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Fundado em 24 de fevereiro de 2007 “Todas às vezes, ó filho de Bharata, que Dharma - a Lei Justa -, declina e Adharma (o contrário de Dharma) se levanta, Eu me manifesto para a salvação dos bons e destruição dos maus. Para restabelecimento da Lei Eu nasço em cada Yuga (Idade)”... Yesus Krishna “Quando ouvirdes rumores de guerra, não vos assusteis, porque é preciso que tudo isso aconteça. Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino. Haverá fome, peste e terremotos, em vários lugares. Mas, todas essas coisas são apenas o começo das dores. E depois da aflição daqueles dias aparecerá no céu o sinal do filho do Homem” Jeoshua Ben Pandira

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Page 1: Fundado em 24 de fevereiro de 2007 “Todas às vezes, ó filho de … · 2016. 4. 30. · Fundado em 24 de fevereiro de 2007 “Todas às vezes, ó filho de Bharata, que Dharma -

Fundado em 24 de fevereiro de 2007

“Todas às vezes, ó filho de Bharata, que Dharma - a Lei Justa -, declina e Adharma (o contrário de Dharma) se levanta, Eu me manifesto para a salvação dos bons e destruição

dos maus. Para restabelecimento da Lei Eu nasço em cada Yuga (Idade)”... Yesus Krishna

“Quando ouvirdes rumores de guerra, não vos assusteis, porque é preciso que tudo isso aconteça. Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino. Haverá fome, peste e terremotos, em vários lugares. Mas, todas essas coisas são apenas o começo das dores. E depois da aflição daqueles dias aparecerá no céu o sinal do filho do Homem” Jeoshua Ben Pandira

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EditorialEditorial____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“Acho-me diante de um Altar. Em

cima está o Supremo Arquiteto. Em baixo,

a humanidade. Para adorar o Primeiro mister se faz servir a segunda.”

Professor Henrique José de Souza

ueridos leitores: mensalmente temos a oportunidade de dirigir algumas palavras através desse editorial. Procuramos sempre exaltar o bem, o bom e o belo com o objetivo de transmitir incentivo e coragem para enfrentarmos as dificuldades

do mundo atual.

QO mundo está cada vez mais imediatista e a cultura materialista entranha-se em nossa sociedade nos afastando da

espiritualidade. Nossos valores são bem outros, e, se progredimos aceleradamente nos últimos anos, regredimos bastante em termos de evolução espiritual.

A Matéria da Capa – O Fim de Ciclo de autoria do Professor Henrique José de Souza, (1883-1963) fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose, editada no meado do século passado, retrata as quedas e ascensões de algumas civilizações e aponta para os caóticos dias que estamos vivendo. Cabe-nos refletir profunda e sinceramente o que estamos fazendo com nosso planeta, com nossas crianças. A natureza reclama e revolta-se a tanto descaso, cobrando, karmicamente, sem desconto, tamanha insensatez.

Os Tempos são chegados meus Irmãos e os Quatros Cavaleiros do Apocalipse (Fome-Peste-Domínio-Guerra) cavalgam sem piedade sobre uma humanidade inconsciente, vazia de espírito e carente de Luz.

Na coluna Destaques, a matéria “Alerta aos Pais” traz o retrato lamentável de nossos jovens e adolescentes que descartam horas, dias, semanas de uma vida sadia preferindo ficar enclausurados em Lan House's, frente à tela do computador se digladiando com jogos que estimulam a violência.

Ainda na coluna Destaques a matéria “Salmos – A Magia Teúrgica!” aborda com detalhes a importância dos Salmos e como poderemos nos utilizar, como Iniciados que somos, dessa poderosa ferramenta ofertada à humanidade.

O mês de outubro merece uma homenagem especial por ter sido neste mês, há 781 anos, o nascimento de um ser que, tal como o Mestre Joshua Ben Pandira – Jesus o Cristo – e o Príncipe Sidarta Gautama – O Budha -, foi um exemplo de amor ao próximo – Francisco de Assis.

Ainda neste mês nascia em 02 de outubro de 1869 Mohandas Karamchand Gandhi – o Mahatma Ghandi - outro exemplo de abnegação, altruísmo e dedicação à humanidade. “Comemoramos” no dia 15 o Dia do Mestre. O professor é um dos profissionais mais injustiçado e esquecido em um país que para ser presidente instrução não se faz necessário.

Fechamos este editorial saudando as crianças (dia 12), “esperança de um futuro incerto”.Meus Irmãos, já passou, e muito, da hora de transformar em ações todas nossas lamentações. Não podemos mais

esperar por dias melhores, temos que nos libertar dos véus da ilusão desse mundo material que apodrece gradativamente, ora com nossas ações egoístas, ora com nossas omissões.

Não façamos o mundo tão pesado de modo que não o possamos carregar! Se é que ainda carregá-lo é possível!

Desejo a todos melhores dias!

Arte RealArte Real________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Arte Real é um informativo maçônico virtual de publicação mensal que se apresenta como o mais novo canal de informação, integração e incentivo à cultura maçônica em todo o Brasil, especialmente às Lojas do Sul de Minas de

Gerais. O

Editor Responsável: Francisco Feitosa da Fonseca.

Colaboradores nesta edição: Antonio Carmo Ferreira – Francisco Assis Carvalho

Henrique José de Souza – José Castellani - Paulo Roberto Marinho

Renato Burity – Zélia Scorza Pires.

Matéria da Capa: O Fim de Ciclo! Do Professor Henrique José de Souza.

Contatos: [email protected] ou [email protected]

Empresas Patrocinadoras: Arte Fios - Condomínio Recanto dos Carvalhos - Perfumatumm

CH Dedetizadora – CONCIV Construções Civis – Maqtem - Restaurante e Pizzaria – CFC Objetiva Auto Escola

Recreio – Santana Pneus - Sul Minas Laboratório Fotográfico – Livro “Do Meio-dia à Meia-noite”.

Distribuição gratuita via Internet.

Os textos editados são de inteira responsabilidade dos signatários.

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Nesta EdiçãoNesta Edição________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Texto da Capa – O Fim do Ciclo!.....................................CapaEditorial...................................................................................2Matéria da Capa – O Fim de Ciclo!.......................................3Destaque - Alerta aos Pais!....................................................4Destaque - Salmos – A Magia Teúrgica!................................5Destaque – Freqüência nas Lojas Maçônicas........................6Justa Homenagem – O Pobrezinho de Deus.............................7

Trabalhos – A Certidão de Nascimento da Maçonaria.............. ...8Trabalhos - A Cobertura de Cabeça e a Ceia dos Cavaleiros.9 Trabalhos - A Consagração..................................................10 Ritos Maçônicos – Sinais com Instrumentos de Trabalho11Reflexões – Entrave entre a Justiça e a Impunidade..........12Reflexões - O Tamanho das Pessoas....................................12Boas Dicas – E-book / Site /Livro/ Edições Anteriores.............13

Matéria da CapaMatéria da Capa______________________________________________________________________________________________________________________________

O Fim de Ciclo!O Fim de Ciclo!Professor Henrique José de Souza

aldéia! Irã! Rios Tigres e Eufrates! “Mistérios”, no passado longínquo!

