53
87
71
88
49
58
76
96
98
64
0
46
12
28
11
50
41
23
3
1
Referência no Regulamento Interno às implicações das faltas dos alunos às AEC
Inscrição dos alunos nas AEC (pelos encarregados de educação)
Suficiência de auxiliares de acção educativa para o acompanhamento dos alunos
Adequação dos horários de funcionamento das actividades às necessidades das famílias
Suficiência dos recursos materiais para as actividades
Adequação dos recursos materiais às actividades desenvolvidas
Adequação dos espaços às actividades desenvolvidas
Flexibilização do horário lectivo para o desenvolvimento das AEC
Articulação entre as actividades lectivas e as de enriquecimento curricular
Registo da assiduidade dos alunos
Integração de alunos com necessidades educativas especiais
%
Sim
Não
Não Aplicável
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
31
Em 88% dos agrupamentos/escolas, os recursos materiais são considerados adequados pelos interlocutores ouvidos e, em 87% destes, as famílias consideram o horário adequado às suas necessidades. Já os materiais e os espaços são considerados insuficientes e desadequados, respectivamente, em 28% e 50% dos agrupamentos. Também o número de assistentes operacionais para o acompanhamento dos alunos é considerado insuficiente em 46% dos agrupamentos. Para organizar o funcionamento das actividades de enriquecimento curricular, a maioria dos agrupamentos (58%) flexibiliza o horário lectivo. É de assinalar a existência de articulação entre as actividades lectivas e as de enriquecimento curricular na maioria dos agrupamentos (76%). Apesar de as faltas dos alunos serem registadas em 96% dos agrupamentos, apenas em 35% dos casos o Regulamento Interno faz alusão às suas implicações para os alunos. Os processos de avaliação dos serviços prestados são efectuados com a participação dos docentes (67%), dos dinamizadores (62%), da autarquia (45%), dos pais e encarregados de educação (32%), dos alunos (26%) e dos trabalhadores não docentes (19%) – GRÁFICO 27. Assim, a avaliação das actividades de enriquecimento curricular está ainda pouco generalizada, sendo essencialmente realizada pelos docentes.
GRÁFICO 27 – AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS
3.4 Componente de apoio à família
Em 56% dos agrupamentos/escolas, esta componente é organizada para os alunos do 1.º ciclo, de forma a assegurar o seu acompanhamento antes e (ou) depois das actividades lectivas e das de enriquecimento curricular, dela beneficiando 18% dos alunos. Dos agrupamentos/escolas que oferecem esta componente, 30% não dispõem de pessoal auxiliar em número suficiente para o acompanhamento dos alunos. As actividades proporcionadas decorrem, essencialmente, em espaços da escola (82%), dos quais 34% nas salas de aula. A avaliação deste serviço é um processo ainda pouco institucionalizado e, simultaneamente, pouco participado pelos diferentes intervenientes. Assim, tal processo, desencadeado pelos agrupamentos, conta com a participação da autarquia (31%), dos pais e encarregados de educação (27%), dos trabalhadores não docentes (24%), de outras entidades envolvidas (16%) e dos alunos (16%) – GRÁFICO 28.
26 32
67 62
1945
72 67
32 37
7852
2 1 1 1 3 3Sim
Não
Não aplicável
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
32
GRÁFICO 28 – PARTICIPAÇÃO NA AVALIAÇÃO DA COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA
3.5 Refeições escolares
O programa de generalização do fornecimento de refeições escolares abrange a globalidade das EB1 dos agrupamentos. Assim, beneficiam deste serviço 95% dos alunos do 1.º ciclo. O fornecimento das refeições é assegurado, na maior parte dos casos (76%), pelos municípios em parceria com outras entidades. As instalações, os equipamentos e os materiais utilizados para o serviço de almoço são apreciados como adequados (85%), acontecendo o mesmo com as condições do seu acondicionamento em caso de transporte e distribuição (91%). A participação dos principais intervenientes na avaliação deste serviço é muito reduzida, sendo apenas envolvidos no processo os alunos (19%), os pais e encarregados de educação (24%), os trabalhadores não docentes (27%) e a autarquia (36%). 3.6 Transporte escolar
O transporte escolar é facultado aos alunos do 1.º ciclo que dele necessitam em 97% dos agrupamentos. Em 5% dos casos, as famílias consideram os horários e itinerários dos transportes escolares não adequados às suas necessidades. Apesar de, na maioria dos agrupamentos, serem garantidas as condições de segurança dos transportes, em 18% das situações os alunos não são acompanhados por um vigilante (GRÁFICO 29).
