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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR GEOGRAFIA Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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PRÉ-VESTIBULARLIVRO DO PROFESSOR

GEOGRAFIA

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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

Disciplinas Autores

Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima BezerraLiteratura Fábio D’Ávila Danton Pedro dos SantosMatemática Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba CostaFísica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. SaquetteQuímica Edson Costa P. da Cruz Fernanda BarbosaBiologia Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério FernandesHistória Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa SilvaGeografia DuarteA.R.Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]

692 p.

ISBN: 978-85-387-0575-8

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

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O relevo do Brasil

O Brasil é um país que possui diversos tipos de feições geomorfológicas (relevo), já que se trata de um país com uma enorme extensão territorial. O relevo brasileiro é formado por rochas antigas, entretanto, podemos afirmar que a maior parte do relevo, tal como é visto hoje, é resultado de proces-sos de idade geológica mais recente. Muitos são os agentes que colaboraram para a atual conformação de nosso relevo, desde agentes internos, tais como agentes tectônicos (epirogênese, orogênese e vul-canismo), assim como os agentes externos (os mais diferentes tipos de erosão).

Estrutura geológicaDas estruturas geológicas que conhecemos,

o Brasil possui dois tipos de províncias, as bacias sedimentares e os escudos cristalinos ou Núcleos Cratônicos. Ou seja, no Brasil não temos os dobra-mentos modernos (cadeias montanhosas recentes resultantes do dobramento da placa em limites diver-gentes, como os Andes, por exemplo). Dentro deste contexto, temos um país que possui no seu relevo planícies, planaltos e depressões, já que feições como as montanhas são típicas de dobramentos modernos, que, como vimos, o Brasil não possui.

Como afirmamos anteriormente temos no Brasil rochas e relevos que possuem origem geológica an-tiga. Porém, as atuais feições geomorfológicas (pla-naltos, planícies e depressões), na maior parte, são resultantes de processos geológicos recentes. Deve-mos compreender, então, que características possue cada província geológica e sua localização no Brasil, assim como entender a sua gênese, posicionando-a no período geológico de sua formação.

Escudos cristalinosAs áreas cristalinas do Brasil, assim como as

existentes no restante do globo, são as rochas mais antigas existentes na superfície terrestre. São forma-das no Pré-Cambriano, nos períodos: Arqueozoico (3,8 a 2,5 bilhões de anos atrás) e Proterozoico (2,5 bilhões a 590 milhões de anos atrás). Estas áreas cor-respondem a 36% da área total do país, sendo que os núcleos de origem arqueozoica correspondem a 32% e os de origem proterozoica correspondem a 4%. Nos terrenos proterozoicos estão as principais riquezas minerais existentes em nosso país, tais como: ferro, manganês, bauxita, ouro entre outros. Esses minerais estão associados a rochas cristalinas, ou seja, rochas cuja formação aconteceu de forma lenta, no caso, o resfriamento lento do magma, de forma intrusiva, que gerou o granito, por exemplo. Tais rochas cristalinas, que por meio de mudanças de pressão e temperatura, acabaram gerando metamorfismos, como no caso dos terrenos onde encontramos a gnaisse (metamorfismo do granito).

Bacias sedimentaresAs bacias sedimentares, que são depósitos de

sedimentos provenientes de áreas como os escudos cristalinos, estão presentes em aproximadamente 64% do território brasileiro. As bacias sedimentares, como o próprio nome sugere, possuem rochas sedi-mentares (resultantes da acumulação de sedimentos em depósitos) como o arenito. As bacias sedimenta-res são do Fanerozoico, englobando as eras Paleozoi-ca, Mesozoica e Cenozoica são formadas desde eras antigas (Paleozoica e Mesozoica) até a era geológica atual (Cenozoica). Nas bacias sedimentares podemos encontrar minerais como o carvão e o petróleo, essen-ciais fontes de energia do mundo moderno.

Entretanto, mesmo possuindo 64% do território em bacias sedimentares não possuímos um número muito alto de jazidas de carvão (resultantes da acu-mulação de restos vegetais), ficando estas restritas

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às depressões da região Sul do país (Periférica do RS e da borda leste do planalto da Bacia do Paraná). O pe-tróleo, resultante da deposição de micro-organismos marinhos, tem sua exploração principalmente na bacia de Campos (litoral norte do RJ), sendo também importante para prospecção o Recôncavo Baiano, a bacia Sedimentar Amazônica (que em período geo-lógico anterior era fundo de oceano).

Mesmo sendo constituídas, originalmente, de áreas de depósito, ou seja, de áreas deprimidas, hoje encontramos muitas dessas bacias originando planal-tos e chapadas devido à presença de agentes modela-dores internos do relevo, tal como a epirogênese.

Para entendermos um pouco mais desse proces-so avançaremos para a compreensão dos agentes mo-deladores do relevo brasileiro, aqueles que moldaram os planaltos, planícies e depressões nas estruturas geológicas trabalhadas anteriormente.

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Os agentes do relevo no Brasil

Agentes internosO Brasil está no centro da placa Sul-americana,

apresentando relativa estabilidade geológica, já que são os limites das placas tectônicas, as áreas de maior instabilidade. Dentro desse contexto, podemos atribuir a atual conformação do relevo, à falta de abalos sísmi-cos de grande amplitude e de atividades vulcânicas.

Entretanto, como se explicariam a presença de rochas como o granito e o basalto no relevo brasilei-ro, se estas rochas são vulcânicas? Muito simples, pelo fato de que o Brasil, assim como o restante dos continentes, já esteve posicionado em outros pontos do globo terrestre. Ou seja, o Brasil não esteve sempre no centro da placa Sul-americana, já estando posicionado nos limites dessa e sujeito, por consequência, a processos vulcânicos. Tais processos estão ligados à dinâmica da Tectônica de Placas (no qual placas litosféricas se movem sob o manto, devido à convecção de calor proveniente do centro da Terra) e da Deriva Continental (teoria que afirma que todos os continentes formaram, a 200 milhões de anos atrás, um único continente chamado Pangeia).

As rochas que compõem os escudos cristalinos (granito e gnaisse, principalmente), sofreram com movimentos orogenéticos na era Pré-Cambriana, no ciclo brasiliano, formando cadeias orogenéticas antigas (conhecidas também por dobramentos an-tigos). Neste processo temos a origem das Serras: do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço.

No Mesozoico, quando houve a separação dos continentes, tivemos sucessivos derrames de lavas vulcânicas, que acabaram por cobrir praticamente todo o setor sul do país, mais precisamente a área onde encontramos a bacia sedimentar do Paraná, resultando na formação do planalto Arenítico-basáltico (com arenito na base, devido à bacia sedimentar do Paraná e basalto no topo, devido ao extravasamento de lavas). Este planalto também é conhecido como Meridional. Vale lembrar que o vulcanismo também esteve presente na gênese das ilhas oceânicas brasileiras.

Sobre movimentos epirogenéticos, vale res-saltar a contribuição destes para a formação de planaltos e chapadas em áreas de Bacia Sedimentar. Com a separação dos continentes, temos o início do dobramento resultante de um movimento orogené-tico provocado pelo choque da Placa Sul-americana com a Placa de Nazca, o que gerou o soerguimento da Cordilheira dos Andes. Este soergimento faz com que esta área aumente sua raiz no manto (semelhan-te à ideia de que quanto maior for um prédio, maior deve ser seu estacamento), pressionando-o e provo-cando uma série de soerguimentos e rebaixamentos nas áreas adjacentes. Sendo assim, é possível que uma área de bacia sedimentar seja soerguida, dando origem a planaltos. Estes movimentos epirogenéti-cos no Brasil são frutos da separação do Pangeia, sendo originados na Era Mesozoica.

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Mesmo estando localizado no centro da Placa Sul-Americana, o Brasil não está livre dos sismos. Toda placa litosférica é recortada em diversos blo-cos pequenos, de várias dimensões. Esses recortes podem liberar energia a qualquer momento. Como as grandes catástrofes provocadas por sismos es-tão relacionadas às grandes falhas, tem-se a ideia de que o Brasil está livre dos tremores de terra, o que de fato não é verdadeiro. Já foram registrados sismos de grande intensidade no Rio Grande do Norte, especificamente no município de João Câ-mara, em Caruaru, em Pernambuco, e também na fronteira entre Mato Grosso e o Amazonas.

Agentes externos Em um país tão extenso quanto o Brasil, com

uma diversidade de climas e um litoral extenso, te-mos presentes os mais diversos processos erosivos na dinâmica de formação do relevo brasileiro.

Intemperismo

A variedade de climas no Brasil traz, por conse-quência, diversos tipos de processos erosivos ligados aos intemperismos químico, físico e biológico (este em menor amplitude).

Intemperismo químico: em áreas úmidas como, por exemplo, nas serras litorâneas do Sudeste, aquelas que acabam constituindo o domínio dos Mares de Mor-ro, temos a mamelonização (arredondamento) das for-mas, fruto do intemperismo químico (ação da umidade sobre a rocha), que gera pequenos sedimentos.

Intemperismo físico: já em áreas secas, como as que temos no semiárido nordestino (sertão), encontra-mos relevos angulares, resultantes desse tipo de intem-perismo (dilatação/contração das rochas), onde o tipo de sedimento gerado é grosseiro. Com isso é possível, no sertão nordestino, termos a presença de inselbergs, relevos angulares como àqueles que vemos em filmes de faroeste, nas paisagens do Grand Canyon.

Erosão

Quanto aos processos de erosão fluvial, eólica, pluvial, marinha e glacial cabe ressaltar:

Fluvial – a grande quantidade de rios, em nos-so território, faz com que o país possua uma grande quantidade de vales fluviais. Muitos desses, ao se aprofundarem e se estenderem, acabaram formando depressões.

Marinha – com um litoral extenso e com a presença de tabuleiros oceânicos no Nordeste, é comum a presença de feições do tipo falésia, nesta área. Nosso litoral possui pontos de abrasão mari-nha, como as áreas litorâneas do Nordeste (que se estende de Natal (RN) até o Recôncavo Baiano (BA) onde encontramos as falésias e áreas de deposição marinha, como os litorais do Amapá e Rio Grande do Sul. Deve-se lembrar que a definição de um ponto de abrasão ou não, se dá pelas direções que percorrem as correntes marítimas.

Pluvial – a erosão pluvial contribui para a ma-melonização das formas, já que está correlacionada ao intemperismo químico. A erosão pluvial atua com grande força nas áreas equatoriais e nas áreas de morros, junto ao litoral do Sudeste (Serra do Mar, Mantiqueira), que no período das chuvas (no verão) estão sujeitas a processos erosivos como os movi-mentos de massa – deslizamento de terra.

Eólica – a erosão eólica no Brasil produz feições como as dunas presentes no litoral nordestino, na área que vai do Maranhão ao Rio Grande do Norte. Também resultantes da ação do vento temos as fei-ções ruiniformes que encontramos em Vila Velha (PR) e na Chapada dos Guimarães (MT). Outro local onde podemos ver a ação dos ventos é junto a feições do semi-árido nordestino, já que a ação do vento tam-bém é responsável pela morfologia dos inselbergs.

Glacial – mesmo o Brasil não sendo um país que hoje possua geleiras é possível visualizar feições como os vales em U (os vales produzidos pela ação fluvial são em V), presentes em vales no planalto Meridional. Estes vales foram esculpidos por geleiras existente no último período de glaciação, há 18 000 anos, aproximadamente.

A classificação do relevo do Brasil

A classificação de Aroldo de Azevedo

Na década de 1940 surge a primeira proposta de classificação de relevo no Brasil pelo geógrafo Aroldo de Azevedo. Levando em consideração a altimetria do terreno como referência para sua classificação, Aroldo de Azevedo propõe que as áreas com cota

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altimétrica abaixo dos 200 metros de altitude são con-sideradas como planícies e aquelas que possuírem valores superiores são consideradas como planaltos. Após esta etapa, classificou regionalmente cada área. Temos então, segundo este autor, o seguinte mapa de classificação de relevo brasileiro:

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Brasil – Relevo (classificação de Aroldo de Azevedo)

A classificação de Aziz Ab’Saber

No início da década de 1960, o professor e geógrafo Aziz Nacib Ab’Saber faz uma uma nova proposta de classificação para o relevo brasileiro, utilizando para tal um conjunto maior de dados a serem considerados, demonstrando maior rigor científico. O principal critério adotado na propos-ta feita por Aziz Ab’Saber está na definição das formas de acordo com o processo geomorfológico predominante, erosão ou sedimentação. Para o autor, planalto corresponderia a uma superfície aplainada, onde o processo de erosão ultrapassa os de sedimentação. Com relação à planície (ou terras baixas), temos exatamente o contrário, ou seja, o processo de sedimentação estaria se sobrepondo aos processos erosivos. Por essa divisão, temos um relevo brasileiro composto de 10 unidades – 7 planal-tos, que ocupam 75% do território, e três planícies, nos 25% restantes. Nesta proposta, assim como na que foi feita por Aroldo de Azevedo, não aparecem as depressões. Quando visualizamos o mapa da

proposta de Aziz Ab’Saber encontramos algumas similaridades entre esta proposta e a anterior, feita por Aroldo de Azevedo.

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Brasil – Relevo (classificação de Aziz Ab’Saber)

Planaltos

Planalto das Guianas: ocupa a porção norte do território brasileiro, é formado por rochas de origem cristalinas datadas do Pré-Cambriano. Possui diver-sas serras incluindo as serras de Parima, Pacaraíma, Tumucumaque, Acarai, Imeri (onde estão localizados os picos mais altos do país: da Neblina e 31 de Março). Abrigando reservas minerais de manganês, ferro, alu-mínio, urânio e ouro é alvo do Projeto Calha Norte cuja finalidade é de cunho geopolítico e estratégico.

Planalto Brasileiro: extenso planalto que abrange desde áreas do Norte até o Sul do Brasil. Subdivide-se em: planalto Central, planalto Meridio-nal, planalto Nordestino, serras e planaltos do Leste e Sudeste, planalto do Maranhão-Piauí, planalto Uruguaio Sul-rio-grandense.

Planalto Central: possui terrenos sedimentares (chapadas dos Veadeiros, Parecis e Guimarães) e cristalinos (planaltos Goiano, Sul-Amazônico, Norte-Mato-grossense). Nesta área, sobre um terreno cris-talino do Pará, encontramos a Serra dos Carajás (rica em minérios de ferro e cobre). O tipo de vegetação associada a esta área é o cerrado.

Planalto Meridional: abrangendo áreas do sul do Mato Grosso do Sul e São Paulo, as áreas a oeste

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do Paraná e Santa Catarina, mais ao norte do Rio Grande do Sul, este planalto apresenta rochas ígneas extrusivas (basalto), resultantes do extravasamento de lava ocorrido com a separação do Gondwana. Este basalto está em cima de uma bacia sedimentar e, por isso, também é chamado de Arenítico-basáltico – arenito (Paleozoico) na base e basalto (Mesozoico) no topo. A forma de cuesta é uma característica dessa unidade. Da intemperização do basalto é que temos a formação do solo terra roxa (latossolo roxo).

