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Fundação de Fundação de Atendimento Sócio- Atendimento Sócio- Educativo do Rio Educativo do Rio Grande do Sul Grande do Sul

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Page 1: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

Fundação de Atendimento Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Sócio-Educativo do Rio

Grande do SulGrande do Sul

Page 2: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

I - OBJETIVOS

a-) Executar os Programas de Atendimento Sócio-Educativo de

Privação e de Restrição de Liberdade a adolescentes (12 a 17 anos) e

jovens (18 a 21 anos incompletos) em cumprimento de medida

sócioeducativa, por ato infracional cometido com atentado à vida ou

à integridade da pessoa por regressão de Meio Aberto;

b-) Promover, durante a execução dos Programas, todos os

atendimentos de Saúde, Educação e Segurança de direito e

necessidade dos adolescentes e jovens internos da Fase,

(re)construindo valores e posturas de cidadania e convivência social;

Page 3: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

c-) Desenvolver talentos, potencialidades, competências, habilidades

e conhecimentos, de modo a capacitar os adolescentes e jovens

egressos, para sua reinserção social, com capacidade de continuar

sua escolarização e exercer trabalho para a obtenção de renda;

d-) Promover estudos internos e buscar estudos externos no sentido

de construir embasamento teórico/prático na área sócioeducativa a

fim de aperfeiçoá-la para que a medida sócioeducativa seja

realmente efetiva, eficaz e eficiente nos seus propósitos;

Page 4: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

e-) Buscar, incansavelmente, a articulação da Instituição com a

Sociedade, no cumprimento do princípio da “Incompletude

Institucional” para que a reinserção do egresso na comunidade

realmente se efetive.

Page 5: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

II- PRINCIPAIS PROGRAMAS E AÇÕES

a-) Custódias

b-) Internação Provisória

Hospitalares;

Comunitárias (enterros, exames médicos);

Audiências;

Justiça Instantânea.

Acolhimento;

Levantamento/Diagnóstico;

Encaminhamentos;

Início PIA;

Avaliações.

Page 6: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

c-) Internação sem Possibilidade de Atividade Externa - ISPAE

- Escola (Ensino Fundamental, Ensino Médio);

- Rotinas da Casa (higiene, limpeza, refeição, lazer, esporte);

- Oficinas Terapêuticas;

- Oficinas Profissionalizantes (com renda, sem renda);

- Atendimentos especializados - equipe técnica e multidisciplinar;

- Círculos restaurativos (POA);

- Visitas dos familiares (a familiares = técnicos);

- Berçário.

Page 7: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

d-) Internação Com Possibilidade de Atividade Externa - ICPAE

- Atividades internas iguais às da ISPAE;

- Atividades externas (escolas, cursos, atividades

esportivas/culturais, trabalho, família, estágios).

e-) Semiliberdade

- As mesmas atividades da ICPAE, com atendimento técnico e

articulação comunitária. Horários na Unidade e Pernoite.

Page 8: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

PÚBLICO ALVO

Adolescentes (12 a 17 anos) e jovens (18 a 21 anos incompletos) de

ambos os sexos, encaminhados pela Vara da Infância e Juventude,

com medida sócioeducativa de privação ou restrição de liberdade a

serem cumpridas, já transitado em julgado (como primeira medida,

como regressão de Meio Aberto ou Reincidência).

Page 9: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

IV- RESULTADOS

A gestão 2003/2006 apresenta como resultados obtidos;

1-) Introdução do atendimento Psiquiátrico (2003), estendido a todo

interior do Estado, fazendo frente ao agravamento da dependência

química no perfil dos adolescentes e jovens que ingressam, cada vez

mais seqüelados pela entrada do crack;

2-) Início da construção de nova Cultura Institucional de que o

Monitor e o próprio Técnico são EDUCADORES. Início da

mudança da relação do servidor com o interno. Aproveitamento dos

talentos, saberes e habilidades dos servidores;

