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Edição 576 - 12.06.2015 Informativo eletrônico semanal do mandato GRANDE EXPEDIENTE Diogo Baigorra Funções públicas mínimas enfraquecem o Estado necessário e fragilizam a democracia No período do Grande Expediente de quinta-feira (11), Villa defendeu que o Estado tem de atuar como indutor do desenvolvimento e citou como exemplo o governo federal que, nos últi- mos anos, transformou o Brasil num país fortalecido que investe em políticas públicas e numa nação soberana que não se curva mais aos caprichos e ditames estrangeiros. A íntegra do discurso pode ser lida em http://goo.gl/pP6XB7 Vídeo com trecho do pronunciamento está disponível em https://goo.gl/Bf4XJ6 PÁGINA 02 Audiência pública sobre prolongamento da avenida Ipiranga até Viamão mobiliza comunidade da Lomba do Pinheiro Atividade realizada pela Comissão Especial de Mobilidade Urbana Sustentável, presidida por Villa, também foi destaque em matéria em telejornal. Assista à reportagem no link http://goo.gl/oAE8ez PÁGINA 02 Gerri Machado

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Edição 576 - 12.06.2015Informativo eletrônico semanal do mandato

GRANDE EXPEDIENTE

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Funções públicas mínimas enfraquecem oEstado necessário e fragilizam a democraciaNo período do Grande Expediente de quinta-feira (11), Villa defendeu que o Estado tem de

atuar como indutor do desenvolvimento e citou como exemplo o governo federal que, nos últi-mos anos, transformou o Brasil num país fortalecido que investe em políticas públicas e numa

nação soberana que não se curva mais aos caprichos e ditames estrangeiros.

A íntegra do discurso pode ser lida em http://goo.gl/pP6XB7Vídeo com trecho do pronunciamento está disponível em https://goo.gl/Bf4XJ6

PÁGINA 02

Audiência pública sobreprolongamento da avenidaIpiranga até Viamão mobilizacomunidade da Lomba do Pinheiro

Atividade realizada pela Comissão Especialde Mobilidade Urbana Sustentável, presididapor Villa, também foi destaque em matériaem telejornal. Assista à reportagem no linkhttp://goo.gl/oAE8ez

PÁGINA 02

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GRANDE EXPEDIENTE

02

O Estado tem que atuar comoindutor do desenvolvimento, afirma deputado illa criticou, na sessão plenária de

quinta-feira (11), o ataque que setoresconservadores estariam promovendocontra o Estado. “Estamos assistindoagigantar-se, em meio a uma onda con-servadora, um raivoso ataque neoliberalao que chamamos de Estado necessá-rio”, apontou o parlamentar, que ocu-pou o espaço do Grande Expediente parafalar sobre a redução das funções pú-blicas do Estado necessário e o enfra-quecimento da democracia.

Segundo ele, a fragilização das fun-ções públicas de Estado rebaixa o pa-tamar de existência da humanidade eataca direitos essenciais da cidadania,enquanto que o Estado necessáriouniversaliza direitos e eleva a quali-dade de vida das pessoas. “A capaci-dade pública de Estado em nosso paísé em média 20% inferior aos países daOrganização para Cooperação e Desen-volvimento Econômico (OCDE), ouseja, dos países que compõem o nú-cleo orgânico do sistema capitalista.Mas esta informação é sonegada paraconfundir o debate”, argumentou.

Para ele, o discurso que

desqualifica o Estado é uma estraté-gia de rotulagem bem conhecida, querecebe da mídia o reforço necessáriopara ser ampliado e se impor comopensamento único. “Por este tipo detática perversa, integrantes de parti-dos campeões de desvios de recursos

públicos tratam de carimbar rótulosnos oponentes, que, com a responsa-bilidade de governar, se esmeram paraestimular e dar amparo às investiga-ções que, finalmente, colocam ladrõesde colarinho branco e donos deempreiteiras na cadeia”, ressaltou.

Rubem Rocha

V

O petista rememorou ainda os go-vernos neoliberais de FHC e Brittona década 90. “Estatais foram ven-didas a preços vis. O caso da Vale doRio Doce talvez seja o maisemblemático: vendida por R$ 3,3bilhões, quando à época (1997) va-lia R$ 92 bilhões”, salientou, afir-mando que o governo tucano promo-veu demissões, arrocho salarial euma drástica redução das funçõespúblicas do Estado, afetando áreasessenciais como educação, saúde esegurança.

No Rio Grande do Sul, conforme oparlamentar, aconteceram episódiossemelhantes, como a venda da CRT, aextinção da Caixa Econômica Estadu-al e a privatização de parte da CEEE.“De que serviu a venda do patrimôniose o próprio governo atual contabilizaa crise financeira com duração de“mais de 40 anos”? Por onde escoou ovolumoso resultado financeiro dasprivatizações?”, questionou.