GRÁFICO 29 – ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTES ESCOLARES PARA OS ALUNOS DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
1627 24 31
16
8473 76 69
84
Alunos Pais/encarregados de educação
Pessoal não docente Autarquia Outra(s) entidade(s) envolvida(s)
%
NãoSim
O transporte é assegurado a todos os alunos que dele
necessitam
O serviço é adequado às
necessidades das famílias (horários,
itinerários…)
O serviço garante as condições de
segurança
Os alunos são acompanhados por
vigilantes nos percursos efectuados
97,2 95 92,3 81,8
2,8 5 7,7 18,2NãoSim
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
33
Para além de não estar ainda generalizado, o processo de avaliação deste serviço é pouco participado. O GRÁFICO 30 apresenta a distribuição das taxas de participação na avaliação do serviço de transportes por parte dos alunos (6%), dos pais e encarregados de educação (9%), dos adultos que acompanham os alunos (11%) e da autarquia (19%).
GRÁFICO 30 – PARTICIPAÇÃO NA AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTES
6 9 11 19
67 64 62 54
27 27 27 27
Participação dos alunos Participação dos pais e encarregados de
educação
Participação dos vigilantes
Participação da autarquia
Não aplicável
Não
Sim
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
34
III – RELATÓRIOS-SÍNTESE A informação colhida em cada agrupamento/escola no âmbito desta actividade é apresentada, em síntese, num relatório onde se enunciam os aspectos mais relevantes da acção, traduzidos nos aspectos mais positivos, nos que mais carecem de melhoria e noutros que merecem referência. Estes aspectos são apresentados em cinco campos, de acordo com a estrutura do roteiro orientador da actividade. A análise de conteúdo das asserções registadas nos relatórios-síntese é feita com base em categorias previamente definidas para cada campo em referência. Assim, em termos quantitativos, dos 247 relatórios dos agrupamentos foram assinalados 3 760 aspectos mais positivos e 2 656 aspectos a carecer de melhoria, como se pode observar no QUADRO VI.
QUADRO VI – RELATÓRIOS-SÍNTESE: ASPECTOS MAIS POSITIVOS E OS QUE CARECEM DE MELHORIA
Aspectos mais positivos
Aspectos a carecer de melhoria
Planificação da acção educativa 937 580 Gestão do Currículo 914 515
Actividades de Animação e de Apoio à Família na Educação Pré-Escolar 686 381 Actividades de Enriquecimento Curricular 688 738 Serviços de refeição e de transporte 535 444 Total 3760 2656
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
35
1. Planificação da acção educativa A planificação da acção educativa regista 937 aspectos mais positivos e 580 aspectos que carecem de melhoria. O GRÁFICO 31 apresenta os aspectos mais positivos, sobressaindo os seguintes:
O Projecto Educativo e o Projecto Curricular de Agrupamento explicitam os princípios, as metas e as estratégias do agrupamento;
Os projectos curriculares de grupo e os projectos curriculares de turma contemplam as orientações curriculares e o currículo nacional;
A programação das actividades no âmbito do Plano Nacional da Leitura;
O planeamento de diversas modalidades de avaliação das aprendizagens dos alunos;
A previsão da avaliação nos documentos de planeamento.
GRÁFICO 31 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS MAIS POSITIVOS DO PLANEAMENTO DA ACÇÃO EDUCATIVA
0 50 100 150 200
Os PCG/PCT reflectem a diferenciação pedagógica, com base nas características dos grupos/turmas
Os PCG/PCT contemplam as orientações curriculares e currículo nacional
O PE e o PCA explicitam os princípios, as metas e as estratégias do agrupamento
A coerência e a articulação entre os documentos de planeamento
O PAA prevê actividades a desenvolver com a autarquia (projectos locais)
A planificação das AASE em articulação com a componente lectiva
A programação de actividades que envolvem os diferentes níveis de educação/ensino
A previsão da avaliação dos documentos de planeamento
A programação de actividades no âmbito do PNL
O planeamento de diversas modalidades de avaliação das aprendizagens dos alunos
O planeamento de actividades que envolvem os EE
Os projectos curriculares de grupo/turma operacionalizam as estratégias definidas no PE
A participação da comunidade educativa na elaboração do PE/PCA
A divulgação do PE junto da comunidade educativa
O PE contempla todos os níveis de educação e ensino
62
113
152
52
41
56
63
77
88
79
54
38
19
15
28
Os PCG//PCT contemplam as orientações curriculares e o currículo nacional
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
36
No âmbito da planificação da acção educativa, o GRÁFICO 32 apresenta os aspectos que mais carecem de melhoria, sobressaindo os seguintes:
O envolvimento dos encarregados de educação na elaboração e avaliação dos documentos de planeamento;
A inclusão nos projectos curriculares de grupo e de turma das actividades no âmbito dos planos nacionais;
A integração das actividades de animação socioeducativa e de enriquecimento curricular nos projectos curriculares de grupo e de turma;
A programação de actividades que envolvem os diferentes níveis de educação e de ensino;
A explicitação da diferenciação pedagógica nos projectos curriculares de grupo e de turma.
