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Gênero e Serviço Social o Fazer Profissional diante do Projeto Ético-Político Andréa Pacheco de Mesquita

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Page 1: Gênero e Serviço Social o Fazer Profissional diante do Projeto Ético-Político Andréa Pacheco de Mesquita

Gênero e Serviço Social

o Fazer Profissional diante do Projeto

Ético-PolíticoAndréa Pacheco de Mesquita

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Como você identifica o sexo destes bebês?

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Passaportes para o mundo...

Público Privado

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O Significado da Casa...Trabalho Remunerado e valorizado

Trabalho doméstico voluntário e desvalorizado

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Coroamento das funções...

Torna-se um grande profissional... E conquistar o mundo!

Ser uma bela princesa... A espera de seu príncipe encantado!

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Espelhos de Contradições...

Enxergar o mundo – empoderar-se!Enxergar a si mesmo... Para que o outro a enxergue!

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Ferramentas da Vida...Transformar a natureza – Trabalho!

Cozinhar, passar, arrumar a casa – cuidado!

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Expectativas Sociais...Raciocínio, lógica, inteligência – mundo da Razão! Área das exatas!

Sensibilidade, compaixão, amor, sexto sentido – mundo dos sentimentos! Área das humanas!

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Os brinquedos que compramos para nossos filhos seguem uma lógica social que foi naturalizada definindo que cada sexo possui características distintas.

Os meninos são mais agressivos, competitivos, racionais e criativos, devido à sua virilidade. Os brinquedos são relacionados a desenvolver a força. Relacionados ao espaço público;

As meninas são dóceis, sensíveis, emotivas e impulsivas. Os brinquedos são relacionados a seu papel de mãe, esposa e dona de casa. Relacionados ao espaço privado;

O que ensinamos...

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Histórias Infantis…

- Qual o modelo de Beleza Predominante???- Qual o destino das

personagens???- Qual o papel das mulheres???- Qual o final feliz dos contos???

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Os Super-Heróis...

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Os Super-Heróis...

He-Man diz "Pelos poderes de Grayskull! Eu tenho a força!". Já She-Ra diz "Pela honra de Grayskull! Eu sou She-Ra!

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Conceituando Gênero

“(…) é a organização social da diferença sexual. O que não significa que gênero reflita ou implemente as diferenças físicas fixas e naturais entre homens e mulheres mas sim que gênero é o saber que estabelece significados para as diferenças corporais. Esses significados variam de acordo com as culturas, os grupos sociais e no tempo, já que nada no corpo, incluídos aí os órgãos reprodutivos femininos, determina univocamente como a divisão social será definida”

“(…) gênero é um elemento constitutivo de relações sociais, baseados nas diferenças percebidas entre os sexos…”

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Conceito de Gêneroresumindo…

É o sexo socialmente construído;

Nascemos machos e femêas – nos tornamos homens e mulheres;

Transforma as difenças físicas em diferenças sociais;

São as relações de poder entre homens e mulheres;

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- É preciso lembrar que o gênero não está limitado as aparências, porque ele agrega papéis, atributos e comportamentos que, quando associados a outros elementos como a classe social, grupo étnico e geração ou a região de pertencimento determina posições e espaços sociais de poder de dominação ou relações de subalternidade, estabelecendo-se como valores positivos e negativos para cada indivíduo. - Para Amparo Moreno é o que ela chama de Arquétipo viril.

- E Safiotti denomina de Simbiose Patriarcado – Capitalismo – Racismo;

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As relações de gênero são relações sociais de poder desigual que o sexo masculino exerce sobre o feminino e se renovam no dia-a-dia, imputando traços e capacidades distintas para homens e mulheres. É através das relações de gênero que formamos a nossa identidade de gênero e nos tornamos homens e mulheres, cujo modelo é marcado pelo antagonismo.

As relações de gênero nada mais são do que as práticas cotidianas de homens e mulheres, são relações desiguais, relações de poder que o sexo masculino ainda exerce sobre o feminino.

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“a identidade social da mulher, assim como a do homem, é construída através da atribuição de distintos papéis, que a sociedade espera ver cumpridos pelas diferentes categorias de sexo”.

As identidades de gênero são as representações que os indivíduos constroem sobre si mesmos. Ou seja, a forma

como nos percebemos e percebemos os outros, tomando como base os padrões de conduta e de comportamento da sociedade em que vivemos.

Conforme destaca Saffioti (1987, p. 8);

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Identidade x Opressão de Gênero

Opressão da forma de vestir; Opressão da forma de se comportar; Opressão das escolhas profissionais; Opressão Afetiva; Opressão da Sexualidade;

Identidade de Gênero: Vai se construindo ao longo da vida de cada pesoa, criando

valores e normas que a sociedade apresenta para homem e para a mulher: vontade, desejos, sonhos, enfim, UM JEITO DE SER MULHER E UM JEITO DE SER HOMEM

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E o Serviço Social?O que tem com isso???

Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;

(Código de Ética Profissional)

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Surgimento do Serviço Social

• O surgimento do Serviço Social se situa na transição do capitalismo concorrencial ao monopolista;

• Opera com a coerção e a construção de consensos com vistas a contribuir para a atenuação dos conflitos sociais;

“questão social”

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Marcas da Profissão1) sua ligação às doutrinas religiosas (sejam elas católicas

ou protestantes — essa associação com uma ou outra religião dependerá da história do país de origem);

2) sua ligação à classe burguesa;3) sua constituição como uma profissão de e para

mulheres.

“Com tal perfil (feminino), o assistente social absorve tanto a imagem social da mulher, quanto às discriminações a ela

impostas no mercado de trabalho [...]”. (Iamamoto, 1998, p. 104)

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Subjetividade “Feminina”

• Mulher = “um ser para os outros”. • Feminino = docilidade = sensibilidade =

maternidade = abnegação

As mulheres, que tiveram sua subjetividade construída a partir desses atributos, encontram

sua “vocação” nessas profissões, pois estas remetem a valores que lhes foram ensinados ao

longo da vida (Bourdieu, 1999).

Page 23: Gênero e Serviço Social o Fazer Profissional diante do Projeto Ético-Político Andréa Pacheco de Mesquita

Vocação • Ser Mulher X Serviço Social;• Profissões femininas = procuradas por mulheres = exigem

docilidade, sensibilidade, serviço ao outro, abnegação;• Vocação = relaciona aos ensinamentos que as mulheres

aprendem ao longo da vida;

Fenômenos X organização social = Práxis HumanaAs “escolhas” profissionais estão relacionadas as

construções sociais de gêneroA materialidade da vida não se separa do seu significado

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Divisão Sexual do Trabalho

• “A divisão sexual do trabalho é sempre indissociável das relações sociais entre homens e mulheres, que são relações desiguais, hierarquizadas, assimétricas e antagônicas. [...] a divisão sexual do trabalho é sempre estruturada por um princípio hierárquico: o trabalho masculino tem sempre um valor superior ao trabalho feminino. (Kergoat, 1984)

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Por que Gênero e Serviço Social

• “Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero”(CFESS, CÓDIGO DE ÉTICA. In BONETTI et al., 2001, p. 218).

• Gênero – Identidade Profissional• História do Serviço Social = História também das

mulheres• Gênero demanda do serviço social – (Formulação,

execução, gestão e avaliação de políticas)

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Joan Scott• a construção social de gênero se dá a partir das

diferenças percebidas entre os sexos, atribuindo ao discurso o papel central na superação dessas diferenças.

• Propõe como saída: o processo de desconstrução do ordenamento social androcêntrico / falocêntrico;

• centrando na perspectiva da linguagem a possibilidade em romper com os estereótipos e, assim, lançar as bases para um novo patamar de relações entre os sexos.

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Saffioti• Simbiose Capitalismo, patriarcado e racismo. • Nesse pressuposto, torna-se possível afirmar

que trabalhar com a categoria gênero é, antes, privilegiar as práticas sociais, uma vez que a realidade social é quem indica a intensidade em que essas ordens constitutivas da sociedade se relacionam.

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Bruschini & Costa • “A exclusão das mulheres é resultado de um

longo processo de confinamento ao doméstico e também, resulta de construções culturais sobre as diferenças biológicas das mulheres em relação aos homens”.

• Determinações econômicas, religiosas e políticas. • A supremacia masculina, como um sistema que,

ainda que se modifique, se mantém atuante.

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Patriarcado• “poder estabelecido pelo sexo masculino sobre o feminino e

revelado pela utilização cultural, social, e econômica do corpo da mulher por parte do homem e pelo controle de sua reprodução”

• O que se quer dizer é que o patriarcado não se constitui apenas como ideologia, capaz de perpetuar o sistema de opressão e exploração de um sexo sobre outro, reproduzindo-se nas classes sociais. O patriarcado se define como um sistema sexual de poder no qual o homem possui superioridade e privilégio econômico, social e político (MOREIRA, 2003).

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• Chevillard & Leconte (1988) a dominação das mulheres é anterior ao modo de produção capitalista e se constituiu como base material para a emergência da propriedade privada e do Estado. Esse modo de produção contribui para a apropriação diferenciada de homens e mulheres como força de trabalho, reafirmando a divisão sexual do trabalho. Ocorreu que o aprofundamento das relações em torno da propriedade privada reforçou a opressão das mulheres.

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Gênero e Questão Social Wandeley (1997):• uma “questão social” especificamente latino-

americana. • O processo histórico de colonização e evidencia o

caso brasileiro pela questão fundiária e pela escravidão de índios e de negros, bem como pela exploração de mulheres, indígenas, negras e brancas, cujos desdobramentos repercutem até hoje em diferentes expressões da “questão social”.

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Gênero como expressão da Questão Social

• “feminização da pobreza”: 70 % dos pobres do mundo são mulheres e 20 milhões de mulheres no mundo vivem em condições de “segunda categoria”, sofrem violência, são exploradas no trabalho, migram de um lugar para outro, lutando por sobrevivência e pela garantia de seus direitos.

