gabarito de giros-engenharia de tráfego

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  • 8/16/2019 Gabarito de Giros-ENGENHARIA DE TRÁFEGO

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    Gabarito de Giros

    Gabaritos de Giro

    ONDE UTILIZAR OS GABARITOS?

    Uma orientação prévia de onde gabari tos devem ser utilizados será apresentada abaixo, conforme o Quadro 1 para uma correta aplicação deles.

    TIPOS DE GABARITOS

    NOVO MÉTRICO AASHTO

    ANTIGO-PÉSCANADÁ

    ONDE UTILIZAR

    WB - 15 WB – 50 Vias expressas,rodovias ecruzamentos comoutras vias expressase rodovias.

    WB – 12 WB – 40 Nas principais ligaçõescom áreasurbanizadas, ou malhaviária secundária.

    SU – 9 SU – 30 Nas ligaçõessecundárias com áreasurbanizadas, ou malhaviária secundária.

    B – 12 R

    B – 12

    B – 40R

    B – 40

    Nos locais deatendimento, acessosde entrada e de saídade ônibusinterestaduais.

    B – 35 Nos trajetos decoletivos na malhaviária secundária, viaslocais, etc...

    PPMPS

    P PS

    Estacionamentos,conversões exclusivasem vias estruturais tipoII, III, IV, etc...

    GABARITOS DE VEÍCULOS EM CURVAS

    Nos projetos de intersecções, especialmente aqueles relacionados com a readequação de autoestradas, estradas principais e viasarteriais, as características operacionais e dimensionais dos veículos têm efeitos acentuados. As configurações das curvas sãoparticularmente importantes.O "veículo de projeto" para cada classe principal de veículos, estabelecido pela American on State Highway and Transportation Officials –(Associação Americana de Estradas Estaduais e Órgãos de Transportes – AASHTO), fornece alguns dos critérios e bases para projetosde intersecções viárias em estradas. Para facilitar a aplicação das características de curvatura dos veículos de projeto, foram produzidastrajetórias das curvas em forma de gráfico e utilizados como gabaritos, provando ser uma ferramenta valiosa de projeto.

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    Como resultado desta experiência e da necessidade crescente de se incrementar a produtividade de Engenharia de Tráfego e melhorar aqualidade do projeto, novos e atualizados Gabaritos de Veículos em Curva foram desenvolvidos. Os gabaritos são aplicados paradesenho de intersecções (Figura 6) e outras facilidades na acomodação de manobras de veículos, incluindo garagens de automóveis eestacionamento; terminais de carga e terminais de ônibus.

    PROJETOS DOS GABARITOSOs novos gabaritos são principalmente baseados em dimensões e características de curva de cinco veículos de projeto, identificados eeditados em 1973 pela AASHTO – "Política de Projetos de Estradas Urbanas e Vias Arteriais" e verificados também nos veículos deprojeto selecionados pelo Subcomite sobre Projeto da AASHTO, com relação a atualização das políticas de projetos. A representação das dimensões básicas de tais veículos, no desenvolvimento dos gabaritos de giro, está resumida na Tabela 1. Estasdimensões básicas incluem uma variedade de veículos: WB – 15, combinação de semitreiler grande; WB – 12, combinação desemitreiler pequeno ou intermediário; B – 12, ônibus grande; SU – 9, caminhão de unidade única ou ônibus intermediário; P, veículogrande para passageiro ou utilitário; Pm, veículo médio de passageiros; e Ps, veículo pequeno de passageiros 6.(6) Os veículos Pm e Ps não são designados pela AASHTO, mas estão incluídos aqui para fornecer mais características apropriadas nasáreas onde prevalecem carros menores para passageiros.O raio e dimensões mínimas da curva do veículo Pm são baseados em amostras representativas do"padrão" americano de automóveis de dimensões intermediárias; o veículo Ps é considerado como sendo indicador do carro de projetoeuropeu para passageiros. Estes veículos podem ser utilizados em conjunto com o desenho de entradas de automóveis locais, áreas deestacionamento e manobras em espaço limitado.

