garantindo a segurança e a tutela dos menores · talvez eu venha a envelhecer rápido demais......

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nossojornal / fev07

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 - IE: Isento

Rua 13 de maio, 20 - Centro 35620.000 - Abaeté - Minas Gerais

Diretora de Redação:Christiane Soares - Mtb 4.815/MGDiretor Financeiro: Prof. Modesto PiresSecretária: Monique Soares de Sousa

Telefax: 37 3541-2203 Celular: 37 8804 4101

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Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

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Redação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 - 3541-2203Banca de Revistas do AdrianoPça. Amador Álvares, 221 - 3541-2962

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ONDE ASSINAR O NOSSO JORNAL

A provação vem não só para testar o nosso valor, mas para aumentá-lo; o carvalho não é apenas testado, mas enrijecido pelas tempestades. (Lettie Cowman)

Adélia Bezerra de Menezes (São Paulo/SP), Emília Andrade (Rio de Janeiro/RJ), Desembargador Simão Guimarães (Brasília/DF), Maria Coeli Mourão Duarte (BH/MG), Dom Célio de Oliveira Goulart (Cachoeiro do Itapemirim/ES), Bruno Pereira Mou-rão (BH/MG).

“Talvez...

Talvez eu venha a envelhecer rápido demais...

Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.

Talvez eu sofra inúmeras desilusões...

Mas farei com que percam a importância

diante dos gestos de amor que encontrei.

Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais...

Mas jamais irei me considerar um derrotado.

Talvez, em algum instante, eu sofra uma terrível queda...

Mas não ficarei muito tempo olhando para o chão.

Talvez um dia o sol deixe de brilhar...

Então, irei me banhar na chuva.

Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos...

Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão para mim...

Talvez eu seja enganado... inúmeras vezes...

Mas não deixarei de acreditar que, em algum lugar, alguém merece a minha confiança.

Talvez, com o tempo, eu perceba que cometi alguns grandes erros...

Mas não desistirei de continuar tentando acertar.

Talvez, com o decorrer dos anos, eu perca grandes amizades...

Mas irei aprender a perdoar e a pedir perdão;

E descobrirei ainda que os meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.

Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música...

Mas farei, então, com que a música siga o compasso dos meus passos.

Talvez eu não consiga enxergar um arco-íris...

Mas aprenderei a desenhar um, mesmo que seja dentro do meu coração.

Talvez hoje eu me sinta fraco diante da vida...

Mas isso servirá para que eu busque em Deus a força para cada dia.

Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias...

Mas buscarei aprender as mais importantes:

- Amar a Deus sobre todas as coisas;

- Amar o próximo como a si mesmo.

Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações...

Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.

Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser...

Mas passarei a admirar quem sou e a procurar ser melhor a cada dia.

Sendo assim, no final, não haverá nenhum talvez...

Mas a real certeza de que a minha vida valeu a pena.

Cumpri minha missão.”

Na passagem de 2006, planejamos sonhos bem altos. Acompanhava-nos um talvez. No decorrer daquele ano, mensalmente, conquistamos vitórias: saúde, um filho, um neto, uma formatura, um carro novo, uma viagem de estudos no exterior, um saldo positivo na conta bancária, um amigo novo, etc, etc, ... Mas o sonho maior que ganhamos no final de 2006 foi, com certeza, estar com vida...

A mensagem retrata o desejo deste escriba à Redação e leitores de Nosso Jornal por este mundo afora.

Que o 2007 seja ainda muito melhor!

Impressão: FumarcTiragem: 1.800 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

TALVEZ.. .Dr. Tininho, de Belo Horizonte

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nossojornal / fev07

“O ridículo não existe; os que ousaram desafiá-lo de frente conquistaram o mundo.”

Quem diria, há alguns anos, que o Carnaval da Cidade-Menina viria a ser considerado um dos melhores das Ge-rais? Pois, segundo os organizadores do Abaeté Folia, Duca e Manteiga, é este o comentário que se ouve, prin-cipalmente em Belo Horizonte. Até o final de janeiro, mais de três mil aba-dás com passaporte para a boate já tinham sido vendidos, ao preço de R$ 150 o pacote. O objetivo dos organiza-dores é comercializar 4.500 abadás. “Não podemos vender mais que isso para garantir a segurança e o alto padrão da festa”, destaca Duca.

A animação do Abaeté Folia fica por conta das bandas Suindara, Cai pra K, Docê d Leite, Fernanda Garcia e Zuêra! Segundo a programação, o trio elétrico de 22 metros de compri-mento vai percorrer as ruas centrais de

Abaeté de 6 da tarde às 10 da noite. Este ano, haverá também um trio de apoio, com camarote para 160 pessoas, banheiros, ba-res e um mini-ambulatório. E duas boates itinerantes TajMahal serão montadas na Praça de Esportes, jun-tamente com uma praça de alimentação.

Na Praça Dr. Canuto, a festa, promovida pela Prefei-tura, será animada pelo Trio Elétrico HP2 e shows com Fernanda Mell (de sexta a segunda) e Kai pra K (na terça). As bandas de Abaeté se revezarão nas aberturas destes shows, a partir de 18 horas, no tradicional palco a ser mon-tado em frente ao Abaeté Clube e às barraquinhas de comidas e bebidas. Como no ano passado, a Prefeitura

Está terminantemente proibida a entrada de menores de 14 anos na boate, durante o Abaeté Folia. Ado-lescentes de 14 e 15 anos só poderão freqüentar a TajMahal acompanhados do pai e/ou da mãe. E para liberar a entrada desacompanhada dos filhos de 16 e 17 anos, os pais deverão as-sinar uma autorização expressa no Conselho Tutelar. Estas são algumas da 20 cláusulas estabelecidas no Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre o Ministério Público, o organizador do Abaeté Folia, Alexan-dre Lucas Pereira (Duca) e o prefeito

vai i n s t a l a r banheiros químicos nas imediações da festa.

No Abaeté Clube, uma novidade será o Baile à Fantasia, na noite de sábado, com as velhas marchinhas e

um clima d e m u i t a nostalgia. A ani-mação dos organizadores é total.

Cláudio de Souza Valadares (Preto). “Como sabemos que, infelizmente, em todo carnaval há um consumo imoderado de bebidas e drogas, cabe aos pais a responsabilidade de cuidar de seus filhos e de autorizar a entrada dos menores de 18 anos à boate. O Carnaval será totalmente vistoriado pelos órgãos de polícia, pelos con-selheiros tutelares e comissários de menores. Quem for flagrado venden-do bebida alcoólica a menores será processado criminalmente”, destaca o promotor de Justiça, Marcus Vinícius Ribeiro Cunha (foto).

Garantindo a segurança e a tutela dos menoresAinda pelo Termo de Ajustamento

de Conduta, os organizadores do Abaeté Folia ficam obrigados a con-tratar cinco policiais fardados para permanecerem durante toda a festa na boate, vistoriando, principalmente, eventuais consumos ilícitos de entor-pecentes. Além disso, os empresários doaram uma verba de R$ 12 mil, para ser investida na segurança pública de Abaeté. E contrataram mais 80 seguranças particulares, sendo 50 de uma firma especializada de Belo Horizonte.

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Desde seu lançamento, em julho de 2005, o número de usuários do Cartão Sicoob Card vem aumentando mês a mês. Hoje, são aproximadamente 1.000 usuários.

Com o cartão Sicoob Card, o asso-ciado tem à sua disposição uma série de serviços: comprar à vista e a prazo em diversos estabelecimentos comerciais de Abaeté e região, além de estabele-cimentos espalhados pelo mundo afora; sacar dinheiro nos terminais eletrônicos; utilizar a internet para pagar contas, emitir extratos e outros serviços.

O Sicoob Card é um produto muito fácil de se utilizar e muito importante para o comércio. É garantia de recebimento nas vendas e de tranqüilidade para o usuário. que é bem recebido em todos os estabelecimentos credenciados.

Peça seu cartão nas agências do Sicoob Credioeste e utilize-o nas tran-sações eletrônicas e no comércio de Abaeté e região.

RENDIMENTO DA POUPANÇA SURPREENDE INVESTIDORESInvestimento vem aumentando e ganhos ficam acima do esperado. Imposto de renda e taxa de

administração não são descontados.No último ano, a poupança chegou a render, líquido,

mais que os fundos de renda fixa, que vinham sendo muito procurados por causa das altas taxas de juros do Banco Central. Com a queda da Selic, a poupança ficou em alta. Segundo um levantamento do Banco Central, 75 milhões de brasileiros têm caderneta de poupança. Enquanto em 2005 essas pessoas tiraram mais dinheiro desse tipo de investimento, no ano passado elas se sentiram mais seguras para deixar o dinheiro render.

O motivo para a retomada de aplicações em caderneta de poupança é a queda da taxa básica de juros, que vem ocorrendo desde setembro de 2005. A explicação é que a queda dos juros diminui os rendimentos dos fundos de renda fixa dos bancos, o que, por sua vez, aumenta a atratividade da poupança. No caso dos fundos de renda fixa, é cobrada uma taxa de administração, além do Imposto de Renda (IR). Já na poupança, isso não ocorre. Após o desconto da taxa de administração e do IR, o rendimento de ambas as aplicações tem ficado próximo.

Na poupança, os clientes podem tirar o dinheiro a qual-quer momento. No caso dos fundos de renda fixa, as regras de tributação beneficiam aqueles que deixam os recursos por mais tempo (com uma alíquota de IR progressivamente menor com o passar dos meses e anos). Quanto mais tempo o dinheiro ficar lá, menos pagam de imposto os clientes.

Fonte: Bom Dia DF 12.01.07

Novos tempos para a área de seguros

Através de uma parceria cada vez mais firme entre a Minaseg (a corretora de seguros do Sicoob-MG) e o Sicoob Credioeste, os associados têm acesso a todas modalida-des de seguros disponíveis no mercado. O portifólio vai desde o tradicional seguro de vida e acidentes pessoais ao seguro de automóveis, caminhões, patrimonial, de empregados rurais e o prestamista.

