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  • 7/25/2019 GEO A - Resumos - 10

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    Colgio Vasco da Gama

    Curso de cincias socioeconmicas

    10C

    Maria Fernandes n6

    Martin Caribe n7

    RESUMO DE GEOGRAFIA A- 10 ANO

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    RESUMO DE GEOGRAFIA A- 10 ANO

    Mdulo inicial A posio de Portugal na Europa e no Mundo

    Conhe cer a cons tituio das diferentes unidades territoriais portuguesas:

    O territrio continental encontra-se dividido em 18 distritos, que, por suavez, se subdividem em concelhos e estes em freguesias.

    Desde 1976, existem em Portugal duas Regies Autnomas (RA), Aores e

    Madeira. Estas regies subdividem-se em concelhos 19 nos Aores e 11 na

    Madeira e estes em freguesias.

    Com a adeso Unio Europeia, em 1986, foi introduzida a Nomenclaturadas Unidades Territoriais para Fins Estatsticos (NUTS) que criou uma divisoterritorial segundo trs nveis:

    - NUT I: 3 Unidades: Continente Portugus; Regies Autnomas.

    - NUT II: 7 Unidades: Norte; Centro; Lisboa; Alentejo; Algarve; RegiesAutnomas.

    - NUT III: 30 Unidades:

    No Norte: Alto Trs-os-Montes; Ave; Cvado; Douro; Entre Douro e Vouga;Grande Porto; Minho- Lima; Tmega.

    No Centro: Baixo Mondego; Baixo Vouga; Beira Interior Norte; Beira InteriorSul; Cova da Beira; Do-Lafes; Mdio Tejo; Oeste; Pinhal Interior Norte;Pinhal Interior Sul; Pinhal Litoral; Serra da Estrela.

    Lisboa: Grande Lisboa; Pennsula deSetbal

    Alentejo: Alentejo Central; Alentejo Litoral; Alto Alentejo; Baixo Alentejo;

    Lezria do Tejo. Algarve

    Regies Autnomas: Regio Autnoma dos Aores; RegioAutnoma da Madeira.

    Conhe cer a posio de Portugal Continental e Insular na Europa e no Mundo:

    Portugal Continental:

    Portugal situa-se no extremo sudoeste da Europa, ocupando a faixaocidental da pennsula Ibrica, representando cerca de 1/5 do seu territrio,e tem uma linha de costa com mais de 1200 km de extenso.

    Portugal Insular:

    -Arquiplago dos Aores: Situado a oeste de Portugal Continental, tem

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    uma superfcie de cerca de 2300 km, distribuda por 9 ilhas e umconjunto de ilhus.

    1. Ilhas:Grupo Ocidental: Flores; Corvo

    Grupo Central: Terceira; So Jorge; Faial; Graciosa; IlhusGrupo Oriental: So Miguel; Santa Maria.

    - Arquiplago da Madeira: Situado a sudoeste de Portugal Continental,possui uma superfcie de aproximadamente 800 km, distribudos por2 ilhas e 2 conjuntos de ilhus.

    2. Ilhas; Madeira; Porto Santo

    Ilhus: Desertas, Ilhu Cho; Deserta Grande; Bugio

    Reconhecer a importncia da posio geogrfica de Portugal no contextocultural europeu:

    Apesar da posio perifrica de Portugal em relao Europa, o pas encontra-se inserido na mesma. Assim, permitida a livre circulao de pessoas, bens,servios e capitais. A presena de comunidades portuguesas em pases daEuropa gera oportunidades de cooperao econmica e cultural,aprofundando relaes entre Portugal e os pases de acolhimento.

    Consequente da emigrao portuguesa so as remessas dos emigrantes,geralmente sob a forma de depsitos bancrios de poupana, canalizadospara o nosso pas.

    Dada a relevncia dos fluxos culturais e financeiros gerados pelascomunidades portuguesas, importante promover junto delas apreservao da lngua e a valorizao da cultura portuguesa e garantir oapoio nacional em momentos de crise econmica ou de catstrofe.

    Reconhecer a importncia da integrao de Portugal no contexto da Unio

    Europeia:A Unio Europeia assume um papel relevante a nvel mundial, no apenaspela dimenso econmica, territorial e populacional, mas sobretudo devido influncia e interveno em domnios como o ambiente global, a ajuda aodesenvolvimento das regies mais pobres e a promoo da democracia e dorespeito pelos deveres humanos.

    Para Portugal, a integrao na U.E foi um fator de desenvolvimento,promovendo a melhoria das condies de vida, que se deveu:

    - Aos apoios financeiros, que tornaram possvel a concretizao deinmeros projetos no domnio das obras pblicas, damodernizao das empresas, da formao profissional;

    - participao em variados programas de apoio ao desenvolvimento;

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    - Aos benefcios econmicos da participao num mercado nico;- harmonizao dos padres de qualidade e das normas de

    funcionamento da economia e da sociedade com a legislaoeuropeia, nos diversos domnios.

    Reconhecer a importncia do espao lusfono:

    Para alm de constituir a lngua oficial de oito pases, em que se incluem, almde Portugal, o Brasil e os PALOP e, Timor-Leste, o portugus representa umdos principais elos de ligao entre os pases lusfonos.

    A associao dos pases lusfonos na CPLP veio reforar a cooperao

    entre oito pases que se encontram unidos por uma herana histricacomum, assumindo Portugal um papel de interlocutor privilegiado,sobretudo nas relaes com a Unio Europeia, devido sua posiogeogrfica.

    Reconhecer a importncia das relaes privilegiadas de Portugal comas comunidades portugues as e com a CPLP:

    A ao das comunidades da CPLP projeta-se na vertente social, poltica,cultural e econmica. No plano poltico, destacam-se as aes diplomticasdesenvolvidas nas organizaes internacionais e na mediao de conflitos. NoPlano cultural, os pases da CPLP implementaram o portugus como lngua detrabalho nos organismos internacionais e promovem, atravs da comunicaosocial, a difuso de programas de informao, entretenimento e formao, emlngua portuguesa. No plano econmico, como os membros da CPLP seinserem em espaos econmico-regionais distintos, as trocasComerciais no so grandemente influenciadas, mas tem sido promovida acooperao empresarial.

    No plano social, tem-se intensificado a cooperao nos setores da sade eeducao. Os parceiros da CPLP so os principais beneficirios da AjudaPblica ao Desenvolvimento de Portugal.

    *Conceitos:

    Cidadania: o exerccio dos direitos e deveres civis, polticos e sociaisestabelecidos na constituio. Os direitos e deveres de um cidado devemandar sempre juntos, uma vez que ao cumprirmos nossas obrigaespermitimos que o outro exera tambm seus direitos.

    Concelho: unidade de diviso territorial e de diviso administrativa dedeterminados pases.

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    CPLP: Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa, umaorganizaointernacional formada por paseslusfonos, que procura o "aprofundamentoda amizade mtua e da cooperao entre os seus membros".

    Distrito: diviso de um determinado territrio, que pode ser de naturezapoltica,administrativa, militar,judicial, fiscal,policial ousanitria.

    Espao lusfono: uma Organizao No Governamental para oDesenvolvimento (ONGD), que tem por objetivo a conceo, a execuo e oapoio a programas, atividades e projetos de cariz educativo, cultural,cientfico, ambiental e econmico, designadamente em Portugal e nos pasesde lngua oficial portuguesa.

    Freguesia: a menor diviso administrativa, correspondente ''parquia civil''

    de outros pases. Trata- se de subdivises dosconcelhos e so obrigatrias, nosentido de que todos os concelhos tm pelo menos uma freguesia.

    Mercado Comum: rea Poltica que permite livre circulao de bens, servios,pessoas e capitais.

    Moeda nica: Substituio das moedas dos pases da Unio Europeiapor uma nica, comum a todos, o Euro, com plenas funes monetrias.

    NUT: sub-regies estatsticas em que se divide o territrio dos Estados -Membros da Unio

    Europeia.

    Regio Autnoma: parcela do territrio nacional que, pelas suascaractersticas especfica s, foi dotada de um estatuto poltico-administrativo e de rgos de governo prprios.

    Territrio: rea delimitada sob a posse de umapessoa (ou grupo depessoas), de umaorganizao ou de umainstituio.

    Tratado de Maastricht: Prepara a unio monetria e introduz elementos para

    uma unio poltica(cidadania, poltica comum em matria de poltica externa e assuntos internos).Criado em 1992.

    Tratado de Roma: Institui a Comunidade Econmica Europeia e aComunidade da Energia Atmica.

    Unio Europeia: unio econmica epoltica de28 Estados-membrosindependentes situados principalmente na Europa.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_internacionalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_internacionalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Judicialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Policialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Concelhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81reahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Homemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_da_Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estados-membros_da_Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estados-membros_da_Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estados-membros_da_Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estados-membros_da_Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_da_Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Homemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81reahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Concelhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Policialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Judicialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_internacionalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_internacional
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    1)A Populao, Utilizadora de Recursos e Organizadora de Espaos

    A populao: evoluo e diferenas regionais

    Caracterizar a evoluo da populao portuguesa, na 2 metade do sc. XX,referindo fatores que justifiquem as variaes demogrficas e a mobilidade dapopulao:

    At aos anos 60, a emigrao portuguesa caracterizou-se por intercontinental,tendo como principal destino o Brasil, que absorveu cerca de 80% dosemigrantes portugueses. Brasil necessitava de mo-de-obra aps a

    descolonizao pelo que aceitou este fluxo migratrio de boa vontade.Porm, os Aorianos preferiam destinos como a Venezuela, enquanto que osMadeirenses, os E.U.A.

