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NOTE: (ANIMATED PAGE) GERENCIAMENTO DE RISCOS A experiência do Cebraspe ABIMAEL DE JESUS BARROS COSTA Professor da Universidade de Brasília (UnB) Doutor em Engenharia de Transportes, área Economia dos Transportes Contador Auditor-Chefe do Cebraspe

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NOTE: (ANIMATED PAGE)

GERENCIAMENTO DE

RISCOS

A experiência do Cebraspe

ABIMAEL DE JESUS BARROS COSTAProfessor da Universidade de Brasília (UnB)

Doutor em Engenharia de Transportes, área Economia dos Transportes

Contador

Auditor-Chefe do Cebraspe

2013 2014

Qualificação do Cebraspe,

denominado Cespe como

Organização Social, por meio

do Decreto n.º 8.078.

Início do funcionamento daInstituição como OS, após aassinatura do Contrato de Gestãofirmado em conjunto com asinstituições intervenientes: oMinistério da Educação, aFundação Universidade de Brasília(FUB) e o Instituto Nacional deEstudos e Pesquisas EducacionaisAnísio Teixeira (Inep).

INTRODUÇÃO

2015 2016

Filiação à Fundação Nacional

da Qualidade (FNQ), com o

objetivo de potencializar sua

governança corporativa.

A Auditoria do Cebraspe foi

criada em março e em meados

de agosto, recebeu um dos

Planos de Melhoria da Gestão

(PMG) relacionados à

Compliance e Risco.

INTRODUÇÃO

PROJETO PILOTO

Agosto Outubro

2016

Realização de Workshops emOrganizações do terceiro setor.

Estudos bibliográficos.

Elaboração de ferramentas enormativos (Formulários noSharepoint e Política de Gestão deRiscos).

Criação do Comitê Temporário deGestão de Riscos (CTGR).

Novembro Dezembro

2016

Preenchimento dos formuláriospelos Proprietários do Risco.

Aprovação dos Normativospelo Comitê Temporário deGestão de Riscos (CTGR).

Aprovação dos riscosidentificados e planos de açãopelo Comitê Temporário deGestão de Riscos (CTGR).

PAPÉIS E RESPONSABILIDADES DO CTGR

PROJETO PILOTO

Proprietários

do Risco

Presidente do

Comitê

- Diretor-Geral

Gestão dos

riscos

corporativos

e por

eventos

Supervisor do

Comitê -

Auditor

Diretores

Coordenador do

Comitê

- Auditor Chefe

Workshop – Capacitação do membros

do Comitê Temporário de Gestão de

Riscos - CTGR

Apresentação da Ferramenta a ser utilizada pelosProprietários do Risco, membros do Comitê Temporário deGestão de Riscos (CTGR).

O CTGR utilizou formulários para a identificação, análise e avaliação dos riscos, bem como para definição de respostas e planos de ação, inputs para a Matriz de Risco, produto final da Metodologia.

A AudIn desenvolveu um Checklist do Proprietário do Risco, para auxiliar na condução dos trabalhos.

Os Gestores do Cebraspe auxiliaram os Proprietários do Riscoem todo o processo de identificação, análise e avaliação dosriscos, bem como estão aplicando os planos de ação aprovadosem suas atividades.

Apresentação da Ferramenta

O formulário de inputs para a Matriz Corporativa foi estruturado em planilhas, com as seguintes abas:

- Macroprocessos

- Subprocesso nível 1

- Subprocesso nível 2

- Diretoria responsável

- Coordenação

- Supervisão

- Objetivo

- Riscos

- Categoria

- Subcategoria

- Fatores de Riscos Internos

- Fatores de Riscos ExternosProbabilidade (improvável, pouco provável, possível, provável e quase certo)

- Impacto ( financeiro, continuidade e imagem)

- Impacto final (irrelevante, baixo, moderado, significativo e alto)

- Grau de risco (probabilidade X impacto)

- Consequências

- Resposta ao risco (aceitar, mitigar, compartilhar, transferir ou eliminar)

- Controles existentes

- Planos de ação

- Responsáveis

- Prazo

Apresentação da Ferramenta

Os processos e as Diretorias foram estabelecidosna planilha devendo o proprietário identificar aCoordenação e a Supervisão.

É preciso identificar o risco pensando: no objetivoda existência do processo e sempre correlacionarcom os objetivos estratégicos do Cebraspe (nocaso dos riscos corporativos) ou nos objetivos doEvento (no caso dos riscos por eventos).

Apresentação da Ferramenta

Os fatores de riscos internos, são fatores daOrganização que podem influenciar o risco,negativa ou positivamente e geralmente pode sercontrolado.

Os fatores de riscos externos, são fatores domercado (leis, competitividade, economia etc)que podem influenciar negativa ou positivamenteo risco e que dificilmente pode ser controladopela Organização.

