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1 FUNDAÇÃO TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em R$ mil) 1 CONTEXTO OPERACIONAL A Fundação Technos de Previdência Social é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos. Sua finalidade é previdencial, com autonomia administrativa e financeira, seu funcionamento foi autorizado através da Portaria nº. 755 de 29 de dezembro de 1993, publicada no Diário Oficial da União em 30 de dezembro de 1993, pela Secretaria da Previdência Complementar, tendo iniciado suas atividades em 24 de junho de 1994. A Fundação é dotada de autonomia administrativa e financeira, tendo como finalidade a concessão de benefícios suplementares ou assemelhados aos da Previdência Social aos seus participantes e beneficiários, provenientes das patrocinadoras ATP Tecnologia e Produtos S.A. e DATALINK LTDA. As entidades de previdência complementar estão isentas de Imposto de Renda Pessoa Jurídica desde janeiro de 2005, de acordo com a Lei nº. 11.053, de 29/12/2004. Em observância aos artigos 9º e 14º do Código Tributário Nacional, a Fundação Technos de Previdência Social, não distribui dividendos, aplicando no país a totalidade de seus recursos, mantendo também a escrituração de suas receitas e despesas em livros formais capazes de assegurar sua exatidão. A Fundação possui apenas um plano de benefício inscrito no Cadastro Nacional de Planos de Benefícios – CNPB, sob o nº 19980025-19, na modalidade de Contribuição Definida e um Plano de Gestão Administrativa – PGA, o qual tem a finalidade de registrar as atividades referentes à gestão administrativa da Fundação Technos de Previdência Social. 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis em vigor no Brasil, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, em conformidade com as seguintes normas específicas: Resolução CGPC nº. 08, de Através da notificação datada de 26/07/2013, a 31 de outubro de 2011; Resolução CNPC nº. 12, de 19 de agosto de 2013; Instrução Normativa MPS/SPC nº. 34, de 24 de setembro de 2009; Instrução SNPC nº. 05, de

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FUNDAÇÃO TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

(Em R$ mil)

1 CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação Technos de Previdência Social é uma entidade fechada de

previdência complementar, sem fins lucrativos. Sua finalidade é previdencial,

com autonomia administrativa e financeira, seu funcionamento foi autorizado

através da Portaria nº. 755 de 29 de dezembro de 1993, publicada no Diário

Oficial da União em 30 de dezembro de 1993, pela Secretaria da Previdência

Complementar, tendo iniciado suas atividades em 24 de junho de 1994.

A Fundação é dotada de autonomia administrativa e financeira, tendo como

finalidade a concessão de benefícios suplementares ou assemelhados aos da

Previdência Social aos seus participantes e beneficiários, provenientes das

patrocinadoras ATP Tecnologia e Produtos S.A. e DATALINK LTDA.

As entidades de previdência complementar estão isentas de Imposto de Renda

Pessoa Jurídica desde janeiro de 2005, de acordo com a Lei nº. 11.053, de

29/12/2004.

Em observância aos artigos 9º e 14º do Código Tributário Nacional, a Fundação

Technos de Previdência Social, não distribui dividendos, aplicando no país a

totalidade de seus recursos, mantendo também a escrituração de suas receitas

e despesas em livros formais capazes de assegurar sua exatidão.

A Fundação possui apenas um plano de benefício inscrito no Cadastro Nacional

de Planos de Benefícios – CNPB, sob o nº 19980025-19, na modalidade de

Contribuição Definida e um Plano de Gestão Administrativa – PGA, o qual tem a

finalidade de registrar as atividades referentes à gestão administrativa da

Fundação Technos de Previdência Social.

