ica 100-4 regras e procedimentos especiais de tráfego aéreo para helicópteros

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TRÁFEGO AÉREO ICA 100-4 REGRAS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE TRÁFEGO AÉREO PARA HELICÓPTEROS 2014

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  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    TRFEGO AREO

    ICA 100-4

    REGRAS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE TRFEGO AREO PARA HELICPTEROS

    2014

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    TRFEGO AREO

    ICA 100-4

    REGRAS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE TRFEGO AREO PARA HELICPTEROS

    2014

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA No 53/SDOP, DE 1 DE JULHO DE 2014.

    Aprova a reedio da ICA 100-4, Instruo sobre Regras e Procedimentos Especiais de Trfego Areo para Helicpteros.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuies que lhe confere o art. 1o, inciso III, alnea f, da Portaria DECEA no 1-T/DGCEA, de 2 de janeiro de 2014, resolve:

    Art. 1o Aprovar a reedio da ICA 100-4 "Regras e Procedimentos Especiais de Trfego Areo para Helicpteros", que com esta baixa.

    Art. 2o Esta Instruo entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3o Revoga-se a Portaria DECEA no 26/SDOP, de 29 de abril de 2009, publicada no Boletim do Comando da Aeronutica no 086, de 13 de maio de 2009.

    Brig Ar GUSTAVO ADOLFO CAMARGO DE OLIVEIRA Chefe do SDOP

    (Publicado no BCA no 128, de 10 de julho de 2014)

  • ICA 100-4/2014

    SUMRIO

    1 DISPOSIES PRELIMINARES ..................................................................................... 7

    1.1 FINALIDADE ..................................................................................................................... 7

    1.2 MBITO .............................................................................................................................. 7

    1.3 DEFINIES ...................................................................................................................... 7

    1.4 ABREVIATURAS .............................................................................................................. 8

    2 REGRAS E PROCEDIMENTOS GERAIS ..................................................................... 10

    2.1 OBEDINCIA A REGRAS E PROCEDIMENTOS ......................................................... 10

    2.2 ESTEIRA DE TURBULNCIA ........................................................................................ 10

    2.3 TXI .................................................................................................................................. 10

    2.4 POUSO E DECOLAGEM ................................................................................................. 10

    3 REGRAS DE VOO VISUAL ............................................................................................. 12

    3.1 CRITRIOS GERAIS ....................................................................................................... 12

    3.2 ALTURAS MNIMAS PARA VOO VFR ......................................................................... 12

    3.3 MNIMOS METEOROLGICOS .................................................................................... 13

    3.4 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO VFR....................................................... 13

    4 REGRAS DE VOO POR INSTRUMENTOS .................................................................. 15

    4.1 CRITRIOS GERAIS ........................................................................................................ 15

    4.2 MNIMOS METEOROLGICOS .................................................................................... 15

    4.3 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO IFR ......................................................... 15

    5 PROCEDIMENTOS DE TRFEGO AREO ................................................................ 17

    5.1 PROCEDIMENTOS EM LOCAIS PROVIDOS DE TWR ................................................ 17

    5.2 PROCEDIMENTOS EM LOCAIS DESPROVIDOS DE TORRE DE CONTROLE ........ 19

    5.3 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ...................................................................................... 19

    5.4 ROTA ESPECIAL DE HELICPTERO (REH) ................................................................ 20

    6 OPERAO EM PLATAFORMAS MARTIMAS ....................................................... 21

    6.1 CRITRIOS GERAIS ....................................................................................................... 21

    6.2 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO IFR ........................................................ 21

    7 FRASEOLOGIA ................................................................................................................. 23

    7.1 GENERALIDADES ........................................................................................................... 23

    7.2 FRASEOLOGIA GERAL ................................................................................................. 23

    8 DISPOSIES FINAIS ..................................................................................................... 25

    REFERNCIAS ................................................................................................................. 26

  • ICA 100-4/2014

    1 DISPOSIES PRELIMINARES

    1.1 FINALIDADE

    A presente Instruo tem por finalidade estabelecer regras e procedimentos especiais de trfego areo para a operao de helicpteros.

    1.2 MBITO

    As regras e procedimentos aqui descritos, de observncia obrigatria, aplicam-se aos helicpteros que utilizam o espao areo sob jurisdio do Brasil e aos rgos ATS do SISCEAB.

    1.3 DEFINIES

    1.3.1 AERDROMO

    rea definida sobre a terra ou gua destinada chegada, partida e movimentao de aeronaves.

    NOTA: Para efeito desta publicao, a expresso aerdromo no inclui os helipontos, os locais no homologados ou registrados para pouso e decolagem de helicpteros, bem como as reas de pouso eventual dessas aeronaves.

    1.3.2 REA DE POUSO EVENTUAL

    uma rea selecionada e demarcada para pouso e decolagem de helicptero, possuindo caractersticas fsicas compatveis com aquelas estabelecidas pela ANAC para helipontos normais, que pode ser usada, esporadicamente, em condies VMC, por helicptero em operaes areas policiais ou de defesa civil, de socorro mdico, de inspees de linhas de transmisso eltrica ou de dutos transportando lquidos ou gases etc.

