gabinete da diretora-geral - dgo.pt · prevendo a emissão de duc (documento Único de cobrança)...

32
Rua da Alfândega, 5 - 2º 1149 - 004 Lisboa (Portugal) Fax: 21 884 6300 21 884 6500/51 Internet: Email: http://www.dgo.pt [email protected] GABINETE DA DIRETORA-GERAL INSTRUÇÕES 15.01.2013 (instruções para a emissão de DUC e pedidos de reembolsos/restituições no Sistema de Gestão de receita - SGR) Assunto: Instruções para a disseminação do Sistema de Gestão de Receitas (SGR) nos serviços administradores das receitas do Estado a partir de 2010, nos termos dos artigos 35.º do Decre- to-Lei n.º 72-A/2010, de 18 de junho, 34.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de março, e 19.º do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro. PONTO PRÉVIO – Estas instruções atualizam a versão disponibilizada em 28 de março de 2012, prevendo a emissão de DUC (Documento Único de Cobrança) por centro de receita diferente do central e regras quanto aos saldos de liquidação no final do ano (DUC emitidos num ano e pagos no ano seguinte). 1 ENQUADRAMENTO NORMATIVO O procedimento de disseminação do Sistema de Gestão de Receitas (SGR) nos serviços admi- nistradores das receitas do Estado (serviços integrados) insere-se ainda no âmbito da Reforma da Administração Financeira do Estado (RAFE), tendo a sua génese nas disposições contidas no Decreto-Lei n.º 301/99, de 5 de agosto 1 . Nos termos do n.º 1 do artigo 7.º do referido diploma, as normas relativas aos procedimentos de contabilização das receitas do Estado foram apro- vadas e publicadas em anexo à Portaria n.º 1.122/2000 (2.ª série), do Ministro das Finanças, aprovadas em 11 de julho de 2000, e publicadas no Diário da República, 2.ª Série, n.º 173, de 28 de julho de 2000. O artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, estende a obrigação de dissemi- nação do SGR no ano de 2012 mediante publicação de calendário de adesão. 1 Define níveis de responsabilidade e atuação dos serviços e organismos públicos intervenientes no circuito da informação, conta- bilização e administração das receitas do Estado.

Upload: phamnhu

Post on 17-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

GABINETE DA DIRETORA-GERAL

INSTRUÇÕES

15.01.2013 (instruções para a emissão de DUC e pedidos de reembolsos/restituições no Sistema de

Gestão de receita - SGR)

Assunto: Instruções para a disseminação do Sistema de Gestão de Receitas (SGR) nos serviços

administradores das receitas do Estado a partir de 2010, nos termos dos artigos 35.º do Decre-

to-Lei n.º 72-A/2010, de 18 de junho, 34.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de março, e 19.º do

Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro.

PONTO PRÉVIO – Estas instruções atualizam a versão disponibilizada em 28 de março de 2012,

prevendo a emissão de DUC (Documento Único de Cobrança) por centro de receita diferente

do central e regras quanto aos saldos de liquidação no final do ano (DUC emitidos num ano e

pagos no ano seguinte).

1 ENQUADRAMENTO NORMATIVO

O procedimento de disseminação do Sistema de Gestão de Receitas (SGR) nos serviços admi-

nistradores das receitas do Estado (serviços integrados) insere-se ainda no âmbito da Reforma

da Administração Financeira do Estado (RAFE), tendo a sua génese nas disposições contidas no

Decreto-Lei n.º 301/99, de 5 de agosto1. Nos termos do n.º 1 do artigo 7.º do referido diploma,

as normas relativas aos procedimentos de contabilização das receitas do Estado foram apro-

vadas e publicadas em anexo à Portaria n.º 1.122/2000 (2.ª série), do Ministro das Finanças,

aprovadas em 11 de julho de 2000, e publicadas no Diário da República, 2.ª Série, n.º 173, de

28 de julho de 2000.

O artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, estende a obrigação de dissemi-

nação do SGR no ano de 2012 mediante publicação de calendário de adesão.

1 Define níveis de responsabilidade e atuação dos serviços e organismos públicos intervenientes no circuito da informação, conta-bilização e administração das receitas do Estado.

2

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

2 UNIDADES CONTABILÍSTICAS

2.1 Serviços abrangidos (serviços administradores das receitas do Estado)

As presentes instruções aplicam-se aos serviços integrados indicados nos calendários de dis-

seminação do SGR a decorrer a partir de 2010 até 2012, homologadas pelo Senhor Secretário

de Estado Adjunto e do Orçamento, dando seguimento ao disposto no artigo 35.º do Decre-

to-Lei n.º 72-A/2010, de 18 de junho, no artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de

março, e no artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, divulgados na página

da DGO na internet (no separador “Apoio aos Serviços \ Documentação \ Categoria de Docu-

mentos = “SCR/SGR””).

2.2 Centros de receitas (emissão de DUC em balcão diferente do central)

Nos termos do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 301/99, de 5 de agosto, cada serviço poderá dispor

de um ou mais centros de receitas (vulgo balcões), cabendo a atribuição dos códigos da unida-

de contabilística (de serviço e dos centros de receitas) à DGO. Até agora a emissão dos DUC

dos serviços abrangidos pela disseminação do SGR desde 2010 estava circunscrita ao centro de

receitas central (com o código “9999”), pelo que, nos casos em que tal se justifique, tendo em

conta a necessidade de segregação de informação, a pedido do serviço, criar-se-ão outros cen-

tros de receita.

3 PROCESSO DE CONTABILIZAÇÃO DA RECEITA (forma de entrega das receitas do Esta-

do)

3.1 Registo do DUC (liquidação) no SGR (1.º dia)

Alerta-se que as tarefas mencionadas no terceiro (devedores), sexto (itens de liquidação) e

último (montantes mínimos) parágrafo deste ponto, carecem de parametrização prévia.

A primeira fase do procedimento corresponde a efetuar no écran “Adm. Receita \ Liquidação”

do SGR o carregamento dos elementos necessários à gravação de um DUC, quer contenha

apenas uma rubrica, ou reparta o valor a converter em receita do Estado por várias classifica-

ções económicas, abrangendo receitas consignadas e/ou receitas gerais do Estado.

3

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

O campo “Devedor” é obrigatório, pelo que previamente deverá ser criado um devedor, que,

servindo de suporte aos elementos da receita do Estado lançados, poderá corresponder à in-

formação do próprio serviço administrador da receita (no menu “Tabelas Auxiliares \ Devedo-

res / Beneficiários”).

No campo “Data-Valor” deve ser colocada a data em que o serviço estiver a efetuar o carre-

gamento dos elementos necessários à gravação do DUC neste écran – que corresponderá à

data-valor que o SGR atribuirá (automaticamente) aos movimentos contabilísticos de “Liquida-

ção prévia” –, correspondendo a data-valor da “Cobrança por pagamento voluntário”, comuni-

cada pelo IGCP/SCE (Sistema de Cobranças do Estado) à data em que o serviço efetuar o pa-

gamento do DUC no homebanking (referido no ponto no 3.3), que, traduzindo o momento da

efetiva conversão para a receita do Estado, em princípio, será o dia seguinte ao desta gravação

do DUC no SGR.

O campo “Data Limite” é apenas indicativo, correspondendo a 60 dias após a data-valor (ou

outro período que se parametrize), pelo que esta data não deverá ser tida em conta. No cam-

po “Tipo de Receita” estará selecionada a hipótese “Receita do Estado (Euros)”.