2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas

contábeis em vigor no Brasil, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade

– CFC, em conformidade com as seguintes normas específicas: Resolução CGPC

nº. 08, de Através da notificação datada de 26/07/2013, a 31 de outubro de

2011; Resolução CNPC nº. 12, de 19 de agosto de 2013; Instrução Normativa

MPS/SPC nº. 34, de 24 de setembro de 2009; Instrução SNPC nº. 05, de

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setembro de 2011; Resolução PREVIC/DC nº 6, de 13 de novembro de 2013;

Instrução MPS/PREVIC nº. 15, de 12 de novembro de 2014; Resolução CNPC

nº. 16, de 19 de novembro de 2014; Resolução nº. 1.272, de 22 de janeiro de

2010, que aprova a NBC TE 11, e as práticas contábeis brasileiras. A estrutura

da planificação contábil padrão das EFPC’s reflete o ciclo operacional de longo

prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos,

observadas as gestões Previdencial, Assistencial, Administrativa e dos

Investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e

relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em

conformidade com o item 63 da NBC T 19.27.

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das

características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três

gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos

Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa,

segundo a natureza e a finalidade das transações.

Conforme Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2014 e Instrução MTPS-

PREVIC nº 25, de 17 de dezembro de 2015, as EFPC apresentam os seguintes

demonstrativos contábeis:

a) Balanço Patrimonial com o comparativo com o exercício anterior;

b) Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS com o comparativo

com o exercício anterior;

c) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL com o comparativo com

o exercício anterior;

d) Demonstração do Ativo Líquido – DAL com o comparativo com o exercício

anterior;

e) Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA com o

comparativo com o exercício anterior;

f) Demonstração das Provisões Técnicas – DPT com o comparativo com o

exercício anterior e

g) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis.

As presentes demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração da

Fundação em 25 de março de 2018.

3 PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

A escrituração contábil das operações obedece ao plano de contas padrão em

vigor das EFPC’s observadas as normas, os procedimentos e os critérios gerais

determinados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar

(PREVIC).

3.1 Registro das Adições, Deduções, Receitas, Despesas, Rendas/Variações

Positivas e Deduções / Variações Negativas

As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão

Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas

do Fluxo de Investimento são escrituradas pelo regime contábil de competência

de exercícios.

3.2 Reservas Matemáticas e Fundos da Gestão Previdencial

São apurados com base em cálculos atuariais, procedidos por atuários

externos. Representam os compromissos acumulados no encerramento do

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exercício, quanto aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes e

assistidos.

3.3 Estimativas Atuariais e Contábeis

As estimativas atuariais e contábeis foram baseadas em fatores objetivos que

refletem a posição em 31 de dezembro de 2017 e 2016, com base no

julgamento da administração para determinação dos valores adequados a

serem registrado nas demonstrações contábeis. Os itens significativos sujeitos

às referidas estimativas incluem as provisões matemáticas, calculadas

atuarialmente por profissional externo, e as contingências cujas probabilidades

de êxito foram informadas pelos advogados que patrocinam as ações.

3.4 Ativo Realizável – Fluxo dos Investimentos

Os principais critérios de avaliação e de reconhecimento de receitas são os

seguintes:

I. Renda Fixa-os investimentos em Renda Fixa estão registrados pelo custo,

acrescido dos rendimentos auferidos de forma “pro rata” até a data de

encerramento do Balanço e deduzidos, quando aplicável, das provisões para

perdas. As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas da

carteira são apropriadas mensalmente em contas específicas diretamente

vinculadas à modalidade de aplicação.

II. Os Fundos de Investimentos são contabilizados pelo valor efetivamente

desembolsado nas aquisições de cotas e incluem, se for o caso, taxas e

emolumentos. Os montantes relativos aos fundos de investimento são

representados pelo valor de suas cotas na data de encerramento do balanço.

Alguns ativos relevantes alocados nesses fundos vêm sendo precificados

pelo valor econômico, conforme previsto na legislação estabelecida pela

Comissão de Valores Mobiliários – CVM e de acordo com o item 17.b das

Normas Complementares da Instrução MPS/SPC n.º 34, de 24/09/2009.

III. Operações com Participantes - estão registradas pelo valor atualizado dos

débitos dos participantes oriundos de empréstimos concedidos pela

Fundação e deduzida pela provisão para créditos de liquidação duvidosa.

