g e t a p comissão de assuntos econômicos – cae senado - brasil
DESCRIPTION
G E T A P Comissão de Assuntos Econômicos – CAE Senado - Brasil. O Estado e a Federação crise e reformas. 27 de novembro. Brazil takes off The Economist 12/11/2009. Has Brazil blown it ? The Economist 28/09/2013. Sistema tributário muito complexo Alta carga tributária. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
G E T A P
Comissão de Assuntos Econômicos – CAE Senado - Brasil
O Estado e a Federaçãocrise e reformas
27 de novembro
Has Brazil blown it?The Economist 28/09/2013
Brazil takes offThe Economist 12/11/2009
• Sistema tributário muito complexo• Alta carga tributária
Custo TributárioCusto da Estrutura Tributária no Brasil:
• 2.600 horas / ano para cumprir com as obrigações acessórias
Ucraine: 2.185h, República Camarões: 1.300h, Nigéria e Armênia: 1.120h
Países considerados como referência:
Espanha: 602 h, Suécia: 122 h, México: 552 h, Inglaterra: 105 h, Chile: 432 h, Alemanha: 105 h, USA: 325 h, Nova Zelândia: 70 h,Dinamarca : 135 h, Suíça: 68 h
Países que o custo de “compliance” é muito simplificado
Singapura (30 h) e Emirados Árabes (12 h).
Principais preocupações atuais do setor privado -
ICMS• Minimizar os efeitos perversos do acúmulo de
saldo credor de ICMS, decorrentes da proposta de unificação da alíquota desse imposto.
• Simplificação e Padronização da legislação
Garantir a remissão/anistia e a convalidação dos incentivos fiscais existentes, reforçando a segurança jurídica e o retorno dos investimentos conforme inicialmente planejado.
1
2
DistorçãoResolução 13
Importação Matéria Prima = Diferimento ICMS = 0%
ESTADO A ESTADO B
ICMS 4%
Aquisição Local Matéria Prima=ICMS = 18%
ICMS 12 ou 7%
Impactos Nacional x Importado:1 – Crédito Acumulado para o industrial;2 – Mercadoria mais cara para consumidor;3 – Perda de competitividade
Industrial
Industrial
Cená
rio 1
Cená
rio 2
Mercado Externo
Mercado Interno
Consumidor Final
Consumidor Final
DistorçãoSistemática atual do ICMS
Produtor MP
ESTADO A ESTADO C
ICMS 18% ICMS 7% 12%
Produtor MP
ICMS 7%12%
Industrial
ICMS 18%
CENÁRIO ATUAL
• Favorece a guerra fiscal para não haver acúmulo de créditos;
• Custo Brasil: logística não é o que importa, mas sim o impacto fiscal;
• Gastos com seguro, transporte, risco de perda da mercadoria = ineficiência;
• Desfavorece produção nacional (produto importado X nacional)
Industrial
Cená
rio 1
Cená
rio 2
ESTADO A ESTADO B
ICMS 7%12%
Consumidor Final
Cons. Final
Consumidor Final
Acúmulo de crédito
Acúmulo de CréditosIVA (ICMS/PIS/COFINS)
44,3% das empresas exportadoras Brasil são afetadas pela não devolução dos impostos (estaduais e federais);
Para as empresas que possuem mais de 50% das receitas voltadas para a exportação o problema da acumulação de créditos diminui em 54,6% o seu ímpeto exportador;
Estima-se que o passivo do governo federal para exportadores alcance R$ 20 bilhões e dos governos estaduais ultrapasse R$ 40 bilhões;
1. Acúmulo de Saldo Credor de ICMS
Proposta para evitar geração de saldo credor de ICMS:
Alíquota interna: Equiparação das alíquotas de aquisição internas de produtos intermediários às alíquotas aplicáveis às operações interestaduais (alíquota interna não poderia ser maior do que a interestatual)
Por exemplo, rediscutir a viabilidade do Senado estabelecer alíquota interna máxima equivalente a alíquota interestadual reduzida (Art. 155, Inciso V, alíneas “a” e “b”).
Prerrogativa do Senado de evitar conflitos.
Propostas para monetizar o saldo de ICMS acumulado:
Lei de Responsabilidade Fiscal – art. 29 da LC 101: Crédito Acumulado como componente do índice de endividamento dos estados;
Pagamento via Fundo de Compensação - Habilitação do saldo credor para ressarcimento em dinheiro diretamente pela União ao contribuinte através do fundo de compensação.
Securitização do saldo com o setor financeiro:- Bancos privados e Bancos públicos (com
possibilidade de vinculação às dividas dos estados)
1. Acúmulo de Saldo Credor de ICMS
Propostas para monetizar o saldo de ICMS acumulado:
Compensação de ICMS/ICMS-ST: permitir a compensação do saldo credor de ICMS com débitos de ICMS-ST , hoje vedado pela legislação;
Compensação do ICMS com outros tributos estaduais incluindo débitos decorrente de Autos de Infração
1. Acúmulo de Saldo Credor de ICMS
Propostas para monetizar o saldo de ICMS acumulado:
Padronização: uniformização para todos os Estados dos mecanismos existentes: venda para terceiros, pagamento de débitos existentes, transferência na cadeira produtiva, para terceiros e para empresas do mesmo grupo econômico (relação de interdependência)
Novos procedimentos: criação de regime diferenciado de autorização de transferência/venda dos créditos tais como o de leilão de créditos de ICMS (nos moldes do mercado livre de energia elétrica)
1. Acúmulo de Saldo Credor de ICMS Padronização e simplificação
2. Remissão, Anístia e Convalidação dos Incentivos
Remissão/anistia:
PLP 238: remissão e anistia total débitos de incentivos concedidos até 31/12/2012)
GT 44: remissão parcial – 50% da alíquota interestadual relativa aos créditos acumulados em virtude de incentivos fiscais, concedidos até a data da publicação do Convênio.
Condição: desistência do contencioso e renúncia dos honorários de sucumbência pelo advogado.
Posição GETAP: remissão total e não parcial, nos termos do PLP 238, a partir da data da publicação de Lei Complementar ou Convênio. (garantir investimentos realizados, segurança jurídica e evitar contencioso administrativo e judicial).
2. Remissão, Anístia e Convalidação dos Incentivos
Fruição/Convalidação: PLP 238: benefícios mantidos pelos prazos neles
previstos não podendo ultrapassar 31/12/2033 GT 44: permite a prorrogação dos incentivos até:
2028 fomento industrial, agroindustrial e infraestrutura; 2016 (atividade portuária, aeroportuária e agropecuária (in natura) e 2014: demais incentivos.
Posição GETAP: 1. Melhor definição dos conceito de incentivos para
fomento da indústria e infraestrutura e 2. GT 44 com exceção “dos demais incentivos para
2014”. O prazo de 05 anos seria mais razoável para o setor se ajustar as novas regras.
2. Remissão, Anístia e Convalidação dos Incentivos
Requisitos para convalidação :
PLP 238: determina a aprovação e publicação pelo legislativo de todos os incentivos e benefícios fiscais remitidos e/ou convalidados.
GT 44: determina a publicação e deposito no CONFAZ.
Posição GETAP: a publicação e o depósito dos incentivos no CONFAZ já seriam suficientes. A necessidade de ato legislativo adicional pode gerar atrasos e risco de descontinuidade de incentivos.
FIM