• As políticas sociais, no contexto do neoliberalismo, têm contribuído para a reprodução da subalternidade das mulheres, para a não igualdade de oportunidades nos diferentes espaços domésticos, da produção e da cidadania.

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Gênero e o Projeto Ético Político

• Nossas ações encerram escolhas ético-morais que têm uma determinada “direção significante” (VINAGRE SILVA. In BONETTI et al. (orgs), 1996, p.139).

• A centralidade da liberdade nessa concepção vincula-se ao postulado de uma ética coletivista e universalista, onde é consubstancial a efetividade do acesso de todos os direitos para todos.

• Relaciona-se à ampliação• da cidadania e da democracia, entendida como

socialização da participação política e da riqueza (material e espiritual) produzida.

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• A defesa da liberdade como valor ético central e das requisições a ele inerentes - ampliação da cidadania e da democracia, entendida como socialização da participação política e da riqueza (material e espiritual) produzida.

• O projeto ético-político construído a partir das últimas três décadas aponta para uma direção clara anti-capitalista e anti-conservadora. Em outras palavras, ele tem como horizonte a superação da ordem burguesa e a construção de uma nova ordem societal, sem desigualdades de classe, etnia e gênero ou de qualquer natureza.

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Temas pertinentes à Formação Profissional

• A análise histórico-crítica das relações de gênero; a interface de gênero com outras formas de dominação-exploração;

• A particularidade de gênero na origem das profissões; o trabalho feminino;

• A violência de gênero; • A busca da equidade de gênero nas políticas sociais;

as metodologias de pesquisa com mulheres (como as biografias e as histórias de vida);

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Questões para Reflexão...

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Equívocos• Na Prática a teoria é outra: não estabelece

mediações entre o que aprendemos e o que vivenciamos;

• Metodologia do Serviço Social: Ver – Jugar e agir: método da igreja, se der certo vai repetindo;

• Metodologismo: busca compulsiva do como fazer, receitas, respostas prontas;

• AS não se vê como um intelectual: separa a dimensão técnica da intelectual;

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Equívocos• AS ao trabalhar com as políticas sociais–

Resiliência: assume um caráter de aderir a tudo que é necessário – “profissional borracha”!

• AS gerente: relação coerção x consenso;• Psicologização: reatualização do

conservadorismo• Cotidiano: imediaticidade – culpalização do

sujeito – criminalização• Politica social: ajuda, assistencialismo, controle e

criminalização;

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Equívocos• A/o Assistente Social não pode ter como

horizonte o direito. Contudo, os direitos sociais, políticos, econômicos, culturais devem ser meios estratégicos para a sobrevivência da sociedade e fortalecimento da luta pela emancipação humana;

• Essa luta é nos marcos burgueses, mas devemos lutar para exterminar essa sociedade capitalista;

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Uma prática que:• Contribua para a mudança de concepção - na

profissão e na sociedade - com relação ao que é necessário para o enfrentamento da questão social/ sofrimento social.

• Questão social que se enfrenta com TEORIA e não com trabalho voluntário;

• se enfrenta contribuindo para a mudança das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores e não somente com acolhimento e humanização do atendimento;

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Uma prática que:• se enfrenta atuando sobre estruturas perversas e

contraditórias e não sobre indivíduos isolados, comportamentos, consequências, ideias e representações sociais.

• Contribua para a transformação dos espaço institucionais e dos espaços de trabalho em espaços públicos onde os usuários possam participar do controle social (gestão, serviços, etc.)e da ampliação dos seus direitos

• Cria e dinamiza espaços coletivos para democratização de informações e conhecimentos necessários a esses processos; espaços que, a partir de uma prática reflexiva e crítica, contribuam para transformação de informações em conhecimento.

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Uma prática que:• Rompa com uma visão endógena do serviço social;• Consiga Ir além das rotinas institucionais e buscar

apreender o movimento da realidade para detectar possibilidades;

• Evite o fatalismo;• Não caia no messianismo profissional;• Possibilite uma Racionalidade para não retroceder

na luta = enfrentar o capitalismo;• Possibilite uma Racionalidade para conhecer os

fundamentos da ordem burguesa = conhecer o capitalismo;

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Uma prática que:• Possa, “[...] ultrapassar a racionalidade formal-

abstrata das correntes tecnocráticas, a visão tarefista-burocrática, bem como combater os subjetivismos”;

• Não reduza o código de Ética a uma norma ou uma disciplina;

• Articule as dimensões intelectuais (teóricas e metodológicas), ético-políticas e técnica-operacionais;

• Rompa com o complexo de “Alice no Pais das Maravilhas”

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SUAS, SUS, LEI DE REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO, CÓDIGO DE ÉTICA, ESTATUTO DO IDOSO, ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, LEI MARIA

DA PENHA, CONTITUIÇÃO DE 1988, LOAS...

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Por um mundo onde sejamos socialmente

iguais, humanamente diferentes e

totalmente livres.Rosa Luxemburgo