Sim, longe vão os tempos da espiritualidade, das épocas dos pastores solitários, que ao pôr do sol, recolhidos os rebanhos ao aprisco, contemplavam o céu, miravam as estrelas, e sabiam meditar sobre os sete planetas sagrados, que medem o tempo, concebem os tempos e encerram as eternidades. O rodar do zodíaco o comando dos sete Amshaspends! Bucólicos e santos ciclos em que AGNI também era ali arrancado de dois lenhos, crepitando e se elevando aos céus na suprema manifestação plástica da Divindade. Dizem ter vindo de lá os “Três Reis Magos” da tradição, e, embora não essa a realidade, pois que vieram de suas ocultas e subterrâneas moradas... O simbolismo aplicado a essa região não deixa de representar uma verdade no que concerne aos “Mistérios” que nela tinham lugar.

C

Caldéia! Eleita de Zoroastro, cultivadora de AGNI, conhecedora do Fogo Místico! Eras prístinas e heróicas dos fulgores da raça acadiana! Depois, decadência... Reis abastardos, guerras, revoluções, destruição; ruínas, ruínas e desertos... Deserto de areia e pedras, de homens e Sabedoria. Restam hoje suas montanhas rochosas, seu povo inculto, empobrecido, colonizado, vivendo primitivamente. Suas tradições se perderam.

Egito! Oh! Seu antigo esplendor não se conta por cronologias de cinco ou dez mil anos, mais de muitos e muitos milhares e milhares de anos. “Ficará vazio de Deuses e de ti só restará ruínas e areias”, já lhe havia profetizado Hermes, o Trismegisto. Que restara de Alexandria, essa Alexandria de ontem, histórica? Que ficará do antigo povo egípcio? Hoje não passa de uma degradação étnica, uma mistura de árabes, europeus, mulçumanos e

católicos. Onde está o espírito antigo? Onde está a filosofia de além-túmulo e da imortalidade, fundamento de toda sua tradição? Já não se fala mais em Osíris, Ísis e Hórus; dos mundos subterrâneos do Amênti; dos símbolos sagrados; das iniciações e dos “Mistérios” antigos! Onde estão os Faraós dignos de baixarem à “Câmara do Rei” da Grande Pirâmide, para ali, no momento em que o astro passasse no céu pela perpendicular do ápice do momento, receberem sua luz, vinda das

profundezas cósmicas, sobre o corpo em letargia e a mente embebida no âmago sem fim do infinito, no momentâneo Avatara do deus de Cabeça de Falcão, emitindo o setissílabo sagrado, o Som Único, o Verbo, a Verdade que sustenta o Universo?

Seus reis perderam o conhecimento; seus sacerdotes, aqueles de cujas estátuas falaram a Heródoto os de Saís, retiraram-se... Vieram as guerras

de conquistas, a corrupção e as guerras em que a terra também foi conquistada. Vacas gordas... Vacas magras... Séculos e séculos, milênios e milênios! Resta a esfinge, a esfinge atlante, sem idade. Ela ficou, símbolo cósmico, desafiando o mundo com sua cabeça de mulher, suas patas de leão, suas asas de águia e seu corpo de touro: os “Quatros Animais Sagrados”, os “Quatro Gonzos do Mundo”, as Quatro Grandes Verdades a bradarem pelos Ciclos afora: “Ou tu me decifras ou Eu te devoro”... Sugestão à meditação do leitor, se a ele interessa a pesquisa do EU INTERNO, o conhecimento dessas Verdades, e se está disposto, nestes dias negros que se aproximam, a ouvir a VOZ que soa a QUINTA VERDADE, jamais vibrada no passado, porque somente hoje os tempos são chegados!... Boca que agora se abre, superando a própria esfinge, neste FIM DE CICLO APODRECIDO E GASTO, para cumprir a afirmação de Krishna no Baghavad Ghitâ, a canto do Senhor, ao dizer: “Todas às vezes, ó filho de Bharata, que Dharma - a Lei Justa-, declina e Adharma (o contrário de Dharma) se levanta, Eu me manifesto para a salvação dos bons e destruição dos maus. Para restabelecimento da Lei Eu nasço em cada Yuga (Idade)”... Salve Maitréia, a Divindade que se manifesta no Novíssimo Ciclo!...

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DestaqueDestaque____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Alerta aos Pais!Alerta aos Pais!Francisco Feitosa

ARTE REAL cumprindo sua função de bem informar e de elucidar nossos leitores, nesta edição, traz um

assunto extremamente importante que muitos de nós, pais e avôs, não têm atentado para essa realidade. Chama-se VÍCIO EM LAN HOUSE.

OChamamos atenção para esse problema que vem

contaminando nossos jovens e, em muitos lares, está acontecendo diante dos olhos dos pais e não estão dando a importância que o problema merece.

Transcrevemos abaixo a matéria da jornalista Camilla Haddad da Agência Estado com o título “Lan House; o vício do momento” para tentar conscientizar nossos leitores quanto aos perigos que essa juventude está se expondo.

“Até o Playstation tão sonhado virou enfeite da sala. O garoto gosta mesmo é de lan house, onde fica até seis horas seguidas na frente de um computador. Lucas não é o único. Passar horas enfurnado em lan house - sem comer e beber - é os mais novo vício, alvo de especialistas em psiquiatria. A sigla LAN, em inglês, significa rede local de computadores. E o conceito lan house - lugar confortável para disputar em rede os últimos lançamentos para jogos em computador - nasceu na Coréia do Sul em 1996 e chegou ao Brasil dois anos depois.

"No Brasil, existem cerca de 44 milhões de usuários regulares de computador. Dez por cento deles já são dependentes sem saber", alerta o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do projeto Dependentes de Internet, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.

Ainda este ano, ele irá recrutar a garotada acima de 12 anos para participar do projeto. Para se inscrever, basta se considerar dependente e aceitar o tratamento.

No ano passado, participaram apenas rapazes maiores de 18 anos. "Foram 150 ligações em apenas cinco horas. Havia candidatos de todas as idades e classes econômicas", lembra o psicólogo. O que chamou a atenção do médico foi que muitas mães ligaram desesperadas com o vício dos filhos, que ficam o dia inteiro na frente do monitor, seja em casa ou em lan house.

Lucas costuma jogar com outros amigos na lan house. "Tenho computador em casa, mas lá é mais divertido. Você joga e não pensa mais em nada, nem em comer", conta. "Gosto do RPG (jogadores interpretam diferentes personagens em diferentes mundos)", acrescenta.