    Dimensões dos veículos de projeto e propriedades da curva (em metros)

    Designaçãodo veículo

    L WB A B wb1 wb2 w u Curva mínima

    u.. FA Rt

    WB – 15 17,0 15,0 1,0 1,0 5,4 9,0 2,6 2,6 7,35 0,40 14,0

    WB – 12 15,0 12,0 1,2 1,8 3,8 7,0 2,6 2,6 6,20 0,45 12,0

    B – 12 12,0 7,5 2,0 2,5 - - 2,6 2,6 4,98 1,25 13,0

    SU – 9 9,0 6,0 1,2 1,8 - - 2,6 2,6 4,10 0,60 13,0

    P 5,8 3,4 0,9 1,5 - - 2,1 1,8 2,61 0,60 7,5

    Pm 5,4 3,0 0,9 1,5 - - 2,0 1,8 2,53 0,56 6,5

    Ps 4,7 2,6 0,9 1,2 - - 1,8 1,7 2,35 0,53 5,5

    Com este ponto de partida foi necessário expandir a configuração básica de giro de cada classe de veículo, para uma variedade deformas de trajetória de curva, para condições que provavelmente ocorrem nas operações de intersecções. A trajetória de giro do veículode projeto da AASHTO indica, em escala, apenas as curvas de 90 a 180 graus para cada classe de veículo; além disso, as trajetórias, dascurvas citadas, são derivadas apenas do raio mínimo de giro para veículo de projeto. Assim, os gabaritos para serem utilizados foram desenvolvidos incluindo uma variedade de outros ângulos, com configuraçõesespecíficas para cada 30 graus de curva (30º, 60º, 120º, 150º e 180º). Um gabarito típico que demonstra a disposição é apresentado naFigura 8. Por meio de manipulação especial dos gabaritos, como descrito adiante, qualquer grau de ângulo de curvas pode ser produzidodentro de uma faixa de 20 a 200 graus.Do mesmo modo as configurações da trajetória de giro, forma ampliada para incluir raios maiores de curva além dos mínimos para cadaclasse de veículo.(um raio de curva de veículo é medido pela roda frontal externa). Os raios de curva selecionados para gabaritos estão dentro de umaclasse normal, que podem ser requeridos ou utilizados pelos motoristas, na manobra dos veículos nas instalações de terminais eintersecções. Os raios mínimos de curva, exceto para classe P do veículo, como determinado pela AASHTO, encontram-se naclassificação de 12 a 14 metros. Outros raios apropriados e compatíveis com as operações de intersecções foram selecionados para osgabaritos para serem de 18 a 23 metros. A Figura 8 demonstra um conjunto típico de gabaritos com três raios de giro.

    Caro Navegador: copie em nossa loja doFREE o gabaritodisponível de código W-15 para entender esta parte dotrabalho

    Além destas variações, os gabaritos foram produzidos em conjunto em duas escalas usuais – 1:250 e 1:500. As quatro variáveis: tipo de veículo, raio de giro, ângulo de curva e escala; fornecem total flexibilidade na utilização dos gabaritos deveículo em curva para esboço e projeto. Para permitir maior amplitude na manobra de ônibus, caminhões de unidade única e carros parapassageiros, são incluídos gabaritos especiais de barras, que consistem em raios de curva na faixa de 13 a 50 metros para veículos B –12 e SU – 9 e 5,5 a 30 metros para veículos P, Pm e Ps. Uma relação completa de 28 gabaritos é apresentada na Tabela 2Tabela 2 – Relação dos gabaritos.

