gastronomia de são paulo e restaurantes de brasília...

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Marília, sábado, 28 de julho de 2018 E-mail: [email protected] Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história. (Bill Gates) Biblioteca Municipal realiza exposição da série Vaga-Lume LIVROS A Biblioteca Municipal “João Mesquita Valença” está localizada na rua São Luiz, 1295, esquina com a rua São Carlos Fotos: Divulgação Exposição da série Vaga-Lume pode ser vista até o final deste mês, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h45 Com 45 anos em circula- ção, a série vaga-lume ainda é sucesso de público, sendo uma das principais respon- sáveis pela formação de mi- lhares de leitores Brasil afora. Com histórias emocionantes, cheias de ação, mistério, hu- mor e fantasia, desperta no leitor a vontade em querer terminar logo a leitura e se aventurar em uma nova. Neste mês de julho, a Biblioteca Municipal “João Mesquita Valença” está com exposição da série e convida a todos a relembrar e também a conhecer histórias novas. “Quantos livros da série você já leu?” e “Qual é o seu favorito?”. Estes são dois dos questionamentos que a exposição nos faz refletir e chama a todos a se aventurar e a incentivar as crianças e jovens a conhecer essas emo- cionantes histórias. A Biblioteca Municipal de Marília fica na rua São Luiz, 1295, esquina com a rua São Carlos, bem no centro comer- cial da cidade, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h45. ESTRUTURA A estrutura física da Biblio- teca Municipal “João Mesquita Valença” de Marília, que fun- ciona de segunda a sexta-feira, é composta por três pisos. No piso 1 ficam o auditório, o telecentro comunitário e as oficinas artísticas, sendo que há saída para a rua São Carlos; o piso 2, com entrada pela rua São Luiz, há as seções de jor- nais e revistas, leitura nacional e internacional, espaço dos es- critores marilienses, cantinho histórico, biblioteca braile/ audiolivros, biblioteca juvenil, biblioteca infantil, espaço qua- drinhos e sala acústica/estudo; e no piso 3 (superior) ficam os livros técnicos/didáticos, CDs e DVDs, programa Agenda Ci- dadã, biblioteca digital, área de conveniência/estudo, diretoria e reserva técnica. HISTÓRIA DA SÉRIE A coleção Vaga-lume nas- ceu no final de 1972 e foi lançada pela editora Ática em 1973. Voltada para o público infanto-juvenil, ela rapidamente se popularizou, principalmente por seu uso em escolas. Os livrinhos foram um grande sucesso naquela época e continuam sendo publicados até hoje. A coleção possui mais de 100 títulos em seu catálogo, divididos entre as séries Vaga- -Lume e Vaga-Lume Jr., para leitores com faixa etária entre 10 e 20 anos. O último livro “O Mestre dos Games”, de Afonso Machado, foi publicado em 2008. Em 2015, entretanto, os 10 primeiros títulos foram relançados com novo projeto gráfico. A Vaga-Lume surgiu num momento em que as crianças eram apresentadas à litera- tura por meio dos clássicos. Na reforma educacional de 1971, quando o ensino obri- gatório se estendeu até a 8ª série, o número de alunos aumentou. Além disso, foi incluída na Lei de Diretrizes e Bases uma cláusula que recomendava a preferência pela adoção de obras nacionais. E, nesse mo- mento, as escolas já pediam obras contemporâneas. A edi- tora não perdeu tempo. A proximidade com os professores, que liam os livros antes de serem impressos e os testavam com seus alunos, foi um importante passo para o sucesso imediato. As tiragens eram enormes - de cerca de 80 mil exemplares, que se esgotavam em menos de um ano. Os bons autores e o suplemento de trabalho que acompanhava as edições - hoje corriqueiro – eram diferen- ciais. Na nova configuração, o suplemento será online. Afinal, a ideia é perder a cara de obra paradidática e ganhar as livrarias. Verdadeiro fenômeno de vendas, a coleção tem livros que ultrapassaram facilmente os 2 milhões de exemplares. Autores que já eram consagra- dos na época, como Maria José Dupré e Marcos Rey, tiveram obras publicadas na coleção. Marcos Rey - na verdade, o pseudônimo do escritor Ed- mundo Nonato - já era bem conhecido na época por seus romances e contos adultos, e foi na Vaga-Lume que ele escreveu seus primeiros livros para o público infanto-juvenil. Outros autores, como Marçal Aquino e Marcelo Duarte, es- creveram exclusivamente para a coleção. Um de seus volumes mais conhecidos, O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida, foi parar nas telas do cinema e outros filmes baseados em livros da coleção podem estar a caminho, já que títulos como O Mistério do Cinco Estrelas e Um Cadáver Ouve Rádio também tiveram seus direitos comprados para uso no cinema. Sanduíche de Mortadela - Mercadão de São Paulo Parque Nacional do Iguaçu antecipa recorde de visitantes TURISMO Cenário das Cataratas do Iguaçu, o segundo parque nacional mais visitado em 2017 (1,8 milhão de pessoas) registra alta de 6% na procura por turistas de janeiro a julho O Parque Nacional do Iguaçu, palco das mundial- mente famosas Cataratas do Iguaçu, superou no último