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1 Press Release 3T02 O DESEMPENHO DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2002 As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP). As principais subsidiárias da CVRD consolidadas são: RDME, Sibra, Ferteco, Urucum Mineração, Pará Pigmentos, Docenave, Aluvale, Alunorte, Florestas Rio Doce, Celmar, Rio Doce Europa, Itaco, CVRD Overseas e Rio Doce Finance International . Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2002 – A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) registrou nos nove primeiros meses do ano lucro acumulado de US$ 111 milhões, equivalente a US$ 0,29 por ação, contra US$ 585 milhões no mesmo período de 2001. No terceiro trimestre de 2002 (3T02) obteve prejuízo de US$ 150 milhões, correspondente a US$ 0,39 por ação. A dinâmica da desvalorização do real (BRL) em relação ao dólar norte-americano (USD) foi crucial para a determinação do prejuízo trimestral, através de forte impacto no passivo líquido em moeda estrangeira. A taxa de câmbio BRL/USD do último dia do 3T02, relevante para a contabilização do efeito do câmbio sobre o passivo líquido em moeda estrangeira, era igual a BRL 3,8949/USD, com aumento de 36,9% relativamente a do último dia do 2T02, de BRL 2,8444/USD. Ao mesmo tempo, a taxa média diária de câmbio no 3T02, que afetou o fluxo de caixa da CVRD, foi igual a BRL 3,1227/USD, com variação de 25% em relação ao trimestre anterior, BRL 2,4408/USD. O fluxo de caixa da Companhia é positivamente correlacionado com a apreciação do USD contra o BRL devido à assimetria entre receitas e despesas no que concerne à sua composição por moeda. Por exemplo, nos nove primeiros meses de 2002 o percentual das receitas denominadas em USD foi de 84% enquanto que 72% do custo dos produtos vendidos (CPV) foi denominado em BRL. O Conselho de Administração da CVRD aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio a seus acionistas no valor de R$ 2,68 por ação, totalizando R$ 1,029 bilhão, o qual será efetuado a partir do dia 10 de dezembro de 2002. Desse modo, neste ano a Companhia distribuirá a seus acionistas o valor de R$ 4,985 por ação, num total de R$ 1,915 bilhão, considerando-se o pagamento de R$ 2,305 por ação realizado a partir de 30 de abril de 2002. O dividend yield médio das ações da CVRD no período 1997/2001 foi de 6,5%, superior em 120 pontos base ao rendimento médio do US Treasury Bond de 10 anos. Para 2002, estima-se um dividend yield próximo à média dos últimos cinco anos.

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Press Release 3T02

O DESEMPENHO DA COMPANHIA VALE DO RIODOCE NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2002

As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, excetoquando de outra forma indicado, são apresentadas com base em númerosconsolidados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nosEstados Unidos (US GAAP). As principais subsidiárias da CVRD consolidadas são:RDME, Sibra, Ferteco, Urucum Mineração, Pará Pigmentos, Docenave, Aluvale,Alunorte, Florestas Rio Doce, Celmar, Rio Doce Europa, Itaco, CVRD Overseas eRio Doce Finance International.

Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2002 – A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)registrou nos nove primeiros meses do ano lucro acumulado de US$ 111 milhões,equivalente a US$ 0,29 por ação, contra US$ 585 milhões no mesmo período de2001. No terceiro trimestre de 2002 (3T02) obteve prejuízo de US$ 150 milhões,correspondente a US$ 0,39 por ação.

A dinâmica da desvalorização do real (BRL) em relação ao dólar norte-americano(USD) foi crucial para a determinação do prejuízo trimestral, através de forteimpacto no passivo líquido em moeda estrangeira.

A taxa de câmbio BRL/USD do último dia do 3T02, relevante para a contabilizaçãodo efeito do câmbio sobre o passivo líquido em moeda estrangeira, era igual a BRL3,8949/USD, com aumento de 36,9% relativamente a do último dia do 2T02, deBRL 2,8444/USD. Ao mesmo tempo, a taxa média diária de câmbio no 3T02, queafetou o fluxo de caixa da CVRD, foi igual a BRL 3,1227/USD, com variação de25% em relação ao trimestre anterior, BRL 2,4408/USD.

O fluxo de caixa da Companhia é positivamente correlacionado com a apreciação doUSD contra o BRL devido à assimetria entre receitas e despesas no que concerne àsua composição por moeda. Por exemplo, nos nove primeiros meses de 2002 opercentual das receitas denominadas em USD foi de 84% enquanto que 72% docusto dos produtos vendidos (CPV) foi denominado em BRL.

O Conselho de Administração da CVRD aprovou o pagamento de juros sobre capitalpróprio a seus acionistas no valor de R$ 2,68 por ação, totalizando R$ 1,029 bilhão,o qual será efetuado a partir do dia 10 de dezembro de 2002. Desse modo, neste anoa Companhia distribuirá a seus acionistas o valor de R$ 4,985 por ação, num total deR$ 1,915 bilhão, considerando-se o pagamento de R$ 2,305 por ação realizado apartir de 30 de abril de 2002. O dividend yield médio das ações da CVRD no período1997/2001 foi de 6,5%, superior em 120 pontos base ao rendimento médio do USTreasury Bond de 10 anos. Para 2002, estima-se um dividend yield próximo à médiados últimos cinco anos.

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US GAAP 3T022

A receita bruta no trimestre foi de US$ 1,133 bilhão, tendo apresentado crescimento de 5,8% em relaçãoao 2T02 e de 6,4% em relação ao 3T01. A receita gerada nos primeiros nove meses do ano foi de US$3,191 bilhões.

A geração de caixa, medida pelo EBITDA (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação eamortização), foi de US$ 483 milhões no 3T02, maior em 5,9% do que a do 2T02 e 1,8% inferior a do3T01. O EBITDA acumulado nos nove primeiros meses do ano foi igual a US$ 1,383 bilhão.

O fluxo de caixa livre, após a realização de investimentos, foi de US$ 541 milhões no 3T02, acumulandoUS$ 1,069 bilhão no ano. Os investimentos da CVRD no 3T02 somaram US$ 195,7 milhões e US$ 615,7milhões nos nove primeiros meses de 2002.

O volume de embarques de minério de ferro e pelotas alcançou 42,388 milhões de toneladas, um novorecorde trimestral, com aumento de 3,1% sobre o 2T02 e de 11,4% sobre o 3T01. O volume de vendasacumulado nos nove primeiros meses de 2002 foi de 120,2 milhões de toneladas.

Da mesma forma, foi obtido um novo recorde trimestral no transporte ferroviário de carga geral (cargaexceto minério de ferro e pelotas). As ferrovias da CVRD (Carajás e Vitória a Minas) movimentaram3,89 bilhões de toneladas quilômetro útil (tku).

Durante os nove primeiros meses do ano foram transportados 10,946 bilhões de tkus contra 9,770 bilhõesno mesmo período de 2001, registrando-se portanto crescimento de 12%. Esse desempenho começa arefletir o foco na maximização da utilização dos ativos de transporte, cuja implementação está se dandoatravés da maior integração entre nossos próprios ativos, da exploração da conectividade intermodal e daoferta de novos serviços, como os trens expressos.