    Tipo de Veículo A B C D

    WB – 15 1:2501:500

    R – 14 18 & 23R – 14 18 & 23

    20 x 2518 x 18

    33

    WB – 12 1:2501:500

    R – 12 18 & 23R – 12 18 & 23

    20 x 2518 x 18

    33

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    B – 12 1:2501:5001:250

    R – 13 & 18R – 13 & 18R – 13 to 50*Bar Template

    20 x 2518 x 1820 x 25

    221

    SU – 9 1:2501:5001:250

    R – 13 & 18R – 13 & 18R – 13 to 50*Bar Template

    20 x 2518 x 1820 x 25

    221

    P 1:2501:250

    R 75R 75 to 30*Bar Template

    18 x 1818 x 18

    11

    Pm 1:2501:250

    R 65R 65 to 30*Bar Template

    18 x 1818 x 18

    11

    Ps 1:2501:250

    R 55R55 to 30*Bar Template

    18 x 1818 x 18

    11

    Os gabaritos estão dispostos dentro de um fichário (Figura 10), primeiramente por escala e depois por tipo de veículo nos grupos de raios.Os gabaritos especiais em barras estão incluídos na parte posterior do fichário. Para rápida consulta, os gabaritos estão impressos emtrês cores: vermelho para raios mínimo (usualmente 12, 13 e 14 metros); azul para raios intermediários (18 metros); e verde para raiosgrandes (23 metros). As orelhas das divisoras permitem que os gabaritos necessários sejam rapidamente localizados e rearquivados nofichário. Como uma característica adicional, os gabaritos em escala 1:250 possuem furos ao longo das trajetórias das rodas paratransferência da trajetória de curva para o plano da planta.USO DOS GABARITOSOs gabaritos de veículos em curva podem ser utilizados de duas maneiras: na revisão ou verificação dos planos de intersecções; ou, noprojeto de intersecções e outros tipos de implantações envolvendo curva, manobra e estacionamento de veículos.No primeiro caso, os gabaritos adequados colocados sobre o plano, com as pistas de veículos adequadamente sobrepostas, revelem se oesboço é apropriado ou não, e quais ajustes ao plano são posicionados nos locais desejados sobre uma estrutura ou base da intersecçãoe as trajetórias de giro transferidas ao plano. Isto é feito pela colocação de pontos a lápis por meio das perfurações ao longo dastrajetórias das rodas. O furo central, quando utilizados como pivô, permite que as pistas sejam adaptadas a qualquer ângulo, comoexplicado adiante. A forma de intersecção é finalmente esboçada, descrevendo a pista adequada.

    Os gabaritos são projetados para curvas à direita e à esquerda. As trajetórias de curva à direita estão na parte da frente dos gabaritos,como apresentado na Figura 8 (as setas indicam a direção do trajeto). Os mesmos gabaritos se aplicam aos movimentos de curva àesquerda pela utilização da face oposta A escolha do raio de curva depende das necessidades de espaço, forma de canalização e ângulo central de giro. As trajetórias mínimasde giro (vermelho) usualmente se aplicam às curvas de ângulo agudo, enquanto que os raios maiores de curva (azul ou verde) se aplicamàs curvas de ângulo obtuso. Para canalização de curva à direita, o raio intermediário ou maior normalmente é mais adequado naformação de uma ilha, de tamanho de curva maiores que 23 metros raramente se aplicam nas intersecções onde as curvas são feitasdentro de uma área relativamente compacta. Ao se desejar um raio de curva maior, a geometria para a acomodação das curvas emestradas, pode ser prontamente determinada pelos critérios estabelecidos nas políticas de projeto da AASHTO.ADAPTAÇÃO DOS GABARITOS PARA DIFERENTES ÂNGULOS DE CURVAOnde as trajetórias (como indicado para cada 30 graus de incremento de curva no gabarito) não se adéquam aos ângulos das curvasnecessárias dentro do plano de intersecção, os gabaritos podem ser manipulados para se conformarem precisamente com tais ângulos.Uma demonstração de como isto pode ser realizado é apresentado sequencialmente na Figuras 11 e 12Vamos considerar um ângulo de intersecções de 70 graus, dentro do qual uma movimentação interna à direita prosseguiria de ângulo decurva de 110 graus. De acordo com as configurações dos gabaritos, este ângulo fica entre as trajetórias de 90 e 120 graus. O mais agudodos dois ângulos, como delineado na trajetória pontilhada no gabarito na Figura 12 é utilizado como guia; entretanto, se o ângulo maispróximo estiver mais fechado, ele pode ser utilizado como guia. Para adequar a trajetória ao ângulo desejado, o gabarito (Figura 11) éprimeiramente colocado com a parte inicial da trajetória, armada (a) centralizada e em paralelo a posição da pista inicial; ao mesmotempo, o arco circular mais externo da trajetória, ponto (b), é colocado então, de modo a permitir a entrada adequada, na conclusão datrajetória, dentro da faixa designada na intersecção da estrada. Em seguida, com um lápis pontudo mantido firmemente no furo central (c),a extremidade da trajetória (d) é movimentada para a posição pela movimentação do gabarito (Figura 11). Esta manobra coloca atrajetória tangente (b para d) em paralelo com linha da pista e, como se pretende neste caso, no meio da faixa de entrada.Voltando à Figura 10, quando o gabarito está na posição inicial, a parte frontal da trajetória é transferida para a plantas pela marcação dasperfurações. O restante da trajetória é transferido, após o gabarito ter sido movimentado, à ultima posição (Figura 12). Assim sendo, oefeito produzido é uma trajetória descrita para um ângulo específico ou diferente da curva desejada.PROBLEMAS ILUSTRATIVOS A técnica de utilização dos gabaritos é demonstrada no problema de projeto a seguir, apresentado na sequência das Figuras 13 a 21. A condição básica do problema ;a apresentada na Figura 13, que apresenta um plano funcional de intersecção em pequena escala

