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Monitoria de Anatomia II – Karina Cruz Mavignier UPE - 2012.1
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GENERALIDADES DO SISTEMA NERVOSO
- O sistema nervoso possui como componentes: o encéfalo, medula espinhal, nervos, gânglios
e terminações nervosas. Pode ser dividido com base na:
a) Localização
b) Segmentação
Oi .: A marca registrada da segmentação do sistema nervoso são os nervos. Assim, considera-
se pertencendo ao SN Supra-Segmentar o Cérebro e Cerebelo, pois não possuem nenhum
nervo se ligando diretamente a eles, com exceção do N. Olfatório e N. Óptico que na realidade
não são nervos, mas sim prolongamentos do Cérebro e Diencéfalo, respectivamente. Já o SN
Segmentar é composto pela Medula Espinhal, Tronco encefálico, Nervos, Gânglios e
Terminações Nervosas, pois os nervos estão ligados diretamente a essas estruturas. O aspecto
mais notável da segmentação se observa no embrião a partir de 29 dias, quando estão
divididos em sômitos.
c) Simetria: Antímeros direito e esquerdo.
d) Função
Oi .: O SN Somático tem suas respostas efetuadas por músculos estriados esqueléticos, já o SN
Visceral que atua independente da nossa vontade, tem suas respostas efetuadas por
glândulas, músculos liso e cardíaco. Um outro detalhe é que ambos sistemas somático e
visceral possuem porções aferente e eferentes, porém a eferente do visceral é chamada de SN
autônomo (simpático + parassimpático).
- Reminiscências Embriológicas - Neurulação: O primeiro indício de formação do sistema
nervoso consiste em um espessamento do ectoderma, situado acima da notocorda, formando
a placa neural (18ºdia). Para isso, a notocorda e o mesoderma tiveram importante ação
indutora. A Placa neural cresce progressivamente, tornando-se mais espessa, adquire um sulco
longitudinal chamado sulco neural que se afunda formando a goteira neural. Os lábios dela se
fundem para formar o tubo neural (que depois originará elementos do SNC). O ectoderma
indiferenciado se fecha sobre o tubo neural, isolando-o do meio externo. No ponto onde há
contato com os lábios da goteira neural, desenvolvem-se células que formam de cada lado
uma lamina longitudinal chamada crista neural (que depois originará elementos do SNP). As
últimas partes do sistema nervoso a se fecharem são o neurósporo rostral (fechamento no
meio da 4ª semana) e o caudal (fechamento no fim da 4ª semana).
Paredes do Tubo Neural:
Sistema Nervoso Central –> Neuroeixo (Encéfalo + Medula espinhal).
Sistema Nervoso Periférico –> Nervos, Gânglios e Terminações nervosas.
Sistema Nervoso Supra - Segmentar
Sistema Nervoso Segmentar
S.N Somático ou da vida de relação: colhe dados do meio externo;
S.N Visceral ou da vida vegetativa: colhe dados do meio interno;
- 2 lâminas alares;
- 2 lâminas basais;
- 1 lâmina do assoalho;
- 1 lâmina do tecto;
Entre elas, o sulco limitante!!!
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Dilatações do
Tubo neural
Encéfalo Primitivo
Medula Primitiva
- Prosencéfalo
- Mesencéfalo
- Rombencéfalo
- Telencéfalo
- Diencéfalo
- Metencéfalo
(ponte e cerebelo)
- Mielencéfalo
(bulbo)
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Oi .: O Telencéfalo compreende uma parte mediana da qual se evaginam duas porções: as
Vesículas telencefálicas laterais que crescem bastante para formar os dois hemisférios
cerebrais. A parte mediana é fechada anteriormente por uma lamina que constitui a porção
mais cranial do sistema nervoso: a Lâmina terminal. O Diencéfalo possui 4 pequenos
divertículos: 2 laterais (que formam as vesículas opticas – retina), 1 dorsal (forma a glândula
pineal) e 1 ventral (o infundíbulo que forma a neurohipófise).
- Curvaturas do Sistema Nervoso: (devido a ritmos de crescimento diferentes)
Flexura Cefálica: Entre o Prosencéfalo e Mesencéfalo.
Flexura Cervical: Entre o Rombencéfalo e Medula primitiva.
Flexura Pontina: Entre o Metencéfalo e Mielencéfalo. Única que é convexa ventralm.
Oi .: Com o desenvolvimento, as duas ultimas flexuras se desfazem. Entretanto, a cefálica
permanece, determinando no encéfalo do homem adulto um ângulo entre o cérebro, derivado
do Prosencéfalo, e o resto do neuroeixo.