Planalto Nordestino: possui boa parte dos ter-renos em áreas cristalinas. O planalto da Borborema e a Serra do Araripe merecem destaque na região. Devido ao clima semiárido e, por consequência, à atuação do intemperismo físico, temos a formação de inselbergs – relevo residual possuindo uma forma geométrica predominada por arestas.

Serras e planaltos do Leste e Sudeste: é a área dos “mares de morro”, onde encontramos diversas serras cristalinas resultantes de dobramentos que ocorreram no Pré-Cambriano. A presença de mor-ros arredondados ou mamelonares, que formam os chamados “pães-de-açúcar” resultantes da ação do intemperismo químico, é comum nessa área que se estende de Santa Catarina à Bahia. As Serras do Mar, Espinhaço e Mantiqueira fazem parte do conjunto.

Planalto do Maranhão-Piauí: este planalto de característica sedimentar apresenta superfícies rebaixadas, possuindo um conjunto de cuestas e ta-buleiros. Destaca-se na região o planalto de Ibiapaba. É a área da Mata dos Cocais, sendo abastecida pela bacia hidrográfica do rio Parnaíba.

Planalto Uruguaio rio-grandense: abrangendo uma área do extremo-sul do Brasil, este planalto que está sobre o Escudo cristalino Uruguaio Sul-rio--grandense, tem a presença das “coxilhas” (formas arredondadas em relevo colinoso).

Planícies

Planícies e terras baixas amazônicas: localizada entre o planalto Central e o planalto das Guianas, es-tando inserida em sua maior parte sobre a bacia sedi-mentar Amazônica, esta área não pode ser entendida como se toda ela fosse uma planície. Existem diferentes cotas altimétricas que permitem-nos afirmar que são áreas distintas: áreas de várzea (terrenos sedimentares recentes junto aos rios, estando permanentemente inundados), os tesos (terraços fluviais de pequenas elevações onde periodicamente há inundação) e a terra firme ou baixos platôs (terrenos de formação mais

antiga – terciário – estando livre das cheias).

Planícies e terras baixas costeiras: se esten-dendo do extremo sul do Brasil até o Maranhão, esta área possui desde tabuleiros oceânicos datados do terciário (onde encontramos as falésias), até baixadas litorâneas do quaternário (onde encontramos restin-gas, dunas, tômbolos, lagoas costeiras etc).

Planície do Pantanal: localizada entre os planal-tos Meridional e Central, esta planície, que é drenada pelos rios da Bacia do Paraguai, encontra-se inun-dada no verão e seca no inverno, devido à ação do clima tropical nesta área. Seus terrenos são oriundos do quaternário, pertencendo à bacia sedimentar do Pantanal, estando ainda em processo de formação. Esta área se estende ao Paraguai, recebendo o nome de Chaco.

A classificação de Jurandyr L. S. Ross

O geógrafo Jurandyr L. S. Ross, elabora, no início da década de 90, uma nova classificação de relevo para o Brasil. Utilizando-se das imagens de radar do projeto RadamBrasil, Jurandyr L. S. Ross traz na sua proposta de classificação um detalha-mento das feições do relevo brasileiro, dividindo o Brasil em 28 unidades de relevo, sendo 11 planaltos, 6 planícies e 11 depressões.

Para chegar a este nível de detalhamento foi preciso, além das imagens de satélites, um rigor metodológico onde foram levados em consideração três elementos:

Morfoescultura • – relativa à ação dos agentes externos do relevo;

Morfoestrutura • – referente à estrutura (provín-cia) geológica onde o relevo está assentado.

Morfoclimática • – que leva em conta a ação do clima sobre a rocha, e os seus respectivos resultados.

Outro elemento metodológico é a estruturação das formas de relevos por táxons:

1.° táxon: relativo à unidade de relevo (planalto, planície ou depressão);

2.° táxon: relativo à província geológica (válido somente para os planaltos);

3.° táxon: relativo à localidade.

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Brasil – Relevo (classificação de Jurandyr L. S. Ross)

Planalto

1- Planalto da Amazônia Oriental

2- Planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba

3- Planaltos e chapadas da bacia do Paraná

4- Planaltos e chapadas do Parecis

5- Planaltos residuais Norte-Amazônicos

6- Planaltos residuais Sul-Amazônicos

7- Planaltos e serra do Atlântico-Leste-Sudoeste

8- Planaltos e serra de Goiás-Minas

9- Serras residuais do Alto-Paraguai

10- Planalto da Borborema

11- Planalto Sul-rio-grandense

Depressão

12- Depressão da Amazônia Ocidental

13- Depressão marginal Norte-Amazônica

14- Depressão marginal Sul-Amazônica

15- Depressão do Araguaia

16- Depressão Cuiabana

17- Depressão do Alto-Paraguai-Guaporé

18- Depressão do Miranda

19- Depressão Sertaneja e do São Francisco

20- Depressão do Tocantins

21- Depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná

22- Depressão periférica Sul-rio-grandense

Planície

23- Planície do rio Amazonas

24- Planície do rio Araguaia

25- Planície e pantanal do rio Guaporé

26- Planície e pantanal Mato-grossense

27- Planície da lagoa dos Patos e Mirim

28- Planície e tabuleiros litorâneos

Planaltos

Áreas de relevo onde a erosão é maior do que a deposição, podendo estar em diferentes províncias geológicas. Sendo assim, Ross propõe uma classi-ficação de planaltos quanto à província geológica em que tais planaltos estão assentados. Dentro desse contexto, os 11 planaltos encontrados estão divididos em 4 grandes grupos:

Os planaltos em bacias sedimentares – podem ser delimitados por depressões periféricas. O planal-to e chapadas da bacia do Parnaíba, o planalto da Amazônia Oriental, o planalto da bacia do Paraná (sendo este coberto por rochas vulcânicas extrusivas – basalto – provenientes de vulcanismos do período da separação do Gondwana).

Os planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma – são formações anti-gas, mais precisamente da era Pré-Cambriana, possuindo grande parte de sua área coberta por terrenos sedimentares. Fazem parte desse grupo: o planalto e chapada dos Parecis, os planaltos residuais Norte-Amazônicos, planaltos residuais Sul-Amazônicos.

Os planaltos em núcleos cristalinos arquea-dos – também são áreas referentes ao Pré-Cambria-no, possuindo rochas cristalinas em sua estrutura. Temos, nesse conjunto, o Planalto da Borborema e o Planalto Uruguaio Sul-rio-grandense.

Os planaltos em cinturões orogênicos – sua gênese está correlacionada à ação erosiva em su-perfícies dobradas na era Pré-Cambriana. Fazem parte desse conjunto: os planaltos e serras do Atlântico-leste-sudeste (onde encontramos, por exemplo, as serras do Espinhaço e da Mantiqueira),

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os planaltos e serras do Goiás-Minas, e os planaltos e serras residuais do Alto-Paraguai.

Planícies

Estas áreas, cuja formação se dá por processos de deposição, sendo, por consequência, altimetrica-mente baixas. Boa parte das áreas que eram consi-deradas como planícies nas classificações anteriores, hoje são entendidas como depressões. No Brasil, segundo a classificação de Ross, temos 6 unidades de planícies, podendo estas serem divididas em:

Costeira: que formam boa parte de nosso litoral, como a planície das lagoa dos Patos e Mirim e as planícies e tabuleiros litorâneos.

Continentais: situadas no interior do continen-te. A planície e pantanal do Rio Guaporé, a planície e pantanal Mato-grossense, a planície do rio Araguaia, a planície do rio Amazonas (possui uma pequena área junto ao litoral – incluindo a Ilha de Marajó(PA) são áreas que fazem parte desse conjunto

Depressões

As depressões, nas classificações anteriores, não eram utilizadas para denominar as grandes unidades de relevo do nosso país. A partir da obra de Jurandyr L.S. Ross, temos a presença das depressões para determinar áreas rebaixadas por processos erosivos, ocorrido principalmente na era Cenozoica. No Brasil, segundo a proposta de Ross, são identificadas 11 unidades de depressão que podemos dividir em:

Periféricas: nas regiões de contato entre es-truturas cristalinas e sedimentares. Dentro desse contexto, temos a Depressão periférica Sul-rio-grandense e a Depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná (nestas duas áreas encontramos carvão mineral).

Marginais: margeiam a borda de bacias se-dimentares estando esculpidas em rochas crista-linas. A Depressão marginal Norte-Amazônica e a Depressão marginal Sul-Amazônica possuem estas características.

Interplanálticas: são áreas mais baixas que os planaltos adjacentes. Fazem parte desse conjunto: a Depressão do Araguaia-Tocantins, a Depressão Sertaneja e do São Francisco, Depressão do Tocan-tins, Depressão do Miranda, Depressão Cuiabana, Depressão do Alto-Paraguai-Guaporé.

(Fuvest) Analise o mapa e assinale a alternativa que 1. completa corretamente a frase:

O estratégico reservatório de água subterrânea, denominado aquífero Guarani, ocorre em áreas de ________ e se estende __________.

terrenos cristalinos, pelo Brasil, Argentina, Uruguai a) e Paraguai.

dobramentos antigos, pelos países do Cone Sul.b)

planícies, pelos países do Cone Sul.c)

sedimentação, pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Pa-d) raguai.

terrenos arqueados, pelo Brasil, Argentina e Uruguai.e)

Solução: `

Letra D. O Aquífero Guarani, estratégico reserva-tório de água para a região, está inserido na bacia sedimentar do Paraná, estando presente no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A formação deste aquífero está ligada ao arenito Botucatu, um tipo de rocha presente na estrutura geológica do planalto Meridional, ou planalto Arenítico-basáltico. Devemos lembrar que rochas sedimentares são mais porosas que as demais, permitindo a formação de aquíferos. O Aquífero Guarani, que poderia abastecer sozinho a população brasileira por 1 500 anos, hoje já sofre com problemas como a poluição, gerada pela extra-ção de forma indevida de suas águas, por meio de poços mal construídos que podem levar resíduos da superfície para o mesmo.

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(Fuvest) O arquipélago de Fernando de Noronha, as 2. ilhas de Trindade e Martin Vaz e os rochedos São Pedro e São Paulo são ilhas oceânicas brasileiras. Considerando que essas ilhas não guardam nenhuma relação com o relevo continental, é correto dizer que sua origem está vinculada:

ao soerguimento de blocos falhados;a)

aos dobramentos terciários;b)

ao vulcanismo submarino;c)

à ascensão do nível do mar;d)

à acumulação de corais.e)

Solução: `

Letra C. Nossas ilhas oceânicas são constituídas de rochas cristalinas, ou seja, por rochas magmáticas, resultante do resfriamento interno do magma, que também são chamadas de endógenas. Também há a presença do arenito nesta área, estando este associa-do à deposição de sedimentos oriundos das rochas cristalinas.

(UFMG) Os planaltos, as depressões e as planícies 3. constituem as grandes unidades de relevo que carac-terizam o território brasileiro.

Com relação a essas unidades, assinale a alternativa incorreta.

Enquanto os planaltos correspondem às regiões a) de altimetria mais elevada, as depressões são áreas altimetricamente mais rebaixadas.

Enquanto o relevo nos planaltos apresenta topo-b) grafia plana e uniforme, a topografia nas depres-sões é irregular e acidentada.

Enquanto os planaltos e as depressões resultam c) do trabalho de erosão, as planícies correlacio-nam-se ao processo de acumulação de sedimen-tos.

Enquanto os planaltos e as depressões ocupam d) grandes extensões, as planícies ocupam áreas reduzidas nas margens dos rios, lagos e no li-toral.

Solução: `

Letra B. A topografia nas depressões não pode ser tida como irregular, devido aos processos erosivos que lhes deram origem, resultando em um aplainamento de suas formas.

(Fuvest) No mapa abaixo, as áreas numeradas de 1 a 4 4. representam as unidades geológico-geomorfológicas da Amazônia Ocidental. Relacione tais unidades (de 1 a 4) com as características agrupadas na se-quência:

Cadeia montanhosa/rochas ígneas e metamórficas/I. Cordilheira dos Andes.

Área cratônica/rochas ígneas e metamórficas/II. planalto das Guianas.

Bacia intracratônica /sedimentos e rochas sedimen-III. tares/ planícies e terras baixas da Amazônia.

Área cratônica/rochas ígneas e metamórficas/IV. planalto Brasileiro.

Assinale a alternativa correta:

área 1 área 2 área 3 área 4

a) I III II IV

b) I IV II III

c) II I IV III

d) III II I IV

e) IV II III I

Solução: `

Letra A. Na área 1 temos os dobramentos modernos andinos, resultante do choque das placas da Sul-Americana e de Nazca. Na área 2 temos bacias sedi-mentares situadas na Amazônia, onde encontramos sedimentos provenientes do desgaste dos maciços antigos encontrados nas áreas do Planalto das Guianas (área 3) e planalto Brasileiro (área 4), ambos formados por rochas Pré-Cambrianas.

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Sobre o Ciclo do Ouro ocorrido no Brasil, no século 5. XVII e XVIII:

Quais foram os principais motivos que levaram a) a Coroa Portuguesa a incentivar a exploração deste mineral, o ouro, no Brasil?

Em quais atuais Estados brasileiros estavam si-b) tuadas as principais jazidas de ouro da época?

Em qual tipo de rocha temos associado o ouro nes-c) se local? Qual a datação geológica dessa rocha?

Solução: `

A descoberta de ouro de aluvião junto às Ser-a) ras do Atlântico permitiu ao governo português ter posse de uma área que lhe provesse me-tais preciosos, assim como a Espanha (que ti-nha conseguido reservas minerais na América espanhola). Isto significou uma oxigenação nas finanças portuguesas que estavam arruinadas com o fim da União Ibérica, já que essa união criou problemas diplomáticos com a Inglaterra e a Holanda.

Minas Gerais e Goiás.b)

O ouro está associado a rochas cristalinas, en-c) contradas em escudos cristalinos do período proterozoico, entre 2,5 bilhões a 590 milhões de anos atrás.

As áreas costeiras do Brasil atualmente enfrentam 6. diversos problemas ambientais. Podemos afirmar que alguns dos problemas estão diretamente rela-cionados a fatores históricos.

Utilizando-se da história do Brasil, o que poderia ser a) apontado como um problema nas áreas costeiras?

Utilizando-se da classificação de relevo de Ju-b) randyr L. S. Ross que unidades de relevo en-contramos na costa brasileira?

Solução: `

As áreas da costa brasileira são aquelas que a) primeiro foram ocupadas pelos colonizadores (portugueses principalmente, embora tenha-mos franceses e holandeses ocupando áreas

do Nordeste). Até hoje, as áreas que possuem maior densidade demográfica são aquelas junto ao litoral.

