a verdade sufocada memórias do coronel ustra...

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Marília, quinta-feira, 3 de janeiro de 2019 E-mail: [email protected] Ano novo, vida velha. A vida é mais do que calendários, fusos ou órbita gravitacional. (Carlos Heitor Cony) Prepare-se para o Ano do Porco HORÓSCOPO CHINÊS No horóscopo chinês, começa um período de mudanças, complicado, mas também de lições de amor e paciência Um novo tempo se apro- xima a partir de 5 de feverei- ro de 2019, com a entrada do Ano do Porco, de acordo com o Horóscopo Chinês. O Porco sairá de cena em 24 de janeiro de 2020, para dar passagem ao Ano do Rato. O elemento do Porco é a água e indica um período de muitas mudanças, após um processo de descontrole, decorrente da irritabilidade e inveja que predominaram neste ano que se encerra. A previsão é de um ano complicado, mas, também, de muitas lições de amor e paciência. O Porco é o 12º e último signo do zodíaco chinês, fe- chando assim um ciclo de doze anos. Este será um período perfeito para fazer balanços e descansar, principalmente para aqueles que souberam aproveitar o potencial ofere- cido nesses últimos anos. O clima estará mais leve e com boas vibrações. A vontade de relaxar e deixar as coisas fluírem serão as tendências do ano, mais tranquilo e menos trabalho duro. Carpe diem! Por outro lado, essa leveza e essa despreocupação pode- rão ter repercussões na vida profissional, por falta de im- pulso e de ambição, bem como nas finanças, por insistência em gastos desnecessários. É preciso lembrar que 2019 terá também seu lado mais estável, graças ao elemento Terra. Esta influência terrena corrigirá e consolidará planos que até então eram provisórios, no âmbito profissional ou em um ideal de vida. A terra torna tudo aquilo que era temporário em algo durável, e o Porco faz a faxina: 2019 será marcado por uma coleta seletiva em todas as áreas da vida. Uma grande limpeza permitirá reconhecer o que é tóxico e ultrapassado. Essa faxina radical vai dar uma geral nas relações com parceiros, família, amigos e colegas. Tempo de recarregar as 2019 seja lento, você deverá se preparar para o próximo ciclo que começará em 2020, para não correr o risco de perder oportunidades. Será também uma ótima oportunidade para fortalecer e criar laços profundos em suas relações, estendendo-as a longo prazo! Será, por fim, um bom ano para concluir projetos em andamento, mas fique atento: o ano do Porco não será ideal para iniciativas muito ousadas, que serão mais adequadas em 2020, o ano Rato, que também será o começo de um novo ciclo. Feliz 2019! energias, equilibrando medi- tação com saídas românticas, ou com planos em família e com amigos. Interesses mate- riais ou sociais poderão ficar em segundo plano, porque o mais importante será encerrar questões do passado, acabar com pendências e pagar as dívidas que tiver, sejam finan- ceiras ou morais, sabendo que será o momento perfeito para perdoar e virar a página. Será hora de ponderar o que já foi realizado, de julgar os méto- dos e as estratégias utilizadas e, acima de tudo, de avaliar o que resta a ser feito. Relaxe, mas, não dê chance para a preguiça. Aproveite para refletir com sinceridade sobre sua vida, não para dormir no ponto. A terra trará determina- ção, rigor e força moral para ir atrás das coisas. Não se acomo- de pensando que tem tempo de sobra. Embora o embalo de Memórias do coronel Ustra é o livro de cabeceira de Jair Bolsonaro "A VERDADE SUFOCADA" No programa Roda Viva, da TV Cultura, no dia 30 de julho de 2018, o então deputado e candidato a presidente Jair Bolsonaro disse que seu livro de cabeceira é "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", do coronel refor- mado do Exército brasileiro, Carlos Alberto Brilhante Ustra, o primeiro militar brasileiro condenado por praticar tortu- ras durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), que expõe sua versão sobre a luta armada de esquerda no Brasil no período da ditadura militar no Brasil (1964-1985), além de contar suas experiências como chefe do DOI-CODI, um dos órgãos atuantes na repressão política na época. "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça" traz o ponto de vista dos militares sobre o que ocorreu durante a ditadura, focando sua maior parte nos atentados que eram praticados por grupos da esquerda durante aquele período. "Além dos relatos, procuro desfazer mitos, far- sas e mentiras divulgadas para manipular a opinião pública e para desacreditar e desmoralizar aqueles que as venceram", diz o coronel Ustra na descrição da obra. Escrito com a colabora- ção da esposa de Ustra, que é historiadora, "A Verdade Sufocada" apresenta uma nar- rativa histórica e uma série de