    (preliminar) e uma linha de suporte de controle, em escala (preliminar) e uma linha de suporte de controle, em escala maior (1:250) parafacilitar o uso do desenvolvido, utilizando um veículo de projeto de WB – 15 para determinar a canalização completa, ilhas, abertura decanteiros centrais, etc...Como um primeiro passo, o controle da largura da ilha divisional na estrada interceptada está localizada no plano básico apresentado emtraços, para servir como guia para as duas movimentações da curva à esquerda. A trajetória da roda destas curvas é estabelecida peloposicionamento adequado dos gabaritos selecionados sobre o plano de base, colocando pontos à lápis através das perfurações (Figura14) e esquematizando as configurações das curvas (Figura 15). O método para adaptar os gabaritos aos ângulos específicos da curva foipreviamente descrito nas Figuras 11 e 12.

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    Seguindo o estabelecimento das duas trajetórias de curva à esquerda, a abertura do canteiro e a ilha divisória são esquematizadas paraadequar estas pistas (Figura 16).O esboço é feito à mão livre em grande parte, com frequentes ajustes para manter as dimensões adequadas. As extremidades doscaminhos percorridos e as ilhas, posicionadas em não menos de 1,00 metro fora das trajetórias das rodas e dão origem a diversoscentímetros a mais nos pontos de aproximação das ilhas. Os raios das extremidades da ilha, de um lado do meio-fio são geralmenteestabelecidos em 0,8 ou 0,6 metros no nariz de aproximação, e 0,5 ou 0,3 metros no ponto de convergência (saída).Neste estágio, as trajetórias de curva à direita são somadas ao plano (Figura 16), utilizando gabaritos adequados numa forma similar adescrita acima. O restante do plano é esquematizado, pelo acréscimo da ilha, triangular e pelas extremidades mais externas dopavimento, ao longo das trajetórias dos veículos em curva à direita (Figura 16). Aqui o plano está completo, exceto pelo refinamento doesboço e fornecendo dimensões seguras, curvaturas, etc. O plano então é avançado para sua forma final (Figura 21) utilizando uma variedade de gabaritos de curva, tabelas de projeto eprocedimentos gráficos. Várias dimensões e dados geométricos de estaqueamento em campo, embora não apresentados nesta figura,seriam incluídos na prática.GABARITOS EM BARRAS PARA RAIO ESPECIALPara se obter maior flexibilidade na utilização dos gabaritos para manobra de ônibus, caminhões de unidade única e carros parapassageiros, especialmente os relacionadoscom estacionamento e operações de terminal, um gabarito de raio especial está incluído para veículo de projeto B – 12, SU – 9, Pm e Ps.Visto que, os gabaritos padrões para ônibus e caminhões de unidade única, fornecem trajetórias para raios de giro fixo de 13 a 18 metros,o gabarito em barras permite o giro de veículos, em qualquer raio, de 13 a 50 metros e por meio de qualquer ângulo desejado. De formasimilar, a curva mínima de carros para passageiros foi ampliada para incluir raios de até 30 metros. Um gabarito típico de ônibus de raioespecial, incluindo um ajuste nas trajetórias de transição à parte, é apresentado na Figura 22. Os gabaritos especiais são planejados paramanobra de veículos, com trajetória de raio variável, incluindo apoio e curva dentro de um espaço limitado; isto pode ser necessário emconjunto com espaço de estacionamento e áreas de carregamento em garagens e terminais.Por meio do uso de dois lápis pontudos, como pivô através do furo de um raio de trajetória selecionado na barra vertical do gabarito e ooutro através da linha do eixo da roda frontal externa, uma pista de curva mais externa pode ser traçada no plano do desenho. A trajetória da roda traseira é projetada na parte frontal, podendo ser similarmente desenhados pela movimentação da ponta do lápisdentro dos furos existentes do gabarito. As trajetórias produzidas, diretamente por