Planícies e tabuleiros costeiros, planície das lago-b) as dos Patos e Mirim, planície do rio Amazonas, planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste e Depressão da borda leste da bacia do Paraná.

(FZL-SP) O relevo brasileiro:1.

transformou-se profundamente sob a ação dos mo-a) vimentos orogenéticos modernos;

apresenta uma estrutura geológica exclusiva de b) escudos;

foi afetado por inúmeras transgressões e regressões c) marinhas;

apresenta predominantemente altitudes baixas, d) pois sua estrutura geológica é recente;

apresenta uma estrutura geológica antiga e des-e) gastada, com predominio de planaltos.

(Mackenzie) Sobre a estrutura geológica do território 2. brasileiro, é incorreto afirmar que:

o território brasileiro não foi marcado por dobra-a) mentos recentes;

as bacias sedimentares são de origem paleozoica, b) mesozoica e cenozoica;

os escudos cristalinos que afloram no território bra-c) sileiro são de origem Pré-Cambriana;

na história geológica do país não há notícia de vul-d) canismo nas nossas formações;

as transgressões marinhas marcaram nosso territó-e) rio durante a Era Mesozoica.

(Fuvest) No Brasil, as concentrações minerais localizadas 3. no Quadrilátero Ferrífero e em Carajás formaram-se na era geológica:

Pré-Cambriana;a)

Paleozoica;b)

Mesozoica;c)

Cenozoica;d)

Quaternária.e)

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(Fuvest) Nos mapas 1, 2 e 3 as áreas assinaladas em azul-4. escuro correspondem respectivamente, às rochas:

sedimentares, cristalinas e vulcânicas;a)

cristalinas, sedimentares e vulcânicas;b)

vulcânicas, metamórficas e sedimentares;c)

sedimentares, metamórficas e cristalinas;d)

magmáticas, metamórficas e vulcânicas.e)

(UECE) Aponte a característica que melhor identifica o 5. relevo brasileiro:

apresenta predomínio de grandes altitudes, consi-a) derando possuir o território altitudes superiores a 1 000m;

apresenta dobramentos modernos e está sujeito a b) movimentos tectônicos;

apresenta pequena variedade de formas, predomi-c) nando os maciços residuais;

possui uma estrutura geológica velha, bastante ero-d) dida, portanto de altitudes modestas.

(UECE) Tratando-se da estrutura geológica do Brasil, 6. todas as afirmações a seguir são verdadeiras, exceto:

as grandes estruturas do país são formadas por es-a) cudos cristalinos e por bacias sedimentares;

a parte central da Amazônia é formada por rochas b) metamórficas que compõem uma extensa bacia sedimentar;

recursos naturais como petróleo, gás natural e car-c) vão mineral ocorrem nos escudos cristalinos;

as grandes reservas de águas subterrâneas se lo-d) calizam em rochas porosas das bacias e coberturas sedimentares.

(FGV) Há pouco tempo foi inaugurado em Itu-SP o 7. Parque do Varvito para mostrar um pouco da história geológica do local.

Assinale a alternativa que apresenta a natureza e a origem dessa rocha.

Rochas sedimentares arenosas formadas em du-a) nas que se depositaram pelo trabalho dos ventos em períodos de climas pretéritos mais secos da era Mesozoica.

Rochas sedimentares formadas no fundo de anti-b) gos lagos glaciais, existentes na era Paleozoica.

Rochas ígneas formadas em climas muito frios, com c) invernos rigorosos, quando os glaciares deixaram suas marcas no contato com as rochas sedimentares.

Rochas ígneas vulcânicas que sob a ação do intem-d) perismo deram origem a solos naturalmente férteis na Depressão periférica Paulista.

Rochas que se metamorfizaram, tornando-se bas-e) tante resistentes e que deram origem aos vários tipos de mármores na região de Itu.

(Mackenzie) Sobre os movimentos terciários no relevo 8. brasileiro, é correto afirmar que:

não há marcas de seus efeitos, pois as nossas ter-a) ras são muito antigas;

aparecem representados nas grandes altitudes do b) Escudo Guiano, no extremo norte do país;

nossas formações do Brasil Central e Sul datam c) deste período;

as formas de relevo, que se situam na Amazônia d) meridional, foram formadas neste período;

seus efeitos são responsáveis pela formação do re-e) levo do leste do Brasil.

(UECE) O conjunto de rochas que ocorre com maior 9. frequência nas regiões brasileiras é:

granito, basalto e calcário;a)

gnaisse, areia e granito;b)

micaxisto, gnaisse e argila;c)

arenito, siltito e argilito.d)

(UFF) A seguir são apresentados os mapas com as 10. divisões do relevo brasileiro, segundo Jurandyr L. S. Ross e Aziz N. Ab’Saber. Comparando-os, assinale a opção verdadeira.

O mapa de Aziz N. Ab’Saber introduziu o conceito a) geomorfológico de depressão.

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O planalto Central passou a ser apresentado no b) mapa de Jurandyr L. S. Ross dividido em 12 unida-des morfológicas distintas.

A área ocupada pela planície Amazônica aparece c) aumentada no mapa de Jurandyr L. S. Ross.

A planície do Pantanal desaparece no mapa de Ju-d) randyr L. S. Ross.

As serras e planaltos do Leste e Sudeste aparecem e) no mapa de Jurandyr L. S. Ross cortados por gran-des planícies.

(OSEC-SP) Em relação ao relevo brasileiro pode-se 11. afirmar que:

a atividade dos agentes de erosão, ao longo da his-I. tória geológica do Brasil, é um dos fatores respon-sáveis pelas altitudes baixas do seu relevo;

as terras baixas brasileiras abrangem apenas 0,5% II. do seu território e correspondem às planícies;

58,5% do território brasileiro corresponde as terras III. cujas altitudes se encontram entre 200 e 1 200m;

37% do território brasileiro é composto por terras IV. com altitudes superiores a 1 200m.

Das afirmativas anteriores, estão corretas:

I e II.a)

III e IV.b)

II e IV.c)

I e IV.d)

I e III.e)

(Fuvest)12.

I – II –

As formas da superfície terrestre e sua dinâmica podem ser compreendidas se considerarmos os inúmeros fatores exógenos (esculturais) e fatores endógenos (estruturais) que as definem. A partir disso, é possível

entender porque a classificação do relevo ou modelado brasileiro pode ser realizada segundo metodologias diversas. Os mapas acima demonstram tal fato. A esse respeito, é correto afirmar que o mapa:

I prioriza dados geológicos;a)

II leva em consideração, com o mesmo peso, dados b) geológicos e climáticos;

I e o II priorizam dados climáticos;c)

I leva em consideração, com o mesmo peso, dados d) geológicos e altimétricos;

II prioriza geologia e altimetria.e)

(Fuvest) A propósito das grandes planícies e terras bai-13. xas brasileiras, e de sua distribuição geográfica pode-se afirmar que elas:

predominam em área com relação aos planaltos e a a) mais contínua é a planície litorânea;

ocupam extensões menores do que os planaltos, b) apesar de sua grande expressão na Amazônia;

equivalem em área aos planaltos, com a planície c) Amazônica representando metade de sua extensão;

integram um sistema único e contínuo de depósitos d) sedimentares quaternários;

correspondem geologicamente a bacias sedimen-e) tares antigas.

(UFSM) Observe e compare os mapas:14.

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Considerando os mapas das áreas de riscos de erosão e do relevo brasileiro, pode-se inferir que as áreas de:

fracos riscos de erosão correspondem aos relevos a) de planícies, como ocorre nas regiões do rio Ama-zonas e do Pantanal Mato-grossense;

riscos de erosão forte a muito forte abrangem a b) maior parte dos planaltos e chapadas da bacia do Paraná;

riscos moderados a fortes correspondem exclusi-c) vamente às depressões, como a Depressão Sul-Amazônica;

riscos de erosão de fraco a moderado restrigem-se d) às depressões e planícies, como ocorre na maior parte da região Norte-Amazônica e no Pantanal Mato-grossense, respectivamente;

riscos de erosão extremamente fortes correspondem e) à Serra do Espinhaço, que pertence ao comparti-mento dos planaltos e serras do Leste-Sudeste.

(UFRGS) Quanto à estrutura geológica do Brasil, po-15. demos afirmar que:

as formações geológicas cristalinas, consolidadas I. ao longo do Pré-Cambriano, possuem importantes reservas de minerais metálicos;

os derrames vulcânicos ocorridos na Era Mesozoi-II. ca, no Sul e Sudeste do país, acabaram por origi-nar solos de alta fertilidade conhecidas como terra roxa;

as bacias sedimentares, formadas na Era Cenozoi-III. ca, apresentam grandes reservas minerais de man-ganês e estanho.

É(São) verdadeira(s) a(s) afirmativa(s):

I apenas.a)

I e II apenas.b)

I e III apenas.c)

II e III apenas.d)

I, II e III.e)

(UFRGS) A figura abaixo mostra aspectos morfológi-16. cos em rochas cristalinas nas quais se observa intensa mamelonização topográfica. Esse tipo de relevo é característico de setores da região _____________ do Brasil. O clima predominante é ___________, sendo ___________ o principal agente modelador, de modo que o relevo adquire formas arredondadas. E o domínio morfoclimático conhecido por _____________

Centro-Oeste, quente e úmido, a água, mares de a) morro.

Centro-Oeste, quente e seco, o vento, cerrado.b)

Sudeste, quente e úmido, a água, mares de morro.c)

Sudeste, quente e seco, o vento, pães-de-açúcar.d)

Sudeste, quente e úmido, a água cerrado.e)

(Mackenzie) Predomínio de rochas vulcânicas, ocorrên-17. cia de derrame de lavas no período mesozoico e intenso intemperismo que resultou na formação da terra roxa, são características que marcam o:

norte da Amazônia;a)

planalto Nordestino;b)

vale do São Francisco;c)

planalto Meridional;d)

litoral Oriental.e)

(UFMG) Sobre a divisão do relevo brasileiro, sistemati-18. zada a partir de levantamentos realizados pelo Projeto RadamBrasil.

Todas as alternativas apresentam alterações introduzidas por essa divisão, exceto:

ampliação do número de unidades do relevo;a)

aumento na extensão das áreas de planície;b)

diminuição da extensão de algumas áreas de planalto;c)

introdução das depressões como unidades de relevo.d)

(PUCRS) Quanto à evolução geológica da Terra, é 1. correto afirmar que:

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a formação geológica dos planaltos e chapadas da a) bacia do Paraná apresenta basaltos resultantes e an-tigos derrames que ocorreram também na África;

tanto o continente africano como o estado do Rio b) Grande do Sul configuram em seu relevo a presen-ça de falésias no Litoral Atlântico, formadas por ro-chas metamórficas e cristalinas;

a teoria que se contrapõe à citada no texto acima c) chama-se Tectônica de Placas, e explica a presença de montanhas na Terra, oriundas do enrugamento da crosta;

o solo do tipo massapê, encontrado no estado de São d) Paulo, é consequência do intemperismo de rochas do tipo basalto que surgem de processos vulcânicos existentes durante a separação dos continentes;

a Cordilheira dos Andes, localizada na borda orien-e) tal da América do Sul, sofre constantes eventos tectônicos devido à pressão do continente africano sobre suas placas de formação.

(Elite) Sobre o aquífero Guarani considere as seguintes 2. afirmativas:

a reserva estende-se por quatro países da América I. do Sul: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

essa é a maior reserva de água subterrânea da II. América do Sul, e uma das maiores do mundo.

as águas do Aquífero não estão sujeitas a conta-III. minação.

a área do aquífero está situada na bacia sedimentar IV. do Paraná.

o volume de água é muito grande, mas sua explo-V. ração é inviável economicamente para o abasteci-mento público e empresarial.

Estão corretas as afirmativas:

I, II e IV.a)

I, III e V.b)

II, IV e V.c)

I, IV e V.d)

II, III e IV.e)

(CN) Qual a formação orográfica brasileira, onde, em 3. função das condições climáticas, melhor identificamos o fenômeno de “pediplanização” do modelado terrestre?

Serra Geral.a)

Planalto Central.b)

Maciço Nordestino.c)

Planalto Meridional.d)

Baixo Platô Amazônico.e)

(FURG) Ocupando grande parte da plataforma estável 4. sul-americana, o Brasil era considerado um país as-sísmico, devido à ausência de sismos destrutivos. No entanto, o monitoramento sismológico contínuo tem demonstrado que esse tipo de fenômeno é frequente, hajam visto os 1 208 tremores registrados em Caruaru entre julho e setembro de 2002, cuja intensidade média foi de 3,5 graus na escala Richter. Sobre esse fenômeno é correto afirmar que:

a margem continental do litoral nordestino é do tipo a) ativa e desencadeia esse tipo de fenômeno geológico;

o mesmo está restrito às áreas cársticas devido a b) desabamentos subterrâneos;

ele ocorre principalmente ao longo de falhas geoló-c) gicas ativas existentes no território brasileiro;

os terrenos sedimentares cenozoicos estão em pro-d) cesso de acomodação, gerando abalos sísmicos;

os movimentos eustáticos geram sismos de fraca e e) média intensidade nessa área.

(Unirio) Estrutura geológica são diferentes tipos de rochas 5. (e minerais) que compõem a litosfera. A respeito da estru-tura geológica do Brasil, é incorreto afirmar que:

o território brasileiro é formado fundamentalmente a) por duas estruturas geológicas: os maciços antigos e as bacias sedimentares;

a base estrutural do nosso território é de natureza b) cristalina, portanto muito antiga e rígida;

os afloramentos superficiais do embasamento cris-c) talino só representam cerca de 36% do total da su-perfície do país, ao passo que as áreas sedimentares representam em torno de 64%;

os terrenos formados na era proterozoica são de d) grande importância, porque geralmente aparecem associados às jazidas de minerais metálicos;

as bacias sedimentares apresentam camadas dis-e) postas horizontalmente ou quase horizontalmente, o que evidencia a atuação de agentes internos.

(UECE) Sobre a origem da Terra e as bases geológicas 6. do território brasileiro, é correto afirmar:

a Era Cenozoica caracteriza-se pelo aparecimento a) do homem, enquanto os escudos são datados da era Pré-Cambriana;

a Era Mesozoica registrou o aparecimento da vida b) nos oceanos, enquanto as cadeias de montanhas aparecem na Era Arquezoica;

a Era Azoica não registra vida alguma e as rochas c) magmáticas são da Era Paleozoica;

a Era Cenozoica registra vida recente, enquanto a d) extinção dos grandes répteis ocorre na quaternária.

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(Mackenzie) 7.

Assinale a alternativa que substitui corretamente A e B no quadro referente à geomorfologia do território brasileiro.