No separador “RE Principal”, após seleção do tipo “RE”, devem ser preenchidos os códigos da

primeira rubrica da receita do Estado. Previamente no menu “Adm. Receita \ Parametrização \

Itens de Liquidação” deverá ser gravado um item com o tipo “Unitário”, para ser utilizado no

4

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

campo “Itens” (podem ser usados vários itens para diferentes receitas). O campo “Quant.” não

é de preenchimento obrigatório, podendo ser preenchido com o dígito “1”, sendo que após a

inserção do montante, caso existam mais rubricas de receita, estas são introduzidas no sepa-

rador “Outras REs”. Só após estes registos se deverá proceder à gravação do DUC. Pode con-

trolar-se o valor total lançado, mesmo antes da gravação do DUC, através do campo “Montan-

te Total” da parte inferior do écran.

Chama-se a atenção que o campo “Observações”, não sendo de preenchimento obrigatório, é

bastante útil aos serviços para identificarem as receitas em causa, uma vez que este texto apa-

rece na impressão do DUC, para além da visualização nas pesquisas no écran, sendo que a

DGO consegue consultá-lo no Sistema Central de Receitas (SCR). Os campos “Período – Início”

e “Período – Fim”, embora apenas sejam visíveis no écran, podem ser utilizados para identifi-

car o período de tempo a que as rubricas da receita dizem respeito.

Atendendo a que na fase do pagamento do DUC no homebanking do IGCP é obrigatório indicar

a referência do DUC, após a gravação do DUC neste écran, o serviço deverá acionar o botão

“Imprimir DUC” (canto superior direito do écran), uma vez que essa referência de 15 posições

corresponde ao código que consta do campo “IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO” do DUC (fi-

cheiro PDF).

5

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Ao serviço não compete a realização de qualquer outra tarefa neste primeiro dia, uma vez que

o ficheiro com a informação de documentos emitidos para o SCE/IGCP é criado de forma au-

tomática às 19 horas. Assim sendo, os DUC gravados depois das 19 horas serão apenas incluí-

dos no processamento/ficheiro do dia seguinte, pelo que o seu pagamento no serviço de ho-

mebanking do IGCP antes desse momento poderá originar a rejeição do pagamento pelo

IGCP/SCE e a consequente devolução do montante à conta bancária do serviço no IGCP [contas

de operações específicas do Tesouro (OET) dos serviços no homebanking, com NIB (Números

de Identificação Bancária) iniciados pelos dígitos 0781 – identificam contas detidas no IGCP –

seguido dos dígitos 0112 – identificam o balcão do IGCP], exigindo que se proceda a novo pa-

gamento do DUC.

Podendo manter-se o registo do DUC apenas no centro de receitas (balcão) central, conforme

referido no ponto 2.2, os serviços poderão também solicitar à DGO a criação de outros centros

de receitas.

Aquando da emissão do primeiro DUC do ano, o SGR pode apresentar o aviso: “Não existem

montantes mínimos de cobrança para o ano de 20XX”, pelo que o serviço terá que introduzir o

valor zero nos campos do écran “Tabelas auxiliares \ Parametrização de montantes mínimos”.

3.2 Verificação dos DUC válidos para pagamento (2.º dia)

Neste segundo dia, numa situação normal, o utilizador ao entrar no SGR recebe a informação

de que foram encontradas alterações no circuito de liquidação, podendo emitir os mapas de

“Alterações no circuito de liquidação”, de “DUC’s para pagamento em homebanking” ou “Lis-

tagem de DUC’s” em “Adm. Receita \ Mapas de Administração de Rec. e OT”.

Em situações normais, os DUC emitidos num dia apenas terão a informação de disponibilidade

para cobrança no início do dia seguinte, atendendo a que a comunicação pelo SCR dessa in-

formação de liquidação ao IGCP/SCE, através de um ficheiro central único apenas ocorrerá às

19 horas de cada dia. Chama-se novamente a atenção que a informação do campo “Data Limi-

te” (de pagamento) é meramente informativa, mantendo-se no écran do DUC o “Estado de

Envio” como “Registado” e o “Estado DUC” como “Liquidado”.

3.3 Conversão da receita através do serviço de homebanking do IGCP (2.º dia)

Os serviços abrangidos recorrerão às funcionalidades do serviço de homebanking do IGCP para

promoverem a entrega real das receitas do Estado na tesouraria do Estado.

6

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Para o efeito, recorrer-se-á à funcionalidade “Pagamento de DUC” na opção “Pagamento ao

Estado”, colocando a referência do documento (código “Identificação do documento” referido

no ponto 3.1) e o valor total em causa.

Desta forma, constata-se que é através do código do campo “Identificação do documento” do

DUC emitido no SGR que se reconhece tratar-se da conversão para receita do Estado, pelo que

estes serviços deixarão de utilizar os NIB do homebanking por rubrica da receita (balcão 0009,

NIB começados por 07810009), passando a fazê-lo para uma conta única de receita.

Após a concretização do pagamento do DUC no homebanking, ao serviço não compete a reali-

zação de qualquer outra ação neste segundo dia, pois o tratamento dos ficheiros com a infor-

mação de cobrança também será assegurado de forma automática.

3.4 Recebimento de informação de cobranças do SCE/IGCP (3.º dia)

Neste terceiro dia, e numa situação normal, o utilizador ao entrar no SGR recebe a informação

de que existem alterações no circuito de liquidação, podendo emitir o mapa respetivo em

“Adm. Receita \ Mapas de Administração de Rec. e OT \ Alterações no circuito de liquidação”.

A informação da cobrança pode ser também consultada nos seguintes mapas de administra-

ção: “Listagem de DUC’s”, “Quadro comparativo de Liq. / Cob. por DUC”, “Receita por classifi-

cação económica – DUC” e/ou “Relatório por Classificação Económica”.

Neste momento poderá visualizar todas as alterações que ocorreram nos processamentos

automáticos, sobre o envio de novos DUC ao IGCP/SCE e a receção da informação de cobrança

(ou a anulação do DUC), e consequente mudança de estados nos documentos. Assim sendo,

no écran de emissão do DUC e em modo de pesquisa, o “Estado de Envio” passará a “Finaliza-

do” e o campo “Estado DUC” a “Cobrado” (ou a “Anulado”).

É também possível comprovar o registo automático da figura contabilística de “Cobrança por

pagamento voluntário” através da emissão de um mapa de lançamentos contabilísticos: “Con-

tabilização \ Mapas de Contabilidade \ Lançamentos Contabilísticos” ou, por via dos valores

totais, de um balancete emitido em “Contabilização \ Mapas de Contabilidade \ Balancete das

Receitas do Estado” (conforme o comprovativo referido no ponto 5.4), bem como através de

pesquisa no écran “Consulta de Lançamentos Contabilísticos” do módulo de Contabilização.

Caso, por exemplo, um DUC liquidado num dia (antes das 19 horas), ou a cobrança referida

neste ponto, não se encontre disponível no mapa referido no ponto 3.2, o serviço deverá re-

portar, identificando o máximo de informação possível (como o PDF do DUC), esse facto para o

7

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

endereço de correio eletrónico: [email protected] (referido no ponto 5.9). Supletivamente, em

caso de persistência da falha, o assunto poderá ser também reportado à DGO através da forma

e/ou dos contactos indicados no ponto 5.9.

3.5 Troca automática de informação com o SCR/DGO

A transição da informação contabilística registada nos SGR para o SCR far-se-á de forma auto-

mática, sem qualquer interferência do utilizador aplicacional, diariamente às 22 horas.

Assim, deixaram de estar disponíveis as opções ligadas ao tratamento dos ficheiros de infor-

mação contabilística entre o SGR e o SCR (como aconteceu até março de 2012).