dados para oferecer ao leitor uma versão distinta sobre o período militar, dando grande ênfase ao contexto de disputa hegemônica entre os EUA e a OTAN de um lado e a URSS e o Pacto de Varsóvia de outro. Além dessa contextualização sobre a guerra fria, o coronel apresenta dados e docu- mentos para justificar que o regime militar não estava enfrentando pessoas que de- sejavam derrubar um regime autoritário para substituí-lo por uma democracia, mas terroristas que desejavam implementar uma ditadura comunista. Ustra comandou o DOI- -Codi, um dos principais órgãos de repressão, e foi "homenageado" por Bolsonaro em 2016, durante o seu voto pelo impeachment de Dilma Rousseff. Na ocasião, o então presidenciável do PSL afirmou que Ustra era o “pavor” da pe- tista, alvo de torturas durante sua atuação na Luta Armada contra a ditadura. Em sessão da Comissão Nacional da Verdade, em 2013, o coronel negou ter cometido crimes e disse que recebeu ordens de seus superiores no Exército para fazer o que foi feito, e que suas ações à frente do órgão tinham como objetivo o combate ao terro- rismo, reafirmando a tese do seu livro. Durante os trabalhos da Comissão da Verdade, que resultaram em denúncias criminais apresentadas pelo Ministério Público, o ex-pro- curador-geral da República Claudio Fonteles apresentou documento oficial que aponta a ocorrência de 45 mortes e desaparecimentos de presos no DOI-Codi entre 1970 e 1975, quando o órgão era comandado por Ustra. Em seu depoimento à Comissão, Ustra não mos- trou qualquer remorso pelas torturas e mortes daqueles anos. “Estávamos conscientes de que estávamos lutando para preservar a democracia e estávamos lutando contra o comunismo”, afirmou, omitin- do o fato de que o Brasil não tinha eleições democráticas para o Executivo no período e afirmando ter sempre agido “dentro da lei e da ordem”. “Nunca fui um assassino, graças a Deus”. Não é o que os depoimentos, laudos, rela- tórios e documentos oficiais mostram. Entre setembro de 1970 e janeiro de 1974, Ustra foi chefe do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de De- fesa Interna) do II Exército, em São Paulo, órgão de repressão política durante a ditadura mi- litar. Essa foi a época de plena vigência do Ato Institucional nº 5, um dos momentos mais sombrios da ditadura militar, que deu poder de exceção aos governantes para punir arbitra- riamente aqueles considerados como inimigos do regime. De acordo com o projeto “Brasil: Nunca Mais”, desen- volvido na clandestinidade entre 1979 e 1985 por Dom Paulo Evaristo Arns, pelo rabi- no Henry Sobel e pelo pastor presbiteriano Jaime Wright, entre outros, à frente do DOI- -Codi, Ustra foi responsável por 502 casos de tortura e de mais de duas mil prisões políticas, entre elas a da ex-presidente Dilma Roussef. Jair Bolsonaro dedicou seu voto pelo impeachment de Dilma à memória de Ustra: “Pela memória do Coronel Car- los Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, por um Brasil acima de tudo e por Deus acima de todos, o meu voto é sim”. Esse discurso rendeu ao então deputado um processo de cassação do mandado por quebra de decoro parlamentar, feito pelo Partido Verde. Por 11 votos a 1, contudo, o processo foi arquivado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Depu- tados. Durante as sessões da Comissão de Ética, Bolsonaro defendeu que Ustra era, em realidade, um herói brasileiro. Quando morreu, em outubro de 2015, quando se tratava de um câncer, o coronel Ustra morava em uma casa de alto padrão em uma área nobre de Brasília. Com 657 páginas, o livro lançado em 2006 já não é tão fácil de ser encontrado. Antes da entrevista de Bolsonaro ao Roda Viva, o livro estava Livro traz o ponto de vista dos militares sobre o que ocorreu durante a ditadura (1964-1985), focando sua maior parte nos atentados que eram praticados por grupos da esquerda durante aquele período Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade em 2013, o autor de "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça" negou ter cometido crimes e disse que recebeu ordens de seus superiores no Exército para fazer o que foi feito e que suas ações à frente do órgão tinham como objetivo o combate ao terrorismo, reafirmando a tese do seu livro Livro escrito pelo coronel Brilhante Ustra foi citado diversas vezes e amplamente divulgado pelo então deputado Jair Bolsonaro em entrevistas na TV e no plenário da Câmara dos Deputados e na internet custando R$ 90,00 no site da Livraria Cultura, mas se esgo- tou durante a tarde do mes- mo dia 30 de julho de 2018. Agora é possível encontrá-lo apenas no Mercado Livre, Estante Virtual, na Amazon ou baixando o arquivo em PDF gratuitamente através do Google. Fotos: Divulgação Divulgação