ERA GEOLÓGICA

EVENTO

Cenozoico A

B Formação dos escudos cristalinos

Sedimentação do Pantanal - Pré-Cambriana.a)

Formação da “serra” do Mar - Mesozoica.b)

Formação da bacia sedimentar Paranaica - Paleo-c) zoica.

Derrames basálticos - Cenozoica.d)

Formação de jazidas de carvão - Proterozoica.e)

(UEL) Observe a figura abaixo:8.

IESD

E B

rasi

l S.A

.

Aspecto de Vila Velha Ponta Grossa (PR)

As formas encontradas em Vila Velha resultam:

de processos erosivos em áreas de rochas sedi-a) mentares;

de processos erosivos em áreas de rochas cristalinas;b)

da sedimentação resultante da ação de pequenos rios;c)

da sedimentação provocada pelo vento em área de d) vegetação rasteira;

do soerguimento tectônico de blocos cristalinos.e)

(UECE) O mapa apresenta um esboço do relevo brasi-9. leiro, de acordo com o Prof. Aziz Nacib Ab’Saber.

O relevo do Brasil

Segundo o Prof. Aziz Nacib Ab’Saber

1 Planalto das Guianas

2 Planícies e terras baixas Amazônicas

3 Planalto do Maranhão-Piauí

4 Planalto Nordestino

5 Planalto Central

6 Serras e planaltos do Leste e Sudeste

7 Planalto Meridional

8 Planície do Pantanal

9 Planalto UruguaioRio-grandense

10 Planícies e terras baixas Costeiras

Com base na análise da figura, tem-se como alternativa verdadeira:

todos os compartimentos de relevos são de origem a) sedimentar;

as planícies e terras baixas Amazônicas correspon-b) dem, geologicamente, à área da bacia sedimentar amazônica;

o planalto Meridional apresenta, exclusivamente, c) rochas do embasamento cristalino;

o planalto Nordestino não tem superfícies rebaixa-d) das e pediplanadas;

o autor utilizou a altitude como o fator de diferen-e) ciação das unidades.

(UEPG) Assinale a afirmação 10. incorreta sobre a forma-ção do relevo no Brasil:

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a Borborema e a Ibiapaba ou Serra Grande são a) importantes feições planálticas do relevo da região Nordeste do Brasil.

o planalto Meridional Brasileiro é formado por duas b) regiões distintas: a sedimentar e a vulcânica, cons-tituída por formações arenito-basálticas, e a Serra do Mar, modelada em rochas do complexo crista-lino brasileiro.

a planície Amazônica é apenas uma fração do rele-c) vo da Amazônia.

as serras do Mar e de Paranapiacaba fazem parte d) dos maciços Pré-Cambrianos do sudeste brasileiro.

a Chapada Diamantina em território baiano, forma e) o divisor de águas dos rios que correm diretamente para o Oceano Atlântico e os rio afluentes do Rio São Francisco pela margem direita.

(E.F.O. Alfenas-MG) Assinale a alternativa que contém a 11. denominação correta da unidade de relevo que domina a porção central do estado de Minas Gerais. Essa unidade contém grande concentração de riquezas minerais e serve de divisor de águas entre a bacia do São Francisco, a Oeste, e as bacias do Jequitinhonha e Doce, a Leste.

Serra da Canastra.a)

Serra da Mantiqueira.b)

Serra do Jibão.c)

Chapada dos Gerais.d)

Serra do Espinhaço. e)

(UFRGS) Sobre as grandes unidades morfológicas 12. brasileiras são feitas as seguintes afirmações:

O planalto Meridional é constituído por um conjun-I. to de planaltos sedimentares a vulcânicos, rodea-dos por depressões periféricas;

O planalto das Guianas abrange os estados do II. Amazonas, Roraima, Pará e Amapá;

O planalto Central, esculpido em terrenos cristalino III. e sedimentar, caracteriza-se pela presença de cha-padas, cuestas e mares de morros.

Apenas I.a)

Apenas III.b)

Apenas I e II.c)

Apenas II e III.d)

I, II e III.e)

(UFRGS) O planalto da Borborema, localizado na par-13. te oriental da região Nordeste do Brasil, e o planalto Sul-Rio-grandense são unidades do relevo brasileiro identificadas como sendo planaltos em:

cinturões orogênicos;a)

instrusões e coberturas residuais de plataforma;b)

bacias sedimentares;c)

núcleos orogênicos de plataforma;d)

núcleos cristalinos arqueanos.e)

(Fuvest) Este perfil a seguir representa as formas de 14. relevo e a cobertura vegetal primitiva que seriam vistas num trajeto, em linha reta, entre as cidades brasileiras A e B. Elas são, respectivamente,

Florianópolis e Cuiabá.a)

Campos do Jordão e Cuiabá.b)

Curitiba e Campo Grande.c)

Campos do Jordão e Corumbá.d)

Curitiba e Corumbá.e)

(Mackenzie) Um dos níveis das terras baixas amazônicas 15. é a várzea, que é considerada:

a terra mais elevada, com constituição arenosa e a) inundada eventualmente.

o terraço fluvial mais característico da bacia com b) altitude inferior a cinco metros.

a planície verdadeira, com terrenos quaternários, c) sujeita a inundações.

uma área pantanosa, com vegetação halófila e d) constituída de terras cristalinas.

um baixo platô terciário, nunca inundado, com ve-e) getação rasteira.

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(PUC-Campinas) Considere os mapas da Região Norte 16. apresentados a seguir

Como pode-se observar, a extensão da planície amazônica é diferente para os dois geógrafos. Essas interpretações estão associadas a critérios diferentes.

São eles:

Aroldo de Azevedo - altitude de 0 a 100m; Jurandyr a) Ross - altitude de 0 a 200m.

Aroldo de Azevedo - altitude de 0 a 200m; Jurandyr b) Ross - processo de formação sedimentar.

Aroldo de Azevedo - estrutura geológica cristalina; c) Jurandyr Ross - sucessão de processos erosivos.

Aroldo de Azevedo - estrutura geológicad)

(PUC-Campinas) Segundo a classificação do relevo elabo-17. rada por Jurandyr Ross, as planícies brasileiras estão res-tritas a pequenas porções do território conforme pode-se observar no mapa (adaptado) apresentado a seguir

Sobre essas planícies é correto afirmar que se carac-terizam

pela pequena altitude e por terem sido formadas a) com sedimentação fluvial ou marinha da era Meso-zoica, apresentando solos de grande fertilidade.

como áreas planas resultantes de sedimentação b) recente e que apresentam, a exemplo da planície amazônica, rios potencialmente viáveis para a cons-trução de hidrovias.

pela sua formação em áreas de contato entre pla-c) naltos e depressões cristalinas, apresentando rios encachoeirados e de grande potencial hidráulico.

como áreas antigas de relevo residual e, à exce-d) ção da estreita faixa litorânea, se apresentam muito pouco ocupadas.

pela formação geológica cristalina que tende a ser tra-e) balhada e homogeneizada pelo trabalho de agentes externos, como a água e as variações de temperatura.

O Brasil possui 64% do seu território em bacias 18. sedimentares e 36% em escudos cristalinos, não possuindo, portanto, dobramentos modernos.

Se o diâmetro do gráfico corresponde a 10cm, a) qual é a área do setor correspondente aos es-cudos cristalinos no mesmo?

O fato de não possuir dobramentos modernos b) faz com que nosso território não tenha que tipo de formas de relevo?

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E1.

D2.

A3.

A4.

D5.

B6.

B7.

D8.

A9.

B10.

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B13.

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B15.

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D17.

B18.

A1.

A2.

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B9.

B10.

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C12.

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E13.

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B17.

18.

Primeiro calcula-se a área do gráfico:a)

A = πr2 = 25 πcm2

Em seguida, através de uma regra de três simples, calcula-se a área do setor dos escudos cristalinos:

25π = 100%

X = 36%

Portanto, o setor dos escudos no gráfico tem área de 9πcm2 .

Esse fato faz com que no Brasil não existam gran-b) des cadeias montanhosas.

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Geomorfologia: camadas da Terra

O homem, com a tecnologia que lhe é disponível, ainda não conseguiu atingir as profundezas da Terra (até hoje, o maior furo de sondagem realizado atingiu apenas 12km de profundidade, sendo que a Terra tem um raio de 6 370km). Nesse sentido, as pesquisas realizadas sobre a estrutura interna da Terra foram baseadas em estudos indiretos.

Por meio de análises das ondas sísmicas regis-tradas sobre a superfície, foi possível definir as prin-cipais camadas da Terra: crosta, manto e núcleo.

Crosta: camada superficial com espessura entre 25 a 50km nos continentes e 5 a 10km nos oceanos.

Manto: camada mais espessa localizada logo abaixo da crosta, que atinge até, aproximadamente, 2 950km de profundidade.

Núcleo: camada central da Terra, localizada a, aproximadamente, 3 480km de profundidade.

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.Crosta 5 a 50km

Núcleo externo

Núcleo interno

Hidrosfera

3 500km

1 300km

8 400km

Magnetosfera

Atmosfera

Manto

Deriva Continental e Tectônica de Placas.

A busca constante por aspectos de ordem bio-lógica, química e física das camadas da Terra ocupa cientistas há séculos. Uma das maiores curiosidades diz respeito aos processos que deram origem aos con-tinentes. Dentre as teorias mais conhecidas estão a da Deriva Continental e a da Tectônica de Placas.

A Teoria da Deriva Continental foi proposta pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, em 1912. Segundo essa teoria, há mais ou menos 200 milhões de anos, existia um único supercontinente, denominado por Wegener de Pangea (que em latim significa “toda a Terra”).

Mas a partir de quais evidências essa teoria foi estruturada?

O “encaixe” quase perfeito entre as linhas de costa da América do Sul e da África, estruturas ge-ológicas presentes em ambos os continentes, assim como a correlação entre a fauna e a flora da Austrália, América e África foram indícios importantes para o estabelecimento da teoria da Deriva Continental.

Mas essa teoria foi rechaçada pela comunidade científica da época, que acreditava que em tempos remotos existia uma espécie de ponte de terra que ligava a América e a África. Wegener, por sua vez, não conseguiu comprovar totalmente sua teoria. Pois não conseguiu definir que tipo de mecanismo seria capaz de movimentar por longas distâncias os continentes.

A teoria da Deriva Continental ficou esquecida por mais de 40 anos e foi somente com o avanço das técnicas de pesquisa, em meados da década de 1950, com estudos sobre a composição das rochas de origem marinha e continental, que as ideias de Wegener passaram a ser retomadas. Nesse sentido, em 1963, o geofísico norte-americano Harry Hess constatou que as rochas encontradas nos oceanos possuíam idades diferentes das continentais. As rochas encontradas nos oceanos são mais jovens se comparadas com as rochas de origem continental. Segundo Hess, essa diferença de idade ocorre devi-do à existência de regiões de criação de crosta nos

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oceanos, as chamadas dorsais. Logo, as rochas de origem oceânica são de idade mais jovem se compa-radas com as rochas continentais.

Com esses estudos, mais as contribuições de Wegener, surgiu uma teoria unificadora, denominada de teoria da Tectônica de Placas.

Segundo essa teoria, existe no fundo oceânico, principalmente junto às dorsais, um constante pro-cesso de formação de magma, que posteriormente é resfriado, gerando placas. Existem atualmente doze grandes placas tectônicas no mundo: placa do Pacífico, placa de Nazca, placa de Cocos, placa das Caraíbas, placa Norte-Americana, placa Sul-Americana, placa Africana, placa Arábica, placa Eurasiana, placa Antártica, placa Indiana, e placa Filipina. As placas litosféricas movimentam-se em ritmo lento (alguns centímetros por ano). A partir do movimento dessas placas, surgiram diferentes feições, como as montanhas e processos tectônicos, como os abalos sísmicos.

Tem

átic

a C

arto

gra

fia.

Entre as placas existem três tipos de limites: divergentes ou construtivos, convergentes e con-servativos.

Limites divergentes ou construtivos

Nesses limites ocorre a criação de placas a par-tir de centros de espalhamento, localizados no fundo oceânico. Nas chamadas dorsais meso-oceânicas, o magma basáltico provindo do manto, ascende, cris-taliza e se incorpora à placa.

O constante movimento das placas, da ordem de alguns centímetros por ano, faz com que ocorra uma separação cada vez maior entre os continentes. Nesse processo, cabe uma pergunta: Se a formação e o movimento de placas são constantes, por que não ocorre o surgimento de novas massas continen-tais?

Isso não ocorre devido à existência de verdadei-ras “trincheiras”, conhecidas como regiões abissais, na divisa entre a crosta oceânica e continental, fazen-do com que, durante o choque entre as placas, a placa de origem oceânica afunde em função de sua maior densidade, e em seguida ela é destruída. No caso da placa continental, podem ocorrer processos de soer-guimento, enrugamento ou dobramento, dependendo da pressão exercida pela placa oceânica. Nessas zonas de contacto, chamadas de subducção, pode haver o escape de magna, podendo gerar vulcões e abalos sísmicos devido ao atrito entre placas.

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.

Crosta Oceânica

Arco Vulcânico

Crosta Continental

Litosfera

Astenosfera

Litosfera

Foss

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Nas margens continentais esses processos podem ser melhor percebidos pelo homem. Nesse sentido, existem dois tipos de margens continentais: ativas e passivas.

Limites convergentesEsse tipo de margem apresenta como carac-

terística a presença de uma subducção, represen-tada pela colisão entre uma placa oceânica e uma placa continental. Devido à sua maior densidade, a primeira mergulha sobre a segunda. Essas regiões apresentam estreitas depressões do assoalho oceâ-nico, conhecidas como fossas. A intensa atividade sísmica (terremotos, abalos sísmicos), assim como a presença de grande atividade vulcânica também são características dessas regiões. Como exemplo desse tipo de margem podemos citar a costa oeste da América do Sul, na região Andina.

Limites conservativosTêm como característica uma firme conexão

entre a crosta continental e a oceânica. A atividade tectônica nessas margens é pequena, apresentando apenas alguns sismos de baixa intensidade que ocorrem devido ao acomodamento ou fraturamento de sedimentos. Como exemplo desse tipo de margem, podemos citar as margens continentais junto ao Oce-ano Atlântico, na África, Europa e Américas.

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ato.

Províncias geológicas.

RochasAs rochas são o resultado da união de minerais.

A partir de alguns critérios como a textura dos grãos, ou os tipos de minerais que a compõem, podemos classificar as rochas. Uma das classificações mais utilizadas leva em conta o modo como as rochas são geradas na natureza. Nesse sentido, aparecem 3 grupos principais de rochas: ígneas ou magmáticas, sedimentares e metamórficas.

