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LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, REDAÇÃO E INGLÊS. 3ª Série - Ensino Médio - 2ª ETAPA - PROVA A E B 01/09/2014 1 Colégio Providência Avaliação por Área Linguagem, códigos e suas tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Inglês e Arte 2ª ETAPA Data: 01/09/2014 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO GABARITO A GABARITO B A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 28 29 30 31 32 33 34 35 A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

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LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, REDAÇÃO E INGLÊS. 3ª Série - Ensino Médio - 2ª ETAPA - PROVA A E B – 01/09/2014

1

Colégio Providência – Avaliação por Área

Linguagem, códigos e suas tecnologias:

Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Inglês e Arte

2ª ETAPA – Data: 01/09/2014

3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO

GABARITO A GABARITO B

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LÍNGUA PORTUGUESA

Leia o texto:

Só os roçados da morte

compensam aqui cultivar,

e cultivá-los é fácil;

simples questão de plantar;

não se precisa de limpar;

de adubar nem de regar;

as estiagens e as pragas

fazem-nos mais prosperar;

e dão lucro imediato;

nem é preciso esperar

pela colheita: recebe-se

na hora mesma de semear. (João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina)

QUESTÃO 1

Substituindo-se os dois-pontos por uma conjunção, em "(...) pela colheita: recebe-se (...)",

mantém-se o sentido do texto apenas em "(...) pela colheita,

a) embora se receba (...)".

b) ou se recebe (...)".

c) ainda que se receba (...)".

d) já que se recebe (...)".

QUESTÃO 2

"Mandou-me comprar o presente, mas não O fiz." A palavra em destaque é:

a) artigo

b) pronome átono

c) preposição

d) pronome demonstrativo

Turma:

S É R I E

I

E

Linguagem, Códigos e suas Tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Inglês

Data: 01 / 09 / 2014

NOTA:

Valor: 7,0 Média:4,9

Colégio Providência – Avaliação por Área – Prova A

Professores: Geralda, Lêda, Lilian e Débora

Etapa: 2ª

Aluno(a): no:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 3

Assinale o item em que a classe da palavra destacada está CORRETA.

a) Quem fala em flor não diz TUDO. - pronome indefinido;

b) Quem fala EM flor diz demais. - conjunção;

c) Poeta se torna MUDO. - substantivo;

d) Que mata MAIS do que faca. - pronome indefinido.

QUESTÃO 4

A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo

advérbio são:

a) adjetivo - advérbio - verbo.

b) verbo - interjeição - conjunção.

c) conjunção - numeral - adjetivo.

d) adjetivo - verbo - interjeição.

QUESTÃO 5

Marque a frase em que o termo destacado expressa circunstância de causa:

a) Quase morri de vergonha.

b) Agi com calma.

c) Os mudos falam com as mãos.

d) Apesar do fracasso, ele insistiu.

QUESTÃO 6

Aponte a opção em que muito é pronome indefinido:

a) O soldado amarelo falava muito bem.

b) Havia muito bichinho ruim.

c) Fabiano era muito desconfiado.

d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 7

Em "Tem bocas que murmuram preces...", a sequência morfológica é:

a) verbo-substantivo-pronome relativo-verbo-substantivo.

b) verbo-substantivo-conjunção integrante-verbo-substantivo.

c) verbo-substantivo-conjunção coordenativa-verbo-adjetivo.

d) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verbo-substantivo.

LITERATURA QUESTÃO 8 Infantil O menino ia no mato e a onça comeu ele. Depois o caminhão passou por dentro do corpo do menino e ele foi contar para a mãe. A mãe disse: mas se a onça comeu você, como é que o caminhão passou por dentro do seu corpo? É que o caminhão só passou renteando meu corpo e eu desviei depressa. Olha, mãe, eu só queria inventar uma poesia. Eu não preciso de fazer razão. (Manoel de Barros)

A fala do menino nos versos “É que o caminhão só passou renteando meu corpo e eu desviei depressa” está CORRETAMENTE transformada em discurso indireto em a) Era que o caminhão só passou renteando o corpo dele e ele desviara depressa – disse o

menino. b) O menino disse: É que o caminhão teria passado renteando meu corpo e eu desviara

depressa. c) É que, depressa, ele desviara seu corpo quando o caminhão passou rente ao seu corpo. d) O menino disse que o caminhão só passara renteando seu corpo e ele desviara depressa.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 9 Nina Chico Buarque Nina diz que tem a pele cor de neve E dois olhos negros como o breu Nina diz que, embora nova Por amores já chorou Que nem viúva Mas acabou, esqueceu Nina adora viajar, mas não se atreve Num país distante como o meu Nina diz que fez meu mapa E no céu o meu destino rapta O seu Nina diz que se quiser eu posso ver na tela A cidade, o bairro, a chaminé da casa dela Posso imaginar por dentro a casa A roupa que ela usa, as mechas, a tiara Posso até adivinhar a cara que ela faz Quando me escreve Nina anseia por me conhecer em breve Me levar para a noite de Moscou Sempre que esta valsa toca Fecho os olhos, bebo alguma vodca E vou

Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=nina_2011.htm Acessado em: 02 ago 2011.

Assinale a alternativa que identifica CORRETAMENTE procedimentos discursivos utilizados em relação às vozes dos personagens, no texto Nina. a) A voz de Nina aparece em discurso indireto, mostrando a força do eu lírico, que não só se

expressa diretamente em 1ª pessoa, mas subordina à sua própria fala o conteúdo das intervenções de Nina.

b) A voz do eu lírico se sobrepõe à de Nina, que só intervém por meio de falas entrecortadas em discurso indireto livre.

c) A voz de Nina se mescla à do eu lírico e todas as falas se tornam semelhantes e inexpressivas, mesmo com a projeção da 1ª e da 2ª pessoas do discurso, em falas diretas.

d) As vozes dos personagens estão em discurso direto, criando, no texto, efeitos de vivacidade, verdade e emoção.

Justificativa:

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QUESTÃO 10

Embaixo, o rumor da água pipocando sobre o pedregulho; vaga-lumes retouçando no

escuro. Desci, dei-me com o lugar onde havia estado; tenteei os galhos do sarandi; achei a

pedra onde tinha posto a guaiaca e as armas, corri as mãos por todos os lados, mais pra lá,

mais pra cá...; nada... nada!...

Então, senti frio dentro da alma. . . o meu patrão ia dizer que eu havia roubado!...

roubado... Pois então eu ia lá perder as onças!... Qual! Ladrão, ladrão, é que era!...

E logo uma tenção ruim entrou-me nos miolos: eu devia matar-me, para não sofrer a

vergonha daquela suposição.

É, era o que eu devia fazer: matar-me... e já, aqui mesmo!

Tirei a pistola do cinto: amartilhei o gatilho... benzi-me, e encostei no ouvido o cano,

grosso e frio, carregado de bala...

