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1 FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA BÁRBARA HELOÍSA DE VARGAS CAROLINE SEVERO MINEIRO ESTUDO DE CASO PARA TRATAMENTO DOS CÃES DO CEMPRA Orientador: Sandro Heleno Auler Novo Hamburgo 2016

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FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA

BÁRBARA HELOÍSA DE VARGAS

CAROLINE SEVERO MINEIRO

ESTUDO DE CASO PARA TRATAMENTO DOS CÃES DO CEMPRA

Orientador: Sandro Heleno Auler

Novo Hamburgo

2016

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BÁRBARA HELOÍSA DE VARGAS CAROLINE SEVERO MINEIRO

ESTUDO DE CASO PARA TRATAMENTO DOS CÃES DO CEMPRA

Trabalho apresentado ao Curso de Mecânica da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha como requisito para aprovação nas disciplinas do curso. Orientador: Prof. Sandro Heleno Auler

Novo Hamburgo, setembro de 2016.

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FOLHA DE ASSINATURAS

BÁRBARA HELOÍSA DE VARGAS

CAROLINE SEVERO MINEIRO

Estudo de Caso para tratamento dos cães do CEMPRA

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA

Novo Hamburgo, setembro de 2016.

____________________________

Bárbara Heloísa de Vargas – (51) 8504-9057

____________________________

Caroline Severo Mineiro – (51) 8923-4279

_________________________________

Sandro Heleno Auler

Professor orientador

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AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer primeiramente ao orientador Sandro Heleno

Auler, por seu apoio e orientação para que continuássemos no rumo certo do

projeto. Ao CEMPRA, por ter cedido o espaço, tempo, informação e auxilio para

compreendermos a rotina e realidade de um abrigo, além de nos ter proporcionado

uma experiência única e gratificante. Ao Jornal NH, especificamente a jornalista

Carolina Zeni por sua curiosidade em conhecer o projeto e por sua aprovação. Aos

nossos pais que sempre nos apoiaram e especialmente ao senhor Adelar Mineiro,

por seu auxilio prático e paciência para com as questões levantas pelas integrantes

do grupo. A Jocelaine Pereira por sua ajuda nas questões teóricas do projeto. Por

fim a Fundação Liberato pela oportunidade de realização de projetos como este que

nos trazem ótimas experiências e preparação para vida acadêmica.

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RESUMO

O projeto em questão é um estudo de caso sobre o tratamento dos cães do

CEMPRA que visa apresentar sugestões para melhor atender as demandas do

tratamento básico aos cães do Canil Municipal de Novo Hamburgo. Atualmente o

Canil conta com poucos funcionários e ele é de alta rotatividade. Estes necessitam

tratar em torno de cem cães diariamente, realizando o trabalho de alimentar, limpar

e cuidar da parte recreativa de todas as baias. Frente ao problema constatado

decidiu-se iniciar o presente projeto com a proposta de redimensionar dois sistemas

e de construir um bebedouro e um comedouro semiautomáticos. Desta forma, tem-

se a finalidade de auxiliar os funcionários a oferecer um melhor tratamento no

momento de dar de comer e dar de beber aos cães. Para ambas as realizações,

tanto a do comedouro, quanto à do bebedouro, aproveitou-se dos materiais

disponíveis no Canil provenientes de outras utilizações e, ainda, dos materiais de

outras instituições, inclusive da Fundação Liberato que frequentemente contribui

com o mesmo, dado o CEMPRA não ser uma instituição privada e enfrentar

dificuldades de manter-se financeiramente necessitando de doações para continuar

funcionando. O protótipo do bebedouro foi construído com cano de PVC, boia de

caixa d'água e uma mangueira articulada. O protótipo do comedouro ainda está

sendo projetado para atender as necessidades da melhor forma possível. Com os

resultados desta pesquisa tecnológica e dos testes concluídos tem-se, desde já, o

primeiro protótipo concluído e o segundo em fase de conclusão.

Palavras chave: Canil. Protótipo. Cães. Bebedouro. Comedouro. Tratamento.