IV. Investimentos Imobiliários - estão registrados ao custo de aquisição, ,

deduzida da depreciação, calculada pelo método linear, de acordo com o

prazo de vida útil de cada

3.5 Exigível Operacional

É demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, acrescido, quando

aplicável, dos correspondentes encargos e variação monetários incorridos

3.6 Exigível Contingencial

Registra o montante das provisões em decorrência de ações judiciais passivas

mantidas contra a Fundação. É atualizado através das informações jurídicas

sobre o curso dessas ações, de acordo com a possibilidade de êxito

determinada pelos advogados patrocinadores dos processos.

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3.7 Patrimônio Social – Provisões Matemáticas

São determinadas segundo cálculos efetuados por atuário externo, contratado

pela Fundação, e representam os compromissos previdenciais assumidos com

os participantes ativos, assistidos e beneficiários.

3.8 Apurações de Resultado

O resultado das operações é registrado pelo regime contábil de competência.

3.9 Operações Administrativas

Em conformidade com a Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011, e

Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, os registros das operações

administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa -

PGA, que possui patrimônio próprio segregado do plano de benefícios

previdências.

O patrimônio do Plano de Gestão Administrativa - PGA é constituído pelas

receitas (Previdencial, Investimentos e Diretas) administrativas, deduzidas das

despesas comuns e específicas da administração previdencial, e dos

investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou

revertidas ao Fundo Administrativo. O saldo do Fundo Administrativo é

segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações

ou direitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos.

4 PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS

a) Disponível

No disponível estão registrados os recursos em contas correntes bancárias da

Realizável – Gestão Previdencial

Registram os recursos a receber referente às contribuições previdências dos

participantes, patrocinadoras e auto patrocinados normais ou extraordinárias, e

contribuições sobre 13º salário, do mês em curso.

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b) Realizável - Gestão Administrativa

A composição dos realizáveis da Gestão Administrativa em 31 de dezembro de

2017 e 2016 é a seguinte:

Descrição 31.12.2016 31.12.2016

Contribuições Para Custeio Patrocinadora 0 0 Participantes 0 2

Participantes em BPD 10 5

10 7

Outros Recursos a Receber 26 14 Depósitos e Bloqueios judiciais 1.108 1.032

Total 1.144 1.053

d) Realizável - Investimentos

No Programa de Investimentos estão registradas as aplicações dos recursos

garantidores do plano de benefícios da Fundação. A carteira de investimento é

composta basicamente por aplicações em renda fixa (Certificados de Depósitos

Bancários e Fundos de Investimentos) e por Operações com Participantes,

totalizando o montante de R$ 29.121 mil (R$ 35.407 mil em 2016), assim

distribuídos: Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Renda Fixa Créditos com Instituições Financeiras (CDB e DPGE) 10.800 18.587 Fundos de Investimentos 6.072 7.533

16.872 26.120 Operações com Participantes 5.624 6.047

Empréstimos 5.624 6.047 Outros 1.856 1.856

Depósitos Judiciais 1.856 1.856 Investimentos Imobiliários 4.769 1.384

Alugueis e Renda 4.769 1.384

Total 29.122 35.407

Os títulos de renda fixa estão demonstrados pelos seguintes critérios de

classificação e avaliação contábil:

As aplicações juntos as instituições financeiras (CDB´s - Certificado de

Depósito Bancário e DPGEs – Depósitos a Prazo com Garantia especial) foram

classificados na categoria “Títulos mantidos até o Vencimento” e os mesmos

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são contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos

até a data dos balanços:

Posição em 31 de dezembro de 2017

Data Valores em R$ Mil

Aplicação Vencimento Instituição Financeira Custo Saldo Atual

16/05/2017

16/05/2018

MERCANTIL

2.600

2.753

22/05/2017 22/05/2018 MERCANTIL 2.500 2.643 26/12/2017 25/06/2018 BANRISUL 1.543 1.544 12/07/2017 12/07/2018 BANRISUL 670 695 17/12/2017 17/12/2018 BANRISUL 1.100 1.139 17/04/2017 17/04/2018 PANAMERICANO 1.900 2.026

