geoestatistica
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geoestatistivcsTRANSCRIPT
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TPICOS
A funo variograma
Modelos tericos de variograma
Isotropia e anisotropia
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Estatstica Descritiva:
Moda Valor que ocorre com maior freqncia;
utilizada mais freqentemente quando dados esto registrados na escala nominal;
existem conjuntos de dados sem moda;
existem conjuntos de dados com modas mltiplas (bi-modal x unimodal).
A exceo dos dados agrupados, a moda no uma medida muito til;
Neste caso a classe modal aquela cuja freqncia supera as demais.
Ex.1. X = (4, 5, 5, 6, 6, 6, 7, 7, 8, 8) Mo = 6 (0 valor mais freqente)
Esse conjunto unimodal, pois apresenta apenas uma moda.
Ex. 2. Y = (1, 2, 2, 2, 3, 4, 4, 4, 5, 5, 6) Mo = 2 e Mo = 4 (valores mais freqentes)
Esse conjunto bimodal, pois apresenta duas modas.
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Estatstica Descritiva:
Varincia(s2) e Desvio Padro(s) Na prtica o desvio mdio quadrado em torno da mdia de um conjunto de
dados (varincia) mais utilizado;
desta maneira, o sinal torna-se sempre positivo.
A soma dos desvios da mdia elevados ao quadrado dividida pelo nmero
total de observaes.
22 2
2 2( ) ( ) /
1 1
i i i
x x
x x x nS ou S
n n
media
-
Principais conceitos tericos
(h) = C(0) C(h)
relao entre as funes semivariograma e covarincia
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Variograma 2(h)
O variograma uma ferramenta bsica de suporte s tcnicas de geoestatstica, que
permite representar quantitativamente a variao de um fenmeno regionalizado no
espao (Huijbregts, 1975).
A
z(u h)
z(u)
2(h) mede o grau de dissimilaridade entre pares de observao separados pelo vetor distncia h;
funo do vetor distncia h;
depende da geometria de amostragem.
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Variograma 2(h)
Definio: esperana matemtica (E) do quadrado da diferena entre os
valores de pontos no espao separados pelo vetor distncia h.
2(h) = E{[z(u) z(u h)]2}
Atravs de um conjunto amostral, {z(u1), z(u2), ..., z(uN)}, o variograma pode ser
estimado por:
[ z(ui) z(ui h)]2
N(h)
1i = 1
N(h)
2(h) = ^
N(h): o nmero de pares, z(ui) e z(ui h), separados por h;
2(h): o estimador de variograma; ^
z(ui) e z(ui h): so valores observados nas localizaes ui e ui h.
h: o vetor distncia (modulo e direo) entre pares de observao;
em que:
-
Semivariograma (h)
Definio: metade da esperana matemtica (E) do quadrado da diferena entre
os valores de pontos no espao separados pelo vetor distncia h.
Atravs de um conjunto amostral, {z(u1), z(u2), ..., z(uN)}, o semivariograma pode
ser estimado por:
[ z(ui) z(ui h)]2
2N(h)
1i = 1
N(h)
(h) = ^
(h): o estimador de semivariograma; ^
h, N(h), z(ui) e z(ui h): conforme definidos anteriormente.
em que:
(h) = E{[z(u) z(u h)]2}1
2
-
Semivariograma (h)
A figura ilustra um semivariograma emprico (ou experimental) com caractersticas
muito prximas do ideal.
alcance (a)
patamar (C)
efeito pepita (C0)
h
(h)
-
Semivariograma (h)
Clculo do semivariograma a partir de amostras regularmente espaadas.
vetor distncia h
[ z(ui) z(ui h)]2
2N(h)
1i = 1
N(h)
(h) = ^
0o
90o
180o
45o
N
S
L
direes de anlise
(h) = (h)
funo simtrica
C0
a
C
h (km)1 2 3 4 5 6 7 8 9
1km
1km
-
Semivariograma (h)
Clculo do semivariograma a partir de amostras irregularmente espaadas.
[ z(ui) z(ui h)]2
2N(h)
1i = 1
N(h)
(h) = ^
parmetros adicionais
tolerncia do incremento (lag)
tolerncia angular
largura de banda
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Elementos do Variograma
Passo:Direo:Tolerncia do passo e da direo.Largura da Banda
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Elementos do Variograma
O variogram definido como a varincia de um incremento, certamente tem que cumprir diversas circunstncias.
Da definio temos g(0) = 0 .