Ao final do 3T02 a dívida total da CVRD era de US$ 3,579 bilhões, apresentando diminuiçãorelativamente ao nível de 30 de junho de 2002, de US$ 3,914 bilhões. Os indicadores de alavancagem dedívida e cobertura de juros continuam em níveis confortáveis. Em 30 de setembro de 2002, a dívida totalera igual a 2,02 vezes o EBITDA acumulado nos doze meses anteriores e a 29% do valor dos ativos totaisda Companhia, enquanto que no 3T02 o EBITDA correspondeu a 9,29 vezes as despesas com juros.

EVENTOS RELEVANTES

Governança Corporativa

Dando seqüência à implementação do modelo de Governança Corporativa, anunciado em outubro de2001, e que é baseado nos princípios de transparência do processo decisório e definição clara de papéis eresponsabilidades, a CVRD vem desenvolvendo novas iniciativas destinadas à melhoria de suas práticas.Tais esforços procuram enfatizar a transparência das informações e a proteção aos direitos dosinvestidores.

No final de julho de 2002, a Companhia anunciou sua Política de Divulgação de Informações, coerentecom as melhores práticas de relações com investidores, e cujo principal objetivo é proporcionar a difusãoglobal e simultânea de fluxos adequados de informações ao mercado de capitais e minimizar os riscos deassimetria de informações.

Hoje, a Companhia está divulgando três importantes documentos.

1. A Política de Remuneração ao Acionista, que possui dois objetivos básicos: (a) aumentar aprevisibilidade da distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital próprio; (b) elevar a correlaçãoentre a remuneração aos acionistas e o comportamento do fluxo de caixa livre, vinculando maisestreitamente essa política à administração financeira da Companhia. A redução de incerteza éalcançada pelo anúncio até o dia 31 de janeiro de cada ano de um valor mínimo por ação,denominado em USD, a ser pago aos acionistas nos meses de abril e outubro. Tais características

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US GAAP 3T023

tornam a periodicidade da distribuição de rendimentos conhecida e eliminam o risco de volatilidadecambial para investidores não residentes no Brasil, característica inovadora que torna a política deremuneração ao acionista da CVRD pioneira na América Latina.

2. A Política de Negociação de Valores Mobiliários , que especifica as ocasiões e mecanismos atravésdos quais seus executivos podem negociar valores mobiliários de emissão da CVRD e suascontroladas e busca minimizar a possibilidade do uso de informações privilegiadas em benefíciopróprio.

3. Código de Ética da Diretoria Executiva de Finanças da CVRD, que define condutas fundamentadasnos mais elevados padrões de ética para os profissionais da área, os quais no exercício de suasatividades lidam com informações privilegiadas e transações envolvendo valores financeiros designificativas magnitudes.

Administração de Riscos

O Conselho de Administração da Companhia aprovou normas prudenciais para a realização deinvestimentos financeiros (administração do caixa) e critérios de gestão de riscos comerciais.

Desinvestimentos

Foi concluída a venda dos ativos da Florestas Rio Doce por US$ 52,2 milhões, resultando em ganho decapital no valor de US$ 49 milhões. Esta transação conclui o desinvestimento dos ativos de papel ecelulose da CVRD, determinado por suas diretrizes estratégicas. Os ativos florestais da Celmar deverãoser empregados em projetos vinculados aos negócios de mineração e metais e que se encontram sobanálise no momento.

Debêntures Participativas

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorizou em 4 de outubro de 2002 o registro no SistemaNacional de Debêntures (SND) das Debêntures Participativas emitidas pela CVRD, à época de suaprivatização em 1997, de forma a garantir a todos os seus acionistas pré-privatização, inclusive o próprioGoverno brasileiro, o direito de participação nas receitas líquidas derivadas da exploração de jazidasminerais especificadas da Companhia e de algumas de suas controladas. A partir de 28 de outubro de2002, foi autorizada a negociação desses títulos através do SND. Maiores informações sobre asDebêntures podem ser encontradas no site da CVRD (www.cvrd.com.br), na seção de Relações comInvestidores, Informações aos Acionistas, Debêntures.

Oferta Pública de Compra de Ações da Companhia Paulista de Ferro Ligas

No dia 26 de novembro de 2002 será realizado na BOVESPA, às 13:30 horas, leilão para recompra deações da Companhia Paulista de Ferro Ligas, empresa produtora de ferro ligas controlada pela CVRD. Opropósito desta transação é adquirir cerca de 6% do capital de sua controlada que ainda se encontra emcirculação no mercado e, posteriormente, fechar seu capital. O preço da oferta é de R$ 15,80 por ação,corrigido pela variação da Taxa Referencial (TR), calculada pro rata die, do dia 2 de setembro de 2002até a data da liquidação financeira do leilão na BOVESPA. O preço fixado incorpora um ágio de 45,5%relativamente ao preço médio dos 30 pregões da BOVESPA anteriores à data de seu estabelecimento e de7,9% sobre o valor patrimonial da ação em 30 de junho de 2002.

AS PERSPECTIVAS DE CURTO PRAZO

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US GAAP 3T024

Estatísticas recentes revelam que a economia mundial está se recuperando de forma bem mais lenta doque o esperado no início deste ano. Provavelmente, 2003 deverá se constituir no terceiro ano consecutivode expansão inferior à tendência de longo prazo de crescimento econômico global, que se processou nastrês últimas décadas à taxa média anual de 3,5%. Isto se deve, em boa parte, à ausência de umalocomotiva que lidere a expansão econômica no mundo.

Esse papel foi exercido durante a segunda metade dos anos 90 pelos Estados Unidos, responsável porcerca de 40% do crescimento econômico global nesse período. Apesar do PIB americano ter crescido3,1% no 3T02, as perspectivas não são boas. Parcela preponderante da expansão no 3T02 foi explicadapelo aumento das compras de veículos, estimuladas por uma agressiva política de incentivos, e osindicadores antecedentes do ritmo de atividade econômica têm sugerido desaceleração de crescimento.Tal situação levou o Federal Reserve Bank a reduzir a taxa de juros de curto prazo em 50 pontos basepara 1,25% ao ano, situando-a ao nível mais baixo, em termos nominais, desde 1961.

Na zona do euro, o crescimento econômico é bastante modesto e as expectativas para o futuro próximosão pessimistas. Recentemente, o FMI revisou suas previsões para aumento do PIB da região, para 0,75%em 2002 e 2% em 2003. No Japão, a recuperação impulsionada pela demanda externa perdeu vigor. Ocomportamento dos indicadores antecedentes sugere que a frágil recuperação japonesa já atingiu seuponto máximo e a volta da recessão tornou-se mais provável.

A China se constitui numa espécie de oásis nesse ambiente de lenta expansão. O crescimento dasexportações, os investimentos em infra-estrutura e os fluxos de investimento direto estrangeiro estãofomentando o aumento do PIB à uma taxa de 8% ao ano. Uma das conseqüências do processo de rápidocrescimento chinês é a crescente influência de sua economia nos mercados de minérios e metais, comominério de ferro, aço, alumina , cobre e alumínio.