    1.3.3 DESLOCAMENTO AREO

    Movimento de helicptero sobre a superfcie de um aerdromo, permanecendo abaixo de 100 ps e com velocidade relativa ao solo superior a 37 km/h (20 kt).

    1.3.4 EFEITO DO SOLO

    Situao de aumento de desempenho (sustentao) devido interferncia da superfcie com o padro do fluxo de ar oriundo do sistema de rotor, quando um helicptero est operando perto do solo.

    NOTA: Para a maioria dos helicpteros, a eficcia do rotor aumentada pelo efeito do solo at uma altura de cerca de um dimetro de rotor.

    1.3.5 HELIPONTOS

    Consideram-se os aerdromos destinados exclusivamente a helicpteros.

    NOTA: Para efeito desta publicao, a expresso heliponto no inclui os locais no homologados ou registrados para pouso e decolagem de helicpteros, bem como as reas de pouso eventual dessas aeronaves.

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    1.3.6 NAVEGAO DE REA

    Mtodo de navegao que permite a operao de aeronaves em qualquer trajetria de voo desejada dentro da cobertura de auxlios navegao, ou dentro dos limites das possibilidades dos equipamentos autnomos de navegao, ou de uma combinao de ambos.

    1.3.7 PISTA DE TXI ACIMA DO SOLO

    Trajetria definida na superfcie para o taxiamento areo de helicpteros, realizado pouco acima da superfcie.

    NOTA: Uma pista de txi acima do solo destina-se ao movimento de um helicptero acima da superfcie, a uma altura normalmente correspondente ao efeito do solo e a uma velocidade relativa ao solo inferior a 37 km/h (20 ns).

    1.3.8 PISTA DE TXI DE HELICPTEROS

    Pista de taxiamento no solo utilizada exclusivamente por helicpteros.

    NOTA: Uma pista de txi de helicpteros destina-se ao movimento na superfcie de um helicptero provido de rodas, movido pela sua prpria potncia.

    1.3.9 POSIO DE ESTACIONAMENTO DE HELICPTERO

    Uma posio de estacionamento de aeronave adequada para o posicionamento de um helicptero e onde operaes de taxiamento areo so permitidas para o toque e elevao inicial de um helicptero.

    1.3.10 ROTA DE DESLOCAMENTO AREO

    Trajetria definida na superfcie, estabelecida para o deslocamento areo de helicpteros no aerdromo.

    NOTA: Uma rota de deslocamento areo destina-se ao movimento de um helicptero acima da superfcie, normalmente em alturas no superiores a 30 m (100 ps) acima do nvel do solo e em velocidades relativas ao solo superiores a 37 km/h (20 ns).

    1.3.11 TAXIAMENTO AREO

    Movimento de um helicptero sobre a superfcie de um aerdromo, em uma velocidade referente ao solo, normalmente, menor do que 37 km/h (20 kt) e com efeito do solo.

    NOTA: A altura real pode variar, pois alguns helicpteros podem requerer taxiamento areo acima de 8 m (25 ps) AGL para reduzir a turbulncia devido ao efeito do solo ou prover espao livre para as cargas suspensas.

    1.4 ABREVIATURAS

    ACC Centro de Controle de rea

    AGL Acima do Nvel do Solo

    ANAC Agncia Nacional de Aviao Civil

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    ATC Controle de Trfego Areo

    ATS Servio de Trfego Areo

    ATZ Zona de Trfego de Aerdromo

    CTR Zona de Controle

    DA Altitude de Deciso

    DECEA Departamento de Controle do Espao Areo

    HEL Helicptero

    ICA Instruo do Comando da Aeronutica

    IFR Regras de Voo por Instrumentos

    KT Ns (unidade de velocidade)

    LDG Pouso

    PAR Radar de Aproximao de Preciso

    RCC Centro de Coordenao de Salvamento

    REH Rota Especial de Helicptero

    SAR Busca e Salvamento

    SISCEAB Sistema de Controle do Espao Areo Brasileiro

    TMA rea de Controle Terminal

    TWR Torre de Controle

    VFR Regras de Voo Visual

    VHF Frequncia Muito Alta

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    2 REGRAS E PROCEDIMENTOS GERAIS

    2.1 OBEDINCIA A REGRAS E PROCEDIMENTOS

    2.1.1 Exceto quando disposto de outra forma nesta publicao, a operao de helicpteros, em voo ou em manobras na superfcie, dever ser realizada em obedincia s regras e aos procedimentos previstos nas demais legislaes em vigor aplicados s aeronaves em geral.

    2.1.2 Adicionalmente, a operao de helicpteros civis dever ser realizada em observncia ao disposto nas regulamentaes emitidas pela ANAC.

