germinação das sementes

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Germinação das sementes Em biologia chama-se germinação ao processo inicial do crescimento de uma planta a partir de um corpo em estado de vida latente , que pode ser uma semente ou um esporo ou de um animal , protista ou bactéria a partir de uma forma enquistada . A semente das espermatófitas é produzida no ovário de uma flor (nas angiospérmicas ) ou no megasporófilo (as escamas das pinhas ou estruturas equivalentes doutras gimnospérmicas ) e consiste num embrião e numa reserva de alimento . Quando as condições ambientais são favoráveis, a semente germina: os meristemas apicais começam a crescer e a primeira estrutura a desenvolver-se é a radícula , que se transforma numa raiz , segurando a nova planta ao solo ou a outro suporte onde a planta irá viver. Nessa altura, a planta torna-se independente das reservas nutritivas e alguns botânicos consideram que nessa altura termina a germinação e inicia-se o crescimento da nova planta. O caule forma-se a partir dum tecido embriónico chamado hipocótilo . O crescimento do hipocótilo leva os cotilédones , a plúmula (precursora das primeiras folhas ) e o meristema apical a sairem do tegumento para formarem a nova planta. No entanto, num sentido mais lato, pode dizer-se que a germinação termina quando nascem as primeiras "folhas" - nessa altura os cotilédones , que além de possuírem uma reserva de alimento, podem desenvolver capacidade fotossintética , normalmente perdem esta capacidade, que é assumida pelas folhas. Para fisiologistas, a germinação se dá quando é emitido a radícula, ja agronomicamente falando, a germinação de uma semente se dá quando a plântula é formada, ou seja, quando ocorre a formação da radícula e do caulículo. A germinação de uma semente marca o nascimento de uma planta.

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Page 1: Germinação das sementes

Germinação das sementes

Em biologia chama-se germinação ao processo inicial do crescimento de uma

planta a partir de um corpo em estado de vida latente, que pode ser uma semente ou um

esporo ou de um animal, protista ou bactéria a partir de uma forma enquistada.

A semente das espermatófitas é produzida no ovário de uma flor (nas

angiospérmicas) ou no megasporófilo (as escamas das pinhas ou estruturas equivalentes

doutras gimnospérmicas) e consiste num embrião e numa reserva de alimento.

Quando as condições ambientais são favoráveis, a semente germina: os meristemas

apicais começam a crescer e a primeira estrutura a desenvolver-se é a radícula, que se

transforma numa raiz, segurando a nova planta ao solo ou a outro suporte onde a planta

irá viver. Nessa altura, a planta torna-se independente das reservas nutritivas e alguns

botânicos consideram que nessa altura termina a germinação e inicia-se o crescimento

da nova planta.

O caule forma-se a partir dum tecido embriónico chamado hipocótilo. O

crescimento do hipocótilo leva os cotilédones, a plúmula (precursora das primeiras

folhas) e o meristema apical a sairem do tegumento para formarem a nova planta.

No entanto, num sentido mais lato, pode dizer-se que a germinação termina quando

nascem as primeiras "folhas" - nessa altura os cotilédones, que além de possuírem uma

reserva de alimento, podem desenvolver capacidade fotossintética, normalmente perdem

esta capacidade, que é assumida pelas folhas.

Para fisiologistas, a germinação se dá quando é emitido a radícula, ja

agronomicamente falando, a germinação de uma semente se dá quando a plântula é

formada, ou seja, quando ocorre a formação da radícula e do caulículo.

A germinação de uma semente marca o nascimento de uma planta.