g correio paulistano ei!il854-n.16200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/br_apesp...tidade...

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Waíln,15ileApslfll90P H..I.1. i •• Vlin m-ti.i...... Pnca Anfcnío Prado-S.Paiilo CSDUII ilo Cnrreto D-Tolepb. 8 CommunieadM itnnuncio* tr itiiin >o rnm admlnUtracSn CORREIO PAULISTANO ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO ei!il854-N.16.16 g virrrol,pado ImprttM om machma rotativa dupla KOKNIO A BAORR Auiirnaturaa \ Rniil Anno.. . iO$üOO \f, » HemutUo 10$000 N^í/C Exterior. Anno.. KOtOOO ^ bemeatre 'JQfOOO Nuii-i lu avnl 11 |()0 nu NOTAS Nu •• •- "i <)•> himU>in du Bonadu fui ap- :niva<la, aom Uubutu, om diacuaaiu única, i. ..Im, I.I n. fi, deato anno, nesando pro- rimonto ao iwurao do Antunio Aloxandr» do l.nra, rontra a lei n. 124, do 2 do jn- lh< do 1007, da minara municipal do Am nuiuars. No . \; ili.iiti' fui lidn o npproviuln um p:ii.i dn commimnn ilo Uiinrni-., opi- nnndu p<>k) arrhiramontn do um rcrtirsn /intorpoiito |Kir llcnodictn Poroirn do A- fniior, rontra a rumara do llotucutu*. Na câmara doa doputadoa foi npprova- <1 cm l.a diiiciu>i<i1o o prnjccto n. 7, d«ato uimi. cvtnliclcrondii na mixliilnii iurliapcn- (nvcin parn n imluçAo definitiva tia crixo do rnfi', dopoia dn ornrom o ar. Pcilro do To- lodo, ]iii|iii narulii na medidad pr)|)o»taa pot incnnstlliirinnnca, o o ar. Fonte» Jú- nior, que, em nome da eaminlaalo de Fa- aondn, defendeu o projecto. Com uma emenda do ar. Joíln Hninpain, diüiiondo que a lei entre cm vigor na data dn sita pulillraçilo, foi apprnvndo em 2.0 diarnaaSa o projerto criando o 7.o tnhollio- rinto <lo pulilirn e notns nn comarca da ca- pital. No expediente foi lida unia mensancm do pnder oxceutivo, solicitiipdo a decre- tação do providenciai para OXOOUçfto da lei que criou o curso cupccial do enirenliciros clerlririslni na Iwola Polvteclinica * Hoje, ili.i om qm- n Egroja comraomora n Aasumpçilo de Nossa Senhora, tifu» f\in- ecionnião os lianco», n Bolso, a Associa- ção Commoroiol e os cacriptorioi das lis- tradas de ferro. O conimoroio focharú mas [lorlas no nu io dia. Nua repartições puhlicas, o ponto será farttllativu. « Partiu honlcm |)ara Suntus, cont debllno n CtiriLyliit, ottde vai asaumir o cargo de governador «Io bispado, o rcvmo, monso- nlior Allierto Gonçalves, qtiu pe achava licsin ratiit.-.l. A ultima pitivãu du arava aptesentuda no governo om favor du Ângelo l.onn netti, promovida pelius acodomioos du Diroito dos- t.t capital, ,iú subiu ao exame du prosidetito de Kitr.iln, campetentomonto documenta- da << informada. Acompanham o recurso de graça a có- pia integral do processo ti attestadoa sobre a ctiitducta quo Loitgarctti tora lido tia ca- deia. Ouvido o jui/. do diroito do Kio Claro, limitou-ae esto magistrado a ligeiro Itis- tt. ini do processo, sem so manifestar pro ou contra a graça impetrada. O procurador geral do Estado, em desen- volvida informação, sustentou a legalida- tl.. iln Lodo o processado, chegando ti con- cltisão de que neiiiniiia formalidade foi cri. I cia. Diante das provas quo encontrou nos nulos, entendeu o chefe 'o ministorio ptt- blicu <iiie liottve até excessiva bonignidado do tribunal do jtiry ao proferir o seu so- gnndo jtxlgamento, A questão do honra quo depois se f-ttsci- tou parti criar nina atmospbora do sytn- patttiu em favor do proso, também foi a- bordada, resultando porém, que dosse ro curso so lançoti mão quando a causa era CGii&idcrada perdida para o autor do assas- sinato di, coronel Tiir.yr, Pai!.". V-i •.-. l.ilíi poia dos (inlori |U. 'IVíIJ.I a-ifníüdi itra a li.*t,fi; KííW. ir- uãs do l.i i; : ,2i"tt.. o -qi-.i- t-al fntrto liou- irtutivado ; T'iatliíi ! crime. O vint esí.i plcnaincntí- j-nvaé'.. i'' rjao Lungaretti rebellou-so contra a ordem quo rtcohcra para deixar a fas^nda e em meio do incidente, que surgiu na oceasião, des- fechou o tiro certeiro que prostrou o coro- nel Salles. O prosidonte do Estado pretendi' exami- nar cuidadosamente tidas as peças do pro- cesso, bem como os documentos que ins- truem o pedido do graça. O dr. Ataliba Leonel, deputado esta- dual, srginrá brevemente para Campos Novos do Pnranápanoma, afim de promover o congraçamento dos partidos politiros da- qnella localidade, em nome da Commissão Dircrtoia do Partido Republicano. * Cai ias recebidas da Europa dão-nos a Tioticia do próximo regresso do conde As- drubal do Nascimento, vice-prefeito da rapitíd. S. exa. deve embarcar no «Avona, cm 18 do próximo mex, e cbogará a Santos om ptincipios de outubro. O conde Asdru- bal do Nascimento, qtto fora a Kuropa por motivo de sua saúde, bastante- abalada, üoha-se dj todo restabelecido. m Foram exoneradas o nomeadas as seguin- tes autoridades policiaes do Estado: Ribeirão Branco exonerado, José An- tônio de Aranjo Pereira, l.o supplente do delegado; nomeado, em substituição, Latt- reutioo Rodrigues de Almeida. Espirito Santo do Pinhal nomeado, Vi- dal Villela de Castro, l.o supplente do sub- delegado. SanfAnna da Cachoeira nomead), Francisco Pereira Leite do Mello, suíxleíc- gado. Harretos exonerado, Antônio Cecilio, Bulxlelegado. Rebottças exonerado, a pedido, Wald*?- mar Bommer, 2.o supplente do subdele- gado. Tanqtiinho Em Piracicaba exoue- fado, Luiz Nozclla, l.o supplente do suh- delegado: nomeado, em substituição, João Baptista Bueno do Mattos. Engenheiro Brodowaky nomeado, Fa- biano Ttamos. l.o supplente do subdelega- do. Douradão exonerado, Justino Podroso Barlmsa, 2.o supplente du subdelegado: no- meado, em substituição, Vicente de Almeida Pires. Palntilal exonerado, Joaquim Pereira Barbosa, subdelegado: nomeado, em substi- tuição, Joaquim Leandro de Oliveira. « O promotor publico de Atibnia, dr. Tlteo- domiro de Toledo Pisa, foi autori/.ado a m- trar em goso de 15 diaa de ferias. n', llibeirüo liranon. Santo Antônio da lio i \ i-.ta, Uuariba, Monta Alto, Tayoaau', 3. Sebaatiio, Tapabuan, Palinaroa a Ariranha, pudondu o promotor du Faxina iluapondur i ntn nas» aerriço r)5l)$(XK), o u do JalMitica- bal, il0ü$t)00, conformo orvaroontua apre. aontadon. * O ar. Manuel do Toledo foi approvadn plenamonto nn oxamo dn babilituçãu que prestou iKirunto o Tribunal du Juatioa, conto candidato ao offtcio do registo do hypothe- ras o annoxoa da comarca do Atibaia. Ao director da Eacolu Polytechniea o secretario do Interior dirigiu o seguinte oflicio: iiTendo o presidente du Estudo enviado ao Congresso legislai ivu tuna mciuugem rela li vn a oxeeuçilo du lei ti. l.OO. 1 », do dexembro do anno lindo, que criou um rumo de engenheiroa electricistii» o do rrsprrtivo regtiliiiiiento, que alteroti todu a orgnnir.açao scirntifiru dessa Escola, communico-vos, jiara os dovido» fins, que, no próximo anno lectivo, deveis obser- var, nn sua intogridiide, paro todos effeitos, o regulamento npprovado pelo decreto n. 4f*!i, de 30 de setembro de 1R07 o o decreto n. 1>2I-A, de 19 do julho de 1901. Por essa ruxuo, npportunamonto sertio to- mados na devida considernçiio os vossos oflicios de 8 do corrente.» * O secretario do Interior concedeu licen- ça aos seguintes profrssorea: Do '10 dias, em prorognção, a d. Antulia Maria Mallet; e do tre» mer-ca, a João de Almeida Burros. Fui reviiliiluda a licença concedida á profeasora d. Vcridiana Ilomos Ortiz. * Foram nomeados os seguintes substitu tos, no iuipedimenlo dos respectivos pro- fessores ; Fernando Vionna, para o grttpo escolar do Pnry; d. r.ifilla de Toledo Ramos, para a escola do bairro das Silveiras, em S Bernardo; Álvaro Portugal, pura o grupo escolar nl.tiiz Leiten, do Amparo. * Para o cargo de substituta effectiva do grupo escolar do Carmo, foi nomeada d. Maria Biiclicl Collet e Silva. * Foi acceita a desistência que o sr. Jú- lio José Pereira apresentou da serventia do officio de escrivão de paz de Nativi- dade. * 0 sr, Antônio Pinheiro de Lacerda foi provido na serventia vitalícia do officio do 2.0 talwllião de notas de übntuba. Foi nonieado o sr. Lunio Vieira Júnior para o logar de escrivão do paz du Sa- rnpuliy. « Obtivoram licenças, na Força Publica: Do !I0 dias, o sargento ajudante do 2.o batalhão, Vencfrcdo Spindola Mendes; do 30 dias, o conduetor do Corpo de Bombeiros Antônio José Lopes. Foi r.ctificado o decreto de 23 do julho ultimo, na parto referento á nomeação do subdelegado do policia de Sabatina, para declarar quo o nomeado so chaina Brasi- lici, dn Mello Sousa c não como foi pu- blicado. * itor pttblic ', iL illo . it,. u : ,<', •'. O M 1,0 ,. .. V 1í> Beliidonro, dr. ; -!. foi cxone>'ndo oá^Wpriaíns e Na primeira aessão da câmara municipal é provarei que o vereador dr. Mario Ama- ral apresenta á prefeitura um pedido do informações ao sentido de saber si as fa- bricas e ..litros «atabelecimentea industriaea desta capital possuem a indispeiiaarel quan- tidade de porta» para a fácil sabida doa ap<«- rarios. no caso de incêndio, ou de qualquer outro desastre. Foi alterado o inicio das aulas do grupo escolar do Ubutuba, das 11 para as 9 da manhã, terminando ás 2 horas da tardo, de accordo com a representação o pondera- çüus feitas pelo inspector Miguel Carneiro júnior. Os delegados fiscacs dos gymnasios equi- parados receberam hontem do ministro do Interior o seguinto telcgramma: «Declaro- vos haver resolvido relevar as faltas dos aluninos do estabelecimento sob vossa fisca- lização durante seis dias do corrente moz, para quo possam visitar a Exposição Nacio- nal. Saudações «Tavares do Lyra». * Foi approvado o contracto celebrado pela secretaria da Agricultura com o sr. Romoro Monti, para conservação da estrada do Sa- barina e Pariquera-oasu'. * Chegou houtem, do Rio, pelo nocturno, afitn do tomar posse do sou cargo, o chefe de secção Antônio Jorge do Brito, recen- temente removido dos Correios da Bahia para a administração postal desto Estado. * Foram concedidos 15 dias de licença ao carteiro de 2.a classe dos correios deste Estado, sr. Januário Moraes Vieira. Amanheceu ante-hontem, na babia do Rio, a canhoneira uruguaya «Orientas. O pequeno navio partiu de Nova York n m abril deste anno, tendo sido a viagem iM nosso porto muito tormentosa. A «Orienta» dirige-se para o Estado Orien- tai, compondo-sc a sua guamição de 18 Ho- mens. A canhoneira fez escalas pelos portos Je Norfolk, Charleston, Las Palmas, Haiti, S. Domingos, Porto Rico, S. Thomaz, Domi- nica, Santa Lúcia, Demerara, Cayena, Pa- rá, Recife o Bahia, tendo passado ante- liontom, ás 2 horas da tarde, pela Ponta Negro. A «Orientai é commandada pelo l.o te- nente Eduardo Mario Sanz, que ba dois annos se achava como addido naval á lega- ção em Washington, tendo sido adquirida pelo governo do Urugnay por 42.000 libras, tendo otstado cm primeira mão G2.000 li- bras, ha cerca de três annos. «Convenientemente scllado, volte, si qui zer>, foi o despacho que a mesa da câmara dos deputados deu ao requerimento em que Oomiciano Silva pede concessão, por annos. para o aproveitamento da força hy- dranlica do Salto do Urubu' Pnngá, no rio Tietê. Arba-se nesta capital o dr. Miguel ii. Tedin, ex-ministro daa fibras Publicas da Argentina. O nosso illnstre hospede esteve hontem! enthiuiasta n i secretaria da AgricuHnrs e como não | encontrasse o respectivo titular, dr. Cân- dido Rodrigues, actnalmente fora da capital, s. exa. deixou o sen bilhete de visita. K' desejo do dr. Miguel Tedin visitar ns estabelecimentos dependentes daqnella se- cretaria bem como ai obras de asnesmenio de Santas. Está nesta capital o dr. J. Pires do Rio, qne vein visitar aa installações da Light. an- tas de partir para os Estados unidos. O dr. Pires do Rio é engenheiro das obras do porto da capital da R-publica. * Entrevistado pelo «Diário», de Buenos Ai- res, o actor Feraudy, elogiou o Rio da Ja- neiro pela sua alta cultura intellectaal e disse esperar que o publico portenho fone menos severo que o Buminense, que, embora tondo prestado um acolhimento favorável a elle Ferandy e aos artistas da sua com- panhia, se tinha entretanto mostrado pouca Obteve dois meses de licença, o dr. An- tônio de Castro Freitas, promotor publico de Janbeiro. * Os promotorea pobüeos de Faxina a ís- Ecticabal foram sutorísados a inapeeeioear Âmmmám Bory, Itabari. Itara V Foi concedido despacho livre de direita aduaneiros para materiacs destinados vn serviços de águas a exgottos da cidade ''o Espirito Santo do Pinhal. O general Bemardino Bormann chefa in- terino do Estado-maior, envios aos eommaa- dantes dos districtos, ss segnintes instro- eções para serem observadas nas manobras da guamição, sai setembro próximo: «As manobras de guamição ae effeetnsrio sob o rommaado do official mais gradnado qus alK iiiinii—ilsi e eoastarão de marchis cujo paicuiau diária (ida a voits), será le a vmta s «natro hilometros: aerviaa exploração e segurança em marcha TI eslaçAes; rnmluitea simtiladisi sendo o ini- migo flguradn por pequenas frnrWles da pro pria força. Os theinaa para essa» mannbrsa serão v gaiiixiulos |Mikia oflieiaes dn serviço de K.i tiuio inaior quo serviram junto áa mosmaa forças aob a inspaoçãn dos rospoctirna com- msndantea ou por estes quantlo não hour.ir aqiiellos offlciars. Aa praças |ierniiitarãii sninptu um seua qnartois». * Muitos jornuoa da Paria dirum que a Ex- posição Nacional inaugurada ba poucos dias no Rio do Janeiro •'• um lesteinunhn dos progroasoa das industrias dn Brasil. No l.o btitnlltnn de infunluria tio ICKercito, nn Itin. com as formalidades do oslyln, aln tnram-so mais 15 roltinlarios es|iocines. Até hontem o numero do voluntários alif- ttulos era de 100. * A justiça inglexa julgou du espolio quo o rei d. Carlua deixou um litglalerta o ro- eonhecuu á rainha d. Amélia direito do herança sobro 10.071 libras esterlinas, va- lor daa propriedades que o mullogrndo mn- narcha pnssuia em terras da Jnhn Buli. * Diz o «British Woekly* quo a cznrina i>stá seritimonto indisposta. Knu assistente, dr. Bnlkin, diagnosticou uma lesitn caniio- CA o prescroveti longas viagens maritimni á imperial enferma. * O livro de Julin Vemo «A volta do mundo em oitenta dias» não faria hoje sensação alguma. O tennute coronel Burnley Campbell, do exercito inglez, sahiu do Livnrpool a 3 do maio do 1007 e dnsemliarcou om Dover, n 13 do junho do 1007, depois do fazer o cir- cuito do globo em 40 dias e 10 horas o meia. L. Grumback í: Comp., rua S. Bento ns. 80 e 91 6 a casa do louças o do artigos para uso doméstico quo tem o maior sortimento e quo vendo mais barato Fabrica om Limogcs (França). Reforma do direito criminal NA INGLATERRA Em começo de junho, na camura dos Coinmttns, apresentou o governo um pro- jecto de lei destinada a reformar segun- do a orientação moderna o direito crimi- nal inglez. Até agora opplicava-so nn Inglaterra, como nos outros paizee, o ve- lho direito forma! que estabelece um sys- tema do castigos pelo grau du «cnlpabi- lidnde» o unicamente sob este ctitorio, re- pousando em essência sobre a theoria das represálias, da pena de talião, o provendo para certos crimes contra a sociedado a apolicação, ao crlininoso, d- certos casti- gos. Todos os estudos da scioncia moderna qnn, estabolcocndo o determinismo psy- chologico das acçõos humanas supprimi- ram o conceito de culpabilidade; todas as idéas modernas quo reclamam do direito criminal, não a satisfação de instinetos de vingança, mas uma protecção effectiva da aociedado contra qualquer porLurboção da vinz puiiUca; todos esses principios até boje nã» foriirn úoraadoi-r-i-çn. eensidcraoão :' '•--;.• "-i , I *• . '-*»*••,-;*« em quaesquer outros paizea, O novo f-ri j.ftn du lei rompe com tudo isto; fo- ma para base do diroito criminal, nao mais uma justioa matliomatica, mas a idéa do quo é preciso garantir a ordem na sociedade. Por isso o projecto traduz um progresso importante ao mesmo tem- po quo um exemplo. Parte desto ponto de vista, que duas causas principnlmcnto provocam a reTn- cidencia criminal: du um lado o mau mo- do como são tratados os menores crimi- nosos que, mantidos sem razão, e mui- to cedo em prisão com malfeitores experimentados o encanecidos no crime, perdem-se completamente, no ponto de vista moral c tornam-se ineptos para uma vida do trabalho; e de outro lado, o facto que os reincidentes relaxados da prisão, ao cumprir a pena, regressam fre- qüentemente, o a experiência o demons- tra, a vida do crime, tendo ficado incapa- zes de seguir uma outra. O projecto de loi prevê, pois, a reforma do direito cri- minal applicado aos menores, e estabelece novas regras para o tratamento da rein- cidência. 1. Os menores criminosos do 10 a 21 annos poderão de boje om deante (o o projecto de loi tem um cffeito rectroati- vo), segundo a apreciação do juiz, envez de serem presos, serem confiados a casas do reforma; de facto, a escolha definiti- va entro os dois mothodos s6 dependerá do próprio juiz num pequeno numero de cacos: na maioria a escolha competirá a adminis-iação da prisão ou da casa de reforma segundo a sua apreciação do caso particular e do cara< ' t do detido. Estas mesmas administrações terão igualmente o poder de relaxar condicionalmente os menores, confiando-os á guarda das auto- ridade; ou de sociedades philantropicas. Estas ultimas dever..o vigiar a condueta dos menores; si elles se subtrahirom a sna vigilância ou commetterem rovo delicto serão immediatamente entregues á prisão ou á casa do reforma, onde cumprirão o resto da pena. E' quo a experiência, nos paizes onde existem instituições análo- gas demonstra que a esperança J vnr perdoado o resto da pi na ó o mais forte incentivo capaz de obrigar o menor a se- guir uma vida regular. 2. Polo que diz respeito aos reinci- dentes, será conferido ao juiz o direito de pronunciar, além da pena de prisão, a de detenção preventiva do criminoso por nm tempo elimitado, de maneira a impe- dil-o de praticar novos delictos depoi» do cumprimento da pena. Todavia <s- tabelecer-se-á para esses detentos nm re- gulamento menos Éíveros, afim de que a idéa de castigo, da applicação de sof- frimento« passe completamente para o ul- timo plano, de que se desvie toda * rela- ção da iiculpabilidade snbjectiva», a ape- nas appareça como motivo da detenção a defesa objectiva da sociedade, mm a dor inntíl in.ligida ao criminoso. A deten- ção durará até que a adminia>ração pe- i niteneiaria julgue que o crioinoso, em liberdade, renuncie á sua aatigs vida, qc r em ronsequeneia da e^ade nn da | fraquesa physiea. quer residente elle se tenha reerguido meralment*. A aprecia- ção da opportunidade desta medida será entregas aos direetona dsa prisões, tmmn tido de commisnões Bomadaa napuaaa mente para esse fim pele ministério Para motivar este piojccto lei, o ministro expôs com meit* dareaa e ló- gica qus o systema aetnal de libertação doa reincidentes 4 nm jraeejo dis mais perigoaos pe rs a sociedade, vtst» estar damonstraao que esses 11 iniinasns commet-1 tetn eempre novos setes pertnrbsderes da nas publica, a one a proteeeCo da sociedade de nenhum modo é garantida pelo direito crimina!.aa asa. Oraçaa. porém, á tefeiasa apreratads: não s4 aer-o appiíeados priacinva mais hooiaaitariaa aos menores rrimisnsas, eo-l mo também os reinridntes sejie tratados: com braadura supprimindo todo rie^r des-. sraanedo e imrtil á snciadsde. Des4a ma-' reira, pondo os reitideates «m condições j da aSo faaeren mal mfasir-sr-á o numero | de todos os verdadeima maCeitores. si á| qae a&o me atai aa aaUtâinaa aa ex-j / CUKSSB LEMÍO SENADO 19 u si .no uaniNAntA KM 14 na AOOSTO PttlUtntkl ilo »r. I>u;rtr dr. Azrrnlo Ao meio dia, feita- a uhamada, vrrifira- se a presença dos srs. Pinta Ferraz, Bon- tu Bicudo, Ignaeio UoUa» Uniu.,o Júnior, Mello Peixoto, Cemueirs Cuaur, Cesario Bustos, Almoida Ntigualru, Luiz Leito, Lu./. Piza, Duarta de Aaevedn, Ricardo lluptistn o Itodrigo UdU', faltando oom cniK.i participiida na srf. Paes de Ilur- lu- Bernnrdino du CaapoH, fJtiimnrães Júnior o linreulano de Kaitas a sem par- ticipação ns srs. Dino Bueno Lacerda Franco, Padun Sallet, Siqueira Campos o Kodrigttcs Alves. Abre-so a snsain. O SR. 2.o ^KCRETAlllO a acta da sei são anterior, quo ó p^sta i m discussão o tom debato opprovad** O SR. seguinto l.o SECRRTASIO conta do EXPEDIEl Oi i nn» dn ar. l.o secrAtario da Câmara doa Deputados, remattendo o seguinte pro- jecto, que ó lido c vni < çommissnn do Fa- zenda : fiiotKt TO v. 2, na 1908, t>\ CâMARA O Congro.iSo Lcgislutièo do Estado do S. Paulo decreta: Art. l.o Fica o governo do Eatado au- etorizado a abrir um credito extraordiná- rio de dez contos do réis (10 : i)00$000) par» ocrotrer ao pagamento das despesoa do viagem e da estada dos juizes de diroi- to nus sédos dos distrieHi doitoraea, du- rante os trabalhos da apuração. Paragrapho único, nv MBta do credi- to que virá a ser aboltl^ pagará o gover- no do Estado taoa dnajjaans tanto nn elei- ção n que so proccjpu ultitnainento no segundo distrlcto eleitoral, como nas quo venham a rciili7.ar-so no corrento anno. Art. 2.o Rovognra-«o as disposições cm contrarie t E r lido, posto om discussão c npprova- do, o seguinto PABKCWl N. 29,|l>B 190S Recorrendo ao Senadfcem 1007, Beno- dicto Pereira do AguiarJ.municipo de Bo- tttcatú, pediu fossem difclnradas nullas o do nenhum effcito as mis da respectiva câmara, n. 139, do 8 do novembro do 190Õ, no seu art. 4.o, o n. 152, do 20 de outubro de 190t3, no aeu art. 4.o e pa- ragrapbo 3.o, pelas quaes foi estabelecido aos negociantes fora da área urbana um tributo quo o rcrorronta allega ser pro- liibitivo. E como a coil|niÍ8são do Recur- sos Municipacs, á vistnÇdas razões expos- tas o documentos oflerecidos, omittiu no anno findo o parecer n. 80, requisitando as informaçüos do quo trata o art. 37 da lei n. 1.038, de 1906, aa quaes, entretan- to, foram presentes ao Senado pela rei- teração da requisição feita a 5 do correu to. Por osaas Informa^ga vcriü.-.a a u missão ,IJIto foi .aJt^raílp. ^.Hrii mettos o irf.stn»,,ft.,03jff>í»a»-ri f-'"' —?F occoitando a redacçao, rigou o impo»*' qui- U».^ rompetiu, como inforirm a rum?. ra du Botucatéi, enviando tombem trun- scrii)ta nas informações a lei que fe? a rc- dtteção. A' vista, pois, do haver dosapparccido o objocto do recurso, é do parecer a com- missão quo sejam archivados os respecti- vos papeis. Sala das commissões do Senado, 11 do agosto de 1903. A. J. Pinto Ferraz, CesciTto Jlasios. Passa-sc á ORDEM DO .)IA Entra em discussão única, com o pa- recer n. 27, o o som debate approvada, a I IM da raniara municipal Silvai- ras, rnprrsentando no anntido dn ficarem aa iniinieipalidadea isentaa dn pagamnntu dus meias custas. A' <-ommi's(a ds Jus- tiça. I.i i governador do Estudo dn San- ta Cathsrina. agradecendo a romessa do um exemplar da Constituição dn Estudo, segundo a refírma rrrenti mente decretudi o prnmnlguda. Inteirada. 8ãn postos em discussão, n sem debute approvadoa, os pnrerrrea ns. 37 o .'H, lidos om a<'SSão anterior o impressos. R' lido, poeto em disrussão, e som de- bute upprovad», o seguinte iMnKcr.n M. 40, DN 1908 A loniini -"i . de Estatistica, Divisão Ci- vil e Judiciuriu, par.i pnder se inunifestar sobro uma rnpresentuçiln da câmara munini- pal de Monte Alto, pedindo rectificação das suas divisas com Jabolictdml, necessi* ta que a mesa, por Intermédio do governo, ntiçu a cumaru mtinicipul de Jubnticubul, stibre o projecto de divisas nulttrnes, entre os dois municipios, ebiborndo pela Com- missão Gcographicu o fjeologien, enviun- do-se-lbe cópia do projecto de divisas o do muppu apresi^ntado pela referida commis- são. Saiu das commissões, 14 de agosto dn 1903. Plínio ilr flmloj/, jircaidonte o re- lator ; fíuilhfrme Ituhiflit, Moraes Vnrroi. O SB. PRESIDENTE O nosso colle- gu sr. Antônio Lobo cnmmunicu que deixa de comparecer bojo e ainda por alguns dius por motivo de força maior, e o sr. depu- tado Joaquim de Sitlles participa qne, polo mesmo motivo, tem deixado dn com- parecer ás ultimas sessões o não compare- ceu á de hoje. O nosso collega sr. Antônio Mercado commttnica quo ainda continua a não comparecer por motivo de moléstia. Passa-se '< ORDEM HO DIA Entra em l.a discussão o PROIRCTO N. 7, DR 1903 estabelecendo as medidas indispensáveis para a solução definitiva do problema do café. O SR. PEDRO DE TOLEDO Sr. pre- «idento, noa termos do art. 55 do nosso re- gimenlo, a l.a diseussão de qualquer proje- cto de lei versará oxolusivamentG sobre a sua constitucionalldado. listando eu convencido dn que o projo- I mesma razão, ctí om debato contem disposições visivcl- siçao. m t i T" ..^ntinnn a. O m-. Peãro dr. To/ci/o E continuo a muraa muniripaes taxaram sobre oa negó- cios •-1..1 I . i |. á murgom daa oalradua, fora dn perimetro da aéda doa munioipioa. R dando razão aos tribiinneii, o Congrua- so do Estado, quandu tratou da lei dn organiaação municipul, vntou disposições oxpresaaa prnhibindo tues impostos. Nosan anntido, ar. presidente, o Tribu- nal do Justiça do Estudo, na apitollação oirol n. 90-1, dn Braga nçu, entro partes a câmara municipal o Demelrio Potonti, deridill o arguinto; «1.0 que o poder jndii iario i rnmpetonto para decidir no ia JI dn rnnflirto entro a loi n u ronsti- luição; Z.n que o juia não revoga loi ou doornto do earoiili o, o liniil.i . a de- clurnl-os inapplicuvois em rists dn iimu lei superior; 3.0 quo .' inronu/ifurtonal a \r.i ilrerrtmln prln etimarn «iuniri;»il n- (iit.. í.. im/li impoilo rsiiThitttnlK sobro industria ou profissão, porque vem tolhnr o livro exercício de uinu priifissãn gtirun- lida pelo nrt, 72 du Constittiiçuo fedo- rsla. Esse tircordum do Tribunal de Justiça encontru-sn na fliizrhi .furí//ic/> ''• S. Pau- lo, volume 17, puginn 00. O Supremo Tribunal Fadara], em uc- cordam unanimo do 5 do julho de 1808, no recurso extruordinnrio n. 32, i" « unno, il.rbiinu inconstitucional, negando-lho ap- plicação o oxecução, a lei ou postura mu- nicipal de Miimaiiguupn, no Purahyba do Norto, que dividiu n propriedade rurul do município om duas zonas, uma agri- rolu o outra pastoril, ficando prohibido nesta qualquer ensaio de cultura -"i solo quo não esteja previamente cercado, visto quo a referida lei nffendia manifestamen- te os arts. 03 o 72, pnragrnpho 17 da OonatituiçBo, por quthrar o fnwofciMM- ,/«,/r r/n propriedade, Como se v6 deste acnnrdam, a doutrina do Suor ::io Tribunal Federal 6 _ainda mais rigoroso, pois « bynothose não era prohibidn a cultura, mns simplesmonto quo cila fosso feita em terreno não cercado. Em ronfirmnção dn doutrina que os tri- hunnes acabam do firmar, como se da leitura ha pouco feita. - Congresso do Es- tado, naturalmente imbuido dessas mes- mas idéns, quando tratou dn reféirm- mu- nicipal, que é hoje p lei n. 1.033, de 19 de dezembro do 1900, estnlielecoii que_ ás câ- maras municipacs não é licito criar im- postos que, pela cxaggcrnção da taxa, so considorem prohibítivoa da industria ta- xada. . . , , O quo sn diz dos mtinteipioa novp-so at- zcf dos Estados, porque é principio do direito que onde ha a mesma razão deve baver a mesma disposição». O sr. VWi/ci Filh.0 Ainda ha pouco i o nobre deputado disso que, onde ha a deve haver a mesma dtspo- RF.SOI CçãO N. 5, 1908 negando provimento ao recurso inter- posto por Antônio Alexandre do Lara, contra a lei n. 124, do 2 do julho de 1907, da câmara municipal de Arara- quara, por falta de fundamento legal. Nada mais havendo a tratar, levanta-se a sessão, designada pura 17 a seguinte ORDEM DO DIA Apresentação de projectos, indicações o requerimentos. CÂMARA 15.n SESSÃO OBP1NABIA KU 14 DE AQOBTO Presidência do Carlos de Campo) Ao meio dia, feita a chamada, verifi- ca-se a piesença dos srs. Abelardo César, Cazomiro do Rocha, Alfredo Pujol, Fontes Júnior, Moraes Barros, Ataliba I.oonel, Carlos Jo Campos, Cornclio Vieira, Moraes Filho, Eduardo Canto, Francisco Sodré, Guilbermo Rubião, João Sampaio, Veiga Filb/>, Freitas Vallo, Luia Flaquer, Azeve- do Marques, José Roberto, Almeida Prado, Jvlio Mesquita, Nogneira da Gama, No- gueira Martins, Aureliano do Gusmão, Mario Tavares, Oscar de Almeida, Pedro de Toledo, Plinio do Godoy, Vicente Pro- do e Victor Ayrosa. Deixam do comparecer, com causa participada, os srs. Antônio Lobo, Amaral César, Antônio Mercado, Cândido Motta, Edgard Ferraz, Francisco Martins, Gabriel Rocha, Joaquim de Sal- les, Oliveira Coutinbo, Luia Soares, Domin- gues de Castro e Paulo Nogueira, e sem participação, os ara. Benedicto Netto, Bento Bueno. Dario Ribeiro, Esteiam Marcolino, Paes de Barras, João Martins, Pereira de Queirós, Pedrc Costa c Vicente Guilherme. Abre-ae a sessão. O SR. 3.a SECRETARIO a acta ia sessão anterior, qae 6 posta rm discussão e sem debate approvada. O SR l.o SECRETARIO conta do seguinte EXPEDIENTE Oprtno do sr. aaunlsiin do Interior, transmrttindo a mensagem em qae o ar. presidonta do Ratado solicita providencias afim de qua possa ser taaTaaiaatemeBte executada a lei qae criou aa KSMIIS Po- Ijtachnira um enrao eapeeial de eagenhei- ras eWtricistas. A's eeamissões de tsstrucção r-bbea e Faaeada. lona. de sr. secretario da Justiça e da Recnraaça PobCea. trauamrttindo um» pe. tição em T-.e oa t.e officiaas da 9.a direeto- na daqn«IIa seeretaria seüettam qae os seus earces e respectivos vaaetnseatos sejaai equiparados aos doa l.e oHiiaee da Ia di- mrtoria. A's nnmmiiaWis de Justiça r fcyfc. Tosa. de itiiaiilfts da câmara araniei- pal de Casa Ursnsa. pejtitile a mau MBi I liatsn de A' monto incnnstitueionaes, pnrece-me oppor- tuna a occaaião de discutil-o sob este pon- I t-j do vista especial, mostrando as rozoea om quo so funda osso minha convicção. O projecto, sr. presidente, estabelece no art. l.o, as seguintes providencias: (Lê): Art. l.o Sobro o café quo sahir do Kstado o que exceder: a novo niilbões de saccas, no corrente . atiiio agrícola quo tove começo ora 1 de junho próximo passado ; a novo milhõo.i e quinhentas mil saccas j um egnal anno a partir do 1 de julho de 1900; ' o a dez milhões, nos mesmos annos se- guintes : arreoadar-so-á um imposto addi- cional do 20 ',,, «ad valoroma, pela fôr- ma eataijelecida nas leis ora vigor.» Como .v da simples leitura que íca- bo faüier, tatu liLipuaiçoos têm por Itir. l impodir que o lavrador eyporta nifla^uártè | •*.•-„;;. : ci,'.r,i : , .,, .. t . í'.s, i -,~;rt",'-fi , , .ojecto i-.-.ti i-f i'. o do direito do pioprio- [ ' !' , qm :i i-.ti 1 ^ um é garantido pela nos- ; sa lei constitucional. Esse projecto, ar. presidente, é om tudo sciuellianto ao que faz parto da nossa legislação o que foi estabelecido para im- pedir novas plantações do café no Estado du S. Paulo. Qno o imposto criado pelo projecto é probibitivo não ha quem seriamente pos- sa contestar, nem outra foi a razão que detorminou o sr. presidente do Kstado a lombral-o em sua ultima mensagem. E' assim, si. presidente, que diz a men- sagent: (Lê) «Nestas ciremnstancias, dominada como dizer. Ora, sr. presidente, ou o poiler executi- vo precisa da medida contida no piojccto, por jnlgal-a indispensável ao seu plano do defesa do café, ou não precisa. Si não pre- cisa, ó excusado ir pedir á lavoura tao grande sacrifício nesto momento para ella verdadeiramente angustio . St p rcp,S!l i então ( necessário que ella modifique o 89U plano, porque não conseguirá do modo al- gltm rcalizal-o, tal como o concebeu. E, si temos do modificar esse plano ama- nhã, quando tivermos sacrificado o cre- I dito' do Estudo, será melhor quo o modifi- quomos já, tornando a lei incompatível com a Constituição do Estado, com a nessa lei básica 1 TT„,, ! biuvo, i,1n -ri ' V15/. qu, .. i.iir (et, tuconsti u cio ri,u unia como disse, tt -W- —Ji*—' ino. ( hegado o momento df fxeciit ii <h*— ^mi , o mumontu tu, quo a ü.u.., Uaiha atlingindo aos novo milhões, a situação que havemos de encontrar é a seguinte: o lavrador, que não está impedido do re- metter a sua colheita e que, vamos dizer a verdade, precisa remottel-a porque, em regra geral, ello tem essa colheita onera- da do penhor, do bypotbccu e por outros contractos que o forçam a essa remessa, expedirá a sua safra inteira; do modo quo no fim do anno teremos o perto de Santos abarrotado do enfé. Exportada a quantidade prevista na loi, o comirissario ou exportador fará simplcs- mento isto: não. podendo nmctter paia o está a crise em seu principal elemento oc- I extrangeifo os cafés dos seus committcn- casionador, graças ás medidas que o Con- ! tes, que se acham nos seus armazéns, de- gresso sabiamente tem decretado, força é posital-os-á cm juizo por conta do governo entretanto convir que, si a situação não o intentará contra este a mais justa das é ainda a que todos desejamos, si o pro- ! acçõos... çi do café se mantém cm base que não j 0 .ir. Veiua Filho Mas, fundado em remunera u producção, tudo se devo ás que disposição do lei ? incertezas e apprehensões da maior ou me-| O sr. Pedro de Toledo ... uma acção nor frttctificnção accidental das planta ções, plienomerio essencialmente variável, e dependente do curso das estações e aos effeitos remanescentes do período da su- perproducção, isto é, do avnltado .ifnrk de café que ainda existe no mercado, cuja maior parte pertence ao Estado de S. Paulo. Por esta syntbcse da situação tor- na-se claro que duas são ns medidas princí- paes de que depende a solução do magno problema. Consiste a primeapi na necessidade de regularizar-se a exportação do cale, im- pedindo que a desagnaldãde das colbcifcas, ás vezes em volume dcseomnninal, outras vezes em quantidade excessivamente exí- gua, se reflicta nos mercarlos com todo o seu cortejo de effeitos desordenados, per- turbando a relação entre a offerta o a piocura. Determinada como se acha a producção média provável elo Eatado para os annos próximos futuros, o correctivo natural «stá em uniformizar-se o volume das co- lhei, as para os fins da f?xportacão annua, preiscrevendo-Iho um limite máximo que convirá fixar para o corrente anuo agrí- cola du 1903 cm 9 milhões de saccas, para o próximo elo 1909 em 9 e meio milhões, e para os annos seguintes em 10 milhões, ficando snjeito a um imposto addiciona! sufficientemento elevado todo o café que s> pretende exportar no exercício, além do limite estabelecido. Duas vantagens resultam desta meei iria: fazer para haver não o preço de todo o café que ellc não poude remetter c do quo ero depositário, como para haver todas as per- das o damnos resultantes desso facto. 0 sr. Jvlio Mes'iuita No fim, é um bom negocio para o lavrador... 0 sr. Veiga Filho O nobre deputado contesta que o governo do Kstado possa de- cretar impostos prohibitivos? 0 .ir. Pedro de Toledo Pennitta-mc o nobre deputada quo eu conclua o meu ra- ciocinin. 0 sr. Veiga Filho Eu desejava que o nobre deputado me dissesse qual a lei que impede o Estado de decretar impostos dos- ai natureza. 0 sr. Pedro de Toledo A nossa própria Constituição, o direito civil... O sr. Veif/a Filho Não ha nenliuma lei estadual ou federal quo negue a competên- cia do Estado nesta ordem de cousas. 0 sr. Pedro de Toledo O nobre depu- tado quereria talvez que houvesse uma 'ei ordinária dispondo qne se podiam exe- cutar as leis quo não contrariassem a Cons- tituição? O sr. Veiga Filho Ha alguma lei que vedo oo Estado criar impostos prohibiti- vos? O sr. Pedro de. Toledo Que ba. não ha duvida, nem isso so discute. O sr. .4J/r. /o Pujol A primeira condi- ção juridica é verificar qual é o limite do imposto probibitivo. 0 sr. Fontes Júnior Qual o critério? O rr. Jnlio Mesi/uita O nobre depn- desapparecer do mercado <lo cafi-I to j 0 a a uraa ^^ traordinaI . iai dj. o perigo das surprezas que tao profun- , ^^ - .^ ^ £0 di)H , llt< .. y. exa., d,.irenle tfm perturbado o curso regular rom a ^ opinião, põe por terra o protec- dos Baaaem nos nltimos tempos, impedtn- | efaal, vencedor em todo o mundo. O sr. Pedro de Toledo O nobre depu- tado não pode absolutamente confundir proteccioniamo com uma lei de imposto probibitivo. O sr. Júlio MesquiUi Em que é que ae baseia o proteccionismo si não nisso? O *r. Pedro de Toledo V. exa. quer então oooaiderar proteccioniata um im- posta que recáe sobre vm produeto de ex- portação? O sr. Júlio Mesquita Eu argumentei por semelhança. O nobre deputado está torcendo o que eu disse... (Riso). O ir. Alfredo Pujol O aparte do no- do que ns trunsacções se possam realizar com o dcsenvolvimonto e aa segurançaa elesejaveis e actiiar sobro o supprimento visivel, diminuindo-o, do mnelo a não exer- cer acção depressiva nos p»-eç©s.» Ora, sr. presidento, que significa isto, sinSo uma indébita intervenção do Esta- do para restringir o uso o goso do direito qne tem o lavrador sobro bens de sua pro- priedade ? O imposto que ora se pretenda criar é de tal modo oneroso, que o lavrador não poderá, absolutamente, contar com a bypothese de poder levar aos mercados de consumo o seu café, desde que a ssfra ; bre deputado estabeleeen apenas um simule. exportável pelo porto de Santos tenha j Q gr. Juhn Mesirmita R o nobre -lapn- attíngido ao máximo estab»lrcido na lei.' tado não distiaguin si de exportação si de Í_. _istiagu importação O rr. Pedro de Toledo proaneção, como confessa o próprio sr pre- sidento do Estado, na .«tia mensagem, co- mo ha compensar estas despesas aeerea- cidas da taxa de taxa de 5 francos e ainda do imposto de 20 % aobre o exeeaso de 9.00O.O0O? Ora, si esta imposto é probibitivo (, por eaae ai>smu motivo, inconstitucional. Cotei p rohibitiro. e por essa mesma rasão, como ineoastitacional, eu cosnbati, o anno passado, a lei qne reatriagia aa novas plantações de café ao Estado de 8. Paulo. R neasa eceasião, sr. presiden- te, ea disse, e paço liceaçs para repetir— -Os impostos probibiWTos sio boj" consi- deradas per todos as aaetores e par v>- doe ea trütuasrs ímpostea ineoaetitucio- aasa. Como iaeoaatitaeiaaaes e prohi- hitivos caJttraaa oa i Não se trata no caso de um importo proteerionista... O ir. Júlio Mesquitu Não sei ecrao o wibre deputado onsa d'ser qne iseo não te, discute, qnsndo i 1 o e^setamonta é a úni- ca rooaa qne no mmido econômico ifiteiro se discute. O sr. Fontes Junienr A questão do protege ioaismo está em discussão mesmo entre nós, a propoaito do projecto do sr. João Laia Alves, em debate na Câmara Federal legislativo nuii in !• ducretur impostos pro- hibitivns, I.' isso quo o nobre deputado lia quo não se discute, o eu extranbo que a. rza. avance uma tal affirrnaçBo. 0 ST, Vrdro de Toleiln Ru disso mm franqueza quo essa •' uma doutrina gorai, de todos ns ronslitucionalistas do mundo. O $r. Julin Mrtiiuitn Agora, qnora quo o nobre doputudo me dign: porque 4 que o imponto o probibitivo? O sr. Pedro de Toledo K' probibitir* porque im|>edo o luvriidnr da di«p/lr livre- iiteiitn do sua morrndnria. 0 ar. Júlio Mrujtiihi Não iuipeda, ri.id.irir.ii upenas. O sr, Veiiin Filho Normaliza. 0 sr. Júlio Muquita F.ntre regnl» rixur o impodir Im muita diffwrença, 0 sr. Pedro de Toledo 0 termo ds mensagem 6 que 6 impróprio; a governs não quis naar termo tão nspnro... O «r. Júlio Mesijuiln Ninguém pód« proltibir o luvrador do exportar. Regula» riza-No ajiontts u exportução. O sr. Pedro de Toledo Probibo. Rf dou a v. TOU. o diriiio do comprur un cbupilo, mns não Ihu dou nnm um roai nem credito: v. oxa. não compra o dia- péo. O sr. Júlio Mesquita Como nãoP Posso comprar a crodito. O ar. Pedro de Toledo Não, porque lho tiro também o credito. R' o quo ucoiv teco ao luvrador. A situação du lavoura ora má. O governo, entrando nos negociei do café, tirou ao lavrador toda a roupa, 0 sr. Júlio Mesquita O governo ti. rou a roupa á lavoura, tendo-lho compra> do o café?l 0 sr, Pedro de. Toledo Agora, o go- verno vai cortar-lba o corpo, tirar-lha sangue. 0 sr. Júlio Mesquita O governo com- prou café por preço qno não valia. Isso ó tirar a roupa ? 0 sr. Veiga Filho Empenhou o cr», dito du Estado pura servir á lavoura, 0 sr. Pedro de Toledo—Mas não lho ser- viu, apesar da sua boa vontado. 0 sr. Júlio Mesquita E' verdade em não quo o governo comprou cofó por pre- ço quo não valia ? 0 sr. Pedro de Toledo—O quo 6 vordada é quo o governo tem feito mil promessaa o faltndo a todas cilas. 0 sr. Júlio Mesquita O governo com* prou a safra toda por proço quo não va- lia. Quer maior serviço á lavoura? O sr. Pedro de Toledo—Deado o Convênio dn Taubnté, não so valorizou cousa algu- ma. 0 sr. Júlio Mesquita E quanto presenta a enormo quantidade do 0;|fó qus o governo retirou do mercado o anno pa» sado « o anno atrazado? E' uma cifra enorme. 0 sr. Pedro de Toledo—Mus, ar. prosi- dente, si ou pudesse invocar a memória dos srs. tachygrupbos, ou lhes pediria que mo dissessem ondo fiquei... 0 ir. Juíio Mesquita V. oxa. ficoa no ponto em quo dizia quo o poder publi- co não podo decretar impostos prohibiti- vos. 0 sr. Pedro de Toledo ...mas, como também não tenho o diroito de abusar da benevolencias dos srs. tachygraphos, vou recorrer um pouco á minha própria me- mória o tentar reatar e.: considerações, quo vinha fazendo. Creio que eu dizia ejual se^ria a situação do govorno o a da praça do Santos, quan- do tivéssemos attingido á cifra do novo milhões Creio quo meistrava quo o com- i importador ficava com n di- .•iil.ir contra u govorno :> iiai» -. aeições, uma acção do ir.ó-inni ,1 ri h.aB4tx.. VJk-—fc.^ íj( .-. ;_^-.,- ^.2 jthti ' Impodidc do vonder, ...•.m-n» jKir iierdas . daniuos que „ives. sem sido causados pela lei iocunatituoioa nal. Ora, sr. presidento, intentada essa acção o levada a seu termo, naturalmente o com- mercio commissario ou exportador alcan- çaria vantagens, porquo o poder judiciá- rio não podia fugir ao rcconheciinento da inconstitucionalidado da lei o havia do lhes dar ganho do causa. O resultado se- ria, sr. pre-sidento, quo o governo teria de pagar todo o stoclc excedente dos 9 milhõoa que existem na praça de San- tos, com a desvantagem do ter concorrido para o seu descrédito no oxtrangeiro. Essa situação é que ou queria poupar ao governo e ao Congresso, convidando-oa a procurar uma aoluí;ão mais razoável dentro dos limites constitucionaes. Ha, sr. presidente, além desse motivo, um outro pelo qual eu ainda considero inconstitucional o imposto criado. Com ) é saoido, nenhum imposto podo ser criado sinão obedecendo á mais perfeita egualdado entre todos os contribuintes quo devam a elle ficar sujeitos, sem distineção, sem predilecçõos, sem possibilidaelo de quo alguém possa, por qualquer motivo, fugir á prescripção legal. 0 sr. Veiga Filho Coiv.quanto a egualdado absoluta soja uma utopia. 0 sr. Pedro de Toledo Ora, sr. presi- dente, o imposto quo vai ser criado não affectará egualmento a todos os lavrado- res, a todos aquellês quo se dedicara £ cultura do café, e é fácil demonstral-o. 0 ST. Veiga Filho Obra humana, ba do ter as suas imperfeições. 0 sr. Pedro de Toledo Imaginemoa sr. presidente, que a lei está cm vigor. A primeira cousa a quo vamos assistir é a seguinte: elo toda a parte do inte- rior, de todos os pontos ondo ba estra- das de ferro as remessas de cafó affluirão em grande numero, porque cada um que- rerá, e ó natural, ser o primeiro a re- metter o sen produeto. Então nas estações de embarque não será possivel evitar a iniqüidade, a pro- tecção. irão soffrer justamente os pe- quenos, os desprotegidos, os lavradorea qne dispuserem de menores capitaea, por- quo é muito sabido quo o grande lavra- dor, o homem quo dispõe de recurso, de amizades o favores políticos, encontrari entre seua intermediários maiores facili- dades do que aquellês que não dispõem desses recursew. Havorá, pois, desde o embarque do ca- fé, a mais absoluta desegualdadc, a mais lamentável iniquielade. O sr. Abelardo César V. exa. teve a mesma impressão que eu tive a princi- pio ; mas contra esse mal ba remédios in- teiramente profícuos. 0 sr. Pedro de Toleilo Esse café irá parsr no porto de Santas. Os coram issarios receberão tanto de gran- des como de pequeno» proprietários. Mas, é muito natural, sr. presidente, que o commissario tenha mais interesse em servir rnm presteza e promptidso aos seus grandes fregueses do qae so pequenos quo não lhe dão vantagens e resultados. Ora, na pressa, na precipitação de ven- der. serão favorecidos aquellês que tiverem maiores safras e que puderem dsr ao cora- miasario maiores vantagens, porque o com- missario, como qualquer eonuaerciante quando commereta. não trata de faser ca- ridade ou actos de beneficência. O sr. Jr 'io .Vc»7i««fcf-»V.exa. não conhece como se fas o comiaercio commissario em Santas. Nr-i se pode distinguir. O sr. Pedri -fe T Mo Feita assim a remessa, stabsThcadamente. recebido o café e, aas mestnaa condições, feita a venda com essa precipitação natural de quem qusi escapar ao imposto iníquo e probibitivo, qual será o resultado? O resultado será o seguinte: alguas fa- sendeiros venderão toda sua safra, ou- tres venderão apenas uma parte o sUrnns O tr. Pedro de ToWo Os nobres depo- I nem uma parta, da sorte que haverá uma lados querem faar um psrallelo entre o 1 grande desigualdade entre os prodoctores impoato estabelecido contra uma industria nacional e um imposto protert-ionista ? O rr. /«Se Mr*r«<ta Niagaem disse mas. O nobre deputada 4 que, para enca- par, satã qniiresale afcrigar-ae a isso A 4m abre deputado é esta: o de café. O tr. Juiio MesquiUi Attanda v. exa. a qne o limito estabelecido c de 9 milhõe» <ia ssecaa. e a safra actaal não deve at- tmgir a essa cifra. O sr. Fsrfra de TUesU Orna rea que