    No incio da segunda metade do sculo XX (1960), predominava a Ditaduraem Portugal. As autorizaes de sada do pas eram demoradas e a guerracolonial aproximava-se. Com isto, nos perodos de 1960-1974, a emigraodiminuiu, apesar do perodo ter sido caracterizado pelas emigraes

    clandestinas. No entanto, este perodo foi caracterizado por um grandedecrscimo populacional devido entrada da mulher no mercado de trabalho,o stress da vida urbana, o aumento dos casamentos tardios e a independnciafinanceira dos filhos ser alcanada cada vez mais tarde.

    Aps a cada da ditadura, a populao jovem, sobretudo os combatentes daguerra colonial voltam das ex-colnias e, com isto registou-se o aumento dataxa de natalidade e um consequente aumento populacional.

    Entre 1974 e 1980 a populao portuguesa emigrou, mas, mantendo umsaldo migratrio positivo, mas, no influenciando de forma extrema anatalidade, e, tendo como destinos de preferncia os pases industrializadosEuropeus. Assim, a emigrao caracteriza-se por intercontinental.

    Havendo uma crise na Europa, a populao deixou de emigra tanto quantoantes, havendo um decrscimo das emigraes e um aumento populacional.

    Entre 1986 e a atualidade, regista-se um grande fluxo migratrio Portuguspara a Europa, pois o desemprego em Portugal tem vindo a aumentar, ospases recetores necessitam de mo-de-obra barata, e, devido facilidade deemigrao dentro da Europa com a abolio de fronteiras por parte da UnioEuropeia. Estes acontecimentos tiveram um grande impacto na estrutura etriaportuguesa, pois a populao ativa emigrava, o que fazia diminuir a populao

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    jovem e, a possibilidade de renovao de geraes, ficando em Portugalapenas os idosos que nada tm a ganhar ao emigrar. Isto tornou Portugal umpas envelhecido com o topo da pirmide etria larga.

    Explicar a variao do comportamento das variveis demogrficas:

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    Idosos: Topo da pirmide etria portuguesa tornou-se mais largo, por efeito doaumento da proporo dos idosos

    Adultos: Classes dos 15 aos 24 anos estreitaram e as restantes alargaram,

    sobretudo acima dos 30 anos.

    Jovens: Base da Pirmide etria portuguesa tornou-se mais estreita, revelandouma progressiva e acentuada proporo de jovens.

    De 1960 a 2010, ocorreu um processo de duplo envelhecimento dapopulao portuguesa:

    Na Base- diminuio da proporo de jovens, por efeito da reduo danatalidade:

    No Topo- Aumento da proporo de idosos, devido reduo da

    mortalidade e consequente prolongamento da esperana mdia de vida.

    Prev-se que este processo de envelhecimento demogrfico continue e seagrave, tornando-se mais evidente na populao adulta.

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    Caracterizar a estrutura etria da populao portuguesa:

    A estrutura etria portuguesa equiparada s estruturas etrias dos outrospases desenvolvidos, tendo tanto a Taxa de Natalidade como a Taxa de

    Mortalidade reduzidas, um ndice de Envelhecimento elevado, bem como aesperana mdia de vida e, uma Taxa de Fecundidade, assim como umndice de renovao de geraes reduzido.

    Explicar a desigual distribuio das variveis demogrficas no espaoportugus:

    O envelhecimento da populao, reflexo da evoluo dos comportamentos

    demogrficos, tambm influencia a variao das taxas de natalidade e demortalidade.

    O padro de distribuio das taxas de natalidade , regra geral, inverso aodas taxas de mortalidade, refletindo-se nos contrastes regionais do ndice deenvelhecimento:

    A taxa de natalidade mais alta nos Aores, no Algarve, na Grande

    Lisboa e Pennsula de Setbal, apresentando os valores mais baixos emquase todo o interior do pas.

    A taxa de mortalidade, pelo contrrio, menor no litoral e mais elevadano interior, onde se destacam o Pinhal Interior Norte e Sul, a BeiraInterior Norte e Sul, a Serra da Estrela, o Alto e o Baixo Alentejo

    O ndice de envelhecimento maior nas regies do interior, onde a

    elevada proporo de idosos contribui para as baixas taxas denatalidade, dado que este grupo j ultrapassou a idade frtil, e explicaos valores mais elevados da taxa de mortalidade.

    Estes contrastes regionais resultaram, em grande medida, do xodo rural e da

    emigrao, que despovoaram o interior, acentuando-se tambm com a maiorfixao de imigrantes nas reas urbanas do litoral.

    Os contrastes a variao regional do ndice de envelhecimento estoclaramente associados s diferenas verificadas na estrutura etria. Assim, e deum modo geral:

    Nas sub-regies do interior, onde a proporo de idosos superior

    dos jovens, o ndice de envelhecimento mais elevado. Nas sub-regies do litoral a proporo dos jovens maior e a de idosos

    menor, o que explica o menor ndice de envelhecimento.

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    Equacionar as consequncias dos principais problemas demogrficos:

    O aumento do n de idosos e a reduo da natalidade, que se reflete nadiminuio do n de ativos, dificultam a sustentabilidade social econmica,

    uma vez que o aumento das despesas com a sade, os servios de apoio aosidosos e, principalmente, com as penses de reforma, no compensadopelas contribuies da populao ativa que tendem a diminuir, conduzindo aum desequilbrio crescente das contas da Segurana Social. Tal poder levar sua rutura, caso no sejam tomadas medidas adequadas e atempadamente.

    Sento que a populao idosa concentra-se no interior do pas, a evoluo dastecnologias e da indstria nessas reas ser nula, assim como a agricultura,porque a populao mais idosa menos propcia a aprender a usar novastecnologias.

    Debater medidas passveis de contribuir para a resoluo dos problemasdemogrficos:

    Os problemas decorrentes do envelhecimento demogrfico evidenciam anecessidade de se promover o rejuvenescimento da populao. A melhorforma de rejuvenescer a rejuvenescer a populao incentivando o aumentoda natalidade, atravs de medidas como:

    - Aumento dos abonos de famlia em funo do n de filhos;

    - Reduo dos impostos para as famlias mais numerosas;

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    -Alargamento do perodo de licena de paternidade, partilhada por ambos ospais;

    -Expanso das redes de creches e jardins-de-infncia e de atividades detempos livres;

    -Bonificao das tarifas de gua e energia para as famlias numerosas;

    -Promoo de empregos mais seguros e melhor remunerados;

    -Conciliao da vida familiar e profissional, nomeadamente a flexibilizao dehorrios de trabalho.

    Reconhecer a importncia do ordenamento do territrio na melhoria da

    qualidade de vida da populao:O ordenamento do territrio fundamental para evitar e ultrapassar osproblemas resultantes da m ocupao do espao e para melhorar aqualidade de vida da populao.

    As solues passam ainda pela promoo do desenvolvimento do interior dopas. O planeamento, a diferentes escalas, tem um papel importante napreviso de aes que conduzam:

    - efetiva melhoria das acessibilidades;

    - criao dos servios essenciais de apoio populao;

    - Ao desenvolvimento de atividades econmicas geradoras de emprego;

    - qualificao da mo-de-obra;

    - concesso de benefcios e incentivos a empresas e a profissionaisqualificados para que se instalem no interior.

    *Conceitos:

    Desemprego: Situao em que um determinado membro ou grupopopulacional integrante da parte ativa da populao se encontra sememprego.

    Desenvolvimento sustentvel: Desenvolvimento que procura satisfazer asnecessidades da gerao atual, sem comprometer a capacidade das reaesfuturas de satisfazerem as suas prprias necessidades, significa possibilitar queas pessoas, agora e no futuro, atinjam um nvel satisfatrio de

    desenvolvimento social e econmico e de realizao humana e cultural,

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    fazendo, ao mesmo tempo, um uso razovel dos recursos da terra epreservando as espcies e os habitats naturais.

    Envelhecimento demogrfico: Problema demogrfico em que existe umaumento da populao idosa em relao populao jovem.

    Estrutura ativa: Conjunto de indivduos que exerce uma profisso remuneradae os desempregados em idade de trabalhar e procura de emprego.

    Estrutura etria: Repartio de uma populao por gneros e idade.

    xodo rural: Fenmeno de deslocao da populao das reas rurais para asreas urbanas.

    Imigrao: Entrada de um indivduo de um determinado pas ou nao paraoutro/a.

    ndice de dependncia de idosos: Relao entre a populao idosa e apopulao ativa:

    Idosos/Populao Ativa x 100

    ndice de dependncia de jovens: Relao entre a populao jovem e apopulao ativa:

    Jovens/Populao Ativa x 100ndice de dependncia total: Relao entre o total de jovens e de idosos e apopulao ativa:

    Jovens + Idosos/Populao Ativa x 100

    ndice de renovao de geraes: Valor mnimo ndice de fecundidade paraassegurar a substituio de geraes.

    ndice sinttico de fecundidade: N mdio de filhos por cada mulher em

    idade frtil.