Ah! patrício! Deus existe!... No refilão daquele tormento, olhei para diante e vi... as Três-

Marias luzindo na água... o cusco encarapitado na pedra, ao meu lado, estava me lambendo a

mão... e logo, logo, o zaino relinchou lá em cima, na barranca do riacho, ao mesmíssimo tempo

que a cantoria alegre de um grilo retinia ali perto, num oco de pau!... Patrício! não me avexo

duma heresia; mas era Deus que estava no luzimento daquelas estrelas, era ele que mandava

aqueles bichos brutos arredarem de mim a má tenção...

O cachorrinho tão fiel lembrou-me a amizade da minha gente; o meu cavalo lembrou-me

a liberdade, o trabalho, e aquele grilo cantador trouxe a esperança...

Eh-pucha! patrício, eu sou mui rude... a gente vê caras, não vê corações...; pois o meu,

dentro do peito, naquela hora, estava como um espinilho ao sol, num descampado, no pino do

meio-dia: era luz de Deus por todos os lados!...

E já todo no meu sossego de homem, meti a pistola no cinto. Fechei um baio, bati o

isqueiro e comecei a pitar.

(LOPES NETO, J. S. Contos gauchescos. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2008. p. 21-22.)

É CORRETO afirmar que a história é narrada

a) em primeira pessoa, por João Simões Lopes Neto, que, num tom autobiográfico, conta fatos

da época em que atuou na Revolução Farroupilha.

b) em terceira pessoa, por uma personagem textualmente nomeada Patrício, que relata todo o

seu arrependimento por ter roubado as onças do patrão.

c) por um narrador testemunha, mais precisamente o patrão do protagonista, que registra as

qualidades morais de seu empregado.

d) em primeira pessoa, pelo vaqueano Blau Nunes, que relata como e onde perdeu as onças

do patrão.

Justificativa:

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QUESTÃO 11

Em passagens do romance O último conhaque, observa-se o uso do discurso indireto livre,

quando a voz narrativa de 3ª pessoa apresenta entonações próprias de uma outra voz, em

fluxo interior (ou fluxo de consciência), atribuída à personagem focalizada, conferindo,

assim, certa ambiguidade na identificação do locutor que se expressa no texto.

De acordo com esse comentário e (re) lendo as citações das alternativas, a seguir, só é

POSSÍVEL afirmar que o discurso indireto livre, revelador de um fluxo interior da

personagem, faz-se presente em:

a) “Já escurecia quando Lúcio Santos, após falar duas vezes por telefone com Rodrigo Lima e

recomendar a ele muita calma, acabava de dar as últimas instruções para Valdeir, o gerente

de sua concessionária, no centro de Ipatinga, onde também era dono de duas sorveterias e

uma oficina mecânica.”

b) “Naquele dia, ele não estava bem: amanheceu espirrando, com o corpo doendo e sem

ânimo para ir às aulas ou fazer qualquer coisa a não ser ficar na cama, entregue à

sonolência e a um torpor que, independentemente de sua vontade, fazia com que sua

mente vagasse.”

c) “Enquanto isso, o homem, após descobrir a arma, não fez outra coisa senão ficar assentado

na poltrona com ela ao seu lado, acariciando-a, sentindo o frio do metal.”

d) “Porém, os pesadelos, de uns tempos para cá, pararam de atormentá-lo, muito embora a

fisionomia de Rodrigo Lima, sempre associada à de seu pai, nunca tenha saído de sua

cabeça(...) E é por isso que deseja encontrá-lo, olhar nos seus olhos. Será que terá

coragem? E, quem sabe, encarando-o, volte a visualizar, por inteiro, o rosto de seu pai (...)”

Justificativa:

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QUESTÃO 12 7Domingo ela 4acordava mais cedo para ficar mais tempo sem fazer nada.

O pior momento de sua vida era 5nesse dia ao fim da tarde: caía em 2meditação inquieta, o

vazio do seco domingo. Suspirava. 3Tinha saudade de quando era pequena – farofa seca – e

pensava que fora feliz. Na verdade por pior a infância é sempre encantada, 6que susto. Nunca

se queixava de nada, sabia que as coisas são assim mesmo e – quem organizou a terra dos

homens? [...] 1Juro que não posso fazer nada por ela. Afianço-8vos que se eu pudesse

melhoraria as coisas. Eu bem sei que dizer que a datilógrafa tem o corpo cariado é um dizer de

brutalidade pior que qualquer palavrão.

Clarice Lispector, A hora da estrela

Assinale a alternativa CORRETA.

a) Um narrador de terceira pessoa, observador, descreve, “de fora”, a figura feminina; essa

distância justifica o seguinte comentário: Juro que não posso fazer nada por ela [...] se eu

pudesse melhoraria as coisas (ref. 1).

b) Há segmentos que expressam a fusão das vozes no fluxo narrativo, como, por exemplo,

que susto (ref. 6).

c) O tempo da narração coincide com o tempo dos acontecimentos vivenciados pela

personagem, como prova o uso do imperfeito – acordava (ref. 4) – e do pronome “esse”

(nesse, ref. 5).

d) O relato põe em evidência traços caracterizadores da personagem: o rancor (meditação

inquieta, o vazio do seco domingo – ref. 2) e a frustração (Tinha saudade – ref. 3). TEXTO PARA AS QUESTÔES 13 e 14 1Eu troteava, nesse tempo. De uma feita que 6viajava de escoteiro, com a 9guaiaca 12empanzinada de 15onças de ouro, vim varar aqui neste mesmo passo, 24por me ficar mais

perto da estância onde 7devia pousar. Parece que foi ontem! Era fevereiro; eu vinha 21abombado da 18troteada. 2Olhe, ali, à sombra daquela mesma 16reboleira de mato que está nos vendo,

desencilhei; e estendido nos pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu sobre os olhos, fiz

uma 13sesteada morruda.

Despertando, ouvindo o ruído manso da água fresca rolando sobre o pedregulho, tive

ganas de me banhar; até para quebrar a lombeira... E fui-me à água que nem 22capincho! 3Depois, daquela 19vereda andei como 10três léguas, chegando à estância cedo, obra assim de

braça e meia de sol. 4Ah! Esqueci de 25dizer-lhe que andava comigo um cachorrinho brasino, um cusco muito

esperto e boa vigia. Era das crianças, mas às vezes 26dava-lhe para acompanhar-me, e depois

de sair da 11porteira, nem por nada fazia 27caravolta, a não ser comigo.

Durante a troteada reparei que volta e meia o cusco parava na estrada e latia, e troteava

sobre o 17rastro - parecia que estava me chamando! Mas como eu não ia, ele tomava a

alcançar-me, e logo recomeçava...

Pois nem lhe conto! Quando botei o pé em terra na 20estância e já 8dava as boas tardes

ao dono da casa, aguentei um tirão seco no coração... não senti o peso da guaiaca! Tinha

perdido as trezentas onças de ouro.

Justificativa:

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9

E logo passou-me pelos olhos um darão de cegar, depois uns 14coriscos... depois tudo

ficou cinzento... 29De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam:

- Então, patrício? Está doente? - 5Não senhor, não é doença; é que sucedeu-me uma 28desgraça; perdi uma dinheirama

do meu patrão... 23- A la fresca!

