geología dei subsuelo dei Área metropolitana dei gran

18
Geología dei subsuelo dei Área Metropolitana dei Gran Resistencia (AMGR), Provincia dei Chaco, Nordeste de Argenti na ROBERTO TORRA Resumo o presente trabalho apresenta os resultados de um estudo geológico e geotécnico básico feito em sedimentos inconsolávels limosos e argilosos que constituem o solo e subsolo do Area Metropolitana dei Gran Resistencia (AMGR) e zonas limítrofes. Fizeram-se estudos básicos em sedimentologia e geotecnia com o objeto de relacionar suas caraterísticas em textura e composição, alem disso, verificar sua interrelação e comporta- mento. Os ensaios geotécnicos específicos de mecânica do solo feitos forom: límite líquido, límite plástico, índice plástico e granulometria. O area de estudo esta sempre caraterizada por uma sucessão inconsolidável, composta de camadas horizontais de li- mos finos ou grossos (a areia muito fina representa sempre percen- tagens inferiores ao 10 %) ligação a camadas argilosas maciças apaixonadamente edafizadas e regolitizadas seja que os sedimen- tos se encontrarem como afloramentos ou a pouca profundidade (O - 10 m). Essas camadas correspondem a Formação Pampeana sensu lato de idade Pleistocena-Holoceno. Mais por embaixo dessas ca- madas meteorizadas ou regolitizadas encontra-se uma monótona sucessão heterolitica composta por arenitos supermaduras de cor branco bem arredondadas e bem selecionadas com intercalações de camadas de argila maciça cor castanho averdengado, predomi- nantemente montmorilloníticas. A zona de contato pode ser definivel

Upload: others

Post on 22-Oct-2021

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Geología dei subsuelo dei ÁreaMetropolitana dei Gran Resistencia

(AMGR), Provincia dei Chaco, Nordestede Argenti na

ROBERTO TORRA

Resumoo presente trabalho apresenta os resultados de um

estudo geológico e geotécnico básico feito em sedimentosinconsolávels limosos e argilosos que constituem o solo e subsolodo Area Metropolitana dei Gran Resistencia (AMGR) e zonaslimítrofes. Fizeram-se estudos básicos em sedimentologia egeotecnia com o objeto de relacionar suas caraterísticas em texturae composição, alem disso, verificar sua interrelação e comporta-mento. Os ensaios geotécnicos específicos de mecânica do solofeitos forom: límite líquido, límite plástico, índice plástico egranulometria. O area de estudo esta sempre caraterizada por umasucessão inconsolidável, composta de camadas horizontais de li-mos finos ou grossos (a areia muito fina representa sempre percen-tagens inferiores ao 10 %) ligação a camadas argilosas maciçasapaixonadamente edafizadas e regolitizadas seja que os sedimen-tos se encontrarem como afloramentos ou a pouca profundidade (O -10 m). Essas camadas correspondem a Formação Pampeana sensulato de idade Pleistocena-Holoceno. Mais por embaixo dessas ca-madas meteorizadas ou regolitizadas encontra-se uma monótonasucessão heterolitica composta por arenitos supermaduras de corbranco bem arredondadas e bem selecionadas com intercalaçõesde camadas de argila maciça cor castanho averdengado, predomi-nantemente montmorilloníticas. A zona de contato pode ser definivel

como espalhado e transicional, sendo a macro e meso arquiteturacompletamente horizontal. Esta sucessão de camadas areno-argilo- .sas corresponde à Formação Ituzaingó de idade Mioceno Média. Amesma apresenta excelentes afloramentos nos barrancos da ima-gem à esquerda do Rio Paraná com iguais característicassedimentológicas e geotécnicas só 2 km de distancia da area deinvestigação. Os afloramentos dessa formação encontram-se ao lon-go da imagem esquerda do Rio Paraná na Províncias de Corrientes eEntre Rios. Os mesmos são o resultado do fraturamento extensionalda idade Quaternária. O estudo analisa os resultados dos ensaiosmecânicos e sua relação com as litofácies sedimentógicas reconhe-cidas, mesmo asim, relaciona-se tambem com os verificaçãos en-contrados em datos de perfurações hidrogeológicas disponivels nazona de trabalho. A grande quantidade de problemas de assenta-mentos ou afundamentos que caracterizan o area de estudo podemestar relacionados com a grande erodabilidade dos materiais argilo-sos expandivels presentes nos sedimentos da Formação Pampeana.Palavras Chave: Geologia, Geotecnia, Correlações de litofácies,Formaçãos Pampeana e Ituzaingó, Área Metropolitana GranResistencia (AMGR), Nordeste de Argentina