    Nvel de qualificao profissional: Nvel de instruo escolar de um indivduo:1 Ciclo; 2 Ciclo; 3 Ciclo; Secundrio; Licenciatura; Mestrado; Doutoramento

    PDM: Documento regulamentador do planeamento e ordenamento doterritrio de um dado municpio em Portugal em Portugal.

    Taxa de alfabetizao: Percentagem de alfabetizao (capacidade de ler eescrever) da populao de uma determinada regio.

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    Taxa de desemprego: Proporo de pessoas capazes de exercer umaprofisso e que procuram um emprego remunerado, mas que, por diversasrazes, no entram no mercado de trabalho.

    Taxa de fecundidade: N de nados-vivos, ocorridos num ano, por mil

    mulheres em idade frtil.

    Tipos de emprego: A Termo; A Termo Incerto; Part-time; Trabalho Temporrio;Comisso de Servio; Recibos Verdes; Servio Domstico; Cedncia ocasionalde trabalhadores.

    A distribuio da populaoRelacionar a desigual distribuio espacial da populao com fatores naturaise humanos:

    Em Portugal, a tendncia foi sempre e concentrao demogrficano litoral. Esta tendncia intensificou-se com o xodo rural,mantendo-se atualmente.

    No entanto, as principais tendncias a ter em conta quanto distribuioda populao em Portugal so:

    Litoralizao: concentrao da populao e das atividades

    econmicas no litoral, com perda demogrfica no interior.Bipolarizao: elevada densidade populacional nas duas reasmetropolitanas de Lisboa e Porto, que se destacam claramente peloseu maior desenvolvimento.

    -Nas reas mais densamente povoadas do litoral, ou seja, nos concelhos deLisboa e do litoral Norte, Centro e Algarve, conjugam-se fatores fsicos ehumanos que facilitaram um progressivo dinamismo demogrficoeconmico.

    Fatores Fsicos:

    -Devido influncia do Atlntico, o clima mais hmido e ameno,com diferenas menores entre as temperaturas de inverno e devero.

    -Predomina um relevo menos acidentado, com plancies como as doMondego, Tejo e Sado, que oferece uma maior acessibilidadenatural.

    -Extensa linha de costa que permite a prtica de pesca e criaacessibilidade para o exterior.

    -Relevo e clima favorecem a formao de solos mais frteis, sobretudo

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    nas plancies aluviais, o que favorece a agricultura.

    Fatores Humanos:

    -Melhores condies naturais para a agricultura, atividadeeconmica mais importante at meados do sculo XX, favorecendo,atualmente, uma prtica agrcola mais moderna e produtiva, commaior acesso aos mercados.

    -Grande n de cidades e reas urbanizadas, com oferta de habitaoe grande diversidade de servios (sade, educao, cultura, lazer...).

    -Maior densidade e qualidade das redes e infraestruturas de transportee comunicao.

    -Grande implantao das atividades industriais e tercirias, muitas degrande dimenso, que proporcionam maior oferta de emprego.

    -A progressiva perda e envelhecimento da populao na generalidade dasregies do interior deve-se a fatores menos favorveis, que se traduzem nummenor desenvolvimento e em menos oportunidadesde trabalho e futuro, comparativamente com o litoral.

    Fatores Fsicos:

    -A norte do Tejo, o relevo mais acidentado, com predomnio demontanha e planalto.

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    -As temperaturas so, geralmente, mais baixas no Inverno e mais altas noVero,

    Principalmente

    No sul, onde o clima se caracteriza tambm por umasecura acentuada.

    - Relevo e

    climaInfluenciam os solos que, de modo geral so maispobres.

    -Menos acessibilidade natural.

    Fatores Humanos:

    -Condies naturais menos propcias agricultura e que, porvezes, dificultam a sua modernizao.

    -Menor n de cidades e de reas urbanas com menor dimenso,sendo a oferta de servios menos diversificada e com poucaespecializao.

    -Menor implantao da e indstria e de atividades tercirias e,assim, menor oferta de emprego.

    -Redes e infraestruturas de transporte e comunicao menos densas e,muitas vezes, com fraca ligao s povoaes dos territrios queatravessam.

    Explicar os problemas na distribuio da populao;

    -Desordenamento do territrio: Aparecimento de bairrosdegradados e de construo no planeada, saturao do espaopela construo excessiva, fala de espaos verdes, etc...

    -Sobrelotao de equipamentos, infraestruturas e servios, nasreas de sade, educao, justia, transportes, etc...

    -Degradao ambiental: Pela poluio atmosfrica, produoexcessiva de resduos, impermeabilizao do solo, uso de solosde aptido agrcola para fins urbanos.

    -Desqualificao social e urbana: Devido a situaes dedesemprego, subemprego, marginalidade, insegurana,aumento do stress e diminuio da qualidade de vida.

    Debater medidas passveis de atenuar as assimetrias regionais nadistribuio espacial da populao:

    Para ultrapassar os problemas resultantes da desigual e, por vezes, incorretaocupao humana fundamental desenvolver o ordenamento do territrio-processo contnuo e integrado de organizao do espao biofsico, visandoa utilizao do territrio de acordo com as suas capacidades e vocaes.

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    Deve incluir o planeamento socioeconmico, para o desenvolvimento dasatividades econmicas e a melhoria da qualidade de vida, numa lgica dedesenvolvimento sustentvel- que satisfaz as necessidades do presente semcomprometer a capacidade de satisfao das geraes futuras, pela correta

    utilizao gesto dos recursos naturais.

    *Conceitos:

    Assimetrias regionais: desigualdades na taxa de crescimento da atividadeeconmica e esto ligadas a diferentes nveis de prosperidade econmica econsequentemente a diferentes nveis de desenvolvimento entre regies deum mesmo pas ou entre pases, como o caso dos vrios nveis dedesenvolvimento econmico que atingiram os diversos Estados da Unio

    Europeia.Capacidade de carga humana: nmero de pessoas que um determinadoespao pode suportar, em termos de emprego, habitao, entre outros.

    Despovoamento: Diminuio do nmero de indivduos que vivem numadada regio, geralmente devido a movimentos migratrios.

    Litoralizao: Processo que corresponde a uma maior concentraopopulacional junto faixa litoral. Este fenmeno cria, em geral, grandesdesequilbrios e assimetrias regionais, j que a estas reas se opem, muitasvezes, extensas reas de desertificao no que se refere ocupao humana

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    2)Os recursos naturais de que a populao dispe: Usos, limites epotencialidades

    Os recursos do subsolo

    Conhecer a localizao geogrfica dos recursos de subsolo de maior valoreconmico:

    Macio Hesprico- Granitos e Xistos

    Orlas Sedimentares- Calcrios e Margas

    Bacias do Tejo e do Sado- Areias e Argilas.

    Macio Hesprico- Grande diversidade geolgica e uma variedade significativade rochas muito antigas e de grande dureza. nesta rea, principalmente naszonas de contacto entre formaes geolgicas diferentes, que se localiza uma

    boa parte dos depsitos ou jazidas minerais.Orlas Sedimentares- So mais recentes, pelo que a diversidade geolgica menor. So tambm designadas de Mesocenozoicas e correspondem a fossostectnicos onde se foram acumulando numerosos sedimentos calcrios emargosos.

    Bacias do Sado e do Tejo- constituem a unidade geomorfolgica mais recente,formada no cenozoico pela deposio de sedimentos marinhos mas,

    sobretudo, por sedimentos de origem continental, arenosos e argilosos.Compreender as desigualdades na distribuio e consumo de energia:

    Na distribuio:As reas de maior consumo de energia esto localizadas nolitoral, no apenas devido grande concentrao de populao, de

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    transportes, de comrcio, mas tambm devido as reas industriais,especialmente as de setbal e porto. Consequentemente, existe maiornecessidade de consumo de energia.

    No consumo:fatores que influenciam o consumo:

    - Crescimento dos transportes, sobretudo o que se refere ao trfego demercadorias.

    - Expanso da indstria e dos servios, que utilizam muito equipamentotecnolgico e instalaes climatizadas.

    - Melhoria da qualidade de vida da populao.

    Relacionar as desigualdades no consumo de energia com os nveis dedesenvolvimento das regies:

    As regies do litoral so mais desenvolvidas do que as do interior. Possuem umelevado nmero de populao que necessita de uma grande rede detransportes, um comrcio de alto nvel que requer o dispndio de uma grande

    quantidade de combustvel, para o transporte de mercadorias e grandes reasindustriais que necessitam de grandes quantidades de energia, para amanuteno do funcionamento (terciarizao).

    Em contraparte, as regies do interior so menos desenvolvidas, possuemmenos populao o que resulta de um menor dispndio de energia.

    Compreender os principais condicionalismos na explorao dos recursos do

    subsolo:A relativa abundancia de recursos do subsolo est associada a uma exploraoque se tem revelado economicamente pouco vivel para o pais e temacarretado alguns problemas ambientais, quer para a paisagem e para osrecursos naturais, ou seja, sobre o ambiente, quer para a sade e seguranapblica resultante da poluio (os resduos, principalmente nas minas metlicas,podem originar aguas acidas e provocar contaminao de solos e de cursos deagua), da instabilidade das escavaes, dos aterros e da existncia de cavidades

    protegidas.