este gabarito, são para a condição onde oveículo já tenha feito uma "curva total", isto é, com as rodas frontais girando livremente dentro do raio desejado. As trajetórias, assimformadas pelo gabarito não têm partes de transição nas trajetórias das rodas no início e fim da curva, diferente dos gabaritospadrões com trajetórias pré-projetadas anteriormente discutidas. As transições indicadasnos gabaritos padrões são produzidas devido ao fato do veículo estar em movimento, geralmente representando uma velocidade de cercade 15 Km/h para raio mínimo de curvae 25 Km/h para valores de Rt de 18 e 23 metros. No caso do gabarito em barras, sua aplicação é mais útil para manobra de veículo:começando da posição de perda: prosseguindo para uma posição de parada; ou, iniciando e terminando numa posição de parada.Quando as rodas estão antes da curva, ou totalmente ajustadas a ela no início e final da manobra, a trajetória e as posições do veículoformadas pelo gabarito em barras, estão ilustradas na Figura 23. Aqui, o veículo começou a se movimentar de uma posição de parada,com as rodas em pré-curva ao raio desejado e o veículo parou na extremidadefinal, com as rodas ajustadas no mesmo raio (posições "b" e "e" do veículo), idênticas a situação inicial.

    (Figura 23)Outra situação de giro de começo ou fim de uma parada, mas com as rodas orientadas para frente é apresentada na Figura 24. Nestecaso, para realizar a manobra de giro com pouca perda de espaço, as rodas precisam ser mudadas da posição de linha reta em frente aposição de curva total, ou vice-versa, na posição de perda ou com movimentação do veículo.(Figura 24) As rodas nos carros de passageiros, especialmente comandadas pela direção, podem ser viradas de uma posição de linha reta em frentepara a posição de curva total enquanto paradas. Com veículos maiores, algum movimento é necessário ou utilizado pelos motoristas paraposicionar as rodas em curvas. A quantidade de movimento, ao longo do eixo longitudinal do veículo parado, variará com o tamanho,peso, mecanismo de direção e escolha de motoristas. Sob muitas circunstâncias de uma "forçada", o ajuste necessário das rodas frontaisacontecerá dentro de um deslocamento na direção da curva igual ou menor do que a distância entre eixo do veículo. É razoável assumir que, para curva com espaço limitado, tal distância de "deslocamento" para efetivar o raio de curva total é equivalente à metade dadistância entre eixos do veículo (bb). Isto está ilustrado na parte inicial da curva na Figura 24.Para produzir a trajetória da roda, o gabarito em barras é aplicado à nova posição do veículo, com o ponto bi servindo para traçar atrajetória e apresentada pelas linhas pontilhadas que representam as posições de rodas progressivas, b para c, realizadas dentro deaproximadamente uma extensão equivalente à distância entre eixos do veículo.Quando o veículo em curva chega à posição de parada com suas rodas em linha reta para frente, o método do desenvolvimento datrajetória de giro está também demonstrado na Figura 24. O deslocamento da metade da distância entre eixos para utilização do gabaritoem barras é também empregado aqui. O deslocamento, e para ei está atrás da posição final da parada. A transição de roda frontalexternal (ed), fornecendo o reverso da trajetória, ocorre dentro de aproximadamente a extensão da distância entre eixos. A trajetória docorpo frontal é transicionada similarmente.(Figura 25)Quando o veículo muda de um raio de giro para outro, o gabarito em barras pode ser utilizado para formar uma trajetória composta tendoos centros das curvas, 01 e 02, alinhados na radial a partir do ponto de combinação, p, como apresentado na Figura 27. A transição datrajetória interna, f, para g, está localizada graficamente utilizando uma distância igual de aproximadamente duas vezes a distância entreeixos. A frente é localizada similarmente.(Figura 26)(Figura 27)