dia 22 a marca de um milhão de visitantes desde o início do ano. O recorde, impulsionado especialmente pela presença de frequentadores do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e dos Estados Unidos, foi atingido sete dias antes do mesmo número ser alcançado em 2017 (29 de julho). Referência na conservação da biodiversidade, o parque, situado na tríplice fronteira de Foz do Iguaçu (Brasil, Ar- gentina e Paraguai), no Paraná, registra uma alta de 6% na procura entre 1º de janeiro e 21 de julho na comparação com o mesmo período do ano passado. Somente neste mês, o aumento chegou a 4%, segundo a concessionária que administra a visitação na unidade, totalizando 144.509 pessoas. O ranking de nacionalida- des que mais estiveram no local em 2018 é composto ainda por turistas da França, Alemanha, Espanha, Chile, Japão, Inglaterra, México, Colômbia, Bolívia, China, Peru e Coreia do Sul. Desde o último dia 7, o horário de funcionamento do parque foi ampliado, passando a operar das 8h às 17h, uma hora mais cedo. A mudança será mantida até este do- mingo (29). Primeira unidade de con- servação ambiental brasileira reconhecida como Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, no ano de 1986, o local foi o segundo parque nacional mais visitado em 2017 (1,8 milhão de pessoas). A informação é do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversida- de (ICMbio), responsável pela gestão de parques, florestas, áreas de proteção ambiental e reservas extrativistas no país, entre outras. A liderança no ano passado coube ao Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, que abriga o Cristo Redentor (3,3 milhões). Já o Parque Nacional de Jericoacoara, no Ceará, que desde o ano passado ganhou um aeroporto para voos dire- tos, foi o terceiro em número de visitantes (800 mil). Divulgação Gastronomia de São Paulo e restaurantes de Brasília lideram na preferência do turista estrangeiro Chef Rafael Madeira - Brasília (DF) Divulgação / MTur Rogério Cassimiro / MTur A mistura de culturas que contribuiu para a formação da identidade do brasileiro tem na gastronomia uma de suas principais marcas. Não é à toa que a culinária nacional, com ingredientes de tradições indígenas a europeias, tem sido anualmente um dos itens mais bem avaliados pelos es- trangeiros que visitam o país. Em 2017, dois estados se des- tacaram entre 17 pesquisados pelo Ministério do Turismo: São Paulo, cuja gastronomia alcançou 97,3% de avaliações positivas, e Brasília, com seus restaurantes aprovados por 97,7% dos turistas interna- cionais. A capital federal vem des- pontando no cenário gastro- nômico nacional e investindo na diversidade culinária e em empreendimentos de nível internacional. Se a cidade está no topo com a qualidade de seus restaurantes, na culinária o percentual de aprovação do turista estrangeiro também é expressivo: 96,8% gostaram do que experimentaram. Prova da visibilidade de Brasília no cená- rio turístico é que ela atingiu a segunda colocação na categoria “destinos em alta” na América do Sul no prêmio Travellers’ Choice 2018, organizado pelo site de viagens Trip Advisor. O chef brasiliense Rafael Madeira aponta como um dos fatores para o aumento da visibilidade da gastronomia candanga a preparação do mer- cado para a Copa do Mundo de 2014. “Houve uma grande mo- bilização para que restaurantes e profissionais se preparassem para receber turistas estrangei- ros durante os jogos. A partir daí houve uma evolução no cui- dado com os empreendimentos e na valorização de ingredien- tes locais como diferencial”, explica Madeira, proprietário de um restaurante de culinária contemporânea mediterrânea, na Asa Sul da capital. GASTRONOMIA É ATRAÇÃO Na gastronomia, a cidade de São Paulo recebeu este ano o título de Capital Ibero-Ameri- cana da Cultura Gastronômico e também foi destaque na pesquisa do MTur, com 97,3% de aprovação. Outros estados ficaram bem próximos da marca paulista – é o caso do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que alcançaram percentuais na casa dos 96%. O Espírito Santo foi o estado que apresentou maior aumento em 2017, em relação ao ano anterior, na avaliação positi- va da gastronomia. Cresceu 3%, alcançando aprovação de 96,9% dos visitantes interna- cionais. Quando o assunto é restaurantes, o maior salto comparativo ficou com Goiás, com um aumento de 91% para 95,8% no percentual de turistas que elogiaram os estabeleci- mentos goianos, segundo o estudo do MTur. Na avaliação geral, a culiná- ria do Brasil recebeu avaliação positiva de 95,7% dos turistas estrangeiros e os restaurantes foram aprovados por 96,4%, confirmando a gastronomia como um importante ativo do turismo brasileiro. Em 2017, o país recebeu 6,6 milhões de turistas estrangeiros, número recorde da série histórica. A pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesqui- sas Econômicas (Fipe) para o Ministério do Turismo, avalia 18 itens de infraestrutura e serviços turísticos, tais como segurança pública, transpor- tes, sinalização, alojamento, diversão e hospitalidade, entre outros.