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LISTA DE IMAGENS

Imagem 1: Recipiente utilizado para o tratamento dos animais do Canil..................11

Imagem 2: Bebedouro Chalesco de Bilha..................................................................12

Imagem 3: Bebedouro portátil American Pets Fresh Dog..........................................12

Imagem 4: Bebedouro automático Bitcão..................................................................13

Imagem 5: Alimentador Chalesco Eletrônico e programável.....................................14

Imagem 6: Alimentador Eletrônico Foobler Amicus...................................................15

Imagem 7: Comedouro anti-formiga para cães..........................................................15

Imagem 8: Protótipo do bebedouro............................................................................19

Imagem 9: Boia adaptada..........................................................................................20

Imagem 10: Renderização do software......................................................................22

Imagem 11: Renderização do software aproximada..................................................22

Imagem 12: Modelo de comedouro............................................................................23

Imagem 13: Modelo aproximado................................................................................23

Imagem 14: Foto das alunas testando o protótipo no canil........................................25

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................9

2 O CANIL MUNICIPAL............................................................................................10

2.1 As necessidades observadas..........................................................................10

2.2 Dificuldades encontradas.................................................................................11

3 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................11

3.1 Bebedouro..........................................................................................................11

3.1.1 Bebedouros existentes......................................................................................12

3.1.1.1 Bebedouro Chalesco de Bilha........................................................................12

3.1.1.2 Bebedouro portátil American Pets Fresh Dog...............................................13

3.1.1.3 Bebedouro automático Bitcão.......................................................................14

3.2 Comedouro .......................................................................................................14

3.2.1 Comedouros existentes....................................................................................14

3.2.1.1 Alimentador Chalesco Eletrônico e programável..........................................15

3.2.1.2 Alimentador Eletrônico Foobler Amicus........................................................15

3.2.1.3 Comedouro anti-formiga para cães...............................................................16

3.3 Normas...............................................................................................................17

4 METODOLOGIA....................................................................................................18

4.1 Buscando Dados...............................................................................................18

4.2 Cálculos.............................................................................................................18

4.2.1 Cálculo de volume...........................................................................................18

4.2.2 Cálculo de vazão..............................................................................................19

4.3 Materiais.............................................................................................................19

4.3.1 PVC..................................................................................................................19

4.4 Cronograma de Pesquisa.................................................................................19

4.5 Fabricações dos protótipos.............................................................................20

4.5.1 Bebedouro........................................................................................................20

4.5.2 Comedouro.......................................................................................................22

4.6 Testes.................................................................................................................26

4.6.1 Teste do protótipo de bebedouro.....................................................................26

4.6.1 Teste do comedouro.........................................................................................27

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS.............................................................................28

6 CONCLUSÃO........................................................................................................29

REFERÊNCIAS.........................................................................................................30

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ANEXOS................................................................................................................32

ANEXO A...............................................................................................................33

ANEXO B.................................................................................................................35

ANEXO C..................................................................................................................37

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1 INTRODUÇÃO

Este é um estudo de caso que visa apresentar soluções práticas ao Canil

Municipal de Novo Hamburgo e minimizar a mão de obra empregada no tratamento

básico dos cães procurando aproveitar a utilização de possíveis materiais

encontrados no abrigo. Delimita-se, aqui, a aplicação do material somente aos cães.

O Canil é um abrigo de alta rotatividade de animais e grande parte do tempo

de trabalho é dedicado ao tratamento dos cães. Considerando que o CEMPRA conta

com nove funcionários: dois médicos veterinários, três estagiários, um motorista,

dois tratadores e uma pessoa para serviços gerais para cuidar de aproximadamente

100 cães por dia, inicia-se o presente projeto questionando-se de que maneira pode-

se ajudar a melhorar o aproveitamento do tempo de serviço dos funcionários no

tratamento dos animais.

Os objetivos foram delimitados após verificação da real situação do abrigo. O

objetivo geral do presente projeto é a construção e o dimensionamento de

protótipos, que auxiliem no tratamento básico dos cães do CEMPRA. Como

objetivos específicos a pesquisa propõe-se a construir um protótipo para o

tratamento da água para os animais do Canil; dimensionar um protótipo para o

tratamento de ração dos cães do Canil; utilizar os materiais disponíveis no canil, e

recebido de outras instituições evitando custos para o CEMPRA.

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2 O CANIL MUNICIPAL

O Canil municipal (CEMPRA) iniciou em 2001 prestação de serviços, tais

como: recolhimento de animais, adoção responsável e castração. O objetivo

principal da instituição é o controle populacional dos animais abandonados através

da castração. Além disso, a instituição também recolhe animais de rua em situação

precária e fiscaliza situações de maus tratos. O CEMPRA também realiza atividades

educacionais como palestras sobre bem-estar do animal e a guarda responsável aos

públicos diversos e, ainda, feiras de doação de animais. Ele é um abrigo temporário

de alta rotatividade, onde os animais de rua são esterilizados, recuperados e

devolvidos à sua matilha, de acordo com a Lei Estadual 13.193 de 2009, em seu Art.