Um dos grandes desafios enfrentados na venda de seguro, segundo os responsáveis pela administração da Carteira de Seguros do Sicoob Credioeste, é o fator cultural . Conscientizar as pessoas que o seguro é uma forma de proteger não somente bens patrimoniais, mas sobretudo pessoas.

Ao se fazer um seguro, um pai de família deve pensar na continuidade dos projetos planejados para os filhos, em caso de ocorrer sua falta. Já outro pode buscar proteção para caso ocorra algum acidente com ele ou com seus empregados. Afinal de contas, o empregador é responsável pelos riscos inerentes às suas atividades empresariais ou rurais. Enfim, existe um seguro para cada tipo de necessidade.

E é pensando nisso que o Sicoob Credioeste estruturou sua área de seguros e coloca à disposição dos sócios as melhores companhias seguradoras do mercado brasileiro para atendê-los. Agora, antes de fazer ou renovar seu próximo seguro, consulte as condições do Sicoob Cre-dioeste.

Cartão Sicoob Card movimenta o comércio

de Abaeté e Região

PARCERIA MINASEG E SICOOB CREDIOESTE

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A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homes presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência. (Gandhi)

A partir de 1º de fevereiro, a Rua Dr. Antônio Amador passa a ser mão única entre as avenidas Barão do Indaiá e Milton Campos. Desde 29 de janeiro, faixas e blitzen edu-cativas anunciam a mudança, que promete beneficiar a população e, principalmente, os comerciantes da região, resolvendo problemas como pequenos engarrafamentos, dificul-dades de estacionamento, de carga e descarga de mercadorias.

A idéia é direcionar o tráfego pe-sado de carretas e caminhões para as avenidas Joaquina do Pompéu e Dr. Guido (Sete de Setembro). “O trânsito na Rua Dr. Antônio Amador é muito pesado, muito confuso. Esta organização tem tudo para dar certo. Melhorando a fluidez do trânsito, o movimento nesta região certamen-

te vai aumentar, beneficiando os comerciantes”, acredita o presi-dente da Asso-ciação Comercial e Industr ial de Abaeté, José Hi-pólito Araújo Al-ves, proprietário de uma loja no local. Num se-gundo momento, a mão única de direção será implantada também em um trecho da Rua Antônio José Pereira, conforme lei já aprovada e sancionada em Abaeté.

Outra medida adotada para ga-rantir maior segurança no trânsito foi a instalação de 220 placas de parada obrigatória por toda a cidade. E como

a Av. Dr. Guido é agora preferencial nos cruzamentos das ruas Getúlio Vargas e Antônio José Pereira, a Prefeitura colocou faixas de alerta aos motoristas acostumados com a antiga e precária sinalização, para evitar acidentes.

Foram instaladas ainda placas

Maior Organização e Segurança no Trânsito

indicativas dos acessos às cidades vizinhas e locais como rodoviária e hospital, para orientar, sobretudo, os visitantes e condutores de passagem pela cidade. Em todo o projeto de sinalização, foram investidos R$ 41 mil, provenientes de um convênio da Prefeitura com o Governo de Minas.

Garantir maior segurança e tranquilidade à população é o objetivo da Prefeitura com a nova sinalização do

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As explêndidas fortunas - como os ventos impetuosos - provocam grandes naufrágios. (Plutarco)

Pela segunda vez, o pelotão de policiamento de Abaeté, Cedro e Pai-neiras está sob o coman-do de uma mulher. Dia 9 de janeiro, a Tenente Ju-liana Mendonça Nicolau, 28 anos, apresentou-se na 141ª Cia de PM, vin-da de Bom Despacho. Ela convoca a população para que comunidade e polícia possam trabalhar juntas, em prol de uma vida melhor e mais segu-ra: “Cheguei para somar esforços. Pretendemos ter o apoio da comunidade para, juntos, buscarmos solução para essa ques-tão da segurança pública, trazendo uma vida melhor para todos”, declara.

Nova Tenente

Conselho Central da SSVP tem nova diretoriaDia 07 de janeiro, foi empossada a

nova diretoria do Conselho Central da Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP), responsável pela administração geral das vilas, conferências, imóveis e obras sociais vicentinas de Abaeté, Estrela, Do-res, Morada Nova, Biquinhas, Paineiras e Quartel Geral. O novo presidente é Hipólito Antônio de Souza, tendo como vice Ângelo Oliveira Campos. Gerson Lopes e Janaína Oliveira Silva foram empossados como 1º e 2º secretários e os novos tesoureiros são José Maria Ribeiro e Geraldo Xavier de Souza.

Um dos maiores desafios da equipe é quitar uma dívida de mais de R$ 30 mil

e colocar a documentação da SSVP em dia, para habilitá-la a assinar convênios e receber ajuda de órgãos assistenciais e governamentais.

Também tomaram posse os mem-

bros do Conselho Fiscal - Terezinha Ma-ria Porto, Newton Geraldo Dutra e Maria Cordélia Dutra - e os suplentes José Osvaldo da Silva, Luís Bento da Costa e Fernando Álvares de Andrade.

Um tradicional esporte de raciocínio começa a se fortalecer e conquistar cada vez mais adeptos em Abaeté. Nada menos que 40 pessoas se inscreveram para disputar o 1º Torneio Aberto de Xadrez de Abaeté, promovido pela Secretaria Municipal de Es-porte, Lazer e Turismo, dia 13 de janeiro, no Abaeté Clube. “Não esperava tanto. Foi uma participação brilhante!”, comemora o idealizador do projeto, Luís Marcos de Oliveira.

Professor de Geografia em duas esco-las de Belo Horizonte e diretor técnico do Clube de Xadrez de Venda Nova, Luís está envolvido numa verdadeira campanha pela popularização e socialização deste

jogo, que trabalha desde a melhoria da atenção, do raciocínio, até a auto-estima do enxadrista. Isso tudo, segundo ele, se reflete na sala de aula. “O aluno se sente um vencedor, sente-se capaz. Além de

aprender a diferenciar um adversário de um inimigo. Em sete anos que trabalho com xadrez, nunca vi uma briga ou uma discussão no tabuleiro. No final da partida, o vencedor sempre cumprimenta e para-beniza o adversário”, destaca o professor.

Ele considera Abaeté um terreno fértil para o xadrez. “Tem muita gente inteligente aqui. A primeira sementinha foi lançada”. Aos 17 anos, Vander

Ferreira e Sousa venceu as seis partidas e sagrou-se campeão do Torneio. Para ele, “o xadrez é um belo jeito de desenvolver o raciocínio lógico, além de ser uma di-versão”.

Em campanha pela popularização do xadrez

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Se vives de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se vives de acordo com as opiniões alheias, nunca serás rico. (Sêneca)

Mais de um ano após o falecimento do consa-grado violeiro que levou o nome de Abaeté ao Brasil e ao mundo, Dona Ma-ria de Lourdes da Cunha Pereira continua lutando para implantar na cidade

E o Espaço Cultural Renato Andrade?o Espaço Cultural Renato Andrade. Além da viola, das roupas e do chapéu de palha com que o sau-doso artista se apresen-tava, ela já organizou um rico material para doar ao futuro museu, com discos,

fotografias, medalhas, troféus, programas, repor-tagens e documentários exibidos na TV, recortes de publicações em jornais e revistas de vários países. Dona Lourdes tem, ainda, uma gravação inédita, feita no início dos anos 80, que sonha em ver lançada em um novo CD. Só falta mesmo apoio (sobretudo financeiro) para prestar esta justa homenagem ao violeiro, ator e conta-dor de causos que levou a viola caipira às salas de concerto do país e do exterior, deixando marcas no mundo do disco, do cinema e da televisão.

“Antes de Renato An-drade, ninguém tocou viola assim. E depois dele, jamais... Naque-las mãos, a viola é revelação de divinda-de da arte, é conduto da natureza pura em seus movimentos e é a sacralidade da música. (...) Quando Renato An-drade toca, Deus está presente e os anjos

cantam. “Trecho da Carta da Pos-teridade, artigo publica-do pelo escritor Olímpio Pereira Neto, após assis-tir a um show de Renato Andrade em 1981.

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O álcool não faz as pessoas fazerem melhor as coisas; ele faz com que elas fiquem menos envergonhadas de fazê-las mal. (William Osler)

Trabalho feito pelo futuro desig-ner gráfico Rodrigo Ri-beiro Bastos, alu-no da 7ª série da CNEC, que comple-ta 12 anos dia 20 de fevereiro. A ele, os nossos parabéns. Alô, garotada! Enviem suas poesias, desenhos, joguinhos,

brincadeiras e idéias para o nosso Divertilândia.

Homenagem do professor Modesto aos alunos, com quem conviveu por 35 anos, na CNEC e na Escola Estadual Dr. Edgardo da Cunha Pereira, especialmente ao Dr. Guilher-me de Andrade Ferreira, que sugeriu a volta desta coluna, através de correspondência simpática, incentivadora e amiga. Aqui aparecem as dez primeiras da lista.

Lista Negra

Um garoto me falou:

“O seu livro é bão dimais.”

É pequeno,

mas custa poucos reais.

Você pode comprar um ,

pode comprar mais.

Moro na Jader Moura, 850.

Abaeté-Minas Gerais.

Raimundo Campos (Mundinho).

UM GAROTO

Abalizado - insigne, eminente, competenteAbjeção - aviltamento, baixeza, vilezaAbonar - garantir, afiançar, justificarAbnegação - desprendimento, renúncia, desinteresseAbominável - detestável, abo-minoso, repulsivoAbrupto - íngrime, escarpado, ásperoAbstrair - separar, isolar, de-sunirEminente - alto, elevado, ex-celenteRatificar - confirmar, validar, corroborarRetificar - alinhar, corrigir, emendar

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Aprender música lendo teoria musical é como fazer amor por correspondência. (Luciano Pavarotti)

Nosso conterrâneo, Frei Carlos Jo-saphat, fala de seu último livro ÉTICA E MÍDIA, dando-o simplesmente como nosso, de nossa Terra e, vejam lá, do “Nosso Jornal”. Com muito carinho, concedeu-nos uma entrevista, onde não falta uma ponta de humor. Como começo de conversa, vai declarando: “ao entardecer da existência, talvez a memória venha a falhar, o raciocínio fique meio lerdo e o caminhar não brilhe pela pressa e firmeza. Mas o coração dá de bater firme, forte e mais caloroso.”