- É verdade... antes morresse que isso!

Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e

logo correu para a estrada, aos latidos. E olhava-me, e vinha e ia, e tornava a latir...

Adaptado de Simões Lopes Neto. Trezentas onças. In: BETANCUR, P. (Org.). Obra completa de Simões

Lopes Neto. Porto Alegre: Sulina, 2003. p. 307-308.

QUESTÃO 13 Há, no texto, indicações de que a história está sendo contada pelo narrador em uma conversa

com outra pessoa em um lugar onde a história também se passou.

Marque a opção que contenha um trecho que indique isso.

a) Eu troteava, nesse tempo (ref. 1) b) Olhe, ali, à sombra daquela mesma reboleira de mato que está nos vendo (ref. 2) c) Depois, daquela vereda andei como três léguas (ref. 3) d) Ah! Esqueci de dizer-lhe que andava comigo um cachorrinho brasino (ref. 4)

QUESTÃO 14 Considere as três propostas de transposição para o discurso indireto das duas falas do

seguinte trecho do texto (ref. 29).

De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam:

- Então, patrício? Está doente?

- Não senhor, não é doença; é que sucedeu-me uma desgraça [...]

I. De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam se eu estava doente.

Respondi que não, não era doença, que me sucedera uma desgraça.

II. De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam, então, se eu estava

doente. Respondi que não, não era doença, que o que me sucedera foi uma desgraça.

III. De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam se eu estava doente.

Respondi que não, senhor, não era doença, que o que me sucedeu foi uma desgraça.

Quais propostas estão CORRETAS?

a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II.

Justificativa:

Justificativa:

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REDAÇÃO

QUESTÃO 15

Para o crítico José Onofre, muitos dos que repetem a frase “não se faz uma omelete sem

quebrar ovos” querem, com ela,

a) justificar o difícil caminho que deve ser penosamente trilhado para se chegar a um bom

resultado.

b) mascarar o gosto pela violência mesma dos processos radicais, independente dos objetivos

finais.

c) revelar a necessidade da violência quando o fim último pretendido for o da conciliação

permanente.

d) despertar a consciência de quem trabalha para o oportunismo de quem somente colhe os

frutos do labor alheio.

Texto para as questões de 16 a 18:

- Mandaram ler este livro...

Se o tal livro for fraquinho, o desprazer pode significar um precipitado mas decisivo adeus à

literatura; se for estimulante, outros virão sem o peso da obrigação.

As experiências com que o leitor se identifica não são necessariamente as mais familiares, mas

as que mostram o quanto é vivo um repertório de novas questões. Uma leitura proveitosa leva

à convicção de que as palavras podem constituir um movimento profundamente revelador do

próximo, do mundo, de nós mesmos. Tal convicção faz de caminhar para uma outra, mais

ampla, que um antigo pensador romano assim formulou: Nada do que é humano me é alheio.

(Cláudio Ferraretti, inédito)

QUESTÃO 16

De acordo com o texto, a identificação do leitor com o que lê ocorre sobretudo quando:

a) ele sabe reconhecer na obra o valor consagrado pela tradição da crítica literária.

b) ele já conhece, com alguma intimidade, as experiências representadas numa obra.

c) a obra expressa, em fórmulas sintéticas, a sabedoria dos antigos humanistas.

d) a obra o introduz num campo de questões cuja vitalidade ele pode reconhecer.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 17

O sentido da frase Nada do que é humano me é alheio é equivalente ao desta outra

construção:

a) O que não me diz respeito ao Homem não deixa de me interessar.

b) Tudo o que se refere ao Homem diz respeito a mim.

c) Como sou humano, não me alheio a nada.

d) Para ser humano, mantenho interesse por tudo.

QUESTÃO 18

De acordo com o texto, a convicção despertada por uma leitura proveitosa é, precisamente, a

de que:

a) sempre existe a possibilidade de as palavras serem profundamente reveladoras.

b) as palavras constituem sempre um movimento de profunda revelação.

c) é muito fácil encontrar palavras que sejam profundamente reveladoras.

d) as palavras sempre caminham na direção do outro, do mundo, de cada um de nós.

QUESTÃO 19

Assinale a interpretação sugerida pelo seguinte trecho publicitário:

Fotografe os bons momentos agora, porque depois vem o casamento.

a) O casamento não merece fotografias.

b) A felicidade após o casamento dispensa fotografias.

c) Os compromissos assumidos no casamento limitam os momentos dignos de fotografia.

d) O casamento é uma segunda etapa de vida que também deve ser registrada.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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12

QUESTÃO 20

As aspas marcam o uso de uma palavra ou expressão de variedade lingüística diversa da que

foi usada no restante da frase em:

a) Essa visão desemboca na busca limitada do lucro, na apologia do empresário privado como

o "grande herói" contemporâneo.

b) Pude ver a obra de Machado de Assis de vários ângulos, sem participar de nenhuma visão

"oficialesca".

c) Nas recentes discussões sobre os "fundamentos" da economia brasileira, o governo deu

ênfase ao equilíbrio fiscal.

d) Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o campo onde pode curtir o frio,

ouvindo "causos" à beira da fogueira.

QUESTÃO 21

Na posição em que se encontram, algumas palavras nas frases abaixo geram ambiguidade,

exceto em:

a) Pagar o FGTS já custa R$ 13,3 bi, diz o consultor.

b) Pais rejeitam menos criança de proveta.

c) Consigo me divertir também aprendendo coisas antigas.

d) É um equívoco imaginar que a universidade do futuro será aquela que melhor lidar com as

máquinas.

INGLÊS

Questions 22 to 24 are referring to the following text:

“How Flat is the World?

"The world is flat," Thomas Friedman has famously declared. His claim is that in this modern

age of globalization, when capital can cross national borders so easily, when investment funds

can be pulled from one country to another instantaneously to respond to new business

opportunities, economic development is attainable in the most surprising of places. Today, as

never before in the past, economic growth should be within the reach of any country anywhere

in the globe.

All that is required for the golden fruit to flower, it would seem, is to have the door open to

investment and the phone at hand. Naturally, there are conditions to be met to attract

Justificativa:

Justificativa:

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13

investment dollars (or yuan or yen or Euros or pesos). But given a stable government, the

assurance that the rule of law will be upheld, and an investor-friendly climate, any country

should be a position to become the new Singapore-a nation powered by steady economic

growth.

The hitch is that not all needy nations are able to meet these conditions. In some parts of the

world, in fact, almost none are – as if some toxic substance in the soil makes it impossible for

economies to take root there. But even if most of the primary conditions are met – in other

words, the government is responsible and the country has the official welcome mat out for

foreign businessmen – there may other factors that make investors shake their heads and walk

off with the decision to drop their money somewhere else. Perhaps the world isn't flat, after all.

Possibly there are ingredients for economic development, more far-reaching and subtler than

the conditions usually prescribed, that touch on the national ethos and its traditions. In other

words, economic development might well be affected by those intangibles that are collectively

known as culture.”