Para o médico, essa geração acima de 12 anos abandonou o videogame e quer só a net. "O Brasil é líder em conexão doméstica do mundo. E as lan houses popularizaram o uso de computadores e jogos porque são de fácil acesso a toda a população", comenta Nabuco. Os integrantes do Jogadores Anônimos, com sede no Bom Retiro, Zona Norte de São Paulo, também ‘abraçaram’ a causa. Há seis meses, além de ex-viciados em corridas de cavalo e bingos, atendem dois viciados em lan house, ambos acima dos 18 anos, que participam dos bate-papos. "É preocupante. Quem vive oito, dez horas enfurnado em uma lan house pode, sim, acabar se viciando em outro tipo de jogo", avalia uma das líderes da entidade, que se identifica como Paula. "Eu acredito que vamos ter uma procura muito grande com o passar dos anos." Os grupos de adolescentes e jovens loucos por lan houses e net são unidos e organizados e trocam figurinhas na internet. No site de relacionamentos Orkut é possível até encontrar a comunidade "Viciados em Lan House" com mais de 40 mil integrantes. RISCOS O psiquiatra Aderbal Vieira Júnior, coordenador do Departamento de Dependências Não

Químicas da Unifesp, atende 40 pessoas acima de 18 anos dependentes de computador. Ele acredita que a tendência é de aumento acentuado. "Daqui a algum tempo teremos um boom de pessoas em tratamento", diz. "Futuramente vamos criar um grupo para menores de 18 anos." Na lan house, segundo ele, o risco não é

financeiro, como nos jogos de azar. Porém, ele chama atenção de que já pode ser comparado ao sexo patológico, alcoolismo e jogos de azar. "A pessoa perde suas atividades normais e fica o dia todo na frente de um computador." ALGO ESTÁ ERRADO QUANDO....

- O dono da lan house comenta: "Você por aqui de novo?" - Existe falta de interesse em atividades que sejam realizadas fora da rede ou longe do mundo digital; - As mentiras são constantes para a família com o intuito de encobrir a extensão do seu envolvimento com as atividades online; - Faltas diárias na escola para ir a lan house; - Existe irritabilidade e ansiedade por não usar o computador; - Passa mais de quatro horas diante do monitor do computador; - Existe desinteresse por passeios e festas com amigos; PARTICIPO DE REUNIÕES E CHEGO A CHORAR A maioria das lan houses funciona 24 horas e lota a partir das 18h, horário em que a maioria dos adolescentes sai da escola. O dono da Loko Lan, na Zona Norte da capital paulista, Renato de Souza, 19 anos, comentou que a garotada costuma ficar até cinco horas lá, sem comer nada. Em São Paulo, uma lei estadual determina que esses locais limitem o acesso de crianças. Segundo o presidente do Sindicato das Lan Houses, Laércio Santos, menores de 12 anos têm que estar com os pais. De 12 a 16 é preciso autorização por escrito do responsável. E a partir dos 16 anos a entrada é livre. "Essa lei não pegou porque não tem quem fiscalize tudo isso", diz.

Depois de mais de oito horas dentro uma lan house, Ricardo, 20 anos, (nome fictício), acumulou notas vermelhas no curso técnico que fazia, em 2003. Faltava na escola escondido da mãe, não comia. Até que ela descobriu e o levou num psiquiatra. "A médica me indicou o Jogadores Anônimos", diz.

"Eu assumi que era viciado. Participo de reuniões e chego a chorar. Ali as pessoas são ex-viciadas em jogos de cartas e cavalo. A diferença é que eu não perdi tanto dinheiro, mas perdi tempo de viver a vida como deveria." Ricardo está há seis meses sem entrar numa lan. "Eu passo na frente e nem olho. Cada dia sem ir é mais uma vitória." (C.H.) Procure ajuda UNIFESP *Telefone: 5579-1543 (sujeito a triagem) Email: www.proad.unifesp.br HOSPITAL DAS CLÍNICAS **Telefone: 3069-6975 (sujeito a triagem) JOGADORES ANÔNIMOS *Telefone: 3229-1023 * atendimento acima dos 18 anos ** já é possível receber informações para adolescentes a partir de 12 anos de idade.

Observemos melhor nossos jovens, pois os perigos tecnológicos estão aí para abraçá-los e adotá-los, desviando-os de uma vida sadia.

Após 18 horas seguidas no local, Carlos André dorme no amanhecer de domingo

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DestaqueDestaque__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Salmos – A Magia Teúrgica!Salmos – A Magia Teúrgica!Francisco Feitosa

ritualística maçônica é muito rica em significados. Aliás, como toda ritualística, ela é um conjunto de procedimentos

que tem um propósito, um objetivo para ser alcançado. Cada passo ritualístico merece atenção, disciplina e, acima de tudo, o entendimento daquilo que está se fazendo.

A

Ao longo do tempo, lamentavelmente, temos visto um total descaso e desconhecimento do que seja um ritual. Por ignorância, muitas vezes, são invertidos, ou pior, até suprimidos procedimentos em um ritual, desconhecendo os seus propósitos, quebrando uma seqüência de atos que foi estruturada para produzir determinado efeito. Afinal, tudo está medido, contado e pesado, e precisamos, antes de tudo, ter a exata medida daquilo que estamos fazendo, à guisa de sofremos os efeitos distorcidos da profanação que poderemos cometer. Tentaremos, humildemente, facilitar a retirada de alguns véus mayávicos (ilusórios) falando um pouco sobre o porquê dos salmos, já que é parte integrante e como poderão notar, importantíssimo em nossa ritualística.

Os Salmos são um dos maiores legados iniciáticos deixados à humanidade nesta Quinta Raça Ária, constituindo-se numa poderosa ferramenta de transformação na vereda da Iniciação. Foram ofertados à humanidade por um Rei de estirpe divina, o grande Davi, cujo nome, anagramaticamente, pode ser desdobrado em VIDA, indicando-nos sua missão entre os homens, ou seja, aquele que oferta a Vida espiritual ao seu povo, aos seus seguidores ou aos seguidores da Lei, através de seus 150 Salmos, como uma herança espiritual para toda a posteridade.

O Rei Davi, sucessor de Saul, foi o segundo rei dos judeus, e foi quem fundou Jerusalém. Seu filho Salomão levou o Império judeu ao apogeu, por volta de 1000 anos antes de Cristo. Na narrativa bíblica Davi aparece inicialmente como tocador de harpa na corte de Saul. "Como comandante militar, Davi tornou-se amigo de Jônatas, filho de Saul, e casou com sua filha, provocando o ciúme de Saul, que o exilou. Depois da morte de Saul, ele governou a tribo de Judá, enquanto o filho de Saul, Isboset, governou o resto de Israel. Com a morte de Isboset, Davi foi escolhido o rei de todo Israel e seu reinado marca uma mudança na realidade dos judeus: de uma confederação de tribos, transformou-se em uma nação estabelecida. Ele transferiu a capital de Hebron para Jerusalém, que não tinha nenhuma lealdade tribal anterior, e tornou-a o centro religioso dos israelitas trazendo consigo a Arca Sagrada".

Davi era dotado de uma multiplicidade de dons, sendo difícil dizer qual o mais admirável: estrategista, construtor de uma nação, poeta, músico e compositor.

Os Salmos é parte constituinte da Kabbala dos antigos hebreus, que sabiam de todo seu poder taumatúrgico. É uma poderosíssima ferramenta nas mãos de Iniciados, como escreveu o Dr. Mauro, na sua obra "A Bíblia e a Kabbala": "Se a Bíblia se torna silenciosa sobre a virtude oculta dos Psalmos, é pelo fato dos mesmos serem um dos mais belos monumentos da Kabbala dos hebreus. E que toda iniciação cabalística sendo rigorosamente oral, seu sentido esotérico deveria ser o

apanágio exclusivo dos iniciados. Estes jamais poderiam revelar aquilo que lhes foi oferecido 'de boca a ouvido."