4° §1°. A capacidade máxima do abrigo (150 cães) é baseada em parâmetros

técnicos visando o bem estar dos animais alojados.

Um novo espaço foi criado, devido à insegurança do antigo. Atualmente está

localizado em Lomba Grande. A equipe de trabalho do CEMPRA é composta por

dois médicos veterinários, três estagiários, um motorista, dois tratadores e uma

pessoa para os serviços gerais. O canil não conta apenas com cães. Também são

recolhidos outros animais como gatos e cavalos, dos quais alguns ficam “alojados”

no Parcão e estão disponíveis para adoção, além de muitas outras espécies.

2.1 As necessidades observadas

Durante a primeira visita, foram observadas algumas necessidades. Uma

delas é a grande quantidade de trabalho comparada com o número de funcionários.

Foi enviado um e-mail para questionar as reais necessidades e a importância deste

projeto para o abrigo e foi recebida a seguinte resposta:

“Referente à alimentação dos cães, dispomos de dois tratadores que limpam

as baias pela manhã e à tarde e colocam comida em cochos de plástico em

quantidade que consideram suficientes para a quantidade de cães de cada canil.

Não há uma medição precisa da quantidade colocada nas baias. O problema que se

encontra hoje é o desperdício da ração, pois às vezes é colocada ração em

quantidade maior que a necessária e também o fato de alguns cães deitarem dentro

do cocho, estragando a ração que sobrou. O ideal seria que eles recebessem a

ração, tivessem um tempo para consumi-la, e depois a ração fosse retirada, como

formas de estímulo alimentar dos cães. Outro ponto a considerar é a resistência do

material utilizado, já que como os animais estão confinados, acabam destruindo

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potes e utensílios dentro do canil, como forma de brincadeira, ou mesmo por stress.”

(BECKER, 2016).

2.2 Dificuldades encontradas

Durante o desenvolvimento do projeto encontrou-se algumas dificuldades.

Uma delas foi à comunicação com os funcionários, pois eles possuem apenas um

aparelho de celular que é utilizado para denúncias e assuntos administrativos. A

comunicação via e-mail oficial está vetada, pois a caixa de entrada está

impossibilitada de receber novas mensagens, devido ao grande número de

mensagens nela. A internet não funciona corretamente, pois provém de um modem

3g que só pode ser colocado em um computador por vez e não tem a velocidade

necessária. Outra dificuldade percebida foi a distância que as instalações se

encontram da cidade. Localizam-se em uma região isolada de Lomba Grande com

difícil acesso para chegar até o local com veículo particular. Teve-se dificuldades

para na busca de dados, dado a pesquisa não estar direcionada apenas para uma

raça e para somente um tamanho de cachorros, portanto necessitou-se lidar com

muitas variáveis. Constatou-se, inclusive, que em 2011 alunos da universidade

FEVAALE realizaram um projeto para design social do Canil (anexo C), contribuindo

para uma identidade visual, pois até então o abrigo ainda não a possuía.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

Para nosso referencial teórico fizemos as seguintes pesquisas

3.1 Bebedouro

Atualmente no Canil Municipal os cães recebem água quando o tratador,

através do auxílio de uma mangueira comum, coloca água no pote plástico de cada

baia. O recipiente usado é uma caixa transportadora de leite com capacidade de 12

L com dimensões de aproximadamente 550 X 240 X 175 mm.

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Imagem 1: Recipiente utilizado para o tratamento dos animais do Canil

Fonte: as autoras, 2016.

3.1.1 Bebedouros existentes

Para criar e obter ideias de objetos e equipamentos que coincidissem com a

ideia do grupo e que tivesse alguma semelhança com a rotina do Canil foi

pesquisado alguns tipos de bebedouros existentes. As pesquisas foram baseadas

em pet shops, sites de acessórios de cães, etc.

3.1.1.1 Bebedouro Chalesco de Bilha

É um bebedouro automático que contém um reservatório e uma esfera de aço

no bico do reservatório para que o cão lamba e a água saia através da esfera. Foi

usado esse determinado sistema para que a água se mantenha limpa e conservada.