    Explicar a dependncia de Portugal relativamente aos recursos do subsolo, emparticular os energticos:

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    Em Portugal, no existe explorao decombustveis fsseis e o subsolo pobre emminrios energticos.

    Grande parte da energia consumida emPortugal provm de combustveis fsseis,importados na sua totalidade, criando umaforte dependncia externa com custoselevados para o pas.

    O petrleo a principal fonte de energiaprimrio e importado, principalmente, de

    Angola e da Arbia Saudita.

    Grande parte do carvo provm da Colmbia e dos EUA.

    O gs natural, da Nigria e Arglia. A construo do terminal de gs liquefeitono porto de Sines permitiu diversificar os pases abastecedores.

    Reconhecer os impactos ambientais da extrao de minrios:

    Atividade extrativa:- Degradao da paisagem com um grande impacto visual, como o caso daspedreiras e muitas das minas;

    - Contaminao dos solos e das guas superficiais e subterrneas com produtosqumicos, txicos e radioativos junto das minas de minrios metlicos,

    sobretudo no caso das minas abandonadas.

    Recursos energticos:- Emisso de gases poluentes pela refinao do petrleo, produo de energiatermoelctrica, industria, transporte e consumo;

    Valor da despesa externaelevado (com a importao decombustveis, o que contribui

    grandemente para o dfice dabalana comercial nacional).

    Constrangimentos para ocrescimento sustentado daeconomia.

    - Vulnerabilidade face s oscilaesdos preos dos combustveis,sobretudo do petrleo, as quais levam

    ao aumento generalizado de todos osprodutos.

    - Vulnerabilidade relativamente afalhas no abastecimento, que podemsurgir na sequncia de problemainternacionais e que tm tambmreflexos no aumento dos preos dos

    produtos energticos.

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    - Agravamento do efeito de estufa, podendo conduzir a alteraes climticasirreversveis;

    - Acidentes e derrames que ocorrem durante o transporte de combustveis,tanto martimo como terrestre.

    Reconhecer a necessidade de valorizar os recursos endgenos:

    Os recursos do subsolo portugus apresentam um potencial capaz decontribuir para a criao de emprego e para o desenvolvimento das regies,pelo que devero ser valorizados do ponto de vista econmico, social eambiental.

    A sua valorizao implica:- A procura de solues para os principais problemas do sector;

    - A mobilizao de meios polticos, financeiros, cientficos e tecnolgicos para ainventariao e localizao de recursos ainda no aproveitados.

    - A realizao de estudos e a definio de medidas que levem a uma relao deequilbrio entre a indstria extrativa e a preservao ambiental.

    Reconhecer a importncia das termas no desenvolvimento de atividades deturismo e de lazer:

    - uma atividade que incentiva o turismo,

    - Para complementar, so criadas infraestruturas de apoio, o que contribui parao desenvolvimento regional, e consequentemente, capta investimentos;

    - Contribui para a criao e manuteno de emprego;

    - Gera riqueza para o pas;

    - Gera o aproveitamento energtico do calor das guas.

    Equacionar as implicaes financeiras e ambientais da introduo e/ouintensificao das energias renovveis:

    As implicaes financeiras so principalmente os investimentos iniciais dos quaisos investidores s beneficiam a longo prazo. Em termos ambientais, aintroduo e/ou a intensificao de energias renovveis permite a menoremisso de gases poluentes, o que resulta num ambiente mais saudvel elimpo.

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    Reconhecer a importncia da integrao de Portugal na Poltica EnergticaComum:

    O consumo energtico, em Portugal, est muito dependente de recursosexgenos (provenientes do exterior). Assim, a potencializao dos recursosenergticos passa pela implementao de uma poltica energtica. Ora, apoltica energtica incentiva:

    -A eficincia energtica atravs da racionalizao e reduo dos consumos econtribuindo para a diminuio dos impactos ambientais

    -o aumento da produo de energia a partir de fontes renovveis e endgenas

    - A investigao cientfica e a avaliao do potencial de aplicao da energia

    geotrmica para gerao de energia eltrica e para o aproveitamento trmicoda energia associada aos aquferos ou em formaes geolgicas.

    - A diversificao das origens, no que respeita variedade dos parceiroscomerciais e dos produtos energticos

    - O desenvolvimento de novas tecnologias, menos poluentes

    - A prospeo de novas reas do territrio para identificao de reservasnacionais de combustveis fsseis

    *Conceitos:

    guas minerais: so guas de origem profunda, provenientes de umanascente e cujas caractersticas fsico-qumicas, estveis na origem,resultam em propriedades teraputicas.

    guas termais: so guas subterrneas com caractersticas especiais parafins teraputicos / medicinais. Podem ser bebidas e utilizadasCombustveis fsseis: fontes de energia que resultaram da decomposiode animais, vegetais e outras matrias orgnicas, no interior da Terra, hmuitos milhes de anos. Exemplos: petrleo, carvo e gs natural.Energia geotrmica: aproveitamento to calor do interior da Terra, sob aforma de vapor, para produo de energia.

    Jazida: local de elevada concentrao de minerais.Mineral energtico: carvo, uranioMineral metlico: ferro, cobre, volfrmio, estanho, ouro e prataMineral no metlico: sal-gema, quartzo, feldspato, caulinoRecurso endgeno: recursos do interior (pas)

    Recurso exgeno: recursos do exterior (de outros pases)Recurso no renovvel:So recursos naturais que, uma vez consumidos, no podem ser substitudos, pelo menos num espao detempo razovel.

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    Recurso renovvel: possibilitam a sua utilizao sistemtica sem risco dese esgotarem.

    A sua reposio ou regenerao feita de forma contnua pela Natureza.Em termos dereservas naturais, trata-se de um bem ilimitado.Rochas industriais: so rochas de grande valor, pois destinam-se avariadssimas industrias. (calcrio sedimentar comum, argilas comuns,argilas especiais, areias)Rochas ornamentais: so as rochas que servem essencialmente paradecorar, sendo, por isso, bastante caras. (carbonatadas: calcrioscristalinos e sedimentares e brecha calcria; siliciosas: sienito, gabro,serpentinito; ardsias e xistos ardosferos)Turismo termal: ocorre exclusivamente onde se utiliza gua comtemperatura alta (termas)

    A radiao solar

    Relacionar a variao da radiao solar com o movimento de translao:

    A variao da radiao solar existe devido forma aproximadamente esfricada Terra e inclinao do seu eixo de rbita.

    O movimento de translao faz variar o ngulo de incidncia (formado pelofeixe de luz solar e pela luz perpendicular superfcie) da radiao solar e adurao dos dias e das noites. A latitude influencia o ngulo de incidncia daluz solar, o que explica a variao da energia que chega s diversas regies daTerra.

    Em Portugal, situado na faixa de latitude (32- 42 graus Norte):

    - No solstcio de junho (21-22) : incio do

    vero no hemisfrio norte. A radiaoglobal maior, pois a luz do sol incideperpendicularmente sobre o tropico decncer, atingindo Portugal com menorobliquidade. Os dias tm maior durao,aumentando o tempo de exposio radiao solar.

    - No solstcio de dezembro (22-23): incio do inverno no hemisfrio norte. A

    radiao global menor, pois a luz incide na vertical sobre o tropico decapricrnio, atingindo com maior obliquidade Portugal. A durao do dia menor.

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    Explicar o papel da atmosfera na variao da radiao solar:

    Sem a atmosfera no seria possvel a manuteno superfcie terrestre, do equilbrio trmico. Existeum equilbrio trmico entre a radiao global(direta + difusa) e a radiao terrestre. Cerca demetade da energia que chega atmosfera,perde-se nos processos atmosfricos, que servempara o equilbrio trmico:

    - Absoro: radiao solar absorvida por poeiras egases, que absorve grande parte da radiaoultravioleta.

    - Reflexo: radiao solar refletida pelo topo das nuvens, pela superfcieterrestre.

    - Difuso: radiao solar perdida para o espao exterior.

    A maior parte da radiao terrestre absorvida por alguns gases atmosfricos,

    como o vapor de agua e o dixido de carbono, que a devolvem superfcie,mantendo assim uma temperatura +/- constante (15 graus) Efeito de estufa.

    Explicar as diferenas de durao e intensidade da radiao solar no territrionacional:

    Em Portugal continental, os valores mdios da radiao global anual diminuem,em geral, de sudeste para noroeste, embora algumas diferenas sazonais:

    - No inverno: registam-se valores mais altos no sul, com uma inflexo paranordeste no vale inferior do Tejo e at do Mondego, e mais baixos em todo oextremo norte.

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    Explicar os efeitos da topografia na radiao solar:

    Os acidentes do terreno exercem, a nvel local, alteraes da temperatura.

    A disposio dos relevos mais elevados pode favorecer ou dificultar a circulaodas massas de ar:

    - O interior norte protegido pelos relevos de noroeste de orientao paralela linha de costa, que dificultam a passagem dos ventos ocenicos, retendogrande parte da sua humidade.