Quando será o lançamento do livro “Ética e Mídia” em Abaeté?

O livro Ética e Mídia aponta para a Cidade Menina como para o cantinho onde nasceu. Vamos agendar um bom encontro sobre esse tema fundamen-tal, que é a Comunicação no mundo de hoje, e travar uma boa conversa, aí por volta de março-abril. Certo?

Gostaria de bater carinhosamente no ombro de toda essa jovem tribo, inteligente e corajosa de nossa Terra, que enfrenta os problemas da comu-nicação e se empenha em ganhar competência e ocupar um bom lugar na praça. É preciso muita garra, criati-vidade, luta e labuta incansáveis. O que nossa velha geração sonhou, vocês têm que realizar. É a hora de vocês.

O senhor dedica o seu livro aos jornalistas. Mas, como é possível, hoje, separar o jornalismo que faz pensar e o jornalismo que faz vender,

faz marketing?Não se trata de separar, nem de

opor o interesse cultural e o interes-se financeiro, o lado econômico e o lado ético da comunicação. O que é necessário e mesmo urgente é dar prioridade aos valores éticos, à cultura, à informação mais correta, à diversão sadia, estimulante. Tudo está em fa-zer a concorrência da qualidade. Eu sempre penso que é esta a estratégia em que Nosso Jornal apostou e vai levando em frente, quebrando galho e rasgando caminho com coragem e lucidez.

Mas seria possível haver ética sem ideologia?

Ainda aqui, o problema está em não querer entrar visando uma total pureza ética, limpa de todo interesse ou de qualquer ideologia. É preciso começar por fazer predominar a ética nas grandes decisões, na orientação das empresas e da mídia em geral. Sempre haverá uns rasgos ou laivos de ideologia, de quem apela para os valores humanos, democráticos, para fazer passar seus interesses mesqui-nhos. Havemos de ajudar o público a ter o bom discernimento, mais na base das razões e procurando formar convicções. Assim, é preciso batalhar para ajudar a opinião pública a se-parar o joio e o trigo, sobretudo em momentos de efervescência social, como nos momentos de eleição ou de crises políticas e sociais.

Qual a relação que se faz, no li-

vro, entre a religião e a mídia? O que há e pode haver em comum entre essas duas forças?

Procuro mostrar, até com alguma insistên-cia, estas coincidências importantes: há um ver-dadeiro encontro entre o que há de melhor na religião e o que há de me-lhor na mídia. A religião é o lugar onde se proclama e se vive a verdade sobre Deus e sobre a humani-dade, é o belo espaço da comunhão no amor, na compreensão e no dom si. Bem se vê que há um ponto de encontro entre esses projetos divinos e os ideais de informação, de comunicação, de inter-câmbios de mensagens e pessoas, o que caracteri-za o melhor da mídia.

Por outro lado, é triste ver, por vezes, o que há de menos elevado nas religiões fazendo triste parceria com o que há também de me-nos digno na mídia. Assim, as religiões e a mídia fraternizam em espetáculos, em programas sensacionalistas, que parecem dar ibope tanto a certos gru-pos religiosos como a certas empre-sas midiáticas. Mas em si, os valores evangélicos, da difusão da verdade na

liberdade, na confiança, no respeito do outro têm grande afinidade com os valores da comunicação que tendem a tecer essa ética da liberdade, da responsabilidade e da solidariedade. Há um cuidado em desenvolver esse tema no livro.

Continua na página 10

Um Bate-Papo sobre Ética e Mídia

Lilian ContreiraFrei Carlos Josaphat

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Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma. (Albert Schweitzer)

É possível encontrarmos ética na grande mídia, em momentos de grande tensão e paixão, como as eleições presidenciais e outras fases cruciais para o País?

Não só é possível, mas necessá-rio e urgente. A ética tem que estar presente na mídia, em todos os seus protagonistas, nos proprietários ou concessionários, nos jornalistas e também no público. Este deve ser ativo, entrar na interatividade, na participação bem informada, crítica e criativa. A grande mídia tem direito de fazer política, mas deve fazer isso de peito aberto, declarando suas op-ções, e não de maneira camuflada, praticando um jeito tendencioso de noticiar, de jogar com as manchetes que não correspondem aos conteú-dos dos artigos. Há mil e uma astúcias para manipular a opinião. Mas a mídia escrita e audiovisual depende sempre do público, ele deve se man-ter atento e manifestar sua repulsa a essas tramóias dos grandes meios de comunicação.

Mas também muita gente parece descrer da mídia. O povo já não se pautaria pelos chamados formado-

res de opinião e teria aprendido a ter opinião própria. O senhor con-corda com essas idéias?

Sem dúvida, tem havido um pro-gresso considerável. Devemos aplau-dir e tudo fazer para intensificar e acelerar esse progresso. O exemplo do que se passou com o famigerado aumento dos salários dos congres-sistas foi uma bela e esperançosa lição. A força da mídia está em grande parte na fraqueza e passividade do público. Público ativo, bem informado, participativo faz a mídia avançar nos caminhos da verdade, da responsabi-lidade, da solidariedade, na promoção de todos os direitos para todos.

Qual é, no mundo contemporâ-neo, a ética do comunicador social, do jornalista, ou qual deveria se a sua ética?

Foi a essa questão fundamental que procurei responder nesse livro, no qual exalto o exemplo do jornalismo que brotou na Cidade Menina e dela se expande por aí afora. Insisto neste ponto essencial: havemos de lutar por uma ética integral, global mesmo, compreendendo todas as redes e todos os valores da informação e da

comunicação, afirmando-se também como uma ética universal, abrangendo todos os pro-tagonistas da mídia. Deve ser uma ética dos profissionais e dos usuários da mídia, em um processo constante e geral de interação, de intercâmbio, de mútua ajuda - todos se apoiando e se criticando no empenho de dar à so-ciedade aquilo de que mais precisa: a informação sobre os problemas mais graves e importantes, de interesse de todos.

Os rápidos progressos da Inter-net vieram ajudar ou atrapalhar os projetos de uma ética da comuni-cação?

A Internet abriu um novo capítulo ou uma nova fase na história da co-municação. A Internet não exige os pesados recursos da grande mídia, pode e deve ser mais democrática pela participação geral e pelo inte-resse consagrado ao bem comum e aos temas mais relevantes para a vida pessoal e social. O resultado positivo obtido no caso do repúdio aos aumen-tos abusivos de salários dos congres-sistas foi devido especialmente ao uso

acertado e oportuno da Internet

O senhor não se mostraria otimis-ta demais em relação à Internet?

Como todos os instrumentos e as valiosas tecnologias, a Internet está sujeita a muitos abusos e pode ser uma calamidade. No momento, tem havido essas distorções, mas igual-mente uma utilização inteligente e proveitosa e uma boa orientação no sentido dos valores éticos, da promo-ção e defesa dos direitos humanos. No passado, perdemos muitas vezes “o trem” nos bons momentos de vira-das e de novos progressos da mídia. É a hora de sermos sábios, “filhos e filhas da luz”, como nos diz com tanto carinho nosso Mestre e Senhor. Há de haver ética na Internet, em toda a mídia, para o bem do povo e a difusão da Boa Nova salvadora.

É a mensagem de esperança que o livro abaeteense, Ética e Mídia, liberdade, responsabilidade e siste-ma, joga para nosso País nesse mo-mento de interrogações e desafios.. .

Frei Carlos Josaphat: Ética e Mídia(continuação da entrevista pág. 09)

“O exemplo do que se passou com o famigerado aumento dos salários dos congressistas foi uma bela e esperançosa lição. A força da mídia está em grande parte na fraqueza e passividade do

público. Público ativo, bem informado, participativo faz a mídia avançar nos caminhos da verdade, da responsabilidade, da solidariedade, na promoção de todos os direitos para todos”.

Frei Carlos: havemos de lutar por uma ética integral.

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“Só as pessoas de valor lutam contra os obstáculos em busca da felicidade”.

Era uma vez, uma senhorinha, cha-mada “Anita Cordeiro”, que lá pelos idos de 1936, criou em Abaeté uma casa de contos, uma mágica livraria. Nesta épo-ca, no Brasil, só existiam 300 estabele-cimentos deste tipo, e o de Dona Anita era um deles.

Pioneira do saber, divulgadora da arte e da cultura, entrar em sua livraria era como transcender o tempo, transubstan-ciar o corpo em outras matérias, menos densas e mais sutis.

Entrar por aqueles altos portais de peroba rosa, pisar o assoalho de tábuas largas, que chiavam no ranger dos pés trêmulos diante do mistério dos decal-ques, figuras, livros e letras, fazia a alma encher de prazer, quando atendidos por ela: carinhosa, atenciosa, culta, impo-nente e eterna!

E assim, quando abro as asas da imaginação, percebo, feliz, que tudo que existiu, existe ou existirá um dia poderá se perpetuar para sempre, através do es-forço comunitário ou de algumas pesso-as que se empenham em prol da criação artístico-cultural, reacendendo em nós a

chama do

Encontro Cultural no Diário de AnitaMEDICINA ENERGÉTICADevagarinho, as Terapias Ener-

géticas Naturais avançam na região. Em março, será aberta a segunda turma do curso de Extensão de Ho-meopatia da Universidade Federal de Viçosa. E começa também um curso de Massoterapia.

PLANO DIRETORE os trabalhos de elaboração do

Plano Diretor de Abaeté? E a tão im-portante campanha de mobilização da população para participar das discussões? Não se tem visto muita coisa nesse sentido...

FestABAETÉOficinas, mini-maratona, ex-

posição de artesanato, passeios ecológicos, palestras, shows e apresentações culturais marcarão o 1º Festival de Cultura de Abaeté, programado para abril.

entusiasmo, da alegria, da cultura e do saber.

O b r i g a -d o , M a r i a Ilma e famí-lia, por nos brindarem, nos presen-tearem com e s t a b e l a idéia, esse espaço lindo e cheio de energia positiva: o Diário de

Anita.