O seu valor é de aproximadamente cento e quarenta reais e noventa centavos.

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Imagem 2: Bebedouro Chalesco de Bilha

Fonte: PetLove

3.1.1.2 Bebedouro portátil American Pets Fresh Dog

O bebedouro Fresh dog é um bebedouro portátil que pode ser usado para

cães com qualquer idade, tamanho e raça, ótimo para passeios e viagens. O

equipamento custa em média dezenove reais e noventa centavos.

Imagem 3: Bebedouro portátil American Pets Fresh Dog

Fonte: PetLove

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3.1.1.3 Bebedouro automático Bitcão

É um bebedouro que contém um reservatório de três ou dez litros e que

libera água gradativamente. Seu uso é indicado para cães que ficam muitas horas

sozinhos. Seu valor é de aproximadamente trinta e nove reais e noventa centavos.

Imagem 4: Bebedouro automático Bitcão

Fonte: BitCão

3.2 Comedouro

O comedouro do canil atualmente é um recipiente igual ao recipiente

utilizado para o bebedouro.

3.2.1 Comedouros existentes

Esta pesquisa foi feita para complementar o estudo e com o mesmo intuito

da pesquisa do bebedouro, criar e obter ideias de equipamentos já existentes.

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3.2.1.1 Alimentador Chalesco Eletrônico e programável

Este alimentador de cães possui um painel eletrônico capaz de controlar o

número de refeições já servidas, gravador de voz e com capacidade para diferentes

tipos e formatos de ração. O painel funciona a base de pilhas. Seu uso é indicado

para pessoas que não conseguem dar total atenção para seu cão e querem mantem

uma alimentação regular. Custa trezentos e vinte e nove reais e noventa centavos.

Imagem 5: Alimentador Chalesco Eletrônico e programável

Fonte:PetLove

3.2.1.2 Alimentador Eletrônico Foobler Amicus

O equipamento foobler Amicus é um alimentador capaz de programar o

horário de liberação da ração para o cão, através da emissão do som de um sino,

chamando a atenção do cão. O produto custa em torno de cento e sessenta e quatro

reais e noventa centavos.

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Imagem 6: Alimentador Eletrônico Foobler Amicus

Fonte:PetLove

3.2.1.3 Comedouro anti-formiga para cães

Este é um comedouro que suporta cerca de dois quilos e meio de ração, ele

possui quatro apoios sobre o chão para evitar que as formigas entrem em contato

com a ração. O produto custa em torno de trinta e oito reais e vinte e dois centavos.

Imagem 7: Comedouro anti-formiga para cães

Fonte: Lojas Americanas

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A partir da pesquisa, foi concluído que o custo de um equipamento

automático com ótimo funcionamento, seria muito elevado e o Canil, provavelmente,

não teria o valor para adquirir um equipamento para cada box.

3.3 Normas

O Centro Municipal de Proteção aos Animais (CEMPRA) é um abrigo rotativo

que presta serviços aos animais de rua, oferecendo: esterilização, recuperação e

devolução à sua origem. Estes serviços são realizados conforme prevê a Lei

Estadual 13.193 de 2009 em seu Art. 4° §1°

Além de seguir as leis, o canil também precisa cumprir outras normais e/ou

leis, por exemplo, de acordo com a WSPA- sociedade Mundial de Proteção Animal,

que é uma federação de ONG fundada há mais de trinta anos e tem filiação com

mais de 1.000 abrigos canis e gatis, inclusive no Brasil, "Um abrigo de animais” tem

três tarefas principais:

1. ser um refúgio seguro para os animais que dele precisam;

2. funcionar como local de passagem, buscando a recolocação desses animais para

lares definitivos;

3. ser um núcleo de referência em programas de cuidados, controle e bem-estar

animal.

Como o CEMPRA é um abrigo ele tem como missão oferecer aos cães o

melhor tratamento possível, para que eles possam ingressar num lar e que seja

facilitada a sua entrada. Com o auxílio do projeto o Canil garante a resolução das

necessidades fisiológicas e sensoriais e poderia oferecer um tratamento cada vez

mais significativo na vida destes animais.