    2.2 ESTEIRA DE TURBULNCIA

    2.2.1 Helicpteros em operao de planeio (deslocamento areo) ou de taxiamento areo devem permanecer distantes de aeronaves classificadas como leves.

    NOTA: Helicpteros produzem vrtices que causam turbulncia quando em voo, e h algumas evidncias de que, por quilograma de massa bruta, tais vrtices so mais intensos do que aqueles produzidos pelas aeronaves de asa fixa.

    2.3 TXI

    2.3.1 Em qualquer caso, o movimento do helicptero no poder colocar em risco a segurana de outras aeronaves, pessoas, veculos e instalaes.

    2.3.2 O txi de helicptero no , normalmente, obrigatrio; quando necessrias, as operaes de txi podero ser realizadas sobre ou nas pistas de txi do aerdromo ou, ainda, sobre outras reas especficas previstas nesta publicao.

    2.3.3 Os helicpteros devero evitar o sobrevoo em outras aeronaves, veculos e pessoas durante as operaes de deslocamento areo.

    2.3.4 O piloto em comando dever evitar a operao de taxiamento areo se for provvel que o fluxo de ar oriundo do sistema de rotor possa causar danos s aeronaves estacionadas ou possa suspender partculas do solo (neve, areia etc.) que resultem no obscurecimento da visibilidade.

    2.4 POUSO E DECOLAGEM

    2.4.1 As operaes de pouso e decolagem devero seguir trajetrias sobre superfcies livres de obstculos.

    2.4.2 O helicptero no dever sobrevoar outras aeronaves, pessoas, edificaes ou veculos at uma altura e/ou velocidade de segurana em funo do tipo do mesmo.

    2.4.3 Os pousos e decolagens de helicpteros podem ser realizados em/de helipontos, pistas de pouso, pistas de txi, pontos de estacionamento ou outras reas, de acordo com as regras e os procedimentos constantes nesta publicao.

    2.4.4 O piloto em comando dever manter-se atento separao de obstculos, principalmente quando decolando ou pousando de/em locais no homologados ou registrados para pousos e

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    decolagens de helicpteros, bem como de/em pontos no aerdromo que no tenham sido designados, primariamente, para a decolagem ou o pouso dessas aeronaves.

    2.4.5 LOCAL NO HOMOLOGADO OU REGISTRADO

    2.4.5.1 O pouso e/ou a decolagem em/de locais no homologados ou registrados podem ser realizados, como operao ocasional, sob total responsabilidade do operador e/ou do piloto em comando da aeronave, conforme aplicvel, desde que sejam satisfeitas as condies estabelecidas pela ANAC.

    2.4.5.2 As operaes de pouso e decolagem em rea no homologada ou registrada, a fim de atender a eventos programados, tais como festas populares, festivais, shows, competies esportivas, filmagem etc., somente sero realizadas mediante o atendimento s condies estabelecidas pela ANAC e a prvia autorizao do rgo regional do SISCEAB envolvido.

    2.4.5.3 O rgo ATS contatado durante o pouso/decolagem de helicptero em/de local no homologado ou registrado considerar que j foram satisfeitas as condies estabelecidas pela ANAC para tal operao.

    NOTA: A autorizao expedida pelos rgos regionais do SISCEAB tem como finalidade exclusiva garantir a coordenao e o controle do trfego areo, bem como a segurana de voo, no estando implcita qualquer autorizao para a realizao da atividade tcnica especfica da operao.

    2.4.6 REAS DE POUSO EVENTUAL

    2.4.6.1 Nenhum helicptero poder operar em uma rea de pouso eventual, a menos que essa operao:

    a) atenda s exigncias dispostas nas regulamentaes emitidas pela ANAC; e

    b) seja conduzida em contato rdio bilateral com o rgo ATC correspondente, caso o voo esteja sujeito ao servio de controle de trfego areo.

    2.4.6.2 O rgo ATS contatado durante o pouso/decolagem de helicptero em/de reas de pouso eventual considerar que j foram satisfeitas s exigncias dispostas nas regulamentaes emitidas pela ANAC para tal operao.

    2.4.7 SEGURANA DAS OPERAES AREAS

    2.4.7.1 Os voos de helicpteros devem ser planejados com critrio. de fundamental importncia o conhecimento sobre a localizao das reas Proibidas, Perigosas e Restritas e seus significados. Outras reas sensveis, mesmo que no estejam classificadas nessas categorias, tais como refinarias, plataformas de explorao de petrleo, depsitos de combustvel e reas militares, no devem ser sobrevoadas sem a prvia autorizao das autoridades competentes.

    2.4.7.2 Quando necessrio, a circulao e os procedimentos de helicpteros envolvidos em voos panormicos, de filmagens, agrcolas etc. sero estabelecidos em legislao especfica.