    Nas técnicas de manobra para as posições de parada descritas anteriormente, se aplicam basicamente a reversão da operação, inclusivetrajetória em sentido contrário (marcha à ré). Na Figura 29, o veículo é apresentado apoiado de uma posição de parada para outra e,então, prosseguindo adiante.O deslocamento da metade da distância entre eixos do veículo, nas posições j e k, é aplicado como antes para fornecer ajuste damanobra no início e fim do giro. A trajetória básica é formada pela utilização do gabarito em barras numa direção em sentido contrárioentre as posições ajustadas do veículo parado. Neste caso, o gabarito é utilizado ao lado oposto à volta no sentido horário, a roda externae as transições projetadas são desenvolvidas de forma similar àquelas anteriormente demonstradas. Prosseguindo adiante da posição k,

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    uma trajetória apresenta uma partida direta e outra uma trajetória em curva à direita. O mesmo veículo deslocado na posição k é utilizadopara ambas manobras. A trajetória da curva está descrita pelo gabarito em barras pelo lado frontal.Onde o veículo estava em movimento, na medida em que se aproxima de uma situação de parada, o veículo deixa uma posição deparada e continua em movimento, os gabaritos de veículo em curva padrão previamente apresentados devem ser aplicados, se possível,e as trajetórias resultantes combinadas com aquelas formadas pelo gabarito de raio em barras. Um exemplo disto é indicado pelatrajetória i na Figura 28, em que valores selecionados previamente Rt de 13 e 18 metros são utilizados.(Figura 28)Quando outros raios de giro são necessários para aqueles especialmente maiores que 18 metros, a trajetória completa pode ser produzida pelo gabarito em barras.Isto é realizado numa forma usual, com as trajetórias de transição para o começo e o fim do giro anexados à parte circular da trajetóriaem curva. Para a trajetória interna, sendo h na Figura 27, as pistas de giro circulares externas e internas são estendidas para a posiçãotangente do veículo iniciando o giro e a trajetória de rodas internas e transacionadas graficamente de acordo com o processo edimensões esboçadas na figura.Para a trajetória externa, como na Figura 29, a transição no fim da curva (inserção no gabarito em barras) é combinada e adequada paraas pistas de giro circulares determinada pela rotação normal em barras. A transição externa, fornecida como uma inserção no gabarito embarras para raios de curvas de 13, 20 e 40 metros está designada para ser combinada com radial das trajetórias circulares. Asextremidades de transição estão dispostas para permitir interpolação de qualquer raio de giro de cerca de 50 metros ou menos. A aplicação dos gabaritos (em barras) de raio especial para um problema típico é ilustrada na Figura 30. As movimentações diversas deônibus são testadas no projeto de um terminal de ônibus. As trajetórias indicadas para entrar, sair e realizar manobras internas dosveículos são a da forma descrita na utilização dos gabaritos em barras em conjunto com a Figura 22 – 29.Design Vehicles and Turning RadiiDownload do Gabarito de GiroREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1- Canadá. Roads and Transportation Association.

    Uniform traffic control devices for Canadá.Metric edition. 3. Ed. Ottawa, RTAC, 1972. 2- Transpotation Design TechniquesTurning Vehicle templates; a transportationDesign aid. Evanston, 199

    http://brazhuman.com/images/artigos/Donwload/GabaritosVeiculos1_500.zip