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Pnca Anfcnío Prado-S.Paiilo CSDUII ilo Cnrreto D-Tolepb. 8

CommunieadM • itnnuncio* tr itiiin >o

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CORREIO PAULISTANO ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO

ei!il854-N.16.16g

virrrol,pado • ImprttM om machma rotativa dupla KOKNIO A BAORR

Auiirnaturaa \ Rniil Anno.. . iO$üOO \f,

» HemutUo 10$000 N^í/C Exterior. Anno.. KOtOOO ^

• bemeatre 'JQfOOO

Nuii-i lu avnl 11 |()0 nu

NOTAS Nu ••■■•- "i <)•> himU>in du Bonadu fui ap-

:niva<la, aom Uubutu, om diacuaaiu única, i. ..Im, I.I n. fi, deato anno, nesando pro-

rimonto ao iwurao do Antunio Aloxandr» do l.nra, rontra a lei n. 124, do 2 do jn- lh< do 1007, da minara municipal do Am nuiuars.

No . \; ■ ili.iiti' fui lidn o npproviuln um p:ii.i ■■ dn commimnn ilo Uiinrni-., opi- nnndu p<>k) arrhiramontn do um rcrtirsn

/intorpoiito |Kir llcnodictn Poroirn do A- fniior, rontra a rumara do llotucutu*.

Na câmara doa doputadoa foi npprova- <1 cm l.a diiiciu>i<i1o o prnjccto n. 7, d«ato uimi. cvtnliclcrondii na mixliilnii iurliapcn- (nvcin parn n imluçAo definitiva tia crixo do rnfi', dopoia dn ornrom o ar. Pcilro do To- lodo, ]iii|iii narulii na medidad pr)|)o»taa pot incnnstlliirinnnca, o o ar. Fonte» Jú- nior, que, em nome da eaminlaalo de Fa- aondn, defendeu o projecto.

Com uma emenda do ar. Joíln Hninpain, diüiiondo que a lei entre cm vigor na data dn sita pulillraçilo, foi apprnvndo em 2.0 diarnaaSa o projerto criando o 7.o tnhollio- rinto <lo pulilirn e notns nn comarca da ca- pital.

No expediente foi lida unia mensancm do pnder oxceutivo, solicitiipdo a decre- tação do providenciai para OXOOUçfto da lei que criou o curso cupccial do enirenliciros clerlririslni na Iwola Polvteclinica

* Hoje, ili.i om qm- n Egroja comraomora

n Aasumpçilo de Nossa Senhora, tifu» f\in- ecionnião os lianco», n Bolso, a Associa- ção Commoroiol e os cacriptorioi das lis- tradas de ferro.

O conimoroio focharú mas [lorlas no nu io dia.

Nua repartições puhlicas, o ponto será farttllativu.

« Partiu honlcm |)ara Suntus, cont debllno

n CtiriLyliit, ottde vai asaumir o cargo de governador «Io bispado, o rcvmo, monso- nlior Allierto Gonçalves, qtiu pe achava licsin ratiit.-.l.

♦ A ultima pitivãu du arava aptesentuda

no governo om favor du Ângelo l.onn netti, promovida pelius acodomioos du Diroito dos- t.t capital, ,iú subiu ao exame du prosidetito de Kitr.iln, campetentomonto documenta- da << informada.

Acompanham o recurso de graça a có- pia integral do processo ti attestadoa sobre a ctiitducta quo Loitgarctti tora lido tia ca- deia.

Ouvido o jui/. do diroito do Kio Claro, limitou-ae esto magistrado a ligeiro Itis- tt. ini do processo, sem so manifestar pro ou contra a graça impetrada.

O procurador geral do Estado, em desen- volvida informação, sustentou a legalida- tl.. iln Lodo o processado, chegando ti con- cltisão de que neiiiniiia formalidade foi cri. I cia.

Diante das provas quo encontrou nos nulos, entendeu o chefe 'o ministorio ptt- blicu <iiie liottve até excessiva bonignidado do tribunal do jtiry ao proferir o seu so- gnndo jtxlgamento,

A questão do honra quo depois se f-ttsci- tou parti criar nina atmospbora do sytn- patttiu em favor do proso, também foi a- bordada, resultando porém, que dosse ro curso so lançoti mão quando a causa era CGii&idcrada perdida para o autor do assas- sinato di, coronel Tiir.yr, Pai!.".

V-i •.-.■l.ilíi poia dos (inlori |U. 'IVíIJ.I a-ifníüdi itra a li.*t,fi; KííW. ir- uãs do l.i i;:,2i"tt.. o -qi-.i- t-al fntrto liou-

irtutivado ;■ T'iatliíi ■!■■ crime. O vint esí.i plcnaincntí- j-nvaé'.. i'' rjao

Lungaretti rebellou-so contra a ordem quo rtcohcra para deixar a fas^nda e em meio do incidente, que surgiu na oceasião, des- fechou o tiro certeiro que prostrou o coro- nel Salles.

O prosidonte do Estado pretendi' exami- nar cuidadosamente tidas as peças do pro- cesso, bem como os documentos que ins- truem o pedido do graça.

♦ O dr. Ataliba Leonel, deputado esta-

dual, srginrá brevemente para Campos Novos do Pnranápanoma, afim de promover o congraçamento dos partidos politiros da- qnella localidade, em nome da Commissão Dircrtoia do Partido Republicano.

* Cai ias recebidas da Europa dão-nos a

Tioticia do próximo regresso do conde As- drubal do Nascimento, vice-prefeito da rapitíd. S. exa. deve embarcar no «Avona, cm 18 do próximo mex, e cbogará a Santos om ptincipios de outubro. O conde Asdru- bal do Nascimento, qtto fora a Kuropa por motivo de sua saúde, bastante- abalada, üoha-se dj todo restabelecido.

m Foram exoneradas o nomeadas as seguin-

tes autoridades policiaes do Estado: Ribeirão Branco — exonerado, José An-

tônio de Aranjo Pereira, l.o supplente do delegado; nomeado, em substituição, Latt- reutioo Rodrigues de Almeida.

Espirito Santo do Pinhal — nomeado, Vi- dal Villela de Castro, l.o supplente do sub- delegado.

SanfAnna da Cachoeira — nomead), Francisco Pereira Leite do Mello, suíxleíc- gado.

Harretos — exonerado, Antônio Cecilio, Bulxlelegado.

Rebottças ■— exonerado, a pedido, Wald*?- mar Bommer, 2.o supplente do subdele- gado.

Tanqtiinho ■— Em Piracicaba — exoue- fado, Luiz Nozclla, l.o supplente do suh- delegado: nomeado, em substituição, João Baptista Bueno do Mattos.

Engenheiro Brodowaky — nomeado, Fa- biano Ttamos. l.o supplente do subdelega- do.

Douradão — exonerado, Justino Podroso Barlmsa, 2.o supplente du subdelegado: no- meado, em substituição, Vicente de Almeida Pires.

Palntilal — exonerado, Joaquim Pereira Barbosa, subdelegado: nomeado, em substi- tuição, Joaquim Leandro de Oliveira.

« O promotor publico de Atibnia, dr. Tlteo-

domiro de Toledo Pisa, foi autori/.ado a m- trar em goso de 15 diaa de ferias.

n', llibeirüo liranon. Santo Antônio da lio i \ i-.ta, Uuariba, Monta Alto, Tayoaau', 3. Sebaatiio, Tapabuan, Palinaroa a Ariranha, pudondu o promotor du Faxina iluapondur i ntn nas» aerriço r)5l)$(XK), o u do JalMitica- bal, il0ü$t)00, conformo orvaroontua apre. aontadon.

* O ar. Manuel do Toledo foi approvadn

plenamonto nn oxamo dn babilituçãu que prestou iKirunto o Tribunal du Juatioa, conto candidato ao offtcio do registo do hypothe- ras o annoxoa da comarca do Atibaia.

• Ao director da Eacolu Polytechniea o

secretario do Interior dirigiu o seguinte oflicio:

iiTendo o presidente du Estudo enviado ao Congresso legislai ivu tuna mciuugem rela li vn a oxeeuçilo du lei ti. l.OO.1», do dexembro do anno lindo, que criou um rumo de engenheiroa electricistii» o do rrsprrtivo regtiliiiiiento, que alteroti todu a orgnnir.açao scirntifiru dessa Escola, communico-vos, jiara os dovido» fins, que, no próximo anno lectivo, deveis obser- var, nn sua intogridiide, paro todos o» effeitos, o regulamento npprovado pelo decreto n. 4f*!i, de 30 de setembro de 1R07 o o decreto n. 1>2I-A, de 19 do julho de 1901. Por essa ruxuo, npportunamonto sertio to- mados na devida considernçiio os vossos oflicios de 8 do corrente.»

* O secretario do Interior concedeu licen-

ça aos seguintes profrssorea: Do '10 dias, em prorognção, a d. Antulia

Maria Mallet; e do tre» mer-ca, a João de Almeida Burros.

♦ Fui reviiliiluda a licença concedida á

profeasora d. Vcridiana Ilomos Ortiz. *

Foram nomeados os seguintes substitu tos, no iuipedimenlo dos respectivos pro- fessores ; Fernando Vionna, para o grttpo escolar do Pnry; d. r.ifilla de Toledo Ramos, para a escola do bairro das Silveiras, em S Bernardo; Álvaro Portugal, pura o grupo escolar nl.tiiz Leiten, do Amparo.

* Para o cargo de substituta effectiva do

grupo escolar do Carmo, foi nomeada d. Maria Biiclicl Collet e Silva.

* Foi acceita a desistência que o sr. Jú-

lio José Pereira apresentou da serventia do officio de escrivão de paz de Nativi- dade.

* 0 sr, Antônio Pinheiro de Lacerda foi

provido na serventia vitalícia do officio do 2.0 talwllião de notas de übntuba.

♦ Foi nonieado o sr. Lunio Vieira Júnior

para o logar de escrivão do paz du Sa- rnpuliy.

« Obtivoram licenças, na Força Publica: Do !I0 dias, o sargento ajudante do 2.o

batalhão, Vencfrcdo Spindola Mendes; do 30 dias, o conduetor do Corpo de Bombeiros Antônio José Lopes.

Foi r.ctificado o decreto de 23 do julho ultimo, na parto referento á nomeação do subdelegado do policia de Sabatina, para declarar quo o nomeado so chaina Brasi- lici, dn Mello Sousa c não como foi pu- blicado.

* ■ itor pttblic ', iL illo ■■ . it,. u :■,<',■■•'.

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1í> Beliidonro, dr. ;■-!. foi cxone>'ndo

oá^Wpriaíns e

Na primeira aessão da câmara municipal é provarei que o vereador dr. Mario Ama- ral apresenta á prefeitura um pedido do informações ao sentido de saber si as fa- bricas e ..litros «atabelecimentea industriaea desta capital possuem a indispeiiaarel quan- tidade de porta» para a fácil sabida doa ap<«- rarios. no caso de incêndio, ou de qualquer outro desastre.

Foi alterado o inicio das aulas do grupo escolar do Ubutuba, das 11 para as 9 da manhã, terminando ás 2 horas da tardo, de accordo com a representação o pondera- çüus feitas pelo inspector Miguel Carneiro júnior.

Os delegados fiscacs dos gymnasios equi- parados receberam hontem do ministro do Interior o seguinto telcgramma: «Declaro- vos haver resolvido relevar as faltas dos aluninos do estabelecimento sob vossa fisca- lização durante seis dias do corrente moz, para quo possam visitar a Exposição Nacio- nal. — Saudações — «Tavares do Lyra».

* Foi approvado o contracto celebrado pela

secretaria da Agricultura com o sr. Romoro Monti, para conservação da estrada do Sa- barina e Pariquera-oasu'.

* Chegou houtem, do Rio, pelo nocturno,

afitn do tomar posse do sou cargo, o chefe de secção Antônio Jorge do Brito, recen- temente removido dos Correios da Bahia para a administração postal desto Estado.

* Foram concedidos 15 dias de licença ao

carteiro de 2.a classe dos correios deste Estado, sr. Januário Moraes Vieira.

Amanheceu ante-hontem, na babia do Rio, a canhoneira uruguaya «Orientas.

O pequeno navio partiu de Nova York nm abril deste anno, tendo sido a viagem iM nosso porto muito tormentosa.

A «Orienta» dirige-se para o Estado Orien- tai, compondo-sc a sua guamição de 18 Ho- mens.

A canhoneira fez escalas pelos portos Je Norfolk, Charleston, Las Palmas, Haiti, S. Domingos, Porto Rico, S. Thomaz, Domi- nica, Santa Lúcia, Demerara, Cayena, Pa- rá, Recife o Bahia, tendo passado ante- liontom, ás 2 horas da tarde, pela Ponta Negro.

A «Orientai é commandada pelo l.o te- nente Eduardo Mario Sanz, que ba dois annos se achava como addido naval á lega- ção em Washington, tendo sido adquirida pelo governo do Urugnay por 42.000 libras, tendo otstado cm primeira mão G2.000 li- bras, ha cerca de três annos.

«Convenientemente scllado, volte, si qui zer>, foi o despacho que a mesa da câmara dos deputados deu ao requerimento em que Oomiciano Silva pede concessão, por 1» annos. para o aproveitamento da força hy- dranlica do Salto do Urubu' Pnngá, no rio Tietê.

Arba-se nesta capital o dr. Miguel ii. Tedin, ex-ministro daa fibras Publicas da Argentina.

O nosso illnstre hospede esteve hontem! enthiuiasta n i secretaria da AgricuHnrs e como não | encontrasse o respectivo titular, dr. Cân- dido Rodrigues, actnalmente fora da capital, s. exa. deixou o sen bilhete de visita.

K' desejo do dr. Miguel Tedin visitar ns estabelecimentos dependentes daqnella se- cretaria bem como ai obras de asnesmenio de Santas.

Está nesta capital o dr. J. Pires do Rio, qne vein visitar aa installações da Light. an- tas de partir para os Estados unidos.

O dr. Pires do Rio é engenheiro das obras do porto da capital da R-publica.

* Entrevistado pelo «Diário», de Buenos Ai-

res, o actor Feraudy, elogiou o Rio da Ja- neiro pela sua alta cultura intellectaal e disse esperar que o publico portenho fone menos severo que o Buminense, que, embora tondo prestado um acolhimento favorável a elle Ferandy e aos artistas da sua com- panhia, se tinha entretanto mostrado pouca

Obteve dois meses de licença, o dr. An- tônio de Castro Freitas, promotor publico de Janbeiro.

* Os promotorea pobüeos de Faxina a ís-

Ecticabal foram sutorísados a inapeeeioear Âmmmám Bory, Itabari. Itara V

Foi concedido despacho livre de direita aduaneiros para materiacs destinados vn serviços de águas a exgottos da cidade ''o Espirito Santo do Pinhal.

O general Bemardino Bormann chefa in- terino do Estado-maior, envios aos eommaa- dantes dos districtos, ss segnintes instro- eções para serem observadas nas manobras da guamição, sai setembro próximo:

«As manobras de guamição ae effeetnsrio sob o rommaado do official mais gradnado qus alK iiiinii—ilsi e eoastarão de marchis cujo paicuiau diária (ida a voits), será le

a vmta s «natro hilometros: aerviaa J«

exploração e segurança em marcha • TI eslaçAes; rnmluitea simtiladisi sendo o ini- migo flguradn por pequenas frnrWles da pro pria força.

Os theinaa para essa» mannbrsa serão v gaiiixiulos |Mikia oflieiaes dn serviço de K.i tiuio inaior quo serviram junto áa mosmaa forças aob a inspaoçãn dos rospoctirna com- msndantea ou por estes quantlo não hour.ir aqiiellos offlciars.

Aa praças |ierniiitarãii sninptu um seua qnartois».

* Muitos jornuoa da Paria dirum que a Ex-

posição Nacional inaugurada ba poucos dias no Rio do Janeiro •'• um lesteinunhn dos progroasoa das industrias dn Brasil.

• No l.o btitnlltnn de infunluria tio ICKercito,

nn Itin. com as formalidades do oslyln, aln tnram-so mais 15 roltinlarios es|iocines.

Até hontem o numero do voluntários alif- ttulos era de 100.

* A justiça inglexa julgou du espolio quo

o rei d. Carlua deixou um litglalerta o ro- eonhecuu á rainha d. Amélia direito do herança sobro 10.071 libras esterlinas, va- lor daa propriedades que o mullogrndo mn- narcha pnssuia em terras da Jnhn Buli.

* Diz o «British Woekly* quo a cznrina

i>stá seritimonto indisposta. Knu assistente, dr. Bnlkin, diagnosticou uma lesitn caniio- CA o prescroveti longas viagens maritimni á imperial enferma.

* O livro de Julin Vemo — «A volta do

mundo em oitenta dias» — já não faria hoje sensação alguma.

O tennute coronel Burnley Campbell, do exercito inglez, sahiu do Livnrpool a 3 do maio do 1007 e dnsemliarcou om Dover, n 13 do junho do 1007, depois do fazer o cir- cuito do globo em 40 dias e 10 horas o meia.

L. Grumback í: Comp., rua S. Bento ns. 80 e 91 6 a casa do louças o do artigos para uso doméstico quo tem o maior sortimento e quo vendo mais barato — Fabrica om Limogcs (França).

Reforma do direito criminal NA INGLATERRA

Em começo de junho, na camura dos Coinmttns, apresentou o governo um pro- jecto de lei destinada a reformar segun- do a orientação moderna o direito crimi- nal inglez. Até agora opplicava-so nn Inglaterra, como nos outros paizee, o ve- lho direito forma! que estabelece um sys- tema do castigos pelo grau du «cnlpabi- lidnde» o unicamente sob este ctitorio, re- pousando em essência sobre a theoria das represálias, da pena de talião, o provendo para certos crimes contra a sociedado a apolicação, ao crlininoso, d- certos casti- gos.