Rochas ígneas ou magmáticasEssas rochas são resultantes do resfriamento

do magma, podendo ser de dois tipos: intrusivas ou extrusivas. Quando o resfriamento do magma ocorre no interior do globo terrestre, origina-se a rocha intrusiva, como o granito. Já quando o magma atinge a superfície e resfria, origina-se a rocha do tipo ígnea extrusiva (também conhecida como vulcânica), como o basalto. A diferença textural entre as rochas ígneas intrusivas e extrusivas é bem nítida, pois as primeiras possuem um resfriamento mais lento, o que lhes confere um maior crescimento dos seus minerais, tornando-os facilmente visíveis. No caso das rochas ígneas extrusivas, o resfriamento é mais rápido, impedindo um maior desenvolvimento de seus cristais, e possuem, portanto, uma textura de granulação mais fina.

Rochas sedimentaresEssas rochas são resultantes da ação dos agentes

intempéricos e da pedogênese. As rochas sedimentares formam-se sobre uma rocha preexistente, que sofre a ação da água e do vento, sendo os seus sedimentos

Os processos endógenos serão responsáveis pela definição das principais províncias geológicas do planeta: escudos, bacias sedimentares e dobra-mentos modernos.

Escudos cristalinos ou maciços antigos (crátons)

Os escudos são as porções mais antigas das plataformas continentais, formados geralmente por rochas graníticas e metamórficas, resultantes da for-mação da crosta. No passado geológico do planeta, os escudos transportavam detritos para áreas mais rebaixadas, como depressões interiores.

Bacias sedimentares As bacias sedimentares são áreas mais baixas,

que apresentam material detrítico provindo de áreas próximas. Esses detritos acabam se depositando no centro das bacias, por superposição. Existem dois tipos básicos de bacias, as intracratônicas e as pericratônicas. Nas bacias intracratônicas, a depressão está localizada na área central. Já nas bacias pericratônicas, a depressão está localizada nas áreas periféricas.

Dobramentos modernosEsses processos são responsáveis pelos terre-

nos mais elevados da superfície terrestre. As grandes cadeias montanhosas como os Andes, Alpes e Hima-laia são áreas instáveis, onde atividades vulcânicas, abalos sísmicos e falhamentos são constantes.

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transportados e depositados, dando origem à nova ro-cha. Essa rocha preexistente pode ser ígnea, metamórfi-ca e inclusive uma rocha sedimentar. Existem dois tipos básicos de rochas sedimentares: clásticas e químicas.

As rochas sedimentares clásticas são aquelas formadas por partículas preexistentes e normalmen-te são reconhecidas por suas camadas horizontais, apresentando espessuras variáveis. As rochas sedimentares químicas são originadas a partir da precipitação de radicais salinos resultantes de um processo de intemperismo químico. Como exemplos de ânions salinos podemos citar os carbonatos, os cloretos e os sulfatos.

Rochas metamórficasEssas rochas são resultantes da transformação de

uma rocha preexistente. Esse processo ocorre a partir de um aumento de temperatura e/ou pressão sobre a rocha, sem atingir o ponto de fusão de seus minerais.

Processos modificadores das formas de relevo

Processos internosAs forças que ocorrem dentro da crosta terres-

tre ou que provêm do manto são denominadas de agentes internos do relevo. Os principais agentes internos são descritos a seguir.

Tectonismo

Também chamado de diastrofismo ou distorção. Possui como características os movimentos lentos, prolongados ou não, que aparecem na crosta terres-tre, modificando as rochas, por meio de deformações, resultantes da atuação de forças internas ou endó-genas. Existem duas formas clássicas de movimen-tos tectônicos: a epirogênese, que representa os movimentos verticais da crosta; e a orogênese, que representa os movimentos horizontais.

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.

Orogênese.

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Epirogênese.

O movimento vertical realizado pela epirogêne-se, causa rebaixamentos e também soerguimentos da crosta. Esses movimentos ocorrem no âmbito continental. A observação direta desses movimentos somente ocorre em algumas partes da Terra, onde excepcionalmente são mais rápidas. Podemos citar como exemplo desse movimento a Península Escan-dinava. Nesse local, ocorrem elevações de 38cm por século, isso em função de um alívio de pressão da carga de gelo que essa área suporta desde a última glaciação.

Esse movimento, ao provocar os rebaixamentos e soerguimentos, pode ter influência nos litorais por meio de transgressões e regressões marinhas ou, ainda, na hidrografia, aumentando ou diminuindo a profundidade dos rios. A epirogênese também pode influir no desgaste erosivo, principalmente pelo transporte e também a partir da deposição de sedimentos nas áreas de ocorrência.

Já os movimentos horizontais da orogênese, re-presentam os deslocamentos, geralmente de grande intensidade, da crosta, e que possuem curta duração em relação aos movimentos epirogenéticos, que são capazes de gerar cadeias de montanhas, dobrando e falhando rochas, isso devido às forças tangenciais ou paralelas que têm uma ocorrência nas bordas das bacias sedimentares. A ocorrência desse tipo de movimento é de caráter mundial, sendo que são breves e em períodos nítidos, representado por lon-gos espaços de tempo.

Os quatro períodos principais de intensas mo-vimentações orogênicas foram:

Huroniano: no final da era Pré-Cambriana. •

Caledoniano: início da era Paleozoica. •

Herciniano: final da era Paleozoica. •

Alpino: final da era Mesozoica e início da •Cenozoica.

Entretanto, por meio da erosão, nem toda área representante desse tipo de movimento é hoje eleva-da. Boa parte das zonas orogênicas pré-cambrianas, assim como elevações posteriores, não apresenta o perfil original, com exceção das elevações alpinas.

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Vulcanismo

O vulcanismo é resultado das manifestações internas da crosta terrestre, decorrentes das altas temperaturas e pressões que provocam a subida de material magmático.

Estrutura vulcânica

Como resultado dos processos vulcânicos, surgem os vulcões. Os vulcões ativos do mundo apresentam o aspecto de uma elevação cônica, com altitudes variadas, podendo ser negativas, no caso dos vulcões submarinos, ou até milhares de metros de altitude, como o vulcão Lascar, localizado no Chile, e que está situado a quase 6 000m.

Os principais componentes de uma estrutura vulcânica são:

câmara magmática • – constitui o bolsão de acumulação do material magmático. É nessa área que ocorre o aumento da pressão que, por sua vez, provoca a subida do magma.

chaminé • – conduto formado por um canal principal e vários canais secundários, os quais permitem a saída do magma.

cratera • – essa área corresponde à parte supe-rior da chaminé, que sofreu um alargamento, normalmente provocado pelas explosões, apresentando, como consequência desse processo, o formato de um funil.

cone • – representa a parte externa de um vulcão e é resultante do acúmulo do material magmático e piroclástico.

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.

Cone principal

Câmara magmática

Cratera

Chaminé

Material expelido pelo vulcão:

lava (magma); •

pedaços de rochas; •

gases; •

cinzas. •

A distribuição geográfica dos vulcões

Na atualidade, as atividades vulcânicas, in-dependentemente da situação do vulcão (ativo ou inativo), coincidem com as atuais zonas orogênicas, ou seja: são fruto dos movimentos tectônicos.

Hoje, existem cerca de 450 vulcões ativos, sen-do que cerca de 75% localizam-se ao longo do litoral do Oceano Pacífico, área conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico.

Mas também ocorrem vulcões ao longo da Dor-sal do Atlântico, sendo que essa área é responsável por cerca de 12% do número total de vulcões. Como localização de vulcões dessa área podemos citar a Islândia, Ilha dos Açores, Canárias, Ascensão e Santa Helena. Existem ainda outras áreas de vulcanismo ativo, principalmente na região das Antilhas, sul da Europa (principalmente na Itália), Cáucaso e porção oriental da África.

Abalos sísmicos

Esses abalos são provocados pela movimentação que ocorre entre blocos de rochas situados no interior da crosta terrestre. Quando ocorre o deslocamento entre os blocos, há violentos tremores de terra que se propagam em ondas, para todas as direções.

As causas principais dos abalos sísmicos são:

Desmoronamentos internos – • ocorrem na sub-superfície. Geralmente, são de baixa intensidade

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e geograficamente restritos, afetando apenas a sua região de ocorrência. Os desmoronamentos internos podem ocorrer de duas maneiras. A primeira, ocorre pela dissolução de rochas de-vido à circulação de água subterrânea. Dessa maneira, as áreas calcárias são mais propensas à ocorrência dessa situação. A outra maneira de ocorrência dos desmoronamentos, aparece a partir da acomodação dos sedimentos que são compactados pelo acúmulo. Esse processo ocorre com maior incidência em regiões de ba-cias sedimentares.

Vulcões – • aparecem também como abalos res-tritos, devido à sua área de ocorrência, e são, geralmente, de baixa intensidade. A origem desse tipo de formação está ligada ao desaba-mento, explosões vulcânicas ou acomodação das áreas onde ocorreu a saída do magma.

Tectônica de placas – • esse processo corres-ponde aos grandes abalos de terra, podendo ocorrer por todo o planeta. Sua origem está as-sociada aos movimentos de placas tectônicas, ou seja, a partir do movimento de partes da crosta terrestre que, ao se deslocarem, acabam causando um acúmulo de forças nas bordas das placas. Ao atingirem o limite de resis-tência das rochas, ocorre um fraturamento ou deslizamento. No processo de fragmentação, ocorrem emissões de vibrações. Esse esforço tectônico, acumulado durante anos, pode ser liberado em poucos segundos, durante a ocorrência de um abalo sísmico.

Quando os sismos ocorrem nas áreas continen-tais, são denominados terremotos. Já aqueles sismos que ocorrem nos fundos oceânicos são denominados maremotos.

Todo terremoto possui dois focos:

hipocentro – ponto de origem no interior da •Terra;

epicentro – ponto onde alcança a maior in- •tensidade na crosta terrestre.

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l S.A

.

as ondas se lançam pela terra

epicentro, onde se sentem os efeitos mais graves

as ondas da superfície se espalham para fora por muitos quilômetros

hipocentro

Processos externosA modificação da superfície terrestre pelos

agentes externos é, geralmente, lenta, constante e tende a aplainar o relevo. A intensidade com que atuam os agentes externos depende do clima e do tipo de rocha existente na área, e sua ação engloba três fases: erosão, transporte e deposição.

Ald

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ravo

.

Exemplo de um processo de erosão.

Ação intempérica: os diversos tipos de rochas, quando expostos à atmosfera, sofrem um ataque erosivo provocado pelo clima que pode modificar o seu aspecto físico ou sua composição mineralógica. Esse processo de degradação das rochas é chamado intemperismo ou meteorização e pode ser de dois tipos: físico ou químico.

Intemperismo físico: o intemperismo físico corresponde ao processo em que as rochas, princi-palmente localizadas em um clima desértico, sofrem alterações de tamanho e de formato, sem, contudo, alterarem sua estrutura química.

Assim, nos climas quentes e secos, a atuação erosiva ocorre devido às grandes oscilações de tem-peratura entre o dia e a noite ou durante o ano. Duran-te o dia, as temperaturas de até 50°C provocam uma dilatação das rochas. O grau de dilatação de cada um de seus minerais constituintes varia segundo seu coeficiente de dilatação, o que leva à desinte-gração mecânica da rocha. Uma elevada amplitude térmica anual também provoca o mesmo fenômeno. A desintegração física atinge quase sempre a parte superficial das rochas. Os principais tipos de intem-perismo físico são: por congelação, térmico, salino e biológico. O intemperismo físico ou desintegração mecânica das rochas quase sempre abre caminho para o intemperismo químico.

Intemperismo químico: ocorre pela atuação da água, que provoca mudanças na composição das rochas.

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A água, em contato com as rochas, provoca uma reação química cuja intensidade pode ser maior ou menor em função do aumento ou redução da tempera-tura. Tal processo decorre da presença de oxigênio e gás carbônico incorporado à água na passagem pela atmosfera. Dessa forma, nas áreas de clima quente e úmido, a decomposição dos minerais é mais intensa que nas áreas de clima frio e seco.

Existem três processos que são responsáveis diretos pelo esculpimento das formas de relevo: erosão, transporte e sedimentação.

Erosão

Subdivide-se em química e mecânica.

A erosão química ocorre a partir do intemperis-mo químico, que transforma os minerais das rochas. Já a erosão mecânica ocorre com a ação de agentes como a água, gelo e o vento.

Os processos de erosão e transporte de minerais ocorrem nas áreas mais altas do relevo, enquanto que a deposição ocorrerá nas áreas mais baixas. Essa diferença de altitudes entre áreas decorre da ação de processos tectônicos, climáticos e, também, por meio da ação do homem.

Mas tanto a erosão quanto o transporte de sedimentos não são permanentes. A partir de um certo nível, os rios não erodem mais as rochas, sendo esse ponto chamado de nível de base. Em escala global, esse nível corresponderia ao nível do mar, porém existem níveis de caráter regional e local que acabam criando bacias de sedimentação no interior dos continentes.

Alguns eventos climáticos de grande porte também podem alterar a dinâmica de transporte e erosão de sedimentos como, por exemplo, durante as glaciações. Nesses períodos, ocorre o acúmulo de água nas geleiras, o que acarreta um rebaixamento no nível do mar e, consequentemente, no nível de base. Já nos períodos interglaciais, ocorre o oposto, ou seja, os níveis do mar e de base voltam a subir.

Em relação à ação do homem, a construção de hidrelétricas, por exemplo, acaba alagando enormes áreas e mudando assim o nível de base regional. Nes-se sentido, onde o rio erodia, agora passa a depositar, fazendo alterações importantes no relevo local.

Tipos de erosão

Erosão fluvial

Os rios são, sem dúvida alguma, os principais agen-tes erosivos, devido ao movimento de turbilhonamento

que suas águas apresentam. Esse movimento retira sedimentos do leito fluvial, o que, por sua vez, acen-tua ainda mais o processo erosivo. Os sedimentos desagregados das rochas são transportados até o mar ou depositados nas margens dos rios, onde é criada uma planície, denominada aluvial.

Em locais de alta pluviosidade, geralmente áre-as tropicais e subtropicais, existem muitos canais ou corpos de água que alimentam o rio principal.

A alternância entre climas úmidos e secos pro-voca mudanças na dinâmica fluvial, ou seja: sobre o clima seco ocorre um recuo paralelo das vertentes dos rios, causando alargamento e entulhamento dos vales por meio de sedimentos. Logo, no clima seco teremos uma evolução horizontal do relevo.

Esquema de evolução ambiente com predominância de clima seco.

Em contrapartida, em climas úmidos teremos uma evolução vertical do relevo, por meio de um apro-fundamento dos vales e posterior transformação do relevo por meio do surgimento de formas convexas.

Esquema de evolução ambiente com predominância de clima úmido.

Os ambientes glaciais e a ação do gelo

Esses ambientes não são de exclusividade apenas das altas latitudes, pois mesmo na faixa equatorial ocorrem esses processos, basicamente em função da altitude.