Total

10.313

10.800

Posição em 31 de dezembro de 2016

Data Valores em R$ Mil

Aplicação Vencimento Instituição Financeira Custo Saldo Atual

14/04/2015

16/05/2017

MERCANTIL

2.300

2.512

07/12/2015 22/05/2017 MERCANTIL 2.200 2.399

19/04/2016 22/12/2017 BANRISUL 1.400 1.404

20/05/2016 12/07/2017 BANRISUL 600 639

24/05/2016 22/12/2017 BANRISUL 1.000 1.062

11/07/2016 27/11/2017 PANAMERICANO 4.700 5.454

19/07/2016 17/04/2017 PANAMERICANO 1.700 1.874

22/12/2016 04/04/2017 BRB 2.300 3.243

Total

16.200

18.587

As aplicações em fundos de investimentos são atualizadas pelo valor da cota

patrimonial dos fundos, nas datas do balanço, e totalizam os seguintes valores:

Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Fundo de Investimento – Itaú 40 3.786 Fundo de Investimento – Bradesco Fundo de Investimento – CEF

5 6.027

2.968 779

Total 6.072 7.533

As operações com participantes correspondem a empréstimos simples e seus

saldos incluem: o principal, atualizado monetariamente e descontadas as

amortizações referentes às prestações pagas. Em 31 de dezembro de 2017 e

de 2016 a composição da carteira de operações com participantes era a

seguinte:

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Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Empréstimo SAC3 Empréstimo Price3 Repasse de empréstimos em atraso

5.073 0

538

5182 64

287 Empréstimo a receber 13 514

Total 5.624 6.047

Provisão para Créditos em Liquidação Duvidosa

Em conformidade à Resolução nº 08, de 31 de outubro de 2011, alterada pelas

Resoluções nº 10, de 05 de julho de 2002 e n.º 01, de 24 de janeiro de 2003,

anexo E, itens 30 e 31, a Fundação vem constituindo provisão para fazer face

às operações representadas por direitos creditórios de liquidação duvidosa

desde 2005 e ao mesmo tempo, continua conferindo todos os esforços

necessários para recuperação estes recursos.

5 PASSIVO

a) Exigível Operacional

Neste grupo são registradas as obrigações a pagar relativas a

fornecedores, pessoal, bem como retenções fiscais e outros descontos

decorrentes dessas obrigações. A seguir, apresentamos a composição do

saldo em 31 de dezembro de 2016 e de 2015:

a.1) Gestão Previdencial

Descrição 31.12.2017 31.12.2016

IRRF sobre Restituições de Poupança a Recolher 6 14 Reservas não resgatadas 53 26 Doações da ATP 2 2 Obrigações com o PGA 10 6

Total 71 48

a.2) Gestão Administrativa

Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Contas a pagar 3 0 Tributos Retidos a Recolher 1 1 COFINS/PIS a recolher 1 1

Total 4 2

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b) Exigível Contingencial

O Exigível Contingencial registra a ocorrência de fatos que merecerão decisões

futuras e que poderão ou não gerar desembolso para a Fundação. Tais valores

estão amparados por relatório (parecer) técnico dos assessores jurídicos da

Fundação e observadas às classificações de risco.

A seguir, apresentamos o Exigível Contingencial da Gestão Previdencial, Gestão

Administrativa e de Investimentos, em 31 de dezembro de 2017, com o

comparativo do exercício anterior:

Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Gestão Previdencial CSLL – Execução Fiscal 3.136 3.027

Total 3.136 3.027 Gestão Administrativa COFINS 407 401 PIS 277 277 CSLL 94 94

Total 778 772

Investimentos IRRF:

Sobre aplicações financeiras 1.458 1.458 Sobre empréstimos 72 72 Sobre regime especial – MP 2222 326 326 IOF Compensado 5 5

Total 1.861 1.861

Total 5.774 5.510

CSLL – Execução Fiscal – Provisão Extraordinária

Em junho de 2008, o Conselho Deliberativo da Fundação deliberou pela

constituição de uma provisão extraordinária para contingências tributárias no

montante de R$ 1.723 mil, referente ao processo de execução fiscal nº

2006.34.00.024325-0, oriundo de auto de infração emitido pela Receita Federal

do Brasil para a cobrança de CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro, uma vez

que a posição do consultor jurídico da Fundação é que a perda é provável.

