unidade 04 germinação das sementes
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Germinação das Sementes
Marcos Buckeridge – IB/USP
Desenvolvimento do embrião
Arabidopsis thaliana
Figura 1. Representação esquemática da sequência de eventos que caracterizam o
repouso fisiológico pós-maturidade.
Conceito vários
Segundo Marcos Filho (1986)
O PROCESSO DE GERMINAÇÃO
Bewley & Black (1994), sugeriram três etapas principais durante a germinação, ou seja:
I – Embebição
II - Processo bioquímico preparatório
III – Crescimento (emergência propriamente dita)
(- negativo) (+ negativo)
FASE I: EMBEBIÇÃO
Figura 2 .Padrão trifásico de captação de água pelas sementes durante a germinação ( Bewley & Black, 1978)
I: Rápida transferência de água do
substrato para a semente (diferença
acentuada entre os potenciais hídricos)
II: Reduções na velocidade de hidratação e
da intensidade respiratória
III: Torna visível a retomada do crescimento
do embrião identificado pela protrusão
da raiz primária
Padrão trifásico da semente
A hidratação da semente As partes constituintes da semente absorvem água com velocidades distintas.
Figura 3.Captação de água por diferentes partes de sementes de soja(A) e de
aveia (B), durante a germinação (Burch & Delouche, 1959) .
FASE I: EMBEBIÇÃO
72 48 24 12 6
20
40
60
80
Liberação de exsudados e danos durante a embebição
Figura 4. Redução da liberação de exsudados com o decorrer do processo de embebição das
sementes, associada à reestruturação das membranas (Powell, 1986).
FASE I: EMBEBIÇÃO
FASE II - PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO
Respiração
Cadeia respiratória
Figura 5. Alterações da taxa de absorção de água e da taxa respiratória de sementes de feijão’
Carioca’, durante as primeiras horas de embebição (Paulillo, 1980).
FASE II - PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO
Digestão das reservas
Tabela 2. Principais enzimas hidrolíticas envolvidas na mobilização de reservas nutricionais das sementes.
FASE II - PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO
Digestão das reservas
Figura 7. Esquema geral da mobilização de reservas durante a germinação.
Translocação e assimilação dos nutrientes
FASE III - CRESCIMENTO DO EMBRIÃO
Figura 13. Principais eventos metabólicos que caracterizam a germinação de sementes ( Bewlew,
1997).
FASE III - CRESCIMENTO DO EMBRIÃO
Figura 14. Representação esquemática de eventos desencadeadores com a captação de água pela
semente de uma gramínea e pela síntese de giberelinas, culminando com a retomada de
crescimento do embrião.
TIPOS DE GERMINAÇÃO
Epígea: em que os cotilédones ultrapassam a superfície do solo.
Figura 15. Germinação de sementes de mamona (Dicotiledônea)
Germinação
TIPOS DE GERMINAÇÃO
Figura 15. Germinação de sementes de milho (Monocotiledônea)
Germinação
Hipógea: quando os cotilédones permanecem no solo (abaixo)
TIPOS DE GERMINAÇÃO
Figura 15. Germinação de sementes de guadu (Dicotiledônea)
Germinação
Hipógea
Genótipo
Grau de maturidade
Longevidade
20
40
60
80
100
41 55 69 84
H-55
WF-9
WF-9 x H-55
Cuidar com a profundidade de semeadura e cobertura ou não;
- 1 cm (sementes pequenas), para que a luz vermelha, estimulante da germinação, possa atingi-las.
(não germinam ou é reduzida na ausência de luz presença de luz)
(não germinam ou é reduzida na presença de luz ausência de luz)
Exercício:
-Trazer sementes de espécie qualquer, que não tenha
dormência, para ser utilizada na próxima aula prática.
- Prática: germinação de sementes.