A produção mundial de aço tem aumentado a taxas crescentes durante este ano. Nos nove primeirosmeses cresceu 5,1% em relação ao mesmo período de 2001, sendo que em setembro o crescimento foi de8,5% comparado a setembro do ano anterior. O dinamismo atual do mercado siderúrgico sofre tanto oefeito direto da China, cuja produção está se expandindo à taxa de 25% ao ano, quanto indireto, pelocrescimento de suas importações, que somaram 17,2 milhões de toneladas entre janeiro e setembro e sãosupridas principalmente pelo Japão.

O International Institute for Steel and Iron (IISI) projeta crescimento de 4,2% para a demanda global poraço em 2002 e de 4,9% em 2003, fundamentado principalmente na forte expansão da demanda da China.

Ao mesmo tempo, houve substancial recuperação dos preços dos produtos siderúrgicos, com o índiceCRUspi acumulando variação de 35,6% entre dezembro de 2001 e o final de outubro deste ano.Normalmente, o ciclo de recuperação de preços do aço se estende por 15 a 18 meses.

A demanda por minério de ferro e pelotas no mercado transoceânico se acelerou, esperando-se aumentode 20 milhões de toneladas no volume transacionado em 2002, com o que se atingiria o total de 470milhões de toneladas. Nossa expectativa é de manutenção da intensidade da demanda e de que o mercadotransoceânico alcance o volume de 490 milhões de toneladas em 2003.

As importações chinesas de minério de ferro cresceram 23,8% no período janeiro/setembro deste ano emrelação a 2001, passando de 67,1 milhões de toneladas para 83,1 milhões de toneladas. É muito provávelque se confirme a previsão de importações de 110 milhões de toneladas para o ano de 2002. Nos noveprimeiros meses do ano, o market share da CVRD na China foi de 16%. O Japão, maior importadormundial, adquiriu 95,7 milhões de toneladas nos nove primeiros meses do ano contra 94,8 milhões em2001.

O aumento dos preços de frete marítimo, ampliando também o diferencial entre Brasil/China eAustrália/China em cerca de US$ 2,50 por tonelada, reflete em boa parte a forte demanda chinesa porminério de ferro. No ciclo de alta do minério de ferro, os preços e os spreads dos fretes tendem a se elevare vice versa.

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US GAAP 3T025

A crescente sofisticação das usinas siderúrgicas chinesas, procurando misturar o minério doméstico, combaixo teor de ferro e alto nível de impurezas, com minério de alta qualidade, favorece e continuará afavorecer a CVRD, fornecedor de produtos com essas características. O diferencial de qualidade seconstitui em importante fator para compensar a desvantagem competitiva derivada da maior distânciageográfica.

No caso do alumínio, apesar da recuperação da demanda, o crescimento excessivo da oferta global,estimulado pela volta à atividade de vários smelters que haviam sido paralisados em função da crise deenergia na Costa Oeste dos EUA, está contribuindo para a formação de estoques e a manutenção dospreços a níveis relativamente baixos.

Adicionalmente, a capacidade global de produção de alumínio primário deve ser acrescida deaproximadamente 2,5 milhões de toneladas entre 2003/2005, o que restringirá uma recuperação maisvigorosa dos preços, forçando, provavelmente o fechamento de smelters de alto custo de produção. Nessecontexto, a Albras, um dos produtores de mais baixo custo no mundo, continuará a obter boas margens derentabilidade.

A alumina, foco estratégico da CVRD, deverá se beneficiar do crescimento esperado das importaçõeschinesas e do aumento de capacidade de produção de alumínio primário por empresas que não dispõemde oferta interna dessa matéria prima. Em janeiro de 2003, o módulo 3 da Alunorte deverá começar aoperar, aumentando sua capacidade de produção para 2,4 milhões de toneladas anuais. A capacidade daAlunorte pode ser expandida até 6,1 milhões de toneladas de alumina por ano.

VOLUMES DE VENDAS E RECEITAS

O volume de vendas de minério de ferro e pelotas atingiu no 3T02 o nível recorde de 42,388 milhões detoneladas, superando o recorde anterior de 41,098 milhões registrado no trimestre passado. Nos noveprimeiros meses de 2002, os embarques totalizam 120,2 milhões de toneladas, o que representa aumentode 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O preço médio de venda de minério de ferro e de pelotas no trimestre foi de US$ 15,26 por tonelada eUS$ 30,54 por teonelada, respectivamente.

As vendas de pelotas foram iguais a 4,847 milhões de toneladas, tendo decrescido em 1,9% em relação ao2T02 e aumentado em 9,4% relativamente ao 3T01. No 3T02 a CVRD adquiriu de suas joint ventures depelotização 2,749 milhões de toneladas para revenda a seus clientes. No ano até agora essas comprasalcançaram 7,568 milhões de toneladas contra 7,553 milhões de toneladas no mesmo período de 2001.

As vendas de minério de ferro da CVRD controladora para a China atingiram 13,6 milhões toneladas nosprimeiros nove meses do ano, com aumento de 18,3% relativamente ao mesmo período de 2001. Omercado chinês se tornou em 2002 o segundo maior mercado de minério de ferro para a Controladora,representando 13% de suas vendas, superado apenas pelo mercado brasileiro, com 15%.

VENDAS CONSOLIDADAS DE MINÉRIO DE FERRO E PELOTASmil toneladas

3T 01 % 2T 02 % 3T 02 %Minério de Ferro 33.624 88,4% 36.159 88,0% 37.541 88,6%Pelotas 4.430 11,6% 4.939 12,0% 4.847 11,4%Total 38.054 100,0% 41.098 100,0% 42.388 100,0%

As vendas de manganês e ferro-ligas também tiveram boa performance no 3T02. Foram vendidas 213 miltoneladas de manganês contra 120 mil no 2T02 e 352 mil no 3T01, quando devido ao racionamento deenergia no Brasil a CVRD foi forçada a diminuir a produção de ferro ligas e destinar maior parcela de sua

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US GAAP 3T026

produção para o mercado. As vendas de ligas alcançaram 176 mil toneladas no 3T02 contra 93 mil no2T02 e 135 mil no 3T01.

O transporte ferroviário de carga geral para clientes bateu novo recorde no 3T02, com a movimentação de3,89 bilhões de toneladas quilômetro útil (tku), 6,4% maior do que a do 2T02 e 16,5% maior do que a do3T01. Nos nove primeiros meses do ano, as ferrovias da CVRD (EFVM e EFC) transportaram 10,946bilhões de tkus de carga geral contra 9,777 bilhões no mesmo período de 2001. Parte desse crescimento éexplicado pelo aumento de participação da CVRD no transporte de produtos agrícolas, especialmentegrãos, operação em que se tornou importante a integração entre os ativos de transporte da CVRD, comoFCA – EFVM – porto de Tubarão e ferrovia Norte Sul (ferrovia estatal operada pela CVRD) – EFC –porto de Ponta da Madeira.