    - Junto ao vale do Mondego, o relevo dispe-se obliquamente linha de costa,permitindo que a influncia martima se estenda para o interior.

    Explicar a variao anual da temperatura em Portugal:

    A temperatura mdia anual diminui de sul para norte, onde os valores maisbaixos se registam nas reas de montanha e se d tambm um decrscimo dolitoral para o interior (exceo do vale superior do douro).

    O traado das isotrmicas de janeiro e julho revela uma importantediferenciao sazonal, na variao espacial das temperaturas mdias anuais:

    - Em janeiro (inverno) as isotrmicas dispem-se obliquamente linha de costa,evidenciando uma diminuio da temperatura mdia de sudoeste paranordeste.

    - Em julho (vero) essa disposio quase paralela linha de costa, revelando

    um aumento da temperatura do litoral para o interior.A amplitude de variao trmica anual aumenta do litoral para o interior,segundo faixas quase paralelas linha de costa, embora com influncia deoutros fatores, alm da distncia e disposio em relao ao mar.

    Reconhecer a existncia de condies de insolao favorveis ao uso daenergia solar:

    As condies naturais de temperatura e luminosidade so muito favorveis aoaproveitamento energtico da radiao solar. O aproveito energtico pode serfeito diretamente, como fonte de calor para aquecimento (ativa- sistemas de

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    converso trmica; passiva- materiais), ou atravs da converso da radiaosolar em eletricidade, indiretamente.

    O potencial de aproveitamento de energia solar varia de acordo com aradiao global, por isso:

    - Diminui de sul para norte, por efeito da latitude e relevo;

    - Aumenta de oeste para este, sobretudo a norte do tejo, pela maiornebulosidade do litoral e maior insolao do interior;

    - maior no final da primavera e vero, devido maior durao dos dias e aomenor ngulo de incidncia da radiao solar.

    Problematizar o uso da energia solar:

    A tecnologia atual coloca-nos alguns condicionalismos:

    - A produo de eletricidade a partir da energia solar encontra-se ainda muitodependente da variao da radiao solar;

    - Com a tecnologia atual, a utilizao da energia solar para produo deeletricidade exige grandes investimentos em espao e capital, bem como aproximidade dos centros a abastecer.

    Reconhecer a importncia da durao da insolao na valorizao turstica doterritrio nacional:

    A radiao solar um recurso natural que pode ser potencializado do pontode vista econmico, quer pela promoo do turismo quer pela produo de

    energia:O turismo: o clima portugus, com temperaturas moderadas e grande nmerode dias luminosos, uma das principais razes para Portugal se encontrar entreos principais destinos tursticos do mundo. Neste sentido, a radiao solarconstitui um fator de desenvolvimento, pois a atividade turstica:

    - Gera emprego;

    - Proporciona a entrada de divisas;

    - Induz efeitos multiplicadores que se refletem no desenvolvimento de outrasatividades (como o comrcio, os transportes, o artesanato, a produo agrcolaespecializada, entre outros)

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    O turismo balnear/de praia, que conjuga o clima com uma vasta costa depraia, o que mais beneficia das caractersticas do clima portugus.

    *Conceitos:- Amplitude da variao trmica: designa a diferena entre a temperaturamxima e a temperatura mnima registada num determinado perodo detempo.

    - ngulo de incidncia: o ngulo formado entre o raio incidente e a direonormal superfcie.

    - Constante solar: energia que, por segundo, chega a cada metro quadrado de

    superfcie da camada superior da atmosfera, exposta perpendicularmente radiao solar. 1400 watts

    - Encosta/ vertente soalheira: vertente diretamente exposta aos raios solares.

    - Encosta/ vertente umbria: lado do revelo que no recebe radiao solar.

    - Insolao: nmero de horas de cu descoberto, com sol acima do horizonte

    - Isotrmica: um contorno ou faixa de mesma temperatura nos mapasmeteorolgicos

    - Nebulosidade: poro de cu coberto por nuvens num dado momento.

    - Radiao global: energia solar recebida, direta e indiretamente, pela superfcieterrestre

    - Radiao terrestre: energia solar emitida pela Terra

    - Radiao solar: emisso de energia pelo sol, sob a forma de ondaseletromagnticas.

    - Radiao solar direta: energia solar que atinge diretamente a superfcieterrestre.

    - Temperatura mdia: a mdia aritmtica dos valores obtidos de temperatura,num certo intervalo de tempo.

    - Turismo balnear: turismo de destinos apropriados ao banho (em particular, as

    praias).

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    Os recursos hdricos

    Reconhecer o papel do ciclo hidrolgico na manuteno do equilbrio da Terra:

    A capacidade do ar absorver e reter a humidade depende da temperatura.Quanto mais elevada a temperatura, maior a capacidade de absorver e retervapor de gua. O arrefecimento do ar provoca a condensao do vapor degua presente na atmosfera, formando nuvens e tornando possvel aprecipitao. A gua regressa muitas vezes de locais distantes de onde foievaporado.

    Tal deve-se circulao do ar, pela qual 75% da gua que se evapora dosoceanos, volta a precipitar sobre eles. O ciclo hidrolgico mantem assim maisou menos constante a quantidade de gua no nosso planeta.

    Conhecer a circulao geral da atmosfera na zona temperada do HemisfrioNorte:

    A circulao geral da atmosfera (0-35 km de altitude): resulta da combinaode causas trmicas e dinmicas que originam as diferenas de pressoatmosfrica. A presso atmosfrica influencia as caractersticas dos climas,podendo originar precipitao/tempo seco, pela ao dos centros de baixas ealtas presses.

    Centros de baixas presses: Ao subir, a temperatura do ar diminui, o queprovoca a condensao do vapor de gua, formando-se nuvens e originandoprecipitao- mau tempo.

    Origem:- Trmica: aquecimento do ar + terra quente = ar menos denso = ascenso- Dinmica: convergncia de ar de direes opostas = ascenso

    Centros de altas presses: Ao descer, a temperatura do ar aumenta, no sedando a condensao de vapor de gua. Assim, estes centros associam-se,geralmente, a cu limpo e tempo seco- bom tempo.

    Origem:- Trmica: arrefecimento do

    ar + terra fria = ar denso epesado

    - Dinmica: movimentodescendente do ar frio que seencontra em altitude

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    Relacionar a variabilidade da precipitao com a deslocao, em latitude, dascinturas de altas e baixas presses.

    Explicar os tipos de precipitao mais frequentes em Portugal:

    Precipitaes frontais: formam-se pela ascenso do ar quente numa superfciefrontal. A intensidade e a durao das precipitaes frontais diferem consoante

    se trate de uma frente fria ou frente quente.- Como nas frentes frias a ascenso do ar mais rpida e violenta, asprecipitaes so mais intensas, do tipo aguaceiro.

    - Enquanto as precipitaes associadas a frentes quentes so menos intensas,mas continuas e de maior durao.

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    Precipitaes orogrficas: formam-se por ao do relevo. As vertentes dasmontanhas constituem uma barreira de condensao- obrigam o ar a subir,desencadeando o processo de arrefecimento que conduz condensao do

    vapor de gua, formando-se nuvens e precipitao.

    Relacionar a variao da precipitao com a altitude e a disposio do relevo:

    O contraste norte-sul deve-se influncia da latitude, pois a perturbao dafrente polar afeta com maior frequncia o norte do pas. O sul recebe influnciadas altas presses subtropicais, pelo que mais seco e luminoso. O relevotambm exerce uma ao importante, visto que o norte com maior orografia

    mais chuvoso (devido precipitao orogrfica).

    Caracterizar o clima de Portugal Continental e Insular:

    Clima temperado mediterrnico com feio martima norte do litoral

    - Temperaturas mdias amenas ao longo do ano

    - Amplitude trmica anual moderada ou fraca

    - Precipitao abundante, sobretudo no outono e inverno- Dois meses secos

    Clima temperado mediterrnico - em todo o sul do pas

    - Temperaturas mdias suaves no inverno e elevadas no vero

    - Amplitude trmica anual moderada

    - Precipitao fraca

    - 4 a 6 meses secos

    Clima de altitude serra da estrela e serra algarvia etc.

    - Inverno mais rigoroso

    - Vero mais fresco

    - Precipitao elevada

    - Queda de neve no inverno nas terras mais altas

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    Clima aores -> caractersticas prximas do clima temperatura martimo devidoa Influncia do oceano

    - Temperaturas mdias amenas ao longo de todo o ano

    - Amplitude trmica anual fraca ou moderada- Precipitao abundante

    - Meses secos nunca superiores a 2 apenas nas ilhas mais a Este

    Clima madeira -> clima predominantemente mediterrnico devido altitude maisbaixa, devido a orientao este-oeste do relevo, vertente norte + frio e +precipitao vertente sul, + quente e seca. Porto santo temperaturas altas,

    precipitao fraca, + meses secos.

