genÉtica agronomia

GENÉTICA AGRONOMIA

HERANÇA MENDELIANA ESUAS VARIAÇÕES

Prof. Dr. LUIZ AUGUSTO SALLES DAS NEVES

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

HERANÇA MENDELIANA E SUAS VARIAÇÕES

Introdução

Os trabalhos de Mendel

-Campos de observação-Campos de autofecundação

- Tegumento amarelo amarelo- Tegumento verde verde

MONOHIBRIDISMO

� Um gene governa uma característica

� Gerações Paternais - Homozigota� Geração F1 - Heterozigota

� Geração F2Fenótipos - proporção 3/4:1/4Genótipos - proporção 1/4:2/4:1/4

RETROCRUZAMENTOS

� O que tem o F1?� F1 (híbrido) x Paternal dominante

� Todos dominantes

� F1 (híbrido) x Paternal recessivo� Fenótipos

1/2 :1/2

Monohibridismo

DIHIBRIDISMO

� Dois genes governam duas características

� Gerações paternais� Geração F1� Geração F2Fenótipos

9/16 : 3/16 : 3/16 : 1/16

Dihibridismo

cromossomos homólogos

RETROCRUZAMENTOS� O que tem o F1?

F1 (híbrido) x Paternal dominante (AaBb x AABB)

Todos dominantes

F1 (híbrido) x Paternal recessivo (AaBb x aabb)

Cruzamento teste

Fenótipos 1/4 :1/4:1/4:1/4

Aplicação dos trabalhos de Mendel

� Tomate� Gene bk-2 – recessivo – determina bico no fruto

� Gene “btl” e “fer” – recessivo –transporte de boro e ferro nas plantas

� Ervilha� Cotilédone vermelho > amarelo

Aplicação dos trabalhos de Mendel

� Phaseolus vulgaris L.� Hábito de crescimento –

indeterminado > determinado� Resistência a Colletotrichum lindemuthianum� Cult. Carioca (res.) x Carioca Rudá (suscet.)� F2 – 3/4 resistente : 1/4 suscetível

Phaseolus vulgaris L. – Hábito de crescimento

Indeterminado Determinado

Aplicação do teste do ℵℵℵℵ²

Fórmula do ℵℵℵℵ² p/ frequências mendelianas

Frequência observada

Frequência esperada

( )χ2

2

=−

∑Fo Fe

Fe

Alterações das frequências mendelianas

� Herança intermediária e codominância

� Cor da casca da cebola� Proporção fenotípica� 1/4 :2/4 : 1/4


� Alelos múltiplos ou polialelia� Ex. Cor da pelagem dos coelhos� Ex. Sistema de incompatibilidade gametofítica

Rosaceae, Crucifereae, Leguminoseae- série alélica S – S1, S2, S3, S4, S5- não se formam homozigotos


� Outros exemplos� Antocianina em arroz� - Genes complementares

C – precursor da cor (dominante)c – ausência de corSp – produz antocianinasp – ausência de antocianina


� Antocianina em arroz� séries alélicas

� CB>Cbp>Cbt>Cbr>c� Sp>Spd>sp

� Ex. Sp CB – cor violeta nos apículos de glumas estéreis, estigmas e linhas púrpuras nos internódios


� Antocianina em arroz� Ex. Sp Cbp – cor violeta nos ápices, glumas estéreis e estigma.

� Contempla arroz japônico, mas não variedades índicas.


� Epistasia� Dois genes não homólogos controlam uma característica.

Ocorre alteração da proporção mendelina 9:3:3:1

� Agrupamento de classes fenotípicas


� Epistasia� Proporção 9:7� Ex. capacidade de regeneração “in vitro” de plântulas de Licopersicon

� F2 – 9/16 regeneração:3/16 não regeneração

� Retrocruzamento – 1/4 reg.:3/4 ñ reg.


� Epistasia� Proporção 11:5� Gossypium hirsutum� Glândulas nas folhas� Gl2 e Gl3 – com glândulas� Genótipos – Gl2_Gl3_ + Gl2Gl2__ + __Gl3Gl3 – com glândulas

� Outras combinações – s/glândulas


� Epistasia� Proporção 9:3:4� Tomate� Ex. Tipo de inflorescência- uma flor por ramo- falsa inflorescência- inflorescência simples


� Epistasia� Proporção 13:3� Arroz- resistência a Xantonomas campestris- loci de genes dominantes e recessivos em paternais diferentes determinam a resistência


� Paternal – P1 - Xa5Xa5 Xa13Xa13 Res.� Paternal – P2 - xa5xa5 xa13xa13 Res.� Fenótipos F2Xa5_ Xa13_ ................Res. (9)Xa5_ xa13xa13 ............Res. (3)Xa5xa5 Xa13_ ............Susc. (3)Xa5 xa5 xa13xa13....... Res. (1)

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