ResumenEI presente trabajo presenta los resultados de un estudio

geológico realizado en sedimentos inconsolidados limosos, limo-are-nosos y arcillosos que constituyen el suelo y subsuelo poco profun-do dei Area Metropolitana dei Gran Resistencia (AMGR) y zonasaledafias. Se lIevaron a cabo estudios estándares y básicos desedimentología y geotecnia con el objetivo de caracterizar suspropiedades texturales y composicionales como así también deter-minar su interrelación y comportamiento geométrico. Los ensayosgeotécnicas específicos de mecánica de suei o realizados fueron:límite líquido, límite plástico, índice plástico y granulometría. La zonade estudio se caracteriza por una sucesión inconsolidada de capashorizontales y conformes de arcillas y/o capas limosas y limo-areno-sas (con menos de 10% de arena muy fina) parcialmente edafizadasy/o regolitizadas. Esta situación se repite tanto en los materialessedimentarios que yacen como afloramientos o a muy pocaprofundidad. Estas capas superiores (O a 15 m de profundidad)corresponden a Ia Formación Pampeana sensu lato de edadPleistoceno-Holoceno. Por debajo de estas capas meteorizadas y/oregolitizadas se dispone de manera transicional, y también con

84 Ciência & Na/ura, Santa Maria, 25: 83· 100,2003

geometría horizontal, una monótona sucesión heterolítica compuestapor areniscas supermaduras blanquecinas bien redondeadas y bienseleccionadas con intercalaciones de capas de arcillas macizascastafio-verdoso. Esta sucesión de capas areno-arcillosas constituyenIa Formación Ituzaingó. Su edad corresponde ai Mioceno Medio. Lamisma presenta excelentes afloramientos en Ias barrancas de Iamargen izquierda dei Río Paraná con iguales característicassedimentológicas y geotécnicas a tan sólo 2 km de distancia deiárea investigada, sobre Ia margen izquierda dei Río Paraná en IaProvincia de Corrientes. Estos afloramientos son el resultado de unfracturamiento extensional de edad Cuaternaria. EI estudio comparalos resultados de los ensayos mecánicos con Ias litofaciessedimentológicas reconocidas como así también se integra con otrosdatos encontrados en los registros de perforaciones hidrogeológicasdisponibles en Ia zona de trabajo. La gran cantidad de problemas deasentamientos V/o hundimientos, presentes en ésta zona, estaríanrelacionados con Ia elevada erodabilidad, lavado y asentamiento delos materiales arcillosos constituyentes de los sedimentos superio-res de Ia Formación Pampeana.

IntroducciónEI Area Metropolitana dei Gran Resistencia (AMGR) se

encuentra localizada en Ia planicie fluvial dei Río Paraná sobre sumargen derecha (Figura 1). Asimismo una parte dei conurbano seencuentra sobrepasando el límite o escarpa de Ia terraza fluvial deivalie dei Río Paraná (MAURO et ai, 1998; TORRA, 1994). Esta áreade importancia geoestratégica posee a Ia fecha escasos estudios deinvestigación básica geológica dei subsuelo poco profundo (0,00 -100,00 mbbp).

Sin embargo, hay que destacar que existe un gran nú-mero de estudios técnicos regionales generales sobre los suelossólo superficiales de tipo arcillosos e hidromórficos presentes en estacomarca y que fueran realizados en sucesivas etapas por profesionalesdei PEA (Programa Estratégico de Acción para Ia Cuenca deiBermejo). Estos estudios fueron plasmados en una sucesión de in-formes técnicos de carácter inédito hasta Ia fecha (PEA EI. 1.1. 1999a;PEA EI. 2.5. 1999b; PEA EI. 1.1. 1999c). Asimismo, el PEA tambiénelaboró varios informes inéditos relacionados con el potencial socialy humano de Ia región, cartografía multitemática medioambiental ycartografía de suei os entre los que podemos destacar los siguientes:PEA EI. 2.6., 1999d; PEA EI. 6.1., 199ge; PEA EI. 6.1., 1999f. Estos

Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83 . 100, 2003 85

informes no se refieren específicamente a los aspectos geológicos niingenieriles (mecánica de suelo) de Ia región. EI estilo de relieve quepresenta el área de estudio está caracterizado por una amplia lIanurade inundación (30 km de ancho) desarrollada en el valle fluvial dei RíoParaná, topográficamente plana y con escasas pendientes.

En este trabajo solamente nos referiremos a Ias carac-terísticas geológicas-sedimentológicas y algunos parámetros bási-cos de mecánica de suelos de los materiales presentes en el subsuelopoco profundo correspondiente ai Area Metropolitana dei GranResistencia (AMGR) y sus alrededores (Figuras 1 y 7).