Livro dos Salmos quer dizer coleção de cânticos sagrados, próprios para serem cantados ao som de um instrumento musical de cordas, o saltério. Pelo Salmo 32, versículo 2, e Salmo 91, versículo 4, depreende-se que o saltério era um instrumento de dez cordas. Tanto a palavra Salmo quanto Saltério derivam do verbo grego psallo, que significa ferir ou tocar levemente. Saltério também é a designação que os Setenta (tradutores do Antigo testamento do hebraico para o grego) deram ao hinário de Israel, isto é, ao Livro dos Salmos.

Os Hebreus reconheciam e davam o saltério por um só volume, que chamava Sipher tihillim, que quer dizer Volume dos Cânticos.

De todas as escrituras, o Livro dos Salmos é o que foi mais vezes transladado. Por isso foi sujeito a inúmeras alterações feitas pelos copiadores, umas por ignorância, outras por descuido, outras por ousadia. 72 sábios gregos traduziram a versão hebraica para o grego. Essa versão ficou conhecida como a "Versão dos Setenta". Dessa tradução surgiu a Vulgata Latina, surgiu a versão em latim denominada “Vulgata Latina”. Em 1790 o padre português Antonio Pereira de Figueiredo conclui a tradução da bíblia para o português, a partir da Vulgata latina, publicada em 7 volumes.

"Salmo é a verdade expressa simbolicamente". Os Salmos falam diretamente à nossa essência porque utilizam a linguagem

universal da natureza, que é a linguagem simbólica. Essa é a linguagem com a qual o inconsciente coletivo comunica-se com o ego, ou, o eu inferior através dos sonhos. Por isso, toda Ritualística está apoiada sobre símbolos, ou sobre uma simbologia transcendental. Os símbolos guardam em si o poder primevo místico e transcendental de algo que não pode ser totalmente elucidado através do intelecto, ou da mente concreta. Guardam aspectos que não podem ser esgotados pela mente racional, mas que são alcançados através da Intuição. E os Salmos são símbolos vivos que atuam em nossa psique. "Os Salmos são uma obra poética, carregada de símbolos. Por isso valem ainda hoje. Continuam a ser sublimes, autênticas” salas de símbolos e imaginação “, fonte de expressão para quem os reza, em tudo melhores do que orações” pastosas “de falsos profetas."

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O poder transformador dos Salmos e de seus símbolos universais é evocado através do som. Desde eras sem conta que os Iniciados falam a respeito do mistério do som na manifestação e na criação divina: "O som é a grande arma dos homens e dos Deuses. Em si não é bom nem mal; é o som. O seu emprego fasto ou nefasto, depende exclusivamente da vontade do homem."

A criação através do som manifesta-se na natureza segundo várias gradações, indo desde as palavras por nós proferidas, as vibrações produzidas quando se entoa um mantra, até à palavra de passe que "abre" portais não penetrados pelo homem comum, culminando com a palavra perdida, que pronunciada da maneira correta, pode até alterar a ordem vigente do universo: "O SOM aí toma um aspecto prático: físico, emocional, mental e se projeta nos Mundos Inferiores. O SOM aí provoca a sensação e forma os símbolos que se transformam em palavras, com um sentido prático e útil à evolução dos Seres. Este Supremo SOM se manifesta em todas as suas gamas, desde o inaudível - Nahada - até as palavras mágicas e sagradas, surgindo daí as palavras de passe, as palavras Sagradas e a síntese de todas elas, conhecida na nossa tradição como a PALAVRA PERDIDA. Palavra Perdida, contada e proferida em vários tons, forma o ápice e todos os Mantrans..."

"No aspecto exotérico, a Palavra se torna eminentemente utilitarista e assim é continuamente reestruturada e retorcida, conforme os interesses predominantes da psico-fisiologia da Nação nos vários períodos que atravessa. Essas transformações da Palavra ao se adaptar, ou ser adaptada; às modificações regionais, ou mesmo nacionais, levam progressivamente a encobrir seu significado original, mas não a ponto de destruí-lo; esse significado original perdura para sempre e poderá ser encontrado em suas raízes, constituindo o aspecto esotérico que se conserva e se revela em forma de Símbolo. No Símbolo

estão as causas originais arcaicas ou arcanas (arca) que lhe deram origem, e a verbalização primordial que lhe deu manifestação intelectiva."

Os Salmos possuem a característica de Magia Teúrgica, ou medicina teúrgica, que auxilia-nos na vereda da Iniciação, na busca de nossa verdadeira essência: "A TAUMATURGIA é o ato de se por em ação, em atividade, digamos em atividade objetiva, a CONSCIÊNCIA SUPERIOR,

os atributos do espírito; consequentemente, uma ativação, em todos nós, do SOM ETERNO, da Vida Universal - processo que possibilita manter em equilíbrio a parte veicular da individualidade. Isso é tornar a Mônada indivisível, não permitir que seus veículos se desintegrem, conduzindo-nos ao sentido da “verdadeira imortalidade”, ou seja, a não divisão, senão, a não desintegração dos veículos conhecidos: espírito ou inteligência, alma e corpo. Por isso se fala em corpo eucarístico.

Agora um pouco mais elucidados sobre a origem e o propósito dos salmos, reflitamos um pouco sobre o porquê da récita do salmo 133 – Salmo da Fraternidade Universal da Humanidade e procuremos entender e, principalmente, colocarmos em prática o hercúleo trabalho que nos cabe como Iniciados, se é que os somos!

DestaqueDestaque____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Freqüência nas Lojas MaçônicasFreqüência nas Lojas MaçônicasAntônio do Carmo Ferreira

statísticas divulgadas apontam São Paulo, como a região, onde se

situa a maior quantidade de Lojas Maçônicas e de Maçons do Brasil.

EMercê destas circunstâncias, é

que tenho conversado com o maçonólogo Raimundo Rodrigues que exerce o magistério maçônico naquela Unidade da Federação, a respeito das dificuldades da Ordem naquele Estado.

O professor Raimundo Rodrigues que já presenteou os maçons brasileiros com excelentes compêndios especialmente nos campos da filosofia e da história da Ordem, com o mais alto grau de credibilidade, é claríssimo em suas respostas. Para esse mestre, os

principais problemas de lá são os mesmos de toda a maçonaria brasileira: deserção e baixa freqüência.

Ele entende que o iniciado

abandona a Arte Real, porque teria sido atingido por três males: dois de nascimento e um de crescimento. O mal escolhido ( o candidato foi indicado por

ser amigo do proponente e não por ter vocação, segue-se uma sindicância imperfeita). O mal iniciado (cerimônia com passagens bisonhas, gracejos, visita a lugares estranhos). E o mal instruído (pobreza didática do instrutor, falta de leitura dos clássicos maçônicos, acesso a invencionices e achismos).