A partir do exercício de 2011, Fundação orientada pelos seus advogados e com

o propósito de resguardar o patrimônio dos participantes vem efetuando a

atualização do valor provisionado para fins de garantia, perante a Justiça

Federal.

COFINS, PIS CSLL e IRRF

No Mandado de Segurança impetrado pela Fundação, no qual se questiona a

exigência dos débitos vencidos e vincendos de IR, CSLL, PIS e COFINS. Foi

requerida liminar para afastar a exigência contida na MP nº 2.222/01.

Subsidiariamente, foi requerido, caso não fosse afastada a exigência contida na

referida Medida Provisória, o direito de recolher o estoque dos débitos

(pretéritos) sem a incidência de multa moratória e de juros equivalentes à taxa

Selic.

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Embora o pedido liminar tenha sido indeferido, foi autorizado conforme decisão

nº (57/2002), à Fundação o depósito em juízo dos valores discutidos, incluindo

aqueles relativos ao estoque de débitos, sem a incidência de multa moratória e

juros equivalentes à taxa Selic.

No que tange à anistia para pagamento das obrigações com fatos anteriores e

posteriores ao regime especial de tributação, a Fundação optou pelos depósitos

judiciais das contribuições e com relação aos tributos do PIS e da COFINS, os

mesmos veem sendo efetuados mensalmente.

No exercício de 2011, a Fundação recebeu um Auto de Infração da COFINS –

processo administrativo nº 10166.003498/2003-84- Decisão final. De acordo

com a orientação dos seus consultores jurídicos, a Fundação procedeu o

deposito judicial complementar das diferenças decorrentes do erro constatado

nas bases de calculo da COFINS, no valor de R$ 70.262,31 nos autos do

Mandado de Segurança, com finalidade de suspender a exigibilidade do credito

tributário e, assim evitar o ajuizamento da respectiva execução fiscal.

Por deliberação administrativa, a Fundação optou por não proceder ao registro

da correção monetária dos depósitos judiciais.

Passivos Contingentes – Perda Possível

Os processos com chance de perda possível envolvem questões

previdenciárias, tributárias, cíveis e outros. Com fundamento nas normas

contábeis em vigor, está dispensada a constituição de provisão para essas

contingências.

6 PATRIMÔNIO SOCIAL

A Fundação adota o regime financeiro de capitalização para o cálculo das suas

provisões matemáticas e as mesmas foram constituídas com base na nota

técnica atuarial. A seguir, apresentamos a composição do saldo em 31 de

dezembro de 2017 e de 2016:

a) Provisões Matemáticas

A seguir, apresentamos as Reservas Matemáticas, em 31 de dezembro 2017 e de 2016:

Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Benefícios Concedidos (¹) 7.914 10.268

Benefícios a conceder (²) 19.699 19.970

Total 27.613 30.239

¹ Benefícios Concedidos – Corresponde ao valor dos benefícios futuros (dos

participantes já aposentados ou em gozo de pensão), líquido das contribuições

futuras.

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² Benefícios a Conceder – Corresponde ao valor presente dos benefícios futuros

(ainda não concedidos), líquidos das contribuições futuras.

b) Resultado Acumulado

O Superávit apurado a cada ano é destinado à formação de reserva de

contingência, até o limite de 25% do valor das provisões matemáticas.

O Superávit Técnico é constituído ou revertido com base em cálculos atuariais

elaborados por consultor atuarial externo e representa o valor patrimonial

excedente em relação aos compromissos totais assumidos pela Fundação.

c) Fundos

c.1) Gestão Administrativa

A Resolução CGPC no. 28 de 26 de janeiro de 2009 e a Instrução MPS/SPC no.