Com a declamação deste texto, o poeta Valério Lúcio Gabriel abriu o 1º Encontro Cultural promovido pela Livraria Diário de Anita, na noite de 26 de janeiro - com muita música, dança, poesia, arte, cultura, emoção.

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nossojornal / fev07

Ana Maria Pereira Bueno: a arte da decupagem

“É sábio olhar para trás, pois é avaliando a tortuosidade de nossas pegadas, que poderemos garantir um caminho reto para o futuro.”

Comunidade se mobiliza para a concretização de um sonho coletivo

Um sonho de desenvolvimentoPara muitos, pode parecer um

delírio. Uma utopia. Mas cresce o número de pessoas confiantes de que ninguém segura uma comunidade unida. Principalmente quando esta união se dá em torno de um projeto de construção do desenvolvimento sustentável de Abaeté, que vai be-neficiar a cada um em particular. Como é o caso da mobilização pelo asfaltamento da rodovia LMG 762, nos 37 quilômetros que ligam Abaeté ao Porto São Vicente, na Represa de Três Marias.

O movimento ganhou força no mês de janeiro. “Há muito tempo, venho conversando com as pessoas que têm fazendas, sítios, chácaras, lotes, ranchos ou comércios nessa região. E todo mundo a quem eu pergunto, pobre ou rico, manifesta interesse em ajudar, em contribuir com doação de recursos, de cas-calho, de mão de obra. Eu não sou nada, mas ajuntando todo mundo, a gente consegue viabilizar esta obra que vai incrementar o turismo, facilitar a vida dos produtores rurais, valorizar demais as propriedades da região, gerar emprego, renda, lazer”, acredita José Ricardo de Medeiros, proprietário de um lote no Balneário Mangaba e um dos mais entusiasmados com a idéia.

Dia 15 de janeiro, o projeto foi discutido em uma reunião com re-

presentantes da Adesab, da Aciab, o prefeito Cláudio Valadares (Preto) e o engenheiro chefe do DER, Dr. Elpídio Antônio da Silva (por telefone). “Nossa idéia é desenvolver esta obra numa espécie de parceria público privada, onde a população e as empresas entram com uma parte de recursos e o governo entra com a outra parte”, idealiza a presidente da Adesab, Eu-gênio Scilla Raposo de Oliveira.

Para Dr. Elpídio, trata-se de uma

idéia bastante viável: “Quando a co-munidade chega para o governador e fala ‘nós conseguimos arrecadar tanto para ajudar nesta obra’, com certeza ele vai se sensibilizar e até adotar esta parceria como modelo para outras regiões”, acredita.

Principalmente porque esta par-ceria pode baratear bastante a obra, orçada inicialmente em mais de nove milhões de reais. “Para se ter uma idéia, só o transporte do cascalho da

região onde o DER tem uma jazida disponível para cá ficaria em quase três milhões de reais. Como alguns fazendeiros da própria região já dis-ponibilizaram o cascalho para a obra, este custo cairia para cerca de 500 mil reais”, exemplifica Dr. Elpídio.

Outro item que pode sofrer drástica redução de custo é a construção das cercas ao redor da futura rodovia, orçada inicialmente em torno de 430 mil. “Se cada fazendeiro fizer sua própria cerca, este valor praticamente desaparece do orçamento”, acredita Eugênia.

“É um projeto muito grande, en-volve muito dinheiro, mas, ao mesmo tempo, trata-se da obra com o menor custo-benefício que eu já vi”, avalia o presidente da ACIAB, José Hipólito de Araújo Alves. “E é uma obra que pode ser feita por etapa. Se, num primeiro momento, conseguirmos tirar algu-mas curvas, resolver o problema dos atoleiros, fazer um bom encascalha-mento, já melhoraria demais”.

De acordo com Dr. Elpídio, esta primeira etapa ficaria em torno de R$ 1,5 milhão. Ele lembra ainda que, este ano, o Governo de Minas deve lançar um programa para melhorar as rodovias não pavimentadas. Embora ainda faltem cerca de 100 municípios para receberem a prometida ligação asfáltica com Belo Horizonte. Dentre eles, o Cedro do Abaeté.

Nos últimos anos, muitas pessoas chega-ram a esta região, prometendo o asfalta-mento até a represa. Agora, a comunidade começa a se mobilizar para buscar este sonho - contando com apoio dos políticos votados na região.

Fotos Internet

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nossojornal / fev07

A verdade é dura como o diamante, mas delicada como a flor de pessegueiro. (Gandhi)

É muito proveitoso e agradável quando a comunidade resolve colocar a mão na “massa” e fazer, com a com-petência que lhe é característica, aquilo que é de seu interesse. Nem sempre as pessoas têm consciência do poder que possuem e, por isso, quando se deparam com tamanha força, se sen-tem “feito um vulcão”. É isso mesmo: um misto de força e poder incontrolá-vel, devastador e transformador. Mas um vulcão um tanto diferente daquele que corrói, que nos deixa cegos e queimados.

A possibilidade de fazer o que nos enriquece gera conforto e seguran-ça. Importante desvestir o papel da comodidade, da dependência e da sensação de impotência diante dos desafios que nos convidam a crescer a cada momento. E mais, negar veemen-temente os muitos impulsos que nos impelem a procurar a solução fora do sistema onde estamos inseridos. Ne-cessitamos confiar nas nossas virtudes e colocá-las em prática, fazer o que se deve, sem delegar tais responsabili-dades aos amigos, aos governos, etc. Daí se desenvolve e se expressa toda a potencialidade que mora dentro de cada um.

Somos uma fábrica de possibilida-des e nossa coragem se expande com o seu uso. É claro, existem riscos, às ve-zes incomensuráveis, mas sem eles a

vida seria um nada e nossos caminhos enfadonhos. Sem arrojo não teríamos voado, ido ao espaço, mergulhado nas profundezas do oceano. Nossas von-tades são indomáveis e, com elas, a força que nos constrói. Confiemos nos nossos desejos e principalmente nos nossos sonhos, por mais excêntricos que pareçam. Nenhum sonho absurdo é sem fundamento - de um aparente delírio, nasce um obra descomunal e inesperada!

Melhor ainda quando unimos nos-sas forças e, com o diálogo freqüente, conseguimos perceber que nossas necessidades são comuns, nossos de-sejos mais íntimos são de crescimento e que nossas razões são as diretrizes e os sentimentos que nos conduzem. Enfim, juntos somos mesmo como um “vulcão” que não pode nunca ser apa-gado ou até mesmo questionado.

Fundamental que o povo entenda que é ele o patrão da nação, e que, sem ele, o círculo da vida não se fecha - somos interdependentes!

Muito me alegra saber que Aba-eté vem se despertando para essa realidade. No início, é assim mesmo, pequenos passos, mas que em breve revelarão longas distâncias percorri-das.

Abaeté possui um potencial turístico inimaginável. Penso ou deliro, não sei, que nossa cidade não precisa de in-

dústrias, grandes fábricas, etc. Precisa-mos acordar para o conforto que nossa região, fartamente, nos oferece.

Devemos e podemos melhorar em muito esta realidade: temos espaço abundante, nenhuma poluição, pouca violência, ruas e passeios largos, muita sombra, praças aprazíveis, cachoeiras e rios inexplorados, comidas delicio-sas, fazendas agradabilíssimas, enfim, toda uma gama de possibilidades que podem atrair muitas divisas sem causar nenhum impacto ecológico ou coisas deste tipo.

Abaeté é local de moradia deleitosa para aposentados e cidadãos cansa-dos dos grandes centros. Devemos investir em boas pousadas, nas pisci-nas térmicas, nos clubes sociais, nas clínicas de fisioterapia, nos trabalhos geriátricos, na possibilidade da edu-

Feito um Vulcão

cação de alta qualidade voltada para o jovem e para o idoso, na construção de mais e mais praças, na recuperação dos passeios, das ruas, das estradas, na prevenção das doenças mórbidas, do alcoolismo e do uso de drogas. Pre-cisamos oferecer lazer, música, bandas de música, artesanato, cultura e tudo mais que dormita dentro desse povo inteligente e competente de Abaeté.

Necessitamos correr, a passos largos, agora sim, em direção ao as-faltamento da estrada que nos leva à represa de Três Marias! Oh! Que beleza de lago, que gostosura de seus peixes, que ambiente agradável! E o vento e a água fresca do “Velho Chico” que nos banha, lava a alma e que nos faz sentir verdadeiros filhos de Deus, puros e simples, assim como Ele sempre foi?

Sizínio Alberto Filho

“Somos uma fábrica de possibilidades e nos-sa coragem se expande com o seu uso.

É claro, existem riscos, às vezes incomensuráveis, mas sem eles a vida seria um nada e nossos caminhos enfadonhos”.

“Somos uma fábrica de possibilidades e nos-sa coragem se expande com o seu uso.

É claro, existem riscos, às vezes incomensuráveis, mas sem eles a vida seria um nada e nossos caminhos enfadonhos”.

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nossojornal / fev07

O Diretor-Presidente da COOPERATIVA DE CRÉDITO DO OESTE DE MINAS GERAIS LTDA - SICOOB CREDIOESTE, no uso das atribuições legais e estatutárias, (Art. 19), CONVOCA os associados desta cooperativa, em pleno gozo de seus direitos sociais, para a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIA a ser realizada no dia 17 de março de 2007, no auditório do “Sindicato dos Produtores Rurais de Abaeté”, situado na Rua Aníbal Pires, 70, Bairro São Pedro, na cidade de Abaeté (MG) - às 15:00 (quinze) horas em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do número de associados; às 16:00 (dezesseis) horas em segunda con-vocação, com a presença de metade mais um dos associados; ou em terceira e última convocação às 17:00 (dezessete) horas com a presença de, no mínimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte

ORDEM DO DIA: ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA:

1) Reforma Parcial do Estatuto Social do SICOOB CREDIOESTE, nos seguintes artigos: 9º e 37.

2) Assuntos diversos de interesse social.

ORDEM DO DIA: ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA:

1 - Prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada dos seguintes pareceres: a) parecer do Conselho Fiscal; e b) parecer sobre as demonstrações financeiras e notas explicativas, subscrito por responsável técnico integrante da Gerência de Auditoria e Inspetoria do SICOOB CENTRAL CREDI-MINAS, em cumprimento à Resolução 3321, 05/10/2005, Conselho Monetário Nacional.