A FCA, ferrovia na qual a CVRD é acionista e operadora, transportou 2,209 bilhões de tkus no 3T02contra 2,253 bilhões no 2T02 e 2,167 bilhões no 3T01.

Os indicadores de produtividade das ferrovias apresentaram melhoria no 3T02. A EFVM transportou 0,96milhão de tkus por locomotiva ativa por dia contra 0,95 milhão no 2T02, enquanto que na EFC esseíndice manteve-se constante em 1,91 milhão. A frota de vagões foi mais intensamente utilizada notransporte de carga geral em ambas as ferrovias. A EFVM movimentou 5,54 mil tkus por vagão ativo pordia no 3T02 contra 4,81 mil no 2T02 e a EFC transportou 16,34 mil tkus contra 15,96 mil no 2T02.

TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGA GERALmilhões de tku

1T 01 2T 01 3T 01 4T 01 1T 02 2T 02 3T 02 EF Vitória a Minas 2.643 2.890 2.844 2.791 2.737 2.807 3.049 EF Carajás 356 543 494 423 664 848 841Total 2.999 3.433 3.338 3.214 3.401 3.655 3.890

Ferrovia Centro Atlântica 1.962 2.236 2.167 1.993 1.832 2.253 2.209

VOLUME VENDIDO - TRANSPORTE DE CARGAmil toneladas

1T 02 2T 02 3T 02 Ferrovias 12.152 12.818 13.525 Portos 4.412 9.345 8.950 Navegação 658 338 2.786

As vendas de ouro apresentaram forte declínio devido ao encerramento das atividades da mina de IgarapéBahia no final do trimestre passado. Assim, a CVRD vendeu 63.531 onças de ouro no 3T02 contra111.854 no 2T02 e 144.295 no 3T01.

No 3T02 as vendas de alumina, efetuadas pela Alunorte, foram de 348 mil toneladas ao preço médio deUS$ 170,13 por tonelada. Nos nove primeiros meses do ano, a Alunorte vendeu 1,219 milhão detoneladas ao preço médio de US$ 165 por tonelada. Entretanto, somente a partir do 3T02 os resultadosoperacionais e financeiros dessa empresa passaram a ser consolidados.

As vendas de potássio, de 223 mil toneladas, tiveram aumento de 16,1% em relação ao 2T02 e de 79,8%em relação ao 3T01. A mina de Taquari-Vassouras está operando a plena capacidade – 600.000 toneladasanuais – e toda a produção do ano já se encontra comprometida com clientes, desempenho derivado doforte crescimento da produção agrícola brasileira.

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US GAAP 3T027

VOLUME VENDIDO - OUTROS PRODUTOSmil toneladas

3T 01 2T 02 3T 02Ouro (onças) 144.295 111.854 63.531Manganês 352 120 213Ferro-Ligas 135 93 176Alumina 42 106 348Alumínio 35 53 49Bauxita 162 407 398Potássio 124 192 223Caulim 69 60 112

A receita operacional bruta alcançou US$ 1,133 bilhão no 3T02, tendo se elevado em 5,8% relativamentea do 2T02 e 6,4% com respeito a do 3T01. Nos nove primeiros meses de 2002 a receita gerada foi de US$3,191 bilhões contra US$ 3,099 bilhões no mesmo período do ano passado.

As vendas de minério de ferro concorreram com 47,6% da receita total, pelotas 15%, os serviços detransporte com 11,3%, os produtos da cadeia do alumínio (bauxita, alumina e alumínio primário) 12,7%,manganês e ferro-ligas com 6,9%, potássio 2,4% e ouro 1,9%.

Apesar do crescimento das atividades de logística, tal como mencionado anteriormente, suas receitas emUSD vêm diminuindo, passando de US$ 142 milhões no 3T01 para US$ 131 milhões no 2T02 e US$ 128milhões no 3T02. Isto se deve à forte desvalorização do BRL, já que a logística é um negócio local, comos preços de seus serviços cotados na moeda nacional.

A CVRD tem participação em duas usinas hidrelétricas em operação: Igarapava (38,15%), com 210 MW,e Porto Estrela (33,33%), com 112 MW, ambas localizadas no estado de Minas Gerais. O take da CVRDem Igarapava é dedicado ao suprimento das necessidades de energia elétrica do Sistema Sul, contribuindopara a redução dos custos, enquanto que a eletricidade gerada por Porto Estrela é vendida no mercado. Noperíodo janeiro/setembro de 2002 a receita derivada da comercialização de energia foi de US$ 4 milhões.

COMPOSIÇAO DA RECEITA BRUTA POR PRODUTOmilhões de US$

3T 01 % 2T 02 % 3T 02 %Minério de Ferro 451 42,3% 557 52,0% 539 47,6%Pelotas 230 21,6% 146 13,6% 170 15,0%Ouro 40 3,8% 35 3,3% 21 1,9%Serviços de Logística 142 13,3% 131 12,2% 128 11,3%Alumínio, Alumina eBauxita

63 5,9% 98 9,2% 144 12,7%

Manganês e Ferro-ligas 87 8,2% 65 6,1% 78 6,9%Potássio 17 1,6% 24 2,2% 27 2,4%Caulim 9 0,8% 9 0,8% 13 1,1%Madeira e Celulose 12 1,1% 2 0,2% - 0,0%Outros 14 1,3% 4 0,4% 13 1,1%

Total 1.065 100,0% 1.071 100,0% 1.133 100,0%

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US GAAP 3T028

COMPOSIÇAO DA RECEITA BRUTA POR DESTINOmilhões de US$

3T 01 % 2T 02 % 3T 02 %Mercado Doméstico 344 32,3% 345 32,2% 391 34,5%Mercado Externo EUA 115 10,8% 30 2,8% 70 6,2% Europa 202 19,0% 384 35,9% 379 33,5% Oriente Médio e África 3 0,3% 35 3,3% 51 4,5% Japão 130 12,2% 69 6,4% 63 5,6% Ásia, exceto Japão 207 19,4% 142 13,3% 117 10,3% América Latina e outros 64 6,0% 66 6,2% 62 5,5%

Total 1.065 100,0% 1.071 100,0% 1.133 100,0%

DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL PROVOCA PREJUÍZO NO 3T02

O impacto negativo da substancial desvalorização do BRL em relação ao USD sobre o passivo líquido emmoeda estrangeira, no valor de US$ 511 milhões, superou o resultado operacional de US$ 400 milhões,constituindo-se no fator determinante do prejuízo de US$ 150 milhões no 3T02.

Comparativamente ao 2T02, houve redução no CPV em US$ 44 milhões. Isso foi influenciado peladiminuição das despesas com pessoal no valor de US$ 17 milhões, compras de produtos (minério deferro, pelotas, bauxita e alumínio primário) em US$ 82 milhões e depreciação e exaustão em US$ 48milhões. No sentido oposto, houve elevação dos gastos com serviços contratados no valor de US$ 69milhões.

A venda dos ativos da Florestas Rio Doce no mês de setembro gerou ganho de capital de US$ 49 milhões.