34 de 24 de dezembro de 2009 tornaram obrigatória a apresentação da DPGA

– Demonstração do Programa de Gestão Administrativa Consolidada. Nesse

contexto foram elaborados o Regulamento e a Política de Investimentos

Próprios do PGA, aprovados pelo Conselho Deliberativo da Fundação em 07 de

dezembro de 2010 e 15 de dezembro de 2011, respectivamente.

O Fundo Administrativo tem por finalidade garantir as despesas excedentes

relativas à manutenção da estrutura administrativa da Fundação. É constituído

ou revertido a partir do resultado positivo ou negativo encontrado na apuração

das receitas, despesas e resultado dos investimentos da Gestão Administrativa.

A seguir, apresentamos a composição do Fundo do Programa Administrativo,

em 31 de dezembro de 2016 e de 2015:

Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Programa Administrativo Fundo para Cobertura de Custeio Administrativo 403 618

Total 403 618

c.2) Programa de Investimentos O Fundo do Programa de Investimentos é constituído para fazer face à quitação

dos empréstimos concedidos aos participantes na eventualidade da sua

inadimplência e para garantir a quitação de resíduos porventura existentes

após o prazo contratual dos financiamentos.

Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Programa Administrativo Fundo de Empréstimos 79 70

Total 79 70

7 CONTRIBUIÇÕES DAS PATROCINADORAS As Patrocinadoras contribuem para o Plano de Contribuição Definida com igual

valor os participantes, os quais por sua vez, contribuem baseados em tabela

variável de acordo com o salário percebido individualmente, em conformidade

com a Lei Complementar no. 109 de 2001. A seguir, apresentamos a

composição dos Recursos Coletados, em 31 de dezembro 2016 e de 2015:

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Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Patrocinadoras Contribuições Normais – ATP/DATALINK 0 272 Contribuições Afastados ATP/DATALINK

0 272 Participantes Contribuições Normais – ATP/DATSLINK 35 355 Outras Contribuições (Adicionais e Facultativos e Autopatrocinado)

0

3

0 358 Total 35 630

8 RECURSOS UTILIZADOS

Os recursos utilizados no Programa Previdencial referem-se basicamente para

os pagamentos dos benefícios concedidos de aposentadoria, pecúlio e de

restituição de reserva de poupança. A seguir, apresentamos a composição dos

Recursos Coletados, em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

Descrição 31.12.2017 31.12.2016

Benefícios por Renda Continuada:

Tempo de Contribuição 3.677 366 Auxilio Doença 254 0

3.921 366 Beneficio de Pagamento Único: Restituição de Poupança e Pecúlio 1.958 366

1.958 366 Outros Recursos Utilizados: Recursos não regatados 28 56

28 56

Total

5.917

422

9 CUSTEIO ADMINISTRATIVO

Corresponde o valor liquido das importâncias transferidas à Gestão

Administrativa para cobertura dos gastos com o plano de benefício. O custeio

administrativo tem origem nas seguintes fontes:

Custeio administrativo da gestão Previdencial – corresponde a 5% das

taxas administrativas (reservas individuais). As despesas que excederam a

esses percentuais serão cobertas pelo Fundo Administrativo; e

Custeio Administrativo de Investimentos – baseia-se na transferência

mensal de recursos dos investimentos aos gastos administrativos realizados

na sua gestão.

Taxa Administrativa de empréstimos – corresponde a 1% sobre o valor

solicitado de empréstimos aos participantes.

10 OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Governança Corporativa

Em continuidade ao processo de melhoria da Governança Corporativa da

Entidade, o Conselho Fiscal tem analisado, semestralmente, a estrutura dos

controles internos da Fundação, baseando-se entre outros, no relatório da

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Auditoria Interna que é realizada nos controles internos e operacionais da

entidade.

À luz das análises realizadas pela Auditoria Interna e pelos gestores dos

processos, o Conselho Fiscal constatou que todos os controles apresentaram

resultados satisfatórios, considerando a medição dos riscos associados, e que

não houve mudança significativa com relação às avaliações realizadas em

2012, confirmando a eficácia das ações tomadas, em consonância com as

recomendações anteriores deste Conselho.

b) Certificação dos Dirigentes da Fundação Technos pelo ICSS -

Instituto de Certificação Dos Profissionais Da Seguridade Social.