Apresentação da Ferramenta

A análise da probabilidade, impacto e do grau dorisco, neste Projeto Piloto, não contará commétodo específico. Foram realizados com base napercepção da avaliação do gestor, bem como naparametrização da Matriz de Risco.

Apresentação da Ferramenta

Exemplo do formulário de Identificação e análise dos riscos (nesse caso por objetivo):

Apresentação da Ferramenta

FinanceiroContinuidad

eImagem Financeiro Continuidade Imagem

1

Gerência de

Gestão

Administrativa

Coordenação

Contábil e

Tributária

Elaborar demonstrações

contábeis/tributárias corretas e

fidedignas

Demonstrações Financeiras

que não atendam aos

requisitos legais,

regulamentares e normas

internacionais

Conformidade Contábil

- Classificações contábeis indevidas

- Parametrizações sistêmicas incorretas,

assim como alterações não previstas ou não

controladas pela área Contábil.

- Falta de confiabilidade nos registros

contábeis e fiscais dos escritórios no

exterior

- Falta de análise e revisão adequada sobre

os lançamentos contábeis.

- Falta de acompanhamento das mudanças

na legislação.

- fatores que possam valorizar ou

prejudicar a avaliação de

desempenho em relação à

promoção da transparência do

reporte financeiro para os

stakeholders

Possível Alto Baixo Irrelevante Significativo Significativo - -

- Comprometimento

de imagem de

transparência e

excelência junto a

stakeholders.

ObjetivoÁreaProbabilidad

e

Impacto

Impacto final

Grau de

Risco

(Prob x Imp)

Consequências

Fatores de Riscos Externos# Matriz Riscos Categoria Sub Categoria Fatores de Riscos Internos

Exemplo da planilha que foi utilizada pelo CTGR, por processos (conforme cadeia de valor):

Apresentação da Ferramenta

1 FINALÍSTICO Planejar e Negociar Evento Prospectar Novos Eventos DCGE

2 FINALÍSTICO Planejar e Negociar Evento Negociar Evento DCGE

3 FINALÍSTICO Planejar e Negociar Evento Planejar Evento DCGE

4 FINALÍSTICO Preparar e Aplicar Etapas Logística - Divulgar Evento DG

5 FINALÍSTICO Preparar e Aplicar Etapas Logística - Processar inscrições DOE

6FINALÍSTICO Preparar e Aplicar Etapas

Logística - Contratar Espaços e

Distribuir Participantes DOE

7FINALÍSTICO Preparar e Aplicar Etapas

Logística - Preparar

Infraestrutura de Aplicação DOE

8

FINALÍSTICO Preparar e Aplicar Etapas

Instrumentos - Preparar

instrumentos de capacitação e

avaliação DIASC

9

FINALÍSTICO Preparar e Aplicar Etapas

Instrumentos - Produzir,

montar e enviar material de

aplicação DIASC

10 FINALÍSTICO Preparar e Aplicar Etapas Contratar e Capacitar Equipes DOE

11 FINALÍSTICO Preparar e Aplicar Etapas Aplicar as Etapas DOE

12FINALÍSTICO Preparar e Aplicar Etapas

Retornar Material de

Aplicação DOE

13 FINALÍSTICO Processar Resultados Processar Resultados DOE

14 FINALÍSTICO Processar Resultados Divulgar Resultados DOE

15FINALÍSTICO Gerar Informações

Produzir informações a partir

dos dados do evento DCGE

16 FINALÍSTICO Gerir Eventos Monitorar Eventos DCGE

17FINALÍSTICO Gerir Eventos

Realizar Relacionamento com

Participantes DCGE

18FINALÍSTICO Gerir Eventos

Realizar Relacionamento com

Clientes DCGE

19 FINALÍSTICO Gerir Eventos Gerir Segurança DCGE

20

FINALÍSTICO Gerir Eventos

Gerir Processos

Administrativos e Judiciais de

Eventos DCGE

21 GESTÃO E SUPORTE Gerir Serviços Jurídicos Gerir Processos Judiciais DG

22GESTÃO E SUPORTE Gerir Serviços Jurídicos

Gerir Processos

Administrativos DG

23 GESTÃO E SUPORTE Gerir Serviços Jurídicos Emitir Pareceres Jurídicos DG

24GESTÃO E SUPORTE Gestão Tecnologia da Informação

Desenvolver e Manter

Sistemas DOE

25GESTÃO E SUPORTE Gestão Tecnologia da Informação Gerir Segurança da Informação DOE

# Matriz RiscosMACROPROCESSO SUBPROCESSO NÍVEL 1 SUBPROCESSO NÍVEL 2 DIRETORIA RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO SUPERVISÃOFinalidade do

Processo

Número de identificação do risco

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS CORPORATIVOS

Os processos foram retirados da

cadeia de valor.