A presença de gelo nessas áreas pode recobrir total ou parcialmente a superfície, porque a precipi-tação de neve é maior que o degelo (derretimento do gelo). Nesse sentido, a neve acaba formando geleiras, que são enormes massas de água em estado sólido que recobrem a superfície e que se movimentam. Existem dois tipos principais de geleiras: as de tipo continental, compostas por calotas polares (espessas camadas de gelo), e as de altitude ou de montanha.

Em termos de dimensões, as geleiras continen-tais são maiores e com movimento lento, localizando-se na Groenlândia e na Antártica.

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Ron

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ters

.

Maior geleira da França, cidade de Chamonix.

Já as geleiras de altitude ou de montanha têm como característica a formação de “rios de gelo” que correm em direção aos vales, com alto poder erosivo. O gelo formado a partir da precipitação da neve sofre uma deformação devido à pressão exercida pelas camadas. As geleiras são movimentadas pela ação da gravidade, que acaba escavando vales e deposi-tando sedimentos.

Os processos erosivos associados à ação das geleiras, ocorrem a partir da entrada de água nas fraturas entre as placas de gelo. A água de degelo infiltra na geleira e congela, gerando um aumento de volume na ordem de 9%, que acabará por pressionar e fragmentar as rochas existentes no seu caminho.

Atuando como uma lixa, esses fragmentos de rocha acabam erodindo com extrema eficácia as pa-redes e os fundos dos vales. Como resultado desse processo de ação das geleiras, temos a formação de vales em “U”.

Mar

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.

Vale em forma de “U”, resultado de erosão glacial. (Rio Cuevas, Argentina, Cordilheira dos Andes).

As geleiras, quando terminam em mares ou lagos acabam formando os chamados icebergs, que são constituídos a partir da quebra do gelo em blo-cos. Já quando as geleiras terminam nos continentes

podem formar várias feições como, por exemplo, as morainas, que são depósitos de materiais transpor-tados pelas geleiras.

Os ambientes desérticos e a ação dos ventos

Os desertos são próprios de regiões áridas caracterizadas pela baixa pluviosidade, sempre in-ferior a 250mm ao ano, ou seja, a evapotranspiração é sempre superior à precipitação.

Áreas desérticas, como nos desertos do Saara (África) ou Gobi (Mongólia), têm suas localizações entre as latitudes 30° Norte e 30° Sul, que acabam inibindo o surgimento de climas úmidos, devido à sua alta pressão.

Esses fatores acabam por favorecer a atuação do intemperismo físico nessas áreas. Por meio de uma grande amplitude térmica diária, ocorre a fragmenta-ção das rochas, sendo transformadas em partículas pequenas, que serão posteriormente carregadas pelo vento.

Essa ação erosiva do vento ocorre em associa-ção com as partículas de areia por ele transportadas, que atuam como verdadeiras “lixas” ao chocarem-se com a superfície.

As poucas chuvas que aparecem nessas áreas, possuem alto poder erosivo, pois ocorrem concentra-das, ou seja, em um único dia pode chover a média responsável por seis meses de precipitações. Nesse sentido, os canais carregam grande quantidade de sedimentos em direção às planícies, sendo pos-teriormente depositados, gerando leques aluviais (sistemas fluviais distributários).

Por meio da deflação, o vento consegue remover areias e partículas da superfície, gerando grandes depressões.

A ação do vento pode se dar de três formas: suspensão, rolamento e saltação.

Suspensão: nesse tipo de transporte ocorre a sustentação dos grãos acima dos fluidos como, por exemplo, a água. Em áreas com muita turbulência, esse processo é melhor visualizado.

Rolamento: representa a rotação do grão sobre os demais na superfície.

Saltação: representa a manutenção temporária do grão em suspensão, por meio de uma trajetória aparentemente elíptica.

A partir desses processos, as partículas cho-cam-se umas contra as outras e também contra as rochas, sofrendo um polimento.

Mas a ação do vento não é contínua, então quando este perde sua força, as partículas são

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depositadas e podem formar campos de dunas com diferentes formas e dimensões.

Cor

el I

mag

e B

ank.

Campo de dunas.

Os ambientes costeiros e a ação do mar

As formas de relevo geradas nas áreas costeiras são influenciadas e controladas pelas variações do nível do mar, pelas correntes oceânicas, pela des-carga de sedimentos transportados pelos rios e em função da estrutura das rochas. Esses fatores tornam as áreas costeiras muito dinâmicas.

Como grandes agentes erosivos nesses ambien-tes temos as ondas e as marés.

Por meio da ação do vento são geradas as ondas, que, ao se aproximarem da costa, mais precisamente na zona de arrebentação, acabam quebrando.

Com a ação do processo de refração das on-das, que ocorre pela diminuição da profundidade e por anteparos naturais ou antrópicos (criados pelo homem), surgem correntes ao longo das praias que erodem, transportam e depositam sedimentos. Já nas marés, que são geradas pela atração lunissolar (que depende ao mesmo tempo das ações da Lua e do Sol) sobre o mar, surgem correntes que atuam como agentes erosivos e de deposição de sedimentos.

À medida que os rios vão escavando o seu leito, há uma redução da velocidade do escoamento da água, diminuindo assim o seu trabalho erosivo, que cessa no momento em que todo o curso do rio atinge uma altitude igual à de sua foz, ou seu nível de base. Tal processo é lento e imperceptível.

Erosão eólica

Esse tipo de erosão consiste na retirada de sedimentos sob a ação do vento, sendo também

denominada deflação. As principais áreas de ocor-rência da deflação são os desertos e as praias, onde os grãos de areia são pouco consolidados devido, principalmente, à escassez de água e sua rápida circulação. A erosão eólica é, em grande parte dos casos, bastante destrutiva, devido à retirada da par-te fértil dos solos, pela abrasão que os sedimentos causam e pelo soterramento de cidades ou áreas de cultivo.

Cavidades alveolares resultantes do processo de ero-são eólica (Ponta do Arpoador).

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Erosão glacial

A ação erosiva do gelo é realizada de duas for-mas distintas:

por compressão – ocorre quando se tem a so- •lidificação do gelo entre as fendas das rochas, provocando o alargamento contínuo das fen-das, gerando a fragmentação das rochas;

por desgaste mecânico – ocorre quando há •deslocamento das massas de gelo sobre as rochas.

O deslocamento das geleiras provoca um intenso desgaste erosivo das rochas, fragmentando-as em grãos muito pequenos. Quando há o degelo esses frag-mentos podem ser transportados pela água, formando depósitos que, se cederem material para a ação dos ventos, formam uma fonte de sedimentos para o apa-recimento do solo löess. Os grãos maiores, ao serem transportados e acumulados, formam o solo till.

Erosão marinha

A ação erosiva do mar ou abrasão marinha sofre variações em função de diversos elementos, tais como:

as transgressões e regressões no nível do 1) mar, que provocam uma alteração no nível geral dos oceanos;

as rochas que formam o litoral – as resisten-2) tes, como os granitos, opõem-se mais inten-samente à ação erosiva;

a forma do litoral – se alto, predomina a erosão 3) e, se baixo, a deposição dos sedimentos;

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a chegada de sedimentos fluviais que, somados 4) aos sedimentos marinhos, criam formas como deltas, lagunas, restingas, recifes e outros.

Assim, a erosão marinha atua no sentido de linearizar os litorais; portanto, quanto maior for a quantidade de acidentes litorâneos, como os golfos, as baías e as enseadas, mais “jovem” é a costa.

Sérg

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uiz.

Processo de erosão marinha no Arpoador.

Transporte

A ação da água em diferentes ambientesAtuando como o mais eficiente agente intem-

périco, a água atua por meio de uma vasta rede de drenagem, formada há milhões de anos.

A capacidade de transporte e o poder erosivo de um rio dependerão do gradiente topográfico ao qual ele está inserido. Em rios de montanha, por exemplo, as capacidades de transporte e de erosão são gran-des, pois o seu gradiente topográfico é alto. Já em rios de planície como o baixo Amazonas, a erosão é praticamente inexistente. Essa relação do gradiente topográfico com o poder erosivo de um rio, geralmente diminuirá da nascente para a foz, podendo variar por meio de uma mudança na composição e na estrutura das rochas como, por exemplo, a partir de falhas.

A quantidade de sedimentos carregados pelo curso de água, assim como seu volume, aumentam à medida que cresce o número de afluentes, ou seja, existe um rio principal que tem o seu curso principal alimentado por rios ou riachos menores.

Maior geleira da França, cidade de Chamonix.

O surgimento das planícies de marés são responsáveis, em áreas de climas tropicais, pela constituição de mangues. A existência desse tipo de ambiente é fundamental para uma série de seres, como os camarões e os caranguejos, além de uma série de vegetais.

Na dinâmica existente nas praias, temos a en-trada e a saída de sedimentos conforme a incidência dos ventos e os tipos de ondas que são formados. Os sedimentos transportados até as praias provêm tanto dos rios, quanto das ondas que trazem partículas a partir da área de arrebentação.

Como resultado dessas ações, temos a forma-ção de falésias, geradas a partir da deposição de sedimentos e também o surgimento das planícies costeiras.

Ambientes cársticos e a ação da águas subterrâneas

As áreas emersas do planeta são constituídas por cerca de 17% de rochas carbonáticas. São rochas com aspecto bastante peculiar, que são resultantes dos processos de dissolução originados pela ação das águas subterrâneas e superficiais.

A existência de rochas solúveis, como os calcá-rios são importantes para a formação desses ambien-tes, pois permitem a passagem da água. Além desse fator, o clima deve possuir índices pluviométricos de moderados a altos, ou seja, esse ambiente é caracte-rístico dos climas tropicais e subtropicais.

A partir da penetração da água no subsolo, ocorre uma reação entre essa rocha e os restos or-gânicos, sendo que a água acaba dissolvendo esses materiais. Essa água pode penetrar também por meio de sumidouros, que são pontos onde a rocha cárstica já está mais desenvolvida. Na sequência, ocorre o surgimento de depressões a partir de dis-soluções e colapso do terreno, formando um sistema de cavernas. Isso ocorre em função do rebaixamento gradativo (rebaixamento do nível freático), devido à permeabilidade da área.

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Sedimentação

A sedimentação é um processo resultante da deposição de sedimentos originados a partir da erosão

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e que foram transportados, principalmente, pelas águas e pelo vento. Os principais depósitos são de origem fluvial, marinha e eólica e nessas áreas podem ocorrer formações de rochas.

(Cesgranrio) A estrutura geológica, os tipos de rochas 1. e de solos e a morfologia do relevo devem ser levados em conta na organização do espaço, pois estão relacio-nados com a (o):

Ocorrência ou não de fenômenos como o vulcanis-I. mo e terremotos.

Ocupação e distribuição geográfica da população.II.

Traçado e implantação de rodovias e ferrovias.III.

Assinale a opção que contém a(s) alternativa(s) correta(s):

apenas I.a)

apenas II e III.b)

apenas I e III.c)

apenas II.d)

todas.e)

Solução: ` A

Resolução: A estrutura das rochas, do solo e a morfologia do relevo estão associados a eventos de dinâmica interna do relevo, tendo como exemplos terremotos, vulcões, movimentos epirogênicos, entre outros. Neste caso, o único agente que está relacionado à estrutura geológica terrestre são os fenômenos de vulcanismo e terremotos. A ocupação geográfica e a implantação de rodovias relacionam-se a processos de modelação do relevo.

(Fuvest) As legendas corretas para as fotos abaixo são:2.

(ATLAS de Peters, 1994. Adaptado.)

Cadeia orogênica do Terciário, com formação liga-a) I. da à tectônica de placas.

Área de sedimentação do Cenozoico, com de-II. pósitos fluviais.

Cadeia orogênica do Quaternário, com formação b) I. ligada à ação vulcânica.

Área de sedimentação do Paleozoico, com de-II. pósitos eólicos.

Cadeia orogênica do Terciário, com formação c) I. ligada à ação vulcânica.

Área de sedimentação do Pré-Cambriano, com II. depósitos fluviais.

Cadeia orogênica do Quaternário, com forma-d) I. ção ligada à ação vulcânica.

Área de sedimentação do Cenozoico, com de-II. pósitos fluviais.

Cadeia orogênica do Arqueozoico, com forma-e) I. ção ligada à tectônica de placas.

Área de sedimentação do Paleozoico, com de-II. pósitos eólicos.

Solução: ` A

A figura I representa a cordilheira do Himalaia que sur-giu a partir dos movimentos orogenéticos do Terciário, quando ocorreram grandes dobramentos que formaram as principais cadeias montanhosas existentes, como os Andes, as Rochosas e o Himalaia. Na figura II, temos a formação de grandes rios, como o Nilo, associados ao quaternário, ou seja, são processos recentes, atrelados à formação da configuração atual do continente africano que originaram os rios.

(UnB) A Cordilheira dos Andes e o planalto Meridional 3. brasileiro representam duas das mais importantes estru-turas de relevo da América do Sul. A origem geológico-geomorfológica de cada uma dessas estruturas, pela ordem, é:

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cadeia orogênica do Terciário, com formação ligada a) à tectônica das placas/Área de sedimentação Paleo-zoica, com depósitos vulcano-Mesozoicos.

cadeia orogênica do Arqueozoico, com formação b) ligada à ação vulcânica/Área de fraturas e falhas, ligada à formação do Oceano Atlântico.

cadeia sedimentar Quaternária, com formação liga-c) da à tectônica das placas/Área sedimentar Ceno-zoica, com predomínio de depósitos fluvio-eólicos.

cadeia do Terciário, com formação ligada aos movi-d) mentos epirogenéticos/Área cristalina Arqueozoica, com presença de depósitos aluvionais recentes.

cadeia orogênica do Arqueano, com formação liga-e) da à atividade vulcânica/Área cratônica Paleozoica, com predomínio de depósitos metamórficos e mag-máticos.

Solução: ` A

Resolução: A Cordilheira dos Andes localizada na borda oeste do continente sul-americano, tem sua formação associada à tectônica de placas, quando ocorre o choque entre duas placas, uma continental e outra oceânica, resultando num soerguimento da placa continental, originando os Andes. O planalto meridional brasileiro é a região do Brasil formada por depósitos de erupções vulcânicas aqui ocorridas no período Paleozoico, sendo este a prova da existência de vulcões em nosso território em eras passadas.

(UFRGS) Instrução: responder à questão numerando a 5. coluna 02 de acordo com a coluna 01, relacionando o tipo de erosão ao agente causador da mesma.