Uno de los principales objetivos de Ia presentecontribución ha sido correlacionar Ias características geotécnicasmás significativas de los resultados encontrados en ensayos de sueiosrealizados a partir de muestras coleccionadas en destapes artificialesen Ias capas de sedimentos dei Cuaternario y/o Terciario superiorsensu lato.

Se analiza Ia posibilidad de realizar correlaciones enIas distintas capas de sedimentos en los -15 mbbp de profundidadhecho que resulta siempre factible en caso de disponer de un núme-ro significativo de perforaciones regularmente distribuidas. A pesardei reducido número de perforaciones estudiadas (ocho perforacionesen total) se logró una buena precisión en Ia correlación de litofacies.Este hecho fue factible mediante el empleo de Ias propiedadestexturales, composicionales, tonales y mecánicas 10 que está funda-mentalmente basado en su notable similitud tanto textural comocomposicional y estructural que presentan Ias litofacies a 10 largo degrandes extensiones en esta región. Por debajo de ésta profundidad(-15 mbbp) se encuentra una sucesión heterolítica monótona en cuantoa su composición litológica caracterizada por Ia presencia de litofacieshorizontales psamíticas (arenisca supermadura fina blanquecina muybien redondeada, a veces amarillenta por impregnaciones limoníticas)y capas de pelitas macizas casta no verdoso. Esta secuencia, encierto modo escapa ai alcance de Ias fundaciones de ingeniería civilrutinarias (edificios de pequeno a mediano porte, fundaciones paraalgunas torres de transmisión eléctrica, canales, puentes,alcantarillas, algunos duetos, etc.).

MetodologíaLos métodos empleados fueron el estudio de registros

de perforaciones, análisis y mediciones de laboratorio y observacionesde detalle en cortes artificiales próximos a Ia ciudad de Resistencia

86 Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83 - 100, 2003

con levantamiento de perfiles sedimentológicos. Tambiéncontribuyeron a realizar éste artículo el estudio y análisis de bibliografiaasí como el conocimiento previa dei autor sobre Ia geología ygeomorfología de Ia comarca.

Para el estudio previsto en el presente trabajo secoleccionaron siete muestras seleccionadas a saber:1) En los destapes artificiales próximos a Ia Cerámica Toba se

coleccionaron Ias muestras HI-HS-CH-01-98 y HI-HI-CH-02-98 (Figu-ras 4 y 5).2) En un destape artificial en el centro de Ia ciudad de Resistencia

se tomaron Ias muestras RE-PYP-CH-01-99 y TI-ELF-CH-01-99.3) Finalmente, en el corte artificial originado a partir de Ia construcción

dei Canal Derivador dei Río Negro hacia el Río Salado se coleccionaronIas muestras CD-LB-CH-01-98, CD-LB-CH-02-98 y CD-LB-CH-03-98(Figuras 1, 6 Y 7).

La metodología para Ia clasificación mecánica de Iasmuestras empleada en laboratorio fue Ia clásica que figura en Iabibliografia mundial de acuerdo con JUÁREZ BADILLO Y RICORODRíGUEZ, 1982; LAMBE Y WHITMANN, 1976; TERZAGUI YPECK, 1980. Las muestras se prepararon convenientemente paralos ensayos y los resultados finales fueron volcados de acuerdo conIas tablas de clasificación de suelos dei HRB ("Highway ResearchBoard") y SUCS (Sistema Unificado de Clasificación de Suelos). Entodos los casos fue necesario Ia obtención de los parámetros deplasticidad: límite líquido, límite plástico, índice de plasticidad, curvagranulométrica y lavado sobre tamiz W 200 de cada una de Iasmuestras, siguiendo procedimientos normalizados.

Los registros de perforaciones estudiados fueron losdenominados como Perforación Resistencia N° 1 Y PerforaciónResistencia N° 2, ambas ejecutadas en 1906 por personal especi-alizado dei ex Ferrocarril Francés. La Perforación Escuela BenítezN° 1; Ias Perforaciones Fontana N° 1, Fontana N° 2 Y Fontana W 3;Ia Perforación Colonia Baranda y Ia Perforación Puerto Tirol (véaseubicación en Ia Figura 1).

ResultadosEI análisis de los ocho registros de perforaciones

estudiados mostraron en forma consistente e inequívoca un sectorsuperior en Ia columna estratigráfica, compuesto mayormente pormateriales limo-arcillosos, con escasa participación de arena fina ylo arena muy fina, hasta una profundidad promedio de -15 mbbp. A

Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83· 100, 2003 87

partir de ésta profundidad se pudo reconocer una sucesión compuestapor capas que se vuelven predominantemente arenosas,correspondiendo a una arenisca media, fina o muy fina supermadura,generalmente blanquecina y/o ligeramente amarillenta, conintercalaciones de capas de arcillas macizas castano verdoso hastael final de Ia perforación más profunda (Figuras 2 y 3).