As despesas com vendas, gerais e administrativas de US$ 79 milhões, aumentaram em US$ 15 milhõesno 3T02 em relação ao 2T02. Uma provisão para distribuição de bônus aos empregados da ordem de US$14 milhões também contribuiu para o aumento das despesas.

As despesas não operacionais, no valor de US$ 46 milhões, compreendem uma reversão de provisão paraperdas na Docenave de US$ 30 milhões e, por outro lado, a baixa de ágio na aquisição da Caemi de US$86 milhões. O número registrado correspondeu a um aumento de US$ 36 milhões em relação ao 2T02.

De acordo com o SFAS 142, a partir de 2002 as empresas são obrigadas a fazer reavaliação dosinvestimentos adquiridos com ágio assim como dos demais investimentos em controladas e coligadas.

No primeiro caso, a reavaliação – teste de impairment– é realizada uma vez por ano comparando-se o fairvalue, estimado com base nos fluxos de caixa descontados, capitalização de mercado ou múltiplos demercado, com o valor contábil do investimento incluído o ágio pago. A CVRD decidiu efetuar esseprocedimento no terceiro trimestre de cada ano, utilizando, para estimar o fair value, o método do fluxode caixa descontado ou a capitalização de mercado para companhias listadas em bolsa de valores, como écaso de Caemi, CST e Usiminas. Realizado o teste neste trimestre, fez-se necessário realizar baixa, novalor de US$ 86 milhões, de ágio pago na aquisição do controle da Caemi, pois o valor de mercadorevelou-se inferior ao contabilizado nos livros da CVRD.

A reavaliação do valor do investimento em controladas e coligadas que não contém ágio é efetuada a cadatrimestre. Se o fair value mostrar-se menor do que o valor contábil do investimento por três trimestresconsecutivos, considera-se a diferença apurada como perda de natureza permanente, procedendo-se entãoa um ajuste no valor do investimento. Neste trimestre, nenhum dos investimentos da CVRD enquadrou-senesse caso.

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US GAAP 3T029

O resultado financeiro piorou em US$ 90 milhões entre o 2T02 e o 3T02. Perdas com derivativos de jurose despesas financeiras com partes relacionadas explicam em grande parte a deterioração desse resultado.

A CVRD emprega derivativos para fixar níveis de taxas de juros de obrigações contratadas a taxasflutuantes bem como para se proteger de oscilações de preços de commodities como ouro e alumínio. Odeclínio da Libor causou perdas da ordem de US$ 38 milhões nas operações com derivativos de juros, asquais são marcadas a mercado.

Em março de 2001, a CVRD transferiu sua participação de 10,33% no capital da CSN, no valor de US$249 milhões, à Valia, fundo de pensão de seus empregados, cancelando dívida atuarial então existente. Ocontrato entre CVRD e Valia garantiu à esta última rendimento mínimo das ações da CSN igual àvariação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acrescido de juros de 6% ao ano.Tendo em vista que tal condição não foi satisfeita, a CVRD efetuou neste trimestre provisão no valor deUS$ 42 milhões, classificada como despesa financeira com parte relacionada. Tal provisão poderá serepetir em trimestres futuros caso o comportamento dos preços das ações da CSN na BOVESPA sejainferior ao rendimento mínimo assegurado pela CVRD à Valia.

A equivalência patrimonial foi negativa em US$ 74 milhões no 3T02. O efeito da desvalorização do BRLsobre o endividamento da Albras constituiu-se no elemento determinante da eqüivalência patrimonialnegativa de US$ 31 milhões dos negócios de alumínio. A dívida total da Albras em 30 de setembro de2002 era de US$ 519 milhões, da qual apenas 3,9% com vencimento a curto prazo. Seu endividamentotem decrescido ao longo do tempo, evoluindo de US$ 704,6 milhões no 1T01 para US$ 519,0 milhões no3T02, numa redução de US$ 185,5 milhões.

A área de logística também teve contribuição negativa, de US$ 28 milhões, para o resultado deequivalência patrimonial devido ao impacto da desvalorização cambial sobre a dívida da FCA, MRS eSepetiba Tecon.

A GERAÇÃO DE CAIXA

No 3T02 a CVRD gerou EBITDA no valor de US$ 483 milhões, com aumento de 5,9% em relação ao2T02 e ligeira queda, de 1,8%, comparativamente ao 3T01. O EBITDA acumulado nos nove primeirosmeses do ano foi de US$ 1,383 bilhão contra US$ 1,387 bilhão no mesmo período de 2001.

A margem EBITDA foi de 44,1% no 3T02, contra 44,4% no 2T02 e 47,7% no 3T01, reflexo dacapacidade da CVRD em converter receitas em lucros operacionais.

O ajuste para itens não caixa foi igual a US$ 22 milhões, sendo seus principais componentes provisõespara contingências (US$ 13 milhões) e para plano de aposentadoria especial (US$ 7 milhões). Foramrecebidos US$ 17 milhões em dividendos de empresas não consolidadas, com redução de US$ 13 milhõesem relação ao 2T02.

A expansão de US$ 27 milhões no EBITDA em relação ao 2T02 foi influenciada pelo aumento de US$67 milhões na receita operacional líquida e contração de US$ 44 milhões no CPV.

O EBITDA produzido pelos negócios com minerais ferrosos representou 76,8% do total. A área dealumínio, com a consolidação da Alunorte, gerou 8,9% do EBITDA, não ferrosos, 5,4%, logística, 7% esiderurgia, 1,9%.

O fluxo de caixa livre, após investimentos, tem crescido a cada trimestre durante o ano de 2002. Assim,passou de US$ 140 milhões no 1T02 para US$ 388 milhões no 2T02 e para US$ 541 milhões no 3T02,somando, consequentemente, US$ 1,069 bilhão.

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US GAAP 3T0210

CÁLCULO DO EBITDAmilhões de US$

3T 02Receita Operacional Líquida 1.094CPV (550)Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (79)Pesquisa e Desenvolvimento (15)Outras Despesas Operacionais (50)Ajuste para Itens Não Caixa 22 Contingências 13 Abono Complementação 7 Fundo de Pensão 2 Impostos (3) Baixa de Ativos 3EBIT 422Depreciação, Amortização e Exaustão 44Dividendos Recebidos 17EBITDA 483

DIVIDENDOS RECEBIDOSmilhões de US$

3T 02MRN 9Usiminas 2CSI 6TOTAL 17

ENDIVIDAMENTO

A dívida total da CVRD se reduziu ao longo do 3T02 em US$ 335 milhões, atingindo US$ 3,579 bilhõesem 30 de setembro de 2002, com o pagamento de algumas operações financeiras que venceram nesseperíodo.

As disponibilidades de caixa da Companhia diminuíram em US$ 170 milhões, atingindo US$ 1,402bilhão ao final do 3T02, magnitude inferior aos dispêndios com a amortização do endividamento e osinvestimentos efetuados no trimestre, de US$ 195,7 milhões.