Page 10: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

3-) Programa Cuidando do Cuidador:

a-) Revisão dos temas de capacitação do servidor;

b-) Participação dos servidores em oficinas;

c-) Participação dos servidores em reuniões técnicas;

d-) Transparência em todos os atos da Presidência e DG a todas as

Casas e servidores (Atas, comunicados, internet);

e-) Centro Esportivo Recreativo - CER (com atividades diversas);

f-) Lancheria (novo prédio);

g-) Centro de Convivências;

Page 11: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

h-) PCMSO (Sest/DQPC);

i-) Participação de servidores de todos os segmentos na

Comunicação Não Violenta e Justiça Restaurativa;

j-) Valorização do trabalho e do trabalhador da FASE em todas as

informações/notícias, meios de comunicação - Ênfase, site, etc...

k-) Atividades de integração (homenagens, etc...);

l-) Reformas/Ambiência - melhora dos ambientes de trabalho - sede -

área externa - jardins - ambientes de descanso;

m-) Teatro do Oprimido (1º para os funcionários e depois para os

adolescentes);

Page 12: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

n-) Capacitação dos Funcionários Multiplicadores - Projeto Jovem

Comunicador - FEPLAM - Certificação Profissional;

4-) Inauguração do Centro de Convivências com biblioteca,

videoteca, salas de oficinas, lanchonete, sala de informática, e

auditório para atividades culturais dos internos, funcionários e

familiares;

5-) Projeto Jovem Comunicador (1 rádio em cada Unidade).

Parceria com o Ministério da Cultura;

6-) Programa de Egressos (acolhimento - encaminhamento - rede)

em parceria com CEDEDICA (Santo Ângelo);

Page 13: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

7-) Justiça Restaurativa - parceria com a 3ª Vara da Infância e

Juventude;

8-) Programa Comunicação Não Violenta - parceria com a 3ª Vara

da Infância e Juventude;

9-) Supervisão Permanente das Unidades - Implementação do

PEMSEIS - Multisetorial/Gerencial, envolvendo as três Diretorias;

10-) Discussão e início da implementação do Sistema Nacional Sócio-

Educativo - SINASE;

11-) Novo Programa de Semiliberdade - RS;

12-) Plano Operativo Estadual - POE - parceria com a Secretaria de

Saúde do Estado - Atendimento ao interno da FASE;

Page 14: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

13-) Introdução do Ensino Médio nas escolas da Fase. A Fundação

participou da elaboração da Proposta Pedagógica aprovada em 2005

pelo Conselho Estadual de Educação;

14-) Participação Efetiva na Justiça Instantânea (termo de

cooperação);

15-) Grupo de Dança Gaúcha e mais 27 oficinas diferentes nas 16

Unidades da FASE;

16-) Colocação dos jovens em estágios no Tribunal Regional do

Trabalho e no Ministério Público;

Page 15: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

17-) Resolução 033/2003, que trata da passagem de transporte para

pais ou familiares carentes - Manutenção do vínculo familiar -

Visitas;

18-) Participação no FÓRUM MULTISETORIAL PELA

SEGURANÇA DO RS - AJURIS;

19-) Instituição da Assessoria de Segurança da FASE (articulação e

área técnica específica);

20-) Projeto Capacitação/Trabalho e Renda Marisol com empresa

Marisol para adolescentes internos em Novo Hamburgo e familiar

adulto;

21-) Nova Sede Administrativa Escola Tom Jobim (Vila Cruzeiro);

Page 16: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

22-) Inauguração do CASE Novo Hamburgo (60 vagas);

V- DIFICULDADES

1-) Falta de Plano de Cargos e Salários para funcionários da FASE;

2-) Organograma da FASE;

3-) Perfil não adequado à missão da FASE (por parte de alguns

CCs);

4-) Enormes dificuldades financeiras para a aquisição de veículos,

equipamentos de informática e reformas (custeio cortado e sem

recursos para investimentos);

Page 17: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

5-) Articulação difícil com outras Secretarias de Estado;

6-) Informações e fluxos internos (centralização e resistência a

mudanças, compartilhamento e agilizações).