Coluna 1 Coluna 2

(1) erosão pluvial ( ) ventos

(2) erosão glaciária ( ) ondas do mar

(3) erosão fluvial ( ) chuvas

(4) erosão eólica ( ) rios

(5) erosão marinha ( ) geleiras

A ordem correta da numeração é:

1, 2, 3, 4 e 5.a)

4, 5, 3, 1 e 2.b)

2, 5, 1, 3 e 4.c)

3, 4, 5, 2 e 1.d)

4, 5, 1, 3 e 2.e)

Solução: ` E

Nesta questão é preciso ter conhecimento sobre o agente causador da erosão e o tipo de erosão. A erosão pluvial está associada principalmente às chuvas, gerando o intemperismo químico das rochas. A erosão glacial associa-se às geleiras, quando estas movimentam-se, resultando numa erosão do solo, por abrasão. A do tipo fluvial, associa-se aos rios, lagos, córregos, gerando o transporte de partículas pequenas, geralmente silte e argila. A erosão eólica, por sua vez, realiza um intem-perismo físico do solo, não alterando a sua composição, apenas moldando-o. Um dos principais agentes é o vento. Finalizando, a erosão marinha, relacionada às ondas do mar, por abrasão desgasta as áreas litorâneas, resultando numa estrutura geomorfológica conhecida por falésias.

(Fatec) Em numerosas áreas do território brasileiro pode-6. se encontrar o processo de laterização do solo, isto é:

o aumento da acidez do solo que afeta sua fertili-a) dade.

a formação de crostas ferruginosas que impossibili-b) ta o uso do solo para a agricultura.

a retirada dos nutrientes orgânicos do solo devido c) ao grande volume de chuvas.

a contaminação do solo pelo uso indiscriminado de d) fertilizantes químicos.

a formação de sulcos provocados pela erosão em e) áreas de forte declividade.

Há mais ou menos 250 milhões de anos atrás, existia 4. um supercontinente denominado de Pangea. Nesse sentido, áreas atuais da América do Sul, da África, da Índia, da Antártica e da Austrália estavam unidas em uma região conhecida como Gondwana.

Para os cientistas, em termos de fauna e flora, quais os principais indícios de que essas áreas estavam realmente unidas?

Solução: `

A partir da diminuição ou do aumento do número de continentes, ocorre a união ou a separação de uma série de espécies tanto da flora como da fauna. No caso da região denominada de Gondwana, existem exemplos de fósseis de animais e plantas que foram encontrados tanto na América do Sul, quanto na África, quer dizer, em determinado momento essas espécies foram separadas. Quando ocorre a sepa-ração de espécies em função da criação de novos

continentes, a fauna e a flora passa a se adaptar às condições climáticas locais, daí a existência de ani-mais de uma mesma espécie, porém apresentando algumas características diferentes.

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Solução: ` B

O processo de laterização está associado às regiões intertropicais, de clima úmido com estações chuvosas e secas alternadas. Como consequência, ocorre a retirada da sílica por intemperismo químico, resultando num enriquecimento do solo de ferro e aluminia. O resultado desse processo é a origem de um solo laterítico de co-loração avermelhada, imprópio para a agricultura, pois é muito ácido.

O intemperismo físico é responsável pela fragmenta-7. ção das rochas. Por meio da variação de temperatura, tanto diária, como sazonal, ocorre uma dilatação, depois uma contração das rochas. Nesse processo, os minerais sofrem uma “fadiga”, o que acarreta uma fragmentação dessas rochas! Associada a isso, também ocorre uma fragmentação das raízes de plantas nos interstícios e fraturas das rochas, o que acaba provocando, mais uma vez, a desagregação dos seus materiais. Um exemplo de rocha que sofre a ação do intemperismo físico é o granito. O granito é o principal tipo de rocha que constitui a crosta continental superior, também denominada Sial. O coeficiente de dilatação térmica linear medido para o granito é 7,8 . 10–6/Co. Isso, em termos práticos, signi-fica o seguinte: para cada unidade de comprimento de uma rocha de granito (medida em apenas uma direção), acontece uma variação de 7,8 . 10–6 unida-des a cada variação de temperatura de 1oC. Ou seja, se uma rocha de granito apresenta, inicialmente, um comprimento de um metro, ao variar sua temperatura de 1oC, seu comprimento varia 7,8 . 10–6 metros (7,8 milésimos de milímetro). Se o comprimento inicial é de um quilômetro, variando-se a temperatura de 1oC seu comprimento variará 7,8 . 10–6 quilômetros (7,8 milímetros) e assim por diante. Se a variação da temperatura for positiva, ou seja, se a temperatura aumentar, o comprimento aumenta. Para uma varia-ção negativa, o comprimento diminui.

Dessa forma, a dilatação linear (variação de comprimento) Δl de qualquer material pode ser calculada em termos de seu comprimento inicial, l0, do seu coeficiente de dilatação linear, , e da variação de temperatura sofrida, ΔT, a partir da seguinte relação:

I = I0 . . TConsidere uma extensão de um quilômetro de rocha granítica, medida em um mês de inverno

no Rio Grande do Sul. Estime qual a variação de comprimento experimentada por essa extensão de rocha até a chegada dos meses de verão, considerando que as temperaturas médias do inverno e do verão gaúcho são de cerca de 12oC e 28oC, respectivamente.

Solução: `

Como as temperaturas médias do inverno e do verão são de cerca de 12oC e 28oC, a variação média de temperatura dos meses de inverno aos de verão é de 16oC no Rio Grande do Sul. Portanto, aplicamos os seguintes dados na fórmula da dilatação linear:

I0 = 1km = 103m

a = 7,8 . 10–6/oC

T = 16oC

Aplicando na fórmula: I = I0 . . T

I = 103m . 7,8 . 10–6/oC . 16oCI = 124,8 . 10–3m

Ou seja, aproximadamente, 12,5 centímetros.

Portanto, a variação de comprimento de uma rocha de granito de um quilômetro de extensão devido à variação de temperatura do inverno ao verão, no Rio Grande do Sul, é da ordem de 12,5 centímetros.

(Cesgranrio) Com o desenvolvimento da Teoria das 1. Placas Tectônicas, nos anos 1960 e 1970, fenômenos como o vulcanismo, os terremotos e a formação de cadeias montanhosas vêm tendo uma compreensão mais aprofundada. Isto permite, inclusive, a previsão de eventos de alta intensidade destrutiva, conforme a possibilidade de que a Califórnia, nos próximos anos, venha a sofrer um grande terremoto, já que, nessa região, a crosta terrestre:

apresenta uma zona de encontro de placas tectôni-a) cas com expansão do assoalho oceânico.

se encontra profundamente fraturada pela forma-b) ção de uma dorsal oceânica.

está sendo empurrada para baixo, formando uma c) fossa abissal.

forma uma área de separação de placa com forte d) epirogênese.

se divide em duas placas que deslizam paralela-e) mente em sentidos contrários.

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(UERJ) 2.

Tremores na Itália

Desde 26 de setembro passado, quando um forte terremoto atingiu a Úmbria, matando 10 pessoas e causando grandes danos materiais, inclusive na Basílica de São Francisco, em Assis, esta região do Centro da Itália vem sofrendo abalos [...]

(Jornal do Brasil, abr. 1998.)

O fenômeno apresentado acima é resultado princi-palmente de:

instabilidade geológica com ocorrência de intensa a) atividade sísmica.

cristalização do material magmático no interior da b) Terra com expansão de gases.

movimentos de curta duração com localização dis-c) tante das faixas de contato entre as placas tectô-nicas.

pressões verticais em camadas geológicas profun-d) das com levantamento ou rebaixamento dos con-tinentes.

(EsPCEX) Terremotos são fenômenos naturais que 3. causam sérios transtornos à vida na Terra. O homem estuda-os há muito tempo, não conseguindo ainda prevê-los com confiabilidade, e muito menos controlá-los. A ciência já chegou a algumas conclusões, como, por exemplo, a de que os terremotos mais violentos são decorrentes de:

desmoronamentos internos da crosta terrestre.a)

tectonismos.b)

vulcanismos.c)

epicentrismos.d)

acomodações sedimentares.e)

(UFC) A Teoria da Deriva Continental afirma que os 4. continentes se separaram a partir de um bloco único

denominado Pangeia. O perfil do litoral de dois con-tinentes possui um perfeito encaixe, embasando essa teoria. Assinale a opção que aponta corretamente esses continentes.

Oceania e América do Norte.a)

Europa e Oceania.b)

América do Sul e África.c)

África e América do Norte.d)

Antártica e Europa.e)

(Cesgranrio) Pelo menos, desde o fim do Pré-Cambriano, 5. as áreas pertencentes a escudos não foram submetidas à ação de movimentos que caracterizam a orogênese.

Assinale a opção que somente apresenta exemplos clássicos dessas áreas de escudo.

Canadense, Báltico, e Sul-Africano.a)

Andino, Báltico e Apalachiano.b)

Brasileiro, Havaiano e Sul-Africano.c)

Mexicano, Brasileiro e Californiano.d)

Apeninos, Cárpatos e Cáucaso.e)

(UFC) A crosta terrestre é constituída por grande varie-6. dade de rochas, classificadas em ígneas, metamórficas e sedimentares, exemplificadas nos grupos abaixo.

Granito e basalto.I.

Gnaisse e mármore.II.

Arenito e calcário.III.

Assinale a alternativa que indica, respectivamente, exemplos de rochas ígneas e rochas sedimentares.

II e III.a)

I e II.b)

III e I.c)

II e I.d)

I e III.e)

(UFSC) Leia atentamente: 7.

21 de maio de 2003: um terremoto de 7,6 graus na escala Richter atingiu Boumerdes, a 50 quilômetros da capital Argel, na Argélia, matando cerca de 2 000 pessoas e ferindo, aproximadamente, 7 000.

29 de maio de 2003: comemorado o cinquentenário da chegada ao topo do Everest, a montanha mais alta do mundo, localizada entre o Nepal e o Tibet, na cordilheira do Himalaia, pelo neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tenzing Norgay.

Observe o mapa abaixo.

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Considerando os acontecimentos acima, o mapa das placas tectônicas e os conhecimentos sobre a dinâmica terrestre, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).

(01) A cordilheira do Himalaia, onde se situa o pico do Everest, assim como os Andes na América do Sul, as montanhas Rochosas na América do Norte e os Alpes no sul da Europa correspondem a dobramentos modernos da era Cenozoica.

(02) O tectonismo, os abalos sísmicos e o vulcanismo são agentes internos do relevo, sendo que os dois últimos constituem fenômenos que, dependendo da intensidade e do local onde ocorrem, trazem graves consequências à vida das pessoas, como aconteceu na Argélia.

(04) A área onde se encontra o Everest e aquela onde está localizada a Argélia situam-se em regiões de placas tectônicas nas quais os abalos sísmicos, o tectonismo e o vulcanismo são frequentes.

(08) O território brasileiro apresenta como principal carac-terística o predomínio da ação dos agentes internos da dinâmica terrestre, cuja maior consequência é a presença maciça de dobramentos modernos.

(16) A instabilidade dos terrenos nas bordas das placas tectônicas é resultado da ação de forças internas cujos reflexos, alguns lentos e outros rápidos e catastróficos, são sentidos na superfície do planeta.

Soma ( )

(Cesgranrio) Sobre os agentes que modelam o relevo 8. terrestre, as modificações que ocorrem na crosta e as formas que assumem essas alterações, é INCORRETO afirmar que:

os movimentos tectônicos, que provocam dobras e a) falhas, são os mais duradouros e os que mais pro-fundas alterações determinam nas paisagens.

o vulcanismo extrusivo determina derrames de ro-b) chas ácidas e básicas, sendo que as últimas for-mam depósitos mais extensos.

os falhamentos ocorrem, de um modo geral, em ter-c) renos pouco resistentes, e são responsáveis pela

formação de “horts” (blocos deprimidos) e “gra-ben” (blocos levantados).

as águas correntes são os mais importantes agen-d) tes de erosão o sedimentação, exercendo sua ação, sobretudo por meio do trabalho fluvial.

a erosão eólia dá lugar a formas pitorescas (mais e) estreitas na base), em virtude da ação do vento ser mais intensa na superfície.

(PUCRS) INSTRUÇÃO: Responder à questão com base 9. no mapa e nas afirmativas abaixo.

As áreas destacadas no mapa, situadas no setor I. oeste da América e no leste da Ásia e da Oceania, representam o Círculo de Fogo do Pacífico, em que ocorre o anel vulcânico da Terra.

Ao norte da Índia, localiza-se o Himalaia, com in-II. tensas atividades sísmicas, porém com ausência de vulcanismos, em função de não existir nesse ponto a subducção de placas tectônicas.

As áreas destacadas no mapa correspondem aos III. limites de placas tectônicas, que se movimentam como se estivessem à deriva.

Os dobramentos jovens da Terra coincidem com IV. as áreas de vulcanismo e terremotos, podendo-se destacar os Andes, na América do Sul, os Alpes e os Apeninos, na Europa, e o Atlas, na África.

Com base no mapa e nas afirmações, somente estão corretas:

I, II e III.a)

I, II e IV.b)

I e IV.c)

II e III.d)

III e IV.e)

(Unirio) Estruturas geológicas são diferentes tipos de 10. rochas (e minerais) que compõem a litosfera. A res-peito da estrutura geológica do Brasil, é INCORRETO afirmar que:

o território brasileiro é formado fundamentalmente a) por duas estruturas geológicas: os maciços antigos e as bacias sedimentares.

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a base estrutural do nosso território é de natureza b) cristalina, portanto muito antiga e rígida.

os afloramentos superficiais do embasamento cris-c) talino só representam cerca de 36% do total da superfície do país, ao passo que as áreas sedimen-tares representam em torno de 64%.

os terrenos formados na era proterozoica são de d) grande importância, porque geralmente aparecem associados às jazidas de minerais metálicos.

as bacias sedimentares apresentam camadas dis-e) postas horizontalmente ou quase horizontalmente, o que evidencia a atuação de agentes internos.

(Unirio) Em relação ao continente africano, todas 11. as opções a seguir estão corretas, EXCETO uma. Assinale-a.

Se, por um lado, o relevo predominantemente pla-a) náltico do continente torna seus rios pouco nave-gáveis, por outro, favorece seu potencial hidrelétri-co, que é bastante grande.

Seu litoral bastante extenso, porém pouco recorta-b) do, dificulta seu aproveitamento para a instalação de portos.

Em toda a porção central, o clima seco favorece o c) domínio de formações vegetais desérticas, sendo que apenas ao norte encontramos a mancha de flo-resta equatorial refletindo a maior umidade dessa região.

Em geral, apresenta uma hidrografia pobre, em de-d) corrência da predominância de climas secos, mes-mo apresentando rios como o Nilo e o Congo, que estão entre os maiores do mundo.

Apesar de apresentar um relevo com predomínio e) de terrenos de formação geológica antiga, apare-cem alguns trechos mais elevados de origem re-cente, onde se encontram alguns vulcões.

(Mackenzie) As áreas, onde os processos de depo-12. sição sedimentar superam os processos de desgaste, constituem:

as planícies.a)

os maciços cristalinos.b)

os planaltos.c)

os vales fluviais.d)

as montanhas.e)

(Cesgranrio) O esquema a seguir representa um corte 13. geológico ideal da bacia amazônica. Qual a relação INCORRETA entre as discriminadas a seguir?