EI análisis realizado sobre Ias siete muestrascoleccionadas para el estudio de parámetros mecánicos tambiénmostró resultados consistentes e inequívocos. Los materiales degranulometría fina (limo-arcilla) de colo r castafio claro siempre resultanser suelos de tipo CL (OOclay10wOO)mientras que 105 materiales degranulometría fina, predominando Ia arcilla, resultan ser suelos detipo CH (OOclayhiqh"). Los materiales clasificados en 105perfiles comoSM (OOsand-siltmédium") corresponden ai sector intermedio entreIas areniscas supermaduras sensu stricto y 105 materialessuprayacentes (Figuras 2 y 3).

En Ia Tabla 1 se pueden observar 105parámetros en-contrados para Ias muestras estudiadas que denotan un claropredominio de suelos de tipo CL.

Limite Limite índice Tamiz N°S.U.C.S. H.A.B.Muestra

Líquido Plástico Plástico 200

HI·HS·CH·Ol·98 53.6 20.5 33.1 86.6 CH A·7·6(31)

HI·HI·CH·02·98 54.2 20,8 33,4 92,2 CH·MH A·7·6(33)

TI·ELF·CH·Ol·99 31,2 17,3 13,9 75,6 CL A·6(8)

AE·Pyp·CH·Ol·99 34,1 17,8 16,3 93,1 CL A·6(15)

CD·LB·CH·98·01 47,7 18,8 28,9 92,3 CL A·7·6(27)

CD·LB·CH·98·02 47 21,1 25,9 92,1 CL A·7·6(24)

CD·LB·CH·98·03 46,4 18,1 28,3 91,6 CL A·7·6(26)

labia 1. Límite Líquido, Límite Plástico y Clasificación

InterpretaciónLa Formación Pampeana ha sido definida como un con-

junto de capas de sedimentos limo-arcillosos, predominando 105 li-mos gruesos y/o finos (FRENGUELLI, 1945) desde 105tiempos deFlorentimo Ameghino con sucesivas actualizaciones de otros inves-

88 Ciência & Na/ura, Santa Maria, 25: 83 - 100,2003

tigadores (AMEGHINO, 1981; CARDOSO, 1911; CORTELEZZI YLERMANN, 1969; FRENGUELLI, 1950; FRENGUELLI, 1955).

En el presente estudio se encuentra que los sedimen-tos superficiales V/o poco profundos, hasta una profundidad promediode -15 mbb, corresponden a litofacies sedimentológicas dei tipo fran-co limosa (CL) más litofacies arcillosas subordinadas (CH), con escasaparticipación de fracción arena muy fina, siempre en proporción infe-rior a 10% de roca total.

A mayor profundidad de -15 mbbp, en promedio, sedesarrolla una secuencia de estratos atribuibles a una sucesiónheterolítica compuesta por capas de areniscas supermaduras finasblanquecinas con algunas delgadas intercalaciones de arcillasmacizas castafio verdoso (Figuras 2 y 3). Esta sucesión de capascorresponden a los estratos de Ias Formación Ituzaingó de acuerdocon recientes estudios sedimentológicos (TORRA, 1997; TORRA,1998a,b,c,d; TORRA, 1999; TORRA y MINO, 1999).

Se esboza una correlación de los mate riales estudiadosdesde los puntos de vista sedimentológico y mecánico de Ia maneraen que fueron interpretados en el presente trabajo (Tabla 2).

Proporcionesde materiales Sedimentoloqfa Mecánicade suelos (HRB)

arciftascc-limogrueso y/o fino lüotaciesde arcilla maciza suelo CH

limo »> arcilla » arenisca muy fina lilofacies de IImolitamaciza suelo Cl

arenisca> limo> arcilla litofaeiesde arena limosa suelo SM

arenisca fina V/o muy fina supermadura blanquecina fitotacies de arenisca supermadura suelo SM (extrapotado)

arcilta macizacastaôo verdoso lüotaciesde arcilla maciza suelc CL (extrapolado)

Tabla 2. Materiales y litofacies definidas

Los materiales estudiados presentan correlación hori-zontal como puede apreciarse en Ias Figuras 2, 3, 6 Y 7 10 quedescartaría una influencia significativa de procesos geomórficos deisistema fluvial dei Río Paraná (TORRA, 2001). Asimismo, Ia escasapresencia de arena fina o muy fina en disposición horizontal, regulary sin truncaciones resulta otro elemento destacable que tambiénavala Ia idea de Ia poca o nula participación fluvial canalizada. Lamayor participación debió haber sido de tipo laminar, causante de Iameteorización V/o regolitización de Ias capas superiores.

Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83 - 100,2003 89

De acuerdo con SAYAGO (1999), Ias característicasde estos depósitos corresponderían a aquellos de característicaslagunares y lagunares hidro-eólico, es decir sedimentos acumuladosen zonas con ligera depresión de relieve en los cuales el aporte fluvialV/o eólico fue el proceso predominante. Asimismo, Ias seccionessuperiores han sufrido un proceso de retrabajamiento por acción flu-vial (paleolagunas) V/o pluvial 10 que puede conllevar a un importanteenriquecimiento en Ia fracción limo por lavado de arcillas erodibles(PYE, 1995).

Los procesos mencionados ocurrieron especialmenteen Ia parte superior dei Pleistoceno y Holoceno (TORRA, 1994; TOR-RA, 2001), período en el cual se produjeron oscilaciones climáticasentre Ias que hay que destacar etapas más húmedas con suconsecuente aumento en Ias precipitaciones pluviales (IRIONDO,1999).

A partir dei estudio de los registros de perforaciones yotros estudios anteriores sobre el subsuelo y paleogeografía de Iaregión (TORRA, 1994; TORRA, 1998b), se elaboró Ia Figura 8 en Iacual puede observarse, de forma simplificada, Ia estructura geológi-ca dei valie fluvial dei Río Paraná a Ia altura dei AMGR. En estaFigura puede observarse un fracturamiento extensional típico quecontrola el valle fluvial dei Río Paraná desde Corrientes hasta Rosarioaproximadamente (TORRA, 2002a).

ConclusionesEn base a los resultados encontrados se pueden

expresar Ias siguientes conclusiones relacionadas con Ias capas desedimentos que integran el subsuelo poco profundo dei área estudiada:

Presencia de sueios de tipo CL (franco limoso) hastaaproximadamente -15 mbbp.

Presencia de suelos de tipo CH (arcillo-limoso) hastaaproximadamente -15 mbbp intercalados en los suelos CL (franco-limoso).

Un espesor promedio de aproximadamente 15 metrospara el cuerpo sedimentario correspondiente a Ia FormaciónPampeana. Geometría de disposición horizontal y conforme sinninguna presencia de discordancia de erosión ni otra clase detruncamientos.

Contacto transicional largo (2-5 m) con Ias unidadesinfrayacentes mediante capas arcillo-arenosas inconsolidadas de tipo

90 Ciência & Na/ura, Santa Maria, 25: 83 - 100,2003

SM (capas areno-limosas).Areniscas supermaduras blanquecinas (areniscas de

alta densidad), con intercalaciones de arcillas macizas castafioverdoso que corresponden a litofacies marinas de mar abierto y/ofacies litorales de Ia Formación Ituzaingó (TORRA, 1998a; TORRA,2001; TORRA, 2002a).

Los suelos y/o materiales inconsolidados de tipo CL yCH presentes en Ia Formación Pampeana son consideradoscorrelacionables con Ias Formaciones La Plata (suelos CL) y Luján(suelos CH) (CORTELEZZI Y LERMANN, 1969) respectivamente. LasFormaciones La Plata y Luján que se encuentran definidas en IaProvincia de Buenos Aires son correlacionadas aquí con los sedi-mentos de Ia Formación Pampeana (suelos CL y CH de Ia secciónsuperior de Ia columna). Esto se debe a su inequívoca igualdadtextural, estructural y composicional como así también ai marco ge-ológico y geomorfológico regional (TORRA, 2001; TORRA, 2002b).Asimismo, estas formaciones presentan un perfil geoquímico de ele-mentos trazas completamente similar (TORRA, 2000; TORRA, 2002b).

En 10 relacionado con Ias tareas de fundaciones paraobras civiles (diques, represas, puentes, terraplenes, alcantarillas),especial atención debería tenerse en cuenta ai momento de Iasdecisiones estratégicas, como por ejemplo si Ias mismas quedaránempotradas en suelos de tipo CL o atravesarán largas secciones deéste tipo de material. Este hecho se vincula con Ia significativamentealta posibilidad de lavado y erodabilidad de arcillas expansibles endichos suelos 10 que ocasionaría posteriores problemas en Iasestructuras ingenieriles tales como asentamientos y hundimientos10 que produciría el colapso de Ias estructuras. Este fenómeno deerodabilidad y posterior asentamiento debería ser analizado cuidado-samente en Ia etapa previa a Ia realización de proyectos de obrasciviles de mediana o grandes dimensiones.