- O Tecido Nervoso possui basicamente dois grupos de células: células nervosas (neurônios) e
células de suporte (neuroglia). Todas elas permanecem interconectadas, como um sincício
funcional (rede complexa). Para as regiões especializadas em contato neural, chamamos
sinapses.
- Os neurônios possuem variados tamanhos e formas, entre elas a piramidal, ampuliforme e
estrelada. Podemos classifica-los conforme:
a) Número de prolongamentos:
1. Monopolares: Apresentam apenas um prolongamento, o axônio. Ex: Células do núcleo do trato mesencefálico do nervo trigêmeo. 2. Bipolares: Apresentam um axônio e um dendrito. Ex: Células receptoras retinianas e olfatórias bem como células dos gânglios coclear e vestibular. 3. Pseudounipolares: Apresentam um prolongamento que se bifurca para formar os segmentos proximal e distal. Ex: Células que compõem a parte sensitiva dos nervos. 4. Multipolares: Apresentam um axônio e vários processos dendriticos. Ex: Células dos gânglios viscerais.
Oi .: Todos os neurônios possuem pelo menos um axônio e um ou mais dendritos. Exceção:
Células amácrinas da retina – não possuem axônio.
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b) Função:
1. Aferentes
2. Eferentes
3. Associação ou internunciais: Só mantêm contato com outros neurônios. Estão totalmente
dentro do SNC.
Oi .: Um neurônio eferente do SN autônomo tem seu corpo no gânglio e o axônio termina em
uma glândula ou músculo liso. Já o neurônio eferente do SN somático tem seu corpo no SNC e
o axônio no musculo estriado esquelético.
Oi .: Teoria de Santiago Ramón e Cajal: O sistema nervoso é formado por bilhões de neurônios
distintos e polarizados.
- Os neurônios são formados pelo pericário (corpo celular) e por processos (axônios e
dendritos). O Pericário configura-se como centro trófico da célula nervosa, sendo composto
por núcleo, organelas e inclusões. A organela mais importante é o Corpúsculo de Nissl ou
substancia cromófila ou ainda R.E.R. que é mais evidente nos neurônios motores somáticos e
por ser ausente na proeminência axonal (parte do pericário onde se origina o axônio) sua
existência confirma a identidade dos dentritos nos estudos em que há mistura desses dois
processos. Em casos de lesão do axônio sofrem alterações típicas, como cromatólise. Ainda
podemos citar a presença no pericário de neurofibrilas (neurotúbulos e neurofilamentos), do
pigmento lipocromo, grânulos de melanina. O axônio é um prolongamento cilíndrico originado
do corpo celular, é único e não possui estruturas relacionadas à síntese ou montagem
proteica. O impulso nervoso caminha nele centrifugamente. Possui o segmento inicial, local
desprovido de mielina, é onde começa o impulso nervoso ou potencial de ação. O axônio
possui R.E.L e microfilamentos de actina que atuam no transporte intra-axonal. Ele pode emitir
ramos colaterais proximalmente e se ramificar amplamente em suas extremidades distais
formando os telodendros. O axônio pode ser classificado como mielínico ou amielínico. Em
ambas situações é embainhado por células de suporte: células de schwann no SNP e
oligodendrocitos no SNC. A bainha de mielina é isolante e descontínua nas extremidades
distais de cada célula de suporte citada acima, formando os Nodos de Ranvier, ricos em canais
de sódio dependentes de voltagem. Assim, o impulso nervoso é conduzido fluindo em um
axônio mielínico saltando de nodo em nodo. Os dendritos possuem todas as organelas
encontradas no pericário, exceto o complexo de golgi. O Impulso nervoso caminha nele
centripetamente.
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Oi .: O axônio mielínico é formado sendo envolvidos por varias camadas de membrana
plasmática da célula de schwann ou do oligodendrócito. A condução do impulso nervoso será
mais rápida quanto maior for o diâmetro da fibra nervosa e a espessura da bainha de mielina.
Com relação a velocidade de condução, as fibras nervosas se classificam em: grupo A
(mielínicas e mais calibrosas, pertencentes ao SN somático), grupo B ( mielínicas do SN
autônomo) e grupo C (amielínicas, logo mais lentas).
Oi .: Agregados de neurofibrilas anormais acumulam-se nos neurônios na doença de
Alzheimer.
Oi .: Anfícitos ou células capsulares: são corpos de neurônios pseudo-unipolares.
- Outro tipo celular do tecido nervoso além dos neurônios, são as Neuroglias ou células de
suporte. Vale salientar que as células gliais compõem cerca de 50% do volume total do SNC.