Este último item (precariedade de instrução) se agrava com a pressa na concessão de “Aumento de Salário”. Ensinar, diz o mestre Rodrigues, “é transmitir conhecimento”. E as sessões de Aprendiz e Companheiro são de instruções. Dispensar interstício é, assim, por demais prejudicial à formação do iniciado Maçom.

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Desejamos acrescentar, em relação à freqüência, que ela tem uma forte vertente: as motivações. O Maçom deve ir à Loja por amor e não por obrigação. O Venerável tem que ser um líder, que entusiasma seus obreiros.

Ademais a Loja tem que ter projetos (metas e meios), não só quanto à formação de seus quadros, mas também referente à sua ação filantrópica, em cuja execução todos se envolvam.

A monotonia é cansativa. Mas a reinvenção é cativante. A Maçonaria não é o ócio. É o fascínio da lapidação do principal produto do Criador – o homem, tornando-o um “construtor social”.

A recomendação das sagradas escrituras é de que, em cada dia, precisamos renascer. Pois a vida é ação. É trabalho. Quem se entranhou de Maçonaria, sabe o quanto ela é

superior dentre todas as organizações humanas. Lutar pela permanência dos irmãos, freqüentes e em atividade, é uma missão relevante do Maçom. Deixar de fazê-lo, alerta o ritual do 1º grau, é “mais do que uma infidelidade. É um perjúrio”.

Justa HomenagemJusta Homenagem______________________________________________________________________________________________________________________________________

O Pobrezinho de DeusO Pobrezinho de DeusFrancisco Feitosa

oite de 03 de outubro de 1226. Há 781 anos deixava a face da Terra, um Ser que a exemplo também do

Príncipe Sidarta Gautama – o Budha se despojou de todos seus bens materiais para dedicar-se a espiritualidade. No florilégio dos budhas católicos, existe uma personagem, que qual estrela de primeira grandeza rutilando pelos espaços siderais, esparge ainda vivificantes raios de luz dulcíssima, fortificando a Fé de toda a cristandade. Chama-se Francisco de Assis, alcunhado “o pobrezinho de Deus”, o “rico esposo de D. Pobreza”, e fundador da venerável Ordem Franciscana.

N

Nascido em Assis – Itália, em berço de “ouro”, filho do rico comerciante italiano Pietro Bernadone e da nobre francesa Joana Picá de Bourlemont, que teve sérias complicações em sua gravidez. Sendo batizado às pressas, sem a presença de seu pai, que estava maior parte do tempo em viajem para França, importando tecidos donde fez fortuna, recebeu o nome de Giovanni Bernadone, dado por sua mãe. Sobrevivendo às complicações neonatal, seu pai em retorno da França, homem muito rude e não gostando do nome dado ao menino, resolve trocar para Francisco.

Sua vida, seus verdadeiros arrojos de santidade, seu devotamento de amor por todos os seres da Criação chegam até nós sob um aspecto tão comovente e maravilhoso, que julgamos ter ante os olhos uma figura legendária de romance, cujo valor é preciso realçar a golpes de exagero e fantasia.

A vida do venerável Francisco de Assis é um repositório sublime de atos altruísticos, de desprendimento eloqüente pela própria personalidade, para dedicar-se exclusivamente ao bem do próximo, na prática concreta da genuína fraternidade. Dir-se-ía que o Santo reclinou sua alma nos outros homens, nos animais e nas coisas, esquecendo quase que por completo, as necessidades vitais do seu próprio corpo físico.

Exemplos de semelhante renúncia só encontramos nas vidas de Jesus e de Gautama, padrões fidedignos de Amor e Compaixão pelos homens, mas que ainda hoje, estes não compreenderam suficientemente, para tornar a existência humana digna do afeto daqueles seres iluminados e herdeira da felicidade que Eles lhe ensinaram a viver.

O que mais realça, porém, na vida do venerável Francisco de Assis é a humildade que dela ressume, como um precioso perfume de singela flor agreste e despercebida. Sua principal preocupação é fazer o bem indistintamente a todas as

criaturas. O santo, na prática de sua caridade, não distingue os beneficiados, todos lhe merecem igual carinho. Uma planta, uma ovelha, uma pedra, uma criança, são tratadas com a mesma benevolência. Às vezes temos a percepção nítida de que o virtuoso varão se comove e se extrema com os mais brutos, adivinhando-lhes o atraso na conquista do progresso racional. Faz mais o iluminado velhinho: estende aos faltosos na vida, aos egressos da comunidade social, por delitos que esta não soube ou quis resguardá-los, sua compaixão, seu incomensurável amor!

Francisco de Assis reparte igualmente o mesmo pão que lhe deram por esmola, com o “irmão ladrão” ou com quem quer que seja que lhe apareça faminto!

Em peregrinação pelas cercanias de Assis, o santo deparou com um leproso todo aberto em chagas. Depois de saudá-lo afetuosamente, perguntou-lhe o venerável franciscano em que poder-lhe-ía ser útil. Respondeu-lhe o leproso com uma saraivada de doestos, chamando-o de hipócrita e imprestável, “igual aos outros frades que por ali passaram que o vendo e ouvindo os seus pedidos, fugiram a passos largos com medo do seu miserável estado”. Pediu-lhes perdão, por eles, o Pobrezinho de Deus e insistiu em prestar ao lazarento qualquer serviço que lhe atenuasse as queixas e as amarguras. Ainda ressentido e irado, desejou o infeliz um banho. Arranjado o local, Francisco de Assis cheio de desvelos e com o mais sublime desprendimento, colocou o leproso na bacia e arregaçando as mangas de seu hábito começou a banhá-lo. E enquanto ia animando a desfigurada criatura a ter coragem e resignação, via-se desaparecerem as suas pústulas cancerosas sob a leve pressão das mãos do improvisado banhista...

E se a estupefação e o abalo do lazarento, agora limpo e perfeito, foram grandes, menor não foi a confusão do santo, que de joelhos pedia, chorando, perdão a Deus por ser indigno de produzir semelhante milagre, pois tal não fora a sua intenção.

A Sociedade Brasileira de Eubiose - SBE, que aprende com os seus Dirigentes a honrar e a cultuar a memória dos budhas, isto é, dos Seres Iluminados, dirige fervoroso apelo ao venerável santo franciscano, para que nos conceda o supérfluo de Suas luzes, de modo a favorecer o ensino, hoje tão desprezado ou esquecido, de que é a síntese de todas as ciências, filosofias ou religiões, consiste ainda na prática da sublime máxima:

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“Amar a Deus sobre tudo e ao próximo como a nós mesmos”.A vida desse Ser é um verdadeiro exemplo de Amor e dedicação ao próximo. Exaltar os ensinamentos do Mestre Francisco de Assis é evocar as forças divinas para que nesse momento tão conturbado da história da humanidade, quando todos os valores inverteram-se, derramem nas mentes e corações dos homens as Luzes do Amor, da solidariedade, do

respeito, da dignidade, do altruísmo.Sabemos nós que as “Águas de Aquário” estará, se já

não está, lavando as imundices humanas causadas pelos atos da ganância desenfreada do poder e dos bens materiais, principalmente em nosso país, “A Pátria do Avatara Maitréia”, para que surja a tão esperada Idade de Ouro, época de novos valores, afinados pelo “diapasão divino”, quando o privilégio e o merecimento desses novos tempos caberão apenas àqueles que pautarem suas vidas nos ditames da Lei que a tudo e a todos rege.