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Marília, quinta-feira, 3 de janeiro de 2019 E-mail: [email protected]

Ano novo, vida velha. A vida é mais do que calendários, fusos ou órbita gravitacional. (Carlos Heitor Cony)

Prepare-se para o Ano do PorcoHORÓSCOPO CHINÊS

No horóscopo chinês, começa um período de mudanças, complicado, mas também de lições de amor e paciênciaUm novo tempo se apro-

xima a partir de 5 de feverei-ro de 2019, com a entrada do Ano do Porco, de acordo com o Horóscopo Chinês. O Porco sairá de cena em 24 de janeiro de 2020, para dar passagem ao Ano do Rato. O elemento do Porco é a água e indica um período de muitas mudanças, após um processo de descontrole, decorrente da irritabilidade e inveja que predominaram neste ano que se encerra. A previsão é de um ano complicado, mas, também, de muitas lições de amor e paciência.

O Porco é o 12º e último signo do zodíaco chinês, fe-chando assim um ciclo de doze anos. Este será um período perfeito para fazer balanços e descansar, principalmente para aqueles que souberam aproveitar o potencial ofere-cido nesses últimos anos. O clima estará mais leve e com boas vibrações. A vontade de relaxar e deixar as coisas

fluírem serão as tendências do ano, mais tranquilo e menos trabalho duro. Carpe diem!

Por outro lado, essa leveza e essa despreocupação pode-rão ter repercussões na vida profissional, por falta de im-pulso e de ambição, bem como nas finanças, por insistência em gastos desnecessários. É preciso lembrar que 2019 terá também seu lado mais estável, graças ao elemento Terra. Esta influência terrena corrigirá e consolidará planos que até então eram provisórios, no âmbito profissional ou em um ideal de vida.

A terra torna tudo aquilo que era temporário em algo durável, e o Porco faz a faxina: 2019 será marcado por uma coleta seletiva em todas as áreas da vida. Uma grande limpeza permitirá reconhecer o que é tóxico e ultrapassado. Essa faxina radical vai dar uma geral nas relações com parceiros, família, amigos e colegas.

Tempo de recarregar as

2019 seja lento, você deverá se preparar para o próximo ciclo que começará em 2020, para não correr o risco de perder oportunidades.

Será também uma ótima oportunidade para fortalecer e criar laços profundos em suas relações, estendendo-as a longo prazo! Será, por fim, um bom ano para concluir projetos em andamento, mas fique atento: o ano do Porco não será ideal para iniciativas muito ousadas, que serão mais adequadas em 2020, o ano Rato, que também será o começo de um novo ciclo. Feliz 2019!

energias, equilibrando medi-tação com saídas românticas, ou com planos em família e com amigos. Interesses mate-riais ou sociais poderão ficar em segundo plano, porque o mais importante será encerrar questões do passado, acabar com pendências e pagar as

dívidas que tiver, sejam finan-ceiras ou morais, sabendo que será o momento perfeito para perdoar e virar a página. Será hora de ponderar o que já foi realizado, de julgar os méto-dos e as estratégias utilizadas e, acima de tudo, de avaliar o que resta a ser feito.

Relaxe, mas, não dê chance para a preguiça. Aproveite para refletir com sinceridade sobre sua vida, não para dormir no ponto. A terra trará determina-ção, rigor e força moral para ir atrás das coisas. Não se acomo-de pensando que tem tempo de sobra. Embora o embalo de

Memórias do coronel Ustra é o livro de cabeceira de Jair Bolsonaro

"A VERDADE SUFOCADA"

No programa Roda Viva, da TV Cultura, no dia 30 de julho de 2018, o então deputado e candidato a presidente Jair Bolsonaro disse que seu livro de cabeceira é "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", do coronel refor-mado do Exército brasileiro, Carlos Alberto Brilhante Ustra, o primeiro militar brasileiro condenado por praticar tortu-ras durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), que expõe sua versão sobre a luta armada de esquerda no Brasil no período da ditadura militar no Brasil (1964-1985), além de contar suas experiências como chefe do DOI-CODI, um dos órgãos atuantes na repressão política na época.

"A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça" traz o ponto de vista dos militares sobre o que ocorreu durante a ditadura, focando sua maior parte nos atentados que eram praticados por grupos da esquerda durante aquele período. "Além dos relatos, procuro desfazer mitos, far-sas e mentiras divulgadas para manipular a opinião pública e para desacreditar e desmoralizar aqueles que as venceram", diz o coronel Ustra na descrição da obra.