Garantem sustentação, proteção, isolamento, nutrição e eliminação de resíduos. Tumores do
SNC geralmente afetam essas células, pois elas se multiplicam bastante ao contrario dos
neurônios. Podemos citas dentre elas:
* Astrócitos
* Oligodendrócitos -> Mielinização do SNC
* Micróglia -> Fagocitárias e de origem mesodérmica, diferentemente das outras.
* Células Ependimárias -> Revestem o canal central medular e ventrículos encefálicos.
Oi .: As células ependimárias estão envolvidas na formação do liquido cerebrospinal, liquor ou
ainda liquido cefalorraquidiano.
Oi .: Durante o desenvolvimento, os astrócitos (glia radial) constituem uma armação que guia a
migração neuronal. Os astrócitos fibrosos possuem pés vasculares.
- Características Tissulares do SNC:
1. Substancia Cinzenta: Predominam corpos de neurônios e fibras amielínicas.
Chamada de Córtex quando está na periferia do Cérebro e Cerebelo. Chamada de Núcleos
quando está intimidada nos órgãos do SNC.
2. Substancia Branca: Predominam fibras nervosas, há mais mielina.
3. Formação Reticular: Estrutura intermediaria entre substância Branca e cinzenta.
- Feixes (Tratos, fascículos): conjunto de fibras. Podem ser: Lemniscos (forma de fita e que leva
impulsos sensitivos para o tálamo), Decussação (quando os feixes cruzam obliquamente a linha
média. Ex: Decussação das Pirâmides) e Comissura (quando os feixes se cruzam
perpendicularmente no plano mediano).
- Gânglios são dilatações dos nervos, ou ainda agrupamentos de corpos de neurônios situados
fora do SNC. Podem ser de dois tipos: craniospinais ou viscerais (autônomos).
- Quando se fala em Fibras nervosas, está se referindo a axônios. Os Nervos (latim nervus =
cordão) são agregados de fibras nervosas e, portanto de axônios. São elementos condutores
Fibrosos (processos finos e longos) -> Cicatrização
Protoplasmáticos ou satélites (processos espessos e numerosos) Macróglia
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de impressões internas ou externas para o SNC. Podem ser espinhais – quando se conetam
com a medula, 31 pares - ou cranianos – quando se conectam com o encéfalo, 12 pares.
Possuem origem real (de onde se origina as fibras desse nervo) e origem aparente ( onde o
nervo aparece na superfície do SNC, ex: forames cranianos e intervertebrais). Possuem três
envoltórios, são eles de fora para dentro: Epineuro, Perineuro e Endoneuro. O Epineuro é bem
espesso, funciona como amortecedor de choques, recobre todo o nervo e contem vasos
sanguíneos e linfáticos. É ele quem dá ao nervo a consistência de um cordão. O Perineuro ou
bainha de Henle, por sua vez, envolve o fascículo nervoso (conjunto de fibras nervosas) e
permite o transporte ativo de substancias selecionadas. O Endoneuro recobre cada axônio ou
fibra nervosa. Considera-se um nervo como sensitivo quando ele só possui neurônios
sensitivos e motor quando só possui neurônios motores.
- Transporte Axonal
- O transporte retrógrado é importante para reciclagem das proteínas e neurotransmissores
intra-axonais e para o fluxo de substancias extraneurais das terminações nervosas para os
neurônios, permitindo que os órgãos terminais influenciem as células nervosas. Já o transporte
anterógrado é fundamental para levar organelas e proteínas para terminações nervosas.
Anterógrado -> Para terminação axonal. Proteína: Cinesina.
Retrógrado -> Para o corpo celular.Proteína: Dineína.
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- As sinapses (= junção) podem ser químicas ou elétricas. Obrigatoriamente necessitam de um
componente receptor ou sensitivo e outro efetor ou motor. Podem ser axoaxônicas,
axodendriticas, axossomatica, dendrodentritica ou neuromuscular. Podem ser ainda
classificadas em:
a) Química: É unidirecional. Possui o elemento pré-sináptico, pós-sináptico, fenda sináptica e
neurotransmissores. Pode ser excitatória (há despolarização – Sódio) ou inibitória (há
hiperpolarização – Cloro). Quando o impulso nervoso atinge a membrana do elemento pré—
sináptico origina pequena alteração no potencial de membrana capaz de abrir canais de cálcio,
o que determina a entrada desse íon. O aumento da concentração do cálcio intracelular
culmina com a fusão de vesículas sinápticas com a membrana pré-sináptica. Ocorre assim a
liberação de neurotransmissores na fenda sináptica e sua difusão ate atingir seus receptores
na membrana pós- sináptica.
b) Elétrica: Ocorre acoplamento de canais iônicos para passagem da corrente de ions. O
impulso é bidirecional e rápido. Incomum em mamíferos.