Da definio temos g (h) 0 para todo h
Da definio temos g (h) = (h) para todo h
Variograma experimentalOs parmetros do semivariograma so os seguintes: Alcance (a): distncia dentro da qual as amostras apresentam-se correlacionadas espacialmente. Patamar (C): o valor do semivariograma correspondente a seu alcance (a). Deste ponto em diante, considera-se que no existe mais dependncia espacial entre as amostras, porque a varincia da diferena entre pares de amostras (Var[Z(x) - Z(x+h)]) torna-se invariante com a distncia. Efeito Pepita (C0): por definio, g (0)=0. Na prtica, medida que h tende para 0 (zero), g (h) se aproxima de um valor positivo chamado Efeito Pepita (C0). O valor de C0 revela a descontinuidade do semivariograma para distncias menores do que a menor distncia entre as amostras. Parte desta descontinuidade pode ser tambm devida a erros de medio, mas impossvel quantificar se a maior contribuio provm dos erros de medio ou da variabilidade de pequena escala no captada pela amostragem.
Contribuio (C1): a diferena entre o patamar (C) e o Efeito Pepita (C0).
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Elementos do Variograma
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Elementos do Variograma
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Semivariograma (h)
Clculo do semivariograma a partir de amostras irregularmente espaadas.
Semivariograma omnidirecional => tolerncia angular = 90o
direo de anlise (do vetor h) no importa.
0o
90o270o
180o
4
3
2
16
5
[ z(ui) z(ui h)]2
2N(h)
1i = 1
N(h)
(h) = ^
h (|h|; )
C0
a
C
h (km)1 2 3 4 5 6 7 8 9
Exemplo:
incremento (lag) = 1 km
tolerncia lag = 0,5 km
direo de anlise
tolerncia angular = 90o
tolerncia angular = 90o
90o
0o
180o
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Semivariograma (h)
Clculo do semivariograma a partir de amostras irregularmente espaadas.
Semivariograma direcional => tolerncia angular < 90o
0o
90o270o
180o
4
3
2
1
8
5
[ z(ui) z(ui h)]2
2N(h)
1i = 1
N(h)
(h) = ^
(h)
direo do vetor h
90o
Exemplo:
incremento (lag) = 1 km
tolerncia lag = 0,5 km
direo de anlise = 90o
tolerncia angular = 35o
55o 90o 125o
|______|_______|
h (|h|; )
6
7
C0
a
C
h (km)1 2 3 4 5 6 7 8 9
-
Exemplo
u 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 11
Z(u) 3 4 6 5 7 7 6 4 3 5 5 6 7 5
N=14Distance = h1
26/13 = 2.02
41/12 = 3.43
55/11 = 5.14
50/10 = 5.85
53/9 = 5.9
0
1
2
3
4
5
6
7
0 1 2 3 4 5 6
-
Exemplo
u 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Z(u) 41.2 40.2 39.7 39.2 40.1 38.3 39.1 40.0 41.1 40.3
* 2 2 2 2
2 2 2 2 2
1(1) ([(41.2 - 40.2) + (40.2 - 39.7) + (39.7 - 39.2) + (39.2 - 40.1) +
18
+(40.1 - 38.3) + (38.3 - 39.1) + (39.1 - 40.0) + (40.0 - 41.1) + (41.1 - 40.3) ] =
= 0.4917
* 2 2 2 2
2 2 2 2
1(2) ([(41.2 - 39.7) + (40.2 - 39.2) + (39.7 - 40.1) + (39.2 - 38.3) +
16
+(40.1 - 39.1) + (38.3 - 40.0) + (39.1 - 41.1) + (40.0 - 40.3) ] =
= 0.756
-
Semivariograma de superfcie
um grfico 2D que fornece uma viso geral da variabilidade espacial do
fenmeno em estudo. Tambm conhecido como Mapa de Semivariograma.
Utilizado para detectar os eixos de Anisotropia (direes de maior e menor
continuidade espacial).
N 0o
L
90o
ngulo de anisotropia
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Modelos tericos de semivariograma
O grfico do semivariograma emprico estimado por formado por uma srie
de valores, sobre os quais se objetiva ajustar uma funo.(h)^
h
(h)
O modelo de ajuste deve representar o melhor possvel o comportamento de (h).