Escrito com a colabora-ção da esposa de Ustra, que é historiadora, "A Verdade Sufocada" apresenta uma nar-rativa histórica e uma série de

dados para oferecer ao leitor uma versão distinta sobre o período militar, dando grande ênfase ao contexto de disputa hegemônica entre os EUA e a OTAN de um lado e a URSS e o Pacto de Varsóvia de outro. Além dessa contextualização sobre a guerra fria, o coronel apresenta dados e docu-mentos para justificar que o regime militar não estava enfrentando pessoas que de-sejavam derrubar um regime autoritário para substituí-lo por uma democracia, mas terroristas que desejavam implementar uma ditadura comunista.

Ustra comandou o DOI--Codi, um dos principais órgãos de repressão, e foi "homenageado" por Bolsonaro em 2016, durante o seu voto pelo impeachment de Dilma Rousseff. Na ocasião, o então presidenciável do PSL afirmou que Ustra era o “pavor” da pe-tista, alvo de torturas durante sua atuação na Luta Armada contra a ditadura.

Em sessão da Comissão Nacional da Verdade, em 2013, o coronel negou ter cometido crimes e disse que recebeu ordens de seus superiores no Exército para fazer o que foi feito, e que suas ações à frente do órgão tinham como objetivo o combate ao terro-rismo, reafirmando a tese do seu livro.

Durante os trabalhos da Comissão da Verdade, que resultaram em denúncias

criminais apresentadas pelo Ministério Público, o ex-pro-curador-geral da República Claudio Fonteles apresentou documento oficial que aponta a ocorrência de 45 mortes e desaparecimentos de presos no DOI-Codi entre 1970 e 1975, quando o órgão era comandado por Ustra.

Em seu depoimento à Comissão, Ustra não mos-trou qualquer remorso pelas torturas e mortes daqueles anos. “Estávamos conscientes de que estávamos lutando para preservar a democracia e estávamos lutando contra o comunismo”, afirmou, omitin-do o fato de que o Brasil não tinha eleições democráticas para o Executivo no período e afirmando ter sempre agido “dentro da lei e da ordem”. “Nunca fui um assassino, graças a Deus”. Não é o que os depoimentos, laudos, rela-tórios e documentos oficiais mostram.

Entre setembro de 1970 e janeiro de 1974, Ustra foi chefe do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de De-fesa Interna) do II Exército, em São Paulo, órgão de repressão política durante a ditadura mi-litar. Essa foi a época de plena vigência do Ato Institucional nº 5, um dos momentos mais sombrios da ditadura militar, que deu poder de exceção aos governantes para punir arbitra-riamente aqueles considerados como inimigos do regime.

De acordo com o projeto “Brasil: Nunca Mais”, desen-volvido na clandestinidade entre 1979 e 1985 por Dom Paulo Evaristo Arns, pelo rabi-no Henry Sobel e pelo pastor presbiteriano Jaime Wright, entre outros, à frente do DOI--Codi, Ustra foi responsável por 502 casos de tortura e de mais de duas mil prisões políticas, entre elas a da ex-presidente Dilma Roussef.

Jair Bolsonaro dedicou seu voto pelo impeachment de Dilma à memória de Ustra: “Pela memória do Coronel Car-los Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, por um Brasil acima de tudo e por Deus acima de todos, o meu voto é sim”.

Esse discurso rendeu ao então deputado um processo de cassação do mandado por quebra de decoro parlamentar, feito pelo Partido Verde. Por 11 votos a 1, contudo, o processo foi arquivado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Depu-tados. Durante as sessões da Comissão de Ética, Bolsonaro defendeu que Ustra era, em realidade, um herói brasileiro. Quando morreu, em outubro de 2015, quando se tratava de um câncer, o coronel Ustra morava em uma casa de alto padrão em uma área nobre de Brasília.

Com 657 páginas, o livro lançado em 2006 já não é tão fácil de ser encontrado. Antes da entrevista de Bolsonaro ao Roda Viva, o livro estava

Livro traz o ponto de vista dos militares sobre o que ocorreu durante a ditadura (1964-1985),

focando sua maior parte nos atentados que eram praticados por grupos da esquerda durante aquele período

Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade em 2013, o autor de "A Verdade Sufocada - A história

que a esquerda não quer que o Brasil conheça" negou ter cometido crimes e disse que recebeu ordens

de seus superiores no Exército para fazer o que foi feito e que suas ações à frente do órgão tinham como objetivo o

combate ao terrorismo, reafirmando a tese do seu livro

Livro escrito pelo coronel Brilhante Ustra foi citado diversas vezes e amplamente divulgado pelo então

deputado Jair Bolsonaro em entrevistas na TV e no plenário da Câmara dos Deputados e na internet

custando R$ 90,00 no site da Livraria Cultura, mas se esgo-tou durante a tarde do mes-mo dia 30 de julho de 2018. Agora é possível encontrá-lo

apenas no Mercado Livre, Estante Virtual, na Amazon ou baixando o arquivo em PDF gratuitamente através do Google.

Fotos: Divulgação

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