Reflitamos mais os exemplos deixados pelo excelso Francisco de Assis e procuremos não mais fazer um mundo tão pesado que não possamos carregar!

4 de outubro foi o dia escolhido pela Igreja católica como Dia de São Francisco de Assis. Façamos de todos os nossos dias, momentos, pensamentos, atos e palavras, um franciscano dia 04 de outubro! Que não só comemoremos, pratiquemos os exemplos deixados por este Mestre da Sabedoria.

*Texto elaborado através de compilações da matéria “Francisco de Assis” do Professor Henrique José de Souza, fundador da SBE, publicado na Revista Dhâranâ nº 008 de agosto de 1926 – Orgão oficial de divulgação da SBE.

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A Certidão de Nascimento da MaçonariaA Certidão de Nascimento da MaçonariaFrancisco de Assis Carvalho

ara se falar na Origem Documentada da Maçonaria, foi preciso fazer esse giro pelos arraiais da Maçonaria

Mística. E depois demonstrar que até o ano 1000, o que servia de proteção, como Casa e Lar do homem – era a Madeira. E que a profissão que predominava e sobressaia, era a de Carpinteiro e Marceneiro. Tanto era verdade, que as primitivas Organizações – as Guildas – eram compostas de homens que praticavam essas duas Antigas Profissões.

P

Com o advento das Construções de Pedras e Alvenarias, começa a florescer e destacar-se outra profissão – a dos Canteiros, Entalhadores. Isso começou a acontecer a partir do século XII. Grandes quantidades de guerreiros seguiram na Primeira Cruzada, rumo à Cidade Santa de Jerusalém, que estavam nas mãos dos Sarracenos, dos Infiéis. Nas Estradas precárias da Europa, grupos de Salteadores e Bandoleiros cresciam em número e em audácia. As Propriedades do começo do 1º século do 2º milênio eram atacadas por hordas de famintos e estrangeiros. Daí a necessidade de se erguerem muralhas, fortalezas para proteger os Burgos e seus proprietários, famílias e servos.

O Cristianismo estava em pleno progresso. Povos e mais povos eram catequizados pelos Soldados de Cristo – isto é, Bispo de grandes capacidades de catequeses. E a Igreja ao receber Reis e a Nobreza, em suas fileiras, passou a contar, também, com uma ajuda financeira muito grande de

seus novos Fiéis. E com dinheiro se faz muitas coisas. Então aqueles feios amontoados de madeira sujeito ao fogo e aos raios e outros fenômenos da natureza, começavam a dar lugar às Grandes Catedrais de Pedras, como mostramos logo no início deste trabalho. Entre os anos de 1100 e 1300, milhares de Igrejas, Catedrais, Mosteiros, conventos etc. foram erguidos na Europa. E para dar conta de tanto trabalho, uma leva de homens foi se especializando na arte

de Construir. Uma Arte Antiga, mas pouco divulgada. E essa leva de Profissionais de Pedra, precisava se organizar. Precisavam de um Estatuto. Precisavam de um espaço só seu. Foi então que Doze Freemasons (Pedreiro especializados em trabalhar na Pedra Franca), liderados por Henry Yevele, é bom guardar bem esse nome – Henry Yevele, nasceu em 1320 e morreu no ano de 1400 – foram até a Prefeitura de Londres, levando um esboço de um Estatuto do Trabalhador da Pedra e, numa audiência com o Alderman (Prefeito) e os Edis, apresentaram seu esboço de Estatuto, onde previa, além da Obediência

às autoridades locais, também previa uma fidelidade (quase canina), ao Rei e à Religião Vigente, e, ainda, um pedido para que suas reuniões fossem fechadas, sem a presença de pessoas que não estivessem ligadas a ela.

Esses 12 homens saíram daqui, do local onde está Igreja, Antiga Guilda – desta Guildhall, no dia 2 de fevereiro de 1356. É bom repetir – dois de fevereiro de 1356.

Sondagem Geotécnica - Estaqueamento

Projetos e Obras Civis – Laudos Periciais

Ir∴HAMILTON S. SILVEIRAENGENHEIRO CIVIL GEOTÉCNICO

CREA 35679/D-RJ

( (35) 3332-2353 / [email protected]

Rua Andradas 240/12 – S. Lourenço - MG

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Aqui está o Berço, o Dia, o Mês e o Ano do Nascimento da Maçonaria Documentada. Enquanto não apresentarem outro Documento, confiável, mais antigo. Este Documento que se encontra ainda hoje, na Biblioteca da Prefeitura de Londres, levará a glória e terá o privilégio de ser o Documento Maçônico mais Antigo.

Mas para que não surja ou permaneça nenhuma dúvida, segundo o pesquisador da Quatuor Coronati, o Irmão G. H. T. French:

“O Primeiro Código ou Regulamento dos Maçons da Inglaterra, é datado de 2 de fevereiro de 1356, quando, como resultado da disputa entre Carvoeiros e Maçons, Pintores, Doze Mestres de uma Obra, representando aquele ramo da Arte de Construir, foram até ao Prefeito e Edis de Londres, na sede da Prefeitura e eles obtiveram uma Autorização Oficial, para que fizessem um Código e um Regulamento Interno, para a Instalação de uma Sociedade e, acabar, de vez, com a disputa e, também, para que de uma forma geral, ajudasse nos Trabalhos. O Preâmbulo do Código confirma que aqueles homens, foram lá, realmente juntos; porque o seu Ofício, até então, não havia sido regulamentado, de nenhuma forma pelo Governo do Povo, como já acontecia com outras Profissões.”

Essa Sociedade dos Maçons (The Fellowship os Masons) durou, ou prevaleceu sozinha durante 20 anos – até 1376, quando foi fundada a Companhia dos Maçons de Londres.

Incidentemente, a primeira Regra desse Regulamento,

regido naquela ocasião, como objetivo da “Delimitação em Disputa”, quando estabelecida “que, muitos homens da profissão podiam trabalhar em qualquer serviço relacionado com sua profissão, desde que ele fosse perfeitamente hábil e conhecesse muito bem a profissão.”

Daí por diante, eles passaram a trabalhar segundo esse Código. E muitos outros foram surgindo, formando o que chamamos de Old Charges, ou Constituições Góticas.

*Colaboração do Ir.·. Renato Burity extraído de “O Aprendiz Maçom” de Francisco de Assis Carvalho, saudoso Xico Trolha.

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A Cobertura de Cabeça e a Ceia dos Cavaleiros, em MaçonariaA Cobertura de Cabeça e a Ceia dos Cavaleiros, em MaçonariaJosé Castellani

A Cobertura da Cabeça

ara os ortodoxos do judaísmo, o homem deve estar sempre com a cabeça coberta, desde a brit-milá (circuncisão), que é

realizada no oitavo dia de vida e que simboliza a aliança abraâmica com Deus.

PNa prática, todavia, essa

cobertura, que é feita com chapéu negro, ou com o kipá – que é o solidéu, do latim soli Deo = só a Deus – é obrigatória durante todas as cerimônias litúrgicas.