Finalmente resultaría de sumo interés estudiar conmayor detalle Ias capas dispuestas por debajo de los -15 mbbp debidoa que un exacto conocimiento de Ia sucesión psamítica-pelítica seríade significativa importancia en Ia estimación dei cálculo preliminar deIa profundidad dei pilotaje en obras de ingeniería de mediano o granporte. Podemos citar como ejemplo Ia fundación de represas degravedad de hormigón armado. También puede ser citado el segundopuente ferro-vial en etapa de ante-proyecto entre Ias ciudades deCorrientes y Resistencia y otros tres probables sitios deemplazamiento de viaductos con similares características (ante-

Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83 - 100,2003 91

proyectos), localizados sobre el valle fluvial dei Río Paraná un pocomás ai sur dei área estudiada (300 km) entre Ias Provincias deCorrientes y Santa Fé. Las condiciones geológicas y geomorfológicasde estas zonas son completamente iguales a Ias presentes en elárea estudiada por 10 cual este trabajo podría servir como un estudiopiloto básico.

92 Ciência & Na/ura, Santa Maria, 25: 83 - 100, 2003

Trabajos citados en el textoAMEGHINO, F. La Formación Pampeana o estudio de los terrenos

de transporte de Ia cuenca dei Plata. Buenos Aires-Paris. 371p., 1881.

CARDOSO, A. Buenos Aires en 1516. Anales dei Museo Nacionalde Buenos Aires. XXI. Buenos Aires. pp. 309-372, 1911.

CORTELEZZI, C., R. Y LERMANN, J. C. Estudio de Ias FormacionesMarinas de Ia Costa Atlântica de Ia Provincia de Buenos Aires.VIII Congreso Mundial deliNQUA. Paris. pp. 135-164 (reimpresióndei LEMIT, La Plata), 1969.

FRENGUELLI, J. EI Piso Platense. Revista dei Museo de La Plata.Geología. 11. 287-311. La Plata, 1945.

FRENGUELLI, J. Rasgos generales de Ia morfología y Ia geologíade Ia Provincia de Buenos Aires. LEMIT. Serie 11. N° 33. La Plata,1950.

FRENGUELLI, J. Loess y Limos Pampeanos. Facultad de CienciasNaturales y Museo de La Plata. Serie Técnica y Didâctica. N° 7.La Plata, 1955.

IRIONDO, M. Climatic changes in the South American plains: Recordsof a continent-scale oscilation. Quaternary International. 57-58:93-112,1999.

JUÁREZ BADILLO, E. Y RICO RODRíGUEZ, A. Mecânica de Suelos.Editorial Limusa, 2da. Edición. Madrid. 387 p., 1982.

LAMBE, W. Y WHITMANN, R. Mecânica de Suelos. Editorial Limusa.Madrid. 436 p., 1976.

MAURO, M., PELLEGRINO, A, RAMONDINI, M. Y URCIULI, G. AContribution to the geotechnical characterization of large areasfor landing planning. pp. 195-201. En: Geotechnical SiteCharacterization. Robertson & Moyano (eds.). Editorial Balkema.Rotterdam, 1998.

PEA EI. 1.1. INSTITUTO de SUELOS. INTA (Coord.). UniversidadNacional de Jujuy, Universidad Nacional de Salta, EEA Cerrillos-INTA. Cartografia Temâtica Digital dei Territorio Argentino de IaAlta Cuenca dei Río Bermejo; (mapa base, geología,geomorfología, hidrología, suelos, vegetación, población einfraestructura, uso de suelos). Instituto Nacional de TecnologíaAgropecuaria. Buenos Aires. Informe inédito, 1999a.

PEA EI. 2.5. ADMINISTRACIÓN PROVINCIAL dei AGUA (Coord.),Centro de Geociencias Aplicadas (UNNE), Departamento de

Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83· 100, 2003 93

Hidraúlica (UNNE), INTA - E.E.R.A. Saénz Pena, INTA - E.E.R.A.C. Benítez, Dirección de Suelos y Agua Rural de Ia Subsecretaríade Recursos Naturales y Medio Ambiente de Ia Pcia. dei Chaco.Cartas Temáticas Digitalizadas de Ia Cuenca Inferior dei RíoBermejo. Elemento 2.5: Uso de Ia Tierra en Ia Cuenca dei RíoBermejo. Chaco. Informe inédito, 1999b.

PEA EI. 1.1. BREA, D. Generación y Transporte de Sedimentos en Ia AltaCuenca dei Río Bermejo. Impacto en Ia Hidrovía, Delta dei Paraná y Ríode Ia Plata. Instituto Nacional dei Agua y dei Ambiente. Elemento 1.1.:Movimiento Transfronterizo de Contaminantes. Buenos Aires. Informeinédito, 1999c.

PEA EI. 2.5. ARRIETA, J.; PASTOR, C. Relevamiento Socioeconómico yAmbiental de Ias Comunidades dei Tramo Medio e Inferior de Ia Cuencadei Río Bermejo. Informe y Anexos. Elemento: 2.5: Uso dei Sueio en IaCuenca dei Río Inferior. Buenos Aires. Informe inédito, 1998c.