3.6 Anulação de liquidação

3.6.1 No dia da emissão do DUC (antes da criação automática do ficheiro para o SCE/IGCP)

Se o serviço tiver necessidade de anular/eliminar um DUC, gravado de acordo com as regras

definidas no ponto 3.1, devido, por exemplo, ao valor ou às rubricas da receita não serem as

corretas, durante o dia da emissão antes das 19 horas (ou seja, até ao momento em que o SCR

criará o ficheiro único para o IGCP/SCE), poderá fazê-lo diretamente no écran “Adm. Receita \

Liquidação”, em modo de pesquisa (podendo ser introduzidos os campos “Ano” e “Número”),

através do botão/opção “Apagar Registo” (ou através do menu “Operações \ Apagar Registo”).

Neste caso está a eliminar-se o registo de “Liquidação Prévia” do SGR, não havendo lugar à

contabilização automática da “Anulação de Liquidação” (contabilisticamente este processo

traduz-se pelo lançamento automático de uma “Liquidação Prévia” com o mesmo montante

de valor negativo).

Antes da concretização da operação de eliminação do registo, a parte de baixo dos écrans

apresentados no ponto 3.1 apresenta as palavras “Registado” no campo “Estado Envio” (signi-

fica que o DUC ainda não foi enviado ao SCE) e “Liquidado” no campo “Estado DUC” (significa

que o DUC ainda não foi objeto de cobrança).

Após a concretização desta operação aparecerão as palavras “Finalizado” no campo “Estado

Envio” (pelo que o DUC não constará do ficheiro para o SCE) e “Anulado” no campo “Estado

DUC” (uma vez que o DUC foi eliminado pelo utilizador).

8

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

3.6.2 Nos dias seguintes ao da emissão do DUC

No caso de o IGCP/SCE, por qualquer razão, não validar a liquidação/cobrança, ou se o paga-

mento do DUC inicialmente dado como “Autorizado” e “Pago” através do serviço de homeban-

king do IGCP, de acordo com o ponto 3.3, for rejeitado, o serviço poderá ter necessidade de

eventualmente proceder à anulação do DUC. Para o efeito o serviço terá que, no écran “Adm.

Receita \ Anulação de Liquidação” do SGR, sabendo o n.º do DUC rejeitado (através do campo

“Doc. a Anular”, com lista de valores), e com a “Data de Anulação” igual à data-valor do dia ou

eventualmente data-valor do DUC (Liquidação), proceder à gravação dos dados (no campo

“Tipo de Origem” deve manter-se a hipótese “Interna”), conforme a imagem do écran que se

apresenta:

Após a concretização da operação os campos “Estado de Envio” e “Estado do Av. de Anulação”

mantêm a palavra “Registado”. À semelhança do que ocorre com o “Imprimir DUC” do écran

da “Liquidação” (ponto 3.1), é possível no botão “Imprimir Aviso” obter uma impressão desta,

sendo que o SGR regista automaticamente o lançamento contabilístico de “Anulação de liqui-

dação”.

9

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

3.7 Saldos de Liquidação (DUC não pagos ou anulados)

O mecanismo de troca de ficheiros com o IGCP/SCE e as regras contabilísticas definidas nos

pontos anteriores originam que a cada momento possam existir saldos de liquidações, ou seja,

liquidações emitidas (DUC) que ainda não foram pagas ou anuladas.

Contabilisticamente o Saldo de Liquidação (SL), num dado momento, resulta da soma do saldo

transitado de liquidações (STL, montante das liquidações efetuadas em períodos orçamentais

anteriores e que ainda se encontravam por pagar no último dia do ano económico findo) com

as liquidações do ano/período (LIQ, os DUC emitidos), abatido das cobranças (COB, os DUC

pagos) e das anulações de liquidação (AL, os DUC anulados, antes do pagamento):

SL = STL + LIQ – COB – AL

Os serviços podem, a qualquer momento, consultar no SGR o valor dos saldos de liquidação

por rubrica emitindo o mapa “Contabilização \ Mapas de Contabilidade \ Balancete das Recei-

tas do Estado”, correspondendo à informação da coluna “Liquidações a cobrar – Saldo na da-

ta”.

Sendo que o valor das “Liquidações a cobrar” (saldo de liquidação) num dado momento deve

corresponder aos montantes dos DUC emitidos que ainda não foram pagos, sempre que se

constate a existência de DUC emitidos que, efetivamente, não deveriam ter sido emitidos,

deve proceder-se à anulação desses DUC no SGR, com a consequente comunicação ao

IGCP/SCE, de acordo com o definido no ponto 3.6 (Anulação de liquidação), em especial no

ponto 3.6.2.

Os Saldos de liquidação têm ainda expressão contabilística no mapa da receita dos serviços

integrados da Conta Geral do Estado (CGE), traduzindo dívidas ao Estado (créditos), o que po-

derá não acontecer no caso dos DUC do SGR. Assim sendo, depois de analisado cada caso,

deverá optar-se por uma das três hipóteses seguintes, embora preferencialmente se reco-

mende a adoção da primeira:

3.7.1 Anulação de DUC não pagos no ano da emissão (ano n)

Para que os mapas contabilísticos não apresentem valores indevidos em “Saldo de liquida-

ções”, caso o serviço não tenha ainda procedido ao pagamento do DUC no ano seguinte (n+1),

10

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

pode anular o DUC emitido no ano anterior, que por qualquer razão não tenha chegado a ser

pago (ponto 3.6.2 “Anulação de liquidação \ Nos dias seguintes ao da emissão do DUC”), utili-

zando para o efeito uma data-valor do ano da emissão do DUC (ano n) (mesmo que este regis-

to seja já efetuado no ano seguinte), que poderá ser a data da emissão (liquidação) ou o último

dia ano, e proceder à gravação de um novo DUC, com os mesmos valores e rubricas, já no novo

ano (n+1). Desta forma, o “Balancete das Receitas do Estado” referido anteriormente não

apresentará este tipo de saldos de liquidações (“Liquidações a cobrar – Saldo na data”).

3.7.2 Pagamento de DUC no dia da emissão, no último dia do ano (ano n)

Para os DUC emitidos até às 19 horas do último dia útil do ano (conforme referido no ponto

3.1), recomenda-se, excecionalmente, o seu pagamento ainda no próprio dia (ponto 3.3), para

que a cobrança, apenas visualizada no dia/ano seguinte (ponto 3.4), tenha data-valor do ano

da emissão, logo não originando também quaisquer “Saldos de liquidação”.

Neste caso, verificar-se-á que os valores da coluna “Liquidações a cobrar – Saldo na data” se-

rão nulos (“Balancete das Receitas do Estado” antes referido). Se por qualquer razão o paga-

mento do DUC não for concretizado pode optar-se por uma das hipóteses referida nos pontos

anterior (3.7.1) e seguinte (3.7.3).

3.7.3 Pagamento de DUC no ano seguinte (ano n+1) ao da emissão (ano n)

É possível o pagamento de um DUC no ano seguinte ao da sua emissão, devido por exemplo ao

DUC ter sido emitido no último dia do ano e apenas ser pago num dos primeiros dias do ano

seguinte, sendo a data-valor da cobrança (relevante para efeito do “Comprovativo da receita

para as aplicações de despesa”, ponto 5.4) correspondente a uma data do novo ano.

Nestas circunstâncias, os ficheiros para o IGCP/SCE serão tratados normalmente. No entanto,

salienta-se que o “Balancete das Receitas do Estado” (ponto 3.7) apresentará, no ano da emis-

são, o valor desse(s) DUC na coluna “Liquidações a cobrar – Saldo na data”.

