Marília, sábado, 21 de outubro de 2017 E-mail: jmcad2@terra.com.br

O mundo da realidade tem seus limites. O mundo da imaginação não tem fronteiras. (Jean-Jacques Rousseau)

Hansel & Gretel (João e Maria)

Elenco do espetáculo infanto-juvenil baseado nos contos dos Irmãos Grimm adaptado e dirigido por John Castle

Vinicius Michelon

TEATRO

Alegando dificuldades para conseguir cuidar das crianças, a mãe de Hansel & Gretel (João e Maria) sugere ao seu marido, um pobre lenhador, que as abandonem em uma floresta sombria, muito conhecida pelo seu misticismo. Abandonados pelos pais, Hansel & Gretel (João e Maria) vagam entre os sortilégios traiçoeiros da floresta, até encontrarem uma estranha casa feita de doces, onde são acolhidos por uma bondosa senhora. O que as crianças não sabiam é que, na verdade, a bondosa mulher era uma bruxa com uma cabeça povoada de ideias terríveis...

Tendo como objetivo res-gatar a linguagem dos contos populares, apresentando ao público uma interpretação genuína e fidedigna do real significado de suas obras, que era calcada na tradição e orali-dade, neste domingo (22), às 16 horas, a Cia 1º Ato apresenta no Teatro Municipal “Waldir Silveira de Mello” o espetáculo infanto-juvenil Hansel & Gretel (João e Maria), baseado nos

contos dos Irmãos Grimm, que conta a estória de dois irmãos que viveram numa época de grandes dificuldades durante a Idade Média no continente europeu.

Adaptado e dirigido por John Castle, o espetáculo teatral em três atos tem no elenco Julia Gabrielli, Leo An-tônio, Cacá Luís, Camila OM, Eduardo Pavloski, John Castle, Nando Vieira e Victoria Freitas, com a participação especial de William Mendonça.

OS AUTORESOs alemães Jacob (1785 -

1863) e Wilhelm Grimm (1786 - 1859) foram participantes do Círculo Intelectual de Heidel-berg, filólogos, poetas, e gran-des folcloristas, estudiosos da mitologia germânica e da histó-ria do direito alemão. Além de Hansel & Gretel (João e Maria), os Irmãos Grimm também conceberam muitas estórias conhecidas como Branca de Neve, Bela Adormecida, A Gata Borralheira e Chapeuzinho Vermelho, entre outras.

Duração: 75 minutos. Não

recomendado para menores de 10 anos. Entrada: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Antecipada: R$ 10,00 - à ven-da na Ponto Musical (Tauste Sul), Sebo Universitário (rua Prudente de Moraes) e Centro de Treinamento de Lutas / Prf. Luciano marques (Av. João Ramalho). Mais informações: tel. (14) 99894-5111.

As bandas Overplay, de Marília, e Trilogia do Rock, de Lutécia, são as atrações do En-contro do Rock deste sábado, das 20h30 às 23h30, no Espaço

Cultural “Ezequiel Bambini”.Formada por Thiago Sousa

(vocal), Weslley Fernando (gui-tarra), André Angeli, (guitarra), Victor Hugo (baixo) e Rodrigo

ENCONTRO DO ROCKSantos (bateria), amigos de longas datas e alguns que se conheceram no meio musical pela cidade, a banda Overplay, primeira a se apresentar, foi criada este ano e tem seu foco voltado à covers, trazendo uma proposta diferente e mais atual, buscando levar uma experiência diferenciada para o público, com uma proposta mais puxada para o pop rock internacional, mesclado com o pop rock mais contemporâ-neo e clássicos do gênero que marcaram época. Contatos para apresentações em festas e eventos: tels. (14) 98133-3267 (Rodrigo) / (14) 99672-6316 (Vitor) ou através do e-mail bandaoverplay@gmail.com

Rhafael Olivieri (guitarra / voz), Edgar Batagini (bateria / voz) e Edilson Spalaor (baixo / voz) formam a Trilogia do Rock, banda de tributo ao rock

clássico que já acumula uma década de experiência, arran-cando elogios por onde passa, levando som de qualidade que prioriza os arranjos originais

e a alegria do rock n'roll. O re-pertório inclui vasto acervo de clássicos num setlist eclético que vai da década de 1970 até 1990, composto por sucessos

de bandas como Queen, Pink Floyd, The Doors, Dire Straits, AC/DC, Metállica, Creedence, Audioslave, Pearl Jam, Led Zepellin.