1.1 - prestação de contas compreende: a) relatório da gestão; b) balanço dos dois se-mestres do exercício de 2006; c) demonstrativo das sobras apuradas no exercício encerrado em 31/12/2006;

2 - Destinação das sobras líquidas apura-das no exercício de 2006;

3 - Eleição dos membros do Conselho Fiscal;

4 - Fixação dos honorários, gratificações e cédula de presença dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal;

CALENDÁRIO ELEITORAL/2007 (Eleição dos membros do Conselho Fiscal)

45 dias antes da eleição

05 dias úteis após pub24 horas após req02 dias úteis após rec24 horas após req rec02 dias úteis após rec

02 dias úteis após com

02 dias úteis após rec

02 dias úteis após rec24 horas após rec02 dias úteis após rec05 dias úteis

17/03/0717/03/07

31/01/07

07/02/0708/02/0712/02/0713/02/0714/02/0714/02/07

15/02/07

16/02/07

20/02/0721/02/0723/02/0702/03/07

17/03/0717/03/07

Publicação do Edital de ConvocaçãoAfixação do Edital - Sede e PostosEnvio do Edital p/ Associados Registro de chapas Envio ao Coordenador da Com. Eleit. OrigináriaAnálises formalização e ElegibilidadeComunicação ao Candidato e ao Representante da Chapa sobre documentação incompleta ou inegibilidade Comunicação ao Representante da Chapa que foram atendidas todas as condições de candidatura e elegibilidadeRemessa de doc. e comunicação do Dir. Admin. sobre o atendimento das condições de candidatura e elegibilidade Substituição de candidato/complementação de documentosRecurso c/efeito suspensivoJulgamento do RecursoComunicação da decisão ao recorrenteLavratura do termo de registro de chapasEnvio de relação dos votantes ao representante de chapaAfixação da relação de chapas e envio aos associadosAssembléia Geral OrdináriaEleição (Conselho Fiscal)

Art. 3º RE Art. 3º P. 1º RE Art. 3º P. 1º RE Art. 4º RE Art. 5º RE Art. 7º Inc. II RE

Art. 7º Inc. IV b RE Art. 7º Inc. III a RE

Art. 7º Inc. III b RE

Art. 7º Inc. IV b RE Art. 7º Inc. V RE Art. 8º P. 2º RE Art. 8º P. 3º RE Art. 9º RE Art. 9º P. Único a RE Art. 9º P. Único b RE Art. 26 - ES Capítulo VI RE

ContabilidadeContabilidadeContabilidadeDiretor AdministrativoDiretor AdministrativoC E Originária

C E OrigináriaC E OrigináriaC E OrigináriaC E Originária

CHAPACHAPAC E RecursalC E RecursalDiretor AdministrativoDiretor AdministrativoDiretor AdministrativoDiretoria ExecutivaC E Originária+ Recursal

Comissão Eleitoral Originária: Hilton de Oliveira Campos (Coordenador), Newton de Sousa Lino Filho ( Secretário), José Carlos Morato (Efetivo)

PRAZO DATA ATIVIDADE DISPOSIÇÃO COMPETÊNCIA

5 - Assuntos diversos de interesse social.

OBS: 1- A presente Assembléia Geral Extra-ordinária e Ordinária realizar-se-á em local diver-so da sede social, por absoluta falta de espaço físico nesta CREDI. 2- A eleição realizar-se-á no auditório do “Sindicato dos Produtores Rurais de Abaeté”, situado na Rua Aníbal Pires, nº. 70 – Bairro São Pedro, na cidade de Abaeté/MG, no dia 17/03/2007, com início às 20:00 (vinte) horas e encerrando-se às 22:00 (vinte e duas) horas; o prazo para registro das chapas será de 05 (cinco) dias úteis contados da publicação deste edital; o registro das chapas será feito na Cooperativa, junto ao Diretor Administrativo, ou outra pessoa por ele designada no horário de 10:00 (dez horas) às 15:00 (quinze horas). Em caso de empate entre as chapas haverá nova eleição no dia 31/03/2007, em horário a ser fixado no edital de convocação da respectiva assembléia geral.

Abaeté-MG, 22 de janeiro de 2007.

ALOISIO LUCAS PEREIRA Diretor-Presidente Sicoob Credioeste

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO OESTE DE MINAS GERAIS LTDA. – SICOOB CREDIOESTE - RUA GETÚLIO VARGAS, Nº 293 – CENTRO – ABAETÉ (MG) - C.N.P.J. 25.420.696/0001-36 -

EDITAL DE 1ª, 2ª E 3ª CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIA

O Presidente da Associação Comercial, Industrial, Agropecu-ária e de Prestação de Serviços de Abaeté e Região, usando das atribuições conferidas pelo Estatuto Social, convoca aos 117 (cento e dezessete associados) em pleno gozo de seus direitos, para reunirem em Assembléia Geral Ordinária, que em virtude de sua sede não comportar, se realizará no Salão Paroquial, situado na Rua Antônio José Pe-reira, 277 centro, Abaeté MG, no próximo dia 03 de março de 2007, às 20:00 horas.

a) Prestação de Contas do Exercício findo em 31 de dezem-bro de 2006;

b) Parecer do Conselho Fiscal Atual;

c) Assuntos de Interesses gerais.Abaeté, 25 de janeiro de 2007.

José Hipólito de Araújo AlvesPresidente Aciab

Os Srs. Laércio Fernandes Pereira CPF 003.896.256-04, Horácio Ra-belo Pereira CPF 326.911.306-49, Galeno Antônio Rabelo Pereira CPF 269.153.406-53, Inácio Augusto de Melo Paiva, CPF 770.225.726-15, Maria Elizabete de Almeida, CPF 372.702.146-20, Carlos Antônio de Carvalho, CPF 050,354.066-87, An-nie Moura Almeida, cpf 057.505.056-00, únicos sócios da empresa In-dústria e Comércio de Frutas Alto São Francisco ltda Me, CNPJ nº 04.209.170/0001-31 e NIRE nº 31206113574, sede À Av.Milton Campos, 1075- bairro Renascença em Abaeté/MG, em atendimento aos arts. 1082/1084 C.Civil, tornam pú-blico a redução do seu capital de R$ 400.000,00 para R$ 100.000,00 Abaeté/MG- 01.12.2006.

A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita (Mahatma Gandhi)

ACIAB - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL, AGROPECUÁRIA E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ABA-

ETÉ E REGIÃO.Rua Antônio José Pereira, 277 - CentroAbaeté - MG - Fone: (37) 3541-1699

Sou pai de família e estou de-sempregado. Por favor, me aju-dem. Tenho curso de Segurança. Obrigado. Marcelo Osvaldo de Assis Souza (Rua 21 de abril, 428 - Abaeté - Fone (37) 9984-5520 ou 3541-3272)

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nossojornal / fev07

Para compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão dizendo, o que elas talvez nunca venham a dizer. (John Powell)

No ano de 1996, um grupo de empresários reunidos na sede da Associação Comercial de Abaeté, preocupados com o elevado custo do dinheiro e as dificuldades de acesso ao crédito em nossa região, resolve-ram criar uma cooperativa de crédito, nos moldes de outras que estavam sendo fundadas em diversas regiões de Minas e do Brasil.

Naquela reunião, estabeleceu-se que esta nova entidade seria regida rigorosamente pelos princípios bási-cos do cooperativismo, por ser este o sistema econômico que melhor gera e distribui proporcionalmente as rique-zas. Seu estatuto social deveria ser pautado pela ética e moral elevada. A nova Cooperativa proporcionaria a todos os associados os mesmos direitos, com tratamento respeitoso digno. A prestação de bons serviços seria o objetivo principal. E o lucro, conseqüência de um trabalho efi-ciente e bem aceito pela sociedade. A administração seria exercida por um conselho de sete empresários eleitos democraticamente.

Foi assim, com este pensamen-to e este compromisso assumido, que nasceu a CREDICIM, a nossa cooperativa de crédito. Após ter sua documentação aprovada pelo Banco Central, abriu suas portas em 17 de março de 1997.

Estamos, portanto, completando

dez anos de atividades. As dificulda-des, os obstáculos foram muitos, mas a determinação e a vontade de vencer foram maiores.

E porque não nos faltou apoio dos associados e porque nossos colaboradores vestiram a camisa da cooperação, a CREDICIM está hoje completamente consolidada e desfruta de ótima credibilidade nos meios financeiros. Os cooperados percebem que nossas instalações são modernas e nossos serviços são cada dia melhores. Acreditamos em Deus e esperamos que o futuro seja promissor.

A CREDICIM é filiada à Central das Cooperativas de Minas Gerais (Cecre-mge), faz parte do Sistema de Crédito Cooperativo do Brasil (Sicoob) e usufrui de todos os benefícios que estes par-ceiros órgãos oferecem.

No próximo dia 6 de fevereiro, es-tará sendo realizada em Abaeté, uma reunião com a diretoria da Cecremge e todas as cooperativas de crédito mú-tuo do centro oeste mineiro para tratar de assuntos de interesse destas.

No dia 16 de março, estaremos realizando a nossa Assembléia Geral Ordinária onde, além da prestação de contas anual, estaremos come-morando juntos o 10º aniversário da CREDICIM. Parabéns aos associados por esta importante conquista. Que Deus continue nos abençoando.

Fernando Santos, Diretor Administrativo da Credicim

“Sozinho, eu vou rápido. Juntos, vamos longe.”

Com este pensamento, a Agên-cia de Desenvolvimento Econômico e Social de Abaeté (ADESAB) traba-lha, em parceria com a Prefeitura, ACIAB, Sebrae, Emater e diversas outras entidades, na construção de novas perspectivas para o mu-nicípio. Uma delas é o incentivo ao turismo local de forma sustentável, ordenada e planejada, como es-tratégia para o desenvolvimento de Abaeté.