- Lesão dos nervos:
1. Neurapraxia (bloqueio de condução): Lesão em que há perda de função e diminuição da
mielinização, porém a integridade da fibra nervosa é mantida. Ocorre em situações de
isquemia e compressão.
2. Axonotmese: As fibras nervosas são prejudicadas, porém os envoltórios são mantidos. Perda
de continuidade axonal.
3. Neurotmese: O nervo (fibra e envoltórios) está prejudicado, cortado. Perda de continuidade
do tronco nervoso.
Oi .: O circuito neuronal após uma lesão pode se reorganizar, formando sinapses para
compensar as perdidas em consequência de lesão. Essa propriedade de formar novos canais
de comunicação após uma lesão é conhecida como plasticidade neuronal.
- Lesão das Fibras Nervosas:
1. Desmielinização segmentar: Há perda de mielina apenas em alguns locais.
2. Degeneração axonal: Perda do axônio.
3. Degeneração Walleriana: Lesão total
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- Coeficiente de Encefalização (K): , onde r= expoente típico de cada espécie e C=
Massa corpórea.
- Durante nosso desenvolvimento, o encéfalo cresce por mielinização.
- Terminações nervosas (receptores): Podem ser sensitivas ou motoras. Os receptores podem
ainda ser classificados em fotoreceptores, mecanoreceptores, termoreceptores e
quimioreceptores.
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CORRELAÇÕES CLÍNICAS:
1) POLINEUROPATIA: Doenças que acometem os neurônios gerando perda de
sensibilidade nos músculos distais e membros, por isso fala-se perda de sensibilidade
em bota e luva. O paciente pode apresenta distúrbios sensitivos como: parestesia
(formigamento), hipoestesia (dormência), ataxia ou tremor (por perda de informação a
respeito da posição das articulações), dor (geralmente em queimação) ou disestesia
(perversão da sensibilidade, por exemplo, tato interpretado como dor) e distúrbios
motores como: fasciculações, espasmos, câimbras, atrofia e fraqueza muscular.
2) GANGLIOMA: São tumores constituídos inteiramente ou em parte por células
neuronais maduras e seu aspecto microscópico pode simular vários tumores primários
do sistema nervoso central (SNC). A denominação de ganglioglioma é aplicada àqueles
tumores com componente glial, enquanto o termo gangliocitoma é reservado aos
tumores mais raros constituídos apenas de células neuronais maduras.
3) HERPES: São lesões localizadas, provocadas pelo vírus da catapora, o herpes vírus, que
fica incubado em um músculo do corpo e se manifesta quando há uma queda na
resistência imunológica da pessoa. Tipos: Simples (1 e 2) e Zoster ou cobreiro
(Acomete nervos e pele. O sitio favorito do vírus da herpes são os gânglios
trigeminais). A herpes simples não tem cura e aparece de vez em quando; e o herpes
zoster só ataca uma vez e imuniza a pessoa. A doença apresenta caracteristicamente
uma distribuição dermatômica de lesões dolorosas e vesiculares.
Herpes oral ou labial Herpes Genital
4) ESCLEROSE LATERAL AMIOTROFICA (Doença de Charcot): É uma doença
Neurodegenerativa progressiva e fatal, caracteriza-se pela degeneração dos neurônios
motores e sensibilidade preservada. É a forma mais comum das doenças do neurônio
motor. O termo esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno anterior na
substância cinzenta da medula espinhal e do fascículo piramidal no funículo lateral da
substância branca da medula. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer,
falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue
ficar de pé por muito tempo pois a doença acaba por afetar toda a musculatura.
. Stephen Hawking
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REFERÊNCIAS:
Imagens:
1. http://yannaspinola.blogspot.com/2010/06/tecido-nervoso-parte-1.html
2. http://diariodefarmacia2010.blogspot.com/2010/06/sistema-nervoso.html
3. http://esteticadosdentes.blogspot.com/2011/04/curiosidades-sobre-herpes-
labial.html
4. http://patologiavitual.blogspot.com/2010/11/herpes-genital.html
5. AFIFI, A. K.; BERGMAN, R. A. Neuroanatomia funcional: texto e atlas. 2. ed. São Paulo:
Roca, 2007.
Texto:
1. AFIFI, A. K.; BERGMAN, R. A. Neuroanatomia funcional: texto e atlas. 2. ed. São Paulo:
Roca, 2007.
2. Roteiro de aula do professor Coutinho.
3. MACHADO, ANGELO. Neuroanatomia Funcional.2.ed.Atheneu