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Page 1: Gastronomia de São Paulo e restaurantes de Brasília ...jornaldamanhamarilia.com.br/images/capa_caderno2/070064400153… · Marília, sábado, 28 de julho de 2018 E-mail: jmcad2@terra.com.br

Marília, sábado, 28 de julho de 2018 E-mail: [email protected]

Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história. (Bill Gates)

Biblioteca Municipal realiza exposição da série Vaga-LumeLIVROS

A Biblioteca Municipal “João Mesquita Valença” está localizada na rua São Luiz, 1295, esquina com a rua São Carlos

Fotos: Divulgação

Exposição da série Vaga-Lume pode ser vista até o final deste mês, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h45

Com 45 anos em circula-ção, a série vaga-lume ainda é sucesso de público, sendo uma das principais respon-sáveis pela formação de mi-lhares de leitores Brasil afora. Com histórias emocionantes, cheias de ação, mistério, hu-mor e fantasia, desperta no leitor a vontade em querer terminar logo a leitura e se aventurar em uma nova.

Neste mês de julho, a Biblioteca Municipal “João Mesquita Valença” está com exposição da série e convida a todos a relembrar e também a conhecer histórias novas. “Quantos livros da série você já leu?” e “Qual é o seu favorito?”. Estes são dois dos questionamentos que a exposição nos faz refletir e chama a todos a se aventurar e a incentivar as crianças e jovens a conhecer essas emo-cionantes histórias.

A Biblioteca Municipal de Marília fica na rua São Luiz, 1295, esquina com a rua São Carlos, bem no centro comer-cial da cidade, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h45.

ESTRUTURAA estrutura física da Biblio-

teca Municipal “João Mesquita Valença” de Marília, que fun-ciona de segunda a sexta-feira, é composta por três pisos. No piso 1 ficam o auditório, o telecentro comunitário e as oficinas artísticas, sendo que há saída para a rua São Carlos; o piso 2, com entrada pela rua São Luiz, há as seções de jor-nais e revistas, leitura nacional e internacional, espaço dos es-critores marilienses, cantinho histórico, biblioteca braile/

audiolivros, biblioteca juvenil, biblioteca infantil, espaço qua-drinhos e sala acústica/estudo; e no piso 3 (superior) ficam os livros técnicos/didáticos, CDs e DVDs, programa Agenda Ci-dadã, biblioteca digital, área de conveniência/estudo, diretoria e reserva técnica.