Os indicadores de alavancagem de dívida e cobertura de juros mantiveram-se em níveis confortáveis,refletindo a boa saúde financeira da Companhia. A dívida total era igual a 2,02 vezes o EBITDAacumulado nos últimos doze meses e a 29% do valor dos ativos totais (enterprise value) da CVRD. OEBITDA gerado no trimestre foi equivalente a 9,29 vezes o pagamento de juros efetuado no mesmoperíodo.

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTOmilhões de US$

3T 01 2T 02 3T 02Dívida Bruta 3.143 3.914 3.579Dívida Líquida 1.435 2.342 2.177Dívida Bruta / LTM EBITDA 1,72x 2,17x 2,02xEBITDA / Despesas Financeiras N.A. 7,35x 9,29xDívida Bruta / Ativos Totais 0,29x 0,27x 0,29x

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US GAAP 3T0211

INVESTIMENTOS

No terceiro trimestre de 2002, a CVRD realizou investimentos da ordem de US$ 195,7 milhões, somandoUS$ 615,7 milhões nos primeiros nove meses do ano. Este valor inclui os dispêndios com as aquisiçõesdas participações da Anglo American no projeto de cobre do Salobo (US$ 50,4 milhões) e da MineraçãoRio do Norte na Alunorte (US$ 42 milhões), além da compra do controle integral da Mineração VeraCruz (US$ 2,2 milhões), detentora de direitos minerários sobre reservas de bauxita na região deParagominas, estado do Pará. Os dados reportados referem-se a investimentos realizados pela CVRD esuas controladas Aluvale, Alunorte e Ferteco, não incluindo, portanto, despesas de capital efetuadas poroutras companhias consolidadas pelo método do US GAAP.

Considerando que a Companhia possui extensa gama de projetos nas suas principais áreas de negócio,que estarão entrando em operação entre 2003 e 2007, e irão demandar despesas de capital estimadas emaproximadamente US$ 6 bilhões, mais de 60% do montante investido no 3T02, US$119,1 milhões, foialocado a expansões de capacidade, greenfield e brownfield .

Desse montante, US$ 28 milhões foram direcionados para a área de ferrosos, tendo como principaisinvestimentos a infra-estrutura necessária para o bom funcionamento da nova pelotizadora de São Luis(US$ 16,5 milhões), e os últimos passos para a ampliação da capacidade de produção de minério de ferrono Sistema Norte para 56 milhões de toneladas. Isto contempla a construção o Pier III do porto de Pontada Madeira e a construção e ampliação de pátios de estocagem de minério de ferro, nos quais foraminvestidos no 3T02 US$ 5,7 milhões e US$ 1,8 milhão, respectivamente.

Os projetos de cobre Sossego e Salobo foram responsáveis por investimentos da ordem de US$ 28milhões. As obras do projeto Sossego tiveram início em abril de 2002 e estão ocorrendo dentro docronograma planejado. O estágio atual do ciclo econômico do cobre, com preços relativamente baixos epoucos investimentos em expansão de capacidade, contribui para a redução dos custos dedesenvolvimento do Sossego. Ao mesmo tempo, a desvalorização, em termos reais, da moeda brasileira,concorre também para a diminuição do custo em dólares desse investimento, já que apenas 25% dosdispêndios de capital planejados são denominados na moeda norte-americana. Portanto, estes dois fatorespoderão gerar uma redução do valor total do projeto em relação ao inicialmente orçado, de US$ 384milhões.

Na área de minerais não ferrosos, foram investidos ainda US$ 2,6 milhões na ampliação da capacidade deprodução da mina de potássio Taquari-Vassouras. A entrada em operação da nova capacidade deprodução, de 850.000 toneladas anuais, está prevista para meados de 2005.

Nossos projetos de energia hidrelétrica demandaram no trimestre investimentos no valor de US$ 17,5milhões. A maior parte foi dedicada à construção das usinas hidrelétricas de Aimorés (US$ 8,4 milhões),Funil (US$ 5,2 milhões) e Candonga (US$ 2,5 milhões). A usina de Funil, localizada no estado de MinasGerais e com capacidade instalada de 180 MW, entrará em operação em dezembro de 2002.

Nos projetos da área de logística foram investidos US$ 8,5 milhões, principalmente na aquisição delocomotivas e ampliação da capacidade de movimentação de carga geral no Sistema Sul.

Foram gastos US$ 34 milhões na Alunorte, destinados ao projeto de expansão da sua planta paracapacidade anual de 2,4 milhões de toneladas de alumina (Módulo 3). Nos nove primeiros meses de 2002,o investimento nesse projeto foi igual a US$ 121 milhões. A refinaria de alumina deverá estar operandocom o Módulo 3 a partir de janeiro de 2003.

Os gastos em manutenção das operações existentes representaram no 3T02 o total de US$ 44,6 milhões.

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US GAAP 3T0212

A Companhia investiu US$ 9,5 milhões em exploração mineral, dando continuidade à busca por novosdepósitos de cobre, níquel, ouro, platina e zinco, entre outros. Além disso, foram gastos US$ 2,7 milhõesem tecnologia da informação e US$ 1,1 milhão em proteção ambiental.

INVESTIMENTOS - 3T 02

Por área de negócio US$ milhões % Por categoria US$ milhões %

Minerais Ferrosos 72,3 36,9% Aportes 14,9 7,6%

Logística 24,5 12,5% Manutenção 44,6 22,8%

Minerais Não Ferrosos 40,6 20,8% Projetos 119,1 60,9%

Energia 17,8 9,1% Exploração Mineral 9,5 4,8%

Alumínio 34,7 17,7% Meio Ambiente 1,1 0,6%

Outros 3,6 1,8% Tecnologia da Informação 2,7 1,4%

Total 193,5 98,9% Pesquisa Tecnológica 1,6 0,8%

Aquisições 2,2 1,1% Total 193,5 98,9%

Total 195,7 100,0% Aquisições 2,2 1,1%

Total 195,7 100,0%

INVESTIMENTOS - 9M 02

Por área de negócio US$ milhões % Por categoria US$ milhões %

Minerais Ferrosos 273,3 44,4% Aportes 25,8 4,2%

Logística 63,3 10,3% Manutenção 139,1 22,6%

Minerais Não Ferrosos 71,3 11,6% Projetos 315,0 51,1%

Energia 68,0 11,0% Exploração Mineral 22,7 3,7%

Alumínio 34,7 5,6% Meio Ambiente 4,7 0,8%

Outros 10,4 1,7% Tecnologia da Informação 9,2 1,5%

Total 521,1 84,6% Pesquisa Tecnológica 4,6 0,7%

Aquisições 94,6 15,4% Total 521,1 84,7%

Total 615,7 100,0% Aquisições 94,6 15,4%

Total 615,7 100,0%

EXPLORAÇÃO MINERAL E TECNOLOGIA NA CVRD

Em 2002, as atividades de exploração mineral e tecnologia da CVRD sofreram um processo dereorganização, passando a ser conduzidas pela Departamento de Desenvolvimento de Projetos Minerais.Este tem como missão agregar novos negócios e projetos para a Companhia, visando o crescimento alongo prazo.