Privatizações

Na avaliação do parlamentar, o ce-nário no Rio Grande do Sul hoje é de“acelerado apequenamento estruturalcom a paralisação de obras, cortes deinvestimentos nas políticas sociais e orisco de aumento de impostos e deprivatização”. A visão que predomina,segundo ele, atribui ao servidor as cau-sas dos problemas financeiros. “O ser-vidor é o primeiro a pagar a conta daincompetência gerencial”, criticou.

O parlamentar sustentou que a con-cepção de Estado que vigora no RioGrande do Sul leva à falta de recursospara a saúde, à falta professores nassalas de aula e à falta de policiais civise militares nas ruas. Já são, conformeele, cerca de 10 mil concursados queaguardam nomeação – 5 mil professo-res, 2 mil brigadianos e 650 policiaiscivis, entre outras categorias.

O petista criticou a inoperância e aparalisia do governo Sartori, que “atri-

Estado frágil

bui todos os males a seu antecessor,omitindo-se da busca de soluções. “Suareceita está ultrapassada pela realida-de: cortes, demissões, parcelamentode salários, aumento de impostos edeficit zero não resolvem nada. Só pro-duzem um descompasso social. Entre-tanto, não há fórmula mágica paravencer a crise antiga e histórica, seminvestir em políticas e estruturas pú-blicas e sem valorizar o servidor públi-co, como forma de colocar o Rio Gran-de a crescer”, preconizou.

O caminho para vencer a crise, navisão de Villaverde, passa pela reto-mada do papel do Estado comoimpulsionador do desenvolvimento, oenfrentamento aos sonegadores e co-brança da dívida ativa. Ele contabilizouque, só de novos recursos, o Estadovai acrescentar à sua arrecadação deICMS um valor de R$ 1,48 bilhão/ano,com a elevação da tarifa da energia.

NA MÍDIA

Com sua reconhecida experiência no colunismo político, o analista do jornal O Sul Armando Burd, flagra, na edição de hoje,que os maiores duelos no plenário da Assembleia Legislativa têm se dado entre Villa e o deputado Frederico Antunes (PP).

De fato, o debate de conteúdo é obrigatório no Parlamento especialmente no atual ambiente de criminalização edesconstrução da política.

Isto ficou evidenciado, ontem, quando o parlamentar do PP manifestou-se na tribuna para defender o neoliberalismoe o iluminismo de gabinete e Villa ocupou o espaço no Grande Expediente para defender a ideia de que as funçõespúblicas mínimas enfraquecem o Estado necessário e fragilizam a democracia.

É a demarcação de visões totalmente opostas sobre a política, o papel do Estado e suas relações com a sociedade.

A defesa do papel do Estado e suas relações com a sociedade

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A propósito da divulgação da lis-ta do Fundo Estadual de Previdên-cia Parlamentar (FEPPA) vale lem-brar que o PT foi protagonista naextinção deste fundo de aposen-tadoria especial em 1990.

Também se deve registrar queVilla sempre se manifestou contrá-rio à aposentadoria especial paradeputados, ressuscitada pelaAssembleia agora em 25 de novem-bro de 2014. A aprovação não re-cebeu a adesão de nenhum parla-mentar petista

À época, Villa argumentou quedeputado não é profissão. “O man-dato é uma delegação de represen-tação com dia e hora para come-çar e terminar, ou seja, transitó-ria, que pode ser renovada ou não.Portanto não é uma profissão emuito menos uma carreira institu-ída por concurso público. Sendoassim, não há sentido na criaçãode uma previdência própria quando já temos a previdência universal do nosso país”, disse. O deputado tambémobservou que, além disso, a aposentadoria especial significará oneração aos já parcos recursos públicos doTesouro gaúcho.

Contra a aposentadoria de deputado

No dia 26 denovembro de2014, Villamanifestou-se noFacebookcontra aaprovaçãodo projeto

POLÍTICAS PÚBLICAS

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Ministra reafirma compromisso com aigualdade racial e o combate ao racismo

A SEPPIR é parceira de todas as ins-tituições que realizam trabalhos parasuperação do racismo e a prioridade doministério, em 2015, é a execução doSistema Nacional de Promoção da Igual-dade Racial (Sinapir)”. A afirmação éda ministra da Secretaria de Políticasde Promoção da Igualdade Racial(SEPPIR), Nilma Lino Gomes, que refor-çou o compromisso com a igualdaderacial e o combate ao racismo em café

“ da manhã com a bancada do PT daAssembleia Legislativa, na manhã des-ta quarta-feira (10).