As primeiras sementinhas já foram plantadas, em palestras, encontros e oficinas realizadas em 2006 e janeiro de 2007, sob lide-rança da coordenadora regional de Desenvolvimento Turístico da Emater, Márcia Pimentel. Dia 30 de janeiro, a equipe foi dividida em três grupos de trabalho: o dos “Empresários do Setor de Turismo”, coordenado por Aníbal Marques (Mangaba), o da “Feira e Artesa-nato”, coordenado pelo Sr. Lili e o do “Meio Ambiente”, coordenado por Maria Eni e Carlos Augusto (Black) da Emater. As propostas e conclusões destes grupos serão apresentadas em um novo Semi-nário de Turismo, com data a ser agendada.

Além disso, a ADESAB trabalha, em parceria com outras entidades, na promoção do “1º Festival de Cultura de Abaeté e Região”, agen-dado para abril; no projeto “Torneio de Pesca à Piranha”, previsto para setembro; no projeto da pavimen-

tação asfáltica da rodovia LMG 762, trecho Abaeté-Porto São Vicente (balsa/represa), na reestruturação da “Feira Livre do Produtor”. E participa do processo de elaboração do Plano Diretor de Abaeté, com dois membros na comissão coordenadora.

Em 2006, a Adesab participou da organização do “2º Passeio de Carros de Bois da região de Parizi-nho, Potreiros e São Simão”, no dia 22/04/06 e promoveu o “1° Seminário de Liderança Baseada em Princípios”, dia 27/05/06, na Câmara Municipal de Abaeté, com a participação de 100 pessoas.

Outro destaque foi a promoção do “1º FESTILEITE de Abaeté - Festival de Derivados do Leite”, em setembro, com o intuito de valorizar o produto leite e mostrar inúmeras maneiras de consumi-lo, com presença de 250 pessoas.

Em parceria com o Sebrae, pro-moveu o Curso “Juntos Somos Fortes - Agronegócio”, para os expositores da Feirinha de Abaeté, buscando o fortalecimento do grupo. E participou de reuniões da Geor do Turismo, em Três Marias, buscando recursos junto ao SEBRAE, MMA e TURLAGO, para aplicar no município.

Toda a documentação fiscal da ADESAB junto à Prefeitura, Junta Co-mercial, Bancos, INSS, FGTS e demais órgãos competentes já está regulari-zada. A Agência de Desenvolvimento busca agora sua qualificação como OSCIP (Organização da Sociedade Civil

Integrantes da Adesab e Emater: trabalho em parceria pelo desenvolvimento do potencial turístico de Abaeté

10º Aniversário da Credicim

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Fale um pouco sobre sua trajetória política.

Entrei na política aos 26 anos de idade, a convite de um dos maiores políticos de nossa terra: “Simão da Cunha”. Hoje, graças a Deus e à confiança do povo de Abaeté, estou no meu quinto mandato. Naquela época, o salário era simbólico e era o que menos importava. Para se ter uma idéia, nós, que éramos oposição, propusemos um aumento salarial para o então Prefeito, Dr. Guido, por sinal um dos melhores que já tivemos, porque o que ele ganhava mal dava para as despesas.

Quais são seus planos à frente do Legislativo Municipal?

Presido a Câmara Municipal de Abaeté pela segunda vez. Na primeira oportunida-de, cumpri o mandato nos dois primeiros anos, que são sempre mais tranqüilos. Nos dois últimos anos, já começam as disputas entre partidos e vereadores, o Presidente tem que ser o mais concilia-dor possível e, ao mesmo tempo, tomar decisões firmes.

Vou presidir a Câmara como da primeira vez. Quero reafirmar minha

disposição de economizar ao máximo o dinheiro público. Esse cuidado será um dos meus principais objetivos. A Câmara não promoverá uma festa sequer durante a minha Presidência.

Quanto aos projetos que virão para a Casa, não me preocupo, pois meus colegas sempre tiveram bom senso e mostraram muita competência ao tratar dos interesses de Abaeté.

Um grande desafio para a Câmara Municipal, a Prefeitura e a Comunidade, neste ano, é a elaboração e aprovação do Plano Diretor de Abaeté. Quais suas expectativas neste sentido?

Espero que o Plano Diretor de Abaeté seja um exemplo, pois considero a atitude de nosso Prefeito Preto, de não intervir, um ato corajoso e, ao mesmo tempo, uma demonstração de confiança na equipe de trabalho e na decisão de nosso povo.

Esse Plano Diretor só será sucesso se vier para a Câmara refletindo e ma-nifestando a verdadeira participação da população de Abaeté. Queremos apenas homologar e tornar Lei a decisão de todos os abaeteenses.

Na sua opinião, quais os maiores desafios da Administração Municipal para os próximos dois anos?

Administrar uma Prefeitura é uma tare-fa dificílima, e a de Abaeté é mais ainda, já que estamos localizados em uma região carente de infra-estrutura e recursos. Os principais desafios são empregos, educa-ção, saúde, esporte e lazer, estradas e a recomposição salarial dos servidores.

Nosso Prefeito trabalha incansavel-mente para que esses desafios sejam vencidos. É uma tarefa árdua, mas já podemos vislumbrar uma luz no fim do túnel. Abaeté está mudando, empregos estão sendo gerados, os projetos estão saindo do papel e a cidade está mais limpa e bem cuidada.

O que espera do novo Governo do Estado e do Governo Federal para Abaeté?

Aécio Neves, nosso governador, é um exemplo de administrador e político. Tenho certeza que será nosso presidente. Tivemos o apoio efetivo do governador para tornar realidade a nossa tão sonhada Policlínica Regional. Sei que poderemos

Uma entrevista com o novo presidente da Câmara Municipal, Jairo José Teodoro

contar com muito mais neste segundo mandato, já que é grande a sintonia entre a administração municipal e o governo estadual.

A nível federal, precisamos que o Presidente Lula “destrave” o Brasil, como ele mesmo diz. Mais investimento, menos burocracia e menor carga tributária.

Que mensagem deixaria à popula-ção de Abaeté?

Quero deixar aqui uma mensagem de otimismo. Eu vejo um futuro melhor para os abaeteenses. Como já disse, muita coisa boa está acontecendo em Abaeté. Precisamos estar unidos e confiantes no trabalho que vem sendo feito pela atual Administração. Quero aproveitar e deixar aos abaeteenses esta mensagem do grande Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo come-ço, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. Obrigado.

Dia 12 de fevereiro de 2007, segunda-feira, às 19:00 horas, haverá uma reunião no Salão Nobre da Câmara Municipal com a participação dos Vereadores, do Assessor Jurídico da Câmara, de Engenheiros e Arquitetos de nosso município e de um representante da equipe do Plano Diretor, para discutirem sobre os desmembramentos de lotes urbanos. O objetivo da reunião é encontrar uma solução que resolva o problema, que é sério e importante, e que não prejudique a população e muito menos a nossa cidade.

FiqUe Por denTro do TrAbAlho dos nossos vereAdores. AssisTA às reUniões dA CâMArA. TodA segUndA-FeirA, A PArTir dAs 20:00 horAs, no sAlão nobre dA CâMArA MUniCiPAl.

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nossojornal / fev07

Foi há quarenta anos. Eu tinha a idade de cinco anos. Naquela época, tudo parecia grandioso e era de fato. Meu pai arriava a mulinha com toda a paciência que Deus lhe deu. O tempo não era como hoje, não fazia diferença o relógio, ninguém o usava.

Abraçava sua cintura como se fosse o globo terrestre e íamos ao retiro Chica Velha em Tabocas, como se fosse o mais distante dos lugares. A marcha da mula nos condu-zia ao caminho da felicidade, que só tenho noção nos dias de hoje.

Aqueles passeios são eter-nos na minha memória e sinto uma saudade profunda de tudo. A mula há muito não existe. Meu pai agora me deixou também. Só ficaram os lugares modificados pela necessidade do progresso, porém as imagens jamais se apagarão de minha memória. Quanta falta, querido pai, você me faz! Um grande beijo onde você estiver.

José Osvaldo

A VOLTA AO MUNDO

Noticiamos a partida dos seguintes conter-râneos de volta à Pá-tria Espiritual: Jésus José Feliciano (Bana-na, dia 21/12, nascido em 12/09/54), Dirceu Ramos de Lacerda

(dia 23/12, nasc. 15/12/50), Margari-da Maria de Jesus (dia 24/12, nasc. 10/04/28), Paulo José Fernandes (dia 26/12, nasc. 30/06/25), Alda Assis Du-arte (dia 27/12, nasc. 03/12/23), Maria Cristina Alexandre Silva (dia 28/12, nasc. 26/10/65), Vitório Ferreira da Silva (dia 29/12, nasc. 15/06/46), Luciano Cândi-do dos Reis (dia 31/12, nasc. 07/01/67), Almira Rodrigues da Silva (dia 31/12, nasc. 20/09/31), Efelinda Pinto Ruas (dia 01/01, nasc. 21/06/24), Waldir Alexan Divino Arruda (dia 03/01, nasc. 04/01/38), Manoelito Braz dos Reis (dia 05/01, nasc. 16/08/39), Elisa Maria de Jesus (dia 07/01, nasc. 31/07/13), Madalena Maria Zica (dia 13/01, nasc. 10/01/31), Francisco de Assis Lima da Silva (dia 19/01, nasc. 07/06/54), Joaquim Bíssimo de Roma (dia 20/01, nasc. 21/04/42), Natália Alves da Silveira (dia 23/01, nasc. 26/07/36), Geraldo José da Silva (dia 23/01, nasc. 09/07/37), Davi Zaidan Fernandes (25/01, nasc. 05/10/49), Fábio César Guimarães (dia 29/01, nasc. 01/02/70), Anésio José dos Santos (dia 29/01, nasc. 16/12/40).

Sejam bem vindos os pequeninos cidadãos recém-chegados à Cidade-Menina: Vitó-ria (dia 27/12, filha de Alex e Jane), Henry (dia

28/12, filho de Alencar e Larissa), Iago (dia 28/12, filho de

Washington e Patrícia), João Pedro (dia 01/01, filho de Marcílio e Luana), Marco Aurélio (dia 03/01, filho de Fernando e Edna), Francisco (dia 06/01, filho de Cláudio Valadares e Daniela), Kelly (dia 09/01, filha de Geraldo e Lucimar), Gabriel (dia 11/01, filho de Daniel e Cláudia), Lu-cas (dia 15/01, filho de Willian e Camila), João Victor (dia 16/01, filho de Márcio e Alessandra), Clara (dia 17/01, filha de José Adão e Geralda), Maria Eduarda (dia 18/01, filha de Osvaldo e Luciana).

Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas sim nos ensinar.”

Vera Lúcia dos Santos Araújo vive uma história de amor com a arte há muitos anos. Desde que trabalhava na Minascaixa, depois na Secretaria da Fazenda, ela tinha um sonho: quando se aposentasse, iria abrir sua lojinha de artesanato. Todo dia, depois do ex-pediente, fazia pelo menos uma peça para arquivar. E há pouco mais de um ano, a artesã viu o seu projeto se con-cretizar. “Eu faço um pouquinho de tudo: pintura, bordado, crochê, tricô, traba-lhos em gesso, biscuit, papel vegetal, reciclagem...”, conta Vera, que sempre arruma tempo para fazer cursos e se aperfeiçoar.

Segundo ela, essa atividade lhe dá muito prazer: “É o que eu mais gosto de fazer!” Na lojinha, além de expor

Uma lojinha de sonhos

suas obras de arte, Vera abre espaço para outros artesãos. “Deus me livre de aposentar e ficar parada, esperando a morte chegar. Temos que lutar, traba-lhar, arrumar outras coisas pra fazer, não deixar vir a depressão de jeito nenhum. Artesanato é bom demais e ainda dá uma renda extra”, destaca.

Apesar de toda a empolgação, Vera admite que trabalhar e viver de artesa-nato não é nada fácil: “As coisas estão devagar. Em cidade do interior, quase todo mundo faz seu artesanato. Acho que precisa ter um jeito de vender nossa mercadoria para fora. Ou atrair turistas. E fortalecer nossa feira de artesanato, que está fraca demais”, sugere.

(Monique Soares de Souza)

ARTESÃOS DE ABAETÉ EM DESTAQUE

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nossojornal / fev07

A arte de um povo é um reflexo autêntico de sua mentalidade. (Nehru)

Dia 07 de janeiro, uma bonita pro-cissão, seguida de missa e confra-ternização, marcou o encerramento da Novena de Santos Reis, que teve início no Natal, com participação de folias e devotos. A Festa dos San-tos Reis homenageia os Magos do Oriente: Baltazar, Gaspar e Melchior, conhecidos como Reis do poder e da sabedoria. Além de retratar a devoção e a fé ao Menino Jesus, a São José e à Virgem Maria.

A expectativa da comunidade é celebrar a próxima festa já na Ca-pela dos Santos Reis, que está sendo construída há cerca de três anos e

Dia 25 de fevereiro, domingo, às 19 horas, na Igreja Matriz, toda a comuni-dade está convidada para o lançamento da Campanha da Fraternidade “Vida e Missão neste Chão”, com o lema “Fraternidade e Amazônia”. Além de abordar a importância da preservação dos recursos naturais existentes na Ama-zônia, a Campanha pretende estimular o desenvolvimento de várias atividades ecológicas na região.

REUNIÃO PAROQUIALE no dia 28 de fevereiro, todas as

lideranças, grupos, movimentos, pasto-rais e comunidades da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio têm um encontro marcado no Salão Paroquial, para a apresentação dos trabalhos a serem desenvolvidos na paróquia em 2007.

“Dentro do projeto de formação da Igreja Viva, elaborado na Segunda As-sembléia Diocesana, esse ano vamos trabalhar a questão do ‘Viver em Co-munidade’, abordando o compromisso ético, a espiritualidade e a liderança comunitária. Espero que todos possam se envolver e participar, fortalecendo sua fé e amadurecendo a sua opção de ser católico, de ser cristão”, destaca o pároco Frei Marco Túlio.

Festa de Santos Reis

meio ao lado da Cantina do Garoto, em regime de mutirão e com doações da comunidade. “Nos próximos dias, vamos começar a colocar o telhado. O material custou R$ 9.500,00 e ainda estamos devendo R$ 1.923,00. Quem quiser nos ajudar com doações, pode

fazer o depósito na conta 08713-8, no Banco Itaú, Agência 3147, em nome de Frei Marco Túlio e Terezinha Maria Braga. Ou procurar o coordenador José Osvaldo (Vardo), a vice coordenadora Rosana, a vice tesoureira Lourdinha”, informa a tesoureira Terezinha.

Era uma vez, um povoado chama-do Aldeia, que, na década de 60, foi quase todo inundado pela Represa de Três Marias. Na parte mais alta, restaram um pequeno cemitério e os alicerces de pedra da antiga capeli-nha de São Sebastião, reconstruída, nos anos 70, por um grupo liderado por Maroca, Chico Cirilo, Tião Viuval-do, Edson Morato, José Fagundes, dentre outros.

completa. Naquela Capelinha, já foram cele-

brados casamentos e batizados. O local inspirou a denominação do Posto de Combustíveis São Sebastião da Aldeia, em Abaeté. Este ano, um dos devotos enfrentou quase 10 horas de caminha-da, em agradecimento a uma graça alcançada. Para a festa de 2007, já está programada uma cavalgada religiosa, saindo de Abaeté, com pernoite em uma fazenda da região.

Festa de São Sebastião da AldeiaEm 1979, em agradecimento a uma

graça alcançada em uma arriscada cirurgia na cabeça, integrantes das famílias Fagundes e Pio organizaram a primeira festa de São Sebastião da Aldeia - uma tradição repassada de pai para filho. Todos os anos, no fim de semana próximo ao dia 20 de janeiro, os devotos se reúnem naquele antigo povoado para a celebração eucarís-tica, procissão, almoço, leilões e uma alegre confraternização.

O evento sócio-religioso atrai gente de longe. “Eu tenho um tio que costuma vir de São Paulo para esta festa”, conta o Sr. Francisco Fagundes que, quando criança, viajava com os pais dois dias a cavalo, saindo de Abaeté, para visitar os avós, Ti-burtino e Gabriela, na Aldeia. “Hoje, vejo meu neto Augusto carregando o mastro na procissão. Passam-se as gerações, mas a festa continua”,

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Eu me lembro... Eu me lembro muito bem, Firmino, daquele rapaz tímido e humilde, conhecido como o sacristão do padre. Já naquela época, pelo que eu me lembro, ele já tinha pouco cabelo na cabeça.

Mas ele, para mim, não me pa-recia senão um pobre rapaz sem lar que o pároco da igreja resolveu acolher em sua casa paroquial e fazer dele um sacristão, um auxiliar da igreja na celebração das missas e nos outros afazeres da igreja.

Sabe, Tininho (ou Firmino?), que eu nunca soube quem eram e quem foram seus pais? Para mim, era um órfão, alguém sem lar, que a piedosa missão do pároco resolveu acolher nas suas asas e lhe dar vida com uma veste de coroinha. (Você não sabe como eu tinha inveja dele, pois sempre quis ser coroinha e usar aquela veste bonita que, de tão linda, eu nem sei descrever!).

Pois é, Firmino (ou Tininho?), aquele sacristão cresceu e nós crescemos! Cada um foi para um canto. Eu e você fomos para Belo Horizonte e eu fui morar na casa de seus pais, Seu Antônio e Dona Conceição (lembra-se?).

Lembro-me da minha habili-dade em jogar futebol de botão e deixar furioso o outro nosso amigo, também chamado Antônio (que um dia, furioso com as constantes derrotas para meu time, tirou-me a alegria de continuar jogando porque, na sua fúria, atirou para o meio da rua e lá se perdeu, o meu melhor jogador, um botão branqui-nho de paletó, que era uma fera para marcar gol).

Um dia, Firmino, aquele sa-cristão cresceu, deixou a saia do padre, e eu passei anos e anos sem ter contato com ele (afinal,

ele era apenas o sacristão do padre, não ti-nha lá muita impor tânc ia , não pertencia à nossa turma de meninos! Acho até, F i rmino, que ele nem tinha pais, pois sempre me pa-receu tímido e retraído, e eu nunca soube da sua verdadeira história de vida.).

Mas ele cresceu, nós forma-mos, e eu retornei para Abaeté, um advogado também tímido, mas cheio de esperança. Fui lecionar Matemática (que ironia, um ad-vogado lecionando matemática!) na CNEC e no Colégio Estadual... E eis com quem eu me encontro lá: o sacristão do Padre (que na verdade, nem sei mesmo se tal era, ou se era apenas a minha imaginação!).

Pois é, lá estava o sacristão do padre, agora com uma coleção de livros debaixo do braço, uma vetusta careca iluminando uma inteligência que jamais pudera imaginar pudesse caber na cabe-ça de um coroinha da igreja! Lá estava o professor Modesto, com sua humilde figura, mas admirado por todos como o mais notável de todos os professores de Português (desculpe-me, Dona Arilza!) que a nossa terra conheceu!

Outros anos se passaram, se-guimos cada um nosso destino, e um dia, retornando a Abaeté, eu me encontrava no barracão da residência da Zilda, minha irmã, quando entra um “jornaleiro” com uma vetusta careca luzidia e um

EU ME LEMBROSílvio Lucas Pereira, de Belo Horizonte

largo sorriso de jovem com mais de sessenta anos. Era o nosso Sacristão que veio me vender uma assinatura do Nosso Jornal.

Olha, Firmino, o nosso amigo de infância (que era apenas o Sacristão do Padre) mais parecia um jovem irradiando alegria e simpatia, através de um largo sorriso de dar inveja a Leonardo da Vinci e sua madona. Lá estava o espelho da euforia de minha juventude sexagenária e o brilho de uma inteligência iluminada, capaz de levar alegria aos nossos lares, por intermédio do mensário Nosso Jornal, que nós, filhos de uma terra de iluminados, nos en-contramos espalhados por esses brasis afora.

Pois é, Tininho, fiquei com in-veja de sua crônica e agora estou imitando você! Ou melhor: fazendo coro a uma homenagem a essa pessoa extraordinária que é o nosso Professor de Português e espelho de vida para qualquer cidadão de bem seguir.

PARABÉNS, PROFESSOR MO-DESTO, pela sua vida, pelo exem-plo de dignidade e pelo respeito que toda a nossa comunidade devota a você!