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    3 REGRAS DE VOO VISUAL

    3.1 CRITRIOS GERAIS

    3.1.1 Dentro de espao areo controlado, o voo VFR de helicptero realizar-se- somente quando, simultnea e continuamente, puderem ser cumpridas as seguintes condies:

    a) manter-se em condies de visibilidade de voo iguais ou superiores a 3000 m;

    b) permanecer, no mnimo, a 1500 m horizontalmente e 500 ps verticalmente de nuvens ou qualquer outra formao meteorolgica de opacidade equivalente; e

    c) manter referncia com solo ou gua, de modo que as formaes meteorolgicas, abaixo do nvel de voo, no obstruam mais da metade da rea de viso do piloto.

    3.1.2 Fora do espao areo controlado, acima de 3000 ps de altitude ou 1000 ps de altura sobre o terreno, o que resultar maior, o voo VFR de helicptero realizar-se- somente quando, simultnea e continuamente, puderem ser cumpridas as seguintes condies:

    a) manter-se em condies de visibilidade de voo iguais ou superiores a 3000 m;

    b) permanecer, no mnimo, a 1500 m horizontalmente e 500 ps verticalmente de nuvens ou qualquer outra formao meteorolgica de opacidade equivalente; e

    c) manter referncia com solo ou gua, de modo que as formaes meteorolgicas, abaixo do nvel de voo, no obstruam mais da metade da rea de viso do piloto.

    3.1.3 Fora do espao areo controlado, abaixo de 3000 ps de altitude ou 1000 ps de altura sobre o terreno, o que resultar maior, o voo VFR de helicptero realizar-se- somente quando, simultnea e continuamente, puderem ser cumpridas as seguintes condies:

    a) manter-se em condies de visibilidade de voo iguais ou superiores a 1000 m, desde que a velocidade de voo seja suficiente para ser visto e evitado o trfego ou qualquer obstculo com tempo suficiente para se prevenir uma coliso; e

    b) permanecer afastado de nuvens e manter referncia com solo ou gua.

    3.2 ALTURAS MNIMAS PARA VOO VFR

    3.2.1 Exceto em operaes de pouso e decolagem, ou quando autorizado pelo rgo regional do SISCEAB com jurisdio sobre a rea em que seja pretendida a operao, o voo VFR de helicptero no se efetuar sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupo de pessoas ao ar livre, em altura inferior a 500 ps acima do mais alto obstculo existente em um raio de 600 m em torno da aeronave.

    3.2.2 Em lugares no citados em 3.2.1, o voo no se realizar em altura inferior quela que lhe permita, em caso de emergncia, pousar com segurana e sem perigo para pessoas ou propriedades na superfcie.

    NOTA: Essa altura deve ser de, no mnimo, 200 ps.

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    3.2.3 Com vistas a atender a operaes especiais de helicpteros, tais como voos panormicos, de filmagem, de inspeo de redes eltricas etc., podero ser autorizados voos VFR, abaixo da altura mnima especificada em 3.2.1, mediante autorizao do rgo regional do SISCEAB com jurisdio na rea em que seja pretendida a operao.

    NOTA: As autorizaes expedidas pelo rgo regional do SISCEAB, citadas nos itens 3.2.1 e 3.2.3, tm como finalidade exclusiva garantir a coordenao e o controle do trfego areo e a segurana de voo, no estando implcita qualquer autorizao para a realizao da atividade tcnica especfica da operao.

    3.2.4 Exceto quando expressamente solicitado por autoridade governamental competente, ser proibido o sobrevoo de estabelecimentos penais por helicpteros em altura inferior a 300 metros (1000 ps), tendo como referncia a estrutura mais elevada da parte edificada.

    NOTA: rea sujeita ao policial.

    3.3 MNIMOS METEOROLGICOS

    Os mnimos meteorolgicos predominantes nos aerdromos ou helipontos envolvidos devero ser iguais ou superiores aos valores especificados nos subitens a seguir.

    3.3.1 DURANTE O DIA

    a) TETO: 600 ps; e

    b) VISIBILIDADE: 1500 m.

    3.3.2 DURANTE A NOITE

    a) TETO: 1000 ps; e

    b) VISIBILIDADE: 3000 m.

    3.4 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO VFR

    3.4.1 PERODO DIURNO

    3.4.1.1 Os aerdromos ou helipontos de partida, destino e alternativa devero estar registrados ou homologados para operaes VFR.

    3.4.1.2 As condies meteorolgicas predominantes nos aerdromos ou helipontos de partida, destino e alternativa devero ser iguais ou superiores aos mnimos estabelecidos para operaes VFR de helicpteros.

    3.4.2 PERODO NOTURNO

    3.4.2.1 Alm das condies prescritas em 3.4.1:

    a) o piloto dever possuir habilitao para voo IFR;

    b) o helicptero dever estar homologado para voo IFR;

    c) os aerdromos ou helipontos de partida, destino e alternativa devero dispor de:

    - balizamento luminoso das pistas ou reas de pouso em funcionamento;

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    - farol de aerdromo ou farol de heliponto em funcionamento;

    - indicador de direo de vento iluminado ou rgo ATS em operao; e

    d) o helicptero dever dispor de transceptor VHF em funcionamento para estabelecer comunicaes bilaterais com os rgos ATS apropriados.