GRÁFICO 32 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS QUE MAIS CARECEM DE MELHORIA NO PLANEAMENTO DA ACÇÃO EDUCATIVA
0 20 40 60 80 100 120
A introdução das actividades previstas no âmbito dos planos nacionais nos PCT
A integração das AASE/AEC nos PCG/PCT
O envolvimento dos EE na elaboração e avaliação dos documentos de planeamento
A elaboração e divulgação de documentos de planeamento promotores da articulação entre ciclos e entre as unidades …
A divulgação dos PCG/PCT aos EE
A inserção das AASE e das AEC no PAA
A reformulação do PE, de modo a dar respostas às actuais especificidades do agrupamento
A coerência e articulação entre os documentos de planeamento
A supervisão do planeamento das AASE pelos educadores de infância
A integração no PCA de aspectos regionais e locais
A inclusão de metodologias de diferenciação pedagógica nos PCG/T
A inserção nos PCG/T de actividades no âmbito do PNL
82
75
109
61
54
73
29
31
5
6
31
24
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
37
2. Gestão do currículo na educação pré-escolar e no 1.º ciclo Na gestão do currículo, extraem-se 914 aspectos mais positivos e 515 que carecem de melhoria.
O GRÁFICO 33 apresenta os aspectos mais positivos, destacando-se os seguintes:
A dinamização do Plano Nacional de Leitura;
A abordagem articulada das áreas de conteúdo e das áreas curriculares;
A elaboração de registos de avaliação das aprendizagens dos alunos e a sua divulgação aos encarregados de educação;
A articulação entre as actividades lectivas e as actividades de enriquecimento curricular;
A gestão equilibrada do tempo ao longo da semana.
GRÁFICO 33 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS MAIS POSITIVOS DA GESTÃO DO CURRÍCULO
0 20 40 60 80 100 120 140
A abordagem articulada das áreas de conteúdo/áreas curriculares
A articulação entre as actividades lectivas e as AASE
O envolvimento dos EE, do pessoal não docente e das entidades locais nas actividades escolares
A dinamização do PNL em articulação com a BE/CRE, com envolvimento das famílias
O trabalho colaborativo entre educadores de infância e animadores
A leccionação do programa do 1.º CEB de acordo com os tempos mínimos definidos
A elaboração de registos de avaliação das aprendizagens dos discentes e a sua divulgação aos EE
A dinamização de projectos promotores da interdisciplinaridade e da sequencialidade interciclos
A utilização das novas tecnologias de informação e comunicação
A articulação entre as actividades lectivas e as AEC
A coordenação e supervisão, por parte dos departamentos, das AASE/AEC
A articulação entre a EPE e o 1.º CEB
A gestão equilibrada do tempo ao longo da semana no JI e no 1.º ciclo
A coordenação e supervisão da gestão do currículo por parte do C. Pedagógico e/ou Departamentos
117
28
50
123
16
61
115
37
45
75
49
63
68
67
A gestão equilibrada do tempo ao longo da semana na EPE e no 1.º ciclo
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
38
O GRÁFICO 34 apresenta os aspectos que mais carecem de melhoria, sobressaindo os seguintes:
A monitorização por parte do Conselho Pedagógico e/ou Departamento Curricular do desenvolvimento do currículo na educação pré-escolar e no 1.º ciclo;
A utilização das tecnologias da informação e comunicação
A efectiva articulação e sequencialidade curricular entre o 1.º ciclo e os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico;
GRÁFICO 34 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS QUE MAIS CARECEM DE MELHORIA DA GESTÃO DO CURRÍCULO
0 20 40 60 80 100 120 140
A monitorização, por parte do Conselho Pedagógico, do trabalho desenvolvido na EPE e no 1.º CEB
O envolvimento dos EE na planificação e na avaliação das actividades escolares
A articulação entre as actividades lectivas e as AEC
A sequencialidade curricular entre o 1.º CEB e os 2.º/3.º CEB
O funcionamento de todas as turmas em regime normal
A divulgação aos EE das actividades a desenvolver em cada área de conteúdo/curricular
A resposta às crianças que se encontram em lista de espera para entrada no JI
A utilização das novas tecnologias de informação e comunicação
A realização de actividades experimentais no âmbito das ciências
A realização de actividades no âmbito do PNL na EPE e no 1.º ciclo
A realização de actividades no âmbito das expressões no 1.º ciclo
138
38
56
83
12
34
3
104
30
5
12
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
39
3. Actividades de animação e de apoio à família na EPE
Neste campo, os aspectos mais positivos (686) também superam os que carecem de melhoria (381). O gráfico 35 apresenta os aspectos mais positivos, destacando-se os seguintes: A supervisão das actividades de animação e de apoio à família por parte dos educadores de
infância;
A oferta das actividades de animação e de apoio à família a todas as crianças e famílias que necessitam;
A oferta de almoço a todas as crianças que necessitam;
A oferta de actividades extracurriculares em articulação com a autarquia;
A articulação entre as actividades lectivas e as actividades de animação e de apoio à família.