O programa de exploração mineral da CVRD está distribuído em três áreas de atuação: Carajás, outrasregiões do Brasil e exterior. Os investimentos durante os primeiros nove meses de 2002 totalizaram US$38 milhões, incluindo a parcela de US$ 15 milhões do BNDES, referente ao Contrato de Risco Mineral.

O programa de exploração dá prioridade à província mineral de Carajás, onde 75% dos esforços estãoalocados, e tem como objetivo principal desenvolver os projetos de cobre (Sossego, 118, Cristalino,Alemão e Salobo) bem como identificar novos depósitos de cobre e ouro. Existem investimentos noprojeto Níquel do Vermelho, que se encontra em fase de pré-viabilidade, com testes em planta piloto eações no sentido de minimizar riscos. Adicionalmente, estão sendo conduzidos outros programas deexploração, envolvendo níquel e metais do grupo da platina (PGMs), que ainda se encontram em faseinicial.

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US GAAP 3T0213

Em termos de exploração geológica fora do Brasil, o foco inicial é a província cuprífera da Cordilheirados Andes, onde se está buscando oportunidades na Argentina, Chile, Peru e Equador. Neste contexto, aCVRD e a Antofagasta Plc, uma das maiores produtoras de cobre do Chile, associaram-se para aconstituição da Cordillera de las Minas S.A., cujo propósito é o desenvolvimento de atividades depesquisa e exploração mineral no sul do Peru, na região próxima a Cuzco. A área de interessecompreende um total aproximado de 60 mil quilômetros quadrados. Nessa região se localizam outrosimportantes empreendimentos de mineração e existe grande potencial de riquezas minerais.

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US GAAP 3T0214

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOmilhões de US$

3T 01 2T 02 3T 02Receita Operacional Bruta 1.065 1.071 1.133Impostos (34) (44) (39)Receita Operacional Líquida 1.031 1.027 1.094Custo dos Produtos Vendidos (516) (594) (550)Lucro Bruto 515 433 544Margem Bruta (%) 50,0 42,2 49,7Despesas com Vendas, Gerais eAdministrativas

(95) (64) (79)

Despesas com Pesquisa e Desenvolvimento (11) (12) (15)Participação nos Resultados (7) 3 (14)Outros (254) (30) (36)Lucro Operacional 148 330 400Receitas Financeiras 15 44 10Despesas Financeiras (72) (117) (173)Variações Monetárias (351) (312) (511)Ganho na Venda de Participações Societárias 507 - 49Outros (41) (10) (46)IR e Contribuição Social Correntes (31) 3 -IR e Contribuição Social Diferido - 126 148Equivalência Patrimonial (22) (37) 12Provisão para Perdas em Investimentos (25) (45) (86)Participações Minoritárias 3 4 47Lucro Líquido 131 (14) (150)Lucro por Ação (US$) 0,34 (0,04) (0,39)

BALANÇO PATRIMONIALmilhões de US$

2T 02 3T02Ativo Circulante 3.069 2.893 Realizável a Longo Prazo 1.459 1.170 Permanente 4.733 3.429Total 9.261 7.492Passivo Circulante 1.915 1.602 Exigível a Longo Prazo 3.374 3.282 Patrimônio Líquido 3.972 2.608 Capital Social 2.944 2.944 Reservas 1.028 (336)Total 9.261 7.492

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Nove meses findos em 30 de setembro

2002 2001Fluxos de caixa provenientes das operações: Lucro líquido do período................................................................................................................................................ 111 585 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos provenientes das atividades operacionais: Depreciação, exaustão e amortização................................................................................................................................................171 174 Equivalência patrimonial em coligadas e joint-ventures ................................................................................................................................................(4) 8 Dividendos recebidos................................................................................................................................................ 72 112 Variações na provisão para perdas e baixas em investimentos................................................................................................................................................126 45 Imposto de renda diferido........................................................................................................................................................................................................(262) (2) Provisões para contingências................................................................................................................................................54 87 Perdas na alienação de bens do imobilizado................................................................................................................................................96 69 Ganho na venda de investimentos......................................................................................................................................(49) (784) Fundo de pensão........................................................................................................................................................................................................8 24 Perdas (ganhos) cambiais e monetários........................................................................................................................................................................1.341 616 Perdas líquidas não realizadas com derivativos.......................................................................................................................................................................................................50 38 Participação minoritária............................................................................................................................... (50) (7) Outros...............................................................................................................................................................................................................................................195 141 Redução (aumento) em ativos: - Contas a receber........................................................................................................................................................................................................(172) (78) Estoques................................................................................................................................................................................................................................................(43) (17) Outros..................................................................................................................................................................................................................................................(84) (5) Aumento (redução) em passivos: Fornecedores........................................................................................................................................................................................................(23) 30 Salários e encargos sociais........................................................................................................................................................................................................22 12 Outros..................................................................................................................................................................................................................................................39 42 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais................................................................................................................................................1.598 1.090

Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento: Empréstimos e adiantamentos recebidos Partes relacionadas Adições .............................................................................................................................................................................................................................................(35) (4) Pagamentos........................................................................................................................................................................................................52 69 Outros..................................................................................................................................................................................................................................................18 5 Garantias e depósitos........................................................................................................................................................................(61) (15) Adições em investimentos........................................................................................................................................................................................................(1) (52) Adições ao imobilizado........................................................................................................................................................................................................(508) (444) Ganhos provenientes da alienação de bens do imobilizado.....................................................................................................................................................................................................2 2 Ganhos provenientes da alienação de ativos.....................................................................................................................................................................................................49 989 Recursos líquidos utilizados na aquisição de controladas.................................................................................................................................(45) (516) Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento................................................................................................................................................(529) 34

Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento: Empréstimos e financiamentos de curto prazo (captações líquidas)................................................................................................................................................(143) 133 Empréstimos Partes relacionadas Adições..............................................................................................................................................................................................................................................32 85 Pagamentos........................................................................................................................................................................................................(29) (9) Empréstimos e financiamentos de longo prazo Partes relacionadas........................................................................................................................................................................................................11 3 Outros.................................................................................................................................................................................................................................................661 320 Pagamentos de empréstimos e financiamentos de longo prazo - Partes relacionadas........................................................................................................................................................................................................(15) (27) Outros.................................................................................................................................................................................................................................................(245) (326) Juros sobre o capital próprio pagos a acionistas................................................................................................................................................(329) (639) Ações em tesouraria................................................................................................................................................ - (18) Recursos líquidos provenientes de (utilizados nas) atividades de investimento................................................................................................................................................(57) (478) Aumento de caixa e equivalentes................................................................................................................................................1.012 646 Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes................................................................................................................................................(727) (149) Caixa e equivalentes no início do período................................................................................................................................................1.117 1.211 Caixa e equivalentes no final do período................................................................................................................................................1.402 1.708

Pagamentos efetuados durante o período: Juros de curto prazo................................................................................................................................................ (31) (25) Juros de longo prazo, líquidos dos juros capitalizados de $11 em 2002 e $9 em 2001...............................................................................................................................................(111) (116) Imposto de renda................................................................................................................................................ (4) (41) Transações que não envolveram caixa Obrigações com a Valia liquidadas por transferência de ações da CSN ............................................................................................................- 249 Troca de empréstimos concedidos por investimentos................................................................................................................................................40 35