Criada este ano em Marília, a banda Overplay é formada por Thiago Sousa, Weslley Fernando, André Angeli, Victor Hugo e Rodrigo Santos

Rhafael Olivieri, Edgar Batagini e Edilson Spalaor formam a Trilogia do Rock, de Lutécia

Fotos: Divulgação

CLUBE DE CINEMA

Cena da comédia “Contos da Era Dourada”, um estudo bem-humorado sobre o “jeitinho” romeno durante os últimos 15 anos da ditadura de Nicolae Ceausescu

Cena de “Neruda”, filme de Pablo Larraín que o CCM exibe neste domingo às 20h15

Na comédia épica “Contos da Era Dourada” (Amintiri din epoca de aur - Romênia / França, 2009), que o Clube de Cinema de Marília (CCM) exibe neste sábado, às 20h15, são recriados, em cinco episódios, alguns dos mitos urbanos mais populares da Romênia durante os últimos 15 anos do regime ditatorial de Nicolae Ceausescu. São histórias que refletem sobre o comunismo na Romênia e mostram uma forma bem humorada de lidar com tempos difíceis, que iro-nicamente a propaganda ofi-cial batizou de Época de Ouro. Repleto de regras absurdas, como a de que o presidente era proibido de tirar o chapéu na presença de representan-tes de nações ocidentais, o partido comunista tornou a vida no país, em muitos

aspectos, um grande palco surrealista. Direção: Hanno Höfer / Razvan Marculescu / Cristian Mungiu / Constan-tin Popescu / Ioana Uricaru. Duração: 155 minutos. Não recomendado para menores de 12 anos.

DOMINGO - Amanhã no mesmo horário, o CCM exibe Neruda (Chile / Argentina / França / Espanha / EUA, 2016). No final da década de 1940, quando a Guerra Fria chega ao Chile, o ex-senador e poeta chileno Pablo Neruda (Luis Gnecco), vencedor do Prêmio Nobel, começa a ser persegui-do pelo governo de Gabriel González Videla (Alfredo Castro) por ter se juntado ao Partido Comunista. O policial Oscar Peluchonneau (Gael Gar-cia Bernal) é designado para prender o poeta e sua esposa,

a pintora argentina Delia del Carril (Mercedes Morán). Os dramáticos acontecimentos de sua nova vida como um fugitivo, inspiram Neruda a escrever sua coleção épica de poemas, "Canto Geral".

O filme foi recebido com ressalvas no Chile. Em diversos momentos, a interpretação de Gnecco se aproxima perigosa-mente da caricatura: ainda que a intenção do diretor fosse humanizá-lo, Pablo Neruda é apresentado como um comu-nista burguês, vaidoso e frívo-lo, cheio de vícios e fraquezas incompatíveis com a imagem de defensor dos pobres fixada pela posteridade. Em outras palavras, Neruda aparece em uma versão levemente “es-querda caviar”.

Como retrato da perse-guição ao comunismo, ou

como documento sobre a vida de um cânone cultural, o filme de Pablo Larraín pode decepcionar. Talvez este seja o filme para aqueles que já absorveram todos dados e nú-meros sobre a vida de Neruda, e agora precisam de um pouco de devaneio para equilibrar a frieza dos verbos. Ou talvez seja o filme perfeito para quem acredita que a função do cinema é subverter os fa-tos, apropriando-se do mundo existente para imaginar um mundo possível. Direção: Pablo Larraín. Duração: 107 minutos. Não recomendado para menores de 14 anos.

As sessões do Clube de Ci-nema de Marília são realizadas

aos sábados e domingos, às 20h15, na Sala Municipal de Projeção “Emílio Peduti Filho”, localizada na av. Sampaio Vidal, 245 - piso superior da

Biblioteca Municipal. Sócios do CCM pagam mensalidade R$ 20,00 e têm entrada gratuita em todas as sessões. Não só-cios pagam R$ 5,00 por sessão.

Fotos: Divulgação