GRÁFICO 35 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS MAIS POSITIVOS DAS ACTIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA
0 50 100 150
A oferta de almoço a todas as crianças que necessitam
A oferta de AASE a todas as crianças e famílias que necessitam
A supervisão das AASE por parte dos educadores de infância
A diferenciação entre as actividades lectivas e as AASE
A oferta de uma refeição equilibrada
A articulação entre as actividades lectivas e as AASE
A oferta de actividades extracurriculares em articulação com a autarquia
A oferta do serviço de transporte a todas as crianças que necessitam
O envolvimento dos EE nas AASE
A integração das crianças com NEE
A adequação dos horários às necessidades das famílias
A adequação dos espaços físicos às actividades de AASE
A avaliação do serviço prestado
93
104
112
23
10
83
92
55
33
12
30
20
19
A integração das crianças com NEE
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
40
O GRÁFICO 36 apresenta a frequência dos aspectos que mais carecem de melhoria, destacando-se os seguintes: A avaliação dos serviços prestados por parte de todos os intervenientes;
O envolvimento dos pais e encarregados de educação e das autarquias na planificação e avaliação das actividades de animação socioeducativa e de apoio à família;
A qualidade dos espaços onde se desenvolvem as actividades de animação socioeducativa;
A formação específica dos animadores;
A substituição dos animadores nas suas ausências.
GRÁFICO 36 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS QUE MAIS CARECEM DE MELHORIA DAS ACTIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA
0 20 40 60 80 100
O envolvimento dos EE e das autarquias na planificação e avaliação das AASE e de apoio à família
A qualidade do serviço de almoço
A disponibilização de material de desgaste para as AASE
A qualidade dos espaços das AASE
A diferenciação entre as actividades lectivas e as AASE
A gestão do serviço de transporte de modo a permitir a frequência das AASE
A gestão do pessoal auxiliar das AASE
A formação específica dos animadores
A substituição dos animadores nas suas ausências ao serviço
A avaliação dos serviços prestados por parte de todos os intervenientes
73
11
21
69
8
3
12
54
43
87
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
41
4. AEC e componente de apoio à família no 1.º ciclo As actividades de enriquecimento curricular (AEC) registam maior número de ocorrências de aspectos a carecer de melhoria (738) do que de aspectos positivos (688).
O GRÁFICO 37 apresenta os aspectos mais positivos, destacando-se os seguintes:
A supervisão e o acompanhamento das AEC por parte dos professores titulares de turma;
O perfil dos dinamizadores das AEC;
A articulação entre os dinamizadores das AEC e os docentes dos 2.º e 3.º ciclos;
O envolvimento dos diversos intervenientes na planificação das AEC;
A oferta de outras AEC que permitem a ocupação plena dos tempos escolares até às 17h30.
GRÁFICO 37 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS MAIS POSITIVOS DAS AEC E COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA
0 20 40 60 80 100
A oferta de outras AEC que permitem a ocupação plena dos tempos escolares até às 17.30h
O perfil dos dinamizadores das AEC
A diversidade de estratégias utilizadas pelos dinamizadores das AEC, com maior adesão dos alunos
A supervisão e o acompanhamento das AEC por parte dos professores titulares de turma
A substituição dos dinamizadores das AEC quando faltam
A articulação entre os dinamizadores das AEC e os docentes dos 2.º/3.º CEB
A oferta da CAF, após as 17.30h, para dar resposta às necessidades das famílias
O envolvimento dos diversos intervenientes na planificação das AEC
A implementação das orientações programáticas do ME para as AEC
A adequação dos recursos materiais ao desenvolvimento das AEC
A informação aos EE no início do ano lectivo, sobre as actividades a realizar
O desenvolvimento das AEC no inicio do ano lectivo
72
76
8
90
56
74
68
71
21
15
40
35O desenvolvimento das AEC no início do ano lectivo
GESTÃO CURRICULAR: Educação Pré-Escolar e 1.º CEB – Relatório 2008-2009
42
O GRÁFICO 38 apresenta os aspectos que mais carecem de melhoria, salientando-se:
A avaliação formal e sistemática das AEC com todos os parceiros envolvidos;
A qualidade e diversidade dos espaços físicos destinados às AEC;
A articulação entre os dinamizadores das AEC e os docentes dos 2.º e 3.º ciclos;
A substituição dos dinamizadores das AEC quando faltam;
A supervisão e o acompanhamento das AEC por parte dos professores titulares de turma.