QUESTÃO 22

Assinale a opção que identifica os dizeres da frase:

“All that is required for the golden fruit to flower, it would seem, is to have the door open to

investment and the phone at hand.” (segundo parágrafo):

a) Não é necessário muito para se ter dinheiro, basta abrir um investimento e utilizar o

telefone.

b) Para ser bem sucedido, precisa-se investir e estar sempre disponível.

c) Não se pode ser bem sucedido ao rejeitar novas oportunidades e nem sempre estar

disponível.

d) Pode-se ser bem sucedido ao abrir um negócio e ficar sempre com o telefone em mãos.

QUESTÃO 23

The pronoun “it” (second line, third paragraph) is refering to:

a) “The needy nation”.

b) “Some parts of the world”.

c) “The soil”.

d) “The hitch”.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 24

The third paragraph can be resumed to all of these alternatives, EXCEPT:

a) The government has responsibility and helps investors with some factors.

b) To start a new business in a foreign country is an uncertain move.

c) Some countries, depending on the globe location can be bad for business.

d) Respecting and making a good use of the local culture can make success.

QUESTÃO 25

Com relação ao pronome ones, na tirinha abaixo, assinale a alternativa CORRETA:

a) Refere-se aos cães.

b) Atua como sujeito.

c) Refere-se aos humanos.

d) Nenhuma das alternativas acima.

QUESTÃO 26

Choose the CORRECT option to complete the statements:

“She is _______ good dancer. I’d love to see her dance _____ night, but it ended now!

Especially if she dances like that _______ show.”

a) So; every; all.

b) Such a; each; each.

c) So a; all; each.

d) Such a; all; every.

Justificativa:

Glossário: to screw up: when something bad happens

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 27

Escolha a alternativa que mantenha o sentido da frase: “I don’t have enough money to travel”

a) I don’t have so much money to travel.

b) I don’t have very much money to travel.

c) I don’t have such money to travel.

d) I don’t have too much money to travel.

QUESTÃO 28

Todas as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO:

a) My mother and my father are going, and I love each one of them.

b) We can have each ice-cream we want! We’re not on a diet!

c) They look so boring sometimes, I don’t even know what to say.

d) You choose all you want us to do and we’ll do it next week!

ARTE

QUESTÃO 29

Há pouca informação direta sobre o desenvolvimento da pintura na época helenística. Os

escassos exemplos que chegaram até nós permitem-nos, no entanto, dizer que, nesse período,

as maiores realizações da pintura grega se resumem a:

a) vasos de cerâmica, nos quais predominam cenas de mitologia ou da vida cotidiana.

b) relevos coloridos, que substituíram a pintura mural e os mosaicos.

c) cenas realistas, que confirmam o abandono da imitação de materiais e dos

d) efeitos ilusionistas, como o trompe l´oeil.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 30

UNESP 2007 – Observe e compare os monumentos.

Templo de Luxor, construído no século XIII a.C. no Egito.

Pártenon, templo da acrópole de Atenas, construído no século V a.C. na Grécia

Palácio do Planalto, construído no século XX em Brasília.

O elemento comum às construções apresentadas constitui: a) Um esforço de ostentação perdulária, de demonstração de hegemonia e de poder de

grandes impérios unificados.

b) Uma expressão simbólica das concepções religiosas da Antiguidade, que se estenderam até os dias atuais.

c) Um aspecto da arquitetura monumental que se opõe à concepção homem como medida de todas as coisas.

d) Um princípio arquitetônico estrutural modificado ao longo da história por concepções religiosas, políticas e artísticas.

Justificativa:

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QUESTÃO 31

"A Olimpíada de Atenas é a chance que os gregos pediram a Zeus para expor aos olhos do

mundo, no curto espaço de 17 dias, uma queixa que já dura 2 séculos. A queixa é de furto. E

diz respeito aos extraordinários frisos de mármore esculpidos no Partenon - que está entre os

5 dos mais imponentes monumentos ainda preservados da Antiguidade clássica. Os mármores

de Elgin, assim é chamada a preciosidade, duvidoso tributo ao homem que a surrupiou em

1836, e olimpicamente a despachou para casa - isto é, para a Inglaterra. Desde 1816 elas

repousam no British Museum".

O texto menciona o Partenon. Sobre o Partenon é CORRETO afirmar que:

a) Foi erguido nos tempos homéricos, estando sua construção descrita na Ilíada e na

Odisseia;

b) Foi um conjunto arquitetônico erguido durante o período arcaico, sendo sua

construção descrita por Homero;

c) Foi um conjunto arquitetônico mandado construir por Péricles, no período

clássico, com obras de Fídias, um dos maiores escultores daquele tempo;

d) Foi um conjunto arquitetônico mandado construir por Alexandre da Macedônia e

representava o estilo grandioso da arquitetura helenística;

QUESTÃO 32

(Universidade Estadual da Paraíba)

“Uma das principais expressões da arte grega, o teatro, tem suas origens ligadas às

Dionisíacas, festas em homenagem a Dioniso, deus do vinho.”

(Myriam Mota e Patrícia Braick, História das Cavernas ao Terceiro Milênio, 2002. p. 65.)

Dois gêneros clássicos do teatro grego originaram-se destes festivais, são eles:

a) Melodrama e tragédia

b) Tragédia e comédia

c) Drama e pantomima

d) Tragédia e drama

Justificativa:

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QUESTÃO 33 ENEM 2012 (2° DIA)

Com contornos assimétricos, riqueza de detalhes nas vestes e nas feições, a escultura barroca

no Brasil tem forte influência do rococó europeu e está representada aqui por um dos profetas

do pátio do Santuário do Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas (MG), esculpido em pedra-

sabão por Aleijadinho. Profundamente religiosa, sua obra revela:

a) Liberdade, representando a vida de mineiros à procura da salvação.

b) Credibilidade, atendendo a encomendas dos nobres de Minas Gerais.

c) Simplicidade, demonstrando compromisso com a contemplação do divino.

d) Personalidade, modelando uma imagem sacra com feições populares.

QUESTÃO 34 O Barroco exprimiu o espírito da Contrarreforma na Itália, tornando-se, em seguida, um estilo internacional, tendo-se propagado, inclusive, nos países protestantes. As características que traduzem o espírito da arte barroca são: a) Formas arredondadas, curvas e volutas, movimento, emoção e êxtase.

b) Equilíbrio, calma e repouso, predominância das linhas horizontais e verticais

(cruz) sobre as curvas e diagonais.

c) Leveza, estabilidade das linhas e formas fechadas (tectônicas), cores suaves e luminosas.

d) Contornos definidos, ações congeladas, fantasia, graciosidade e leveza das linhas e

massas.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 35 (ENEM) São representantes da estética expressionista, barroca, romântica, impressionista, surrealista e contemporânea, respectivamente, os seguintes artistas brasileiros: a) Ismael Nery, Georgina de Albuquerque, Manoel da Costa Ataíde, Lasar Segall, Abraham

Palatinik e Victor Meirelles.

b) Lasar Segall, Victor Meirelles, Georgina de Albuquerque, Ismael Nery, Manoel da Costa

Ataíde e Abraham Palatinik.

c) Lasar Segall, Manoel da Costa Ataíde, Victor Meirelles, Georgina de Albuquerque, Ismael

Nery e Abraham Palatinik .

d) Ismael Nery, Georgina de Albuquerque, Victor Meirelles, Manoel da Costa Ataíde, Abraham

Palatinik e Lasar Segall.