Professor Modesto (abaixo), entre os pais, Otoniel e D. Emília, e os irmãos João e Zé Pires (no colo).

Elisa Maria de Jesus, Dona Fia, Fiinha, Loia. Qual destes nomes pode ser de um a n j o ? A n j o s e m asas? Sim, anjo sem asas, mas com os braços e o coração abertos para acolher a todos. Dona Fia enfermeira, par-teira. Em quase toda família de Abaeté tem um filho nascido com sua ajuda. E olha que muitas famílias da alta sociedade.

Quantas noites ela passou ao lado de uma cama ajudando parturientes e nascituros! Eu mes-ma nasci com ajuda de suas santas e abençoadas mãos, minha querida e muito amada madrinha! Esta mulher pura de sentimentos, dona de um coração que mal cabia no peito, que só fez o bem, ajudou a todos com aquele largo sorriso que jamais vamos esquecer. Dedicada aos familiares e ao próximo como Jesus pediu. Este mesmo Je-sus que ela tão dignamente recebeu até o último minuto de sua vida, no dia 07/01/2007.

Bem, a nossa Loia viveu com sua única filha parte de sua vida, trabalhando na Santa Casa (hoje Hospital), doando-se de corpo e alma. Casou-se pela segunda vez mais tarde, sendo também enfermeira do próprio marido. Ficou novamente viúva, continuou cumprindo fielmente seu sacerdócio, seu apostolado, com muita dig-nidade e carinho.

Passaram-se os anos. Com a idade, vieram os problemas de saúde, que foram se agravando, mas ela teve todo conforto e cuidados de sua filha única, muito querida por todos nós, a Maria, e do seu bondoso genro e amigo, José Victor, que todos nós amamos como um irmão.

Pois é, querida Loia, Deus quis mais um anjo para estar junto dele, o céu está em festa desde sua chegada. E nós?...

Sua benção, até sempre. Saudades.Valda Sousa

Mais um anjo que partiu

A CRISTINA TOLEDO AFONSO, formanda pela Faculdade de Medicina da UFMG, os nossos pa-rabéns, extensivos ao Geraldo Hermínio, Maria do Carmo e a todos os familiares. Agradecemos o convite e a gentileza.

A amizade começa quando, estando juntas, duas pessoas podem permanecer em silêncio sem se sentir constrangidas. (Tyson Gentry)

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As adversidades despertam em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. (Horácio)

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ÁUREA Cada sonho que realizamos é uma benção especial de Deus em nossas vidas. Estamos muitos felizes com sua formatura no curso de Normal Superior. Parabéns. Felicidades. São os votos do Cid, Arilma, Paula e seu esposo Ney.

PAULAQuanta alegria! Seu esforço, sua vontade de voar longe a levaram a consquistar mais um grande triunfo. Estamos muito orgulhosos pela sua formatura no curso de Direto e na aprovação na OAB. Que Deus a abençoe.

A FERNANDO E LETÍCIA, com muito carinho, os melhores votos de Ano Novo, ex-tensivo ao Átila, Pedro Augusto, Renata e Diogo.Célia Nicoli.Átila, Pedro Augusto, Letícia, Fernando, Renata e DiogoÁtila, Pedro Augusto, Letícia, Fernando, Renata e Diogo

Receba os cumprimentos de seus pais: Arilma e Cid, seu irmão Ney e cunhada Áurea.

JOYCEUm dia, não sei como, tudo tomou um novo sentido em nossa vida. Sabe por quê? Era o dia 31 de janeiro de 1989. Naquele dia, você nas-ceu e trouxe muitas felicida-des para nós. Hoje, minha filha, é um dia muito especial para você, pois você com-pleta seus tão esperados 18 anos. Sabe, sentimos muito orgulho de você pois, neste ano que passou, nós vimos como você foi corajosa, sofreu, mas lutou e venceu. Agradecemos a Deus por tudo e pedimos a Ele que, neste ano que começa, você possa levar uma vida nova, pois vai conquistar seus objetivos e ser muito feliz. E, onde você estiver, estaremos com você. Deus a abençoe, minha filha. Desejamos muitas felicidades. Beijos de seus pais, Cláudio e Cida, seu irmão Júlio e vovó Escolástica.

Enfim, a realização de um sonho. Quem sonha luta, quem luta vence. Obrigada! Seu esforço e dedicação culminaram na realização de seus e de nossos sonhos. O seu, de conseguir o seu intento. O nosso, de vê-la feliz! Obri-gado por você existir.

Parabéns, KARINE FERREIRA, pela sua brilhante vitória.Seus pais, Eduar-do e Maria Helena, seus irmãos, Fábio e Júnior, e seu noivo, Robert Mateus.

FISIOTERAPIAformandos 2006

MARCO ANTÔNIO da Costa, Marquinho, M. M. Juiz aprovado no concurso da Ma-gistratura no Distrito Federal. Valeu a pena tanto esforço! Estamos felizes e orgulhosos com sua vitória. Mes-mo com a importância e o significado deste cargo, temos certeza de que não perderá seu jeito de ser: sim-ples, esforçado, tra-balhador, amigo, fiel e cheio de fé. Que Jesus continue te abençoan-do. Parabéns e muito sucesso! Sua namora-da Flávia e família.

Seja bem-vinda, Princesa MARIANA , recém-chegada ao lar de Cláudio e Caroline, na Capital Federal.

Parabéns à Princesa BÁRBARA, pelos 4 aninhos de Vida, irradiando Luz, Amor e Alegria. Feliz Aniversário, dia 06/02.

Amamos vocês! Beijos das madrinhas, padrinho, vovó Helaine, vovô Modesto, titias, titios, primos e primas.

Seja bem-vinda, Princesa MARIANA , recém-chegada ao lar de Cláudio e Caroline, na Capital Federal.

Parabéns à Princesa BÁRBARA, pelos 4 aninhos de Vida, irradiando Luz, Amor e Alegria. Feliz Aniversário, dia 06/02.

Amamos vocês! Beijos das madrinhas, padrinho, vovó Helaine, vovô Modesto, titias, titios, primos e primas.

CLARINHAÉ impressionante como a mamãe escolheu um nome que se adequasse tanto assim a você. Linda, meiga, cari-nhosa, que só dá orgulho. O papai Marcos, a mamãe Joice e a vovó Te-rezinha te amam muito e se sentem realizados ao olhar para você e sabe-rem que este te-souro já está com-pletando 4 aninhos de vida, dia 13/02. Parabéns!

No encanto dos meus 15 anos,magia e emoção no ar, sonhos que viram realidades,para uma nova história começar.

THAIS ALMEIDA

Homenagem de seus pais, Edna Maria Almeida San-tos e Aloísio Araújo dos Santos.

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Amigo é quem te socorre, não quem tem pena de ti. (Thomas Fuller)

ALICE. É com muita alegria que vamos festejar seu 6º aniver-sário, dia 03/02. Parabéns, muitas felicidades! Que você continue esta crian-ça iluminada e ótima filha. Amamos muito você! Mil beijinhos de seus pais, Francisco Carlos e Juliana e de todos os seus familiares.

ANA PAULADia 30/01 é seu aniversário. Desejamos-lhe tudo de bom, que você seja muito feliz e realize todos os seus sonhos. Que Deus a ilumine e abençoe sempre! Amamos muito você! De sua mãe Marilac, de suas irmãs Joice e Sara.

ELIASParabéns pelo seu aniver-sário, dia 08/02. Que Deus o ilumine sempre e lhe dê muita saúde e muita garra para você alcançar seus objetivos. Tudo de bom

para você, hoje e sempre. De sua madrinha Marta

Borges e prima Aline.

GHESSA GIOVANNAParabéns pelos seus 15 anos, completados dia 24/01. Que Deus ilumine seus caminhos, para que você seja sempre muito feliz! Amamos você. Beijos de seus pais Gaspar e Antônia, e de sua irmã Gracy Ingrid

Vocês são raios de Luz enviados por Deus para ilumina-rem nossas vidas. Que Deus as ajude a crescer com o coração cheio de bondade, para amar a todos ao seu redor. Parabéns. Papai Henrique e mamãe Claudilene

LARA (01/02)

LUANA (20/02).

NAYARAParabéns pelo 1º aninho, que você vai completar dia 17/02. Que o Menino Jesus sempre ilumine seu caminho e que você seja muito feliz, como somos felizes ao seu lado. Mil beijos do papai Wellington, da mamãe Cristiana, da irmãzi-nha Natiele, da vovó Rosana, do vovô Lau e da titia Arlinda.

RAFAELAVocê completou 5 aninhos. Que Deus a abençoe e lhe dê muita paz e saúde. Para-béns e seja muito feliz! Beijos de seus pais, João e Luciana, e de seu irmão Igor.

LORENA12 de fevereiro, um dia muito especial...Se a alegria que tanto nos contagia mora em você,Se a sensibilidade de viver a vida com tanta intensidade mora em seu coração,Se podemos sentir que é tão bom tê-la por perto, então é o nosso coração quem diz:

F E L I C I D A D E S , LORENA!! !

Que a vida sempre lhe sorria de forma tão especial.Que a Luz do Senhor a acompanhe e a proteja para sempre.Papai Leonardo e mamãe Aparecida pensaram tanto em como agradecer-lhe pela filha maravilhosa que você é, porém menos de 1000 beijos não podemos lhe dar. Parabéns pelos seus 9 anos!!!

V I V I A N E E FRANcomemoram 17 anos de casamen-to dia 17 de feve-reiro, juntamente com os filhos Fran-cisquinho, Rapha-

Os sonhos e a esperança nos foram dados como compensação às dificul-dades da vida. E você,

MARIA EDUARDA, me foi dada para alegrar

minha vida. Parabéns pelo seu 6º aniversário, dia 21

de fevereiro.Mamãe Shirlei

BRUNA“15 anos faz agora.É de alegria que meus olhos choram.Meu pequeno anjo que agora fascina,para mim será sempre minha menina...”

Parabéns pelo seu aniversário, dia 29/01. Felicidades!Beijos de seu pai Amarildo, dos familiares e de todos que a amam muito.

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