    Clima aores -> caractersticas prximas do clima temperatura martimo devidoa influncia do oceano

    - Temperaturas mdias amenas ao longo de todo o ano

    - Amplitude trmica anual fraca ou moderada

    - Precipitao abundante- Meses secos nunca superiores a 2 apenas nas ilhas mais a Este

    Relacionar as disponibilidades hdricas com a quantidade e o tipode precipitao:

    Em Portugal, a irregularidade da precipitao, tanto no volume total anual,

    como na sua distribuio ao longo do ano, torna-se difcil de gerir, mesmoapesar da abundncia de recursos hdricos nacional. Ora este problema mais relevante porque as maiores necessidades de consumo verificam -se napoca de menor disponibilidade hdrica, o Vero. Devido a estairregularidade, em Portugal podem ocorrer perodos de chuva to intensaque d origem a inundaes ou perodos de seca mais ou menosprolongados, com graves consequncias para as atividades econmicas epara a populao.

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    Caracterizar a rede hidrogrfica:

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    -> Em Portugal, os rios constituem importantes fontes de gua utilizvel,uma vez que a rede hidrogrfica apresenta uma densidadeconsidervel.

    Rede Hidrogrfica: Conjunto Formado pelo rio principal e seus tributrios,

    afluente e subafluentes.Dos Rios Portugueses, destacam-se:

    - Rios Internacionais, que nascem em Espanha: Minho; Lima; Douro; Tejo;Guadiana.

    - Rios Portugueses: Vouga; Mondego; Sado.

    -> No Norte do Pas, a rede hidrogrfica mais densa, os rios apresentammaior declive ao longo do seu percurso e escoam em vales mais profundos.

    -> No Sul do Pas, o relevo mais aplanado faz com que os cursos de guatenham percursos com menor declive e escoem em vales mais largos.

    -> Os rios, ao longo do seu percurso, atravessam reas diferentes no querespeita altitude, s formas de relevo e ao grau de dureza das rochas,caractersticas que exercem uma poderosa influncia.

    Perfil Longitudinal: Linha que une vrios pontos de fundo do leito de um rio,desde a nascente at foz.

    Perfil Transversal: Linha que resulta da interseo, num determinado ponto,de um plano vertical com o vale, perpendicularmente sai direo.

    A Norte do Tejo, os rios apresentam um perfil longitudinal maisirregular, devido ao relevo acidentado, enquanto a Sul, o relevoaplanado permite que os cursos de gua tenham perfis longitudinaismais irregulares.

    O Perfi l Transversal dos rios , vulgarmente, denominado por Vale e apresentadiferentes formas de nascente at foz.

    Tipo de Vale:

    - ''V'' Fechado ou Garganta: So vales geralmente muito encaixados eprofundos.

    -''V'' Aberto: Em direo foz o vale vai -se tornando menos profundo, maisencaixado e m ais largo.

    - ''U'' Aberto, Plano ou Caleira Aluvial: So vales geralmente muito largos epouco encaixados.

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    Relacionar o regime dos cursos de gua com a irregularidade daprecipitao:

    Os cursos de gua tm um regime irregular (especialmente no Sul), emesmo torrencial, pois os caudais so:

    - No Inverno, muito elevados, devido precipitao mais elevada es menores temperaturas, o que leva diminuio da evaporao.

    - No Vero, muito baixos ou nulos, devido aos menores nveispluviomtricos e s temperaturas mais elevadas, o que favorece oaumento da evaporao.

    Conhecer os fatores que interferem na variao de caudal dos cursos de

    gua;O regime dos rios nacionais condicionado por fatores:Naturais:

    -O clima (temperatura e precipitao)

    -O relevo (forma e declive)

    -Natureza dos Terrenos (permevel e impermevel)

    -Coberto VegetalHumanos, associados a:

    -Construo de Barragens

    -Alterao do Coberto Vegetal

    Equacionar a necessidade de armazenamento das guas superficiais:

    Questes como a poluio, preservao e planificao da gesto dos recursoshdricos. Por exemplo, a eutrofizao, poluio pelas indstrias, problemas nagesto de rios luso espanhis, caudais ecolgicos etc.

    Conhecer os fatores que condicionam a produtividade aqufera;

    A produtividade aqufera depende essencialmente da permeabilidade eporosidade das rochas da regio. As regies em que a rocha detm maior

    permeabilidade e porosidade so onde a produtividade aqufera maior.Em Portugal a produtividade aqufera maior nas orlas e na bacia sedimentarporque estas unidades rochosas so constitudas pelo arenito e o calcrio,mais permeveis, havendo por isso mais guas subterrneas. O macio antigotem menor produtividade porque as rochas constituintes so o granito e o

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    xisto, menos permeveis e por isso existe menor produtividade aqufera.

    Reconhecer que as atividades humanas interferem na quantidade e

    qualidade das guas;Os principais problemas que afetam a qualidade das guas relacionam-sesobretudo com o crescimento do consumo e com a poluio das guas,sendo mais graves nas reas de maior ocupao humana.

    Fontes de Poluio das guas:

    - Qumica- Com substncias qumicas nocivas s espcies-Fsica- Com a alterao da temperatura da gua (as centrais nucleares

    usam a gua para arrefecer os reatores, causando uma alterao da

    temperatura da gua quando direcionada para os rios.)- Destruiodos fundos marinhos etc. (Devido s redes de arrasto que

    destroem os corais, etc.)- Biolgica-Com a introduo de vrus e bactrias.

    - Efluentes domsticos (rurais e urbanos)- Trfego de navios petroleiros- Acidentes com navios petroleiros- Poluio das guas dos rios

    - Emisses naturais (vulces)- Efluentes industriais- Limpeza de tanques em alto mar

    Equacionar os riscos na gesto dos recursos hdricos;

    Questo associada necessidade de armazenar as guas superficiais(albufeiras e barragens) mas, como dito, EQUACIONANDO tudo quepossa ser necessidades VS impactos.

    Inferir a necessidade de estabelecer acordos internacionais na gesto dosrecursos hdricos;

    Existem muitos rios cujo percurso se estende por mais de um Pas, o queobriga os pases que dividem as suas guas se estendam e definam formas decooperao, de modo a garantir a partilha e gesto dessa gua sem conflitos.

    Assim, o planeamento e a gesto dos recursos hdricos, neste caso os

    portugueses no podem deixar de ser articulados com o planeamento e agesto dos recursos hdricos da parte espanhola, das bacias hidrogrficaspartilhadas.

    O incumprimento destas medidas pode levar a:

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    1. Reduo dos caudais em tempos de seca, pois as albufeirasespanholas tm uma considervel capacidade de armazenamento.

    2. Poluio das guas espanholas, que se vai refletir nas portuguesas.3. Construo de barragens ou transvases em Espanha que podem reduziros caudais.4. O agravamento de situaes de cheias.

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    Debater medidas conducentes ao controlo da quantidade e qualidade dagua;

    Qualidade:

    To importante quanto o abastecimento garantir a qualidade dagua fornecida populao. Isto feito atravs do tratamento e controlo de

    qualidade das guas.Em Portugal, a percentagem de gua controlada passou de 50% em 1993para 98% em 2009, o que evidencia uma significativa melhoria da qualidade.Os poucos incumprimentos, correspondentes aos 2% registam-seessencialmente nas zonas de abastecimento que servem at 5000 habitantes,com maiores carncias de recursos humanos, tcnicos e financeiros.

    Quantidade: Tm-se vindo a construir mais barragens, de forma a armazenarguas cada vez maiores, em substituio s albufeiras. A falta de capacidade

    de armazenamento de algumas bacias hidrogrficas torna-as muitovulnerveis irregularidade das afluncias, designadamente em situaes deseca. As condies do relevo determinam que, apesar de existirem maisbarragens e mais condies de produo hidreltrica no norte do pas, sejaa sul que a capacidade de armazenamento das albufeiras mais significativa.

    A maior disponibilidade de gua aumenta imenso o potencial agrcola dasregies, sobretudo se a barragem se destinar tambm a esse tipo deutilidade, nomeadamente no que diz respeito s reas de regadio,

    diversidade de culturas, qualidade e quantidade da produo e, aorendimento agrcola.

    Debater a importncia do ordenamento das albufeiras e das baciashidrogrficas:

    Os planos de ordenamento das albufeiras e das bacias hidrogrficas soplanos especiais de ordenamento do territrio que se aplicam a reas comcaractersticas especficas, dentro da regio hidrogrfica.

    Permitem-nos:

    - Um melhor conhecimento das disponibilidades e potencialidades hdricas;- Umamelhor distribuio e utilizao da gua

    - Umamais eficaz proteo, conservao e requalificao dos recursoshdricos

    -A definio de um quadro estvel de relacionamento com Espanhaface aos rios internacionais

    -Uma gesto dos recursos hdricos em articulao com os restantes

    setores de ordenamento de territrio, nomeadamente o ambiente e aocupao humana das bacias hidrogrficas.

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    *Conceitos:

    gua residual: gua procedente de usos domsticos, comerciais ouindustriais, pelo que se encontra poluda.gua subterrnea: Nascentes e lenis de gua que retm a gua dainfiltrao e que se encontram at 800 metros de profundidade.gua superficial: Rios, Lagos, lagoas, Albufeiras

    Albufeira:

    Lago artificial criado por barragens construdas em linhas de gua. um local onde ocorre forte sedimentao, inicialmente de detritos minerais evegetais arrastado pela corrente.

    Aqufero: Lenol de gua subterrnea que se forma no seio de rochaspermeveis.