GRÁFICO 38 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS QUE MAIS CARECEM DE MELHORIA NAS AEC E COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA
0 50 100 150
O envolvimento dos EE na planificação e na avaliação das AEC
A oferta da CAF, face às necessidades dos EE
A supervisão e o acompanhamento das AEC por parte dos professores titulares de turma
O cumprimento da carga horária diária das AEC
A ocupação plena dos tempos escolares até às 17.30h
A articulação entre os dinamizadores das AEC e os docentes dos 2.º/3.º CEB
A oferta das AEC em todas as escolas do Agrupamento
A qualidade e diversidade dos espaços físicos destinados às AEC
A supervisão do planeamento e da avaliação das AEC por parte do departamento do 1.º CEB
A avaliação formal e sistemática das AEC com todos os parceiros envolvidos
O reforço dos recursos humanos das AEC
A substituição dos dinamizadores das AEC quando faltam
A prestação de informação, por parte dos dinamizadores das AEC, aos EE
A oferta do Apoio Estudo a todos os alunos e não apenas aos que têm dificuldades de aprendizagem
A monitorização das AEC pelo Conselho Pedagógico
A implementação das orientações programáticas do ME para o Ensino do Inglês
A referência no RI às implicações das faltas dos alunos às AEC
A suficiência de materiais para o desenvolvimento das AEC
43
39
61
18
8
97
35
106
39
132
6
72
14
3
12
3
15
50
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5. Transporte escolar e serviço de refeições
Nos serviços de transporte escolar e de refeições (almoços) observa-se que o número de aspectos mais positivos (535) supera os que carecem de melhoria (444). Dos aspectos mais positivos, apresentados no GRÁFICO 39, relacionados com as refeições e os transportes escolares na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, destacam-se:
A oferta de almoço a todos os alunos que necessitam;
A disponibilização de transportes a todos os alunos que necessitam;
A qualidade da refeição do almoço, promotora de hábitos de higiene e saúde.
GRÁFICO 39 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS MAIS POSITIVOS DAS REFEIÇÕES E TRANSPORTES ESCOLARES NA EPE E NO 1.º CICLO
0 50 100 150 200
A oferta de almoço a todos os alunos que necessitam
A qualidade da refeição do almoço, promotora de hábitos de higiene e saúde alimentar
A segurança do transporte escolar
A disponibilização de transporte a todos os alunos que necessitam
A adesão a projectos de saúde alimentar
A avaliação dos serviços prestados
A distribuição e o acondicionamento das refeições em condições adequadas
A adequação das instalações, equipamentos e materiais para o serviço de almoço
O serviço de transporte é adequado às necessidades das famílias
181
56
40
123
9
23
35
37
31
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O GRÁFICO 40 apresenta os aspectos que mais carecem de melhoria, salientando-se:
A avaliação do serviço de transporte com o envolvimento dos diferentes intervenientes;
O envolvimento dos diferentes intervenientes na avaliação do serviço de almoço;
A avaliação formal e sistemática do serviço de almoço. GRÁFICO 40 – FREQUÊNCIA DOS ASPECTOS QUE MAIS CARECEM DE MELHORIA NAS REFEIÇÕES E TRANSPORTES ESCOLARES NA EPE E NO 1.º CICLO
0 20 40 60 80 100 120 140
A avaliação formal e sistemática do serviço de almoço
O envolvimento dos diferentes intervenientes na avaliação do serviço de almoço
A avaliação do serviço de transporte com o envolvimento dos diferentes intervenientes
A divulgação e a sensibilização dos EE para hábitos de alimentação saudável
O acompanhamento dos alunos durante o almoço
A aplicação das normas de segurança do transporte escolar
A dimensão do refeitório
A conduta dos alunos durante o almoço
A qualidade do serviço de almoço
A suficiência de assistentes operacionais para acompanhar os alunos na CAF e serviço de almoço
A implementação dos serviços a todos os alunos que dele necessitam
85
130
132
5
19
5
10
5
10
35
8
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IV – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Neste capítulo retomam-se os aspectos mais relevantes dos relatórios e produzem-se algumas recomendações, tendo em vista a adequação das respostas às necessidades dos alunos e das famílias e a melhoria da qualidade da educação.