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS CONDENSADAS DOS FLUXOS DE CAIXA - NÃO AUDITADO

milhões de US$

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US GAAP 3T0216

MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS - INDICADORES FINANCEIROS - NÃO AUDITADOSmilhares de US$

HISPANOBRAS 3T 01 2T 02 3T 02Quantidades Vendidas (mil toneladas) 882 835 686 Mercado Externo 422 355 166 Mercado Interno 460 480 520

Receita Líquida 28.683 26.763 23.716Custo dos Produtos Vendidos (23.018) (21.992) (19.734)Resultado Financeiro Líquido 151 214 189Lucro Líquido 4.549 2.968 3.784Margem Bruta (%) 19,8 17,8 16,8EBITDA 6.287 5.126 5.276Margem EBITDA (%) 21,9 19,2 22,2NIBRASCO 3T 01 2T 02 3T 02Quantidades Vendidas (mil toneladas) 1.443 2.257 1.842 Mercado Externo 514 686 290 Mercado Interno 929 1.571 1.552

Receita Líquida 43.126 66.759 51.746Custo dos Produtos Vendidos (39.479) (57.043) (47.290)Resultado Financeiro Líquido (1.449) (1.407) 386Lucro Líquido 2.928 2.897 1.711Margem Bruta (%) 8,5 14,6 8,6EBITDA 23.548 10.041 5.589Margem EBITDA (%) 54,6 15,0 10,8Endividamento Bruto (US$ milhões) - Curto Prazo 2.505 2.400 2.436 - Longo Prazo 4.800 2.400 2.400Total 7.305 4.800 4.836ITABRASCO 3T 01 2T 02 3T 02Quantidades Vendidas (mil toneladas) 742 702 815 Mercado Externo 471 533 572 Mercado Interno 271 169 243

Receita Líquida 50.254 19.766 25.650Custo dos Produtos Vendidos (41.102) (18.305) (22.581)Resultado Financeiro Líquido 905 3.102 5.109Lucro Líquido 8.095 2.262 3.702Margem Bruta (%) 18,2 7,4 12,0EBITDA 7.636 1.437 726Margem EBITDA (%) 15,2 7,3 2,8Endividamento Bruto (US$ milhões) - Curto Prazo - Longo Prazo 407 17.133 15.504Total 407 17.133 15.504

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US GAAP 3T0217

MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS - INDICADORES FINANCEIROS - NÃO AUDITADOSmilhares de US$

KOBRASCO 3T 01 2T 02 3T 02Quantidades Vendidas (mil toneladas) 1.123 1.012 850 Mercado Externo 493 534 850 Mercado Interno 630 478 -

Receita Líquida 33.395 27.453 25.222Custo dos Produtos Vendidos (26.877) (25.711) (20.671)Resultado Financeiro Líquido (18.298) (27.498) (46.398)Lucro Líquido (7.684) (15.037) (23.887)Margem Bruta (%) 19,5 6,3 18,0EBITDA 28.082 1.901 5.518Margem EBITDA (%) 84,1 6,9 21,9Endividamento Bruto (US$ milhões) - Curto Prazo - - - - Longo Prazo 128.915 143.378 147.150Total 128.915 143.378 147.150SAMARCO 3T 01 2T 02 3T 02Quantidades Vendidas (mil toneladas) 2.312 3.436 3.871

Receita Líquida 65.725 94.763 99.722Custo dos Produtos Vendidos (30.735) (48.222) (46.416)Resultado Financeiro Líquido (52.000) (37.008) (51.757)Lucro Líquido (38.607) (5.295) (23.548)Margem Bruta (%) 53,2 49,1 53,5EBITDA 21.951 49.777 53.196Margem EBITDA (%) 33,4 52,5 53,3Endividamento Bruto (US$ milhões) - Curto Prazo 158.204 180.539 169.538 - Longo Prazo 119.394 86.584 76.181Total 277.598 267.123 245.719

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US GAAP 3T0218

ALUMÍNIO - INDICADORES FINANCEIROS - AJUSTADOS E NÃO AUDITADOSmilhares de US$

MRN 3T 01 2T 02 3T 02Quantidades Vendidas (mil toneladas) 2.760 2.610 2.555 Mercado Externo 954 790 740 Mercado Interno 1.806 1.820 1.815

Receita Líquida 53.210 43.006 42.594Custo dos Produtos Vendidos (28.883) (28.845) (29.860)Resultado Financeiro Líquido (214) (326) 36Lucro Líquido 23.883 38.172 29.918Margem Bruta (%) 45,7 32,9 29,9EBITDA 47.798 17.335 26.724Margem EBITDA (%) 89,8 40,3 62,7Endividamento Bruto (US$ milhões) - Curto Prazo 11.594 18.780 23.198 - Longo Prazo 7.929 90.312 77.786Total 19.523 109.092 100.984ALBRAS 3T 01 2T 02 3T 02Quantidades Vendidas (mil toneladas) 80 110 104 Mercado Externo 76 108 101 Mercado Interno 4 2 3

Receita Líquida 109.554 145.327 132.549Custo dos Produtos Vendidos (64.130) (89.401) (78.909)Resultado Financeiro Líquido (91.046) (125.072) (153.515)Lucro Líquido (47.500) (68.880) (72.592)Margem Bruta (%) 41,5 38,5 40,5EBITDA 52.300 57.452 59.399Margem EBITDA (%) 47,7 39,5 44,8Endividamento Bruto (US$ milhões) - Curto Prazo 137.258 48.840 20.156 - Longo Prazo 496.941 506.633 498.857Total 634.199 555.473 519.013VALESUL 3T 01 2T 02 3T 02Quantidades Vendidas (mil toneladas) 18 23 19 Mercado Externo 7 12 8 Mercado Interno 11 11 11

Receita Líquida 36.364 36.837 29.970Custo dos Produtos Vendidos (25.657) (26.516) (19.815)Resultado Financeiro Líquido (1.409) 257 (301)Lucro Líquido 5.385 6.131 6.355Margem Bruta (%) 29,4 28,0 33,9EBITDA 10.883 9.234 8.940Margem EBITDA (%) 29,9 25,1 29,8Endividamento Bruto (US$ milhões) - Curto Prazo 939 555 409 - Longo Prazo 2.598 1.416 953Total 3.537 1.971 1.362

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US GAAP 3T0219

“Este comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Administração da Companhia sobre eventos ou resultados futuros.Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras e não em fatos históricos envolvem vários riscos e incertezas. A Companhia nãopode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relativos à economia brasileira e ao mercado decapitais, que apresentam volatilidade e podem ser afetados por desenvolvimento em outros países; relativos ao negócio de minério de ferro e suadependência da indústria siderúrgica, que é cíclica por natureza, e relativo à grande competitividade em indústrias onde a CVRD opera. Paraobter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Companhia, favor consultar osrelatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o maisrecente Relatório Anual - Form 20F da CVRD.”