gás de xisto
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Gás de Xisto
Out/2013
Gás de Xisto
O gás de xisto, também chamado de gás não convencional, é um gás natural encontrado em uma rocha sedimentar porosa de mesmo nome.
O gás é basicamente o mesmo que o derivado do petróleo, mas a forma de produção e o seu envólucro são diferentes. Ele se encontra comprimido em pequenos espaços dentro da rocha, o que requer a criação de fraturas por meio da pressão hidráulica, num processo conhecido como fraturamento, no interior de seu reservatório na rocha, permitindo que o gás flua e seja coletado. Tal precisão requer uma tecnologia avançada para perfurar e estimular (fraturar) as zonas que englobam o gás.
Para onde é destinado?
O gás de xisto é destinado principalmente, como combustível, ao aquecimento de casas, geração de eletricidade e aplicações diversas em fábricas.
Extração
Fonte: Infográfico publicado no caderno de Economia, do Jornal Estadão.com.br, em 03 de agosto de 2013.
Problemas
Dependendo da oferta futura, o crescimento de seu uso enfrenta dois problemas: o primeiro é a tradicional questão de modificação da matriz energética. Ou seja, como fazer para avaliar os custos e uma possível perda financeira que acarretará na troca de toda a infraestrutura montada nos últimos 80 anos em torno da gasolina, desde a engenharia dos motores até a implantação de uma rede de postos que sustente o novo combustível?
Provavelmente, o uso do gás de xisto vai se concentrar inicialmente em indústrias. E depois, caso seu uso seja comprovadamente benéfico, ele será usado nos outros segmentos.
O outro problema é que, embora seja abundante e barato, o gás de xisto tem uma extração polêmica, pois teme-se que o processo de fraturamento hidráulico da rocha possa gerar contaminação dos lençóis freáticos, contaminando a água potável que os cidadãos consomem.
Gás de Xisto no Brasil
. Em apenas três bacias hidrográficas – a do Paraná, Solimões e Amazonas –, o Brasil possui 6,93 trilhões de metros cúbicos de gás de xisto recuperáveis e 5,54 bilhões de litros de óleo. Os dados foram estimados pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, em seu estudo mais abrangente até agora e que avaliou reservas potenciais em 42 países.
. Das três, a bacia do Paraná (formação de Ponta Grossa) é a mais promissora, com 4,3 bilhões de barris de óleo e 2,4 trilhões de metros cúbicos de gás. Para o gás, a do Amazonas (formação de Barreirinha) tem reservas recuperáveis de 2,83 trilhões de metros cúbicos.
Fonte: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/arquivos/ifes/IFE20308.html
Gás de Xisto no Brasil
. O Brasil tem seis outras bacias com potencial de gás de xisto, mas faltam dados geológicos que permitam qualquer estimativa – avalia o estudo.
. Se explorados todos os recursos avaliados, a oferta mundial de petróleo crescerá 11%, e a de gás, 47%.
Fonte: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/arquivos/ifes/IFE20308.html