gerais especificos rosário m7

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Práticas e modelos de autoavaliação das Bibliotecas Escolares Formação RBE/DGID Outubro-Dezembro 2009. Turma DRELVT 08 Formadoras Isabel Antunes, Maria José Vitorino Síntese da Sessão 2 Módulo 1. Biblioteca Escolar no contexto da mudança Foram objectivos desta sessão: Definir e entender o conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança. Perspectivar práticas adequadas a estes novos contextos. Entender o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança. A actividade solicitada estruturou-se em duas fases. Na primeira fase, solicitou-se: Partindo da leitura dos textos fornecidos e do conhecimento da biblioteca escolar que dirige, perspective a sua situação identificando pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças e desafios principais que o professor bibliotecário e a biblioteca escolar enfrentam no contexto da mudança. Para a realização deste trabalho deve usar a tabela matriz disponibilizada neste bloco, que colocará no respectivo fórum. Às áreas a ser objecto de análise encontram-se elencadas na coluna da esquerda da tabela. Na segunda etapa da actividade, foi proposto: Seleccione o contributo de um dos colegas e faça um comentário fundamentado à análise efectuada, respondendo no mesmo fórum ao contributo que seleccionou. Estas tarefas foram cumpridas por quase todos os formandos, havendo a registar apenas um caso de ligeiro atraso relativamente ao prazo previsto, além de 4 casos de desistência. Numa turma muito extensa (permanecem 31 formandos), a segunda 1

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Page 1: Gerais Especificos  Rosário M7

Práticas e modelos de autoavaliação das Bibliotecas Escolares

Formação RBE/DGID Outubro-Dezembro 2009. Turma DRELVT 08

Formadoras Isabel Antunes, Maria José Vitorino

Síntese da Sessão 2

Módulo 1. Biblioteca Escolar no contexto da mudança

Foram objectivos desta sessão:

Definir e entender o conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança.

Perspectivar práticas adequadas a estes novos contextos.

Entender o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança.

A actividade solicitada estruturou-se em duas fases.

Na primeira fase, solicitou-se:

Partindo da leitura dos textos fornecidos e do conhecimento da biblioteca escolar que dirige, perspective a sua situação identificando pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças e desafios principais que o professor bibliotecário e a biblioteca escolar enfrentam no contexto da mudança.

Para a realização deste trabalho deve usar a tabela matriz disponibilizada neste bloco, que colocará no respectivo fórum. Às áreas a ser objecto de análise encontram-se elencadas na coluna da esquerda da tabela.

Na segunda etapa da actividade, foi proposto:

Seleccione o contributo de um dos colegas e faça um comentário fundamentado à análise efectuada, respondendo no mesmo fórum ao contributo que seleccionou.

Estas tarefas foram cumpridas por quase todos os formandos, havendo a registar apenas um

caso de ligeiro atraso relativamente ao prazo previsto, além de 4 casos de desistência. Numa

turma muito extensa (permanecem 31 formandos), a segunda etapa da actividade possibilitou

um largo espectro de comentários, por vezes dando origem a algum diálogo.

A existência desta sessão e desta actividade revelou-se importante por ter constituído uma

oportunidade de abordagem do modelo, que para muitos era pouco conhecido.

Simultaneamente, permitiu que se exercitasse o uso da plataforma, ainda pouco familiar a

muitos dos formandos. Neste aspecto, ajudou bastante a interacção entre muitos formandos,

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que se animaram e partilharam conhecimentos e problemas sem reservas, e com geral

utilidade. As questões da gestão do tempo por cada um, e da dificuldade de leitura de tantos

textos em inglês foram talvez as que mais polémica suscitaram, sendo de assinalar a

entreajuda verificada na divulgação de traduções automáticas e de estratégias de organização

do trabalho de forma a aligeirar a carga horária a afectar a cada leitura e a cada tarefa.

As tabelas elaboradas revelam reflexão individual e, por vezes, partilhada (nas equipas de

agrupamento e, ou, entre formandos com afinidades) sobre o modelo de autoavaliação e,

sobretudo, sobre os contextos reais de cada biblioteca escolar e de cada professor bibliotecário.

Registaram-se coincidências entre os tópicos mais importantes salientados na literatura e

verificados na prática, mais perceptíveis nas tabelas elaboradas pelos formandos com mais

experiência na função de professor bibliotecário, que identificam com maior nitidez os aspectos

negativos e positivos, o que é natural.

Quer as tabelas apresentadas quer alguns dos comentários produzidos revelam a disparidade

de experiência e, até, de formação existente entre os formandos, em que se incluem alguns

docentes que já experimentaram este modelo anteriormente. No entanto, a maior parte das

dificuldades e dos pontos fortes assinalados coincidem, pelo que a leitura de todos os trabalhos

pôde facilmente ser aproveitada por cada um, mesmo que se encontrasse num patamar de

conhecimento e de prática distante.

O cumprimento das actividades propostas quase total, quer no que diz respeito à elaboração

da tarefa propriamente dita, quer à concretização da segunda fase, de selecção e apreciação

de um trabalho de um colega, revelando os elevados empenho e motivação da turma,

relativamente aos quais manifestamos, desde já, a nossa grande satisfação.

Registámos algumas fragilidades, que a seguir referimos, numa perspectiva formativa.

A novidade que para muitos constituiu a terminologia utilizada nos textos em língua inglesa

dificultou o acesso ao sentido e a aplicação mais desenvolvida de alguns conceitos,

nomeadamente na distinção entre ameaças e desafios. Um exemplo: considerar apenas

ameaças e desafios de origem externa à escola.

O tempo efectivamente escasso reservado para cada tarefa dificultava a reflexão e a

interiorização de conceitos, em particular para os que ainda não adquiriram muita formação

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sobre Bibliotecas Escolares e, ou, para aqueles que têm rotinas mais pesadas nas escolas onde

desempenham as suas funções. Foi notável a forma como todos ultrapassaram este obstáculo,

imposto pelas condições objectivas de funcionamento do Curso, e que a Coordenação da RBE

viria a reconhecer posteriormente.

A dimensão da turma e as condições de realização desta formação dificultaram igualmente a

desejável individualização do apoio das formadores, fragilidade que assumimos e tentaremos ir

colmatando, atendendo a prioridades no acompanhamento quotidiano, procurando responder

o mais rapidamente possível a questões levantadas, interagir e promover a interacção entre

todos nos diferentes forum e sistematizar informação sempre que se verifiquem problemas

sistemáticos.

Uma fragilidade que convirá ultrapassar no futuro é o da rentabilização do comentário, que se

prende com duas ordens de factores. Em primeiro lugar, com um equívoco d e ordem prática –

cada comentário deveria ser colocado em resposta ao trabalho comentado, e não em novo

tema no fórum; tal equívoco dever-se-á à falta de prática de uso deste instrumento da

Plataforma Moodle. Em segundo lugar, verifica-se que em muitos casos o comentário é

relativamente superficial e não fundamenta a apreciação que é expressa. “Gostei muito do

trabalho que o colega realizou” é simpático mas não adiciona conhecimento sobre o tema.

Sendo os comentários obrigatórios neste módulo, é curioso verificar que as expressões de

sentido crítico e fundamentação de opinião surgiram com maior facilidade nos fórum informais

que na área reservada ao cumprimento da tarefa, e que se associa a uma maior formalidade,

fazendo perder oportunidades de troca de ideias e de debate.

Posto isto, desejamos a continuação de um bom trabalho,

As formadoras

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