Este saldo de liquidação em 31/12/n transitará para o ano seguinte, figurando nesse ano como

saldo transitado de liquidações (na coluna “Liquidações a cobrar – Saldo em 1/01/n+1”). No

entanto, a transição da informação destes saldos entre anos poderá apenas ocorrer aquando

do fecho definitivo da CGE, pelo que até esse momento o valor do saldo de liquidação do ano

n+1 pode estar desvirtuado (pode não ser real, atendendo que não está ainda afetado das

liquidações que vieram do ano anterior, ou seja, do saldo transitado de liquidações).

11

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

4 PROCESSO DE EMISSÃO DE REEMBOLSOS E/OU RESTITUIÇÕES

4.1 Enquadramento normativo para os reembolsos/restituições

Os reembolsos e/ou restituições relativos às receitas fiscais continuarão a ser assegurados

através dos tradicionais serviços administradores e/ou liquidadores das receitas, atualmente a

Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), para além do IGCP, no caso dos serviços administrado-

res das receitas que ainda não utilizem o SGR e que tenham procedido à entrega de receita

através de homebanking (nos NIB por rubrica), e da própria Direção-Geral do Orçamento

(DGO), para assegurar a contabilização dos pedidos de transição de saldos de receita consig-

nada dos serviços integrados (ponto 5.6).

Os serviços integrados administradores da receita recorrem ao SGR para concretização de re-

embolsos ou restituições de cobranças que tenham sido arrecadadas através da emissão de

DUC do SGR, nos termos do Regime da Tesouraria do Estado (RTE, aprovado pelo Decreto-Lei

n.º 191/99, de 5 de junho), que determina que “Os reembolsos e restituições a que houver

lugar em decorrência do cálculo de imposto ou por devolução de receita indevidamente cobra-

da, respetivamente, são determinadas pelas entidades que procedem à liquidação da respetiva

receita” (n.º 1 do artigo 26.º do RTE).

Embora a maioria dos pedidos a efetuar através do SGR digam respeito a restituições, importa

proceder à distinção dos conceitos:

REEMBOLSO – Resulta do próprio mecanismo de funcionamento normal da receita e

ocorre quando, na sequência do processo declarativo inicialmente conduzido pelo de-

vedor, posteriormente confirmado pela entidade administradora aquele se apresenta

como credor perante o Estado, havendo lugar ao reembolso de uma determinada im-

portância;

RESTITUIÇÃO – Corresponde à entrega ao devedor do montante já pago por este,

quando se prove que a entidade administradora da receita liquidou indevidamente a

receita em causa, ou quando se verifique que não a devia ter recebido, no caso de au-

toliquidação, ou ainda, quando por erro do contribuinte este a tenha pago mais do que

uma vez.

12

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

4.2 Circuito dos pedidos de reembolsos e restituições efetuados no SGR

Descreve-se resumidamente o circuito normal da informação dos pedidos de reembolsos e

restituições, a concretizar de acordo com as orientações destas instruções:

1) O processo inicia-se no SGR com a criação de um pedido de reembolso ou restituição;

2) O pedido transitará para o Sistema Central de Receitas (SCR), cabendo à DGO a sua va-

lidação;

3) A informação transita para o IGCP/SGT (Sistema de Gestão de Contas do Tesouro), que

concretizará a transferência do valor para o NIB indicado no pedido;

4) O IGCP/SGT informa o SCR da concretização da transferência, retornando a informação

contabilística ao SGR para finalização do processo.

Atendendo a que o pedido de reembolsos e restituições é efetuado no módulo de administra-

ção da receita do SGR os registos contabilísticos de “Reembolsos Emitidos” ou “Restituições

Emitidas”, de “Pagamento de Reembolsos” ou “Pagamento de Restituições”, para além dos

“Reembolsos Cancelados” e das “Restituições Canceladas”, são assegurados de forma automá-

tica no SGR (resultando de trocas de informação entre sistemas).

O cancelamento dos reembolsos e restituições, antes do seu pagamento, tanto pode ser con-

cretizado pelo serviço no SGR, como pela DGO no SCR, retornando neste caso a informação ao

SGR.

4.3 Descrição do circuito dos pedidos de reembolsos e restituições

4.3.1 Parametrização da informação do beneficiário

O primeiro passo para a concretização dos pedidos de reembolso e ou restituição é a parame-

trização da informação relativa ao beneficiário desse pedido, que é efetuada no écran: “Tabe-

las Auxiliares \ Devedores/Beneficiários”.

13

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

As fichas de informação sobre os beneficiários são comuns às dos devedores, que seriam ne-

cessárias para o envio de DUC reais para os devedores, sendo imprescindível a introdução do

NIB. Os campos assinalados a vermelho são de preenchimento obrigatório.

O serviço tem a opção de criar uma ficha de beneficiário individualizada, indicando o NIB dessa

entidade, para o qual o IGCP/SGT concretizará diretamente o pagamento, ou uma ficha em

nome do próprio serviço indicando um NIB que detenha no serviço de homebanking do IGCP

(do balcão 0112 – NIB iniciados por 07810112), cabendo-lhe depois, fora do SGR, a transferên-

cia dos montantes para o NIB do beneficiário, desde que a conta no IGCP o permita (conta de

OET descaraterizada).

Deverá ser selecionado o setor institucional da entidade a quem se destina o valor do reem-

bolso/restituição pedido, através da lista de valores do campo “Entidade” (que identifica as

entidades correspondentes às utilizadas nalguns capítulos do classificador económico das re-

ceitas do Estado – conforme as notas explicativas descritas no Anexo II do Decreto-Lei

n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro):

1) Sociedades e quase sociedades não financeiras (Empresas privadas e públicas);

2) Sociedades financeiras;

3) Administração central (subsetor Estado e serviços e fundos autónomos);

14

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

4) Administração regional;

5) Administração local;

6) Segurança Social;

7) Instituições sem fins lucrativos;

8) Famílias (Empresários em nome individual e outras);

9) Resto do Mundo (União Europeia e países e organizações internacionais).

Atendendo a que um serviço pode ter necessidade de pedir reembolsos/restituições para en-

tidades pertencentes a diferentes setores institucionais, no caso de não optar por uma ficha

individualizada para cada beneficiário (com os seus NIB), apesar do campo “Identificação” ser

obrigatório, admite-se o mesmo número (por exemplo o NIF) em fichas distintas.

4.3.2 Pedido de reembolso e restituição

O pedido de reembolsos e/ou restituições no SGR é efetuado no écran: “Adm. Receita \ Emis-

são de Reembolso/Restituição”.

A numeração dos pedidos é sequencial, embora separada para reembolsos e restituições (por

defeito está selecionada a opção “Restituição”). Os pedidos podem ter origem interna ou ex-

terna, adiante explicados, sendo que por defeito está selecionada a opção “Interna”.

A data-valor corresponderá à data em que é registado o pedido, sendo a restante informação

necessária explicitada nos subpontos seguintes.

Todavia, em qualquer destes casos, a justificação da origem/causa do pedido, incluindo os

despachos da direção superior da entidade e demais documento(s) que suporte(m) esse pedi-

do, e que permitam à DGO a sua aprovação, têm que ser enviados por correio eletrónico para

[email protected], podendo também ser dado conhecimento ao técnico respetivo indicado

no ponto 5.9, para além do contacto do funcionário do serviço responsável pelo acompanha-

mento do pedido, tendo em conta a eventual necessidade da DGO de solicitar esclarecimentos

adicionais. No caso de pedidos de reembolso/restituição de rubricas de receitas consignadas, a

DGO poderá comprovar a existência de saldo orçamental em despesa. Sobretudo no caso de

pedidos com origem “Externa”, adiante explicitados, é necessário apresentar o comprovativo

da efetivação da cobrança que lhe está na origem. Por sua vez, no caso do pagamento do re-

15

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

embolso/restituição se destinar diretamente para o NIB externo do beneficiário, e não para

um NIB do serviço no homebanking do IGCP, a DGO apenas autorizará o movimento se o servi-

ço apresentar a prova de que o NIB de destino corresponde ao do beneficiário.