Em Maçonaria, a cobertura da cabeça – que, geralmente, é feita com um chapéu negro desabado – é preconizada para todos os Mestres Maçons, nas sessões de Câmara do Meio, existindo, todavia, ritos, nos quais essa cobertura é obrigatória para todos os obreiros, em qualquer sessão. Fora da sessão do grau de Mestre, ou seja, em sessões dos graus de Aprendiz e Companheiro Maçom, a cobertura da cabeça é obrigatória para o Venerável Mestre (o presidente da Loja).

Parte desse costume remonta às cortes européias: o rei,

quando em cerimônia realizada com a presença de inferiores hierárquicos, cobria a cabeça, como sinal de sua superioridade na hierarquia da corte (como o Venerável Mestre, em reuniões do 1º

e do 2º grau), enquanto que, nas reuniões com seus pares, todos mantinham a cabeça coberta (como no 3º grau).

Todavia há, também, nesse caso, uma nítida influência hebraica, do ponto de vista místico, pois, em Maçonaria, geralmente, assim como no judaísmo, a cobertura da cabeça, além de mostrar que, acima da cabeça do Homem, existe algo transcendental, onisciente, onividente e onipresente, que é Deus, o Grande Arquiteto do Universo, evidencia a pequenez

humana e a prostração do Homem perante Deus, pois, sendo, a cabeça, a sede da mente e do conhecimento, estando, ela, coberta, mostra a incapacidade humana de entender a divindade, o que é, praticamente, uma afirmação agnóstica. Em última análise é a prova da submissão do Homem a Deus.

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A Ceia dos Cavaleiros

Existem Altos Graus maçônicos, em que, ao final dos trabalhos, os presentes reúnem-se em torno de uma mesa, onde o presidente – o principal dos convivas – distribui o pão e o vinho, de que todos se servem.

Além disso, há um antigo costume, segundo o qual, em qualquer lugar do mundo em que se encontrem, esse obreiros – cavaleiros – devem se encontrar, na quinta-feira de Endoenças (do latim: indulgentias), ou "quinta-feira santa", ou "quinta-feira da Paixão", que ocorre três dias antes da Páscoa.

Esse hábito tem sua origem num rito tradicional judaico, incrementado pelos essênios: o kidush (da raiz kodesh = santo, sagrado), que também é a origem da eucaristia. O kidush era realizado na véspera de uma festa religiosa, ou na véspera do shabbat (sábado, o dia santificado), para realçar a santificação do dia.

Por ocasião da Pêssach – Passagem, Páscoa, lembrando a saída do Egito – todavia, como a sexta-feira era dia de preparar os alimentos que seriam consumidos no sêder (jantar da Páscoa) e de queimar hametz (alimentos impuros, proibidos durante a Páscoa), o kidush era recuado

para a quinta-feira.Num kidush, o principal dos convivas de uma

confraria (em hebraico: shaburá) lançava as bênçãos sobre o pão e o vinho e os distribuía entre os demais (os shaberim, membros do shaburá).

A chamada "última ceia" de Jesus, com os seus "shaberim", foi um kidush, que precedeu a Pêssach , sendo realizado na quinta-feira.

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A Consagração*A Consagração*onduzido novamente ao altar diante do qual deve, como antes, postar-se em atitude coerente com a importância do

ato que será realizado deve o recipiendário confirmar novamente suas obrigações, após o que o Ven\Mestre com a espada flamejante sobre a cabeça daquele, pronuncia a fórmula da consagração, acompanhada pelos golpes misteriosos do grau. Isto feito faz com que se levante e abraça-o, dando-lhe por primeira vez o título de Irmão, dizendo ao cingir-lhe o avental:

C

"Recebe este avental, distintivo do Maçom, mais honroso que todas as Condecorações humanas, porque simboliza o trabalho, que é o primeiro dever do homem e a fonte de todos os bens, ele que dá o direito de sentar-vos entre nós, e sem o qual nunca deveis estar em Loja". A espada flamejante, emblema do Magistério, e o avental de pele, que caracteriza todo maçom, são dois símbolos que merecem toda a nossa consideração.

Encontramos tanto este como aquele nos versículos 21 e 24 do terceiro capítulo do Gênesis, aonde foi dito que o Eterno fez túnicas de pele para Adão e sua mulher e os vestiu. E depois de ter expulsado o homem do Jardim do Éden "para que trabalhasse a terra" colocou no Oriente do mesmo Jardim do Éden uns querubins, que mostravam uma espada flamejante, "para custodiar o Caminho da Árvore da Vida".

É evidente que as túnicas de pele, às quais aqui se faz menção, simbolizam o corpo físico do homem, do qual se reveste a consciência individualizada (Adão) e seu reflexo pessoal (sua

mulher) ao serem enviados do estado de beatitude edênica (o mundo mental ou interior) sobre a terra (ou realidade objetiva) para trabalhá-la, ou nela expressar suas qualidades divinas.

Da mesma forma, a espada flamejante que se encontra com os querubins anjos ou Mensageiros do Divino no homem no Oriente, ou origem do Mundo Mental ou interior da consciência,

é um símbolo manifesto do Poder Divino, "que é poder criador" latente em todo ser humano, e que é privilégio do Magistério realizar, ou recuperar, manifestando assim as mais elevadas possibilidades da vida, cujo Caminho abre e custodia.

O avental que recebe, e com o qual se reveste todo maçom, é um emblema do próprio corpo físico com o qual vimos para trabalhar sobre a terra, com o objetivo de adquirir aquelas experiências que nos transformarão em artistas verdadeiros e acabarão por dar-nos o magistério ou domínio completo sobre nosso mundo.

A percepção deste avental, ou túnica de pele, como simples traje ou envoltório exterior, assim como da essência de nosso próprio ser, é conseqüência da visão espiritual que conseguimos através da busca da Luz, desde o Ocidente dos sentidos ao

Oriente da Realidade. Mas isto não deve conduzir-nos a desprezá-lo, por ser parte integrante e necessário à perfeita manifestação do homem na vida terrestre, mediante a qual deverá ir depurando-se, escalando graus em prol de uma existência divina.

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Nota do Editor - Magistério refere-se à arte de ensinar. Todo Mestre Maçom, teoricamente, seria um professor.

Todavia, o manuseio da Espada Flamejante é exclusivo de Mestres Instalados e não de Mestres somente diplomados. O

sentido de “Emblema do Magistério” que o autor quis dar a Espada Flamejante, possivelmente, seja pelo fato do

Venerável, como representante da coluna da Sabedoria ser, de fato, o MESTRE da Loja.