1. Conclusões Formação dos docentes
Verificou-se que um número reduzido de educadores de infância (menos de um décimo) frequentou acções de formação, no ano lectivo de 2008-2009, no âmbito da operacionalização das orientações curriculares para a educação pré-escolar. No 1.º ciclo, cerca de um terço do total de professores frequentou acções de formação no âmbito da Matemática, do Ensino do Português, do Ensino Experimental das Ciências e das Tecnologias de Informação e Comunicação. Recursos informáticos
Apesar de a maioria das salas dos jardins-de-infância estarem equipadas com computador, só um terço destas dispõem de acesso à Internet. Nas escolas do 1.º ciclo, a maioria das salas têm computador e o acesso à Internet está disponibilizado em mais de três quartos destas. Planificação da acção educativa
Os documentos estruturantes afirmam-se como orientadores da acção educativa, explicitando princípios, metas e estratégias. Como áreas mais débeis emergem o envolvimento dos encarregados de educação na elaboração dos documentos estruturantes da acção educativa, bem como a inclusão, nos projectos curriculares de turma, das actividades que decorreram no âmbito dos planos nacionais, e a integração, nos projectos curriculares de grupo e de turma, das actividades de animação socioeducativa e de enriquecimento curricular. De salientar a inexistência dos documentos estruturantes em alguns agrupamentos intervencionados. Gestão do currículo na educação pré-escolar e no 1.º ciclo
Neste campo destacam-se como aspectos mais relevantes e positivos a dinamização do Plano Nacional da Leitura e a abordagem articulada das áreas de conteúdo na educação pré-escolar e das áreas curriculares no 1.º ciclo. As práticas de monitorização do currículo têm, ainda, reduzida expressão, quer em Conselho Pedagógico quer em Departamento Curricular, embora estejam mais presentes neste último. Salienta-se que, em 9% dos agrupamentos, o desenvolvimento do currículo e a gestão dos tempos lectivos não é feita de forma equilibrada ao longo da semana e que a articulação curricular é débil, sendo mais significativa entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do que entre o 1.º e o 2.º ciclos. Destaca-se ainda que as actividades no âmbito do Programa Nacional de Ensino do Português, do Plano de Acção para a Matemática, do Ensino Experimental das Ciências e das Tecnologias de
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Informação e Comunicação têm reduzida expressão no 1.º ciclo, sendo realizadas, genericamente, em metade dos agrupamentos. De referir ainda que estas actividades têm pouca expressão nos documentos de planeamento. Actividades de animação socioeducativa e de apoio à família na EPE
A supervisão das actividades de animação socioeducativa por parte dos educadores de infância e a oferta destes serviços a todas as crianças que deles necessitam surgem como áreas bem conseguidas. Ao invés, a adequação dos espaços, a suficiência dos recursos materiais, a substituição dos animadores nas suas faltas ao serviço, a formação destes e a suficiência de assistentes operacionais são os aspectos que registam uma apreciação menos positiva. As práticas de avaliação dos serviços prestados são realizadas sobretudo pelos docentes e revelam-se pouco consistentes, abrangentes e partilhadas. Actividades de enriquecimento curricular e componente de apoio à família no 1.º ciclo
Neste campo, salienta-se que o número de aspectos a carecer de melhoria supera o dos aspectos positivos. De igual modo se destaca que em 2% e 4% dos agrupamentos/escolas não foram oferecidas, respectivamente, as actividades de Apoio ao Estudo e Ensino do Inglês. A supervisão e o acompanhamento das actividades de enriquecimento curricular por parte dos professores titulares de turma e o perfil dos respectivos dinamizadores, bem como a oferta dos serviços à maioria dos alunos que deles necessitam são os aspectos que se revelam mais conseguidos. Contudo, merece referência o facto de o serviço de transporte não ser assegurado às crianças que dele necessitam, em 3% dos agrupamentos; em 4%, não são fornecidas refeições aos alunos que delas necessitam e, em 18% dos transportes escolares, os alunos do 1.º ciclo não são acompanhados por um vigilante. Também o número de assistentes operacionais para o acompanhamento dos alunos é considerado insuficiente em 46% dos agrupamentos. Revelam ainda necessidade de melhoria: a avaliação das actividades de enriquecimento curricular envolvendo os diferentes parceiros; a qualidade e diversidade dos espaços físicos, com destaque para os da actividade física e desportiva, a articulação entre os dinamizadores das diferentes actividades e os docentes dos 2.º e 3.º ciclos; a substituição dos dinamizadores, nas suas ausências, e a supervisão e o acompanhamento destas actividades, por parte dos professores titulares de turma. Também os materiais são considerados escassos e o número de assistentes operacionais insuficiente para assegurar o funcionamento da componente de apoio à família no 1.º ciclo.