Justificativa:

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LÍNGUA PORTUGUESA QUESTÃO 1

Em "Escrever é alguma coisa extremamente forte, mas que pode me trair e me abandonar.", as palavras grifadas podem ser classificadas como, respectivamente: a) pronome adjetivo - conjunção aditiva. b) pronome interrogativo - conjunção aditiva. c) pronome substantivo - conjunção alternativa. d) pronome adjetivo - conjunção adversativa.

QUESTÃO 2

Marque o item em que a análise morfológica da palavra sublinhada não está correta: a) Ele dirige perigosamente - (advérbio). b) Nada foi feito para resolver a questão - (pronome indefinido). c) O cantar dos pássaros alegra as manhãs - (verbo). d) A metade da classe já chegou - (numeral). Leia o texto: Só os roçados da morte compensam aqui cultivar, e cultivá-los é fácil; simples questão de plantar; não se precisa de limpar; de adubar nem de regar; as estiagens e as pragas fazem-nos mais prosperar; e dão lucro imediato; nem é preciso esperar pela colheita: recebe-se na hora mesma de semear. (João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina)

Turma:

S É R I E

I

E

Linguagem, Códigos e suas Tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Inglês

Data: 01 / 09 / 2014

NOTA:

Valor: 7,0 Média:4,9

Colégio Providência – Avaliação por Área – Prova B

Professores: Geralda, Lêda, Lilian e Débora

Etapa: 2ª

Aluno(a): no:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 3 Substituindo-se os dois-pontos por uma conjunção, em "(...) pela colheita: recebe-se (...)", mantém-se o sentido do texto apenas em "(...) pela colheita, a) embora se receba (...)". b) ou se recebe (...)". c) ainda que se receba (...)". d) já que se recebe (...)".

QUESTÃO 4 A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio são: a) adjetivo - advérbio - verbo. b) verbo - interjeição - conjunção. c) conjunção - numeral - adjetivo. d) adjetivo - verbo - interjeição.

QUESTÃO 5 Marque a frase em que o termo destacado expressa circunstância de causa: a) Quase morri de vergonha. b) Agi com calma. c) Os mudos falam com as mãos. d) Apesar do fracasso, ele insistiu.

QUESTÃO 6 Aponte a opção em que muito é pronome indefinido: a) O soldado amarelo falava muito bem. b) Havia muito bichinho ruim. c) Fabiano era muito desconfiado. d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 7

Em "Tem bocas que murmuram preces...", a sequência morfológica é:

a) verbo-substantivo-pronome relativo-verbo-substantivo.

b) verbo-substantivo-conjunção integrante-verbo-substantivo.

c) verbo-substantivo-conjunção coordenativa-verbo-adjetivo.

d) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verbo-substantivo.

LITERATURA

QUESTÃO 8

Infantil

O menino ia no mato

e a onça comeu ele.

Depois o caminhão passou por dentro do corpo do menino

e ele foi contar para a mãe.

A mãe disse: mas se a onça comeu você, como é que

o caminhão passou por dentro do seu corpo?

É que o caminhão só passou renteando meu corpo

e eu desviei depressa.

Olha, mãe, eu só queria inventar uma poesia.

Eu não preciso de fazer razão.

(Manoel de Barros)

A fala do menino nos versos “É que o caminhão só passou renteando meu corpo e eu

desviei depressa” está CORRETAMENTE transformada em discurso indireto em:

a) Era que o caminhão só passou renteando o corpo dele e ele desviara depressa – disse o

menino.

b) O menino disse que o caminhão só passara renteando seu corpo e ele desviara depressa.

c) É que, depressa, ele desviara seu corpo quando o caminhão passou rente ao seu corpo.

d) O menino disse: É que o caminhão teria passado renteando meu corpo e eu desviara

depressa

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 9 Nina Chico Buarque

Nina diz que tem a pele cor de neve E dois olhos negros como o breu Nina diz que, embora nova Por amores já chorou Que nem viúva Mas acabou, esqueceu Nina adora viajar, mas não se atreve Num país distante como o meu Nina diz que fez meu mapa E no céu o meu destino rapta O seu Nina diz que se quiser eu posso ver na tela A cidade, o bairro, a chaminé da casa dela Posso imaginar por dentro a casa A roupa que ela usa, as mechas, a tiara Posso até adivinhar a cara que ela faz Quando me escreve Nina anseia por me conhecer em breve Me levar para a noite de Moscou Sempre que esta valsa toca Fecho os olhos, bebo alguma vodca E vou. Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=nina_2011.htm Acessado em: 02 ago 2011.

Assinale a alternativa que identifica CORRETAMENTE procedimentos discursivos utilizados em relação às vozes dos personagens, no texto Nina. a) As vozes dos personagens estão em discurso direto, criando, no texto, efeitos de

vivacidade, verdade e emoção. b) A voz do eu lírico se sobrepõe à de Nina, que só intervém por meio de falas entrecortadas

em discurso indireto livre. c) A voz de Nina se mescla à do eu lírico e todas as falas se tornam semelhantes e

inexpressivas, mesmo com a projeção da 1ª e da 2ª pessoas do discurso, em falas diretas. d) A voz de Nina aparece em discurso indireto, mostrando a força do eu lírico, que não só se

expressa diretamente em 1ª pessoa, mas subordina à sua própria fala o conteúdo das intervenções de Nina.

Justificativa:

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QUESTÃO 10

Embaixo, o rumor da água pipocando sobre o pedregulho; vaga-lumes retouçando no

escuro. Desci, dei-me com o lugar onde havia estado; tenteei os galhos do sarandi; achei a

pedra onde tinha posto a guaiaca e as armas, corri as mãos por todos os lados, mais pra lá,

mais pra cá...; nada... nada!...

Então, senti frio dentro da alma. . . o meu patrão ia dizer que eu havia roubado!...

roubado... Pois então eu ia lá perder as onças!... Qual! Ladrão, ladrão, é que era!...

E logo uma tenção ruim entrou-me nos miolos: eu devia matar-me, para não sofrer a

vergonha daquela suposição.

É, era o que eu devia fazer: matar-me... e já, aqui mesmo!

Tirei a pistola do cinto: amartilhei o gatilho... benzi-me, e encostei no ouvido o cano,

grosso e frio, carregado de bala...

Ah! patrício! Deus existe!... No refilão daquele tormento, olhei para diante e vi... as Três-

Marias luzindo na água... o cusco encarapitado na pedra, ao meu lado, estava me lambendo a

mão... e logo, logo, o zaino relinchou lá em cima, na barranca do riacho, ao mesmíssimo tempo

que a cantoria alegre de um grilo retinia ali perto, num oco de pau!... Patrício! não me avexo

duma heresia; mas era Deus que estava no luzimento daquelas estrelas, era ele que mandava

aqueles bichos brutos arredarem de mim a má tenção...