    3.4.2.2 No se aplicaro ao voo VFR noturno as exigncias contidas nas alneas a e b do item 3.4.2.1, quando realizado inteiramente em ATZ, CTR ou TMA, incluindo as projees dos seus limites laterais, ou ainda, na inexistncia desses espaos areos, quando realizado dentro de um raio de 50 Km (27 NM) do aerdromo ou heliponto de partida.

    3.4.2.3 Quando se tratar de heliponto pblico, o rgo regional do SISCEAB poder dispensar a exigncia do farol de aerdromo ou de heliponto, disposta em 3.4.2.1, aps parecer operacional, desde que no:

    - seja necessria orientao visual de longo alcance ou se essa no for proporcionada por outro meio visual; ou

    - haja excesso de luzes nas proximidades que possam confundir a identificao do heliponto.

    3.4.2.4 No caso de heliponto privado, a exigncia do farol de heliponto, disposta em 3.4.2.1, fica a critrio de seu proprietrio, visto que de sua inteira responsabilidade a operao do mesmo.

  • ICA 100-4/2014 15/26

    4 REGRAS DE VOO POR INSTRUMENTOS

    4.1 CRITRIOS GERAIS

    4.1.1 A aproximao IFR de helicptero ser conduzida de acordo com os procedimentos de aproximao por instrumentos estabelecidos para aeronave categoria A.

    4.1.2 Excetua-se do item anterior a aproximao realizada em aerdromo ou heliponto que disponha de procedimento de aproximao especfico para helicpteros (HEL ONLY), a qual ser conduzida de acordo com tal procedimento.

    4.2 MNIMOS METEOROLGICOS

    4.2.1 O procedimento de aproximao por instrumentos categoria A, quando executado por helicptero, ter as redues nos seus mnimos descritas nos subitens a seguir.

    4.2.1.1 Nos procedimentos de aproximao IFR de no preciso

    - VISIBILIDADE: 50% da estabelecida.

    4.2.1.2 Nos procedimentos de aproximao ILS CAT I e PAR

    - DA: 100 ps abaixo da estabelecida;

    - TETO: 100 ps abaixo do estabelecido; e

    - VISIBILIDADE: 50% da estabelecida.

    4.3 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO IFR

    4.3.1 PERODO DIURNO

    4.3.1.1 Os aerdromos ou helipontos de partida, destino e alternativa devero estar homologados ou registrados para operao IFR diurna.

    4.3.1.2 As condies meteorolgicas predominantes nos aerdromos ou helipontos de partida, destino e alternativa devero ser iguais ou superiores aos mnimos estabelecidos para operao IFR diurna, de acordo com os procedimentos de aproximao por instrumentos especficos para helicpteros, quando publicados ou, na inexistncia, de acordo com os procedimentos de aproximao por instrumentos estabelecidos para aeronave categoria A, com as redues citadas em 4.2.1.

    4.3.1.3 Em determinados aerdromos, poder ser utilizado o mnimo de decolagem IFR inferior ao disposto em 4.3.1.2, desde que tal procedimento esteja previsto em Publicao de Informao Aeronutica pertinente e que sejam cumpridas as exigncias estabelecidas na citada publicao.

    4.3.1.4 O helicptero dever estar em condies de estabelecer e manter comunicao bilateral com os rgos ATS responsveis pelos aerdromos ou helipontos de partida, destino e alternativa, bem como pelos espaos areos que forem sobrevoados.

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    4.3.2 PERODO NOTURNO

    4.3.2.1 O aerdromo ou heliponto de partida dever estar homologado ou registrado para operao IFR noturna; caso contrrio, o voo dever ser iniciado no perodo diurno, atendidas as exigncias para o voo IFR diurno.

    4.3.2.2 Os aerdromos ou helipontos de destino e de alternativa devero estar homologados ou registrados para operao IFR noturna; caso a hora estimada de chegada ao destino ocorra no perodo diurno, bastar que esse aerdromo ou heliponto esteja homologado ou registrado para operao IFR diurna; idntico critrio se aplicar alternativa, se a hora estimada sobre esta (via aerdromo ou heliponto de destino ou ponto de desvio) ocorrer no perodo diurno.

    4.3.2.3 As condies meteorolgicas predominantes nos aerdromos ou helipontos de partida, destino e alternativa devero ser iguais ou superiores aos mnimos estabelecidos para operao IFR noturna, de acordo com os procedimentos de aproximao por instrumentos especficos para helicpteros, quando publicados ou, na inexistncia, de acordo com os procedimentos de aproximao por instrumentos estabelecidos para aeronaves categoria A, com as redues previstas em 4.2.1.

    4.3.2.4 Em determinados aerdromos, poder ser utilizado o mnimo de decolagem IFR inferior ao disposto em 4.3.2.3, desde que tal procedimento esteja previsto em Publicao de Informao Aeronutica pertinente e que sejam cumpridas as exigncias estabelecidas na citada publicao.