7-) Não criação dos Cargos em Comissão;

8-) Ausência de concurso público desde 2002. Concurso inadequado;

9-) Necessidade de definição do Regime Institucional. Adequação ao

Código Civil;

10-) Necessidade de revisão e alterações da Lei de Criação da FASE;

11-) Necessidade de inclusão da cota mensal para a aquisição de

equipamentos;

Page 18: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

12-) Dificuldade de compreensão das necessidades da FASE, por sua

Missão e especificidade, por parte do Planejamento e Fazenda;

13-) Urgência em construir 180 novas vagas e cumprir a Lei da

regionalização (Santa Cruz do Sul e Osório);

14-) Urgência em revisar a abrangência da Regional Passo Fundo;

15-) Retorno dos jovens adultos à FASE após passagem pelo sistema

Prisional adulto.

Page 19: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

VI- EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA COMO

GESTOR

1-) Conhecimento de uma nova área de atuação - sócioeducativo no

Estado e no Brasil, com a oportunidade de presidir o FONACRIAD;

2-) Experiência de gerenciamento em nível estadual, com unidades

em nove diferentes regiões, com culturas, especificidades e

peculiaridades diferentes;

3-) Gerenciar um corpo funcional com uma cultura Institucional

diferenciada, vivendo um momento de transição onde novos

paradigmas são exigidos;

Page 20: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

4-) Oportunidade de participação de Grupos de Trabalho em nível

nacional, com representantes de todo o Brasil, de diversas áreas

técnicas, Judiciário e Direitos Humanos, de discussão e construção

do SINASE e do Projeto de Lei de Execução de Medidas

Sócioeducativas;

5-) Aprofundamento de experiências anteriores de gestor de

Recursos Humanos, de Recursos Materiais e Financeiros em

Programas Pedagógicos e da Área Social e de Cidadania;

6-) Maior conhecimento dos ritos processuais e do funcionamento da

máquina do Executivo do Estado do RS.

Page 21: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

VII- RESULTADOS POLÍTICOS

1-) O Governo Rigotto tem um bom saldo político da sua área

sócioeducativa - FASE. Pacificação e aprimoramento:

- Diminuíram, sensivelmente, eventos de motins, rebeliões, brigas e

fugas nestes quatro anos de gestão;

- Houve avanços pedagógicos e de inclusão social na área

sócioeducativa- FASE, de reconhecimento público, não só dentro do

Estado, mas em nível Nacional;

Page 22: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

- Nosso Programa de Atendimento (PEMSEIS) foi “escrito” no

último ano do Governo anterior, mas implementado e aperfeiçoado

neste Governo, com reconhecimento inclusive por parte dos

funcionários.

2-) Assembléia Legislativa homenageou a FASE neste último ano, no

seu 4º Aniversário, em junho, reconhecendo publicamente, todas as

bancadas, o aprimoramento do trabalho nesta gestão.

3-) Reatamos laços de bom relacionamento com Judiciário,

Ministério Público e Defensoria, laços estes que apresentaram ruídos

de comunicação e afastamentos em algumas regiões.

Page 23: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

4-) Reconhecimento por parte do CEDICA (Conselho de Direitos da

Criança e do Adolescente) do aprimoramento e trabalho pacificados

da FASE.

5-) Mantivemos um relacionamento mutuamente respeitoso, de

bastante diálogo com o SEMAPI (Sindicato dos Trabalhadores da

Fase).

Page 24: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul

6-) Trouxemos para a FASE a “cara do PTB”!

Ações/Programas/Princípios de Gestão voltados à promoção social

do cidadão (interno e funcionário), construindo autonomia e

condições de trabalho, renda e avanço da escolarização, tendo como

suporte o jeito SOLIDÁRIO do PTB na postura tanto dos Gestores

de Direção, quanto dos funcionários CCs do PTB.