4.3.2.1 Pedido de reembolso e restituição com origem INTERNA

O campo “Data-valor” apresenta por defeito a data corrente em que o pedido é feito.

Por origem “Interna” entende-se o reembolso/restituição de uma cobrança, ou parte dela, que

tem origem na cobrança de um DUC pago no SGR no próprio ano. Deste modo, na lista de va-

lores do campo “DUC” deste écran o utilizador encontrará todos os DUC que já foram pagos (e

que ainda não tenham sido objeto de reembolso ou restituição). Por defeito aparece o

“N.º Beneficiário” associado ao DUC, que deve ser um com a informação do próprio serviço,

conforme se sugeriu nas instruções de emissão do DUC, sendo que se o mesmo não tiver atri-

buído um NIB o serviço deverá previamente introduzir/atualizar essa informação.

No caso de o serviço pretender pagar diretamente para o NIB (externo) do beneficiário, bem

como devido ao facto do setor institucional (campo “Entidade”) a que estiver associado não

pertencer ao setor do beneficiário, deverá recorrer-se à opção de emissão de um reembol-

so/restituição com origem “Externa”, pois não é possível alterar a informação do beneficiário,

surgindo, em caso de tentativa, a seguinte mensagem:

Apesar de, por defeito, constar a informação do DUC original (cobrança) é possível colocar um

montante inferior para reembolso/restituição, bem como, no caso do DUC ter mais de uma

rubrica, apagar a(s) rubrica(s) que não se pretende restituir, através da opção “Apagar Registo”

da barra de ferramentas do écran.

16

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Como é óbvio, não é possível reembolsar/restituir um montante superior ao DUC original, sur-

gindo em caso de tentativa a seguinte mensagem:

Após a gravação é atribuído um número ao pedido, no caso a seguir exemplificado o n.º 38

(correspondendo a uma restituição com origem interna), verificando-se que o campo “Estado

de Envio” fica como “Registado” e o “Estado de Emissão” como “Normal”:

Ao serviço não compete fazer qualquer outra tarefa, pois a informação transitará de forma

automática para o SCR, para aprovação ou não pela DGO.

17

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Nesta altura já é possível consultar os registos de “Restituição Emitida”, que o SGR criou auto-

maticamente, no módulo de “Contabilização”, nos écrans de “Lançamentos Contabilísticos” e

de “Consulta de Lançamentos Contabilísticos”, para além dos “Mapas de Contabilidade”. Tam-

bém é possível consultar esta informação no mapa: “Adm. Receita \ Mapas de Administração

de Rec. e OT \ Reembolsos / Restituições”.

4.3.2.2 Pedido de reembolso e restituição com origem EXTERNA

Por origem “Externa” entende-se o reembolso/restituição de uma cobrança, ou parte dela,

que não tem origem num DUC previamente cobrado no SGR ou quando disser respeito a recei-

tas cobradas no(em) ano(s) anterior(es).

O campo “Data-valor” apresenta, por defeito, a data corrente em que o pedido é feito.

Os campos “Doc. Origem” e “Data Origem” são de preenchimento obrigatório, diretamente no

écran, correspondendo ao documento e data dos registos de cobrança (por exemplo, um DUC

cobrado no ano anterior ou eventualmente a entrega nos NIB do balcão 0009 do IGCP) que

estão na origem deste pedido de reembolso/restituição.

Também, se o beneficiário não pertencer ao subsetor institucional (referido no ponto 4.3.1)

que consta do DUC, para se poder emitir um reembolso/restituição com origem “Interna”,

poderá optar-se por um reembolso/restituição com origem “Externa”, sendo que neste caso se

terão que criar os beneficiários necessários para que haja correspondência entre o subsetor do

beneficiário e o campo “Entidade” do écran de registo do pedido, adiante apresentado, sendo

registados mais que um pedido num mesmo dia, por os beneficiários pertencerem, por exem-

plo, ao subsetor das “Sociedades e quase sociedades não financeiras” (por exemplo, Empresas

privadas) e das “Famílias” (por exemplo, Empresários em nome individual).

Conforme referido no início do ponto 4.3.2, o pedido de reembolsos e/ou restituições no SGR

é efetuado no écran: “Adm. Receita \ Emissão de Reembolso/Restituição”, devendo, no canto

superior direito do écran, ser selecionada a opção origem “Externa” (por defeito, encon-

tram-se selecionadas a origem “Interna” e o tipo de lançamento “Restituição”).

O passo seguinte é selecionar o beneficiário, através do campo “Nº Beneficiário”, de acordo

com o definido no ponto 4.3.1 destas instruções.

Por fim insere-se a rubrica ou rubricas da classificação económica que se quer restituir, bem

como o valor, sendo que neste caso poderá aparecer a seguinte mensagem de aviso (que não

é impeditiva de se avançar e gravar o pedido), por exemplo, se pretendermos restituir uma

18

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

receita cobrado no(em) ano(s) anterior(es) [neste caso, o serviço poderá ter necessidade de,

previamente ao pedido, inscrever uma nova rubrica (ponto 5.2)]:

Em caso de necessidade, podem inserir-se outras rubricas no pedido através da opção “Inserir

Registo” na barra de ferramentas ou no menu “Operações” do écran.

Após a gravação é atribuído um número ao pedido (no caso da figura a seguir, o n.º 6, corres-

pondendo a uma restituição com origem externa), verificando-se que o campo “Estado de

Envio” fica como “Registado” e o “Estado de Emissão” como “Normal”.

19

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Ao serviço não compete fazer qualquer outra tarefa, pois a informação transitará de forma

automática para o SCR, para aprovação ou não pela DGO.

Nesta altura é já possível consultar os registos de “Restituição Emitida”, que o SGR criou auto-

maticamente, no módulo de “Contabilização”, nos écrans de “Lançamentos Contabilísticos” e

de “Consulta de Lançamentos Contabilísticos” e de informação contabilística, para além dos

“Mapas de Contabilidade”, sendo também possível consultar esta informação no mapa: “Adm.

Receita \ Mapas de Administração de Rec. e OT \ Reembolsos / Restituições”.

4.3.3 Avaliação/aprovação dos pedidos no SCR pela DGO

Conforme referido nos pontos 4.3.2.1 e 4.3.2.2, ao serviço não compete fazer qualquer outra

tarefa no SGR, pois a informação transitará para o SCR. A DGO, dispondo da informação de

suporte que o serviço enviou para o correio eletrónico [email protected], referida no ponto

4.3.2, procederá à aprovação, ou não aprovação, dos pedidos enviados.

No caso de aprovação, no SCR criar-se-á um ficheiro informático para que o IGCP/SGT possa

concretizar o seu pagamento e a consequente disponibilização das verbas no NIB indicado na

ficha do beneficiário selecionado. No caso de não aprovação, o serviço será informado por

correio eletrónico desse facto e a DGO desenvolverá os procedimentos definidos em 4.3.6.

Após o envio do ficheiro do SCR/DGO para o IGCP/SGT, efetuando a consulta da informação no

écran “Adm. Receita \ Emissão de Reembolso/Restituição”, verificar-se-á que o campo “Estado

de Envio” mudou para “Enviado”, mantendo-se o campo “Estado de Emissão” como “Normal”,

embora não exista qualquer alteração nos registos contabilísticos associados.