    Balano hdrico: Distribuio da Precipitao pelaevapotranspirao e pelo escoamento superficial e subterrneo.Barragem: Construo humana num curso de gua com o objetivo dearmazenar grandes quantidades da gua para produo de energiaou, para rega.Barreira de condensao conjunto formado pelas serras do Gers,Cabreira, Padrela, Alvo, Caramulo e Montemuro, que se dispemquase paralelamente costa, constituindo, por isso, uma enormebarreira penetrao, no interior, dos ventos hmidos do oeste.

    POA:Planos de Ordenamento das AlbufeirasSuperfcie frontal polar:

    -Quente: Mais Extensa, apresenta menor declive, pois o ar quentedesliza sobre o frio, subindo mais lentamente e originando nuvens dedesenvolvimento horizontal.-Fria:

    Maior declive, pois o ar frio, ao introduzir-se por baixo do arquente, provoca a sua ascenso de forma rpida e violenta, formando -senuvens de grande desenvolvimento vertical.

    Rede hidrogrfica:Conjunto Formado pelo rio principal, seus afluentes esubafluentes.Caudal: Volume de gua que passa numa dada seco de um curso degua por unidade de tempo.Declive inclinao da estrutura onde se situa o curso de gua.Depresso baromtrica centro de baixa presso atmosfrica, limitado porisbaras, curvas e fechadas, com valores decrescentes da periferia para ointerior, e onde o ar converge e ascende.Disponibilidade hdrica:

    quantidade de gua disponvel no planeta.

    Efluente: resduos slidos, lquidos ou gasosos descarregados ou emanadospor um processo sujeito a tratamento ou no.Escorrncia: parte da precipitao que escorre superfcie ou em canaissubterrneos.Eutrofizao: crescimento de algas e outras espcies vegetais que

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    consomem o oxignio das guas, levando extino da fauna aqutica.Evapotranspirao:

    evaporao das guas superficiais, da gua do solo e dagua libertada pela respirao e pela transpirao dos seres vivos.Infiltrao: a gua infiltra-se no subsolo, podendo alimentar os lenis

    freticos ou ser absorvida pelas plantas.Isbara:

    linha que, num mapa geogrfico, une os pontos de igual pressoatmosfrica, reduzida ao nvel do mar, temperatura de 0C e gravidadede 45 .Massas de ar: grandes volumes de ar que, horizontalmente, apresentam asmesmas caractersticas de temperatura, humidade e densidade.Permeabilidade: propriedade de um corpo de se deixar penetrar por umasubstncia / maior ou menos capacidade da infiltrao das aguas.Perodo seco estival: Perodo que regista uma diminuio do caudal como

    consequncia da ausncia de precipitao e do aumento da evaporao(devido ao aumento da temperatura).

    Plano de ordenamento das bacias hidrografias: instrumento deplaneamento dos recursos hdricos que visam a gesto, a proteo e avalorizao ambiental, social e econmica das guas ao nvel das baciashidrogrficas integradas numa regio hidrogrfica.Precipitao atmosfrica: a presso exercida pela camada de molculas dear sobre a superfcie.Precipitao convectiva: quando o ar est em contacto com uma superfciemuito quente, aquece e torna-se mais leve, tendo tendncia para subir. Aofaze-lo, expande-se, arrefece, atinge um ponto de orvalho, condensa-se,formam-se nuvens e precipitao. Geralmente so chuvas de grandeintensidade e acompanhadas com fortes trovoadas.Precipitao frontal: resultam da passagem de uma perturbao frontal, poiso ar quente, por ser mais leve que o ar frio, eleva-se, expande-se e arrefece,originando precipitao.

    Precipitao orogrfica: o ar obrigado a subir ao longo das vertentes das

    montanhas que encontra e, assim, arrefece, aumenta a humidade relativa,satura-se e desencadeia a condensao, formando nuvens que podem darorigem a precipitao.Produtividade aqufera:

    quantidade de gua subterrnea que possvelextrair continuamente para a superfcie.Recurso hdrico: so as guas superficiais ou subterrneas disponveis paraqualquer tipo de uso de regio ou bacia.Regime de um rio: Variao Mdia do Caudal de um Rio ao longo do ano.Salinizao: Concentrao de sal nas guas dos aquferos devido sua sub -

    exploraoToalha fretica: Reservatrio de gua a dezenas ou centenas demetros de profundidade, retido em consequncia da existnciade rocha impermevel.

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    Toalha crsica: Toalha fretica em reas de formaes geolgicas denatureza calcria.

    Os recursos martimos

    . Compreender a Aco erosiva do mar sobre a linha de costa;

    As caractersticas da linha de costa resultam, em grande medida, da ao domar sobre ela, sendo continuamente modificada pela eroso marinha, quedesgasta e fragmenta as formaes rochosas do litoral, de transporte e

    acumulao desses fragmentos.O poder erosivo das ondas reforado pela areia e pelos fragmentosarrancados base das arribas ou lanados ao mar pelos rios e transportadospelas correntes martimas. Estes so projetados pelas ondas, provocando umaintensa eroso mecnica, a abraso marinha- que leva ao progressivo recuodas arribas.

    . Relacionar a localizao dos portos com a direo dos ventos, dascorrentes martimas e a configurao da linha de costa;

    As caractersticas da costa portuguesa so pouco propcias instalao de portos martimos com condies favorveis navegabilidade.

    Falo ento da profundidade e da agitao do mar e da deficincia emreentrncias

    Em relao agitao do mar, isto faz com que os portos portugueses selocalizem, frequentemente, a sul dos acidentes do litoral, procurandocontornar a adversidade desta inconvenincia. Isto acontece porque o ventosopra de Norte, e como a formao das ondas gerada pelo vento, o ladoNorte dos acidentes torna-se ento mais agitado, preferindo o sul para aconstruo de portos abrigados.

    Nos esturios a localizao dos portos encontra-se no prprio acidente.

    Deste modo, como a costa portuguesa praticamente retilnea necessriaa construo de portos artificiais (paredes), dos quais a Povoa do Varzimconstitui um exemplo.

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    Relacionar as disponibilidades de recursos piscatrios da ZEE com a

    extenso da plataforma continental e com as correntes martimas:

    Causas da existncia de maior quantidade de pescado na plataforma

    continental relacionando com as condies fsicas/naturais da plataforma(oxigenao, plncton, salinidade, luminosidade...) e, por outro lado, referir airregularidade da nossa plataforma e onde ela mais extensa.

    -Tem pouca profundidade (facilitando a entrada de luz)

    - Abundncia em oxignio (devido agitao das guas)

    - Baixo teor em sal (devido gua dos rios)

    - gua rica em nutrientes (desenvolvimento do plncton devido matria

    orgnica transportada pelos rios)

    A questo das correntes martimas tem a ver com o fenmeno de upwelling.

    . Problematizar a aplicao da Poltica Comum das Pescas na atividade

    piscatria portuguesa;

    Se no conseguirmos os acordos com os outros pases, isso obriga-nos a umaintensificao da pesca na costa portuguesa, o que empobrece ainda mais aquantidade de peixe existente.

    80% do peixe pescado em Portugal, provm das guas nacionais. Contudo necessrio importar pois somos um pais grande consumir de peixe.

    Compreender a necessidade da gesto racional dos stocks;

    A reduo da atividade nos pesqueiros externos tem levado intensificaoda explorao dos recursos em guas costeiras, o que leva diminuio dosstocks.

    A implementao de medidas de proteo das espcies, como a definiode quotas de pesca e de restries de s capturas, dever contribuir para aestabilizao e renovao dos stocks.

    Compreender que a existncia da atividade piscatria induz odesenvolvimento de outras atividades;

    * AquiculturaTrata-se de uma atividade, com benefcios para o ambiente, uma vez quepode colaborar na preservao de espcies pisccolas evitando a sobreexplorao de recursos.

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    * A indstria conserveira

    A indstria de conservas foi uma das atividades mais rendveis em Portugal.Contudo nas ltimas dcadas, esta atividade entrou em recesso por falta demodernizao neste setor. O Estado tem feito um esforo para renovar e

    dinamizar as antigas fbricas de conservas, mas os efeitos tm sido diminutos.

    Atualmente, esto em expanso algumas atividades de conservao dopescado, como os produtos congelados e os alimentos semicozinhados.

    * Extrao de algas

    A apanha de algas, outrora largamente utilizadas como adubo natural naagricultura, tem vindo a perder a importncia e as estatsticas referentes apanha de algas para a utilizao industrial revelam valores poucosignificativos e decrescentes.

    * A produo de sal

    A direo-geral das pescas tem procurado incentivar a reativao destaatividade como uma das formas de potencializar o espao martimo.

    Algumas das antigas salinas tm sido recuperadas, at porque se temassistido a uma valorizao comercial de certos tipos de sal, designadamentea flor de sal.

    * A explorao petrolferaForam feitas algumas sondagens e destas foram encontrados bons indcios depetrleo.

    * A atividade turstica

    A costa portuguesa tem inmeras potencialidades para o turismo, que umdos principais recursos econmicos de Portugal.