Conforme a Lei Complementar n°694, de 21 de maio de 2014, Art. 22, citada

no anexo A "Os canis e gatis comerciais e não comerciais atenderão às seguintes

exigências: I – área mínima de: a) 1m² (um metro quadrado), por animal de até 10kg

(dez quilogramas); b) 2,5m² (dois vírgula cinco metros quadrados), por animal com

peso superior a 10kg (dez quilogramas) e até 20kg (vinte quilogramas); c) 5m² (cinco

metros quadrados), por animal com peso superior a 20kg (vinte quilogramas). A

mesma Lei também afirma que "V – alimentação e água em quantidade adequada

ao tamanho do animal, com recolhimento das sobras de alimentação após cada

refeição;"

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A pesquisa referente às normas teve o intuito de verificar se teria alguma

objeção quanto ao nosso projeto, portanto considera-se que o trabalho a partir deste

projeto não interferia ou atrapalharia na questão da normatização de funcionamento

do Canil.

4 METODOLOGIA

A presente pesquisa tecnológica envolve a pesquisa explicativa e a

construção de protótipos, assim como a realização de testes práticos, para garantir o

funcionamento dos protótipos.

4.1 Buscando Dados

Durante nossas pesquisas utilizou-se principalmente a internet dado sua

facilidade de acesso, também foi acessado bibliotecas, como a da UNISINOS,

contudo na mesma havia pouco material disponível para o assunto em questão.

Consultou-se também sobre normas técnicas de telhas para saber o ângulo de

inclinação ideal do tubo. Houve pesquisa junto ao construtor da área de alojamento

dos cães para esclarecer dúvidas referente à estrutura e ainda diálogo com os

veterinários e demais funcionários, a fim de se compreender melhor a rotina de

funcionamento do abrigo.

4.2 Cálculos

Os cálculos utilizados para o projeto foram os seguintes:

4.2.1 Cálculo de volume

𝑉 = 𝜋 𝑥 𝑟² 𝑥 ℎ

Consideramos:

r= 50mm

h=820mm

O volume encontrado foi de 6,44 litros, considerando um cilindro maciço.

Pode-se dizer que é um protótipo de 6 litros, o que é uma boa quantidade para

manter a água sempre fresca.

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4.2.2 Cálculo de vazão

Realiza-se o cálculo da vazão encontrado no Canil para verificar se a vazão

seria suficiente, para o funcionamento do protótipo.

𝑄 = 𝐴 𝑥 𝑣

Considerando um cano de 25 mm de diâmetro, uma altura de 4 metros e

desconsiderando as perdas de carga chegamos a uma vazão de 27,24 litros por

segundo, mas de acordo com a análise do grupo juntamente com o professor esse

número poderia ser reduzido significativamente caso seja considerado as curvas

existentes, torneira e mangueiras no percurso.

4.3 Materiais

O protótipo do bebedouro foi construído com cano de PVC, boia de caixa

d'água e uma mangueira articulada. O protótipo do comedouro não foi construído

devido à falta de recursos para construir o mesmo, mas foi projetado e está

apresentado nas imagens 10 e 11 e o detalhamento em anexo B neste relatório.

4.3.1 PVC

O PVC ou policloreto de vinila é uma junção de cadeias químicas, esse

material ganhou reconhecimento de mercado por apresentar boas propriedades em

encanamentos e estruturas de sustentação. O PVC que utilizamos foi no formato de

cano, de tampão e joelho. Ele também é auto extinguível, assim como outros

plásticos.

4.4 Cronograma de Pesquisa

O cronograma do trabalho está distribuído de acordo com as tarefas

realizadas

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Tabela 1- Cronograma de Trabalho

Procedimento Mar Abril Maio Jun Jul Ago Set

Delimitação do tema x

Visita ao canil x x x x x

Escolha do orientador x

Plano de pesquisa x

Pré-apresentação x

Pesquisas x x x x x x x

Dimensionamento x

Protótipo 1 x x x

Modelo comedouro x

Teste 1 x

Teste 2 x

Apresentação final X

Fonte: as autoras, 2016.

4.5 Fabricações dos protótipos

A fabricação do protótipo I foi concluída com sucesso, mas a do protótipo II

está em andamento, pois são necessários mais testes para garantir que a ração

passe em todos os canos.

4.5.1 Bebedouro

O protótipo está de acordo com a imagem abaixo:

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Imagem 8: Protótipo do bebedouro

Fonte: as autoras, 2016.

Imagem 9: Boia adaptada

Fonte: as autoras, 2016.