Todos os estudos da scioncia moderna qnn, estabolcocndo o determinismo psy- chologico das acçõos humanas supprimi- ram o conceito de culpabilidade; todas as idéas modernas quo reclamam do direito criminal, não a satisfação de instinetos de vingança, mas uma protecção effectiva da aociedado contra qualquer porLurboção da vinz puiiUca; todos esses principios até boje nã» foriirn úoraadoi-r-i-çn. eensidcraoão ■:'■•'•--;.•■■ "-i , I *•■■-» . '-*»*••,-;*«

em quaesquer outros paizea, O novo f-ri j.ftn du lei rompe com tudo isto; fo- ma para base do diroito criminal, nao mais uma justioa matliomatica, mas a idéa do quo é preciso garantir a ordem na sociedade. Por isso o projecto traduz um progresso importante ao mesmo tem- po quo um exemplo.

Parte desto ponto de vista, que duas causas principnlmcnto provocam a reTn- cidencia criminal: du um lado o mau mo- do como são tratados os menores crimi- nosos que, mantidos sem razão, e mui- to cedo em prisão com malfeitores experimentados o encanecidos no crime, perdem-se completamente, no ponto de vista moral c tornam-se ineptos para uma vida do trabalho; e de outro lado, o facto que os reincidentes relaxados da prisão, ao cumprir a pena, regressam fre- qüentemente, o a experiência o demons- tra, a vida do crime, tendo ficado incapa- zes de seguir uma outra. O projecto de loi prevê, pois, a reforma do direito cri- minal applicado aos menores, e estabelece novas regras para o tratamento da rein- cidência.

1. — Os menores criminosos do 10 a 21 annos poderão de boje om deante (o o projecto de loi tem um cffeito rectroati- vo), segundo a apreciação do juiz, envez de serem presos, serem confiados a casas do reforma; de facto, a escolha definiti- va entro os dois mothodos s6 dependerá do próprio juiz num pequeno numero de cacos: na maioria a escolha competirá a adminis-iação da prisão ou da casa de reforma segundo a sua apreciação do caso particular e do cara< ' t do detido. Estas mesmas administrações terão igualmente o poder de relaxar condicionalmente os menores, confiando-os á guarda das auto- ridade; ou de sociedades philantropicas. Estas ultimas dever..o vigiar a condueta dos menores; si elles se subtrahirom a sna vigilância ou commetterem rovo delicto serão immediatamente entregues á prisão ou á casa do reforma, onde cumprirão o resto da pena. E' quo a experiência, nos paizes onde já existem instituições análo- gas demonstra que a esperança J vnr perdoado o resto da pi na ó o mais forte incentivo capaz de obrigar o menor a se- guir uma vida regular.

2. — Polo que diz respeito aos reinci- dentes, será conferido ao juiz o direito de pronunciar, além da pena de prisão, a de detenção preventiva do criminoso por nm tempo elimitado, de maneira a impe- dil-o de praticar novos delictos depoi» do cumprimento da pena. Todavia <s- tabelecer-se-á para esses detentos nm re- gulamento menos Éíveros, afim de que a idéa de castigo, da applicação de sof- frimento« passe completamente para o ul- timo plano, de que se desvie toda * rela- ção da iiculpabilidade snbjectiva», a ape- nas appareça como motivo da detenção a defesa objectiva da sociedade, mm a dor inntíl in.ligida ao criminoso. A deten- ção durará até que a adminia>ração pe- i niteneiaria julgue que o crioinoso, em liberdade, renuncie á sua aatigs vida, qc r em ronsequeneia da e^ade nn da | fraquesa physiea. quer residente elle se tenha reerguido meralment*. A aprecia- ção da opportunidade desta medida será entregas aos direetona dsa prisões, tmmn tido de commisnões Bomadaa napuaaa mente para esse fim pele ministério

Para motivar este piojccto d» lei, o ministro expôs com meit* dareaa e ló- gica qus o systema aetnal de libertação doa reincidentes 4 nm ■jraeejo dis mais perigoaos pe rs a sociedade, vtst» estar damonstraao que esses 11 iniinasns commet-1 tetn eempre novos setes pertnrbsderes da nas publica, a one a proteeeCo da sociedade de nenhum modo é garantida pelo direito crimina!.aa asa.

Oraçaa. porém, á tefeiasa apreratads: não s4 aer-o appiíeados priacinva mais hooiaaitariaa aos menores rrimisnsas, eo-l mo também os reinridntes sejie tratados: com braadura supprimindo todo rie^r des-. sraanedo e imrtil á snciadsde. Des4a ma-' reira, pondo os reitideates «m condições j da aSo faaeren mal mfasir-sr-á o numero | de todos os verdadeima maCeitores. si á| qae a&o me atai aa aaUtâinaa • aa ex-j

■ /

CUKSSB LEMÍO SENADO

19 u si .no uaniNAntA KM 14 na AOOSTO

PttlUtntkl ilo »r. I>u;rtr dr. Azrrnlo

Ao meio dia, feita- a uhamada, vrrifira- se a presença dos srs. Pinta Ferraz, Bon- tu Bicudo, Ignaeio UoUa» Uniu.,o Júnior, Mello Peixoto, Cemueirs Cuaur, Cesario Bustos, Almoida Ntigualru, Luiz Leito, Lu./. Piza, Duarta de Aaevedn, Ricardo lluptistn o Itodrigo UdU', faltando oom cniK.i participiida na srf. Paes de Ilur- lu- Bernnrdino du CaapoH, fJtiimnrães Júnior o linreulano de Kaitas a sem par- ticipação ns srs. Dino Bueno Lacerda Franco, Padun Sallet, Siqueira Campos o Kodrigttcs Alves.

Abre-so a snsain.

O SR. 2.o ^KCRETAlllO lô a acta da sei são anterior, quo ó p^sta i m discussão o tom debato opprovad**

O SR. seguinto

l.o SECRRTASIO dá conta do

EXPEDIEl

Oi i nn» dn ar. l.o secrAtario da Câmara doa Deputados, remattendo o seguinte pro- jecto, que ó lido c vni < çommissnn do Fa- zenda :

fiiotKt TO v. 2, na 1908, t>\ CâMARA

O Congro.iSo Lcgislutièo do Estado do S. Paulo decreta:

Art. l.o Fica o governo do Eatado au- etorizado a abrir um credito extraordiná- rio de dez contos do réis (10 : i)00$000) par» ocrotrer ao pagamento das despesoa do viagem e da estada dos juizes de diroi- to nus sédos dos distrieHi doitoraea, du- rante os trabalhos da apuração.

Paragrapho único, nv MBta do credi- to que virá a ser aboltl^ pagará o gover- no do Estado taoa dnajjaans tanto nn elei- ção n que so proccjpu ultitnainento no segundo distrlcto eleitoral, como nas quo venham a rciili7.ar-so no corrento anno.

Art. 2.o Rovognra-«o as disposições cm contrarie

t Er lido, posto om discussão c npprova-

do, o seguinto

PABKCWl N. 29,|l>B 190S

Recorrendo ao Senadfcem 1007, Beno- dicto Pereira do AguiarJ.municipo de Bo- tttcatú, pediu fossem difclnradas nullas o do nenhum effcito as mis da respectiva câmara, n. 139, do 8 do novembro do 190Õ, no seu art. 4.o, o n. 152, do 20 de outubro de 190t3, no aeu art. 4.o e pa- ragrapbo 3.o, pelas quaes foi estabelecido aos negociantes fora da área urbana um tributo quo o rcrorronta allega ser pro- liibitivo. E como a coil|niÍ8são do Recur- sos Municipacs, á vistnÇdas razões expos- tas o documentos oflerecidos, omittiu no anno findo o parecer n. 80, requisitando as informaçüos do quo trata o art. 37 da lei n. 1.038, de 1906, aa quaes, entretan- to, só foram presentes ao Senado pela rei- teração da requisição feita a 5 do correu to. Por osaas Informa^ga vcriü.-.a a u missão ,IJIto foi .aJt^raílp. ^.Hrii mettos o irf.stn»,,ft.,03jff>í»a»-ri f-'"' —?F occoitando a redacçao, rigou o impo»*' qui- U».^ rompetiu, como inforirm a rum?. ra du Botucatéi, enviando tombem trun- scrii)ta nas informações a lei que fe? a rc- dtteção.

A' vista, pois, do haver dosapparccido o objocto do recurso, é do parecer a com- missão quo sejam archivados os respecti- vos papeis.

Sala das commissões do Senado, 11 do agosto de 1903. — A. J. Pinto Ferraz, CesciTto Jlasios.

Passa-sc á

ORDEM DO .)IA

Entra em discussão única, com o pa- recer n. 27, o o som debate approvada, a

I IM da raniara municipal dá Silvai- ras, rnprrsentando no anntido dn ficarem aa iniinieipalidadea isentaa dn pagamnntu dus meias custas. A' <-ommi's(a ds Jus- tiça.

I.i i d» governador do Estudo dn San- ta Cathsrina. agradecendo a romessa do um exemplar da Constituição dn Estudo, segundo a refírma rrrenti mente decretudi o prnmnlguda. — Inteirada.

8ãn postos em discussão, n sem debute approvadoa, os pnrerrrea ns. 37 o .'H, lidos om a<'SSão anterior o impressos.

R' lido, poeto em disrussão, e som de- bute upprovad», o seguinte

iMnKcr.n M. 40, DN 1908

A loniini -"i . de Estatistica, Divisão Ci- vil e Judiciuriu, par.i pnder se inunifestar sobro uma rnpresentuçiln da câmara munini- pal de Monte Alto, pedindo rectificação das suas divisas com Jabolictdml, necessi* ta que a mesa, por Intermédio do governo, ntiçu a cumaru mtinicipul de Jubnticubul, stibre o projecto de divisas nulttrnes, entre os dois municipios, ebiborndo pela Com- missão Gcographicu o fjeologien, enviun- do-se-lbe cópia do projecto de divisas o do muppu apresi^ntado pela referida commis- são.

Saiu das commissões, 14 de agosto dn 1903. — Plínio ilr flmloj/, jircaidonte o re- lator ; fíuilhfrme Ituhiflit, Moraes Vnrroi.

O SB. PRESIDENTE — O nosso colle- gu sr. Antônio Lobo cnmmunicu que deixa de comparecer bojo e ainda por alguns dius por motivo de força maior, e o sr. depu- tado Joaquim de Sitlles participa qne, polo mesmo motivo, tem deixado dn com- parecer ás ultimas sessões o não compare- ceu á de hoje. O nosso collega sr. Antônio Mercado commttnica quo ainda continua a não comparecer por motivo de moléstia.

Passa-se ■'<

ORDEM HO DIA

Entra em l.a discussão o

PROIRCTO N. 7, DR 1903

estabelecendo as medidas indispensáveis para a solução definitiva do problema do café.

O SR. PEDRO DE TOLEDO — Sr. pre- «idento, noa termos do art. 55 do nosso re- gimenlo, a l.a diseussão de qualquer proje- cto de lei versará oxolusivamentG sobre a sua constitucionalldado.

listando eu convencido dn que o projo- I mesma razão, ctí om debato contem disposições visivcl- siçao. • m t i T" ..^ntinnn a. O m-. Peãro dr. To/ci/o — E continuo a

muraa muniripaes taxaram sobre oa negó- cios • •-1..1 ■ I . i |. á murgom daa oalradua, fora dn perimetro da aéda doa munioipioa. R dando razão aos tribiinneii, o Congrua- so do Estado, quandu tratou da lei dn organiaação municipul, vntou disposições oxpresaaa prnhibindo tues impostos.

Nosan anntido, ar. presidente, o Tribu- nal do Justiça do Estudo, na apitollação oirol n. 90-1, dn Braga nçu, entro partes a câmara municipal o Demelrio Potonti, deridill o arguinto; «1.0 que o poder jndii iario i rnmpetonto para decidir no ia JI dn rnnflirto entro a loi n u ronsti- luição; Z.n que o juia não revoga loi ou doornto do earoiili o, o liniil.i ■. a de- clurnl-os inapplicuvois em rists dn iimu lei superior; 3.0 quo .' inronu/ifurtonal a \r.i ilrerrtmln prln etimarn «iuniri;»il n- (iit.. í.. im/li impoilo rsiiThitttnlK sobro industria ou profissão, porque vem tolhnr o livro exercício de uinu priifissãn gtirun- lida pelo nrt, 72 du Constittiiçuo fedo- rsla.

Esse tircordum do Tribunal de Justiça encontru-sn na fliizrhi .furí//ic/> ''• S. Pau- lo, volume 17, puginn 00.

O Supremo Tribunal Fadara], em uc- cordam unanimo do 5 do julho de 1808, no recurso extruordinnrio n. 32, i" ■«■ unno, il.rbiinu inconstitucional, negando-lho ap- plicação o oxecução, a lei ou postura mu- nicipal de Miimaiiguupn, no Purahyba do Norto, que dividiu n propriedade rurul do município om duas zonas, uma agri- rolu o outra pastoril, ficando prohibido nesta qualquer ensaio de cultura -"i solo quo não esteja previamente cercado, visto quo a referida lei nffendia manifestamen- te os arts. 03 o 72, pnragrnpho 17 da OonatituiçBo, por quthrar o fnwofciMM- ,/«,/r r/n propriedade,

Como se v6 deste acnnrdam, a doutrina do Suor ::io Tribunal Federal 6 _ainda mais rigoroso, pois « bynothose não era prohibidn a cultura, mns simplesmonto quo cila fosso feita em terreno não cercado.

Em ronfirmnção dn doutrina que os tri- hunnes acabam do firmar, como se vô da leitura ha pouco feita. - Congresso do Es- tado, naturalmente imbuido dessas mes- mas idéns, quando tratou dn reféirm- mu- nicipal, que é hoje p lei n. 1.033, de 19 de dezembro do 1900, estnlielecoii que_ ás câ- maras municipacs não é licito criar im- postos que, pela cxaggcrnção da taxa, so considorem prohibítivoa da industria ta- xada. . . , ,■

O quo sn diz dos mtinteipioa novp-so at- zcf dos Estados, porque é principio do direito que onde ha a mesma razão deve baver a mesma disposição».

O sr. VWi/ci Filh.0 — Ainda ha pouco i o nobre deputado disso que, onde ha a

deve haver a mesma dtspo-

RF.SOI CçãO N. 5, 1908

negando provimento ao recurso inter- posto por Antônio Alexandre do Lara, contra a lei n. 124, do 2 do julho de 1907, da câmara municipal de Arara- quara, por falta de fundamento legal.

Nada mais havendo a tratar, levanta-se a sessão, designada pura 17 a seguinte

ORDEM DO DIA

Apresentação de projectos, indicações o requerimentos.

CÂMARA 15.n SESSÃO OBP1NABIA KU 14 DE AQOBTO

Presidência do Carlos de Campo)

Ao meio dia, feita a chamada, verifi- ca-se a piesença dos srs. Abelardo César, Cazomiro do Rocha, Alfredo Pujol, Fontes Júnior, Moraes Barros, Ataliba I.oonel, Carlos Jo Campos, Cornclio Vieira, Moraes Filho, Eduardo Canto, Francisco Sodré, Guilbermo Rubião, João Sampaio, Veiga Filb/>, Freitas Vallo, Luia Flaquer, Azeve- do Marques, José Roberto, Almeida Prado, Jvlio Mesquita, Nogneira da Gama, No- gueira Martins, Aureliano do Gusmão, Mario Tavares, Oscar de Almeida, Pedro de Toledo, Plinio do Godoy, Vicente Pro- do e Victor Ayrosa. Deixam do comparecer, com causa participada, os srs. Antônio Lobo, Amaral César, Antônio Mercado, Cândido Motta, Edgard Ferraz, Francisco Martins, Gabriel Rocha, Joaquim de Sal- les, Oliveira Coutinbo, Luia Soares, Domin- gues de Castro e Paulo Nogueira, e sem participação, os ara. Benedicto Netto, Bento Bueno. Dario Ribeiro, Esteiam Marcolino, Paes de Barras, João Martins, Pereira de Queirós, Pedrc Costa c Vicente Guilherme.

Abre-ae a sessão.

O SR. 3.a SECRETARIO lê a acta ia sessão anterior, qae 6 posta rm discussão e sem debate approvada.

O SR l.o SECRETARIO dá conta do seguinte

EXPEDIENTE

Oprtno do sr. aaunlsiin do Interior, transmrttindo a mensagem em qae o ar. presidonta do Ratado solicita providencias afim de qua possa ser taaTaaiaatemeBte executada a lei qae criou aa KSMIIS Po- Ijtachnira um enrao eapeeial de eagenhei- ras eWtricistas. — A's eeamissões de tsstrucção r-bbea e Faaeada.

lona. de sr. secretario da Justiça e da Recnraaça PobCea. trauamrttindo um» pe. tição em T-.e oa t.e officiaas da 9.a direeto- na daqn«IIa seeretaria seüettam qae os seus earces e respectivos vaaetnseatos sejaai equiparados aos doa l.e oHiiaee da Ia di- mrtoria. — A's nnmmiiaWis de Justiça r ■fcyfc.

Tosa. de itiiaiilfts da câmara araniei- pal de Casa Ursnsa. pejtitile a mau MBi I liatsn de A'

monto incnnstitueionaes, pnrece-me oppor- tuna a occaaião de discutil-o sob este pon- I t-j do vista especial, mostrando as rozoea om quo so funda osso minha convicção.

O projecto, sr. presidente, estabelece no art. l.o, as seguintes providencias: (Lê):

Art. l.o Sobro o café quo sahir do Kstado o que exceder:

a novo niilbões de saccas, no corrente . atiiio agrícola quo tove começo ora 1 de junho próximo passado ;

a novo milhõo.i e quinhentas mil saccas j um egnal anno a partir do 1 de julho de 1900; '

o a dez milhões, nos mesmos annos se- guintes : arreoadar-so-á um imposto addi- cional do 20 ',,, «ad valoroma, pela fôr- ma eataijelecida nas leis ora vigor.»

Como .v rô da simples leitura que íca- bo d« faüier, tatu liLipuaiçoos têm por Itir. l impodir que o lavrador eyporta nifla^uártè | •*.•-„■;;.■: ci,'.r,i :■ , ■.,, ■■.. t .■■í'.s,i-,~;rt",'-fi , , .ojecto i-.-.ti i-f i'. o do direito do pioprio- [ ' ■■!'■, qm :i i-.ti1^ um é garantido pela nos- ;

sa lei constitucional. Esse projecto, ar. presidente, é om tudo

sciuellianto ao que já faz parto da nossa legislação o que foi estabelecido para im- pedir novas plantações do café no Estado du S. Paulo.

Qno o imposto criado pelo projecto é probibitivo não ha quem seriamente pos- sa contestar, nem outra foi a razão que detorminou o sr. presidente do Kstado a lombral-o em sua ultima mensagem.

E' assim, si. presidente, que diz a men- sagent: (Lê)

«Nestas ciremnstancias, dominada como

dizer. Ora, sr. presidente, ou o poiler executi-

vo precisa da medida contida no piojccto, por jnlgal-a indispensável ao seu plano do defesa do café, ou não precisa. Si não pre- cisa, ó excusado ir pedir á lavoura tao grande sacrifício nesto momento para ella verdadeiramente angustio™. St prcp,S!li então ( necessário que ella modifique o 89U plano, porque não conseguirá do modo al- gltm rcalizal-o, tal como o concebeu.

E, si temos do modificar esse plano ama- nhã, quando já tivermos sacrificado o cre-

I dito' do Estudo, será melhor quo o modifi- quomos já, tornando a lei incompatível com a Constituição do Estado, com a nessa lei básica

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! biuvo,

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V15/. qu, .. i.iir ■• ■ (et, tuconsti u cio ri,u

unia como disse,

■tt -W- —Ji*—'■■ ino.

( hegado o momento df fxeciit ii ■ <h*— ^mi , o mumontu tu, quo a ü.u.., Uaiha atlingindo aos novo milhões, a situação que havemos de encontrar é a seguinte: o lavrador, que não está impedido do re- metter a sua colheita e que, vamos dizer a verdade, precisa remottel-a porque, em regra geral, ello tem essa colheita onera- da do penhor, do bypotbccu e por outros contractos que o forçam a essa remessa, expedirá a sua safra inteira; do modo quo no fim do anno teremos o perto de Santos abarrotado do enfé.

Exportada a quantidade prevista na loi, o comirissario ou exportador fará simplcs- mento isto: não. podendo nmctter paia o

está a crise em seu principal elemento oc- I extrangeifo os cafés dos seus committcn- casionador, graças ás medidas que o Con- ! tes, que se acham nos seus armazéns, de- gresso sabiamente tem decretado, força é posital-os-á cm juizo por conta do governo entretanto convir que, si a situação não o intentará contra este a mais justa das é ainda a que todos desejamos, si o pro- ! acçõos... çi do café se mantém cm base que não j 0 .ir. Veiua Filho — Mas, fundado em remunera u producção, tudo se devo ás que disposição do lei ? incertezas e apprehensões da maior ou me-| O sr. Pedro de Toledo — ... uma acção nor frttctificnção accidental das planta ções, plienomerio essencialmente variável, e dependente do curso das estações e aos effeitos remanescentes do período da su- perproducção, isto é, do avnltado .ifnrk de café que ainda existe no mercado, cuja maior parte pertence ao Estado de S. Paulo. Por esta syntbcse da situação tor- na-se claro que duas são ns medidas princí- paes de que depende a solução do magno problema.

Consiste a primeapi na necessidade de regularizar-se a exportação do cale, im- pedindo que a desagnaldãde das colbcifcas, ás vezes em volume dcseomnninal, outras vezes em quantidade excessivamente exí- gua, se reflicta nos mercarlos com todo o seu cortejo de effeitos desordenados, per- turbando a relação entre a offerta o a piocura.

Determinada como se acha a producção média provável elo Eatado para os annos próximos futuros, o correctivo natural «stá em uniformizar-se o volume das co- lhei, as para os fins da f?xportacão annua, preiscrevendo-Iho um limite máximo que convirá fixar para o corrente anuo agrí- cola du 1903 cm 9 milhões de saccas, para o próximo elo 1909 em 9 e meio milhões, e para os annos seguintes em 10 milhões, ficando snjeito a um imposto addiciona! sufficientemento elevado todo o café que s> pretende exportar no exercício, além do limite estabelecido.

Duas vantagens resultam desta meei iria: fazer

para haver não só o preço de todo o café que ellc não poude remetter c do quo ero depositário, como para haver todas as per- das o damnos resultantes desso facto.

0 sr. Jvlio Mes'iuita — No fim, é um bom negocio para o lavrador...

0 sr. Veiga Filho — O nobre deputado contesta que o governo do Kstado possa de- cretar impostos prohibitivos?

0 .ir. Pedro de Toledo — Pennitta-mc o nobre deputada quo eu conclua o meu ra- ciocinin.

0 sr. Veiga Filho — Eu desejava que o nobre deputado me dissesse qual a lei que impede o Estado de decretar impostos dos- ai natureza.

0 sr. Pedro de Toledo — A nossa própria Constituição, o direito civil...

O sr. Veif/a Filho — Não ha nenliuma lei estadual ou federal quo negue a competên- cia do Estado nesta ordem de cousas.

0 sr. Pedro de Toledo — O nobre depu- tado quereria talvez que houvesse uma 'ei ordinária dispondo qne só se podiam exe- cutar as leis quo não contrariassem a Cons- tituição?

O sr. Veiga Filho — Ha alguma lei que vedo oo Estado criar impostos prohibiti- vos?

O sr. Pedro de. Toledo — Que ba. não ha duvida, nem isso so discute.

O sr. .4J/r. /o Pujol — A primeira condi- ção juridica é verificar qual é o limite do imposto probibitivo.

0 sr. Fontes Júnior — Qual o critério? O rr. Jnlio Mesi/uita — O nobre depn-

desapparecer do mercado <lo cafi-I toj0 a a uraa ^^ „traordinaI.iai dj. o perigo das surprezas que tao profun- , ^^ -■ .^ ^ £0 di)H,llt<.. y. exa., d,.irenle tfm perturbado o curso regular rom a ^ opinião, põe por terra o protec- dos Baaaem nos nltimos tempos, impedtn- | efaal,™ vencedor em todo o mundo.

O sr. Pedro de Toledo — O nobre depu- tado não pode absolutamente confundir proteccioniamo com uma lei de imposto probibitivo.

O sr. Júlio MesquiUi — Em que é que ae baseia o proteccionismo si não nisso?

O *r. Pedro de Toledo — V. exa. quer então oooaiderar proteccioniata um im- posta que recáe sobre vm produeto de ex- portação?

O sr. Júlio Mesquita — Eu argumentei por semelhança. O nobre deputado já está torcendo o que eu disse... (Riso).

O ir. Alfredo Pujol — O aparte do no-

do que ns trunsacções se possam realizar com o dcsenvolvimonto e aa segurançaa elesejaveis e actiiar sobro o supprimento visivel, diminuindo-o, do mnelo a não exer- cer acção depressiva nos p»-eç©s.»

■ Ora, sr. presidento, que significa isto, sinSo uma indébita intervenção do Esta- do para restringir o uso o goso do direito qne tem o lavrador sobro bens de sua pro- priedade ?

O imposto que ora se pretenda criar é de tal modo oneroso, que o lavrador não poderá, absolutamente, contar com a bypothese de poder levar aos mercados de consumo o seu café, desde que a ssfra ; bre deputado estabeleeen apenas um simule. exportável pelo porto de Santos tenha j Q gr. Juhn Mesirmita — R o nobre -lapn- attíngido ao máximo estab»lrcido na lei.' tado não distiaguin si de exportação si de Í_. _istiagu

importação O rr. Pedro de Toledo

proaneção, como confessa o próprio sr pre- sidento do Estado, na .«tia mensagem, co- mo ha d« compensar estas despesas aeerea- cidas da taxa de taxa de 5 francos e ainda do imposto de 20 % aobre o exeeaso de 9.00O.O0O? • Ora, si esta imposto é probibitivo (,

por eaae ai>smu motivo, inconstitucional. Cotei p rohibitiro. e por essa mesma

rasão, como ineoastitacional, eu cosnbati, o anno passado, a lei qne reatriagia aa novas plantações de café ao Estado de 8. Paulo. R neasa eceasião, sr. presiden- te, ea disse, e paço liceaçs para repetir— -Os impostos probibiWTos sio boj" consi- deradas per todos as aaetores e par v>- doe ea trütuasrs ímpostea ineoaetitucio- aasa. Como iaeoaatitaeiaaaes e prohi- hitivos caJttraaa oa i

Não se trata no caso de um importo proteerionista...

O ir. Júlio Mesquitu — Não sei ecrao o wibre deputado onsa d'ser qne iseo não te, discute, qnsndo i1 o e^setamonta é a úni- ca rooaa qne no mmido econômico ifiteiro se discute.

O sr. Fontes Junienr — A questão do protege ioaismo está em discussão mesmo entre nós, a propoaito do projecto do sr. João Laia Alves, em debate na Câmara Federal

legislativo nuii in !• ducretur impostos pro- hibitivns, I.' isso quo o nobre deputado lia quo não se discute, o eu extranbo que a. rza. avance uma tal affirrnaçBo.

0 ST, Vrdro de Toleiln — Ru disso mm franqueza quo essa •' uma doutrina gorai, de todos ns ronslitucionalistas do mundo.

O $r. Julin Mrtiiuitn — Agora, qnora quo o nobre doputudo me dign: porque 4 que o imponto o probibitivo?

O sr. Pedro de Toledo — K' probibitir* porque im|>edo o luvriidnr da di«p/lr livre- iiteiitn do sua morrndnria.

0 ar. Júlio Mrujtiihi — Não iuipeda, ri.id.irir.ii upenas.

O sr, Veiiin Filho — Normaliza. 0 sr. Júlio Muquita — F.ntre regnl»

rixur o impodir Im muita diffwrença, 0 sr. Pedro de Toledo — 0 termo ds

mensagem 6 que 6 impróprio; a governs não quis naar d» termo tão nspnro...

O «r. Júlio Mesijuiln — Ninguém pód« proltibir o luvrador do exportar. Regula» riza-No ajiontts u exportução.

O sr. Pedro de Toledo — Probibo. Rf dou a v. TOU. o diriiio do comprur un cbupilo, mns não Ihu dou nnm um roai nem credito: v. oxa. não compra o dia- péo.

O sr. Júlio Mesquita — Como nãoP Posso comprar a crodito.

O ar. Pedro de Toledo — Não, porque lho tiro também o credito. R' o quo ucoiv teco ao luvrador. A situação du lavoura ora má. O governo, entrando nos negociei do café, tirou ao lavrador toda a roupa,

0 sr. Júlio Mesquita — O governo ti. rou a roupa á lavoura, tendo-lho compra> do o café?l

0 sr, Pedro de. Toledo — Agora, o go- verno vai cortar-lba o corpo, tirar-lha sangue.

0 sr. Júlio Mesquita — O governo com- prou café por preço qno não valia. Isso ó tirar a roupa ?

0 sr. Veiga Filho — Empenhou o cr», dito du Estado pura servir á lavoura,

0 sr. Pedro de Toledo—Mas não lho ser- viu, apesar da sua boa vontado.

0 sr. Júlio Mesquita — E' verdade em não quo o governo comprou cofó por pre- ço quo não valia ?

0 sr. Pedro de Toledo—O quo 6 vordada é quo o governo tem feito mil promessaa o faltndo a todas cilas.

0 sr. Júlio Mesquita — O governo com* prou a safra toda por proço quo não va- lia. Quer maior serviço á lavoura?

O sr. Pedro de Toledo—Deado o Convênio dn Taubnté, não so valorizou cousa algu- ma.

0 sr. Júlio Mesquita — E quanto r» presenta a enormo quantidade do 0;|fó qus o governo retirou do mercado o anno pa» sado « o anno atrazado? E' uma cifra enorme.

0 sr. Pedro de Toledo—Mus, ar. prosi- dente, si ou pudesse invocar a memória dos srs. tachygrupbos, ou lhes pediria que mo dissessem ondo fiquei...

0 ir. Juíio Mesquita — V. oxa. ficoa no ponto em quo dizia quo o poder publi- co não podo decretar impostos prohibiti- vos.

0 sr. Pedro de Toledo — ...mas, como também não tenho o diroito de abusar da benevolencias dos srs. tachygraphos, vou recorrer um pouco á minha própria me- mória o tentar reatar e.: considerações, quo vinha fazendo.

Creio que eu dizia ejual se^ria a situação do govorno o a da praça do Santos, quan- do tivéssemos attingido á cifra do novo milhões Creio quo meistrava quo o com-

i importador ficava com n di- .•iil.ir contra u govorno :> iiai»

-. aeições, uma acção do ir.ó-inni ,1 ri h.aB4tx.. VJk-—fc.^ íj(.-. ;_^-.,- ^.2 jthti ■■' Impodidc do vonder, ...•.m-n»

jKir iierdas .■ daniuos que „ives. sem sido causados pela lei iocunatituoioa nal.

Ora, sr. presidento, intentada essa acção o levada a seu termo, naturalmente o com- mercio commissario ou exportador alcan- çaria vantagens, porquo o poder judiciá- rio não podia fugir ao rcconheciinento da inconstitucionalidado da lei o havia do lhes dar ganho do causa. O resultado se- ria, sr. pre-sidento, quo o governo teria de pagar todo o stoclc excedente dos 9 milhõoa que existem na praça de San- tos, com a desvantagem do ter concorrido para o seu descrédito no oxtrangeiro.

Essa situação é que ou queria poupar ao governo e ao Congresso, convidando-oa a procurar uma aoluí;ão mais razoável dentro dos limites constitucionaes.

Ha, sr. presidente, além desse motivo, um outro pelo qual eu ainda considero inconstitucional o imposto criado.

Com ) é saoido, nenhum imposto podo ser criado sinão obedecendo á mais perfeita egualdado entre todos os contribuintes quo devam a elle ficar sujeitos, sem distineção, sem predilecçõos, sem possibilidaelo de quo alguém possa, por qualquer motivo, fugir á prescripção legal.

• 0 sr. Veiga Filho — Coiv.quanto a egualdado absoluta soja uma utopia.

0 sr. Pedro de Toledo — Ora, sr. presi- dente, o imposto quo vai ser criado não affectará egualmento a todos os lavrado- res, a todos aquellês quo se dedicara £ cultura do café, e é fácil demonstral-o.

0 ST. Veiga Filho — Obra humana, ba do ter as suas imperfeições.

0 sr. Pedro de Toledo — Imaginemoa sr. presidente, que a lei está cm vigor.

A primeira cousa a quo vamos assistir é a seguinte: elo toda a parte do inte- rior, de todos os pontos ondo ba estra- das de ferro as remessas de cafó affluirão em grande numero, porque cada um que- rerá, e ó natural, ser o primeiro a re- metter o sen produeto.

Então nas estações de embarque não será possivel evitar a iniqüidade, a pro- tecção. irão soffrer justamente os pe- quenos, os desprotegidos, os lavradorea qne dispuserem de menores capitaea, por- quo é muito sabido quo o grande lavra- dor, o homem quo dispõe de recurso, de amizades o favores políticos, encontrari entre seua intermediários maiores facili- dades do que aquellês que não dispõem desses recursew.

Havorá, pois, desde o embarque do ca- fé, a mais absoluta desegualdadc, a mais lamentável iniquielade.

O sr. Abelardo César — V. exa. teve a mesma má impressão que eu tive a princi- pio ; mas contra esse mal ba remédios in- teiramente profícuos.

0 sr. Pedro de Toleilo — Esse café irá parsr no porto de Santas.

Os coram issarios receberão tanto de gran- des como de pequeno» proprietários.

Mas, é muito natural, sr. presidente, que o commissario tenha mais interesse em servir rnm presteza e promptidso aos seus grandes fregueses do qae so pequenos quo não lhe dão vantagens e resultados.

Ora, na pressa, na precipitação de ven- der. serão favorecidos aquellês que tiverem maiores safras e que puderem dsr ao cora- miasario maiores vantagens, porque o com- missario, como qualquer eonuaerciante quando commereta. não trata de faser ca- ridade ou actos de beneficência.

O sr. Jr 'io .Vc»7i««fcf-»V.exa. não conhece como se fas o comiaercio commissario em Santas. Nr-i se pode distinguir.

O sr. Pedri -fe T Mo — Feita assim a remessa, stabsThcadamente. recebido o café e, aas mestnaa condições, feita a venda com essa precipitação natural de quem qusi escapar ao imposto iníquo e probibitivo, qual será o resultado?

O resultado será o seguinte: alguas fa- sendeiros venderão toda sua safra, ou- tres venderão apenas uma parte o sUrnns

O tr. Pedro de ToWo — Os nobres depo- I nem uma parta, da sorte que haverá uma lados querem faar um psrallelo entre o 1 grande desigualdade entre os prodoctores impoato estabelecido contra uma industria nacional e um imposto protert-ionista ?

O rr. /«Se Mr*r«<ta — Niagaem disse mas. O nobre deputada 4 que, para enca- par, satã qniiresale afcrigar-ae a isso A

4m ■abre deputado é esta: o

de café. O tr. Juiio MesquiUi — Attanda v. exa.

a qne o limito estabelecido c de 9 milhõe» <ia ssecaa. e a safra actaal não deve at- tmgir a essa cifra.

O sr. Fsrfra de TUesU — Orna rea que

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CORREIO PAULISTANO - 8ABBADO, TB DE AGOSTO DE t908

a liiiiitarão orit iiis|iira<la miiiia polo «r. <lr. A-

•e dôni IIM» faeUWi nau h.ni.í i ■ nu dúln quo -> pMamfc <l"r»l«r * ou"»'''» le oxiciila ronio oiiijivlo llldltpprwovil > tiniu n prn» i«l«-in-i« I"tí"l <•" nntuK di'irtu.

0 §r. Jil'» A/'»'/"i'" — A iirn'"'"»»»- ■bn ilii nuúr» i|i>|>ula>ln '■ Ulll víatrmi <aa«- Lll.. wliliritilu nu iiioiu.

O »■. iVi/ru </r Tolctt" — tufcUU» ««li- Boudo ii» «"'ÍH k»!* « nol>n' <li|iiili»<lo qu.- tf u valorbufBo dn wiM. B porque u i.,lii.. ; •!" nu «ri-i» tf quo íIíIBIIHI» «ollromlo M fiiiiitwjiii>n<'i»», «HIBIIUMI m-klii «iluuvR» MupialioM, |XHlin<lo rrcdilo uo «»truii- gviro, imra maiitri- um «ínti; quo un n»'»- mu tcmpn •■ o uliantainiii dn Invourn.

í) t,. r<-i(/ii Kit/i» - 0 iiol.r«> depuUilo dpv«> I..IM.II IIN wu". MIOUIW mi pnxlu- ouao íutura,

O ir. Julio .V(«i/iii/<i — h"»» « «I»» " 0

torronu prntii-o. . t> ir. Kfíiiu ^ilA» -- A ufrn «utuol foi

BViiliiulii |M'IOII comiM-t^nie» «Imixii ik» 8 tnillii"» •• mói», o " limilo Mtabulocido pu- lo proloolo niiulii MU »tóm il<'Mio ponto,

o »r. Vtãra de ToUdo — V. oxu. «ai» a vi. mw logíilodoriii nuo podumoi, DMM-

OH «'lu calouloi («ilos no ar, violar a no»- •li Coilsliluicllo, <|U>' tf » M liiiaioii

O ir. rrí(/'i Vilho — Mn." »• 'u'11" t,ri,r

delli-N foii»oquoiiclB« lorrorUto» ? O se. fiihu </- 7'..|«í/<. — OllMqllollcmii

nimi" imturnM. nuiln Um ilo toi-rorwliM, O .-,-. Julio Minjuiío — Nu presontu MI

fr» •■ nmisi ecrlo quo nito «ojii RttiiiBiuo o limito,

O n: rrãru ./- Tultilu ■ balo prujeoto é imlofoliwivpl. Croio nusinu que o Con- urusau " " Kov,','ii" "Io lovaruo adanuto «■:.i. motüclnii «OIIMI isiSii oonaiiiModaa "" proji-ilo.

i'iillll a ylllli- i-alK' quo pottitlii na monsaijoin l"»i iáric «l"' anil'."» oscriplos (1IP1IIIII> INnlo.

O .•,. rciyu l-'Hhi. ■■■ \'■ cxa. islã i-uua- nnilo. Kslu i|iu'stàij imi nitlu objoeto «Io is- tiuln I.S|HIIHI por purlo ilo (;ovoriiu o «IHB

eoininrsOi.s lio C'<IIIKI>'"", '- ITonJo » a^- U'iic,iiii publicii, UcBilf a lei il" 7 «It abril di- l!iü.'l, quo rriou u imposto du '-'II % ou Süu nis «oliro cndii kilogrninmn do iiifc» biuxi'-

(/ jr. J'(i/fu •.'< 'íohilo — O plano do sr. ilr. Aijnliibo IMntu, t-i iia como oslo in- CüIIMIIMCíIIIIUI, pclu menus ora juslo o o- quitulivo. Procurnvn ollo (não .sc>i si pra- liian.iiiU' ou não) ndopUr umn mcuidn oqnitativu para (|iii a cixportnçilo do oafú gú fosso foilu n» proporção tlc dois t<'ri;'is do MM suírn pura cndii prodtictor,

t> m. Juliu Mí^iuilii — l'clo plnno do goiirno n projiorçno i nniilo maior.

i> ..;. l'cilrv i/i Tnhilu — A modida A- dolpliu rinl" «ni iiirmiM ituciomil, inas jusl''. 0 plnno il» Kovcriio, nlim do iu- cnostiliicinniil, v injin-to, porquo vni fo- ru a ip riu 11:111 u in culim il". sor pobro ou il"' não ter protuição ou rcoursos para ouitv líiiir a prnnipta i-einlii u oxpovloção il> SIM taíni.

li ir. Juliu Mitijiiila — 0 ilr. Adolpbo Pinto pedia que so limitasse a exportação a i|oí>; termos iln saím, o u governo podo qm- ^.. limito a 'J milllõOE. fala quo o nolirv drptitndo ri.puUj n íimiUvão d" pro- }'ecto mais prejudieiul quo u lembrada po- o sr. Aclolplio Pinto, é preciso quo cal-

cule n safra uctual em 13 milhõos o moio, ciilinln absiilutnmente insustentável.

(I se. 1'rilru tlc Tolctlo — Ainda que assim lossej basta ser uma medida que af- fcet» desegualmenlo nos produetores, para nãii i"iil<T sor admittidn.

d sr, .,'iiíío Mcsquilu — A safra está cnlculndii om oito milhões o meio, c o governo limila li cxportnríio a niivi- mi- Ihrn >■ : linii1:i-:i, portanto, em maiK qiK1 o calculo.

d sr. 1'iilru ih Toliilu — E no futu-

No futuro o nn- razão. Mas, quon

ro.' ü .ir. Jidtu Mest/uíta

In! deputado podoní í< sabe n que sonl n safra futuraf Depende d: tantas eircuinstanuias...

0 sr. Vuiücs ■' iniur — Atigmcnla-se tam bem o limite.

O sr. fclrti Ií Tbh du — Aiigmcnta-sc i|U;t ■ nada.

0 sr. Julio Mcsi/uitu — Prescnteiuonto, « I MV» Avãu e\i«t^\, .^f a^. .lii, «e.nvidil^env^,:,,

»?.S 'CVniJi(ucs do mercado de café, mndili- caniKus t-nlão a lei.

O sr. Vedro dn Toledo — Kn não rsLon faüondo opposição politica ao Roverno do Bstado, estou defendendo convictamonto as nossas doutrinas consliUicionaes o os interesses de S. Paulo.

0 sr. Veiga Filho — V, oxa. não deve di»;r quo o projecto não «'■ resultado de eetiidii do governo.

0 sr. Pedro de, Tulcdu — Acredito que esse plano so modificará...

O sr. t/uito Mcsgtiista ■— Aehialmonlo nu'! lia ra/.ão para isso.

0 sr. Pedro de Tnlrão — ...porqtio não i possível quo se vote uma loi tão iniquia t tão injusta.

Agora, temos ainda uma outra conse- qneneia da dcscRimldado da medida. Nós vivemos aterrorizados (pelo menos, a la- Toma vive), com o stock de oito milbõcs.

1'OíR bem, no repimen da lei. uma vez que o cafó não é rctii1 )r.:°. fazendas e centros produclores. todo o cafó quo exce- der de novo milhõos, (ienrá depositado no porto de Santos, isto é, teremos ura stock visível de dois on ires millmcs, em San- tos...

O sr. ./iiliVi Mmrimia — O prnjeelo não diz isso.

0 «r. Pedro dr. Toledo — ... «' outro ■tock no extraiigeiro. de nove milhões, eiai- ■ando isso a mais desastrosa concorrência ]£ lavoura c aos ne^oeiantrs de café no tatranuoiro...

O sr. Julio Mosquito — Isso não está Ho projecto.

0 sr. Pedro dr Toledo — ...impossibili- tando qualquer negocio que se baseie em espeenlações pela aüa.

O sr. Jvlio ?-fesquiffi ■— O governo não poderá absolutamente vender o café ; essa f uma diiR bellezas do plano.

0 sr. Pedro de Toledo — São esses os lloií i>hnntasmas da lavoura.

K não será assim que havemos do servil-a, Beste momonto qne todos néis julgamos ver- dadeira m*inte angiistio(so.

Br. presidente, já tenho dito o sufficien- tc para justificar o meu voto contrario ao projecto, nesta discussão inteiramente «flstrirta ao assnmpto constitucional.

Vou terminar, mas, antes de fazel-o, per- mittam v. exa. e a casa que faça uma declaração: sinto um profundo desanimo « ao mesmo tempo um profundo desgosto ao ver o Hesassombro e a tranquillidade com que em todos os Estados da Hepublica •ãe violadas enn^tantentente as suas cons- tituições.

Nós vivemos em um regimen constitucio- nal, de direito, mas. de faeto. vivemos ím uma verdadeira e perpetua dietadura.

AM eonstituições existem mas não são obedecidas! O próprio povo assiste indiffc- rente a todoí esses ataques á sua lei funda- mental t

Pois bem, uma vez que us.sim procede- mos, com a i^ossa lei basfea, melhor é que. num nee. ímento de lealdade.a rasguemos, já qne r-lla só serve quando pretendemos rriar impostos, ônus e encargos ág socie- dades ronstit:>idas. E st não nueremoB ras- ((•l-a. BT. president<», queimemol-a, mas qurnnemol-a cem toda a solenilidade, sem nos ' squf^ormos do necessário auto àe lé. porque, talveü ansim. po clarão de suas diaminas. o poro eomprelienda «|nc é rhc- Rado o momento de reivindicar os seus direitos eonspnreadoB e de reconquistar . t «nas lilierdarlcft cnphismadas.

Tenbr, dito. *'•=" — Muito bem! Muito bem?

O SR. FONTES JÚNIOR — Sr. pre- ■ident. . aus<-nt<> o honrado presidente da mmumim&a do Fazenda, e relator do pro- jecto qne ora se debate. ■ bondade dos iBens eolle^as designou-me para offerccer ■s informaçóes que fossem pedidas ou a éar a devida resposta ás obj^cçõea fei- •as ao projeeto.

fc.' o que me cumpre neste momento fa- ■er. Uni-: iar.<!.->. »r. pr.-»i 'ente, mm qne •»« minhií '• - ras b-.i-. r, rr- ' T-ve res- q* •■ i;t e ■ :-'me?jU» DO ■;i!- *"' l.ros da eom- ■ ' rjeraesf **'' - i ira de^- » -. -■ n -rdoa i^la

• ^ado e com- mi>is ardoa

• mio tz-nlio d» en- I r

i'i< nldi um dos IIIUIB illunlradii* urudores In rnsa, uni dra niuík .li 'imi..- ...|t..-

i* que i.i.i rawpra tem nsarnto, " ir, /Vi/rn di Tolrilu Muito «ura-

.In ido. O noliro ■!•, uludn tf muito K'»* tll n muito brtievolo.

O »r. Fontes Júnior — l'"itçii npena* 1. ii. i uo iiieii i iniento du nobre deputa- ilo.

Kr. |.i. ei- ni- o lionrado dipulailo i|iu< eombaleu n projccln, foi n apenas Bob dois pontos de vislii, isto é, roínbnteiido a conslilueioiiiilidiide do projecto, eiicarou- o ■ .1. duas ordens de considei iiçiles,

Primeiramente, B. oxa, atiioou o prn- jiclo por entonder quo ■ li. restringe o diroilo de propriedade criando um im- poslo probilulivn m segundo lugar ala- coii-u porque enlende que o impoiito criado pelo projecto é deia.guiil.

Eu poderin forrnr-me a mais detidiis eonniileraçoeii ipianlo no primeiro ponto de visla, n .o só porque e nSMimplo que foi larga e Ixiigaiin nle debatido quinnlo <o Irntou dn erinção do Imposto probibilivo das novas plantações de café, como tam- bom porque os honrndoi eollugns, em aluir- toa, j.i cbiraineiite di nionsliiirani a im- priuedencin dn iiccusnção leviintnda.

Mas. em cuuipriineiito do dever que me oecone, eu direi no nnbre deputado que a oomniittSo de Fazendi. ao ei ,bornr o pro- jecto que lhe oro Millellndo em uniu iinnsa- getll do poder eMilltilo, tPVll o eliiilndo de, detida e longiniiente. ponderar lodns essas e oníras obji.ceões que poderiam ser ergui- das em lelnção a este aspecto constitucio- nal do projecto. I! «Ihi, no estudo a que procedeu, onoarniulo de perto todas as objeceõe» formiiliiilas, vem dizer, pelo meu orgam. que absiilulamenle não calou o seu espirito ouse temor, e npn sentando á Cnmnra dos Deplltlldoi o projecto em de- bate, não está em contradiceâo com a lei básica do nosso Estado.

O projeito do lei iilisolutiinieiite não trar, restrieeão ao direito de propriedade,

0 ir, Kdunnlo Conto — Apoiado. 0 sr. Pontes Júnior — Pm que, sr. pre-

sidente, si assim fosse, toriamos de revo- gar, por exemplo, muitas das leis que se referem á hvgiene publicii. porque eviden- temente ha disposições crindas em bene- ficio da saliibridado publica, da h.vgiene. que parecem importar em reslrieçüo a esse direito.

0 sr. Pedro d* Tnlrdo - V. esa. dá-me licença parn um aparte? Já o nnnn passa- do, quamlii eu discutia esta mesma ques- tão, tratei de demonstrar que absolutamen- te não havia panillelo entre a lei iv.stricli- Vn das plnntaeries de café c as leia de hv- giene.

O sr. Pontes Júnior — E* uma opiniiio de v. exa.. que, aliás, não fi n nossa,

Mas, como eu ia dizendo, além das leis sobro h.vgiene, não conheço direito nonhum, de todos aquellea que são garantidos pela Constituição Federal ou do E*dado, que na pratica, na vida social, não siiffra ns res- tricçõúfi que são necessárias para o bem CR. tar das eollectividades.

Que o imposto não é restrictivo da pro- priedade, que n disposiçüo do projecto não importa numa violação r.oualituciomil, osto Congresso já t-i ve ocensião de affirmal-o pela votação de uma lei cujos altos hene- fícios torlo o Estudo vem colhi tido c con- tra ò qual não se levantaram siiião pou- quíssimas voz- s. e antes foi i-lle votado nesta Cnmnra justamente cm virtude de solicitações das pessoas mais interessadas,

O sr. Ediirirdo Conto — Da própria la- voura.

O sr. "Fontes Júnior —Que o imposto não v pmbil.itIvo. sr. presidente, também já tirou demonstrado, porque, primeiramente, qual o critério, qual o limite, qual a ex- tensão do imposto parn que dnbi se possa deduzir n sua feição pronibitiva eu não* Em segundo logar, como muito bem lem- brou o meu honrado collef»:. dn eommis- são de Fazenda, qual n disposição funda- mental, qual n disposição ennstíiucional que impediria o Estudo de P. Paulo de votar uma lei nesse sentido?

As leis chamadas prolc-cciomstns. que têm tido na Cninnra Federal um brilhante defensor na pessoa do ilhislre deputado mineiro, dr. João Luiz Alves, e cuja dis- cussão, segundo as noticias ultimas dos ínnraes. rar norrirrenx^ .tbTlr^se.--- 'nü' IMS proteecionistas, que outro intuito tém si- não o dn proteger umn detcrniinadn in- dustria, uma detorminada merendoria, do proteger, enifim. umn producçãn nacional...

O sr. Pedro de Tolrd,, — Uma vez quo v. exa. chama a isso imposto proteccionista, nnn ha mais o que responder.

0 sr. Fontes Junínr —- ...procurando impedir a concorrência do uma produeeão ou de uma mereadoria extrangoira com a nacional e, conseguintemente, valori- zando n producçãn nacional.

Si o simile não é ..ilisoluto. força entre- tanto é confessar quo os intuitos de um e de outro imposto são os mesmos; im- pedir a desvalorização do produeto. forta- lecer, remunerar convenientemente a pro- ducçãn nacional.

O imposto que ora se eria que outro in- tuto tem sinão esse mesmo de, normali- zando uma situação grave, procurar dar valor a um produeto que todo o mundo ■ente e vê desvalorizado?

Demais, sr. presidente, essa feição do imposto acoimado do inconstitucional po- lo nobre deputado não 6 uma novidade não só na nossa legislação como também na legislação de vários paizes.

O anuo passado já foi esse assumplo trazido a debate e longamente explana- do.

K^t-atisrii-as diversas de paizes euro- peus, como a Allemanba, a Itália o a França e outros, nos quaes impostos d© egual natureza foram criados com intuitos eguaes, foram aqui exhibidas; factos se- melhantes foram aqui citados.

Não é, pois, uma novidade o que o pro- jecto pretende.

A segunda objecção opposta pelo nobre deputado foi a descgualdadc do impos- to! pela romessa desegual dos cafés, esta- belecendo-se uma concorroncia entro os lavradores de modo a interesses indivi- duaes serem feridos pela protecção poli- tica. disse o nobre deputado, que os gran- des lavradores poderiam obter...

O sr. Pedro de Toledo — Não disse só política.

0 sr. Fontes Júnior — ...pela sua Bí- tuação mesmo de grandes lavradores, pe- los recursos de quo naturalmente dispõem, trazemlo como conseqüência uma grave injustiça, trazendo como conseqüência da- mnos e prejuízos aos pequenos lavradores.

Mas, sr. presidente, essa objoeção, co- mo muito bem disse o honrado tender des- ta casa. é nm vistoso east<>llo erguido so- bre areia.

O sr. Ve.iiia Filhn — E funda-se sobre cálculos imaginários.

O sr. Fontrs Júnior — Para que tives- se procedência o argumento do nobre deputado seria preciso em primeiro logar que, effectivãmente a safra excedesse de muito o compute do projecto.

O sr. Veiga Filho — Affirmou sem exemplo, sem calculo algum de produeção futura, para nos convencer da verdade.

O sr. Fontes Júnior — O cemputo está offícialmente verificado e por essa verifi- cação offícial, contra a qual a palavra de qualquer dos collegas, por mais autoríaa- da que fosse não poderia prevalecer, a ve- rifícaeão offícial do computo é tal qne, absolutamente, não pôde produzir aa con- seqüências qne «. exa., apavorado, preten- deu deducir.

O sr. Ve.iija Filho — O commercio tem os seus cálculos e previaões.

O sr. Pedro de Toledo — Nesse caso o projecto i inútil, não tem sabida.

O sr. Julio Uesquila — Não é inútil. V. exa. sabe que ha o effeito moral.

O sr. Veiga Filho — A lei obedece a um plano geral.

O sr. Fontes Júnior — O nobre depu- tado sabe que nesta questão de café ha duas correntes oppostas: uma dos chama- dos altistas e outra doe baixistas...

O sr. Fedro de Toledo — Não ha mais altistas.

O tr. Julio iiesifuita — O governo o que i?

O sr. Prdrn de Toledo — Um nanfrago qu- procura salvar se.

O sr. Foitt s Júnior — ...Cada qual procura elevar on diminuir • «alenlo das colheitas de asado a, deaae ealeole tirar proveitos pan «a seus iatereases.

C á po* iaao, ar. preaidente, que, muito IMB dãae o sobre leader deeia

a Iniililln i llSo liii_ i este ■ fíi ilo pnil que podeni ler, teria em tolo o CHMI, I ; i i .1. . ii no nioml perante u Eurnpii.

O sr, Julio Ufsquiiu — ApnindÍMinio n sr. Kdnindn Cuntu — Não hu duvnl

lieiihiimii. íl si. 1'rdru de Toledo — Para faWT fi-

i.iun na Europa, vtola*io u Coiisiiiuiçãu! O sr. Juliu MesguHii ~ Isso tf opiniiVo

individual do nobre deputado. Nós todos ■ ülatnus de accordo com o sr. FonleB -In- lllor, em que n . . ha violaçn».

O sr, Pedro de Toledo — Mas eu lenho iliieitu de ter uma opinião.

0 sr, Julio Mrsijuilu — E u opinião de v. i-Mi. •• valinsii.

0 sr. Fontes Júnior — Como eu ia di- zendo, ar, presidenUi, o argumento do no- bie di pu tudo nbsoluliimeiite não tempro- cedeiicm, porque •■■ -. deMigualdado não to pederá verificar, desde que o limite deUir- iiiinado no projecto u de 0 milhões, o essa eiira representa mais da totalidade da sa- flii a exportar,

Ainda mesmo quando se quizesse conce- der iilguni fundamento á arguinentaçAo piodiizida pelo nobre deputado, s, oxa. não teria razão no seu ataque no projooto pelo lado da constitueioniiliiliide. porquo si ili.seiuiiliides pudeiiseni existir, elhia Ne- rinni o fruclo da «itiniçâo natural e dos ib feitos indiviiliinih dou lavradores.

V. exa. compiebendc que u loializiição das fuziiidas, a distitnein em que se adiam dn.' estradas de ferro, u diligeiiein o a in- lollignnoia com que os lavradores tratam das 'uns culturnK, são outros tantos facto- res que podem evitar essa desegualdade OU aiigmeiital-a.

O si. Pi di o de Toledo — Esse argumen- ti de v. exa. ó muito favorável á minlm Ibese.

O sr. Fontes Júnior — O lavrador que. com Irabiilho natural, procura colher o seu café o prepnnil-o parn, com maior bre- vldide. exportnl-o, dove ter o beneficio de esforço qne despendeu, ao passo que nquelle que, por desleixo e incúria, nu pm sua situação desfavorável ml uni. aliás por clle mesmo consciente e voluntnria- nu nle prnenradn, não puder fazer, só do si se poderá queixar.

For: u estas, sr. presidente, as duas lim- eis olijecções oppostnfl indo honrado depu- tndo ao projecto em discussão. t>evo, po- rém, salientar que fi notável que, tendo a lavoura tantos represcntanles nesta casa, tendo tantos meios de manifestar a sua opinião favorável i i contraria ao projecto, siímento umn voz. se levanta parn combo- tel-o. a do nobre deputado!

O «r. Pri^n Filliu •— Eml.o.n muito com- Jietenie.

0 sr. Pontes Junim — Eniborn a sua compelenoia,

0 sr. Julio Monviht — Indiscutível. O sr. Pedro de Toledo — V. exa. já me

está fazendo ficar com medo dn posição que assumi. (Itiso)

O rr Fontes Júnior — ... para dizer quo t projecto não vem zelar pelos interesses da lavoura, mas nnles trnzer-ll:c encargos que elln não pode supportar.

Um dos mnis autorizados o competen-j les publicistas que têm se oecupado de assiiinpto, Rnbsoruvondo numa Sus folbas dinrir.s da capital ebronicas Reralmento apreciadas e realmente de nltissiroo va-: lor, examinando a mensagem do presi-| dente do Estado dirigida a esta eamarn, e na qual se baseou o projecto em debate,' exprimiu-se pela seguinte maneira, quo: peço licença parn reproduzir, porque essa opinião representa a de grande numero [ de lavradores e ngrífllltoros dn nosso Fs-i tado. _ |

O autor dessa cbronica assirn se < xpri- me :

ii At' rpie eaifim í resolut-omente ata- cado o problema econômico cm seus ele- mentos fundnmi nl.ies. Ainda bom que i oliegou o din de entrarmos cm franca plia- se declinatoria dn famigerada crise doj eifi', bloqueando-n cm formidável circulo de providencias que uno podem deixar de. liquidar radienl e compVtnmnnte a maprna

Vai á mesa, •'■ lidn apoiada, n pnalu em IIIUSHAO com o proii-eto, u eetfffiinUi

KUr.Hf)* 40 PBOISITll N. ■'■ IHI lOOH

>..... i. ., onda convier i iiArl.., Kstn lei unir.nu em vigur :mme-

diiiliiliinillo depois lie Btlu pulilicação.ii Haia das soaÜBea, 14 de agosto de 11109.

— Jnôo .'n in/min.

Ninguém imifi pedindo n palavra, é en- cerrada a diaeMsao.

K' posto a votoa « appruvado o projecto, salvo a emenda. Em seguida tf posta a vo- tos a emonda o approvnda.

Vai o projecto ú enmmiusáo de Justiça, para ser redigido de aeenrdo eom o T«n- oido.

Nada mais havendo n tratar, lovanta-oc a sessão, designada paro IS a seguinto

OIIDEM DO ITTA

l.a diseiissãn do projecto n. 8, dnsto mi- no, dispondo aobre o preonnhimento daa vagas noa norpoa polieiaps o áeerca das ver- bas que devem constituir a receita da Cai- xa llnm fieento da Fornu Publica.

l.a discussno ili> iinii" io n. I), diwta an- nn, lixando u Força Publica do lotado parn o exercício do I00!t.

2.a diseiisRiio do projwlo n. 7. d.wto an- no, eatiihelocendo as medidas indispensá- veis pura n solução definitiva do problema do café.

Orfevrerio Chrlstoflo — Encontro se todo o sortimento em casa dos reprosontontos — h, Cirunibnck A Comp. — «ua de S. Ben- to ns. P9 o 91, •—-~ ««•■aa1*^!», « g-r?^;»-. ■

1 elegrammas

qu I! Tia situações que se não discutem e

nas quaes o melhor que se tem n fazer, é agir energicamente, resolutamente, custo y ',-. • ^jist^j*. .e e ynemõhto A Tij^e-ísamentgu p:., m ist^l. ^ '

Km verdade, empenhado da mBne.ira por que se acha o Thesouro de S. Paulo na obra da valorização, não ha providencia que nrim.. sobre n neei -siilade de consti- tuil-0 em pé de firmera o soguranç.a ca- paz, não só de manter illeso o credito do Estado, como de não deixar que perigue a causa em cuja esforçada defesa tantos sac.rifioios têm Rido postos á provim.

O sr. Julio Vrsquitn — E' uma grande verdade.

O sr. Alielanío Cflsor — E' um artigo magistralmente lançado.

O sr. Fontes Júnior — Aqui tem v. oxn., sr. presidente ,a opinião nbnlivndis- sima de um dos homens que de longa data ro vom oceupando seriamente do as- sumpto.

O momento é mesmo, como diz o arti- culista, de acção; o momento é de reso- lução, porque o problema solicita medi- das e providencias que não podem absolo- tamente ser adiadas, quo não pódom abso- lutamente ser embaraçadas por considera- ções meramente theorieas, por eonsidora- ções que pódom ter muita razSo de ser qusndo se trata de discussões em Congres- sos, reunidos para se elucidarem, para se clarearem aa faees diversas do nm proble- ma qualquer, mas qne, cm uma câmara legislativa, que tem de ac.udir, de encarar ns necessidade» de momento, que tem de satisfazer ús aspirações qne -m de ser im- mediatamente attendidas; n&o podem pre- ocupar o espirito dos legidadoree, quo tom de enfrentar resolutamente a queetUo, re- solvendo-a da melhor fôrma, da maneira a mais consentanca com os interesses do Estado que representam.

Foi isso, sr. presidente, quo a Câmara dos Deputados fez, e tf isto que o pro- jecto representa.

E, tanto isso é assim que, apesar da» criticas, o verdade que raras, levantada» contra as medidas propostas pela mensa- gem c consubstanciadas no projo<*o, no entretanto nenhuma outra providoncia, alvitre ou medida salvadora ou remédio foi ainda apontado. — «Res non Terba».

Vozes — Muito berol Muito heml

Encerrada a discussão, é opprovado o projecto.

O SR. JULIO MESQUITA (veln <*• VIcm) requer, e a casa concede, qne o pro- jecto, dispensado de interstício, seia in- cluido na ordem do dia da sessão seguinte.

Entra em seguda diseussío o

PROJECTO N 5, DK 190»

criando nm 7.o officio de tabellião do publico o de notas, na comarca da ca- pital.

O 8B. JOÃO SAMPAIO — Sr prem- denle, a utilidade e a oppoptunidade do projecto ora em discussão, aão geralmen- te conhecido» • J* foram cabalmente de- monstradas pelo nobre deputado qne o ■- presenton á Câmara. ^^.

Não tenho, poia, o intmto de «•■tat sobre este aaaampto; mas. timt«ido-se de uma medida quo vem aatiofaner a uma re- conhecida necessidade do aemço poblieo, parece-me qne andará a Oam»ra _ aoorta- damente, si fiaer com qne o_ projecto ae transforme em realidade o mais breve poa- sivel.

Ora. pelas noeoas leis de organização judiciaria, nma ve» criado o logar de 7.o tabellião do publico e notas desta capital, terá do aer aberto o concurso pars. pro- vimento do cargo, pelo prazo de seesenta dias.

Além diaao, de aeoordo eom a lei que estabelece os prazos para o vigor doe actos emanados do poder legislativo, temos o praao de 30 dia», depois da publicação n> THano Offiriat. afim de que poesa ser exeentada qralquer deliberação.

Ki venho, portanto, propor uma emen- da, qne envio á meaa, para que o proje- cto. uma roa approrado, entre em vigor immediatami nÉr depois de soa p«iHicação. ganh^L lo-se asnim eaas praao da * dias. K' o qne eu ticha a ilim.

Clfuite i«ak)

(Serviço do CORREIO o HAVAS) DIA 14 DR AUOSTO

INTERIOR

SANTOS 0 novo capitão do porta

O capitão de fragata JoSo Uaptista Gon- çalves Tinoco, interinamente nomeado ca- pitão do porto deato l'Wtado, não ebogou pelo •Sirio» como era esjierado.

Segundo telegramma quo transmittiu pa- ra esta lidado o capitão do fragata Õonçal- ves Tinoco, chegará no próximo domingo no uns»,

0 cônsul da Turquia Chegou hojo, polo expresso da nmniiá *

esta cidade, o sr. Fued Boy Mnsafar, côn- sul da Turquia, hospedando-so no hotel dos Extrangeiros.

Essa autoridade consular que voiu om vi- sita á colônia syria estabelecida nesta cidadã, foi recebido na estação da estrada do ferro IKU- muitos moral)(os dessa colônia.

A' I hora da tardo BPI5B O almoço visitou a Seriedade lleneficento Siria, tendo pala- vras do elogio e do encitamento para com a respectiva directoria e socioe.

O sr. Fued Boy Musafar voltará paro e»- sa capital amanhã i tarde.

A Reeebedorla de Rondas 0 expediente da Uecobcdoria de Rondas,

voltará a aer, do segunda feira em deante, de 10 da manhã ás 8 da tarde.

Dia santo Por sor amanhã dia nantilicado não fimo-

cionarTio o* bancos, o alto ootnmercio o as popartiçõos municipaos.

A Rocobedoria do Rondas não abrirá, dando, no entanto, guardas para embarques de café.

A Alfândega funcoionaxií até I hora da

o norano dos dias i.-riailon. Para o Rio

Seguiu para o Rio de Janeiro, om visita á Exposição Nacional o coronel Augusto Filguciras.

A Liga Marítima Brasileira Esteve concorridissima a conforonoia IO-

aliz.ida hoje, nos salões do Centro Portu- guez, |)olo sr. Virgílio Várzea, e presidida pelo coronel Tavares, prefeito municipal, que abriu a sessão.

Falou o dr. Martim Francisco, sendo de- pois dada a palavra ao sr. Várzea, quo leu uma bella conferência do propaganda da Liga Marítima Brasileira.

Km nome do povo o dos delegados da Li- ga nesta cidade, falou o dr. Tito Livio Bra- sil, diroctor d'«A Tribuna», quo, em inspi- rado o patriótico improviso, saudou o sr. Várzea, referindo-se elogiosamente a missão da Liga Marítima.

Em nome da mocidado, orou o professor João Caiaffa, que saudou o conforonto.

Unia menina, filha do sr. Soptimio Wer- ncr, offcrton nm lindo ibonqnet» de flores nsturaes ao sr. Várzea, em nome da colônia catbarinense.

Antos de ser encerrada a sessão o dr. Martim Francisco, sondado pelo propagan- dísta da Liga Marítima, respondeíT agrado- oondo e hypothecando o apoio do povo san- tista ao programma naval do vicc-almiranre Alexandrino de Alencar, ministro da Mari- nha.

Tocou a banda de musica municipal. Viriato Corrêa

O vapor cSiriot, trazendo a seu bordo t jornalista carioca Viriato Oorrêa, qne vem fazer duas conferências literárias nesta ci- dade, entrou ií noite, não recebendo a visi- ta de saúde, o que será feito amanhã.

O corpo de radaoção d'«A Tribunas' irá saudal-o amanhã a bordo.

Festa sportiva O Santos Athletie Club roalizi amanhã,

no egroundi do José Menino uma bella fes- ta sportiva.

DOURADO 0 secretario da Agricultura

Acaba de chegar a esta cidade o -Ir. Antônio Cândido Rodrigues, secretario ia Agricultura, acompanhado dos drs. Her- nani Pereira, Bverardo de Sousa, Manuel Viotti, Ovru Rezende, Amandio Sobral, Homem de Mello e Vicente Dias.

Sua exa-, que foi recebido na estação ferro-viária por muitas pessoas gradas e por grande massa de poro, hospedou-se com a sua comitiva no «Hotel Pinto».

O dr. Cândido Rodrigues partiu boje do Rio Claro, visitando as colônias Ferraz e Cornmbataby.

Em S. Carlos c Ribeirão Bonito o secre- tario da Agricultura foi cumprimentado pelos representantes do município, da jus- tiça e do commercio.

A' tarde, sua exa. visitou as importan- tes obras do grupo escolar.

Reina grande contentamento na popu- lação pela visita do illustre membro do go- verne a esta localidade.

sariu PuseltiMil Segret». para o Am de (et o unieo a .-xliibir em i iiuniiilographo as ti- tã» tiradas por ueraMãn da íiiauguraçáo Io grande n rlamen naeinnnl-

Para a Europa .~., i. i. dmilro dw p. u. dias para a

Europa o . .M. do •Jornul dn Commer- eu •. tr. -••• ii l...p. u UN condes de Fi- gMirsUa,

Sanado Aindu In.ji . por faliu da nuincm legal,

não liouvn nwsfio no Honado. — A eoromiM&o de Puiloros, em noiniau

offooluaila bojo, assignon parecer roeouho- . iml., senador fednriu pelo Ratado du Rio Orando do Norte u ar, Antônio do Mello Sousa, eleito som competidor,

— A coinmiaeão do Finanças assiguno paroceroa favoráveis á abertura dos erodi- tos dn ciustroocatus e riirte contos para a < i.nsli uei.ão do uma fabrica d» pnlrora sem fumaça e do cem contos para a inatalla- ção dos serviços du sorteio militar.

Câmara Approvsda u aota da sosaão anterior e

feita a leitura do oxpudienU), o ar. Frun- ulsoo Bi<rnnrdino enviou á mesa uma ro- pre ■ nia íIO dos oatholicos desta capital pedindo a manutenção da lei do registo ei vii o da indiasolubilldiuln do casamento,

O sr. Ilarbosa liinui justirioou nm podi- do de infnrinm.-õos sobro varias rubricas do orçanienio do minisWo da» Relações Ex- teriores.

A disouRsão dn raquorímnnto foi ennor- nida som debato, sondo adiada a sua vo tação.

Entrando-«e na ordem do dia, foi annnn- oiadu a eontimnçilo da dlsousslo nnica do parecer sobro as emendas ofTerooidas na limeira disoussão do projaote qne flx» a despesa do ministério das RehiçSss Exte- riores para o próximo exoreloio.

Ooenpon entSn a tribuna o sr. Barbosa Iihna, que concluiu o sen dSnotimo, inter- rompido hontnm, combatendo a manutso- çAo dn nossa legarão junto á Santa Só.

Fnlon em seguida o sr. Passos de Mi- randa, rebatendo ns eonsidoraçfos expen- didas pelo sr. Barbosa Lima e demonstran- do a oonveniraieia dn ser mantida aqnella IcgaçKo.

Por fim, uaoa da palavra o sr. üfey de Sousa, flesmdn novamente ndlmda a dta- oussão.

AmanM, falará sobre o assnmpto o sr. José Carlos de Carvalho. -Exercícios navaas — A parMda da esqua-

dra — ApresentaçSo ao presidenta da Republica A partida da esquadra para o norte da

Republica, em TÍagem de manobras, sob c eommando do almirante Cordoril Man- rity, chefe do Estado Maior da Armada, está mareada para «manbS, ás 9 boras d» manbK.

O almirante Mannty, acompanhado dos commaudante» de todos os Tasoa do guerra da esquadra, foi hoje ao pulado dn Cntte te apresentar-se ao chefe da Nai^lo.

Dia Santo Amanhã, dia santificado pela Egreja, se-

ri facultativo o ponto nas repartiçíios po- blicas federão».

Concurso na Faculdade de Medicina O presidente da Republica, em compa-

nhia do dr. Tavares de Lyro, ministro do Interior, assistirá na próxima semana ás provas oraos do concurso para lente da Faculdade do Medicina desta capital. Expulsão de UM Jornalista — Novo pedido

de shabeas-corpus» — Remessa do pro- cesso O ministro do Interior, dr. Tavares do

Lyra, recebeu hoje, remcttido polo dr. Al- buquerque Lins, presidente desse Estado, o processo de expulsão instaurado contra o jornalista italiano Vicente Vacirca, ro- daotor do tAvantil», dahi,

Hoje, mesmo, o ministro enviou o pro- cesso ao Supremo Tribunal Federal, qne o havia solicitado para resolver sobre a no- va ordom de ihaboas-corpusi impetrada em favor do mesmo jornalista pelo depu- tado sr. Germano Hasslochor.

i&IPfâtS&*Í

RIO DE JANEIRO Rara S. Pauto — Partida ás foot-balHr;

Embarcaram hoje para abi, pelo noctumo, os jogadere» do Botafogo F. C. qne vão dispn tar nessa capital dois importantes matehs d* foot-hal] com os teama do C. A. Paulis- tano e A. A. das Palmeiras.

Os ia«adorea qne segnirsm são o» segnin- tee: F. Coggin, O. Werneck, M. Maia, A. Sampaio, R. Viveiros de Castro, J. Leal, R. de Lamare. F. Ramos, E. Cox. R. Sam- paio. E. Sodré, A. Werneck. C. Vianna, B. Sodré, V. Crespo e H. Teixeira.

O embarque dos font-ballers foi muito concorrido.

0 Banco do Brasil em Santss Seguiu pelo noctumo para essa capi-

tal, com destino a Santos, o sr. Salvador Penna, qoe vai dar ponse aos fanceiona- ries da ajo-iH-ia do Banco do Brasil naqoel- la cidade. Bxhibiçâo #e uma fita einematographiea —

MamiteneAs de posse nsgada O juix federal da primeira vara negoa a

ManateiMia ds nesse requerida pelo ewpre-

do agente da Lotení O dr. David Campista, ministro da Fa-

zenda, mandou ouvir o delogado-fisoal do Thesouro Fedoral em S. Paulo, sr. Turibio Guerra, sobro a reclamação do agente da Loteria da Bahia nossa capital, contra a scllagem dos bilhetes, exigida pelo colle- ctor de rondas federaes dahi. Saques lllegaes — Conferência com o mi-

nistro da Fazenda O presidente da câmara syndioal dos eor-

retoros conferonoiou hoje demoradamon- te com o dr. David Campista, ministrí da Fazenda, mostrando a sua exa. vários exemplares de saques illcgaes e promotton- d< fipresontar opportnnamente sobro, o ca- so m inucioso relatório. Remessa de moedas de bfonze —A' muni-

cipalidade de Taubatá 0 ministro da Fazenda, dr. David Cam-

pista, determinou á Casa da Moeda que xcmetta rfá ao fim do corrente moz á mu- Bicipalidade de Taiibaté o restante dos moedas de bronze, porá completar a quan- tia de 17:785$600.

General Francisco Glycerio Em pua edição de hoje, o tCorreio da

Noite», registando o onniversario natali- dn do general Francisco Glycerio, que pas- sa an anbã, apresenta saudações ao illus- tre senador e eminente político paulista. Exposição Nacional — Banquete aos jor-

nalistas — 0a pavilhõot Uluminados — Centros de (HvarsSes

Os cessionários dos «bors» e restaurantes da Exposição Nacional offorecom, quarta- feira próxima, nm lauto banquete aos jor- nalistas cariocas.

— O dr. Alfredo Pinto, chefe de policia, ao contrario do que foi annunciado, nSo penaíttirá a entrada de carros no recinto de Exposição.

— A concorrência hoje ao grande certa- men foi regular.

Quasi todos ou pavilhões illuminaram suas fachadas.

— O cinematograpfao esteve á noite re- pleto de famílias, sendo oxhibidos inte- ressantisshnos «films», vindos especialmen- te para a Exposição.

Os outros centros de diversões tém at- tiahido também grande concorrência.

Noticias marítimas Entrada: Vi.x.r uStanfield», de Cardiff; vapir uFagundes Vnrellau, de Mossorá; vapv iiPernambucoii, de Hamburgo; vapor nFlorianopolís», de Rio Grande

do Sul. Sabida,: Vapor «Terence», para Santos; vapor' oTitania», para Santas; vapor "T-ombriage,., para Santa I.ucia; vapor iift^io», para Porto Alegre; vapor nOoeiBO», par» Porto Alegre; vapor ultafiayan, para porto Alegre.

EXTERIOR Cartas de felieitacSes as rei ds Portugal LISBOA — O pneidente da Republica do

Equador enviou ao rei d. Manuel nma car- j ia fehcitando-o por lua elevação ao tbronn

Donativos aos pobres PARIS — Por nu ti ri do casamento de

sua filha, o sr. Armand Faliiêres, presidente da Republica, distribain cinco mil franetis aos pobre*.

Circular archispiseopal — Suspensão de ordens

PARIS — O arcebispo desta capital xm- blicon uma circular em qne ameaça de sas- pensão os H»dree que freqüentam cafés, thea troe, cinenHtograpboe, os que fumam e os que aenir-paiham ronlheive nas mas.

Estsçãe mutdada — Grandes prsjuizos PARIS — Tplegrapbam de Nunes que

violente inceatio dastroin eompfetamiMrte a estação da «*nda de ferre diaqaeOa ei-

Os prejaizos nuteriaes são importante?, ennataado

Commemoraclo da Indspendsnehi — Gran- des festeje* — Reprotantaçle do Bra- sil,

, MOVIKVIDRO - Em rnmim.mnraçán da o i.-i. i..:. , ,., dn l ni.uuv, qoe as aolun- nixa no dia 'iü do eorronü, preparam-se grandea festas nesta capital.

Il.i.i i,i uma i.n.i.i i militar oro quu lomi- rfto p.iii.- 4 mil homnna daa três armas r»- ni|«..ii. diploroatiea o banquete aro paloeio e um espeetamito de gala no Uieatro Hn- lia.

Consta nesta eapHal que o Brasil far-ae-á roprsaantar nestas festas, enviando um ra- so de guerra para saudar o Urngnay, Revolucio mm prsparativot — Em Vsno-

nMta WASHINGTON — i> ar. Pnlidn, ea-en-

earregado dos Negócios da Venevunla neste napital o eiijos [todorea foram ha pouco ra- vogadoa, |u-npara uma rovoluçflo para (In- por o presidente Cipriano de Castro.

A viagem de cear Nlcolau M PARIS — Dia^o nesta capital que n osar

Nienlan II por oceasilio de sus viagem à França, visitara tambom Corlsbail, Itália e ilha aa Wight aitde provavnlnienté se da- rá o encontro con o rei Eduardo VII. As relafSea auttro-argentinas — Expesiçfio

de pro^uetoi argentinos VIENNA — O mpiiatio do Commercio

está ae oceupando seriamente com o desenvol vimonto do relações entro a Áustria a n Argentina, esforçando se por dar aos eora- rmirciauli-H anatnncos rtmios para entrarem Mn reliu.õiH oom as eommereinntes argon- tbum.

Com esse intuito, aqunlle ministro org.t- nirou nma expnsidlo sobre ns produetos ar- gentinos, aoompanmula de uma lista do ootn- n#rc.iantcs das praças argentinas, principal- mente da de Buenos Aires.

Descoberta d:- fraudes YALPARAIBO — Eorum descobertas

BModos fraudes na Alfândega dostn aidado.

Moeda falsa — Prisões BARCELONA — Quando bojo preten-

diam trocar na Oaixa dn Amortização si- gnas duros considerados falsos foram presos cinco homens e dnas mulheres. Extgancias dos cJovens Turcas» — 0 palácio

ds Yldiikiosk CONSTANTINOPLA — O .Daily Tr.lo-

gianh» publico um despacho do Constanti- nopla annuncinndo que o eomité união n Progresso a qoe portencem os «Jovent: Tur- coe» rasolven obrigar o sultão Abdul liam raid a deixar o palácio de Tldizkiosk. trans- formando a sua propriedade em parque na ctonal.

Declarado insolvavsl LONDRES — Tologrammo de Nova York

para o «Daily Mail» informa quo o milliona rio Thaw obteve dos tribunnes a declaração da sua insolvabilidade.

A esquadra ingteza — Banquete BARCELONA — A bordo do navio capita-

noa, da esquadra in^Ioza dn Mediterrâneo, surta neste porto, foi boje offorueido pelo i.l mirante inglez um banquete ás autoridades do porto.

A esquadra zarpará amanhã deste por- •to.

Boatos de revolução em Venezuela LONDRES — Oe jornaos dão curso ao

boato do quo so trama umn revoluçilo contra o dictador da Venezuela, parecendo quo o centro das operações ó a ilha hollaudoüa de Curnçáu. Os promotores do movimento sSo políticos venezuelanos emigrados.

Navio escola allemão OADIZ — E* esperado neste porto o na-

vio escola nlIcrnSo tCbarlotto», que traz .% seu bordo uma turma de aspirantes de ma- rinha allemãcs.

Em rigoroso incógnito PARIS — CheKou a esta capital, guar-

dando rigoroso incógnito, a rainha Victoria Eugenia, da Hospanha,

Nova coroaçào do shah da Pérsia TRHERAN — Passem-eo preparativos pa-

ra a nova coroaçào do sbah, pela, segunda vez. Incidente hollandez-vcnezuelano — Imml-

nencia de guerra SAIA -=- C .-nínintn/■ Ja ruaTiiiIia trcW-*

lha actlvamentt na previsão de uma possi- vol guerra com a Republica de Venezue- la. A execução 3o anarchista Rull — Desespero

de uma mãe BARCELONA — Só hoje é quo foi cominu

nicada ú mão do anarchista .luan Hull a u i oxecui,iiio no pateo da cadóa desta eiilade.

A pobro mãe ficou itnpressionadissima. recusando-se a tomar alimentos e deelari-i que seu lilho ora inuoeente.

Nos exercícios de tiro — Morte de dois mendigos

GRANADA — Na oceasião em que no campo de manobras perto desta cidade, so faziam oxercicios do tiro, uma bala que '.a- hiu fóru do campo matou dois mendigos.

Divisão da Columbia BOGOTÁ1 — O Congresso nolumbiano ap-

provou o projecto do divisão do paiz em 32 departamentos, em voz tlc 16,

Ministro uruguayo em Madrid MONTEVIDEO — Parece confirmar-se a

notícia de que o nctual ministro da Guerra, será nomeado ministro plenipoteneiario do TTruguay junto ao governo hespanhol. Partida do rei para Vimieiro — A família

real veraneará em Cascaes LISBOA — Sua majestade o rei d. Ma-

nuel seguirá no dia 21 do corrente para Vimieiro.

A família real irá veranear em Cascaes, para onde partirá em princípios de setem- bro. 0 clima do Brasil — Artigo importante —

Apreciação dos trabalhos do dr, Oswal- do Cruz — Publicação de estatísticas.

PARIS — Sob o titulo «Clima do Brasil», o «Petit Journal» de hoje, publica nm im- portante artigo, mostrando como são infun- dadas as prevenções populares na Europa contra os climas quentes, dizendo que foi essa uma das razões qne mais contribuiram para que os francezes abandonassem o rico mercado brasileiro.

0 «Petit Journal» faz um estudo minucio- so sobre os trabalhos de saneamento feitos pelo dr. Oswaldo Cruz, director geral da Sonde Publica do Rio de Janeiro, e termi- na, provando eom algarismos e estatísticas a excellencia da salubridade do clima bra- sileiro.

Os armamentos argentinos — A campanha do jornal «La Prensa»

BUENOS AIRES — O jornal «La Pren- sa» continua na sua campanha tenaz a fa- vor dos armamentos argentinos.

Em seu editorial de hoje, diz aquella >o- Iha que no caso de não ser approvado o projecto de armamentos em discussão na câmara dos deputados, cabe fazer as seguin- tes perguntas:

Porque motivo permanece a Argentina desarmada em presença do Brasil?

Porque a Argentina deve abandonar a ca- tegoria de potência internacional qne oe- cnpa?

Pbrque ae deve mostrar indifferente an- te os litigios publicamente organizados pa- ra arrancar-lhe a soberania das agnas do Prata? Ji-lgamento sensacional — 0 assassinato

do banqueiro Psnny PARIS — Esta mareudo para o dia 10

dr próximo mez de setembro, o jnl^amen- t. do indivíduo Courtois e seus cumolices no assassinato do banqueiro Penny.

Este julgamento tem despertado gran- de interesse em todas ae classes sociaea. Violente incêndio — 32 casas destruídas

— Feridos gravemente — Prejuízos im. portantes MADRI D — Em Custinera, pruvincia

de Orense, vidente incêndio defitruiu 32 essas, alguns celleíros e matande grande quantidade de gado.

Varias pessoas ficaram leiidss grave- mente, durante o seviçe de salvacaento

OB prejolaos saaiacats aão avaliados em 200 mil

Embaixador brltannico em Berlim BERLIM Ui jornaes da manliã a»

guaijam-s» com a transferenda de aM Hdward GusolMan, embaixador brítunnie* em \ nmui para «ata eapitaj. Eapariencia ds artilharia costeira — 0

Paru' arma-se I1AVRR UeaJisarant-ao boje tom bri*

Iliaute eiito as «xperianeiaa com o iri- moiro eauliAo de 'M eentimntroa para i to- riu ensteira, nnximineiidado polo govorM paraviaue aos eataboleeiiuniitos Nrlineiiler.'

Ratas ozperienoias foram feitas em pr*s sonça de varias offleiaes ds artilliuria u .o- cesa e qno ms mostraram satisfeitos com os lietlna resnHiulas obtidos. Extuicçáo do harsm — Ralorma da lottu»

me» do sultlo — Govarno cm opposlçáa — Recato da desordens — 0 sxereit» fai causa commum com o povo. ÜONSTANTINOPLA - O miaiatro dtf

Interior rerulieu uma delegação de n,. iu- bros du partido «Jovotui Turcos», quu o oousuitou aubro o melliur modo du convea- i iu o suli.io de que devo supprimir o lia- rem e outros habitas próprios ■■■nu ..n do um nioni.n ha alisoiuto.

O chefe du delegação doelarou uo minil- tro quo o povo divaijava que o jardim de ^ itdikiosk, quu curou o utlaem de nsiden- cia do Alxlul llamid, (.. ■. trunsfiiimadu ■ in um (isrqiu- publico, demolíodu ■■ |i<ira l."0 IlIrUlne. liei. .'d. IHl.i"

Paruce que o governo o eunlraiio aos doüejos do povo, o qne sí-rá motivi^ de i:ó- rios nonflictos, pois os ufficiai s do oxer- cito ocoiupanharflo o elemento popular, Excursto do rei d. Manuel, ás províncias

do norte — Visita ao Porto LISBOA — Notieium os jornaes desta

capital que o rei d. Manuel funí, em prin- cípios de nuvninbrn proxirno uma . ■ i .ã'. lis provineius do norte do paia, n ,■■•.,o de á cidaile do Porta, onde so demorará tren dias.

A comitiva rnal será reduzida, alim de evitar nmbaraçoH financeiros IíK inunieipa- lidoiles dos cidades a villns que tiver do visitar.

No u.i: mo dia da partidn de sua ma. jestadu, de Lisboa, as rainhas d. Amelin o d. Alarin lia so^uirüo para fintrn. on- di aguaninrão o regresso do rei. Em favor da mie do anarchista Rull -^

Pedido de liberdade BARCELONA — Os habitantes denta ci-

dade dirigiram um abaixo assigniido ús autoridades, pedindo a libertaçfto da mão do anarchista .Tunn Hull, ú vista do leu estado onformo, que mais se aggravou de- pms que ro«'obeii a dolorosa noticia da exe- cução de seu filho.

Telenraphia sem fio — Communicaçòes en- tre Paris e Nova York

PARIS — E1 provável que fiquem Herrai-j nados até fins doTiutubro próximo os (ri' balhos do construcção da ostação central ha talegruiihia som fio do Campa do Marte, a qual estabelecerá eomniiinicações rndiogra- pbic.i»! enin a cidade de Nova York, por in- termedio dn estação qne está in tnllida na Torre Eiffel. Nova proclamação da greve geral — nci-usa

dos patrões — Intervenção de autorida- des.

PARIS — O ■coniiíé. federal dos mi- neiros resolveu proclamar a greve geral, á. vista du reeusu dos patrões em satisfazerorn1

todas as rifc-Tamav^es diis operários, O prefeito do Saint-Etiénno prometteu

intervir junto aos patrões. Minas de diamantes — Continuação das

pesquizas BERLIM Correspondências aqui che-

gadas do TiinUfritz, possessão allemã na A- Irica Occidental, annunciam que se eneon- traram naquella região veatigios do riios .ni- nas de diamantes.

E' provável que o governo nomeie iim.i, oommissão especial para continuai- as pei- quizas. As manobras italianas — 0 emprego de 'ja-

lões e radioqraphia — A partida das tropas.

NÁPOLES — foram .•mbíiiondos noi.v i numa torpedeira dois balões militares o ou janparelbos necessários para quatro esia^õea j railioí;raphicas qiíe funecionarão durante as 1 grandes manobras ila esquadra.

O general Vigano, ministro da guerra^1

i tavo hojo uma demorada confurencia com io Hiili-seerotario do seu ministério, trut [do de assumptos referentes :í partiila dn tropas que vão participar das eianobriv do exercito.

A rainha da Hotlanda HATA — Adia-se em seu estado intii-i-

sante a rainha (Inilhermina da IfoilandaJ ■ Em homenagem a Jean Charcot — Brilhante

recepção PAUIS — Ttílrgramma.s recebidos nesta

capital informam que a municipalidade do liavre offereceu hoje uma l.riihaufe rece- pção ao sr. Joan Charcot v seus nheiros, que partem eni expedição i dias para o Polo Sul.

Partida de d. Affonso XIII para Sebastían

B0RDB0S — Deixou hoje esta partindo a bordo do seu «yaclit» ..fíiralda», para SOJI Sebastião, o rei d. Affonso XIIll

0 rei da Suécia em Paris PARIS — Em sua edição de hoje, noti-

cia iiLc Gaulois» que o rei da Suécia eheJ gará a esta capital no dia 10 de novembro pioximo, permanecendo aqui uma semana. Dirigível em evoluções — Nacicnalidads

ignorada PARIS — «Le Petit Parisicu» nierq

que um dirigivel evoluiu sobro a cidade de Dijon o partiu depois em direcção a Lyon, som que fosse verificada a sua nacionali- dade.

Experiências de um dirigivel allemão BERLIM — O dirigivel do major Parsi-i

vai fez hoje pela manhã evoluções em redor desta capital.

Os resultados foram sastisiaetorios. 0 rei da Hespanha em Bordéos

B0R1)1'"0S — O rei Aífouao XIII al- moçou hoje a bordo do «yacht» «Oiralda» em companhia dos seus officiaes. A explosão no «Couronne» — Mais uma

victima TOULON — Falleceu hoje mais um ma-

rinheiro ferido na explosão do canhão do navio-escola iCouronnei. 0 dirigivel Zsppelin — Auxílio da muni-

cipalidade de Berlim BERLIM — A municipalidade berlinin-

so concorrer» com 30 mil marcos na subs- crípção aberta em favor do conde de Zep- pelin, para a construcção de seu dirigivel n. 3. Ataque ao governo argentino — Exposição

em 1909 BUENOS AIRES — A .Nacíou. em sua

edição de hoje ataca o governo por não que- rer realizar nma exposição nesta capital o organizar o recenseamento da população, cm eommcmoração do centenário do sua inds- pendencía em 1909. Saudações ao Brasil — Navio de guerra

orientai no Rio de Janeiro — Em com- memoracão ds 15 de novembro.

MONTEVIDEO — Confirma-se a noticia de qoe será enviado no próximo mes de no- vembro o cruzador uruguayo iMontevidéoa: ao Rio de Janeiro, com o fim especial ds saudar o Brasil por oceasião do anniveria- rio da proclamação da Republica.

Nesse navio de guerra seguirá uma ■!• !■■• gaçãu especial.

Esta noticia tem causado a mais viva satisfacção nesta capital. Uma «mterviews — Declarações importantes

— Guerra inevitável entre o Brasil s Argentina — Apreciações sobre as for- cas dos dois piízes.

LONDRES — O .Daily-Chronícle. pu- blica em sua edição de hoje uma impor- tante ainterviewi qne teve um dos seos redactores com nma peesoa que residiu lon- gos annos no Brasil, e que é conheeedora prs funda das finanças e da politica I rasileiraa, bem como da situação geral da AjTRTiea <io Sul.

Disse o informante, que somente a mia absoluta ignorância poderia acceitar a fcal- Wa da venda doa eoaraçados brasifetros e^ coastracção na bagjatarra. j

Meadando construir navios d- guerra « governo braaOeiro fea apenas o qoe fasif qaalqser governo sensato.

compa^ ,r estei

San

dade,

Page 3: g CORREIO PAULISTANO ei!il854-N.16200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP...tidade de porta» bypothesepara a fácil sabida doa ap

1

CORRFIO PAULÍ8TANO 8ABBADO. 15 DE AGOSTO DE 1908 8

MARIA GUERRERO A brilhanle aclriz hespanhola ((ue se cstrearA no Polytheama, na

próxima segunda-foira.

A lioimblioa Argontiua amljioiona annrxTir » ÜrnKiiny. Por ontro lado, ns frontcinis flo llrnsil e XTnigii.i.v causara constantes dif- ficuUlHtlos ao fisco brasileiro, tornando i-n- |)OSJíVI-1 um acedido outro o Drosil o a ^.r- Kontiim acerca da Uepnblica Oriental, sen- dn |ior issi) julfiado inevitável uma líiier- ra.

O l'ai'agi>ay v tamhom origom de desaven- ças entro ns doi.s pnizes».

Perguntando o redactor dnquella folha, quaes as probabilidades cnm quo contava n Biasil cm caso de guerra, si o exercito lis- tava lã» bom preparado pomo a marinhA, respondeu o entrevistado que o exercido brasileiro tem vantagem Bobro o argentino di••. iili> á sun esplendida disciplina.

O Hio Cirando do Sal, principalmente for- nece magníficas tropas; o soldado brasileiro é como o soldado nlleioão, instinetivamonte obuliiutc. Os soldados argentinos estão sem- prj dispostos a diseutir as ordens que roco- ÍJOIU, julgando-se egnaes aos offíciaes que os commandam.

O pessoal da marinha brasileira ó egual- mcnl ' bom».

Perguntado si subia si a Argentina tam- bom estava fa/.omlo preparativos bcllicos, .dÍB,e «'IUO ultimamente houve certa asita- ção em Buenos A'iios no sontido do reorga- nizar o exercito. Os arsontinos estilo sem l)ro agitados por um motivo pu por outro, não se atrovendo a diaer que a guerra esteja Úniiiieeute, mus jnlgam-n a inevitável, mais tarde ou ma.i.-i cedo.

' Actunlmentc, teitninou o informante dft onolla folha londrina, o llrasil não pensa ora

■fazer a guerra, enlda apenas em preparar- Bo pnra cila».

■Os suecessos de Marrocos — Postos fran- cezes ameaçados

,r.M!IS — O general Bailloud tolegra- phoii do Casa Rlanca ao ministro da (luer- tSL, informando quo unia «luirka» ameaça «tae.-ir os postes frnncezes do Hn-Denich 'o do .\buan.

Foram tomadas as medidas necessárias paru ropellir ns assaltantes.

'As manobras navaes italianas — O duque de Gênova assume o commando

ROMA — O dnquo de Gênova, coinman- diinte nm chefe da marinha italiana, as- Bumiu hoje a direcção das manobras na- vaes, arvorando o seu pavilhão no coura- çado aLopanto».

Km seguida o duque do denova baixou ttma ordem do dia incitando os seus com- mandados a uma boa disciplina, para bri- Ihantismo das manobras navaes.

Partida da rainha da Hespanha para Londres

PAUIS — A rainha Vietoria EngenJa, da Mcspanha, que se achava nesta capital Bob rigoroso inen^nifo, partiu boje para Londres.

Dirigivel militar allcmão — Experiências magníficas

UEIILIM — O dirigivel militar n. 1, evo- luiu boje sobro o campo de manobras de To- gel, nos arredores desta capital, cm presen- ça das altas autoridades e dos officiaon do Kstado-maior do Exercito.

O dirigivel fez dois vôos, o primeiro de '.!00 .e o seguudo de 280 metros.

Os officiaes mostraram-se satisfeitíssimos eom os resultados das experícnctfca cffactua- das.

MALA DO INTERIOR SANTOS

(Em data de 14): — Sabe a «Tribuna» (juc, em reunião da diiectoria da Socieda- de Humanitária, recentemente realizada, In- deliberado, por maioria, propor á aa- eembiéa geral que se reunir proximamen- to, a modi6cação do art. l.o dos estatu- tos, de modo a permittir que façam parte daquella associaç&o todos os empregados d.' empresas ou companhias que aqui fun- ccionem, embora sédeadaa no extra ngeiro, «lesde que taes empregados reunam as con- dições ordinárias de admissão.

Oeste modo, n Humanitária será aberta • todas os actividades, até aqui desapro- voitadas, e terá ensejo de ver freqüentadas ae suas aulas, quasi desertas.

Dmspparecerão assim exelusões injusti- ficáveis « o vinculo da fraternidade se es- tenderá por todas •• collectiridadea do trabalho como por veaes ohservoB, em defesa das classes excluídas, o oollabonulor daqnella folha, Sylrio de Ix5re«.

— O tenente-coronel Domingos Quirino f< rrrir... commandante do 2 o batalhão da força Publica, csU-re hontem nesta cida- Se, em risita de inspecção ás oHras do ■oro quartel para o destaca me nio local

Essas obras estão quasi terminadas, de- vendo dentro de ponooa dia* r-h-gnr de 8. Paulo a companhia que r< m substituir a que aqui tem estado destacada.

A companhia esperada installar-se-á, co- mo já dissemos, no novo quartel.

(> teníint»--coronel Quirino Ferreira vol- ton para a capital no trein pxpr.-sso da tarde.

— Ante-hontem, por motivo do 96 o an-' «iversarin de seu consórcio, o ar. Joaquim Fernandes da Silva, digno inspector dn' Alfândega, teve sna reoidencia repleta da! czmas. famílias e cavalheiros. q'i» alli fo- ■ ram lemr sus saodações.

Houve mm bello concerto, faaen.Jo-se o»-' vir distinetas senhoras e eavalh. iros.

O nosBO eolleg» Rsptists Gaelkn réeiton |

«anos de Joio I<nan o Machado d* Iras.

Em seguida, começaium as danças, quo correram no meio da maior animoçXo.

Ao ditoso casal, apresentamos as nossos saudações.

CAMPINAS

(Em 14 do corrente): — Passou hontem por estu cidade, com destino a «Nova O- dessa», onde foi visitar os núcleos olli estabelecidos, o secretario da Agricultu. ra.

Acompiwiharani s. cxii. os srs. dr. Er nani Pereira, director do Torras e Colo- nização; dr. Everardo de Sousa, iuspe ctor do Colonização, o dr. Eduardo Kiel, engenheiro das Obras Publicas.

O dr. Cândido Rodrigues passou alli o din inteiro, soguindo á noite para Rio Claro, onde pernoitou.

Hoje, seguirá para Dourado. — O prefeito municipal recebeu hon

tem um tolegramma da imprensa da Ba lua, concebido nestes termos:

cA imprensa da Rabia, presente agora, 10 horas da noite, em solenne espectacnlo, depois da brilhante execução do "Onara ny», suuda Campinas, glorioso berço do genial Carlos Comes. — Diário da Bahia Jornal ilc Noticia», A Jtahin, flmeta do Vovn, O Dia.»

O sr. Orozímbo Maia rospoíidou nos so- gninles t.rrm')0; ». s —

«Campinas agradece cordialmente bomo nagens prestadas sou glorioso filho C. Oo- mes, o, reconheeidn, saúda a imprensa da Bahia.»

— Esteve nesta cidade, hoiitom, n te nente-coroncl Pedro Arbnes Rodrigues Xavier, commandnnte do l.o ImUIlmo da Força Publica, e que voiu inspeeeionar a companhia aqui dostaoada.

DOURADO CEm 8 do corrente): — Foi iniciado esta

semana o serviço do abastecimento de água potável a esta cidade, serviço este contra- ctado com o engenheiro Torello do Nueoi, e sob a fiscalização do engenheiro sr. José Meyet.

— Conforme controcto lavrado ontro o sr. Jacob Borello e a câmara municipal para o surgetamento de toda a cidade, foi o mesmo serviço atacado, tendo começo em frente ao grupo escolar «Dr. Carlos Bo- telho».

— .Para a escola da estação de Américo Itrasiliense, foi removida a professora d. Emilia Pereira Vianna, que aqui regeu com muita competência a 4.a cadeira Uo sexo feminino.

efíROjte/i goei^L ANNIVERSARIOS

Festeja bojo, o seu unniversario natali- cio o eminente chefe republicano, gene- ral Francisco Olyoerio, senador federal pelo nosso Estado e membro da Com- missão Díreotora do Partido Republica- no.

Fazem, hoje, annos: O sr. I.uia Augusto Ramos; — o sr. Antônio Emílio da Fonseca; — a sra. d. Minna Mee, esposa do pro-

fessar Joseph W. Mee, e distineta pin- tora ;

— a menina Stella, filha do sr. Henrique de Almeida;

— o ar. Prospero Alberto Conrado; — o sr. Aohilles de Oliveira Guedes; — a ara. d. Maria Bittencourt Maga-

IhSes, esposa do dr. Conto de Magalhães: — a senhorita Carolina Xavier, filha

do coronel Constantino Xavier; — o sr. Jacynthu Eduardo Nunes; — a menina Gloria, filha do sr. Hones-

taldo Vax.

FIVE-0,-CLOCK TBA

As horas do costume, e talvez mesmo mais cedo, por ser l.njc dia aantifieado, realiza-se, na «Floresta», o bello «ground» d> «Club Regatas S. Paulo», a partida semanal dedicada ás familiss dos seus as- sociados.

E' uma verdadeira «garden-party» a en- cantadora festa, qje alli faa reunir o qu> de mais distiflulo conta a nossa capi- tal.

B 4 essa a raaão por que os convites sro sempre tão desejados.

FACTOS DIVERSOS No 'Trumw.y

da Onutorelra" MaU dois scctdini.. — Um vagto shtio da

Bsdrai nus ■-« detpanha num vallo — fíc.irní amento da uma looomotlva —

Providencia» do gevsrno. Nada manoa de dois desoatraa dorani-*e

hontem na linha do «Tramiray da Can- tarniraa,

O primeiro ooaorrou áa 0 baraa da ma- nhã, appruximadamente, quando se pro- cedia ao oarregiimento dn grandoa hlricos dn pedra num trem do lastro.

Em meio do serviço, um dos vagões, com- Slotamcnlo cheio, desligou-sa do trem,

escondo em marcha vertiginosa por um fortíssimo deolivo. Ao dobrar uma ourva o vagfto saltou doa trilhos, despanhandn-se num vallo.

Nenhuma iiessoa sa achava, por felioi- dada, no referido carro.

A' oiroumstaneia de tor o vagio saltado doa trilhas deve-ae o não ter havido Ia mentavol aoeidente, que com eortnaa re- sultnrinm deaaatrea |>eiiiinaes, pois, prooisa- monto A essa hora devia por alli passar, eomo passou, o trom de passageiros, quu partira da estação dn Mereado ás H bnraa e 40 minutos.

Minutos depois, nas proximidades da us- tsção da Cantareira, a locomotiva dn um trem de lastro, descarrilou, não occaair>- namlo tambom desgraça alguma n sim pe qunnos virejuizos matei iues.

O aciVetario da Agricultura vai abrir rigorosa syndicnnein sobre ns gravei anor mulidadea que se lém verificado ullimamon te na linha do «Tramway», afim de evitar a reproducçãn dos desastres que tom posto em snbrnaalln os mormlores da zonu sor- vida pelo .«tramway»

Questão de famUia AggressAo a cacetada» — Fuga do aggret'

sor — Providencias da policia Por questões d» familia o austríaco João

Pnngoviteh, residente » rua Sadi Carnot, n. 6, foi hontem ás 7 horas da noite ag- gredido a cacetadas na rim Cruzeiro por sou patrício Jos< Sikorinsky.

O aggreasnr evodiu-se o o offeudido a pr.sentou queixa do fjtçto ao sulxlelogado dn Santa Iphignnia, dr. Mario Cardim, que fftl-o submetter-se a e^ame de corpo d" dolieto na Repartição Central da Po- licia.

JoSo Pangevitoh apresentava contusões naa regiões malar e frontal esquerda.

Sobre o faeto foi aberto inquérito.

Marecfaaes do Avemo. Esta sooledado realiza boje, no seu sa-

lão, ít rua da Boa Vista n. 22, mais um esplendido baile.

Escola de Commeroio De passagem por esta capital, estiveram

hontem em visita n este estabelecimento de ensino ns argentinos quo vieram ao llrasil, "afim do visitarem a Exposição Na- cional.

— Reubrcm-se, nn próxima segunda-fei r.v ns aulas do cursa geral.

A falsificação em S. Paulo

Bebida* nocivas com rotules extranqeiros — Diligencias dos fiscaet do imposto de consumo — Os barbeiros e as perfu- marias falsificadas.

Os fiscaes do imposto de consumi» conti- nuam na louvável campanha contra ns conimorciantes quo vendem bebidas falsi- ficadas, com rótulos que lhe dão a appa- roucia do legitimas.

Só nestes últimos dias foram iipprohen- didas 600 caixas do «cognac» Jules Rohin, 300 quartolas o 30 toneis de vinhos falsi- fiendps. _ ...

Os produetos vondidu.s como sondo ex- trnngeiros, uma voz quo não sejam noci- vos á saúde publica, não são inutilizados, sendo apenas os seus proprietários obri- gados a collocar as marcas das fabricas onde de fucto são produzidos, sondo tam- bom apostos a ellos sellos nacionaes do imposto de consumo.

A collectoria federal, empenhada cm quo não sejam perturbadas as suas dili- gencias, guarda absoluto sigillo sobre os nomes dos negociantes, em cujos estabe- lecimento» se fazem apprehensõo», resor- vamlo-so a dar-lhos pnblicidado só quando estejam concluídos todos os seus traba- lhos.

Sabemos quo os fiscaos vão agora diri- gir a sua attençuo para os salões de bar- beiros quo usam porfumaríiuí nacionaes com o rotulo do estrangeiras, lesando as- sim os seus freguezos.

A respectivo collectoria tom jil em sou poder a lista dos muitissimos barbeiros, alguns com optimos salões, quo tão tnrpc- mente vêm illudindo n freguezia.

oninoidiu eom « dssappareeimanta <<e nm • brttarlo automático, d» que aliás n sr. Tonglet ora a unleo im|Mii tndor era K Pau- lo.

O sr. Tun^at, ap|>rnh«iuiiva, procurou untAo iw iiegMOiantes do IHKMIIIO gênero Po- letti e Carlos, na própria rua Harão de Itapelminga, n. 11, u abi oateve p<>r al- gum tem|io a oonversar sobre o fiiotu,

No correr da palestra vein a saber que João da Costa Juulor eativera diaa depois H. , ,. li.. . ..i«b. I.. .1. ■ nt.,, onda foi propor a troca da «breackt automático, que os srs. Polotti a Cariou reconhecerum uomu sendo ilu casa da Tonglnt,

Mas não eram basUinles essaa infiirma- çõI^I e por loan n sr. Tnnglet dirigiu-sn ainda á offieina ile concertos do biiivclolas d' Mi,",unl Chiari, á rua fleiinrnl Owirin, n -•'•. e ahi obteve o andnroço de João da Coata Júnior, que revide ú rua Senador Quniroa, n. 90.

Nessa nfflcina nlla appnrecnra tambom algumas vonns mandando snbstituir i • ■ ;i« dr uma bteyclota.

Dennte do resultado das iiesquizai, o sr. Tonglet queixon-se do faclo ao dr. Aso.inro Cerquera, quo o fea acompanhar do nm agente de soguranea.

Indo ambos á residonoia de João da Cos- t.» Júnior foram abi apnrehendidos a hi- oyelotta e o •hreacln autnmatlno,

O moco fot eonduxidn á presença dn au- toridade e, preatanda declarações, procu- rou isentarão dn qualquer responsabilida- de no caso, allegando nun fora José Pa- checo quem levou blorrletta o ibreao í sua cnsa para serem giiardados.

A nutoridnde va! ouvir er;imIiucnto ns declarações de Pacheco e Amnrnl. afim lia proceder ceiilrn o legiltmo culpado.

Luota corporal Na oceasIBo em que se nel.nvam travados

em Incta corporal foram presos hontem ás S bnras da noite nr rua Dutra Rodrigues, esquina da ma João Theodoro, os indivíduos de nomes Pedro Casolino o Fernando Moli- nari.

T,evados á i>res<'Mça do dr. Custavo Pizo. 8.o sulidelegnilo da l.a circumseripção, a autoridade fnl-os autuar em flagiinte e re- colheu-os ••m segnidn ao xadrez do posto [10- licial da rua de 8. Cnotano.

O tempo A S. i.ti.ri» da Avilcultura ds H.Haals. Aas-

*.. Maiaorolugica, farusceu t imprensa assa- ...ini... iurorniavAosi

iiolnllm da IA ds scMta d* Ití* Na<cnr d.i tal. 0 li. a 87 m. : nascer da lm,

S h. e 1T in., T; oocaao da sol, A li, s 42 ai,; 'icca^o ds lus, B li. s A ui., M.

.ii,,'.. wlniriisnls a '-". I -'^.i., dn tompu l...' ■ ■' • f>n claro : — . .,.. . .. • lie. Claro. Maio sncobsit, ■— Plroclubs Asados, Ara.

i4 « J..i ..i.. .1 .1. KiicoberVi : — S»iiU», S. Paulo, aibslr.\u

c •.. % r.nilot do Plnlisl, TaobaU. Urotu, llrHirsnçs, I . ... .. l.-u.i . o Vi»

Cboron am S. Vnn\n e Santos, b«m rano nu Hio di Jsnairo a Psranarnt.

A temiifiratura maslma baBlsm l>, oliser» vsil* ns 1 i»1 ■ foi da KT'7, sm Hiholrio ■'ro- lo, » » ininima foi ds Ull, om ri, Carlos,

rrokobiililsdo para lioje i — Varlsrol o frio, N lilins u irarôa.

i Imisi fraeas om rsrios poalot do KsUdo. Iluronietro a 0«, t« 7 horas da manhA, 700,0

mm.; as 2 horas dn tardo, 1190.2 non. Ss 0 horas da uolle ds hontem, i"! J mm.

'luinperatnra mínima, M. Tninporatnra ma- xlma. Ii-e.

\ mito prodomliiante, atd J horas da tar- de, S. D &

Chuva em 94 horas, 2,7 mm. Tompo Koral—Varls*oi.

fcSlPOXtil?

Sabão Tina O sr. Josl! Antônio Marinho, estabe-

lecido iJ rua Jo--: Bonifaoio n. 7, enviou-nos uma amostra de SabSa Tina, de que 15 de- positário. Feito dn oV>o de coco e perfuma- do a essência de amêndoas, o sabão Tina ú destinado, especialmente ú lavagem de roupa, paSecendo-nos pelo aspecto o pelo porfume o melhor prodncto desse gênero.

Agradecidos pela offerta.

Ajuste de contas No tendal da cama no largo ds S . Paulo

— DiscussSo • lueta corporal — Um delicto evitado.

Ao tendal de carne do largo d» S. Pau- lo dirigiu-se hontem á 1 hora da tarde, pouco mais ou menos, o italiano Cnrlino Doooe, afim de cobrar um quarto de boi que lhe devia João Del Orando, oçouguei- ro estabelecido & rua do S. Cnotano n. 51. Acompnubnvu-o seu irmão Gennnro Roc- oe, morador á ruu Mamoró n. 4.

Del Orando não tinbn no momento a quantia necessária para saldar a divida e por isso propoz um necordo que Cnrlino não acceitou.

Kxaltaram-so os ânimos, e Cnrlino, in- sultado por Del Orando, agarrou-se-lhe ao pescoço, disposto a uma lueta.

Nesse ínterim interveiu Oonnaro, e Del Grande, dounlo da impossibilidade do de- fender-se dn aggrcssão, sacou do nm re- vólver.

Mas a policia apparocou, evitando con- seqüências mais graves.

Del Orando poz-so então a correr om direcção á várzea da rua Glyceno, ondo foi preso.

Autuado om flagrante, João Uol Gran- de, '■>: mais tarde posto om liberdade, me- di^ttaraiií,.! provisória.

..-^ a^.o íaq^a^Xpi aberto iiuinorito pelo dr. Tliebpbila Nubroga, 2.o delegado, que fez tomar por termo as declarações das testemunhas Kdmundo Ribo, Antônio Canzianelli, Francisco Ferraro, José de Rosa o Domenico Panliito.

Os autos serão hoje remettidos ao juí- zo criminal, por intermédio da secretaria da Justiça e da Segurança Publica.

Foot-baH PAULISTANO VH. BOTAFOQO

Realiza-se hoje, ós 3 o niuiu da tarde, no Vulodromo, u mntcli outro ou teams do C A. Paulistano <■ do liotafogo Koot-liall Club, este osporado bojo pelo iioctiirno.

'J'odos os unnos a aorio dos jogos — 8. Paul., vs. Hio — desperta grande outbu- linsmo na noasa capital, quo vai auciosa ' ''

' ai bello ground da rua dn Consolação nssis- I tir as peripecins dos jogos o ver si nindn . inaiitomos os foros tradiciouaes do cam- I peões brasileiros. K, .seja dito do passagem, I cada anuo S. Paulo collieu novas victoria-s.

Desta vez, pordm, os nncontroa são pnr- ciaes, são clubs nontra elubs, tnams contra! Costa Vigg • teams. Cada qual tem do mostrar u quu \ Pereira. valo « opresontnr os elementos renes quo , possuo.

í.ogo ú tarde, poiü, vamos ler um match . ... iiiteiessunte, cheio de omoçdos, do lances I'" o, estamos coitos disso, a vietoria vai sor ftísputada com raro empenho de ambos os Indos.

Os t.ains estão assim organizados:

PATTMSTANO

Secçâo Judiciaria Tribunal de Justiça

llialril.nii Ao de aulas am 14 do .■.• ■ d. 1008

Cartório do oscrivlo dr. Marquaa

Appilla(eu crimes

N. 41M — Capital — A justiça o Vi- conto Sabatino. — Ao sr. Campes Pe. roira.

N. 4450 — Capital — A justiça o Pedro Amoroso. — Ao or. Pbiladolpho Castro.

N. 44.'57 — Ilutalues — A justiça o José Alve» do Sousa. — Ao sr. Itodrigues Set- te.

Aawnvn

N. 5220 — Rnliednuro — JosiS Fornan- dos SnuU) n d. Rninona Fernandes Souto. — Ao sr. Almnida o Silva.

AItprllinúo clvrl

S, ÕIOO — Capital — Oenaro linsilir, o João Milão. — Ao sr. Pinheiro l.inia.

Embargo N. 2373 — Uragunça — D. Áurea \Mí-

to Nogueira dn Cunha « seus filhos me. nnrns o Aiitenin Augusto Chavoa ititton o outros. — Ao sr. Juvenal Malhoiros.

llecumo trimn N. 2140 — Santos — A justiça o An-

tônio Gouçalvos Martins. — Ao sr. Cam- pos Peroirn.

ApptUn • .< rrimes N. 41")3 — Capital — A justiça ti An-

tônio /ampiere e outros. — Ao sr. Cunha Canto.

N. 4464 - f.imeira — A justiça <• Kste- vnm Plorentino. — Ao sr. Almeida a Sil-

Aijgravoã N, '>Ti'I - Ytú — Antônio Teixeira o

.-un mulbor o n câmara munioipal. — Ao sr. IMiilndelpho Castro,

N. '>'i2\ — Capital — Rstoram Carlos1

do Moura o o commendador Carlos O. da !

outros. -- Ao sr. Campos

Fórum lo

rnvílo

Loteria de S. Paulo A thesouraria do loteria de S. Paulo -e

colheu hontem ao Thesouro do Betado a 'm- portaneia do 3:316$, correspondente ao im- posto da loteria de 12 contos que se oxtrahi- rá segunda-feira.

Theatros e Salões Poljtheama

A companhia Hasí-Falooae deu-nos hontem o oonheetdo vaadeville, nLa aigno- rtna Josette, mis mogli»" rspreoentando-i eom viracidade. A oonoorreBcia, que era re- gular, spplaudiu todas as artistas.

— Hoj. . a peça de gênero livre, > ly grandi manovre», de O. Mavet.

— Amanhã em «maAiafe» familiar re- uresentar» a companhia uma das mais en- graçadas comédias do sen repertório.

SanfAnna Haverá, hoje. neste thtatw. dois se-

peetacnlos, nm á 1 hora a meia da tarde, c outro á imite, ás horas do costume.

Em ao bos. Krégoli exhibiní movos traba- lhos de tr-tfurfonnar^o qne. cano todas es do iniawlaial. artista, hão da alcançar ao>

Conflicto em Pilar Conseqüências do álcool — Entre eompa-

nhsiros da cata — Um tiro de garrucha — Resposta immediata.

Na casa cm que juntos residiam, na estação do Pilar, da estrada lugleza, o portugnex Joaquim Ferreira c o italiano Natalino Guido altercararn violentanieute, ante-hontem. ás 7 horas da noite.

Ferreira estava um tnnto alcoolizado e por isso de uma revoltante irnpertinen- cia.

Discutindo com Guido sobre matéria do serviço, censurou om termos ásperos o patrão do seu companheiro de casa, por obrigar-lhe a trabalhos superiores ás suas forças.

Guido, que ó homem trabalhador e acti- vo, respondeu-lhe com desprezo:

— Não importa; o trabalho nunca ma- tou pessoa alguma.

F. acompanhou essas ponderações de jus- tas recriminações ao actn do companheiro, que assim se embriagava, tornando-se in- conveniente.

Kxaspersdo. Ferreira sacou de uma gar rueha, e desfechou um tiro contra Cuido, que ficou ferido no hraço direito. •

Vendo-se por tal fórr-1 aggredido por aeu próprio companheiro, Guido applicou- Ibe uma tunda de cacete, desarmando-o. Ferreira recebeu contusões na cabeça.

A autoridade do districto, tendo conhe- cimento do farto abriu o respectivo in- quérito, e fez conduzir hontem os dois offendidos, afim de serem submettidos a exame dn corpo de delicto na Repartição Central da Policia.

Rm aegnida, seguiram ambos para a- quella estação, por serem consideradas leves as lesões.

Intervenção mal recebida Briga por ajuste de negócios — Numa mar-

moraria — Fuga do aggressor Hontem, ao meio diu, á avenida Ran-

gel fostana, n. 47, murmorarin do Salva- dor Cartarolla, estnbcloceu-so entre cto c o operário Joiiío Barsani uma disenssão originada por nmn liquidação do contas.

Intervindo o operário Guilherme So- crapicri, que procurava apaziguai-os, foi nesta orcasião aggrodido pelo filho do Sal- vador, Francisco Cartarella, quo, armado do uma forte maçaneta de ferro, dou-lho uma forte puncada no lado direito do pei- to, evadindo-so em seguida.

Tomou conhecimento do oceorrido o l.o snbdelogado do Hrnz, capitão Oliveira An- codo, quo abriu inquérito sobro o fneto.

Nota falsa Hontem, por volta do meio dia, o sr. Adol-

phe Aragonez, residente á rua Amaral Gur- gel ii. S, indo depositar u qimntia do 8;n00$000 na Caixa Kconomica, deu ao re- spectivo recebedor entre as outras cédulas uma falsa do 20$000 da ultima emissão.

Reconhecida a nota como fals» o funecio- nario da Caixa Econômica fez conduzir o sr. Aragonez até á Repartição Central da Policia.

Ahi o dr. Ascanio Corqnera, 3.o delegodo, fez tomar por termo as suas declarações.

Vacoinação Kstá encarregado bojo do serviço do ruc-

cinação contra a varíola na Dircctoria <io Serviço Sanitário, das 11 ás 3 horas da tar- de, o inspeetor sanitário dr. Affonso Aze- redo

Quadrilha de... cyclistas Varias falcatruas — Ptsquiias d* um eom-

merciante — Exite comílíts — A in- torwenção da policia

N casa do negociante de bicycletai, sr. K. Tonglet, á rua Barão de Itapetiniuga, app^receram ha cerca de oito diaa oa mo- ços João da Casta Júnior, Alberto Ama- ral e José Pacheco e ahi estiveram exami- nando as mais modernas peças para mon- tagem de btcydetss, emqnanto o primeiro delles comprara uma pequena porção d« ccrbnreto de cálcio.

Logo após a sabida doe referidus moços, que o proprietária da casa não percebes si tinham se retirado juntos, fot notada a feita de- uma bicyrMa-

Parecia incrível qu» qualquer d nota jo- vens tiressem de tal moda ilivld.. a vigi- l^nria do negoc^ant^, ma- o que é execto é que drss depois a estada novaasate de { (•*• da Cesta Jamior mm eatabclsciasento í

Loterias LOTERIA DA CAPITAL FEDERAL

Resumo dos prêmios da loteria da Capital Federal, extrnhida hontçjn:

186 extracção em 14 de agosto do 1908 PLANO 170

477,1 — 16:0ü0$000 10217 — 2;000ã>003 3839 — 1:000$000 38741 — 1 rOOOíffKX)

Prêmios de 5fi0$n00 C224 10215

Prêmios de 2UO$000 9.";6I — 15377 — 21802 — 25434 — 25507 26177 - 28716 — 33931 — 34254 — 34723

Prêmios de 100$000 3226 — 3996 — 4167 — 5674 — 7060 10312 — 16136 — 19086 — 20441 — 23*17 25362 — 27102 — 27797 — 28419 — 29119 34526 '— 34790 — 36687 — 37922 — 39219

Approximações 4472 i- 1474 — 150$ 10216 e 10218 — 100$ 38£l e 3S40 — 60$ 38740 e 38742 — 50»

Dezenas 4471 a 4480 — 20$ 10211 3831 a 3840 — 20$ 38741

Centenaa 4401 a 4S0O — 5$ 10201 a 10900 3S01 a 8900 — 4$ S8701 a 38800

Terminaçõ.-^ O 6nal 73 tem 4$00n. O flnal 3 tem 2$000. Sorte grande vendida na capital. Afencia Geral das Loterias da Capital

Federal «VALE QUEM TEMs

Montei-o * Tavares — Rua Dirrüa n. 4 * 8. P U Mi *

Sefunda feira Sd contas per 4 MM

Pederneiras Tommy — Fernão

Macedo Soares — J. Miranda — Rubens Colston — Poros — Ribi — Polnyo —

J. Prado I!

E Sodró — R. Sampaio — E. Cox — Filamos — R. do Lamaro

J Leal — Viveiros de Castro — A. Sampaio

M. Maia — O. Wernock E. Coggin

BOTAFOGO — Como já temos noticiado, os rapazes

do Rio chegam hoje, pelo nocturno, sendo esperados pelos seus colle(;as paulistas, que os conduzirão em bonde especial até o Grandu Hotol, onde lhe foram reservados luxuwor; aposentos.

Turf Começarão hoje ás 7 o mela da noite, na

.secretaria do Jockoy-CIub Paulistano, os leilões das victorioa dos animaos inscrl- ptos nos 7 pareôs que compõem o pro- grnmmn da corrida do domingo.

& Consta tor mancado, om trabalho, a

égua Philippeviüo inscripta no pareô Ex- periência.

Para a corrida de amanhã no prado" da V.x.i.., damos como prováveis as segnintos montarias:

Parco «Experiência»: Ajax, L. de An- drade ; Delliu, Japecanga; Pbilippevillo, Enrico; Cravo, Agostinho; Ramphan, Bel- larmino.

Parco •Importação»: Nina, Protazio; Liá, H. Barbosa; Tanus, Enrico; My Pot, J. Silva.

Pareô «Criterium»: Boccacio, Enrico; Corambc, J. Silva; Merópe, Bcllarmino; Faustina (?) Guayana, H. Barbosa; Ca- peral, Agostinho.

Parco «Combinação»: Livoruo, Eurico; Zut, J. Silva; Leão, Fiúza; Africana, Pro- tazio.

Pareô «Imprensa» : Nènê, Protazio; Pc- r.y H. Barlwsa; Ismael, Kurico; Buli Kinch, J. Silva.

Pnroo «Animação»: Icore, H. Barbosa; Suprema, J. Silva; Otholo, Bellar^ino; Fra Diavolo, Protazio.

O sr. Ataliba Corrêa comprou do sr. Al- bano G. do Oliveira, o cavallo Tejo, por Frooiimson e Harlequínade, afim de des- tinal-o á reproducção.

O estimado criador riograndense uão po- dia, presentemente, fazer melhor acquisi- çãc para o sen «haras» ; porquanto o bello filho de Freemason roune todos os requi- sitos necessários do um bom garanhão. Te- jo, cuja «performance» nas pistas flumi- nenses, foi muito boa. apesar de muito sa- crificado, venceu diversas provas impor- tantes, contando-sc nesse numero o Gran- di Prêmio «10 de Julho» do 1906, o alguns parcos clássicos.

IX) RIO — Para a corrida do Derby- Club, n realizar-se amanhã no Prado do Itamarnty, apresentamos aos nossos leíto- re-, os seguintes prognósticost

Dieudonat — Lorono La Fleche — Fnfrnlha Espadilha — Pátria Kaiser — Sortanoio Miruca — Vesuvio Rei — Moltk» Monitor — Capital

CENTRO SPOHTIVO

■ O «Conlrf» Sportivo». a conhecida nnsa do aposteis sobre eorrides, sita n Tra- vessa do Commercii. n. lf>, tem af- flxodns na= suns paredea as seguintes cotnçfic.H rio pari A ... róti', pnrn as corridas de amanlrT uo Derbv Club do Mio.

Hontem n noite eram estas as cota- ções para as corridas de amanhã no Jockey clnb Paollatano :

Pareô —Etcc/íKW — IõoO, P.i co — íriVeríam—1300

jn OLTíturia — cfirloiio Mfi.rirnilffi nu OOTTBÍü

Foram cakmlados cm 174:3C8$862 os j impostos fpie devem sor pagos á Fazenda estadual, no inventario do fallooido ca-

• pitalísta Joaquim líiicno da Silva.

l3.o o/fíeio — cartório dn cxrrtvdn Cltrnoco O juiz da segunda vara cominorcial ho-

■nologou por sentença n concordata pre- ventiva obtida com os sons credores pelo negociante desta prnçs Õullberme de Gior- go.

— O mesmo juiz assiguou o segundo doceiidio da concordata da Ângelo Zam- ducção rlolosn do moeda'falsa na cireniação,

ae ettavam aapalhados pelo chio, oormu tf ."» ile sus Kinra, i ... ontraielo u||. ,„

iim, uio amigo da cosa, o ooron^ J"s4 dos oantos Caslro, uma tua cunha- .1 > o outros i.ewtou-. da fumilm. |JII|MII« de uuiopriii entaleis, o prufeMor dirigm-iw tf sun osiiiMia, poiliu-lb.. unia palavra uia ;.articular.

Kelirandu-te amlKts paru uma .ihova prusina, foi nlli inUirpi Iluda si estivera om nua casa neaiuiu oalranha, D. Anua i' .11., i. i.,,i,.|. ,, «ua não. i i . ■ ■ A,

entSo uma diseuasau, tunito-llio oxliibida uela professor a earia, quo mnmentos ar- Uri havia onconlradu dllaenrada. I. ,d«- liois, rapidamente, sacou da uni revólver, des.Vcliandu-lhe oinco tiri*, que a prostra- min |ior terra, banhada eu, sangue.

O criminoso foi pri •.« om ilagrunto, wm a menor rosiatenefa, iiejas pessoas da I I.SIl,

O rva coiujiuie.on ■•cniiipaiili„i|ii do ~.u adi «do, dr. Itrusilio Machado,

t, uanaõlko ficou composto dos srs.. Emílio Meissner, Kditai.lo Madeira, dr.

Vicloriiiu Carmillo Júnior, llermogenes Goulart Ponteado, Arthur de Puniu For. reira, Antônio Vasques, Henrique liam» lierg, João Biiptislii ile FnitiiH «. Silva, Jiivenalu Salinumi, Mu rio Las Casas, dr. CI.IIOH V .IVH c dr. .Tosquim Oetavln Ne- blas.

Int. iroi'.idii o roo, diw*. osu- h.iv. i ii|. sassiiisdri a sim esjosa, em ilef^-sii de ^ua honra.

Procadidu a loitura do processo, houve, em M-guidu, um pequeno il< mço, lindo o qual ♦■•.•(■ a palavra o dr. ^íil^t•.no for- rfra, promotor interino.

Conieçoil «. f. apreciando as doclaraçAea do Recusado, pura demonstrar com ellua que o iiieamii não estavu la.rturliada nos ns ventidns e inlelbVoncia no acto dn

| enniliietti>r o crime; mostrou que era in- ver.isimil o dopoiinento da testemunha .Ii-iio Baptista, quando disse que viu - tpí- di i trficar cerliis com a víctinin.

l'rosegiiindn ua sun ucousação, leu di- vorsíi.s trechos de r>.serl|itnres criminalistos, pais d. inoiiitrar quo o reo não a^iu om peiturbação de nentidos ■■ do intelligon- ejn.

t> proiiiotor publico falou por espaço de quarenta minnlo.-.

hím seguida teve a pslavi,:t o advogado d.i defesa, que falou durante uma hora, procuri.iido demonstrar que o róo com- rnetteu o crime em eoir.pief.-i prívnçSo do sentidos e intelligeiioiii.

A,s 4 bnras terininarain .»s deb.ntc:, voltando n jury da saía seoiota meia b depois, com a absolvição de Pedro I'. n Silva.

.luizo Federal Prosidenie, dr. Woneeslau do Queirox. Procurador da ItonuMi' i. dr. Kduardo

Viiíonte de Azevedo. F.scrivão, sr. Antlier.. Barbosa. Na audiência de hontem deste juízo, loi

subníet f ido a julgamento o r*'o Zacharias CascallÍR, pronunciado per crime de intro-

boti. em .Mandury, mnnieipio de 1'irajii'. Oncupou a cadeira .ia defesa .. bachare-

lando sr. José de Castro Rosa. Os autos fora"! eonelusoa ao luíz p'trft s

l.a VARA CRIMINAL Rnocrranim-so, hontem, neste jiliao, os

summarios de culpa do processo a que respondem Anino Najai e Francisco Kas-jsr nt"",'n- sic, denunciados por crime de ferimentos | <».o '//..... — .ei.'.-..,, ,/., rurieão -V» leves. vir)

2.a VARA CRIMINAL ( Inicia-se uo dia 1" do oorrento o sum- O juiz da segunda vara criminal, dr. l2?nrio.dn "dpa contra Pedro de Ompose

<n,vu,u h.^lM,, ., ,,..^.^rlojFrancis.^ Marinho, aceusados do crime de • uilroducçHo dolosa de monda falsa na -ai-.

culnçan, ne^ta capital.

I.uiz Ayrca <le culpa contra Virgílio í.ovo, de criim» de ferimentos leves.

— O juiz criminal, dr. Luiz Ayros, por :

de hontem, pwimineioTi o ráo ' :í~.aití ♦<

Antônio Amendola, necnsado <lo forimon tos leves, julgando improoodenta a do- 1 nuncia offerecida contra as outras pes-1 soas envolvidas no mesmo processo. i

3.a VARA UMINAf. O juiz da terceira vara criminal, dr.

Vioonte do Carvalho, encerrou hontem a formação do culpa coutra João Caetano Carvalho, mãi do Furo, processado por crime do furto, i Carvalho. c contra Francisco Pastore, denunciado] Em Araraquara, o por crime do tentativa do homicídio. ido sr. .losó Pinhciri

Denuncia

N &CROJL OG I A Fnileceram : Km Juudialiy, d. Jllliettt Frias, esposa

do sr. José Frias. Km Amparo, d. Maria Augusta Ia (Jiinb»

lo sr. Arthur IxiU- do

lilho

—".«. ^..a^^trf <■ ^íI> i

>i^feiS J^OC iclií^ O O .^

lenino NoUi.n de Almeida.

Fm Botucatú, o actor Silvcrio Cunha. Km villa do Jaboticabal do Paraná, o

O terceiro promotnr publico, drSylvio i,.,,,^,,^ jos<; Ft.uri(.0 (1„ Gtedoy, estimado d« Campos, offcrecou, ao juiz dr. Vicente 1 lllvra(lol. e ,)0iiti,.n ,.m pirttjú. uo Carvalho, uonurcia contra Antônio Bertite, Kmilio Rumos, Luiz Donadío o Augusto Dantas, todos incursos uo art. 303 do Código Penal.

Tribunal do Jury Presidente, dr. Adolpbo Mello. Promotor, dr. Mariauo Corrêa. Escrivão, sr. Dias Batalha. Foi julgado hontem, neste tribunal, o

processo em que era róo Pedro Pinto o Silva, autor do assassinio do sua esposa, a infeliz d. Anna Isabel Pinto c Silva, facto oceorrido cm 11 do junho do corren- te anuo, na casa n. 31, da rua Rodri- go de Burros, residência do sua sogra, d. Bomvinda Rabello.

Deve estar ainda ua memória do todos essa scona de sangue, quo omociomm toda a nossa capital, cujo desfecho foi a de- fesa da honra.

No entretanto, passemos a narrar al- guns pormonores do facto criminoso.

Pedro Pinto e fsilva ó formado pela escola eomplcmcntar Prudente do Moraes o portencen á primeira turma do profes- sores formados por aquella escola.

Dois unnos após a sua formatura, <.-.- sára-sc com d. Anna Isabel Rabello, fi- lha do capitão Joaquim Francisco do Pau- la Rabello o de d. Bomvinda Rabello; passando a reger a escola do Curaudiru1, próximo ao boirro de SanfAnna, desta capital.

Pedro Pinto e Silva residia á rua Lei- to de Moraes n. 1, no próprio bairro de SanfAnna, tendo por vizinho fronteiro uma familia a quo pertencia um moço de nome Klpic" . Vieira de Sousa, rapaz al- to, sympathico, todo «up-to-date». Por esse tempo, Pedro Pinto o Silva iá era pao de duas galantes crianças que lhe fa- ziam o encanto do lar.

Captando as sympathias da familia, El- pidio começou a freqüentar a casa do professor, contando-o Pinto o Silva no numero do seus amigos.

Freqüentava assiduamonte ;; sua casa

SOCIEDADE HUMANITÁRIA l>OS EM- PREGADOS NO COMMEROIO DE S. PAU- LO — Sessão ordinária da directnrin em 13 do corrente.

Kxpediolito: officios da Associação Com- morcial do Taubaté, da Associação dos Em- pregados no Commeroio do Pará o da As- sociação União dos Varcgistas da Bahia, commmdcaudo a eioiçuo o posso do suas .e- .spectivas diroctorias; do Gabinete do r,oi- tura Sorocabauo, da Associação Commercial da lialiia, da União Caixeiral do Uruguaya- na o Club Caixeiral Porto Alogrouse, agra docendo a remessa do 19.o relatório desta sociedade ; da Associação dos Empregados no Commorcio do Amazonas, pedindo o apoio desta .sociedade para "m projecto do loi so- br? o descanço dominical obrigatório ; ra todas as classes trabalhadoras.

Foram recebidos: o annuario demogra- pbico sanitário, boletim do agricultura do mez de junho, brochura sobro o núcleo ;o- Icnial «Uarão Geraldo de Bezonde», o ro'a- torío da Associação União dos Varogistoa da Bahia, o lido um officio do dr. A. P. Vu no* Cintra, offorecendo os sons serviços pro- fissinmios como medico, para o tratamento dos sócios, o que tudo se mandou agradecer.

Pela dircctoria foram tomadas varias de- liberações de interesse social.

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TA leio 30 ir \fri.ana ... 100 ü IVre» — Imfrthin — 60| I.SW melra». »>:?fcirf 30

J.K' l-.rv » «Ojls.nirl .... 10

í ISwll Kinek P»»ee — Impjrtarno —j PUny» — Animai*) —

1200 metros,

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; '• 'i sietrM. jlcór*. ...

"C SpaseaM . . l> V.T.^At . . . »VOll|«W . . . .'i ' l lítTClj .

Já sitio «rgealzalu u lui» Mriss 4* hei- Un*, ai isteressaates cAiit4ssç^4s em S psrss» COM bilbttcs so pieçe d.j iw ms! r.iís s »■ di- rei ti s nstitaiçie qnSB-l- n]e ^.xinr %■■■ acerte.

AmsaM i*X* Jeyw lie Ijfsiiiiadss ss rorri das da Jsrkey Clok tt Ms 4c Jassata. o ■*i> i tos, Spertira" receberá w n :. k-gratiras erg-en- le com es »«ie!oces de i.tos os ps-eos, em I A —O e X» logares. is-n a - respectivas mas *r;as, rate»» 4s poa': -i-_ ' e d» 4-ipt^ -.-mpo das crrrinss e m.TEn^ut^ |f»ral da ca-

VM* tslmisnms ias* ****** de itugili sen ss mU> tis -Csstn bs-Mtíva..

Repartições pnblíeas Secretaria da Agricultura

Off iciou-se: ao secretario do Interior, enviando um

orçamento no valor de 4: 347$808, para obras de adaptação de um prédio da rua de Santo Antônio para grupo escolar ;

ao mesmo, communicendo que foram ini- tomado parte ú sua mesa o em todo di- cja(jtt8 a3 obras de substituição do forro '1c vertimento que alli se realizasse. Cer-1 pgtUqi|0 por tahoas no grupo escolar da ta oceasião. estando o professor, sua ((.Mi., Vista, porque a queda dos blocos de mulher o Elpidlo a jogar, o professor (.gtuqtip sobre o soalbo era constante, o abandonou, por momentos u mesa do i'H'0; envíeii-se o orçamento do mencionado ser-

ão volto r, foi siirnrehendido, com algu- ma cousa de anormal, pois nncnntrnra sua esposa com a face ruborizada, procurando dissimular (plalqucr coesa que a havia contrariado.

Foi dahi que nasceu a primeira sus- peita para Pinto e .Silva e, intorpellando severamont.» a esposa, esta negou a prin- cipio que houvesse qualquer COUSí entre F.Ipidio e ella, conft-asando depois que F.lpidio tentou beijai-a. Dias depois di- versas cartas anonymas chegaram ás su- as mães, denunciando o proceder infa- missimo de sna mulher. Interpellada, d. Anns Isabel negou, a pé» juntos, o qne lhe imputavam as cartas snonvmas.

Xn dis 11 de junho, ss 10 horas da ninnhã, Pedro Pinto o Silvs dirigiu-se á escola do Carandiru' e, despedindo de sn» espoea. j*rmittiu-lhe que fosse á casa dfl sn.i mãe, a rua Rodrigo d.^ Barros. partindo em demanda da escola, qnando j.i havia percorrido cerca de doía kilo- r-^tros, notou -que havia deixado aa cha- ves ds esroU. Procura nd-» nma pessoa qur. ss fosse busesr. encarregon disso o me- nor Domenico d? tal. seu viainho.

Momentos depois voltava o p^ueno. O pror-ator. j» d< tconfismlo. perguntoo-lhe si iua malber estsrs só. Respondea-lbe en- tão o meaor qne a encontrou de palestra COBI aras preta de nome Isidora. qne rm todo esse drama intimo representou papel asli^nte. c.mo slcoviteira.

Oatros fartos vieram sngaientsr as sus- pcitas do professor, contraria ado-o hsstsn- te-

A's 4 horas ds tarde, bastante inspres- nniudo diri|[ia-ae para a soa resfetearia, on'i o f JJV rara ama aeva surpresa.

Ao chegar aâo racoatrea saa esposa e cotoa espalhadas pela chão fragmentos de «imã rsrta rpeeatem»ate dilscerada. re- '-..nè-— ado a letra de Elr-idia, o sntor de saa destrata.

es fraemeatoe da carta- aae

viço, na importância de 4:252$578 ; ao mesmo, enviando um orçamento no

valor de 1.õDO$000 para obras de recons- trucção das privadas do grupo escolar de Mogy-mirim;

ao secretario da Justiça e da Segurança Publica, consultando si deve correr por conta daquelle secretariado as obras da desobstrneção da canaliaaçZo de exgottia da cadeia de Piracaía, executadas peta csmsra local.

— Foi indeferido o requerimento da Adolpbo Wahschffe. pedindo jnstificaçSo de falto-.

Sserstaria da Faicnda Pagamento» requisitüdos pels secretaria

dn Interior: de 943$nfl0. aos directores dos grup.-ia

escolsres do interior ; de 370$, aos dos da capital; de 80$000, ao porteiro do grupa escolar ..Maria José» ; de 60$000. a Augus- to Msrchetti; de 26$, a Renedicto de Oli- veira.

— Pela secretaria ds Agricolturs foram requisitados os seguintes pagamentos:

de 200$, so dr. Horaeto Rodrignes; de 5:97'«e00, s Velloso f Vidsl; de 5:5(fe$lM>, s Ernesto do Castro e Coap., de 1:900$. a Guilherme Coots ; de 204$15»> a Paschoil Russo; de 2703000. s Laia Misson ; de 18: 3S3$95.5. s Frsncisco M«a- qaita Barres: de 341 $038. a Base» Oio- vanni ; de I03$300 e tO$700. a Theodo-« I^ito A. Camargo; de U2$142. a Ernesto Pria; ch- 91 $320, s Jrão Loi«: de 72$?»7U. a Jaa Linols :de 1S2$5M. a Jokob Leppik r de 1:137*897. a ürsaata Domenico ; da 76*276. a Paal Briegandt; de 40*612, a Ansnsto Rofcr; de 99$,>«4. a Adolf Degnt: de 91 $230, a Gastav Pntt: de 164*299. a Nattis Nikelser: de 193$-534. a Jaa Jabar; de 3S7$S08, a Aagast LimUrg; de 109$ m, a Frito LsJner; d- 93$730, a

i Fsa-

Page 4: g CORREIO PAULISTANO ei!il854-N.16200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP...tidade de porta» bypothesepara a fácil sabida doa ap

CORREIO PAULISTANO - 8ABBADO. 15 DE AGOSTO DE 1908

tln NoxS; da :t*>00. a J"il« Antônio I C4»iroj du lUVIl!', u l'»«l.<>iil Coita.

Sceratnrl:. (H Inferior lltHIIIITilllcnllHl lll'lli'llrlilllUlll! «Io d. Joiimiu Knlli-» Noiiiioira, —

jucim por IniiTiiiflio «In inipoptorw

ri.mo.lH IwnRo <1P .ll^Itnn pura o nw- Ki-rr.-irB. AII«II 1» ^r-ir», Jotó Tro««.. , ti>.-i<>l n u>l d ri .In ■-IP r m-.r.i miiiii.i.! '■•'"I"' Colirmlo, UtipoMina < aiii|M.N o ;,.„! .1.. K- irim Kin.o ilo 1'iiilinl m «Iwi i ««nniili I h-nrUiiw, padinda uui». par» lilln "» K4ivi';n <l" nniiMi o «•«'•'■•IKIII daf|U«l

11. .1»

l>n»i"ni , , d« WiiMomlro Prado Silviirn. — .Imiti-

»l i. i ■■ . nuilicn . ilu Foruando "1" Lima. — Roqueira n»

fórum roRuI*1»0"'11'I iln d. Alvii.iit ilo Oliioira IVntcnil», -

JlINlifirO ; iln d. II ;<|U>'tii ll..i'. n. i.i l..iii[iii.-

— Indor.Miiln ; do d. Plnv!» tln Aiuiijo. — Pomo roqnor.

* Dslripeia Fiscal lloinotlorain-M uo minJHlro da FIIM.IIIIII t o roquorliiiPiita • m quo Antunin Bnrmon-

to, i^TÍvilo ilu rolí.Ttin ia fodonil do Cum- pinii». prdu ritiatro I.H^.S do liooiiya ;

o rpcuru» do fnrnir. M o Cnnip., «oliro elii(isifir..riio do niorcndorins na AHundrKn do S.intoii.

— ■Snlmiolion-so it approvaçSo d.> mi oislr» dn l''nwnda u pro|iostii do nonion. çflo <l.> sr. Tri«Uo (Irolot paru o cnrito ili njinlanl.' do osorivilo du ("ollrlorin fidora do CWI|U'IIM.

— A AKimdop' do Santos rocnbou d^ Cnsn dn .Mnoda n impo •tiiiic.n do 101): (M)0.*(H.'0, .m moo.la» do prata, nickol,

|J» oi-lfilo.

Preíeitura Municipal Secretaria tiaral

p..K.>i»i'iit>. do iinpobliM. — Sim ; do Accaclu Mauon ■. Joilo II. i!o Mo-

ruoi o Joní Oomoa, loliro impnulo. — lio- ÍIM ido i _

do líoiilo J. II. CJuunnrftoa o Domlnsaa Spooiiu, potlindu lii,...., . p. ....1. — 8iin, um torinim;

do (iiiilli.imo o Irmilo, Joaá Ruflo o iil.lltht and Poworn (roípiorimunto n. 3), «oliro imi.ohlo. — Biin, «o» torrou» 00 pnrocor <lo Tlioiroiiro j

do PiiMihoul Conienlinai padindo ImUn do liniuwlo, — Canodlo-M»;

do Joilo I.' . •.. podiudo proKo pnrn » ooiiatriioç o do piw IIM na rim BriKBdoiro (•alvSo. — Õoneedo o praao do sfiiiioiitii

• )i fornopimonln i' corronui olootricn jm- 1 ri u illiiiiiiniivi">o do dlvormia repurtiçõo».

ii') rooa do innio dn corrcnlo atino. — l(i(|iiiiiiii»nloii doHpuclindoi: Do Viionlo Pironlo, .Mi^nol Marf.o, Ci-

liar Znrilii, Vioolito Cnppa. Anaccto (jni- oobro o notas elo divorso valorou, para ior'di. Viconlo (Jiiilliormo o Joiiá Xuvior do ontroBins no n^ontos do llnnco do Uroíil 1 Tnlodu, pedindo iipprovnyflo do plantas o nnrpi.lla lidado. sol.ro consl i iicvã". — A' Diroolorni do

— Doclnrou-M no inapootor du Aliando- Olirn», pnrn os dovidoa lins; do Santos, qno o ministro dn Fnzondn do Jonqnim Ponirn, Fr ison AliKUstn

KXflIlIBNTM nu IIIA 1-1 IIK AdOHTU oi I'" Itriiitiu.ii-Mi il Dirocoiin do Borviçü

Sunituriu do Balado n rolaçfto dou nlvn- rú» do !'■ ...... puru eonalniavüuii oxpodi- doi |i. l.i 1'rofcllnra HONIU dntn.

— IVdiii-M. ú Booretarin da Aifrionllurn diaaj n nillonuno do rombuatoroa dn mm uns1 do .Tom'. Plicol, podindo rolovuimnlo Oi riniK do UUKIUO, Anlmnguortt, Uornordino multaii. — Sim, ronutriilndo ou paswioi d.- CampoB o Itnpirn. o iniclnda n odilVação, no praao üJ Inn

— Uoloriniiiarnin-ftu OH mui. . piiun- ti dias; . t, ,. i • niontoN: do Miirm do l iirino du \ alio, miliro nn

Do auO^OdO, oni robiHniçAo, u Joaquim puato. — Sim, nos tormoa do pon<cor di Fi rroira, importanoiu oauuionadn paia , Srcrolnrln Clorol : u » i i uiirantin <lo oonlrnoto ,iara UH obraa do do Joüo (iniiçalvoa Ilu. no, poUindo i.m oalnimonlo da i .a ll.nri.pio DíIIH ; 1 xa do imposlo. — Sim, pagando o mi

ifo •KKIíOUO, ú iiLi)!llt i.nd Tmiorii, |io-| posto do um trinioslri Ji

Io Mo».» Jiiíti, pvdiiido cnnoolluini.iito do iir.p'i:'.n. — Siin, pnunndo o iniposlu oi.riivpiin.liiilo i.o prí'. o tomoslro,

— Aclium-Nu iipprovndn», nn Diroi-torín d) (ll.ras Mur.ii-ipnoii, ro larfc-o da So n. D, as plantaR iipr.-íonliidn» pólos ^^s. Frilll('|>:cil Palma, Jililo PllHÜsi, Alldrr Miitnriiy/.o o K iro M;siiii.

— Dox-o compnror'i- li niosmn ropnrli- •.•ão, para pRcInrooímoi os, o sr. dr. Ho- rário Saliino.

ISEC^AO COMMKSI S. Fotilo, lü i/c af/osto de 1908

O CAFÉ' Hojo, din aontiflfíado, não so abrirüo

os bnuco.s, não runccionorA n Holan e o comrnorcio fuclmru dupoi» du 1 hora.

j ;i MUAHV, 14 j Durante o din leram rc.-ebidas 51.915

snrciis de coli''—sendo paru S. 1*01110 j6»3 fncnns e pnrn Santos 51.322 soo-|

cm- I m iiniii-ito:

Beceb. cm Jiindlaby(da ruullsla) )■ em (.. Limpo (da Brag.) > eu sorooabana » no Hrnz >. no 1 ory o S. Paulo

15 loiras ||S |iarn

nroalliniiisnlia

54.471 í>:.9

3.185

4.148

n snoar 1111 bnso dn ropnsRniliis

Sobro llamliin-po. o Bnnk lur Donlsoli «ocnU no bnso du 771) róis o marro. c. o Commorclo Imlns- trin u 77S róis.

ü morcado lorlio» pornlysndo. —O valor oflloínl do mil róis r"P,!l- A

taxo do 15 1|1(). loi do ri7il róis ouro o valor da moeda do 20$Uüi) loi 35Í.H51. pa- pel, o volor do Irnnro loi 0:13 róis u o valor dn libra «slerlinu loi I5i9'll.

SYNDICAI.

SANTOS. 14. Veiiuii> 26.824 suecas.

f.ise 8í9Ui Jdercuao, ualmo. TjpO 7—3Í0L0 ■ 'nula beinnnul, KiO róis l.xit-iüin i.ojeem primei.

111 e ^.■iMimiíis indoa Passagens uoju . . Lesoe 1 • uo inuz . . Lehnu 1. uo jUlbo . I.run.idiu uuje . . Lienuo 1 • 00 inez. . Iioaue 1 • tie ullio • Meuiii Lietipeciiauo. Lebpaclinuiis em ogiol

dnla do anuo passado Sanidas:

lllli H l.UlUpU. . .

Pnrn c- Kstndos Uni- toi- . ...

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fKnsO 1 .lio). Mupyana .... Dlla. a Víslil . Mulluil de S. Paulo Moinliu Sanlisla . Meotianioa. . , . M. ildidy . . Paulista , , , . Dlla

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•«of 'eflOBT tee*oot «UMI.II.I • aiiuopii íirtilo do Kn.iM, reetlflqne-in | ]i).66l « lO.tKia, Km-I. lado Ilato-Amorirana, il •«■ Banda iwcçiloj 13.048, Darboria Moiu-ai o ('..nip , oxáminn o informa o ar. M . • .1. 1,1.. -. 13.00.'), H. Krneito íiuinu.i... in- formo .1 «oKiinda ... .'1..; 13,607, B. Pi- nlioiro o ('nmp., >l guarua-mória, para in- formar; 11 '■'■'.. eamara manicipal do K. CnrliMi do Pinhal. 1 1. -ii-a o drapacho, do nrrordn i«im a informufio da «oKunda aoc- V»o; lU.O.Ift. Companhia Pauliata do Viaa I'. ir. ..H n Fluviaoa, uirtifiquo-ae, ai nio houver inconvoniunto; 19.044, 13.0IH n IS.OAO, OarrarMil o tomp., allondido; la.flíil, Comoiiala Votta o Comp., informe n Compnidiia Doraa; 19.471, Liou « Cn >ip., il priimira aocvãoj 12.008, M. Ponto» o Comp., doMiurho-ao, do aooordo eom o vo- rifiindo; l'J.'2H0, Itombaucr o Comp., in- dif.rido; 13.808, H. Puiilo Tramwny l.iidit and Powor Co. Ltd., proiig» o doapaelin, da iiiionlo com o piiroror da ai-Rundn wovioi 13.310, n i.nKiim. jd ; 13.338, n mourna, Idnm ; 12.:11J.), Snoi. uí Fiimnuiéro ot Com- inoroinlo Fr.inro-ltiosilinnno, it commimiiln do Tniil.in; 13.411, a ni.-iini. informo n liiardii-u.i.ria j 12..;2r>, Koiihn Kanto» o Comn., á primeira sco^ilo; 12.001, rJ.fMl" o 12.0011, H. Paulo Trnniwny I.igbt nnd Pn- wor Cnmpnny l.imltod, informo n «'guiidn noeçfin.

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Vapote* a aaAfr

lllo da Prato, •Fuituiida* Vnrellat ... 10 PnrUi-; iln Norte, •Alagonat (10 li.) ... 10 Valp iiiii-iu n 1 -..-aliui, •HurminnU» ... IA Novn Yuik o .... dn», íCarrienteai ,.. 10 Portoa do Knl, •llapoeyi (4 li.) 10 Porto» do Kul, «IriNf (4 li.) 10 MiueuirO o onralaa, •í.iiniuril» 17 Riu da Prata, -f ...lill. 1. 17 Rantoi o liuono» Airea, «Tnaeanai ... 17 Nova York o «arnlaa, •Voltairo» 18 llio da Prata por Bantoa, •■). RI Oran-

do 18 Itnrcolona o osonlu», •flraRilono» 18 Valparaino o ovaln», lOronsa» 18 Pard o escnloa, •Piirahyba» 18 llnmbnrgo o eapabi», «Cap Ortogali ... 19 llordóos o . -. -.Iii-i. •Altantiipioi (4 h ) 10 Pio (irnudo 0 .-.ai..., •FloriannpolU*

(m. d.) 90 Portna do Norto, iCnaria '4 li.) 20 l.ivornool o osonln*, aflropiwaa 20 Nova Orlonus, »Nnri<n frinrei 20 nroiiion o ownlna, iHnlIoi li li.) 21 '!ono> n o Nnnnlos, «nio Amnzonn»» ... 21 R.IIIIOH, ■I-.tila. 21 Tríosto o Fiurno, «SzofíodB 21 Pio dn Prata o osoaln", •Jupilort (m.

d.) _ 22 FTamburno « carnlna, «nobin» 22

2!'<)$i DO L'8.')Í000

15 1|1G 14 lõjllJ , puulista do Seguro»

M54.774 suecas 62..1t>5

046.U70 l.õo2 259 '

00.313 " P36.98tí "

1.497.392 45-179 " 03.651 "

56.644 '

19S.5U1 suecas

140.288 " 5 009

130 "

033 782

15 D16 15 1)16

u:i9 i 788 038 3:10

.H$:tll ifiéaoo

15 3|32 15 3132

10 .'Ji il).) 934iX)0 105$'10.1

250*0 )0

601000 BOOjsOOO

22r.-'!0|ii)

15 3il6

SANTOS. 14

Ü merendo aliriu calmo com os ban- co» sacando na baso do 15 7|(j.l o com- prando a 15 3|16 d., com letras oflere- Cldns nu lias.; do 15 5|3-'.

Ao rnuio dia o merendo registou of- ferlas do letras n 15 5|32 o compradores 15 3116.

O mercado lechou colmo. Vules ouro; Com Industria 15 DlC.

lor.SuOO 155ÍOOO

Z15Í000

23.653

PIO. 14.

O moronrlo nKrl.i In ■• V ' / : do, Com tO- .- ■ . u sctiuUu a 15 llH o o

...1 ,. . i.'u:-.. u 1' >i|16 d. paru o niercadu legi Lt:no

<:oiniii"'' ' . . .. I-J 'llí d. e letras r.üijploi olltfrucidus a ló ü|32 d.

O merendo lucbou com us mesmas lu- xns

com 40 opi . . , | Paul. .loKIeclricidn.lo i Paulista Kxplusivos i Itug. du Soutos . { llellnadorn 1'niilisla.

S. A.«O.I'..S. funil» I S. C.ltol ;-Hriisileira S. Iliiniardii l'nbril bul Poull-sta li, F.

í.nl. o Ni' ogação. Teleplioinc.i. . Tucutaguni du soda. V feniitn Marina. — Tbermnl do Caldas. — Coinpunl.íii Puglisi —

DKlíK.NTUHICS Telepliuriicu . . 120*009 linilisl. lio S, Paulo — fabril I niilisUma — li.A. li. liilj. Prelo — Tbermnl do Cnldus. — MelliuiMineulos . S.A.cO. li.S.Pnu!u

LETHAS 11YPOTHKCAHIAS H. do Credito Iteal -i^UW 2S50U ü. Uninodo S.Puulo — 728UOO

Valores da Bolsa

Vendas do din II: PANCOS

267 Acções do Hiiucodu S. Pau- lo

33 Ditas, dilo COMPANHIAS

10 Acções du Comp. Mugya- ir'

i:o niov 380.742 snccaa Em egual data do anno passado:

Entruijas ao dia . 36.002 " Entradas uesue t." do

me/ 366.228 m Entrodas uesdo 1.' do

Ullio ..... 1.0?:,. 020 StOCK ..... 1.259.388 Ven .u» . . , , , 26.168 Base 4$0UU

CARRARESI & Co. DESPACHANTES

8. PAULO — SANTOS — RIO PE JANEIRO

98$UU0

86S0OO 84*500

Movimento maritimo

Varias Informações

i unos —O Tliosouro do Estado estit pagando os

juros do snns npulires, 3.a, 3-u, 4.a, O.n o 6.11 »óri bom nssim ns npolico» sorton- dns dn 2.u st.ric.

— A cnmnrn iniinicipnl do Snntn Cruz dn» Pnlmoiriis ostA pngnndo os juro» vou oido» do Hiins letras, nostu capital, 110 os criptorio do corretor Ernesto do Carrulhn il rua do Commoroio.

— A eamara muuiWonl do Snuln Cruz du Rio Pnrdo está pagando nestn capital, no llanrn do H. Paulo, os juro» do suas le- tra», o bom aiwim "t letras sortondas.

— A cnmnrn municipal do Knntn Hitn do Pns»a Quatro oslA pagando, uofrtn rnpi- tnl, no oscriptorio do corretor F.rnosto de Cnrvnlbo, ns juros c lotrnn sortrndns do sou omprostimo.

— A Dologncinl Fiscal do Thosouro Fe- dornl, nesta cnpitnl, ostá pnpnndo o» pi- ro» dus oiiolicos da dividn publica dn Unino ilo somostre findo. A câmara municipal do Jaboticnhnl es-

tá pagando, rm sim tbosoiirnria, os juros de suas loiras.

— A cnmnro municipal do Ytu' pa- «a do bojo era d^nnto, nesta cnpitnl, li triivessii dn Sé n. 6, os juros do suas le- trns o liem arsim C5 lotrn» sortondas.

SANTOS, 14.

Compradores em Santos para os typos da Holsa de Nova York :

Tyo 3 . . . . . . • 4|100 Typo 4 3$900 Typo 5 3»6üo Tvpo 6 bj(4ü0 Tyi.o 7 3»100 Typo 8 2*400 Typo 9 2*100 Moku superior, base docom-

missuno 4$000 SANTOS, 14. Sahiu com café para N. York, hoje, o

rapor inglez «Thespes». MKHCAUO DO HIO

Rio, 14. Entradas do hoje .... 11.932 Embarque • 5.935

Mercado estável. Existência no dia 12 de tarde ... 814.731

Venderam-se, quarta-feira, cerca de 7.000 aaccas.

As noticias das Rolsaa foram desfavorá- veis e o mercado abrin bontem sem ani- mação, com pouco» compradores, qoe fa- liam offertas abaixo doa preços qno vigo- raram no dia anterior, registando basta n- toa retiradas de lotes e no movimento realisado pelos commisaarioa, regalaram oa preços de 5$200 e 6$300 por arroba, para • typo o. 7.

Na exportação, o trabalho diminuiu, ■ando ponci.s oa exportadores que se apre- sentaram dispostos a negocies, conservan- do-so o mercado calmo, não w registando •Iteração na cotação do cerca do 5$200, para o typo n. 7.

900?000

98*500

88*000

90*00 98«000 98$000

Mercado extrangeiro

UAVIi.., 14 — O mercado abria hoju Mtanl, asa l|4 de baiio, coUado-aa para nUmbro S9 l|2 Ir»., para a.ar.;., 38 1 \i,

Hontem, teebou com 1|4 d« balia, cotando as |.»r» setembro ÜS 4|4 (n. para março fà I]4

Ven4a«. 8 0U0saccw.

HA\ !■.. . 14— Ao meio dia o aiercade rt- ■iiitou 1|4 d* alta.

11 \ M DU l<GO,14—O aercodo abria bojo «U- sal o inalterado. ooUndo-se para fet«mbro 29 para nurço 2M|2 ^'enoitr».

Hoatear, lechou coro 1|4 d« baixo, cotan- ioMparstet. 29 i>-ennir», para aarço 29li2L

Venda», 21 .OCO

Ao aeio dia • mtf

• Borcado abria cal- cotaado w p.ra te-

Mi 'O paia ■«•

HAMULBIiO. 14— era inolterido.

LONDKI-S. 13— I ao» com baixa do 8 tonbro 25 ■ 9 d.

NOVA Yi.ItK. 14— 0 mm % pontuo de baixa, iMíbro &.4Õ. tara Barco hh\

Hastea Mckaii eom t i 10 pooto» do baixa, 00- (aado-M para wUabr» 6.90 pars março, ã46.

Dâpeaivel. iaolieiodo S 3|1S.

NOTA VORK, 14— Na sofvada etiaidi a do m-istou 6 p-vatoo do alta.

14 "o so-.-i-.

BOLSA OFFERTAS

FUNDOS 1 ÜIJLICOS Venial]-

rai Apólices do Kslado

í2.a serie) ... — Idem da 3.a . . . Iriem da A.a . , , Idem da õ.a ... Idem da 0." . . . Apol. da UniSo 5 -j. Cnmnrn do S. Paulo

(3.o empr.) . . . Idem. (6.0 empr.) Idem,(7-o empr.) . . Cem. de Santos (1.a

emtssflo) .... Idem (2.a emlssíto) Idem (3.0 emissão) . Dita a 3U dias . . Cnm de Compinaa Cam. Rib. Prelo. I*. Di'a. •>.* cm. . . Cam. do Amparo Cam. de S. Carlos Cam. do S. Manuel Cam. de Mocóca. . Cam. do E. Santo do

Pinbal .... Cum. de Sertüozinbo Com. deCapivaryd.a

emissfio) .... Dita (2.a emissSo) . Com. de Ylti . . . Cam- de Tatuhy . . Cam. de S. SimSo . Cam. da Itatlba . . Cam-deJundiahy. . Caro. de Pirajü . . Cam. de Santa Rita

do P. Quatro, . . Caro. de Santa Crus

do Rio Pardo . Cam. de Santa Crux

das palmeiras (.ex- Juros) ....

Cam. do Aroraa Com. de Jardinopolla Cam de Limeira. . — Cam. de Rio Claro . — Cam. de Ribeiritozl- —

nlio Cam. de S Pedro . ■" Coroara de Rotocatú — Cam. de Jaboticabal —

ACÇOES DB BANCOS Coromer.e Industria. a5S*(j0C S. Paulo. . . , fniào deS.Pnulo,. . Idem a 30 dias . . Comraerciale ítalo-

iiraailiano ... Italiano dei Braaile

C| S0 010....

Comprt- dur«i

885*000 8firj*<)00 885*000 885*000

9o»ooo 80*000 97*000

84$000 84*000 86*000

87*000 93*000 93*000

toi$noo 92*( 00

«5*000

BOLSA DO HIO Vttúnas ulfertcií

Kundos públicos

Apólices ííoruos .ie5-| Kmprestimo do 1003 . Empréstimo .Io IS07 . Empr. municipal . . Dito (nom.j. , . . Dito (lOOty .... Dilo (Ibs. 20) . . . Estado de Minas . . Estudo Uo llio (4.|-) . Dito (6 0|0) ... Dito (110111; .... Estado do S. Pnulo . Estudo do Es, irlto

Santo . , Ultiinas rendai

Kundos públicos: Apólices geiuos do 6 %

i4, 3, 5, 2 a Ditas: 1 u Ditas (S00$), 1 ã rs-ãa de.... Ditas (200$), 1 & razão de.... Ditas (miúdas): 2:500$ ú ra-

630$

1.

SANTOS, 14. Entradas do hoje: Do CJonovn o escnlns, com 28 dias do vin-

pnm. o vnpor itiilinno nAttivitAn, de 1.468 toneladas, carga vnrios gêneros, consiRnn- dn n Flli- Mnrtinolli o Comp. ;

do I^impo o Cnnnndn, com 1 dia de via- fcm. o vapor nncionnl nOnrcia», do 192 to- neladas, carga vnrios gonoros, consignndo a G. Santos.

Satiida : Vnpor inglez ..Thopis», com café, para

Nova York. Dospnchndos: Vnpor nncionnl «Oarcian, com Torios so-

noros, pnrn Pio do Jnneiro 5 vapor nacional iiSirio», cora vários '.a-

neros, para Pio Grnndo. I.IRROA, 13. O paquete nllernuo .iRbnotian, da Ham-

IUM-J' Amerika l.inio, sahiu no dia 11, ás íi horas dn tardo, porá Madeira, Bnhin. Pio do Jnneiro e Snntos.

— O paquete nllemão "Anchen», .Io Norddontsclier I.loyd, Bromen, segnin em 11 do corrente para os portos do Brasil.

NOVA YORT-, 12. O vnpor .."elvinRrovc», do I,loyd Bra-

sileiro, sahin boje, para os portos do Bra- sil.

MARANHÃO. 12. O poquete i.Goyaz», do I.loyd Brasilei-

ro, chegou bojo, lis 7 horas do r^ * *" o snhiu hoje. iU 3 hora«-dw»tardo/" p«'rn o Pn-'.

BAHIA. 13. O pnqueto ollemão iiWurzburg», do

Norddoutscber I.loyd, Bremen, seguiu bontem, á noite, para o Rio do Jnneiro e Santo1:.

MACEIÓ', 12 O paquete "Brasila, do LIoyd Brosilei-

ro, chegou bojo. ás 3 Iiorns da tardo, c n-1 biu hoje, ás 9 horas da noite, porá o Re- cife.

S. MATHEUS, 12. O paquete uMayrink», do Lloyd Brasi-

leiro, chegou hoje, pela manhã. VICTORIA, 13. O paqueto n Planeta», do Lloyd Brasi-

leiro, chegou hoje, ao amanhecer, e sabiu ás 10 horas da manhã para o Rio.

SANTOS, 13. O paqueto iFIorianopolis», do Lloyd Bra-

sileiro, chegou boje, pela manhã, e sahin hoje, ús 5 horas da tarde, para o Rio.

PARANAGUÁ*, 13. 0 paqueto ..Satellile», do Lloyd Brnsi-

.JIHm, chegou hoje, ós 5 horas da manhã, o sahiu hoje, ás 4 horas do tarde, para Flo- rianópolis.

1 miANOPOLIS, 12. . o-»fifiíi pnqueto «Saturnoii, do Lloyd Bra»i-

inijlnnn 'e'ro' ^egou '"'i0. *■ 3 horas da tarde, e 1 nncfnnn 8abiu hoje, ás 9 horas da noite, para o Rio

137*000 137Í100';

234$0OO

vend- com pb ia 12* 1:0108 1:010$ 1:0056 IlOOBg 1:00 :Jí

19»* 192* 18s$ — 183$ 182*500 275* 2738 804* 802»

C6$ 6ã$500

625$

1008000 80*000

— 100*000

140*000 88*000

87*000 83*000

S478O0U 137*000

JOOJOOO 2M|000

l-OOSfÜOO: Grande. 1:020$000 RIO GRANDEí JS.

zío de 1:015$OOOÍ ° pa,,íote "0rlo,,',.Jo %! Bra8Üoiro' ní^íXoX está no borro, sem poder entrar. — O paquete «Júpiter», do Lloyd Brasi-

laoannnlhHn» está sem poder ashir por causa do 182fe d maU U>mp0- IKSõOO MONTEVinK'0, 18. 187$OÜ0 ^ paquete «Gyapoc», do Lloyd Brasilei- 273S000 ro' enegou hoje de Corumbá. 278*i.-J ""■" 805$000

Empréstimo do 1807: 1, 30 •. 1:014$000 Empréstimo Municipal: 5. 60,

6 a Dito (1903): 50 a Dito: 20 o Dito (nom.): 50 o j.. Dito (Ibs. 20): 20, 12 a Dito (nom.): 70 a Estado de Minas: 10 a Estado do Rio (4 %): 26 a... 66$000

Junta Commercial

Sessão do 14 do agosto do 1908

Presidente, João Condido Martin»; so- cretario,dr. .1. A. do Andrade ; deputados. Conceição Bastos, Pereira Lima e Hippo- lyto da Silva.

Expp-niENTB

Off icios: d > juiz do direito do 2.a vara commercial

desta capital, communienndo quo foi ho- mologado o nocordo quo Francisco Molino-i fez com os sous credores ;

do escrivão do 2.o officio da cnmarco do Ribeirão Preto, communicondo quo foi de- cretado o fallencio do Bittnr Knhnritte o Comp., negociantes daquello prnija. — In- teirodo, archive-se ;

do juiz do direito do comarca do laqua- ritingn, enviando lista dos syndicos provi- sórios pnra o biennio do 1908 n 1909. — In- teirado, orchive-se.

Requerimentos: De Bcchoro Toliet o Salim Daher, desto

praça, poro o orchivomento do seu distro- to social. — Archive-se j

do Pinto o Andrade, Ribeiro, Santiago e Comp., Greco, Shol» e Comp., S. Dobcr e Abdollo João, desto praço ; Silvo David e Parada, da do Campinas, poro o orchiva- mento do sous ooiltrnclos soci^es. — Ar- chivora-sc ;

de Domingos Nunes, do Amparo, para o mesmo fim. — Organizem a firma social de oceordo com o de eto n. 916, do 1890, ort. 3.o, poragropho 2.o ;

de Miguel Errico, Greco, Scbolz e Comp-, Ribeiro, Snntingo c Comp., desta praço; Martins, Moreiro c Corap., da do Santos, poro o registo de suas firmas commcrciaes. — Begietem-so ;

de Domingos Nunes, do praça do Am- paro, para egunl fim. — Cumpro o despa- cho proferido no requerimento em quo pede arehivnmento do contracto social e sotis- foco o requisito da lotro d do art. 11 do decreto n. 916, do 1890;

do João Pires do Oliveiro Dins, para ser onnotado no registo de suo firma ter trans- ferido o seu estobelecimonto poro Jabo- ticabnl. — Completado o sello, volte ;

de Bento de Carvalho o Comp., da praça de Santos, para o registo das morcas que odoptaram porn os produetos de seu com- rnorcio. — Rogistera-so;

de Mozzonghello e Comp., para ser transferida á suo firmo o marra oCnsa Popular», de propriedade da firma A. Blotta o Comp., de qne odquiriram o acti- vo o passivo. — Deferido;

de Coetono Fobrini, para ser nomeado leiloeiro da praça do Ribeirão Preto. — Como requer, prestando o competente fiança;

de Bento de Carvalho o Comp., da pra- ça de Santos, composta doa sócios solidá- rios Francisco Bento de Carvalho, Josí Bento de Carvalho e Simeão Bento de Carvalho, par» ser admittida á matricula doa commerciantes. — Matricnle-se.

Rendimentos fiscaes í»A.vri»3. ti

A Alfândega rendou boje: Papel 79.í79»620 Ouro 4*387*799 Consumo. ...... 6:9I8«610 Estninpilbaa 4;7aT|7i.';; Verba 2*000 Telegrapbo . ..... 149*540 Guias 23$476 Licenças....... 110*000

Total .... «38:618*745 HA.VrOh, 14

A Recebedoria rendeu hoje ■ Exportiçdo 15416871420 Impostos ....... 31015*954 Estarnpilbas 58*000

COMPANHIAS

O CAMBIO

O ■ateado de cambio continaa inaltera- do, com a taxa da 15 3|32. O Urasílianis alie Bank a a ítalo Brasiliano aonttaaaa

AntarcUca . . . . Arroaxena Coraes da

S. Paalo ... Ag-eExg. da Mocóca Lmp. da Agaa Ex»

R. Preta. . . . Central de Armazena

Ceraea eom 40 o\o. Emp.laulista Melho-

ramentos ParanA Empre» Frigoriflca

Paulista .... Idem, tdem. e| KG oia Empresa de Melbora-

mantos Urbanos . E.de A.e Elandiahy. E. de Ferro d

— 165*000

K)0$00« —

29«$000 —

raquara • • • . E. da Ferro Matibeaaa

Total .... 157:761*374 Renda em francos 190.953 frs. Taxa de francos, 63S.

Em egnal data do anno passado: A Alfândega rendeu . . 21hOC9|093 A Recebedoria rendeu. . 142:500*511

LNSPECTORIA DA ALFÂNDEGA

O inspector despachou, bontem, oa aa- gniatea requerimentos:

12.264, Antônio Freire de Oliva, junte ae ao processo e informe a primeira aec- çâo; 10.553, o meomo, janta-ae a nota li- vre n. 83, de janeiro ultimo; 13.140, Ave- lino Silva e Comp., acoeito oa arbitrea pro- pustee e designo oa ara. Aaevedo e Plínio para aervirem por parte da Fazenda. A reunião deverá realiaar-ae ao dia 17 do corrente, áa 3 boraa e meia da tarda; 12.302, Américo Martins a Baasfla, como requerem; 13.649. Antônio Gouveia de Oliveira, iaforme a primeira seoção; 13.661, Aaevedo e Comp.. informe a Com- panhia Docas deJBaPtas; 10.767, F. Mao- cinorlatti e Comp., jante ao processo qoe foi submettido á eoiiimisaão de Tarifas; 12.337, Flli. Martioelli e Comp., proaiga a deepacbo, de acoordo com o verificad J ; 13.363, es ansmos. idem; 12.658, F. Mae- cfaiorUtti e Comp., informa a segnada eec- fia; 13.638, J. B. Pimentel Filho, á secre- taria, para preparar o piuiusau ; 13.644, o

. mssaaa. A aouissão da Tarifas; 13.653, ***>*> | Jaeé Bento de Seasa, axmmiae e iaforma a

J. P. ■^li

SANTOS VapoTéê etperadot

Itália, vapor italiano «Tascana» 16 Buenos Aires, vapor italiano nSiena» 16 Hamburgo e escs., vapor ollemio tCap

Frio 16 Buenos Aires, vapor italiano «Umbria» '23 Hamburgo e escs., vapor allemSo «Per-

nambuco 23 Buenos Aires, vapor bespsnhol «Cadiz» 36 lioreelona e escs., vapor bespanhol Bar-

celona 28 Bnenos Aires, vapor hollandea «Zaan-

landi 58 Paporcj - «aAír

Nova York, vapor allemSo c.Corrien- tes»

Buenos Aires, vapor italiano «Tos- eana»

Itália, vapor italiano nSiena» Hamburgo e escs., vapor alkmõo ,«Bahia» Bren n c escs., vapor aUemSo «Halle» Gênova, vapor italiano nBio Amazo-

nas» ._. Itália, vapor italiano «üiu^rian Hamburgo e escs., vapor aOemio nOap

Fri ia : Gênova. Barcelona e escs., vopor bea-

panfaol «Cadisi l Amsterdam e esce-, vapor holl. Za-

anland Buenos Aires, vapor ! eapanbol Barce-

lona Buenos Aires, vapor itaBaaa «Bolo-

gna» - --• Gênova e enes., vapor italiana «Toma-

5.1 di Saroia» :i... Itália, vapor Haliaao nTbseaaav

RIO Vapores esperadas

Santos, «Corrientas» ...............< M Liverpool e escalas, «Sarmiento» ... 15 Portos do Sol, . Florianópolis» Gênova e seralas, tToacona» n m , 16 Santos, «Voltaire» i i 17 Bordéoa e sacolas, •GordiOéroa 17 Liverpoo] e escalas, «Oronaaa -. 18 Barcelona e escalsa, «B. El Oraadee .. 18 Tríeste e saralsa, «Istrias ............... 1 - Rio da Prata, «Brasilime» ., 18 Santos, «Cap Ortagnb 1» Rio da Prata, .Atlantiqae» 19 Nova York a escalsa, tHtiJ sJis .„ 30 Valparaiao e mrslas, rf)iupiaaa . „ ■ X) Santos, HaQe. ~ ■> Rio da Prata, «Ase Aisisnasm ___ 91

Indicações do MÉDICOS

Dr. Silva Rodrigues, medico a porteiro Residência e consultório: ma Rego Frei- tas n. 80. Consultas de 8 áa 10. TeTepbnue, U. 648.

Dr. Ulyuet Paranhet. — Medico do Hos- pital da Misericórdia e do Instituto Pas- tenr. — Clinica medica a especialmente das crianças. — Consultório: rua de S. Bento n. 85, das 4 ás 5; residência, rua Marques de Ytn' n. 3; tejaj -na n. 701 .

Dr. Caramurú Past Lema. — Eapecialista em moléstias da pelle e sypbiliticas. Consul- tas: Das 8 ás 10 da manhã e das 4 ás 6 h< - ras da tarde, roa do Theeouro n.8.

Proíecíora Das Crianças A EmuIsSo de Scott é t£o necessária

para as criancinhas que nascem debilitadas como é o mesmo leite para a nutrição e desenvolvimento das crianças em geral.

Aa crianças que tomam a EMULSÃO DE SCOTT se criam gordas e fortes e estão isentas do RACHITISMO, da ESCROFU- LA e bem protegidas contra o ataque insiòioso

do CRUPE e da TO^SE FERINA, da ^ FEBRE ESCARLATLNA SARAMPO, ^

e outras enfermidades que geralmente escolhem suas victímas entre as crianças de constituição delicada.

NÃO CONTEM ALCOHOL, GUAIACOL, CRLOSOTA NEM NENHUMA SUBSTAN- CIA NOCIVA OU IRRITANTE.

SCO'lT & BOWNE, ChlmiuM, Nova York

fiem .. •** m.iria Henhuma o

It-tlL.U

Dr. Amarante Cruz. — Operador e partoi- ro. Consultório: r. .. do Thesottro n. 9, laa 12 ás 2 boras da tarde. Tolo) iione n. 709 Itesidencia, rua Sete do Abril n. 68. SVJ Paulo.

Dr. W. Gordon Spaers, medico-opeiador e parteiro. Consultório, rua do S. Rento i. 63, sobrado, de 2 ás 4 horas da tarde. I>• lephono n. 1.028. Kosidencia, alameda UH- rão do Rio li: uco n. 1, (antigo alameda dos Uamlnis). Telephone n. 464.

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E. Hollender, traduetor publico, rua "*« nador Foijó n. 27; tolophone n. 561, >ara o inglez, allcmão, francez, italiano, nea panhol o hollandez.

PRIVILÉGIOS — Moura & Wilson, rua Primeiro le M n. 37, encamuam-se d-i obter patentes do invenção e registar marcas ■" falirica o commercio, rD Biosil o no extrangeiro. (Informaijõca e circula rei grátis f:

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Dr. Antônio ' ds Camarão, medico-opo- rador. — Cirurgia em geral. Gyneeolosia. partos a viaa aiiaariss — C iiuUinõa; das 13 te 8 horas da tarda, é raa de S. 3ea*> a 38 (aba da Drogaria do Leio). lats- pbone do consaitono, 1.0-4.

ESCOLA MUNICIPAL DE POMOLOGIA E H0HTICULTURA

O Director da Escola Ivluni- ipal õc l'o- mologia e Jlorticuii-ura Ia/, publico que es- ta aberta a malncuia para a admissão de alumiios exteruos na mesma Escoia.

Ua pedidos devem ser dirigidos a Pre- feitura ou ao Director da Escola até ao dia 21. do corrente.

Os requerentes devem prestar exaluod do suhiciencia no dia 22, uo edifício da Es- cola, ás U boras da manhã, para provar que sabem ler, escrever e contar.

No pedido do admissão os requerentes devem juntar a certidão de edado, ou docu- mento equivalente, provando quo njo têm menos do 14 annos, além do um ottestada medico que provo não soffrerem moléstia alguma o possuirera robustez sufficiente.

O regulamento e o prograniiiia de ensino são distribuidos na Secretaria Geral da Prefeitura (3.a seci;io) e na Escola, onde 33 fornecerão todos os esclarccimetitos ne- cessários.

S. Poulo, 5 de agosto de l'J08. O Director da Escola,

Basr.olii Giuseppe

PRAÇA Faço publico que os yuardas fiscaos do»

districtos mandaram recolher ao Deposito Municipal da ruo do Gazometro, n. 154-A, por infracção do ort. 50, poragropho l.o do Código de Posturas, um cavollo, dois burros, uma vacco e uma vitella que serão levados á praça no dia 17 do corrente, áa 8 boras da manhã, em frente á porta do Almoxarifado Municipal, á rua Vinte e Cinco do Março, si não forem retirados pelos respectivos proprietários, pagas as im- portâncias do multa e das despesas no De- posito.

Primeira Secção da Secretaria Geral da Prefeitura do Municipio do S. Paulo, 14 de agosto de 1908.

O chefe, A. Costa.

OCUtiSTA

Dr. Theodomiro Tsllss, oenlista. 'ao- soltorio: rua Direita n. 38, dos 12 te 2 ' - as da tarde. Residência, ma Duque de Caxias a. 4.

DENTISTAS

CastOilO (cirurgião-dectista) — Coaunnniea aoa seus amigos e elieatcs pie mudou o seu gabinete dentário para a rua de 8 Bento n. 68 (sobrado). Telephoae n. 1.32«. ,

Dr». itfottsran o Barreiros. — Cjrur- ipõea dentistas. Rua Quinae de Novembro n 6 (sobrado). Dsa 8 te 6 horas da tards.

Britas Alv^ss — Cirargü-denOata- — Rmideneia e gabinete, largo do Arooebe a 100.

ADVOGADOS

Dr. Antônio José da $H*a, tem asa eaen- ptorio na cCasa Tietê», á rua Direita a. 2, esquina da raa Quinae do Noveinheo. Salsa

im 16 e 17, <ade será efteontndo todos ns ■dias ateis das 9 boras do manhi te 4 da

tarde

DIRECTORIA DO SERVIÇO SANITÁRIO XXX

De ordem do sr. dr. Director interino .<■ para conhecimento do publico em geral, 'transcrevo aa dispoaiçõca do Regulamento

gonitorio que regulam as notUicações da cosoa de moléstias tronsmissiveis, a saber: Art. 146- Éião moléstias coiuuderadao

transiu msi.iis o portanto de notifica- ção compuiooria as seguintes: a febre amarelia, a febre typboide, o cholera morbns, a peate, o aarampão, a escar- latina, a variolá, a uiphteria o a tu- berculoee.

Art. 147. A notincação é obti^at^r.^: -1^ Ao medico que %• . car a moléstia, o qne foi o-é a autor.iiode sanitária rea- pectiva e pelo meio maia rápido. 2.o BM« falta ile asai&tcncia medica, ao chefe da familia, -o administrador da aatabeiecimento, ao locatário da habi- tação eollectiva em que o =«" » ,!"- rifique. (Multas 3nOÍ"'iO e 400$0il0)r

Art. 144 parographo 6.o Quem vender, emprestar oa der qualquer obi«-to aa roupas que tenham servido a doentes atacados de raobetias transmissível», antes de terem sido «purgados, •-eié, punido eom a muka de cem mü reis a duaentos mil ríis, da eual nao b^ver*

qae se oppuzerem _ da autoridade sani-

.rrerão em multa de eincoen- mil ríis, derea-

solieitar o aa- > tornar

Art. 146. Aa

Secretaria da Piieetoria do Serviço eitario de Mo Paulo, em 10 de aensto da

O "

Page 5: g CORREIO PAULISTANO ei!il854-N.16200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP...tidade de porta» bypothesepara a fácil sabida doa ap

CORREIO PAULISTANO - 8ABBADO. 16 DE AGOSTO DE 1908 5 Tt««ntf roron»! Outtnvo Meelal, Juil de <<■

r*ite. 1.0 «ubttitMto detts comarca <(■ Rihairào Preto, na férnw da 1*1. **'

K»v" 'almr li-"- i|Mi' o prtiwiiU' MIIUI, ■ "in p pmMi il<> 10 «liai, rirom, ou tloslo nutim l4»ti.u, i|ii.' tonilo u faltUln Ani. IU.I ( n..■■. ie i- !■. íHíIH 11.■■■•• • >l» oonoordata ••«m leux i^ilnr»"» par» |MiKar t» por «.IIIUI il • omlito* « inaiii »« piwtaa do proeo*"» «» Inl lenria, IIM <íin» 'l«'|,"i« '^ lu,»liar •"" J"'" '■ do a ItoiiiiiloiWM" O* rouwirtlaU, ••oliforíM' poUcio i">'ln n"H l,u,n" ''" ,,,,,i■"•'l•"í, T v"r

oatv wlflitiliii» liou riwlow <l" fullulo, Uu lu- fcritla proiMwtu, •• bon BMIM roovopo o em rU\o oa niiHinioii «, «oli iniiilw prixililoiiria, ao rounirom no iliu I" do wrrcntp mo» o nn- no no iiifío dia. ao .Koniin» iliiilo CI(I«<IP, d rim l>iu|ii« i\" Caalaa, paro ui-iiiinrom m ruriiNitivin n moncionoda propoola Mta [wi MM». V. para uno tlioguo «o canljeatmonio do lojox t|iiv iiin nw.ar IMIIüí.I DIOIUIOI Invra" o prownto i«liliil -mo wrll oflWmln no logar do nwliitnu .• piil.lii.iili. IM-I» ImproiuM. Dado <. I..I •.■! ■ noata ridodo do IlilM-irilo » -to, 7 du ttuiwio do l!"»» Ku, Artlmr Soar;* il« Muiirn, ivii»'.'i.. inliiiii". o siltarrori. Cuttavo Maciel.

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Do erdom do oxmo. ar. cjr. Vioonto Ma- incdo do Krcitas, iliroctor doato 1'iiiiiUlnilo, faço piibliro quo RO iiohii nliortn ncsln BI.JO- tnriii, polo prawi do troa moRoa, II conlnr ícsln ilata, u inscrilição do i!iii.li<lntos iw loKiir «Io lonto siilistltuto da O.n aeeçAo «l^tn Faruldado. .

O COIICUKO i|Uo sení frito lioa u-,r""'' ''0

docroto n. a.P'.iO, do 1 do ianoiro do IW»'1

v.i :irú (Miliro a «oKiiinto inntoriai Direito Ciiniinal Os protondonlM podorüo aproaon- tnr-ro om todo» Oí dias nti-ia noata Mscrota rio, doa 10 limas «Ia inaiiliã no tuoio dia, o .'ovcrão cxliiliir DO n' to da iiwcripçllo COU.J diplomas o titulou, ou iniMicn forma dostos, hiaUfioanda a Impomilulidwlp <ln npiosontu- çtio doa originam, o f'>!lm corrida. K para nuo CIIORIIO no conhooimonto dos intcrossa doa, mandou o mcamo oxmo. sr .dr.diro- olor lavrar o proaonto edital, quo nora ifn- xndo no Ir.Knr do rostiimo o publfondo nos jornaos dosla capital o noa da oidado do IMo de Janeiro. Secretniia da Faculdade do Di- reito de P Paulo. 1 de fnnlio do HX)8.

O fccretarii', Júlio Joaquiin Gonçalves Mala.

Dr». Hareulano da Frdtat, A. é» Quv t.p], ^«batllio Lobo • Catter Cobra, .1 opadoo. Kw-rliilorlo A roa do : unliçii n. ft

MASSA FALLIDA 0E ANTÔNIO GO- MES DE FREITAS

O uluiixo ,. ... , .1 -\i..li. . definitiro dealo mawa, acoi-tia profioolas porá o ren- da da« niereadnria», mnvoU ■■ iitonailio* dealn niacwi ■''■ o dia 1M do rorronlo (COIMI n3o Koja aemitu a pru|M.htu ilo cuncordotn niareaila para n diu 17) ruaorvando o di- reito do rc. imal-aN no eaau do entender que níin i-nnrem aoa inU>nwiado« du mearoo. Aa i i..]....! i anima devem ner foitoa om eorla lecliada, na iiuaiN acrão olierlna á 1 nora du tarde do din 18 no eacriptorio do fallido.

Riholríln Prelo, 1) «In agoato do 1008. Arlindo Machado de Oliveira.

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ria Mamcde do Kreita.-!. Kobostionn Mame. du do Freitas, Maliua do Frcitac, Joanna do Freitaa, Dolpliino ile AHOVCHIU Marques o Jorge de Ar.evrdo Marquei, Ntnninanicnle Rintos tia alnins onridoana o prinoipalmentu á inm.idado das oacolaa, que tüiil^) lhes nuxi- liarain por ooetuiflo do iinsinnienUi de sou oxtmmeeidn pne, irmão o tio

Dr. Vicente Mnnicdc do Freitas

o bom assim ás possous que acompanharam os rcsUis morlacs «Io gaudoso extineto il ul- tima morada, convidam as pessoas do ua ami/.ade paru a8.'istiiem ú missa dn 7.o ilin que, om MiHiiii.i.i de sua alma, será rezada no dia 17 do corrente, ás 9 horas da manliil, na ogroja de S. Bento, confessando-so desde já profundameni., rccunhccidos por mais este aeto de caridade o roligiSo.

piíl!Di:u-Sb: n cauçüo n. Ü.84I do Bo- • parliçno do Águas dosla capital, pci- tenconto no dr. Antônio de Campos Sai- los, Largo do Arouchc, i'l.

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da Capital Federal, extrahida em ti de ngonto corrente, premia* do mm r»:»s<Mm, e vendido em Canipina» polo sr. Antônio An- drade, miico agente geral naqueüa cidade, das ditas loterias, foi pa^o heiiiein pela conhecida e foli/arda agencia geral

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dade quo tiverem a mulher ou filhas doon- tu coda nicz com as eólicas ou dores de bar- riga nos dias das regras ou depois Jo par- to, quo tomem o espocifico do Luiz Car- los, só para senhoras. E' o que tem dado % sande j ira a minha família o faço pu- blico para a saúde das senhoras que gemem ia dores por falta do Especifico de Luiz Carlos.

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2.0 pareô—fr/jcriencia - Prêmios: 600$ ao l.o e 90| ao 2,o—Üisiancia,1500 metros

(*") f AJax 51 kiloa 2 Delito. .... 58 » 3 Cybelle . . . • 53 » 4 Philippevllle II. . . 52 > . ,5 Tosca . . . . S0 »

6 Rampbam. • • • 51 > 6 7 Cravo . . . . 55 »

3.o pareô—/m/vorínçâo—Preroioii: 8001 ao l.o e 120$ ao 2.o—Distancia, 1200 metros

Nina. luà . Ta nus My Pet

51 kiloa 51 > 53 > 53 >

4.o pnroo—Oiíeríum—Prêmios: 700$ ao l.o e 100$ ao 2.o—Distancia, 1500 metros 1 Boccacio ... i 51 kiloa 2 Corambé 111 . . . 54 > 3 Merope . . . . 52 > 4 Faustina . • . . 62 > 5 Guoyano . . . . 54 » 6 Caporal . . . . 54 >

5.o paroo—ComWnopSo—Prêmios: 800$ ao l.o o 120$ ao 2.o —Distancia, 1609 metros 1 I.ivorno .... 54 kilos 2 Zut 56 > 3 l.euo ..... 54 » 4 Africana . . • . 54 >

6.o pareô—/mprenao—Prêmios : 1:000$ ao l.oe 150$ ao 2.o—Distancio,, 1700 metroa 1 Nènè 52 kilos 2 Pery 52 > 8 Ismael . . , . 57 » 4 Bnll-Fineli. . . . 80 »

7.0 pareô—4ní/noj;ao—Prêmios: 800f «o l.o e 120$ ao X.o—Distaneia, 1609 metros 1 Icóro. . . . . 55 kilos 2 Suprema . . . . 50 » 3 Brinda .... 66 » 4 Othelo .... $3 > 6 Fra Diavolo ■ . . 82 »

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"AtteeUmorf ,quo o nosao estimado fllho l.onrcn-,") foi ataofi.lo ua rspuitnaalo inolcstia da pii •w para nlo panar ao resto da lamtlia, foi Inlcin.vlo, duranto corca ds do» annus, MO Hospllal dos Laxsnw, em Gospira, A faLiilia, dosgostosa dc-in td» triste onformidado, procurou todos m mãos, para caral-o, O extracto do Jnmlinis.sú era om prosado no rofirldo hoipltal; alifum companliolro asa tinha aahldo de là curado. O no^so íiiho l.i m^smo so^uln o mesmo tratamento, li como ui cara ora muito demorada, 11 iiic7.es de UBO, com pouco rosultadot Sm Julho d.j pro:í:mu passado 1 Camilia decidiu pedir na alta no digno diroctor clinico do hospital, dr. I^rssmo do Amaral, ■ ser tratado em casa Qoator/o nmzoa 110 hospital, com pouco romltado. e 11 mozos om COSA, Hojo sprosonta-se rsdtcalment*? sQo, nada mais existo no seu cor|K>. A família nuncA se esquecorá do poderoso medlcsmento—Kxtracto do JmnliMn i 1. !■; para srorii;nar-so da vordado, do mais baixe so mais sito, dlrlgir-ae ao loirar raeuclouado, onde provaromos iino o Jamhuassu é tufalflrol A fa- mília iMünngo Picossl, 12 do junho do 190S. it autor att«nde nos pniiltlos do cfiinni noccs-iltnr ii rua II, <l<- lyui.po, ■—■íi

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JOAQUIM DICK' (O GUIA DO DESERTO)

POR

Panlo Dnplessis

PARTE II IX

Ot filhot d* Joé

Moroni, tão guerreiro como seu pae, prea; tea a cshir em pod«r do inimigo, recebeu ordem do céo para eaeonder os preciosos oAnna.sr. uuma r-ollinm denominada Como-I r», collina que hoje far. part« do condado' d'Ontario, e da accreaoentar á redacção pa- ternal: "que, algum tempo autos da se- j gunda vinda do Meosiaa, aqoelles "Annaea»; ■eriam encontrados por uma raçtno de: «Kentilicosu, destinada a puauuir o niun- { 0i ; esses "gentilicoa» tomariam então o ' ■orne de santo» doa nltimoa dias». Isto passava-se no quinto século, em 420!

— Francamente, senhor Joaquim — in- . terrompeu Jorge — não vejo ness« groa- i aeiro tecido de fábulas absnidaa a menor ■. usa rjne possa impreasionar aa imagina- . çõca ou soocitar a Joaé Smitb neophjtoa | e sicarras!

— Não sou da soa opinião. Para que o ■naravilhoao poaaa actuar na tarba, com- pre que seja ahaurdo: si é espirüaal, sem unicamente da rerreio áa penaoaa escolhi- das. Repare qos Joaé Snutà proaettia aoa aeea sectário* o imparia do mando. £sta aeapecUva devia snacitar-fiie milharse d* fastíiua, prówapslmanta aoa Estado» üas- «os, onda • cubi» á jâxelwião. Aiáa d*

que, o prophcta Joé não é criminoso pela informe composição dos «Annaess. Provou- se posteriormente, perante os tribunaes, que tudo aquillo não passava dum roman- ce.

— E' cousa que está provada por si mesma.

— Perdão, não me deixou acabar: um romance composto por um tal Salcmon Spaulding, ex-ministro dnma egreja pro- testante qualquer; na America do Mor- te ha milhares de seitas differentes —ro- mance de que Joaé Smith se apropriou pouco legalmente.

— E apesar dessa prova... — Não ha provas pnsaiveis para os faná-

ticos — interrompeu Joaquim Dick. Es- sa gente, quando se lhe* mostra a loa, crê que é para a queimar e grita por soe- rorro.

Jorge meneou lentamente a cabaça: sa explicaçüe* do sgnia do deserto» não Ibs pareciam satisfactorias.

— Embm — disse alie— do qaa não se pode duvidar é da existência do* Mormons, visto que é facto.

— E esse facto ainda lha pareceri mais extraordinário, si lhe disser qne o pteftmta ailiava a uma completa ignoranoia umm moralidade muito pouco severa. O* ■*■* verdes annc* foram férteis om leriaada- d«a, que a policia correeaooal da Europa de eerto não poderia tolerar. Eia, porém, o lado brilhante da medalha. Joaé Rmith era simplesmente nm homem de gemo. Af- fianço-Ibe qne não exaggero. Raae ignoron- te, esse mentiroao maltrapilho, conhecia profundamente o coração humano; a soa coragem só podia comparar-se á do leão e a sna perseverança não tinha egual. Nnn- r.» enrontrei uma força d* vontade seme- lhante á «tia havia neOe o sen tanto de Mahometl

— Não me diosa qaa foi assassinado? — Disas; foi am 1844. Aocaaado d* ha-

ver provocado uma escaramuça e da lan- çar toga ao uai.iipfc.iiki dom jnmel, o poaiton. qne o tmha atacado. Ja*s

sabendo que havia ordem para o prender, foi roluntariamento entregar-se á prisão, afim de evitar o derramamento de sanguo. O governador de Illinois promettera-lhe, sob a sua palavra e a honra do Estada, que não soffreria a menor violência ; porém, José Smith, apesar daquellas solennes pro- messas, despediu-se dos seus adeptos, di- zendo-lhe* que não voltaria. «Parto como o cordeiro para o matadouro — disse elle — estou, porém, tranquillo, como um dia de verão. A minha consciência de nada me aocusa; morrerei innocente.» Esta sinistra predicção foi em breve realiaada. Correndo o boato de qne, não havendo nenhuma prova de colpablidado contra o propheta, ia ser posto em liberdade, os habitantes eosabinaTam-oa, e, na noite de 27 da ja- nho, dnsentos homens disfarçados arrom- baram a porta da piiaiii * assassinaram Joaé Smith. Brte sangrento a trágico acon- teciBMinto oonaolidoa o Mnmonisroo. O martjrio do impoator, coja boa fé o ftaera ilsapMhar do apogeu da aaa gloria e do asa podaria, fes deMe nm verda«leiro propheta e traasfus lauu a aaa seita aana religião. Devo ainda aeenaeeatar, como preito i ver dada, que eston intimamente eotivencH., qaa José Smith, qoando morrea, cria na reali- dade da saa missão. Os sena maravilhosas reaaltada* tinbsm-no dealnmbrado e acaba- ra por se illodir a si próprio. A fábula de Pvgmaliio reprodus-ae mnitoa rases aa ri- da real. Porém,, ssen caro Jorge, está ain- da muito fraco para poder sapportar ama tio longa eonvenaçie ■ recoio fatigal-o. Qnsr qoe deixemos para arranha o fim da* noasas eTplicaçõeo»

—• Pelo ooatrario, rogo-lhe qne eonti- Maleo — eaton anaoso

Brigham-Toong qae, ae^ruido todos a* probabilidades, repreeen- tar» nm importante papel na minha vida.

— Brígham Tonag é para mim nm pro-

— C ootro gMUof — Pato ecotrario, 4 a

da M* ■•

segue substituir, sem desvantagem, o pro- bender como um bomem tão vuljjar, con- pbeta José Smith. O mormonisino, longe de baquear sob a sua direcção, tem progre- dido coiistanteinente. E' por esta razão que elle, quando aftirina estar em cuntacto com o propheta martyr, e seguir sempre «s seus conselhos, não encontra nem um in- crédulo entre os seus sectários. O certo é que o tal Brigham-Yonng, poeta muito mediocre, orador som eloqüência e adminis- trador sem nenbuns conhecimentos práti- cos, plagia tão admiravelmente o seu pre- ducessur, que a híatoria conlundirá um dia os seus dois nomes. Poderia dizer-se qne esse bomem segue um caminiiu traçauo pe- la tradição. Na., sei decifrar este enigma, porque é na verdadeiro enigma, mas estou certo qne, logo que chegue a Deaeret, hei de conaegnil-o.

— Mas diga-me, e note que é da maior importância este esclarecimento, em Dese- ret deve haver leia, ou, pelo menos, coa- laaiB* oa ooavaaçãs* qoe sirvam a falta à* justiça regular! E' imposaivel que uma Dumerusa população consinta em estar á mercê dos capricho* do tal Brigbam- Yonng.

— A sua reflexão é iastMsiaia, meu caro Jorge; vejo, porém, qu* fvrma uma idéa muito errada do que se passa no volle do Lago-Salgado. O presidente dba Estados unidos, com autoriaação do senado, no- mooa em 1860, para Ctafa, um governador, um secretario, nm juia-aupremo, um pro- curador, um advogado geral e nm mare- chal de Estado .

— Neoae caso, que mnc* impede de re- cerrer ã justiça?

— Não sabe quem o senado e o presi- dente da Republica «•colheram para go- vernador dTtah»

— Cono hei de saber ;

— Nomearam Brigham-Yonng. — Brighaa-Toaagt.. — Juntamente. B**t comprehendo o sea

espanta; Ismls aaihi w, porém, de qne en-

são, inill» de facto, é verdade, mas que sempre lhes salvaguarda a <lignidiide, não SJ admirará qne o .senado e o presidente il<m Estados unidos não hesitassem. Rri- gbam-Yonng tornou-se ainda mais temivel por operar em nome do legalidade. Em- quanto ao governo propriamento dito dos Mormons, rompõe-se do propheta, do dois collegas, ou eonselheirns que lhe são adjun- toe. e a que se poderia chamar vice-pro- phetas, de doze apóstolos, de um grande numero de bispos a de sncíãus, e de mui- tos outros funcriouarios, que julgo inútil enumerar. Ha também um conselho de guerra, espécie do conselho dos Dei, cujas deliberações são executadas mysterioaa- mente e na sombra. Ah! si apenaa tivease- mos uma forço brutal para combater, eon- taria a vietoria eomo certa, meu caro Jor- ge I Com o ouro e com o ferro derribam-se muitos obstáculos; infelixmente, porém, temos de combater contra um poder des- potico e hypocríta. muito para temer por assentar no fanatismo « na superstição... Agora reparo que já não me escuta—ac- crescentoa Joaquim i>iHc, notando o ar preoceopa«lo -íe Jorge. — Fix mal em pro- ír.ngar tanto esta conversação. N i «seita ainda de rnidadoa e repouso. Assanha dis- cutiremos o plano da* nossas operações fu- turas. Daqui até lã, faça a diligencia...

— Amanhã? amanhã pôr-nos-emos a ca- minho! — eif-laasoa fogosamente Jorge. interrompem!" Joaquim Dick. — Pois ima- gina, meu bom ami^o, qne, sabendo eu a^ors vmde encontrar Helena, me demo- rarei uma hora siquer?... Cada minuto qae passa pode ooesaionar nma desgraça irreparável, cuja lembrança me torna quasi loooo de indignação e terror! Quando ama- nhã o sol se erguer, já me achará le par- tida. Nada me obrigaria a ennservar-me mais vinte e quatro horaa em S. Luiz!

— Possue um coração muito apaixonado e uma imaginação vivíssima — diase com saavidade Joaquim Dick — o qaa explica perfeitamente o aea ezpreaar; infelizmen- te, a rida real «atá moita* rsae* •

cordo com os sonhos da mocidade, e ó o que lhe buecede neste momento. Ora diga- me : sabe aõ menos o caminho que seguiu a sua querida Helena? A dilferença de algu- mas léguas no itinerário de fantasia que seguisse, seria baatanto para se lho balda- rem todas as tentativa»; e noto que um engauo topographico Je cem ou duzeutas milhas é cousa muito freqüente nessas im- mensas solidões que temos a percorrer. Es- tá, pois, sob a minha dependência, e não lhe quero oceultar que, por seu interesse, estou resolvido a não dar ouvidos ás suas sapplíeas. Pôr-se a caminho antes Io hnai da sua convalcacecça, eqüivalia a um sui- cídio. Além disto, apeaar de ter estudado a língua ingleza e de a comprebender per- feitaaiante na leitura, u*o está no caso de sustantsr uma conversação séria e segui- da , ainda não tem o ouvido habituado. E' indispeasarel, principalmente si as circuma taaciao noa s»^4rarem, que poa*iia a fundo

I a pratica desse idioma. A astucia, ■ (mura c a obosrvação, depois do anzihu de Deua, são quosi as únicas armas de qne nos pode- r* ...os servir.

— Mss, meu caro Joaqnim Dick — ezcla- muu Jorge em tom suppbcaute — rogo-lhe qoe refbcta que Hiram-Harris (««le, de cio momento para o outro...

— - Não insista — interrompeu o iguia <Ut deserto» — asna trabalho perdido. Q.aBdc tomo uma resolução é irrsvogavel. Actualmente, Hiram-Harris não é para te- mer. Crê s* demasiado seguro da sua preaa

| para arriscar a comprometter, com uma precipitação estourada. oa seus infamea

' deeix; ue. Comtudo, si quiser, pu^n modi- 1 ficar o meu plano. Em vez de mandar firandjean á dearoberta, irei eu. Siri, re-

I flectindo bem, é preferivel esta combina- : ção. Daqui a dez dias, o mata tardar, aa- i tarei jurto da menina de Koene, e, quan- | do ««tiver capaz da ir ter rummigu, en- 1 comtrará na fronteira os carros, os cavaDos - s a escolta de qne terá precisão. Amanhã : de manhã, quando se sentir um pouco re- 1 feito ds* iadifpa d* boje, «•creverá a Ha-

lena, porque é indispensável que ella de- posite em mim «ma confiança sem limites. A idéa do que a escolhida do seu coração recfb»rá em breve uma carta, deve dar- lhe coragem. Porém, quem sabe — acerea- centou Joaquim Dick com uma suave jo- vialídado misturada do melancolia — o* namoradas são ás vezes tão exigente* a tão injustos que talvez me aceuse entro s, de frieza, de egoismo, quem sabe si de crueldade! .

Jorge apertou a mão de Joaqnim Dick com um transporto do entemecimento a de gratidão; era seguida murmurou como que falando comsigo: Mas que imperioso motivo obrigaria

Helena a partir com u-ia caravana de mor mons?...

— Daqui a duas semanas estarei entro os filhos do Joé, como se appelliditn aa diacipulca do propheta José Smith, e então escrever-lhe-ei —disse Joaquim Dick ao pobre fidalgo.

— Si Helena lhe confessar a verdade ! porque a soa ineomprehensivel resolução I prova-me que perdi a sna confiança...

— Não é Helena que tenciono inteiro- ' gar — replicou Joaqnim Dick com um sor- riso «apsctal — porque talvez ella própria

■ ignore o verrladeiro motivo da sua fuga... Martba ha de sahel-o e da certo não ma

j oceultará a verdade! X

A* rscemmendações

Jorge, depois da sua longa conversação 'com o iguia dn deserto», cententára-se em i tomar um caldo, pretextando uma extra- . ma fadiga, retirára-se para o sen quarto. I Tinha pressa de se ver só para poder pea- i sar livremente em Helena.

No dia seguinte, ao desj-ertar, encontroo Joaquim Dick osoentado junto ao leito.

— Meu caro Jorge — disse-lhe o «gaia de díuerto»—tem hoje o semblante mais a- battdo, d* oerto dormia pouco e mal.