HISTÓRIA DA SÉRIEA coleção Vaga-lume nas-

ceu no final de 1972 e foi lançada pela editora Ática em 1973. Voltada para o público infanto-juvenil, ela rapidamente se popularizou, principalmente por seu uso em escolas. Os livrinhos foram um grande sucesso naquela época e continuam sendo publicados até hoje.

A coleção possui mais de 100 títulos em seu catálogo, divididos entre as séries Vaga--Lume e Vaga-Lume Jr., para leitores com faixa etária entre 10 e 20 anos. O último livro “O Mestre dos Games”, de Afonso Machado, foi publicado em 2008. Em 2015, entretanto,

os 10 primeiros títulos foram relançados com novo projeto gráfico.

A Vaga-Lume surgiu num momento em que as crianças eram apresentadas à litera-tura por meio dos clássicos. Na reforma educacional de 1971, quando o ensino obri-gatório se estendeu até a 8ª série, o número de alunos aumentou.

Além disso, foi incluída na Lei de Diretrizes e Bases uma cláusula que recomendava a preferência pela adoção de obras nacionais. E, nesse mo-mento, as escolas já pediam obras contemporâneas. A edi-tora não perdeu tempo.

A proximidade com os professores, que liam os livros antes de serem impressos e os testavam com seus alunos, foi um importante passo para o sucesso imediato.

As tiragens eram enormes - de cerca de 80 mil exemplares, que se esgotavam em menos de um ano. Os bons autores e

o suplemento de trabalho que acompanhava as edições - hoje corriqueiro – eram diferen-ciais. Na nova configuração, o suplemento será online. Afinal, a ideia é perder a cara de obra paradidática e ganhar as livrarias.

Verdadeiro fenômeno de vendas, a coleção tem livros que ultrapassaram facilmente os 2 milhões de exemplares. Autores que já eram consagra-dos na época, como Maria José Dupré e Marcos Rey, tiveram obras publicadas na coleção. Marcos Rey - na verdade, o pseudônimo do escritor Ed-mundo Nonato - já era bem conhecido na época por seus

romances e contos adultos, e foi na Vaga-Lume que ele escreveu seus primeiros livros para o público infanto-juvenil. Outros autores, como Marçal Aquino e Marcelo Duarte, es-creveram exclusivamente para a coleção.

Um de seus volumes mais conhecidos, O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida, foi parar nas telas do cinema e outros filmes baseados em livros da coleção podem estar a caminho, já que títulos como O Mistério do Cinco Estrelas e Um Cadáver Ouve Rádio também tiveram seus direitos comprados para uso no cinema.

Sanduíche de Mortadela - Mercadão de São Paulo

Parque Nacional do Iguaçu antecipa recorde de visitantesTURISMO

Cenário das Cataratas do Iguaçu, o segundo parque nacional mais visitado em 2017 (1,8 milhão de pessoas) registra alta de 6% na procura por turistas de janeiro a julho

O Parque Nacional do Iguaçu, palco das mundial-mente famosas Cataratas do Iguaçu, superou no último dia 22 a marca de um milhão de visitantes desde o início do ano. O recorde, impulsionado especialmente pela presença de frequentadores do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e dos Estados Unidos, foi atingido sete dias antes do mesmo número ser alcançado em 2017 (29 de julho).

Referência na conservação da biodiversidade, o parque, situado na tríplice fronteira de Foz do Iguaçu (Brasil, Ar-gentina e Paraguai), no Paraná, registra uma alta de 6% na procura entre 1º de janeiro e 21 de julho na comparação com o mesmo período do

ano passado. Somente neste mês, o aumento chegou a 4%, segundo a concessionária que administra a visitação na unidade, totalizando 144.509 pessoas.

O ranking de nacionalida-des que mais estiveram no local em 2018 é composto ainda por turistas da França, Alemanha, Espanha, Chile, Japão, Inglaterra, México, Colômbia, Bolívia, China, Peru e Coreia do Sul. Desde o último dia 7, o horário de funcionamento do parque foi ampliado, passando a operar das 8h às 17h, uma hora mais cedo. A mudança será mantida até este do-mingo (29).