“O governo federal disponibiliza re-cursos para seminários, capacitação degestores públicos e para ações contra oracismo. Estamos percorrendo o Brasilpara convocar os estados e municípiosa aderirem ao Sistema”, afirmou. On-tem, em atividade na AssembleiaLegislativa, Nilma assinou o acordo de

cooperação para execução da Lei10.639/2003, que incluiu no currículooficial da rede de ensino aobrigatoriedade da temática “Históriae Cultura Afro-Brasileira”.

A ministra também se manifestoucontrária à redução da maior idade pe-nal, afirmando que o ministério temacompanhado essa questão e conversa-do com parlamentares e a sociedade ci-vil para impedir este grande retrocesso.

Villa relatou à ministra a recentemobilização dos povos de terreiro, que seuniram a favor da liberdade religiosa e con-tra o PL 21/2015, proposto no legislativogaúcho, que tinha o objetivo de proibir osacrifício de animais em cultos religosos.

Também participaram do encontro, queocorreu em hotel no centro de Porto Alegre,os deputados Edegar Pretto, Valdeci Olivei-ra e Tarcísio Zimmermann; a coordenado-ra da bancada do PT na Assembleia, MariPerusso; a coordenadora da Comunicaçãoda bancada do PT, Eliane Silveira; e a as-sessora da bancada Ivonete Carvalho.

Diogo Baigorra

LEI KISS

O principal objetivo da Lei Kiss éresguardar pessoas, instituindo umacultura de preservação da vida”, afir-mou Villa para uma plateia de estu-dantes dos cursos de Engenharia e Ar-quitetura da Univates, em Lajeado. Aconvite da universidade e da Associa-ção dos Engenheiros Mecânicos e deSegurança do Trabalho do Vale doTaquari, o deputado participou de pa-inel sobre plano de prevenção e com-bate a incêndios na noite de quarta-

feira (10).Villa fez uma apresentação sobre a

nova legislação de segurança contra in-cêndios (lei 14.376), detalhando seusprincipais pontos. Ressaltou que ago-ra, além dos critérios de área e altura,estão incluídos nos parâmetros de pre-venção a capacidade de lotação, queestabelece o número de pessoas; o tipode ocupação e uso, que identifica a fi-nalidade do imóvel; o sistema de con-trole de fumaça, principal responsável

Em defesa da criação de uma cultura da vidapela morte em casos de sinistros; e acarga de incêndio, que remete para opotencial de combustão da edificação,aferido pelos materiais que compõema construção do prédio, pelos móveise utensílios no interior, como madei-ra, espuma, borracha, plástico, papel,etc. Ele pontuou, ainda, que “a novalei é clara do ponto de vista das res-ponsabilidades, atribuições,parâmetros e conteúdos. Rigorosaquanto à fiscalização, às inspeções,aos licenciamentos e às sanções quecontempla novidades. Justa porqueexige de cada edificação apenas aqui-lo que ela necessita realmente paraprevenção e segurança contra incên-dio. E exequível porque evita o ‘jeiti-nho’, a leniência e o proibitismo”.

Também participaram da ativida-de o coordenador do curso de pós-gra-duação em Engenharia da Univates,Eduardo Becker Delwing; e o profes-sor e membro da Câmara Industrial doCREA-RS, Gilberto Vier.

Anderson Nunes

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Comissão Especial de MobilidadeUrbana, presidida por Villa, assumiu ocompromisso de incluir no relatório derecomendações do órgão que o prolon-gamento da avenida Ipiranga atéViamão é a solução para enfrentar odesafio da mobilidade urbana na regiãoda Lomba do Pinheiro.

O comprometimento foi acertado naaudiência pública proposta pela depu-tada Stela Farias, realizada na noite deterça-feira (9), no Ginásio ParoquialSanta Clara, na Lomba do Pinheiro, emPorto Alegre, na qual os defensores dainiciativa destacaram que o prolonga-mento de 3,2 quilômetros fornecerá umacesso alternativo e mais curto entreViamão e a capital, aumentando aintegração entre as duas cidades. Pos-teriormente, o documento será entre-gue ao governo do Estado, à prefeituramunicipal e ao Ministério das Cidades.

Também ficou acertada a viabilizaçãode um encontro com a direção da Ufrgs,que é proprietária por parte de terrenoque seria afetado com o prolongamentoda avenida, para alinhar alternativas,conforme estudo técnico.

Para Villa, que preside a ComissãoEspecial, o prolongamento da avenidaIpiranga até a divisa de Viamão, antigademanda dos moradores da região daLomba do Pinheiro que remonta a 2011,

MOBILIDADEURBANA SUSTENTÁVEL

Comissão Especial se compromete emincluir prolongamento da avenida Ipirangaaté Viamão no relatório de recomendações

é uma importante via alternativa queatende a uma demanda da populaçãolocal. Segundo o Conselho Popular daLomba do Pinheiro a extensão possibi-lita uma via de mobilidade urbana naregião para desafogar o trânsito da ave-nida Bento Gonçalves.