alcance (a)
patamar (C)
efeito pepita (C0)
contribuio (C1)
C C0 C1
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Modelos tericos de semivariograma
Modelo de ajuste esfrico
a||,1
a||0,a||3
0,5a||
1,5
0||,0
)(Sph
h
hhh
h
h
Sph(h)
ha
1
0
C = 1
a||CC
a||0,])( Sph[CCa||3
21
a||
23CC
C 0
)(
10
1010
0
h
hhhh
h
,
,
C0
h
(h)
C1
C C0 C1
a
Normalizado
Na prtica: C0 > 0 e C1 > 1
-
Modelos tericos de semivariograma
Modelo de ajuste gaussiano
0||,
a||
exp1
0=||,0
Gau 2h
h
h
h)(
Normalizado
a||C+C
a||0)]( [GauC+Ca||
exp1C+C
C,0
)(
10
1010
0
2
h
hhh
h
,
,
Na prtica: C0 > 0 e C1 > 1
Gau(h)
ha
1
0
C 1
C0
ha
(h)
C1
C C0 C1
-
Modelos tericos de semivariograma
Modelo de ajuste exponencial
0|h|,
a||
exp1
0=|h|,0
Exp hh
a||C+C
a||0 ,)]( Exp[C+Ca||
exp1C+C
C,0
)(
10
1010
0
h
hhh
h
,
Normalizado
Na prtica: C0 > 0 e C1 > 1
Exp(h)
ha
1
0
C = 1
C0
ha
(h)
C1
C C0 C1
-
Modelos tericos de semivariograma
Modelo de ajuste potncia
Normalizado
Na prtica: C0 > 0 e C1 > 1
0||,||c.
0=||,0)(Pot
e hh
hh
0||,|)(|Pot+C||c.+C
C,0)(
00
0
e hhhh
Pot(h)
h0
e1
h
(h)
e1
C0
-
C0
Modelos tericos de semivariograma
Modelo de ajuste aninhados
Existem determinados fenmenos em que so necessrios modelos mais complexos de
semivariograma para explicar suas variaes espaciais. Estes modelos so combinaes
de modelos simples, denominados aninhados.
Ex: Modelo aninhado duplo esfrico
2210
21222
20
1111
10
0
a||,CCC
a||a,)(a
||3
21
a||
23CC
a||0,)(a
||3
21
a||
23CC
C,0
)(
h
hhhh
hhhh
h
(h)
C1
C = C0+ C1+ C2
C2
a1 a2h
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Isotropia
Quando a variabilidade espacial de um fenmeno em estudo a mesma em todas as
direes, diz-se que o fenmeno isotrpico.
O
N
S
L O
N
S
L
Imagem nvel de cinza Composio Colorida
-
Isotropia
Considere os semivariogramas ilustrados na figura abaixo
0O
45O
90O
135O
Modelo de ajuste
a
C
Co
(h)
Esta a representao de um caso simples e menos freqente, em que a distribuio espacial
do fenmeno denominada isotrpica.
Neste caso, um nico modelo suficiente para descrever a variabilidade espacial do fenmeno
em estudo.
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Anisotropia
Quando a variabilidade espacial de um fenmeno em estudo no a mesma em todas as
direes, diz-se que o fenmeno anisotrpico.
O
N
S
L O
N
S
L
Imagem nvel de cinza Composio Colorida
maior menor
direes de continuidade espacial
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Anisotropia
Uma forma de detectar a anisotropia atravs da observao dos semivariogramas obtidos
para diferentes direes.
N
LO
S
0o
90o
45o
135o
Convenes direcionais usadas na geoestatstica
A anlise da anisotropia objetiva detectar as direes de maior e menor continuidade
espacial do fenmeno investigado.
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Anisotropia
Um modo direto de visualizar e calcular os parmetros (fator e ngulo) da anisotropia
atravs do esboo grfico de uma elipse (ou diagrama de rosa ).
N
LO
S 180o
0o
90o
30o
120o
a1
a2
Parmetros da anisotropia
Fator de anisotropia (Fa)
Fa = a2 / a1
ngulo de anisotropia (Aa)
Aa = tomado da direo Norte para o eixo de
maior continuidade. No exemplo = 30o.
Tipos de anisotropia: geomtrica, zonal e combinada.
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Anisotropia
Neste caso, os semivariogramas apresentam o mesmo patamar (C) com diferentes
alcances (a) para o mesmo modelo.
(h) Mesmo modelo para as duas direes
a
C
a h
Co120
O
30O
Anisotropia geomtrica
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Anisotropia
Anisotropia zonal
Neste caso, os semivariogramas apresentam diferentes patamares (C) com mesmo
alcance (a) para o mesmo modelo.
Como a isotropia, a anisotropia zonal um caso menos freqente presente nos
fenmenos naturais.
(h) Mesmo modelo para as duas direes
a
C
h
Co 150O
60O
C
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Anisotropia
Anisotropia combinada (geomtrica + zonal)
Neste caso, os semivariogramas apresentam diferentes patamares (C) e diferentes
alcances (a) para o mesmo modelo. Pode apresentar tambm diferentes efeitos pepita.
(h) Mesmo modelo para as duas direes
a
C
h
Co 150O
60O
C
a