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2. Recomendações A realização desta actividade em cada um dos 244 agrupamentos e nas 3 escolas básicas integradas intervencionados constituiu uma oportunidade de reflexão e auto-avaliação, de reconhecimento do trabalho realizado e de identificação das áreas de melhoria. Para além da informação constante dos relatórios-síntese, importa destacar aspectos comuns que deverão merecer a atenção da administração educativa, pelo que se produzem as seguintes recomendações de âmbito geral: Reforçar os programas de formação dos docentes, assegurando, tanto quanto possível, que
todos beneficiem de oportunidades de formação; Incrementar o apetrechamento de equipamentos informáticos e de acesso à Internet nos
jardins-de-infância e escolas básicas do 1.º ciclo; Potenciar a articulação entre os agrupamentos de escolas, a administração educativa, as
câmaras municipais e as entidades parceiras, no sentido de melhorar os serviços prestados no âmbito das actividades de animação socioeducativa, de enriquecimento curricular e de apoio às famílias;
Manter o esforço de reorganização da rede da educação pré-escolar, de forma a assegurar, o
alargamento do horário de funcionamento dos jardins-de-infância com oferta de actividades de animação e apoio à família;
Prosseguir a reorganização e a qualificação da rede escolar do 1.º ciclo, tendo em vista que as
escolas funcionem em regime de horário normal, sirvam refeições e garantam a oferta de actividades de enriquecimento curricular a todos os alunos;
Incentivar os agrupamentos/escolas, no âmbito da sua autonomia, a adequar as orientações
curriculares e o currículo nacional às suas especificidades, bem como fomentar actividades de utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação;
Sensibilizar os órgãos de direcção e as estruturas de coordenação e de supervisão para, no
âmbito das suas competências, generalizarem estratégias activas no ensino do Português, da Matemática e das Ciências;
Incentivar os responsáveis dos agrupamentos para o desenvolvimento sistemático de práticas
de monitorização e avaliação dos processos e resultados das suas actividades, bem como de envolvimento da comunidade educativa.
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ANEXO LISTA DE AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS E ESCOLAS NÃO AGRUPADAS INTERVENCIONADOS EM 2008-2009
Delegação Regional do Norte – DRN
AE de Alijó AE de Gondifelos
AE de Mondim de Bastos AE de Bernardino Machado
AE Gomes Monteiro AE de Freixo
AE de Coronado e Covelas AE de Miragaia
AE de São Roque e Nogueira do Cravo AE Dr. Augusto César Pires de Lima
AE de Castelo de Paiva AE Clara de Resende
AE de Rates AE de Alfena
AE de Senhora da Hora AE de Penalves
AE de Eugénio de Andrade AE Dr. Francisco Sanches
AE de Murça AE de Ribeira de Neiva
AE de Trigal de Santa Maria AE Monte de Ola
AE de Manhente AE Júlio Brandão
AE de Abel Varzim AE da Abelheira
AE de São Pedro da Cova AE de Arcozelo
AE Território de Calendário AE de Lamaçães
AE de Prado AE Professor Abel Salazar
AE Passos José AE de André Soares
AE de Gueifães AE de Campo
A E Beira do Douro AE de Canedo
AE de Amarante AE Prof. Carlos Teixeira
AE de Alpendurada EBI de Távora
AE de Toutosa AE de Real
AE de Paredes AE Izeda
AE de Paço de Sousa AE D. António Ferreira Gomes
AE Prof. João de Meira AE de Fermentões
AE de Lamego AE de Vila Verde
EBI/JI de Barranha AE de D. Manuel Faria de Sousa
AE Professor Costa Matos AE de Avintes
AE de Vale de S. Torcato AE de Marquês de Leitão
AE de Egas Moniz AE Rebordosa
AE de Gonçalo Nunes AE de Baltar
AE de Arco de Baúlhe AE Frei Bartolomeu dos Mártires
AE Monsenhor Jerónimo de Amaral AE de Baguim do Monte
AE de Vila Pouca de Aguiar AE de Vinhais
AE de Bento Carqueja AE de Braga Oeste
AE de Sá Couto AE Oliveira Júnior