Outro encaminhamento da audiên-cia foi o acerto de uma audiência públi-ca com a Comissão de Urbanização,Transporte Habitação da Câmara deVereadores de Porto Alegre (Cuthab),presidida pelo vereador EngenheiroCarlos Comassetto (PT), para tratar doplano de mobilidade municipal.

Em audiência pública anterior que

também tratou do tema, em 2014, o àépoca diretor-superintendente daMetroplan, Oscar Gilberto Escher, afir-mou que o órgão já havia destinadorecursos para um estudo de impactoambiental e projetos que revelariam ocusto das intervenções. Na ocasião, eledefendeu uma intervenção contunden-te, capaz de ser uma solução metropo-litana e não apenas local. “Não vai serimposição técnica, a população vai terque decidir”, disse.

Uma página na rede social Facebookdefende que o prolongamento aprovei-te um trecho já asfaltado da Faculdadede Agronomia da UFRGS.

A

A audiência pública foi destaque em reportagem no Jornal do Almoço de quarta-feira (10). Assista ao vídeoacessando http://goo.gl/oAE8ez

NA TV

No mapaao lado,veja o trajetopropostopara oprolongamento

Gerri Machado

MOBILIDADEURBANA SUSTENTÁVEL

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A aposta do Rio no transporte público de qualidade

bicicleta ainda não é um modal detransporte afirmado no sistema de mo-bilidade da cidade. As embarcações res-tringem-se a transportar passageirosem areas limitadas, como em Niterói elagoas da capital carioca. O metrô é omelhor meio de transporte, mas é tam-bém o mais caro. Por tudo isto, amunicipalidade do Rio de Janeiro resol-veu apostar na maior qualidade do trans-porte público. E segundo afirmou o vice-prefeito Adilson Pires (PT) na noite desegunda-feira (8), na Comissão Espe-cial de Mobilidade Urbana Sustentável,presidida por Villa, investir no modelobaseado em BRTs já mostra sensíveisresultados positivos para a prefeiturae, sobretudo, para os usuários.

“Há ganhos financeiros, na despesado passageiro com tarifas, de menortempo gasto no trânsito e mesmo na di-minuição do ingresso de ônibus nas áre-as centrais do Rio”, disse o gestor, lem-brando que há seis anos, imperava nacapital o caos na mobilidade urbana, comum processo anacrônico e sem perspec-tivas de modernização, infestado devans clandestinas vinculadas a facçõescriminosas. O resultado era a péssimaqualidade do transporte público que es-

A timulava o uso do carro, do meio indivi-dual de deslocamento, gerando a desor-ganização total no trânsito que atendecerca de 5 milhões de cariocas.

A mudança iniciou com uma propos-ta inspirada na experiência exitosa dapreparação da cidade de Barcelona parasuas Olimpíadas, que usou o eventomundial para captar recursos e investirno seu desenvolvimento e legado urba-nos. Assim, todas as obras construidasou em construção no Rio sãoimplementadas com verbas do PAC e dacaptação que envolve os jogos olímpi-cos de 2016 e alguns ainda da Copa deFutebol de 2014. Dos quatro sistemasde BRTs projetados para 2016, dois jáestão em pleno funcionamento, comônibus articulados, dotados de ar con-dicionado, que recolhem passageiros emgrandes terminais onde há baldeaçãocom veículos oriundos dos bairros quenão entram no centro urbano.

Construido em 2012, o primeiro BRT,chamado Transoeste, que liga o Lemeà Barra da Tijuca, em 70 km tem 58estações e três grandes terminais paraacolher as linhas alimentadoras. “Otempo de percurso do trajeto diminuiem uma hora”, assegurou Pires.

O segundo BRT, inaugrado em2014, com dinheiro do PAC Copa doMundo, é conhecido como Transcariocae divide a cidade ao meio no percursodo Aeroporto Tom Jobim até Barra daTijuca.

Em construção para ser inaugu-rado em 2016, o BRT Transolímpicacorta a região montanhosa e tambémtem terminal na Barra da Tijuca. Oquarto BRT Transbrasil em contruçãoé considerado o mais importante por-que vai transportar mais de 800 milpessoas por dia e envolverá 550 veí-culos, 24 estações e seis terminais,vindo da via Dutra e da BaixadaFluminense.

Pires conta que um senhora que iade ônibus para visitar a família naParaíba gastava 40 horas para fazer aviagem e hoje, de avião, faz em pou-co tempo e gasta menos. Antes paga-va R$200,00 pelo transporte aéreo eR$150,00 de táxi do bairro CampoGrande ao aeroporto. Hoje, vai de BRTcuja passagem custa R$ 3,50.