N

14

23

45

S

1 – Planalto Guiano.a)

2 – baixo platô cristalino.b)

3 – “várzea” quaternária.c)

4 – linha de quedas (“fall line”).d)

5 – Planalto Brasileiro.e)

(Unesp) Assinale a alternativa que indica a forma de 14. relevo a que se refere o texto.

“Resultam da invasão do mar através dos vales cavados pela erosão das geleiras. Muito frequentes no litoral Atlântico da Noruega, oferecem o aspecto de corredores sinuosos entre planos inclinados de profundos vales em forma de V. Tais vales também se encontram, no litoral meridional do Chile, ao sul do Alaska, oeste do Canadá e em torno da Groenlândia”.

Falésias.a)

Restingas.b)

Corais.c)

Deltas.d)

Fiordes.e)

(Fuvest) Analise o mapa e assinale a alternativa que 15. completa corretamente a frase:

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O estratégico reservatório de água subterrânea, denominado Aquífero Guarani, ocorre em áreas de _________, e se estende __________.

Terrenos cristalinos; pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Pa-a) raguai.

Dobramentos antigos; pelos países do Cone Sul.b)

Planícies; pelos países do Cone Sul.c)

Sedimentação; pelo Brasil, Argentina, Uruguai e d) Paraguai.

Terrenos arqueados; pelo Brasil, Argentina e Uru-e) guai.

(Unesp) Observe o mapa, que destaca seis países 16. localizados na porção ocidental do continente sul-americano.

Esses países possuem, como características comuns, a presença de:

Cordilheira dos Andes; população com baixo a mé-a) dio padrão de vida e crescimento vegetativo em de-clínio; predomínio de mestiços e indígenas.

grandes planícies litorâneas; população com alto b) padrão de vida e baixo crescimento vegetativo; predomínio de negros e mulatos.

elevados planaltos centrais; população com baixo c) padrão de vida e baixo crescimento vegetativo; pre-domínio de brancos de origem europeia.

Cordilheira dos Andes; população com alto padrão d) de vida e alto crescimento vegetativo; predomínio de índios e brancos.

Cordilheira dos Andes; população com alto padrão e) de vida e elevado crescimento vegetativo; predomí-nio de brancos e negros.

(Unioeste) Sobre as diferentes fisionomias ou irregulari-17. dades da superfície terrestre, que chamamos de relevo, é correto afirmar que:

(01) As plataformas continentais constituem uma forma de relevo submarino formada basicamente de sedimentos vindos da região continental, tornando-se, na atualidade, importante área de exploração e pesquisa de petróleo.

(02) As dorsais oceânicas constituem cadeias de montanhas existentes no fundo do oceano, sendo que seus picos podem aparecer em forma de ilhas, como é o caso do arquipélago dos Açores, no Oceano Atlântico.

(04) Nas áreas frias da Terra, a ação física das águas em es-tado sólido desempenha importante papel no desgaste da superfície terrestre e na esculturação das formas de relevo.

(08) As depressões continentais absolutas estão situadas abaixo do nível do mar.

(16) As planícies fluviais se formam exclusivamente em regi-ões costeiras de baixa altitude.

(32) A representação do relevo pode ser feita pelas técnicas das curvas de nível e do perfil topográfico, sendo que, na primeira, são usadas linhas – isoípsas – que unem pontos de igual altitude.

(64) Quanto à idade, as montanhas podem ser novas, velhas ou rejuvenescidas, sendo que a maior parte das monta-nhas no Brasil enquadra-se no primeiro critério.

Soma ( )

(Cesgranrio) O relevo das terras emersas é extrema-1. mente diversificado. Nesse relevo, o que se denomina de DOBRAMENTOS MODERNOS OU RECENTES corresponde a:

depressões absolutas.a)

depressões relativas.b)

bacias sedimentares.c)

cadeias montanhosas.d)

dorsais submarinas. e)

(UFMG) Analise esta figura, em que está representada, 2. esquematicamente, a distribuição espacial de massas continentais e oceânicas – X, Y e Z – em diferentes momentos do tempo geológico:

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A partir da análise feita, é INCORRETO afirmar que, nessa figura:

é mostrada a interação dinâmica de placas tectôni-a) cas – formadas por fragmentos da litosfera –, que se manifesta por meio de processos de colisão e de separação.

estão retratadas condições dinâmicas associadas à b) deriva dos continentes e à expansão do assoalho oceânico.

é proposto que a atual distribuição de terras, ocea-c) nos e mares do planeta tem sua origem associada à fragmentação de um supercontinente.

é sugerido que, hoje, estão encerradas as diversas d) etapas evolutivas a que continentes e bacias oceâ-nicas foram submetidos.

(UFMG) Analise a figura.3.

yx

Em X e Y, indicados nessa figura, estão representadas duas feições de relevo.

Com relação a essas feições, é CORRETO afirmar que:

X foi formada em consequência da separação de a) placas tectônicas e Y, em consequência da colisão delas.

X e Y foram formadas em consequência da separa-b) ção de placas tectônicas.

X foi formada em consequência da colisão de pla-c) cas tectônicas e Y, é resultado geomorfológico de uma zona de subducção.

X e Y foram formadas em consequência da colisão d) de placas tectônicas.

(UFMG) Analise este mapa, em que está representada 4. a distribuição de uma das grandes unidades geológicas da América do Sul:

bacias sedimentares paleozoicas e mesozoicas, a) que abrigam importantes jazidas de petróleo e gás, o que as torna áreas-alvo de interesse para a explo-ração econômica.

escudos e maciços antigos submetidos a intensa e b) prolongada ação erosiva ao longo do tempo geo-lógico.

cadeias de montanha localizadas em limites de c) placas litosféricas, que, em razão de seu posiciona-mento latitudinal, quebram a zonalidade climática.

derrames vulcânicos atualmente modelados em d) planaltos de topografia pouco acidentada e revesti-dos por solos de fertilidade elevada.

(Unirio) Poucos anos após a cidade de Kobe ser prati-5. camente destruída por um terremoto, o Japão foi nova-mente atingido por esse fenômeno já tão familiar à sua

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população, cuja ocorrência está corretamente explicada numa das opções abaixo. Marque-a.

Há predominância de formações geológicas anti-a) gas, da era primária, que ainda sofrem os efeitos da tectônica de placas.

O território japonês localiza-se numa das áreas de b) instabilidade geológica do planeta, representadas pelas faixas de contato entre as placas tectônicas.

O arquipélago japonês está localizado no centro de c) uma das placas tectônicas que, com o peso do re-levo de altitudes elevadas, sofre o efeito de abalos sísmicos constantes.

O Japão, sendo um arquipélago geologicamente d) estável, sofre os efeitos da movimentação das pla-cas tectônicas com o deslocamento das ilhas.

Sendo um território montanhoso e de clima úmido, e) a intensa erosão contribui para uma grande con-centração de sedimentos, cuja pressão resultante provoca abalos sísmicos constantes.

(UFGO) Veja a tira a seguir.6.

Sobre as rochas pode-se afirmar que:

1. ( ) As rochas ígneas ou magmáticas formam-se pelo resfriamento e solidificação do magma.

2. ( ) O arenito, utilizado na correção de acidez do solo, é uma rocha dita metamórfica, pois sua forma-ção está ligada à ação da temperatura e da pressão em rochas preexistentes.

3. ( ) As rochas sedimentares são formadas pelo acúmulo de sedimentos de outras rochas.

4. ( ) O basalto, utilizado na construção civil, é um exemplo de rocha ígnea extrusiva, formada com o magma das erupções vulcânicas.

O maremoto que provocou ondas gigantes que var-7. reram o sul da Ásia no dia 26 de dezembro de 2004, matando cerca de 280 mil pessoas, tem sua origem associada à acomodação das placas tectônicas.

Esse maremoto, também conhecido por “tsunami” foi causado por um tremor a noroeste da ilha de Sumatra, na Indonésia.

Cite o nome das placas tectônicas que influenciam na dinâmica da formação do relevo do continente asiático, como a formação da Cordilheira do Himalaia e os impactos causados pelo “tsunami” que atingiu o sul do mesmo.

(Fuvest) O Brasil apresenta 64% de seu território forma-8. do por bacias sedimentares e 36% por escudos crista-linos. Dos escudos, 32% pertencem à era Arqueozoica e 4% à era Proterozoica.

Apesar de reduzidos em área, estes últimos são importantíssimos porque:

possuem petróleo e carvão.a)

possuem minérios, tais como o granito e gnaisse.b)

possuem calcário, importante para a fabricação de c) cimento.

possuem minérios, tais como o ferro e o manga-d) nês.

o enunciado é incoerente porque minérios só apa-e) recem na era Cenozoica.

(Cesgranrio) Em relação à estrutura geológica e o relevo 9. do Brasil, assinale a opção CORRETA.

Planalto Central – localizado, principalmente, no a) Nordeste, é formado por rochas cristalinas recen-tes, que originaram os chapadões, de solos férteis.

Planalto Atlântico – localizado na região Sudeste, b) é constituído por rochas sedimentares recentes, o que explica a sua riqueza mineral, principalmente em São Paulo.

Planalto Meridional – localizado no sul do Brasil, c) nele predominam rochas cristalinas antigas, onde são encontradas jazidas de carvão mineral.

Planalto das Guianas – localizado ao norte do país, d) é formado principalmente por terrenos cristalinos antigos, intensamente erodidos, embora com blo-cos de elevada altitude.

Planície Amazônica – corresponde aos terrenos se-e) dimentares antigos, do pré-cambriano, localizados na região Norte, de grande fertilidade.

(Cesgranrio) A existência de grandes jazidas minerais, 10. como as de ferro e manganês no Quadrilátero Ferrífero (MG) e na Serra dos Carajás (PA), pode ser explicada por processos geológicos ligados à:

predominância de bacias sedimentares que facili-a) tam os depósitos de minerais mais pesados.

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(UFMG) Analise o mapa a seguir.13.

A distribuição espacial dos terremotos apresentada no mapa coincide com:

áreas de expansão do assoalho oceânico.a)

dorsais oceânicas.b)

limites divergentes de placas tectônicas.c)

margens continentais passivas.d)

zonas de colisão de placas tectônicas.e)

(Fuvest) Observe a escala do tempo geológico para 14. identificar os processos naturais que ocorreram, respec-tivamente, nas eras Paleozoica e Cenozoica.

Pré-Cambriano

Mesozoica

Peleozoica

Cenozoica

Duração relativa das eras geológicas

Formação de jazidas carboníferas e dobramentos a) do tipo alpino-himalaio.

Oscilações do nível do mar nos últimos períodos b) glaciais e formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio.

Configuração atual dos continentes e oceanos e c) dobramentos do tipo alpino-himalaio.

Formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio d) e soterramento das florestas que originaram o car-vão mineral.

Oscilações do nível do mar nos últimos períodos e) glaciais e configuração atual dos continentes e oceanos.

(Fuvest) Quanto às formas de relevo, as Américas do 15. Norte e do Sul apresentam, em comum, a predomi-nância de:

cadeias montanhosas do terciário a oeste e planí-a) cies sedimentares a leste.

existência de escudos cristalinos, de formação re-b) cente, os quais contêm ouro e bauxita, além de fer-ro e manganês.

concentração de dobramentos modernos, forma-c) dos na Era Cenozoica, tanto no Pará como em Mi-nas Gerais.

ocorrência de terrenos muito antigos, do Arqueo-d) zoico e Proterozoico, favorecendo a concentração desses minérios.

formação de amplas áreas sedimentares muito an-e) tigas, onde se concentram, predominantemente, jazidas de ferro.

(UFMG) Os planaltos, as depressões e as planícies 11. constituem as grandes unidades de relevo que carac-terizam o território brasileiro.

Com relação a essas unidades, assinale a alternativa INCORRETA.

Enquanto os planaltos correspondem às regiões de a) altimetria mais elevada, as depressões são áreas al-timetricamente mais rebaixadas.

Enquanto o relevo nos planaltos apresenta topogra-b) fia plana e uniforme, a topografia nas depressões é irregular e acidentada.

Enquanto os planaltos e as depressões resultam do c) trabalho de erosão, as planícies correlacionam-se ao processo de acumulação de sedimentos.

Enquanto os planaltos e as depressões ocupam d) grandes extensões, as planícies ocupam áreas re-duzidas nas margens dos rios, lagos e no litoral.

(UFMG) Um estudante de Geografia, durante a elabora-12. ção de trabalho escolar que tratava do relevo brasileiro, encontrou, em um livro didático, esta definição:

Planalto: relevo plano e alto, situado acima dos 1 000m de altitude, cuja formação ocorreu no Pré-Cambriano. Nesse relevo, os processos de erosão superam os de acumulação de sedimentos.

Considerando-se esse tipo de relevo, conclui-se que essa definição está:

CORRETA, uma vez que os planaltos, no Brasil, se a) situam acima dos 1 000m de altitude.

CORRETA, uma vez que os planaltos foram esculpi-b) dos por processos bastante antigos, que, na escala do tempo geológico, ocorreram no Pré-Cambriano.

INCORRETA, uma vez que atuam, nos planaltos, c) processos de acumulação de sedimentos, que su-peram os de erosão.

INCORRETA, uma vez que o modelado dos planal-d) tos – ou seja, sua forma – nem sempre é plano.

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grandes planícies sedimentares na porção central e b) dobramentos recentes na porção oriental.

cadeias montanhosas do terciário a oeste e planal-c) tos antigos a leste.

grandes planícies sedimentares na porção central e d) planaltos erodidos na porção ocidental.

escudos cristalinos a oeste e planaltos antigos a e) leste.

(Cesgranrio) No mapa a seguir estão assinaladas regiões 16. que apresentam uma forma de relevo constituída por:

dobramentos antigos com rochas do arqueano e a) do alonquiano.

desdobramentos terciários, surgidos inclusive pelo b) deslocamento dos continentes.

consolidação do magma, após intensas erupções c) ocorridas no quaternário.

rochas sedimentares que, pela erosão, transforma-d) ram-se em planaltos.

levantamentos pré-cambrianos, intensamente tra-e) balhados por glaciais.

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E1.

A2.

B3.

C4.

A5.

E6.

237.

C8.

D9.

E10.

C11.

A12.

B13.

E14.

D15.

A16.

3217.

D1.

D2.

C3.

B4.

B5.

V, F, V, V6.

A região do continente asiático e a formação do Himalaia 7. estão influenciados pelo choque das placas eurasianas e indiana. O fenômeno do “tsunami”, ocasionado por um tremor de terra de 9 pontos na escala Richter, provocou um grande choque na comunidade mundial, onde diversos países se uniram em solidariedade aos sobreviventes, procurando auxiliar os países atingidos pelo maremoto através de medicamentos, comida, ajuda financeira para a reestruturação das áreas atingidas, entre outras formas.

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D8.

D9.

D10.

B11.

D12.

E13.

A14.

C15.

B16.

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