Primeira unidade de con-servação ambiental brasileira

reconhecida como Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, no ano de 1986, o local foi o segundo parque nacional mais visitado em 2017 (1,8 milhão de pessoas). A informação é do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversida-de (ICMbio), responsável pela gestão de parques, florestas, áreas de proteção ambiental e reservas extrativistas no país, entre outras.

A liderança no ano passado coube ao Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, que abriga o Cristo Redentor (3,3 milhões). Já o Parque Nacional de Jericoacoara, no Ceará, que desde o ano passado ganhou um aeroporto para voos dire-tos, foi o terceiro em número de visitantes (800 mil).

Divulgação

Gastronomia de São Paulo e restaurantes de Brasília lideram na preferência do turista estrangeiro

Chef Rafael Madeira - Brasília (DF)

Divulgação / MTur

Rogério Cassimiro / MTur

A mistura de culturas que contribuiu para a formação da identidade do brasileiro tem na gastronomia uma de suas principais marcas. Não é à toa que a culinária nacional, com ingredientes de tradições indígenas a europeias, tem sido anualmente um dos itens mais bem avaliados pelos es-trangeiros que visitam o país. Em 2017, dois estados se des-tacaram entre 17 pesquisados pelo Ministério do Turismo: São Paulo, cuja gastronomia

alcançou 97,3% de avaliações positivas, e Brasília, com seus restaurantes aprovados por 97,7% dos turistas interna-cionais.

A capital federal vem des-pontando no cenário gastro-nômico nacional e investindo na diversidade culinária e em empreendimentos de nível internacional. Se a cidade está no topo com a qualidade de seus restaurantes, na culinária o percentual de aprovação do turista estrangeiro também é

expressivo: 96,8% gostaram do que experimentaram. Prova da visibilidade de Brasília no cená-rio turístico é que ela atingiu a segunda colocação na categoria “destinos em alta” na América do Sul no prêmio Travellers’ Choice 2018, organizado pelo site de viagens Trip Advisor.

O chef brasiliense Rafael Madeira aponta como um dos fatores para o aumento da visibilidade da gastronomia candanga a preparação do mer-cado para a Copa do Mundo de 2014. “Houve uma grande mo-bilização para que restaurantes e profissionais se preparassem para receber turistas estrangei-ros durante os jogos. A partir daí houve uma evolução no cui-dado com os empreendimentos e na valorização de ingredien-tes locais como diferencial”, explica Madeira, proprietário de um restaurante de culinária contemporânea mediterrânea, na Asa Sul da capital.

GASTRONOMIA É ATRAÇÃO

Na gastronomia, a cidade de São Paulo recebeu este ano o título de Capital Ibero-Ameri-cana da Cultura Gastronômico

e também foi destaque na pesquisa do MTur, com 97,3% de aprovação. Outros estados ficaram bem próximos da marca paulista – é o caso do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que alcançaram percentuais na casa dos 96%.

O Espírito Santo foi o estado que apresentou maior aumento em 2017, em relação ao ano anterior, na avaliação positi-va da gastronomia. Cresceu 3%, alcançando aprovação de 96,9% dos visitantes interna-cionais. Quando o assunto é restaurantes, o maior salto comparativo ficou com Goiás, com um aumento de 91% para 95,8% no percentual de turistas que elogiaram os estabeleci-mentos goianos, segundo o estudo do MTur.

Na avaliação geral, a culiná-ria do Brasil recebeu avaliação positiva de 95,7% dos turistas estrangeiros e os restaurantes foram aprovados por 96,4%, confirmando a gastronomia como um importante ativo do turismo brasileiro. Em 2017, o país recebeu 6,6 milhões de

turistas estrangeiros, número recorde da série histórica.

A pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesqui-sas Econômicas (Fipe) para o Ministério do Turismo, avalia

18 itens de infraestrutura e serviços turísticos, tais como segurança pública, transpor-tes, sinalização, alojamento, diversão e hospitalidade, entre outros.