Ao final da audiência o diretor aEPTC, Vanderlei Capelari, cumprimen-tou o vice-prefeito. “Parabéns ao Rio:é exemplo de gestão urbana com suavisão sobre cidade na qual o transportecoletivo é prioridade. Mas é difícil con-vencer classe média a deixar carro emcasa”, alfinetou.

Pires observou que o estilo pesso-al do prefeito Fernando Paes é impor-tante na gestão propositiva do Rio queprivilegia o cumprimento de prazos.“Ele vai pessoalmente, quinzenalmen-te, semanalmente e até diariamentenas obras e faz o trajeto a pé confe-rindo tudo. Esta dedicação pessoalmotiva toda a equipe”.

Villa afirmou que o planejamentoda gestão da prefeitura do Rio de Ja-neiro será um importante referencialpara o trabalho de análise da comis-são especial que será concluído emagosto, especialmente por enfrentarum cultura equivocada de mobilidadepropondo mudança urbana.

Vice-prefeito do Rio afirmou que município optou por investir nos BRTs

22 de junho - A elaboração dos planos municipais de mobilidade urbana participativos, de acordo com a lei 12.587/2012

26 de junho - A Situação da Mobilidade Urbana no Município de Rio Grande

6 de julho - A Mobilidade Urbana na Construção de Uma Cidade Sustentável

PRÓXIMAS AUDIÊNCIAS

Marcelo Bertani

SEMINÁRIO“A CIDADE INCLUSIVA”

residente da Comissão Especial deMobilidade Urbana Sustentável, Villadefendeu a necessidade de se pensaruma cidade do ponto de vista do plane-jamento urbano, sustentável e de aces-sibilidade aos cidadãos. O deputadoparticipou, na manhã de terça-feira (9),do seminário “A cidade inclusiva”, rea-lizado pela Comissão de Urbanização,

Por uma cidade sustentável e acessível

P

Diogo Baigorra

Transporte Habitação da Câmara deVereadores de Porto Alegre (Cuthab),presidida pelo vereador EngenheiroCarlos Comassetto (PT).

Ao se manifestar, Villa falou dos tra-balhos realizados na Assembleia pelaComissão Especial , destacando que nasaudiências públicas realizadas, tem sidofeito “um grande diálogo para qualifi-

car o transporte público, melhorar o sis-tema de mobilidade urbana e integrardiferentes modais”.

Também ressaltou que a situaçãourbana vem se agravando na medida emque não se observa uma eficiente raci-onalização do sistema de transportepúblico, possibilitando um transporteacessível, seguro, rápido e com quali-dade aos usuários. Aliado a esse fatotambém é importante salientar que, nosúltimos anos, o aumento do poder aqui-sitivo da população, com a facilidadede crédito e a redução do preço de au-tomóveis, permitiu que amplos segmen-tos da população tivessem acesso àaquisição de carros.

O vereador Comassetto afirmou que“a proposta da Cuthab tem sido a de re-alizar, desde o início do ano, semináriose audiências públicas para debater com asociedade os desafios de se construirações concretas a partir de políticas pú-blicas que dêem conta de responder àsdemandas da população da capital”.

Também participou como painelistado encontro, Ricardo Caiado deAlvarenga, da Secretaria Nacional deTransporte e da Mobilidade Urbana doMinistério das Cidades.

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CAXIAS DO SUL

Denise Pessôa é a presidente daFrente Parlamentar pelo Fim da

Violência contra as Mulheres

vereadoraDenise Pessôa(PT) é a presi-dente da Fren-te Parlamentarpelo Fim da Vi-olência contraas Mulheres.Na primeirareunião do grupo, realizada na tarde de quarta-fei-ra (03), ela foi eleita pelos vereadores que tambémfazem parte. Em seguida, na sessão ordinária doLegislativo caxiense, no plenário da Casa, a parla-mentar destacou as primeiras ações a serem desen-volvidas pela frente. A petista ressaltou que o deba-te buscará enfrentar o desrespeito contra gestantes.

A Divulgação

Leia mais em http://goo.gl/BB23il

ALEGRETE

Ponte Borges de Medeiros terávistoria de técnicos do DAER

Atenta à possibilidade de queda da ponte Borges deMedeiros, a prefeitura do Alegrete acordou com a superin-tendência regional do Departamento Autônomo de Estra-das de Rodagem (DAER) na terça-feira (9) a realização deuma vistoria na Ponte Borges de Medeiros. O contato como engenheiro Fabiano Oliveira aconteceu na segunda-feira(8) e o estudo deve ser realizado até o final do mês.

“A vistoria pretende dirimir tecnicamente todas as dú-vidas relativas às condições estruturais da ponte e balizarações futuras sem‘achismos’”, explica oprefeito do município,Erasmo Silva. O traba-lho está sendo requi-sitado à uma equipeespecializada em pon-tes sediada em PortoAlegre.