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O bebedouro foi construído utilizando cano de PVC (100 mm), tampão, joelho,

flange, mangueira articulada e uma boia de caixa de descarga adaptada. Durante a

execução tivemos o auxílio do Adelar Belmiro Barreto Mineiro, profissional da área

de construção civil. Primeiramente cortamos o cano no comprimento de 820mm,

utilizando uma serra mármore, logo após realizamos o corte superior, com a mesma

ferramenta, para que o cão pudesse ter acesso à água. Para colocar a boia, fizemos

um furo na lateral do joelho, com uma broca para madeira e uma furadeira manual, e

colocamos o flange e a boia, a qual adaptamos, para que o seu comprimento não

interferisse no tratamento dos animais. Na outra extremidade colocou-se o tampão a

fim de ser feita a limpeza do recipiente.

O grupo gastou um valor mínimo para construção do protótipo, mas fez-se

uma análise de custo para conferir quanto se gastaria na fabricação de 26

bebedouros novos, na tabela não estão incluídas mão de obra, o uso das

ferramentas e o tipo de fixação desejada.

Tabela 2- Custos para fabricação de 26 bebedouros

Produto Quantidade Valor unitário Valor total

Cano PVC 21 metros 10,26 215,46

Tampão PVC 26 8,99 233,74

Joelho PVC 26 7,36 191,41

Mangueira 25 metros 16,90 16,90

Total 657,51

Fonte: Lojas Taqi, 2016.

4.5.2 Comedouro

O protótipo do comedouro não foi construído, apenas dimensionado. Fez-se

um modelo (conforme a imagem 12) em madeira para representar o canil, os tubos

de plástico representam os canos, os recipientes foram colocados em diferentes

locais dos box, uma linha foi utilizada para representar a mangueira que utilizada no

protótipo I. Para a fabricação do modelo foram utilizados madeira, tela hexagonal de

arame (a qual cortou-se nas dimensões necessárias, de forma a se preencher o

fundo do modelo previsto, como é no Canil atualmente), pregos, tubos de plástico,

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tinta em spray (para acabamento), na construção da estrutura utilizou-se uma serra

de bancada e cortou-se a madeira nas dimensões corretas(1X0,06m). Logo após

colocou-se as madeiras menores (0,06x0,06m) representando as 11 divisões entre

box, pregando-as na base, para a fixação da tela de proteção também foram

utilizados pregos. No acabamento utilizou-se o spray, para ter uma melhor

aparência. Tentou-se arrecadar materiais para que não houvesse custos, ou se os

tivesse fossem mínimos. Conseguiu-se duas madeiras por doação na fundação

Liberato de aproximadamente 1,50 metros de comprimento e 0,06 metros de largura,

juntamente com a tela hexagonal. Distribuiu-se os materiais com a intenção de

representar o canil em uma escala de 1/50 que seria seu tamanho real. O

alojamento dos cães tem um comprimento de 32 metros por 12 metros de largura.

As baias, no total tem o mesmo comprimento, sendo 4 metros de largura e um

corredor para acesso com 4 metros também.

Os canudos foram utilizados para representar as tubulações por onde

teoricamente passaria a ração. Utilizamos 12 canudos comuns para a tubulação

grande e 22 canudos articulados para as conexões com as baias. Utilizamos um

isopor comum para representar as vigas do Canil, onde também estaria apoiada a

nossa tubulação. Também realizamos o dimensionamento no software SolidWorks,

o qual o detalhamento está em anexo B e a renderização está na imagem abaixo.

Imagem 10: Renderização do software.

Fonte: as autoras, 2016.

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Imagem 11: Renderização do software aproximada.

Fonte: as autoras, 2016.

Imagem 12: Modelo de comedouro

Fonte: as autoras, 2016.

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Imagem 13: Modelo aproximado

Fonte: as autoras, 2016.

Para verificar a quantidade necessária de ração para cada baia, irá se utilizar

a seguinte tabela.

Tabela 3- Quantidade necessária de ração de acordo com o peso.

Peso Quantidade

3,5 a 7 kg 74 a 124 g

7 a 13,5 kg 124 a 203 g

13,5 a 22 kg 203 a 293 g

22 a 38 kg 293 a 441 g

38 a 48,5 kg 441 a 529 g

Fonte: Naturalis.

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4.6 Testes

Os testes no protótipo e no modelo serão descritos abaixo.