Coordenação, Supervisão e

finalidade de cada processo

deverão ser informadas pelo

Proprietário.

Os Proprietários contarão com

a colaboração de todos os

gestores de sua Diretoria para

alimentar os formulários.

Número de identificação do risco

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS POR EVENTO

As etapas foram retiradas do

planejamento padrão de

eventos.

Coordenação, Supervisão e

finalidade do processo que

estiver em vermelho ou não

informadas deverão ser

preenchidas pelo Proprietário.

Os proprietários contarão com a

colaboração de todos os

gestores e colaboradores de sua

Diretoria para alimentar os

formulários.

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Caso seja identificada mais de

uma variável, linhas poderão

ser acrescidas.

É preciso cuidado e estudo para

não confundir “risco” com

“fator de risco”. Ambos devem

ser informados.

A análise e avaliação dos riscos

já estão parametrizadas e

devem ser escolhidas para cada

risco, com base na percepção

do proprietário.

As consequências de cada risco

deverão ser informadas de

modo discursivo, considerando

os categorias estabelecidas.

As respostas aos riscos já estão

parametrizadas e devem ser

escolhidas, para cada risco,

considerando o apetite ao risco

do Cebraspe.

O Proprietário do Risco deverá

informar, de modo discursivo e

para cada risco, os controles

internos existentes e que devem

ser reforçados.

O Proprietário do Risco deverá

propor planos de ação para

cada risco, bem como

responsável e prazo para

implementação.

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Os planos de ação poderão sugerir

mudanças para todos os eventos do

Cebraspe, para todos os eventos com a

mesma característica e/ou apenas para o

evento em tela.

Os planos de ação poderão envolver

mudanças que afetem direta ou

indiretamente outras áreas. É preciso

cautela ao definir os planos.

Os planos de ação foram aprovados pelo

CTGR.

O monitoramento dos planos de ação é

uma etapa da metodologia de Gestão de

Riscos proposta para o Cebraspe, mas

prevista para início em 2017.

Planos de Ação

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

Política de Gestão de Riscos do Cebraspe

Finalidade:

• Elaborada pela AudIn em conjunto com o CTGR.

• Aprovada pelo Conselho de Administração e instituída pelo

Diretor-Geral.

• Aplica-se a todas as áreas organizacionais do Cebraspe e aos

seus Colaboradores.

• Definir princípios, diretrizes e responsabilidades da gestão

de riscos corporativos e por evento; e

• Orientar os processos de identificação, análise, avaliação,

tratamento, priorização, monitoramento e comunicação dos

riscos inerentes às atividades.

• Incorporar a visão de riscos à tomada de decisões

estratégicas, em conformidade com as melhores práticas de

mercado e com o auxílio do Glossário de Definições Gerais e

Riscos.

PAPÉIS E RESPONSABILIDADES DO CGR

CONFORME POLÍTICA

Proprietários do

Risco

(Gestores)

• indiretamente

Presidente do

Comitê

- Diretor-Geral

Gestão dos

riscos

corporativos

e por

eventos

Responsável pelo

Setor de Controle

Interno -

Coordenador

Diretores

Representantes das Diretorias

MACROETAPAS DO PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS

Preparação do

ambiente interno.

Identificação dos

riscos.

Análise e

avaliação dos

riscos.

Priorização e definição

da estratégia de

tratamento dos riscos.

Monitoramento

dos riscos.

Comunicação

dos riscos.

ANEXO DA POLITICA DE GESTÃO DE RISCOS

ANEXO I

Riscos Estratégicos;

Riscos Financeiros;

Riscos de Conformidade;

Riscos Operacionais;

Riscos de Imagem.

ANEXO II

Probabilidade;

ANEXO III

Modelo de matriz de risco 4x4.

ANEXO IV

Impacto;

MATRIZ DE RISCOS 4X4

FERRAMENTAS NO SHAREPOINT

DIMENSÕES DE PROBABILIDADE

DIMENSÕES DE IMPACTO

RESUMO GRÁFICO DAS MATRIZES COPORATIVAS E POR EVENTOS

CONCLUSÃO DO PROJETO PILOTO

Janeiro Março

2017

Aprovação dos ativosorganizacionais “Cadernos deGestão de Riscos” pela DireçãoGeral e Conselho deAdministração.

Aprovação das matrizes de Riscospelo Conselho de Administração.

Aprovação da Política de Gestão deRiscos pelo Conselho deAdministração.

Abril Julho

2017

Migração do PMG deCompliance e Risco para o Setorde Controle Interno, prezandopela independência daAuditoria Interna.

OBRIGADO!