4.3.4 Concretização do pagamento de reembolso/restituição

Após a concretização do pagamento de reembolso/restituição pelo IGCP/SGT, disponibilizando

os montantes no NIB indicado (no caso dos NIB do IGCP ocorrerá entre as 19 e as 20 horas),

através do SCR, o SGR recebe de forma automática a informação desse pagamento, movimen-

tando a figura de “Pagamento de Reembolsos” ou “Pagamento de Restituições” no módulo de

“Contabilização”, que pode ser consultada nos écrans de “Lançamentos Contabilísticos” e de

“Consulta de Lançamentos Contabilísticos”, para além dos “Mapas de Contabilidade”, sendo

também possível consultar esta informação no mapa “Adm. Receita \ Mapas de Administração

de Rec. e OT \ Reembolsos / Restituições”.

20

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Nesta altura, efetuando a consulta da informação no écran “Adm. Receita \ Emissão de Reem-

bolso/Restituição” verificar-se-á que o campo “Estado de Envio” está como “Finalizado” e o

campo “Estado de Emissão” como “Reembolsado/restituído”.

4.3.5 Cancelamento do reembolso/restituição no SGR

Sempre que o pedido de reembolso/restituição não tenha ainda sido aprovado pela DGO, o

serviço pode proceder à sua anulação no SGR (figuras contabilísticas de “Reembolsos Cancela-

dos” e “Restituições Canceladas”) no écran “Adm. Receita \ Cancelamento de Reembolso /

Restituição”.

Para tal, deverá selecionar na lista de valores do campo “Número” o correspondente ao núme-

ro atribuído ao pedido de emissão de reembolso/restituição, sendo que a numeração dos re-

embolsos é separada da das restituições (embora, cada uma delas, seja comum aos pedidos

com origem interna e externa).

Os cancelamentos de reembolsos/restituições são efetuados pelo valor integral do pedido,

pelo que, se apenas se pretender alterar o valor de um pedido, é necessário cancelar o pedido

inicial (valor) e proceder à gravação de um pedido novo.

21

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Atendendo a que o cancelamento de reembolsos e restituições é efetuado no módulo de ad-

ministração da receita do SGR, os registos contabilísticos de “Reembolsos Cancelados” ou

“Restituições Canceladas” são assegurados automaticamente pelo SGR, sendo possível consul-

tá-los no módulo de “Contabilização”, nos écrans de “Lançamentos Contabilísticos”, de “Con-

sulta de Lançamentos Contabilísticos” e de informação contabilística, para além dos “Mapas de

Contabilidade”. Também é possível consultar esta informação no mapa “Adm. Receita \ Mapas

de Administração de Rec. e OT \ Reembolsos / Restituições”.

Consultando novamente o écran do pedido original (Adm. Receita \ Emissão de Reembolso /

Restituição), constata-se que o campo “Estado de Envio” passa a “Finalizado” (estava “Regista-

do”) e o “Estado de Emissão” a “Anulado” (estava “Normal”).

4.3.6 Cancelamento do reembolso/restituição pela DGO no SCR

A DGO poderá também proceder ao cancelamento de um pedido de reembolso ou restituição,

sendo que, neste caso, os lançamentos contabilísticos de “Reembolsos Cancelados” ou “Resti-

tuições Canceladas” também são assegurados de forma automática.

22

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Consultando novamente o écran do pedido original (Adm. Receita \ Emissão de Reembolso /

Restituição), constata-se que o campo “Estado de Envio” passa a “Finalizado” (estava “Regista-

do”) e o “Estado de Emissão” a “Cancelado” (estava “Normal”).

4.3.7 Mapa do ciclo de vida dos reembolsos/restituições (e saldos)

Através do mapa disponibilizado em “Adm. Receita \ Mapas de Administração de Rec. e OT \

Reembolsos / Restituições” é possível saber em que fase se encontra o reembolso/restituição.

No final do ano poderão existir saldos de reembolsos/restituições, que corresponderão aos

que tiverem sido pedidos e que a DGO ainda não tenha tratado/aprovado ou que, por qual-

quer outra razão, ainda não tenham sido pagos ou cancelados. Nessa circunstância, deve-se

aplicar, com as devidas adaptações, o referido no ponto 3.7 para os saldos de liquidação.

5 OUTROS ASPECTOS CONTABILÍSTICOS

5.1 Valores do orçamento das receitas (gerais e consignadas)

A partir de 2012, os valores relativos ao orçamento aprovado das receitas do Estado chegarão

ao SGR de forma automática (sem necessidade de lançamento manual), com base nos valores

registados no Sistema do Orçamento do Estado (SOE), tanto para as receitas consignadas (à

cobertura de despesas dos serviços integrados), como para as receitas gerais do Estado. Nos

casos em que isso não aconteça, a DGO transmitirá orientações concretas aos serviços exceci-

onados dessa atualização automática.

No módulo de “Orçamentação”, os serviços podem consultar a informação das rubricas inscri-

tas e o valor do “Orçamento aprovado”, quer no écran “Orçamentação \ Orçamento”, quer

através de “Orçamentação \ Mapas \ Orçamentação”.

Caso se verifique a necessidade de inscrever alguma(s) rubrica(s) no decorrer do ano, para

efeito de inclusão no DUC (ponto 3.1) ou pedidos de reembolsos/restituições (ponto 4.3.2.2),

seguir-se-á o definido no ponto seguinte, sendo que a sua necessidade também pode ser col-

matada através do registo de inscrições de créditos especiais (ponto 5.3).

23

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

5.2 Inscrição de rubricas no plano de contas

A qualquer altura, para aquilatar da necessidade de proceder a uma inscrição de rubrica, o

serviço pode obter no menu “Orçamentação \ Mapas \ Orçamentação” um mapa com todas as

rubricas que estão orçamentadas (plano de contas do serviço), evitando-se que esse facto

apenas seja detetado na altura do registo do DUC (Liquidação) no SGR (ponto 3.1).

Para inscrever uma rubrica no plano de contas (orçamentação a zero) é necessário efetuar o

registo no menu “Orçamentação \ Alterações Orçamentais” selecionando o tipo de alteração

“Inscrição de rubrica – Outro tipo” e colocando zero no campo do montante. Reconhecendo-se

a necessidade e valor da abertura de créditos especiais (ponto 5.3), o respetivo registo deverá

ser inscrito usando o tipo de alteração “Inscrição – Crédito Especial”.

Tanto para esta criação de rubricas como para o registo dos créditos especiais, bem como para

a informação de administração dos DUC e dos pedidos de reembolsos/restituições (ponto 4), a

DGO acederá e consultará de imediato essa informação no SCR, ao contrário do que acontece

com os restantes registos contabilísticos associados, que apenas transitam, também de forma

automática, no final do dia.

Ao iniciar-se o processo, por baixo do campo “Montante” não surge qualquer informação, mas

após a gravação (ou carregando no botão “Fazer Inscrições”) surge no campo “Situação” o

24

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

estado “Aprovado” e no campo “Estado de Envio / Receção” o estado “Finalizado”, pelo que o

serviço pode utilizar de imediato essa(s) rubrica(s) num DUC (Liquidação).

Se ocorrer a situação de uma rubrica não existir, será necessário ao serviço proceder ao carre-

gamento da última versão do classificador económico das receitas do Estado disponível. Esta

tarefa é efetuada no menu “Tabelas Auxiliares \ Carregamento via Ficheiro \ Carregamento de

Classificadores (OT/RE)”, bastando introduzir o ano no respetivo campo e acionar o botão

“Executar”.