O cachorrinho tão fiel lembrou-me a amizade da minha gente; o meu cavalo lembrou-me

a liberdade, o trabalho, e aquele grilo cantador trouxe a esperança...

Eh-pucha! patrício, eu sou mui rude... a gente vê caras, não vê corações...; pois o meu,

dentro do peito, naquela hora, estava como um espinilho ao sol, num descampado, no pino do

meio-dia: era luz de Deus por todos os lados!...

E já todo no meu sossego de homem, meti a pistola no cinto. Fechei um baio, bati o

isqueiro e comecei a pitar.

(LOPES NETO, J. S. Contos gauchescos. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2008. p. 21-22.)

É CORRETO afirmar que a história é narrada

a) em primeira pessoa, pelo vaqueano Blau Nunes, que relata como e onde perdeu as onças

do patrão.

b) em terceira pessoa, por uma personagem textualmente nomeada Patrício, que relata todo o

seu arrependimento por ter roubado as onças do patrão.

c) por um narrador testemunha, mais precisamente o patrão do protagonista, que registra as

qualidades morais de seu empregado.

d) em primeira pessoa, por João Simões Lopes Neto, que, num tom autobiográfico, conta fatos

da época em que atuou na Revolução Farroupilha.

Justificativa:

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QUESTÃO 11 Em passagens do romance O último conhaque, observa-se o uso do discurso indireto livre, quando a voz narrativa de 3ª. pessoa apresenta entonações próprias de uma outra voz, em fluxo interior (ou fluxo de consciência), atribuída à personagem focalizada, conferindo, assim, certa ambiguidade na identificação do locutor que se expressa no texto.

De acordo com esse comentário e (re) lendo as citações das alternativas, a seguir, só é POSSÍVEL afirmar que o discurso indireto livre, revelador de um fluxo interior da personagem, faz-se presente em:

a) “Já escurecia quando Lúcio Santos, após falar duas vezes por telefone com Rodrigo Lima e recomendar a ele muita calma, acabava de dar as últimas instruções para Valdeir, o gerente de sua concessionária, no centro de Ipatinga, onde também era dono de duas sorveterias e uma oficina mecânica.”

b) “Porém, os pesadelos, de uns tempos para cá, pararam de atormentá-lo, muito embora a fisionomia de Rodrigo Lima, sempre associada à de seu pai, nunca tenha saído de sua cabeça(...) E é por isso que deseja encontrá-lo, olhar nos seus olhos. Será que terá coragem? E, quem sabe, encarando-o, volte a visualizar, por inteiro, o rosto de seu pai (...)”

c) “Enquanto isso, o homem, após descobrir a arma, não fez outra coisa senão ficar assentado na poltrona com ela ao seu lado, acariciando-a, sentindo o frio do metal.”

d) “Naquele dia, ele não estava bem: amanheceu espirrando, com o corpo doendo e sem ânimo para ir às aulas ou fazer qualquer coisa a não ser ficar na cama, entregue à sonolência e a um torpor que, independentemente de sua vontade, fazia com que sua mente vagasse.”

QUESTÃO 12 7Domingo ela 4acordava mais cedo para ficar mais tempo sem fazer nada.

O pior momento de sua vida era 5nesse dia ao fim da tarde: caía em 2meditação inquieta, o vazio do seco domingo. Suspirava. 3Tinha saudade de quando era pequena – farofa seca – e pensava que fora feliz. Na verdade por pior a infância é sempre encantada, 6que susto. Nunca se queixava de nada, sabia que as coisas são assim mesmo e – quem organizou a terra dos homens? [...] 1Juro que não posso fazer nada por ela. Afianço-8vos que se eu pudesse melhoraria as coisas. Eu bem sei que dizer que a datilógrafa tem o corpo cariado é um dizer de brutalidade pior que qualquer palavrão.

Clarice Lispector, A hora da estrela

Assinale a alternativa CORRETA.

a) Um narrador de terceira pessoa, observador, descreve, “de fora”, a figura feminina; essa distância justifica o seguinte comentário: Juro que não posso fazer nada por ela [...] se eu pudesse melhoraria as coisas (ref. 1).

b) O tempo da narração coincide com o tempo dos acontecimentos vivenciados pela personagem, como prova o uso do imperfeito – acordava (ref. 4) – e do pronome “esse” (nesse, ref. 5).

c) Há segmentos que expressam a fusão das vozes no fluxo narrativo, como, por exemplo, que susto (ref. 6).

d) O relato põe em evidência traços caracterizadores da personagem: o rancor (meditação inquieta, o vazio do seco domingo – ref. 2) e a frustração (Tinha saudade – ref. 3).

Justificativa:

Justificativa:

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TEXTO PARA AS QUESTÔES 13 e 14 1Eu troteava, nesse tempo. De uma feita que 6viajava de escoteiro, com a 9guaiaca 12empanzinada de 15onças de ouro, vim varar aqui neste mesmo passo, 24por me ficar mais perto da estância onde 7devia pousar. Parece que foi ontem! Era fevereiro; eu vinha 21abombado da 18troteada. 2Olhe, ali, à sombra daquela mesma 16reboleira de mato que está nos vendo, desencilhei; e estendido nos pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu sobre os olhos, fiz uma 13sesteada morruda. Despertando, ouvindo o ruído manso da água fresca rolando sobre o pedregulho, tive ganas de me banhar; até para quebrar a lombeira... E fui-me à água que nem 22capincho! 3Depois, daquela 19vereda andei como 10três léguas, chegando à estância cedo, obra assim de braça e meia de sol. 4Ah! Esqueci de 25dizer-lhe que andava comigo um cachorrinho brasino, um cusco muito esperto e boa vigia. Era das crianças, mas às vezes 26dava-lhe para acompanhar-me, e depois de sair da 11porteira, nem por nada fazia 27caravolta, a não ser comigo. Durante a troteada reparei que volta e meia o cusco parava na estrada e latia, e troteava sobre o 17rastro - parecia que estava me chamando! Mas como eu não ia, ele tomava a alcançar-me, e logo recomeçava... Pois nem lhe conto! Quando botei o pé em terra na 20estância e já 8dava as boas tardes ao dono da casa, aguentei um tirão seco no coração... não senti o peso da guaiaca! Tinha perdido as trezentas onças de ouro. E logo passou-me pelos olhos um darão de cegar, depois uns 14coriscos... depois tudo ficou cinzento... 29De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam: - Então, patrício? Está doente? - 5Não senhor, não é doença; é que sucedeu-me uma 28desgraça; perdi uma dinheirama do meu patrão... 23- A la fresca! - É verdade... antes morresse que isso! Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e logo correu para a estrada, aos latidos. E olhava-me, e vinha e ia, e tornava a latir... Adaptado de Simões Lopes Neto. Trezentas onças. In: BETANCUR, P. (Org.). Obra completa de Simões

Lopes Neto. Porto Alegre: Sulina, 2003. p. 307-308.