    4.3.2.5 O helicptero dever estar em condies de estabelecer e manter comunicao bilateral com os rgos ATS responsveis pelos aerdromos ou helipontos de partida, destino e alternativa, bem como pelos espaos areos que forem sobrevoados.

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    5 PROCEDIMENTOS DE TRFEGO AREO

    5.1 PROCEDIMENTOS EM LOCAIS PROVIDOS DE TWR

    5.1.1 Se a decolagem ou o pouso ocorrer fora da rea de manobras, fora do campo de viso da TWR ou se esse rgo no tiver uma viso adequada dessa rea (ex.: rea pouco iluminada noite) ou, ainda, fora do aerdromo, o controlador de trfego areo contatado dever utilizar a fraseologia respectiva para cada situao mencionada, descrita no captulo 7 desta publicao.

    5.1.2 Quando o helicptero solicitar ou necessitar seguir em baixa velocidade sobre a superfcie, normalmente a menos de 37 km/h (20 kt) e com o efeito do solo, poder ser autorizado o taxiamento areo pelas pistas de txi.

    5.1.3 Quando o helicptero solicitar ou necessitar seguir sobre a superfcie de um aerdromo, permanecendo abaixo de 100 ps e com velocidade relativa ao solo superior a 37 km/h (20 kt), poder ser autorizado o deslocamento areo pelas rotas de deslocamento areo.

    5.1.4 OPERAO DE POUSO E DECOLAGEM

    5.1.4.1 A operao de helicptero em pistas de pouso e decolagem de aerdromo poder ser autorizada a pedido do piloto em comando e, quando necessrio, estar definida em procedimentos especiais de trfego areo, conforme previsto em 5.3.

    NOTA: Na medida do possvel, os helicpteros sero instrudos a evitar as trajetrias das demais aeronaves, visando eliminar possveis atrasos no fluxo de trfego areo do aerdromo.

    5.1.4.2 Com a finalidade de aumentar a fluidez do trfego, aps consulta ao piloto, a TWR poder autorizar operaes de pouso/decolagem em/de helipontos, pistas de txi ou pontos de estacionamento.

    5.1.5 SEPARAO NA DECOLAGEM E/OU POUSO

    Um helicptero ser autorizado a decolar ou pousar em um ponto ou rea de pouso e decolagem, que no uma pista de pouso e decolagem, quando o helicptero que estiver decolando ou pousando a sua frente houver abandonado a rea de pouso e decolagem, conforme figuras 1, 2, 3 e 4.

    Figura 1 Decolagens consecutivas de helicpteros

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    Figura 2 Decolagem, aps o pouso e o txi de outro helicptero

    Figura 3 Pouso aps o pouso e o txi de outro helicptero

    Figura 4 Decolagem seguida do pouso de outro helicptero

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    5.1.6 SEPARAO ENTRE POUSO E DECOLAGEM SIMULTNEA

    Os pousos ou decolagens simultneas envolvendo dois helicpteros somente podero ser autorizados se:

    a) as trajetrias de voo no forem conflitantes;

    b) os pontos de pouso ou decolagem usados pelos dois helicpteros estiverem afastados lateralmente de, pelo menos, 60 metros; e

    c) os helicpteros forem instrudos a manter-se afastados, pelo menos, 60 metros entre si.

    Figura 5 Pousos ou decolagens simultneas de helicpteros

    5.2 PROCEDIMENTOS EM LOCAIS DESPROVIDOS DE TORRE DE CONTROLE

    Nos locais desprovidos de TWR, responsabilidade do piloto em comando executar os procedimentos de trfego para aproximao, pouso e decolagem, com segurana, devendo:

    a) evitar aproximaes e decolagens em proas convergentes com os eixos das pistas de pouso e decolagem;

    b) executar o circuito de trfego padro para aeronaves em geral, altura de 500 (quinhentos) ps, curvas esquerda ou direita em funo de posio do ponto ou rea de pouso, no sendo permitido o cruzamento de trajetrias de aproximao final das pistas de pouso e decolagem;

    c) executar o circuito de trfego padro, conforme mencionado acima, tambm para pontos ou reas de pouso e decolagem isolados; e

    d) evitar permanecer na pista ou na rea de pouso e decolagem por um tempo maior que o necessrio para pousar ou decolar.

    NOTA: No se aplicam os procedimentos descritos em b e c acima nos locais em que os helipontos possuam trajetrias de aproximao e pouso especficas.

    5.3 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

    5.3.1 Nos locais onde a operao de helicpteros parte efetiva do movimento dirio do aerdromo e em outros locais onde a intensidade do trfego o exigir, o rgo ATC dever

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    estabelecer procedimentos especficos de trfego que agilizem e possibilitem as operaes com segurana, atravs de entendimento com os operadores de helicpteros.

    5.3.2 Na elaborao desses procedimentos devero ser empregadas trajetrias que conduzam os helicpteros para posies que permitam aproximaes diretas e sadas com proa compatvel com a rota de voo.