Vanessa Barcelos

GOVERNO DILMA

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Lucrará mais quem apostar no Brasil, afirma presidentaao lançar programa de investimentos de R$ 198,4 bilhões

investimento recorde em conces-sões em rodovias, ferrovias, portos eaeroportos lançado na terça-feira (9) sig-nifica a ampliação de um grande pactonacional do governo com a sociedade,com a iniciativa privada e com estadose municípios pelo desenvolvimento doBrasil, com sustentação do emprego eda atividade econômica, afirmou apresidenta Dilma Rousseff, ao anunciaro Programa de Investimento em Logística(PIL), que vai mobilizar recursos de R$198,4 bilhões, beneficiando diretamen-te 20 estados e 130 municípios.

“Estamos aqui não só para anunciargrandes números e projetos ambiciososmas especialmente para dizer que osinvestimentos significam emprego, ren-da, capacidade de trabalhar e produzir”,enfatizou. “Há um sopro vital que ema-na deste ambiente: o oxigênio do oti-mismo e da esperança. É com este alen-to que estamos aqui para proclamar, emalto e bom som, que sempre lucrarãomais os que apostarem no Brasil”.

“Hoje é dia de infraestrutura!”,conclamou ela aos empresários, políti-cos e aos representantes de governo pre-sentes à cerimônia no Palácio do Planal-to, reafirmando que, se são grandes asdificuldades econômicas atuais, maioressão a energia e a disposição do povo

brasileiro de fazer nosso país seguir emfrente. Esse programa, acrescentou, sig-nifica uma virada de página gradual erealista. “É para lembrar que o governonão é de quatro meses, mas de quatroanos. E, portanto, estamos na linha desaída e não na reta de chegada”.

O novo modelo de concessões estáancorado em duas premissas: garan-tia de serviços de qualidade, com pre-ços justos para os usuários; e remu-

neração adequada aos concessioná-rios por seus investimentos e pelosserviços que irão prestar.“Foi issoque logramos, na primeira etapa doPlano de Investimentos em Logística,e que, tenho certeza, agora aperfei-çoamos ainda mais. As nossas metassão: ampliar a taxa de investimentoe tornar os serviços mais eficientes,com redução de custos e tarifas”,acrescentou.

O Roberto Stuckert Filho/PR

Os investimentos feitos pelo go-verno e iniciativa privada emlogística e infraestrutura vão bene-ficiar a todos: os estados, as regiõesmais remotas e os brasileiros, prin-cipalmente os que mais precisam,com benefícios para a agricultura eescoamento de produtos e troca deinsumos e serviços. Haverá uma atu-ação articulada federativa em favordo desenvolvimento regional.

A presidenta destacou ainda queinvestir para retomar o crescimen-to econômico é a ação de um gover-no que tem a coragem de promovero equilíbrio fiscal e correções na eco-nomia. “Ajustes para crescermos esimultaneamente lançamos progra-mas ambiciosos na área deinfraestrutura e social”.

Essa é a característica de um governo que tem a sensibilidade e o compro-misso de investir na inclusão social e na qualidade da educação, além daatividade econômica. Segundo a presidenta Dilma, por maiores que tenhamsido as adversidades, o governo tem sabido não perder esse rumo. “Não éapenas em tempo de bonança que se constrói o futuro, os alicerces maissólidos são construídos com luta e determinação, em tempos de dificuldade”,lembrou.

É assim que grandes nações sobreviveram a obstáculos que pareciamintransponíveis, disse Dilma. “Povo unido é forte quando é capaz de superardificuldades. Será assim que nossa grande Nação vai sustentar essa luta esuperar dificuldades que são conjunturais. Estamos aqui, hoje, empunhandonovas armas e lançando novos instrumentos para vencermos a batalha. Umadessas armas decisivas é o aumento da eficiência e produtividade. Outra, oaumento da qualidade de vida e redução da desigualdade no nosso Pais. Hoje,a arma decisiva que estamos empunhando é o investimento”.

Por fim, a presidenta se colocou, mais uma vez, como uma ponte perma-nente para a construção do diálogo entre as brasileiras e brasileiros. “Quantomais nos unirmos, mais rápido vamos vencer os obstáculos. Viva o Brasil eviva o futuro do nosso povo”.

Benefícios serãopara todos Compromisso com a inclusão social

(DES) GOVERNO SARTORI

Mais trapalhadas no Executivo estadual legórico como a anedota do episó-

dio do piso da Tumelero na campanhaeleitoral do governador atual, o caseviral nas redes socais do comandanteda BM mandando jornalistas “chamar oBatman” é uma trapalhada do tamanhoda desculpa de que o whatssap não é ocanal oficial da corporação.