QUESTÃO 13

Há, no texto, indicações de que a história está sendo contada pelo narrador em uma conversa com outra pessoa em um lugar onde a história também se passou. Marque a opção que contenha um trecho que indique isso. a) Olhe, ali, à sombra daquela mesma reboleira de mato que está nos vendo (ref. 2). b) Eu troteava, nesse tempo (ref. 1). c) Depois, daquela vereda andei como três léguas (ref. 3). d) Ah! Esqueci de dizer-lhe que andava comigo um cachorrinho brasino (ref. 4).

Justificativa:

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QUESTÃO 14

Considere as três propostas de transposição para o discurso indireto das duas falas do seguinte trecho do texto (ref. 29). De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam: - Então, patrício? Está doente? - Não senhor, não é doença; é que sucedeu-me uma desgraça [...]

I. De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam se eu estava doente. Respondi que não, não era doença, que me sucedera uma desgraça.

II. De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam, então, se eu estava doente. Respondi que não, não era doença, que o que me sucedera foi uma desgraça.

III. De meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam se eu estava doente. Respondi que não, senhor, não era doença, que o que me sucedeu foi uma desgraça.

Quais propostas estão CORRETAS? a) Apenas I e II. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I.

REDAÇÃO QUESTÃO 15

Assinale a interpretação sugerida pelo seguinte trecho publicitário:

Fotografe os bons momentos agora, porque depois vem o casamento. a) O casamento não merece fotografias. b) A felicidade após o casamento dispensa fotografias. c) Os compromissos assumidos no casamento limitam os momentos dignos de fotografia. d) O casamento é uma segunda etapa de vida que também deve ser registrada. QUESTÃO 16 As aspas marcam o uso de uma palavra ou expressão de variedade linguística diversa da que foi usada no restante da frase em: a) Essa visão desemboca na busca limitada do lucro, na apologia do empresário privado como

o "grande herói" contemporâneo. b) Pude ver a obra de Machado de Assis de vários ângulos, sem participar de nenhuma visão

"oficialesca". c) Nas recentes discussões sobre os "fundamentos" da economia brasileira, o governo deu

ênfase ao equilíbrio fiscal. d) Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o campo onde pode curtir o frio,

ouvindo "causos" à beira da fogueira.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 17

Na posição em que se encontram, as palavras assinaladas nas frases abaixo geram ambiguidade, exceto em: a) Pagar o FGTS já custa R$ 13,3 bi, diz o consultor. b) Pais rejeitam menos criança de proveta. c) Consigo me divertir também aprendendo coisas antigas. d) É um equívoco imaginar que a universidade do futuro será aquela que melhor lidar com as

máquinas.

QUESTÃO 18

Para o crítico José Onofre, muitos dos que repetem a frase “não se faz uma omelete sem quebrar ovos” querem, com ela, a) justificar o difícil caminho que deve ser penosamente trilhado para se chegar a um bom

resultado. b) mascarar o gosto pela violência mesma dos processos radicais, independente dos objetivos

finais. c) revelar a necessidade da violência quando o fim último pretendido for o da conciliação

permanente. d) despertar a consciência de quem trabalha para o oportunismo de quem somente colhe os

frutos do labor alheio. Texto para as questões de 19 a 21:

- Mandaram ler este livro... Se o tal livro for fraquinho, o desprazer pode significar um precipitado mas decisivo adeus à literatura; se for estimulante, outros virão sem o peso da obrigação. As experiências com que o leitor se identifica não são necessariamente as mais familiares, mas as que mostram o quanto é vivo um repertório de novas questões. Uma leitura proveitosa leva à convicção de que as palavras podem constituir um movimento profundamente revelador do próximo, do mundo, de nós mesmos. Tal convicção faz de caminhar para uma outra, mais ampla, que um antigo pensador romano assim formulou: Nada do que é humano me é alheio. (Cláudio Ferraretti, inédito) QUESTÃO 19

De acordo com o texto, a identificação do leitor com o que lê ocorre sobretudo quando a) ele sabe reconhecer na obra o valor consagrado pela tradição da crítica literária. b) ele já conhece, com alguma intimidade, as experiências representadas numa obra. c) a obra expressa, em fórmulas sintéticas, a sabedoria dos antigos humanistas. d) a obra o introduz num campo de questões cuja vitalidade ele pode reconhecer.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 20 O sentido da frase Nada do que é humano me é alheio é equivalente ao desta outra construção: a) O que não me diz respeito ao Homem não deixa de me interessar. b) Tudo o que se refere ao Homem diz respeito a mim. c) Como sou humano, não me alheio a nada. d) Para ser humano, mantenho interesse por tudo. QUESTÃO 21 De acordo com o texto, a convicção despertada por uma leitura proveitosa é, precisamente, a de que a) sempre existe a possibilidade de as palavras serem profundamente reveladoras. b) as palavras constituem sempre um movimento de profunda revelação. c) é muito fácil encontrar palavras que sejam profundamente reveladoras. d) as palavras sempre caminham na direção do outro, do mundo, de cada um de nós. INGLÊS QUESTION 22 Com relação ao pronome ones, na tirinha abaixo, assinale a alternativa CORRETA:

a) Refere-se aos cães. b) Refere-se aos humanos. c) Atua como sujeito. d) Nenhuma das alternativas acima.

Glossário: to screw up: when something bad happens

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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Questions 23 to 26 are referring to the following text: “How Flat is the World? "The world is flat," Thomas Friedman has famously declared. His claim is that in this modern age of globalization, when capital can cross national borders so easily, when investment funds can be pulled from one country to another instantaneously to respond to new business opportunities, economic development is attainable in the most surprising of places. Today, as never before in the past, economic growth should be within the reach of any country anywhere in the globe. All that is required for the golden fruit to flower, it would seem, is to have the door open to investment and the phone at hand. Naturally, there are conditions to be met to attract investment dollars (or yuan or yen or Euros or pesos). But given a stable government, the assurance that the rule of law will be upheld, and an investor-friendly climate, any country should be a position to become the new Singapore-a nation powered by steady economic growth. The hitch is that not all needy nations are able to meet these conditions. In some parts of the world, in fact, almost none are – as if some toxic substance in the soil makes it impossible for economies to take root there. But even if most of the primary conditions are met – in other words, the government is responsible and the country has the official welcome mat out for foreign businessmen – there may other factors that make investors shake their heads and walk off with the decision to drop their money somewhere else. Perhaps the world isn't flat, after all. Possibly there are ingredients for economic development, more far-reaching and subtler than the conditions usually prescribed, that touch on the national ethos and its traditions. In other words, economic development might well be affected by those intangibles that are collectively known as culture.” QUESTÃO 23 Assinale a opção que identifica os dizeres da frase: “All that is required for the golden fruit to flower, it would seem, is to have the door open to investment and the phone at hand.” (segundo parágrafo): a) Não se pode ser bem sucedido ao rejeitar novas oportunidades e nem sempre estar

disponível. b) Não é necessário muito para se ter dinheiro, basta abrir um investimento e utilizar o

telefone. c) Pode-se ser bem sucedido ao abrir um negócio e ficar sempre com o telefone em mãos. d) Para ser bem sucedido, precisa-se investir e estar sempre disponível.