A certificação é uma exigência para aferição de conhecimento e habilidades do

dirigente para o exercício do cargo ou função que ocupa na Fundação. Essa

exigência legal está prevista na Resolução CMN 3.792. Para o ano de 2010, a

obrigatoriedade da certificação foi exigida apenas para AETQ - Administrador

Estatutário Tecnicamente Qualificado. Em 2011, foi estendida a 25% dos

técnicos envolvidos no processo decisório de investimentos até atingir 100%

em 2014.

c) Agente Custodiante

A Fundação trocou, no exercício de 2015, o Banco Itaú S.A pela Caixa

Econômica Federal o agente custodiante responsável pelos fluxos de

pagamentos e recebimentos, relativos às operações de renda fixa, conforme

determina conforme determina o art. 14 e art. 15 da Resolução nº 3.792 de

setembro de 2009 do Conselho Monetário Nacional.

d) Retirada de patrocínio da Associação Nacional de Bancos – ASBACE

Em 2008 a patrocinadora ASBACE, solicitou a rescisão do convênio de adesão e

sua Retirada de Patrocínio do Plano "B" de Contribuição Definida, administrado

pela Fundação Technos de Previdência Social. No final de 2009, ocorreu a

homologação da Retirada de Patrocínio da ASBACE, pela Diretoria Técnica da

SPC/MPS e em fevereiro de 2010, foram pagas/transferidas as reservas

matemáticas aos participantes que solicitaram resgate/portabilidade no

montante de R$ 2.066.029,17.

A ex-patrocinadora ASBACE, deixou duas pendências com a Fundação Technos:

a) Alteração Estatutária - A ASBACE, por deliberação unânime de seus

associados, tomada em 27 de novembro de 2008, registrada em Ata da 82ª

Assembleia Geral Extraordinária de Presidentes de Bancos Associados, aprovou

a exclusão da Fundação Technos de Previdência Social do rol de beneficiários

de seu patrimônio em caso de dissolução da Associação, conforme previa o

parágrafo único do Artigo 30 de seu Estatuto Social.

b) Despesas Administrativas - Quota-parte das despesas acumuladas, de

outubro de 2007 a março de 2010, permaneceu sem pagamento pela ex-

patrocinadora ASBACE, em decorrência do Processo de Retirada de Patrocínio,

protocolado em 22 de dezembro de 2008, sob o n.º Comando: Protocolo SPC/

333136571/2008, junto a Secretaria de Previdência Complementar.

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Após amplas negociações dos Dirigentes da Fundação Technos com o Comitê

Gestor da ex-patrocinadora, as partes lograram êxito e conduziram a solução

das duas questões a bom termo:

Em relação à alteração estatutária, que excluíra a Fundação do rol de

beneficiários da divisão do patrimônio da Associação, no caso de sua extinção,

foi firmado o Instrumento Particular de Contrato nº 09/2010, em 30/11/2010,

arquivado e registrado sob o nº 0000999861, em 10/12/2010, no Cartório de

2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos do Distrito Federal.

Por meio desse instrumento contratual, a ASBACE se obriga a restabelecer a

Fundação Technos como uma das beneficiárias da divisão de seu patrimônio,

incluindo novamente em seu Estatuto Social, no prazo de até 90 dias, a contar

da data de assinatura do contrato, disposição idêntica à que se encontrava no

Parágrafo Único, do Artigo 30, do Estatuto que estava em vigor em novembro

de 2007.

Após a comprovação pela ASBACE do cumprimento da obrigação prevista na

alínea "a", da Cláusula Primeira, do Instrumento Particular de Contrato nº

09/2010, de 30/11/2010, a Fundação Technos peticionou em Juízo, com o de

acordo da ASBACE, nos autos do processo nº 2009.01.1.176051-8, perante a

14ª Vara Cível de Brasília-DF, requerendo a desistência do processo sem

julgamento de mérito.