*Matéria extraída do site da Sociedade das Ciências Antigas. Uma colaboração do nosso Irmão Renato Burity

Ritos MaçônicosRitos Maçônicos__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Sinais com Instrumentos de TrabalhoSinais com Instrumentos de TrabalhoPaulo Roberto Marinho

rande parte dos Rituais impressos do R∴E∴A∴A∴ proíbe, na dinâmica da

ritualística, fazer quaisquer sinais com instrumentos de trabalho. Por mais absurdo que pareça, as Luzes da Loja – Ven∴ Mestre e VVig∴ –, em tempos passados, costumavam executar o sinal gutural, o sinal de aclamação e apontar, tudo, com os Malhetes e não com a mão que é a maneira correta; o M∴ de CCer∴ e DDiác∴ batiam com os bastões no chão, quando da execução das baterias (Que era o correto e passou a ser incorreto); o G∴ Templo apontava e fazia o sinal da aclamação estendendo o braço com a Espada empunhada. Daí transformaram uma clara frase disciplinadora – “Não se faz nenhum sinal COM os instrumentos de trabalho” – em outra complicadora – “Não se faz nenhum sinal PORTANDO instrumentos de trabalho”. Não há nada de errado em executar a saudação portando quaisquer objetos na mão esquerda – não sendo ferramenta de trabalho simbólico ou litúrgico –, tais como, Rituais, Livros ou objetos de uso pessoal. Basta para isso estar parado, com os PP∴ em Esq∴ e com o corpo ereto. Há exceção para o sinal de Comp∴ pois este sofreu um enxerto no passado; um complemento usando a mão esquerda, copiado do sinal de súplica do Rito York, e, que faz também a alegria de alguns Maçons ocultistas, pois, argumentam que é uma clara alusão à quiromancia – mostrar nas linhas das mãos o “M” de Maçonaria, “triângulos” e outros significados quiméricos.

G

No R∴E∴A∴A∴ genuíno executava-se o Sinal de Ordem, mesmo portando instrumentos ou ferramentas na mão esquerda. Existem hoje, alguns procedimentos que são inexplicáveis justamente por terem sido modificados sem fundamentação, por exemplo, por que se porta a Espada com a mão esquerda quando o neófito recebe a Luz? Somente porque é o lado do coração? Vejamos o que diz um Ritual da Grande Loja do Rio de Janeiro editado na década de 60:

“O Neófito e novamente vendado e conduzido ao Templo, ... todos voltam para seus lugares, onde permanecem de pé e à Ordem, com a Espada na mão esquerda.”

Isto é o que diz, também, o Vade-Mecum Iniciático do saudoso Irmão Nicola Aslan:

“No decorrer de todas estas Cerimônias, os Maçons seguram as Espadas com a mão esquerda, a mão direita permitindo-lhe pôr-se à Ordem..” (Comentários ao Ritual de Aprendiz – Editora A Trolha)

Cabe aqui um comentário para reflexão: sempre culpamos Mário Behring por todos os enxertos no R∴E∴A∴A∴, mas a grande verdade é que nossos Rituais sofreram mais nos últimos 25 anos com adequações desprovidas de fundamentação do que todo o período sob a influência de Behring.

Reconstruir! É brado que nos compete! Sim, reconstruir o homem, o pensamento, a moral, os costumes; reconstruir o Lar, a Escola, para que o cérebro se transmude ao lado do coração. Só, assim, a humanidade se tornará digna do estado de consciência que é exigido pela Nova Civilização. JHS

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ReflexõesReflexões____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Entrave entre a Justiça e a ImpunidadeEntrave entre a Justiça e a ImpunidadeZélia Scorza Pires

Um dia a Justiça, cansada de polemizar e ser passada para trás pela Impunidade, resolveu fazer um apelo aos homens. Do jeito que as coisas estavam indo não tinha mais sentido ela continuar na Terra... Simbolizada numa figura feminina e portando a Espada da Lei, era difícil para ela executar seu trabalho, ainda mais com aquela incômoda venda nos olhos...

A Impunidade, antiga adversária sua, ajudada por outras iguais a ela, tomara o seu lugar... Mas a Justiça ainda mantinha um lastro de esperança... Por isso ela resolveu sair em busca de um povo bom e pacífico com que pudesse trabalhar, caso no mundo existisse um povo assim. Procurou, procurou, e finalmente encontrou. Achou o Povo Brasileiro... Incrível, mas foi quando o seu infortúnio aumentou ainda mais, pois sempre que tentava ser justa, a Impunidade se antepunha e, desacreditando a Verdade, vencia ludibriando a Lei... Os defensores dos culpados por sua vez também transgrediam a Lei... A Justiça então, tão bem representada num corpo de Mulher, antes esguio e forte, tornou-se envelhecida e curvada... Não suportou o peso da desmoralização... Aviltada, ela pensou em retirar-se; sumir daquele País... Em que tanto confiara... Sim, afastar-se, pois não mais tinha voz nem vez...

Foi justamente nessa hora que ela ouviu dentro de si uma Voz vibrante a qual não pôde resisti, e que lhe dizia assim: -- Não faça isto! Não esmoreça! Sem ti o que será deste povo amado e sofrido? Não! Ergue-te, Justiça! Arranca a venda dos olhos! Empunha a tua Espada e luta! Afasta os corruptos! Ataca de frente os interesseiros! Encara os intrigantes! Enfrenta os mentirosos! Olha sem medo os maledicentes! Encara tudo com firmeza! Porque Eu, como Senhor de Todos os Poderes, vejo tudo, vigio tudo, e anoto tudo! Nada me escapa! Não deixarei que esta situação calamitosa continue. Poucos neste País grandioso conhecem os projetos gloriosos que já realizei! Levanta, Justiça! Ergue teu punho e enfrenta as perturbações! O solo abençoado do Brasil sempre acolheu as várias etnias de que se compõe “a

Grande Família Universal”. O brasileiro é generoso e talentoso. Este País “já ouviu o canto mavioso das aves canoras, a segredar-lhe internamente amor a todos os seres”. Um dia ele novamente ouvirá esse Canto abençoado! Forças contrárias e vacilantes não terão vez! São muitos os que

trabalham para que Meus Planos não se realizem, mas pagarão caro por isso quando Eu erguer a Minha Mão! Homens públicos da Nação Brasileira: amem a terra em que nasceram! Não provoquem Minha Ira! Avante Justiça! Se necessário intervirei com a força do povo, se a Justiça terrena não cumprir a digna função que lhe cabe!

Depois desta Voz interior a Justiça criou alma nova. A primeira coisa que ela fez foi dar um bom piparote na Impunidade, derrubando-a do trono que esta havia usurpado e ultrajado. Em seguida ela retirou a venda dos olhos, ergueu sua Espada, e caminhou resoluta por todo o território brasileiro. Orgulhosa de sua missão, a Justiça nunca mais permitiu que a impedissem de valer o seu direito e agir com dignidade!

ReflexõesReflexões____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O Tamanho das PessoasO Tamanho das PessoasWillian Shakespeare

Os Tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...

Uma pessoa é enorme para ti, quando fala do que leu e viveu, quando te trata com carinho e respeito, quando te olha nos olhos e sorri.

É pequena para ti quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor.

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Uma pessoa é gigante

para ti quando se interessa pela tua

vida, quando procura

alternativas para o seu crescimento,

quando sonha junto contigo. E

pequena quando se desvia do

assunto.Uma

pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no

lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos da moda.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou

decrescer num espaço de poucas semanas.Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor

que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. O nosso

julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma.

O egoísmo unifica os insignificantes.Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que

tornam uma pessoa grande... É a sua sensibilidade, sem tamanho...

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