    NOTA: Os procedimentos especiais sero executados quando a intensidade do trfego ou critrios de segurana assim o exigirem.

    5.4 ROTA ESPECIAL DE HELICPTERO (REH)

    5.4.1 Em funo do volume e da complexidade do trfego, o DECEA determinar a implantao de REH, a fim de disciplinar a circulao de helicpteros dentro de uma CTR/TMA.

    NOTA: A REH implantada ser inserida nas publicaes de informaes aeronuticas correspondentes.

    5.4.2 Quando houver REH implantada na CTR/TMA, os voos de helicpteros, em princpio, devero ser realizados dentro dessas rotas, utilizando os nveis de voo ou altitudes estabelecidos de acordo com o sentido do voo.

    5.4.3 O helicptero em voo na REH dever ter sempre sua direita os pontos de referncia dessa rota, exceto quando for previsto de outra forma em Publicao de Informao Aeronutica especfica.

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    6 OPERAO EM PLATAFORMAS MARTIMAS

    6.1 CRITRIOS GERAIS

    6.1.1 Exceto quando autorizado de outra forma pelo DECEA, compulsria a apresentao de Plano de Voo Completo, quando o voo for realizado entre o continente e as plataformas e vice-versa.

    6.1.2 As operaes de helicpteros em voo sobre o mar, com destino s plataformas martimas, somente sero autorizadas se essas estiverem dentro da rea de cobertura de auxlio homologado pelo DECEA e/ou as aeronaves tenham capacidade de empregar navegao de rea.

    6.1.3 Na realizao do voo, conforme 6.1.2, alm dos equipamentos de navegao compatveis, necessrio que o helicptero possa, a qualquer momento, durante o voo, estabelecer comunicao direta, ou atravs de uma Estao de Telecomunicaes Aeronuticas, com o rgo ATC responsvel pelo espao areo sobrevoado.

    6.1.4 compulsrio o encaminhamento de mensagem de pouso nos helipontos situados em plataformas martimas ao rgo ATS responsvel pelo espao areo a ser voado ou ao rgo ATS de origem do voo.

    6.1.5 A exigncia estabelecida em 6.1.4, de responsabilidade do piloto em comando do helicptero, poder ser atendida tambm por meio do encaminhamento da mensagem de pouso pelo Radioperador da Plataforma Martima correspondente, quando o heliponto de destino for desprovido de rgo ATS.

    6.1.6 Em heliponto situado em plataforma martima, somente permitida a operao entre o pr e o nascer do sol para helicptero em misso/treinamento de transporte de enfermos ou feridos graves, desde que atendidos os requisitos estabelecidos em 3.4.2, para voo VFR, ou 4.3.2, para voo IFR.

    NOTA: As misses de treinamento mencionadas neste item devem seguir as disposies da ANAC sobre o assunto.

    6.1.7 Nos casos de risco iminente ou real que possam acarretar perigo de vidas humanas, o responsvel pela plataforma dever acionar o rgo de coordenao SAR adequado (Centro de Coordenao de Salvamento Aeronutico ou Martimo).

    6.2 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO IFR

    6.2.1 As operaes IFR de helicpteros nas plataformas martimas estaro condicionadas, adicionalmente, aos seguintes requisitos:

    a) o heliponto da plataforma martima dever ser homologado para operaes IFR; e

    b) as condies meteorolgicas predominantes no heliponto da plataforma martima devero ser iguais ou superiores aos mnimos indicados nos procedimentos de aproximao por instrumentos da respectiva plataforma.

    6.2.2 Caso o heliponto de plataforma martima no esteja homologado para operaes IFR, quando partindo do continente, o aerdromo ou heliponto de destino poder ser o prprio

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    aerdromo ou heliponto de partida, devendo constar no item 18 do Plano de Voo a inteno de pouso, segundo as VFR, no heliponto da plataforma.

    Ex.: RMK/LDG (NOME ou INDICATIVO da Plataforma), CASO VFR

    6.2.3 Para os voos IFR das plataformas para o continente, a alternativa dever ser um aerdromo ou heliponto situado no continente.

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    7 FRASEOLOGIA

    7.1 GENERALIDADES

    7.1.1 A expresso txi ser utilizada para o movimento do helicptero na superfcie do aerdromo, via pistas de txi ou outras trajetrias previstas. Tal expresso usada, primariamente, para helicpteros equipados com rodas ou em resposta a uma solicitao do piloto. Esse tipo de procedimento dever ser utilizado, preferencialmente, pelos helicpteros sempre que for necessrio minimizar os efeitos de turbulncia causados pelos mesmos.

    7.1.2 A expresso taxiamento areo ser usada para o movimento de helicptero em baixa velocidade sobre a superfcie do aerdromo, normalmente a menos de 37 km/h (20 kt) e com o efeito do solo.

    7.1.3 A expresso deslocamento areo ser usada para o movimento de helicptero sobre a superfcie do aerdromo e em rota de deslocamento areo, quando as operaes de solo e as condies assim o permitirem. Nessa situao, os helicpteros permanecem abaixo de 100 ps e com velocidade relativa ao solo superior a 37 km/h (20 kt).