Verificando-se que, ainda assim, a rubrica não existe, o serviço tem que formalizar o pedido da

criação da rubrica no classificador à Delegação da DGO que acompanha a sua execução (que

fará chegar o pedido à Direção de Serviços da Conta), ou diretamente a esta direção de servi-

ços, a quem caberá a sua criação no SCR. Só depois de concluída esta operação é possível pro-

ceder ao seu carregamento no SGR (através do carregamento da última versão do classificador

económico das receitas do Estado).

25

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

5.3 Registo dos créditos especiais

Compete aos serviços administradores registar os créditos especiais no SGR no menu “Orça-

mentação \ Alterações Orçamentais”, selecionando no campo “Tipo de Alteração” a opção

“Reforço – Crédito Especial”, se a rubrica já estiver orçamentada no serviço no ano em causa,

ou a opção “Inscrição – Crédito Especial”, se tal não tiver ocorrido.

O campo “Data do Documento” tem que ser preenchido com a mesma data em que o crédito

especial tiver sido registado no sistema da despesa (RIGORE-GeRFIP). No campo “Tipo de Ori-

gem” pode ser selecionado o “Despacho”.

O serviço tem a possibilidade de obter um mapa com os dados carregados no menu “Orça-

mentação \ Mapas \ Alterações Orçamentais”.

No caso de ser aprovado algum(ns) orçamento(s) retificativo(s)/suplementar(es), a DGO dará

instruções quanto à melhor forma de efetuar os registos/lançamentos no SGR.

26

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

5.4 Comprovativo da receita para as aplicações de despesa

Atendendo a que o comprovativo da conversão em receita do Estado no homebanking, que

passa a ser efetuado por um valor global e para uma conta única (ponto 3.3), deixa de servir

para o registo da receita consignada no sistema de aplicação em despesa, Rede Integrada de

Gestão Orçamental e dos Recursos do Estado (RIGORE / GeRAP, EPE / GeRFiP, Gestão de Re-

cursos Financeiros e Orçamentais em modo partilhado), os serviços administradores passam a

emiti-lo a partir do SGR, através de um dos seguintes mapas.

Recorrer-se-á à emissão de mapas no menu “Contabilização \ Mapas de Contabilidade” do

SGR, na opção “Lançamentos Contabilísticos” (podendo o mapa ser emitido apenas para a

Figura Contabilística de “Cobrança por Pagamento Voluntário”) ou na opção “Balancete das

Receitas do Estado” (mapa com valores totais por rubrica). Estes mapas podem ser emitidos

para uma data-valor em causa ou intervalo de datas-valor (“Data de Início” e “Data de Fim”),

bem como para uma única rubrica, para um intervalo de rubricas ou para todas as rubricas,

caso em que se terá que ter em atenção a informação das eventuais receitas gerais do Estado.

O ficheiro PDF do DUC (ponto 3.1) acompanhado do extrato do homebanking do pagamento

do DUC no IGCP, não deverá ser utilizado como comprovativo da entrega da receita, uma vez

que o pagamento pode ser rejeitado posteriormente pelo IGCP/SCE, para além de que não

acomodam as situações em que se fizerem estornos às rubricas do DUC (ponto 5.7.1).

5.5 Abate à receita consignada (saldo) disponível derivado de restituição/reembolso

Nos casos em que a restituição ou reembolso diga respeito a receitas consignadas (cobradas

no ano ou em anos anteriores), após o seu pagamento, é necessário refletir essa diminuição de

receita no “saldo” orçamental nos sistemas de despesa do Estado (à semelhança da inscrição

da cobrança referida no ponto anterior).

5.6 Transição de saldos de receita consignada dos serviços integrados

O processo de transição de saldos de receitas consignadas de serviços integrados processa-se

nos termos da Circular n.º 1.358, série A, da DGO, de 8 de junho de 2010, pelo que o registo

das respetivas operações contabilísticas nos sistemas da receita do Estado (SGR), em articula-

ção com a tesouraria do Estado, continuará a ser assegurado pela DGO. Assim sendo, aos ser-

viços administradores da receita competirá o envio do formulário à DGO, que, nos termos das

regras definidas no decreto-lei de execução orçamental, procederá aos registos no SGR, infor-

27

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

mando, posteriormente, o serviço para que possa efetuar os procedimentos e registos neces-

sários nas aplicações da despesa.

5.7 Estornos de lançamentos contabilísticos

5.7.1 Estornos de DUC (“Liquidação prévia” e “Cobrança por pagamento voluntário”)

Numa situação normal não será necessário ao serviço proceder ao estorno de qualquer dos

lançamentos contabilísticos registados automaticamente pelo SGR, quer de “Liquidação pré-

via” aquando do registo do DUC referido no ponto 3.1, quer de “Cobrança por pagamento

voluntário” aquando da verificação indicada no ponto 3.4. No entanto, como o controlo do

IGCP da cobrança da receita do Estado é efetuado pelo valor total do DUC, sendo o controlo da

DGO efetuado no SCR ao nível das rubricas da receita, é possível ao utilizador, quando não

estiverem em causa estornos do valor ou da data-valor dos lançamentos, efetuar um estorno

por reclassificação no écran “Contabilização \ Correções de Movimentos”.

Assim, chama-se a atenção que apenas é permitido o “Estorno por Reclassificação”, quer da

“Liquidação prévia”, quer da “Cobrança por pagamento voluntário”, sendo que, nesse caso, os

serviços deverão solicitar orientações suplementares à DGO, através dos contactos indicados

no ponto 5.9. Devido a questões operacionais em determinadas situações, por exemplo quan-

do o DUC original continha apenas uma rubrica e o seu valor devia ter sido repartido por duas

ou mais rubricas, poderá ter que se recorrer ao “Estorno Normal”.

5.7.2 Estornos de reembolsos/restituições

Numa situação normal não será necessário ao serviço proceder ao estorno de qualquer dos

lançamentos contabilísticos registados automaticamente pelo SGR (“Reembolso Emitido” ou

“Restituição Emitida” e “Pagamento de Reembolsos” ou “Pagamento de Restituições” ou “Re-

embolsos Cancelados” ou “Restituições Canceladas”). No entanto, como o controlo do IGCP

dos pagamentos de reembolsos/restituições aprovados pela DGO é efetuado pelo seu montan-

te global, apesar de ser mais raro que os casos explicitados no ponto anterior, dadas as exigên-

cias para a sua aprovação, é possível ao utilizador, quando não estiverem em causa estornos

do valor ou da data-valor dos lançamentos, efetuar um estorno por reclassificação no écran

“Contabilização \ Correções de Movimentos”.

28

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Assim, chama-se a atenção que apenas é permitido o “Estorno por Reclassificação”, sendo

que, nesse caso, os serviços deverão solicitar orientações suplementares à DGO através dos

contactos indicados no ponto 5.9.

5.8 Informação remetida ao Tribunal de Contas para acompanhamento orçamental

Atendendo a que atualmente o Tribunal de Contas (TC) também efetua o acompanhamento da

execução orçamental da receita do Estado a partir de dados/ficheiros do SGR, recebendo um

conjunto alargado de dados, incluindo as datas e horas dos registos no SGR, informa-se que

estes parâmetros serão introduzidos centralmente no SCR pela DGO/ESPAP – Entidade de Ser-

viços Partilhados da Administração Pública, IP, podendo essa informação ser consultada no

SGR (em “Ficheiros \ Ficheiros para o Tribunal de Contas”).

Os elementos da figura anterior reportam-se à execução de 2012, uma vez que até à data de

fecho definitivo da Conta Geral do Estado de 2012 (CGE), nomeadamente em resultado das

conciliações com a informação de cobrança e pagamentos de reembolsos/restituições com o

IGCP, existe a necessidade de continuar a enviar a informação relativa ao ano de 2012 para o

TC.