Em relação às despesas administrativas não pagas, foram firmados os

seguintes instrumentos contratuais:

a) Instrumento Particular de Contrato de Reconhecimento e Confissão de

Dívida, Novação e Outras Avenças, nº 07/2010, de 30/11/2010, arquivado e

registrado sob o nº 0001000222, em 10/12/2010, no Cartório de 2º Ofício de

Registro de Títulos e Documentos do Distrito Federal. Por meio desse

instrumento, a ASBACE reconhece e confessa, de forma, definitiva, irretratável,

irrevogável, dever à Fundação Technos, a quantia líquida, certa e exigível de

R$ 841.942,12 (oitocentos e quarenta e um mil, novecentos e quarenta e dois

reais e doze centavos), atualizado financeiramente até o dia 30/11/2010;

b) Instrumento Particular de Promessa de Dação em Pagamento - Contrato nº

11/2010, arquivado e registrado sob o nº 0001001038, em 20/12/2010, no

Cartório de 2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos do Distrito Federal; e

c) Instrumento Particular de Penhor de Créditos Financeiros nº 08/2010, em

30/11/2010, arquivado e registrado sob o nº 0000999862, em 10/12/2010,

perante o Cartório de 2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos do Distrito

Federal.

Tendo em vista a solução da pendência, obtida com a formalização dos

instrumentos contratuais, descritos em "a", "b" e "c", a Fundação Technos

peticionou em Juízo, com o de acordo da ASBACE, nos autos do processo nº

2010.01.1.176753-3, distribuição CNJ nº 005.6172-41.2010.8.07.0001,

perante a 1ª Vara Cível de Brasília- DF, requerendo a desistência do processo

sem julgamento de mérito.

f) Taxas de Juros nas projeções atuariais do plano de benefícios

Em decorrência do atual cenário econômico do Brasil, em especial a redução

das taxas de juros, o Conselho de Gestão de Previdência Complementar -

CNPC, por meio da Resolução nº 9, de 29 de novembro de 2012 estabeleceu a

redução gradual e escalonada de 0,25% ao ano, até o exercício de 2018, da

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taxa máxima de juros permitida nas projeções atuariais. Dessa forma, a taxa

máxima de desconto para apuração do valor presente dos fluxos de

contribuições e benefícios, que no exercício de 2014 é de 5,5% a.a. passará a

ser 4,50% a partir de 2018.

g) Retirada de patrocínio da ATP- Tecnologia e Produtos S.A e

DATALINK LTDA

Em 04 de novembro de 2016 as patrocinadoras solicitaram junto a

Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc, a suspensão

temporária da sua contribuição, por um período de 02 (dois), anos, renováveis

por períodos iguais e sucessivos, mediante comprovação de sua incapacidade

financeira para verter as contribuições, sendo esta aprovada pela mesma em

09 de janeiro de 2017. Esta situação indica a existência de incerteza relevante

que pode levantar dúvida significativa quanto a capacidade de continuidade

operacional da Fundação e, portanto, será consignado em nosso relatório,

como um parágrafo de ênfase em conformidade com a NBC TA 706..

Em 23 de junho de 2017, as patrocinadoras comunicaram a Fundação

contrataram a empresa de consultoria JCM Junqueira de Carvalho e Murgel-

Advogados Associados para a realização de estudos sobre os procedimentos a

serem adotados com o propósito de se adotarem as medidas legais e

administrativas a serem implementadas para a retirada de patrocínio total do

Plano de Benefício B da Fundação.

Em virtude disso, em 05 de julho de 2017, a Fundação encaminhou um oficio a

Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc,

comunicando que iniciou o processo de documentação para retirada de

patrocínio total.

* *

Juarez Lopes Cançado Durais Vogado Barreto 086.268.786-34 417.843.240-91

Diretor Presidente Diretor Financeiro

William Acácio Ayres Angola Wellington Ribeiro Guimarães 782.696.601-91 986.043.251-15

Diretor Administrativo Diretor de Seguridade

Rosana Cristina Mendes Rodrigues 222.727.801-30

CRC: DF-009558/O-8

Contadora