PEA EI. 2.6. CARDOZO, J. Manejo dei Estrato Forrajero Mediante el Usodei Agua en Esteros, Baõados y Cafiadas y Recuperación Productivade Tierras Invadidas por Vinal. Elemento 2.6: Manejo de Forrajes. ChacoHúmedo. Chaco. Informe inédito, 1999d.

PEA EI. 6.1. LAURELLI E; VAGHI, A. La Cuenca dei Río Bermejo en elContexto Regional Elemento 6.1 : Formulación dei Programa Estratégicode Acción. Buenos Aires. Informe inédito, 199ge.

PEA EI. 6.1. Diagnóstico Ambiental de Ia Cuenca dei Río Bermejo. EI. 6.1Formulación dei Programa Estratégico de Acción Ambiental. BuenosAires. Informe inédito, 1999f.

PYE, K. The nature, origin and accumulation of loess. Quatemary ScienceReview. 14: 653-667,1995.

SAYAGO, J. M. Aproximación regional alloess subtropical Argentino. Actas.I Congreso Argentino de Cuaternario y Geomorfología. La Pampa. pp159-175, 1999.

TERZAGHI, K. Y PECK, R. Mecánica de Sueios en Ia Ingeniería Práctica.Editorial EI Ateneo. 4ta Relmpresión. Buenos Aires. 722 p., 1980.

TORRA, R. Algunas manifestaciones de Ia litología en Ias formas dei relievedei área Resistencia-Corrientes y sus alrededores. Tesina inédita.Departamento de Geografía. Facultad de Humanidades. UniversidadNacional dei Nordeste. Resistencia 103 p., 1994.

TORRA, R. Genesis and Age of the Ituzaingó Formation sands, northeastemArgentina: a preliminary note. 18th Regional European Meeting ofSedimentology. GAEA Heidelbergensis Abstracts. Heidelberg. p. 340,1997.

94 Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83 - 100,2003

TORRA, R. Estructuras sedimentarias marinas diagnósticas en Ias arenasde Ia Formación Ituzaingó (Mioceno medio), entre Itatí y Empedrado,Provincia de Corrientes, Mesopotamia de Argentina. Revista dei Institutode Geología y Minería. 12 (1): 75-86, 1998a.

TORRA, R. A Brief Stratigraphy and Paleogeography of the Miocene Seaat the Mesopotamia Region, Northeastern Argentina, South America.Geocongress 98. Geological Society of South Africa. pp. 79-82. Pretoria,1998b.

TORRA, R. Detección de Antiguos Cauces dei Río Paraná mediante elempleo de Imágenes Satelitales. 111 Reunión de ComunicacionesCientíficas y Tecnológicas. Universidad Nacional dei Nordeste. Actas.4: 181-184. Resistencia, 1998c.

TORRA, R. EI Estudio de los Sedimentos dei Cuaternario de Ia Provinciadei Chaco y Regiones Aledafías. 111 Reunión de ComunicacionesCientíficas y Tecnológicas. Universidad Nacional dei Nordeste. Actas.4: 197-200. Resistencia, 1998d.

TORRA, R. Geología dei subsuelo dei Gran Resistencia y Regiones aledafías.Comunicaciones Científicas y Tecnológicas 1999. Tomo VII CienciasTecnológicas. pp. 169-172. Corrientes, 1999.

TORRA, R. Geochemistry of a Tidal Transgressive Heterolithic Succession:The Ituzaingó Formation (Middle Miocene), Argentina. Chinese Journalof Geochemistry. 19 (1): 52-57, 2000.

TORRA, R. EI conurbano dei Gran Resistencia: características geológicasy geotecnológicas dei subsuelo. Provincia dei Chaco, Argentina. RevistaArandú. Facultad de Ingeniería. Universidad Nacional dei Nordeste. 3:11-17,2001.

TORRA, R. Sedimentologic evolution of the extensional Cenozoic Argentinebasin based on siliciclastic littoral shallow marine deposits: an approach.Intemational Congress SEDIMENT 2002. Frankfurt, 2002a.

TORRA, R. The origin ofthe "Pampeana" Formation (Pleistocene-Holocene)at the Argentina plains and surrounding areas: an approach. InternationalGeological Correlation Programo Special Abstract Volume. Project No.464. 2nd Annual Conference (South American Venue). San Pablo. pp.77-82,2002b.

TORRA, R. y MINO, F. D. Propiedades Mecánicas de Ias Pelitas de IaFormación Ituzaingó (Mioceno medio), en Ia localidad de Empedrado,Provincia de Corrientes, Argentina. Comunicaciones Científicas yTecnológicas 1999. Tomo VII Ciencias Tecnológicas. pp. 173-176.Corrientes, 1999.

Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83 - 100, 2003 95

Provin ciadei

Chaco

52'07'30 .. 59'00'

or>N~ --....::,..---~ -,

\,,~

")~-R:Ci;Sals cc ,

C)'",\

\.

1.---.......Rio t:.:... ..•.....TrttgadeHQ?

4km-Fig. 1: Ubicación dei área de estúdio. PCB: Perforación Colonia Benítez;

PR1·2: Perforaciones Resistencia 1 y 2; PF1-2-3: PerforacionesFontana; PPT: Perforación Puerto Tirol; PCB: Perforación ColoniaBaranda

96 Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83 .. 100, 2003

PerforaciónResistencia N° 1

o

15 m

30 m ", <,

"<,

'-'-', ,"

<, ",45 m ',,--- <;

<, <,

',,---

"'-,"

60 m ',,-

75 m

105 m

90 m

Perto rac ió nResistencia N 2°

Perforación EscuelaBenitez (Gran Resistencia)

FormaciónPampeana

(Cuaternario 5.1.)

FormaciónItuzaingó(Mioceno -Plioceno)

..........

...... . . . .

REFER ENCIAS

T extu ralimos fluviales y (o) limosloésicos edafizados

F • ' •• J arenisca mediana - finab·,·,'.·,' supermadura

Color

I~ castaiío claro

E~ ca staõ o verdoso

1""-<"',1am arillo claro

1===1 blanquecino

Autor: Roberto Torra, (2001) Figura 2

Fig. 2: Perforación Resistencia 1,2; Perforación Escuela Benítez

Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83, 100, 2003 97

Perforación Fonlana N° 1

0.00 m

15 m

30 m

CLCHCLCHSM

CHCL

.... , SM

AcmcvArsb

Perforación Fonlana N" 3

0.00 m

15 m

30 m

CHCLCLCLCHCLSM

-'-'-' -'-', SM

Pe rtoracrón Colonia Baranda

0.00 m

15 m

30 m

Perforación Fonlana N° 2

0.00 m

Perforaci6n PIo. Tirol

0,00 m

Acrncv

15 m

30 m

15 m

REFERENCIAS

SMAcmcv

Arsb

Arsb

~~

SM

CHCLCL

CLCHCLCHCLSM

Arsb

Arsb

Acmcv

Arsb ~~

Arsb

CHCLCLCHCL

SM....Acrncv

Arsb

Arcilla de alta plasticidad(CH)

Arcilla de plasticidad media

(CL)

Arena fina limosa (SM)

Arcilla maciza castaõ overdosa (Acm cv)

Arenisca fina supermaduramuy densablanque cm a (Arsb)

Autor: RobertoTorra.(2001) Figura 3

Fig. 3: Perforaciones Fontana 1,2,3; Perforación Puerto Tirol; PerforaciónColonia Baranda

98 Ciência & Natura. Santa Maria. 25: 83 - 100.2003

Escala: 2 m

Escala: 2 rn

Escala: 6 rn

Escala: 6 m

•• sueto C L

•••• sue lo C H

••• sueto C L

FIGURA 4

••• sueto c ;

FIGURA 5

••• vista panorâmicatalu dcanal derivad or

FIGURA 6

••• sueto CL

ti! suelo CH

1Í sue lo C L

FIGURA 7

Autor Roberto Torra, (2001)

Fig. 4, 5, 6, 7: Fotografias de los lugares de muestreo. Figs. 4, 5: destapesartificiales en Ias cercanías de Ia Cerámica Toba; Figs. 6,7: vistas dei canal derivador dei Río Negro

Ciência & Natura. Santa Maria. 25: 83 - 100,2003 99

•••c'"'te

Qj o

~si d-o ' ..fD •••••

~ '",... U N'ü (1.1

~~ z2'~z! .ro ~~'t: "c 't: ~ ~ ,::.~ ~ ãi .9 ~ ~ ê..-~/ ~f;H~r~~"~'i .

. :',:',.: .: ' ' ' .. . . . . . .. . '.. . . . . . . .

~.. ::. Sedimentos regolitizados: limos » arcillas >>> arenas muy finas .~ Form ación Pampeana sensu teto, (Fms. La Plata y Luján) Autor.

Roberto[±L') Sucesión de capas de areniscas y arcilla s: Fms. Torra,~ Iluzaingó y (o) Paraná, Mioceno Medio Figura 8 (2001)

Fig 8: Perfil transversal ai valle fluvial de Río Paraná a Ia altura dei AMGR

ROBERTO TORRA

[email protected] de Geociencias -Centro de Geociências Aplicadas

Facultad de Ingeniería - Universidad Nacional dei NordesteAvda Las Heras 727, H3500COI, Resistencia, Chaco

Argentina

100 Ciência & Natura, Santa Maria, 25: 83 - 100,2003