Ano

económico

Data de

início de

pesquisa

Data de fim

de

pesquisa

Data de

criação do

ficheiro

Dezembro 2012 2012-01-01 2013-01-15 2013-01-17

Janeiro 2012 2012-01-01 2013-02-15 2013-02-19

Fevereiro 2012 2012-01-01 2013-03-15 2013-03-19

Março 2012 2012-01-01 2013-04-15 2013-04-17

Abril 2012 2012-01-01 2013-05-15 2013-05-17

Maio 2012 2012-01-01 2013-06-15 2013-06-18

Junho 2012 2012-01-01 2013-07-15 2013-07-17

MÊS

PARAMETRIZAÇÃO

29

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Relativamente à execução de 2013 parametrizar-se-ão os seguintes períodos e datas:

5.9 Esclarecimento de dúvidas e contactos

Problemas no acesso ao SGR ou na emissão de mapas devem ser colocados à ESPAP, através

do endereço de correio eletrónico: [email protected].

Na opção “Apoio aos Serviços” da página da DGO na internet

(http://www.dgo.pt/apoioaosservicos/Paginas/SuporteOnLineTrackIt.aspx) encontram-se de-

finidas as condições de utilização do “Apoio técnico (track-it)”, abarcando a contabilização das

receitas do Estado (classificadas com o Tipo “Sistemas Centrais e Locais” e o Subtipo

“SGR/SCR”).

Ano

económico

Data de

início de

pesquisa

Data de fim

de

pesquisa

Data de

criação do

ficheiro

Janeiro 2013 2013-01-01 2013-02-15 2013-02-19

Fevereiro 2013 2013-01-01 2013-03-15 2013-03-19

Março 2013 2013-01-01 2013-04-15 2013-04-17

Abril 2013 2013-01-01 2013-05-15 2013-05-17

Maio 2013 2013-01-01 2013-06-15 2013-06-18

Junho 2013 2013-01-01 2013-07-15 2013-07-17

Julho 2013 2013-01-01 2013-08-15 2013-08-19

Agosto 2013 2013-01-01 2013-09-15 2013-09-17

Setembro 2013 2013-01-01 2013-10-15 2013-10-17

Outubro 2013 2013-01-01 2013-11-15 2013-11-19

Novembro 2013 2013-01-01 2013-12-15 2013-12-17

Dezembro 2013 2013-01-01 2014-01-15 2014-01-17

MÊS

PARAMETRIZAÇÃO

30

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

Questões mais operacionais e/ou de manuseamento da aplicação, tendo em conta o respetivo

Ministério, poderão ser colocadas telefonicamente e/ou através de mensagem de correio ele-

trónico para os seguintes contactos da Direção de Serviços da Conta da DGO:

M.ª Fátima Narciso 21.884.63.37 [email protected]

01 – Encargos Gerais do Estado (EGE)

02 – Presidência do Conselho de Ministros (PCM) 09 – Ministério da Agricultura, Mar, do Ambiente e Ordenamento do Território

(MAMAOT)

Flávio Carmo 21.884.63.04 [email protected]

03 – Ministério das Finanças (MF)

07 – Ministério da Justiça (MJ)

08 – Ministério da Economia e do Emprego (MEE)

Jorge Henriques 21.884.63.25 [email protected]

04 – Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE)

11 – Ministério da Educação e Ciência (MEC)

12 – Ministério da Solidariedade e Segurança Social (MSSS)

Miguel Santos 21.884.63.28 [email protected]

05 – Ministério da Defesa Nacional (MDN)

06 – Ministério da Administração Interna (MAI)

10 – Ministério da Saúde (MS)

Direção-Geral do Orçamento

A DIRETORA-GERAL,

31

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

ÍNDICE

1 ENQUADRAMENTO NORMATIVO ........................................................................................................ 1

2 UNIDADES CONTABILÍSTICAS ............................................................................................................... 2

2.1 Serviços abrangidos (serviços administradores das receitas do Estado) ...................... 2

2.2 Centros de receitas (emissão de DUC em balcão diferente do central) ....................... 2

3 PROCESSO DE CONTABILIZAÇÃO DA RECEITA (forma de entrega das receitas do Estado) ................. 2

3.1 Registo do DUC (liquidação) no SGR (1.º dia) ............................................................... 2

3.2 Verificação dos DUC válidos para pagamento (2.º dia) ................................................ 5

3.3 Conversão da receita através do serviço de homebanking do IGCP (2.º dia) ............... 5

3.4 Recebimento de informação de cobranças do SCE/IGCP (3.º dia)................................ 6

3.5 Troca automática de informação com o SCR/DGO ....................................................... 7

3.6 Anulação de liquidação ................................................................................................. 7

3.6.1 No dia da emissão do DUC (antes da criação automática do ficheiro para o SCE/IGCP) .............................................................................................................................. 7

3.6.2 Nos dias seguintes ao da emissão do DUC ............................................................ 8

3.7 Saldos de Liquidação (DUC não pagos ou anulados) .................................................... 9

3.7.1 Anulação de DUC não pagos no ano da emissão (ano n) ...................................... 9

3.7.2 Pagamento de DUC no dia da emissão, no último dia do ano (ano n) ............... 10

3.7.3 Pagamento de DUC no ano seguinte (ano n+1) ao da emissão (ano n) .............. 10

4 PROCESSO DE EMISSÃO DE REEMBOLSOS E/OU RESTITUIÇÕES ....................................................... 11

4.1 Enquadramento normativo para os reembolsos/restituições .................................... 11

4.2 Circuito dos pedidos de reembolsos e restituições efetuados no SGR ....................... 12

4.3 Descrição do circuito dos pedidos de reembolsos e restituições ............................... 12

4.3.1 Parametrização da informação do beneficiário .................................................. 12

4.3.2 Pedido de reembolso e restituição ..................................................................... 14

4.3.2.1 Pedido de reembolso e restituição com origem INTERNA .............................. 15

4.3.2.2 Pedido de reembolso e restituição com origem EXTERNA ............................. 17

4.3.3 Avaliação/aprovação dos pedidos no SCR pela DGO .......................................... 19

4.3.4 Concretização do pagamento de reembolso/restituição.................................... 19

4.3.5 Cancelamento do reembolso/restituição no SGR ............................................... 20

4.3.6 Cancelamento do reembolso/restituição pela DGO no SCR ............................... 21

4.3.7 Mapa do ciclo de vida dos reembolsos/restituições (e saldos) .......................... 22

5 OUTROS ASPECTOS CONTABILÍSTICOS .............................................................................................. 22

5.1 Valores do orçamento das receitas (gerais e consignadas) ........................................ 22

5.2 Inscrição de rubricas no plano de contas .................................................................... 23

5.3 Registo dos créditos especiais ..................................................................................... 25

5.4 Comprovativo da receita para as aplicações de despesa ............................................ 26

5.5 Abate à receita consignada (saldo) disponível derivado de restituição/reembolso ... 26

32

Rua da Alfândega, 5 - 2º

1149 - 004 Lisboa (Portugal)

Fax:

21 884 6300

21 884 6500/51

Internet:

Email:

http://www.dgo.pt

[email protected]

5.6 Transição de saldos de receita consignada dos serviços integrados .......................... 26

5.7 Estornos de lançamentos contabilísticos .................................................................... 27

5.7.1 Estornos de DUC (“Liquidação prévia” e “Cobrança por pagamento voluntário”) . ............................................................................................................................. 27

5.7.2 Estornos de reembolsos/restituições .................................................................. 27

5.8 Informação remetida ao Tribunal de Contas para acompanhamento orçamental .... 28

5.9 Esclarecimento de dúvidas e contactos ...................................................................... 29