4.6.1 Teste do protótipo de bebedouro

Com o término da primeira parte prática do projeto foi possível realizar os

testes que comprovavam a eficácia do protótipo. Após a montagem, o grupo

preencheu com água, através de torneira de jardim conectada com a mangueira

articulada, o cano de PVC. O teste ocorreu como planejado e a boia funcionou

perfeitamente. Repetiu-se o teste quinze vezes. Ressalta-se que a água utilizada foi

reaproveitada

O grupo também conseguiu realizar um teste prático no Canil que era

necessário, pois além de ser objeto de estudo e onde o equipamento seria utilizado

posteriormente, o grupo tinha dúvidas sobre as instalações do Canil, se elas

afetariam na pressão que a mangueira exerceria sobre a boia. O teste foi realizado

com êxito e garantiu um bom funcionamento do equipamento no local. Além de fazer

o teste prático o grupo teve a honra de ser entrevistado pelo Jornal NH com a

entrevistadora Carolina Zenni para fazer uma matéria na coluna "Animalescos" do

Jornal, pois de acordo com a jornalista esse é um projeto válido para refletir sobre a

importância social da ação. Abaixo uma imagem tirada pela entrevistadora.

Imagem 14: Foto das alunas testando o protótipo no canil

Fonte: Carolina Zeni, 2016.

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4.6.1 Teste do comedouro

A nível de testes resolveu-se utilizar um cano PVC para obter resultados mais

confiáveis sobre o ângulo de saída da ração, já que a constante de sólidos mudaria

conforme a marca e modelo da ração. Com este teste foi possível sanar algumas

dúvidas, como por exemplo, a de saber qual o ângulo necessário para a ração se

mover somente com a força da gravidade? Ou então: qual a altura necessária da

tubulação grande? Ou ainda: a ração consegue cair em todas as conexões?

Antes do teste houve diálogo com o Professor de Física Ronaldo do Espirito Santo

da FETLSVC para se averiguar quais cálculos eram necessários para se descobrir o

ângulo e a altura. Para a testagem ele aconselhou a se usar uma ração e a fazer o

teste no cano de PVC, marcando diferentes alturas e verificando a quantidade de

ração que caía e se a mesma caia em todos os compartimentos. Após isso, colocou-

se duas conexões no cano, que seriam as conexões com cada baia e encheu-se um

funil com quantidade suficiente para preencher-se cada conexão.

As alturas testadas foram conforme a tabela:

Tabela 4- Teste do modelo de comedouro.

Fonte: as autoras, 2016.

A partir do teste e dos cálculos feitos conferimos que o ângulo necessário

para que a ração caia em todas as conexões seria de 30° com uma altura de

aproximadamente 18 metros.

Medição Distância Altura Ângulo

1 78 10 7,31

2 78 18 12,99

3 78 24 17,10

4 78 30 21,04

5 78 39 26,57

6 78 40 27,15

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5 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Em relação ao protótipo I os resultados foram satisfatórios, pois conseguiu-se

realizar o que foi projetado para se fazer e com um volume aceitável, o que fez com

que a água se mantivesse fresca. A partir da experiência o grupo considerou

importante implantar no abrigo esse experimento.

O dimensionamento do protótipo II apontou que o ângulo ideal é de 30º, o que

seria viável se o canil não tivesse o comprimento de 32 metros, pois para esse

comprimento precisaríamos de aproximadamente 18 metros de altura. Os resultados

seriam melhores se a soma do comprimento de todas as baias não fosse tão

grande. Também poderia ser colocado um motor para que auxiliasse no caimento da

ração, diminuindo assim o ângulo empregado.

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6 CONCLUSÃO

Com o presente projeto foi possível avaliar a viabilidade da implantação de

sistemas que auxiliem no tratamento básico dos cães em um abrigo municipal, com

o reaproveitamento de materiais cedidos por outras instituições. Conseguiu-se

cumprir o objetivo geral de realizar a construção de um protótipo de bebedouro e o

dimensionamento de um modelo de comedouro. Verificou-se que o protótipo de

comedouro só seria possível ser construído com o auxilio de um motor, portanto não

poderá ser implantado imediatamente, pois seria necessário um subsidio de alguma

empresa e/ou instituição interessada em contribuir para a realização do mesmo.

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PROJETO GRÁFICO CANIL MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO – CEMPRA. Folheto explicativo. Novo Hamburgo, [2011].