AE de Júlio Saúl Dias AE de Brito
AE de Amadeo de Souza Cardoso AE de Pêro Vaz de Caminha
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Delegação Regional do Centro – DRC
AE de Aradas AE José Sanches de Alcains
AE de Aguada de Cima AE de Vila Velha de Rodão
AE de Vila Nova de Tázem AE António Sena Faria de Vasconcelos
AE de Manteigas AE ES de Albergaria-a-Velha
AE de Dr. Abranches Ferrão AE de Oiã AE de Seia AE de Valongo do Vouga AE de S. João de Loure AE de Eixo AE de Porto de Mós AE de Estarreja AE de Vilarinho do Bairro AE de Gândara - Mar AE de Gafanha da Encarnação AE Padre António de Andrade AE de Ílhavo AE de Pampilhosa da Serra – Escalada AE de Vagos AE de Pardilhó AE de Afonso de Paiva AE de Vouzela AE de Arganil AE de São Vicente da Beira AE de Cantanhede AE de Proença-a-Nova AE de Condeixa-a-Nova AE de Celorico da Beira AE de Lousã AE da Serra da Gardunha AE de São Miguel AE de Pêro da Covilhã AE de Pinhel AE João Franco - Fundão AE de Gouveia AE Ribeiro Sanches - Penamacor AE de Conde Castelo Melhor AE da Sertã AE de Guia AE de Martim de Freitas AE de Castro Daire AE de Silva Gaio AE Ana de Castro Osório de Mangualde AE de alhadas AE Dr. Fortunato de Almeida AE de Buarcos AE de S. Pedro do sul AE da Zona Urbana da Figueira da Foz AE de Sátão AE António José de Almeida AE de Tondela AE de Vila Franca das Neves AE de Grão Vasco AE José Saraiva AE de Ferreira de Aves AE de Carregal do Sal AE Brás Garcia de Vasconcelos AE de Mortágua AE de Mões AE de Oliveira de Frades AE do Sabugal AE e Jardins de Santa Comba Dão AE de Maceda e Arada AE do Viso – Viseu AE de Figueiró dos Vinhos AE da Gafanha da Nazaré AE Verde Horizonte
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Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo – DRLVT
AE da Afonsoeiro e Sarilhos Grandes AE Delfim Santos
AE de Alcochete; AE do Bairro do Padre Cruz
AE de Almargem do Bispo AE do Cadaval
AE Almeida Garrett AE do Catujal
AE Alto dos Moinhos AE do Concelho da Chamusca
AE Casal da Barôta AE do Cónego Dr. Manuel Lopes Perdigão
AE D. Carlos I AE do Forte da Casa
AE D. Joana de Castro AE do Maxial
AE D. João II AE do Porto Alto
AE da Abrigada AE do Tramagal
AE da Bobadela AE Dr. António Torrado
AE da Ericeira AE Educor
AE da Quinta da lomba AE Fernando Casimiro Pereira da Silva
AE da Quinta do conde AE Fernando Pessoa
AE da serra de Minas AE Ferreira de Castro
AE das Olaias AE Fragata do Tejo
AE de Alapraia AE Francisco Arruda
AE de Alembrança AE Frei Estevão Martins
AE de Caneças AE General Humberto Delgado
AE de Constância AE Luís de Camões
AE de Marvila AE Luísa Todi
AE de Ourém AE Mário Cunha Brito
AE de Queluz AE Mem Ramires
AE de S. João da Talha AE Michel Giacometti
AE de S. João do Estoril AE O Rouxinol
AE de Santa Catarina AE Padre Francisco Soares
AE de Santo António AE Pedro Jacques de Magalhães
AE de Santo Onofre AE Pintor Almada Negreiros
AE de Telheiras AE Portela e Moscavide
AE de Vialonga AE Professor Lindley Cintra
AE de S. Julião da Barra AE Visconde de Chanceleiros
AE D. Pedro II (Moita)
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Delegação Regional do Alentejo – DRA
AE de Cercal do Alentejo AE de Campo Maior
AE de Crato AE de Odemira
AE n.º 2 de Évora AE de Vila Nova de S. Bento
AE de Ponte de Sôr AE de Alandroal
AE de Avis AE de Amareleja
AE de Gavião AE de Santiago Maior
EBI/JI de Ammaia-Portagem AE Aljustrel
AE de Sousel AE n.º 2 de Elvas
AE de Vila Boim AE de Grândola
AE n.º 1 de Beja AE de Vila Viçosa
AE de Redondo AE de Mértola
AE de Arraiolos AE de Mora
Delegação Regional do Algarve – DRAlg
AE de Monte Gordo AE D. Afonso III
AE de Vila do Bispo AE Profª Diamantina Negrão
AE de Almancil AE de Paderne
AE Dr. Garcia Domingues AE de Ferreiras
AE de Montenegro AE D. Dinis
AE Dr. Joaquim Magalhães AE D. Paio Peres Correia
AE Dr. Alberto Iria