São dois equívocos sobrepostos: 1)se a BM usa o whtas é lógico que é meiode comunicação institucional; 2) mes-mo se não fosse, isto não eliminaria aatitude equivocada do oficial recorren-do ao um herói da ficção para resolverproblemas reais. Sem contar é claro odescaso demonstrado em relação à fra-se dele definindo “esta gente que nãoquer brigadianos por perto”.

O fechamento do hospital do muni-cípio de Passo do Sobrado, no Vale doRio Pardo, mostra um efeito trágico doscortes de recursos nas áreas essenciaisdos gaúchos.

Esta visão política vai, ainda, nacontramão das próprias necessidadesestruturais futuras do estado com a ten-dência de envelhecimento da populaçãonos próximos anos.

O governo disse que ia publicar nainternet a listagem dos salários de to-dos os funcionários do Executivo paraatender demanda da mídia privada an-siosa por transparência pública. Mas,segundo especialistas, errou feio tur-vando a transparência que “chegou pelametade” e desprezou um dos artigos daLei de Acesso à Informação, em vigordesde 2012. Os dados estavam dispo-níveis no site, mas era impossível bai-xar arquivos para análises, como de-termina a legislação.

A

A movimentação de funçõesgratificadas (FGs) para altos escalõesda área da segurança tem chamado aatenção no Diário Oficial do Estado,segundo flagrou colunista de jornal. “Hádiretores da Secretaria de SegurançaPública (SSP) recebendo FGs de asses-sor, enquanto as FGs específicas de di-reção são dadas a outros servidores. OMinistério Público de Contas abriu ex-pediente e pediu explicação dos atospara o governo. Um dos exemplos é odo tenente-coronel Mário Ikeda. Ele é

comandante do Policiamento da Capitale ostenta uma FG de diretor de depar-tamento, que antes pertencia à dele-gada Patrícia Sanchotene Pacheco. Eladirige o Departamento de Direitos Hu-manos da SSP”, registrou o jornal.

Em Caxias do Sul, cidade em queSartori foi prefeito, aconteceu um as-salto inusitado no justo momento emque o proprietário de uma lotérica, jáassaltada antes, dava entrevista sobreo aumento da criminalidade, ao vivo,para uma emissora de rádio.

Segundo blog de jornalista especializado em acompanhar o andamento de obras na capital, o governo do Estado estáatrasando duas:

Rua Voluntários da PátriaO término da duplicação dos 785 metros da rua Voluntários da Pátria, entre as ruas da Conceição e Ramiro Barcelos,

foi novamente adiado. A previsão inicial era entregar a obra do lote um em maio de 2014. Foi adiado para junho de2015. Depois para agosto. Agora, a data mais atualizada é o fim do ano. O governo gaúcho ainda não repassou para aprefeitura uma área do Centro Cenotécnico do Estado, o que motivou o novo adiamento. O secretário Urbano diz estarimplorando a liberação.

Viaduto da Bento GonçalvesO tráfego no viaduto da Avenida Bento Gonçalves já foi liberado. Porém, a obra ainda prossegue. Falta concluir as

alças de acesso do sentido Centro – Bairro. O governo gaúcho ainda não entregou parte do terreno da Brigada Militarpara que o trabalho prossiga. Não há previsão de término.

Atraso em obras

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Emater reconquista certificado de filantropia

illa saúda a decisão do Ministé-rio do Desenvolvimento Agrário,que concedeu o certificado defilantropia à Emater. Com a defini-ção, a entidade terá direito à isen-ção de impostos trabahistas.

O deputado reforça que aEmater precisa ser fortalecida comoinstrumento de desenvolvimentoeconômico, social e produtivo da

V agricultura familiar do estado. “Hoje,a instituição está em um outro pata-mar de qualidade, com mais técni-cos e uma infraestrutura presente emtodos os municípios do RS. Por isso,precisamos continuar investindo naEmater e em seu quadro pessoal”,afirma.

A portaria 72, publicada na terça-feira (9) no Diário Oficial da União,

anula as portarias 37 e 38 de mar-ço de 2015, e restabelece os efei-tos da portaria 16 de março de2014, que concede a certificação àentidade por três anos. Segundo osecretário executivo do MDS, Mar-celo Cardona, “esta decisão criacondição para que a Emater conti-nue prestando os relevantes servi-ços à sociedade gaúcha”.

AGRICULTURA FAMILIAR

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COMBATE À FOME

Na ONU, Lula destaca avanços do Brasil

ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva abriu no sábado a 39º Conferên-cia da Organização das Nações Unidaspara a Alimentação e a Agricultura(FAO), em Roma, que reelegeu comodiretor-geral da entidade o brasileiroJosé Graziano. A fala de abertura é co-nhecida desde 1958 como ConferênciaMcDougall e foi instituída em homena-gem a Frank L. McDougall, um dos fun-dadores da organização. Também par-ticiparam da cerimônia o presidente daItália, Sergio Mattarella, a presidentedo Chile Michelle Bachelet, o presiden-te do Mali, Ibrahim Keita, além de re-presentantes dos 194 países membrosda entidade.

Em seu discurso, o ex-presidente ci-tou outro brasileiro que colaborou coma FAO, o médico Josué de Castro, queestudou o problema da fome no mundo,e que cunhou a frase “fome e guerrasão, na realidade, criações humanas”.

O Lula lembrou que 12 anos atrás ha-via 11 milhões de famílias na extremapobreza no Brasil. E falou dos avançosfeitos no combate à fome e misériadesde 2003, quando foi assumida essaluta como prioridade de governo.“Estamos vendo crescer a primeira ge-ração de brasileiros que não conhece-ram o drama da fome”. E que o exem-plo brasileiro mostra que “é possívelsuperar a fome”. Para isso é necessá-rio incluir os pobres no orçamento pú-blico, e não tratá-los como estatística,mas como seres humanos.

O ex-presidente citou a reunião, pro-movida pela FAO, Instituto Lula e UniãoAfricana em Adis Abeba (Etiópia), em2013, quando foi assumido o compro-misso de erradicar a fome na África até2015. Compromisso este que foi con-firmado pela Conferência de Chefes deEstado e de Governo da União Africanada União Africana em 2014.

Lula criticou setores da imprensa eda sociedade brasileira que tiveram pre-conceito contra programas de transfe-rência de renda. “Eu nunca pensei quedar comida aos pobres causasse tantaindignação.” O tempo mostrou, com osresultados na melhoria das condiçõessociais, que os críticos estavam errados.

O Programa Luz Para Todos, criadopela presidente Dilma Rousseff quandoera ministra, foi explicado para os di-plomatas presentes. Além do desenvol-vimento econômico trazido, o progra-ma enfim permitiu que uma mãe tives-se o direito de ver seu filho dormindo,que uma criança tivesse o direito deestudar com o mínimo de conforto emsua casa.

Estamos vendo crescera primeira geração debrasileiros que nãoconheceram o dramada fome

O ex-presidente também homena-geou em sua fala três pessoas pelo pa-pel que tiveram no combate à fome noBrasil: José Graziano, diretor-geral daFAO; Patrus Ananias, ex-ministro deDesenvolvimento Social e Combate àFome e atual ministro do Desenvolvi-mento Agrário, e a ministra do Desen-volvimento Social Tereza Campello.

“Repartir o pão é o primeiro passopara construir a paz" foi a mensagemfinal do discurso do presidente para aConferência.

“Lula

Ricardo Stuckert/Instituto Lula

50 CONGRESSO DO PT

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m Salvador, Villa participa do 5º Con-gresso Nacional do PT, que teve iníciona quinta-feira (11). Na abertura doevento, no hotel Pestana, a presidentaDilma afirmou que “não mudamos delado. “Não alteramos os compromissosque temos com o Brasil e que o PT temcom o país. Vim aqui lembrar que nos-so quarto mandato está apenas no iní-cio. Vamos dar continuidade ao proces-so de inclusão.”

Referindo-se ao ajuste fiscal, Dilmadestacou que ele é necessário, "tantopor razões externas quanto por razõesinternas". Ela também relembrou dosprogramas que deram certo nas gestõesdo PT e reforçou que “estamos há seteanos lutando contra a crise”.

Ao se manifestar, o ex-presidenteLula lembrou que há 10 anos a impren-sa anuncia a morte do PT, embora nes-se período o partido tenha vencido trêseleições presidenciais. Ele considerouque, enquanto o desemprego aumentouum pouco em relação a dezembro de2014, a imprensa foi um dos setoresque mais demitiu. "Essas empresas nãosão capazes de administrar a própriacrise sem jogar o peso nas costas dostrabalhadores, e acham que podem nos

Dilma e Lula defendem ajustese dizem não ter mudado de lado

ensinar como governar um país commais de 200 milhões de habitantes".

Lula destacou que muitos em oposi-ção ao PT ainda não aceitam a ascen-são social, as cotas e outras políticassociais implantadas nos últimos anos."O projeto deles é fazer o Brasil voltarà idade média social. A agenda deles émandar para as cadeias aqueles quedeveriam estar nas escolas".

O presidente do PT, Rui Falcão, fa-lou da tentativa de criminalizar o PT e

do esforço que tem sido feito para com-bater a corrupção. "O PT é favorável ainvestigar e punir todos os casos decorrupção, da Petrobras ao MensalãoTucano". Também estiveram presentesdiversos ministros, governadores, par-lamentares e lideranças do PT e de par-tidos aliados.

Para saber mais sobre o 5º Congres-so do PT, que se estende até sábado(13), acesse http://goo.gl/J7Ypsl

E Ricardo Stuckert/Instituto Lula