    Atendendo s condies climticas e extenso da linha de costa, o turismo

    balnear o mais importante de Portugal, da a excessiva presso urbana e deconstruo que a atividade tem exercido no litoral, uma atividade que tempotencializado o espao martimo e que pode ainda melhorar; no entanto,tem causado igualmente graves problemas ambientais.

    importante que esta atividade venha a desenvolver-se, mas de formasustentada e criando novos focos de interesse, como a explorao aqutica, aobservao de golfinhos e baleias, que pode reduzir a forte sazonalidadeturstica, geradora de muitos problemas.

    Um inconveniente desta atividade o facto de ter um carter sazonal

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    Compreender a importncia dos acordos bilaterais na diversificao dasreas de pesca;

    A regularidade da linha de costa e a reduzida extenso da plataformacontinental

    portuguesa so condicionantes que tm sido compensadas, desde h muito,pelas capturas em pesqueiros externos, em guas de soberania estrangeirasou em guas internacionais.

    Devido aos fatores condicionantes pesca na costa portuguesa, aimportncia destes acordos, que nos permitem praticar a atividade pisccolaem reas de pesca internacionais enorme.

    Relacionar a extenso da ZEE com os problemas que se colocam suagesto e controlo;

    A ZEE portuguesa a maior da Europa, o que constitui uma vantagem,embora traga igualmente desvantagens, das quais se destaca, desdelogo, a sua fiscalizao.

    Para a preservao e gesto dos recursos marinhos, fundamental quePortugal disponha de um sistema eficaz de vigia e controlo das atividades,no s da frota estrangeira, mas tambm da portuguesa. No entanto, no isso que acontece: a ZEE insuficientemente patrulhada por falta de meiostcnicos e humanos, nomeadamente, a falta de embarcaes rpidas, demeios areos e informticos e de tcnicos especializados.

    Estas carncias levam a que, na maioria dos casos, no se consiga prevenirou punir as infraes efetuadas por navios portugueses e estrangeiros. Deentre estas, destacam -se:

    * A captura de espcies no permitidas, devido ao seu peso e/oudimenso e que pode acelerar a sua extino;

    * O tipo de pesca praticado e o uso inadequado da malhagem da redes;* O desrespeito pelas quotas* de pesca e TAB;

    * Desperdcios de espcies que so capturadas indevidamente e nocomercializveis;

    * A descarga de produtos poluentes, que vo desde a lavagem dospetroleiros at produtos altamente txicos, como mercrio e o chumbo;

    * A utilizao do espao da ZEE para transporte de substncias

    proibidas ou para o contrabando.Se o controlo no for eficaz, as consequncias sero graves paraPortugal, designadamente:

    * O esgotamento dos recursos marinhos existentes nas guas portuguesas;

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    * O aumento do trfego clandestino no s de produtos proibidos (droga)como tambm de outros que podem pr em risco a segurana nacional(armas);

    Equacionar medidas passveis de potencializar o uso do espao martimoe das reas litorais;

    A costa portuguesa tem inmeras potencialidades para o turismo, que umdos principais recursos econmicos de Portugal.

    Atendendo s condies climticas e extenso da linha de costa, o turismobalnear o mais importante de Portugal, da a excessiva presso urbana e deconstruo que a atividade tem exercido no litoral, uma atividade que tem

    potencializado o espao martimo e que pode ainda melhorar; no entanto,tem causado igualmente graves problemas ambientais.

    importante que esta atividade venha a desenvolver-se, mas de formasustentada e criando novos focos de interesse, como a explorao aqutica, aobservao de golfinhos e baleias, que pode reduzir a forte sazonalidadeturstica, geradora de muitos problemas.

    Quanto ao setor energtico, o litoral apresenta grandes potencialidades,nomeadamente na energia das mars, das ondas e na energia elica,

    embora no tenham sido at hoje aproveitadas.

    Debater a importncia do ordenamento das orlas costeiras:Atendendo a importncia que o litoral assume e aos problemas que oafectam, fundamental que se tomem medidas, nomeadamente ao nvellegislativo e tcnico, que permitam melhorar e proteger a faixa costeira.

    Os POOC foram definidos, visando planear de forma integrada os recursos

    do litoral.

    Trata-se de planos que se encontram em articulao com outros planos deordenamento de territrio como os planos directores municipais PDM.

    Tm como objectivos:

    - Ordenamento dos usos e actividades especficas da faixa costeira

    - Classificao, valorizao e qualificao das praias estratgicas

    - Enquadramento das actividades especficas da faixa costeira

    - Defesa e conservao da natureza

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    - Racionalizar a construo na orla costeira

    A implementao destes planos permitiu a inventariao das reas de risco, dasreas onde necessria a interveno em arribas, etc.

    *Conceitos:

    Abraso marinha: o processo de desgaste da superfcie terrestre provocadopelo embate de fragmentos de rocha transportados pelas ondas.

    guas interiores: Mares completamente fechados, oslagos e osrios, bemcomo as guas no interior dalinha de base domar territorial

    guas territoriais: Faixa de guas costeiras que alcana 12milhasnuticas (22quilmetros) a partir do litoral de um Estado que soconsideradas parte doterritrio soberano daquele Estado.

    Aquicultura: Aquacultura ou aquicultura, a produo de organismosaquticos num ambiente artificial, como a criao depeixes, moluscos,crustceos,anfbios,rpteis o cultivo de plantas aquticas para uso dohomem.

    Arriba: Escarpa de inclinao acentuada situada beira mar, formada em

    consequncia da ao erosiva do mar. Geralmente, as arribas soconstitudas por material rochoso consolidado, com pouca ou nenhumacobertura vegetal.

    Barra: formao geolgica que pode ocorrer nas fozes de canais, estreitos,esturios, rios e outros cursos de gua, devido acumulao de material dealuvio, paralelo costa.

    Corrente martima: Movimentos de grandes massas de gua dentro de umoceano ou mar. Tal qual a circulao dos ventos, as correntes martimas tm a

    caracterstica de influenciaro clima das regies em que atuam, possuem direes e constncias bemdefinidas.

    Deriva Norte -Sul: Ramificao da corrente quente do golfo que, aolargo da costa portuguesa, inflecte para sul e que tambm designada por corrente de Portugal.

    Energia elica: Energia Produzida atravs da fora dos ventos, sendo estarenovvel.

    Energia das mars: Energia produzida pela fora das mars, sendo estarenovvel.

    Eroso marinha: Desgaste provocado exclusivamente pelas guas do mar costa.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Marhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lagohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_de_basehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_territorialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Milha_n%C3%A1uticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Milha_n%C3%A1uticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quil%C3%B4metrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Peixehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Moluscohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crust%C3%A1ceohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anf%C3%ADbiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9pteishttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9pteishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anf%C3%ADbiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crust%C3%A1ceohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Moluscohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Peixehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quil%C3%B4metrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Milha_n%C3%A1uticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Milha_n%C3%A1uticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_territorialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_de_basehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lagohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mar
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    Esturio: Espao Martimo que se encontra na transio de um rio para ummar, ou seja, o espao entre eles.

    Mar negra: Derrame que ocorre devido a um acidente ou prticainadequada que contamina omeio ambiente, especialmente omar,

    com produtos petrolferos.Nortada:um tipo vento frio na costa ocidental da Europa que sopra denoroeste

    Plataforma continental: rea de grande abundncia de pescado ecorresponde extenso submersa da placo continental, de fraco declive ecuja profundidade no ultrapassa os 200 metros.

    Praia: costa baixa e arenosa, que no oferece resistncia abraso e na

    qual predomina a ao de acumulao.

    Quotas de pesca: Quantidade limite de captura, em peso ou volume, depescado, fixado a uma embarcao, conjunto de embarcaes ou empresa.

    POOC: Procuram promover o ordenamento do territrio, tentandorevalorizar e requalificar as praias, consideradas estratgicas a nvel ambientale turstico.

    R ia

    : o ltimo pedao de um rio.Recurso pisccola: peixe.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambientehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente
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    Restinga/ barra;acumulao de areia e seixos que forma uma barra entrada da baa.

    Stock:

    Mercadorias

    Talude continental: zona ocenica situada abaixo da profundidade dos 180metros. uma zona de grande inclinao onde se depositam os sedimentosbatiais, situando se entre as profundidades de 180 e 2000 metros.

    Tipos de pesca:

    *Arrasto; Cerco; Rede de Deriva

    Upwelling: Nos meses de vero a nortada ventos fortes de norte soprajunto ao litoral e afasta as guas superficiais para o largo. Desenvolve-se ento

    uma corrente de compensao, o upwelling, que se desloca na vertical,trazendo superfcie as guas profundas, mais frias e mais ricas em nutrientes,que desencadeiam, em pouco tempo, a abundncia de espcies como asardinha e o carapau, favorecendo a atividade piscatria nesta poca.

    Zona contgua: Zona de mar alto entre 12 e 24 milhas martimas, sobre oqual o Estado pode exercer fiscalizao.

    Zona econmica exclusiva ZEE): Zona de soberania dos Estados costeirossobre o espao areo, o mar, os fundos e o subsolo marinhos at umadistncia de 200 milha nuticas, onde o Estado tem direitos de explorao,investigao, conservao e gesto dos recursos naturais.

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