QUESTÃO24

The pronoun “it” (second line, third paragraph) is refering to: a) “The needy nation”. b) “The hitch”. c) “Some parts of the world”. d) “The soil”.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 25 The third paragraph can be resumed to all of these alternatives, EXCEPT: a) Respecting and making a good use of the local culture can make success. b) Some countries, depending on the globe location can be bad for business. c) To start a new business in a foreign country is an uncertain move. d) The government has responsibility and helps investors with some factors.

QUESTÃO 26 Escolha a alternativa que mantenha o sentido da frase: “I don’t have enough money to travel” a) I don’t have such money to travel. b) I don’t have so much money to travel. c) I don’t have very much money to travel. d) I don’t have too much money to travel.

QUESTÃO 27 Todas as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO: a) They look so boring sometimes, I don’t even know what to say. b) We can have each ice-cream we want! We’re not on a diet! c) My mother and my father are going, and I love each one of them. d) You choose all you want us to do and we’ll do it next week!

QUESTÃO 28 Choose the CORRECT option to complete the statements: “She is _______ good dancer. I’d love to see her dance _____ night, but it ended now! Especially if she dances like that _______ show.” a) Such a; all; every. b) So a; all; each. c) So; every; all. d) Such a; each; each.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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ARTE QUESTÃO 29

“O nascimento de Vênus” Botticelli

O Renascimento (ou Renascença) foi um movimento cultural e simultaneamente um período da

história europeia, considerado como o marco final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Além de atingir a Filosofia, as Artes e as Ciências, a Renascença fez parte de uma ampla gama de transformações culturais, sociais, econômicas, políticas e religiosas que caracterizam a transição do Feudalismo para o Capitalismo. Nesse sentido, o Renascimento pode ser entendido como um elemento de ruptura, no plano cultural, com a estrutura medieval As principais características do Renascimento foram: a) Teocentrismo, realismo e intensa espiritualidade; b) Antropocentrismo, humanismo e inspiração greco-romana. c) Ausência de perspectiva e adoção de temas do cotidiano religioso, tendo como foco apenas

os valores espirituais; d) Uso de temas ecológicos evidenciando a preocupação com o meio ambiente, execução de

variados retratos de personalidades da época.

QUESTÃO 30

(Enem) (...) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela

fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama. Que,

além dos planetas principais, há outros de segunda ordem que circulam primeiro como satélites

em redor dos planetas principais e com estes em redor do Sol. (...) Não duvido de que os

matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se ao trabalho de tomar conhecimento,

não superficialmente, mas duma maneira aprofundada, das demonstrações que darei nesta

obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar

alguns passos da Escritura (sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os seus ataques: as

verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos. (COPÉRNICO, N. De

Revolutionibus orbium caelestium)

Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um

navio sem leme nem bússola. Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de

fazer de um caso uma regra geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as

experiências produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação humana pode se considerar

verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas. (VINCI, Leonardo da.

Carnets)

Justificativa:

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O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo presente no

ideal renascentista é: a) A fé como guia das descobertas.

b) O senso crítico para se chegar a Deus.

c) A importância dos princípios bíblicos para a ciência.

d) A importância da experiência e da observação.

QUESTÃO 31 (UNESP 2007) Observe e compare os monumentos.

Templo de Luxor, construído no século XIII a.C. no Egito.

Pártenon, templo da acrópole de Atenas, construído no século V a.C. na Grécia

Palácio do Planalto, construído no século XX em Brasília.

Justificativa:

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O elemento comum às construções apresentadas constitui:

a) Um esforço de ostentação perdulária, de demonstração de hegemonia e de poder de

grandes impérios unificados.

b) Um princípio arquitetônico estrutural modificado ao longo da história por concepções

religiosas, políticas e artísticas.

c) Uma expressão simbólica das concepções religiosas da Antigüidade, que se estenderam

até os dias atuais.

d) Um aspecto da arquitetura monumental que se opõe à concepção homem como medida de

todas as coisas.

QUESTÃO 32 Há pouca informação direta sobre o desenvolvimento da pintura na época helenística. Os escassos exemplos que chegaram até nós permitem-nos, no entanto, dizer que, nesse período, as maiores realizações da pintura grega se resumem a: a) relevos coloridos, que substituíram a pintura mural e os mosaicos. b) cenas realistas, que confirmam o abandono da imitação de materiais e dos c) vasos de cerâmica, nos quais predominam cenas de mitologia ou da vida cotidiana. d) efeitos ilusionistas, como o trompe l´oeil.

QUESTÃO 33 ENEM 2012 (2° DIA)

Com contornos assimétricos, riqueza de detalhes nas vestes e nas feições, a escultura barroca no Brasil tem forte influência do rococó europeu e está representada aqui por um dos profetas do pátio do Santuário do Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas (MG), esculpido em pedra-sabão por Aleijadinho. Profundamente religiosa, sua obra revela:

a) Personalidade, modelando uma imagem sacra

com feições populares.

b) Liberdade, representando a vida de mineiros

à procura da salvação.

c) Credibilidade, atendendo a encomendas dos nobres de Minas Gerais.

d) Simplicidade, demonstrando compromisso com a contemplação do divino.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 34

(ENEM) São representantes da estética expressionista, barroca, romântica, impressionista,

surrealista e contemporânea, respectivamente, os seguintes artistas brasileiros: a) Ismael Nery, Georgina de Albuquerque, Manoel da Costa Ataíde, Lasar Segall, Abraham

Palatinik e Victor Meirelles.

b) Lasar Segall, Victor Meirelles, Georgina de Albuquerque, Ismael Nery, Manoel da Costa

Ataíde e Abraham Palatinik.

c) Candido Portinari, Manoel da Costa Ataíde, Victor Meirelles, Georgina de Albuquerque,

Ismael Nery e Abraham Palatinik .

d) Ismael Nery, Georgina de Albuquerque, Victor Meirelles, Manoel da Costa Ataíde, Abraham

Palatinik e Lasar Segall.

QUESTÃO 35 O Barroco exprimiu o espírito da Contrarreforma na Itália, tornando-se, em seguida, um estilo internacional, tendo-se propagado, inclusive, nos países protestantes. As características que traduzem o espírito da arte barroca são: a) Formas arredondadas, curvas e volutas, movimento, emoção e êxtase.

b) Equilíbrio, calma e repouso, predominância das linhas horizontais e verticais (cruz) sobre as

curvas e diagonais.

c) Leveza, estabilidade das linhas e formas fechadas (tectônicas), cores suaves e luminosas.

d) Contornos definidos, ações congeladas, fantasia, graciosidade e leveza das linhas e

massas.

Justificativa:

Justificativa: