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Fundamentos de Projeto de Sinalização Vertical Seleção em Função da Visibilidade Engº Nelson Mattos

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Fundamentos de Projeto de Sinalização Vertical –

Seleção em Função da Visibilidade

Engº Nelson Mattos

“A sinalização será colocada em posição

e condições que a tornem perfeitamente

visível e legível durante o dia e a noite,

em distância compatível com a

segurança do trânsito, conforme normas

e especificações do CONTRAN.”

(CTB, Cap. VII, Artigo 80, § 1º)

Código de Trânsito Brasileiro

§ 1º . A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visíveis e legíveis durante o dia e a noite, em distâncias compatíveis com a segurança de trânsito.

Artigo 90 – Não será aplicado as sanções previstas no Código por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. § 1º O órgão ou entidade de trânsito com

circunscrição sobre a via é responsável pela implantação da sinalização, respondendo por sua falta, insuficiência ou incorreta colocação.

SINALIZAÇÃO EFICIENTE

• Atrair a atenção do motorista

• Impor respeito ao usuário

• Transmitir mensagem simples e inequívoca

• Ser vista - permitir manobras com segurança

SINALIZAÇÃO EFICIENTE

SINALIZAÇÃO EFICIENTE

9

Cores - revisão

ADVERTÊNCIA

INDICAÇÃO

ORIENTAÇÃO

TURÍSTICA

REGULAMENTAÇÃO

EDUCATIVA

12

Estruturas para sinalização vertical

• Pórticos e semipórticos .

13

Estruturas para sinalização vertical

• Suportes .

14

Estruturas para sinalização vertical

• Critérios de escolha

– Visibilidade

– Área das placas .

15

Critérios de escolha

16

Projeto de pórticos – NBR 14428

• Fatores para a implantação de placas sobre as vias

– Volume de trânsito próximo a capacidade da via

– Necessidade do controle do trânsito por faixas individuais

– Visibilidade lateral restrita

– Interseções complexas

– Duas ou mais faixas de trânsito em um sentido .

17

• Fatores para a implantação de placas sobre as vias (continuação)

– Vias de pista dupla

– Espaço insuficiente para implantação das placas nas posições convencionais

– Áreas muito iluminadas onde a refletorização das placas pode ser afetada

– Grande percentual de veículos comerciais

– Alta velocidade do trânsito

– Pequeno espaçamento entre interseções .

Projeto de pórticos – NBR 14428

18

Fatores para implantação de placas sobre as vias

19

Fatores para implantação de placas sobre as vias

20

Fatores para a implantação de placas sobre as vias

21

• Critério do projetista .

Fatores para implantação de placas sobre as vias

22

• Altura livre mínima .

5,5

0m

Pórticos – Requisitos de projeto

23

• Em canteiros centrais estreitos, pode ser instalada a coluna sobre uma barreira rígida, desde que a fixação não apresente elemento agressivo ao fluxo .

Pórticos – Requisitos de projeto

24

25

Pórticos – Requisitos de projeto

26

Pórticos – Requisitos de projeto

27

Pórticos – Requisitos de projeto

28

Pórticos – Requisitos de projeto

29

Pórticos – Requisitos de projeto

30

Pórticos – Requisitos de projeto

31

Pórticos – Requisitos de projeto

32

Pórticos – Requisitos de projeto

33

• Possíveis soluções?

– Coluna entre barreiras

– Rebaixo na seção da barreira

– Inserção da coluna na barreira .

Pórticos – Requisitos de projeto

34

Pórticos - Requisitos de projeto

35

36

Pórticos – Requisitos de projeto

37

• Dimensionamento estrutural – normas utilizadas:

• Da ABNT:

– NBR 8800 - Projeto e execução de Estruturas de Aço

– NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações

• Do AISC - American Institute of Steel Construction:

– AISC - LRFD 93 (estado limite último)

– AISC - 9ª edição 1989 (tensões admissíveis) .

Pórticos – Requisitos de projeto

38

• Cargas atuantes

– Peso próprio

– Cargas acidentais

– Carga de vento

– Esforços decorrentes da montagem

– Esforços decorrentes de variações de temperatura .

Projeto de pórticos – NBR 14428

39

• Carga devida ao vento

• Velocidade básica de vento (V0)

– Mapa das isopletas NBR 6123 .

Projeto de pórticos – NBR 14428

40

Velocidade Básica de

Vento nos Estados:

• Vo = 45 m/s

MS , PR, RS, SC, Grande

São Paulo

• Vo = 40 m/s

SP

• Vo = 35 m/s

AM, ES, DF, GO, MG, MT,

RJ, RR

• Vo = 30 m/s

AC, AL, AP, BA, CE,

PA, PB, PE, PI, RN,

RO, SE, TO

Projeto de pórticos – NBR 14428

41

• Velocidade de projeto (Vk) = V0 x S1 x S2 x S3

• S1 (fator topográfico - terrenos fracamente acidentados) = 1.0

• S2 (rugosidade do terreno - categoria III, subúrbios) = 0.9

• S3 (grau de risco da obra) = 1

• Pressão dinâmica (q) = Vk2 / 16 (kgf/m2) .

Projeto de pórticos – NBR 14428

42

• Pressões dinâmicas sugeridas no dimensionamento:

• Para V0 = 30 m/s (108 km/h) q = 45 kgf/m2

• Para V0 = 35 m/s (126 km/h) q = 61 kgf/m2

• Para V0 = 40 m/s (144 km/h) q = 79 kgf/m2

• Para V0 = 45 m/s (162 km/h) q = 100 kgf/m2 .

Projeto de pórticos – NBR 14428

43

• Força devida ao vento: F = q x Ca x Aev

• Ca = coeficiente de arrasto (das placas, treliça, colunas,...)

• Aev = área de exposição ao vento (placas, treliça,

colunas,...) .

Projeto de pórticos – NBR 14428

44

• É necessário tudo isto ??? .

Projeto de pórticos – NBR 14428

45

• É necessário tudo isto ??? .

Projeto de pórticos – NBR 14428

Situação ideal

47

Proteger ...

V < 60 Km/h

48

Por que v < 60 Km/h ?

Terminal desviado

ZL

A partir deste ponto a

defensa poderá ser

enterrada

Deflexão 4:1

Terminal desviado

ZL = 9,0m

5,0m

Início da deflexão

horizontal (4:1)

Início da deflexão

vertical

16,0

m

16

,0m

9,0m

16,0m

Início da deflexão

horizontal

Início da deflexão

vertical

16,0m

Planta

Vista lateral

51

15o

Defensa (corpo) - y

Afastamento – x = 5,0m

Ancoragem de saída

enterrada = 8m

Terminal

Desviado

y = X – D

tan 15o

Obstáculo

fixo

D

Esquema de implantação de defensa com Terminal Desviado

(TD)

D = 1,0m

52

Exemplo de utilização

53

15o

Defensa (corpo) - y

Afastamento - x

Ancoragem de saída

enterrada = 8m

Terminal Retrátil (TR)

y = X – 2,5

tan 15o

Obstáculo

fixo

2,5m

Esquema de implantação de defensa com terminal

absorvedor de impacto e rediretivo desde o primeiro

poste da defensa

54

Terminal Absorvedor de

Impacto

55

Terminal Absorvedor de

Impacto

56

TESTES DE IMPACTO (Euro-ET)

57

O Terminal Absorvedor substituí o

terminal abatido (enterrado)

16 m

12 m

58

• NBR 14962 – Suporte colapsível: suporte dotado de

dispositivo na sua base que, ao ser impactado por um veículo, seja capaz de se romper (colapso), de forma controlada,

eliminando a condição de obstáculo fixo .

Suportes Colapsíveis

59

Suportes Colapsíveis

60

Suportes Colapsíveis

Fatores de Visibilidade e Legibilidade

Tempo de Reconhecimento

Função da velocidade

Visibilidade do sinal

Dia / noite

Tamanho do sinal

Complexidade do Texto

Relação de Contraste

Luminância do Ambiente

Posição do Sinal

etc.

A proporção de pessoas maiores de 60 anos no Brasil está aumentando enquanto a população com menos de 20 anos está

diminuindo

Fatores Humanos : Idade

Menores

Necessidade de Luz em Função da Idade

60 anos 40 anos

20 Anos

Reflection

a = b

Reflexão Especular:

a b

Reflexão Difusa:

Retroreflexão:

Refletividade

Tipos de Retroreflexão

Um sinal retrorefletivo reflete a luz do

farol do carro de volta ao farol,

incluindo o motorista no “cone de luz“.

(Espelho)

(Placa Pintada)

Microesfera

Grau Técnico

Grau Alta Intensidade

1

2 3

Microprisma

Grau Alta Intensidade Prismático

Grau Diamante®

Refletividade

Tecnologias Disponíveis

Retrorefletividade:

Conceitos

• Ângulo de Observação

• Ângulo de Entrada

O Sinal Refletivo é visto pelo Motorista em

função da luz do farol esquerdo do veículo

Ângulo de

Observação

Ângulo de Observação

Ângulo de Observação

• Efeito da distância entre o carro e a placa

Ângulo A

Ângulo. B

O Ângulo de Entrada varia em

função da geometria da via

ÂNGULO DE ENTRADA

ÂNGULO DE ENTRADA

LUZ INCIDENTE

< 90°

93° a 95°

Conceitos

NBR 14644

Películas

Películas

norma

ABNT até

2006

Películas

norma

ABNT 2007

Películas

3M

Películas

Avery

Grau Técnico / Engenharia I-A I-A I-A I-A

Grau Super Engenharia I-B I-B - I-B

Alta Intensidade Encapsulado II II - II

Alta Intensidade Prismático - III III III

Preto Legenda (não refletiva) IV-A e IV-B IV IV IV

Filme Overlay (translúcida) V V V V

Prismática Elastomérica (obra) - VI - VI

Grau Diamante Prismático LDP /

MVP 7500 III-A VII - VII

Prismática Metalizada III-C VIII - -

Grau Diamante Vip - IX IX IX

Grau Diamante Cúbico /

Omniview - X X X

NBR 14644

Carro a 228m de distância

NBR 14644

Carro a 228m de distância

Cor Observação Entrada Tipo I Tipo IIIA

Branca 0,2 -4 70 600

Branca 0,2 +30 30 275

O problema da angularidade

Placas refletivas a 30o Tipo X

Placa

Pintada

Tipo III

Tipo I

O problema da angularidade

Placas refletivas a 45o Tipo X

Placa

Pintada

Tipo III

Tipo I

O problema da angularidade

Placas refletivas a 60o Tipo X

Placa

Pintada

Tipo III

Tipo I

Qual é a distância de legibilidade do sinal para uma auto-estrada (120Km/h)?

Tamanho de letra = 32cm (no exemplo)

Distância onde inicia “Reconhecimento” = 160m

Distância crítica = 60 - 90m

200 150 100 50 0 m

Distância crítica; 3,0 segundos

160 m

Início Legibilidade

60 m

Última visualização

Reconhecimento

Distância e Tempo Crítico

Tipo X

Fluorescente

Tipo III, VI, VII, IX e X

• Tecnologia Fluorescente – ideal

para situações adversas de

neblina e horário do “lusco-fusco”

• Excelente visibilidade

independente dos tipos de faróis

• Tecnologia Fluorescente realça a

visibilidade a longas distâncias

Luz UV é reemitida

com comprimento

maior

Luz UV é

absorvida pela

superfície.

Regular

Como funciona a Tecnologia Fluorescente?

Fluorescente

• Nas películas regulares, a luz UV (invisível a olho nú) é absorvida pela

superfície

• Nas películas com Tecnologia Fluorescente, a luz UV é reemitida com

comprimento de onda maior, visível a olho nú

• Ou seja, a película Fluorescente capta luz UV disponível e a

transforma em luz visível a olho nú

Laranja

Fluorescente

Lima

Limão

Amarelo

Fluorescente

Laranja

Regular

Amarelo

Regular

Amarelo

Regular

Trecho Crítico de Neblina

Durante o dia Durante o dia com

neblina

Película Fluorescente, a melhor opção quando existem

condições adversas de visibilidade

• Tipo I (EG / Super EG):

– Rodovias rurais

– Rodovias com baixo VDM

– Vias urbanas com velocidade até 60 Km/h

(exceto pontos críticos e sinais de “PARE”)

– Vias com baixa luminosidade

Indicações de uso de películas

• Tipo III (AI Prismático):

– Pontos críticos, área escolar, travessias de

pedestre, sinais de “PARE” em situações

urbanas e em rodovias com baixa

luminosidade

– Sinalização de advertência

– Sinalização de obras em vias de baixa

luminosidade

– Sinalização turística

Indicações de uso de películas

• Tipo VII, IX e X (MVP, GD, GD3, Omniview):

– Rodovias classe 0

– Pórticos (sinalização sobre-cabeça)

– Pontos críticos, área escolar, travessias de

pedestre, sinais de “PARE” em situações

urbanas e em rodovias com muita luminosidade

– Outras situações de muita luminosidade ou com

excesso de informações.

– Ex: Rodovia leste - oeste

Indicações de uso de películas

Competição de luzes

Erro muito comum!

Erro muito comum!

Fundo pintado

Símbolo refletivo

Quanto custa fazer certo?