    7.2 FRASEOLOGIA GERAL

    NOTA 1: Os exemplos a seguir so apresentados nos idiomas portugus, na primeira coluna, e ingls na segunda coluna.

    NOTA 2: O smbolo * dos exemplos a seguir representa uma mensagem transmitida pelo piloto.

    7.2.1 SOLICITAO DE TAXIAMENTO AREO

    * PT HAL, solicito taxiamento areo do hangar principal para o ptio nmero 5.

    *PT HAL, request air-taxiing from main hangar to apron number 5.

    PT HAL, autorizado taxiamento areo via taxiway B para o ptio nmero 5. Cautela devido aos homens trabalhando prximo a taxiway B.

    PT HAL, air-taxi approved via B taxiway to apron number 5. Caution, personnel working near taxiway B.

    7.2.2 SOLICITAO DE DESLOCAMENTO AREO

    * PT HAX, solicito deslocamento areo para o ptio da PETROBRAS.

    *PT HAX, request air-transiting to PETROBRAS apron.

    PT HAX, autorizado deslocamento areo via rota R para o ptio da PETROBRAS.

    PT HAX, air-transit approved via R route to PETROBRAS apron.

    7.2.3 AUTORIZAO DE DECOLAGEM

    PT YOZ, autorizada decolagem da presente posio (ou da taxiway C, da pista 35L, etc.).

    PT YOZ, cleared for take-off from present position (or from taxiway C, from runway 35L, etc.).

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    7.2.4 AUTORIZAO DE DECOLAGEM/POUSO DE/EM PONTO FORA DA REA DE MANOBRAS DO AERDROMO EM QUE A TWR POSSUA UMA BOA VISO DESSE LOCAL

    * PT YDP, ptio 5, pronto para decolagem, solicito instrues.

    *PT YDP, apron 5, ready for departure, request instructions.

    PT YDP, prossiga a seu critrio, observe veculos a sua direita, reporte para o cruzamento da pista 17R.

    PT YDP, proceed at your discretion, observe vehicles on your right, report for crossing runway 17R.

    * PT HAX, solicito pouso no heliponto Velox. *PT HAX, request landing at Velox helipad. PT HAL, prossiga conforme solicitado, informe no solo.

    PT HAL, proceed as requested, report on the ground.

    7.2.5 AUTORIZAO DE DECOLAGEM/POUSO DE/EM PONTO NO, ADEQUADAMENTE, VISVEL PELA TWR (EX.: REA REMOTA, POUCO ILUMINADA NOITE, FORA DO AERDROMO ETC.)

    * PT HLL, ptio 2, solicito decolagem da presente posio (ou heliponto, estacionamento etc.).

    *PT HLL, apron 2, request taking off from present position (or helipad, apron etc.).

    PT HLL, decolagem por sua conta e risco da presente posio (ou heliponto, estacionamento etc.).

    PT HLL, take-off will be at your own risk from present position (or helipad, apron etc.).

    * PT YOL, solicito pouso no ptio militar. *PT YOL, request landing at military apron. PT YOL, pouso por sua conta e risco no ptio militar informe no solo.

    PT YOL, land will be at your own risk at military apron, report on the ground.

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    8 DISPOSIES FINAIS

    8.1 As sugestes para o contnuo aperfeioamento desta publicao devero ser enviadas por intermdio dos endereos eletrnicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link especfico da publicao.

    8.2 Esta publicao poder ser adquirida, mediante solicitao:

    a) no endereo eletrnico http://www.pame.aer.mil.br/, Publicaes Aeronuticas; ou

    b) nos telefones: (21) 2117-7294, 2117-7295 e 2117-7219 (fax).

    8.3 Os casos no previstos nesta Instruo sero submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do Subdepartamento de Operaes do DECEA.

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    REFERNCIAS

    BRASIL. Comando da Aeronutica. Comando-Geral do Pessoal. Confeco, Controle e Numerao de Publicaes Oficiais do Comando da Aeronutica: NSCA 5-1. [Rio de Janeiro], 2011.

    BRASIL. Comando da Aeronutica. Departamento de Controle do Espao Areo. Regras do Ar. ICA 100-12. [Rio de Janeiro], 2013.

    BRASIL. Comando da Aeronutica. Departamento de Controle do Espao Areo. Servios de Trfego Areo. ICA 100-37. [Rio de Janeiro], 2013.

    ICAO. Annex 2 to the Convention on International Civil Aviation: Rules of the Air. [Montreal]: 10ed., July 2005.

    ICAO. Annex 11 to the Convention on International Civil Aviation: Air Traffic Services: Flight Information Service, Alerting Service. [Montreal]: 13ed., July 2001.

    ICAO. Doc.4444/ATM/501: Air Traffic Management: Procedures for Air Navigation Services. [Montreal]: 15ed., 2007.